Da mobilidade à recomposição urbana | From mobility to urban recomposition

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uma nova vivĂŞncia para os bairros municipais unidade operativa 1



UMA NOVA VIVÊNCIA PARA OS BAIRROS MUNICIPAIS - UNIDADE OPERATIVA 1 PORTO | LORDELO DO OURO - MASSARELOS: TERRITÓRIO DE RECOMPOSIÇÃO URBANA 5º FASE | ESTUDO URBANÍSTICO E ARQUITETÓNICO DAS UNIDADES OPERATIVAS

GRUPO V SARA PATRÍCIA REIS VILA COVA

FAUP | PROJETO V | TURMA B | PROF. DOUTORA TERESA CÁLIX | JULHO 2015



ÍNDICE 1. PLANO DE INTERVENÇÃO 1.1. APRESENTAÇÃO ENQUADRAMENTO PONTOS DE INTERESSE 1.2. ESTRATÉGIA NOVAS COMPOSIÇÕES URBANAS NOVO SISTEMA DE MOBILIDADE MÓDULO VIVÊNCIAS 1.3. PROPOSTA PLANTAS QUADRO DE ACÇÕES CORTES IMAGENS TRIDIMENSIONAIS

2. SECTOR DE INTERVENÇÃOS

2.1. APRESENTAÇÃO ENQUADRAMENTO 2.2 PROPOSTA PLANTA CORTES IMAGENS TRIDIMENSIONAIS



1. plano de intervenção


1.1. apresentação | enquadramento

A Unidade Operativa 1 engloba o percurso contínuo que estabelece a relação com Serralves, atravessando vários bairros municipais. O grande tema a ser tratado é a habitação, num percurso geral que aqui pretende promover o atravessamento das diversas zonas de habitação: a Urbanização das Condominhas (1), o Bairro de Lordelo (2), o Bairro Nuno Pinheiro Torres (4), o Bairro da Pasteleira (7) e o Bairro da Mouteira (8). É uma zona marcada por diversos espaços verdes associados aos edifícios de habitação, destacando-se um jardim entre o Bairro de Lordelo e o Bairro Nuno Pinheiro Torres (3) e a frente verde da Rua Diogo Botelho (6). Engloba também o antigo complexo fabril da Cofanor (5), actualmente degradado e alvo de ocupações marginais que nada contribuem para a salubridade do local.


79

8.

4. 3.

7.

2.

5.

6.

1.

esquema de localização da unidade operativa e marcação dos pontos de interesse | escala 1: 10 000


1.1. apresentação | pontos de interesse 8.

4. 3.

7.

2.

5.

6.

1.

1. Urbanização das Condominhas

2. Bairro de Lordelo

3. Espaço verde entre os bairros

4. Bairro Nuno Pinheiro Torres


81

5. Complexo fabril Cofanor

6. Frente verde da Rua do Campo Alegre

7. Bairro da Pasteleira

8. Bairro da Mouteira


1.2. estratégia |

novas composições urbanas

NA UNIDADE OPERATIVA 1, A LINHA IMAGINÁRIA DESDE A ZONA DO ALEIXO

ATÉ SERRALVES É UTILIZADA COMO ESTRATÉGIA PARA PROMOVER O ATRAVESSAMENTO DOS BAIRROS MUNICIPAIS. PRETENDE-SE QUE ESTE PERCURSO SE ALARGUE NO INTERIOR DE CADA BAIRRO, DANDO ORIGEM A UMA PRAÇA PÚBLICA, QUE CONVIDA À CONVIVÊNCIA ENTRE HABITANTES E NÃO HABITANTES. ASSIM, A FLUIDEZ E O ATRAVESSAMENTO DE UM PERCURSO SÃO ALTERNADOS COM MOMENTOS DE PAUSA, NOS QUAIS SE ALIA A DIVERSÃO COM O CONVÍVIO.

A ABERTURA DAS ZONAS HABITACIONAIS FUNCIONA COMO UMA ESTRATÉGIA

PARA DIMINUIR AS OCUPAÇÕES MARGINAIS DO LOCAL, JUNTAMENTE COM A PROPOSTA DE UM EDIFÍCIO DE OFICINAS COMPLEMENTAR À UNIVERSIDADE DO PORTO E A SERRALVES, LOCALIZADO NO ANTIGO COMPLEXO FABRIL DA COFANOR. PARTINDO DO PRINCÍPIO QUE, NUM FUTURO PRÓXIMO, A COFANOR MUDARÁ A LOCALIZAÇÃO DAS SUAS INSTALAÇÕES, PROPÕE-SE UMA NOVA ZONA HABITACIONAL, REFORÇANDO E RELACIONANDO-SE COM AS HABITAÇÕES JÁ EXISTENTES.

APESAR DE APENAS O PARQUE DE SERRALVES E A FRENTE DA RUA DIOGO BO-

TELHO ESTAREM ASSINALADAS COMO ESPAÇOS VERDES, É DE REFERIR A PRESENÇA DO VERDE EM TODAS AS ZONAS HABITACIONAIS, COM O DESENHO DE JARDINS NA FRENTE E NAS TRASEIRAS DOS EDIFÍCIOS, QUE INCLUEM VÁRIOS PERCURSOS PAVIMENTADOS, GARANTINDO ASSIM OS ACESSOS ÀS HABITAÇÕES.


83

esquema síntese das novas composições urbanas | Escala 1: 5 000 pontos de interesse :

espaços verdes

equipamentos

zonas habitacionais


1.2. estratégia |

novo sistema de mobilidade

ALIADO A UM PERCURSO PEDONAL QUE ATRAVESSA OS DIVERSOS BAIRROS,

PROPÕE-SE TAMBÉM UM ATRAVESSAMENTO VIÁRIO, DANDO CONTINUIDADE AOS BECOS SEM SAÍDA QUE FAZEM O ACESSO ÀS HABITAÇÕES. O OBJETIVO É QUE AS VIAS PERTENCENTES AOS BAIRROS MUNICIPAIS FAÇAM PARTE E SE RELACIONEM COM O SISTEMA VIÁRIO DA CIDADE.

ESTABELECEM-SE NOVAS RELAÇÕES: NA URBANIZAÇÃO DAS CONDOMINHAS,

DAR CONTINUIDADE A AMBAS AS VIAS DE ACESSO, UNINDO-AS; NO BAIRRO DE LORDELO, LIGAR O CRUZAMENTO DA RUA DIOGO BOTELHO À RUA DAS PALMEIRAS; NO BAIRRO NUNO PINHEIRO TORRES, CONTINUAR A RUA DOUTOR NUNO PINHEIRO TORRES PARA A RUA D. JOÃO DE MASCARENHAS; NO BAIRRO DA PASTELEIRA, DAR SAÍDA ÀS VIAS DE ACESSO PARA A RUA BARTOLOMEU VELHO, QUE LIGA COM SERRALVES; E, POR FIM, NO BAIRRO DA MOUTEIRA, UNIR AS VIAS DE ACESSO À RUA D. JOÃO DE MASCARENHAS.

ALÉM DISSO, PROPÕE-SE O REDESENHO DO TRAÇADO DE ALGUMAS VIAS JÁ

EXISTENTES, COMO A RUA DOUTOR NUNO PINHEIRO TORRES E A RUA DAS PALMEIRAS.


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esquema síntese do novo sistema de mobilidade | escala 1. 5 000 eixos viários existentes

proposta de novos eixos viários


1.2. estratégia |

módulo

NO INTERIOR DOS BAIRROS MUNICIPAIS PROPÕE-SE UM GRANDE ESPAÇO

PÚBLICO PAVIMENTADO QUE POSSA SER USADO TANTO PELOS HABITANTES DO BAIRRO COMO PELAS OUTRAS PESSOAS. PRETENDE-SE QUE NESTES ESPAÇOS EXISTAM ZONAS QUE PERMITAM O CONVÍVIO (1) E JOGOS TRADICIONAIS (2) PARA TODAS AS IDADES, ESPAÇOS ONDE OS ARTISTAS DE RUA SE PODEM EXPRESSAR (3), AS CRIANÇAS (4) E OS ANIMAIS (5) PODEM BRINCAR, AS PESSOAS PODEM PRATICAR DESPORTO (6), JOGAR TÉNIS DE MESA OU MATRAQUILHOS (7) E USUFRUIR DE DIFERENTES TIPOS DE PAVIMENTOS (8).

