Leitura e Reescrita de Contos - Turma 4

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Direção Geral: Aloysio Nery Direção Pedagógica Geral: Ana Lúcia Rios Mattos Coordenação Geral: Emanuel Angelo Santos Ribeiro Márcio Sampaio Sodré (Shyna) Unidade Nobel: Direção da Unidade: Maria do Rosário Paim de Santana Direção Pedagógica Ed. Infantil e Ens. Fundamental I: Maria Auxiliadora dos Santos Andrade Coordenação Ens. Fundamental (1º,2º e 3º Anos) Cristiane Rigaud Martins Professoras: Juliana Maria Brandão Duarte – 3º ano T1 Ana Paula de Souza Vieira – 3º ano T2 Sandra Silva Sousa – 3º ano T3 Danielle de Carvalho Guerreiro – 3º ano T4 Alzira Marques de Souza – 3º ano T5 Priscila Bião Paraná Ferreira – 3º ano T6 Aline Fernandes Martins – Artes Claudinha Santos Rocha – Informática Grace Anne Oliveira Moreno Sobral - Informática Assistentes de Ensino: Magali Conceição Van Kerckhove – 3º ano T1 Patrícia Silva Amaral – 3º ano T2 Andréia Chabi – 3º ano T3 Tâmara Costa dos Santos – 3º ano T4 Mércia Souza – 3º ano T5 Susana Borges – 3º ano T6 Bibliotecária: Zélia Palmeira



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A Bela adormecida

Era uma vez um reino muito longe, onde viviam um rei e uma rainha que estavam casados há muito tempo. Sua felicidade não era completa porque não tinham filhos. Quando estavam quase perdendo a esperança, a rainha anunciou que teria um neném. Uma bonita menina e uma esplêndida festa de batismo foi realizada. As fadas foram convidadas e cada uma delas ofereceu a princesa um dom como presente, beleza, inteligência, bondade, alegria, virtude e saúde. A sétima fada ia anunciar o seu presente quando no salão apareceu uma bruxa furiosa, por não ter sido convidada, lançou uma maldição: quando a princesa completar quatorze anos espetará o dedo em um fuso de uma roca e morrerá. Após dizer essa crueldade, a bruxa evaporou em numa nuvem de fumaça. O rei, a rainha e todos os convidados da festa da Bela ficaram mudos de pavor. O silêncio foi quebrado pela sétima fada, que ainda


7 não havia anunciado o seu presente: - Não tenho poder suficiente para quebrar o feitiço da bruxa, mas posso enfraquecê-lo. A princesa não morrerá, mas terá um sono profundo por duzentos anos, até que o beijo de um príncipe a desperte. Por ordem do rei, todas as rocas do reino foram queimadas, imediatamente. E assim, como as fadas preveram, a princesa cresceu: bela, inteligente, bondosa, alegre, virtuosa e saudável. No dia do seu aniversário de quinze anos, a princesa brincava de esconde-esconde quando encontrou no alto de uma torre uma roca. Uma idosa senhora trabalhava naquela estranha máquina. A princesa que nunca vira nada parecido em sua vida, perguntou: - O que está fazendo? - Estou fiando, você gostaria de experimentar, minha querida? A princesa aceitou o convite, sentou-se e assim que tocou o fuso, a ponta fina espetou seu dedo e ela caiu no chão adormecida. A velha senhora era uma bruxa disfarçada. A maldição havia se realizado, todas as pessoas e os animais que estavam no castelo naquele momento também desmaiaram. Com o passar dos anos, uma cerca de espinhos cresceu em volta do castelo. Cem anos mais tarde, um jovem príncipe passava pelo local e ficou curioso para saber o que havia atrás daquela cerca de espinhos. Um velho camponês havia escutado a história que o seu avô já contou: - Dizem por aí que há uma princesa muito bela, adormecida no castelo, parece que há muito tempo que a Bela estava dentro de um castelo pela maldição de uma bruxa. O príncipe ficou interessado na história e queria ver com os seus próprios olhos se era verdadeira. O príncipe começou a procurar o lindo castelo que o camponês tinha falado. O príncipe percorreu todos os cômodos do castelo, quando chegou no alto da torre encontrou a princesa adormecida. Ele ficou tão impressionado com a beleza da Bela que não resistiu,


