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Direção Geral: Aloysio Nery Direção Pedagógica Geral: Ana Lúcia Rios Mattos Unidade Nobel: Direção da Unidade: Maria do Rosário Paim de Santana Dir. Pedagógica Ed. Inf. e Ens. Fund. I : Maria Auxiliadora dos Santos Andrade Coord. Ens. Fund. (1º, 2º e 3º Anos) Cristiane Rigaud Martins Professoras: Ana Paula de Souza Vieira – 3º ano T1 Sandra Silva Sousa – 3º ano T2 Juliana Maria Brandão Duarte – 3º ano T3 Maria de Fátima Montes – 3º ano T4 Alzira Marques de Souza – 3º ano T5 Aline Fernandes Martins – Artes Claudinha Santos Rocha – Informática Grace Anne Oliveira Moreno Sobral - Informática Assistentes de Ensino: Marceli F. de Jesus – 3º ano T1 Ana Cristina Arcanjo – 3º ano T2 Rita de Cássia Teles – 3º ano T3 Susana Borges – 3º ano T4 Fabiana dos Santos – 3º ano T5 Bibliotecária: Zélia Palmeira
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A Bela e a Fera
Era uma vez um príncipe. Um dia, uma senhora pediu abrigo e ele não deu e a mandou embora. A senhora, na verdade era uma fada e como castigo, transformou o jovem em uma fera. Ele se isolou no castelo com uma rosa encantada. Se ele aprendesse a amar e fosse retribuído antes da última pétala cair, o feitiço seria desfeito. Caso contrário, permaneceria fera para sempre. Em uma vila morava uma linda garota chamada Bela que adorava ler livros. Um dia, o pai de Bela foi em uma viagem, ele se perdeu e foi se abrigar no castelo da Fera. Furiosa, a Fera aprisionou o pai de Bela em um calabouço. Bela preocupada com o desaparecimento do pai, saiu a sua procura e encontrou o seu cavalo sozinho, então ela concluiu que algo de errado tinha acontecido. Bela foi procurar o seu pai e logo chegou ao castelo onde encontrou o seu pai preso e assustado. Bela encontrou a Fera e pediu para ficar no lugar do pai e a Fera aceitou. O pai voltou para casa triste porque Bela tinha ficado no castelo com a Fera.
6 Bela passou a morar no castelo, mas não podia passar pela ala proibida, onde estava a rosa encantada. Um dia, Bela entrou no quarto da rosa e a Fera ficou furiosa e brigou com ela. Bela fugiu do castelo, mas foi atacada por lobos. De repente, a Fera surgiu e lutou com os lobos. A Fera ficou todo ferido. Com o tempo, a Bela e a Fera se conheceram melhor. Certa noite, Bela contou que estava com saudades do pai, e Fera a deixou ir embora. Quando chegou em sua casa, Bela ficou sabendo que todos os moradores já estavam sabendo sobre essa Fera assustadora. Então, um homem corajoso, foi ao castelo da Fera e deu uma flechada nele. Bela quando chegou ao castelo, encontrou a Fera quase morta. - Por favor, não morra! Eu te amo! - Chorava Bela. Neste momento, Bela beijou a Fera, no mesmo instante, A fera voltou a ser o príncipe Adam, porque o encanto fora quebrado. Dias depois, a Bela e o príncipe se casaram, provando que com amor, tudo pode acontecer. Autores: Mauricio de Queirós Fontes Anita Vitória Gonçalves do Nascimento
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Branca de Neve
Era uma vez uma rainha que teve uma filha branca como neve e assim foi chamada Branca de Neve. A mãe morreu pouco tempo depois do nascimento da filha. O rei ficou muito triste, mas alguns anos depois casou-se novamente. A madrasta era muito má e vaidosa. Sempre perguntava ao seu espelho mágico: -Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela que eu? O espelho respondia: - Não, minha rainha, tu és a mais bela do mundo! O tempo passou e Branca de Neve tornou-se uma linda jovem. Um dia, a madrasta foi ao espelho e perguntou: -Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu? E o espelho respondeu: -Sim, Branca de Neve. A madrasta ficou furiosa, chamou seu servo e disse: -Mate a Branca de Neve e me traga o coração dela. O servo disse: -Sim, senhora.
