ESPECIAL SUSTENTABILIDADE
DICAS ESSENCIAIS PARA TORNAR SUA EMPRESA SUSTENTÁVEL
O Guia de como identificar produtos sustentáveis
18 DICAS PARA SEU DIA A DIA
Perguntas e Respostas sobre Sustentabilidade Social
ENTREVISTAS EXCLUSIVAS
EXCLUSIVO!
CURIOSIDADES
Entrevistamos a HP e soubemos tudo o que eles pensam sobre a reciclagem
ARTE E RECICLAGEM
COM MÚSICA COMO UMA DAS BANDAS MAIS INFLUENTES DO CENÁRIO MUNDIAL TEM AJUDADO NA CONSCIENTIZAÇÃO E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E EMPREGANDO TÉCNICAS SUSTENTÁVEIS ATRAVÉS DO ROCK?
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GREEN SILENCE
menor impacto para natureza. menor impacto para você. A empresa Brooks, dos Estados Unidos, desenvolveu um modelo de tênis inovador na indústria de calçados. É um produto verde, com muito menos impacto ambiental do que o tênis comum. A confecção do “Green Silence” ou Silêncio Verde, como foi chamado, utiliza metade da matéria prima do que o padrão. Com design original, utiliza tinta à base soja, adesivos à base de água e materiaisrecicláveis. O tênis é compactado em 26 partes. Normalmente os de estilo parecido são feitos de 54. Cada parte do tênis traz um elemento sustentável. Os cadarços, as malhas e as línguas são feitas de garrafa de água reaproveitadas, as solas são feitas de borracha reciclável, o logotipo é costurado dispensando o uso de cola e até mesmo o apoio do calcanhar é ambientalmente correto: são de CDs recicláveis. No total, mais de 75% do tênis é de material reaproveitado. As substituições feitas reduzem em 41% o uso da energia e gasta 0,5 litro a menos de combustível a cada par de sapatos produzido. Lançado esse ano, foi desenhado epecialmente para corridas. A empresa garante o mesmo desempenho e conforto para a prática do esporte.
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CARTA AO LEITOR C
erto dia eu estava em um transporte público e me deparei com uma cena lamentavelmente comum em grandes metrópoles: uma pessoa jogando lixo pela janela do veículo. É realmente possível, em pleno século XXI, que as pessoas ignorem com tanta facilidade um ato tão inconsequente e facilmente evitável? Ou o meu conceito sobre o quão informado aquele indivíduo é, sobre responsabilidade socioambiental, equivocado, tornando-o apenas mais um cidadão desinformado? Consciência Socioambiental é estar ciente que pode haver mutualismo entre a sociedade e o meio ambiente. E assim temos o dever de preservar e cuidar do meio em que vivemos, certo? O fato é que a responsabilidade socioambiental é fundamental na solução de problemas relacionados ao meio ambiente, já que governo e sociedade devem atuar em conjunto na busca de projetos alternativos que gerem desenvolvimento, emprego e renda, tudo sem agredir o meio ambiente. Esta publicação tem como objetivo não só conscientizar o leitor, mas também ampliar seu conhecimento sobre práticas sustentáveis, pois todos precisamos agir em prol de um futuro melhor para nós mesmos e as próximas gerações. Boa leitura! Antonio Sclaves – DIRETOR EDITORIAL editorial@sustentage.com.br
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SUMÁRIO COMO ADERIR AS CAUSAS SUSTENTÁVEIS?
COMO IDENTIFICAR PRODUTOS SUSTENTÁVEIS?
Reciclagem: entrevistando a HP
VAMOS MATAR A FOME?
6 11 8 CURIOSIDADES SOBRE O MEIO SUSTENTÁVEL
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pearl jam: os defensores do planeta!
ARTE E RECICLAGEM 4
5 dica para t empre
Pergun respos susten social
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EXPEDIENTE
as essenciais tornar sua esa sustentável
ntas e stas sobre ntabilidade l nas escolas
Diretor Editorial Antonio Carlos Sclaves dos Santos Edição Rafaela M. Dardengo e Sidney Luiz D. Costa Junior Edição de Arte Diego V. Gonçalves e Mariana L. Moura Fernandes Revisão e Checagem Murilo Alexandre Martins Colaboradores Rodrigo Bertoli, Décio da Silva Junior e Anderson Ribeiro.
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18 dicas para inserção da sustentabilidade no seu dia a dia
CONTATOS: - Atendimento ao leitor/Suporte Atendimento@sustentage.com.br - Assinaturas Telefones: (11) 3512-9462 / (21)40636989 Horário de atendimento de segunda a sextafeira, das 9h as 18h.
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Site: www.sustentage.com.br - Publicidade e Marketing: Email: pm@sustentage.com.br Telefone: (11)3512-9444 Horário de Atendimento: das 9h as 18h.
O DESENVOLVIMENTO DOS PRODUTOS SUSTENTÁVEIS
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Telefone: 0800-1033-6969 Email: sac@sustentage.com.br
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COMO ADERIR AS CAUSAS SUSTENTÁVEIS?
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e você deseja realmente aderir as causas do desenvolvimento sustentável, pode começar adquirindo produtos de empresas sustentáveis. Esses produtos vêm colaborando muito com a tentativa de trazer equilíbrio ao meio ambiente. Mas como saber se a empresa que comercializa o que consumimos realmente utiliza meios ecologicamente corretos para sua produção? O assunto desenvolvimento sustentável tem se tornado alvo da mídia e de muitos adeptos à preservação ambiental, o que faz com que algumas empresas ajam de má-fé utilizando slogans de sustentabilidade, propagandeando seus cuidados com o meio ambiente e a qualidade de seus produtos sem colocar em prática o que dizem, a fim de aparentar responsabilidade ecológica e social. Para termos a certeza de que os produtos adquiridos realmente provêm de uma fonte sustentável, devemos procurar nas embalagens os selos que certificam o uso de materiais reciclados. Além disso, podemos procurar nos sites referentes às empresas seus métodos de fabricação e quais materiais foram utilizados para sua produção. A verificação da credibilidade do produto não é a única questão a ser averiguada para se ter certeza de que a empresa é sustentável. Deve-se também conhecer a história da empresa, como ela foi fundada, em que condições ambientais seu espaço físico foi estruturado, de onde e como retiram as matérias-primas utilizadas, que destino dão ao seu lixo produzido, quais as técnicasutilizadas nas produções, que tipo de energia utilizam, que cuidados tomam com as emissões de gases dos processos de fabricação entre outras atitudes sustentáveis.
fonte: http://www.atitudessustentaveis.com.br/consumo/ sustentabilidade-reconhecendo-produtos-de-fontes-sustentaveis
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dicas essenciaispara
sua
empresa sustentável
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Envolva todas
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Controle os gastos
A tendência do consumidor é reconhecer as atitudes de um empresário que está contribuindo com a sustentabilidade do planeta. “Se bem divulgado, o cliente valoriza”, afirma Balian.
Por Décio da Silva Jr.
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eduzir o consumo, inovar e compartilhar ideias. Um empreendedor pode tornar a sua pequena empresa sustentável com a adoção de algumas práticas. Para Dorli Terezinha Martins, consultora do Sebrae-SP, um desperdício que a maioria das empresa tem em comum é o de energia. “Pintar as paredes de branco melhora a iluminação e abrir algumas janelas pode diminuir o consumo de ar condicionado”, explica. Com a ajuda de Tieghi, Dorli e José Eduardo Amato Balian, professor do curso de Administração da ESPM, Exame.com listou as principais recomendações para empreendedores.
Copos plásticos, papeis e produtos de limpeza são alguns produtos que fazem parte da rotina da maioria das pequenas empresas. Para Tieghi, o controle é o melhor aliado para a economia. Uma planilha com registros sendo atualizados mensalmente já auxilia o empresário.