8 beijou seus lábios. No mesmo instante a princesa voltou à vida, sentou-se na cama e abriu um lindo sorriso para ele. Graças ao presente da sétima fada, o feitiço da bruxa se quebrou e assim todas as pessoas e animais que estavam adormecidos no castelo despertaram de seu longo sono de cem anos. A princesa também ficou encantada com o príncipe que era um belo rapaz. Ele a pediu em casamento e, depois de alguns dias, o Rei e a Rainha permitiram, pois a princesa não cabia em si de tanta alegria. Uma grande festa foi realizada para o casamento, as fadas estavam presentes para comemorar a felicidade da princesa. Quanto a bruxa, nunca mais se ouviu falar dela. Inácio Viana Moraes Ribeiro Zahra Maria Oliveira e Silva


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A Bela e a Fera

Era uma vez um rico mercador que tinha três belas filhas. Um dia de inverno, como o mercador estava prestes a partir para uma longa viagem, ele perguntou as filhas: - Que presente vocês gostariam de ganhar quando eu voltar? Como esperado, as duas filhas mais velhas pediram vestidos de seda e joias. Mas, quando a filha mais jovem, Bela, pediu apenas seu retorno a salvo, o mercador insistiu que ela escolhesse um presente como recompensa por ser uma filha tão adorável. Bela pensou por um instante e disse: - Eu ficaria tão grata se o senhor pudesse me trazer uma única rosa... eu amo muito flores! Várias semanas mais tarde, quando o mercador estava viajando de volta para casa, o céu ficou escuro e a neve começou a cair, congelando até os ossos, e o mercador disse: - Preciso de um lugar para passar à noite, se não morrerei de frio. Por fim, ele viu algumas luzes brilhando a distância. Com frio


10 e tremendo, ele abriu caminho pela estrada até que chegou a um castelo majestoso. Para a sua surpresa, o mercador encontrou uma das portas do castelo aberta. Passando pelas portas, ele pode ver o brilho acolhedor de uma receptiva lareira e foi atraído para dentro. Ele chamou ao entrar, mas não houve resposta. Uma vez lá dentro, o mercador encontrou uma comprida mesa de jantar arrumada para uma pessoa. Ele se sentou hesitantemente, mas logo começou se enfartar de ensopado, pato assado e verduras. Depois, o mercador se acomodou numa grande poltrona ao lado da lareira, logo dormiu profundamente. Na manhã seguinte, o mercador acordou e viu que havia uma coberta quentinha, o cobriu e uma roupa elegante para ele vestir. Na mesa de jantar, havia um maravilhoso café da manhã para uma pessoa. O mercador tomou o café da manhã, vestiu a roupa e mandou um obrigado para qualquer ser mágico que tivesse acolhido à noite. Ao sair para pegar seu cavalo, o mercador notou um portão que dava para um jardim. Lembrando-se do pedido de Bela, ele entrou no jardim e viu fileiras de rosas desabrochando. Ele escolheu um botão cor de rosa perfeito e o arrancou do arbusto. De repente, ouviu um grande bramido e o mercador ergueu os olhos para ver uma terrível criatura vindo depressa até ele. - Como você se atreve? - berrou a Fera. - Eu lhe dei o que você precisava e você ainda me rouba? O Mercador se sentiu amedrontado e arrependido. -Por favor, me perdoe – ele implorou. - Eu só queria levar uma rosa para minha filha que amo tanto. Mas a Fera não o perdoaria assim tão facilmente. Na manhã seguinte, ele mandou o mercador para casa com uma exigência horrível, o mercador temia a punição da Fera, se não fizesse conforme ela exigia; então partiu do castelo com o coração pesado. Quando o mercador voltou para casa, ele contou para as suas filhas


11 o que havia acontecido em sua viagem. Com grande arrependimento, ele repetiu a exigência da Fera. - Uma de vocês tem que ir viver com a fera por livre e espontânea vontade. Disse ele com tristeza ou estarei condenado. - Eu irei, papai. - disse a Bela O mercador ficou perturbado com a ideia, mas Bela não permitiria que fosse de outra maneira. Então, uma semana depois, eles partiram para o castelo da Fera. Quando chegaram ao castelo, Bela ficou espantada pelo seu encontro, novamente a porta estava aberta e a mesa estava disposta com um banquete maravilhoso. Ao terminarem sua refeição, um rugido terrível veio do alto das escadas e a Fera apareceu. Bela ficou assustada com a criatura, mas estava determinada a não desapontar seu pai. A Fera perguntou se ela tinha vindo por vontade própria, e a Bela corajosamente respondeu: -Sim! - Estou contente! - rugiu a Fera. Na manhã seguinte, após a partida em prantos de seu pai, Bela se sentou nos degraus chorando, porém depois de um tempo, ela ficou curiosa e começou a explorar o castelo, subiu as escadas e encontrou um quarto com seu nome na porta. Lá dentro havia belos móveis, roupas, joias, livros e até uma arpa. Bela logo compreendeu que não precisava de mais nada enquanto aquele fosse seu lar. Naquela noite quando Bela desceu para jantar, a Fera a encontrou na escadaria. -Posso me juntar a você? - ele perguntou com sua rude voz de rugido. - É claro. - respondeu Bela. -Este é o seu lar. Durante a refeição Bela achou que a Fera era surpreendentemente bem educada, mas a tarde a Fera perguntou a Bela: - Você se casaria comigo?


