ENSINO PROFISSIONALIZANTE TÉCNICO
Raíssa Armelin Lopes Orientadora: Profa Dra. Ana M. R. de Goes Monteiro
UMA PROPOSTA PARA PAULÍNIA
TFG 2016 | UNICAMP ELEVAÇÃO 1 1:250
N
N Em uma cidade onde a indústria é tão presente e o ensino técnico tão reduzido, o projeto do Centro Educacional Tecnológico de Paulínia busca suprir esta necessidade a partir da valorização do papel deste nível de ensino no contexto da educação brasileira. A partir da interdependência entre teoria e prática, os espaços foram projetados para estimular a discussão e o trabalho em equipe tanto no ensino médio regular, que acontece no período matutino, quanto nos cinco cursos técnicos, cada um com sua infraestrutura básica recomendada pelo Ministério da Educação. Os cursos e o local de implantação do projeto foram escolhidos a partir de um levantamento amplo sobre a educação, economia, cultura, lazer e serviços públicos na cidade toda. No Ensino Médio, as turmas são formadas por 30 a 40 alunos, enquanto em cada curso técnico são de 15 a 20 alunos por turma, resultando no total de 240 alunos.
JOVENS DE 15 A 19 ANOS | 1:200.000
DENSIDADE DEMOGRÁFICA | 1:200.000
RIO JAGUARI
LEVANTAMENTO ESCOLAS | 1:200.000 RIO JAGUARI
RIO JAGUARI SP-332
SP-332
SP-332
1
1
RIO ATIBAIA
RIO ATIBAIA
RIO ATIBAIA
2 3
4 3
5
7
6 7 8
4
1
2
3 2
9 5
11 6
SP-332
5
4 10
SP-332
SP-332
CULTURA E LAZER | 1:200.000
REDE DE SERVIÇOS PÚBLICOS | 1:200.000
RIO JAGUARI
LEVANTAMENTO INDÚSTRIAS | 1:200.000
RIO JAGUARI SP-332
RIO JAGUARI SP-332
SP-332
REPLAN RIO ATIBAIA
RIO ATIBAIA
RIO ATIBAIA
Parque da Represa
Matutino
Vespertino
Noturno
Ensino médio Plásticos
Meio Ambiente Petróleo e Gás
Reciclagem Petroquímica
Rhodia
Brasil 500 Betel
SP-332
SP-332
O local onde a escola está inserida é predominantemente residencial, mas acessível devido à proximidade com a avenida Ferdinando Viacava, atendida pelo sistema de transporte público municipal e intermunicipal. Uma característica identificada como potencialidade do local é o fato de ser utilizado diariamente como caminho de pedestres, o que foi mantido com o desenvolvimento do projeto da escola técnica. A implantação segue indiretamente as linhas dos limites do terreno e busca manter uma distância de 5 metros em relação às ruas. O acesso principal é voltado para a rua Victor Severino Zamperlim e é marcado pelo pavilhão com 30 metros de comprimento, sob o qual está a área de exposições, com acesso direto ao pátio interno. Ao atravessar todo o terreno, no lado oposto à entrada principal há o pátio de serviços para carga e descarga. A área voltada para a rua Luís Gama possui programa direcionado aos moradores do bairro, com salas comerciais, uma lanchonete, um playground e uma pista de skate. A partir desta área inicia-se o caminho de pedestres, que liga a rua Luís Gama à rua Victor Severino Zamperlim e possui passagem ininterrupta.
20o
O contorno da área de implantação do projeto é irregular e possui um ponto quase central.
20o
A partir deste ponto a forma da escola se desenvolve, ao traçar o prolongamento da reta existente.
20o
20o
A 20 metros de distância deste ponto acontece a inflexão em 20 graus.
SP-332
Perpendicular a esta linha se desenvolve o terceiro pavimento e o volume do auditório, formando o pavilhão de entrada.
PLANTA DO TÉRREO 1:500
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Considerando a largura do prédio de 20 metros e uma distância agradável em relação ao passeio, traça-se uma linha perpendcular.
A quadra poliesportiva coberta, mais afastada do passeio, é perpendicular a este volume.
PLANTA DO 1O PAVIMENTO 1:500
PASSAGEM DE PEDESTRES
PLANTA DO 2O PAVIMENTO 1:500 ELEVAÇÃO 2 1:250
O pavilhão de entrada, além de demarcar o acesso principal, abriga uma área de exposições e distribui a circulação para a escola, a cantina, o pátio e a quadra poliesportiva. Esta, em nível mais baixo do que o pátio e a cantina, proporciona uma relação visual interessante com as pessoas que passam e uma sensação de segurança para os usuários da quadra. O programa está organizado de modo a manter as áreas mais acessíveis ao público - cantina, quadra, restaurante e biblioteca - no térreo e, a cada pavimento acima, o acesso é mais restrito: no primeiro pavimento estão sala de professores, diretoria, coordenações e secretaria, e no segundo estão as salas de aula e uma área de convívio e estudo que se estende até o terraço, além do acesso ao auditório. O volume da cantina e do auditório possui funcionamento independente da área estritamente escolar: é possível utilizá-los mesmo quando a escola está fechada. A passagem de pedestres, característica identificada no levantamento, se mantem com o desenvolvimento do projeto: o caminho contínuo liga a rua Luís Gama com a Rua Victor Severino Zamperlim, passando ao lado da quadra e do espaço do auditório. Em uma região da cidade pouco alcançada por serviços públicos e equipamentos de lazer, o programa de necessidades da área voltada para a rua Luís Gama é direcionado aos moradores locais: com salas comerciais, uma lanchonete, um playground e uma pista de skate, é independente da escola.
DISTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA
Salas Comerci
Quadra d Esporte
Auditóri
Salas Comerciais
Salas de Teórica
Quadra de Esportes
Adminis
Auditório
Restaur
Salas de Aula Teórica Administração
Laborató específi
Restaurante
Bibliotec
Laboratórios específicos Biblioteca
ELEVAÇÃO 4 1:250
+13,85 +11,65
ELEVAÇÃO 3 1:250
+13,85
+11,05
+11,71
+11,05
+8,65 +6,65
+2,75
+2,05
+2,05
+2,75 +1,55
+1,05
-0,25
+13,97 +11,05
+1,35
+13,25
+10,95 +8,05
+8,05
+5,05
6,50
+8,05
+5,05
CORTE A-A 1:250
+10,95
+10,95
CORTE B-B 1:250
+8,05
+5,05
+5,05 +2,65
+1,35
+1,35
+1,35
+2,75
+3,05
+3,05
+1,35
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS | FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO | TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO | 2016