portfรณlio RAFAEL W. BRAGA
identidade visual impresso áudio e vídeo
io r á um
programação
s
web
ículo
curr
04 07 17 47 59 77 014
9-2
e ero civil a r f in ção avia
200
a
d ncia ê d i pres blica repú 014
9-2
200
009
4-2
200
ao três o cub 009
1-2
atos form gn i des
200
009
9-2
199
afias
gr foto
currículo Áreas de atuação Planejamento, criação e coordenação de projetos em: Design de Interfaces Humano-computador (websites, portais, e-comerce, cd-rom); Programação voltada para objetos (em web, cd-rom, games, aplicativos mobile); Integração de sites com as principais redes sociais; Análise e monitoramento de redes sociais; Segurança da Informação; Edição de audio, vídeo e animações; Editoração de publicações e capas; Apresentações intitucionais; Desenvolvimento de Marcas e Identidades Visuais; Material para eventos; Marketing de Relacionamento: CRM e Social CRM; Material de divulgação e de promoção; Embalagens; Modelagem e renderização em 3D; Maquetes Virtuais; Ilustração; Tratamento de imagens; Fotografia; e consultoria em design.
Experiência/Histórico Profissional 2015 a 2017 - Infraero - Assessor na Presidência da Infraero Atuação: Criação, avaliação e monitoramento de Indicadores, desenvolvimento de sistemas, bancos de dados e paineis de Bussiness Inteligente , apresentações e relatórios. Trabalho em conjunto com a Secretaria de Aviação Civil-SAC. 2013 a 2015 - Presidência da República - Assessor Especial/Diretor na Secretaria de Assuntos Estratégicos – SAE/PR Atuação: Planejamento, gestão, coordenação e desenvolvimento de projetos de comunicação para a SAE, IPEA, CNPD e CDES. Elaboração e gestão de contratos e termos de referência. 2013 a 2014 - Presidência da República - Membro do comitê de Patrocínios do Governo Federal – Secom/PR. Atuação: Análise e aprovação de todos os pedidos de patrocínio que envolvam verbas do Governo do Federal.
2009 a 2013 - Presidência da República - Assessoria de Comunicação da Secretaria de Assuntos Estratégicos – SAE (Assessor técnico / design gráfico / comunicação e identidade institucional / eventos) Atuação: Planejamento, desenvolvimento e coordenação projetos para web/mídias sociais, apresentações, eventos, vinhetas, enxoval online, newsletters/house organs, publicações e material institucional em geral. Análise e monitoramento de redes sociais e de sites. Trabalhos em conjunto com o IPC-IG/PNUD e o IPEA. 2004 a 2009 - Três ao Cubo Design (programação visual/new media e projeto de produtos) Atuação: Sócio gerente. Desenvolvimento e coordenação de projetos de baixa a alta complexidade, atendimento a clientes e administração da empresa. Principais clientes: iEARN Brasil; Toledo do Brasil; Governo Ferderal. 2001 a 2009 - Formatos design (design gráfico/design de interfaces) Atuação: Designer sênior. Trabalhei com o desenvolvimento e coordenação de projetos de baixa a alta complexidade, atendimento a clientes, treinamento de estagiários. Principais clientes: Americel; Governo Federal; OPAS; EdunB; Edições Dédalo; Briquet de Lemos; Giacometti; Mr. Brain; Agência Click; DM9; e SEBRAE. 1999 a 2009 - Autonomo (design gráfico/design de interfaces/aulas) Atuação: Autônomo. Desenvolvimento de projetos em design, e consultorias e aulas ministradas de métodos e técnicas utilização de softwares em design, incluíndo programação básica.
5
Trabalhos expostos 2000 – 1ª UnB Mostra Design, realizada no 3º andar da praça central do Pátio Brasil Shopping, de 22 a 30 de junho de 2000. • Projeto e Protótipo de Móvel de madeira e vidro. • Projeto e modelo de colher de sorvete. 2001 – 52ª reunião da SBPC que ocorreu na Universidade de Brasília de 9 a 14 de Julho de 2001. Animação homenageando o artista Júlio Plaza, que foi selecionada para a abertura do Congresso Nacional de Arte Eletrônica.
Formação 1999 a 2004 - Universidade de Brasília Formado no curso superior de Desenho Industrial na habilitação de Programação Visual.
Conhecimentos Idiomas Fluente em Inglês (Curso Avançado Completo no IBI / Cultura Inglesa).
Domínio de softwares CorelDraw, Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, Adobe Go Live, Adobe Audition, Adobe Premiere, Adobe After Effects, Adobe Page Maker, Adobe In Design, Macromedia DreamWeaver (e programação em HTML5, CSS3 + responsividade, XML, Javascript, PHP, Pyton, Ruby e comunicação com bancos de dados SQL), Zope/Plone, Configuração de servidores Linux Unbuntu e CentOS, Microsoft Acess, Microsoft Excell, Microsoft Project, Macromedia Free Hand, Macromedia Flash (e programação em Action Script 2 e 3), Macromedia Fire Works, Macromedia Fontographer, 3D Max, Modo 202, Solid Works, Sound Forge, Acid Pro, PowerBI e Qlick View.
Infraero e aviacĂŁo civil
2015-2017 7
Sistema Hรณrus sac/usfc
Sistema Hórus flyer de divulgação
OS AEROPORTOS DO BRASIL ESTÃO AQUI
Acesse: transportes.gov.br/horus O Hórus é um sistema da Secretaria Nacional de Aviação Civil que apresenta informações, em um formato ágil e interativo, sobre a aviação civil brasileira. Estão disponíveis dados de infraestrutura, operação e desempenho de mais de 300 aeródromos brasileiros.
Desempenho Operacional
Os dados estão organizados em 5 seções:
Movimentação Exibe informações de desempenho do setor aeroportuário, ranking de aeródromos, evolução da movimentação e comparativo da movimentação a partir de dados estatísticos da ANAC. Essas informações são organizadas por passageiros, por aeronaves, por carga aérea e por mala postal, em agrupamentos de períodos mensal, trimestral, semestral e anual.
HOTRAN Por meio de gráficos, indicadores e infográficos dispostos em um mapa, fornece informações sobre voos autorizados vigentes domésticos e internacionais. É possível acessar as rotas semanais, consultar informações de participação semanal por tipo de rota dos aeródromos e também a quantidade de rotas semanais e os totais de aeródromos.
Traz os resultados da Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro por meio de gráficos e infográficos organizados de forma sistemática e dinâmica, os quais podem ser agrupados sob determinados filtros.
Mapa É possível visualizar os aeródromos com diferentes classificações, navegar, realizar medição de distância e de áreas e acessar informações como localização e características operacionais, entre outras.
Aeródromos Apresenta os dados de cada aeródromo, como informações cadastrais, indicadores de operação, infraestrutura, localização, gráficos e infográficos de movimentação.
9
Matriz Origem Destino publicação
estivessem em conexão, pois os mesmos poderiam já ter sido
1 PESQUISA PARA DIMENSIONAMENTO DA MATRIZ O/D
Em 2014 foi celebrado um Acordo de Cooperação Técnica entre a
durante seus períodos de férias, portanto, os destinos turísticos,
Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República – SAC/PR e a
certamente serão mais procurados. Já no mês de março, período pós
Empresa de Planejamento e Logística S.A. – EPL cujo objeto foi a
carnaval, as viagens de negócios são mais frequentes, o que faz com
conjunção de esforços, conhecimentos, dados e apoio técnico
que os destinos de negócios sejam mais procurados nesta época.
necessários à realização de pesquisa de dimensionamento e
Logo, foram entrevistados os passageiros durante diferentes períodos
caracterização da matriz origem e destino – matriz o/d do transporte
para obter uma amostra representativa de toda a população brasileira
aéreo do Brasil.
