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Este conteúdo é parte intefrante do GUIA ESTRADA REAL CAMINHO DOS DIAMANTES, PARA CICLISTAS E CAMINHANTES.
Proibida a cópia reprodução e comercialização.
GUIA ESTRADA REAL Caminho dos Diamantes
PARA CICLISTAS E CAMINHANTES
Revisão de texto: Lara Padilha Prof. Orestes Antonio Asprino
ATENÇÃO:
para ter acesso gratuito às imagens produzidas sobre este guia acesse nossa página: Todo o conteúdo do guia foi captado, editado e diagramado pelos autores. Este guia foi impresso em papel reciclato 75gr. Ferreira, Antonio Olinto e Rafaela Asprino F383e Guia Estrada Real Caminho dos Diamantes, Antonio Olinto Ferreira e Rafaela Asprino; Bauru, Graphpress, 2013; 140 páginas + encarte, 22 gráficos, 34 mapas. 1. Cicloturismo; 2. Ciclismo; 3. Estrada Real; 4. Caminho dos Diamantes; 5. Antonio Olinto Ferreira; 6. Rafaela Asprino
As imagens captadas durante os trabalhos de campo tem a intenção de ilustrar o Guia Estrada Real Caminho dos Diamantes. Com isso poderá conhecer melhor as regiões descritas, identificando os lugares que deseja visitar e percebendo suas belezas e dificuldades características.
CDD 796.64 – Ciclismo CDU 796.61 – Ciclismo CDD 981.5 – Região Sudeste.
Índice para catálogo sistemático:
1. Estrada Real – Caminho dos Diamantes para ciclistas 2. Cicloturismo – Estrada Real – Caminho dos Diamantes 3. Ciclismo 4. Guia ciclístico da Estrada Real – Caminho dos Diamantes
http://www.olinto.com.br/index.php/publicacoes/guia/ documentario-guia-estrada-real-caminho-diamantes/
981.5 796.64 796.64 796.64
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ÍNDICE MAPA GERAL 05 ALTIMETRIA TOTAL 06 DEDICATÓRIA E AGRADECIMENTOS 08 ESTRADA REAL X PROJETO TURÍSTICO ESTRADA REAL 09 UM POUCO DE HISTÓRIA 11 COMO UTILIZAR O GUIA 19 CAPÍTULO 01 21 Ouro Preto 23 Mariana/ Camargos/ Bento Rodrigues 27 Santa Rita Durão/ Morro da Água Quente 33 CAPÍTULO 02 37 Catas Altas 39 Santa Bárbara 49 Barão de Cocais 53 CAPÍTULO 03 57 Cocais 59 Bom Jesus do Amparo Ipoema/ Senhora do Carmo 63 CAPÍTULO 04 69 Itambé do Mato Dentro 71 Morro do Pilar 75 CAPÍTULO 05 79 Conceição do Mato Dentro/ Córregos/ Tapera 81 Itapanhoacanga 91 CAPÍTULO 06 95 Serro/ Milho Verde São Gonçalo do Rio das Pedras 97 Diamantina 107 A ARQUITETURA NO CAMINHO 109 PLANEJAMENTO 121 PREPARAÇÃO 123 BIBLIOGRAFIA 136 OS AUTORES 137
AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho, em especial a Orestes Antonio Asprino, Manoel Ferreira Neto, Paul Anton Josef Bannwart do Cantinho da Figueira (Timburi), Lara Padilha, Fabio FES, Marília Gonçalves, Luis Hervatin e família, Marcelo Firmino e família, Noel Rabacov, Inglid e Daniel, Grace e Rob, Walter Magalhães, Carol e João Vicari; Ana, Adriano e Cecy; Maria José Asprino, Bruna Tristão, Ir. Laide Sonda; Joel, D. Maria, Manoel e Afonso de Timburi; Ticorico, Paulo Procópio, Posto Catas Altas, João e Nini da Pousada Lava-pés de Itambé do Mato Dentro, Délio do Parque de Exposições Velho Oeste de Ipoema.
DEDICATÓRIA Este guia é dedicado à Áttila Godoy, por suas ideias e seus ideais.