Faça uma revisão
Reeducação sustentável dia a dia
A manutenção das máquinas precisa ser feita regularmente e a parte elétrica da empresa não deve ser negligenciada. “Algumas ligações são completamente inadequadas e, além de ser um desperdício de energia, corre-se o risco de provocar um acidente”, afirma Dorli.
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Busque parcerias locais
Separar produtos para reciclagem é um esforço que a maioria dos pequenos empresários faz. Entretanto, é exatamente essa prática que o desmotiva, pois a coleta acaba misturando tudo que ele separou. Dorli explica que existem ecopontos na capital paulista, por exemplo, e que é possível se aliar a pequenas cooperativas.
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Impregnar nosso cotidiano de práticas sustentáveis é um dos caminhos a serem percorridos para preservar a qualidade de vida das presentes e futuras gerações. Simples dicas para o manejo sustentável de lâmpadas, papéis, alimentos, resíduos, água e afins são passos importantes que contribuem para uma sólida mudança plane tária. Muitas vezes apontamos para fora e não nos damos conta de que, primeiramente, nossa “lição de casa” deve ser feita e o exemplo deve ser dado e reafirmado diariamente.
Identifique alternativas
Energia limpa, separar o lixo e reutilizar embalagens são algumas questões que entram no tema da sustentabilidade. Mas, para Balian, é preciso uma pesquisa básica antes que o empresário comece a adotar medidas em seu negócio.
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COMO IDENTIFICAR PRODUTOS SUSTENTÁVEIS? Os consumidores brasileiros estão ávidos por comprar produtos que não façam mal à sua saúde nem ao meio ambiente e que tenham qualidade assegurada.
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ocê conhece alguma loja de varejo que esteja oferecendo isso a seus clientes de forma ética e genuína? Conhece algum varejista que esteja ajudando, de forma verdadeira, seus clientes a escolherem melhor o que levam para casa?
retamente estes produtos, como informações inconsistentes ou sem fácil comprovação. Além disso, a responsabilidade destes profissionais será cada vez mais exigida, principalmente, quando for mandatória a NBR 15.575 sobre durabilidade e manutenibilidade.
Pesquisa recente de setembro 2010 da Kantar WorldPanel indicou que 73% dos consumidores de São Paulo e do Rio de Janeiro responderam “sim” quando perguntados se aceitariam pagar mais por produtos que cuidam do ambiente. Outra pesquisa da GS&MD de agosto desse ano indicou que os consumidores brasileiros estariam dispostos a pagar, em média, 8% a mais por produtos sustentáveis.
Produto Sustentável é aquele que respeita o consumidor, a sociedade e o meio ambiente. É um produto desejado, competitivo, não faz mal à saúde, tem qualidade comprovada para o que se propõe e é desenvolvido, fabricado e comercializado de forma socioambientalmente responsável.
Mas a pergunta é: Como identificar produtos sustentáveis? A procura de produtos sustentáveis para obras, reformas e para gestāo condominial está cada vez maior. Porém, especificadores e gestores de compras ainda encontram algumas dificuldades para identificar cor-
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Basicamente, pode-se considerar um produto sustentável se ele possui os 5 atributos essenciais de sustentabilidade:
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Qualidade comprovada por meio de testes e ensaios laboratorias;
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Salubridade, a confirmação de que não faz mal à saúde (de quem produz, aplica ou utiliza);
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Responsabilidade social (da cadeia produtiva);
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Responsabilidade produtiva;
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Comunicação responsável com o consumidor.
ambiental
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O ideal são selos que garantem a sustentabilidade, como é o caso do FSC e Cerflor, para madeiras e produtos de madeiras, certificando o manejo sustentável; e o Selo SustentaX de garantia de qualidade e sustentabilidade para produtos como adesivos, metais sanitários, persianas, pisos, revestimentos, tecidos e tintas.
cadeia
Não é fácil para um especificador fazer essas análises. O mais prático é produtos que já possuam rotulagem ambiental de terceira parte confiável, isto é, emitidos por entidades públicas e privadas sem interesse na fabricação ou comercialização.
fonte: http://pactoglobalcreapr.wordpress.com/2011/05/06/vocesabe-identificar-um-produto-sustentavel/
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CURIOSIDADES SOBRE O MEIO SUSTENTÁVEL
Por Murilo A. Martins
INVéS DE ESFRIAR, TELHADOS BRANCOS PODEM ESQUENTAR.
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uitos ambientalistas clamam que o uso de telhados brancos pode ajudar a resfriar o planeta, sendo ambientalmente mais ecológicos e sustentáveis. No entanto, os telhados brancos podem esquentar e não esfriar, segundo pesquisadores. Isso poderia significar que os principais objetivos dos telhados brancos, que seriam de minimizar a absorção de calor e reduzir o consumo de energia, poderiam gerar efeitos contrários. Isso acontece porque as tintas comuns, à base de água, são muito suscetíveis à colonização por fungos filamentosos, conhecidos como mofo ou bolor, assim como algas e cianobactérias. Esses microorganismos causam o escurecimento de telhados e, consequentemente, o aumento da temperatura interna e do consumo de energia dos imóveis. Caso essas tintas sejam aplicadas diretamente nos telhados, sem a completa remoção dos fungos do local, o calor pode aumentar. Essa conclusão é de pesquisadores do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), que estuda o fato desde 2007. A pesquisa ainda mostra que não há necessidade de o telhado ser da cor branca. Outras cores podem ser utilizadas para a pintura de telhados, porém é preciso verificar a qualidade da tinta utilizada. Uma boa escolha seria as tintas inorgânicas autolimpantes, com nanopartículas de dióxido de titânio, que possuem capacidade de fotocatálise, que acelera a reação por luz ultravioleta, impedindo a colonização microbiana.
Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com
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- PROJETO ANTI-CFC SÓ TERÁ EFEITO APÓS 2050
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rodução do gás que prejudica camada de ozônio caiu 99% desde 1986, mas substância tarda décadas para se dissipar na atmosfera.
Com a proibição da produção dos clorofluorcarbonos (CFCs) no mundo, em 1º de janeiro de 2010, o impacto na camada de ozônio é minimizado e os homens podem respirar aliviados, certo? Errado. Muita gente não sabe, mas este gás poluente demora até 100 anos para se dissipar na atmosfera. E, com isso, continua afetando a saúde humana. No entanto, eliminar a fabricação deste agente nocivo foi um primeiro passo fundamental para recuperar a camada de ozônio. Desde 1987, os países que pertencem ao Protocolo de Montreal, estabelecido para controlar as emissões de substâncias que destroem a camada de ozônio da Terra, comemoram a diminuição de gases nocivos liberados à atmosfera. Em termos concretos, a produção de CFCs caiu 99,7% entre 1986 e 2008: de 1,07 milhão de toneladas para 2.746.
- Aprenda a alimentarse de forma saudável, sustentável e divertida! “Vegan Black Metal Chef” combina paixão para cozinhar, fazer música metal e a espiritualidade, criando uma combinação impressionantemente improvável para informar, divertir e esclarecer. Vegano por mais de 11 anos, músico por 9 anos e um místico por 14 anos...sua missão de fazer receitas incríveis aliadas a música tornou-se uma sensação moderna.
Esta redução, porém, vai demorar a ser sentida na própria atmosfera. O assessor técnico do Protocolo de Montreal, Anderson Moreira do Vale Alves, estima que somente entre 2050 e 2075 a camada de ozônio voltará aos níveis da década de 1990. “Isso acontece porque os CFCs foram sintetizados em laboratório, em 1912, para ser uma substância estável e segura para o uso humano”, explica.
Seu site contém instruções de culinária vegana em uma série de vídeos que se concentram em pratos individuais, bem como ideias para refeições e informativos sobre o veganismo. O criador procura responder a pergunta “o que os veganos comem”, e para definir uma auto identidade, utiliza trilha sonora registrada de Black Metal com comédia. Se você não gosta de Rock pesado, mesmo assim vale a pena conferir, pois lhe renderá conhecimento e boas risadas.