8 O servo levou Branca de Neve à floresta, mas ele não teve coragem de matá-la, então pediu que ela fugisse e levou para a madrasta o coração de um boi. Feliz, a madrasta perguntou ao espelho: -Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu? O espelho disse: -Sim, Branca de Neve é a mais bela! A madrasta com raiva disse: -Se você quer um dia perfeito, faça você mesma! - então, envenenou uma maçã e se vestiu de velha. Branca de Neve estava limpando a casinha dos sete anões que lhe serviu de abrigo, quando ouviu alguém bater na porta. -Olá, menina! Você quer uma maçã? Por favor, menininha, eu não vendi nenhuma até agora. E Branca de Neve disse: - Hum, não sei se devo falar com estranhos, mas essas maçãs estão lindas! As maçãs pareciam deliciosas e a jovem não resistiu, mordeu uma delas e caiu desmaiada. A rainha má foi embora feliz da vida. Algum tempo depois, os anões chegaram e disseram: -Meu Deus, o que aconteceu? Eles ficaram confusos, pegaram um caixão de vidro, colocaram Branca de Neve e prenderam um bilhete dizendo: -Esta é a Branca de Neve, ela foi uma ótima companheira. O caixão ficou numa clareira no meio da floresta e os anões cuidavam da amiga adormecida. Certo dia, um príncipe passava por ali e parou para admirar a jovem. Encantado com sua beleza, deu-lhe um beijo e a Branca de Neve, então acordou e contou toda a sua história para o príncipe que era maravilhoso. Branca de Neve agradeceu aos anões e partiu com seu amor. Os dois viveram felizes para sempre. Autores: Lucas Villas Boas Andrade Lima Gabriel Lago Silva Bastos Maria Luísa Bessa Lopes Lima
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Chapeuzinho Vermelho
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Ela era conhecida assim por causa da sua capa vermelha. Um dia, sua avó ficou doente, sua mãe mandou visitá-la e levar um pouco de comida. Mas, antes de deixar Chapeuzinho ir, sua mãe lhe avisou para ir pelo caminho seguro. Chapeuzinho se despediu e foi embora. Ao chegar na floresta, a menina se distraiu com a beleza das flores e foi pelo caminho errado. Um lobo que por ali passava, sentiu o cheiro da Chapeuzinho e ficou com fome. - Para onde você está indo? – perguntou o lobo. - Para a casa da minha vovozinha. Ela está muito doente e eu estou levando uma cesta de comida para ela – disse a garota. - Vá pelo caminho da esquerda! É mais curto. – disse o lobo. - Obrigada! - disse Chapeuzinho. Quando Chapeuzinho saiu, o lobo foi pelo caminho da direita que era o mais curto, pois ele havia enganado a Chapeuzinho. O lobo bateu na porta da casa da vovó, fingindo ser a sua netinha e disse:
10 - Sou eu vovó, Chapeuzinho Vermelho! - disse o lobo fingindo ser Chapeuzinho. - Pode entrar minha querida, a porta está aberta - disse a vovozinha. O lobo entrou, trancou a vovozinha na despensa da cozinha e se disfarçou de vovozinha. Chegando à casa da vovozinha, Chapeuzinho disse: - Vovozinha posso entrar? – disse Chapeuzinho. - Pode entrar minha querida, a porta está aberta. – disse o lobo fingindo ser a vovozinha. Quando Chapeuzinho entrou perguntou: - Por que seus olhos estão tão grandes, vovozinha? - Para te ver melhor, minha querida- disse o lobo. - Por que suas orelhas estão tão grandes, vovozinha? – perguntou a menina. - Para te ouvir melhor minha querida – Disse o lobo. - Por que seu nariz está tão grande vovozinha? – perguntou Chapeuzinho. - Para te cheirar melhor, minha querida – disse o lobo. - Por que sua boca está tão grande, vovozinha? – perguntou Chapeuzinho. - Para te comer melhor! – disse o lobo. A menina saiu correndo. Um caçador que estava passando perto dali, ouviu os gritos de Chapeuzinho e foi ver o que era. Quando ele entrou ele viu o lobo correndo atrás de Chapeuzinho e atirou no lobo. Tirou a vovozinha da dispensa da cozinha. E eles viveram felizes para sempre! Autores: Pedro Lucca Luz Sousa Beatriz Pereira Moreira Lais Silva Cardozo
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João e Maria
Era uma vez uma menina e um menino que se chamavam João e Maria. Eles moravam com o pai e a mãe em uma casa pobre perto de uma floresta. A vida estava difícil para eles. Uma noite, depois de um dia inteiro sem ter nada para comer, as crianças ouviram do seu quarto uma conversa assustadora de seus pais: - Temos que abandonar as crianças na floresta amanhã, senão eles vão morrer de fome. – disse a mãe. - O que está dizendo mulher? Como assim, livrar – nos das crianças? – perguntou o pai assustado. - Nós vamos levar as crianças para a floresta e vamos deixá-las lá, para nunca mais voltarem para casa. - Que maldade! Não podemos fazer isso! - falou o pai. - Mas não tem outro jeito, temos que evitar o pior. As crianças ouviram a conversa deles, Maria começou a chorar, mas João falou: - Maria vamos pegar pedrinhas brancas para marcar o caminho de volta. João guardou as pedras no bolso e voltou para cama.
