Revista focus

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C E N T RO V E T E R I N Á R I O D E I M AG E M

Novidade na Medicina Veteriná ria de Pernambuco Inaugurado em Abril de 2012, o Focus Diagnóstico Veterinário passou a disponibilizar aos médicos veterinários de Pernambuco e dos estados vizinhos serviços especializados de Diagnóstico por Imagem e outras especialidades da nossa profissão. Nossa filosofia é de prestar serviço de excelência nos diversos exames de diagnóstico por imagem, trabalhando com dedicação, respeito, educação e ética com nossos clientes. Nossa equipe de atendimento é composta por profissionais especializados e em constante atualização na área, visando sempre trazer o que existe de mais novo em todos os aspectos da medicina veterinária diagnóstica. Venha nos fazer uma visita e conhecer nossa empresa.

Destaques Tomografia Computadorizada.... 2 Exames em Cardiologia.............. 3 Densitometria Óssea.................. 4 Ultrassonografia......................... 4

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Radiologia Digital........................ 5

01 2012

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Videoendoscopia........................ 5 Fisioterapia................................. 6 Acupuntura................................. 6

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Diagnós co Laboratorial............. 7

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O almologia............................... 8 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Dra. Lorena Adão Vescovi Séllos Costa INFORMATIVO TRIMESTRAL DO SEGMENTO VETERINÁRIO Produzido pela Gtek Gráfica & Editora Ltda.

Ano 1 - Nº 1 / Novembro / 2012

Outras Notıćias ·  · · · ·

Coleta guiada por Ultrassom II SINDIV Agenda de Cursos Estágios em Imagem Convênio com a UFRPE

Iniciado em Junho o primeiro serviço de Tomogra ia Computadorizada em Recife


Tomogra ia Computadorizada Helicoidal em Medicina Veteriná ria

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Dra. Lorena Adã o Vescovi Sé llos Costa Mé dica Veteriná ria do Focus. Té cnica em Radiologia—CEFETRIES Pó s-Graduaçã o em Tomogra ia - CEFETRIES. Mestrado em Diagnó stico por Imagem - UFES Doutoranda PGCAT - UFRPE Prof. de Diagnó stico por Imagem - UFAL Prof. do curso de pó s-graduaçã o - Qualittas

tomografia computadorizada é um método não‐invasivo de diagnós co por Imagem na medicina veterinária que recentemente começou no Brasil e que a par r deste ano também está disponível para os médicos veterinários da região Nordeste. Na medicina veterinária, a Tomografia computadorizada é um método de imagem atual e em plena expansão. Essa técnica veio para incre‐ mentar ainda mais o diagnós co de doenças, forne‐ cendo informações valiosas e complementares às ob das pelos métodos de diagnós co por imagem convencionais, como os exames radiográficos e ultrassonográficos. Dentre as principais vantagens dos exames de to‐ mografia computadorizada helicoidal, destacam‐se a grande melhora de definição das imagens, confec‐ ção de imagens sem sobreposição de estruturas, possibilidade de mensuração da radiodensidade específica dos órgãos e a possibilidade de geração de imagens de reconstrução mul planar, tridimen‐ sional e por navegação virtual.

Desta forma, a tomografia computadorizada é uma ferramenta excelente para diagnós co de lesões torácicas, esquelé cas, intra‐abdominais, cranianas entre outras. Destaca‐se a importância da tomografia computa‐ dorizada para a avaliação de alterações neurológi‐ cas. O exame permite diagnos car lesões intracrani‐ anas que eram impossíveis de serem diagnos cadas anteriormente. Lesões de coluna são possíveis de serem avaliadas subs tuindo a realização da mielo‐ grafia, sendo este um grande avanço na medicina veterinária. O exame de mielografia já não é reali‐ zado na medicina humana há mais de 25 anos devi‐ do a possibilidade de realização de exames com maior precisão para o diagnós co. Normalmente os exames são realizados com seda‐ ção ou anestesia geral. Os exames de tomografia computadorizada no Focus podem ser realizados diariamente sob agendamento, inclusive em qua‐ dros emergenciais. Para sua realização é indispensá‐ vel a solicitação do médico veterinário responsável pelo caso.