Inicialmente usado para substituir, como fluido de refrigeração, a amônia e os hidrocarbonetos - substâncias mais tóxicas e inflamáveis-, os clorofluorcarbonos acabaram tendo seu uso amplamente difundido na indústria de eletrodomésticos. Mas só na década de 1970 os pesquisadores começaram a perceber os riscos trazidos por este gás à atmosfera.
Site: http://www.veganblackmetalchef.com
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Molécula estável
mento precoce”, explica Marcia Maria. A pele mais frágil também fica mais suscetível a queimaduras, acrescenta.
Tanto cuidado com a estabilidade originou uma molécula que demora até um século para se dissipar na atmosfera. “Ela só pode ser degradada pelo Sol, mas por ser pesada depende de correntes de ar para ser levada à estratosfera – camada da Terra situada aproximadamente entre 12 quilômetros e 50 quilômetros acima do solo”, afirma o assessor técnico do Protocolo de Montreal.
Já os UVC, que tem comprimento de onda de 200 a 280 nanômetros, são germicidas e esterilizantes, sendo quase totalmente filtrados pela camada de ozônio.
Câncer de pele O terceiro e mais perigoso tipo de radiação filtrado pela camada de ozônio é a UVB, que tem têm entre 280 e 320 nanômetros, e são eritematosas, ou seja, geram uma reação de defesa do organismo que é o nosso famoso bronzeamento.Isso mesmo, aquela cor morena derivada de uma exposição prolongada ao Sol é uma resposta do corpo contra os raios UVB, considerados uma ameaça.
Enquanto não é destruída pelo Sol, fica na atmosfera contribuindo à depleção do ozônio, que acontece quando o Cloro da substância reage com um oxigênio presente no O3, espessando a camada. Estas moléculas têm um comportamento curioso, conforme explica a geógrafa Marcia Maria Fernandes de Oliveira. “Elas tendem a se atrair, ou seja, ficam praticamente em uma mesma região”, conta.
Perigo à saúde
“O bronzeamento é uma defesa da pele para impedir que os malefícios da radiação penetrem. É um tipo de inflamação da pele”, acrescenta a especialista. Nos olhos, este tipo de raio é particularmente danoso, podendo causar até catarata. A geógrafa faz um alerta: cuidado com o óculos escuro. “Ou você usa um bom, ou não usa. O óculos de Sol deixa a pupila dilatada, por isso que enxerga-se melhor. Mas isso a deixa mais suscetível à radiação”, adverte.
A camada de ozônio funciona como um “escudo protetor” da Terra, já que filtra os raios ultravioleta que o Sol emite em direção à Terra. “Estes raios UV são ionizantes, e podem alterar as moléculas de DNA”, afirma a geógrafa Marcia Maria, que coordena projetos de sustentabilidade urbana da Universidade Livre do Meio Ambiente.
Mas o maior risco de uma exposição prolongada aos raios UVB é o câncer de pele. E, ao contrário do que muita gente pensa, este tipo de radiação tem efeito cumulativo, ou seja, a chance de apresentar a doença aumenta conforme a pessoa se expõe mais ao Sol. Estes raios alteram as células dérmicas, propiciando estes tumores malignos.
Com o espessamento da camada de ozônio, a incidência de radiação ultravioleta fica mais nociva, e isso pode dar origem a doenças como catarata, conjuntivite, herpes, queimaduras e até mesmo o câncer. Mas vamos por partes. Os raios UV são divididos de acordo com seu comprimento de onda.
São três os tipos de câncer de pele: os basocelulares e espinocelulares, mais frequentes, e o melanoma, que representa 5% dos carcinomas, embora seja o mais perigoso e violento. Então atenção a qualquer mancha disforme ou ferimento. Procure logo um médico, porque se a doença for tratada em seus estágios iniciais, a chance de cura aumenta.
E enquanto não são dissipadas, causam um grande estrago na atmosfera. Isso porque o poder destrutivo dos clorofluorcarbonos em relação ao ozônio é alarmante: cada molécula de CFC pode destruir até 3.000 moléculas de O3. Atualmente, o chamado “buraco na camada de ozônio” tem o tamanho da América do Norte.
Logo, os raios UVA são os que possuem de 320 a 400 nanômetros de tamanho. “Vamos pegar o exemplo de uma pessoa que se bronzeia sem proteção. Ao longo dos anos, este tipo de radiação provoca alterações das fibras colágenas e elásticas, favorecendo o envelheci-
Fonte: http://www.pnud.org.br
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Perguntas e respostas sobre sustentabilidade social nas escolas
Por Anderson Ribeiro
leitor – O que é ser sustentável? Revista – O termo sustentabilidade é frequentemen-
pessoas e do planeta. Ser sustentável é buscar uma cultura da justipaz (a paz como fruto da justiça). Ser sustentável depende da maneira como cada ser humano tem os seus direitos assegurados para que possa contribuir na construção de sociedades socialmente mais justas e ecologicamente mais equilibradas. A sustentabilidade expressa um conjunto de princípios, valores, atitudes e comportamentos que demonstram uma nova percepção que compreende a Terra como um organismo vivo do qual os seres humanos são parte.
te associado ao desenvolvimento sustentável, mas é muito mais amplo do que a relação entre as dimensões econômica, social e ambiental. Enquanto o desenvolvimento sustentável diz respeito ao modo como a sociedade produz e reproduz a existência humana, o modo de vida sustentável refere-se, sobretudo, à opção de vida dos sujeitos. Ser sustentável é entender que a sobrevivência do planeta depende de uma consciência de pertencimento e uma capacidade de escolher o que é melhor em termos individuais (pessoais) e coletivos (públicos). Ser sustentável é reagir perante a pobreza, o analfabetismo, as guerras étnicas, a discriminação, o preconceito, a ganância, o consumismo, o tráfico, a corrupção e tudo mais que tira a vida das
leitor – A escola pode ser sustentável? Revista – A responsabilidade de educar para a sus-
tentabilidade é desafio das escolas neste século XXI. A sociedade se transformava a passos largos e é ilusório
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cas que eduquem para a sustentabilidade e promovam a cidadania ambiental a medida que os educandos aprendem a cuidar de si próprios e dos outros, para então cuidarem de um ambiente comum e do planeta.
leitor – As escolas devem realizar ações de sustenta-
bilidade? Por quê? Revista – Em todo o planeta foram multiplicadas práticas alienadas e alienantes de interação da humanidade com o ambiente vivido, de descaso com as gerações passadas, presentes e futuras. Perante a impossibilidade de reversão dos danos causados e para sobreviver, a humanidade precisa aprender a transformar a base de sua sustentação de modo sustentável e com equidade social. Mesmo com a crescente consciência planetária, ainda são muito tímidas as mudanças no modelo educacional. No Brasil, pode-se afirmar que Paulo Freire foi um dos primeiros educadores a denunciar e a demonstrar consistentemente o caráter discriminatório e opressor do sistema escolar brasileiro, a sua verdadeira intenção de se destinar apenas a uma elite. Hoje a sociedade se caracteriza pela circulação de inúmeras identidades e diversidades, o que exige a formação de sujeitos ativos com consciência de pertencimento e com potencial para transformar o meio em que vivem em favor da sustentabilidade. A construção dessa nova forma de existência no planeta implica aprendizado sobre o lugar onde se vive – escola, bairro, casa, cidade – e sobre como é possível transformá-lo num lugar de vida comunitária em que criação da “vida que se vive” é construída solidária e democraticamente. Há de se criar um entendimento comum sobre a necessidade de se ressignificar as instituições escolares e de se adotar uma nova forma de governabilidade dos sistemas de ensino, fundamentada na ação comunicativa, na gestão democrática, na autonomia, na participação, na ética da sustentabilidade e na diversidade cultural.
