Revista Gnosis - 10

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A OCULAR DA ANTROPOLOGIA GNÓSTICA

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Quem é o homem? O que é o homem? Se focados os efeitos de seus atos nos sistemas e demais seres existentes, chegaríamos à conclusão de que é uma fera que a tudo devora. Se comparado seu tamanho com o Universo, concluiríamos que é um insignificante ponto no espaço. Seu tempo de existência, da gestação à decomposição, é um instante. Sua origem, desconhecida. Não se conhece a causa do homem pelo seu efeito, seu peso pela sua massa, sua duração pelo seu tempo, nem sua origem por sua história. Nada poderia depreciar sua emergência ou diminuir sua grandeza. É a obra prima do Criador, ou ainda o mais raro e improvável fruto do acaso. As possibilidades nele contidas são inesgotáveis, sempre surpreendente. Dentre todos os sistemas e seres vivos, é no homem onde a consciência tem os mais vastos campos de percepção, cognição, experimentação e expressão. No homem, recebe o nome de Consciência Humana, mas é a mesma consciência que se manifesta em qualquer ser; a diferença é que no Homem ela perde suas limitações. No homem ela é capaz de individualizar-se; perceber os tons, aromas e sabores; a dinâmica que transcorre na linha do tempo e entender a relação entre todas as coisas. Ela torna o Homem independente das forças que subjugam os demais seres da criação. Como se não fosse o bastante, ela ainda é capaz de perceber, entender e individualizar-se no próprio mundo interior do Homem. Torna-o livre não somente das forças de uma natureza que lhe é externa, mas também das forças da natureza inerentes a ele mesmo. O Conhecimento do Homem, sentido da Antropologia Gnóstica, é o resultado do labor da Consciência durante o transcurso de sua existência humana. Ela é quem tem a propriedade exclusiva de conhecer o Homem. Nada nem ninguém poderia atingir tal efeito senão ela mesma. O avanço e desenvolvimento da Antropologia Gnóstica, portanto, se dará na medida em que mais e mais homens permitam a manifestação incondicionada de sua consciência, para que esta, livre em seu transcurso, responda “quem” e “o que” é o Homem. Direção da AGEACAC Realização:


Gnosis

EXPEDIENTE DIREÇÃO GERAL: Vinícius Pires Dias Teixeira DIREÇÃO ADMINISTRATIVA: Daniel de Queiroz Barbosa DIRETOR EDITOR: Demian Reinhart DIREÇÃO DE ARTE: Pablo João da Costa Rafael Rizzato Ribeiro REVISÃO DE TEXTO: Isadora Freitas Robalinho

COLABORADORES: Alexandre Spindola Daniel Reihn Fabiano Valente Nunes Francisco Wélio Salazar Glauber Fonseca Silveira Lidiana Melo Pablo João da Costa Vinícius Audino

Revista Gnosis nº10 2º Semestre de 2013 Tiragem: 12.000 exemplares

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Sumário Geral

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Meditação e Vida Saudável O Auto-respeito A Mitologia do Caos Os Mistérios do Antigo Egito O "Salvator Mundi" Aromaterapia Educação Fundamental Curso de Gnosis


SAÚDE E BEM-ESTAR

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Meditação e Vida Saudável Com a agitação do dia-a-dia, vemo-nos em situações cada vez mais estressantes por conta das exigências do mundo em que vivemos. O estresse, a depressão e a ansiedade já fazem parte do cotidiano da maioria das pessoas, principalmente nas capitais e grandes cidades. Porém, como podemos combater tantos desequilíbrios emocionais e psicológicos tendo em vista essa triste realidade? Uma maneira efetiva de relaxar não só a mente estressada, mas também o corpo é a Meditação, ensinada em diversas culturas, principalmente nas orientais como o Hinduísmo, o Budismo Chan na China antiga e o Budismo Zen japonês. Consiste em uma técnica que permite equilibrar o corpo, a mente e as emoções, e está intimamente ligada ao despertar da consciência humana. Com a prática da meditação, recebemos informações da própria consciência. No diário viver, todos nós atuamos identificados com os diferentes eventos e acontecimentos que nos afastam da recordação de nós mesmos e da atitude que devemos ter frente à vida. Com a prática

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da meditação podemos compensar estes momentos, trazendo a atenção e a concentração para o mundo interior, tomando consciência de nossos pensamentos, emoções, desejos, medos, frustrações, etc. Além de combater o estresse, a meditação possui diversos benefícios, tais como: • Melhora a atenção e a concentração. • Combate a depressão, o desânimo e demais enfermidades psicológicas. • Alivia as tensões. • Evita a repetição de eventos e problemas. • Controla a tagarelice interior. • Proporciona o silêncio e a paz, que é o delicioso perfume do coração tranquilo. • Melhora o funcionamento dos sistemas nervoso, endócrino, circulatório, respiratório e de todo o corpo físico. Uma das principais causas do desequilíbrio emocional e psicológico atualmente está relacionada à intensa excitação do sistema nervoso em nosso dia-a-dia. A vida agitada nos centros urbanos, o trânsito, os anúncios publicitários, os luminosos das vitrines, oferecem ao nosso cérebro uma quantidade enorme de imagens e impressões que nos fazem saltar de uma ideia a outra sem cessar, criando tensão e