em todas as épocas do ano, resultando em um retrato mais fiel do
Fatorexpansão: Fator utilizado para expandir a opinião do usuário;
Foram mais de 70 perguntas para cada entrevistado e uma amostra
Citaçõesi: Citações da variável por etapa de pesquisa;
válida de em 121.940 entrevistas. estivessem conexão, pois os mesmos poderiam já ter sido entrevistados nos aeroportos em que embarcaram. Sobre a expansão dos dados menciona-se que o desafio Foram mais de 70 perguntas para cada entrevistado e umaconsistiu amostra em expandir o resultado das entrevistas de tal forma que se pudesse válida de 121.940 entrevistas. conhecer o universo dos passageiros transportados. Assim, considerou-se opinião de cada entrevistado, aliada a quantidade Sobre a expansãoque dosadados menciona-se que o desafio consistiu em de formulários coletados em um de aeroporto emque umasedeterminada expandir o resultado das entrevistas tal forma pudesse
“Brasil que voa”.
etapa deo pesquisa, à opinião de um conjunto conhecer universo corresponderia dos passageiros transportados. Assim, de passageirosque efetivamente transportados. Para tanto, além das considerou-se a opinião de cada entrevistado, aliada a quantidade
65 aeroportos brasileiros, que segundo dados da Agência Nacional de
Foram pesquisados os aeroportos durante os seguintes períodos:
Aviação Civil – Anac, representaram 97,9% de toda a movimentação de
PERÍODO DE FÉRIAS: Janeiro e Fevereiro (18/01/2014 à 21/02/2014);
já citadas, também a determinada quantidade de de informações formulários coletados em utilizou-se um aeroporto em uma embarques no aeroporto duranteà aopinião etapa de pesquisada, segundo etapa de pesquisa, corresponderia um conjunto de a
A pesquisa, que mobilizou mais de 250 pesquisadores, foi realizada em
passageiros de transporte aéreo no Brasil no ano de 2014.
PERÍODO DE NEGÓCIOS: Março e Abril (18/03/2014 à 16/04/2014);
Para obter uma amostra representativa de toda a população em todas
MÊS TÍPICO 1º SEMESTRE: Maio (05/05/2014 à 03/06/2014), e;
as épocas do ano o projeto foi dividido em quatro etapas. Isso porque,
MÊS TÍPICO 2º SEMESTRE: Agosto (04/08/2014 à 02/09/2014).
Onde:
entrevistados nos aeroportos em que embarcaram.
Qtd Formuláriosi: Quantidade de entrevistas realizadas por etapa de Onde: pesquisa; Fator expansão: Fator utilizado para expandir a opinião do usuário; descontadas as conexões, Embarques i: Quantidade da variável de porembarques, etapa de pesquisa; Citações i: Citações pela Anac, por etapa de pesquisa. Qtdfornecidas Formulários i: Quantidade de entrevistas realizadas por etapa de pesquisa; Para anualizar essa movimentação de passageiros considerou-se um Embarques i: Quantidade de embarques, descontadas as conexões, fator depela multiplicação aeroporto, uma vez que a pesquisa foi fornecidas Anac, por para etapacada de pesquisa. realizada ao longo de cinco meses do ano de 2014. Esse fator foi na série histórica de dados considerou-se de movimentação Paracalculado anualizarcom essabase movimentação de passageiros um de passageiros dos 65para aeroportos, verificando a representatividade fator de multiplicação cada aeroporto, umaqual vez que a pesquisa foi desses ao cinco meses movimentação anualde de2014. passageiros. realizada longo de na cinco meses do ano Esse fator foi
expressão efetivamente abaixo: passageiros transportados. Para tanto, além das
calculado com base na série histórica de dados de movimentação de
informações já citadas, utilizou-se também a quantidade de
passageiros dos 65 aeroportos, verificando qual a representatividade
embarques no aeroporto durante a etapa pesquisada, segundo a
desses cinco meses na movimentação anual de passageiros.
expressão abaixo:
como se sabe, o passageiro do transporte aéreo é sazonal. Isso significa que temos diversos tipos de passageiros ao longo do ano e é
Outro ponto importante e que merece destaque é que as entrevistas
necessário compreender as necessidades e anseios de cada um destes.
foram realizadas simultaneamente nos 65 aeroportos durante as
Como exemplo, observemos os meses de dezembro e janeiro. Nesse
quatro etapas de pesquisa e descartaram-se os passageiros que
período espera-se um número maior de pessoas viajando a lazer, 7
8
8
Palno de ação para redução de gases de efeito estufa publicação anual
Introdução
7
inTRodUção A mudança do clima é um tema que requer o
reduzir as emissões de gases de efeito estufa
cial dos governos nacionais que devem ado-
43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030. Esse
envolvimento de toda a sociedade e em espe-
tar soluções compartilhadas e urgentes para evitar o aquecimento do planeta em níveis críticos e irreversíveis para a humanidade. O
Em relação à aviação, apesar de não haver em curso para redução das emissões do setor,
nião da Conferência das Partes (COP21) da
UNFCCC, realizada em Paris, em dezembro de 2015, o Brasil apresentou documento (INDC)1
com compromissos ambiciosos de mitiga-
de biocombustível, incluindo a cogeração de
energia elétrica a partir de biomassa. A matriz
energia renovável e, se considerarmos apenas
dicadores utilizados para acompanhamento da evolução do setor, em termos de emissão
por passageiro transportado (Intensidade de Emissões) e melhoria no consumo de combustível (Eficiência Energética).
O Anuário Estatístico da Aviação Civil Brasi-
leira, elaborado pela ANAC, tem informações disponíveis sobre RPK7 (Revenue Passenger
Kilometer) e RTK8 (Revenue Tonne Kilometer)
trangeiras. As tabelas 2 e 3 apresentam, respectivamente: a evolução do RPK e do RTK
das empresas aéreas brasileiras e a evolução do RPK e do RTK para todas as empresas in-
ternacionais operando a partir do Brasil. Na
Para realizar a divisão entre os estágios nacio-
nais e internacionais e segregar as operações entre os transportadores locais e estrangeiros
são necessários os dados de controle de trafego aéreo. A base de dados com movimentos
tabela 2, que representa as empresas brasilei-
ras operando no segmento internacional, os dados estão divididos em operações domésticas e operações internacionais.
forma, os cálculos de eficiência energética e de intensidade de emissões se iniciam em 2005
para as companhias aéreas brasileiras, segregando as operações em domésticas e internacionais.
Tabela 3: Quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK) e toneladas-quilôme-
lômetros pagas transportadas por empresas brasileiras nos mercados doméstico e internacional – 2005-2015 (em milhões)
A OACI2, durante a 37ª Assembleia, realizada
a geração de energia elétrica, esse valor chega
a 75% de energia renovável. A pretensão brasileira apresentada no documento (INDC) é de 1
vil internacional para a mudança do clima. A
adoção destas medidas foi reforçada em 2013 por ocasião da 38º Assembleia da OACI (Res.
A38-18). Dentre as medidas contidas no texto
das Resoluções da Assembleia destacam-se as recomendações aos países membros da OACI para que submetam, de forma voluntária, seus
respectivos Planos de Ação e o compromisso
voluntário de se buscar uma melhoria de 2%
“Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada” ou “Intended Nationally Determined Contribution – INDC”.
O Protocolo de Quioto, em seu artigo 2.2, confere a responsabilidade de redução das emissões do transporte aéreo internacional à Organização de Aviação Civil Internacional. 2
Plano de Ação para a Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Aviação Civil Brasileira
ANO BASE 2015
tros pagas transportadas (RTK) por empresas brasileiras e estrangeiras em voos internacionais com
RTK (x106)
Ano
RTK (x106 )
RPK (x106)
2000
7.331
51.334
2001
6.597
47.864
2002
6.640
45.889
2003
6.960
49.313
2004
4.756
55.898
Ano
Internacional
Doméstica
Internacional
Doméstica
2005
22.730
35.561
3.230
3.709
2006
16.057
40.556
2.314
4.280
2005
8.354
62.264
2007
14.353
45.911
2.037
4.625
2006
8.242
62.138
2008
18.933
49.563
2.222
4.931
2007
8.779
67.757
2009
19.293
56.731
2.144
5.599
2008
9.514
77.522
2010
23.485
70.238
2.709
6.989
2011
26.045
81.452
3.364
8.016
2009
8.894
2012
26.193
87.005
3.371
8.428
2010
11.821
89.913
2013
27.478
88.226
3.758
8.482
2011
13.638
102.586
2014
29.142
93.332
3.919
8.911
2012
14.139
109.925
2015
33.153
94.380
4.257
8.885
2013
14.698
114.180
2014
16.468
130.529
2015
16.386
130.644
Fonte: ANAC 7 Representa, em linhas gerais, a demanda por transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo, a quantidade de passageiros pagos transportados pela quantidade de quilômetros voados (1 passageiro-quilômetro é o mesmo que 1 passageiro que voou 1 quilômetro). (Anuário Estatístico da ANAC, 2014)
Representa, em linhas gerais, a demanda por transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as toneladas para passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo, o peso pagante transportado pela distância da etapa. No Brasil adota-se a média de 75 quilos para cada passageiro transportado, já incluída a bagagem de mão. A unidade de medida é tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada transportada por 1 quilômetro. (Anuário Estatístico da ANAC, 2014) 8
ANO BASE 2015
totais de gases de efeito estufa no planeta.