acreditar que a escola no formato que se apresentava, baseado em uma racionalidade instrumental quer reproduz de princípios predatórios e valores insustentáveis, seja capaz de preparar alguém para enfrentar a complexidade da vida. Neste cenário, nasce o conceito de escola sustentável e iniciativas em diferentes países, tais como Eco-Escolas, Escolas Verdes, Escolas Ambientais, Escolas de Desenvolvimento Sustentável, Escolas Cidadãs, etc. Cada experiência, ao seu modo, tem demonstrado que a escola pode ser sustentável quando questiona o modelo de sociedade atual e promove modos de vida mais sustentáveis. Não basta se concentrar em questões de ecoeficiência – tais como uso de fontes renováveis de energia, minimização de resíduos, bioconstrução, etc. Para além de adaptações de infraestrutura, uma escola sustentável exige a reorientação curricular em vista de práticas pedagógi-
leitor – Que tipos de ações de sustentabilidade po-
dem ser realizados pelas escolas? Revista – Ao reorientar o currículo, a comunidade escolar como um todo tem a oportunidade de refletir sobre suas práticas, resgatar, reafirmar, atualizar e vivenciar novos valores na relação com outras pessoas e com o planeta. Esse movimento de ação-reflexão-ação pode ser ampliado nas diferentes áreas do conhecimento. A questão que se coloca é: como os conteúdos desenvolvidos na matemática, português, 15
ciências, história, geografia podem dialogar para despertar nos estudantes, a consciência de que suas vidas não estão separadas do sentido do próprio planeta? O desafio é superar práticas que burocratizam ou fragmentam a formação para a consciência planetária. Não se pode educar para uma cultura da sustentabilidade reservando dias, horários e disciplinas específicas para este fim, ou por meio de pacotes pedagógicos prontos. É preciso superar a visão de currículo enclausurado nas disciplinas e eleger eixos temáticos e temas geradores que ofereçam ferramentas para a construção de um futuro sustentável. Quando o currículo é organizado a partir de atividades e projetos que articulam os interesses das turmas, a prática pedagógica oferece vivências sintonizadas com a curiosidade do grupo e contextualizadas com a realidade socioambiental local. Ao interagir, interpretar e se relacionar com uma situação atribuindo-lhe sentido, os alunos passam a perceber o elo entre o que se aprende e a maneira como se sente no mundo No lugar das diferentes áreas do conhecimento, o currículo da escola sustentável pode ser organizado em campos transversais: a) Campo da ecopercepção: a educação dos sentidos promove uma forma elaborada de perceber a complexidade do mundo, permitindo a expressão através das diferentes linguagens que podem traduzir as relações estabelecidas entre as pessoas - elas e o ambiente. Envolve todo o universo lúdico do faz de conta, dos jogos, das brincadeiras e vivências nas mais diferentes formas de expressão (oral e escrita, matemática, plástica, musical, corporal, tecnológica, midiática). b) Campo da participação socioambiental: a educa-
ção política e ética prevê, provoca e viabiliza o encontro entre diferentes sujeitos que compartilham espaços e tempos, permitindo formar uma referência para além do seu próprio bem-estar. Envolve as experiências de fala e de escuta, decisão coletiva, de autonomia, de democracia e de participação, considerando o educando um sujeito de desejos e capaz de contribuir para a gestão sustentável dos ambientes em que circula. c) Campo da ecologia dos saberes: a educação do pensamento valoriza as explicações e interpretações do mundo, inclusive os saberes populares e das diferentes culturas. Envolve as experiências de interesse em conhecer locais e histórias distantes no tempo e no espaço, de compreensão da diversidade étnica e racial, social, geográfica, histórica e ambiental. d) Campo da ciência ambiental: a educação propicia experiências e observações por meio da ciência, que possibilitam uma aproximação do conhecimento científico e o questionamento do senso comum. Envolve diferentes dimensões do processo de construção do conhecimento: a observação, a investigação, a comparação, a análise, a discussão, a elaboração de explicações sobre as coisas observadas com relatos, registros e conceitos criados pelas próprias crianças. Esses campos de vivência se inter-relacionam, favorecendo um trabalho integrado e orgânico que respeita a autoria dos professores e a identidade das turmas.
leitor – Os gestores escolares po-
dem obter bons resultados colocando em prática ações sustentáveis? Revista - Assumida de forma transdisciplinar, a reorientação 16
curricular das escolas sustentáveis supera a fragmentação dos conteúdos entre as diferentes áreas do conhecimento e viabiliza ações sustentáveis localizadas. Além disso, não busca somente aumentar o conhecimento do estudante, mas desenvolver a mudança de hábitos, atitudes, práticas sociais e competências para a participação ativa na gestão ambiental do seu território. Para alcançarmos sociedades sustentáveis é fundamental optar por práticas pedagógicas que diminuem a distância entre o pensar e o fazer, de modo a acolher o sentir no processo de intervenção no mundo. Ao reorientar o currículo, outros ecos ressoam e capacidades transdisciplinares são desenvolvidas: sentir, intuir, vibrar, imaginar, inventar, criar e recriar; relacionar e interconectar-se, auto-organizar-se; informar-se, comunicar-se, expressar-se; localizar, buscar causas e prever consequências; criticar, avaliar, sistematizar, tomar decisões, corresponsabilizar-se; ver nascer, tomar vida, crescer os sonhos, os projetos; celebrar a criatividade e a capacidade humana de se reinventar.
leitor – De que maneira os profes-
sores e gestores podem se preparar para a realização de ações desse tipo? Revista – No Brasil, existem dois documentos de referência elaborados pela sociedade civil que podem fundamentar a práxis pedagógica dos educadores e gestores em ações de sustentabilidade. Conhecê-los é um primeiro passo: O primeiro é a Carta da Terra, uma declaração de princípios éticos e valores fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Resul17
tado de uma década de diálogo intercultural em torno de objetivos comuns e valores compartilhados, esse documento internacional busca inspirar todos os povos a assumirem um novo sentido de interdependência e responsabilidade compartilhada, voltado ao bem -estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. A Carta desafia a humanidade a examinar seus valores e a escolher um melhor caminho. O segundo é o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global. De caráter não oficial, ele foi celebrado em 1992 por diversas organizações da sociedade civil, na ocasião do Fórum Internacional das ONGs e dos Movimentos Sociais, que ocorreu no Rio de Janeiro em paralelo à Eco-92. Elaborado durante um ano de trabalho internacional, o Tratado contou com a participação de educadores de crianças, jovens e adultos de oito regiões do mundo (América Latina, América do Norte, Caribe, Europa, Ásia, Estados Árabes, África, Pacífico do Sul). Além de apoiar a ação educativa, o Tratado inspirou a criação de Organizações da Sociedade Civil e de Redes de Educação Ambiental. Ambos os documentos oferecerem elementos e indicadores para avaliarmos nossa prática pedagógica e identificar o que precisa ser transformado na perspectiva da educação para a sustentabilidade. Mais do que identificar desafios, este exercício permite visualizar possibilidades dentro e fora das escolas, tendo a clareza de onde quer se chegar. A partir daí, professores e gestores podem articular a comunidade escolar para a leitura do mundo em que vivem, identificando o que é de fato significativo e tem potencial pode se tornar tema gerador do Projeto Eco-Político-Pe-
dagógico (PEPP) da escola. O PEPP pode ser inicialmente entendido como um processo de mudança fundamentado nas experiências do passado e nas vivências do presente, que sinalizam novos caminhos, possibilidades e propostas de ação educacional visando ao futuro sustentável. Durante a elaboração do PEPP, necessariamente coletiva, dialógica e democrática, são estabelecidos princípios, diretrizes e propostas de ação para ressignificar as atividades desenvolvidas na escola e demais potencialidades educacionais presentes na comunidade. Sua dimensão eco-político -pedagógica é caracterizada pelo envolvimento dos diversos sujeitos que se perceberam intrinsecamente conectados entre si, com a escola, com a comunidade, com o local, com a região e com o planeta que compartilham.
