RAPHAEL LEITE portfolio de arquitetura | 2021
RAPHAEL LEITE portfolio de arquitetura | 2021
04
Apresentação
06
Apartamento Cumaru
26
Centro Cultural Universitário
Curriculum Vitae
5º Prêmio CURA
Trabalho Final de Graduação
Oi, eu sou o Raphael! Arquiteto e urbanista recém formado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Bauru. Atuei no mercado bauruense enquanto estagiário e busco experiência em São Paulo. Para este portfolio, selecionei alguns trabalhos acadêmicos e autorais que representam a minha visão de projeto, dispostos em cronologia inversa. Obrigado por me acompanhar nesta jornada! Desejo uma ótima leitura!
São Paulo, SP 11 99214 9581 ph-raphaelleite ph.raphaelleite@gmail.com
2020
2018
EDUCAÇÃO
HABILIDADES
Arquitetura e Urbanismo
Curiosidade
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Assertividade
Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) - Bauru.
Determinação
Método {CURA} CURSO LIVRE Curso de representação gráfica para arquitetura com uso dos softwares SketchUp, Vray, Photoshop e Indesign.
2019
Didática Comprometimento Capacidade analítica Autocrítica Boa comunicação Visão sistêmica
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
FERRAMENTAS
Caracho Arquitetos
Autodesk AutoCad
ESTAGIÁRIO EM CARACHO ARQUITETOS BAURU - SP
2020
Autonomia
SketchUp VRay para SketchUp
Atribuições principais: colaboração no desenvolvimento de projetos residenciais e comerciais por meio de modelagem 3D e projeto executivo.
Adobe Photoshop
RECONHECIMENTO
INTERESSES
Ópera Prima
Arquitetura
CONCURSO NACIONAL DE TFG’S DE ARQUITETURA E URBANISMO Indicado pela banca examinadora para a seleção dos TFG’s desenvolvidos na UNESP para concorrer ao concurso nacional Ópera Prima.
Adobe Indesign Microsoft Office
Urbanismo Paisagismo Esportes Música Guitarra elétrica
APARTAMENTO CUMARU 5º prêmio CURA Do alto do Copan, no coração de São Paulo, o Apartamento Cumaru foi projetado visando a máxima valorização da virtuosa arquitetura de Oscar Niemeyer, com destaque à rica iluminação e ventilação naturais, e a bela paisagem da metrópole que suas generosas janelas enquadram. Com um programa simples, o apartamento foi desenhado para um casal sem filhos, cujas poucas exigências passavam por ter um lugar para receber e trabalhar, e onde pudessem guardar as bicicletas com as quais se deslocam pela cidade. Deste modo, foi possível realizar a integração total dos ambientes situados na bela fachada norte do edifício, bem como a ampliação da cozinha, que agora se volta para a fachada dos cobogós. O resultado é uma morada ampla e confortável, com mobiliário brasileiro, em sua maioria, valorizando o design nacional. Área de projeto
Localização
140 m²
São Paulo, SP
Uso
Ano
Residencial
2021
8
Ao centro da imagem e logo na entrada, o pilar marca a transição entre a região social do apartameto (onde a estrutura do Copan fica totalmente à mostra), da região mais íntima (onde o pé direito é mais baixo devido a presença do forro de gesso), mas de modo contínuo, sem que haja separação física nos ambientes.
9
Com os ambientes totalmente integrados na fachada norte, é possível contemplar a paisagem paulistana do alto do 33º andar de um dos esdifícios mais icônicos da da cidade de São Paulo. 10
11
12
Consciente da qualidade arquitetônica já presente no projeto original, a proposta projetual nasce com a intenção de celebrar a obra de Niemeyer, evidenciando suas virtudes, como a rica iluminação e ventilação naturais, além das belas fachadas e visuais, enquadradas pelas generosas janelas do apartamento.
Desenha-se, portanto, uma morada ampla e integrada, não havendo distinção ou separação física dos ambientes sociais do projeto. Foi mantido o piso de madeira original do apartamento, a laje nervurada se expõe aos visitantes, e a iluminação projetada, majoritariamente indireta, garante conforto aos usuários.
