Dezembro de 2014 - N º 18 / Ano VI
Chico Pereira: um filho importante, porém esquecido
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Momentos de reflexões e esperanças renovadas Chico Pereira: um filho importante, porém esquecido
Mais uma vez estamos chegando ao fim de mais um ciclo de nossas vidas. Passaram-se doze meses nos quais aconteceram muitos momentos alegres e outros tristes. Aconteceram muitas vitórias e também tivemos algumas derrotas. No futebol fomos humilhados durante a realização da Copa e nas eleições tivemos poucas mudanças, mas o que interessa diante de tudo que se passou no decorrer de 2014 é que cada um de nós saiu ileso. O importante é que ganhamos mais um aprendizado para nossas vidas em relação a tudo que nos aconteceu e a tudo a que assistimos. Com as festas de final de ano, Natal e Ano Novo, tudo passa a ser alegria, pois como é costumeiro neste período, momento é de reflexões para renovar nossas esperanças no projeto de um Campo Maior, de um Piauí, de um Brasil e de um mundo melhor, redefinindo metas e proporcionando resoluções e nos preparando para que nossos objetivos sejam alcançados em prol do bem-comum da humanidade. Por isso, a revista NOSSA GENTE aproveita este momento festivo para agradecer ao Criador pela oportunidade de estar junto com vocês, leitores, sempre com imparcialidade, levando informações
Dezembro de 2014 - N º 18 / Ano VI
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Entrevista João Alves: “D. EDUARDO É UM PASTOR NA CONTRAMÃO”
Berçário Novos filhos de campomaiorenses
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13/01/15 18:54
Editor-Chefe Raimundo Belchior Neto Fotos Foto Silva “O Katura”, Djaci Chaves Leo Jordan e Belchior Departamento Comercial (86) 8859-1315 / 9921-3796 belchior60neto@hotmail.com Projeto Gráfico e Diagramação Zabumba Propaganda Fone: (86) 3221-7013 avelaino@zabumbapropaganda.com.br Revisão
Raimundo Belchior Neto, (SRTE-PI/Reg.1671-PI) de acontecimentos importantes da vida de nossa sociedade. Também agradecemos o apoio recebido de cada um de nossos parceiros e colaboradores, pois, sem este apoio, jamais teríamos chegado ao fim do ano com mais uma edição, a 18ª, da revista NOSSA GENTE. Que todos possamos ter um excelente Natal em Família, com Paz, Saúde e Fraternidade e que 2015 seja um ano de grandes realizações!
Antônio Moisés de Andrade Assessoria Jurídica
Edições anteriores da revista Nossa Gente
Dr. Carlo Alessandro Parente Aragão OAB/PI nº. 9158
Impressão
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* Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião deste veículo, sendo assim de responsabilidade exclusiva de seus autores.
Setembro de 2012 - N º 11 / Ano III R$ 7,50
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Dezembro de 2012 - N º 12 / Ano IV
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Durante todo o tratamento, consultas, exames, cirurgias e procedimentos pós-operatórios são realizados exclusivamente pelo seu médico oftalmologista responsável desde o primeiro momento.
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Glaucoma é uma doença que comumente não causa sintomas (“silenciosa”), caracterizada por perda de campo visual devido à lesão do nervo óptico. Pressão intra-ocular elevada e história familiar são fatores de risco importantes, de modo que o exame regular do oftalmologista é fundamental para o diagnóstico e tratamento precoce.
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0,50m
Trauma ocular é importante causa de perda da visão, afetando freqüentemente, jovens e crianças. O uso de cinto de segurança, óculos de proteção, cuidado com o manuseio de substâncias químicas, materiais pontiagudos ou passíveis de fragmentação ou explosão são importantes medidas de prevenção.
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0,67m
A doação de córnea, um ato altamente humanitário, possibilita a devolução da visão a pessoas que têm comprometimento deste órgão e aguardam na fila por um transplante. Pratique esse ato de amor ao próximo: seja um doador!
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1,00m A catarata é definida pela perda de J5
transparência do cristalino, que é uma lente presente no olho. Leva à piora progressiva da visão, que quando interfere nas atividades do indivíduo requer a indicação de tratamento cirúrgico.
1,25m
0,75m A vista cansada, ou presbiopia, inicia-se normal- J4 mente após 40 anos, sendo marcada pelo declínio da visão de perto. A forma mais comum de correção é a prescrição de óculos, que podem ser monofocais, bifocais ou multifocais.
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Sumário
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Capa
Homenagens
38
11
Klícia Monteiro, uma boneca de luxo
Chico Pereira: um filho importante, porém esquecido
Geral
Negócios
14 IEP/FACAPI, cinco anos capacitando profissionais
Saúde
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42
Clínica Tércio Rezende está em novo endereço
Entrevista
Linha do tempo
João Alves: “D. EDUARDO É UM PASTOR NA CONTRAMÃO”
Sociais
24 Martins Filho colou grau em Farmácia
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A VIDA EM TRÊS TEMPOS...
XIV Baile da Saudade promovido pelo Lions.
Colaboradores desta edição
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22
30
Cineas Santos
Natália Bezerra de Almeida
Valério Chaves Pinto
A HORA É AGORA
O MÉTODO PILATES
CAMPO MAIOR E A INDEPENDÊNCIA DO PIAUÍ
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51
Nostalgia
Reencontro com o passado...
6
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“DUAS METADES IGUAIS”
Ordem DeMolay, maçonaria e igreja
Jacob Fortes
José Narciso do Monte
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50 Um clima para a transição Valdeci Cavalcante
Outras Seções
47 Berçário
Causos da vida
Aplicação da “lei da peia”
61 Geral
Empreendedorismo Social, uma obra de Valdeci Cavalcante
54 Eles e elas, parabéns 60 Entretenimento
62 Ponto final
Dezembro - 2014
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Homenagens
A primeira morada
Chico Pereira:
um filho importante, porém esquecido F
iho de descendentes cearenses (na época o município de Campo Maior era povoado por imigrantes portugeses e cearenses, na maioria), Francisco Pereira da Silva, popularmente conhecido por Chico Pereira, deixou ainda muito jovem a cidade onde nasceu para estudar no Liceu Piauiense, em Teresina (PI) e posteriormente morar no Rio de Janeiro, no período em que ainda era a capital federal, mas antes esteve morando em São Luiz, capital do vizinho estado do Maranhão. Pessoa de porte físico mirrado, mas com o pensamento grande, conseguiu superar a timidez e se transformou em um nome badalado na dramaturgia nacional. Suas
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criações teatrais contaram com a participação de grandes nomes do cenário artístico brasileiro. Mas, mesmo assim, desde a sua morte que a família e pessoas ligadas à cultura vêm tentando junto aos órgãos públicos criar um memorial com seu nome em Campo Maior, que além de servir para pesquisas estudantis e apresentações culturais, manterá viva a arte do importante campomaiorense que se destacou como um dos mais premiados dramaturgos e teatrólogos do Brasil de sua época..
A ORIGEM
Na localidade rural denominada de Rocio, município de Campo Maior, Piauí,
nasceu Francisco Pereira da Silva no dia 11 de agosto de 1918, filho de Antônia Marques e Izaias Pereira da Silva. Na terra dos carnaubais iniciou seus estudos e em seguida, adolescente ainda, transferiu-se para Teresina para cursar o ginásio (atual ensino médio) no Liceu Piauiense e, logo depois, seguiu para a capital maranhense e posteriormente para o Rio de Janeiro. Na capital federal ingressou na Faculdade Nacional de Direito em 1942, tempo em que fez amizades com pessoas que dava mais importância à literatura do que a assuntos jurídicos. Neste período, em 1949, abandonou o curso de Direito passando a cursar Biblioteconomia na Biblioteca Nacional.
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Coluna
Homenagens
DRAMATURGIA
A convivência com alunos e escritores na Biblioteca Nacional despertou no campomaiorense o gosto pela literatura, artes cênicas e dramaturgia. Em 1945, se sentido cada vez mais influenciado pelos livros, principalmente aqueles escritos pelo espanhol Frederico Garcia Lorca, escreveu “Viagem” - seu primeiro livro. Estreou como autor em 1952, no Teatro Duse, Rio de Janeiro, com a peça “Lázaro”, encenada pelo Teatro do Estudante do Brasil. Francisco Pereira teve seu trabalho reconhecido pela crítica e recebeu o prêmio de “Revelação de Autor” pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais (ABCT). O dramaturgo tinha dificuldades na divulgação de seus escritos devido ao forte caráter regionalista e com referência multilateral, como foi no lançamento do épico, lírico e popular “Cristo Proclamado”, livro onde a denúncia da pobreza nordestina e sua manipulação pelos políticos eram evidentes, trabalho premiado pelo Serviço Nacional de Teatro, em 1959 no Concurso de Peças do Instituto Nacional do Livro. Em 1960 a companhia de Teatro dos Sete transformou o livro em uma peça que foi apresentada no Teatro Copacabana, com direção de Gianni Ratto e com o elenco de grandes atores, artistas como Fernanda Montenegro, Sérgio Brito, Ítalo Rossi, Francisco Cuoco, José Wilker e outros. Mais uma vez o dramaturgo filho de Campo Maior recebeu o prêmio de melhor autor, desta vez dado pelo Círculo Independente de Teatro, em 1963. No ano de 1971, escreveu o drama épico “Amo por Amar que é Liberdade” e no ano seguinte escreveu a tetralogia “Raimunda”, obra que dedicou à atriz Fernanda Montenegro. Seu texto mais conhecido e com maior número de montagens é “Chapéu de Sebo” (1961), encenadas também no exterior: Alemanha, na antiga Tchecoslováquia e na Finlândia, permanecendo em cartaz por vários anos. Em 2013, a atriz Regina Duarte esteve em Teresina com a montagem que reúne dois textos do piauiense: “Raimunda e Rudá” e “Raimunda Pinto, Sim Senhor”. Um dia, aborrecido com os críticos mordazes que teimavam em apontá-lo como regionalista, por ser fiel na sua temática às raizes nordestinas, transpondo para seu teatro as cenas do cotidiano carioca e de Campo Maior, no Piauí, Chico decidiu sair de cena e não mais escrever para teatro, e voltou-se para a prosa e ficção. Em 1985, pela primeira vez, numa iniciativa de Tarciso Prado, Francisco
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A HORA É AGORA Cineas Santos - professor e produtor cultural
A
história do Piauí passa por Campo Maior. Para ser mais preciso, alguns dos episódios mais significativos da nossa história ocorreram em Campo Maior. Infelizmente, por razões que desconheço, os campo-maiorenses ainda não se deram conta do que isso poderia significar para o município em matéria de dividendos. Em vez de divulgar, preservar, utilizar adequadamente o que se construiu ao longo da história, a população do município destrói, corrompe, mutila, deforma o patrimônio que é de todos. Basta circular pelo perímetro urbano do município para perceber os estragos que se fizeram no patrimônio arquitetônico da cidade de Campo Maior. Nem mesmo os templos religiosos foram poupados. Até o velho cemitério da cidade está seriamente
Pereira foi homenageado com a realização da “Semana Chico Pereira”. O evento contou com a montagem de dois episódios de ”Raimunda, Raimunda” que teve na época grande repercussão e despertou o interesse do público piauiense pela obra do importante dramaturgo da literatura do Piauí e do Brasil. Além da dramaturgia, Chico Pereira também foi autor de roteiros cinematográficos e crítico teatral dos jornais “Última Hora” e “Diário Carioca”. (leia: “Agora é a hora”, na página seguinte)
MORTE Em consequência de problemas circulatórios, Francisco Pereira da Silva, autor de teatro festejado pela crítica, morreu dia 08 de abril de 1985 no Rio de Janeiro. Os escritos de Francisco Pereira da Silva foram reconhecidos em 2009 pelo Ministério da Cultura e Funarte por ocasião do lançamento da obra completa, em três volumes, do autor nascido em Campo Maior - PI.