12 Bela apenas negou com a cabeça. Os meses que se seguiram passaram rapidamente. Bela preenchia seus dias explorando o castelo e perambulando pelo jardim. Todas as noites, ela conversava e ria com a Fera no jantar. Bela logo olhou que essas refeições eram a melhor parte do seu dia, mas ao final de cada noite, quando a Fera pedia que Bela se cassasse com ela, Bela tristemente respondia que não. -Fera, você é o meu mais querido amigo. - ela lhe disse certa noite. -Você não consegue ficar feliz com isso? - Eu amo você com todo meu coração. - disse a Fera. - Mas só posso ser feliz se você prometer ficar aqui para sempre! Bela era feliz no castelo, mas sentia falta de seu pai, então fez um acordo com a Fera. -Se você me permitir ir para casa ver minha família por um mês, eu retorno para o castelo para sempre. - disse ela. - Por favor volte para mim, Bela. - disse a Fera. - Eu não posso viver sem você. No dia seguinte, Bela retornou para casa de seu pai, que tinha ficado doente de preocupação. Ele ficou muito contente de tê-la em casa e logo se recuperou totalmente. O tempo passou tão depressa que Bela mal percebeu que o mês havia se passado. Então, uma noite, ela teve um sonho terrível, via a Fera deitada no jardim gravemente doente. Na manhã seguinte, ela viajou de volta ao castelo tão rápido quanto pode. Quando chegou, ela o procurou pelo castelo, mas não conseguiu encontrar sinal algum da Fera. Aterrorizada, ela correu pelo jardim, onde o encontrou deitado no chão. Ela correu depressa para ficar ao seu lado, então, uma coisa milagrosa aconteceu: a Fera começou a tremer e logo não havia mais criatura deitada diante de Bela, mas um belo príncipe. Bela


13 ficou chocada e perguntou aonde a Fera havia ido, mas o príncipe respondeu: - Estou aqui. Ele contou a Bela como uma bruxa malvada havia lançado um feitiço sobre ele, que só podia ser quebrado com o amor verdadeiro. Bela e o príncipe de casaram no dia seguinte e uma grande carruagem foi enviada para buscar o pai e as irmãs de Bela. O Rei e a Rainha logo chegaram para participar da cerimônia de casamento. O Rei e a Rainha ficaram tão agradecidos a Bela por quebrar o feitiço de seu filho que fizeram de seu pai um grande lorde e todos eles viveram felizes para sempre. Davi Barbosa Costa Guilherme Ribeiro dos Santos Maria Clara Alves de Carvalho Pedreira


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Branca de Neve

Era uma vez uma princesinha, chamada Branca de Neve, de cabelos bem negros, pele branca como a neve e lábios vermelhos. Ela morava com sua madrasta uma rainha muito vaidosa e má. A rainha tinha um espelho mágico. Ela perguntava: - Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu? - Não minha rainha, você é a mais bela. Um dia, a rainha fez a mesma pergunta ao espelho encantado, porém a resposta foi de um jeito diferente. Ele disse: - Minha rainha, você é muito bonita, mas Branca de Neve é a mais bela. A rainha, enciumada e com raiva, chamou o caçador e ordenou que levasse Branca de Neve para floresta e a matasse. Sem coragem para cumprir as ordens da rainha, o caçador falou: - Fuja, Branca de Neve! Não volte para o castelo, pois a rainha quer te matar! Branca de Neve assustada correu. Os animaizinhos da floresta


