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Universidade Anhanguera – UNIDERP Centro de Educação a Distância TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

André Leigler da Silva - RA8586879403 Marcelo Prior – RA7124527442 Marcos Alexandre Cunha Militão - RA6950437504 Marcos Vinicius Pacheco Ferreira - RA6505228919 Roger Rabelo – RA6942011416 Rogério Baptista da Silva - RA6942011415

ATPS Planejamento e Controle da produção

NITERÓI/ RJ 2014 1


Sumário 1

Introdução..........................................................................................................3

2

Desenvolvimento................................................................................................4

3

Quando e como utilizar o PPCP..........................................................................6

4

Programação da produção...................................................................................6

5

Conceito de Controle de produção......................................................................8

6

Desafios do controle de produção.......................................................................9

7

Fluxo de caixa relevante......................................................................................12

8

Controle de estoques............................................................................................12

9

Conclusão.............................................................................................................13

10

Referências...........................................................................................................15

2


INTRODUÇÃO Vivemos em uma sociedade de organizações e, como tal, estas existem para sanar as necessidades da sociedade. Com a crescente busca por resultados mais expressivos, as empresas têm procurado maneiras de melhorar seu desempenho, e uma dessas formas são o Planejamento e Controle da Produção (PCP), através do qual se determina o que deve ser produzido,

quanto,

como,

quando,

onde

e

por

quem

será

produzido.

O PCP pode ser decomposto, segundo Erdmann (1994), em Planejamento, Programação e Controle. Por planejamento devem-se entender aquelas funções de longo alcance ou mais genéricas, que alimentarão a programação. Constituem-no a criação ou o projeto do produto (o que vai ser produzido), a definição do processo (como e com que recurso vai produzi-los) e a definição de quantidades (projeção de médio ou longo prazo) a ser produzida. A programação e o controle são funções interdependentes que, valendo-se do planejamento, definem as quantidades a serem produzidas a cada período (curto prazo), as necessidades de materiais, os prazos e as capacidades do sistema de produção requerido, liberam as ordens e executam

o

controle

propriamente

dito.

O Planejamento e Controle da Produção é, segundo Zaccarelli (1979), um conjunto de funções que, além de planejar e controlar comanda e coordena a produção. Este é realizado com base em informações de que a empresa dispõe para tomar suas decisões. Por essa razão, faz-se importante a existência de um sistema de informação eficiente, que forneça

todas

as

informações

necessárias

à

elaboração

de

um

bom

PCP.

Entretanto, muitas empresas ainda tomam suas decisões de forma empírica, produzindo o que "acham" que deve ser produzido, nas quantidades "x" ou "y", sem qualquer embasamento lógico, real; são decisões tomadas apenas com base naquilo que se acredita que o mercado irá absorver. Por vezes essa decisão pode levar a um bom resultado, o que não significada que sempre será assim. Dessa forma, é bom que as empresas procurem se adequar à realidade do mercado, cada vez exigente, que conheça seus gostos, culturas, tendências, de forma a utilizar essas informações, juntamente com as informações internas da empresa, para a tomada de decisões no que tange à produção.

3


DESENVOLVIMENTO DADOS,

INFORMAÇÕES

PLANEJAMENTO

E

E

CONCEITOS

CONTROLE

SOBRE

DA

O

PRODUÇÃO

As empresas geralmente são estudadas como um sistema que transforma, via um processamento, entradas (insumos) em saídas (produtos) úteis aos clientes. Este sistema é chamado

de

sistema

produtivo.

Para que um sistema produtivo transforme insumos em produtos (bens e/ ou serviços), ele precisa ser pensado em termos de prazos, em que planos são feitos e ações são disparadas com base nestes planos para que, transcorridos estes prazos, os eventos planejados pelas empresas

venham

a

se

tornar

realidade.

Em curto prazo, com o sistema montado e a tática de operação definida, o sistema produtivo irá executar a Programação da Produção para produzir os bens e/ou serviços e entregá-los aos clientes. É chamado de operacional porque neste nível só resta operar o sistema dentro de uma tática montada. Mudança de tática em curto prazo acarretará desencontros entre diferentes setores produtivos, visto não haver mais tempo hábil para sincronizar o processo como um todo. Geralmente, a formação de estoques desnecessários no sistema produtivo é resultado

deste

desencontro

entre

o

nível

tático

e

o

operacional.