Gnosis uma atividade mental desordenada, a chamada explicada pelo antropólogo Samael Aun Weor na excitomania, dificultando o relaxamento e a obra “A Revolução da Dialética”. concentração. A excitomania é uma forma de Para meditar, é fundamental aprender a relaintoxicação ou necessidade doentia de se senxar o corpo e concentrar-se. É essencial realizar tir estimulado, que incapacita o ser humano a prática na postura mais cômoda para o corpo, de apreciar as coisas sãs visto que a posição deve “A meditação é o pão diário do sábio que da vida, a felicidade, e os ser propícia para facilibusca sabedoria. Sábio é o que medita.” mobiliza mecanicamentar o desenvolvimento Samael Aun Weor te para a busca de avenda meditação. E sem turas excitantes. Como a concentração não se consequência dessa excitação permanente do consegue cessar o batalhar das antíteses, que sistema nervoso surge a neurose cujas caractanto prejudica o silêncio mental. terísticas são, principalmente, a impaciência, a O caminho da meditação raiva, a irritabilidade e a falta de tolerância com profunda implica muita pacias demais pessoas. ência e continuidade. Quando o indivíduo penetra no estado Como ciência, ela exige meditativo, a mente deixa de ser ativa, passando que o seu estudo e aprendia ser serena e reflexiva. Dessa maneira, não zado sejam feitos através da criam conceitos e evitam-se comparações, prática, pois a linguagem da críticas, etc. Os conceitos mentais deixam de meditação é a mesma da cons“lutar entre si”, e podemos verificar na prática ciência. Dessa maneira, a prática a ação intuitiva, livre do batalhar dos opostos, diária deve ser no mínimo de 15 a 30 minutos e nos ajudará a obter uma maior paz interior para Prática para enfrentar os eventos de nossa combater a vida. “A Paz é o delicioso perexcitomania fume do coração tranquilo” (Samael Aun Weor). Depois de toda atividade intensa, ou de ir a lugares tumultuados, ou com sons Alexandre estridentes, é aconselhável que nos acoSpindola modemos em um lugar qualquer para relaxar todas as fibras, músculos e partes do corpo, combinando com respirações profundas. Desta forma não permitimos que essas atividades excitantes nos causem tanto dano. Relaxar por no mínimo 5 minutos. 5


FILOSOFIA

O Auto-respeito

Quando se fala de bem-estar integral o que se projeta na mente? Muitos projetam paz, saúde mental, emocional e física, abundância, prosperidade, equilíbrio, felicidade, amor, amizade, enfim, um nível social, econômico e espiritual em equilíbrio. Seria possível alguém conquistar totalmente esse nível de bem estar? Por mais que pareça utópico, sim é possível. Então, o que impede que toda a humanidade se encontre nesse estado? O sociólogo e antropólogo Dr. Samael Aun Weor afirma que o fator limitador consiste na carência de auto-respeito, e explica que esse fator é o produto da manifestação de nossos defeitos psicológicos, conhecidos e muito difundidos também em outras culturas, como: os Demônios Vermelhos de Seth - na mitologia egípcia, a Medusa - na mitologia grega, os sete pecados capitais - no cristianismo, os agregados psíquicos - na mitologia budista/tibetana, entre outras. Faz-se necessário saber, para a conquista do bem-estar integral, que tais defeitos

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são a causa do adormecimento da consciência humana e esta determina seu comportamento, seu nível de ser; tal exemplo de adormecimento são as guerras, a violência e um consumismo desenfreado existente na sociedade hoje. Dessa maneira, o nível de ser de cada pessoa determina o tipo de vida que atrairá para si. Isso ocorre pela Lei de Afinidades Psicológicas. Essa lei se processa de maneira simples: um bom cidadão responsável, laborioso, com valores éticos, morais e espirituais, atrairá para sua vida pessoas e eventos correspondente aos valores que tem dentro de si mesmo. Da mesma maneira uma pessoa desonesta, alcoólatra, preguiçosa, brigona e luxuriosa estará sempre envolvida em eventos deste mesmo nível. A pessoa que busca esse equilíbrio e demonstra em suas ações valores, se auto-respeita; por outro lado, quando não se demonstram valores, mas o contrário, a pessoa não respeita a si mesmo, não sabendo, então, respeitar seus familiares, seus amigos e nem a sociedade como um todo. Portanto, quem queira conquistar o bem-estar integral primeiro deve cristalizar em si o auto-respeito. Quem assim o fizer verá em sua vida um leque de infinitas possibilidades de realizações, além de viver em harmonia consigo e com os demais. Lidiana Melo