“
ameaçado. Pode perder um pedaço para alargamento de uma avenida. M as va mos t rat a r de tema ma is oportuno: o patrimônio imaterial do município. Por iniciativa de um grupo de intelectuais, planejou-se a construção do Memorial Francisco Pereira da Silva, um dos mais brilhantes dramaturgos brasileiros. Mais que uma simples homenagem a um dos filhos mais ilustre do município, o memorial, na verdade, seria um ganho cultural para a população de Campo Maior, uma vez que o memorial contará com a biblioteca do próprio homenageado, auditório, espaço para oficina de teatro, danças, artes plásticas, etc. O projeto já está concluído e tem o sinete de outro campo-maiorense ilustre, o arquiteto Olavo Pereira. Aprovado por
lei, para viabilizar-se o projeto só necessita de vontade política. Mas, vontade política, como se sabe, depende da capacidade de mobilização dos habitantes do município. O espaço, a casa onde nasceu o dramaturgo, poderá ser reabilitado, propiciando à população periférica da cidade um espaço digno e enriquecedor. O professor e poeta Halan Silva apresentou uma sugestão que só enriquecerá o memorial: a realização de um festival anual de teatro, com a participação de grandes nomes da cultura brasileira. Aliado ao festival de teatro, poder-se-ia realizar um festival gastronômico, gerando emprego e renda para centenas de pessoas. Para quem ainda não entendeu, cultura é bem mais que entretenimento; cultura é investimento com retorno garantido.
Por iniciativa de um grupo de intelectuais, planejou-se a construção do Memorial Francisco Pereira da Silva, um dos mais brilhantes dramaturgos brasileiros. Mais que uma simples homenagem a um dos filhos mais ilustre do município, o memorial, na verdade, seria um ganho cultural para a população de Campo Maior, uma vez que o memorial contará com a biblioteca do próprio homenageado, auditório, espaço para oficina de teatro, danças, artes plásticas, etc.
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Negócios
IEP/FACAPI, cinco anos capacitando profissionais O Instituto de Educação Piauiense – IEP nasceu no ano de 2009 na cidade de Campo Maior – PI, através do espírito empreendedor de seus sócios Erisvaldo Ibiapina Lima (professor) e Dilza Soares da Silva Pereira (pedagoga e enfermeira). Inicialmente suas atividades se voltaram para a realização de cursos de capacitação e atualização profissional. Com o passar do tempo e para atender as exigências das regiões onde atua, expandiu suas áreas de interesse e atuação, constituindo-se, hoje, como uma referência na área da Educação Continuada, Extensão Universitária e Pós-Graduação. O IEP tendo como missão “oferecer ensino de qualidade, formar líderes, voltados para a formação humana, a vida ética e estética, o trabalho produtivo, a mobilidade social, a participação política, a transformação sociocultural, formando pessoas com pensamento crítico e criativo”, com esse propósito, o IEP tem levado educação de qualidade a centenas de pessoas através de suas Unidades Descentralizadas, conhecidas como Polos, uma educação de qualidade e que está sintonizada com as necessidades do mercado de trabalho. Ao longo de sua trajetória o Instituto de Educação Piauiense – IEP já formou turmas de Extensão Universitária do curso de Pedagogia em cidades como: Campo Maior, Juazeiro, Jatobá, São Félix do Piauí, Inhuma, Elesbão Veloso, São Raimundo Nonato, Dirceu Arcoverde, São Lourenço do Piauí, Fartura, Pimenteira, Valença, Canto do Buriti, Buriti dos Montes, Pajeú, Flores, Dom Inocêncio, Elizeu Martins, Colônia do Gurgueia, no Estado do Piauí; Crateús, Novo Oriente, Quiterianópolis e Tianguá, no Estado do Ceará; além de Juazeiro, no Estado da Bahia. Para o ano de 2015, diversos projetos estarão em implementação, dentre eles destaca-se o processo de finalização de Credenciamento da Faculdade de Ciências Aplicadas Piauiense – FACAPI com a autorização dos cursos de Licenciatura em Pedagogia (200 vagas anuais) e Bacharelado em Administração (100 vagas anuais) no
Profa. Odete, de Fartura-PI e a Vice-Diretora do IEP, profa. Dilza Soares Juazeiro-BA
Turma de Canto do Buriti-PI
Concludentes de Canto do Buriti-PI
Turma de São Félix município de Campo Maior – PI. Além desses cursos, já se encontram em fase final de elaboração os projetos dos cursos de Educação Física, Serviço Social, Ciências Contábeis e Enfermagem a serem encaminhados ao Ministério da Educação ainda no ano de 2015. O Instituto de Educação Piauiense – IEP, através da Faculdade de Ciências Aplicadas Piauiense – FACAPI objetivará: (1) formar cidadãos nas diferentes áreas de conhecimento em que atuará; (2) estimular a criação cultural e o pensamento científico; (3) incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica; (4) estimular o permanente aperfeiçoamento profissional; e, (5) estabelecer com a comunidade uma relação de reciprocidade. Com uma estrutura própria e moderna, o Instituto de Educação Piauiense – IEP, mantenedor da Faculdade de Ciências Aplicadas Piauiense – FACAPI, dispõe de um prédio com 21 (vinte e uma) salas de aula com capacidade de acomodação de até 50 (cinquenta) alunos por sala, Biblioteca com aproximadamente 1200 (mil
Colação de Grau em Campo Maior-PI
Dilza Soares e Erisvaldo Ibiapina, diretores Formandos de Juazeiro-BA
e duzentos) volumes adquiridos, Sala de Leitura, Laboratório de Informática com 25 notebooks e 25 tablets, Sala de Multimeios Pedagógicos equipada com TV, DVD, Data-Show, Brinquedoteca, Auditório com capacidade para 150 pessoas, além de um Bloco exclusivo para a realização das atividades administrativas da instituição. Por tudo o IEP/FACAPI já é uma referência no Ensino Superior com a oferta de cursos de Graduação e de Pós-Graduação na região do Território dos Carnaubais, além de atuar ainda nas demais regiões do Piauí e em outros Estados através da Extensão Universitária e da Educação Continuada.
Pautado pelo compromisso, dedicação, entrosamento e responsabilidade, o IEP/FACAPI se preocupa em formar profissionais competentes e preparados para o mercado de trabalho. Venha ser vencedor, venha para o IEP. Escritório Administrativo: Rua Profa Mulata Lima, nº 13 – Parque Estrela Bairro: Nossa Senhora de Fátima Campo Maior – PI Fone: (86) 3252-3717 / (86) 9991-0272/ (86) 9406-4054. Colação de Grau dos alunos de Crateús-CE
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Saúde
Clínica Tércio Rezende está em novo endereço Fotos: Wagner Setúbal
A nova sede oferece uma estrutura mais moderna e mais espaçosa. O médico Tércio Rezende e sua filha, doutora Carmen Rezende, fazem relatos sobre o crescimento da clínica nas últimas décadas.