A37-19 que endossa um leque de medidas
origem no Brasil – 2000-2015 (em milhões).
Tabela 2: Quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK) e de toneladas-qui-
RPK (x106)
de torre disponível se inicia em 2005. Desta
bui com cerca de 2% das emissões antrópicas
para lidar com a contribuição da aviação ci-
energética brasileira é composta por 40% de
para as companhias aéreas brasileiras e es-
nacional. A aviação civil internacional contri-
em 2012, quando comparado a 2005. O docudos maiores e mais bem sucedidos programas
Esta seção apresenta os resultados dos in-
tanto no mercado doméstico quanto no inter-
em outubro de 2010, aprovou a Resolução
mento aponta ainda que o Brasil possuiu um
27
meta setorial específica, diversas ações estão
ção. O INDC brasileiro destaca que o país já diminuiu as suas emissões em mais de 41%
A intensidade de emissões e a eficiência energética
cional.
Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima -UNFCCC. Na última reu-
A intensidade de emissões e a eficiência energética
compromisso refere-se a toda a economia na-
governo brasileiro participa ativamente das
negociações internacionais sobre o tema na
26
em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025; e
Plano de Ação para a Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Aviação Civil Brasileira
75.385
Fonte: ANAC
Para o cálculo dos indicadores de Intensidade
utilizados os dados de emissão de CO2 e con-
RPKS e RTKs listados nas Tabelas 2 e 3, serão
anterior.
de Emissões e Eficiência Energética, além dos
sumo de combustível, apresentados na seção
Plano de Ação para a Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Aviação Civil Brasileira
ANO BASE 2015
11
Estudo RA’s estudo, apresentações
Paineis de indicadores Microsoft Power BI + SQL
$
13
Nav Brasil apresentação
Setor Aeroportuário apresentação institucional
15
Relatórios Infraero apresentação e boletim
RELATÓRIO FINANCEIRO DA INFRAERO • JANEIRO DE 2017
META COMERCIAL
56,40% AEROPORTUÁRIA
154,27Mi -4,01%
115,90Mi
273,50Mi 43,60% COMERCIAL
119,26Mi
2,08%
11,19%
DESPESAS OPERACIONAIS DEMAIS
EIRO
O • JAN
68,5%
7
DE 201
PESSOAL
META PARA O PERIODO
114,77Mi REALIZADO NO PERÍODO
NO MÊS DE JANEIRO
-1,16Mi
ACUM. ATÉ JANEIRO
-1,01%
-1,16Mi
-1,01%
DESPESAS COM PESSOAL
31,4%
NFRAER
72,64Mi 23,30%
DESP. OS
3
32,42%
231,07Mi 158,42Mi
2,16%
-5,28%
24,1%
53,58Mi
BENEFÍCIOS + CAPACITAÇÃO
75,9%
SALÁRIOS + ENCARGOS
38,22Mi
RELATÓRIO
5,47%
-8,26%
TA LDO TO
SA
NTOS DO
PERÍO
96,3%
103%
Mi
31,98
∞
0,30Mi
% 99,31
%
RESULTADO ANTES DE OBU
1.622M Mi 807,17 i 45,32M Mi ,10 1 77
98,11%
104%
Mi
32,29
i
RECEITAS TOTAIS
RELA
100%
100%
FIN
0Mi
,64Mi
7ESTIMENTO 12 RA INV
CAIXA
O DE
ES
ADOR
NDIC
i
-60
RTOS
TDA DA
REDE
POS DE
E GRU
AEROPO
ARMAZENAGEM E CAP.
D
40,79%
D
-100,0%
R
42,19%
R
49,80%
R
104%
31,98Mi
103%
0,30Mi
∞
0Mi
FUNDO DE
%
% 101,79
INVESTIM
ENTO
SALDO
302,55Mi L
*MARGEM
EBITDA DA REDE
SPE’s 100 ,08Mi PAC 50,70Mi DEMAIS -23,14Mi PDITA 94 ,32M i SALDO LIV RE 208 ,23Mi
CEIROS
61,17Mi 23,70%
DAAA* DAAB* DAAC*
350,24
99,31%
1.622Mi 807,17Mi 45,32Mi 771,10Mi
127,64Mi
EBITDA
63,25%
L
100%
SALDO PARA
RES FINAN
% 103,63
SALDO TOTA
98,11% 96,3%
CAIXA
RACIONA
66,26%
%
100%
REDE*
40,53M 14,99% 57,97% 55,94% 37,02% 10,57% -59,69% ,76% i
35,10%
EMBARQUE DOM.
SPE’S
VARIAÇÃO
34,71%
RO DE 2017
ODO
32,29Mi
PAC
SALDO OPE
PENHO
23,70%
M EBI
*MARGE
12,80%
MAT. DE CONSUMO NAVEGAÇÃO AÉREA
14,36Mi 0,78Mi -46,38Mi 38,02Mi 8,48Mi
ERO • JANEI
PARA O PERÍ
INDICADO
DESEM
R
VALO
61,17M
DAAB* * DAAC
,82Mi
DESPESAS TOTAIS
TODAS AS VARIAÇÕES ESTÃO CORRIGIDAS PELO IPCA DO PERÍODO
RE
EIROS FINANC
A EBITD REDE* DAAA*
JA N
O
O LIV
SALD
5Mi
2ER,5ACIONAL 30OP
ALDO
-23,14Mi
IO
SALD
i 100,08M SPE’s 50,70Mi PAC -23,14Mi IS i DEMA 94,32M i PDITA 208,23M
O PA SALD
I R0O 2 17 ANCE E IR O323
TÓR
SERV. DE TERCEIROS
TOTAL DEMAIS
DIFERENÇA
11,39%
DA INFRA
NTOS
PREVISTO
-5,28%
VARIAÇÕES RELEVANTES
300,67Mi
FINANCEIRO
INVESTIME
158,42Mi 120,20Mi
L
ARA O
S
RELATÓRIO FINANCEIRO DA INFRAERO • JANEIRO DE 2017
RECEITAS OPERACIONAIS
55,94% 10,57% -60,76% E GRUPOS
DE AERO PORTOS
VALOR
40,53Mi 14,99% 57,97% 37,02% -59,69%
DESEMPEN
HO
66,26% 63,25% 103,63% 350,24% 101,79%
R E L AT Ó
RIO
F IN A N C E
IR O
JA NE IR O2
01 7
presidĂŞncia da repĂşblica 2009-2015
17
Juventude levada em conta coleção de publicações
6. determinantes imediatos do platô A grande vantagem da aproximação proposta é a
Dessa forma, se em todos os anos entrassem na ju-
Figura 1 - Evolução hipotética do tamanho das coortes de entrada na juventude: evolução cíclica com duplo pico e período de 15 anos
disponibilidade de uma regra prática, que em mui-
ventude coortes com o mesmo tamanho, mantida a
3,8
to ajuda a interpretar a evolução da juventude. Se-
mortalidade constante, nada iria alterar o tamanho
gundo ela, o crescimento na juventude é dado pela
da juventude. A evolução do tamanho das coortes
diferença entre o tamanho da coorte que entra hoje
de entrada, contudo, não apresenta qualquer pla-
e a que entrou há 15 anos.
tô. A justificativa para o platô que observamos na evolução do tamanho da juventude deve, necessa-
Dessa forma, a juventude cresce quando a coorte
riamente, ser outra.
que entra hoje é maior do que a coorte que entrou
15 anos
3,7 3,6 3,5 3,4
15 anos
3,3
15 anos antes, e declina quando o inverso ocorre.