Como departamento de apoio, o PPCP é responsável pela coordenação e aplicação dos recursos produtivos de forma a atender da melhor maneira possível aos planos estabelecidos nos

níveis

estratégico,

tático

e

operacional.

Para atingir seus objetivos, o PPCP administra informações vindas de diversas áreas do sistema produtivo. Da Engenharia do Produto são necessárias informações contidas nas listas de materiais e desenhos técnicos (estrutura do produto), da engenharia do processo os roteiros da fabricação com os tempos padrões de atravessamento (lead times), no Marketing buscam-se as previsões de vendas de longo e médio prazo e pedidos firmes em carteira, a manutenção fornece os planos de manutenção, compras/suprimentos informa as entradas e saídas dos materiais em estoques, de Recursos Humanos são necessários os programas de treinamento, e Finanças fornece o plano de investimentos e o fluxo de caixa, entre outros relacionamentos. Como desempenha uma função de coordenação de apoio ao sistema produtivo, o PPCP, de forma direta, como as citadas acima, ou de forma direta, como as citadas acima, ou de forma indireta, relaciona-se praticamente com todas as funções deste 4


sistema. O Planejamento e Controle de Produção é a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto. “O planejamento dá as bases para todas as atividades gerenciais futuras ao estabelecer linhas de ação que devem ser seguidas para satisfazer objetivos estabelecidos, bem como estipula o momento

em

que

essas

ações

devem

ocorrer”.

Slack et al. (1997) afirma que o projeto da operação produtiva estabelece a forma física e a estrutura da produção. Assim, dentro dos limites impostos pelo projeto, uma operação produtiva deve operar continuadamente, e é com isso que se preocupam o planejamento e o controle, “gerenciar as atividades da operação produtiva de modo a satisfazer a demanda dos consumidores”. Apesar de serem complementares e estarem inter-relacionados, planejamento e controle são diferentes. Slack et al. (1997) afirma que um plano é a formalização do que se pretende que aconteça em um determinado momento no futuro. “(...) é uma declaração de intenção de que aconteça”. Os autores atentam para isso, porque, segundo eles, um plano não garante que aquilo vá acontecer como o esquematizado, pois muitas variáveis estão envolvidas na sua realização. “É aí que entra o controle que segundo Slack é o processo de lidar com essas variáveis”. Afirmam ainda que “planejamento e controle é o processo de conciliar demanda e

fornecimento”.

O planejamento e o controle são muito importantes para uma organização produtiva já que qualquer operação requer planos e controle para que os objetivos sejam alcançados, nos prazos e com qualidade de produtos. O planejamento e o controle são necessários, principalmente porque o projeto da operação produtiva geralmente não se preocupa com o andar do sistema em todas as suas etapas. Planejar e controlar, então significa garantir que os recursos produtivos estejam disponíveis na quantidade, no momento e no nível de qualidade adequado. Os resultados alcançados com o Planejamento e Controle da Produção são muitos: altos índices de produtividade e qualidade, menor índices de falhas e erros e, consequentemente, menor custo de produção, facilidade em atingir metas e objetivos traçados; decisões mais acertadas, melhor gerenciamento dos recursos disponíveis; melhor fluxo de informações e compatibilização dos diversos setores da empresa, maior satisfação do cliente. O Planejamento e Controle da produção leva a empresa a produzir com maior perfeição rapidez

e

menor

custo,

obtendo

assim,

maior

lucratividade. 5


QUANDO

E

COMO

UTILIZAR

O

PPCP

Utiliza-se o planejamento e o controle em todo o processo de produção, desde antes dele e após estar concluído. Isso porque toda a etapa do processo produtivo demanda planejamento e controle. Entre os tipos de planejamento e controle utilizados pelas indústrias estão: planejamento e controle de capacidade produtiva; de estoque, da cadeia de suprimentos, MRP, Just in Time, de projetos e, finalmente, planejamento e controle de qualidade. “Planejamento e controle de capacidade é a tarefa de determinar a capacidade efetiva da operação produtiva, de forma que ela possa responder à demanda”. (SLACK et al., 1997, p. 347) Capacidade aqui pode ser entendida como sendo o que a empresa pode produzir em determinado período de tempo, sob condições normais de operação. O planejamento e controle implicam em medir a demanda e a capacidade da empresa, identificar possibilidades de aumentar a capacidade e adequá-la à demanda e escolher as políticas mais adequadas