12 No dia seguinte, a mãe foi acordar as crianças para irem até a floresta buscar lenha. João ia andando e deixando cair as pedrinhas. A mãe percebeu o que se passava e começou a chutar as pedrinhas para fora do caminho. Ao chegarem na floresta, a mãe deu um pedaço de pão para as crianças e mandou que ficassem ali, descansando na sombra. Comeram o pão e cochilaram. Ao despertarem, as duas crianças com frio e fome, resolveram voltar para casa seguindo as pedrinhas brancas. Logo perceberam que as pedrinhas haviam sumido, e que estavam perdidos na floresta! Assustada, Maria começou a chorar! - E agora? O que será de nós? – chorava Maria. - Vamos andar até achar o caminho de volta! – disse João. No dia seguinte, João e Maria foram acordados por um lindo canto de passarinho. Eles seguiram o pássaro e chegaram a uma casa de doces. As crianças famintas começaram a devorar a casa. De repente, uma voz assustadora veio de dentro da casa. -Quem roeu a minha casinha? - Não fui eu, nem ela. – disse João. Na mesma hora, eles ouviram um barulho, era a porta se abrindo, e apareceu uma velhinha. Quando eles entraram na casa, eles sentaram à mesa, comeram todos os doces e descobriram que na verdade a velhinha era uma bruxa. Rapidamente, ela prendeu João em uma gaiola. João comia todos os dias e a bruxa olhava se o dedo dele estava gordo, mas ela era um pouco cega então João enganava a velha. Ele sempre mostrava para ela um osso de frango ao invés de seu dedo. A bruxa ficava sem entender como um menino tão bem alimentado continuava tão magrinho. Até que um dia, a bruxa chamou Maria e disse: - Amanhã, eu vou comer este menino! Maria não conseguiu dormir de tanto que ficou nervosa.