De fato, estabilidade no número de jovens que en-
A juventude permanece estável quando a coorte
tram na juventude, embora seja uma condição su-
que entra hoje é igual à que entrou 15 anos an-
ficiente, não é necessária para a ocorrência de um
tes. Assim, a juventude aumenta sistematicamen-
platô na evolução do tamanho da juventude. Basta-
te quando o tamanho das coortes na entrada está
ria que houvesse uma oscilação com período de 15
crescendo (ao menos há 15 anos), e declina quan-
anos, uma vez que o tamanho da coorte num dado
do o tamanho das coortes na entrada está decres-
momento seja igual a seu valor de 15 anos antes.
cendo (ao menos há 15 anos).
Consequentemente, caso a mortalidade permane-
15 anos
3,2 3,1 3,0
período cíclico
2,9 2,8
1985
1990
1995
2000
2005
2010
2015
2020
2025
2030
cesse estável, não haveria nenhuma força levando Para que o tamanho da juventude permanecesse
às mudanças no tamanho da juventude. Um exem-
estável, portanto, bastaria um correspondente platô
plo é apresentado a seguir (Figura 1).
Fonte: Simulação produzida pela SAE/PR
na evolução do tamanho das coortes que entram.
26 |
JUVENTUDE LEVADA EM CONTA – DEMOGRAFIA
JUVENTUDE LEVADA EM CONTA – DEMOGRAFIA
| 27
EntEnDEnDo AS DIFEREnçAS DIFERE Em moRtA moRtAlIDADE t lIDADE tA
Mas, afinal, por que essas mortalidades diferem?
em 2009 tinha 15 anos. Assim, o cálculo exato en-
mam a juventude (a mortalidade dos seus 15 aos 29
Em ambos os casos estamos somando a mor-
volve computar a mortalidade ao longo de um ano
anos). Em ambos os casos somamos mortalidades
talidade em um ano de 15 coortes, cada uma no
(2009) de cada uma das 15 coortes (aquelas nasci-
específicas das 15 idades que formam a juventu-
momento em que tinha uma das idades entre 15
das entre 1980 e 1994) que formavam a juventude
de. A diferença está na coorte que se utiliza para
a 29 anos. Isto é, em ambos os casos, somamos
nesse ano e que teriam de 15 a 29 anos. Quando
calcular a mortalidade específica a cada idade. Por
a mortalidade de uma coorte aos 15 anos com a
a aproximação é considerada, o que se contabiliza
exemplo, os nascidos em 1989 tinham 20 anos em
de outra aos 16 anos, e assim por diante, até so-
é a mortalidade de uma única coorte – a que com-
2009. 5,4 mil pessoas dessa coorte morreram em
marmos a mortalidade de uma coorte aos 29 anos.
pleta 30 anos e entra na fase adulta – durante os 15
2009 (e, portanto, aos 20 anos). Essa é a contribui-
A diferença está na escolha das coortes às quais
anos anteriores, quando realizou seu percurso pela
ção da idade de 20 anos para a mortalidade total da
a mortalidade se refere. Para se obter a real varia-
juventude. Nesse caso, para se aproximar a varia-
juventude em 2009. Quando a aproximação propos-
ção no tamanho da juventude num dado ano, o que
ção no tamanho da juventude de 2009 para 2010,
ta é utilizada para o cálculo da mortalidade, fixa-se
se deve computar são as mortalidades específicas
obtém-se também a soma de 15 mortalidades es-
a coorte que irá transitar à vida adulta em 2010, isto
das 15 coortes distintas que formavam a juventude
pecíficas (uma para cada idade), a mortalidade da
é, aqueles nascidos em 1980. A mortalidade aos 20
naquele momento. Por exemplo, a variação no ta-
coorte nascida em 1980 e que em 2009 tinha 29
anos é, então, medida pelo número de mortes des-
manho da juventude de 2009 para 2010 depende
anos: i) em 2009; ii) em 2008, quando tinha 28 anos;
sa coorte quando tinha 20 anos (em 2000), que foi
da soma das mortalidades específicas (uma para
e assim por diante até xv) em 1995, quando tinha 15
de 6,7 mil. Como a mortalidade de jovens com 20
cada idade) em 2009 de 15 coortes: i) a mortalidade
anos. Quando a aproximação é considerada, o que
anos foi maior em 2000 (6,7 mil) do que em 2009
da coorte nascida em 1980, que em 2009 tinha 29
se contabiliza é a mortalidade de uma única coor-
(5,4 mil), a aproximação proposta irá superestimar a
anos; ii) a mortalidade da coorte nascida em 1981,
te – a nascida em 1980 e que sai da juventude em
mortalidade e, portanto, superestimar a magnitude
que em 2009 tinha 28 anos; e assim por diante até
2010 – durante os 15 anos anteriores a 2010 (1995
da queda no tamanho da juventude.
xv) a mortalidade da coorte nascida em 1995, que
a 2009), quando ela percorreu as 15 idades que for-
6. Identificando os |
JUVENTUDE LEVADA EM CONTA – DEMOGRAFIA
| 25
19
Econtro Nacional de Estudos Estratégicos evento anual
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
C
M
Y
palestrante CM
MY
CY
CMY
K
apoio fundo_certificado.pdf 1 10/10/2012 15:22:57
Certificado C
M
Y
A Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República certifica que
CM
MY
CY
CMY
participou do XII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos
K
“O Setor Espacial Brasileiro: Cenário atual e perspectivas”, realizado no Rio de Janeiro, de 07 a 09 de novembro de 2012. (carga horária: 16 horas)
W. Moreira Franco
Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos/PR
21
PrĂŞmio Marechal do Ar evento anual
23
Florestas Plantadas cultive essa idĂŠia
PARA O ASSUNTO CRESCER, PRECISAMOS DE VOCÊ. Sua organização conhece como poucos a importância e o potencial das florestas plantadas no Brasil. Mas a sociedade brasileira, de modo geral, não está sequer familiarizada com o tema. Você pode colaborar para mudar esse cenário com algumas iniciativas muito simples.
Basta usar seus canais de diálogo com todos os seus segmentos de público para divulgar a marca e o slogan que estamos enviando. Ela foi criada para ser usada livremente, pela sua organização e por todos os brasileiros.
Aplique a marca e o slogan no seu site, nas redes sociais, em brindes, em anúncios e em todas as peças que desejar. Recomendamos apenas que siga a paleta de cores, as sugestões e as instruções anexas para mantermos a unidade da comunicação.
Além disso, se possível, deixe marca e slogan disponíveis para download na página inicial do seu site em arquivo de alta resolução.
Ajude o Brasil a vestir a camisa (o boné, a ecobag, o bloquinho, os posts nas redes sociais...) de “Florestas Plantadas – Cultive essa ideia” ideia”. Vamos despertar a curiosidade e o debate da sociedade em torno do tema para fortalecer o setor e a nossa economia.
25
DETERMINANTES DA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO para a Estratégia sobre Sustentabilidade e Promoção da Classe Média
Seminário de Primeira Infância eventos e publicações
Brasília - 2012
estrutura familiar
PresenÇa da mÃe
Distribuição das crianças de 0 a 3 anos por classe de renda segundo o arranjo domiciliar: Brasil, 2009
Arranjo domiciliar Característica
Total
Com apenas um adulto de 18 a 69 anos
Com dois ou mais adultos de 18 a 69 anos
Classe de renda
Extremamente pobre
100
24
76
Pobre
100
20
80
Média
100
14
86
Alta
100
7
93
Brasil
100
18
82
Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), excluindo-se o Norte rural. Nota: As classes de renda foram definidas pelos seguintes intervalos segundo a renda domiciliar per capita mensal: extremamente pobre - abaixo de R$125,00; pobre - entre R$125,00 e R$250,00; classe média - entre R$250,01 e R$1000,00; classe alta - mais de R$1000,00.