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HISTÓRIA E MITOLOGIA

A Mitologia do Caos Símbolos são imagens ou nomes que possuem, além de um significado evidente, conotações ocultas. Existem símbolos nas diversas esferas da vida, como em contexto social (vestimentas), político (bandeiras) e símbolos místicos (mitos ou implementos litúrgicos). Para compreender os símbolos temos de conhecer o ambiente em que foram produzidos, os elementos que estão ligados a ele e o sentido da cultura em que ele está inscrito. O símbolo é vívido, e para o grupo que conhece sobre as necessidades que o trouxeram a existir, conhecem também sua expressão. Para determinados povos, os símbolos são depositários de todas as crenças e de todo ensinamento que receberam ao longo de sua existência. O âmbito do sentimento místico é o mais fértil para os símbolos, pois é um campo onde os significados são imensamente profundos e, em realidade, inesgotáveis. As Mitologias das culturas antigas O estudo da antropologia das grandes culturas antigas mostram que seus ensinamentos são expressos sempre através de mitos, ou seja, narrativas sagradas, contadas com o intuito de revelar os mistérios da criação do cosmos e da criação humana. São, portanto, os guardiões das verdades transcendentais e do sentido da existência humana, revestidos inteiramente numa roupagem enigmática. Sobre o potencial de revelação das mitologias veja o que diz sobre esse aspecto o psicólogo junguiano Walter

Boechat: “Na verdade, o mito, como verdade última, é o elemento de orientação do ser. O homem, desde suas origens, não produz os mitos. As ideias mitológicas ocorrem a ele; ele não as pensa, mas é pensado por elas”. Isso quer dizer que a grande constelação das mitologias que conhecemos já existem no íntimo da psique humana. A Criação do Universo na Mitologia Grega Neste ponto, podemos aplicar uma análise psicológica de aspectos iniciais da mitologia, tomando para esse caso a criação do universo na Mitologia Grega. A cada passagem das narrativas míticas deixaremos os comentários reflexivos e analíticos para evidenciar de que modo o mito grego apontava para questões essências da vida, seus anelos profundos, suas possibilidades, como também os desvios possíveis do caminho e as mazelas que daí poderão advir. Os Desdobramentos do Caos No princípio era o Caos, e este existia desde sempre e não tem origem definida. ►

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Do Caos grego, dotado de grande energia prolífica, saíram Géia, Tártaro e Eros, também Érebo e Nix. GÉIA, ou Gaia, é a Terra, concebida como elemento primordial e deusa cósmica, ela mesma gera URANO, o céu. Este a cobria amorosamente todas as noites e deu nascimento aos deuses posteriores. O fato é que, ao raiar o dia, Urano se distanciava e deixava sozinha com a crescente próle a matriz do mundo. Géia pediu socorro ao filho mais novo, o Titã Chronos (o tempo) e o modo que este encontrou para aliviá-la foi aguardar o anoitecer com uma ceifa e decepou os testículos de Urano que, vitimado, se distanciou radicalmente de Géia e se antepôs entre eles o ar e o éter. Nessa pequena narrativa mitológica, despreende-se os elementos fundamentais, e em tudo atuantes, da criação. Vamos abordar o mito da criação mais de perto. CAOS em grego significa 'abismo insondável'. O poeta romano Ovídio chamou-o “massa informe e confusa”. É o estado de indistinção de todos os elementos. No Caos tudo já existe, porém indistinto. Que toda criação faz-se do Caos significa dizer: já temos todos os elementos necessários para qualquer criação; o que determina a criação é a ordem, o discernimento que identifica cada detalhe do que antes era confuso. No Gênesis 1, 2, diz o texto sagrado: “A terra, porém, estava informe e vazia, e as trevas co8

briam a face do abismo, e o Espírito de Deus movia-se sobre as águas”. Trata-se do Caos primordial, antes da criação do mundo, realizada por Jeová, a partir do nada. Na cosmogonia egípcia, o Caos é uma energia poderosa do mundo informe e não ordenado, que cinge a criação ordenada, como o oceano circula a terra. Na tradição chinesa, o Caos é o espaço homogêneo, anterior à divisão em quatro horizontes, que equivale à criação do mundo. Esta divisão marca a passagem ao diferenciado e a possibilidade de orientação, constituindo-se na base de toda a organização do cosmo. Estar desorientado é entrar no Caos, de onde não se pode sair, a não ser pela intervenção de um ato de consciência, que atua energeticamente no elemento primordial. Géia, como princípio passivo, se opõe simbolicamente ao princípio ativo; como o aspecto feminino ao masculino; como obscuridade à luz; como o Yin ao Yang. Géia une-se ao seu polo oposto Urano. Por isso junto do ato criador manifesta-se também o princípio de união dos opostos: Eros. Dela nascem todos os seres, porque Géia é mulher e mãe. Suas virtudes básicas são a doçura, a firmeza prudente e duradoura, não se podendo omitir a humildade, que, etimologicamente, prende-se a hu-


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Mulher repele o Amor. Quadro Renascentista

mus, "terra", de que o homo, "homem", foi modelado. Ela é a virgem penetrada pelo arado, fecundada pela chuva ou pelo sangue, que são o spérma, a semente do Céu. Géia simboliza a função materna: o livro sagrado hindu diz ao morto: "Rasteja para a terra, tua mãe" (Rig Veda).