“A tomografia computadorizada é um método de diagnós co por imagem atual e em plena expansão na Medicina Veterinária” Importante

Preparo do paciente para realização do exame tomográfico ·

Jejum Alimentar de 8‐12 horas.

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Jejum Hídrico de 4‐6 horas.

Dúvidas sobre o procedimento entrar em contato com a nossa equipe.

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Reconstrução Mul planar da coluna e imagem de navegação virtual no canal medu‐ lar de cão com extrusão de disco intervertebral.

Horários de Funcionamento‐ FOCUS Segunda a Sábado ‐ 08:00 às 20:00 Domingos e Feriados ‐ 08:00 às 18:00

*Para realização de exames é indis‐ pensável a solicitação do médico veterinário responsável pelo caso.

Reconstrução 3D de pelve e imagem em corte axial de vértebra torácica.

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Dr. Marco A. G. Barbosa Doutor em Ciê ncia Veteriná ria Mé dico Veteriná rio do Focus Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veteriná ria Exames de Ecocardiograma, Eletrocardiografia e Radiografia Digital para avaliação do sistema cardiovascular de cães e gatos.

Exames complementares de Diagnó stico por Imagem em Cardiologia

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ecocardiografia é o exame ultrassonográfico do coração e tem sido u lizado na medicina vete‐ rinária desde o início dos anos 80. No Nordeste, especialmente em Recife, este exame só co‐ meçou a ser realizado na década passada e vem sendo uma das grandes ferramentas para os clínicos de pequenos animais. É considerado padrão ouro para o estudo de anatomia, morfologia e função cardíacas. Através do ecocardiograma, podemos diagnos car várias cardiopa as, adquiridas ou congênitas. Trata ‐se de um exame não invasivo, realizado com o paciente acordado. As indicações para a realização do exame são: pacientes com suspeita de cardiopa a, após serem detectadas alterações no eletrocardiograma ou exame radiográfico, pacientes com tosse persistente, intolerância a exercícios, letargia, cianose, sopro cardíaco, pulso fraco, síncopes, pacientes após apre‐ sentarem edema pulmonar, na suspeita de doenças cardíacas congênitas, para iden ficar a causa de cardiomegalia, avaliar pacientes com sons ques onáveis à auscultação cardiopulmonar, iden ficar a progressão da doença cardíaca e sua terapia, iden ficar efusões pericárdicas, pleurais, massas pericár‐ dicas e tumores cardíacos. As modalidades ecocardiográficas convencionais incluem a ecocardiografia bidimensional (B‐mode), que é u lizada na avaliação qualita va do coração e pericárdio, e a ecocardiografia M ‐mode, que fornece informações quan ta vas durante a sístole e a diástole e permite o cálculo de índices da fun‐ ção miocárdica. Por meio do exame ecocardiográfico é possível determinar a dimensão das câmaras cardíacas, massa muscular dos ventrículos, função sistólica ventricular, função diastólica, fluxo através das valvas e vasos e as conexões das estruturas cardíacas. O estudo Doppler é um exame complemen‐ tar ao ecocardiograma e analisa a direção, velocidade e turbulência do fluxo sangüíneo através das valvas e vasos. O mapeamento de fluxo a cores facilita a detecção de regurgitações e estenoses valva‐ res, sendo essencial para o diagnós co de cardiopa as congênitas. Alguns exemplos de diagnós cos possíveis com o estudo ecocardiográfico: insuficiências, estenoses valvares, displasias valvares, cardiomiopa as (dilatada, hipertrófica e restri va), pericardite constri va, presença de massas intra ou extra‐cardíacas, persistência de duto arterioso, defeitos sep‐ tais (atrial e ventricular), tetralogia de Fallot (combinação de defeitos) e etc. As três modalidades de ecocardiografia são u lizadas em conjunto para o diagnós co das afecções cardíacas e para o monitoramento da resposta ao tratamento das cardiopa as.