13 No dia seguinte, a bruxa pediu a Maria o frasco de pimenta para comer João assado. Então, Maria teve uma brilhante ideia. Ela apanhou o frasco de pimenta, jogou no rosto da bruxa, ela se desequilibrou e caiu dentro do forno que estava sendo preparado para assar João. Prontamente, Maria abriu a gaiola para salvar João com a chave que estava no chão, que a bruxa deixou cair. Libertou João e acharam um baú cheio de moedas. Eles voltaram para casa, foram recebidos pelo pai, pois a mãe já tinha morrido de fome. Nunca mais eles passaram fome, o pai ficou feliz e eles viveram felizes para sempre. Autores: Pedro Henrique Ribeiro Santiago Guedes Kamilly Rayane Borja
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João o pé de feijão
Era uma vez um menino chamado João. Ele vivia com a mãe viúva em uma casa muito pobre. Um dia, a mãe percebeu que estavam ficando sem dinheiro e sem comida, então a mãe de João pediu que ele vendesse a vaca por um bom dinheiro. No caminho, João tropeçou em uma vara mágica de um feiticeiro do oriente. João foi enfeitiçado e foi convencido a trocar a vaca por cinco feijões mágicos. Chegando em casa, a mãe ficou tão brava que deu uma bronca em João, que acordou do feitiço, jogou os feijões pela janela e os dois ficaram assustados ao ver surgir um gigantesco pé de feijão que cresceu até o céu. Ficou claro que os grãos de feijão eram mágicos e João começou a subir nele. Chegando lá, João viu pobres lavradores que eram escravos de um gigante. Eles só seriam libertados se viesse um herói mandado por um mago de quem o barão tinha roubado uma galinha que valia mais de um milhão. Um velho lavrador explicou tudo para o João. - Aqui neste castelo mora um gigante ladrão e lá dentro tem uma harpa
15 falante e a galinha dos ovos de ouro, que precisam ser resgatadas do gigante para sermos libertos da escravidão. João que era valente, entrou no castelo e comeu tudo o que viu sobre uma mesa. Ele começou a ouvir passos fortes como um trovão. Era o gigante chegando fazendo tudo tremer. João se escondeu, bem no instante em que ele se sentou para comer. Depois que encheu bem a sua barriga, o gigante foi buscar a galinha especial e a harpa mágica para alegrar o seu dia. Quando ficou satisfeito, o gigante caiu num sono profundo. Aproveitando o sono do gigante, João pegou a galinha e fugiu com ela, enquanto a harpa berrava para chamar a atenção do gigante que acordou e correu atrás do menino. Essa corrida aconteceu até João chegar ao pé de feijão. Desceu o mais rápido que podia e chegou ao chão primeiro que o gigante. Deu tempo de João cortar o pé de feijão com um machado e o gigante caiu e morreu. Então, os lavradores escravos ficaram livres do gigante. João e a mãe fizeram a distribuição de ovos de ouro e nunca mais passaram fome. Compraram outra vaca, um boi, galinhas, um cão, um cavalo e um casarão. Tiveram um final feliz! Autores: Breno Souza Litieri Brentz, Gabriela Teixeira Santos Erquicia Vitor Melo da Silva
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O gato de botas
Era uma vez um moleiro que tinha três filhos. Ele possuía um moinho, um burro e um gato. Certo dia, o moleiro morreu e os filhos dividiram as posses do pai entre eles. O irmão mais velho ficou com o moinho, o do meio com o burro, enquanto o mais novo ficou com o gato. O caçula, ficou muito triste com a divisão dos bens. Porém, o gato tinha um plano para o rapaz: - Se você me der uma capa e uma bota eu mudarei a sua vida. O jovem tratou logo de atender os pedidos do seu gato. Em seguida, o gato prendeu um coelho em uma armadilha e levou para o rei. - Quem me enviou esse presente? – perguntou o rei. - O marquês de Carabás, Vossa Majestade! – respondeu o gato. - Seu mestre é muito gentil! – exclamou o rei. Depois disso, o gato caçou dois faisões e os deu de presente para o rei, que agradeceu novamente ao seu mestre. Certo dia, o gato e seu mestre foram para o campo. - Mestre, faça o que eu digo e deixe o resto que eu resolvo. Tire suas