leitor – Como atrair pais, respon-
sáveis e a comunidade em geral para a realização de ações de sustentabilidade? Revista – A escola sustentável se caracteriza por um projeto ecopedagógico que se abre em uma espiral de parcerias com a comunidade em ações de sensibilização, de pertencimento, de corresponsabilização e de intervenção organizada. O diálogo permanente com a família e a comunidade exige a abertura para que conheçam a rotina escolar, se sintam acolhidos e participem ativamente das decisões. Reuniões, assembleias, encontros, feiras, mostras, exposições, festivais, oficinas são ocasiões estratégicas para disseminar valores e atitudes em prol de uma vida mais sustentável. Constituem-se como oportunidade de integrar culturas e histórias de vida por meio de vivências que problematizam a realidade e articulam ações de sustentabilidade. 18
Outra forma de envolver a comunidade é motivá-la a participar ativamente na gestão democrática nos colegiados escolares, que podem contribuir para o planejamento da vida escolar e a avaliação institucional. Quando conta com o olhar e as considerações de todos os sujeitos que a constitui (crianças, gestores, professores, familiares, funcionários), a escola tem mais elementos para contribuir para a qualidade de vida da população. Ainda, há a possibilidade de ampliar espaços de aprendizagem integral quando a escola se articula às oportunidades de educação para a sustentabilidade que existem no seu entorno (potencialidades individuais, instituições, espaços públicos e privados, fontes de informação). À medida
que a comunidade estabelece relações horizontais, democráticas, de confiança, de troca de informações, de colaboração, são estreitados os vínculos entre o ambiente escolar, o local, a região e o planeta.
leitor – Quais os países que se
destacam na realização de ações de sustentabilidade nas escolas? E de que forma? Revista – De maneira geral, as experiências dos países do Norte tendem a se concentrar em questões de ecoeficiência e, raramente, tocam em questões de justiça socioambiental ou se traduzem em políticas públicas. No Brasil, este tipo de reflexão tem avançado significativamente. No Plano Nacional sobre Mudança do Clima está
prevista a criação de espaços educadores sustentáveis nas escolas e universidades brasileiras, uma estratégia para o enfrentamento das mudanças globais. Este documento conceitua os espaços educadores sustentáveis como aqueles com intencionalidade pedagógica de ser uma referência concreta de sustentabilidade socioambiental. Em 2010, o MEC aprovou o Programa Mais Educação e, entre os princípios da Educação Integral, definiu o incentivo à criação de espaços educadores sustentáveis com a readequação dos prédios escolares (incluindo a acessibilidade), a reorientação dos mecanismos de gestão escolar, a ampliação de formação de professores, a inserção das temáticas de sustentabilidade
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ambiental nos currículos. Como desdobramento, a Coordenação Geral de Educação Ambiental do MEC lançou o Projeto Escolas Sustentáveis. Além disso, ocorrem experiências de escolas sustentáveis desvinculadas de políticas públicas em todo o planeta há tempos. A maioria desenvolve modos de vida mais sustentáveis no seu cotidiano a partir do diálogo entre diferentes saberes e conhecimentos (científicos e populares). O desafio é ampliar essa realidade para além das escolas e introduzi-las nas políticas públicas.
Reciclagem: entrevistando a HP
Por Anderson Ribeiro
A HP oferece um serviço de recuperação de produtos? Sim. A HP dispõe de programas de reciclagem para consumíveis de impressoras e hardware. Para mais informações, consulte a seção Reciclagem de produtos no nosso site. Que tipo de equipamentos de informática a HP recupera? O serviço de recuperação de produtos de informática da HP aceita qualquer equipamento de informática e periféricos, pessoais ou profissionais, tanto da HP quanto de outras marcas. Isso inclui impressoras, scanners, faxes, computadores pessoais, servidores desktop, monitores, dispositivos de bolso, etc, assim como componentes externos associados, como cabos, mouses, teclados, etc. Do mesmo modo, são aceitos equipamentos de informática de grandes proporções, por meio de um processo de solicitação personalizada. A HP só aceita equipamento de informática. Não são aceitos produtos eletrônicos de outro tipo, como reprodutos de vídeo, DVDs, televisores, etc. Da mesma forma, a HP não aceita monitores com o cristal da tela quebrado. Como posso devolver meu cartucho de jato de tinta ou de toner LaserJet? Em primeiro lugar, verifique se há material para devolução no interior 20
das caixas dos cartuchos. Se não houver, vá até a página Reciclagem de produtos e selecione seu país, em Recycle HP inkjet or LaserJet cartridges (Reciclar cartuchos de jato de tinta ou LaserJet HP). A HP enviará os materiais de envio, sem custos para você. A HP só pode reciclar cartuchos de impressão originais HP. Nossos processos de reciclagem foram produzidos para cartuchos de impressão vazios originais HP e não estão preparados para cartuchos de outros fabricantes.
ção nacional ou regional.
Posso devolver cartuchos de jato de tinta que não sejam da HP?
A HP não só atingiu seu objetivo de reciclar 450.000 toneladas de resíduos eletrônicos antes da data fixada, mas também pretente acelerar seus esforços para duplicar sua taxa de recuperação anual e chegar a 900.000 toneladas em 2012. Este objetivo é específico da reciclagem e não inclui os milhões de produtos usados que renova, reutiliza, doa ou revende. Alcançaremos nosso novo objetivo de reciclagem global, ampliando a iniciativa Planet Partners (que está em vigência em mais 50 países) a mais clientes, proporcionando meios mais cômodos pera as pessoas poderem devolver e reciclar equipamentos eletrônicos usados que já não utilizam.
Os fabricantes de equipamentos eletroeletrônicos, como a HP, têm que cumprir determinadas operações. O enfoque que a empresa dá a cada uma destas obrigações está detalhado naDeclaração de conformidade com RAEE da HP. O quanto a HP recicla?
Não. O processo de reciclagem exclusivo da HP é muito sensível à contaminação por outros materiais e não podemos recolher e reciclar cartuchos de outros fabricantes. Há algum produto que a HP não aceite no programa de reciclagem de cartuchos de jato de tinta ou LaserJet? O programa de reciclagem da HP não aceita cartuchos de impressão de fabricantes que não sejam a HP. Também não se aceitam cartuchos recondicionados ou remanufaturados. Os consumíveis HP seguintes são exceções e não podem ser reciclar.
O programa de reciclagem da HP está disponível no mundo todo? Planejamos reciclar todos os consumíveis de impressora e equipamentos de informática em todo o mundo. Atualmente, os produtos estão disponíveis nos EUA, Canadá e na maioria dos países da Europa, assim como eu alguns países da América Latina e no Pacífico Asiátivo. Os países que já têm esses programas disponíveis aparecem listados na página de Reciclagem de produtos dos EUA. Estamos ampliando o programa para mais países, de forma que, se o seu país não aparece nas listas, volte a consultar em breve ou entre em contato com seu revendedor HP para saber quando estará disponível, no seu país, o programa de reciclagem que seja do seu interesse.