PARA DEFINIR A EXISTÊNCIA DE VÁRIAS ZONAS DENTRO DE UM GRANDE

ESPAÇO PÚBLICO PROPÕE-SE O DESENHO DE UM MÓDULO, QUE SEJA COMUM AOS VÁRIOS ESPAÇOS. O CONCEITO DO MÓDULO RESULTA DE UM LEVANTAR DO PAVIMENTO, SENDO ESTE DESENHADO COM VÁRIAS ALTURAS, PERMITINDO QUE AS PESSOAS SE SENTEM, DEITEM, ENCOSTEM OU BRINQUEM. ASSIM SENDO, TODOS OS MÓDULOS SEGUEM O MESMO CONCEITO, MAS NÃO SÃO NECESSARIAMENTE IGUAIS, PODENDO SER EXPLORADAS INFINITAS POSSIBILIDADES DE ALÇADO.


87

conceito e alรงado de um mรณdulo | escala 1: 50


1.2. estraĂŠgia | vivĂŞncias

1.

convĂ­vio

2. jogos tradicionais

3. artistas de rua

4. brincadeiras infantis


89

5 . parques de animais

6. desporto

7. jogos de mesa

8. pavimentação variada


1.3. proposta |

planta de trabalho | escala 1: 5 000

plantas


91

planta de apresentação | escala 1: 5 000


1.3. proposta |

INTENÇÃO

(A)

(B)

(C)

(D)

quadro de acções


93

INTENÇÃO

(E)

(F)

(G)

(H)

(I)

Construção de nova zona habitacional (J)

Pública ou privada

Baixa

Construção de quatro edifícios de habitação no atual terreno da Cofanor (partindo do princípio que, num futuro próximo, a fábrica mudará o local das suas instalações). Os edifícios devem ter até quatro pisos de altura e o edifício a poente pode ser constituído por comércio ou pequenos equipamentos no piso térreo. Construção de pequenos jardins na frente e nas traseiras dos blocos de habitação com vegetação rasteira e árvores de copa pouca densa e de vários percursos pavimentados que garantem o acesso às habitações.


1.3. proposta |

cortes

A C A

B

C

D

B

E

F

G

H

corte a

corte b

cortes pelos espaços públicos nos bairros municipais | escala 1: 1 000

D


95

corte c

corte d

cortes pelos espaços públicos nos bairros municipais | escala 1: 1 000


1.3. proposta |

imagens tridimensionais

imagem tridimensional do bairro nuno pinheiro torres, bairro de lordelo e urbanização das condominhas


97

imagem tridimensional do bairro nuno pinheiro torres, bairro de lordelo e urbanização das condominhas



2. sector de intervenção


2.1. apresentação | enquadramento

dada a importância que as praças públicas no interior dos bairros têm para a proposta, faz sentido explorá-las no sector de intervenção. assim sendo, o sector abrange as praças no centro do bairro de lordelo e da urbanização das condominhas, incluindo a relação com o edificado existente e os percursos de ligação entre elas e entre o largo que se relaciona com a segunda unidade operativa. as praças no interior do bairro nuno pinheiro torres não foram escolhidas por inexistência de segurança para fazer um levantamento mais intensivo neste local. o sector de intervenção trabalha parte de um percurso e respectivos momentos de alargamento, que convidam ao convívio e diversão de habitantes e não habitantes dos bairros. explora-se a dicotomia entre duas praças, uma delimitada por árvores que proporciona constantes momentos de sombra, e outra sem vegetação, à excepção de uma árvore no centro.


101

esquema de localização do sector de intervenção | escala 1: 5 000


2.2. proposta |

planta

para conseguir uma continuidade entre os vários espaços trabalhados optou-se por utilizar sempre a mesma lógica de materiais: vias em alcatrão com zona de estacionamento em paralelo, assemelhando-se aos passeios em cubo, os remates e as guias são feitas em granito e a frente e as traseiras dos edifícios são tratadas com jardins, criando-se uma distância entre os percursos e as habitações, o que lhes garante privacidade. as duas praças são desenhadas seguindo a mesma ideia e com os mesmos materiais. o pavimento é em betonilha, permitindo uma continuidade que se estende para os bancos em betão, elementos organizadores de diversas zonas dentro de um grande espaço. uma métrica surge com a repetição de quebras no pavimento, que também permitem uma manutenção mais fácil do material. pretende-se uma marcação nas laterais, por isso é neste espaço que se faz a recolha da água e a iluminação. a guia lateral é composta por uma grelha de metal de 10 cm, uma guia de granito de 50 cm na qual se efetuam recortes para a colocação das lâmpadas e por fim uma outra guia de granito de 10 cm que faz a separação com o relvado.


103

planta do piso tĂŠrreo | escala 1: 2 500


2.2. proposta | cortes A

C

B

D

corte a

corte b

cortes pelo sector de intervenção | escala 1: 500


105

corte c

corte d

cortes pelo sector de intervenção | escala 1: 500


C

B

2.2. proposta | E

D

cortes

F

G

H

corte e

corte f

corte h corte g

cortes pelo sector de intervenção | escala 1: 500


107

peça em granito guia em granito relva

calha de metal - recolha da água guia em granito vidro iluminação

pormenor construtivo tipo do remate lateral das praças

pormenores construtivos | escala 1: 10

banco de betão betonilha regularização - 5 cm

betonilha regularização - 5 cm gravilha - 5 cm

gravilha - 5 cm

gravilha - 10 cm

gravilha - 10 cm

terra compacta

pormenor construtivo tipo do encaixe do banco na praça


2.2. proposta |

imagens tridimensionais


109


2.2. proposta |

imagens tridimensionais

imagens tridimensionais do sector de intervenção


111

imagens tridimensionais do sector de intervenção


parque do aleixo

um novo percurso do campo alegre Ă marginal | unidade operativa 2



PARQUE DO ALEIXO

UM NOVO PERCURSO DO CAMPO ALEGRE À MARGINAL | UNIDADE OPERATIVA 2 PORTO | LORDELO DO OURO - MASSARELOS: TERRITÓRIO DE RECOMPOSIÇÃO URBANA 5º FASE | ESTUDO URBANISTICO E ARQUITECTÓNICO DAS UNIDADES OPERATIVAS

GRUPO V | DA MOBILIDADE À RECOMPOSIÇÃO URBANA INDIRA JOANA SILVA DINIZ E NUNES

FAUP | PROJETO V | TURMA B | PROF. DOUTORA TERESA CÁLIX | JULHO 2015



ÍNDICE 1. PLANO DE INTERVENÇÃO UNIDADE OPERATIVA [PARQUE DO ALEIXO - UM NOVO PERCURSO DO CAMPO ALEGRE À MARGINAL] 1.1 APRESENTAÇÃO ENQUADRAMENTO PONTOS DE INTERESSE 1.2. ESTRATÉGIA SÍNTESE 1.3 PROPOSTA ESTRÁTEGIA PLANTAS PERFIS QUADRO DE ACÇÕES 2. SECTOR DE INTERVENÇÃO [CENTRO PAROQUIAL - UM NOVO PERCURSO ATÉ AO BAIRRO DO ALEIXO] 2.1 APRESENTAÇÃO ENQUADRAMENTO 2.2 PROPOSTA PLANTA PERFIS PORMENORES CONSTRUTIVOS VISÕES TRIDIMENSIONAIS



parque do aleixo |

1. plano de intervenção um novo percurso do campo alegre à marginal


1.1 apresentação | enquadramento

A UNIDADE OPERATIVA 2 CONTEMPLA UMA DAS MAIS DELICADAS QUESTÕES RELACIONADAS COM A HABITAÇÃO MUNICIPAL: AS TORRES DO ALEIXO E A SUA ENVOLVENTE EXPECTANTE. O BAIRRO TEM SOFRIDO COM OS VARIADOS AVANÇOS E RECUOS DE INTERVENÇÕES QUE DIVERGEM ENTRE DEMOLIR OU NÃO AS TORRES, QUE O DEIXARAM NUM ESTADO DE AINDA MAIOR DESINTEGRAÇÃO COM O EXISTENTE E O ISOLAM SOCIALMENTE. ASSIM SENDO, O PLANEAMENTO DESTA ÁREA URBANA TORNA-SE PERTINENTE PARA CONSEGUIR DAR UMA RESPOSTA A ESSE PROBLEMA TENTANDO GARANTIR UMA NOVA VIVÊNCIA DO BAIRRO, CONSIDERANDO QUE NA ESTRATÉGIA GERAL DO PLANEAMENTO URBANO DA ZONA DE LORDELO DO OURO – MASSARELOS, ESTE ESPAÇO É PLANEADO COMO UM PONTO IMPORTANTE DE PARAGEM NO PERCURSO DEFINIDO À COTA INTERMÉDIA E CONECTOR COM O EIXO LONGITUDINAL QUE VeM DESDE O CAMPO ALEGRE ATÉ À MARGINAL. TENDO EM CONSIDERAÇÃO O TERRITÓRIO DE INTERVENÇÃO DesTACAM-SE OS SEGUINTES PONTOS DE INTERESSE PARA A EXECUÇÃO DO PROJECTO DA UNIDADE OPERATIVA 2: CRUZAMENTO DO CAMPO ALEGRE (1) NECESSÁRIO GARANTIR UMA MAIOR FLUIDEZ DOS PERCURSOS PEDONAIS E VIÁRIOS EM OPOSIÇÃO à CONFUSÃO E CONGESTIONAMENTO EXISTENTE NO