PROGRAMAÇÃO

para

que

DA

isso

aconteça.

PRODUÇÃO

Com base no plano-mestre de produção e nos registros de controle de estoques, a programação da produção está encarregada de definir quanto e quando comprar, fabricar ou montar de cada item necessário à composição dos produtos acabados propostos pelo plano. Neste sentido, como resultado da programação da produção, são emitidas ordens de compra para itens comprados, ordens de fabricação para itens fabricados internamente e ordens de montagem para submontagens intermediárias e montagem final dos produtos definidos no plano-mestre

de

produção.

Na hierarquia em que estão distribuídas as funções do PPCP, a programação da produção é a primeira dentro do nível operacional de curto prazo, fazendo com que as atividades produtivas

sejam

disparadas.

As atividades da programação da produção, apesar de serem desenvolvidas em simultâneo, podem ser divididas para efeito de estudo em três grupos: a administração de estoques, o sequenciamento e a emissão e liberação de ordens. A atividade de administração de estoques está encarregada de planejar e controlar os estoques dos itens comprados, fabricados e 6


montados definindo os tamanhos dos lotes, a forma de reposição e os estoques de segurança do sistema. A atividade de sequenciamento busca gerar um programa de produção para os itens fabricados e montados que utilize inteligentemente os recursos disponíveis, promovendo produtos com qualidade e custos baixos. Já a emissão e a liberação de ordens implementa o programa de produção, expedindo a documentação necessária para o início das operações (compra, fabricação e montagem) e liberando-a quando os recursos estiverem disponíveis, normalmente em conjunto com a função de acompanhamento e controle da produção. Nos sistemas de produção contínuos, como a demanda é concentrada em uma pequena variedade de produtos acabados, com grandes volumes, e o sistema produtivo é focado nos roteiros destes produtos, a função de programação da produção se dá apenas no nível de produtos acabado (PMP), definindo seus volumes de produção, normalmente em lotes únicos em função dos altos tempos de setup, e estoques de abastecimento (MP) e distribuição (PA). Ou seja, o foco principal é na função de administração de estoques ou logística. De forma semelhante, em função da baixa variedade e alto volume de produção, os sistemas de produção em massa também têm seu foco na logística de abastecimento e distribuição, bem como na utilização do PMP para a definição dos ritmos de trabalho, ou tempos de ciclo (TC), que serão implantados nas linhas de montagem, onde é feito o balanceamento das rotinas

de

operações-padrão.

Já nos sistemas de produção repetitivos em lotes, como a variedade de produtos acabados é maior, e a demanda desses produtos não justifica uma focalização da produção a eles, a competição por espaço nos recursos produtivos é grande. Isso faz com que a programação da produção necessite desmembrar o produto acabado (PMP) em seus diferentes níveis componentes, geralmente via cálculo das necessidades (MRP), de forma a gerar ordens detalhadas (compras, fabricação e montagem) que deverão ser sequenciadas (APS) recurso a recurso

visando

garantir

certa

fluidez

no

processo

produtivo.

Um ponto importante quanto à forma como as atividades de programação da produção são executadas, com reflexo principalmente nos sistemas repetitivos em lotes, é a diferenciação entre

empurrar

e

puxar

um

programa

de

produção.

Em termos de planejamento, na programação empurrada o programa de produção do período é obtido a partir da inclusão da demanda dos diferentes produtos acabados no PMP, que gera as necessidades de PA no tempo. Esta programação é dita empurrada porque cada posto de 7


trabalho ao concluir uma ordem, está autorizado a “empurrar” a mesma para o posto seguinte, independentemente do que esteja acontecendo nos postos subsequentes, até que ela fique

pronta.