O Eros mitológico EROS significa o impulso primordial de união dos opostos. Personificado, é o deus do amor. O mais belo entre os deuses imortais, Eros transtorna o juízo dos deuses e dos homens. Garante não apenas a continuidade das espécies, mas a coesão interna do cosmo. Para Platão, Eros é um daimon, quer dizer, um gênio intermediário entre os deuses e os homens e, como o deus do Amor está a meia distância entre uns e outros, ele preenche o vazio, tornando-se, assim, o elo que une o Todo à si mesmo. Eros é uma energia, perpetuamente insatisfeito e inquieto: sempre em busca de plenitude. Com o tempo surgiram outras genealogias: umas afirmam ser o deus do Amor filho de Hermes e Ártemis ou de Hermes e Afrodite, no entanto permanecerá sempre a força fundamental do mundo. Eros é a pulsão fundamental do ser, a libido, que impele toda existência a se realizar na ação. É ele que atualiza as virtualidades do

ser, mas essa passagem ao ato só se concretiza mediante o contato com o outro, através de uma série de trocas materiais, espirituais, sensíveis, o que fatalmente provoca choques e comoções. Eros procura superar esses antagonismos, assimilando forças diferentes e contrárias, integrando-as numa só e mesma unidade. Nessa acepção, ele é simbolizado pela cruz, síntese de correntes horizontais e verticais e pelos Yang-Yin. Do ponto de vista cósmico, após a explosão do ser em múltiplos seres, o AMOR é a força que canaliza o retorno à unidade; é a reintegração do universo, marcada pela passagem da unidade inconsciente do Caos primitivo à unidade consciente da ordem definitiva. Mitologia e autoconhecimento Nessa pequena síntese podemos notar que o mito tem como destino orientar o homem em sua trajetória existencial. Assim é que o mito da criação toma um sentido dos mais importantes, pois conecta a inteligência humana com o próprio objetivo que lhe trouxe à existência. A ausência de sentido no viver se deve muitas vezes à falta de reflexão mínima a respeito do encaminhamento que se tem dado para as ações corriqueiras. As ações cotidianas podem realmente produzir um desvio do sentido essencial da vida, isso ocorre quando as escolhas voluntárias ou involuntárias desconhecem ou rechaçam as leis a que nosso corpo, nossa psique e espírito estão submetidas desde a Criação. Glauber Fonseca Silveira 9


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O historiador grego Heródoto visitou o Egito no ano 500 a. C. e afirmou: “De todas as nações da Terra os egípcios são os mais felizes, sãos e religiosos”. Construíram uma sociedade onde reinavam a paz e a felicidade, em sua língua não possuíam uma palavra que significasse religião, não viam diferença entre o que era considerado sagrado e o que era do mundo, viam-se como encarregados de compreender que Deus, o Universo e o Homem formam uma manifestação única. Possuíam um vasto e profundo conhecimento espiritual, científico e de tudo o que diz respeito aos fenômenos naturais, cósmicos e de como o homem deveria atuar para viver integrado com todos os seres existentes. O Egito, desde o começo, aparece maduro, sem períodos de ciclos e evoluções. Sua civilização não tem infância, e suas artes nenhum período arcaico, já estava assim na maturidade. Formavam um povo civilizado e numeroso conhecedor de técnicas de corte, transporte e junção de pedras rochosas com as quais construíram as pirâmides; conheceram a fundo os processos químicos da mumificação; aplicavam técnicas de irrigação artificial, por meio de canais com vazão controlada; já utilizavam o vidro, desenvolveram técnicas de polimento com areia e modernas formas de encaixe, tanto da madeira quanto da pedra; caprichosos joalheiros com uma técnica de solda e montagem de jóias que é a mesma dos tempos atuais; criaram a cerveja aperfeiçoando o processo de fermentação e a

variedade de aromas e sabores. Enfim, as descobertas, inventos e construções atribuídas aos egípcios daria uma extensa lista se aqui a citássemos todas. Sendo assim nos perguntamos como conseguiram tal desenvolvimento, qual sua origem uma vez que não passaram, como civilização, por processos evolutivos? Seus Templos e Edificações Haviam templos construídos por todo seu território, cada um deles possuía um deus específico e transmitia um conhecimento sobre determinado assunto, convertendo-se cada um em uma biblioteca viva de pedra. Cada templo continha três níveis de informação, era uma maneira de revelar simultaneamente a homens em diferentes níveis ou estados evolutivos. O primeiro nível transmitia ensinamentos básicos dirigidos ao povo, cada templo contava uma história simples, repleta de símbolos e personagens fantásticos, um drama sagrado facilmente compreensível, as ideias eram expressas como mitos ou em forma de história. O mito, uma história fantástica, foi utili-