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restes a completar 40 anos de uma vitoriosa história de serviços prestados à oftalmologia de Teresina, a Clínica Tércio Rezende comemora a longevidade apostando em tradição e inovação. A empresa continua investindo em tecnologia, modernidade e qualidade no atendimento, para com isso, melhor atender a uma demanda cada vez maior. Sentiu também a necessidade de aumentar a sua estrutura física, com uma nova e moderna sede. A Clínica Tércio Rezende foi fundada em 1975. Seu idealizador foi o médico Raimundo Tércio Rezende Santana, que carrega um currículo invejável. É formado pela Universidade Federal de Pernambuco e especialista em Cirurgia de Catarata e Oftalmologia Clínica, pelo Hospital do Servidor Público do Rio de Janeiro. Integra, também, o CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia). Doutor Tércio Rezende é membro da American Society of Cataract and Refractive Surgery. O patriarca da família Rezende afirma que a paixão pela medicina começou cedo, ainda na infância. Mas foi durante os estudos que decidiu optar pela oftalmologia. “Fui estudando e me idendificando com essa especialidade. A oftalmologia é a área que mais apresentou mudanças importantes e evoluções nos últimos anos”, ressalta. Tércio Rezende se lembra do início modesto, quando o consultório tinha apenas sala e antessala, localizado na rua Gabriel Ferreira, na casa deixada pela mãe, que foi morar fora. Lá, ele ficou até 1987, quando se mudou para uma sede um pouco maior, no cruzamento das ruas Arlindo Nogueira com Paissandu. Há um ano e meio a Clínica Tércio Rezende vinha atendendo os pacientes em um prédio mais moderno, no cruzamento das ruas Gabriel Ferreira e Felíx Pacheco. E agora
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uma nova sede está sendo apresentada, no lugar onde tudo começou, com três andares, equipamentos modernos e o que há de mais novo em oftalmologia. “O nosso sentimento é de orgulho diante de toda essa evolução. É fruto de muito trabalho e dedicação de todos”, afirma Dr. Tércio. Quando surgiu, a clínica contava com atendimento e assistência ambulatorial. Entretanto, a empresa decidiu implementar em
seus serviços, atendimentos na parte cirúrgica, disponibilizando um centro capacitado para garantir uma assistência integral. Com o passar dos anos ampliou seus serviços com outros profissionais, com diferentes especialidades, qualificados e busca intensiva por novos conhecimentos, possibilitando ao mérito e se tornar o pioneiro no Estado e inserir a técnica de facoemulsificação com implante de lente intra-ocular, acompanhando a tendência dos
grandes centros de referência do Brasil. Atualmente, a Clínica de Olhos Tércio Rezende conta com mais de 30 funcionários e 09 médicos. Ela atende de segunda a sexta-feira, das 06h30min. às 19 h, tudo para proporcionar uma melhor praticidade para o paciente. As consultas podem ser marcadas de várias formas. Seja pelo celular, pelo site ou via central telefônica. Uma das características marcantes na administração da Clínica Tércio Rezende é o ambiente familiar. Essa forma calorosa de receber as pessoas é sentida pelos pacientes, sendo refletida pela gestão da empresa. O patriarca e fundador Tércio Rezende Santana ainda é um dos principais médicos, sendo agora seguido pela filha, a oftalmologista Carmen Rezende, que também administra a clínica. Sônia Rezende, esposa de Tércio, cuida da gestão financeira. E o filho Tércio Rezende é administrador da empresa, além da presença dos sobrinhos e médicos André e Priscila Rezende. A médica Carmen Rezende, filha mais jovem do casal Sônia e Tércio Rezende, está trabalhando na clínica há menos de dois anos, mas acompanhou o trabalho árduo do pai desde criança. Ela se formou em 2008 na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e fez residência em oftalmoologia em São Paulo. Hoje ela atua como médica e também participa das decisões da empresa e destaca os avanços e a forma como a clínica atende seus pacientes. “Nosso maior diferencial é o atendimento mais humano, indo além do tratamento médico. Na nova sede melhoramos ainda mais, oferecendo mais tecnologia em espaço maior e mais adequado”, explicou Carmen.
Equipe médica: ◗ ◗ ◗ ◗ ◗ ◗ ◗ ◗ ◗
Dr. Tércio Rezende, especialista em catarata Dra. Carmen Rezende, especialista em catarata, lente de contato e ultra-sonografia Dr. André Rezende, especialista em retina e vitreo Dra. Priscila Rezende, especialista em glaucoma Dr. João Batista, especialista em estrabismo e oftalmopediatria Dra, Anne Leite Magalhães, especialista em cirurgia plástica ocular Dr. Napoleão Bonaparte, especialista em catarata Dra. Aline Guimarães, especialista em córnea Dr. Luiz Augusto, especialista em catarata.
Exames ◗ Tonometria ◗ Acuidade visual (pam) ◗ Biometria por Ultra-sonografia e laser ◗ Microscopia com análise gráfica ◗ Mapeamento de retina ◗ Retinografia ◗ Ultra-sonografia ◗ Campo visual ◗ Paquimetria ◗ Curva diária ◗ Gonioscopia
◗ Ceratoscopi + OCT de câmera anterior ◗ Fotocoagulação ◗ Angiografia ◗ Yag-laser ◗ Ceratometria ◗ OCT (Tonografia da retina e nervo óptico a laser ◗ Irridectomia ◗ Lucentis ◗ Avastin ◗ Triancinolona
Cirurgias ◗ Catarata ◗ Petrigio ◗ Calazio
◗ Vitrectomia ◗ Retina ◗ Plástica ocular
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Todo o conforto da melhor embalagem do mundo para o seu filho.
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A Clinica São Francisco se orgulha de ter participado do nascimento de mais de 200 bebês em 1 ano de funcionamento. Fazer parte da família de Campo Maior, Boqueirão, Cocal de Telha, Capitão de Campos, N. S. de Nazaré e outras cidades da região norte do Estado é uma imensa satisfação. Contando sempre com o que há de melhor para oferecer a seus clientes e amigos que nos colocam sempre em primeiro lugar no quesito satisfação e resultados em saúde de Campo Maior.
Exames:
Especialidades
Tomografia computadorizada
Laboratório clínico
Dermatologia – Dra Flavia
Clínica Médica – Dr Leandro / Dr Fábio
Video-Endoscopia digestiva alta e baixa
Pilates
Otorrino – Dr Alisson
Radiologia – Dr Jorge
Video-laringoscopia
Observação clinica
Pediatria – Dr Alisson
Fisioterapia / Pilates – Dr Wellington Paiva
Video-colposcopia
Maternidade Completa com apartamentos
Urologia – Dr Luciano Couto
Eletrocardiograma digital
Pequenas cirurgias / Cirurgias eletivas / Cesareanas
Neurologia – Dr Marcelo Soares
Ultrassom digital
Auditório próprio
Cardiologia – Dr Ibelio
Radiografias
Gerador próprio
Convênios: PLAMTA e IAPEP
Tel: (86) 3252-5311 / 8111-7148 Saúde com qualidade.
Saúde
O MÉTODO PILATES
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odo mundo já sabe o quanto é importante para a saúde a prática de exercícios físicos, porém não são todas as pessoas que apreciam a prática de caminhada ou corrida e as atividades realizadas em academias. Atualmente, uma das alternativas para essas pessoas é o Pilates. Esse método de condicionamento físico e mental foi criado pelo alemão Josefh Pilates (1880-1967) e, mesmo com exercícios aparentemente suaves, os movimentos realizados no Pilates proporcionam o alongamento e a fortificação do corpo de forma integrada e individualizada, além de melhorar a respiração, diminuir o stress, desenvolver consciência e equilíbrio corporal, melhorar a coordenação montora e a mobilidade articular e proporcionar o relaxamento. Outra proposta do Pilates é oferecer uma nova maneira de seus praticantes se relacionarem com o mundo. Os exercícios de baixo impacto e de poucas repetições proporcionam resultados eficazes e, ao mesmo tempo, menos desgaste das articulações e dos músculos, o que permite que sejam praticados por atletas profissionais e pessoas sedentárias. Realizados com precisão, os movimentos do método podem ser feitos por pessoas de todas as idades, inclusive as que sofrem de problemas ósseos e musculares ou até de dores crônicas. Em casos como esses, é im-
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portante que o trabalho seja conduzido por um fisioterapeuta. Dessa forma, ele transmite a mensagem: “independentemente da situação em que esteja, você pode e deve se mexer”. Um dos diferenciais do Pilates está na sua versatilidade e na variedade de movimentos. Ao perceber melhoras em sua saúde física e mental, o paciente tem sua autoestima elevada. O controle da respiração, por exemplo, permite ao praticante controlar sua ansiedade. Outra função muito apreciada é a pós-tratamento de coluna, pois trabalha também com o fortalecimento da musculatura estabilizadora da coluna. Além disso, a modalidade também serve de escudo contra o estresse e a fadiga. Os principais benefícios do Pilates são: ◗ Alonga, fortalece e tonifica a musculatura; ◗ Aumenta a concentração; ◗ Reduz o estresse e alivia as tensões; ◗ Previne lesões musculares, nas articulações e coluna; ◗ Melhora a circulação sanguinea; ◗ Melhora a consciência corporal e coordenação montora; ◗ Alivia dores e tensões nas costas; ◗ Fortalece o assoalho pélvico (essencial para gestantes e terceira idade) ◗ Melhora a respiração; ◗ Corrige postura;
Natália Bezerra de Almeida Fisioterapeuta - especialista em Pilates, RPG e Dermato-Funcional ◗ Hérnia de disco e lesões na coluna; ◗ Previne e combate a osteoporese; ◗ Contribui para o emagrecimento e controle do peso. Por poder ser executado de infinitas maneiras, é importante que todo praticante de Pilates seja acompanhado por profissionais especializados, que consigan avaliá-lo fiisicamente. Esses orientadores também precisam dedicar muita atenção, além de conhecer os limites e as necessidades dos pacientes. Por isso, o número de praticantes por profisionias não deve ultrapassar dois por aula. As aulas devem ser de duas a três vezes por semana. Por ser um método tão completo, que beneficia seu praticante de maneiras diferentes, os benefícios do Pilates vêm sendo cada vez mais indicados também para o tratamento de doenças e para a prevenção e reabilitação de lesões, tendo sido indicado para o tratamento de Alzheimer, diabetes, labirintite, dores crônicas, incontinência urinária, varizes, dores de cabeça, problemas de coluna em geral, entre outras enfermidades.
Por poder ser executado de infinitas maneiras, é importante que todo praticante de Pilates seja acompanhado por profissionais especializados, que consigan avaliá-lo fiisicamente. Esses orientadores também precisam dedicar muita atenção, além de conhecer os limites e as necessidades dos pacientes.