Por outro lado, em termos de planejamento, na programação puxada as necessidades de materiais resultantes da aplicação do MRP (incluindo as necessidades de períodos futuros) são utilizadas como previsão de demanda para o dimensionamento de estoques (supermercados) que ficam à disposição dos postos clientes dentro da fábrica. A programação é chamada de “puxada” porque quem autoriza a produção é o cliente interno, que, ao retirar suas necessidades imediatas do supermercado, puxa um novo lote do fornecedor. Em teoria, escolher entre esses dois sistemas de programação parece não ser uma decisão complexa, pois quem não quer ter uma manufatura enxuta, ou seja, só produzir aquilo que o cliente quer no momento em que o cliente precisar, com o mínimo de recursos empenhado.

CONCEITO

DE

CONTROLE

DE

PRODUÇÃO

O Controle de Produção é a última etapa do PCP e consiste no acompanhamento dos processos produtivos a fim de verificar o andamento da produção conforme o planejado, ou seja, verificar se o que foi decidido no plano agregado, programa mestre e programação detalhada estão sendo perfeitamente realizados. Em outras palavras, é o conjunto das atividades que visam à coleta dos dados reais do processo produtivo, determinando desvios e possibilitando ações preventivas e/ou corretivas. Estes desvios podem ser utilizados para identificar possíveis problemas na produção para uma máquina, uma ordem de produção, um lote ou ainda ser utilizado como um dado consolidado para identificar tendências. A partir do apontamento da produção, o Planejamento e Controle de Produção acumulam dados

atualizados

dos

processos

para

utilização

nas

decisões

futuras.

Para Groover (2000), o Controle de Produção está relacionado com a liberação, o monitoramento e o controle do progresso das ordens de produção através dos vários centros de trabalho, e a aquisição de informações atuais sobre a situação destas ordens. Segundo ele, um sistema de controle de produção típico consiste de três fases: liberação, programação e acompanhamento

de

ordens.

8


Devido à variedade e quantidade dos eventos de produção (quantidades produzidas, quantidades refugadas, horários de início e fim de produção, equipamentos alternativos utilizados), o volume de dados gerados e armazenados pelo CP tende a ser grande, principalmente, quando a coleta destes dados ocorre ao longo do processo de produção. A excelência na captação e utilização destes dados irá determinar o sucesso ou o fracasso desta organização

frentes

DESAFIOS

aos

DO

desafios

do

CONTROLE

DE

mercado.

PRODUÇÃO

As medidas de desempenho que o CP utiliza para avaliar o sistema de produção são os seguintes: rotação dos estoques de MP, prazos de entrega dos PA, porcentagem de Op não cumpridas

por

falta

de

MP

e

utilização

da

capacidade

instalada.

Assim, as finalidades do CP são amplas e cobrem todo o funcionamento do processo produtivo

e

Fases Da

das

unidades do

mesma

direta

e

indiretamente

controle

forma,

o

CP

relacionadas da

apresenta

quatro

com

ele.

produção fases

distintas:

- Estabelecimento de padrões: é a primeira fase do CP, que estabelece os padrões ou critérios de avaliação ou comparação. Um padrão é uma norma ou um critério de avaliações que serve de base para a avaliação ou comparação de alguma coisa. Existem quatro tipos de padrões: A)

Padrões

de

quantidade;

b)

Padrões

de

qualidade;

c)

Padrões

de

tempo;

d)

Padrões

de

custo;

- Avaliação do desempenho: é a segunda fase do CP e visa avaliar o que esta sendo feito, monitorando

e

acompanhando.

- Comparação do desempenho com padrão estabelecido: é a terceira fase do CP, que compara o desempenho com o que foi estabelecido como padrão de comparação, para verificar se há desvio ou variação, isto é, se há erro ou falha em relação ao desempenho desejado. - Ação corretiva: é a quarta e ultima fase do CP, que procura corrigir o desempenho para adequá-lo

ao

padrão

desejado.