13
Demolir/Construir
Construir Demolir
14
15
Layout
CLOSET
B
SUÍTE
CIRCULAÇÃO
COZINHA
COPA
16
ÁREA DE SERVIÇO
LAVABO
CHAPELARIA
ESCRITÓRIO
BANHEIRO
SALA DE ESTAR
HALL
SALA DE JANTAR
17
18
Vista do escritório a partir da sala de estar. Destaque à presença de ícones do mobilíario brasileiro, como a poltrona Paulistano, de Paulo Mendes da Rocha, além da poltrona Mole e banco Mocho, de Sérgio Rodrigues. 19
20
Agora ampliada, a cozinha projetada, encontra-se na fachada sul do apartamento, região cuja presença dos cobogós garante iluminação na medida certa para as atividades de trabalho, sem comprometer a atomosfera acolhedora da copa. 21
Detalhamento COZINHA
1.52
1.20 .18
.28
.50
1.05
.71
.04
.27
1.06
1.05
b
c
2.66
9
2.25
10
b
1.00
1.06
.80
e
.90
b
a
22
3.19
9
Corte A
Corte C
7 8
Corte B
d
.70 .70
.04
.34
MOBILIÁRIOS & ELETRODOMÉSTICOS 1. Cuba Deca Wish 40 2. Misturador Monocomando Deca Spin Gourmet
2
3. Lava louças de Revestir Gorenje Mimetizada sob bancada
1.20
1
4. Forno Elétrico de Embutir Brastemp 67L 5. Micro-ondas de Embutir Brastemp 40L
1
2.44
6. Refrigerador Frost Free Brastemp Inverse 540L em aço inox
e
7. Cooktop 5 bocas Brastemp Gourmand Dupla chama em aço inox
f
4.52
1.20
8. Coifa de Ilha Tramontina Dritta Isla 90 em aço inox 9. Cadeira Dora em Estofado Branco Jader Almeida 10. Carrinho Buffet Teca Jader Almeida
.75
3
g
1.00
1.75
4 5
6
Planta 23
MATERIAIS a. Piso em Granilite Branco Feito in loco b. Pilar em Concreto Aparente c. Prumada Hidráulica Exposta com Acabamento Branco Neve d. Bancada Baixa em MDF Revestido com Folha de Cumaru Natural e. Bancada Alta em Silestone “El Calacatta Gold” (marmorizado) f.
Armário de MDF Revestido em Folha de Cumaru Natural
g. Armário de MDF Revestido em Fórmica Cinza Claro h. Parede de Alvenaria com Acabamento Branco Neve i.
Parede de Alvenaria Revestida com Silestone “El Calacatta Gold” até H=1,30m e com Acabamento em Branco Neve a partir dessa altura
j.
Forro de Gesso Acartonado com acabamento em Branco Neve a H=2,75m do piso
.05
f
.60
.61
.61
.60
.02
.75
ABRIR
BASCULANTE
ABRIR
.98
.02
BASCULANTE
6
k 5
.55
i
.70
.40
.30
ABRIR
.02
1.75
2.44
ABRIR
.98
.85
g
.95
j
.85
.05
k. Prateleira de MDF Revestido em Folha de Cumaru Natural com “segurador” em Barra Metálica Preto Fosco
1.90
2 e
.90
.02
.60
.60
.60
.60
2.44 ABRIR
Corte A
ABRIR
ABRIR SAPATA H=10CM
.02
.73 .75
ABRIR
1.50
4
3
1.30
g
.02
1.00
.05 1.05
j
8
h b
b
.02GAVETA .63
.06
GAVETA
GAVETA
GAVETA .63
GAVETA .63
GAVETA .63
GAVETA .63
GAVETA
GAVETA
.02
3.20 GAVETA
.10
GAVETA
.10
GAVETA
GAVETA SAPATA H=10CM
Corte B
j
f
g
8 b
b 6
k
SAPATA H=10CM
GAVETA
.43 .90
GAVETA GAVETA SAPATA H=10CM
.02
.36 .90
.75
2.30
GAVETA
.43
.02
GAVETA
.02
.36
9
.10
9
f
GAVETA
.18 .02 .18
.15 1.30
d
.18 .04 .02
4
7
e
.10 .18
.40
2
.06
5
i
Corte C
.74
f
e
.10
.36
7
.38
.38
.17 .02 .17 .06
.80
c
QUADRA UNIVERSITÁRIA +
CENTRO CULTURAL UNIVERSITÁRIO trabalho final de graduação Na malha urbana já consolidada da cidade, uma quadra outrora ociosa se transforma em um grande espaço público, aberto, fluido e democrático, desenhado e destinado à comunidade universitária e científica, inserindo-a espacialmente no cotidiano bauruense. Dentro deste novo espaço, dois setores se conformam a partir do traçado de um eixo central: um lado da quadra abrigará futuramente moradias estudantis (sugeridas neste trabalho); do outro, o projeto do Centro Cultural Universitário nasce com o objetivo de celebrar e difundir o conhecimento científico e tecnológico ao público geral de Bauru e região, apoiando-se na vasta produção acadêmica concebida na cidade a partir das universidades estaduais UNESP e USP, principalmente. Nos tempos atuais, mais do que necessária, a divulgação da ciência é um ato de resistência. Área construída prevista
Localização
28.500 m²
Bauru, SP
Uso
Ano
Misto
2020
Masterplan
1a
1a
2
1b
1
1a
28
1 Centro Cultural Universitário
2 Esplanada
a Entradas
b Acesso ao subsolo
3. Edifício Habitacionais
a Chafarizes
2a
3 2
2a
3 2a
0
15
30
50
29
Disposição Espacial
1. Vazia e murada até o início deste trabalho, a quadra escolhida para a implantação do projeto é conformada pelas ruas Gustavo Maciel, Luso Brasileira, Alfredo Fontão e Raffaele Mercadante, situando-se no Jd. Estoril, bairro já consolidado na cidade, e ocupando uma área de aproximadamente 19.000 m².