15 ajudaram Branca de Neve a chegar até uma clareira. Lá, ela avistou uma casinha. Aproximou-se da casa e entrou. Tudo era pequeno, parecia uma casa de bonecas. Provou da comida que havia nos pratos e como estava cansada, juntou as caminhas do quarto, deitou-se e dormiu. Era a casinha dos sete anões. Quando eles voltaram do trabalho, encontraram Branca de Neve dormindo. Ficaram surpresos e curiosos. Quem era ela? De onde veio? O mais velho pegou a lanterna e chegou perto. Branca de Neve acordou e contou sua triste história. Os anões pediram que ela ficasse morando ali. Branca de Neve cuidava da casa, enquanto eles trabalhavam. A rainha descobriu que Branca de Neve estava viva. Então, transformou-se em uma velha vendedora de frutas. Foi até a casa dos anões e ofereceu uma maça envenenada para Branca de Neve. Quando mordeu a maçã, caiu desmaiada. Quando os anões chegaram, viram Branca de neve caída no chão. Choraram, pensando que ela havia morrido. Por ser tão bela, eles a colocaram num caixão de vidro, no meio da floresta. O príncipe que passava por ali aproximou-se. Viu Branca de Neve e por ela se apaixonou. Ela parecia dormir. Ai, ele levantou a tampa do caixão e deu um beijo na bela jovem. Nisso, o encanto se quebrou e Branca de Neve despertou. Olhou para o príncipe e sorriu. Tempos depois, eles se casaram e foram muito felizes. Hélio Oliveira Queiroz Neto Luiza Lago de Mello


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Chapeuzinho Vermelho

Era vez uma menina que vivia perto de uma floresta. Todos a chamavam de Chapeuzinho Vermelho, pois sempre andava com um casaco vermelho com capuz. Como sua vó estava doente, a mãe de Chapeuzinho pediu a ela que levasse bolinhos, frutas e biscoitos. Ela respondeu: - Está bem, mãe. Mas primeiro vou me arrumar para ficar bem bonita. Passou um tempo e ela foi, mas a mãe disse: -Não vá pela floresta minha filha, pois o lobo mau come crianças. E Chapeuzinho Vermelho respondeu: - Está bem, mamãe. Não vou pela floresta, vou pela estrada está bem? - Está ótimo, minha filha. Vá pela estrada. E Chapeuzinho foi e distraída, acabou indo pela floresta. - Que floresta bonita, vovó vai adorar estas flores. Pouco tempo depois foi surpreendida pelo lobo mau. - Quem é você? - perguntou Chapeuzinho. - Eu sou o lobo mau ah,ah,ah, onde está indo menininha?


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- Estou indo para casa da minha avó. O lobo estava com pressa e perguntou qual o caminho mais rápido. - O caminho mais rápido é pelo rio. A vovó estava deitada e quando ouviu batidas na porta perguntou quem era. O lobo mau, com uma voz fina, respondeu: -Sou eu, vovozinha, é a Chapeuzinho Vermelho. A vovó mandou entrar. O lobo mau se aproximou: - Vou comê-la ah,ah,ah. Depois, ele se vestiu com as roupas da vovó. Chapeuzinho não iria demorar. Quando chegou a menina ficou surpresa, notou que a vovó estava muito diferente. -Vovó que olhos tão grandes? - Para te ver melhor minha netinha - E o nariz tão comprido? - É para te cheirar melhor. -Vovó por que essa boca tão grande? - Para te comer ah,ah,ah. Então, o lobo mau deu um salto bem grande. - Vou te pegar para te comer ah,ah,ah E a menina correu, correu, o lobo cansou e Chapeuzinho fugiu. - Para onde eu vou? - pensou Chapeuzinho enquanto corria tão rápido. Mas no meio do caminho encontrou um caçador e pediu ajuda. - Preciso de ajuda caçador, um lobo mau quer me comer e comeu minha vovozinha. - Não se preocupe, vou te ajudar. Onde o lobo está? - O lobo está na casa da minha vovó. Cansado, o lobo mau estava deitado na cama da vovó. Rapidamente, o caçador prendeu o lobo. Amarraram o lobo em uma árvore e com ajuda da menina tiraram a vovó. Ela ficou super feliz em rever a netinha. -Estou muito feliz minha neta, de encontrar você. - Eu também vovó estou muito feliz de estar com você, que pena que a minha mãe está em casa, mas não tem problema, você é quase