9


Métodos

de

controle

da

produção

O CP utiliza uma variedade de métodos para acompanhar e monitorar as atividades de produção, a saber: controle visual, controle total, controle por amostragem, controle por exceção

e

Principais O

CP

tipos pode

autocontrole.

de

utilizar

controle

quatro

tipos

da

de

produção

controle,

são

eles:

- Controle do plano de produção: é um dos principais tipos de controle. Na realidade, tratase de um macrocontrole, ou seja, de um controle ampliado e de grande magnitude. - Controle das qualidades produzidas: é um controle efetuado posteriormente, isto é, depois que terminou o processo produtivo. Serve para verificar o que foi produzido em relação a alguns

aspectos

principais

do

processo

produtivo.

-Controle de estoques: O CP procura continuamente controlar os estoques- de MP, de materiais em vias, de PA- durante todo o processo produtivo. O principal índice utilizado para

o

controle

de

estoque

é

o

índice

de

rotação

de

estoques.

- Controle das datas de término: é o controle necessário para verificar se os prazos de produção foram ou não cumpridos. O controle das datas de termino pode ser feito de forma simples, por meio do arquivamento das fichas por datas de termino ou por fichas de entrega. Na realidade, há uma infinidade de meios para controlar a produção. A criatividade, nesse aspecto, Podemos

pode dizer

que

ser o

PCP

muito estará

KGHKOLGHBUYJGBCV X0020C 1°

útil pronto VC

O

para quando

as

forem

C , ,,,NC Z que

empresas.

respondidas

as~~

edjhl.segs. questões: produzir?

Quanto

produzir?

Onde

produzir?

Como

produzir?

Quando

produzir?

6° 7°

Com

o Com

que quem

produzir? produzir?

A partir da configuração do processo de produção, o PCP irá criar uma carta mapa, documento denominado plano mestre de produção (PMP), que é a diretriz de produção. Trata-se do conjunto de atividades da administração da produção relacionadas à alocação eficaz e eficiente dos recursos de produção da organização (materiais, máquinas, equipamentos e pessoas) para a produção dos bens e serviços demandados pelos clientes. 10


Historicamente, com o desenvolvimento da administração científica, as funções de planejamento e controle da produção, antes exercidas de forma empírica pelos supervisores de produção, passaram a ser centralizada em um departamento específico da fábrica, usualmente

denominado

PCP.

Do ponto de vista acadêmico, os conceitos e habilidades necessários para o exercício das atividades de PCP são abordados em disciplinas também denominadas Planejamento e Controle da Produção. No currículo de uma disciplina típica de PCP, destacam-se os seguintes

tópicos:

-

Previsão Planejamento

da da

demanda

capacidade

de

produção

-

Planejamento

agregado

da

produção

-

Programação

mestra

da

produção

-

Programação

detalhada

da

produção

-

Controle

da

produção

As atividades que envolvem a programação da produção são: administração de materiais, sequenciamento

das

ordens

de

produção,

emissão

e

liberação

de

ordens.

- Administração de materiais: planeja e controla os estoques, defini o tamanho dos lotes, a forma

de

reposição

da

matéria-prima

e

os

estoques

de

segurança.

- Sequenciamento: é a determinação da sequência de execução das operações de produção nas máquinas, visando minimizar atrasos, ociosidades e estoques em processo. - Emissão de ordens: programa o programa de produção emitindo a documentação necessária para o inicio das operações e liberando-a quando os recursos estiverem disponíveis.

11


FLUXO DE CAIXA RELEVANTE

Principais Componentes do Fluxo de Caixa: Investimento Incial É a saída de caixa relevante no instante zero para o projeto proposto.

ENTRADAS DE CAIXA OPERACIONAL São as entradas de caixa incrementais após os impostos, resultantes da implantação de um projeto e durante sua vigência.

O fluxo de caixa relevante (incremental) resulta da troca proposta, isto é, os fluxos de caixa do ativo antigo NÃO são nulos.

FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES PARA INVESTIMENTOS NO EXTERIOR

• As entradas e saídas de caixa ocorrem em uma moeda estrangeira; • Os investimentos no exterior enfrentam potencialmente um significativo risco político; • Legislações Internacionais em relação à transferência de capital, recursos gerenciais e técnicos a um país estrangeiro; • Cultura Nacional x Cultura Organizacional.

DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL

• É a saída relevante de caixa que deve ser considerada ao se avaliar um possível dispêndio de capital.

Controle de Estoques Todo sistema depende de insumos ou entradas que procedem do seu meio externo para poderem funcionar. Esses insumos ou entradas são processados pelos diversos subsistemas e transformados em saída ou resultados (produtos ou serviços) que retornam ao meio externo. 12


A eficiência do sistema consiste em manter uma relação viável de entradas/ saídas. Muito vezes, o sistema perde eficiência quando seus insumos ou espera da subsistência. Mas o sistema que tem mais entradas do que saídas, ou seja, o sistema que acumula insumos por receio de retardar por falta deles também perde eficiência, pois tem excesso de recursos não utilizados. Estocar significa guardar algo para utilização futura. Se a utilização for muito remota no tempo, seu armazenamento ira se tornar prolongado: ocupa espaço alugado, ou comprado, requer pessoal para guardar, significa capital empatado, precisa ser segurado contra incêndio ou roubo se a utilização foi imediata, provavelmente não haverá tempo para estocar, que pode acarretar parada na produção, caso ocorra qualquer atraso no fornecimento da matériaprima. As duas situações extremas são indesejáveis e devem ser evitadas. O segredo esta em conhecer

o

meio-termo

e

aplica-lo

a

todos

os

itens

de

estoque.

Garantir o funcionamento da empresa, neutralizando os efeitos de demora ou dificuldades no fornecimento. Proporcionar economias de escala por meio da compra ou produção de lotes econômicos e pela

flexibilidade

nos

processos

produtivos.

A responsabilidade pelo estoque se dilui por toda a empresa e por quase todos os níveis hierárquicos de sua administração. A direção quase sempre se preocupa apenas com o volume global de estoques, sem se ater a detalhes sobre o estoque especifico de cada item, salvo se este for realmente estratégico para o negocio da empresa. Cabe aos gerentes e chefes

a

responsabilidade

do

controle

especifico

de

cada

item

de

estoque.

CONCLUSÃO Os conceitos anteriormente apresentados foram de ampla utilização durante o desenvolvimento deste trabalho. Verificou-se que o PCP tem influência direta na competitividade de uma empresa frente os novos desafios do mercado, sendo de extrema importância a existência de um departamento atuante nesta área como parte fundamental em seu

conjunto.

Notou-se também que tal exigência do mercado não diz respeito apenas a grandes empresas. As pequenas empresas podem, através de etapas simples dessa metodologia, melhorar seus rendimentos

a

longo,

médio

e

curto

prazo.

Tais planejamentos são de grande importância para a Programação da Produção sendo 13


responsáveis pelas informações de dados para a produção como a capacidade produtiva da empresa, qual o nível de mão-de-obra responsável pela produção necessário entre outros. No que se refere às etapas da metodologia estuda, vale ressaltar a importância da coleta dos dados da empresa, a participação dos membros da equipe de PCP e o treinamento do pessoal, pois em muitos casos na literatura de implantação do PCP os problemas enfrentados estão

relacionados

com

dados

não

coerentes

ou

com

as

pessoas.

Para finalizar uma recomendação final é importante ser mencionada. Logo após a realização do projeto de planejamento e controle da produção é recomendado adotar um software para a realização da otimização da programação, pois através dos dados já coletados e de todas as restrições do sistema, um modelo de otimização deverá ser utilizado para melhorar ainda mais

o

sistema

produtivo

da

empresa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14


* CHIAVENATO, Idalberto C. Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Manole, 2008. * DALVIO Ferrari Tubino, Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Atlas SA, 2008 * ERDMANN, Rolf Hermann. Modelo organizativo para sistemas de planejamento e controle da produção. Florianópolis: UFSC, 1994. Tese (doutorado em engenharia da produção) - programa de pós-graduação em engenharia da produção, UFSC, 1994. * MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e operações. 4 ed. São Paulo: Pioneira, 1999. * SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.

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