Revista Amplify

Page 1


FUNK O funk é um gênero musical que se originou nos Estados Unidos na década de 1960, quando músicos afro-americanos, misturando SOUL, JAZZ e RHYTHM AND BLUES, criaram uma nova forma de música rítmica e dançante. O funk tira a ênfase da melodia e da harmonia e traz um groove rítmico forte de baixo elétrico e bateria no fundo. Músicas de funk são comumente baseadas em poucos acordes apenas, distinguindo-se das músicas de rhythm and blues, que são centradas nas progressões de acordes. O funk pode ser melhor reconhecido por seu ritmo de batidas repetitivas sincopado, pelos vocais de alguns de seus cantores e grupos (como Cameo, ou The Bar-Kays). E ainda pela forte e rítmica seção de metais, pela percussão marcante e rit-

mo dançante. Nos anos 1970, o funk foi influência para músicos de jazz (como exemplos, as músicas de Miles Davis, Herbie Hancock, George Duke, Eddie Harris, entre outros). Os músicos negros norte-americanos primeiramente chamavam de funk à música com um ritmo mais suave. Esta forma inicial de música estabeleceu o padrão para músicos posteriores: uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto, orientado para frases musicais repetidas (riffs) e, principalmente, dançante. Funk era um adjetivo típico da língua inglesa para descrever estas qualidades. Nas jam sessions, os músicos costumavam encorajar outros a “apimentar” mais as músicas, dizendo: Now, put some stank (stink/ funk) on it!



CLÁSSICO Música clássica, ou Música erudita, é o nome dado à principal variedade de música produzida ou enraizada nas tradições da música secular e litúrgica ocidental, que abrange um período amplo que vai aproximadamente do século IX ate o presente, e segue cânones pré-estabelecidos no decorrer da história musical. As normas centrais desta tradição foram codificadas entre 1675 e 1900, intervalo

de tempo conhecido como o período da prática comum. Segundo o Dicionário Grove de Música, música erudita é música que é fruto da erudição e não das práticas folclóricas e populares. O termo é aplicado a toda uma variedade de músicas de diferentes culturas, e que é usado para indicar qualquer música que não pertença às tradições folclóricas ou populares.



ROCK O rock, conhecido também como rock’n’roll, é um estilo musical que surgiu nos Estados Unidos no final dos anos 1940 e início dos anos 1950, com raízes nos estilos musicais afro-americanos, como: country, blues, R&B e gospel, e que rapidamente se espalhou para o resto do mundo. O instrumento mais comum neste estilo é a guitarra, sempre presente nas bandas, podendo possuir um único instrumentista, ou dois com funções diferenciadas (guitarrista base e solo). Normalmente, as bandas, além do instrumento predominante, a guitarra, são formadas por um: contrabaixo (após 1950, um baixo elétrico) e uma ba-

teria. Nos primórdios do rock and roll, também se utilizava o piano ou o saxofone frequentemente como instrumentos bases, mas estes foram substituídos ou suplantados geralmente pela guitarra a partir da metade dos anos 1950. A batida é essencialmente um Blues com Country com contratempo acentuado, este último quase fornecido por uma caixaclara. A enorme popularidade e eventual visão no mundo inteiro do rock and roll deu-lhe um impacto social único. Muito além de ser simplesmente um gênero musical, como visto nos filmes e na televisão, o rock também influenciou estilos de vida, moda, atitudes e linguagem.



RAIZ Música raiz, ou sertaneja, é um gênero musical do Brasil produzido a partir da década de 1910 por compositores rurais, cujo som da viola é predominante. Modificações neste gênero musical têm provocado muitas confusões e discussões no país a cerca do que seria música caipira/sertaneja. Críticos literários, críticos musicais, jornalistas, produtores de discos, cantores de duplas sertanejas, compositores e admiradores debatem sobre as quais seriam as formas artísticas de expressão do gênero, que levam em conta as mudanças ocorridas ao longo de sua história. Muitos estudiosos seguem a tendência tradicional de integrar as músicas caipira e

sertaneja como subgêneros dentro um só conjunto musical, estabelecendo fases e divisões: de 1929 até 1944, como “música caipira” (ou “música sertaneja raiz”); do pós-guerra até a década de 1960, como uma fase de transição da velha música caipira rumo à constituição do atual gênero sertanejo; e do final dos anos 60 até a atualidade, como música “sertaneja romântica. Se for adotado o critério de que músicas caipiras e sertanejas são sinônimos, pode-se dividir este gênero musical em alguns subgêneros principais: “Caipira” (ou “Sertanejo de Raiz”), “Sertanejo Romântico” e “Sertanejo Universitário”.



METAL Metal é um gênero do rock que se desenvolveu no final da década de 1960 e no início da década de 1970, em grande parte no Reino Unido e nos Estados Unidos. Tendo como raízes o blues-rock e o rock psicodélico (psicodélico, em português europeu), as bandas que criaram o heavy metal desenvolveram um som massivo e encorpado, caracterizado por um timbre saturado e distorcido dos amplificadores, pelas cordas graves da guitarra para a criação de riffs e pela exploração de sonoridades em tons menores, dando um ar sombrio às composições. O Allmusic afirma que “de todos os formatos do rock, o heavy metal é a forma mais extrema em termos de volume e teatralidade”. As primeiras bandas de heavy metal como Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath atraíram um grande público, apesar de muitas vezes serem desdenhadas pelos críticos, um fato comum em toda a história do gênero. Em meados dos

anos 1970, o Judas Priest ajudou a impulsionar a evolução do gênero suprimindo muito da influência do blues existente; o Motörhead introduziu a sensibilidade do punk rock e uma ênfase crescente na velocidade. Bandas do New Wave of British Heavy Metal como Iron Maiden e Saxon seguiram o mesmo caminho. Antes do fim da década, os fãs de heavy metal vieram a ser conhecidos mundialmente como “metalheads”, “headbangers”, “metaleiros” (no Brasil). Durante os anos 1980, o glam metal tornou-se uma força comercial com grupos como Mötley Crüe e Poison. O underground produziu cenas mais extremas e estilos agressivos: o thrash metal invadiu o mainstream trazendo à luz bandas como Anthrax, Megadeth, Metallica e Slayer, enquanto outros estilos ainda mais pesados como o death metal e o black metal permaneceram como fenômenos da subcultura do metal.




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.