76
Introdução Lorem ipsum dolor sit amet, praesent sit consequat, vivamus justo sit proin sodales in ut, libero lectus, consectetuer accumsan, curabitur tincidunt non. Molestie eget, leo aliquam sem arcu sit. Leo rutrum, hymenaeos semper vestibulum mollis pellentesque facilisis, id nascetur provident vivamus. Dictum pharetra metus risus, tincidunt ac. Enim massa viverra, wisi a cras netus amet risus risus, sem commodo tincidunt sodales ligula massa vel, elit ipsum erat eget, natoque dignissim neque dolor tempus eget mi. Venenatis consequat non quam adipiscing ac, donec luctus non et, mauris eu dignissim in donec urna, pellentesque a dui aenean tincidunt, id praesent lorem accumsan nibh. Nisl feugiat in ut fermentum amet. Nec et pede, in libero fermentum felis, integer auctor integer magna blandit primis, feugiat ipsum nec amet magna at sed, augue sodales egestas. Ligula diam sed ut dignissim sed volutpat, mauris lacus justo. Nibh et scelerisque volutpat blandit, diam elit justo leo luctus ut. Porta leo risus a. Lorem dictum phasellus suscipit vestibulum vitae, in non neque ut, lobortis ac morbi, ac magna imperdiet orci leo consectetuer in, eros aliquet enim.
77
27
vinheta do evento
Circulação ou evasão? Programação – 21.11.2013
ADO DEQU DE A S I A ENTU HO M ESEN AS DE JUV D M POR U ES PÚBLIC Õ DE AÇ
(Local: ENAP)
8h30 - 9h00
Credenciamento
9h00 - 9h15
Sessão de abertura
9h15 - 10h00
Apresentações
O Ã Ç A L U RC
Circulação em Números: Marcelo Neri, Ministro de Estado, (SAE/PR) e Presidente do IPEA
CI
o ã s a v OU e mbro 21 de
Desafios que a circulação e a evasão colocam para o desenho de políticas de juventude e como a ciência pode contribuir: Ricardo Paes nodeveBarros, Subsecretário de Ações Estratégicas (SAE/PR)
10h00 - 10h30
Coffee Break
10h30 - 12h30
Conversa com a Ciência Jaderson Costa, diretor do Instituto do Cérebro, neurocientista Luciano Meira, colaborador do C.E. S.A.R, pedagogo e doutor em matemática, especialista em Psicologia Cognitiva Marcelo Guimarães, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sapiens Parque, empreendedor de Inovação Social e Tecnológica
29
cm
31
Comissão Nacional de População e Desenvolvimento
14
8
26
Itens previstos nesse estudo • Painel (banner em lona fosca) de 2x2m com armação de box truss • 2 porta banner para os • Projetor • Painel de projeção com tripé • Mesa de som • 5 sofás de 2 lugares • 1 poltrona (modelo do sofá) • Serviço de gravação • 2 recepcionistas .:: Equipamento do local - verificar dsiponibilidade ::. • 35 mesas do local • 83 cadeiras do local
8
12
ÇÃO NA AMA ENTO
R PROG
12 14
21 E
painel
som
Quantidades segundo disposição:
26
8
8
projetor
recepcionista
12 VIP
Centro em “o” - 26/28 Centro em “u”- 30 Espectadores - 24 *Total, 80 pessoas
livros
.c www
r gov.b npd.
VIM ESAFIOS D NVOL DESE LANÇO E E O LAÇÃ AIRO: BA U 14 P 0 O 2 P EC DE DA D REIRO FEVE E AGEN D 22
4,0m
2,0m
apoio/coffee interno banners SAE e UNFPA
painel de projeção
banners SAE e UNFPA
Presid ên secret cia da re Públ aria de assunt ica os es tratég icos
CaDer no tem átiCo Cn pD: Dir ei to s sexuais e repr oDutiv os
POPULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NA AGENDA DO CAIRO: BALANÇO E DESAFIOS 21 E 22 DE FEVEREIRO DE 2014
01
Direito CADERN O TEMÁ s sexu TICO CN ais e r PD eproD SUBTÍTU utivos TENHA, LO DA PUBLIC EM ATÉ
AÇ 2 LINHA ÃO, CASO S DE TE XTO NÚMER O1
BRASÍLI
A, MARÇ
O DE 20
14
33
AS NOT
ES
TÉ TRA A DA
S DA
ICO
CI IDÊN
GIC NÚ
ME
RO
Notas Estratégicas
AS | MAR 01
boletim mensal impresso e web
2014
A BLIC
REPÚ
PRES
A Anç mud o à Asil: ã s ç as res su ptA tivA o Br melho arar, pactos AdA imA n lternA prep os im ís se ade da pa l A tensid NOTAS c do ca or in e ais ce men s do nto m o r em al. ua i fre ob Q gl so te ento ár o amen ces de para uecim entiv chan do aq cen tégica esir prev estra tivos gico e ag bre o TOS
SUN
DE AS
ATÉG
ESTR
E S T R AT É G I C A S
N Ú M E R O 0 2 | ABR 2014 SECRETARIA DE ESTRATÉGICOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA r lóASSUNTOS tão nega e, so cipar ques de se te, rtant ante de uma m po amen anto l impo pois mbé ma é intens enta enqu r io, ta ar, de do cli ? mais ambi incíp melho pens tanto, ento ança teça lema mos para Entre em pr prob A mud a acon nvolvim gico nto e tere mpo m se um ló te le po os é de ce do de Ou os de ais ric pare o prob enda lado, país? os m que dispom r que da ag r até ação serem Por um ente, po ainda ntes pera nsider ele. futuro urge qual aapres com em co mais ção ue no o fund es do lidar levar tões redu porq são tã s pobr mos ques e de do, a coisa je lhes cidad para lações precisa um la e ho capa te, em isso, popu tufa, . De qu a s ta en es , r da es on de ipr rações ta efeito cassos de m respon isso ev breza de vis das ge os es s de gran m po rs ta se Para co a de cu vis o far su °C e fios de ga nto, ar re tes nã nto de REfLExãO desa ões até 2 ra ta utiliz resolve en po iss BREVE EcONôMIcA DO tRANSpORtE URBANO NO BRASIL Pa es ra em dois . do pr al mes s em ra ático tais pa lado, glob a da lações r enor sa pa men a clim ento evita popu r outro bicio drástic sistem uecim lhes e as s? Po a e am ratura é qu para r o aq ão do futura ampl hoje, r que tempe limita ilizaç o, pensandO obal 2. OpçãO pelO transpOrte individual ecOnOmicamente O clamOr das to da sestab ínim1. ras, po uição ia gl s? en m tu de er rib ra m o fu a rc st tu au di pa forç tar as fu to ab uma urbana uma cia de um es enmObilidade as vid manifestações sObre a-se ndên zem eio de A primeira constatação a ser feita é que os dados conolvim em su busc r a te um senv por m lemas e com ros, de de reverte prob segu firmam o fato: “as ruas têm razão”. O preço das tarifas As manifestações ocorridas ática em diversas enda - cidades do país tentar liar re níveis da ag o clim oc a ra tã . de al m es pa os a le mo a repensar rar tem subido bem acima da inflação, o tempo das viagens federal à quo governo acim prob remeteram esforç tos uma série de : co trutu ça gular é um blico omen tiva de se es udan o sin Este es m to púde reivindicações. tem aumentado e as classes mais pobres têm optado daenpauta Uma e de equita da m te nã temas vãodificuldade imeim ferent men ssidad ança clima pactos invest em di nece soluta mud is) im s de diata é entender ça doo que foimdemandado. o pelo transporte individual, refletindo o insuportável temões e exatamente No do, a itáve tos da as cisõe udan co es aç tro la (inev que s efei da m lidar ferent mobilidade em de r os ctos De ou para esmo po do transporte público e sua qualidade. urbana, foi a melhoria co da qualidade rte do tre di caso da iza e pa m gi o pa -s en im té s, im rã ar or se min culo estra o os epar cursos a mai , pr tação l, tarifas para Com dar e ente tos sé . do transporte público? O barateamento das ta ap rra que m ui po en Te ad m já rta m na am ques por O gráfico 1 evidencia a queda do número de passageis de ma, no te a é ce vida Fund uma irão mA aos açõe . s do cli da cli ist ai to mais pobres? diminuição do tempo das viagens? Ou da As s rs m en to gico al do em. te do tam ma pe ros transportados por mês nos ônibus urbanos em alafetar glob traté nvolvim lmen esen 2 cess Es se do cli ario pr ua CO de os re nt transparência das decisões no setor? vid cená sunt a o ma ju e seja veis e ões de ís indi gumas das principais cidades brasileiras1 . A queda não novo de As a qu planej evitá e o te emiss da pa te in etaria . Aind ou e sobr quem de ca men br decorre de um aumento na compra de carros pelos mais a Secr a pedido forços Atendendo daucpresidenta da República, o gopara apoio blica de e es a pú pratica se qu ica o, inclu ica al de ao polít públ mobilizou-se rtant verno federal glob rno. para identificar um conjunto rem clima Re de o po pobres, sugerindo que tenha mais a ver com a qualidade ta ve o çã do da ap go tã al ad cia stribui es de glob a na orprioritárias esidênde medidas íses se do at de di um Pr s or pa do TP per se (tempo das viagens, sua imprevisibilidade, que pudessem atender às reivine nh qu outro ra os a ne e o ac ra te a ressa ões pa do pa ível qu men dicações das ruas. O Ipea e a SAE buscaram contribuir segurança e outros fatores). nsaç poss o inte efetiva io nã ção. compe seja ta o cíp al in m ap com elementos sobre os quais têm vantagem comparatiad glob mes em pr Gráfico 1 – Passageiros transportados por mês ção e acordo 38 clima, preven 17:52: va – mormente análises econômicas e sociais. Estas aná- 2014 (milhões e um novo s de de pagantes) rar qu óprio 28/02/ espe os pr lises permitem um melhor entendimento do problema. ção 500 S esforç ICA ício a dar in TÉG A Abril 450 R S TEsta pequena nota sumaria um esforço de levantamen-