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Martins Filho colou grau em Farmácia C onquistando mais uma vitória, José Martins Soares Filho bacharelou-se em Farmácia pela Faculdade CET. A solenidade aconteceu dia 24 de novembro de 2014, em Teresina (PI), na reitoria da própria faculdade. Seus pais, o farmacêutico e bioquímico José Martins Soares e a odontóloga Ieda Maria Soares Martins, esposa Denise e o filho Martins Neto prestigiaram a significativa cerimônia. Martins Filho iniciou seus estudos na cidade de Campo Maior, no Alfabetoc, escola de onde saiu para estudar na UNINOVAFAPI, na qual se bacharelou em Biomedicina, em 2010. É pos-graduado em Biologia Parasitária pelo IFPI. Determinado em aprender, ainda criança, dos oito aos dezoito anos estudou língua estrangeira (inglês) no Yázigi.
XIV Baile da Saudade promovido pelo Lions. F oi realizado no Iate Clube de Campo Maior, dia 22 de novembro, mais uma festa daçante promovida pelo Lions Clube. Como aconteceu nos eventos anteriores organizados pelos leões e pelas domadoras, aquela noite foi muito movimentada pelos dançarinos campomaiorenses de todas as idades que, ao som da banda “Os Dragões, de Piripiri-PI, lotaram o salão e curtiram as músicas dos anos dourados até as primeiras horas do dia 23/11. Em registros do fotógrafo Chico Katura, a revista NOSSA GENTE, ilustra a página com fotos de algumas presenças.
Helderlene e Josino Martins Filho Denise(esposa), Martins Filho e Martins Neto(filho)
Martis Filho com os pais, José e Ieda Soares
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Fátima Lins e Chiquito
Dalva e Silvério
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Dasdores Spindola, Cláudia, Belchior e Walber
Altivo e Marlene Eugênio
Fátima Mousinho e Pereira
Geni e João Alves
Claudia Belchior, Aldineide Araújo e Dasdores Spíndola
Francisca, Ulisses Castelo Branco e o filho Ricardo
Toinho e Toinha Bandeira
Socorro e Geraldo Alves
Evandro e Aldineide
Pedro Primo e Eva Ribeiro
João Antônio Aragão, Adão Ribeiro, Belchior e Alex Mourão
Aurismar e Aurino
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Artigo
CAMPO MAIOR E A INDEPENDÊNCIA DO PIAUÍ T ranscorridos mais de 190 anos da Independência do Brasil em 1822, até hoje a data da proclamação no Piauí permanece em processo polêmico, sem se saber verdadeiramente a quem pertence a prioridade desse fato histórico para efeito de se fixar com exatidão a data em que oficialmente deve ser comemorado o Dia do Piauí - 19 de outubro ou 24 de janeiro. Do pouco que se tem notícia, nem sempre se pode afirmar, de modo convincente, sobre a velocidade das esparsas e deficientes narrativas e interpretações existentes. Pesquisadores, historiadores e tantos nomes ilustres das letras piauienses do passado e do presente, fiéis aos ensinamentos históricos, tais como: Monsenhor Joaquim Ferreira Chaves, Odilon Nunes, Arimathéa Tito Filho, Wilson de Andrade Brandão e Abdias Neves, contribuíram de modo louvável com seus estudos, análises e pesquisas, porém não há até hoje uma interpretação segura capaz de elucidar a verdade. A polêmica maior se acende entre Parnaíba, em cuja sede houve uma conspiração em 1821 visando mudar a ordem política da provínci, e Oeiras, então capital (1761), cada qual reivindicando para si a primazia da Independência do Piauí, apresentando como justificativa os acontecimentos revolucionários contra as ordens portuguesas ocorridos em 19 de outubro de 1822 e 24 de janeiro de 1823, respectivamente. Nos bastidores dessa polêmica há ainda aqueles que defendem a tese de que a verdadeira independência do Piauí foi proclamada no dia 13 de março de 1823 em Campo Maior, com a sangrenta Batalha do Jenipapo, onde brasileiros e portugueses lutaram, em campo aberto, em defesa da causa nacional do Brasil - fato ignorado por muitos brasileiros de outras regiões. O professor e pesquisador Arimathéa Tito Filho, dando sua contribuição em ho-
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menagem ao debate do tema, afirmou com o fulgor de sua inteligência, em entrevista concedida à Rádio Difusora de Teresina em 1979 que, na verdade, “houve duas proclamações da Independência no Piauí. A primeira - diz ele, foi feita no dia 19 de outubro de 1822, em Parnaíba, quando o Major Manuel Clementino de Sousa Martins, liderando um movimento insurgente, rapidamente sufocado, derribou os portugueses liderados pelo Major João José da Cunha Fidié; e a segunda foi feita em Oeiras em 24 de janeiro de 1823 pelo Visconde da Parnaíba, que naquele tempo não era Visconde, era apenas o cidadão Manuel Clementino de Sousa Martins” (sobrinho e genro do Barão da Parnaíba), o qual, à frente de uma conspiração em favor da secessão de D. Pedro I como Imperador do Brasil, proclamou a independência no Piauí. Sabe-se que quando Fidié teve notícia de que a Independência tinha sido também proclamada em Oeiras, marchou com sua tropa de Parnaíba no dia 28 de fevereiro para combater os oeirenses, porém encontrou em Campo Maior a resistência de um improvisado exército brasileiro, travando-se ali a já referida Batalha do Jenipapo, seguindo depois para Caxias no Maranhão, donde passou a resistir durante três meses, sendo finalmente vencido e preso, curiosamente, pelas tropas de Manuel de Sousa Martins. O historiador pernambucano Francisco Augusto Pereira da Costa conta que após o entrevero do Jenipapo, parte da bagagem de guerra de Fidié, constituída de munição, armas, dinheiro e os despojos da vila de São João da Parnaíba fora furtada pelos soldados das tropas do capitão português Alexandre Pereira Nereu e levada para a cidade de Sobral no Ceará onde foi feita a apreensão e colocada em hasta pública, em maio do mesmo ano. Este fato fez com que
Valério Chaves Pinto - Des. Inativo do TJPI
Fidié, diante do enfraquecimento de seu arsenal, decidisse ser mais prudente e desistir de marchar sobre a cidade de Oeiras. (Cronologia Histórica do Estado do Piauí, vol. II, pág. 307). Como se pode ver, o assunto é polêmico, naturalmente gerando nos parnaibanos e nos oeirenses um certo aborrecimento toda vez que se cogita de revisar a história do Piauí para se acabar com a dúvida ou com a inverdade sobre em qual data se deve comemorar o Dia do Piauí – 24 de janeiro, 19 de outubro ou 13 de março. O que não se pode esconder, contudo, é que os parnaibanos foram heróis cívicos e imbuídos de grande patriotismo ao combaterem as forças portuguesas através de um movimento liderado pelo juiz de fora João Cândido de Deus e Silva e pelo coronel Simplício de Sousa Dias. Os oeirenses também foram heróis e patriotas. Tudo é uma questão de interpretação histórica, cabendo aos historiadores proclamar a verdade. A propósito dessa discussão, merece destaque uma tese muito interessante defendida pelo historiador piauiense Wilson Brandão, segundo a qual o nosso primeiro e grande patriota da independência foi Antônio Maria Caú, escrivão da junta de Fazenda da Província. Caú era um desses tipos populares que às vezes pregam ideias e às vezes levam ideias à frente. Foi ele quem chefiou uma trama revolucionária para mudar a ordem política da Província sob o falso pretexto de jurar logo à constituição portuguesa que simulava defender, mas o alvo principal, segundo F.A. Pereira Costa na obra citada, página 253, “era depor o governador Elias José Ribeiro de Carvalho e a instalação de uma Junta Provisória, da qual seria presidente o cirurgião Francisco José Furtado”. O desembargador Cristino Castelo
Branco, uma das maiores mentalidades do Piauí, acha por sua vez que a verdadeira independência se verificou no dia 13 de março de 1823 com a Batalha do Jenipapo. O mesmo ponto de vista é defendido pelo não menos respeitado historiador piauiense Monsenhor Joaquim Chaves e pelo pesquisador e jornalista Arimathéa Tito Filho. Na opinião de ambos, já falecidos, uma terra se liberta pelo heroísmo de seu povo. E foi, efetivamente, o heroísmo dos campo-maiorenses que deu a Independência do Piauí e do Brasil. Abdias Neves, em sua monografia intitulada A Guerra de Fidié, (1907, pág. 6), destaca o seguinte trecho do ofício em que o Dr. João Cândido de Deus e
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Silva, acusado pelos portugueses de não punir os sediciosos em Parnaíba, enviou ao Presidente da Junta Provisória do Governo em Oeiras, no dia 30 de setembro de 1822: “A melhor, a maior, a mais rica, a mais populosa parte do Brasil tem-se declarado a favor da causa da Independência; como persuadir-nos que o resto não siga a mesma causa? Ou quererão os povos olhar de sangue-frio o seu país dividido, seguindo o Sul um sistema e o Norte outro? Não me persuado que tal seja possível” Em verdade, há aqueles que criticam o movimento patriótico dos parnaibanos, achando que a ocasião não era pro-
pícia para se manifestar contra a ordem vigente. Há ainda os que se insurgiram contra os reveses ocorridos às margens do riacho Jenipapo, em Campo Maior. Mas é o próprio Abdias Neves quem responde tais críticas: “... toda refor ma, seja socia l ou religiosa, precisa de mártires e desse batismo de sangue para se impor e criar raízes na alma das multidões”. De nossa parte, longe da capacidade de análise e observação histórica que o assunto requer, diríamos que Campo Maior, através da bravura de seu povo, heroicamente demonstrada no episódio do Jenipapo, com certeza, está inserida no contexto desse pensamento.
Como se pode ver, o assunto é polêmico, naturalmente gerando nos parnaibanos e nos oeirenses um certo aborrecimento toda vez que se cogita de revisar a história do Piauí para se acabar com a dúvida ou com a inverdade sobre em qual data se deve comemorar o Dia do Piauí – 24 de janeiro, 19 de outubro ou 13 de março.