Gnosis zado como método para revelar ao homem um mundo que ele só entende imperfeitamente. Criavam personagens com características simbólicas ou com formas que trazem à mente sua função ou atividade principal, que participavam de histórias simples e parábolas que contam verdades sobre a natureza humana, sem a aridez e abstração da filosofia ou da metafísica. O povo recebeu a informação sobre cada tema sagrado ao conhecer a história central de cada templo, ao conhecer as fraquezas e forças de cada personagem, as circunstâncias que atravessam e a maneira como resolvem. Utilizavam um segundo nível de informação dirigido aos discípulos, aos quais se explicavam diretamente o mesmo tema de uma maneira mais concreta e profunda. Para isso utilizavam as cenas descritivas do mito talhadas nos muros do templo, explicavam cada personagem, o que simbolizavam no universo, o porquê da sua forma, comportamento e função principal. Por último, em um terceiro nível de informação, cada templo guardou um código secreto embebido no próprio símbolo, era conhecido apenas pelos altos sacerdotes e mestres com informações sobre forças e energias fundamentais, como controlá-las e utilizá-las para prestar serviço ao seu povo.

ANTROPOLOGIA

Suas Leis e Justiça Seu senso de justiça era diferente ao que conhecemos hoje em dia, era focado no indivíduo. O conhecido “Livro dos Mortos” tinha como principal função o comportamento do ser humano: ensinamentos para serem realizados em vida, que prepara o indivíduo para a morte. Representado pela Deusa Maat, deusa da verdade e da justiça, do senso de realidade, da

equidade e do respeito às leis e aos indivíduos, tinha a função de decidir o destino dos egípcios após a morte. Para o morto alcançar o submundo, objetivo de todo egípcio, ele precisava proferir a “Confissão Negativa”, constituída por uma sequência de renúncias feitas em vida, à exemplo: não matei, não roubei, não cometi adultério, não menti, entre outros que totalizavam 42 ‘confissões’. Caso fosse aprovado nes-

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Revista sas confissões o morto era considerado “Verdadeiro da Palavra” (Maat Kheru – Expressão bem popular do antigo Egito) e poderia passar a uma nova sala onde seu coração seria pesado em uma balança. A pesagem do coração era feita utilizando como contrapeso a pena de Maat. O coração deveria pesar menos que a pena, para que o mesmo pudesse ter a vida eterna, caso o coração fosse mais pesado que a pena de Maat, o morto era devorado por Ammit, uma espécie de devorador de almas, e o morto deixava de existir, o que para os egípcios era algo de um enorme terror.

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A Mitologia de Osíris A mais conhecida das mitologias egípcias era a de Osíris, onde este e sua esposa, Ísis, governavam o Egito, deram forma às suas leis, foram o instrumento da civilização ensinando o respeito e a busca de Deus. Em determinado período, Osíris prosseguiu sua busca em outras regiões e outros conhecimentos, deixando o reino (símbolo da mente) nas mãos de Ísis. Seth (a força animal obscura), seu irmão, queria apoderar-se do reino (da mente do homem) e de Ísis, por quem estava apaixonado. Quando Osíris regressou, Seth, em conspiração com 72 nobres, o convidou a um banquete ao qual levou um belo sarcófago talhado em madeira do tamanho exato de Osíris, declarou que o daria de presente a quem se ajustasse nele perfeitamente. Um a um eles experimentaram e quando Osíris se deitou em seu interior os conspiradores fecharam a tampa e selaram-na com chumbo, depois atiraram o sarcófago no Nilo. Seth, que representava a parte animal e passional de todo ser tomou posse da mente, limitando-a a sensações e desejos do corpo. Segundo o mito, o sarcófago onde estava Osíris chegou à costa do Líbano, onde ficou preso a galhos de uma tamarga. Depois de muito viajar a procura de Osíris, Ísis conseguiu resgatar o sarcófago e o trouxe de volta ao Egito; quando Seth descobriu, tomou o corpo de Osíris e o cortou em quatorze pedaços e os espalhou por todo o país. Entretanto, Ísis percorreu o Egito e encontrou,