O que é a diretiva RAEE? A diretiva RAEE é uma lei sobre responsabilidade do produtor que exige que os fabricantes, como a HP, recuperem e reciclem seus produtos, uma vez que tenham chegado ao final de sua vida util. Seus objetivos fundamentais são reduzir a quantidade de resíduos eletrônicos que vão parar nos aterros, assim como incentivar os fabricantes a gerar menos resíduos com seus produtos. Como a HP cumpre a diretiva RAEE? A HP cumpre todos os requisitivos legais derivados da inclusão da diretiva europeia sobre resíduos de equipamentos eletrônicos e eletroeletrônicos (RAEE) na legislação dos estados membros e regiões relevantes. O registro e as datas de aplicação dependem de cada país. A HP também garante que qualquer informação necessária para calcular as obrigações do fabricante será fornecida para as datas especificadas na legisla21
PEARL JAM:
OS DEFENSORES DO PLANETA! 22
PEARL JAM É UMA BANDA NORTE-AMERICANA DE ROCK, FOR-MADA EM 1990 EM SEATTLE, CIDADE CONSIDERA BERÇO DO GRUNGE. DESDE O COMEÇO DA BANDA, SUA FORMAÇÃO IN-CLUIU EDDIE VEDDER (VOCAL E GUITARRA), JEFF AMENT (BAIXO), STONE GOSSARD (GUITARRA) E MIKE MCCREADY (GUITARRA), PASSANDO POR ALGUMAS MUDANÇAS NA BATERIA, SENDO MATT CAMERON, QUE TAMBÉM COMPÕES A BANDA SOUND-GARDEN, O ATUAL BATERISTA DA BANDA. DESDE O INÍCIO DA CARREIRA, A BANDA JÁ VENDEU MAIS DE 60 MILHÕES DE ÁLBUM AO REDOR DO MUNDO, E FOI CONSIDE-RADA UMA DAS BANDAS MAIS INFLUENTE DA DÉCADA DE 90.
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Pearl Jam na apresentação do Lollapalooza em 2013, em São Paulo
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ecentemente a banda deu a cara ao público bra- Em 2011, o Pearl Jam foi nomeado como Planet Defensileiro no dia 31 de abril no festival Lollapalooza. der 2011 (ou Defensor do Planeta em 2011) pelo Rock Sem firulas visuais e cênicas a banda mostrou The Earth, devido ao seu ativismo em prol do meio que as suas músicas são mais do que suficiente para -ambiente e seus esforços de grande escala para dimicativar a multidão de um megafestival e levar os fãs nuir suas emissões de carbono, com diversos projetos ao delírio, que cantaram todas as canções, inclusive ambientais. Vitalogy Foundation clássicos como Even Flow, Alive e Jeremy. Além de um Os integrantes da banda são show impecável a banda demostrou uma grande simpatia “O Pearl Jam não membros da Vitalogy Foundation, uma fundação que apoia para o público, e até arriscou apenas ocupa um organizações sem fins lucratidiscursos em português palugar de destaque no vos, fazendo um trabalho admirabenizando a cidade de São rável no campo da saúde, meio Paulo pela aprovação da lei mundo do rock, mas ambiente, artes, educação e que legaliza o casamento de também no ativismo mudanças sociais. pessoas do mesmo sexo e desejando um “Feliz Pascoa”. ambiental.” - Rock The Cada $2 de cada ingresso vendiEarth do para shows do Pearl Jam são Além da música o Pearl Jam se destaca por promover amplas causas sociais e po- aplicado na Vitalogy Foundation. líticas ao redor do mundo, como oposições presiden- Redução do Carbono ciais, conscientização sobre a doenças de Crohn – doença que afeta o guitarrista da banda, Mike McCready, Redução do Carbono além da proteção do meio ambiente e da vida selva- Desde 2003, o Pearl Jam conta com a parceria do cientista Michael Totten para calcular as toneladas de emisgem, dentre outras. 24
são de dióxido de carbono emitida em turnês da banda, levando em consideração a equipe de voo, os hotéis, quilometragens de caminhão, quilometragens de ônibus, gasto de milhas com meios de transportes e o número de fãs que frequentam cada show. Com base nestes dados, a banda sede uma parte de seus lucros para investimentos em diversos projetos ambientais que servem para compensar ou pelo menos amenizar o dióxido de carbono que foi liberado na atmosfera durante as turnês.
“Pearl Jam reconhece que reduzir o seu impacto ambiental é uma importante decisão. Até que a comunidade empresarial e os consumidores se conscientizem, a questão do clima é chutada para as futuras gerações.” Stone Gossard.”
Stone Gossard, guitarrista da banda e organizador das maiorias de projetos ativistas
Confira alguns dos projetos sustentáveis apoiados e criados pelo Pearl Jam e seus integrantes:
arbustos de árvores nativas na Country Charm Recreation and Conservation Area. Em 2009 ainda chamada de Cascade Land Conservancy, a banda colaborou para plantar cerda de 33 hectares de árvores nativas e em King County. A doação do Pearl Jam de $210.000 financiou um projeto de arborização urbano, que amenizou mais de 7.000 toneladas métricas de carbono.
Forterra C3 Pearl Jam se aproximou Forterra (ex-Cascade Land Conservancy) em 2009 para ajudar a elaboração de um plano para reduzir o impacto ambiental de suas turnês mundiais. No ano passado, a turnê do Pearl Jam contribuiu com $29.712 para a Forterra em um apoio ao novo programa de redução de dióxido de carbono, para compensar as emissões de CO2 da banda em 2011 e das próximas cinco léguas de turnê.*
*A medição de compensação é baseada na estimativa que o Pearl Jam está buscando compensar 20.000 toneladas de carbono para cada 07 léguas de tour, considerando que a nossa emissão de carbono por légua é aproximadamente 2.000 toneladas métricas por turnê.
As doações do Pearl Jam irão para a melhoria das condições das florestas nativas do Discovery Park, plantando árvores nativas o suficiente para compensar 20 mil toneladas de C02 ao longo de 100 anos.
Para saber mais sobre a Forterra visite: http://www.forterra.org/ Conservation International (CI)
Em 2011, Stone Gossard doou cerca de $8.000 em plantas nativas para 4,6 hectares como parte de uma compensação de dióxido de carbono da celebração do Washington State’s Arlington Arbor Day. Stone e outros voluntários trabalharam para plantar mais de 500
O Pearl Jam doou mais de $78.000 nas turnês de 2007 e 2008 para a Conservation International’s La Laguna de Cube Project na cidade de Esmeraldas, no Equador. A restauração ocorreu na reserva ecológica de Mache25
Jeff Ament, Mike MCCready, Eddie Vedder, Stone Gossard e Matt Cameron (da esquerda para a direita)
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Eddie Vedder, vocalista e guitarrista do Pearl Jam
“Escolhemos a Conservation International para o nosso portfólio visando apoiar as estratégias locais, regionais, nacionais e internacionais que afetam positivamente o clima, o ambiente e as comunidades locais.” - Stone Gossard” Chindul, reserva que foi estabelecida pelo Ministério do Meio Ambiente do Equador de 300 mil hectares. O projeto ajudou a conservar as florestas tropicais degradadas do Equador, que é lar de inúmeras espécies de animais e vegetais. Com a floresta regenerada, o local devera absorver mais de 6.000 toneladas métricas de C02 nos próximos 30 anos, e fornecer a proteção ao habitat das diversas espécies de animais e de vegetais que estavam ameaçadas de extinção.
As doações foram para: American Solar Energy Society, Bonneville Environmental Foundation, Conservation International, Green Empowerment, Honor the Earth, Cascade Land Conservancy, IslandWood, EarthCorps e a Washington Clean Energy Initiative. Em 2003, mais uma parceria entre o Pearl Jam e a CI. A banda contribuiu com $85.000 para compensar 5.700 de toneladas de C02 através da criação de uma nova unidade de conservação na floresta de Makira, em Madagascar, referentes a turnê de 2003.
Em 2006, através do Carbon Portfolio Strategy, e em parceria com a CI, a banda doou um total de $100.000 para nove organizações que fazem um trabalho inovador em torno da mudança climática, energia renovável e meio ambiente.
