Projeto universitário

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AUT 268 CONFORTO AMBIENTAL INTEGRADAS

projeto escola FDE

O programa prevê a construção de um edifício escolar Ensino Fundamental- Ciclo II- Ensino Médio, em um lote ocupado por edifícios anPARTE B exos da Polícia Militar, com faces voltadas para para a Praça Coronel Fernando Prestes, Rua EUNICE DE ABREU 5144111 - FERNANDA ARAUJO DE Ribeiro de Lima e Rua Afonso Pena, com área ALMEIDA 5590735 - FERNANDA SUGIMOTO 5915994 equivalente a 6713m². - GABRIEL FERNADES 5143242 - RAFAEL SIQUEIRA O projeto contempla aspectos importantes do 6743045 ensino que deve ser ministrado em duas cat-

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1. quadra externa 2. acessos 3. acessos 4. pátio coberto 5. acessos 6. acessos por elevador 7. secretaria 8. arquivo 9. acolhimento público 10. refeitório 11. cozinha 12. despensa 13. informática 14. leitura 15. multiuso

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Acessibilidade Os acessos para se chegar ao edifício foram pensados de forma que as crianças acessem o edifício pelas duas ruas menos movimentadas. Um grande pátio no centro do pavimento térreo faz com que a circulação seja tranqüila. Nas salas e ambientes, todas as portas são maiores que 80 cm, permitindo que qualquer usuário, inclusive cadeirantes possam entrar em qualquer lugar. Há várias opções de acesso em lugares estratégicos do edifício. Perto da entrada, há a escada com largura abundante para acomodar a grande maioria das crianças. Nas laterais, há duas escadas protegidas com espaço para o módulo de referência para o caso de incêndios, este é o lugar reservado para os cadeirantes serem resgatados. Junto às escadas há elevadores para pessoas com problemas locomotores. Neste pavimento há sanitários masculinos e femininos, e sanitários para deficientes com entrada individual, para facilitar o uso, e permitir maior autonomia para o usuário, servindo tanto aos alunos, como aos funcionários.

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egorias: o tradicional e o complementar. O primeiro, vinculado à atividade básica de ler e escrever e o complementar dedicado às atividades de desenho, música, educação física, educação social etc. A incorporação da quadra descoberta no projeto coincide com a proposta de utilização das escolas pela comunidade nos fins de semana.

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Iluminação As janelas da sala de leitura e da sala de informática estão voltadas para sudeste. Assim é possível fazer uma grande abertura, que permita bastante iluminação natural indireta e evite insolação direta nos equipamentos de informática e nos livros. Como exigido, há ainda uma abertura superior na parede oposta à janela para permitir ventilação, tratada com elementos translúcidos para contribuir na iluminação, já que estas salas são as que exigem o maior nível de iluminância da escola: 500 lux. Apresenta nível de iluminância satisfatório em 86% de freqüência, necessitando de pouca iluminação artificial complementar, igualmente distribuída nos ambientes. A posição das janelas evita ofuscamento.


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acessibilidade No primeiro pavimento os corredores não são tão largos em volta da quadra, porém são largos o suficiente para passar uma pessoa em cadeira de rodas ao lado de uma pessoa de pé. Há sanitários comuns e para deficientes cobrindo a área da quadra, e outros dois sanitários para deficientes em uma das extremidades do edifício. Apenas uma escada protegida e um elevador abastecem este andar, além da escada de 3,40m de largura. Todas as portas deste andar possuem largura suficiente para um cadeirante entrar.

1. acessos 2. quadra coberta 3. conjunto sanitários 4. vice-diretor 5. diretor 6. administração 7. professores 8. despensa 9. estudio/ampliação 10. estudio/ampliação 11. estudio/ampliação

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acústica - salas de aula a norte Foi discutido no projeto a locação da quadra externa, por questões acústicas, já que sua locação poderia afetar as salas de aula. Contudo a proposta da quadra é de dar continuidade a espacialidade adjacente que de acesso ao metrô e então, seria possível criar um espaço destinado ao esporte para finais de semana, aberto ao público. Por este motivo, não se considera o efeito desta quadra para a acústica das salas de aula, pois as atividades se desenvolvem em horários diferentes. Considera-se, então, o efeito causado pela Rua Afonso Pena, que de 25 dB para janela fechada e 53,67 dB para janela aberta. Os níveis aceitáveis são de 40 a 50 dB. Como o uso da janela varia entre completamente fechada e semi-aberta, os valores resultantes variariam de 25 a 53,67 dB, não chegando a este último valor, já que não se prevê o uso da janela completamente aberta para uma sala de aula. Assim a solução projetual é satisfatória.