EletroCardiogra ia Digital O exame eletrocardiográfico digital permite a caracterização de arrit‐ mias e podem sugerir a ocorrência de sobrecarga de câmaras cardía‐ cas, hipóxia do miocárdio e distúr‐ bios eletrolí cos. As informações são ob das da forma digital nas derivações do plano frontal (DI, DII, DIII, aVR, aVL, aVF) e pré‐cordiais (CV5RL, CV6LL, CV6LU e V10).

Exame Radiográ ico O exame radiográfico permite avaliar as dimensões do coração e caracterizar um possível edema pulmonar cardiogênico. Adicional‐ mente este exame ajuda na dife‐ renciação entre doenças cardíacas e distúrbios traqueais, uma vez que os achados clínicos podem ser similares nas duas condições. *Os exames complementares de Diagnós co por Imagem para o paciente cardiopata podem ser realizados no Focus diariamente. *Para sua realização é indispensá‐ vel a solicitação do médico veteri‐ nário.

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Densitometria Ossea em Cã es, Gatos e Animais Silvestres

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lterações no metabolismo mineral ósseo podem estar correlacionadas a condições que causam diminuição generalizada de massa óssea. A maioria das causas e ológicas está relaci‐ onada a distúrbios nutricionais e/ou endocrinopa‐ as. Dentre causas comumente relacionadas à osteoporose, destacam‐se o hiperpara reoidismo secundário nutricional, osteodistrofia renal, hiper‐ vitaminose A, hiperpara reoidismo primário, raqui smo, hipogonadismo, osteodistrofia hepá ‐ ca, hiperadrenocor cismo e hiper reoidismo.

Dr. Ieverton Cleiton Correia da Silva Mé dico Veteriná rio do Focus Mestrando em Diagnó stico por Imagem - UFRPE Pó s-graduando em Diagnó stico por Imagem pela Qualittas

Pressão Arterial No Focus é possivel aferir

O quadro de osteoporose pode se instalar de forma iatrogênica, como conseqüência do uso de algumas medicações, tais como glicocor coides, an convulsivantes, levo roxina sódica e suple‐ mentos vitamínicos. Síndromes paraneoplásicas que ocorrem em neoplasias de caráter maligno, especialmente nos casos de linfoma e adenocarci‐ noma das glândulas hepatóides, podem promover hipercalcemia e desmineralização óssea por meio de ação humoral.

meiro possui maior sensibilidade a es mulos metabólicos, possuindo uma taxa de desminerali‐ zação significantemente maior. As regiões de tecido ósseo geralmente mais indi‐ cadas clinicamente para análise são regiões com grande quan dade de osso trabecular, tais como as vértebras lombares, porção distal do rádio e colo femoral. A avaliação da densidade mineral óssea é fundamental para o diagnós co precoce de osteopenia e osteoporose, visando evitar a ocorrência de fraturas patológicas. Os exames de densitometria óssea por TCQ podem ser realiza‐ dos no Focus diariamente sob agendamento. Para sua realização é indispensável a solicitação do médico veterinário responsável pelo caso.

A Tomografia computadorizada quan ta va (TCQ) é uma técnica não invasiva que possibilita a deter‐ minação da densidade mineral óssea com alta precisão. A perda da mineralização óssea em osso trabecu‐ lar precede perdas em osso cor cal já que o pri‐

de forma precisa a pressão arterial sístolica, diastólica

Ultrassonogra ia em Pequenos Animais: Outras Possibilidades Diagnó sticas

e média nos cães e gatos. Recentemente foi adquiri‐ do o aparelho PetMap que foi desenvolvido para uso veterinário, sendo o que existe de mais moderno para esta finalidade.

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ultrassonografia abdominal já é uma ferra‐ menta de diagnós co por imagem ampla‐ mente u lizada na medicina veterinária, entretanto algumas de suas indicações ainda são pouco difun‐ didas. Durante a fase gestacional, os estudos com Doppler fetal podem avaliar com maior precisão a viabilidade fetal e predizer a necessidade de inter‐ venção cirúrgica. Além disso, outros exames como avaliação ar cular, ultrassonografia encefálica, ultrassonografia da reóide, ultrassonografia ocular e ultrassonografia de glândulas salivares entre outros.