LOCAL ACTUALMENTE; TERRENO DA IGREJA (2) – ESPAÇO EXPECTANTE QUE TEM COMO PROPOSTA A REALIZAÇÃO DE UM CENTRO PAROQUIAL, A SUA LOCALIZAÇÃO COMO PONTO DE VIRAGEM DA RUA DEVE REPENSAR O DESENHO DO ESPAÇO PÚBLICO E A RELAÇÃO COM O EDIFICADO EXISTENTE; TORRES DO ALEIXO (3) – NÃO SE PRETENDE A SUA DEMOLIÇÃO MAS SIM A SUA REABILITAÇÃO INTERIOR; ESPAÇO EXPECTANTE DO BAIRRO DO ALEIXO (4) – DEVE SER REDESENHADO E REQUALIFICADO DE FORMA A GARANTIR UM PONTO DE PARAGEM E OBSERVAÇÃO NOS PERCURSOS LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS; CUl-DE-SAC (5) – ESTA RUA DEVE SER PENSADA COMO O PONTO DE PARTIDA PARA O DESENHO DA CONTINUIDADE DA VIA PANORÂMICA; ANTIGO GASÓMETRO (6) – REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO COM UM PROGRAMA RELACIONADO COM O RIO E O DESPORTO; MARGINAL (7) – A IMPONÊNCIA DAS TORRES DEVE SER MANTIDA E PARA TAL NÃO SE DEVE CONSTRUIR EDIFICADO EM GRANDE ALTURA, O PROGRAMA DEVE RELACIONAR-SE COM O DESPORTO E COM O ESPAÇO PUBLICO DESENVOLVIDO NO BAIRRO; ESCARPA (8) – ESTE ESPAÇO NATURAL DEVE SER PRESERVADO E NÃO PERMITIR CONSTRUÇÃO APENAS REPENSAR OS ACESSOS àS COTAS DO BAIRRO DO ALEIXO.


121

1

2

3 4 5

8 7

6

esquema de localização da unidade operativa 2 e marcação dos pontos de interesse | escala 1: 1o ooo


1.1 apresentação | pontos de interesse 1

2

3 4 5

8 7

1.

6

cruzamento no campo alegre

2. terreno da igreja e relação com a rua

3. torres do bairro do aleixo

4. terreno expectante do bairro do aleixo


123

5 . cul - de - sac possibilidade de continuar via panorâmica

6. antigo gasĂłmetro

7. marginal importância das torres do aleixo

8. escarpa


1.2 estratégia | síntese

O PROJECTO PARA A UNIDADE OPERATIVA 2 DENOMINA-SE PARQUE DO ALEIXO – UM NOVO PERCURSO DO CAMPO ALEGRE À MARGINAL, DESTACANDO ASSIM A IMPORTÂNCIA DO PARQUE COMO ESPAÇO CONECTOR DO PERCURSO PEDONAL REALIZADO À COTA INTERMÉDIA E DO EIXO LONGITUDINAL DO CAMPO ALEGRE – MARGINAL. O PARQUE TEM COMO PROPÓSITO QUE O BAIRRO DEIXE DE SER UM ESPAÇO DESINTEGRADO E ISOLADO DA ENVOLVENTE, CRIANDO VARIADOS PERCURSOS E ESPAÇOS DE ESTAR ORGANIZADOS EM PATAMARES QUE ESTABELECEM SEMPRE RELAÇÕES COM OS PRÓPRIOS PERCURSOS E ESPAÇOS DE ESTAR JUNTO ÀS TORRES REABILITADAS. PRETENDE DESTACAR A IMPORTÂNCIA DA ESCARPA NA PAISAGEM DESTA ZONA E PERMITE EM DOIS PONTOS DESCER DANDO ASSIM CONTINUIDADE AO PERCURSO FEITO À COTA INTERMÉDIA, QUE NESTA PROPOSTA BIFURCA NA NOVA PRAÇA JUNTO AO CRUZAMENTO DAS NOVAS RUAS ARNALDO LEITE E MOCIDADE D A ARRÁBIDA, TOMANDO ASSIM

DOIS PERCURSOS DESTINTOS: UM RELACIONADO COM O NOVO PERCURSO DO CAMPO ALEGRE À MARGINAL APROVEITANDO PARTE DESSE TRAJECTO, QUE NÃO É APENAS PONTUADO COM ESPAÇOS VERDES VARIADOS MAS SIM COM DIFERENTES USOS COMO: PRAÇAS, COM ESPAÇOS DE CAFETARIA E RESTAURAÇÃO, HABITAÇÃO E O CENTRO PAROQUIAL, ORGANIZADO EM DOIS EDIFÍCIOS QUE AJUDAM A DEMARCAR O PERCURSO; OU ENTÃO SEGUE PELA RUA DA MOCIDADE DA ARRÁBIDA ENTRANDO DEPOIS NO BAIRRO DAS CONdoMINhAS. O PARQUE NÃO SE LIMITA AO INTERIOR DO BAIRRO DO ALEIXO MAS PRETENDE CHEGAR ATÉ A MARGINAL ATRAVÉS DE UM PERCURSO FEITO PELA ZONA DESPORTIVA QUE APROVEITA O ANTIGO GASÓMETRO PARA A CRIAÇÃO DE UMA ESCOLA NÁUTICA E DESENHA NOVOS CAMPOS DESPORTIVOS, ESTE ESPAÇO ENCONTRA-SE ABERTO NO PERÍODO DIURNO, NO NOCTURNO EXISTEM OUTROS PERCURSOS QUE VÃO TAMBÉM DAR À MARGINAL OU À RUA DO ALEIXO JUNTO à PRAÇA DA CALÇADA DO OURO.


125

esquema síntese da estrátegia

esquema do novo sistema de mobilidade

esquema das novas composições urbanas

eixo longitudinal à cota intermédia

área de espaço público maioritariamente permeável

área de espaço público maioritariamente impermeável

eixos viários existentes

percurso do campo alegre - marginal

área de equipamentos e espaços públicos associados

área de habitação e espaço público associados

novos eixos viários


1.3 proposta | plantas

planta de trabalho | escala 1 : 5 000


127

planta de apresentação | escala 1 : 5 000


1.3 proposta | perfis A

C

B

A’ B’

C’

B’’ A’’ D

D

perfil a’a’’

perfil bb’

perfil cc’ perfis da unidade operativa 2 | escala 1 : 1 000


129

perfil aa’

perfil b’b’’

perfil dd’ perfis da unidade operativa 2 | escala 1 : 1 000


1.3 proposta | quadro de acções INTENÇÕES

ENTIDADE

A. REDESENHO DAS RUAS ARNALDO LEITE E MOCIDADE DA ARRÁBIDA

CMP

B. PARQUE DO ALEIXO

CMP + PRIVADO

C. REDESENHO DO ESPAÇO PÚBLICO E REABILITAÇÃO DAS TORRES DO ALEIXO

CMP

C C1 A1

B B1

A2

A

B2

B3 B4


131 PRIORIDADE

ACÇÕES E MEDIDAS A TOMAR A. O ACTUAL DESENHO DESTAS DUAS RUAS DEIXOU DE SER O MAIS PERTINENTE DEPOIS DAS INTERVENÇÕES FEITAS NO TERRENO QUE LEVARAM À DEMOLIÇÃO DA ESCOLA E DAS TORRES 4 E 5. ASSIM SENDO, PERANTE O EXISTENTE E A POSSIBILIDADE DE INTERVIR NO ESPAÇO PÚBLICO DO BAIRRO, PROPÕE-SE O REDESENHO DE DUAS RUAS:

ALTA

A1. RUA ARNALDO LEITE - O PERFIL DA RUA SEGUE A ORIENTAÇÃO DADA PELAS TORRES, É COMPOSTA POR DOIS SENTIDOS DE TRÂNSITO E ESTACIONAMENTO PERPENDICULAR À VIA, TEM VÁRIOS PONTOS DE ATRAVESSAMENTO PEDONAL QUE PERMITEM RELAÇÕES TRANSVERSAIS ENTRE O ESPAÇO PÚBLICO DAS TORRES E DO PARQUE

A2. RUA MOCIDADE DA ARRÁBIDA – O PERFIL DE RUA NÃO É TOTALMENTE ALTERADA APENAS É ALTERADO NA ZONA ENTRE AS TORRES 2 E 3 SEGUINDO AS SUAS ORIENTAÇÕES, E NO TERRENO ONDE EXISTIRAM AS TORRES 4 E 5 QUE PERMITE UMA LIGAÇÃO COM A NOVA RUA ARNALDO LEITE MAIS DIRECTA. É COMPOSTA POR DOIS SENTIDOS DE TRÂNSITO, TEM VÁRIOS PONTOS DE ATRAVESSAMENTO PEDONAL QUE PERMITEM RELAÇÕES TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS ENTRE O ESPAÇO PÚBLICO DAS TORRES E DO PARQUE

B. PROPÕE-SE A CONSTRUÇÃO DE UM PARQUE NO ESPAÇO EXPECTANTE EXISTENTE NO BAIRRO DO ALEIXO. O TERRENO DE INTERVENÇÃO SITUA-SE NUMA ZONA BASTANTE INCLINADA, PARA TAL A SOLUÇÃO ENCONTRADA PARA GARANTIR ESPAÇOS VARIADOS, TANTO A NÍVEL DE VEGETAÇÃO COMO A NÍVEL DE DIVERSIDADE DE USOS, FOI CONSTRUIR PATAMARES QUE SE RELACIONAM COM AS COTAS DE SOLEIRA DAS ENTRADAS DAS TORRES DO BAIRRO, DANDO ASSIM IMPORTÂNCIA AOS PERCURSOS TRANSVERSAIS, PERMITINDO UMA MOVIMENTAÇÃO DENTRO DO BAIRRO VARIADA QUE TEM COMO OBJECTIVO DAR-LHE UMA NOVA VIVÊNCIA DE ESPAÇO PUBLICO.

B1. A ESCARPA É UM ELEMENTO NATURAL IMPORTANTE NO DESENHO DO PARQUE E POR ISSO É PROPOSTO UM PERCURSO PEDONAL LONGITUDINAL JUNTO A ESTE QUE SE CONECTA COM OS PATAMARES CONSTRUÍDOS E OS PERCURSOS TRANSVERSAIS. É POSSÍVEL EM DOIS PONTOS SUBIR PARA ESPAÇOS QUE SE ENCONTRAM NA COTA SUPERIOR DA ESCARPA E QUE FORAM DESENHADOS COM A INTENÇÃO DE SEREM PONTOS DE PARAGEM NO PERCURSO, PERMITINDO A OBSERVAÇÃO DA PAISAGEM. ALTA

B2. NA CRUZAMENTO DAS RUAS ARNALDO LEITE E MOCIDADE DA ARRÁBIDA É PROPOSTO A CRIAÇÃO DE UMA PRAÇA SERVIDA DE UMA ZONA DE RESTAURAÇÃO E CAFETARIAS QUE TIRA PARTIDO DOS DESNÍVEIS DO TERRENO E SE LOCALIZANDO DEBAIXO DE UM DOS PATAMARES DESENHADOS, NÃO CRIANDO ASSIM BARREIRAS NA CONTINUIDADE DO ESPAÇO NATURAL DO PARQUE. O PARQUE PRETENDE CRIAR VÁRIAS RELAÇÕES COM OUTROS ESPAÇOS PÚBLICOS EXISTENTES:

B3. RUA DO ALEIXO - PROPÕE-SE A ABERTURA DE UM PERCURSO PEDONAL APROVEITANDO O ESPAÇO EXPECTANTE ENTRE A RUA E O BAIRRO DO ALEIXO, PARA PROPOR A ELABORAÇÃO DE UMA HORTA COMUNITÁRIA QUE SE ENCONTRA NO PERÍODO DIURNO ABERTA E QUE VÊM INTENSIFICAR A VARIEDADE FUNCIONAL DOS ESPAÇOS VERDES PROPOSTOS PARA O PARQUE, ESTE PERCURSO PEDONAL CONTÊM TAMBÉM ESPAÇOS DE ESTAR E DE OBSERVAÇÃO QUE REFORÇAM A RELAÇÃO ENTRE A RUA DO ALEIXO E A CALÇADO DO OURO COM O PARQUE.

B4. MARGINAL – PROPÕE-SE A CONTINUIDADE DO PARQUE, NO PERÍODO DIURNO, ATÉ A MARGINAL, ATRAVESSANDO A ZONA DESPORTIVA PROPOSTA PARA ESTE ESPAÇO, DEVIDO AO DECLIVE QUE EXISTE NESSA ZONA, O PROJECTO PROPÕE O REDESENHO DO ESPAÇO NATURAL E A CRIAÇÃO DE UM ESPAÇO DE PARAGEM E DE OBSERVAÇÃO

C. A PROPOSTA PRETENDE MANTER AS TRÊS TORRES PROPONDO UMA REABILITAÇÃO DOS SEUS INTERIORES E DESTACANDO A IMPORTÂNCIA DE UM NOVO DESENHO DE ESPAÇO PÚBLICO COMO MOTOR DE MUDANÇA DA VIVÊNCIA DO BAIRRO, TENTANDO CRIAR UMA MAIOR ABERTURA DESTE NÃO O LIMITANDO AOS SEUS MORADORES. ALTA

C1. A INCLINAÇÃO DO TERRENO LEVOU O PROJECTO A ORGANIZAR-SE EM PATAMARES QUE PERMITE UM PERCURSO COM VARIADOS PONTOS DE PARAGEM QUE SE RELACIONAM TRANSVERSALMENTE COM OS ESPAÇOS NATURAIS DO PARQUE. O PROJECTO TENTA NÃO ISOLAR O ESPAÇO PÚBLICO DAS TORRES COM ZONAS ARBORIZADAS MAS SIM CRIAR ESPAÇOS AMPLOS E IMPERMEÁVEIS QUE PERMITEM VARIADOS USOS. O CAMPO DE FUTEBOL É MANTIDO MAS ALTERA-SE A LOCALIZAÇÃO DOS SEUS BALNEÁRIOS DE FORMA A NÃO FECHAR O RECINTO MAS SIM PERMITIR A OBSERVAÇÃO A PARTIR DE VÁRIOS PONTOS DO PERCURSO.


1.3 proposta | quadro de acções

E2

INTENÇÕES

ENTIDADE

D. CONTINUIDADE DE UM DOS SENTIDOS DA VIA PANORÂMICA

CMP

E. CONSTRUÇÃO DE UM CENTRO PAROQUIAL

CMP + PAROQUIA

F. ZONA DESPORTIVA DA MARGINAL E MUSEU NÁUTICO

CMP + PRIVADO

E3

E

E1

D D2

D1

F F1


133 PRIORIDADE

ACÇÕES E MEDIDAS A TOMAR D. PROPÕE-SE A CONTINUIDADE DE UM DOS SENTIDOS DE TRÂNSITO DA VIA PANORÂMICA, COM ESTACIONAMENTO PARALELO À VIA JUNTO ÀS CASAS EXISTENTES, APROVEITANDO DOIS ARRANQUES DE RUAS JÁ CONSTRUÍDAS. PARA CONSEGUIR REALIZAR ESTA OBRA É NECESSÁRIO DEMOLIR DOIS EDIFÍCIOS, SENDO TAMBÉM PROPOSTO NO PROJECTO A CRIAÇÃO DE UM EDIFÍCIO PARA REALOJAR AS PESSOAS QUE PERDERAM A SUA CASA PARA A CONSTRUÇÃO DESTA RUA.

ALTA

D1. PARA DELIMITAR OS TERRENOS DAS HABITAÇÕES EXISTENTES É PROPOSTO REDESENHAR UMA FRENTE DE MUROS DESCONTÍNUOS EM QUE NOS MOMENTOS DE QUEBRA SE LOCALIZAM ESCADAS QUE PERMITEM O ACESSO DAS HABITAÇÕES À NOVA RUA. EM CERTOS PONTOS DO PASSEIO EXISTEM CANTEIROS E ÁRVORES PARA DELIMITAR O DESENHO DO PASSEIO.