Gnosis uma a uma, treze das partes, todas menos o falo de Osíris, que segundo a lenda foi devorado pelos peixes do rio (um simbolismo do abandono da sexualidade e da animalidade originais). Ísis, ajudada por Toth, conseguiu unir os pedaços do corpo de Osíris e teve uma comunhão espiritual com seu marido, ela impregnada de sua essência ficou grávida e gerou Hórus (representa a iluminação interior, o despertar da consciência). Seu Objetivo, suas crenças O Egito é um país de um só Deus, 'Aquele' que está em todos os lugares, e que sempre esteve, o compreendiam como a unidade inicial,

absoluto, de onde toda a criação emanou e para onde tudo retornará e o chamaram de Atum-Ra. Nunca foi representado com uma forma física e nos hieróglifos era desenhado como um disco dourado, um sol simbólico, fonte da luz. Atum-Rá é o Deus Absoluto que existia antes da manifestação do universo, Ele é a Unidade, a matéria-prima, o caos que contém tudo em potência, o nada, o grande princípio, a própria essência de todas as coisas, o espírito divino, eterno, imutável, que sabe tudo e está em todas as partes. A civilização egípcia teve como princípio primordial a busca pelo sagrado e divino, a busca de Deus, o desenvolvimento espiritual e material do homem em todos os níveis e dimensões. Tornou-se um poderoso império, durante séculos foi o centro do poder político e econômico dos países existentes naquela época, porém tudo tem apogeu e declínio, com este povo não foi diferente. Após as diversas invasões por parte de povos de outros países, toda a cultura e domínio egípcio decresceram até que por fim se extinguiu todo o império. Porém seus ensinamentos ainda permaneceram estampados nas paredes dos templos, na majestade dos monumentos, à disposição de toda a humanidade. Podemos afirmar, sem dúvida, que a majestade e onipotência da cultura é tal, que mesmo depois de extinta, consegue de alguma forma chegar às pessoas, permanece incólume nas paredes dos templos, em suas esculturas e monumentos, em majestoso silêncio chamando a toda a humanidade para que busque o real motivo de sua existência e com isso alcance a perfeição interior. Francisco Wélio Salazar 13


ARTE

o Salvator

Mundi

O Salvator Mundi é a imagem do Cristo como Salvador do Mundo representada ao longo do tempo por diversos pintores. Leonardo da Vinci realizou-a em tela como um trabalho para Luís XII por volta do ano 1.500. Essa obra esteve perdida por vários séculos até que recentemente foi anunciada a sua redescoberta, sendo restaurada e exposta na galeria nacional de Londres, após os especialistas confirmarem sua autenticidade como sendo de Da Vinci ou no mínimo uma continuação artística de um discípulo muito próximo. Como em várias obras do gênio renascentista, pode-se encontrar também no Salvator Mundi um 14

simbolismo que transcende a lógica comum, revelando o conhecimento objetivo que o autor possuiu acerca dos mistérios relativos à natureza do homem. À luz da ciência Gnóstica fica evidente que foram inseridos profundos ensinamentos secretos que algum dia poderiam ser reconhecidos e interpretados pelos aspirantes ao autoconhecimento. Análise Esotérica A mão direita elevada com três dedos direcionados às alturas representa sempre as três forças primárias da criação (positivo, negativo e neutro) que dá origem ao universo fenomênico. A esfera apoiada sobre a mão esquerda simboliza o mundo interior da psicologia humana, representada geralmente pelos artistas como um globo terrestre, mas que aqui é apresentada etérea e translúcida, mostrando que para esse Ser não há nada que possa estar oculto. Dentro vemos três pequenos pontos brilhantes, em representação dos três átomos de consciência que segundo a psicologia gnóstica, são um reflexo da tríade das dimensões superiores dentro do próprio ser humano, para guiá-lo em sua redenção ou autorrealização. O destaque luminoso na dobra do tecido da vestimenta por trás da esfera não por acaso lembra a aparência do rastro da Via Láctea no estrelado céu noturno, sugerindo que no mundo interior também se encontram encerrados os mistérios do Universo. Ao olhar cuidadosamente a face, revela-se uma natureza dual. O iluminado lado direito do rosto apresenta uma expressão receptiva e amorosa com olhar sereno e meditativo, enquanto o lado esquerdo envolto em maior obscuridade possui um olhar firme e profundo. Ao espelhar cada um


dos lados da imagem sobre si mesma, é possível reparar que resultam dois seres completamente diferentes, distintos, e que ao mesmo tempo juntos, são 'duo in uno', dois em um. As mãos verticalmente elevadas na imagem que resulta do lado direito do corpo representam o domínio dos mistérios das alturas ou consciência, enquanto que na imagem derivada da parte esquerda do corpo as mãos abaixo em sentido horizontal e voltadas para cima demonstram a compreensão da vida e o domínio sobre a natureza inferior do subconsciente. Na cultura Hindu, a força equivalente ao Krestos dos antigos gnósticos chama-se Vishnu, nome que no sânscrito significa “aquele que penetra em tudo”, ou seja, uma força que está presente em todas as coisas. A cruz nitidamente Templária pintada sob o peito indica a união hermética entre as duas forças, assim como a união harmônica de um triângulo que sobe com um que desce, ou seja, que o estudante deve desenvolver tanto as virtudes divinas como também vencer a paixão humana terrena, síntese do caminho vivido pelos