18 uma mãe para mim. Adoro minha família. E eles viveram felizes para sempre e nunca mais viram o lobo mau. Chapeuzinho Vermelho falou com as pessoas que nunca mais desobedeceria a sua mãe, nem ninguém. Adryane Esquível Fonseca Lucas Prado Pessoa


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Cinderela

Era uma vez uma menininha muito legal que se chamava Cinderela. Quando ela era bem pequena sua mãe faleceu e o pai de Cinderela casou-se novamente com uma mulher muito malvada com duas filhas mais malvadas ainda. Quando elas se encontraram pela primeira vez as irmãs disseram: - Vai fazer nosso almoço e vai lavar a louça. Depois do almoço as irmãs de Cinderela disseram: - Vamos mandar a Cinderela limpar as teias de aranha – disse Grimela. - Ótima ideia – disse Griselda. - Cinderela, desça e limpe todas as teias – disseram as irmãs malvadas. Obediente como Cinderela é, foi para o porão e a madrasta gritou: - Tenho boas notícias! O príncipe está convidando todas as mulheres do reino para um grande baile no palácio.


20 - Eu posso ir ao baile real? – perguntou Cinderela. - Não me faça rir, seu lugar é na cozinha – respondeu sua madrasta má. Cinderela tentou pedir ajuda do seu pai, mas percebeu que ele tinha medo de contrariar sua esposa. - Seremos as mais belas do baile – afirmou Grimela. E a mãe continuou: - Tenho certeza que o príncipe vai pedir alguma de vocês em casamento. Daquele dia em diante, até o dia do grande baile, a casa de Cinderela ficou cheia de sapateiros, costureiros e chapeleiros... para deixar Griselda e Grimelda menos feias para o grande baile. O dia do baile chegou. Enquanto as duas irmãs se arrumavam, Cinderela limpava o porão. De repente, um grande barulho a assustou. Cinderela se virou para olhar e viu sua fada madrinha, coberta de poeira. A fada era uma mãe para Cinderela. Todas as vezes que ela aparecia deixava Cinderela muito feliz. Ao perceber que Cinderela estava triste a fada falou: - Trate logo de secar essas lágrimas, menina. Eu vim até aqui para lhe ajudar. Então, vá até o quintal pegar a maior abóbora que encontrar. Com um passe de mágica uma bela melodia tocou e uma nuvem de purpurina surgiu no ar. A fada madrinha balançou sua varinha e a abóbora se transformou em uma carruagem dourada e o vestido da Cinderela velho e sujo, virou um belo vestido de baile: - Olha, quando der meia-noite o encanto acabará - disse a fada. - Pode deixar, eu voltarei meia-noite - disse Cinderela. Ao chegar ao baile, Cinderela foi o centro das atenções e o príncipe foi logo dizendo: - Quer dançar comigo? E a cinderela aceitou a dança.


21 Depois de dançar algumas músicas, Cinderela ouviu o badalo do relógio que avisava que era meia-noite e, sem se despedir, saiu correndo do baile e um dos seus sapatos ficou. O príncipe tentou correr atrás dela, mas não conseguiu alcançá-la, pois estava muito escuro. No dia seguinte, o mensageiro do rei dizia que todas as moças que foram para o baile deveriam provar o sapato deixado no baile. Todas provaram o sapato, mas sem sucesso. Quando o mensageiro avistou Cinderela pediu que ela fizesse o mesmo, e sem esforço colocou-o no pé que serviu perfeitamente. Feliz em ter encontrado a dona do sapato, revelou a todos que ele era o príncipe e que se casaria com a Cinderela. Assim, viveram felizes para sempre. Davi Bemmuyal Brito Luchesi Pedro Lucas Ribeiro Pereira


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João e o Pé de Feijão

Era uma vez um garotão chamado João que vivia com a mãe em um casebre. Como eram pobres e não tinham profissão, foram ficando até sem pão para refeição. Então, a mãe mandou João ir ao mercado vender a vaca deles por preço bem grandão! No caminho, João tropeçou no bastão mágico de um feiticeira do Oriente, que o enfeitiçou sem vara de condão e o convenceu a trocar a vaca valiosa por apenas dez grãos de feijão mágicos. Imagina a decepção da mãe de João. - João por que você vendeu a nossa vaca valiosa por dez grãos de feijão mágico? - Mãe, eu não sabia que eram mágicos. Ela ficou tão brava que deu um tapa no João, que acordou do feitiço e jogou no quintal os grãos de feijão. Os dois ficaram de boca aberta ao ver surgir do chão um gigante pé de feijão, que cresceu em direção ao céu. Ficou claro que os grãos de feijão eram mágicos e João se pôs a