D2. NESTA RUA TAMBÉM É PROPOSTO UM PONTO DE PARAGEM E OBSERVAÇÃO QUE PERMITE, ATRAVÉS DE ESCADAS DESCER A ESCARPA E CHEGAR AO PARQUE DO ALEIXO.

E. A IGREJA DE LORDELO DO OURO PRETENDE CONSTRUIR UM CENTRO PAROQUIAL APROVEITANDO OS TERRENOS QUE POSSUÍ, MAS O PROJECTO TENTA ALARGAR UM POUCO A ÁREA DE LOCALIZAÇÃO DO CENTRO, ORGANIZANDO-O EM DOIS EDIFÍCIOS. ESTA ESCOLHA DEVEU-SE AO FACTO DE NÃO TENTAR CONSTRUIR MASSIVAMENTE NO TERRENO JUNTO À IGREJA E PERMITIR QUE ESTES EDIFÍCIOS MARCASSEM UM NOVO PERCURSO PEDONAL DE CHEGADA AO BAIRRO DO ALEIXO. E1. EDIFÍCIO PRÓXIMO DA TORRE 1 – PRETENDE UTILIZAR UM TERRENO EXPECTANTE PARA DEMARCAR UM NOVO PERCURSO PEDONAL ALTA

DE CHEGADA AO BAIRRO DO ALEIXO, ESTE EDIFÍCIO TEM COMO PROGRAMA UMA SALA POLIVALENTE QUE PODE SER DIVIDIDA EM DUAS E É APOIADA POR PEQUENAS SALAS DE REUNIÃO OU ARRUMOS.

E2. EDIFÍCIO NO TERRENO DA IGREJA – UTILIZANDO O TERRENO EXPECTANTE DA IGREJA, ESTE EDIFÍCIO TEM COMO PROGRAMA, SALAS DE REUNIÃO, ACONSELHAMENTOS FAMILIARES E EDUCATIVOS, UM ÁTRIO DE ENTRADA ONDE SE PODEM REALIZAR EXPOSIÇÕES E SALAS PARA A CATEQUESE. MANTÉM PARTE DO MURO QUE CARACTERIZA O LIMITE DO TERRENO, CRIA-SE UM ESPAÇO DE ESTAR RELVADO COM ÁRVORES ONDE SE PODE EXPANDIR O PROGRAMA INTERIOR DO EDIFÍCIO PARA O SEU EXTERIOR, É PROPOSTO TAMBÉM UM ACESSO A IGREJA PELO INTERIOR DO TERRENO.

E3. DEVIDO À CONSTRUÇÃO DESTE EDIFÍCIO QUE DEMARCA UMA VIRAGEM DO QUARTEIRÃO É PROPOSTO UM REDESENHADO DOS PASSEIOS E VIAS.

MÉDIA

F. APROVEITANDO ALGUMAS ESTRUTURAS EXISTENTES COMO O ANTIGO GASÓMETRO, UM CAMPO DE FUTEBOL E COURT DE TÉNIS É PROPOSTO UMA CONSTRUÇÃO DE UM ESPAÇO DEDICADO AO DESPORTO, COMPLEMENTANDO COM O DESENHO DE NOVOS CAMPOS, BASQUETEBOL E VOLEIBOL, CONSTRUINDO UM BALNEÁRIO E UTILIZANDO PARTE DO ANTIGO GASÓMETRO PARA A CRIAÇÃO DE UMA ESCOLA NÁUTICA. ESTES ESPAÇOS SERIAM POSSÍVEIS DE PERCORRER, NO PERÍODO DIURNO DE FORMA PÚBLICA O QUE PERMITE DAR UMA CONTINUIDADE AO PARQUE DO ALEIXO E FORNECENDO-O DE AINDA MAIOR VARIEDADE DE USOS. F1. O MUSEU LOCALIZA-SE EM PARTE DO EDIFÍCIO DO GASÓMETRO, APROVEITANDO UM VOLUME COM ALTURA E DESENHADO DE FACHADA DIFERENTE, QUE O DEMARCA DO RESTO DO EDIFICADO.


1.3 proposta | quadro de acções INTENÇÕES

ENTIDADE

G. NOVO EDIFÍCIO HABITACIONAL E SEU RESPECTIVO ESPAÇO PÚBLICO

CMP + PRIVADO

H. CRUZAMENTO DO CAMPO ALEGRE

CMP

I. CASA EM RUÍNAS NA MARGINAL

PRIVADO

H

H3 H2 H1

G1

G

I


135 PRIORIDADE

ACÇÕES E MEDIDAS A TOMAR

G. A CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO PARTE DA NECESSIDADE DE REALOJAR AS PESSOAS QUE PERDERAM CASA COM A CONSTRUÇÃO DA RUA QUE DÁ CONTINUIDADE À VIA PANORÂMICO, MÉDIA

É DE TIPOLOGIA VERTICAL MÚLTIPLO, COM RÉS-DO-CHÃO, MAIS TRÊS PISOS, ORGANIZADO EM T1+T2 E T1+T3, A ENTRADA É FEITA PELA RUA DA ARRÁBIDA, O QUE LEVOU A UM NOVO DESENHO DE VIAS DESSE ESPAÇO QUE GARANTISSE RELAÇÃO ENTRE OS ACESSOS AO NOVO EDIFICADO E AO EDIFICADO EXISTENTE.

G1. NA FRENTE VIRADA PARA A RUA ARNALDO LEITE É DESENHADA UMA PRAÇA ORGANIZADA EM VÁRIOS PATAMARES E PARTE DELA É SERVIDA POR UMA ZONA DE CAFETARIA QUE SE LOCALIZA NO EDIFÍCIO HABITACIONAL CONSTRUÍDO.

H. O ACTUAL DESENHO DO CRUZAMENTO DO CAMPO ALEGRE, JUNTO À JUNTA DE FREGUESIA DE LORDELO DO OURO E HOTEL IPANEMA PARK É BASTANTE COMPLICADO, POR ISSO O PROJECTO TENTOU SIMPLIFICAR OS PERCURSOS VIÁRIOS E PERMITIR UMA MAIOR POSSIBILIDADE DE ATRAVESSAMENTOS PEDONAIS. ASSIM SENDO, O CAMPO ALEGRE DEIXA DE BIFURCAR OS SEUS SENTIDOS NESTA ZONA, MANTENDO-SE SEMPRE PARALELOS. A RUA JOSÉ MONTEIRO SALAZAR ENCONTRA-SE COM A RUA DO CAMPO ALEGRE NO CRUZAMENTO COM A RUA DAS CONDÓMINAS. BAIXA

H1. NO PROJECTO DA UNIDADE OPERATIVA 1 É PROPOSTO A CONSTRUÇÃO DE UMA RUA QUE VEM DESEMBOCAR NA RUA JOSÉ MONTEIRO SALAZAR JUNTO AO CRUZAMENTO COM O CAMPO ALEGRE.

H2.

OS PEÕES PODEM ATRAVESSAR TODOS OS CRUZAMENTOS E NO ESPAÇO QUE DELIMITA AS RUAS JOSÉ MONTEIRO SALAZAR E A RUA DO CAMPO ALEGRE SÃO DESENHADOS ALGUNS CANTEIROS QUE DELIMITAM ALGUNS PERCURSOS PEDONAIS QUE RELACIONAM PONTOS DE INTERESSE DA ZONA.

H3. A ENTRADA EM FRENTE DO HOTEL IPANEMA PARK FOI REDESENHADA E PASSOU A REALIZAR-SE PELA RUA SERRALVES, NESSA RUA NUM ESPAÇO EXPECTANTE FOI DESENHADO UM PARQUE DE ESTACIONAMENTO QUE PODE AUXILIAR O HOTEL E A JUNTA DE FREGUESIA DE LORDELO DO OURO.

BAIXA

I. O PROJECTO PARA A CASA PROPÕE QUE A SUA FUNÇÃO ESTEJA RELACIONADA COM A RESTAURAÇÃO E CAFETARIA PARA AUXILIAR AS NOVAS FUNÇÕES QUE SE VÃO DESENVOLVER NA MARGINAL, A ZONA DESPORTIVA E ATÉ DEMARCAR O INÍCIO E O FIM DO PERCURSO DO PARQUE DO ALEIXO.



