Monografia Rafael Mazzari

CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC Rafael Mazzari Pereira de Souza

Criação de uma nova camisa para o São Paulo Futebol Clube

São Paulo 2007

Rafael Mazzari Pereira de Souza

CRIAÇÃO DE UMA NOVA CAMISA PARA O SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE

Monografia de conclusão do curso apresentado ao Centro Universitário SENAC - campus Lapa Scipião, como exigência parcial para obtenção do grau de pós-graduação latu sensu do curso de Design Gráfico.

Orientadora: Prof. Ruth Klotzel

São Paulo 2007

S729c SOUZA, Rafael Mazzari Pereira de Criação de uma nova camisa para o São Paulo Futebol Clube / Rafael Mazzari Pereira de Souza - São Paulo, 2007.

85 f.: il. color.; 29,7 cm.

Orientadora: Profa. Ruth Klotzel Monografia de conclusão de Curso Universitário Senac - Campus Lapa Scipião, São Paulo, 2007.

1. Futebol 2. Clubes3. São Paulo Futebol Clube 4. Camisa de futebol 5. Patrocínio I- Klotzel, Ruth (Orient.) II-Título CDD 741.672

Aluno: Rafael Mazzari Pereira de Souza

Título: Criação de uma nova camisa para o São Paulo Futebol Clube Monografia de conclusão do curso apresentado ao Centro Universitário SENAC - campus Lapa Scipião, como exigência parcial para obtenção do grau de pós-graduação latu sensu do curso de Design Gráfico.

Orientadora Prof. Ruth Klotzel

A banca examinadora dos Trabalhos de Conclusão em sessão pública realizada em __/__/____, considerou o candidato:

1) Examinador(a) 2) Examinador(a) 3) Presidente

Aos mais de 13 milh천es de s찾o-paulinos espalhados pelo Brasil

AGRADECIMENTOS: Aos meus familiares, pela força e contribuição, a minha namorada, pela compreensão e a todos os meus amigos que me incentivaram.

Preto como o céu da noite Branco como a luz do dia Vermelho como o sol queimando Três vezes trás alegria Quando o time entra em campo Sinto no ar que eu respiro Toda a força desse campo Três vezes vou repetir OoOooooooOoooO OoOooooooOoooO OoOooooooOoooO São Paulo meu amor!

Sempre que estiver lutando Não perderá jamais Meu amor te ver ganhando Ontem, hoje e tem mais Na quarta feira Na quinta feira Ou é no sábado? Ou no domingo?

Onde estiver jogando, meu coração vai te seguindo!

São Paulo! São Paulo! São Paulo!

Nando Reis

Resumo: A criação de uma camisa, para um clube de futebol, requer um cuidado especial no que diz respeito a história, valores e respeito deste clube. Este estudo se propõe a contribuir para que o São Paulo Futebol Clube ganhe uma camisa mais moderna, sem tirar sua tradição e representatividade, conquistada durante sete décadas. A análise de quase todos os modelos de camisas usadas pelo clube ao longo de sua história, e reflexão de uniformes de times de futebol espalhados pelo mundo enriquece o repertório e cria um embasamento para a criação de uma camisa comercialmente, economicamente e estéticamente funcional. Além disso, para que o projeto seja realmente eficaz, o estudo também propõe o uso de pesquisas focadas no público alvo com abordagem quantitativa, com o propósito de obter opiniões e soluções para a elaboração do produto final, propiciando assim, uma maior aceitação entre os torcedores.

Palavras-chave: são paulo, camisa de futebol, clubes, patrocínio, torcedor, tradição, futebol, esporte

Abstract: The creation of a shirt for a football club requires special care with regard to history, values and respect of the club. This study proposes to contribute to the Sao Paulo Football Club win a shirt more modern, without taking their tradition and representivety the victories spanning over seven decades. The analysis of nearly all types of shirts used by the club throughout its history, and the consideration of uniforms for football teams around the world enriches the directory and creates an embossment for the creation of a shirt commercially, economically and estheticslly functional. Moreover, that the project is really effective, the study also suggests the use of research focused on the target audience with a quantitative approach, with the aim of obtaining opinions and solutions for the preparation of the final product, thus, greater acceptance among fans.

Keywords: sao paulo, football shirt, clubs, sponsorship, fan, tradition, soccer, sport

Sumário: Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 História do São Paulo Futebol Clube ---------------------------------------------------------------- 12 Análise das camisas do São Paulo ao longo do tempo ----------------------------------------- 17 Análise das camisas de times de futebol no Brasil ---------------------------------------------- 32 Análise das camisas de times de futebol pelo mundo ------------------------------------------ 35 Linha ”retrô” ------------------------------------------------------------------------------------------------- 40 Análise da atual camisa do São Paulo Futebol Clube ------------------------------------------ 43 A importância dos patrocinadores -------------------------------------------------------------------- 47 Pesquisa quantitativa com público alvo ------------------------------------------------------------- 51 Criação da nova camisa --------------------------------------------------------------------------------- 57 Produto final ------------------------------------------------------------------------------------------------ 65 Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------------------- 70 Lista de figuras -------------------------------------------------------------------------------------------- 72 Lista de gráficos -------------------------------------------------------------------------------------------- 77 Referências Bibliográficas ------------------------------------------------------------------------------ 81 Apêndice ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 84

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo propor ao cliente São Paulo Futebol Clube a implementação de um novo uniforme, idealizado e projetado pelo autor desta monografia. Para isso, tornou-se necessária a análise do atual modelo utilizado pelo clube bem como a evolução das camisas oficiais ostentadas por equipes nacionais e internacionais. O grande desafio enfrentado, além do fato de tratarmos com um público consumidor estimado em 13,3 milhões de indivíduos (UOL, 2004), é que o novo modelo precisa atentar para os aspectos econômicos, históricos e tecnológicos. Deve ser comercialmente funcional e preservar a representatividade e tradição conquistada ao longo da história do clube.

A temática busca, a partir do levantamento das camisas do clube desde sua fundação até a atual, uma análise do conceito e das mudanças ao longo do tempo.

A partir da década de 60, acompanhamos os times de futebol substituírem suas tradicionais camisas por modelos mais comerciais, onde junto às cores de sua bandeira, e ao design de seus símbolos, seguem as marcas de seus patrocinadores.

As constantes mudanças no comportamento humano, somado a fatores individuais como personalidade, atividades e opiniões específicas, transformam as pessoas em consumidores cada vez mais informados, mais críticos e mais conscientes.

A realização de pesquisas sobre a evolução das camisas oficiais de times nacionais e internacionais, a análise do símbolo do São Paulo, suas camisas e a escolha de suas cores e as conversas com historiadores do clube e torcedores, tornaram possível a coleta de dados necessários para que houvesse inovação com comprometimento a tradição.

Hoje, com as dificuldades financeiras que os clubes passam, é natural que eles se tornem reféns de patrocinadores, os quais expõem suas marcas neste produto tão significativo que é a camisa. Proponho uma estética que agrade não só a possíveis investidores e ao clube, mas acima de tudo conquiste a preferência do torcedor.

Na edição de 07 de junho de 2006 da revista Carta Capital, a editora de moda da revista Vogue Brasil, Maria Prata, destacou importantes tópicos à respeito das tendências de camisas de seleções apresentadas na copa de 2006, seja nas novidades e nas inspirações em camisas clássicas: “O design é hoje tão importante quanto a tecnologia.

A pesquisa do material avançou, nos quesitos elasticidade e absorção de umidade.

Mas a estética também entrou em campo”.

De um simples marcador de página, à mega projetos, o design tem um papel fundamental para agradar o consumidor e mexer com sua emoção. A intenção é desenvolver um produto que mescle tradição e originalidade, impulsionando as pessoas ao ato da compra.

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Capítulo 1

A HISTÓRIA DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE

Fundado em 1930 e refundado em 1935, após um pequeno período de inatividade, o São Paulo Futebol Clube é uma das associações esportivas mais importantes do Brasil. E não apenas no futebol. Esportes como o boxe, atletismo, vôlei, ginástica artística, basquete e saltos ornamentais fazem parte da tradição do clube (BRANDÃO, 1994).

Ao levar em consideração os títulos conquistados, o São Paulo Futebol Clube é o clube brasileiro mais vezes campeão da Libertadores da América e do Mundial Interclubes. Times como Peñarol (Uruguai), Boca Juniors (Argentina), Real Madrid (Espanha), Milan (Itália) e Nacional (Uruguai) dividem esse recorde, com 3 títulos cada (BRANDÃO, 1994).

Segundo pesquisa realizada pelo jornal esportivo Lance!, em 2004; pelo Datafolha, em setembro de 2006 e pelo CNT Sensus, em outubro de 2007, o time possui a terceira maior torcida do País, atrás somente do Flamengo e do Corinthians. De acordo com pesquisa realizada pela Placar, o São Paulo é o segundo time de futebol que mais cedeu jogadores para a Seleção Brasileira em Copas do Mundo, atrás apenas do Botafogo.

Apesar da fundação oficial do time ter acontecido em 1935, o São Paulo nasceu antes.

Originou-se de dois clubes: o Clube Atlético Paulistano, que começou suas atividades em 1900 e o Associação Atlética das Palmeiras, times que infelizmente abandonaram o esporte após algumas conquistas. Inconformados, jogadores e torcedores de ambos clubes decidiram unir forças e deram início à história do São Paulo Futebol Clube, em 1930 (BRANDÃO, 1994).

Por seu campo ser o da Floresta, esse time ficou conhecido como o São Paulo da Floresta.

No mesmo ano foi vice-campeão paulista e em 1931, campeão pela primeira vez. Dois anos mais tarde, a primeira partida de futebol profissional foi contra o Santos, sendo o placar final 5x1 para o São Paulo. (BRANDÃO, 1994).

Mas, nada é um mar de rosas. O time endividado por sua má administração uniu-se com o Clube de Regatas Tietê, que deu início a um novo time, chamado de Grêmio Tricolor.