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“DUAS METADES IGUAIS” Jacob Fortes
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ntencionalmente invoquei esse pleonasmo para dar mais robustez ao meu pensamento: “duas metades iguais” só têm a mesma exatidão, a mesma equivalência, perante os rigores incontestáveis da matemática. Salvante isso, “duas metades iguais” podem perfeitamente apresentar desigualdade: no formato, na consistência, no plano tintorial, na palatabilidade, no odor, etc. No sufrágio de 26 de outubro de 2014 a Presidente Dilma sagrou-se reeleita, 51,59%, enquanto o seu concorrente, Aécio Neves, obteve 48,41% dos votos válidos. Esse escore exprime legitimidade; brilho, não. Obviamente, sob a rigidez da aritmética, esses percentuais não retratam “duas metades iguais”, mas, se tomado por empréstimo. À terminologia das pesquisas, “empate técnico”, esse placar abona dizer que o resultado da eleição traduz, sim, “duas metades iguais”. Apenas uma delas discorda quanto ao eleito, mas discordar não quer
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dizer detratar. Afinal, é no embate, sem esgrima, entre o consenso e o dissenso que se asila a liberdade de regime. Não faz muito tempo, junho de 2013, sucessivas turbas de brasileiros — poucas em serenidade, muitas sob o furor de ação turbulenta, outras à gandaia, outras ainda sem se dar a conhecer — se aventuraram pelas ruas das metrópoles pleiteando mudanças, melhores serviços públicos e o fim da corrupção. O pleito requerido em via pública foi ratificado nas urnas, 48,41%, desta feita de modo ordeiro, por um civismo sem par. A inda que impossível obter-se a unanimidade do conjunto das opiniões, pô-las inteiramente em concórdia, de bom alvitre seria que a reeleita, em prol da boa ordem nacional, adotasse medidas que visem amortecer os ânimos, desfazer a dicotomia e, principalmente, atender aos reclamos brasileiros, nomeadamente os que foram realçados de modo sequioso
durante as exigências tumultuárias das ruas. Em vez de contrariar-se com a banda votiva adversa à que ainda se enleva com a vitória, salutar seria que a reeleita pudesse (sofreando as diferenças e em jejum de vaidade) sair de si e, com moderação sacerdotal, aprestar-se ao congraçamento do País, agremiar o todo demográfico. Todavia, não parece crível que tal desiderato possa ser alcançado apenas por meio de homilias, que vão ao vento, acerca de promissões governamentais, mas com ações concretas; pressurosas, de preferência. Para ver-se auspicioso em seu leme o timoneiro de uma embarcação, ainda mais se titânica for, não olvida o ensinamento histórico de que antes de levantar âncora é preciso aquilatar o nível de harmonia da sua legião de passageiros. A pátria será tanto mais mal aviada quanto mais atiçadas forem as chamas que tenham por objetivo convulsar a sua gente; contendê-la.
No sufrágio de 26 de outubro de 2014 a Presidente Dilma sagrou-se reeleita, 51,59%, enquanto o seu concorrente, Aécio Neves, obteve 48,41% dos votos válidos. Esse escore exprime legitimidade; brilho, não. Obviamente, sob a rigidez da aritmética, esses percentuais não retratam “duas metades iguais”, mas, se tomada por empréstimo a terminologia das pesquisas, “empate técnico”, esse placar abona dizer que o resultado da eleição traduz, sim, “duas metades iguais”.
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om o impulso que as indústrias têxteis vêm dando na economia campomaiorense, novos empregos surgem diariamente no município. Neste espaço têm surgido novos talentos e cursos são oferecidos pelo SENAC e escolas especializadas em preparar modelos fotográficos e também para desfiles em passarelas. Como é uma profissão rendosa e faz sucesso, muitos campomaiorenses estão abraçando essa oportunidade e se realizando profissionalmente. As empresas que exploram o ramo da moda têm descoberto muita gente interessada nesse tipo de trabalho. Assim foi descoberta uma promissora garota, embora ainda jovem, mas com experiência como modelo fotográfico. Atualmente participa de um
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curso profissionalizante, em Teresina-Pi, e tem chamado a atenção pelo seu desempenho e pela beleza física. Como se trata de um destaque nesse conceito, procuramos a jovem KLÍCIA ARAÚJO MONTEIRO, olhos azuis, 14 anos, aluna do Colégio Estadual Prof. Raimundinho Andrade, 1,68 m de estatura, 49 quilos, manequim 36, quadril 87 e sapato 37. A nova top model foi descoberta pelos empresários Lucas Pierre e Diana Alencar, da Boneca de Luxo, por ocasião do concurso para escolha da “Garota New Face CEPRA”, no qual saiu vencedora, e naquela ocasião a convidaram para desfilar pela grife BN, e também pela Madame Z, Plural e Via Corpus no último Moda Maior. Klícia Monteiro é uma garota determina-
Foto: Leo Jordan
Foto: Djaci Charles
Foto: Leo Jordan
Klícia Monteiro, uma boneca de luxo
Foto: Djaci Charles
Foto: Leo Jordan
CAPA
da em seus estudos e apaixonada por música: canta e toca instrumentos de cordas com perfeição. Com o pensamento voltado para mundo fashion, sonha em ser uma profissional reconhecida em todo o Brasil, quiçá, no mundo. Para tanto seus pais, José Antenor Monteiro e Luzineide Batista de Araújo, a apoiam acompanhando seu trabalho de perto. Paralelamente, Klícia não esquece os estudos, pois pretende se formar em Medicina Veterinária. É uma boneca de luxo e com certeza realizará seus sonhos. Assim como Klícia Monteiro, outros jovens vêm abraçando o glamouroso trabalho nas passarelas ou sendo alvos para fotos destinadas a campanhas publicitárias. (rbn)
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João Alves: os desmandos e as grosseirias me fizeram denunciar o bispo
João Alves: “D. EDUARDO É UM PASTOR NA CONTRAMÃO” 42
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omo ainda muito se fala sobre as atitudes do bispo diocesano de Campo Maior (PI), recusando crismar jovens integrantes do grupo DeMolay e diante da grande procura de nossos leitores sobre o que foi divulgado pelas redes sociais e na imprensa da capital, entrevistamos o historiador João Alves Filho, o qual vem esclarecer o imbróglio e também afirma que denunciou o bispo de Campo Maior ao Embaixador do Vaticano e Núncio Apostólico do Brasil, Dom Geovanne D’Aniello. Com o mesmo interesse, por diversas vezes tentamos ouvir Dom Eduardo, porém todas as vezes que fomos ao Palácio Episcopal, residência do bispo, sempre estava fechado ou o bispo não atendia por estar ocupado. As declarações constantes da entrevista a seguir são de inteira responsabilidade do entrevistado. Desde já, a revista NOSSA GENTE abre espaço para que o bispo Dom Eduardo Zielsky exerça o direito de resposta assegurado por lei. “A igreja católica não é local para situações desagradáveis e nem tampouco os padres ou bispos estão lá apenas para afagar os fiéis, mas também os cristãos que vão a uma igreja não precisam ser tratados com arrogância ou prepotência por seus líderes. O povo católico de Campo Maior foi acostumado a ser recebido com sorrisos e afetividade pelo primeiro bispo diocesano da terra dos carnaubais – Dom Abel Alonso Nuñes. Mas, a receptividade por parte do bispo atual é diferente e isso tem trazido mal estar para muitos frequentadores das igrejas da cidade e de outros municípios jurisdicionados pela Diocese chefiada por Dom Eduardo Zielsky. Não por ser o bispo polonês uma má pessoa, pois sua formação não lhe permite, mas por sentirem dificuldades de aproximação dele, uma interação do Pastor com seu rebanho. Poucas vezes o missionário é visto em movimentos sociais, exceto os de interesse da Diocese. O bispo Eduardo Zielsky deveria tomar como exemplo as atitudes do Papa Francisco que, com sabedoria, trabalha a unidade dos povos, enquanto o representante maior do catolicismo em Campo Maior protagoniza episódios que têm chamado a atenção de católicos e do povo através das redes sociais,” desabafou João Alves Filho. Nossa Gente – Sendo reconhecidamente um católico ferveroso e pessoa empenhada nas tarefas religiosas de Campo Maior, como explica essa repentina discordância
com as atitudes do bispo diocesano, Dom Eduardo Zielsky, pessoa com quem sempre mostrou ter um bom relacionamento? João Alves Filho – Há muito que nosso relacionamento não é o mesmo, pois existem atitudes do bispo que vão de encontro com aqueles que participam efetivamente das festividades católicas da cidade e, por último, com suas decisões intemperantes, o bispo decidiu que jovens integrantes de um grupo para-maçônico denominado de DeMolay, uma sociedade discreta de princípios filosóficos, fraternais, iniciáticos e filantrópicos para jovem do sexo masculino com idade compreendida entre 12 e 18 anos, cujo livro de orientação é a Bíblia Sagrada, não seriam crismados. NG- Mas isso foi a gota d’agua para tanto aborrecimento? JAF - Não. O que mais nos deixou aborrecidos foi a maneira grosseira do bispo com os organizadores que preparavam os jovens para serem batizados na Santa Igreja e filhos de mães católicas, mandando um forte recado: “digam a esses jovens endemoniados que eles não serão crismados na igreja e nem por mim”. Esse grotesco recado criou certa inquietação entre as mães. Umas, esposas de maçons, outras, senhoras importantes da comunidade e de um modo especial da Igreja Católica, mães que levam os filhos aos domingos à Santa Missa. NG - A Maçonaria é a razão de toda a celeuma? JAF – Não. Mas como o bispo se direcionou a uma instituição milenar, onde Deus é a razão da vida e da paz, na qual o Livro Sagrado (Bíblia) é a Lei, não poderia ficar calado diante das ofensas feitas aos jovens e à Maçonaria. Somando a outras atitudes de Dom Eduardo, trazemos à tona muita coisa que vinha atrevessada em nossa garganta. NG – O quê, por exemplo? JAF - Dom Eduardo Zielski, para nós é um Pastor na contramão da direção da Igreja, senão veja: além das grosserias no tratamento com as pessoas, tratando-as com discriminação por toda a área geográfica diocesana, o bispo está fazendo o contrário de seu antecessor. Não constrói, só destrói e vende o que foi adquirido por Dom Abel e isso nos preocupa. O patrimônio está sendo vilipendiado e sem sabermos para onde estão sendo destinados os valores referentes às vendas.