2. sector de intervenção

centro paroquial |

um novo percurso até ao bairro do aleixo


2.1 apresentação | enquadramento

O SECTOR DE INTERVENÇÃO CONTEMPLA UM DOS PONTOS DE INTERESSE REFERIDOS NA APRESENTAÇÃO DA UNIDADE OPERATIVA 2 - O TERRENO DA IGREJA E A RELAÇÃO COM A RUA – EM QUE NESSE TERRENO A PARÓQUIA PRETENDE QUE SE CONSTRUA UM CENTRO PAROQUIAL. PARTINDO DESSA VONTADE SURGE O PLANO PARA ESTA ÁREA QUE TENTA TAMBÉM REsPONDER AS NECESSIDADES SENTIDAS NOS OUTROS PONTOS DE INTERESSE DA UNIDADE OPERATIVA COMO POR EXEMPLO A IMPORTÂNCIA DE FORNECER NOVAS VIVENCIAS E MOBILIDADES NO ESPAÇO EXPECTANTE JUNTO AS TORRES DO ALEIXO. TENDO ESTAS IDEIAS COMO PREMISSAS É NESTE SECTOR QUE SE CONSEGUIU CONECTAR O PERCURSO À COTA INTERMÉDIA DEFINIDO NO PLANEAMENTO URBANO DA ZONA DE LORDELO DO OURO - MASSARELOS E O PERCURSO DO CAMPO ALEGRE À MARGINAL PERTENCENTE AO PLANO DE INTERVENÇÃO DA UNIDADE OPERATIVA 2, TORNANDO-OS NUM ÚNICO. ESTE NOVO PERCURSO ABRANGE UM CAMINHO PEDONAL ABERTO NUM TERRENO

EXPECTANTE QUE COMPRE AS PRIMEIRAS IDEIAS DELINEADAS PARA ESTA ÁREA, PERMITINDO PLANEAR A CONSTRUÇÃO DO CENTRO PAROQUIAL EM DOIS VOLUMES SEPARADAS CONECTADOS NESTE NOVO PERCURSO QUE ASSIM ENCONTRA UMA FUNÇÃO QUE LEVE ESTE A GARANTIR UMA NOVA VIVÊNCIA DE ESPAÇO PUBLICO NO BAIRRO DO ALEIXO. ASSIM SENDO, ATENDENDO À IMPORTÂNCIA DO NOVO PERCURSO PEDONAL É PRECISO PLANEAR COMO ESTE DEVE SER PONTUADO COM ESPAÇOS DE ESTAR E PARAGEM IMPERMEÁVEIS E PERMEÁVEIS QUE GARANTAM UMA RELAÇÃO HARMONIOSA COM OS NOVOS EDIFÍCIOS AO MESMO TEMPO QUE PERMITAM VENCER AS DIFERENÇAS DE COTAS DE FORMA A NÃO SE TORNAR PENOSO PARA O UTILIZADOR. A ESCOLHA DOS MATÉRIAS NOS DIFERENTES ESPAÇOS PÚBLICOS DEVE CLARIFICAR AS INTENÇÕES PRETENDIDAS PARA O ESPAÇO E DEMONSTRAR COMO ESTE FOI PENSADO SEMPRE EM RELAÇÃO A UMA ESCALA MAIS ALARGADA DO TERRITÓRIO.


139

esquema de localização do sector na unidade operativa 2 | escala 1: 5 ooo


2.2 proposta | planta

O PLANO PARA O SECTOR DE INTERVENÇÃO DENOMINA-SE CENTRO PAROQUIAL – UM NOVO PERCURSO ATÉ AO BAIRRO DO ALEIXO, DESTACANDO ASSIM A IMPORTÂNCIA DO CENTRO PAROQUIAL COMO A CONSTRUÇÃO QUE JUSTIFICA A CRIAÇÃO DE UM NOVO CAMINHO PEDONAL QUE PRETENDE CONECTAR O PERCURSO À COTA INTERMÉDIA E DO EIXO LONGITUDINAL CAMPO ALEGRE – MARGINAL AO MESMO TEMPO QUE PRETENDE GARANTIR UMA RELAÇÃO ENTRE O CENTRO PAROQUIAL, O PARQUE E AS TORRES DO ALEIXO. A DECISÃO DE ORGANIZAR O CENTRO PAROQUIAL EM DOIS VOLUMES PARTE DA INTENÇÃO DE NÃO SOBRECARREGAR O TERRENO JUNTO À IGREJA, O QUE PERMITE AFASTA-LO DA RUA CONSEGUINDO ASSIM MANTER O MURO JÁ EXISTENTE E PLANEANDO NO RESTANTE TERRENO ESPAÇOS DE ESTAR E PARAGEM PERMEÁVEIS E IMPERMEÁVEIS QUE PERMITEM UM PROLONGAMENTO DAS ACTIVIDADES REALIZADAS NO INTERIOR PARA O EXTERIOR, O OUTRO VOLUME, LOCALIZADO NUM TERRENO EXPECTANTE QUE FAZ FRENTE PARA A RUA DAS CONDOMINHAS, PRETENDE TAMBÉM USAR OS ESPAÇOS DE ESTAR QUE O RODEIAM COMO PROLONGAMENTOS DAS SUAS ACTIVIDADES, PRINCIPALMENTE O ESPAÇO VERDE QUE SE ENCONTRA A OESTE, MAS A SUA PRINCIPAL INTENSÃO É GARANTIR UMA LIGAÇÃO PEDONAL AO BAIRRO DO ALEIXO JUNTO A TORRE 1 E QUE ESTE DÊ CONTINUIDADE AOS PERCURSOS LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS DEFINIDOS NO PARQUE. ATENDENDO À VARIEDADE DE COTAS NO SECTOR HOUVE UM CUIDADO NO TRATAMENTO DE ACESSO DOS UTILIZADORES COM MOBILIDADE REDUZIDA AOS VOLUMES QUE CONSTITUEM O CENTRO PAROQUIAL, PERMITINDO SEMPRE UM ACESSO EM RAMPA, QUANDO O ACESSO É FEITO POR ESCADAS CONSIDERANDO O CASO MAIS COMPLICADO O DESNÍVEL EXISTENTE ENTRE A

RUA DAS CONDOMINHAS E O VOLUME PERTO DA TORRE 1 (cp2), A SOLUÇÃO PASSOU PELA CRIAÇÃO DE UMA PRAÇA NA COTA INTERMEDIA QUE GARANTE ASSIM A POSSIBILIDADE DE O UTILIZADOR DO ESPAÇO PARAR E DESCANSAR. A MATERIALIDADE É FEITA A PARTIR DE DOIS MATERIAIS: O LAJEADO E UMA BETUMINOSA (ALFASTO). O LAJEADO É O MATERIAL UTILIZADO PARA GARANTIR A CONTINUIDADE DO PERCURSO DOS VOLUMES DOS CENTROS PARÓQUIAS E DOS PERCURSOS DELIMITADOS NO PARQUE E TORRES DO ALEIXO, A SUA DIMENSÃO É DE 0,5 X 1 M E TEM UMA COR CINZA CLARA, MAS QUANDO SE PRETENDE DEMARCAR UM ESPAÇO DE CHEGADA A UM EDIFÍCIO OU ESPAÇOS PÚBLICOS DE PARAGEM, COMO EXEMPLO A PRAÇA à COTA INTERMÉDIA E A PRAÇA JUNTO AO CAMPO DE FUTEBOL, APRESENTA-SE COM UMA DIMENSÃO MAIS ELEVADA (1 X 2 M) MAS MANTEM A MESMA COR, ASSIM DESTACA-SE NO PAVIMENTO AS INTENÇÕES PRETENDIDAS NO USO DO ESPAÇO PÚBLICO. NOS RESTANTES PASSEIOS QUE NÃO TÊM UM PAPEL PRINCIPAL NO NOVO PERCURSO O MATERIAL ESCOLHIDO FOI UMA BETUMINOSA, MAIS CONCRETAMENTE ASFALTO DE COR CINZA CLARO, ASSEMELHANDO-SE À COR DO LAJEADO PARA NÃO CRIAR QUEBRAS CROMÁTICAS, A REFERÊNCIA UTILIZADA É O DESENHO DO PAVIMENTO DA AVENIDA DE FRANÇA NO PORTO, JUNTO A ESTAÇÃO DE METRO CASA DA MÚSICA, OS LUGARES DE ESTACIONAMENTO PARALELOS OU PERPENDICULARES AO PASSEIO SEGUEM ESTA ESCOLHA CROMÁTICA, DEMARCANDO ASSIM UMA DIFERENCIAÇÃO DO HABITUAL ASFALTO DE CINZA MAIS ESCURO UTILIZADO NAS RUAS. A GUIA E CONTRA-GUIA SÃO SEMPRE UTILIZADAS NO LIMITE ENTRE PASSEIO E RUA MAS NÃO NA MUDANÇA DE LAJEADO E BETUMINOSA PARA NÃO CRIAR UMA DIFERENCIAÇÃO AINDA MAIS ACENTUADA NA MUDANÇA DE MATERIAL.