17 roupas e se jogue no rio, pois a carruagem do rei passará daqui a pouco por aqui. – ordenou o gato. O rapaz obedeceu ao gato e se jogou no rio. - Salvem meu mestre! Ele está se afogando! – gritou o gato. Ao ouvir o pedido de socorro, o rei olhou para o rio. Imediatamente, ele reconheceu o gato e ordenou que o cocheiro fosse ajudar o marquês. O rapaz foi resgatado, e o rei lhe deu roupas novas. Em seguida, o rei e a princesa o convidaram para entrar na carruagem. O jovem entrou na carruagem e partiu com o rei e a princesa. O gato saiu correndo na frente da carruagem e chegou até um castelo abandonado. A carruagem real parou em frente ao castelo e o rei ficou impressionado com tanta beleza e riqueza. O gato falou que aquele castelo era do marquês. Assim, o rapaz ficou orgulhoso do seu gatinho. Um grande banquete foi servido ao rei. Todos comeram até ficarem satisfeitos. Em seguida o rapaz convidou a princesa para um passeio, eles conversaram bastante. O rapaz se apaixonou e pediu a princesa em casamento. Ela aceitou e o rei e o gato de botas ficaram muito felizes. Então, os jovens se casaram e viveram felizes para sempre! Autores: Matheus Neves Farah Carolina Carvalho Santos
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O patinho feio
Era uma vez uma simpática pata que fez seu ninho no meio da folhagem, ao lado de um lindo lago. Mamãe pata chocava seus ovos com carinho e não via a hora de seus filhotes nascerem. Numa manhã de Sol, os ovos começaram a se quebrar... - Oh! Como são fofos e amarelinhos! – exclamava a mamãe pata com alegria, porque os patinhos nasceram. Mas, um ovo não se quebrou: era cinza e bem maior do que os outros. Mamãe pata, então ficou muito curiosa... Bem naquela hora, passou por ali uma pata amiga, que, ao ver o ovo, foi logo dizendo: - Querida, este ovo é de perua! Melhor você não chocá-lo, pois os perus não sabem nadar. – Não posso abandoná-lo! – disse mamãe pata. Assim, mamãe pata passou mais umas horas chocando o ovo diferente, e, finalmente, nasceu o patinho atrasado. “Nossa, ele é grande e cinza, e
19 também um pouco desengonçado e ... feio! Mas, é querido como os outros!” Pensou. À tarde, quando todos estavam nadando no lago, mamãe pata pôde observar a atividade. – Filho de perua é que não é! Olha só como nada bem... e que elegância! No dia seguinte, mamãe pata levou seus patinhos para passear. Ela queria apresentá-los para os outros animais, mas o patinho feio estava lá atrás e ele não conseguiu acompanhar. Uma galinha disse: - Vou chamá-lo de Patinho Feio! De repente, um peru começou a correr atrás dele. - Vou te pegar, seu feioso! O patinho desesperado, sobrevoou a cerca do sítio e fugiu. Sem destino o patinho feio andou, andou... De noite, ele chegou a um brejo onde viviam patos selvagens. - Posso passar à noite aqui? - pediu ele. - Pode, mas se esconda, você é muito feio! -responderam. No meio da noite chegaram caçadores atirando, mas o Patinho Feio conseguiu escapar. Ele estava escondido, e um cão o avistou, mas não ligou para ele. Cansado de viver sozinho, o patinho resolveu sair pelo mundo... Depois de muito andar, ele avistou uma velha casinha no alto de um morro. Subiu até lá e conheceu uma vovó, uma galinha e um gato. A vovó lhe deu comida, mas o gato e a galinha brigaram com o coitado e o expulsaram da casa. Mais uma vez, lá se foi o Patinho Feio ... Andou muito até que chegou a um lago onde viviam aves lindas! -Oh! Como são lindos! - dizia ele. O patinho se aproximou dos cisnes e começou a se lembrar de tudo que havia passado e abaixou a sua cabeça com medo de ser rejeitado. Logo viu a sua imagem refletida na água e teve uma surpresa. - Sou um cisne! – deu um grito de felicidade. -Seja bem-vindo! Junte – se a nós! - convidaram os outros cisnes. Neste momento, algumas crianças chegaram e admiraram o novo e
20 mais jovem cisne do lago. E assim, eles viveram felizes para sempre! Autores: JoĂŁo Pedro Otero Santos Leal Izabela Teixeira Ribeiro Bento Victoria Ferreira Brito
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O pequeno polegar