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결구 4

escalar o pé de feijão. - Filho, se você encontrar uma galinha que bota ovos de ouro e um tesouro você traz. E ele queria subir no pé de feijão porque teve a impressão que tinha um tesouro e uma galinha que bota ovos de ouro. Ele chegou então onde não voa gavião, nem passa avião, bem acima das nuvens, onde é sempre verão! Lá viviam pobres lavradores, que eram escravos de um gigante, o Barão Babão. Eles só seriam libertados se visse um herói mandado por um mago sultão de quem o barão espertalhão tinha roubado uma galinha que valia mais de um milhão! Um lavrador bem velhinho deu a explicação: - No castelo morava um gigante ladrão e lá dentro estava escondida uma harpa falante e a galinha dos ovos de ouro, que precisavam ser resgatadas do Barão para que eles fossem libertados da escravidão. O João que era valente, aceitou a missão e entrou no castelo por baixo do portão. Viu que lá dentro era tudo gigantesco. Os móveis, as coisas e até o barulho eram tão altos, tão largos, tão enormes que faziam nosso herói se sentir anão. Enorme também foi o apetite do João quando viu a comida sobre a mesa. Ele atravessou correndo o salão e começou a comer tanto, que ia ter uma indigestão se não ouvisse passos tão fortes quanto trovão, explosão ou tiro de canhão! Era o Barão Babão chegando em casa, fazendo balançar as paredes


24 e tremer o chão. Nosso herói se escondeu do homenzarrão bem no instante em que ele se sentou para comer frango assado que tirou de um caldeirão e bebeu suco que pegou em um garrafão. Depois que já estava bem cheia a sua barriga, o gigante foi buscar a galinha especial e a harpa mágica que era falante e contente. Quis começar a cantar a primeira canção, mas recebeu ordens do patrão de esperar até que a galinha colocasse ovos de ouro de montão! Quando ficou satisfeito com a porção de ovos, ele mandou a harpa começar sua apresentação. Ela cantou de um jeito tão bonito tão gostoso e tão suave que além de adormecer o chefão do castelo, ela quase faz o João dormir também, o que seria sua condenação, mas nosso herói se beliscou para acordar, pegou a galinha no colo e fugiu do salão, enquanto a harpa berrava para chamar a atenção do gigante que acordou e disparou atrás do João que correu com mais pressa ainda e com tanto medo que sentiu até um aperto no coração. Aconteceu no caminho do castelo até o pé de feijão, uma mistura de esconde-esconde com perseguição. João corria de um esconderijo para outro e o Barão procurou e mandou os ladrões dizerem onde ele estava, e eles obedeciam, mas falando errado, porque torciam para João. Nosso herói chegou ao pé de feijão e descendo o mais depressa que podia. Ele já estava na metade do caminho, mas então escorregou e ficou pendurado pela cintura, quase caindo, assim deu tempo de o gigante chegar ao pé e ir descendo rugindo feito um leão. João balançou, agarrou o pé de feijão com as pernas, se soltou e foi descendo como se o pé fosse um baita escorregador. O Barão Babão estava quase alcançando o chão só que João cortou o pé com um machado e o gigante tombou, e assim morreu o vilão. E então... Os lavradores escravos ficaram livres do Barão, o João e a mãe


25 fizeram uma distribuição dos ovos de ouro e nunca mais passaram fome. Compraram outra vaca, um boi, uma galinha, um cão, um cavalo e um casarão e esse é o final feliz da história do João e o pé de feijão. Bruna Salarini Schwenck Bruno Serapião de Souza Maria Eduarda Neves de Meirelles


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7-2尸

O Gato de Botas

Era uma vez um moleiro muito pobre e tudo o que possuía era um moinho, um burro, e um gato. Os filhos o ajudavam no moinho, o burro ia buscar sementes de cacau e levar o chocolate. O gato caçava ratos. Quando o moleiro morreu os três filhos dividiram entre si a herança. O mais velho ficou com o moinho, o segundo com o burro, e o que sobrou para o terceiro foi o gato. Esse último, bastante aborrecido disse para si: - Dos haveres do meu pai quem ficou com a pior parte foi eu! Meu irmão mais velho pode fazer chocolate, meu segundo tem um burrico e não precisa andar a pé. E eu? O que é que vou fazer com o gato? Tiro a pele dele, mando fazer um par de calças e acabou-se! - Ouça - disse o gato que não entendeu nada que ele disse. - Não precisa me matar para fazer um lindo par de calças, mande fazer um par de botas para mim. Então, vou poder andar entre os homens e você verá como poderei ajudá-lo. O filho do moleiro admirou-se com o pedido do gato, mas um sapateiro ia passando por ali exatamente naquele instante, ele chamou-o e pediu-lhe para tirar as medidas e fazer um par de botas