2. Com o traçar de uma reta no sentido leste-oeste (a partir do ponto onde a R. Prof. Wilson Monteiro Bonato é interrompida pela malha urbana) iniciase o Masterplan da Quadra Universitária. Ao mesmo tempo, desenham-se avanços da calçada sobre as faixa de estacionamento na rua mais movimentada do entorno, garantindo mais segurança aos pedestres. 30
3. A reta anteriormente traçada se transforma no eixo gerador do projeto, sendo responsável pela setorização do lote entre o espaço do centro cultural, disposto na esquina de maior movimento da quadra, e a área destinada aos edifícios das futuras moradias estudantis, separadas em 2 grandes blocos.
4. Com um projeto paisagístico, o eixo central passa a se caracterizar enquanto uma esplanada, uma grande praça capaz de abrigar atividades de diferentes naturezas, além de organizar os fluxos de pedestres e veículos não motorizados, fazendo da quadra um espaço público perfeitamente permeável.
31
O Centro Cultural
32
Vista do Centro Cultural Universitário a partir da rua Gustavo Maciel 33
Concepção Volumétrica
1. A forma do centro cultural nasce a partir da implantação de dois volumes suspensos e separados por um grande vazio central.
4. Uma cobertura translúcida repousa sobre o vazio central, tornando-o uma praça coberta, abrigada da chuva e protegida da insolação direta, apesar da presença abundante de iluminação natural. 34
2. Cada volume dispõe primeiro concentram-se a e no segundo, lazer e cult programa mais público.
6. O conjunto é envolvido metálica perfurada, que trazendo conforto térmico espaço, sem obstruit a vis
de dois pavimentos: no as atividades de trabalho, tura, deixando ao térreo o
o por uma pele em chapa filtra a incidência solar, o e visual aos usuários do sibilidade para o exterior.
3. A circulação vertical é realizada por elevadores e rampas. Um conjunto de passarelas atravessa o vazio conectando os 2 blocos ao mesmo tempo que proporciona um belo visual ao caminhante.
6. Um rasgo é desenhado no envólucro, expondo algumas das regiões mais públicas do projeto, como o foyer do auditório, e encerra o volume do edifício. 35
Fachada Solar
1. Para sustentar o sistema, as vigas metálicas que apoiam os balanços do edifício foram prolongadas. 36
2. Então, novas vigas metálicas de menor porte são parafusadas às vigas do edifício.
Vista do centro cultural a partir da esplanada
3. Elementos verticais conectam-se à esse vigamento e criam a noção de ritmo na fachada.
4. Chapas perfuradas de metal são fixadas aos perfis verticais, trazendo conforto e unidade ao conjunto. 37
Os espaços do Centro Cultural
38
Vista interna a partir da passarela do 1º pavimento do edifício 39
10
TÉRREO Planta
1
1
Praça coberta
2
Praça de alimentação
3
Restaurantes
4
Biblioteca
5
Administração a Sala de reunião b Convívio
CORTE B
c Copa d Sanitários 6
Circulação vertical
7
DML
8
Sanitários
9
Depósito
10 Convívio
0
5
10
15
CORTE A
2 3 9
4
8
3 8
3
5a
6
7 5d 5d 5c
5a
5b
5
1
1
1
1
1º PAVIMENTO Planta 1
Salas multiuso
2
Gráfica
3
Convívio
4
FABLAB a Sala de projeto
5
Oficina de artes
6
Sala de reunião
7
Coworking
8
Copa
9
Sanitários
6 CORTE B
6 6
10 DML 11 Circulação vertical
0
5
10
6
15
7
7
CORTE A
1 4
2
1
3
1
5
9
1
4a
1
9
6 11
7
9
3 7
6
6
6
10 9
6
6
8
1
2º PAVIMENTO Planta 1
Salas de exposição
2
Acesso exposições
3
Foyer
4
Auditório
5
Camarim
6
Convívio
7
Café
8
Depósito
9
Sanitários
9 5
CORTE B
9
10 Circulação vertical
6
0
5
10
15
4
CORTE A
2
1
10 3
7 6
9 8 9
Corte A
Corte B 46
0
5
10
15
47
Muito Obrigado!
Raphael Leite | 2021 +55 11 99214 9581
ph.raphaelleite@gmail.com