Era uma vez um lenhador muito pobre. Ele vivia na floresta com sua esposa e sete filhos. O mais novo era um menino muito pequenino que todos o chamavam de Pequeno Polegar. Um dia, ao acordar, ouviu o seu pai dizer à sua mãe: - Nosso dinheiro acabou, não temos como alimentar os nossos filhos. É melhor deixá-los na floresta, certamente alguém vai encontrá-los e eles nunca mais passarão fome. Aí o Pequeno Polegar teve uma ideia: catou pedrinhas para marcar o caminho. Quando chegou a hora de levá-los à floresta, o Pequeno Polegar usou as pedrinhas. Seus pais já estavam tristes sentindo a falta dos filhos quando, de repente, todos os filhos chegaram em casa. Ao ver os filhos, os pais ficaram surpresos e quiseram saber como eles voltaram. O Pequeno Polegar explicou tudo. Como o dinheiro continuava acabando o lenhador disse a sua esposa: - Amanhã, voltaremos à floresta para deixar os nossos filhos. Desta vez,
22 nosso filho não vai pegar pedras porque tranquei muito bem a porta. O Pequeno Polegar escondido, escutou mais uma vez o que o pai combinava com sua esposa e decidiu: - Desta vez, vou até a cozinha pegar migalhas de pão! Ao longo do caminho, vou deixá-las cair no chão. No outro dia, o Pequeno Polegar jogou as migalhas pelo caminho, mas um passarinho que o seguia comeu todas as migalhas de pão jogadas pelo caminho. Assim, quando os pais foram embora, não conseguiram voltar para casa. Não havia nada que indicasse o caminho de volta. Durante algum tempo, as crianças ficaram perdidas na floresta, até que viram bem longe uma luz. Seguiram em sua direção e quando chegaram perto perceberam que era uma casa. Bateram à porta e uma mulher veio atender. - O que vocês querem meninos? O Pequeno Polegar respondeu: - Queremos entrar. Estamos perdidos e não sabemos voltar para casa. Bem baixinho a mulher falou: - Aqui dentro tem um gigante, vão embora, por favor! Ele é muito terrível e assustador! Os meninos ficaram com medo, mas voltar para a floresta seria pior, pois lá havia lobos e já estava bem escuro. Por isso o Pequeno Polegar pediu: - Deixe-nos entrar e nos esconda só essa noite. Amanhã, tentaremos achar o caminho para casa. A mulher ficou com pena e enquanto o gigante dormia, ela escondeu as crianças num quartinho bem pequeno. No outro dia, antes de o gigante acordar, a mulher chamou as crianças. - Acordem, vão logo embora antes que o gigante acorde! Vão encontrar os pais de vocês! Antes de saírem, o Pequeno Polegar disse: - Precisamos fugir para a floresta, mas vamos levar as botas do gigante. Assim, andamos mais rápido e ele não poderá nos seguir. As crianças entraram nas botas e foram para a floresta. As botas eram mágicas e davam passos e saltos tão grandes que chegariam em pouco tempo.
23 No meio do caminho, encontraram um castelo e contaram para o rei as suas aventuras. Pequeno Polegar disse: - Com essas botas, nós descobrimos onde estão as suas tropas. O rei agradeceu, pois fazia muito tempo que não sabia onde estava o seu exército. Como agradecimento, deu para as crianças um saco com moedas de ouro. Com as botas e as moedas de ouro, as crianças voltaram para casa e puderam melhorar a vida de sua família. Nunca mais se separaram e viveram felizes para sempre. Autores: Marco Aurelio Albuquerque Maria Clara Rocha Bahia da Silva Rafael Vitor da Silva Ramacciotti
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Pinóquio
Era uma vez um velhinho chamado Gepeto. Ele se sentia muito sozinho, então ele teve uma ideia e fez um boneco de madeira. Deu o nome de Pinóquio e pediu a Fada Azul que aquele boneco ganhasse vida. No dia seguinte, a Fada Azul atendeu o seu pedido e Pinóquio ganhou vida. Gepeto ficou surpreso e o colocou na escola, mas Pinóquio não obedeceu e foi passear. Depois de um tempo, ele estava voltando para casa e viu um gato e uma raposa no meio do caminho. Eles levaram Pinóquio para um teatro de marionetes. O Grilo Falante pedia para ele ser um bom menino, mas ele não ouvia os conselhos do grilo. O dono do teatro ficou encantado com o boneco e o convidou para o espetáculo. - Fique comigo, Pinóquio, e farei de você um artista. Mais uma vez, Pinóquio não ouviu os conselhos do grilo e aceitou o convite. Depois do espetáculo, o dono do teatro prendeu os dois em uma jaula.