27 para o gato. O gato queria impressionar, mostrar para João que servia para alguma coisa e calçado com as botas correu de encontro ao castelo do rei onde o presenteou com um belo coelho. Como o rei gostava de coelho ensopado o retribuiu com um saco de moedas de ouro. O Gato de Botas realizou a proeza por várias vezes consecutivas e sempre em troca ganhava um saco de moedas que o levava entusiasmado para o seu dono. Certa vez, o gato disse a João que pulasse no rio e quando a carruagem do rei passasse começasse a gritar. Sem entender muita coisa, João realizou o pedido. E quando o rei passou na carruagem com sua filha, o gato e João começaram a gritar desesperadamente por socorro. Reconhecendo o amigo, o rei para e pede que seus serviçais salvem o dono do gato. Além disso, dá-lhe roupas novas e ele fica parecendo um príncipe. João apaixona-se pela filha do rei e troca olhares melosos com ela. O Gato de Botas corre na frente da carruagem e chega ao castelo do feiticeiro ogro, o qual engana o tirano malvado fazendo-o transformar-se em um pequeno camundongo que, por sua vez, é engolido pelo gato. Os serviçais do castelo, agora pertencente ao gato e a João, recepcionam o rei, sua filha e seus serviçais com um maravilhoso banquete. Na ocasião, o rei admira e parabeniza João pela riqueza e beleza de suas propriedades. O rei também concede a mão da filha em casamento a João que se tornou rico, por esperteza do então Gato de Botas, e viveram felizes. Leonardo Reis Fernandes Rafael Luiz Chaves Ferreira


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O Patinho Feio

Era uma vez uma pata que estava a chocar alguns ovos. Os dias foram-se passando e chegou o dia dos patos nascerem. Mas havia um pato que era diferente de todos os outros. Era gordo e muito feio, a pata não gostava dele e só lhe dava desprezo. Os dias foram-se passando e os patinhos iam crescendo. O patinho já não aguentava mais que os outros irmãos gozassem mais com ele. Até lhe deram o nome de “Patinho feio”. Um dia, a pata mandou-o embora, disselhe que ele era a vergonha da família e ele foi. Viveu algum tempo sozinho ao pé de um lago, até que um dia encontrou alguns cisnes e começaram a conversar. Então, ele confessou que se achava muito feio. Os cisnes descobriram que eram irmãos e disseram-lhe que ele era muito bonito.


29 Na verdade, o Patinho Feio já estava muito bonito e era um lindo cisne. Então, os outros cisnes levaram o Patinho Feio à mãe, ela pediulhe desculpa e ficaram todos felizes. José Celson Borborema C.Sento Sé Lobão Miguel de Alencar e Amor Lavinsky Vitor Branco Marques


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Pinóquio

Em uma velha carpintaria Gepeto, um senhor muito bondoso e simpático, terminava mais um dia de trabalho dando retoques de pintura em um boneco de madeira. Gepeto decidiu chamá-lo de Pinóquio. Ao dormir, a fada chegou e transformou Pinóquio em um menino. Quando Gepeto acordou, ele viu Pinóquio com vida, ficou muito feliz e botou Pinóquio na escola. Quando ele ia para escola, ele encontrou dois garotos malcriados que disseram: -Você quer ir ao parque? - Sim - respondeu Pinóquio. Eles foram andando, no caminho a fada apareceu e fez o nariz de Pinóquio crescer. Gepeto estava preocupado com Pinóquio, porque era tarde. Gepeto procurou ele em todos os lugares, então Gepeto foi procurar Pinóquio no mar, mas ele foi engolido por uma baleia. Quando ele estava na barriga da baleia, ele ouviu alguém chorando,


31 era Pinóquio. Eles fizeram cócegas na baleia e ela espirrou eles. Eles conseguiram ir para casa. A fada apareceu na casa deles e disse: - Você promete ser obediente? - Sim - respondeu Pinóquio. A fada o transformou no menino de verdade, Pinóquio nunca mais foi desobediente e eles viveram felizes para todo sempre. Bruno Jafé Fernandes Jorge Sarah Rízia Dantas Amorim