Mais tarde, a partir desse time, nasceu o Clube Atlético São Paulo e seis meses depois o São Paulo Futebol Clube que conhecemos hoje. Oficialmente fundado em 16 de dezembro de 1935 (BRANDÃO, 1994).

Em janeiro de 1936 começaram os jogos oficiais do novo São Paulo, mas a equipe era fraca e uma nova fusão se fez necessária, dessa vez o São Paulo se uniu ao Estudantes Paulista da Mooca, chegando ao vice-campeonato paulista em 38 (BRANDÃO, 1994).

Dois anos mais tarde, junto com a inauguração do Estádio do Pacaembu, o futebol paulistano entrava em uma nova era e, como não poderia deixar de ser, o São Paulo aproveitou para se destacar. Foi vice-campeão paulista em 1941 e contratou o craque do momento, Leônidas da Silva, na época jogador do Flamengo, pela bagatela de 200 contos de réis, o equivalente hoje a R$ 162 mil (BRANDÃO, 1994).

Assumindo sua imagem de grande time, escalou outros tantos nomes importantes, como o argentino Antônio Sastre, Noronha, Bauer, Zezé Procópio, Luizinho, Rui e Teixeirinha.

Formou-se assim o time campeão cinco vezes nos anos 40 (nos anos de 1943, 1945, 1946, 1948 e 1949), equipe conhecida como "Rolo Compressor". Nesse momento, o clube já havia se instalado no Canindé, terreno vendido à Portuguesa para viabilizar a construção do estádio do Morumbi (BRANDÃO, 1994).

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O início da década de 50 não trouxe tantas alegrias ao time e à sua torcida. Apesar disso, o São Paulo foi campeão paulista de 1953. Durante a década, o clube contou com craques que marcaram história, como o goleiro Poy, o zagueiro central Mauro Ramos de Oliveira (provavelmente o maior defensor do Tricolor de todos os tempos), do ponta-direita Maurinho, do genial "Garrincha da ponta-esquerda", o Canhoteiro, além do centroavante Gino Orlando, que durante um bom tempo foi o maior artilheiro do time em todos os tempos (só superado, tempos mais tarde, por Serginho Chulapa) (BRANDÃO, 1994).

Apesar do esquadrão, o São Paulo Futebol Clube só seria campeão novamente em 1957.

Naquela ocasião, o time tinha a experiência do carioca Zizinho, já com 35 anos, no campo e o técnico húngaro Bela Gutman, no banco. Nos anos seguintes, com o aparecimento do Santos de Pelé e a construção do Morumbi, que consumiu todos os esforços e recursos do clube, o São Paulo teria o maior jejum de títulos da sua história (BRANDÃO, 1994).

Por doze anos a diretoria do clube se manteve fechada para a contratação de novos jogadores, focada apenas na construção do Estádio do Morumbi, que teve sua primeira parte concluída em 1960, e recebeu o nome de Cícero Pompeu de Toledo, uma homenagem ao presidente do clube que tanto se esforçou para a construção do estádio, mas faleceu antes da conclusão da obra (BRANDÃO, 1994).

Recursos escassos, era a hora de sobreviver com jogadores inexpressivos, salvo apenas dois nomes de destaque: Roberto Dias e Jurandir. Entre os poucos momentos felizes da época, a goleada histórica de 4x1 sobre o Santos, de Pelé, no Campeonato Paulista de 1963 (BRANDÃO, 1994).

Já em 1970, com o Estádio do Morumbi pronto, vieram os primeiros reforços após tantos anos: Gérson, do Botafogo; Pedro Rocha, meia uruguaio do Peñarol; e Toninho Guerreiro, do Santos. Com o técnico Zezé Moreira, que dirigiu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1954, o São Paulo alcançou a consagração com uma rodada de antecedência, vencendo o Guarani por 2 x 1 em Campinas (BRANDÃO, 1994).

O mesmo time conquistou o bicampeonato paulista em 70. Na mesma temporada, durante a primeira edição do Campeonato Brasileiro, o São Paulo ficou atrás apenas do Atlético Mineiro, comandado pelo técnico Telê Santana (BRANDÃO, 1994).

Com a piora do Santos de Pelé e crise do Corinthians, São Paulo e Palmeiras repetiram diversas vezes um duelo particular. Em 1972, o Palmeiras ficou com o título por ter um ponto a mais. Em 1973, a briga foi em uma final de Campeonato Brasileiro. Novamente Palmeiras campeão, outra vez São Paulo vice. No ano seguinte, 1974, foi a vez de priorizar a Libertadores da América. O Tricolor chegou na final contra o Independiente, da Argentina e perdeu no jogo de desempate (BRANDÃO, 1994).

A equipe de 1975, sob o comando do ex-goleiro José Poy, já tinha uma cara diferente daquela que era treinada até então por Zezé Moreira. O São Paulo fica com mais uma taça de Campeão Paulista, derrotando a Portuguesa nos pênaltis. Com Waldir Perez, Chicão e Serginho, o time conquistou o Campeonato Brasileiro de 1977, no Mineirão, contra os donos da casa, o Atlético Mineiro (BRANDÃO, 1994).

Os anos 80 chegaram para não serem mais esquecidos. O time conquistou um número im-

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pressionante de títulos. Bicampeão paulista em 1980 e 1981, com Oscar e Dario Pereyra, talvez a melhor zaga de todos os tempos. Em 1984, Cilinho revelaria ao mundo os "Menudos do Morumbi": Silas, Müller e Sidney. No ano seguinte, a taça do Paulista ficaria no Morumbi, com um time velocíssimo, talentoso e inteligente. O ataque tinha Careca, centroavante mortal que iria à Copa do Mundo de 1986, e o meio-campo tinha Falcão, recémchegado da Itália, já considerado o "Rei de Roma" (BRANDÃO, 1994).

Em 1986, o técnico Pepe lideraria o time para a conquista do segundo Campeonato Brasileiro, em cima do Guarani, decidido nos pênaltis. O ano de 1987 seria o "adeus" de Don Darío Pereyra da zaga Tricolor, e também a última taça levantada pelos "Menudos". A "Década Tricolor" ainda reservava mais um Paulistão, o de 1989 (BRANDÃO, 1994).

A década de 90 não começou tão animadora. O time não engrenou no Paulista, em 1990, e acabou eliminado na repescagem. A derrota fez a diretoria abrir os olhos e trazer à equipe o técnico Telê Santana, que chegou ao Morumbi a tempo de levar o time à final do Brasileiro daquele mesmo ano, vencido pelo Corinthians (BRANDÃO, 1994).

Em 1991, depois de três finais de Brasileiro consecutivas, o São Paulo conquistaria seu terceiro título em cima do Bragantino, dirigido por Carlos Alberto Parreira. E o segundo semestre reservava mais alegrias para a torcida Tricolor. A eliminação na repescagem do Paulista no ano anterior obrigou o São Paulo a disputar o torneio em um grupo com times mais fracos da série A1. O reencontro com os maiores rivais só aconteceu nas finais, culminando na vitória sobre o Corinthians, na primeira partida da decisão (3 a 0). No segundo jogo, empate sem gols e o título (BRANDÃO, 1994).

A consagração internacional começa em 1992. Na equipe, Telê, Zetti e Raí levam o time à final da Libertadores da América. No primeiro jogo da final, em Rosario, o Newell's Old Boys venceu por 1 x 0. No jogo de volta, vitória do Tricolor pelo mesmo placar e a conquista do título da Libertadores, nos pênaltis (BRANDÃO, 1994).

Mas, o clube queria mais e conquistou o título do Mundial Interclubes, disputado em Tóquio. O adversário foi o FC Barcelona, de Johann Cruyff. Resultado: São Paulo 2x1, de virada. Na volta, a final do Paulista e novo título. O Palmeiras, que esperava pelo título há 16 anos, foi vice (BRANDÃO, 1994).

Raí já era um dos maiores jogadores da história do São Paulo e ficou no clube somente o suficiente para vencer mais uma Libertadores, em 1993, contra o Universidad Católica.

Após a saída do craque para o PSG, da França, Telê remontou o São Paulo com Leonardo comandando o meio-campo do time, e assim ficou a formação para brigar pelo segundo título Mundial, novamente em Tóquio (BRANDÃO, 1994).

Na ocasião, o adversário era o AC Milan, de Fabio Capello. O jogo foi disputado e, quando o árbitro se preparava para encerrar o jogo, Muller marcou um inesperado gol de calcanhar, após dar as costas para o lance. Resultado: São Paulo, bicampeão mundial. A equipe ainda conquistou a Recopa Sul-Americana, vencendo o Cruzeiro. De volta à final da Libertadores, em 1994, o São Paulo perdeu o título nos pênaltis para a equipe do Velez Sarsfield. Porém, o ano não foi perdido: enquanto os titulares disputavam a Libertadores, a equipe reserva do São Paulo (também chamada de "Expressinho") conquistou a Copa

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Conmebol, superando o Peñarol. Além disso, o clube consagrou-se bi-campeão da Recopa Sul-Americana vencendo o Botafogo (BRANDÃO, 1994).

Infelizmente, questões de saúde colocaram um ponto final na chamada "Era Telê", a época de ouro do time. Depois dele, entre 1995 e 2004, 14 técnicos passaram pelo clube sem se firmar. Em 10 anos, os únicos títulos do time, liderado por Rogério Ceni e com Luís Fabiano e Kaká, foram o Paulista de 2000 e o primeiro título do Torneio Rio-São Paulo, em 2001 (BRANDÃO, 1994).

O ídolo Raí ainda retornaria ao time, em uma passagem relâmpago, para conquistar o título paulista de 1998, em cima do rival Corinthians. Émerson Leão assume o time no final de 2004, após fracasso na volta à Libertadores(BRANDÃO, 1994).