25 O Grilo lembrou da Fada Azul para ajudá–los, logo ela apareceu e perguntou para Pinóquio: - Como vocês vieram parar aqui? Pinóquio com vergonha de contar a verdade começou a mentir. O seu nariz crescia a cada mentira que ele contava. Então, ele se arrependeu e a fada os libertou. No dia seguinte, Pinóquio encontrou de novo com os malfeitores e logo esqueceu as promessas feitas à Fada Azul. Eles o levaram para a Ilha do Prazer e todos ficaram com orelhas e rabos de burros e Pinóquio começou a chorar. Pinóquio conseguiu pegar o barco e fugir da ilha. Um tempo depois, ele voltou para casa e Gepeto não estava, mas ele achou uma carta escrita: “Pinóquio eu fui te procurar, fiquei muito preocupado com você.” No cais, o boneco ficou sabendo que Gepeto tinha saído em uma jangada e foi engolido por uma baleia. Pinóquio e o grilo caíram no mar e nadaram muito até encontrar a baleia. Quando ela os viu, abriu a boca e engoliu os dois. Dentro da barriga da baleia, Pinóquio encontrou Gepeto, Gepeto tinha feito uma jangada e Pinóquio deu a ideia de fazer uma fogueira. A baleia espirrou e todos saíram. Quando chegaram a superfície, Pinóquio desmaiou e Gepeto começou a chorar. Ao ouvir o sofrimento de Gepeto, a Fada Azul chegou e transformou Pinóquio em um menino de verdade e deu uma medalha de ouro escrita: Oficial consciência. Eles viveram felizes para sempre. Autores: Leonardo Sales Rebouças Santos Gabriela Pereira Moreira
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Princesa e o sapo
Tiana e Charlotte eram grandes amigas. Elas moravam em Nova Orleans. A mãe de Tiana contava histórias e as meninas adoravam. Mas, tinha uma história em especial que as meninas gostavam muito, era a do sapinho que virava príncipe. A princesa beijava o sapo e ele voltava a ser gente. Tiana jurou que jamais beijaria um sapo. O tempo passou e Tiana cresceu, sonhava em abrir um restaurante. Um dia, o príncipe Naveen veio à cidade e Charlotte organizou uma festa para o príncipe. Ninguém sabia que o príncipe havia sido deserdado pelos pais. Ele queria encontrar uma jovem rica que o ajudaria a destruir a maldição. O Bruxo descobriu o segredo do príncipe e decidiu ficar rico. Ele chamou Naveen e seu assistente e transformou o príncipe em um sapo e o seu assistente em Naveen. Em uma festa no palácio, Tiana estava na varanda, olhando para o céu e de repente apareceu um sapo dizendo que era o príncipe Naveen. Ele im-
27 plorou para que Tiana o beijasse, pois assim o feitiço seria desfeito. Ele insistiu tanto que Tiana deu um beijo, mas ela se transformou em sapa. Naveen contou a ela todo o combinado com o Bruxo. Ela ficou muito triste. A única pessoa que poderia quebrar o feitiço era uma velha feiticeira chamada Mama Odie. A feiticeira disse que Naveen teria que voltar à cidade, pedir um beijo a Charlotte, pois ela era uma princesa naquele carnaval, e o beijo de uma princesa quebraria o feitiço. Assim, Naveen e Tiana voltariam a ser humanos. De volta à cidade, os dois sapinhos perceberam que estavam apaixonados. Naveen entendeu que o dinheiro não é tudo e Tiana sentiu que devia dar valor ao trabalho e aos amigos. Charlotte e o falso príncipe se casariam naquela noite, os sapinhos teriam pouco tempo. Quando eles chegaram ao casamento, o falso príncipe estava perto de dizer o sim, quando Tiana correu, arrancou o talismã mágico do Bruxo e o despedaçou no chão. Isso fez com que o Bruxo desaparecesse e o segredo para voltar a ser gente também se foi. Os sapinhos explicaram toda a situação para Charlotte. Ela resolveu beijar o sapo, mas o feitiço não foi desfeito. Tiana e Naveen resolveram se casar, mesmo sendo sapinhos, e Mama Odie mandou que o sapo beijasse a noiva. Ele obedeceu e, ao se casar com o príncipe, Tiana virou uma princesa! Então uma fumaça mágica envolveu os noivos, transformando–os em seres humanos novamente. Naveen ajudou Tiana a abrir um restaurante e assim viveram felizes para sempre! Autores: Carolina Nogueira Alves da Silva Matheus Reis França de Oliveira
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Rapunzel
Era uma vez um lindo casal de camponeses que moravam em uma casa simples. Um belo dia, a camponesa estava se sentindo estranha. Ela descobriu que um bebê estava a caminho. Mas, no sétimo mês, ela se sentiu muito mal e o bebê poderia morrer, somente uma porção de verduras frescas colhidas no jardim poderia recuperar a esposa. Então, seu marido foi a procura dessas verduras no jardim do vizinho, mas o jardim era enfeitiçado e pertencia a uma bruxa. Até que uma noite, o marido tomou coragem e foi até o jardim da vizinha e colheu as verduras que precisava. Voltou correndo para casa. A esposa queria mais sopa e mais uma vez o marido foi até o jardim para colher mais verduras, quando foi surpreendido pela bruxa. O homem com muito medo pediu para que a bruxa o deixasse voltar para casa. A bruxa deixou, mas com uma condição: quando o bebê nascesse o casal teria que entregá-la para ela. O camponês saiu correndo e somente confirmou com a cabeça que o bebê seria da bruxa. Chegando em casa, o camponês não falou nada para a sua esposa. Os meses se passaram e a bebê nasceu. O camponês não se esqueceu da bruxa nem um minuto.