Adicionalmente, a coleta de materiais biológicos guiado por ultrassom para análise citológica, histo‐ patológica ou para fins terapêu cos. Todos esses exames podem ser realizados no Focus diariamen‐ te. Para sua realização é indispensável a solicitação do médico veterinário responsável pelo caso.

Dra. Pâ mela Suellen Mé dica Veteriná ria do Focus Pó s-graduanda em Diagnó stico por Imagem pela Qualittas.

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Radiologia Digital: Explicando suas vantagens

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Radiologia Digital está em crescente expansão na medicina veterinária brasileira por possuir inúmeras vantagens quando comparada com os procedimentos radiográficos tradicionais. Nos exames de radiologia digital os filmes radiográficos e o processo de revelação química são subs tuídos por placas sensíveis fotoes muláveis que transmitem a imagem para um computador de forma digitalizada. Uma das principais vantagens da Radiologia Digital é a u lização de diferentes filtros para melhor caracterização da região avaliada. Isso reduz significa vamente o número de repe ções do exame, e aumenta o alcance diagnós co com menor stress para o paciente, menos manipu‐ lação, menor risco ocupacional. Além disso, a eliminação do processamento químico dos filmes torna o método não poluente e ecologicamente correto. Outra vantagem é a fácil u lização de réguas eletrônicas para análise das imagens. É possível a mensuração precisa de diversas estruturas, favorecendo a realização de estudos de correlações e permi ndo uma avaliação seriada do paciente. As análises quan ta vas por meio das réguas eletrônicas tornam a avaliação radiográfica mais precisa e menos subje va. Após a digitalização das imagens pelo aparelho de Radiologia Digital, torna‐se possível um arquivamento seguro das imagens e a transmissão de imagens via internet de forma rápida e segura. Com isso em poucos minutos o veterinário solicitante poderá ter acesso às imagens do paciente e ter seu diagnós co estabelecido. Os exames de Radiologia Digital podem ser realiza‐ dos no Focus diariamente. Para sua realização é indispensável a solicitação do médico veteriná‐ rio responsável pelo caso.

Dra. Nathalia Ianatoni Camargo Mé dica Veteriná ria do Focus Pó s-graduanda em Diagnó stico por Imagem pela Qualittas Mestre em Diagnó stico por Imagem - UFRPE Doutoranda em Diagnó stico por Imagem - UFRPE.

“Uma das principais vantagens da Radiologia Digital é a u lização de diferentes filtros para melhor caracterização da região avaliada”

Videoendoscopia em Cã es e Gatos

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endoscopia está indicada na avalia‐ ção diagnós ca de diversos proble‐ mas do trato gastrointes nal e respiratório de forma minimamente invasiva. Nos úl ‐ mos anos, a sua u lização na medicina vete‐ rinária vem crescendo rapidamente e se tornando uma ferramenta indispensável na ro na clínica de animais de companhia. É possível o estabelecimento de inúmeros diagnós cos, geralmente complementando as informações não ob das por outros exa‐ mes de diagnós co por imagem. A endoscopia diges va alta é o exame en‐ doscópico mais frequentemente realizado, sendo possível a avaliação direta da mucosa do lúmen esofágico, gástrico e duodenal. É indicado quando o animal apresenta sinais clínicos de doenças gastrointes nais ou esofágicas, tais como: vômito, diarreia, per‐ da de peso, anorexia, hipoalbuminemia, regurgitação, disfagia e salivação excessiva. A colonoscopia visa a avaliação da mucosa do reto cólon e do íleo em alguns casos, sendo importante para definir a causa de hematoquezia e diagnós co de pólipos e formações neoplásicas.