141

LAJEADO - 1 X 2 M

cp 1

LAJEADO - 0.5 X 1 M

ASFALTO - PASSEIOS E ESTACIONAMENTO

cp 2

ASFALTO - RUAS

planta do piso térreo - marcação da cor e textura dos materiais do pavimento | escala 1: 2 ooo


2.2 proposta | perfis e pormenores construtivos C’ D’

A’ C

D

B’ B

A

perfil aa’

P1

P2

perfil bb’

P3

perfil cc’

perfis do sector de intervenção | escala 1 : 500

perfil dd’


143

DRENO

TERRA COMPACTA

BRITA

LAJEADO 0.5 X 1 M

LAJEADO 1 X 2 M

BETÃO

LAJEADO

LAJEADO 1 X 2 M

CAMADA DE REGULARIZAÇÃO

p1

pormenores construtivos | escala 1 : 20

p2

p3


2.2 proposta | visĂľes tridimensionais


145


2.2 proposta | visões tridimensionais

espaço de estar junto à torre 1

percurso de acesso ao centro paroquial 2

espaço verde junto ao centro paroquial 2

percurso de acesso à rua das condominha


147

espaço de estar na cota intermÊdia

cruzamento da rua das condominhas

espaço verde junto ao centro paroquial1

percurso de acesso ao centro paroquial 1










































































































































































o espaço público como elemento conector unidade operativa 5



O ESPAÇO PÚBLICO COMO ELEMENTO CONECTOR - UNIDADE OPERATIVA 5 O NÚCLEO DO PÓLO III - SECTOR PORTO | LORDELO DO OURO - MASSARELOS: TERRITÓRIO DE RECOMPOSIÇÃO URBANA 5º FASE | ESTUDO URBANÍSTICO E ARQUITECTÓNICO DAS UNIDADES OPERATIVAS

GRUPO V SARA CANOSSA VENTURA GOMES

FAUP | PROJETO V | TURMA B | PROF. DOUTORA TERESA CÁLIX | JULHO 2015



ÍNDICE 1. PLANO DE INTERVENÇÃO | O ESPAÇO PÚBLICO COMO ELEMENTO CONECTOR 1.1. APRESENTAÇÃO ENQUADRAMENTO PONTOS DE CARACTERIZAÇÃO 1.2. ESTRATÉGIA SÍNTESE NOVAS COMPOSIÇÕES URBANAS E NOVO SISTEMA DE MOBILIDADE 1.3. PROPOSTA PLANTA S PERFIS QUADRO DE ACÇÕES 2. SECTOR DE INTERVENÇÃO | O NÚCLEO DO PÓLO III 2.1. APRESENTAÇÃO ENQUADRAMENTO 2.2. PROPOSTA PLANTAS PERFIS PORMENORES CONSTRUTIVOS VISÕES TRIDIMENSIONAIS



1. plano de intervenção

o espaço público como elemento conector


1.1. APRESENTAÇÃO | enquadramento

NO EXTREMO ESTE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO GERAL, A UNIDADE 5 TEM INÍCIO NO PÓLO III E ESTENDE-SE ATÉ AO BAIRRO DO VILAR, PERTO DO PALÁCIO DE CRISTAL. DESTACA-SE ESSENCIALMENTE O ESPAÇO PÚBLICO COMO ELEMENTO QUE SE PRETENDE QUE FORTALEÇA E ESTABELEÇA UMA LIGAÇÃO MAIS EVIDENTE E FACILITADA ENTRE OS DIVERSOS ESPAÇOS. DESTACAM-SE COMO PONTOS DE INTERESSE OU DE IMPORTÂNCIA NA ESTRATÉGIA: aS FACULDADES DA UNIVERSIDADE DO PORTO QUE CONSTITUEM O PÓLO III - CIÊNCIAS (1), ARQUITETURA (2) E LETRAS (3); DOIS PARQUES DE ESTACIONAMENTO - DO CAMPO ALEGRE (4) E NO TERRENO JUNTO À FAUP (5); O ESPAÇO ENTRE A FLUP E A RESIDÊNCIA ALBERTO AMARAL (6); O VALE DA RIBEIRA DO VILAR (7); A RUÍNA DA FÁBRICA (8); O MIRADOURO (9); O BAIRRO DO VILAR (10) E AS QUINTAS DO ROMÂNTICO (11).


327

1.

2.

4.

5.

3. 6.

7. 10. 9. 8.

ENQUADRAMENTO E DESTAQUE DE ALGUNS PONTOS DA UNIDADE OPERATIVA 5 | ESCALA 1:5000

11.


1.1. APRESENTAÇÃO | pontos de caracterização 1.

2.

3. 4.

parque de estacionamento do campo alegre

flup e espaços envolventes

ruína da fábrica, vale da ribeira de vilar e miradouro

miradouro e bairro de vilar


329

1.caminho do romântico junto à flup

2.vista a partir da viela do picoto

3.vale da ribeira de vilar

4. vista a partir do miradouro


1.2. estratégia | síntese 1. 2. 3.

4.

Na unidade operativa 5 destaca-se a necessidade de quebrar barreiras topográficas com percursos mais rápidos e apelativos, ligando pontos que necessitam de conviver. Além das variações da topografia, existe uma grande percentagem de solo dedicado ao uso do automóvel, vários tipos de traçados viários e dos dois parques de estacionamento. A clara necessidade de tornar alguns espaços mais homogéneos e com percursos pedonais obriga a pensar numa estratégia que ponha em causa estas barreiras (a vermelho no esquema síntese e nas imagens ao lado). Torna-se, assim, necessário fazer um cruzamento entre a mobilidade do peão e do automóvel, optando-se por uma maior valorização do espaço público pedonal. Seguindo-se uma linha imaginária a uma cota intermédia pretende-se preservar alguns caminhos do Romântico, assim como estabelecer novos percursos funcionais e/ou contemplativos, assim como espaços de estar e de conexão, com ação em dois focos: Pólo III e área envolvente ao miradouro de Vilar. com uma visão mais abrangente que garanta a união entre o pólo III e o Palácio de Cristal e a baixa do porto.


331

barreiras:

1. acesso Ă VCI e parque de estacionamento

2. mudança abrupta de cotas entre residência e faculdades

3. rua d. pedro v

4. rua d. pedro V, vale da ribeira de vilar e miradouro


1.2. estratégia |

novas composições urbanas e novo sistema de mobilidade

Zona A

Zona B

Zona A: A importância de criar uma maior comunicação entre as faculdades serviu de premissa para o arranque da estratégia e da proposta que a concretiza. No núcleo do Pólo III foram apontadas as áreas de parques de estacionamento e vias de acesso à VCI como essenciais na reformulação deste setor. Propõe-se que o parque de estacionamento do Campo Alegre se mantenha mas a um nível inferior ao existente, libertando o piso térreo, transformando-se numa grande praça: um espaço central do pólo, de reunião ou possível de se percorrer em vários momentos, assinalados pelos edifícios propostos (restauração, cafetarias, ginásio e outras lojas de comércio) e pelas distintas plataformas que a compõem. Pretende-se que este espaço sirva de conector entre as faculdades, mas também um indicador de outros percursos, a partir da rua do Campo Alegre, por exemplo. O espaço do actual parque de estacionamento encostado à quinta do Gólgota servirá uma expansão da FAUP, com laboratórios e espaços de investigação, salas e auditórios que apoiem a faculdade e o terreno em frente à casa cor de rosa um espaço de estar e de ligação entre os diferentes volumes de ensino da FAUP. Os acessos à FLUP serão também alvo de um redesenho de acordo com novas relações entre o exterior e a entrada da mesma. O terreno expectante junto à FLUP requer uma intervenção que ofereça plataformas estáveis, assim como acessos mais diretos e/ou mais fluídos que quebre a grande diferença de cota que existe. propõe-se uma via automóvel e percursos