29 De repente, a porta se abriu e a bruxa entrou, em seguida pegou a bebezinha e sumiu. Todos ficaram assustados e o casal temia em nunca mais ver a sua criança. A bruxa deu o nome de Rapunzel para a menina e a levou para morar em uma torre. Com o passar dos anos, a menina ficou cada vez mais adorável, sempre rindo e brincando. Rapunzel sempre perguntava o porquê que ela morava naquela torre e a bruxa sempre dava a mesma resposta. - Você é muito bonita, faço isso para o seu próprio bem. Dentro da torre tudo era muito bem decorado, um espetáculo. Todas as manhãs, a bruxa ia visitá-la. A torre não tinha portas, então todas as vezes que ela chegava, gritava lá de baixo. - Rapunzel, jogue as suas tranças! Então, a menina jogava as suas tranças e a bruxa se agarrava nas suas mechas e subia escalando a torre. Muito anos se passaram, até que Rapunzel começou a ficar infeliz de estar presa e começou a cantar. Um príncipe que passava por ali, ouviu o seu canto e foi até a torre. Quando ele se aproximou, percebeu que a bruxa se aproximava e se escondeu. Ele observou a forma como a bruxa chamava a menina e esperou a bruxa ir embora. Diante da torre ele gritou: - Rapunzel, jogue suas tranças! Seu pedido foi atendido e o príncipe subiu até a torre ao encontro da jovem. Eles se apresentaram e não demorou para os dois conversarem como se fossem bons amigos. Rapunzel não contou para a bruxa que havia recebido um visitante. Ela pediu para a bruxa linha dourada e todos os dias Rapunzel costurava uma corda para sair da torre. Um dia, sem querer, Rapunzel disse para a Bruxa que estava recebendo a visita de um príncipe. A bruxa ficou furiosa e cortou os cabelos de Rapunzel e depois, abandonou a jovem na floresta. Os animais amigos de Ra-
30 punzel lhe deram comida e água da fonte. Enquanto isso, o príncipe sem saber de nada foi visitar Rapunzel, chamando-a como de costume: - Rapunzel, jogue suas tranças! A bruxa jogou as tranças louras para que ele subisse. Mas no topo da torre, quem o esperava era a bruxa que o empurrou para o chão. Ele caiu em um espinheiro que o deixou cego. Os animais guiavam os seus passos pela floresta. Dias se passaram e o príncipe continuava vagando pela floresta com esperança de encontrar Rapunzel. Até que um dia, seu desejo se realizou. Ele ouviu o canto de Rapunzel. Os animais, guiaram o príncipe até sua amada. Ela ficou triste ao ver o jovem ferido e cego. Foi então que suas lágrimas rolaram até os olhos do príncipe e por um milagre ele voltou a enxergar. Ainda com a ajuda dos animais, eles conseguiram encontrar o caminho para o palácio real, onde o príncipe morava. Fizeram uma festa que conseguiu unir as duas famílias. A bruxa se isolou de todos em um castelo assombrado e nunca mais saiu de lá. Rapunzel e o príncipe se casaram e viveram felizes para sempre! Autores: Pedro Henrique Costa Alves Larianne Freitas Silva de Oliveira
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