A coleta de materiais biológicos por via en‐ doscópica é uma ferramenta fundamental no manejo clínico do paciente. Com isso é possí‐ vel a realização de biopsias, exames microbi‐ ológicos e exames citológicos para a pesqui‐ sa da bactéria Helicobacter spp, que frequen‐ temente está associada como causa de vômi‐ to crônico na espécie canina. Outra indicação da endoscopia é no segmen‐ to terapêu co, como realização de pequenas intervenções cirúrgicas, re rada de corpos estranhos e dilatação de estenoses esofági‐ cas. Os exames são realizados com anestesia geral. Os exames de endoscopia no Focus podem ser realizados diariamente sob agen‐ damento. Para sua realização é indispensável a solicitação do médico veterinário responsá‐ vel pelo caso.

(Dra. Lorena Adã o Vescovi Sellos Costa )

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Conhecendo um pouco sobre Acupuntura

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termo Acupuntura é originário das pala‐ vras em la m Acus (agulha) e Pungere (espetar). É uma técnica milenar de origem chinesa que consiste na aplicação de agulhas em pontos definidos do corpo, chamados de "Pontos de Acu‐ puntura" ou "Acupontos". Os acupontos são en‐ contrados nos meridianos que são vetores de energia que se propagam através do corpo.

Dra. Mirella Collaço Mé dica Veteriná ria Residê ncia em clın ́ ica mé dica de pequenos animais - UFRPE Mestranda em Acupuntura - UFRPE Pó s-graduaçã o Lato Sensu em Acupuntura

bios neuromusculares, tais como artrose, hérnia de disco intervertebral, epilepsia, entre outros. Desta forma, a Acupuntura chega a Medicina Vete‐ rinária como mais uma opção terapêu ca aos animais de es mação, visando em alguns casos à melhora na qualidade de vida do paciente e em outros a solução de doenças.

A Acupuntura age sobre o sistema nervoso autô‐ nomo e sistema endócrino e seu efeito pode ser imuno‐es mulante, imunossupressivo, analgésico e an ‐inflamatório. Inúmeras pesquisas tem sido realizadas na área de Acupuntura Veterinária demonstrando a importância e o crescimento dessa especialidade no Brasil. Em vários estudos pode‐se observar a ampla funci‐ onalidade do uso da Acupuntura na Clínica Médica de Pequenos Animais, principalmente em distúr‐

Fisioterapia Veteriná ria

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fisioterapia é o uso de modalidades sicas, tais como ultrassom, crioterapia e es mulação neu‐ romuscular elétrica em conjunto com exercícios terapêu cos para melhorar a recuperação de pacientes com algum po de injúria.

Os tratamentos fisioterápicos e de acupuntura podem ser realizados

diariamente

no

Focus sob agendamento.

A ideia de aplicar os princípios de reabilitação e suas técnicas aos animais não é nova. Muitos dos pro‐ tocolos de tratamentos de reabilitação aplicados a seres humanos têm sido desenvolvidos u lizando animais. O uso de cães como modelo para pesquisas tem feito uma ponte entre a tradicional prá ca da fisioterapia humana e a Medicina Veterinária. Muitos Veterinários tem sen do a necessidade de melho‐ rar o cuidado pós‐operatório dos animais, pois tradicionalmente o manejo pré‐operatório, diagnós co e tratamento cirúrgico têm sido mais enfa zados. A fisioterapia é benéfica e frequentemente u lizada para recuperação do paciente subme do a: corre‐ ção da instabilidade decorrente da ruptura do ligamento cruzado cranial, estabilização de fraturas, artroplas as, cirurgia de coluna, melhora da função motora em pacientes ortopédicos e melhora da condição dos pacientes com alterações respiratórias, doenças sistêmicas, fraqueza neuromuscular, traumas, programas de redução e controle de perda de peso, fortalecimento de grupos musculares específicos e ajuda no controle de afecções progressivas. A reabilitação sica aumenta a circulação sanguínea local e a drenagem linfá ca da área afetada, reduz a inflamação, previne ou minimiza a atrofia muscular e a fibrose contratural periar cular, proporciona efeitos psicológicos posi vos para pacientes e proprietários, diminui a dor, o stress e a depressão, for‐ nece aumento dos movimentos das ar culações, da produção de colágeno, da resistência, da força muscular, da flexibilidade, da mobilidade, da coordenação, do equilíbrio, promove hemostasia e resis‐ tência cardiovascular, acelera e maximiza a recuperação e restaura a habilidade funcional. O po, o número, as repe ções e a duração de cada sessão sempre irão depender da patologia do ani‐ mal, se o quadro é agudo ou crônico e da resposta do animal a terapia. Algumas das modalidades u li‐ zadas em pacientes em reabilitação são: termoterapia (uso do calor e/ou do frio), cinesioterapia (massagem, exercícios, hidroterapia), eletroterapia, magneto terapia e laser terapia.

