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1.7. Juventude em vulnerabilidade em Minas Gerais e Uberlândia
Segundo números levantados pela FGV, entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021, cerca de 17,7 milhões de pessoas retornaram à linha da pobreza no país, mesmo com o retorno do programa de auxílio financeiro social Bolsa Família. Em agosto (2020), o número da população em situação de pobreza era cerca de 9,5 milhões, o que representava cerca de 4,52% do total de brasileiros. Em fevereiro (2021), esse número passou para um total de 27,2 milhões: cerca de 12,83% do total de brasileiros, ou seja, durante esse período o país sofreu com um aumento de cerca de 8,31% da população em situação de pobreza. Fundação Getúlio Vargas (2021). Segundo relatório da UNESCO, para cada ano adicional de escolaridade inserido dentro da formação das crianças e jovens no país, ocorre um aumento da média anual do PIB em 0,37%. Esse dado também se demonstra no aumento da taxa de emprego e do consumo do país, o que se traduz em mais impostos coletados pelo governo, o que resulta em tese, em melhorias sociais e de infraestrutura para todo o país, gerando assim um círculo virtuoso e prospero. Open Brasil (2021).
1.7. Juventude em vulnerabilidade em Minas Gerais e Uberlândia.
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Conforme já levantado, as causas para o abando de crianças e a retirada do seu núcleo familiar são variadas, tendo como consequência de fato, a necessidade de se ter um sistema que ofereçam amparo e ajuda para quem passam por essa trágica realidade. Sendo o estado, um importante agente no cumprimento com as práticas de políticas públicas e de proteção. Essa atuação dever ser feita em conjunto com as casas de acolhimento, tendo essas um papel fundamental de receber e reintegrar junto a sociedade novos futuros. Ferreira Frederico (2014). Conforme pesquisa feita pela Fundação João Pinheiro em 2009, foi identificado, quais eram as maiores causas de abando de menores no estado de Minas Gerais. Ondo os dados levantados, revelam que entre as principais causas para o acolhimento institucionalizado no estado, estão em primeiro lugar a negligencia familiar, em segundo o abandono e em terceiro a prática de maus tratos e violência domiciliar. (FJP, 2009). Esses dados também mostram a quantidade de abrigos existentes no estado, entre os anos de 2009 e 2010, que prestam algum tipo de serviço de acolhimento para crianças com a faixa etária até os 18 anos de idade incompletos. Foram considerados na pesquisa apenas abrigos que que oferecem acolhimento contínuo, ou seja, para crianças e adolescentes com ausência familiar. Sendo levantado, no estado de Minas Gerais havia aproximadamente 2.101 crianças sobre a tutelo de abrigos em 352 instituições, sendo entre as cidades a capital Belo Horizonte a maior representante desse número. (FJP, 2009).