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Rapunzel

Era uma vez um casal muito amoroso que vivia modestamente numa cabana perto de uma floresta. A mulher estava grávida do primeiro filho e viu uma plantação de rabanetes em uma casa vizinha. Ficou com desejo de comer salada de rabanetes e pediu ao marido que pegasse alguns. O marido foi até a casa da vizinha, mas não havia ninguém lá. Como a plantação de rabanetes era grande, ele pensou que não teria nenhum problema se pegasse alguns e levasse para sua mulher. No dia seguinte, a mulher continuava com desejo de comer rabanetes e pediu ao marido: -Querido, você poderia pegar mais alguns rabanetes para mim, por favor? E o marido disse: -É claro que sim, querida. O marido voltou a casa da vizinha e mais uma vez não tinha ninguém. Porém, quando estava pegando os rabanetes, de repente, a


33 dona apareceu. O homem ficou muito assustado ao ver que a vizinha era uma bruxa. -Finalmente, peguei o ladrão de rabanetes! Então, é você que está roubando meus rabanetes! - disse a bruxa. - Espere aí, senhora, eu posso explicar. O bom homem se desculpou, explicou que eram para sua mulher que estava esperando o primeiro filho, mas não adiantou nada. Então perguntou: 1월2츈1, - O que a senhora quer em troca dos rabanetes? E ela respondeu: - Assim que a criança nascer irei buscá-la. Essa é a única maneira de pagar pelos roubos que cometeu. O homem tentou argumentar com a bruxa, mas não teve jeito. Voltou para casa muito triste e não disse nada a mulher. Tinha esperança que a bruxa esquecesse deles até o nascimento da criança. Porém, quando uma linda menina nasceu, a bruxa foi buscá-la. De nada adiantaram as súplicas do pai. A menina foi chamada de Rapunzel. Quando ela completou doze anos de idade, a bruxa a trancou numa torre bem alta. Nela havia apenas uma janela por onde Rapunzel podia ver as árvores e conversar com os passarinhos. Não havia porta nem escada, para que a menina pudesse fugir. Rapunzel era uma linda menina. Passaram-se os anos e seus cabelos dourados cresceram muito. Ela os penteava numa longa trança que servia de escada para a bruxa. Quando ia levar comida para Rapunzel a bruxa gritava do pé da torre: -Rapunzel, jogue-me suas tranças! Rapunzel jogava as tranças pela janela e a bruxa subia por ela. Para


34 descer fazia a mesma coisa. Certo dia, um príncipe se perdeu na floresta, estava próximo da torre quando escutou uma voz: -Rapunzel, jogue suas tranças! Escondido entre os arbustos, o príncipe viu quando a bruxa subiu pelas tranças até o alto da torre e ficou admirado com a beleza de Rapunzel. Assim que a bruxa foi embora, ele se aproximou da torre e gritou: -Rapunzel, jogue-me suas tranças! A jovem obedeceu e ficou surpresa ao ver um rapaz tão belo. Ele prometeu tirar Rapunzel de lá o mais rápido possível. Porém, a bruxa descobriu o plano dos dois. Ela cortou o cabelo de Rapunzel e o amarrou na janela, levou a jovem para a floresta e a deixou lá, sem comida nem bebida. Depois, a bruxa voltou correndo para a torre e ficou esperando o príncipe. Quando ele apareceu, ela jogou as tranças de Rapunzel. Ao chegar no alto da torre, o príncipe deu de cara com a bruxa. A bruxa o empurrou lá de cima da torre sobre um arbusto cheio de espinhos. O pobre rapaz espetou os olhos nos espinhos e ficou cego. Saiu vagando pela floresta desconsolado. Depois de andar muito, escutou uma voz que cantava tristemente e seguiu em sua direção. Assim, acabou encontrando Rapunzel. A jovem ficou muito contente por encontrar o príncipe, mas ao perceber que seu amado estava cego, ela o abraçou e começou a chorar. Suas lágrimas caíram sobre os olhos do príncipe e depois disso ele voltou a enxergar. Então, o príncipe levou Rapunzel para o seu reino. Livres da maldade da bruxa os dois se casaram e viveram felizes para sempre. Quanto a bruxa, nunca mais se ouviu falar dela. Bernardo Costa Ribeiro Maria Clara Rios Vaz


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