Dra. Dé bora de Castro Borges Mé dica Veteriná ria Especializaçã o em Fisioterapia Veteriná ria de Pequenos Animais

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Diagnó stico Laboratorial

s exames laboratoriais possuem igual importância assim como o histórico e o exame sico dos ani‐ mais, pois muitas vezes fornecem informações absolutas a respeito de alterações fisiológicas causa‐ das pelas enfermidades. A avaliação conjunta destes três pontos são fundamentais para um diagnós co preciso e, conseqüentemente, uma terapêu ca adequada. Desta maneira, o LABORVET– Laboratório Veterinário dispõe de uma variedade de exames para check‐up geral e auxílio diagnós co para o clínico veterinário nas seguintes áreas: Hematologia ‐ O hemograma é um exame de grande ro na, pois não só dá um perfil geral do estado clínico do animal ao médico veterinário, como é um exame rela vamente barato e de rápido processamento. Bioquímica Enzimática ‐ Através da bioquímica sérica podemos traçar e avaliar a função de vários perfis enzimá cos, como o renal, hepá co, pancreá co e muscular. Endocrinologia ‐ Diabetes e Hipo reoidismo são algumas enfermidades endócrinas que podem acometer cães e gatos. Através de dosagens hormonais, podem ser realizadas profilaxia, tratamento e até mesmo o controle destas doenças. Análise de Líquidos e Efusões ‐ A análise de líquidos biológicos naturais ou patológicos possuem grande valia na determinação da causa de enfermidades e até mesmo na instalação de protocolo terapêu co ade‐ quado. Urinálise ‐ A urinálise, ou sumário de urina, possui fundamental importância na triagem da avaliação de função renal, além de estabelecer causas de possíveis enfermidades do trato urinário inferior. Cultura ‐ A cultura de microrganismos bacterianos são essenciais e de fundamental importância, pois esta‐ belecem com precisão o agente e ológico e, conjuntamente ao an biograma, os fármacos que melhor se adequem ao tratamento. Micologia ‐ Dermatopa as são enfermidades comuns aos animais domés cos. Através do exame micológi‐ co direto, associado se necessário à cultura fúngica e an fungiograma, auxiliam o médico veterinário clínico a estabelecer uma melhor conduta no tratamento das doenças de pele. Citologia ‐ A avaliação celular de órgãos ou neoformações estabelecem ao veterinário clínico parâmetros quanto à estrutura ou mesmo evolução celular de tais estruturas, classificando‐as basicamente como infla‐ matórias ou neoplásicas, e desta de origem benigna ou maligna. Kits Sorológicos ‐ Com grande sensibilidade e especificidade, teste sorológicos podem detectar através da reação de conjugado com material biológico algumas enfermidades específicas que acometem os cães, tais como erliquiose. Parasitologia ‐ Exames parasitológicos detectam o agente e ológico de algumas dermatopa as para que auxiliem o médico veterinário clínico a estabelecer o tratamento mais adequado, e até mesmo qual o me‐ lhor vermífugo a ser administrado nas infestações gastrointes nais. Dra. Hévila Mara Moreira Sandes Médica Veterinária Mestranda em Patologia Clínica

Dra. Maria Luiza Farias Lima Médica Veterinária Patologia Clínica

Dra. Paola Teles Médica Veterinária Mestre em Ciência Animal Patologia Clínica

II SINDIV Será realizado em Novembro nos dias 21, 22 e 23 de Novembro o II Simpósio Internacional de Diagnós ‐ co por Imagem Veterinário (SINDIV), na cidade de Curi ba, PR. O evento será realizado no Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná. Será um evento imperdível para os profissionais da area. Inscrições e Informações: 2sindiv.webs.com

Coleta de Materiais Biológicos guiados por exames de Ultrassonografia e Tomografia Computadorizada Estes procedimentos são realizados ro neiramente no Focus para coleta de urina para urinálise e urocultura assim como para a coleta de materiais para exames citológicos e histopatológicos. Adicionalmente pode auxiliar na terapia de drenagens de abscessos, efusões e lesões cís cas. A coleta guiada por exames de imagem torna o procedimen‐ to rápido, seguro e minimamente invasivo.