Para saber mais sobre a Conservation International visite: http://www.conservation.org 27
Pearl Jam em apresentação ao vivo
Vote For Change
“Durante a viagem, nós conversávamos sobre como poderíamos ajudar e a apoiar organizações locais que já estavam fazendo um bom trabalho em suas comunidades em torno de questões que todos se preocupam” Stone Gossard
Stone Gossard liderou uma turnê que lutava pela ideologia da conscientização ambiental chamado “Vote For Change Tour Renewable Energy Project”. Esta iniciativa arrecadou mais de $77.000 para finanças de uma séria de projetos de energia renovável em pequenas escalas nos estados americanos que receberam a banda na turnê. Além do Pearl Jam, artistas como Bruce Springsteen, REM, Dave Matthews Band, Jurassic 5, Ben Harper, James Taylor, John Mellencamp, Kenny “Babyface” Edmonds e Bonnie Raitt também participaram dessa turnê. Bootlegs eco-friendly
ouvir quando quiserem. Em MP3 cada álbum custa, US$ 9,99 e em FLAC, US$ 14,99. E também tem a opção do formato físico por encomenda que custa US$ 16,99 e é produzido com material eco-friendly reciclado e manufaturado.
Outra proposta do Pearl é a iniciativa de transformar os shows da banda em um CD Bootleg, ou seja, que correm fora das listas de álbuns oficiais. A proposta que os fãs pudessem baixar o áudios das apresentações para 28
O Pearl Jam e seus integrantes também contribuíram com vários álbuns beneficentes: THE BRIDGE SCHOOL CONCERTS: 25TH ANNIVERSARY - 2011 Álbum lançado em 2011, conta com músicas dose seguintes artistas: Pearl Jam, de Bob Dylan, David Bowie, The Who, Metallica, Billy Idol entre outros. LIVE AT BENAROYA HALL - 2004 Álbum de um concerto ao vivo do Pearl Jam. Uma parcela das vendas deste CD vai para a organização YouthCare, que tem como missão construir uma vida melhor para jovens sem-teto, proporcionando um contínuo cuidado, serviços básicos, abrigo, habitação, aconselhamento, educação e treinamento profissional. TIBETAN FREEDOM CONCERT – 1997 Album lançado em 1997, conta com músicas dose seguintes artistas: Eddie Vedder & Mike McCready, Ben Harper, Radiohead, U2, Noel Gallagher, Sonic Youth, Foo Fighters, Alanis Morissette, Bjork, Rancid, Beastie Boys, Rage Against The Machine entre outros.
MUSIC FOR OUR MOTHER OCEAN VOL. 3 - 1999 Album lançado em 1999, conta com músicas dose seguintes artistas: Pearl Jam, Beck, Snoop Dogg com Rage Against The Machine, Jane's Addiction, Red Hot Chili Peppers, Beastie Boys entre outros.
HOME ALIVE THE ART OF SELF DEFENSE – 1996 Álbum lançado em 1996, conta com músicas dose seguintes artistas: Pearl Jam , Nirvana, Soundgarden, Jello Biafra e outros artistas.
SWEET RELIEF - A BENEFIT FOR VICTORIA WILLIAMS – 1993 Álbum lançado em 1993, conta com músicas dos seguintes artistas: Pearl Jam, Soul Asylum, Lou Reed, The Jayhawks entre outros.
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MY CITY OF RUINS / MY FATHER'S HOUSE - 2010 Esse álbum foi lançado em 2010 e conta com dois single, "My City Of Ruins" interpretado por Eddie Vedder e “My Father’s House” interpretada por Ben Harper, ambas são um tributo ao lendário Bruce Springsteen. Esse álbum tem o apoio do “Artists For Peace And Justice” - Artistas pela paz e justiça, organização que incentiva a paz e a justiça social e aborda questões da pobreza ao redor do mundo.
MUSIC FOR OUR MOTHER OCEAN – 1996 Álbum beneficente para a organização Surfrider Foundation, conta com músicas dos seguintes artistas: Pearl Jam, The Ramones, Silverchair, No Doubt, Soundgarden, Beastie Boys, Sublime, Blink-182 entre outros.
THE BRIDGE SCHOOL CONCERTS VOL. 1 1997 Álbum lançado em 1997, conta com músicas dose seguintes artistas: Pearl Jam, Neil Young, Pretenders, Beck, David Bowie entre outros.
18 inserção da dicas para
sustentabilidade
no seu
dia a dia 30
11º- Evite manter a temperatura interna do refrigera-
1º- Mais da metade do lixo da sua casa pode ser reci-
dor inferior a 5 ou 6 graus. Isso aumenta o consumo energético em cerca de 7%;
clado. Separe os materiais recicláveis do lixo orgânico e do que não pode ser reciclado. Consulte a Prefeitura para saber mais sobre os horários e condições da Coleta Seletiva na sua cidade;
12º- Prefira geladeira com descongelamento manual por gastar menos energia;
2º- Racione o uso do ar-condicionado. Na maior parte
das vezes, uma janela aberta resolve o incômodo do calor. Quando for usar o ar-condicionado, aumente em 2 graus. Com essa atitude, você evita que 900 kg de dióxido de carbono por ano subam para a atmosfera;
13º- Se a sua atividade profissional permite, trabalhe
3º- Se não for suficiente, tente um bom ventilador, que
14º- Racionalize o uso de pilhas, procure usar pilhar recarregáveis. Quando acabar seu prazo, deposite-as em caixas coletoras específicas. As pilhas contaminam a água e o solo, com mercúrio e cádmio, e a atmosfera com vapores tóxicos;
remotamente em casa alguns dias por semana. Você gasta menos combustível e diminui o estresse dos deslocamentos;
consome menos energia do que o ar-condicionado;
4º- Troq ue as lâmpadas incandescentes por versões fluorescentes mais econômicas. Elas podem gastar até 65% menos energia e durar até 10 vezes mais do que as lâmpadas de filamento, reduzindo, assim, a geração de resíduos;
15º- A fabricação de mais papel faz com que sejam
5º- Compre apenas eletrodomésticos que tenham avaliação “A” no selo Procel. Eles ajudam a diminuir sua conta de luz e permitem o uso mais eficiente de energia elétrica.
derrubadas mais árvores, aumentando o aquecimento global e diminuindo a qualidade do ar e da água. O cloro utilizado para o branqueamento é altamente contaminante. Opte sempre pelo papel reciclado, imprima só o necessário no modo econômico e utilize os dois lados da folha;
6º- Mantenha a tampa da panela fechada. Com essa
16º- Fique atento à conta de luz da sua casa e perce-
ba quantos aparelhos eletrônicos ficam no modo de espera (stand-by) constantemente. Crie o hábito e tire televisão, DVDs, sons e outros da tomada e calcule a economia na conta;
atitude, você concentra mais calor e economiza gás de cozinha;
7º- O relatório impresso hoje pode virar papel de rascunho amanhã. Aproveite sempre os dois lados das folhas e poupe o corte de muitas árvores;
17º- Seja um agente voluntário do “apagão”. Saia por
aí apagando todas as luzes desnecessárias na sua casa, trabalho, banheiros públicos, shoppings, restaurantes e afins. A conta em real nem sempre é você quem paga, mas o ônus ambiental reflete em todo o planeta;
8º- Quando sair da sala, desligue o monitor do com-
putador. As proteções de tela também gastam energia que pode ser economizada apenas ao apertar um botão;
18º- Evite a indústria dos descartáveis: prefira o coa-
dor de pano, os alimentos fora das bandejas de isopor, o copo de vidro, as sacolas e guardanapos de pano, enfim, todo produto que se use, lave e use novamente, em vez de jogar fora. Assim, você economiza os recursos da natureza e diminui a quantidade de lixo, um dos grandes problemas do nosso tempo.
9º- Não coloque a geladeira perto do fogão ou de uma
janela que receba muito Sol; ela terá de trabalhar mais para se manter fria;
10º- Feche sempre bem a porta da geladeira. Aberta,
há um maior consumo de energia para manter a temperatura. Não deixe a porta aberta enquanto pensa no que vai tirar dela, nem a abra e feche repetidas vezes;
fonte: Livro SOS SUSTENTABILIDADE OU SALVE-SE QUEM PUDER!