Católicos pedem a saída de Dom Eduardo Zielski. NG – Isso é grave? JAF – Sim. Tanto que denunciei o bispo ao Embaixador do Vaticano e Núncio Apostólico do Brasil, Dom Geovanne D’Aniello, através de um relato dos desmandos de Dom Eduardo que vão desde questões adminitrativas de ordem financeira envolvendo a Paróquia de Santo Antônio e a Diocese, venda de imóveis e maus tratos a padres e fiéis. É um manifesto com assina-
turas de centenas de católicos (homens e mulheres) que se demonstram indignados com a atuação do mandatário diocesano. Por exemplo, foram vendidos, sem comunicar os seguintes imóveis: - Terreno na Praça Antônio Rufino; - Um terreno que seria para construir uma igreja no bairro São Luiz e uma praça, o qual foi doado pela família Miranda; - Um terreno no entorno da igreja Nossa Senhora das Mercês, no bairro São João.
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Entrevista
NG – Além de você, outras pessoas têm queixas do bispo? JAF – Há muitas pessoas insatisfeitas, mas ficam no anonimato. Algumas senhoras Ministras da Santa Eucaristia afirmam que enquanto o bispo aqui estiver não subirão no altar para desempenhar suas sagradas missões. São muitas, discriminadas e humilhadas pelo prepotente bispo da comunidade. Se pesquisar sobre as atitudes do bispo de Campo Maior, outros depoimentos nada simpáticos surgirão. Entre em contato com a senhora Regina Bona e pergunte o que ela ouviu de Dom Eduardo. Foram estarrecedoras, humilhantes as palavras proferidas pelo bispo. NG – Outras denúncias? De quem? JAF – Em 2004, o bispo foi denunciado pelo prefeito de Campo Maior, Raimundo Bona. O motivo foi a forma hostil de tratar as pessoas e provocar situações divergentes na comunidade católica por ocasião dos festejos do padroeiro da cidade. NG – O que leva os católicos a encarar Dom Eduardo dessa forma? JAF – Desde a chegada de Dom Eduardo para assumir a Diocese de Campo Maior e região jurisdiciona da que a sociedade católica de nosso munícípio sente saudade de Dom Abel, uma pessoa cativante, moderado, educado e amigo de todas as camadas sociais. Diferentemente do atual, homem carrancudo e de poucas palavras com o povo e que gosta de se manter a distância, principalmente dos menos favorecidos. NG – Depois desses contratempos, você denunciou o bispo? JAF – Claro, pois não admitimos que nós católicos (maçons ou não) que organizamos todos os eventos patrocinados pela Igreja sejamos discriminados e ofendidos por aquele que veio para orientar e ser solidário com os problemas sociais que nos cercam e que por orgulho faz o contrário. Não me contive e fiz a denúncia. NG – Você foi excumungado pelo bispo? JAF- Ele enviou uma carta em forma de resposta a minha denúncia, na qual me proíbe o acesso às igrejas e também me excluindo de qualquer participação nos movimentos católicos, inclusive de me pronunciar publicamente nas celebrações nas igrejas, isto é, leituras, comentários e até mensagens para os falecidos. Com certeza, outras pessoas serão punidas por
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João Alves: “só sairei da Igreja algemado...” ele, só que assim como eu, não aceitarão a exclusão, porque nesse caso o desobediente é o próprio bispo. Ninguém me impedirá de adentrar uma igreja na qual fui batizado e frequento há setenta anos. O bispo não tem poderes suficientes para me proibir em absolutamente nada. Só sairei da Igreja se ele chamar a polícia e mandar colocar algemas em mim, mas jamais isso acontecerá, pois seu poder e coragem não chegam a tanto.
NG – Mas, mesmo assim, você foi à Igreja recentemente. Como foi recebido? João Alves – Voltei e participei nomalmente das celebrações de aniversário dos 302 anos de fundação da Cadedral, uma iniciativa da Academia Campomaiorense de Artes e Letras-ACALE, bem como da programação dos 300 anos da freguesia de Santo Antônio e fui tratado como cristão católico pelo celebrante.
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Berçário
Maçonaria
ORDEM DEMOLAY, MAÇONARIA E IGREJA
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Ordem DeMolay não é Departamento de uma Loja maçônica, apesar da convergência dos princípios que norteiam a vida de um DeMolay e de um Maçom, na busca do bem-estar social e na defesa da cidadania, sob a égide da moral e da ética, baseada na plataforma da trilogia liberdade, igualdade e fraternidade. Maçonaria e DeMolay são instituições com estruturas organizacionais distintas e autônomas, tanto sob o aspecto simbólico-administrativo quanto financeiro, sem subordinação hierárquica direta entre os dirigentes da segunda sob os da primeira. Nesse sentido, a Maçonaria funciona apenas como patrocinadora, cedendo espaço físico (Templos) para as práticas DeMolays e disponibilizando recursos humanos de apoio logístico e de assessoramento. As “Iniciações” nesses organismos não se comunicam. A organização DeMolay é estruturada em unidades denominadas de “Capítulos”, onde recebe adeptos no Grau Iniciático e os eleva ao Grau de DeMolay. Os Capítulos, por sua vez, são vinculados a um Supremo Conselho. Há também os Conventos ou Prioratos, destinados a trabalhar os Graus da Ordem da Cavalaria. Atualmente convivem no Brasil dois Supremos Conselhos: o Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil (SCODB), fundado em 1985 por Alberto Mansur, mediante tratado com o International Supreme Council of the Order of DeMolay (ISC), criado por Frank Shermann Land, em Kansas City (USA), vinda posteriormente a ser proclamado independente e soberano em terras brasileiras, sem nenhum tipo de submissão ao ISC. Tem atuação em área de influência do Grande Oriente do Brasil (GOB). A partir de 1997, fruto de divergências administrativas entre Alberto Mansur e o então Grão-Mestre da Grande Loja de São Paulo, Salim Zugaib e outros, foi criado o Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil (SCODRFB), que recebeu carta constitutiva do DeMolay Internacional, órgão americano sucessor do ISC, tornando-se seu representante no Brasil e único reconhecido. Goza de apoio da Confederação da Maçonaria Simbólica do
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Brasil – CMSB (Grandes Lojas) e de parte do Grande Oriente. São divisões meramente administrativas que em nada comprometem os nobres ideais dos jovens DeMolays.
A Vida de Frank Shermann Land
O norte-americano Frank Sherman Land (1890-1959) foi o idealizador e fundador da Ordem DeMolay, no dia 18 de março de 1919 em sua cidade natal, Kansas City. Bem cedo já demonstrava seu espírito de liderança. Teve uma vida religiosa muito intensa. Desde criança, na Igreja, e junto com os ensinamentos de sua mãe, Frank Land conheceu a importância de uma filosofia de vida repleta de virtudes. Ao completar 21 anos, e recebeu um envelope de sua avó com uma mensagem que mudaria sua vida para sempre. Nela estava escrito: “Seu avô era maçom, ele amava a maçonaria e eu ficarei feliz se você entrar. Em memória do seu avô e como meu presente, você encontrará o dinheiro necessário para sua iniciação. Faça o que seu coração mandar, mas ficarei muito feliz se você fizer isto”. No dia 25 de abril de 1912, Land fora iniciado e rapidamente exaltado ao Grau de Mestre. Aos 35 anos chegou ao Grau 33 da Maçonaria (Rito Escocês Antigo e Aceito). Seis anos depois foi eleito Grão-Mestre da Grande Loja do Missouri. Frank não teve filhos, mas deu a milhões de jovens o que todo pai gostaria de dar ao seu filho: “um ideal, um sonho, a vontade de fazer do mundo algo melhor”.
Maçonaria
Definitivamente, a Maçonaria não é uma religião como muitos imaginam, nada obstante o viés de religiosidade nela existente, em função da crença em um Ser Superior e na alma imortal. É bem verdade que muitos de seus princípios éticos, ritos e símbolos receberam inspiração do Antigo Testamento, mas isso não faz dela uma religião. Para uma ideologia ser considerada uma religião é necessário três pré-requisitos básicos: garantir, acreditar e converter. As religiões garantem a salvação, acreditam em uma teologia específica e convertem os infiéis.
José Narciso do Monte A Maçonaria não se enquadra em nenhum desses critérios. Os maçons não fazem promessas de salvação, não professam uma teologia específica e não se propõem a converter ninguém. Utiliza a Bíblia em suas reuniões como símbolo de um Código de Moral, mas jamais discute sobre religião, visto que esta não é a sua missão institucional. Daí a sua definição clássica: “A Maçonaria é uma Instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pelo respeito à autoridade e à crença de cada um”. A Maçonaria cuida da racionalidade humana, convive harmonicamente com todos os credos lícitos e não vê quaisquer incompatibilidades nessa comunhão.
Igreja Católica
Nos tempos atuais em que predomina o ecumenismo e a aproximação dos ideários em favor da paz entre os homens, não há justificativas para que setores ultraconservadores da Igreja continuem a combater, de forma radical, a Maçonaria e as associações que lhe são correlatas, impondo aos seus membros de fé católica proibições de acesso aos sacramentos. Nesse contexto, em recente episódio, o Bispo da Diocese sediada em Campo Maior, Dom Eduardo Zielski, se negou a oficiar a confirmação do batismo, pelo sacramento da crisma, a uma plêiade de adolescentes, por serem estes pertencentes à Ordem DeMolay, que têm como um dos preceitos básicos a crença em Deus e o cultivo das coisas sagradas. A inusitada decisão, evidencia que Zielski integra a banda ultraconservadora da Igreja, em descompasso com a pregação progressista do Papa Francisco que, em recente sermão (12.05), disse que batizaria até alienígenas se um deles viesse ao seu
encontro e fizesse o pedido (O Globo). Acrescente-se a esse fato, o périplo que o Sumo Pontífice acaba de fazer pela Turquia, oportunidade em que, ombreado com muçulmanos, rezou em uma mesquita, bem como participou de encontro com a autoridade da Igreja Ortodoxa Grega, tudo em busca da união. O Bispo de Campo Maior foi além: retirou do pó do arquivo e exibiu como válida, uma Declaração do Vaticano assinada em 26.11.1983, pelo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o então Cardeal Joseph Ratiznger (hoje Papa em retiro permanente), pela qual ratifica a condenação da maçonaria e a excomunhão dos maçons. No geral, esse documento vem sendo considerado letra morta nas relações clericais com a Ordem Maçônica.