1. acessos 2. conjunto salas de aula 3. conjunto sanitários

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acessibilidade No 2º pavimento, onde se encontram as salas de aula, os corredores possuem medidas generosas, possuindo em cada bloco acesso fácil e rápido vertical, por meio dos elevadores, escadas protegidas e escada larga, e sanitários comuns e para deficientes físicos.

Iluminação Neste projeto, priorizou-se a iluminação das salas de aulas, procurando colocar suas aberturas voltadas para o Norte. O projeto das aberturas visou boa iluminação natural, evitando ofuscamento, ventilação cruzada, boa visibilidade e integração entre os ambientes. Para melhor desempenho luminoso, foram adotas janelas com a mesma largura dos ambientes, e altura que permita aberturas com 1/5 da área do piso.

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acústica - salas de aula a sul Para a situação das salas locadas a sul, o desenho favorece a acústica pois direciona as aberturas para dentro do terreno, evitando ruídos provenientes da Rua Ribeiro de Lima. A face fica voltada quadra interna, contudo há o rebaixamento desta quadra em relação a cota de nível das salas de aula e tambem a vedação da quadra (que favorecem a acústica). Como resultado, tem-se com a janela fechada 31,48 dB e com a janela aberta, 53,3 dB. O resultado também é satisfatório


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térmica A ventilação natural tem importância fundamental, para isso, o projeto buscou atingir os níveis necessários com aberturas bem dimensionadas e posicionadas. Para as salas de aulas, o efeito chaminé é reforçado pela inclinação da cobertura, configurando o shed com fechamento de esquadrias maxim-ar. Esse tipo de componente oferece regulagem manual, com excelente eficiência que garante uma variação de abertura, de acordo com a necessidade. Uma ventilação eficaz para garantir o conforto olfativo e térmico, antes de tudo, deve assegurar uma taxa de renovação de

ar suficiente em função da atividade dos ambientes. Os cálculos demonstram a eficiência do sistema, o número de trocas de ar por hora supera o N=8, tomado como referência mínima, atingindo N=21 para eficiência de 50% da esquadria. O recuo das janelas em relação ao alinhamento da fachada funciona como proteção solar e o sombreamento mostrou-se bastante satisfatório ao reduzir a incidência direta do sol e também difusa. A contribuição dos materiais escolhidos para diminuir as cargas térmicas foi essencial, com destaque para os blocos cerâmi-

cos com inércia superior aos blocos de concreto e a telha sanduíche de perfil trapezoidal.

Iluminação O teto das salas de aula é inclinado, formando um shed. Na parede oposta à janela há uma abertura que permite ventilação, mas como a FDE exige iluminação unilateral na lousa, esta abertura é opaca. A posição das janelas, combinada com a posição das lousas, permite controle do ofuscamento e do reflexo no quadro. Nota-se que, mesmo sem considerar o shed no cálculo das isolux, a iluminação natural é satisfatória, com necessidade de pouca iluminação artificial complementar. As janelas da sala de leitura e da

sala de informática estão voltadas para sudeste. Assim é possível fazer uma grande abertura, que permita bastante iluminação natural indireta e evite insolação direta nos equipamentos de informática e nos livros. Como exigido, há ainda uma abertura superior na parede oposta à janela para permitir ventilação, tratada com elementos translúcidos para contribuir na iluminação, já que estas salas são as que exigem o maior nível de iluminância da escola: 500 lux. Apresenta nível de iluminância satisfatório em 86% de freqüência, necessitando de pouca ilu-

minação artificial complementar, igualmente distribuída nos ambientes. A posição das janelas evita ofuscamento.

acústica Tempo de reverberação das salas de aula O uso de materias absorventes no interior das salas de aula (placas de lã de vidro nas paredes e forro colado com placas de lã vidro) são os responsáveis pela garantia de um baixo tempo de reverberação nas salas de aula. Foi observado na sala de aula menos de 0,2 segundos para uma frequencia de 500 Hz.


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