pedonais que liguem o caminho do romântico, junto à FLUP, à via existente que une a residência de estudantes à rua D. Pedro V, assim como a existência de lugares de estacionamento junto da mesma. Abaixo da praça, no mesmo nível que o novo parque de estacionamento, que reponderá às necessidades das pessoas que frequentam a zona, pretende-se também a circulação de veículos (que podem, em túnel, entrar diretamente no parque de estacionamento) e de uma nova linha do metro com direções Estação Casa da Música / Gaia. Zona B: A existência de novos percursos pedonais no terreno junto à residência Alberto Amaral pretende ser também um indicador da possibilidade deste percurso continuar para além da barreira que pode significar a rua D. Pedro V, assim como o vale da ribeira de Vilar. Assim, solicita-se um tratamento de espaço público de relação com a residência e as escadas de pedra que ligam a viela do Picoto e a rua D. Pedro V, antecedendo uma ponte pedonal esbelta, sobre o vale, que desemboca na rampa do miradouro do bairro de Vilar. Além de ligar estes dois pontos superiores separados, existe também a preocupação de ligar as cotas inferiores do vale, através de percursos que podem ser contemplativos, mas também a existência de um acesso mais rápido junto à atual ruína de uma fábrica. Para este elemento precário e dada a sua escala, propõem-se a demolição parcial e reabilitação do mesmo, para fins expositivos.


333

ESQUEMAS DAS NOVAS COMPOSIÇÕES URBANAS E O NOVO SISTEMA DE MOBILIDADE UNIDADE OPERATIVA 5 | ESCALA 1:5000 área de espaço público permeável área de espaço público impermeável área de equipamento vias existentes vias novas ou intervencionadas linha do metro subterrânea

novos percursos e ligações entradas e saídas dos túneis

linha imaginária à cota intermédia


plantas

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1.3. proposta |

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PLANTA DE TRABALHO DA UNIDADE OPERATIVA 5 | ESCALA 1:5000 existente|demolido|novo


335

1.

2.

3.

4.

PLANTA DE APRESENTAÇÃO DA UNIDADE OPERATIVA 5 | ESCALA 1:5000 área de espaço público permeável área de espaço público impermeável área de implantação de novos edifícios área existente que conecta áreas intervencionadas vias novas ou intervencionadas MATERIAS TIPO | ESCALA 1:50: cubos + blocos de granito (1) ; cubos +lajetas de granito ou betão (2); pedras de granito sem corte definido + blocos de granito (3); pedras de granito sem corte definido + lajetas de betão (4).


1.3. proposta

| perfis

A

B

C

d


E

F

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PERFIS DA UNIDADE OPERATIVA 5 | ESCALA 1:1000

G

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337


1.3. proposta |

quadro de acçþes


339

Zona A

Zona B

COMPLEMENTO DA GRELHA AO LADO, COM CORES DE ACORDO COM PRIORIDADE DE EXECUÇÃO (ALTA, MÉDIA OU BAIXA) | ESCALA 1:5000



2. sector de intervenção o núcleo do pólo III


2.1. APRESENTAÇÃO | enquadramento

O sector a desenvolver nesta última fase de trabalho tem uma importância muito significativa na estratégia da Unidade Operativa 5, assim como na estratégia geral que se propõe. requere-se um maior desenvolvimento das intenções estratégicas que, neste caso em particular, interagem de uma forma muito direta entre si e, por isso, tem que ser garantido um bom funcionamento do conjunto. A área abrange o núcleo do Pólo III da Universidade do Porto, onde actualmente existem dois parques de estacionamento e vias de acesso à VCI. Com o intuito de quebrar estas barreiras ao peão, propõe-se a libertação do piso térreo, com a inserção de espaços variados e percursos, e a circulação e estacionamento de veículos a um nível inferior, exceptuando as vias caracterizadoras e necessárias neste território, como são a Via Panorâmica e a Rua do Campo Alegre. O espaço do actual parque de estacionamento do Campo Alegre dá

lugar a uma grande praça, um marco para o Pólo III, que estabelece diversas vivências e ofertas de percursos e ligações, a duas cotas distintas. pretende-se a valorização de oportunidades diversas de mobilidade e espaços que caracterizem a importância deste espaço para os estudantes - de interação entre as Faculdades de Arquitetura, Ciências e Letras - e a população no geral. Abaixo da praça, além dos veículos a estacionar, circulam também aqueles que, através de túneis, se querem fazer atravessar esta área, e que podem entrar em dois pontos, diretamente no parque de estacionamento; assim como o atravessamento do metro com direções Estação Casa da Música / Gaia. A área do outro parque de estacionamento, encostado à quinta do Gólgota, servirá uma expansão da FAUP, com um edifício que responda às necessidades da instituição e que também crie relações com o espaço público proposto e os seus percursos.


343

ENQUADRAMENTO DO SECTOR DENTRO DA UNIDADE OPERATIVA 5 | ESCALA 1:5000


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2.2. proposta |

plantas PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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APROXIMAÇÕES DA PLANTA | ESCALA 1:50 granito betão

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O sector é maioritariamente de solo duro, as árvores e relvados situam-se na envolvente da mesmo e os espaços distintos são articulados entre si através de percursos por eles definidos. Os passeios “invadem” o núcleo com a sua materialidade - cubos de granito - confluindo em zonas de passagem e/ou percurso distintas: 1. plataforma maior e central do núcleo, é estável e é possível aceder-se através de vários pontos, revestida com lajetas de betão com dois formatos diferentes; 2. área de continuidade de passeio onde várias opções de percurso se tomam; 3. rampa com a mesma marcação de pavimento que o anterior; 4. área de paragem, reentrância, “varanda” sobre a praça; 5. zona de passagem e de uma das entradas pedonais no parque de estacionamento subterrâneo; 6.plataforma ondulante com seguimento doPRODUCED passeio,que termina numa pala sobre quem passa à cota abaixo; 7. plataforma mais pequena, em frente à principal, que serve de banco quando a altura o permita; 8. espaço de conexão entre diversos percursos, com um banco que a percorre; 9. passagem sobre a entrada do túnel, que permite criar ligações mais rápidas entre as faculdades de Arquitetura e Ciências, assim com o passeio que leva à estação de metro. A maioria das plataformas possibilitam, pelo menos em parte, a pessoa sentar-se. No espaço central (1.), os bancos, além de criarem uma relação com os percursos, têm, junto à base, uma clarabóia que permite chegar luz natural ao parque de estacionamento. A iluminação pública é feita (ao longo das ruas, junto ao novo edifício da FAUP e passeio em diracção à estação de metro) com candeeiros de rua, enquanto que o núcleo é iluminado com focos no chão. Além da extensão da FAUP, junto à rua do Campo Alegre situam-se dois volumes colados, com o mesmo programa do já existente restaurante. Um outro, que se relaciona particularmente com a praça, é permeável em alguns pontos do piso térreo, com acessos ao parque de estacionamento, lojas de comércio e cafés, e no piso superior, uma grande caixa fechada em balanço em dois dos lados, que abarcará espaços lúdicos, um ginásio, a pensar sobretudo na rotina dos estudantes.


345

2.

4.

3. 1. 5. 6. 7. 9.

8.

PLANTA DE APRESENTAÇÃO DO SECTOR | ESCALA 1:2000 área de espaço público permeável árvores

granito: cubo; blocos e cubo; lajetas

lajetas de betão

vias novas ou intervencionadas

linha do metro


2.2. proposta |

perfis

A

B


PERFIS DO SECTOR | ESCALA 1:500

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347

C

d

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pormenores construtivos

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2.2. proposta |

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PORMENORES CONSTRUTIVOS DO PERFIL A | ESCALA 1:10

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2.2. proposta |

visĂľes tridimensionais


351


2.2. proposta |

visĂľes tridimensionais


353


2.2. proposta |

visĂľes tridimensionais


355


2.2. proposta |

visĂľes tridimensionais


357


5. sĂ­ntese


5. sintese (CASA DA MÚSICA)

M

(DEVESAS)

planta síntese das novas composições urbanas e vias | escala 1 : 10 000 eixo longitudinal à cota intermédia

espaços planeados, reabilitados ou expandidos :

eixos viários estrututantes

proposta da nova linha de metro

área de espaço público maioritariamente permeável

área de espaço público maioritariamente impermeável

proposta da paragem da nova linha de metro

área de equipamentos e espaços públicos associados

área de habitação e espaço público associados


361

planta sĂ­ntese das unidades operativas | escala 1 : 10 000


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