Nesta edição, trazemos fotos de uma princesa e dois príncipes. Três pequenos e saudáveis bebês que estão completando a felicidade de seus familiares. Todos são filhos de campomaiorenses que moram fora da terrinha...
Aquiles, filho de Viviane Alice Rocha Aurélio e Jocélio Moraes Rego, residente em Brasília-DF
Letícia, filha do casal Rênia Aragão (advogada) e Benedito Belchior (médico), residem no Estado do Ceará. (foto Carol Martins)
Thor, o príncipe e herdeiro da rainha Renata Lustosa (Miss Piauí/ 2011) e Leonardo Henriques, mora no Estado da Bahia.
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Linha do tempo
Nostalgia
A VIDA EM TRÊS TEMPOS...
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Reencontro com o passado...
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les aproveitaram bem os momentos de juventude em Campo Maior, isso nos anos dourados da década de sessenta, principalmente quando retornavam à terra natal para curtir férias após uma exaustiva jornada de
estudos em outros estados. Na foto vemos jovens que se tornaram profissionais de destaque nas respectivas áreas de atuação. Em pé: Expedito Batista (Técnico Agrícola e Advogado), mora em Goiás; Carlos Sousa, (Professor e ex-diretor do
Colégio Estadual de Campo Maior), mora em Brasília-DF; Olésio Coutinho Filho (Médico e político), reside em Teresina-PI; sentados: Julimar Rabelo, (Economista), mora na capital piauiense e José Sarto Sousa (Economista), residente na capital federal.
esta edição mostramos o passado e o presente de senhoras que muito contribuem para a sociedade campomaiorense. Uma, atualmente, com noventa anos e cercada de carinhos pelos filhos, netos e bisnetos. Outra, em plena juventude, tem se destacado como porfissional liberal e empresária de grande investidura na cidade dos carnaubais. Ambas católicas e feverosas devotas de Santo Antônio. Aqui, nesta seção A VIDA EM TRÊS TEMPOS, a revista NOSSA GENTE mostra um pouco de dona Mirtes Bona Andrade e da doutora Helderlene Eugênio.
Mirtes Bona aos 90 anos, lúcida e altiva
Mirtes Bona Andrade...
Mirtes Bona no auge da sua juventude
Dona Mirtes Bona, ainda estudante, trajes típicos da época
... Mesmo com a idade avançada a matriarca da família Bona Andrade participa de todos os movimentos da família vivendo com lucidez e alegremente rodeada de filhos (11, incluindo um adotivo -eram 12), 24 netos e 16 bisnetos. Mirtes Bona foi casada com Raimundo Nonato de Andrade com quem viveu por 50 anos, ficando viúva em 1999.
Quatro em uma...
... Os penteados e os modelos das roupas de imediato denunciam que a foto é dos anos 1970. Nesse tempo as garotas: Dilma Andrade Lamar, Maria Alzira de Carvalho, Fátima Portela e Mide Paz aproveitaram um dia de domingo para relaxar e se divertir em cima de uma bicicleta, e dar viva à vida e à liberdade. Oh tempo bom!
A pequena de sorriso contagiante
Helderlene Eugênio...
Dra. Helderlene, empresária e dentista
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Dia da colação de grau-Odontologia
... Com muita garra e espiríto empreendedor, doutora Helderlene Eugênio vem contribuindo de forma significativa em Campo Maior-PI. São várias as opções de empregos oferecidas pela empresária e seu esposo, isso sem tecer comentários sobre a participação do casal no meio social e filantrópico do município. A doutora se preocupa e cuida também da saúde do corpo e da boca de muitos campomaiorenses.
Dois Raimundos, dois amigos...
... Andrade, educador por excelência, desportista e político. Como prefeito (num período de parcos recursos) foi um exemplo de bom administrador. ... Lustosa fez história em Campo Maior como empresário, fazendeiro, latinfundiáro e senhorio (locador de imóveis). Ambos já falecidos. *Fotos: Museu do Paulo.
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Causos da vida
Opinião
Aplicação da “lei da peia”
Um clima para a transição
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poeira cinza da campanha eleitoral deste ano ainda não assentou. Divergências, conflitos e intolerância, estrelismo e arrogância que orientaram o discurso dos candidatos saíram do palco das disputas para o not iciário pol icial. Se os debates de campanha nada trouxeram de inovador, pontuados pelas promessas recriadas ao sabor das conveniências eleitorais, finda a eleição, permanece o mesmo clima de beligerância, dificultando o diálogo para uma transição madura e responsável. Encerrada a eleição, conhecidos os resultados, confirmada a vontade do eleitor, teria enfim chegado o momento para o desarmamento dos espíritos, recrudescimento das tensões, diálogo maduro para o entendimento. Mas, o clima de revanche que aquece as discussões políticas ainda não cedeu, pelo contrário, tem elevado de temperatura a cada dia. As equipes encarregadas do processo de transição não se entendem e, assim, fica comprometida a busca de soluções adequadas para a economia, o exame objetivo da situação fiscal, os compromissos inadiáveis e inalteráveis com a folha de pagamento, previdência social, o estudo de medidas emergenciais de contenção de gastos e excessos; os planos de investimento e o próprio planejamento da fisionomia do Governo para o setor de infraestrutura, transporte, estradas e o reaparelhamento do complexo de obras
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na Educação, Saúde e Serviços. Infelizmente, não é isto o que vem ocorrendo. A imaturidade pol ítica de alguns interlocutores vem transformando o cenário da transição num campo de batalha, em alguns casos com o claro desejo de expor o adversário. Talvez seja chegado o momento do desarmamento de tensões, do fim das ofensas especulativas, do exibicionismo pueril e outros itens que possam interessar ao desenvolvimento do Estado. Nos últimos 15 anos, os que imaginaram receber do Governo Federal qualquer incentivo ou vantagem fora das planilhas de transferências financeiras para o Piauí, foram frustrados pela frieza do sistema de repasses da União ou desinteresse das autoridades financeiras que não incluem o Piauí no cadastro de prioridades. Os desafios são muitos. No setor de exportações, o saldo comercial das últimas duas décadas é desastroso. O nível de competitividade do Piauí com os demais Estados é irrelevante. E a equipe que assumirá o Governo em janeiro de 2015 terá quatro anos para honrar promessas não concretizadas, feitas há mais de oito anos pelo mesmo grupo. Água, energia, biodiversidade, resíduos sólidos, isolamento, política de apoio a novos empreendimentos são alguns itens que ainda não mereceram cuidadosa análise das equ ipes responsáveis, que estão
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Valdeci Cavalcante Presidente do Sistema Fecomércio Sesc/ Senac -PI valdeci_cavalcante@hotmail.com
ocupadas em desnudar os fracassos dos adversários. Há conflitos de identidade nas discussões sobre metas. A equipe que está deixando precisa apenas administrar calosidades que se agravam no centro do poder. Ao que se percebe, o governador abriu mão de suas responsabilidades formais, transferindo a auxiliares a tarefa de governar. Essa indiferença provocou a crise de entendimento, levando a discussões inúteis sobre valores éticos e morais. É necessário, neste momento, racionalidade para encarar os desafios dos próximos quatro anos. O Piauí não tem tradição de planejar suas ações políticas. Os projetos, com raras exceções, refletem interesses de grupos, independentemente da necessidade de crescer ou da vocação econômica das regiões. No momento em que houver mudanças de rumos e de métodos na avaliação das necessidades sociais e das vocações regionais priorizando ações efetivamente identificadas com os interesses da população, aí, sim, teremos alcançado o ideal da missão de governar.
Talvez seja chegado o momento do desarmamento de tensões, do fim das ofensas especulativas, do exibicionismo pueril e outros itens que possam interessar ao desenvolvimento do Estado.”