Já em 2005, o São Paulo reinicia sua trajetória de conquistas, ganhando o Campeonato Paulista. Com a saída do técnico Leão, Paulo Autuori, que comandava a seleção Peruana, assume a equipe e leva o clube à final da Libertadores da América, contra o Atlético-PR, a primeira final da história do campeonato com dois times do mesmo país. Resultado, São Paulo conquista novamente o título e se torna o primeiro tricampeão brasileiro da competição. Em dezembro do mesmo ano, conquista o Mundial de Clubes da FIFA, no Japão, e assim se torna tricampeão mundial (BRANDÃO, 1994).

Depois do sucesso de 2005, o São Paulo começou a nova temporada como um time a ser vencido. Enfrentando algumas dificuldades, Paulo Autuori deixa o clube par a chegada de Muricy Ramalho, ídolo do clube nos anos 70 e treinador na década de 90 (BRANDÃO, 1994).

Devido ao desorganizado calendário do futebol brasileiro, o Tricolor foi prejudicado por seu sucesso internacional em 2005, sendo obrigado a iniciar o Paulistão sem a realização de uma pré-temporada adequada. Mesmo assim, venceu todos os clássicos e teve o melhor ataque da competição, mas devido aos tropeços decorrentes do início do ano, foi superado pelo Santos na classificação (BRANDÃO, 1994).

Na Libertadores, o São Paulo mostrou sua força tradicional, apesar de ser batido pelo Chivas nas duas partidas da primeira fase, inclusive no Morumbi, quebrando uma invencibilidade de 19 anos. Mas o time cresceu nas fases finais: venceu o Palmeiras, Estudiantes e o próprio Chivas, para alcançar sua sexta final, contra o Internacional-RS. Mas o São Paulo jogou mal na primeira partida, perdendo em casa por 2x1. O empate em 2x2, na decisão em Porto Alegre, deu o título aos gaúchos (BRANDÃO, 1994).

O time disputou ainda a Recopa Sul-Americana, um torneio entre o campeão da Libertadores da América do ano anterior (no caso, o São Paulo) e o campeão da SulAmericana do ano anterior (Boca Juniors). Em duas partidas muito equilibradas, os argentinos levaram a melhor com uma vitória de 2x1, em Buenos Aires e um empate em 2x2, em São Paulo (BRANDÃO, 1994).

Os três vice-campeonatos do ano foram a motivação para o São Paulo Futebol Clube se dedicar ao Brasileiro, no qual se consagrou campeão pela quarta vez, no dia 19 de novembro de 2006, após ter passado várias rodadas na liderança (inclusive alcançando um recorde de 27 rodadas seguidas em primeiro lugar).

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Capítulo 2

ANÁLISE DAS CAMISAS DO SÃO PAULO AO LONGO DO TEMPO

Observando o uniforme do time Campeão Paulista de 1931, o calção apresentava listras vermelha e preta na vertical, e a camisa apenas o símbolo e as listras na horizontal.

Não encontravam-se fornecedora de material esportivo e nem patrocinador.

Ano de 1938, a única diferença para a camisa de 1931, é o detalhe na gola.

Figura 01: Time Campeão Paulista de 1931

Figura 02: Time de 1938

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Figura 03: Time Campeão Paulista de 1943

Acima, o time Campeão Paulista de 1943, no estádio do Pacaembu. Já na foto abaixo, também no Pacaembu, o São Paulo de 1945. Observando as fotos, percebe-se que a camisa volta a ter o mesmo modelo da usada em 1931.

Figura 04: Time de 1945 posa para foto, no estádio do Pacaembu

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A figura 5 mostra o time Bicampe찾o Paulista de 1949, e na figura 6 , temos os jogadores Campe천es Paulista de 1953. O uniforme seguia igual.

Figura 05: Time de 1949

Figura 06: Time de 1953

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Os anos foram se passando e a camisa do SĂŁo Paulo se mantinha da mesma forma. As cores estavam presentes apenas nas listras horizontais e no sĂ­mbolo. Na figura 08 observa-se melhor como o uniforme era praticamente todo branco, da meia atĂŠ a gola. E foi assim atĂŠ os anos 70, como mostra a fogura 10.

Figura 08: o jogador Teixeirinha, em 1956

Figura 07: o jogador Rui, em 1952

Figura 09: Zizinho, no ano de 1957

Figura 10: Camisa de 1970

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A figura 11, ilustra a camisa usada pelo São Paulo Futebol Clube em 1982, que possuía uma gola em formato “V”, sem detalhe algum. A fornecedora de material esportivo era a Le Coq Sportif, que tinha seu logotipo estampado. Era um uniforme praticamente branco, sem patrocinador e apenas com as listras horizontais vermelha e preta, o distintivo e o logo da Le Coq. Esta foi a última camisa do São Paulo em que se tinha apenas as listras, o símbolo do clube e o fornecedor esportivo.

Para os amantes da época romântica do futebol, que ocorreu na década de 40, o uniforme do São Paulo foi um dos mais bonitos pelo fato de ser “liso”, sem patrocínio nem detalhes adicionais como linhas na manga e na gola por exemplo (FERRARI, 2006).

No ano seguinte, a única mudança foi a entrada do patrocínio do BCN, com sua marca estampada tendo um tamanho relativamente grande, apesar de se encontrar embaixo do distintivo do clube.

Figura 11: Modelo da camisa de 1982

Figura 12: Modelo da camisa de 1983

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Já no ano de 1984, houve muitas mudanças, não por conta da estética, gola ou cores, e sim pelo fato de quatro patrocinadores diferentes passarem pelo São Paulo. A Promad, Federal Seguros, Ovomaltine e Perdigão (os dois últimos do ramo alimentício). E se no ano anterior, o logo do BCN era até certo ponto grande, em 1984 a publicidade foi aumentando e chamando muito a atenção. Os logos continuavam mantendo o padrão de serem na cor preta e abaixo das listras horizontais. A Le Coq continuava como fornecedora.

Figura 13: Modelo da camisa de 1984

Figura 14: Modelo da camisa de 1984

Figura 15: Modelo da camisa de 1984

Figura 16: Modelo da camisa de 1984

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Em 1985, a fornecedora de material esportivo passa a ser a Adidas, e foram três os patrocinadores que passaram pelo tricolor, todos eles eram empresas de seguros. O primeiro, levava o mesmo nome do clube, a São Paulo seguros. A cor do patrocínio já não era preta como das outras vezes, e sim, pela primeira vez na história, azul. O segundo era novamente a Federal Seguros, que já não levava mais o nome “seguros” na marca, e a tipografia era mais vertical, condensada. A cor volta a ser preta. Nestas duas (São Paulo seguros e Federal), aconteceu uma diferença sutil no visual: as listras horizontais ficaram mais próximas. A terceira, era a Seguro Educação, as listras voltam a ser um pouco mais distantes, a gola passou a ter o formato tipo pólo e o distintivo foi bordado de uma maneira que o deixou um pouco mais largo horizontalmente.

Figura 17: Modelo da camisa de 1985

Figura 18: Modelo da camisa de 1985

Figura 19: Modelo da camisa de 1985

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Em 1986, a camisa usada foi vitoriosa.

Com ela o São Paulo conquistou o título do Campeonato Brasileiro pela segunda vez. O patrocinador era a Nugget, o restante da camisa era similar a da Seguro Educação (ano anterior), com a gola poló, o distintivo largo e a Adidas permanecia.

No ano seguinte também não houve mudanças estéticas, mas o patrocínio foi alterado, entrando a Bic. No ano de 1989 acontece nova mudança na disposição dos elementos. O logo do patrocinador, que é a Coca-Cola, diminui bastante e vai para cima das listras horizontais.

A Adidas e a gola pólo permanecem.

Figura 20: Modelo da camisa de 1986

Figura 22: Modelo da camisa de 1989

Figura 21: Modelo da camisa de 1987

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Em 1991, foram dois patrocinadores, a Coca-Cola e a IBF Formulários. Em ambas, a única alteração é a entrada de nova fornecedora de material esportivo, a Penalty. Com a camisa em que o patrocinador era a IBF, o São Paulo se sagrou Tricampeão Brasileiro.

Figura 23: Modelo da camisa de 1991

Figura 24: Modelo da camisa de 1991

Figura 25: Foto da camisa de 1991

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Entra o ano de 1992, e muita coisa aconteceu, tanto na camisa quanto na história do clube. A começar pelo uniforme, 10 anos depois, volta a ser uma camisa mais limpa, sem patrocínio. Porém, diferente da camisa de 1982, que não tinha detalhes adicionais, esta contém listras vermelhas na gola, deixando-a muito diferente. Com relação a história do São Paulo, neste ano o time conquistou no primeiro semestre a taça Libertadores da América, e no segundo semestre o Mundial Interclubes no Japão, contra o Barcelona da Espanha, até então a conquista mais importante do clube.

Em 1993, a única diferença para a camisa do ano anterior foi a introdução do novo patrocinador, a Tam (empresa de linhas aéreas), que tinha o logo localizado no lado esquerdo, acima das listras horizontais.

Esta camisa também pode ser considerada uma das mais importantes, pois com ela o tricolor ganhou a Taça Libertadores da América no primeiro semestre de 93 e o Mundial Interclubes (contra o Milan da Itália), no segundo semestre.

No ano de 1995, a Adidas volta a ser a fornecedora de material esportivo, a camisa deixa de ter um branco liso e ganha listras verticais bem finas, na cor cinza, como plano de fundo da camisa. A Tam continuava como patrocinadora, com o logo no mesmo lugar do ano anterior. A gola tem alteração, deixa de ser modelo pólo e passa a ter um formato em “V”, com listras vermelha e preta.

Figura 26: Modelo da camisa de 1992

Figura 27: Modelo da camisa de 1993

Figura 28: Modelo da camisa de 1995 27

Em 1997, o logo da Adidas passa a ser localizado no centro, as listras cinzas permanecem, e o patrocinador passa a ser a Data Control, empresa de informática.