grandes mestres da humanidade, como Jesus ou Buda. Unida aos demais detalhes artísticos da vestimenta, forma-se um místico Cálice, símbolo da mente aberta e receptiva, fonte de luz e poder dos iluminados. Conclusão Que outros mistérios encerram essa e outras obras de Leonardo da Vinci? Somente a luz da consciência poderá revelar a sabedoria do Ser Interior que esse mestre da Arte expressou e que resistiu velada pelos séculos para ressurgir brilhante em uma era onde a humanidade está aberta a vivenciar os matizes do conhecimento interno. Pablo João da Costa

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Revista

SAÚDE E BEM-ESTAR

Aromaterapia O uso de aromas e perfumes possui um passado bastante remoto, as primeiras evidências de sua utilização datam de milhares de anos com o uso de madeiras aromáticas. O nome perfume é de origem latina e significa “pela fumaça”, já que essas madeiras ao serem queimadas exalavam através da fumaça seu odor característico. Nenhum povo foi superior aos egípcios quanto ao desenvolvimento da Aromaterapia. Há uma lenda egípcia que narra a busca pelo perfume perfeito. Diz a lenda que foram descobertos os doze perfumes que compunham a mistura aromática perfeita, mas ninguém havia descoberto o décimo terceiro perfume. Certa vez, utilizando-se dos doze perfumes acrescentou-se um perfume que resultou magnífico. Neste momento o aroma se espalhou pelas quarenta e duas regiões do antigo Egito e, com isso, todas as pessoas que sentiram esse agradável aroma não expressavam nenhum defeito, expressavam unicamente o amor, a caridade, e as guerras e a fome haviam sido banidas das terras dos faraós. Entretanto, o efeito durou três dias, e ao finalizar sua ação, pôs os Faraós a proibirem uma nova elaboração, pois com o perfume as pessoas não iriam querer mais trabalhar, não haveria mais guerras e ninguém mais se preocuparia com o Estado. Outra civilização que desenvolveu amplamente a arte dos aromas foram os Indianos. Existem muitas técnicas que são utilizadas para o equilíbrio do ser humano, mas uma bastante conhecida chama-se Shirodhaara e consiste em receber óleo essencial morno (geralmente sândalo) na região do entrecenho (terceira visão). 16

Essa ação confere um grande relaxamento à pessoa. Muitos relatos bíblicos existem sobre os perfumes e os judeus, inclusive o perfume sacerdotal sagrado que é constituído de resina, gálbano, âmbar e incenso, em partes iguais (Êxodo, 30 – 34,8). Entretanto a revolução dos aromas se deu com Avicena, alquimista persa que conseguiu desenvolver a destilação fazendo com que os óleos essenciais tivessem maior pureza, portanto, maior valor e efeitos. Todos os povos como os Incas, Maias, Astecas, Chineses, Gregos, Romanos tiveram seu desenvolvimento na arte dos aromas. Todos sabiam da ação psicológica que os óleos essenciais tinham sobre nossa psique. Sabe-se, por exemplo, que a lavanda é um ótimo combatente de problemas emocionais de toda ordem, como a depressão ou nervosismo. As rosas ajudam a dar ânimo e combater problemas de dores morais. A hortelã é ótima para concentração, o ylang-ylang é um grande tônico sexual e o limão ajuda nos dando segurança em nossas ações. Assim, a ação dos aromas por meio de um mecanismo orgânico-psicológico age ajudando a combater as mais variadas situações e comportamentos psicológicos. Fabiano Valente Nunes


Gnosis

PSICOLOGIA

Educação fundamental Meus caros amigos, afinal como a educação se mostra nos dias de hoje? Como podemos compreender para quê estudamos tanto tempo e muitas vezes, no fim, não aprendemos ou não colocamos em prática o que aprendemos, como por exemplo a controlar nossos instintos, corrigir vícios, respeitar os direitos alheios, preservar o ambiente que nos circunda, cuidar das pessoas, ou melhor, da vida, porque sentimos um verdadeiro amor por ela! Existem, basicamente, dois aspectos que diferenciam os humanos dos animais, que são o “livre arbítrio” e a “razão”. Porém ainda não logramos compreender o profundo significado destes dois atributos e, por tal motivo, resignamo-nos a aceitar a condição decadente em que nos encontramos. O termo EDUCAR tem sua raiz no latim EX-DUCERE, “conduzir para fora”. Mas o que devemos conduzir ao exterior? O que existe de tão precioso nos seres humanos que deve ser conduzido e demonstrado ao mundo? O que temos aprendido a demonstrar de nosso interior? Toda cultura que modela nossa personalidade - conceitos, hábitos, costumes, ideias, modas, prazeres, etc. - está voltada ao mundo em que andamos (mundo externo), esquecendo-se ou negligenciando o mundo em que vivemos (mundo interno). Aprendemos a temer e nada mais. Tememos a pobreza, a solidão, policiais, bandidos, amigos, inimigos, a vida e a morte, o céu e o inferno. Em verdade, vida e morte, céu e inferno, tornaram-se comércio ou, na melhor das hipóteses, contos de fadas...