Ouro Preto – Mariana 10,92 km em pavimento ascendente 56 m / descendente 476 m Mariana – Camargos - Bento Rodrigues Distância total 25,30 km terra 22,11 km / pavimento 3,19 km ascendente 438 m / descendente 410 m Bento Rodrigues – Santa Rita Durão terra 7,96 km / pavimento 2,04 km ascendente 277 m / descendente 150 m Santa Rita Durão – Morro da Água Quente terra 6,71 km / pavimento 4,75 km ascendente 189 m / descendente 228 m Morro da Água Quente – Catas Altas terra 5,37 km / pavimento 0,72 km ascendente 64 m / descendente 88 m
Capítulo 01
mapa das etapas
OURO PRETO Rodeada de montanhas, em meio a vales profundos, ásperos, íngremes e inférteis, a riqueza brotou na forma de pepitas de um ouro estranho, escuro, mas de alta pureza. Somente uma pequena parte de toda essa riqueza ficou no solo de onde veio e mantém seu nome até hoje, Ouro Preto. Seu valor não é mais cotado na bolsa conforme o preço da onça-troy e sim pelo apreço internacional ao ser considerada cidade patrimônio de todo os habitantes da Terra, num projeto da Unesco que busca preservar todo o casco histórico da cidade a fim de que os visitantes possam testemunhar a beleza de seus tempos de glória. Os cicloturistas e caminhantes que pretendem seguir para Diamantina através do Caminho do Mato Dentro estão prestes a provar muitas experiências. Possivelmente Ouro Preto é uma das mais excitantes em termos visuais: igrejas, museus, praças, espetáculos, festivais, estrangeiros de todas as nações, gente... muita gente subindo e descendo as ladeiras calçadas de pedra. A cidade não vive só do turismo, uma legião de estudantes vem todos os anos para morar em suas repúblicas centenárias e com seus semblantes joviais fazem o contraponto entre velho e novo.
Se você nunca veio para cá, tire um bom tempo para a visita, tem muito para conhecer. A rigor todos os brasileiros deveriam conhecer bem e se orgulhar de seu patrimônio. A primeira etapa não ofereceu dificuldade alguma na pesquisa, o caminho velho para Mariana é muito bem marcado por igrejas, casarios e pontes, hoje está tudo asfaltado como era de se esperar. Uma rodovia moderna desvia o trânsito pesado para a encosta do outro lado do rio e o viajante pode aproveitar confortavelmente a descida. No km 7,39 (planilha de ida) está a chamada “Mina da Passagem”. “Passagem” era o local onde se cobrava o “imposto de passagem”, algo um pouco pior que os atuais pedágios. A Coroa portuguesa cobrava uma taxa para cada produto que passasse em certas regiões ou em uma determinada ponte a título de contribuição para manter as estradas. Há estudos que demonstram que o montante arrecadado com o imposto de passagem, os direitos de entrada de produtos e os dízimos superaram em algumas décadas o montante arrecadado pelo quinto. À parte de ser considerada a maior mina de ouro aberta à visitação do planeta, o que me fascina é poder descer 120 m de trenzinho até o final e sentir o lúgubre e claustrofóbico local de trabalho dos mineradores em meio a tantas galerias e túneis. Enquanto o guia contava a história da mina percebi que dava para traçar um paralelo com a evolução da mineração em nosso país. No começo o ouro de toda a região foi retirado a céu aberto com bateias nas encostas dos rios pelos primeiros exploradores. Quando esse sistema não dava mais resultados e era necessária alguma técnica elaborada ou dificultosa para minerar, a propriedade passou àqueles com capital o bastante para investir e que possuíam muitos escravos. Mais uma vez, quando só era possível obter lucro com a utilização de modernos maquinários de perfuração, a propriedade transferiu-se, dessa vez para grupos estrangeiros:
primeiro ingleses, históricos exploradores de recursos minerais em todo mundo. Depois os franceses, que estão logo em segundo lugar nesta área. Ao final, quando nem com toda tecnologia do mundo o ouro existente na mina alcança os gastos para retirá-lo, a mina volta ao patrimônio nacional, desta vez com lucro muito menor, mas nem por isso indigno, afinal o turismo é uma atividade que pode ser muito mais ecológica e sustentável que a mineração. Chegamos a Mariana pela rua do Catete, nome do rio que recebia os viajantes vindos de Ouro Preto.