Uma curiosidade da camisa de 1997, é que pela primeira vez são introduzidas duas estrelas douradas, acima do distintivo, que até hoje estão na camisa. Muitas pessoas acham que estas duas estrelas são por conta do bi-campeonato mundial conquistado em 1992-93, mas na verdade é uma homenagem a Adhemar Ferreira da Silva, primeiro atleta brasileiro a ser bicampeão olímpico (conquistou as medalhas de ouro no Salto Triplo em 1952 e 1956).

As estrelas douradas são referentes aos recordes mundiais batidos por ele nas Olimpíadas de Helsinque em 1952 e nos Jogos Panamericanos da Cidade do México em 1955.

Ainda no ano de 1997, a camisa tem uma pequena mudança no segundo semestre: sai a Data Control, e em seu lugar entra a Bombril (empresa de esponja de aço). No início do seu patrocínio, a empresa não colocou logotipo, e sim uma assinatura de sua campanha publicitária, que era o nome “Bom”, seguido de reticências e três pontos de interrogação. Na época, esta camisa ocasionou muita polêmica, pois os torcedores dos times rivais faziam brincadeiras pelo fato da escrita “Bom...???” poder colocar em questão se o time do São Paulo era bom ou não. Com esta possibilidade de duplo sentido, o clube e a Bombril resolveram estampar o logotipo oficial da empresa de esponja de aço, colocando um fim nas provocações. Neste segundo modelo da camisa da Bombril, a gola voltou a ser no formato pólo.

Figura 29: Modelo da camisa de 1997

Figura 30: Modelo da camisa de 1997

Figura 31: Modelo da camisa de 1997

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Em 1998, volta a gola em “V” e a Adidas introduz seu logo na cor vermelha. O patrocinador é a Cirio, empresa multinacional italiana do segmento de alimentos.

Esta camisa também criou muita polêmica, pois pela primeira vez a cor verde (do rival Palmeiras) se encontrava na camisa do São Paulo (no logo da Cirio) e os torcedores são-paulinos não gostaram nada da situação.

Apesar da insatisfação da torcida tricolor, a multinacional italiana continuou patrocinando o clube em 1999, provavelmente pela injeção de dinheiro aos cofres do clube do Morumbi. O logo da Cirio saiu do lado esquerdo e passou para o lado direito, e a Adidas deu lugar a Penalty, que voltava a ser fornecedora de material esportivo.

As listras cinzas como plano de fundo continuavam e a gola em formato pólo voltava. As mangas também ganharam detalhes com uma linha na cor preta e outra vermelha.

Figura 32: Modelo da camisa de 1998

Figura 33: Modelo da camisa de 1999

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No primeiro semestre do ano 2000, a camisa do São Paulo foi uma das que tinha mais detalhes. O novo patrocinador era a Motorola (empresa de telecomunicações) e tinha o logo acima do distintivo do São Paulo. Mais acima era estampado o logo da Penalty, desta vez na cor vermelha. Do outro lado, o símbolo da Federação Paulista de Futebol, pelo título do campeonato paulista de 2000. O logotipo da Motorola também se encontrava nas mangas, as listras cinzas estavam mais grossas, tinham linhas vermelhas no começo das mangas e uma gola circular (que tinha linhas vermelha e preta).

Nesta camisa, foram bordadas pela primeira vez as duas estrelas vermelhas, que se referem ao bi-campeonato mundial interclubes conquistado em Tóquio, no Japão. Até hoje as estrelas estão presentes na camisa.

Já no segundo semestre daquele ano, uma nova camisa era usada, ainda com o patrocínio da Motorola. Já não tinham tantos elementos, como o logo da Federação Paulista, o logo da Motorola (das mangas) e duas linhas vermelhas (no início das mangas e da “bainha”). A camisa era composta, além das tradicionais listras vermelhas e pretas e do distintivo, do logo da Penalty, da Motorola, e da gola em formato pólo com linhas vermelha e preta.

Figura 34: Modelo da camisa de 2000

Figura 35: Modelo da camisa de 2000

30

Foi no ano de 2001 que a LG e o São Paulo iniciaram uma das mais longas parcerias do futebol brasileiro. Naquele ano, a empresa de eletroeletrônicos estampou sua marca na camisa do clube pela primeira vez, conforme mostra a figura 36.

Já são seis anos de patrocínio, e o contrato foi renovado até 2009.

Na figura 37, observa-se que a camisa utilizada pelo clube já não era mais confeccionada pela Penalty, como em 2001, e sim pela Topper. Outra novidade se encontrava na manga da camisa, que tinha o patrocínio da Habib´s, o qual se manteve até 2005.

No ano de 2006 occorreram três alterações na camisa. Uma na manga, que tinha o patrocínio da Fast Shop, outra nas estrelas, que ganharam a companhia de mais uma vermelha, devido ao título do Campeonato Mundial de Clubes organizado pela FIFA, conquistado no Japão em 2005. E por último, pela primeira vez a fornecedora de material esportivo passa a ser a Reebok, que segue até hoje.

Figura 36: Modelo da camisa de 2001

Figura 37: O jogador Diego Tardelli, com a camisa do São Paulo em 2003

Figura 39: Camisas do São Paulo do ano de 2006. Frente e costas

Figura 38: Modelo da camisa de 2005, com detalhe do patrocínio da Habib’s

31

Capítulo 3

ANÁLISE DAS CAMISAS DE TIMES DE FUTEBOL NO BRASIL

Na figura 40 podemos observar 24 camisas de clubes nacionais. Elas foram usadas nos anos 80, época em que não era comum patrocínio nas mangas, sendo que alguns clubes eram patrocinados com o logo na frente da camisa. A fornecedora de material esportivo sim, estava presente na camisa de todos.

Nesta ilustração, podemos observar uniformes “lisos”, apenas com as cores dos clubes, que já é um elemento muito forte e histórico. Observa-se abaixo, a simplicidade da estética em importantes times, como o São Paulo, Grêmio, Palmeiras, Internacional, Santos, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Botafogo e Vasco. Os uniformes eram mais discretos naquela época, quando comparados com os de hoje, pois atualmente há uma poluição de tipografias, cores, logos e informações que estão presentes nas camisas dos clubes.

Figura 40. Camisas da década de 80, de alguns times brasileiros

33

Estes uniformes são dos 20 clubes participantes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2007. Comparando com a imagem da página anterior, é notória uma poluição visual mais acentuada. Além do patrocínio, que em alguns casos são mais do que um no mesmo uniforme, uma série de detalhes estão presentes no calção e nas camisas, principalmente nas mangas.

Figura 41. Camisas dos 20 times participantes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2007

34

Capítulo 4

ANÁLISE DAS CAMISAS DE TIMES DE FUTEBOL PELO MUNDO

Nas próximas páginas, serão mostradas camisas de futebol que pertencem a clubes espalhados pelo mundo. É possível observar as variáveis que se possam ter com relação a tipografia, organização dos elementos, cores e patrocínio.

Conforme mostra a figura 42, uma das camisas mais parecidas com a do São Paulo é a da Sampdoria, da Itália.

Estão presentes listras horizontais na altura do peito, com o distintivo do clube localizado no centro, como no time brasileiro. A diferença fica por conta das cores e do patrocinador. Na camisa titular da Sampdoria o azul é predominante, já na camisa do São Paulo a cor branca é que predomina.

No oriente, onde o futebol não é tão popular quanto na América do Sul e na Europa, as camisas dos clubes japoneses, chineses e coreanos, por exemplo, são tomadas por informações como: patrocinadores, fornecedores esportivos, logos, cores vibrantes, linhas e formas geométricas. Em algumas, até tons dégradé são encontrados.

Isto faz com que a identidade dos clubes fique escondida em meio a tantos elementos existentes nos uniformes, que parecem ser mais objetos de publicidade.

Segundo a Consultoria Deloitte, 8 dos 20 clubes mais ricos do mundo são ingleses.

A figura 45 ilustra os uniformes dos principais clubes da Inglaterra, que disputam o Campeonato Inglês de Futebol (BBC Brasil, 2005).

Comparando os uniformes dos clubes orientais com os europeus, mais precisamente ingleses, é perceptível uma distribuição melhor dos elementos e cores mais sóbrias nas camisas dos times da Inglaterra.

Figura 42. Camisas da Sampdoria, da Itália

Figura 43. Camisas de clubes da Coreia

36

Figura 44. Camisas de clubes da China

Figura 45. Camisas dos principais clubes da Inglaterra

37

Figura 46. Camisas de alguns clubes europeus

38

Figura 47. Camisas de alguns clubes pelo mundo

39

Capítulo 5

LINHA “RETRÔ”

Algum tempo atrás seria difícil de imaginar o que vem acontecendo com os consumidores de material esportivo. Algo nostálgico, ou quase um fenômeno, nas lojas, ao invés da procura pelas camisas modernas e tecnológicas, o público está atrás das camisas “retrô”, anos 70, 80 e 90. Existe até um site “www.linha retro.com.br” no qual a venda deste tipo de camisas é um sucesso.

Costuma-se dizer que que quando uma tendência de moda passa, ela sempre volta anos depois. E mais uma vez isso se confir- Figura 48. Camisa do Santos (esq.) ma no mundo dos esportes. A nova fase são e do Palmeiras (dir.). Ambas linha “retrô” as camisetas “retrô” de times de futebol e seleções. Estes modelos conquistaram os brasileiros (e brasileiras), que as usam para todas as ocasiões: em festas, no cinema ou até mesmo para ir aos estádios. O analista de mercado Edson Grippa possui uma camiseta do Palmeiras. “Eu a comprei há alguns anos, quando o Palmeiras completou 90 anos. Ela foi lançada em homenagem ao aniversário do time. Sua gola, seu símbolo e seu tecido são diferentes, para lembrar a primeira camiseta fabricada do clube. O bacana é que este modelo saiu em edição limitada, com poucas unidades. Por isso, estou até pensando em enquadrá-la”, afirma. O xodó com as camisetas de times começou quando Edson ainda era criança. “Eu fui um colecionador. Tenho mais ou menos umas 100 camisetas de times. Gosto muito e cada uma tem um significado especial. Essa do Palmeiras é uma raridade”, relata (Jornal da Cidade, 2006).