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ssistindo aos noticiários, sempre vemos casos e mais casos de violência praticados pelo homem, situações em que são vítimas as mulheres. Umas denunciam outras não, e as punições aos agressores são impostas de acordo com a Lei 11.340/06, a conhecida Lei Maria da Penha. Com esses fatos rotineiros na imprensa, veio-me à lembrança um causo que ocorreu nos anos 60 na cidade de Campo Maior-PI, cuja narração é feita com nomes fictícios, mas com endereço real. “Em toda sociedade existem pessoas que de um jeito de outro procuram se destacar, tipos como aquele que tudo faz para ser visto como o bonito, pela vasta e arrumada cabeleira, namorador e ao mesmo tempo bom moço. Foi assim com Laudimiro, rapaz elegante, boa estatura, que sempre estava à frente dos demais quando o assunto era conquista. Laudimiro não perdia uma com seu jeito galanteador e de muita conversa. Num dos tradicionais festejos de Santo Antônio, padroeiro da cidade, a convite de amigas, surgiu Dulcineia, moça alta, bonita, lábios carnudos, cintura bem feita, cabelos pretos e compridos e de olhos castanhos. Era uma mulher tão bonita que quando ela passava até cego olhava. Parecia mais uma espanhola, mas era natural de Pedreiras no Estado do Maranhão. A estonteante moça é apresentada a Laudimiro e logo começa um namoro que termina em casamento. A festa foi realizada na cidade natal da noiva, mas a residência foi fixada na Rua do Sol, na terra dos carnaubais. Com o passar do tempo, Dulcineia, com seu jeito simpático, fez amizade com as outras mulheres vizinhas e sempre ficava aos fins de tarde a conversar na calçada até certas horas da noite, sete ou 8 horas, não passava desse horário que era costume do povo do interior. O marido Laudimiro sempre chegava após a luz da cidade se apagar (na época a energia era gerada por uma usina e ia só até as dez horas da noite), pois gostava de zanzar pelas casas de prostituição na Rua Santo Antônio até se fecharem os ambientes. Assim foram dias e meses se passando e o comportamento do esposo começou a mudar quando retornava pra casa: agredia com palavrões e ameaças a esposa, sem que houvesse motivos por parte da respeitosa senhora que, mesmo se achando longe da fa-
mília, não contava para suas amigas vizinhas. Mas, certo dia Laudimiro foi além das ameças e a espancou, deixando-a com o rosto deformado e com manchas por todo o corpo. Dulcineia continuava calada e se ausentou do rotineiro bate-papo na calçada, o que deixou as demais mulheres preocupadas com o sumiço da jovem e bonita senhora. Quando viam Laudimiro, as vizinhas perguntavam pela amiga e ele respondia que estava tudo bem e que era apenas umas enxaquecas que a mulher estava sentindo. E nada de Dulcineia aparecer na calçada. Então começaram a conversar a respeito da situação e descobriram que Laudimiro estava maltratando a pobre coitada. Resolveram ir à casa da bonita senhora e constaram, após muita insistência, que realmente era espancada por ele todas as noites quando chegava da rua, alegando que a situação dele não era a mesma e a culpa era ela. Compadecidas com a situação, as vizinhas comentaram o fato em casa com os respectivos maridos e um deles, Silvestre, se propôs a averiguar se o “namorador” tinha outra mulher na rua e constatou que o mesmo era reijeitado pelas profissionais do sexo, que temiam ser espancadas por ele. A transformação daquele homem antes galanteador e de boas amizades causou espanto ao vizinho “investigador”, pois as mulheres de “vida fácil” afirmavam que quando com ele ia para o quarto na hora H o homem broxava e, com isso, se revoltava e começava a bater na parceira. Sabendo disso, Silvestre contou a história para Cesarina, sua esposa,
que levou a história até as demais vizinhas e amigas de Dulcineia. Juntas, ficaram na espreita, aguardando Laudimiro entrar na moradia. No silêncio da noite os gritos da pobre mulher ecoaram e todas foram à casa do casal e bateram na porta. Foi quando, aborrecido, apareceu Laudimiro e, ainda segurando Dulcineia, perguntou: o que vocês querem? - As mulheres, enfurecidas, puxaram o algoz de Dulcineia e começaram a bater com o que tinham às mãos: colher de pau, cabo de vassoura, sandálias e cintos e, por fim, imobilizaram Laudimiro. Dona Cesarina, de posse de uma peia (objeto de pear animais) começou a açoitá-lo, dizendo: “cabra como tu, que bate em mulher, para aprender a não bater mais em ninguém, tem que apanhar é com peia, igual a esta que estou te batendo, e some da minha frente, nojento..., ordinário..., covarde”! Na semana seguinte Dulcineia (virgem!?), já que o marido desapareceu e não deu notícias, agradeceu às amigas por a terem tirado daquele sofrimento e voltou para cidade de origem. Moral da história: a lei da peia não prendia, mas, como neste caso, o agressor não voltava a bater em sua esposa e nem mais ninguém. Sumiu, escafedeu-se. Com a Lei Maria da Penha, como se vê cotidianamente, o agressor, ao ganhar a liberdade, repete a violência contra a companheira ou contra quem compartilhe o mesmo espaço. (Belchior Neto)
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Eles e elas, parabéns Nesta edição vamos apresentar aqueles que mais uma vez tiveram o privilégio de renovar e festejar suas datas natalícias. Para representá-los escolhemos os felizes aniversariantes dos últimos quatro meses.
Outubro
Setembro
Ana Virgínia, dia 16 Irene Andrade, professora, mora em S. LuizMA, dia 7
Laércio Andrade, jornalista, dia 09
Joao Alberto Rodrigues, empresário, dia 15
Adriana Alencar, psicóloga, dia 27. Dilma Lamar, funcionária estudual (MA), dia 18
Clebiane Gomes, estilista (Via Corpus), dia 19
Kauan Alencar, estudante e modelo, dia 25
Thais Lopes, fisioterapeuta, dia 28
Lucivaldo Moura Araújo, Gerente do BB Campo Maior, dia 29
Irene Miranda, professora do Estado-PI, dia 30
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Valdamir Alvarenga, jornalista, dia 25
Rejane Napoleão, fazendária, dia 29
Antonio José de A. Rocha, bancário (BB), dia 28
Jose Martins Soares, médico-bioquímico, dia 29
José Ribeiro de Carvalho, economiário, dia 31
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Eles e elas, parabéns
Novembro
Dezembro
Lalinne Moura, administradora, dia 4
Guilherme Constantino Belchior, estudante, dia 4
Lourdes Ibiapina, estudante, dia 7
Heloisa Saboia, agente de viagem, dia 01
Carla Yascar, Defensora Pública em Campo Maior, dia 03
Zumira Alencar, empresária (Via Corpus), dia 04
Helena Hilta Rocha, servidora pública estadual, dia 07
Lisiane Rocha, recepcionista(CSF), dia 12
Anne Caroline, estudante de Engenharia Civil, dia 20
Gabriela Belchior, fisioterapeuta, dia 10.
Dilza Soares Pereira, pedagoga, dia 10
Iara Andrade, estudante, dia 17
Nilda Carvalho, educadora, dia 19
Lara Bona, médica, diia 19
Mirella Vidal, estudante, dia 28
Alberina Fernandes, empresária (Gugê), dia 10 e Adalberto Rocha, DiretorFinanceiro da Gugê, dia 21.
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Diana Alencar, empresária (Boneca de Luxo), dia 22
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Geral
Entretenimento
Humor & Humor
Empreendedorismo Social, uma obra de Valdeci Cavalcante
Fim da picada...
...O pai e filha estão passeando em um lago em uma canoa. Quando retornam pra casa, a mãe vê a menina com o rosto inchado e pergunta apavorada, o que foi isso, minha filha? - Foi um marimbondo, mãe! - Nossa! Coitada! Ele te picou, foi? - Não deu tempo, mãe. Papai o matou o perigoso mosquito com o remo.
Hora errada...
... A velhinha entra no banco e procura pelo o gerente: - Senhor, eu queria falar com o meu neto, Carlinhos. Ele trabalha aqui, não? - Trabalha, sim. Mas hoje ele não está presente. Carlinhos saiu pra ir ao enterro da senhora.
No hospital...
... O eletricista vai até a UTI de um hospital olha para os pacientes e fala alto, anunciando: - Respira fundo, pessoal, que vou trocar o fusível.
O
advogado e presidente do SENAC/ SESC e Sistema Fecomécio do Piauí, Valdeci Cavalcante, lançou o livro Empreendedorismo Social do Comércio no Piauí. É uma obra que traz uma revelação completa da atuação de Valdeci Cavalcante como gestor do Complexo. Em outras palavras, uma prestação de contas das obras realizadas e do crescimento dos atendimentos no período correspondente a 2012/2013, que
deram melhor estrutura funcional ao SESC/ SENAC e ao Sistema Fecomércio do Piauí. Para Valdeci Cavalcante, essa publicaçlão destaca a expansão e a interiorização das instituições SESC/SENAC e serve de memória à sociedade brasileira e piauiense, por contar como se constituiu a história da Federação do Comércio do Estado do Piauí pós-unificação. No livro, o autor também ressalta sua observação a respeito de empre-
sários, políticos e educadores que trabalham com conhecimentos para aliviar as angústia e necessidades dos que precisam, assistindo-os nas ações de empreendimento social. Assim, conforme o autor, o leitor passa a ter informações necessárias ao conhecimento do extenso painel de atendimento a um projeto executado ou em andamento, comprendendo o significado de um sonho na cabeça de um empreendedor.
O pior...
... O pai, muito chateado, chama o filho para uma conversa: - Filho sua professora disse que dos 20 alunos da classe, você é o pior. Zezinho coça a cabeça, olhando para o chão por um segundo. Depois dispara: - Podia ser pior, papai. - Como, meu filho? - Ué, a turma podia ter 40 alunos...
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Ponto final
Catedral de Santo Antônio-302 anos Fotos: Belchior Neto
P
or iniciativa do padre Tomé de Carvalho e com ajuda de fazendeiros da época, foi idealizada e construída a primeira capela de Campo Maior, que teve sua sagração em 12 de novembro de 1712, oportunidade em que foi nomeado Antônio Rodrigues da Silva como o primeiro padre residente da vila. Em 1715 foi instalada a Freguesia de Santo Antônio do Surubim. Com o passar dos anos e com o crescimento da população católica, vários melhoramentos foram feitos: a igreja foi ampliada. A chegada do entusiasmado e destemido padre Mateus Cortez Rufino, em 29 de novembro de 1941, com o apoio da sociedade religiosa e a permissão da Arquidiciose, deu início a construção de uma nova e ampla igreja, transformando a antiga capela num majestoso templo. A construção da nova igreja Matriz de Santo Antônio se arrastou até 15 de agosto de 1962, data de sua inauguração, ato que foi presidido pelo arcebispo de Teresina (PI), Dom Avelar Brandão Villela. Com a criação da Diocese, em 12 de junho DISTRIBUIDORA & LIVRARIA LTDA. de 1976, passou à categoria de Catedral.
O templo católico de maior espaço de Campo Maior, além de ser lugar para oração, reflexão e pensamento a respeito da religiosidade, também se constitui bonito ponto turístico devido a sua forma arquitetônica e de seus vitrais coloridos. A atual igreja é uma parada obrigatória para quem transita pela terra dos carnaubais. A secular casa de
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celebrações e ponto de encontro com a divindade é conhecida como o mais belo cartão postal da região dos carnaubais e do norte do Piauí. Assim, registramos a passagem dos 302 anos de fundação da Igreja Matriz e/ou da Cadetral de Campo Maior (PI). São 302 anos de uma história de muita fé e devoção. (rbn)
zabumbapropaganda.com.br Foto: Wagner Setúbal
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