MOBILIDADE URBANA: OUVINDO AS RUAS
to de informações técnicas e econômicas sobre a mo-
400
bilidade urbana no Brasil e aponta para um conjunto
350
mínimo de recomendações de política condizente com
300
estas informações. Elas são apenas contribuições para
2011
2012
2006
2007 2008 2009
2010
2000 2001 2002
2003
2004 2005
1994
ses institucionais, políticas e administrativas, além de
Fonte: Anuário NTU 2012-2013
outras naturezas, como o planejamento urbano, para
1 São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife e Fortaleza.
que sejam efetivas.
Tabela 1 – Comprometimento mensal médio com transporte público e privado, por decil de renda per
em TI (gráfico 4). Esta diferença de tempo chama a aten-
O T A –S bastante E S T R Aacima T É G do ICA S e da cativo da tarifa deNônibus INPC
renda familiar.
capita, 2009
feitas em TP, o que envolve tanto aumentar a velocidade
O gráfico 2 mostra o crescimento relativo muito signifi-
Gráfico 2 – Evolução da renda domiciliar per capita, das tarifas de ônibus e de passageiros, 1994-2008
média dos ônibus como limitar e penalizar o TI nos ho-
TP
rários de pico.
TI
TOTAL
11,5
21,8
7,1
10,6
17,6
3o decil
6,1
10,2
16,3
45
2,0
4o decil
5,6
11,0
16,7
40
1,5
5o decil
4,8
12,4
17,1
4,2
Tarifa de ônibus Passag. Transportados-Idet-CNT Renda per capita domiciliar média
Se t/ 01 Se t/ 02 Se t/ 03 Se t/ 04 Se t/ 05 Se t/ 06 Se t/ 07
97
16,7
7o decil
3,5
13,6
17,1
8o decil
2,7
14,0
16,7
9o decil
1,8
15,6
17,4
10o decil
0,7
13,1
13,8
2,5
13,3
15,8
00
98
99
Se t/
Se t/
Se t/
96
95
0,5
12,5
Passag. Transportados - NTU INPC Renda per capita domiciliar 40% pobres
Fonte: Série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, No. 94 (Ipea, 2011).
Outro fator que favorece o transporte individual em de-
MÉDIA
Fonte: Texto para Discussão No. 1803 (Ipea, 2012).
5 pontos percentuais no IPI sobre a compra de automó-
Gráfico 3 - Variação da renda média e dos gastos das famílias com transporte, por decil de renda per capita, 2003-2009
veis de até 2000 cilindradas. Apesar de ser um subsídio
60,00
aos automóveis mais baratos, não se trata de um benefí-
50,00
cio aos mais pobres, e sim a uma classe média capaz de
40,00
comprar carros 0 km.
30,00
trimento do transporte público coletivo foi a redução de
3. cOmprOmetimentO da renda cOm transpOrte
36 30
30 25
15
16
hoje zerados – CIDE-Combustíveis, PIS/PASEP, Cofins e
15 11
10
9
Imposto de Importação.
8
5
Os dois impostos que restam – o ICMS estadual e o ISS Coletivo
> 1 Milhão
500-1000mil
Individual
250-500mil
100-250mil
60-100mil
Sistema
do de São Paulo como exemplo). Como o peso do com-
É importante também analisar as diferenças dos tempos
do diesel-transporte ainda possível reduziria a tarifa em
de viagem conforme o nível de renda. O gráfico 5 analisa
cerca de 6% (curiosamente, supondo uma tarifa média
as desigualdades entre o tempo gasto pelos mais ricos e
de R$ 3, isto corresponderia a 18 centavos, quase idên-
o tempo gasto pelos mais pobres, apontando menores
tico ao valor “ícone” (20 centavos) ouvido das mobiliza-
desigualdades no Rio de Janeiro, Salvador e Recife, e as
ções populares em São Paulo).
Gráfico 5 – Tempo médio do deslocamento casa-
10,00
trabalho (em minutos) 2008-09 20
-30,00 1ºdecil
2º
Transporte urbano
3º
4º
5º
Transporte privado
6º
7º
8º
Transporte público
9º 10ºdecil Total Renda média
o transporte. O gráfico 3 mostra que entre as famílias 4. tempO e distância das viagens
mais pobres houve um crescimento (2003-09) significati-
O tempo de viagem é crucial para os passageiros. Observa-se que, para todos os tamanhos de cidade, o tempo médio da viagem em TP é cerca do dobro daquela feita
30
bustível na tarifa é de cerca de 30%, a desoneração total
Todavia, uma análise mais completa revela que esta de-
20,00
Fonte: Texto para Discussão No. 1803 (Ipea, 2012).
municipal – somam hoje cerca de 20% (tomando o esta-
Fonte: Sistema de Informações da Mobilidade Urbana, Relatório Comparativo 2003-2011 (ANTP, 2012).
pendem dos custos do transporte individual (TI) e das
da renda destas famílias.
19
20
As escolhas de modais de transporte pela população de-
disto, foi também bem maior que o próprio crescimento
-se bastante limitada. Todos os impostos federais estão
22 21
Rio de Janeiro
do que da renda alocada ao transporte público. Além
política pública para baixar as tarifas, na verdade mostra-
26
-20,00
vamente maior da renda alocada ao transporte individual
mumente mencionada como alternativa interessante de
35
São Paulo
bres comprometem maiores parcelas de sua renda com
A desoneração dos impostos sobre os combustíveis, co-
41
-10,00
tarifas do TP. A tabela 1 mostra que as famílias mais po-
de transporte.
tamanho da cidade, em minutos/usuário/viagem.
maiores em Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
0,00
veículos (ônibus e automóveis), os combustíveis (diesel e gasolina), as tarifas dos ônibus e outros, como estaciona-
Gráfico 4 – Tempo médio das viagens, conforme o
Minutos / usuários / viagem
6 decil 1,5
Subsídios existentes ao longo da cadeia que envolve os
mentos e espaços nas vias públicas, afetam as escolhas
10,3
o
5. subsídiOs: efeitOs limitadOs e regressivOs?