Atualmente, a camiseta “retrô” do Palmeiras está sendo fabricada pela Adidas. Aliás, são as grandes marcas esportivas que investiram neste mercado.

A Reebok lançou a do São Paulo, a Nike, do Corinthians e a Umbro, do Santos. Estas empresas apostaram neste segmento desde a metade de 2006. Os colecionadores são alvos em que não pensam duas vezes antes comprar. Segundo vendedor da loja esportiva Centauro, do Shopping West Plaza, Diogo Zanelo, o produto deu tão certo que a clientela expandiu. São pais que viveram na época e jovens que gostam do modelo. Porém, o único problema que vejo para não serem ainda maiores as vendas é o preço, que é muito alto.

Algumas chegam a custar mais que a oficial, em torno de R$ 200. A do São Paulo até agora foi a que mais saiu, principalmente porque o time está em evidência”, diz. Este valor pesado é explicado pelo trabalho elaborado em cada unidade. As camisetas são estilizadas e com diversos detalhes (Jornal Figura 49. Linha “retrô” da Cidade, 2006). da camisa do São Paulo

41

Figura 50. Linha “retrô” da camisa do São Paulo exposta em loja de artigos esportivos

O diretor do site Liga Retrô (empresa fabricante de modelos antigos vendidos pela internet), Leonardo Klarnet, explica que as grandes marcas produzem camisetas alusivas às originais.

Figura 51. Linha “retrô” da camisa “As principais marcas que vendem estes mode- de goleiro do São Paulo exposta los fazem camisetas parecidas, mas não são em loja de artigos esportivos iguais às originais. Nosso trabalho é exatamente esse: tentar elaborar uma camiseta “retrô” igualzinha ao do ano em que foi fabricada. Para isso, fizemos várias pesquisas, inclusive junto às federações, e foram produzidos primeiramente 24 modelos. Nos empenhamos em oferecer reproduções de camisetas de seleções e times que fogem do convencional, como a da seleção americana de 1950 – quando derrotou a Inglaterra no Mundial -, do Zaire usado na Copa de 74 e até de uma rosa do Palermo da Itália, da década de 70”, afirma.

E o público pode conferir no próprio site a semelhança da camiseta com a original, pois em cada réplica aparece uma foto histórica de um jogador com o produto. Além disso, todos os detalhes da camiseta estão descritos na página e também um pouco do histórico do time. Elas são produzidas em algodão trabalhado para manter o aspecto envelhecido da época. Atualmente, estão disponíveis 35 modelos. “O site é bem interativo. O público pode mandar sua sugestão e, se acharmos interessante, a fabricamos para compor o nosso portifólio”, conclui Leonardo (JORNAL DA CIDADE, 2006).

42

Capítulo 6

ANÁLISE DA ATUAL CAMISA DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE

A atual camisa do São Paulo, não foge do padrão histórico de conter as listras horizontais em vermelho e preto e o símbolo centralizado na altura do peito.

O logotipo da patrocinadora LG está em um local estratégico. No ângulo em que muitas vezes os jogadores são vistos pela televisão, principalmente na hora de entrevistas, por estar acima do distintivo do clube, a marca da LG aparece sempre, já as listras e o símbolo não. As figuras ilustrativas apresentam uma comparação com um ângulo mais aberto da camisa, e outro mais fechado.

>>

Neste ângulo, percebe-se que é a camisa do São Paulo, aparecem as listras, o distintivo e o patrocinador.

>>

Já nesta visualização, não aparecem as listras e nem o distintivo do clube, apenas o logo da LG. Para uma pessoa que não é muito informada quando o assunto é futebol e que não conhece os jogadores, não saberia de qual clube é esta camisa.

Figura 52. Ilustração para demonstrar as posições do símbolo do São Paulo e do patrocinador

Figura 53. Ilustração mostrando a posição privilegiada do patrocinador na camisa atual 44

O distintivo do clube é o elemento mais importante de um clube de futebol, e no caso do São Paulo, as listras também exercem um papel fundamental, com uma representatividade enorme. Elas são tão tradicionais, que se introduzidas em uma camisa branca, sem o distintivo, inconscientemente pode-se dizer que a camisa em branco é a do São Paulo.

Figura 54. Ilustração de uma camisa branca, com as listras horizontais presentes na camisa do São Paulo

O São Paulo estaria extremamente correto em não aceitar que o logo da LG fique acima do distintivo e das listras, se não fosse um detalhe: o dinheiro que vem do patrocínio. Ainda mais por ser o maior contrato no futebol brasileiro, R$ 16 milhões por ano (veja mais no capítulo 7).

Nunca em toda a história, um patrocinador ficou tanto tempo estampado na camisa do São Paulo quanto a LG. O início foi em 2001 e no ano que vem irá se completar 7 anos de parceria. Portanto, um dos desafios na hora de criar a nova camisa será obter a satisfação do clube e da empresa que o patrocina.

Seguindo com a análise da camisa atual, o logotipo da Reebok aparece duas vezes. Não é necessário, pois colocando em um local que agrade a empresa inglesa e não prejudique a nova estética, apenas uma assinatura da fornecedora de material esportivo já basta, e não deixa a camisa tão “poluída”.

45

A intenção de criar uma nova camisa para o São Paulo é de deixá-la mais “limpa”, assim como era na década de 80. Detalhes adicionais, como uma linha vermelha na manga, próximo ao logotipo da Fast Shop (empresa de produtos variados) serão descartados.

No verso da camisa, as duas linhas na gola também serão excluídas. Irei manter a tipografia do número, porque é moderno, atual, e um tipo que foge do convencional.

O espaço para possíveis patrocinadores na manga da camisa também serão respeitados.

Figura 55. Atual camisa do São Paulo Para criar um produto rentável, viável e bem (frente e costas) sucedido, é preciso usar ferramentas de maneira correta, garantindo aos consumidores a clara percepção da identidade da marca. A identidade deve ser efetivamente comunicada ao público como o posicionamento da marca. Marcas bem posicionadas são aquelas que ocupam nichos de mercado particulares na mente dos consumidores.

KOTLER (1999) aponta que a marca deve ser construída a partir de um conjunto de associações positivas, a partir dos seguintes quatro níveis de significação: Atributos - deve ocasionar lembranças fortes de atributos na mente do cliente; Benefícios - os consumidores não compram atributos, mas sim benefícios. Portanto, atributos correspondem a benefícios funcionais e emocionais; Valores - são os valores e caráter da empresa detentora da marca; Personalidade - a marca também projeta a personalidade, quando se faz uma associação ao consumidor. Sendo assim, a marca atrai as pessoas cujas auto-imagens reais ou desejadas se encaixam na sua imagem.

46

Capítulo 7

A IMPORTÂNCIA DOS PATROCINADORES

Seria uma tarefa muito mais simples criar a camisa de um time de futebol, sem ter a preocupação de estampar o logo do patrocinador e do fornecedor de material esportivo em um local que não a deixe esteticamente feia e poluída. Uma camisa apenas com as cores do clube e seu distintivo, ficaria mais bonita e agradaria mais o torcedor, o sucesso das linhas “retrô”, lançadas este ano comprova isto. O clube espanhol Barcelona, um dos mais ricos e consolidados do mundo, durante anos não teve patrocínio algum em sua camisa. Hoje, estampa a Unicef, e mesmo assim não recebe verba por isso.

O próprio São Paulo já usou a camisa “lisa”, apenas com seu símbolo e as tradicionais listras horizontais vermelha e preta, sem patrocínio. Isto ocorreu nos anos 30 e 40.

Eram outros tempos, uma realidade totalmente diferente acontece hoje. Agora o dinheiro do patrocínio é extremamente importante e uma das principais fontes de renda das agremiações.

De acordo com reportagem publicada por Ricardo Perrone e Rodrigo Mattos para o jornal Folha de S. Paulo, em 20 de maio deste ano, dez dos maiores clubes do país devem R$ 1,344 bilhão. Isto faz com que nossos clubes fiquem dependentes das cotas de TV, da CBF(Confederação Brasileira de Futebol), das Federações e até de empresários. Os dirigentes de clubes já se dizem acuados com este cenário e sem argumentos para negociar com emissoras de TV, por exemplo, um aumento no contrato dos campeonatos, etc.

Com o caixa vazio, onde resolver este problema? A quem pedir ajuda? Aí entra o apelo aos patrocinadores, de acordo com esta reportagem da Folha, até o final de 2006, os dez times tinham recebido antecipadamente cerca de R$ 150 milhões. E no São Paulo, o aumento do passivo, que chegou a R$ 75,9 milhões, foi gerado por acordo para parcelar dívidas com o governo e por crescimento do gasto com o elenco (R$ 22 milhões são gastos com contratos de direitos de imagem dos atletas). O clube pagou R$ 11,4 milhões em impostos, em troca de abatimento de R$ 4,7 milhões.

Com relação a outros clubes, a matéria cita dívidas de Botafogo - R$ 216,8 milhões, do Palmeiras, que deve 48,7 milhões, o Corinthians teve 7,9 milhões de empréstimo junto à Federação Paulista e ainda deve 1,5 milhão para a CBF, no Atlético Mineiro, as dívidas com bancos e instituições não-financeiras chegam a R$ 81,2 milhões e o Vasco deve 53,3 milhões para a Rede Globo. Isto, só para citar algumas equipes. A dívida de dez, dos maiores clubes do país aumentou 10,5% em 2006. O Flamengo lidera a lista, com R$ 232,9 milhões em dívidas.

Se havia uma possibilidade de criar uma nova camisa para o São Paulo livre de patrocínio, não existe mais, se considerarmos o valioso dinheiro que o clube deixaria de ganhar. Com esta situação, a análise passa a ser o local onde o patrocínio possa se encontrar.