OURO PRETO www.ouropreto.org.br www.ouropreto.mg.gov.br Empresas de ônibus que servem a cidade: Itapemirim – (31) 3552 3625 Pássaro Verde – (31) 3551 1081 São Geraldo/ Gontijo – (31) 3551 3889 Útil - (31) 3551 3166
serviços
Bancos: BB, Bradesco, CEF, HSBC, Itaú, Santander. Pousadas: As várias repúblicas de estudantes da cidade oferecem pouso para os viajantes. Existem também muitas opções de hotéis e pousadas. Albergue da Juventude Rua Antonio Pereira, 43 - Inf.: (31) 3551 2944 - www.brumashostel.com.br. Diaria individual (quarto) R$ 32,00 alberguista; R$ 40,00 não alberguista. Diária casal (suíte) R$ 100,00 alberguista; R$ 120,00 não alberguista. Café da manhã R$ 5,00; toalha R$ 3,00. Pouso dos Viajantes Praça Prefeito Amadeu Barbosa, 83 – Inf.: (31) 3551 6294/ 9802 8326 – www. pousodosviajantes.com.br. Diária individual de R$ 40,00 a R$ 50,00, com café da manhã. Pousada Arcádia Mineira Rua Xavier da Veiga, 125 – Centro - Inf.: (31) 3551 2227 - www.arcadiamineira. com.br - arcadiamineira@gmail.com. Diária do casal a partir de R$ 140,00, diária individual R$ 80,00, com café da manhã. Onde comer: Há várias opções concentradas na Praça Tiradentes e muitas outras espalhadas pela cidade. Bicicletaria: Kamikaze bike Largo Frei Vicente Botelho, 14 – Inf.: (31) 3551 3921. Trem da Vale – inf.: (31) 3557 3844 – www.tremdavale.com.br – passeios 6ª, sábados, domingos e feriados, saídas de Mariana às 08h30 e às 14h. Saídas de Ouro Preto às 10h e 15h30. R$ 30,00 a 40,00 (ida) e R$ 50,00 a 60,00 (ida e volta).
planilha
planilha
OURO PRETO - MARIANA
MARIANA - OURO PRETO
10,92 km em pavimento
0,00 Na Estátua de Ti-
radentes, ZERAR o odômetro, subir a praça em direção à Escola de Minas entrando na primeira à direita, rua Barão de Camargos, que se transforma em rua Cons. Quintiliano.
0,93
(0,38) Bairro Alto da Cruz, seguir reto.
1,31
(0,81) Cruzamento, manter-se sempre reto pela principal.
2,12
(1,41) Começa a rodovia, manter-se sempre reto pela principal.
3,53
(3,12) Igreja Jesus do Taquaral.
Bom
9,01 (0,23) Sair da ciclovia e
entrar na rodovia seguindo no mesmo sentido.
9,24
(0,96) No trevo, virar à esquerda entrando em Mariana, seguindo reto pela av. N. Sra. do Carmo.
10,20 (0,55) A rua muda de nome, continue reto pela rua do Catete.
10,75
(0,10) Atravessar por baixo da ponte.
10,85
à direita.
(0,07) Na praça virar
10,92
Terminal Turístico de Mariana.
0,00
10,92 km em pavimento
De costas para o Terminal Turístico de Mariana ZERAR o odômetro, seguir à direita até o semáforo e virar à esquerda na rua do Catete.
0,07
(0,10) Virar à esquerda na rua do Catete.
0,17
(0,55) Atravessar por baixo da ponte.
0,72 (0,96) A rua passa a se
chamar av. N. Sra. do Carmo, continuar reto.
1,68
(0,23) No trevo virar à direita, seguindo pelo acostamento da rodovia em direção a Ouro Preto.
1,91
(1,14) Atenção, sair da rodovia e seguir uns 5 m em um carreiro de terra à direita. Continuar pela ciclovia precária que segue ao lado da rodovia.
3,05
(0,48) Sair da ciclovia e continuar pela rua principal de asfalto que é a rodovia dos Inconfidentes.
3,53
(0,74) Mina da Passagem, continuar reto.
4,27 (3,12) Igreja de N. Sra. da Glória.
7,39
(1,41) Igreja do Bom Jesus do Taquaral.
8,80
Glória.
(0,81) Começa Ouro Preto, manter-se sempre reto pela principal.
7,39
9,61
6,65 (0,74) Igreja N. Sra. da (0,48) Mina da Passagem, continuar reto.
7,87
(1,14) Atenção, antes do trevo, em um cruzamento, começa uma ciclovia ao lado esquerdo, num plano mais alto que o asfalto. A ciclovia é precária e segue para a esquerda paralela à rodovia.
(0,38) Cruzamento, manter-se sempre reto pela principal.
9,99
(0,93) Bairro Alto da Cruz, seguir reto pela rua Cons. Quintiliano que se transforma em Barão de Camargos.
10,92 Praça Tiradentes.
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