ção para a urgência de se diminuir o tempo das viagens
Comprometimento da renda (%)
2o decil 2,5
Taxa (1995=1)
Renda per capita da família 1o decil
3,0
Se t/
1
Se t/
FR
ENTE
1995
250
o debate, que devem ser complementadas com análianáli dd
inal.in
cnicaf
notate
Outubro
1996 1997
E
1998
TA S
1999
NO
Se t/
IA ETAR SECR
soneração resolve apenas uma pequena parte do problema. Estudo do Banco Mundial2 aplicado a vários países
40
50
do mundo em todas as regiões sugere categoricamente que (grifo nosso)
RMs
“políticas de subsídios ao transporte público NÃO FA-
Distrito Federal
VORECEM OS POBRES. Subsídios à oferta são neutros
Belo Horizonte
ou regressivos, enquanto que os focados na demanda
Curitiba
trazem melhores resultados, apesar de muitos não leva-
Salvador
rem a melhor distribuição de renda. É imperativo aban-
Fortaleza
donar os subsídios à oferta em direção aos de demanda,
Belém
e integrar as preocupações sociais do transporte com
Recife
estratégias gerais de combate à pobreza”.
Porto Alegre Decil mais rico
Média
Decil mais pobre
Fonte: Texto para Discussão No. 1813 (Ipea, fevereiro de 2013).
2 The World Bank. Affordability and Subsidies in Public Urban Transport: what do we mean, what can be done? Policy Research Working Paper 4440. Washington, dec. 2007, 53 p.
Tabela 1 – Comprometimento mensal médio com
N O TA S E S T R AT É G I C A S
N O TA S E S T R AT É G I C A S
Brasil 20º40º evento com publicação
Adaptação à mudança climática no Brasil: cenários e alternativas Sérgio Margulis e Natalie Unterstell, Subsecretaria de Desenvolvimento Sustentável – SAE/PR
I
5
ática
aptação
ra o Bras
il
sobre tados pa mental auergoverna o maior Painel Int e houve tório do e hoje ses ond mo rela teira, ond dos paí o o últi is ião cos somos : segund ainda ma s na reg inglês), mudou siu uirá já em Cel seg sil la graus do Bra da sig , o Brasil remos. O clima 2012 (2,5 ixo. No futuro a (IPCC, e ext s 1 Clim nto ça do entre 190 ver figura aba por eve Mudan – peratura acometido sileira) de tem á mais ção bra mento ente ser 012 popula elm 1-2 da vav pro vive 85% erfície 190 pical, e dia da sup , mais tro quente atura mé
s e proje
servado
ctos ob
1. Impa
Recursos
hídricos
3
na tem servada
3
3
3
3
per
Mudança
ça clim à mudan
actos váveis imp liar os pro rnativas trategic busca ava estratégias alte ando es orial que entes do cutir multisset 2. Pens compon car e dis o estudo ção dos e identifi e integra envolvend os para o Brasil des ura á R est átic a estrut A SAE/P ários clim uir ilustra rentes cen ma a seg de dife O diagra ptação. de ada estudo. referido 1 ticos 2 s Climá Cenário
a ad amente
ob
urbana
Tendência
no período
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encontramos e de onde jamais sairemos. O futuro do Brasil depende da América do Sul
e o futuro da América do Sul depende do Brasil.
A América do Sul é um arquipélago de sociedades separadas pela distância, por obstáculos geográficos e pela herança de políticas coloniais que as isolavam uma das outras e que as vinculavam exclusivamente a suas metrópoles, Madri e Lisboa. A histórica e geográfica dificuldade de contatos que permanece até hoje, entre os sistemas de
concentração de renda, com índices sociais deploráveis, muitas delas primário-exportadoras, tecnologicamente dependentes e militarmente fracas.
países, já de si pouco integrados nacionalmente, levou a
suas classes mais altas, é o catolicismo, enquanto avança, com grande rapidez, a influên-
A América do Sul é um continente rico ao extremo em recursos naturais, tanto em
cia das igrejas evangélicas nas camadas mais pobres da população e, mais recentemente,
seu solo como em seu subsolo, distribuídos de forma desigual entre os países que a
nas classes médias, em especial no Brasil. Um certo sincretismo religioso, inclusive com a
integram. Países de enorme capacidade agrícola ao lado de países importadores de ali-
participação e reafirmação das religiões de matriz africana, pode ser observado em alguns
mentos. Países riquíssimos em energia ao lado de países sufocados por sua falta. Países
países, em especial no Brasil. A aprovação apenas recente em muitos países de legislação
de razoável industrialização e outros voltados para a agricultura e a mineração. Países de
do divórcio e a longa sobrevivência da vinculação legal entre a Igreja e o Estado revelam
reduzida dimensão territorial ao lado de outros de grande extensão.
a importância social e política do catolicismo em quase todos os países.
As reservas de minérios, as fontes de energia, as terras aráveis, a água e a biodiver-
A intensidade da miscigenação nas sociedades da América do Sul, fenômeno de que
sidade constituem enorme riqueza, aproveitada de forma incompleta e muitas vezes pre-
participam indígenas, afro-descendentes, euro-descendentes, árabes, judeus e asiáticos,
datória. Não foi e não está sua exploração organizada para atender estruturas produtivas
torna hoje difícil a emergência de manifestações agressivas de racismo e de discrimina-
avançadas e grandes mercados internos mas, sim, para suprir a demanda de mercados
ção, assim como de conflitos de natureza religiosa mais aguda.
tradicionais, que se originaram e se formaram desde os tempos do comércio colonial e
Os 400 milhões de sul-americanos se encontram predominantemente em cidades,
que, hoje, assumem, por vezes, formas quase neocoloniais. Mesmo naqueles países mais
em grandes e médias metrópoles, em cujas periferias grassam a pobreza, a mortalidade
avançados da América do Sul, a economia se encontra organizada, em grande parte, para
infantil, a violência, as drogas, a desintegração familiar, a subnutrição, o desemprego e
a produção e a exportação de produtos minerais e agrícolas, às vezes processados, e de
o subemprego, as doenças e o analfabetismo. São essas populações, excluídas e pobres,
semi-manufaturados, como se constata pela presença majoritária de produtos primários
e que correspondem à enorme maioria da população de cada país, que fazem da Amé-
ou de baixa tecnologia na pauta de exportações de cada país.
rica do Sul o continente mais desigual do planeta. A pobreza, o desemprego, os baixos
Sobre essas riquezas do solo e do subsolo, em um território de 18 milhões de km2,
salários e a violência provocam a emigração de grandes contingentes de sul-americanos
vivem e trabalham 400 milhões de sul-americanos, em permanente mestiçagem, a partir
que enfrentam dificuldades extremas em busca de oportunidades nos Estados Unidos e
de suas origens africanas, indígenas, européias e asiáticas, com toda sua pujante cultu-
na Europa. Em contraposição às metrópoles e suas periferias, encontram-se os grandes
ra, com sua unidade linguística ibérica, valor extraordinário quando refletimos sobre o
vazios demográficos da Amazônia, dos Andes e da Patagônia, onde populações dispersas
desafio que representam as vinte e três línguas da União Européia, os dezenove idiomas
têm difícil e escasso acesso a bens públicos de toda ordem, tais como hospitais, escolas,
oficiais da Índia e as onze línguas da África do Sul. Os idiomas indígenas são falados por
esgotos, luz e transporte.
fluxos, que ainda são reduzidos, de comércio, de investimentos, de pessoas e de cultura. Foi, assim, essa dificuldade de contatos que contribuiu, juntamente com as características de seu desenvolvimento e de sua inserção na
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economia mundial, para fazer da América do Sul esse arquipélago de sociedades subdesenvolvidas, com elevadíssima
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transportes, de energia e de comunicações dos distintos
A religião predominante, em especial nos países sul-americanos hispânicos, e em
uma pequena parcela da população da América do Sul, ainda que, em certos países, sejam eles muito importantes por representarem a expressão viva de valores de civilizações distintas daquelas implantadas e mantidas, pela força, pelos colonizadores europeus e seus descendentes.