48

O São Paulo é considerado por jornalistas esportivos, até mesmo pelos cartolas de outros clubes, como um exemplo de organização, administração modelo e a melhor estrutura do país, com centro de treinamento de primeiro mundo. Segundo o site folhaonline, a qualidade da estrutura do Reffis (centro de prevenção de lesões e fisioterapia e fisiologia) do São Paulo causou inveja ao Real Madrid, considerado um dos maiores clubes do mundo (FOLHAONLINE, 2007).

Não é por mero acaso, que muitos jogadores brasileiros que jogam em grandes clubes da Europa, quando se contundem, voltam para o Brasil para um tratamento no São Paulo. Um exemplo é o atacante da seleção brasileira Adriano, que joga na Inter de Milão - Itália, e vai ficar até o ano que vem, se reabilitando no São Paulo.

Reebok Com todas estas qualidades do São Paulo e os recentes títulos conquistados, faz com que muitas empresas procurem o clube atrás de patrocínio. A Taça Libertadores da América é uma das principais vitrines para se fazer publicidade e exposição da marca. Em 2008, o São Paulo irá se tornar o clube brasileiro com maior número de participações na competição continental, ao lado do Palmeiras, com 13 participações. Nos últimos 4 anos seguidos, o São Paulo esteve presente no torneio, e tem presença garantida no ano que vem.

Isto é ótimo para a LG, que patrocina o São Paulo atualmente e para a Reebok, fornecedora de material esportivo.

Para se ter uma idéia da importância da Libertadores, o ano de 2005 foi muito bom para a Reebok, já que na final do torneio estavam São Paulo x Internacional de Porto Alegre, os dois clubes tem a assinatura da marca inglesa.

De acordo com matéria publicada pelo jornal “Valor”, de 09 de agosto de 2006, uma matéria de economia assinada por Eliane Sobral e Sérgio Bueno, o diretor de marketing da Reebok no Brasil, Túlio Formicolla, diz que depois do patrocínio ao São Paulo e ao Internacional, as receitas da empresa na área de confecção aumentaram 60% no primeiro semestre de 2006 em comparação a igual período de 2005, e só nos sete primeiros meses de 2006, venderam 50% mais do que a antiga patrocinadora do São Paulo, a Topper.

“Alem de impulsionar as vendas da área de confecções, entre 40% e 50%, o futebol também traz um incremento entre 10% e 15% na área de calçados e aumentamos em pelo menos 100% o número de pontos-de-vendas para nossos produtos”, afirma Formicolla.

A reportagem ainda diz, que até 2009, a Reebok vai pagar R$ 13,3 milhões e mais bonificações por performance que pode chegar a R$ 1,3 milhão ao São Paulo. Foram 6 meses de negociações para chegar a estes valores, a Reebok desbancou a Adidas, a Puma e a Penalty, que também queriam ser fornecedor oficial do tricolor.

A Reebok e o São Paulo inauguraram, em novembro de 2007, uma megaloja no Morumbi, com quase 200 metros quadrados, com produtos do tricolor, são quase 200 itens licenciados.

Segundo reportagem de Eliane Sobral para o jornal “Valor”, em 19 de setembro de 2005, naquele ano, as vendas da camisa do São Paulo era estimada em 1,5 milhão de peças por ano.

49

Uma das ações de marketing implementadas pela Reebok em 2006 foi a troca de camisas antigas do clube por um vale, que dava direito a troca, por uma nova camisa com a assinatura Reebok, com isto, retira de circulação as fabricantes antigas do clube.

LG A parceria entre São Paulo e LG é a maior do futebol brasileiro. A empresa coreana de eletroeletrônicos paga anualmente R$ 16 milhões e tem um contrato de três anos com o clube, se encerrando em 2008 (MAIA, 2007).

A Empresa de aviação árabe, Fly Emirates, já estaria de olho em patrocinar o São Paulo, segundo matéria do site UOL (Universo Online), em 11 de maio deste ano, se a LG não “abrir os olhos”, irá ganhar uma concorrência de peso (CANÔNICO, 2007).

Para se ter uma idéia, o segundo e terceiro maiores contratos de patrocínio são respectivamente da Petrobrás, que paga ao Flamengo R$ 13,5 milhões por ano, e da Samsung, pagando R$ 11 milhões anuais ao Corinthians, valores bem abaixo dos R$ 16 milhões que o São Paulo recebe atualmente (OLIVEIRA, 2007; MAIA, 2007).

50

Capítulo 8

RESULTADOS DA PESQUISA QUANTITATIVA

A pesquisa quantitativa ajudou a entender o pensamento do público torcedor e consumidor. Foi possível analisar qualidades, defeitos, desejos e insatisfações por parte das pessoas pesquisadas, sobre a atual camisa do São Paulo. Ainda foi possível obter um resultado sobre possível mudança no visual atual da camisa.

Foram divididos 6 grupos. O primeiro contendo 153 pessoas do sexo masculino, de 14 a 20 anos de idade. O segundo, 153 pessoas do sexo masculino entre 20 e 30 anos de idade. O terceiro grupo, pessoas de 30 a 60 anos do sexo masculino, que também chegou ao número 153 de entrevistados. Totalizando assim 459 pessoas entrevistadas que são do sexo masculino.

O quarto grupo conteve 64 pessoas do sexo feminino, de 14 a 20 anos, o quinto grupo, também 64 pessoas do sexo feminino, porém, de 20 a 30 anos, e o sexto grupo, 64 pessoas do sexo feminino, de 30 a 60 anos de idade, chegando a um total de 192 pessoas do sexo feminino.

O local em que foram realizadas as perguntas, foram: Parque da Água Branca, Parque do Ibirapuera, Parque Vila Lobos e, na grande maioria das vezes, em jogos do São Paulo Futebol Clube, mais precisamente em 18 jogos realizados no estádio do Morumbi.

Para equilibrar a faixa etária, não se encerrou a pesquisa até que o número definido de pessoas fosse alcançado para determinada idade. Por exemplo, foram entrevistadas pessoas do sexo feminino, de 14 a 20 anos até que se completasse 64 pessoas com este perfil. A seguir, o resultado da pesquisa.

52

Resultados do questionário: Pergunta 1: Você gosta da atual camisa do São Paulo?

Sexo 306 masculino: 198=64.7

20 anos de 14 a108=35.3

de 20 a 30 anos

6.3% Não

de 30 a 60 anos

306 169 = 55,2 137= 44,8

35.3% Não

44.8% Sim 64.7% Sim

128

Sexo 89=69.5 feminino: 39=30.5 de 14 a 20 anos

23.5% Não

Gráfico 02

Gráfico 03

67.7% Sim

Gráfico 04

128 77=60.1 51=39.9

128 77=60.1 51=39.9

de 20 a 30 anos

de 30 a 60 anos

30.5% Não

60.1% Sim

76.5% Sim

Gráfico 06

total (n=192)

31.3% Não

39.9% Não 69.5% Sim

Gráfico 05

32.3% Não 55.2% Não

93.7% Sim

Gráfico 01

total (n=459)

Gráfico 07

68.7% Sim

Gráfico 08

Pergunta 2: O que mais gosta na camisa do São Paulo?

Sexo masculino: de 14 a 20 anos 51% Distintivo

de 20 a 30 anos

de 30 a 60 anos 42.2% Listras horizontais

45.4% Distintivo

24.5% Estrelas

32% Listras horizontais

31.3% Distintivo

15.7% Listras horizontais

9.5% Estrelas

12.7% Cores

8.8% Cores

8.1% Cores 5% Tecido

total (n=459) 42.5% Distintivo 30% Listras horizontais 14.4% Estrelas

9.2% Estrelas

9.9% Cores

4.6% Tecido

3.2% Tecido

Sexo feminino: de 14 a 20 anos

de 20 a 30 anos

de 30 a 60 anos

total (n=192)

52.3% Distintivo

48.4% Distintivo

44.9% Cores

21.9% Cores

18.8% Tecido

31.5% Distintivo

26.5% Cores

14.8% Estrelas

12.5% Cores

10.1% Listras horizontais

10.7% Listras horizontais

11% Listras horizontais

10.9% Listras horizontais 9.4% Estrelas

53

44% Distintivo

8.6% Tecido

9.7% Estrelas

4.9% Estrelas

9.1% Tecido

Pergunta 3: O que menos gosta na camisa do São Paulo?

Sexo masculino: de 14 a 20 anos 52% Patrocinador 26.8% Cores 16% Listras horizontais 3.9% Tecido

de 20 a 30 anos

de 30 a 60 anos

55.5% Patrocinador

94.4% Patrocinador

total (n=459) 67.3% Patrocinador

28.2% Cores

4.6% Cores

12.7% Tecido

0.6% Listras horizontais

6.8% Listras horizontais

0.4% Tecido

5.6% Tecido

3.6% Listras horizontais

19.9% Cores

0.5% Gola

1.3% Gola

Sexo feminino: de 14 a 20 anos 72.9% Patrocinador 19.5% Cores

de 20 a 30 anos

de 30 a 60 anos

87.6% Patrocinador

89% Patrocinador

total (n=192) 83.2% Patrocinador

8.6% Cores

7.8% Cores

12% Cores

5.3% Listras horizontais

2.3% Gola

2.4% Tecido

2.5% Listras horizontais

2.3% Tecido

1.5% Listras horizontais

0.8% Listras horizontais

1.6% Tecido 0.7% Gola

Pergunta 4: Você acha que a cor predominante da camisa deve ser: Sexo masculino: de 14 a 20 anos

Gráfico 09

de 20 a 30 anos

de 30 a 60 anos

Gráfico 10

Gráfico 11

total (n=459)

Gráfico 12

Branca - 96.8%

Branca - 90.5%

Branca - 88.9%

Branca - 92.1%

Preta - 1%

Preta - 6.8%

Listrada - 8.2%

Listrada - 3.1%

Vermelha - 1%

Vermelha - 1.3%

Vermelha - 1.9%

Preta - 2.9%

Azul - 0.6%

Azul - 0.6%

Preta - 1%

Vermelha - 1.5%

Listrada - 0.6%

Listrada - 0.6%

Azul- 0.4%

54

Sexo feminino: de 14 a 20 anos

Gráfico 13

de 20 a 30 anos

de 30 a 60 anos

Gráfico 14

Gráfico 15

total (n=192)

Gráfico 16

Branca - 76.6%

Branca - 80.4%

Branca - 84.4%

Branca - 80.5%

Preta - 7.8%

Preta - 12.6%

Listrada - 13.3%

Listrada - 7.6%

Vermelha - 5.5%

Listrada - 3.9%

Preta - 1.5%

Preta - 7.3%

Listrada - 5.5%

Vermelha - 3.1%

Cinza - 0.8%

Vermelha - 2.9%

Azul - 4.6%

Azul - 1.5% Cinza - 0.3

Pergunta 5: Você gosta das listras horizontais vermelha e preta?