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VAMOS MATAR A FOME? Aprenda a preparar uma receita sustentável!
Q
ue tal experimentar uma receita totalmente nova, saborosa e sustentável? A dica não poderia ser melhor! Aprenda a preparar pratos saudáveis que vão surpreender suas festas, reuniões de família ou até um simples jantar a dois.
Canelone de entrecasca de melancia Rendimento: 8 porções Valor Nutricional: vitaminas A, C e fibras Valor calórico da porção: 120,5 kcal Ingredientes:
Preparo:
Massa 500 gramas de entrecasca de melancia cortada em lâminas; ½ litro de água; Sal a gosto; Recheio 250 gramas de ricota; 250 gramas de peito de frango cozido e desfiado; 50 gramas de uva passa; 1 colher (sopa) de creme de leite; 1 colher (sopa) de salsinha picadinha; Sal e pimenta a gosto.
Ferver as lâminas de entrecasca de melancia em água e sal por cinco minutos. Escorrer e secar com papel toalha e reservar. Ferver as uvas passa. Juntar (a) todos os outros ingredientes do recheio, misturar bem e reservar.
Montagem: Com o recheio, moldar pequenos bolinhos no formato de um croquete. Enrolar, em cada um, uma lâmina de melancia, formando um canelone. Amarrar com uma cebolinha verde. Colocar um pouco do molho no fundo de uma travessa refratária, arrumar os canelones e levar ao forno (180ºC) por cerca de dez minutos. Depois de assar os canelones, regá-los com o restante do molho.
Na próxima edição traremos uma deliciosa sobremesa de Doce de Casca de Abacaxi com Coco, você não pode perder. Bom apetite! 32
ARTE E RECICLAGEM M
(Revista): Você acha que seus artesanatos contribuem para sustentabilidade do planeta?
uitas pessoas acham que reciclagem e sustentabilidade são perca de tempo ou que apenas gera dinheiro e economia para empresários. Resolvemos entrevistar uma artesã para dar exemplo de como aproveitar e reciclar pode trazer benefícios para você em sua casa, além de gerar uma fonte de renda alternativa.
Creio que de certa forma sim, pois algo que as pessoas ou lojas de grande porte de artesanato jogariam fora, eu consigo reutilizar e fazer peças singelas mas belas. (Revista): O que você faz e o que você acha que ainda deveria fazer para produzir de forma mais sustentável?
Milena Taiane Lopes, 17 anos de Itupeva – SP. Trabalha na DFpress Comunicação Corporativa Ltda, mas já trabalhei no atelier Coração de Pano. Cursando Eventos na Ceunsp FCAD ( Faculdade de comunicação, arte e desing).
Acho que deveria reutilizar ainda mais coisas velhas, e tornar cada vez mais o inutilizado em útil novamente, tenho em mente em começar a reformar moveis velhos ou torna-los em algo novo e bem diferente.
(Revista): Porque motivo você começou a fazer artesanatos? E a quanto tempo?
(Revista): Você recebe retorno financeiro com esses trabalhos? Se sim, no que ele te ajuda?
Comecei a fazer a mais ou menos dois anos, por que sempre gostei de mexer com coisas artesanais, sempre me interessei por pintura, costura , decoupage, qualquer coisa que literalmente tenha que colocar a mão na massa me chama a atenção.
Sim, não faço muitas peças para vender, apenas se me pedem, normalmente crio coisas para presentear ou para que eu mesma posso usufruir da peça, mas isso já me polpa um grande gasto com presentes.
(Revista): Que tipos de peças você costuma produzir mais?
(Revista): O que poderia dizer para os nosso leitores para incentivá-los a adotar um meio produtivo de reciclagem?
Não tenho um ramo certo de peças para produzir, faço aquilo que dá vontade, o que a inspiração mandar, e o que tiver em mão para produzir.
Que reciclar é algo mágico e gratificante, pois quando se transforma algo que já foi julgado como lixo em algo novo é como se nós nos renovássemos, além de saber que temos capacidade para criar algo belo e que com isso ajudamos o planeta em que vivemos.
(Revista): Que tipos de materiais você costuma usar mais? Como não faço na grande tanto em quantidade como em tamanho, a maioria das vezes reutilizo restos de tecidos, fitas, papeis adesivos, papelão, EVA, garrafas pet, etc. 33
O DESENVOLVIMENTO DOS PRODUTOS SUSTENTÁVEIS
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esenvolver produtos sustentáveis é um objeto de desafio, um fator de competitividade das empresas no cenário globalizado e no desejo dos consumidores por produtos ecologicamente corretos. A essencialidade de um produto sustentável não é ser considerado um bem de consumo, mas ser reconhecido do ponto de vista do serviço que ele produz. Isso propõe o conceito de “desmaterialização”, como base do critério de desenvolvimento sustentável.
O controle do impacto ambiental têm três variáveis fundamentais: a população, a procura do bem-estar humano e a ecoeficiência das tecnologias aplicadas. Considerando os crescimentos demográficos previstos e partindo da hipótese que a população dos países em desenvolvimento deve procurar o aumento do seu bem-estar, a questão da ecoeficiência passa a ser fundamental no desenvolvimento de produtos sustentáveis.
Baseado nesse critério os produtos devem ser desenvolvidos dentro do conceito de ecodesign, associando ecologia e design. Entende-se ecodesign como a aptidão projetual que concebe os aspectos do projeto levando em conta o impacto ambiental. As questões ambientais tratam desde o tratamento da poluição, à interferência nos processos produtivos que geram a poluição e ao redesenho dos produtos.
Como se considera sustentáveis somente aqueles sistemas produtivos e de consumo cujo emprego de recursos ambientais por unidade de serviço prestado seja, pelo menos, 90% inferior ao atualmente aplicado nas sociedades industrialmente mais avançadas, o desafio de desenvolver produtos sustentáveis é enorme. Para que as atividades humanas possam continuar indefinidamente, sem perda da qualidade ambiental é necessário que a pegada ecológica tenda a zero. Isso significa que cada atividade de extração que leve o empobrecimento ambiental e que as atividades de descarte (reintrodução) que tendem a acumular substâncias com características e concentrações diversas das iniciais devam ser neutralizadas.
As discussões sobre sustentabilidade levam a uma reorientação dos comportamentos sociais, onde os consumidores passam a buscar produtos e serviços baseados no consumo limpo. O alinhamento dos produtos com os desejos dos consumidores leva ao desenvolvimento de produtos baseados em design para sustentabilidade, que deve promover a capacidade do sistema produtivo de responder as expectativas sociais de bem -estar utilizando uma quantidade de recursos ambientais drasticamente inferiores aos níveis utilizados atualmente. O desenvolvimento dos produtos deve seguir uma metodologia que defina seu ciclo de vida
A recomendação é buscar a máxima integração entre os processos biocompatíveis – os biociclos – e os processos de não-interferência (processos fechados em si) – tecnociclos. Concluindo, devemos desenvolver produtos eficazes com propostas de equilíbrio entre a dimensão técnica e a dimensão cultural da inovação. Propostas que discutam sobre “o que” poderia ser produzido e consumido? Nessa área prevalece à reflexão sobre o conceito de eficácia. O que é melhor fazer para aumentar o bem-estar enquanto reduzindo o consumo de recursos naturais
Dentro dessa linha, os produtos devem ser desenvolvidos baseados nos seguintes critérios: Utilização, preferencialmente, de recursos renováveis; Otimização dos recursos não-renováveis; Não geração de resíduos que o ecossistema não consiga neutralizar.
fonte: http://efagundes.com/wp-blog/index.php/desenvolvimento-de-produtos-sustentaveis/
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