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UM POUCO DE HISTÓRIA O domínio de áreas e terrenos pela União tem origem no descobrimento do Brasil. Tudo era terra da Coroa Portuguesa, que depois passou ao domínio da União. Na Amazônia, a maior parte era de terras públicas ou devolutas, ou seja, não tinham título de propriedade e foram secularmente ocupadas por milhares de pequenos posseiros, ribeirinhos, índios que viviam do extrativismo, cultivavam hortas e praticavam a pesca em rios e lagos. A partir de 1971, as terras devolutas estaduais na Amazônia Legal foram federalizadas, por meio do Decreto nº 1.164/71, sendo consideradas necessárias à segurança e ao desenvolvimento para a implantação de projetos de colonização ou concessão de terras e exploração de indústrias de interesse nacional. Ao longo dos anos, parte dessas terras foi colocada à venda, outras foram destinadas a projetos de colonização ou de assentamento, outras revertidas aos estados e algumas permaneceram sob o domínio da União. As ocupações incidentes nas áreas que permaneceram sob domínio da União, onde está mais da metade dos produtores rurais da Amazônia, estão sendo regularizadas pelo Programa Terra Legal. Acontece que cidades também surgiram nessas áreas federais. Agora, o que pouca gente sabe, é que essas áreas podem ser transferidas aos municípios e, destes, para os moradores que ainda não têm títulos. E assim começa nossa história...
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A CASA É SUA O que é regularização fundiária? É a ação de reconhecimento do direito à moradia da população, garantindo-se a segurança da posse nas áreas ocupadas, em que não existe o registro dos imóveis. Ou seja, é legitimar a posse de quem ocupa o imóvel.
Por que fazer a regularização fundiária? Quais os benefícios? A partir da regularização fundiária, os moradores que residem em terrenos sem o documento definitivo se tornam seus legítimos ocupantes ou proprietários, garantindo dessa forma a segurança da moradia. A regularização fundiária gera vários benefícios aos municípios e aos seus moradores. Com a regularização fundiária, a cidade sai da informalidade e se legaliza, permitindo que o Poder Público possa fazer, com segurança, investimentos fixos em habitação, educação, saúde, lazer, cultura, entre outros. Os imóveis regularizados se valorizam imediatamente e seus proprietários passam a ter acesso a crédito a taxas mais vantajosas. E o mais importante: ter o título na mão representa segurança e cidadania, principalmente para as famílias menos favorecidas.
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o Livre de Recettes
(Recette offerte par João Rural) Ingrédients: 3 kg de viande de muscle coupée en morceaux 1 kg de mocotó en morceaux 5 cuillères à soupe d’huile 1 cuillère à soupe de sel cuillères à soupe de sel avec ail ½ tasse de thé de menthe-poivrée hachée
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½ tasse de thé de basilic haché 1 cuillère à soupe de rocou broyé (ou du poivre en poudre) tasses de thé de ciboulette hachée 1 tasse de persil haché et de l’eau
Préparation: Lavez bien la viande dans l’eau courante, jusqu’à la vider de tout son sang. Disposez au fond d’une casserole grande et épaisse, en fer de préférence, les pieds de bœuf coupés. Mettez les morceaux de viande par-dessus, ajoutez de l’eau jusqu’à quatre doigts au-dessus de la viande et une cuillerée de sel. Remuez seulement le dessus, pour que le pied de bœuf ne bouge pas du fond. Mettez le couvercle et, au moment de l’ébullution, laissez cuire à petit feu pour amollir la viande. Versez de l’eau chaude si nécessaire. Il faut compter au moins cinq heures de cuisson. Lorsque la viande est amollie, desossez-la, en laissant dans la casserole le pied de bœuf et la mœlle qui resterait encore collée dessus. Séparément, faites frire le sel avec l’ail, ajoutez tous les condiments, le rocou, et laissez frire un peu. Mettez le tout dans la casserole de viande et remuez beaucoup. Salez et laissez bien bouillir. Pour servir, la casserole doit rester sur le feu. Mettez la farine de manioc sur l’assiette et versez un peu de bouillon, en formant une sorte de purée. Ensuite, mettez les morceaux de viande et le riz avec le rocou.
Barreado
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(Source: Secrétariat du Tourisme du Paraná) Ingrédients: 6 pincées de poivre noir 5 kg de viande fraîche (poitrine, intérieur de la cuisse, gîte) 500 grammes de lard frais 5 tomates sans pelure 3 grands oignons 3 gousses d’ail
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Fogado Antigo
Pour 10 parts
4 feuilles de laurier 6 pincées de cumin 4 bouquets de fines herbes 1 bouquet de basilic ½ litre de vinaigre Salez à votre goût
Préparation: Commencez par couper et nettoyer les viandes la veille. Les viandes et le lard doivent être coupés en petits morceaux, en ajoutant tous les condiments coupés. Mettez le tout dans une terrine qui ne soit pas en aluminium. Laissez reposer jusqu’au jour de la préparation. Tapissez la casserole avec le lard et portez-la sur le feu pour que le lard fonde. Ensuite, mettez les viandes assaisonées, fermez la casserole avec une feuille de bananier préalablement grillée lègèrement au feu pour l’amollir, en l’attachant aux bords de la casserole avec de la ficelle. Couvrez la casserole et autour du couvercle mettez un mélange de cendres, de farine de manioc et d’eau. La cuisson doit se faire au feu de bois. Le temps de cuisson est de 1 heures. Lorsque la feuille de bananier devient bien sombre, le barreado est prêt. Façon de servir: On sert avec de la farine de manioc, de la banane, de l’orange et du riz. Comme boisson, un alcool (batida ou pinga) pour aider à la digestion du plat, considéré fort. 14
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50 aNos da Bossa Nova
E
m 1958, quando João Gilberto tocou pela primeira vez “Chega de Saudade”, não imaginava que aquele momento seria considerado o marco inicial de um dos movimentos musicais mais representativos do Brasil. Influenciada pelo samba genuinamente brasileiro e pelo jazz norteamericano, a bossa nova marcou a história como uma revolução musical, iniciada por acordes simples de um violão. Na virada para os anos 60, o novo ritmo embalava animadas reuniões na casa de Nara Leão. E foi num desses encontros que a bossa nova encantou, entre outros convivas, alguns diplomatas brasileiros, que resolveram apostar na sua divulgação no exterior. Com parte das escassas verbas então disponíveis, o Itamaraty pagou as passagens e a hospedagem de um grupo de músicos em Nova York. Assim, quatro anos depois dos seus primeiros acordes, a bossa nova apresentava-se ao mundo no dia 21 de novembro de 1962, em um célebre concerto no prestigioso Carnegie Hall, que contou com as participações de João Gilberto, Tom Jobim, Agostinho dos Santos e Milton Banana, entre outros artistas. Um imprevisto, no entanto, quase inviabilizou o concerto. Momentos antes da entrada no palco, João Gilberto alegava que o vinco de sua calça, por não estar em paralelo à costura, prejudicaria sua apresentação e, em conse-
qüência, a imagem da música brasileira no exterior. Após localizada a costureira do Carnegie Hall, conseguiu-se um ferro de passar. Até hoje há quem afirme ter sido a própria Cônsul do Brasil, Dora Vasconcellos, quem passou a calça de João Gilberto, garantindo a participação do músico e o êxito do evento. Resultado da consagração em Nova York, diversas canções da bossa nova ganhariam regravações de músicos estrangeiros do porte de Ella Fitzgerald, Frank Sinatra e Stan Getz, entre outros. Cinqüenta anos depois daqueles primeiros acordes, o Ministério das Relações Exteriores tem a honra de lançar este CD comemorativo, apresentando algumas das canções mais marcantes da bossa nova, entre elas, “Desafinado”, “Pela luz dos olhos teus” e “Garota de Ipanema” – verdadeiro ícone do Brasil. Os intérpretes aqui selecionados vão desde precursores da bossa nova, como João Donato, Dick Farney e Agostinho
dos Santos, até intérpretes de gerações posteriores, como Joyce e Nana Caymmi – mostras da renovação permanente do talento brasileiro. A influência da bossa nova sobre diversos ritmos posteriores explica, em parte, o porquê de continuarmos ouvindo-a e discutindo-a, meio século depois do seu surgimento. Podemos, ainda, explicar esse fenômeno de permanência pela qualidade mesma das canções e dos seus principais intérpretes. Mas, talvez, o maior motivo da atualidade da bossa nova esteja contido naquela frase, tão eloqüente, do especialista Zuza Homem de Mello – é que “vanguarda não envelhece”. Imbuído dessa crença, o Itamaraty renova seu apoio à divulgação internacional das diversas expressões da criatividade brasileira, consciente da importância da diplomacia cultural para a promoção do Brasil no exterior.
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