Sexo masculino: de 14 a 20 anos

de 20 a 30 anos

de 30 a 60 anos

total (n=459)

15.4% Não 26.6% Não

31% Não

33.3% Não

69% Sim

66.7% Sim

Gráfico 17

84.6% Sim

Gráfico 18

Gráfico 19

73.4% Sim

Gráfico 20

Sexo feminino: de 14 a 20 anos

de 20 a 30 anos

de 30 a 60 anos

18% Não

22.7% Não

46% Não 54% Sim

Gráfico 21

77.3% Sim

28.9% Não 82% Sim

Gráfico 23

Gráfico 22

55

total (n=192)

71.1% Sim

Gráfico 24

Pergunta 6: Você mudaria a disposição das listras horizontais vermelha e preta?

Sexo masculino: de 14 a 20 anos

de 20 a 30 anos

de 30 a 60 anos

total (n=459)

14.7% Sim

14% Não 34.6% Sim 86% Sim

Gráfico 25

45.1% Sim 65.4% Não

85.3% Não

Gráfico 26

Gráfico 27

54.9% Não

Gráfico 28

Sexo feminino: de 14 a 20 anos

de 20 a 30 anos

de 30 a 60 anos

22.7% Não

25.8% Não

54.7% Não 74.2% Sim

Gráfico 29

45.3% Sim

77.3% Sim

total (n=192)

34.4% Não 65.6% Sim

Gráfico 30

Gráfico 31

56

Gráfico 32

Capítulo 9

CRIAÇÃO DA NOVA CAMISA

Após relembrar os vários modelos de camisas que o São Paulo Futebol Clube teve ao longo de sua história e fazer um levantamento da evolução das camisas de futebol, começa aqui a criação da mais nova camisa do time.

A frente da camisa será feita primeiro, depois de pronta, inicia-se o desenvolvimento do verso da camisa.

O primeiro passo é separar os elementos presentes: símbolo, listras, logo da LG e da Reebok.

Figura 56. Elementos pertencentes à atual camisa do São Paulo

Ao separar os elementos, já causou estranheza o distintivo sem as estrelas. É como se fosse uma marca, como se as estrelas fizessem parte do símbolo do São Paulo. Portanto, elas cinco estarão presentes e junto ao distintivo, principalmente pelo que representam (as duas douradas são homenagens a Adhemar Ferreira da Silva e as três vermelhas representam o tricampeonato mundial conquistado pelo São Paulo, no Japão. O único clube no Brasil a ganhar 3 vezes o mundial de clubes, como já foi discutido no capítulo 2.

58

A seguir, serão mostrados modelos de camisas que fazem parte do processo de criação da nova camisa.

Figura 57. Modelo 1

Figura 58. Modelo 2

59

Figura 59. Modelo 3

Figura 60. Modelo 4

60

Figura 61. Modelo 5

Figura 62. Modelo 6

61

Figura 63. Modelo 7

Figura 64. Modelo 8

62

Figura 65. Modelo 9

Figura 66. Modelo 10

63

Figura 67. Modelo 11

Figura 68. Modelo da camisa a ser implantado

64

Capítulo 10

PRODUTO FINAL

Aspectos técnicos:

Alinhamento da base da Reebok com o final das listras

Alinhamento do topo das letras “LG” com o topo do << símbolo e base das letras “LG” com início dos << triângulos vermelho e preto. Para equilibrar e organizar os elementos, foi criada uma linha reta (LG SPFC), para obter maior harmonia entre os elementos

Mesma proporção na linha vermelha, e na preta

<<

Figura 69. Aspectos técnicos da camisa a ser proposta para o clube

<<

Respeitando as mesmas distâncias

O distintivo é alinhado com as listras

Para a confecção do novo modelo proposto, não significará grandes custos ao clube pois a Reebok é a responsável pela fabricação. Um aspecto que irá colaborar muito é a facilidade de adaptação para a mudança, no que diz respeito a produção desta nova camisa, pois a intenção é com que o tecido também seja 100% poliéster.

O que muda é o layout, mais moderno e sem perder a tradição que o clube conquistou ao longo do tempo. Se hoje, na mídea, muitas vezes não é focado o logo do São Paulo, apenas o da LG dependendo do enquadramento da câmera ou recorte de fotos, com esta nova proposta de camisa o problema é solucionado, pois o distintivo do São Paulo subiu e ficou em um local mais visível, não prejudicando a posição do logotipo do patrocinador e do fornecedor de material esportivo. Uma camisa que não foge dos padrões com relação a economia, mantém a rica história do clube, suas cores e listras, mais atualizada e funcional, são as características deste novo modelo que tem como objetivo agradar o clube, os patrocinadores e acima de tudo os torcedores, sejam do São Paulo ou de outros clubes.

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Ilustração sem o nome do jogador:

Alinhamento do final das listras com a base do círculo da LG

Alinhamento do topo da Reebok com o início das listras

Figura 70.

Aspectos técnicos das costas da camisa a ser proposta para o clube

Respeitando as mesmas distâncias

Ilustração com o nome do jogador:

Alinhamento do final das listras com a base do círculo da LG

Nome do jogador

Figura 71.

Camisa a ser proposta para o clube com opção de ter nome de jogador nas costas

Alinhamento do topo da Reebok com o início das listras

Deixei uma área em branco razoável em volta do número, pois em algumas competições, o nome dos atletas nas costas é obri-

Respeitando as mesmas distâncias

gatório. Neste caso, o número pode descer um pouco

67

A nova camisa finalizada (Frente)

Figura 72. Modelo final da camisa do SĂŁo Paulo, que serĂĄ proposta ao clube

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A nova camisa finalizada (Costas)

Figura 73. Modelo final da parte de trรกs da camisa do Sรฃo Paulo, que serรก proposta ao clube

69

Capﾃｭtulo 11

CONCLUSﾃグ

Este estudo teve como objetivo a criação de um novo modelo da camisa titular do São Paulo, que será proposta ao clube. Feito um resumo da história do cliente, uma série de levantamentos históricos sobre a camisa do São Paulo e uma coleta de materiais com relação à camisas de times do Brasil e do mundo, ajudaram a dar embasamento ao estudo proposto.

A pesquisa quantitativa colaborou na elaboração visual do produto, auxiliando na construção de uma camisa mais bonita, moderna e que agrade ao São Paulo, aos seus patrocinadores e consumidores.

Uma das principais características da nova camisa é a funcionalidade. Se no modelo atual a marca da LG é localizada em um lugar privilegiado e o símbolo do clube, dependendo do ângulo que se vê, fica em segundo plano, a nova distribuição dos elementos resolve este problema sem deixar a marca da empresa coreana prejudicada, e com o distintivo do clube melhor colocado.

A força de representação e tradição que as listras possuem, não irá se enfraquecer afinal elas continuam presentes e imponentes. Criar uma camisa do São Paulo sem elas seria perder significamente a identificação do clube, porém estavam saturadas na antiga posição.

O novo formato abre possibilidades de introduzir novos patrocinadores, tanto na manga, quanto abaixo do logo da LG. Se esteticamente não é aceitável abrir oportunidades para novos parceiros, deixando a camisa como se fosse uma vitrine de marcas, por outro lado surge como alternativa para futuras receitas ao clube. Fica a caráter do cliente.

A fornecedora de material esportivo também obteve sua marca com maior visibilidade, isso facilita futuras negociações favoráveis aos cofres do clube do Morumbi.

Hoje, o consumidor está propício a fugir dos modelos convencionais e exige novidades, considerando a identificação que o clube alcançou durante anos.

Com o público-alvo consciente das suas necessidades, um produto inovador e com um design que faz a diferença, o processo de concretização de compra acontece com maior freqüência.

Inúmeras possibilidades de estética e variáveis foram elaboradas, possivelmente o produto final é o que tem maior tendência de agradar ao público e ao clube.