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Educaçã o Continuada na área de Diagnós co · O Focus iniciará a realização de cursos de educação con nuada 

por Imagem. Já existe a previsão de realização de curso de Endoscopia com o professor Dr. Paulo Renato da Universidade Federal de Viçosa e o curso de Ultrassonografia Dop‐ pler com a professora Dra. Cibele Carvalho. Adicionalmente estão previstas palestras com o professor Fabiano Séllos Costa da Universidade Federal Rural de Pernambuco sobre as aplicações clínicas da tomografia computadorizada. Maiores informações entrar em con‐ tato pelo e‐mail : focusdiagnos co@gmail.com

· Estabelecido convênio para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão entre  Dra. Maria Juliana Teixeira Mé dica Veteriná ria do Focus Mestrado e Doutorado pela UFRPE com ê nfase em Ultrassonogra ia Gestacional

o Focus e a Universidade Federal Rural de Pernambuco. Desta forma será possível a par‐ ceria para desenvolvimento de experimentos de iniciação cien fica, mestrado, doutorado entre outros.

Quer estagiar no Focus? O Focus Diagnós co Veterinário está aberto para realização de estágios para estudantes de Medicina Veterinária que tenham interesse em diagnós co por Imagem. Entre em contato conosco por e‐mail ou através do nosso telefone: Tel: 081 3061‐0314 Quer nos fazer uma visita? Nosso Endereço: Estrada do Encanamento, 571 Casa Forte, Recife ‐ PE CEP: 52070‐000 Curta nossa página: facebook.com/pages/Focus‐Centro‐ Veterinário‐de‐Imagem

Aulas teóricas e prá cas de diagnós co por Imagem no Focus

E‐mail: focusdiagnos co@gmail.com

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Dr. Alex Barbosa Carvalho Mé dico Veteriná rio Mestre em Cirú rgia Oftalmoló gica-USP/SP

Oftalmologia Veteriná ria

ultrassonografia ocular é um po de exame que permite obtenção de ima‐ gens com excelente definição. É indicada quando existe algum po de opacidade (na córnea, hu‐ mor aquoso, cristalino ou vítreo) que dificulte ou impeça a avaliação completa do olho. Também é u lizada em casos de trauma ocular e em suspei‐ ta de doença orbitária. É um método de exame seguro, rápido e que não exige sedação do paci‐ ente. Existem dois pos de ultrassonografia ocular, modo A e B. O modo B permite a obten‐ ção de uma imagem bidimensional, sendo a mais u lizada em O almologia Veterinária. As frequências para o exame variam entre 7,5 a 50 MHz, porém imagens mais detalhadas do olho são ob das com frequências acima de 10 MHz. As estruturas orbitárias são bem visualizadas com a frequência de 7,5 MHz. As imagens devem ser ob das no plano ver cal, horizontal e, inici‐ almente, na direção axial. A ultrassonografia ocular pode ser u lizada para observação de várias lesões. Dentre elas destacam‐se: descola‐

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mento de re na, luxação do cristalino, degene‐ ração vítrea, hemorragias, tumores, cistos, uveí‐ te posterior, endo almite. Também se obser‐ vam corpos estranhos. Na órbita são mais comu‐ mente observados tumores e abscessos. Pode ser usada para obtenção das medidas das estru‐ turas intraoculares e orbitárias, bem como para guiar biópsia com agulha fina. É importante ressaltar que o olho normal contralateral tam‐ bém deve ser examinado, para fins de compara‐ ção das imagens.


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