Este medo e suas terríveis consequências psicológicas tornaram-se a mola secreta de nossas ações e estão tão enraizadas em nossa psique, que nem remotamente suspeitamos de sua tenebrosa influência, ao contrário, acreditamos ser nosso melhor ponto de apoio. Por isso vemos a urgência em eliminar do nosso interior estas travas que são nossos defeitos psicológicos, para que nossas virtudes possam ser “conduzidas ao exterior”. O primeiro passo é olhar profundamente para si mesmo e deixar de ver defeitos e erros no exterior; perceber, então, que a sociedade é reflexo do indivíduo e modificar sua própria condição, sua própria realidade interna. Isso é o que chamamos EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL, é o que nos ensina o correto relacionamento com o mundo em que vivemos (interno) e com o mundo em que andamos (externo). Esta educação nos conduz ao Despertar da Consciência, permite-nos descobrir as riquezas e as excelências de nossa própria casa, de nosso interior, ou Essência. Em poucas palavras, concluímos que antes de ensinar ou educar a uma criança, devemos educar a nós mesmos, para que exista uma educação profissional, descobrindo sua vocação, e uma espiritual, descobrindo os por quês de nossa sofrida existência. Daniel Reihn 17


Revista

INSTITUCIONAL

Curso de Gnosis

Ciência e Cultura do Homem em Busca do Ser Todo ser humano pelo menos uma vez na vida se questionou sobre qual era o verdadeiro propósito de sua existência. Todos, em algum momento de nosso desenvolvimento humano, nos olhamos no espelho e nos perguntamos: Quem é esse sujeito? De onde veio? Para onde vai? As inquietudes filosóficas e espirituais nos levam a intuir que a existência humana é muito especial e que cada quem está nesta horizontal da vida por um sentido superior e transcendental. Os grandes Filósofos Gregos nos ensinaram que a Vida é como uma escola aonde cada Alma vem

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para aprender e se graduar. Mas o que devemos aprender? Em primeiro lugar necessitamos conhecer a nós mesmos. Muitas vezes queremos adquirir saberes e conhecimentos acerca da natureza, do Universo, das pessoas que nos cercam sem ter a mínima vontade de indagar sobre quem realmente somos. Quando falamos de saber quem somos não estamos falando simplesmente das características de nossa personalidade como nome, quem são nossos pais, cidade que nascemos ou nossa profissão, etc Estamos falando de saber sobre a origem de nossa alma, de onde ela veio, como veio parar neste planeta, quais são os valores e virtudes que dela emanam, quais os obstáculos que ela encontra para se desenvolver, etc, de saber que a verdadeira natureza é a Consciência e que ao longo da historia da humanidade criamos defeitos, debilidades e vícios que nos distanciam da imagem e semelhança do criador. De conhecer e compreender profundamente estes defeitos e assim desenvolver e aperfeiçoar as gemas preciosas do espírito. Para nos auxiliar nesta maravilhosa jornada, a AGEACAC nos oferece um Curso de Gnosis que nos ensina técnicas e práticas milenares como a Meditação e Auto-observação, que se vividas propiciam o despertar e o desenvolvimento da Consciência Humana. Gnosis é o funcionalismo natural da consciência humana, é a verdadeira e autêntica sabe-


Gnosis doria interior que permite ao ser humano plasmar em vida a grande máxima da cultura Grega: Homem Conhece a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses. Os Cursos de Gnosis têm entrada franca e possuem diversas aulas teóricas e práticas que nos levam ao encontro conosco mesmos. Os temas abordados vão desde os conhecimen-

tos sobre a Natureza psicológica do homem, passando por ensinamentos sobre qualidade de vida, até temas sobre a Criação do universo e do próprio Homem. Entre em nosso site (www.ageacac.org.br) e conheça as cidades de nosso país onde são ministrados os Cursos. Vinícius Audino

Conferências Públicas

Veja Algumas das Cidades onde a AGEACAC ministra conferências:

Chapecó - SC

Natal - RN

Vitória - ES

Sorocaba - SP

Viçosa - MG

Santa Maria - RS

Cursos Gratuitos • Veja alguns temas:

A Máquina Humana e o Bem-estar integral ► Alquimia Desvelada ► O Despertar da Consciência ► Desdobramento Astral ►

Mistérios da Vida e da Morte ► Personalidade, Essência e Ego ► Meditação ►



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