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LISTA DE FIGURAS

01. Time Campeão Paulista de 1931 ------------------------------------------------------------------ 18 02. Time de 1938 -------------------------------------------------------------------------------------------- 18 03. Time Campeão Paulista de 1943 ------------------------------------------------------------------ 19 04. Time de 1945 posa para foto, no estádio do Pacaembú ------------------------------------ 19 05. Time de 1949 ------------------------------------------------------------------------------------------- 20 06. Time de 1953 ------------------------------------------------------------------------------------------- 20 07. O jogador Rui, em 1952 ----------------------------------------------------------------------------- 21 08. O jogador Teixeirinha, em 1956 ------------------------------------------------------------------- 21 09. Zizinho, no ano de 1957 ----------------------------------------------------------------------------- 21 10. Camisa de 1970 --------------------------------------------------------------------------------------- 21 11. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1982 ------------------------------------------- 22 12. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1983 ------------------------------------------- 22 13. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1984 ------------------------------------------- 23 14. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1984 ------------------------------------------- 23 15. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1984 ------------------------------------------- 23 16. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1984 ------------------------------------------- 23 17. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1985 ------------------------------------------- 24 18. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1985 ------------------------------------------- 24 19. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1985 ------------------------------------------- 24 20. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1986 ------------------------------------------- 25 21. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1987 ------------------------------------------- 25

73

22. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1989 ------------------------------------------- 25 23. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1991 ------------------------------------------- 26 24. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1991 ------------------------------------------- 26 25. Foto da camisa do São Paulo, do ano de 1991 ---------------------------------------------- 26 26. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1992 ------------------------------------------- 27 27. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1993 ------------------------------------------- 27 28. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1995 ------------------------------------------- 27 29. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1997 ------------------------------------------- 28 30. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1997 ------------------------------------------- 28 31. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1997 ------------------------------------------- 28 32. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1998 ------------------------------------------- 29 33. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 1999 ------------------------------------------- 29 34. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 2000 ------------------------------------------- 30 35. Modelo da camisa do São Paulo, no ano de 2000 ------------------------------------------- 30 36. Modelo da camisa de 2001 ------------------------------------------------------------------------- 31 37. O jogador Diego Tardelli, com a camisa do São Paulo em 2003 ------------------------- 31 38. Modelo da camisa de 2005, com detalhe do patrocínio da Habib’s ---------------------- 31 39. Camisas do São Paulo do ano de 2006. Frente e costas ---------------------------------- 31 40. Camisas da década de 80, de alguns times brasileiros ------------------------------------- 33 41. Camisas dos 20 times participantes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2007 -------------------------------------------------------------- 34

74

42. Camisas da Sampdória, da Itália ------------------------------------------------------------------- 36 43. Camisas de clubes da Coreia ------------------------------------------------------------------------- 36 44. Camisas de clubes da China -------------------------------------------------------------------------- 37 45. Camisas dos principais clubes da Inglaterra -------------------------------------------------------- 37 46. Camisas de alguns clubes europeus ------------------------------------------------------------- 38 47. Camisas de alguns clubes pelo mundo --------------------------------------------------------- 39 48. Camisa do Santos (esq.) e do Palmeiras (dir.). Ambas linha “retrô” --------------------- 41 49. Linha “retrô” da camisa do São Paulo ----------------------------------------------------------- 41 50. Linha “retrô” da camisa do São Paulo exposta em loja de artigos esportivos ------------------------------------------------------------------------------- 42 51. Linha “retrô” da camisa de goleiro do São Paulo exposta em loja de artigos esportivos ----------------------------------------------------------- 42 52. Ilustração para demonstrar as posições do símbolo do São Paulo e do patrocinador ----------------------------------------------------------------- 44 53. Ilustração mostrando a posição privilegiada do patrocinador na camisa atual. ----------------------------------------------------------------- 44 54. Ilustração de uma camisa branca, com as listras horizontais presentes na camisa do São Paulo -------------------------------------------------------------- 45 55. Atual camisa do São Paulo (frente e costas) --------------------------------------------------- 46 56. Elementos pertencentes à atual camisa do São Paulo ------------------------------------- 58 57. Modelo 1 dos testes de criacção da nova camisa ------------------------------------------- 59 58. Modelo 2 dos testes de criacção da nova camisa ------------------------------------------- 59 59. Modelo 3 dos testes de criacção da nova camisa ------------------------------------------- 60

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60. Modelo 4 dos testes de criacção da nova camisa ------------------------------------------- 60 61. Modelo 5 dos testes de criacção da nova camisa ------------------------------------------- 61 62. Modelo 6 dos testes de criacção da nova camisa ------------------------------------------- 61 63. Modelo 7 dos testes de criacção da nova camisa ------------------------------------------- 62 64. Modelo 8 dos testes de criacção da nova camisa ------------------------------------------- 62 65. Modelo 9 dos testes de criacção da nova camisa ------------------------------------------- 63 66. Modelo 10 dos testes de criacção da nova camisa ----------------------------------------- 63 67. Modelo 11 dos testes de criacção da nova camisa ----------------------------------------- 64 68. Modelo da camisa a ser implantado ----------------------------------------------------------- 64 69. Aspectos técnicos da camisa a ser proposta para o clube ------------------------------- 66 70. Aspectos técnicos das costas da camisa a ser proposta para o clube --------------------------------------------------------------------------- 67 71. Camisa a ser proposta para o clube com opção de ter nome de jogador nas costas -------------------------------------------------------------- 67 72. Modelo final da camisa do São Paulo, que será proposta ao clube ------------------------ 68 73. Modelo final da parte de trás da camisa do São Paulo, que será proposta ao clube ---------------------------------------------------------------------- 69

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LISTA DE GRﾃ：ICOS

01. Resultado da pergunta: Você gosta da atual camisa do São Paulo?, para pessoas do sexo masculino, que tenham de 14 a 20 anos de idade ---------------------------------------------------------------------------- 53 02. Resultado da pergunta: Você gosta da atual camisa do São Paulo?, para pessoas do sexo masculino, que tenham de 20 a 30 anos de idade ---------------------------------------------------------------------------- 53 03. Resultado da pergunta: Você gosta da atual camisa do São Paulo?, para pessoas do sexo masculino, que tenham de 30 a 60 anos de idade ---------------------------------------------------------------------------- 53 04. Resultado total da pergunta: Você gosta da atual camisa do São Paulo?, para pessoas do sexo masculino --------------------------------------------- 53 05. Resultado da pergunta: Você gosta da atual camisa do São Paulo?, para pessoas do sexo feminino, que tenham de 14 a 20 anos de idade ---------------------------------------------------------------------------- 53 06. Resultado da pergunta: Você gosta da atual camisa do São Paulo?, para pessoas do sexo feminino, que tenham de 20 a 30 anos de idade ---------------------------------------------------------------------------- 53 07. Resultado da pergunta: Você gosta da atual camisa do São Paulo?, para pessoas do sexo feminino, que tenham de 30 a 60 anos de idade ---------------------------------------------------------------------------- 53 08. Resultado total da pergunta: Você gosta da atual camisa do São Paulo?, para pessoas do sexo feminino ----------------------------------------------- 53 09. Resultado da pergunta: Qual a cor predominante que a camisa deve ter?, para pessoas do sexo masculino, que tenham de 14 a 20 anos de idade ----------------------------------------------------------- 54 10. Resultado da pergunta: Qual a cor predominante que a camisa deve ter?, para pessoas do sexo masculino, que tenham de 20 a 30 anos de idade ----------------------------------------------------------- 54 11. Resultado da pergunta: Qual a cor predominante que a camisa deve ter?, para pessoas do sexo masculino, que tenham de 30 a 60 anos de idade ----------------------------------------------------------- 54

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12. Resultado total da pergunta: Qual a cor predominante que a camisa deve ter?, para pessoas do sexo masculino --------------------------------- 54 13. Resultado da pergunta: Qual a cor predominante que a camisa deve ter?, para pessoas do sexo feminino, que tenham de 14 a 20 anos de idade ----------------------------------------------------------- 55 14. Resultado da pergunta: Qual a cor predominante que a camisa deve ter?, para pessoas do sexo feminino, que tenham de 20 a 30 anos de idade ----------------------------------------------------------- 55 15. Resultado da pergunta: Qual a cor predominante que a camisa deve ter?, para pessoas do sexo feminino, que tenham de 30 a 60 anos de idade ----------------------------------------------------------- 55 16. Resultado total da pergunta: Qual a cor predominante que a camisa deve ter?, para pessoas do sexo feminino ----------------------------------- 55 17. Resultado da pergunta: Você gosta das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo masculino, que tenham de 14 a 20 anos de idade ----------------------------------------------------------- 55 18. Resultado da pergunta: Você gosta das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo masculino, que tenham de 20 a 30 anos de idade ----------------------------------------------------------- 55 19. Resultado da pergunta: Você gosta das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo masculino, que tenham de 30 a 60 anos de idade ----------------------------------------------------------- 55 20. Resultado total da pergunta: Você gosta das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo masculino ---------------------------------------- 55 21. Resultado da pergunta: Você gosta das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo feminino, que tenham de 14 a 20 anos de idade ----------------------------------------------------------- 55 22. Resultado da pergunta: Você gosta das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo feminino, que tenham de 20 a 30 anos de idade ----------------------------------------------------------- 55

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23. Resultado da pergunta: Você gosta das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo feminino, que tenham de 30 a 60 anos de idade ----------------------------------------------------------- 55 24. Resultado total da pergunta: Você gosta das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo feminino ------------------------------------------ 55 25. Resultado da pergunta: Você mudaria a disposição das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo masculino, que tenham de 14 a 20 anos de idade ----------------------------------------------------------- 56 26. Resultado da pergunta: Você mudaria a disposição das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo masculino, que tenham de 20 a 30 anos de idade ----------------------------------------------------------- 56 27. Resultado da pergunta: Você mudaria a disposição das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo masculino, que tenham de 30 a 60 anos de idade ----------------------------------------------------------- 56 28. Resultado total da pergunta: Você mudaria a disposição das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo masculino ------------------------- 56 29. Resultado da pergunta: Você mudaria a disposição das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo feminino, que tenham de 14 a 20 anos de idade ----------------------------------------------------------- 56 30. Resultado da pergunta: Você mudaria a disposição das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo feminino, que tenham de 20 a 30 anos de idade ----------------------------------------------------------- 56 31. Resultado da pergunta: Você mudaria a disposição das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo feminino, que tenham de 30 a 60 anos de idade ----------------------------------------------------------- 56 32. Resultado total da pergunta: Você mudaria a disposição das listras horizontais vermelha e preta?, para pessoas do sexo feminino --------------------------- 56

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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82

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APÊNDICE

Pesquisa quantitativa

Iniciais do nome: ____________________________ Idade: ___ Sexo: ____________

1-

Você gosta da atual camisa do São Paulo?

Sim

2-

Não

O quê mais gosta na camisa do São Paulo? _________________________________________________________________________

3-

O quê menos gosta na camisa do São Paulo? _________________________________________________________________________

4-

Você acha que a cor predominante da camisa deve ser: Branca

5-

Preta

Listrada

Outra cor... qual?____________

Você gosta das listras horizontais vermelha e preta?

Sim

6-

Vermelha

Não

Você mudaria a disposição das listras horizontais?

Sim

Não

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