NESTA EDIÇÃO Escola@Notícias
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YouClube
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ArteCool
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Gráphos (Γράφος)
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Ludo Time
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COLABORADORES Professores: Lurdes Ferro, Luís Quintal, Nélia Sousa, Carlos Constante, Carina Vale, José Carvalho, Cláudia Pereira, Sónia Bastos, Judite Perestrelo, Sandra Meneses Alunos: Laura Garcês, Filipe Leça, Ivana, Patrícia Fernandes, Cristiano Gouveia, Carlos Rodrigues, Diana Sousa, Duarte Anjo, José Sousa, Luísa Ferreira, Mónica
Ferreira,
Tânia
Pinto,
Alexandra Carlos
Nascimento,
Nunes,
Carlos
André, Michael, Diogo Alves. 1º Ciclo: André, Pedro, Leo, Henriqueta, Arlete, Diego, Diogo, João, Igor, Luís Filipe Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação: Zélia Gonçalves Grupos/Clubes: Baú da Leitura, Grupo de Matemática, Dinamização da Biblioteca
Este é um Natal, como outro qualquer - tem formas arredondadas, recheado de broas e licores, todo enfeitado de luzes e de esperança. Arruma-se a casa, os armários, a vida. Preparam-se postais, enfeites, presentes. Os sorrisos das crianças multiplicam-se com a antecipação da chegada do Pai Natal, incansável na sua labuta de povoar os sonhos infantis com presentes mágicos. Os rostos dos adultos deixam-se contaminar pela alegria, esperança, promessas de amor, amizade e paz. Este é um Natal, como outro qualquer – o corrupio diário adormece e o espírito do Natal desce: os pais descobrem tempo para os filhos, as crianças embrulham beijos, os amigos entrelaçam abraços, os estranhos desenham sorrisos gentis, os avós temperam mimos e algures no escuro, um ombro amigo oferece-se a quem anda triste, perdido… Este é um Natal, como outro qualquer - saltita de janela em janela, de sapatinho em sapatinho e desfaz-se no aconchego da estrela cadente. Este é um Natal, como outro qualquer – está coberto de azáfama, iguarias, fantasias e fé. A chuva, o frio, o sereno relembram-nos a caminhada lenta da festa. O orvalho das palavras abençoa as almas e deixa o Verbo aproximar-se. Este é um Natal como outro qualquer - Mas será mesmo? Dinamização da Biblioteca
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O RAPOSINHO
Desporto Escolar – Campeonato O Desporto Escolar iniciou o seu calendário de competições externas. No dia 13 de Novembro, a nossa escola foi representada pelas modalidades de Andebol, Futsal e Ténis de Mesa na 1ª concentração do campeonato do Desporto Escolar. Estiveram envolvidos no total cerca de 45 alunos. Destaca-se nesta primeira concentração externa, a excelente participação dos nossos alunos. No Andebol, a equipa de Iniciados ganhou todos os jogos; no Futsal, a equipa de Infantis também ganhou a totalidade dos seus jogos; a equipa de Juvenis perdeu os seus jogos, mas estiveram a bom nível competitivo. No que concerne ao Ténis de Mesa, sendo uma competição individual, os nossos alunos lutaram sempre para ultrapassar os seus adversários difíceis. Destaca-se o nosso melhor aluno, Diogo Alves, do 6ºA, que ficou em 6º lugar (competiram 60 atletas no total de todas as escolas da zona oeste). Já no dia 27 de Novembro, realizou-se a 2ª concentração do campeonato do Deporto Escolar. As modalidades de Andebol e Ténis de Mesa, nos escalões de Juvenis, estiveram em competição. Apesar dos nossos resultados não terem sido bons, os nossos alunos bateram-se com dignidade e grande luta. Como Coordenador de Desporto Escolar, quero deixar os parabéns a todos os envolvidos (docentes e alunos), destacando ainda mais a conduta de responsabilidade e cumprimento de regras por parte dos alunos que integraram estas concentrações. Desejo que todos os docentes continuem a motivar os seus alunos, como têm feito até aqui, para que o Desporto Escolar continue a ter um lugar de destaque e a contribuir para a sua formação pessoal e desportiva. Resultados do dia 13 de Novembro: ANDEBOL Fajã da Ovelha 8 Estreito de Câmara de Lobos Fajã da Ovelha 8 Ribeira Brava Fajã da Ovelha 10 Camacha FUTSAL - INFANTIS Fajã da Ovelha Fajã da Ovelha
1 1
4 6 6
Calheta Ribeira Brava
5 2
Calheta Ponta do Sol
1 2
FUTSAL - JUVENIS Fajã da Ovelha Fajã da Ovelha
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Desporto Escolar — Campeonato TÉNIS DEANDEBOL Alunos Totais Diogo Alves Francisco Franco Kevin Gomes Lúis Miguel José Neves Paulo Santos Sandrina Bettencourt
Jogos 24 6 5 3 2 3 2 3
Vitórias 11 4 4 1 0 1 0 1
Derrotas 13 2 1 2 2 2 2 2
Resultados do dia 27 de Novembro: MESA – INFANTIS Fajã da Ovelha Fajã da Ovelha
8 24
Santana Machico
9 1
TÉNIS DE MESA – INICIADOS E JUVENIS Alunos Totais José Freitas João Freitas José Ricardo Pereira Pedro França José Jardim
Jogos 12 2 2 2 4 2
Vitórias 2 0 0 0 2 0
Derrotas 10 2 2 2 2 2
Coordenador do Desporto Escolar José Carvalho
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O RAPOSINHO
Feira do Livro No âmbito da Feira do Livro 2010, realizada entre 22 e 26 de Novembro, foi a vez da escritora Graça Alves visitar a nossa escola. A visita decorreu no dia 23 de Novembro e a escritora teve ainda a oportunidade de participar como membro do júri do concurso “Triatlo Literário”. A Feira do Livro Infantil pretendeu promover, essencialmente, o gosto pela leitura e pela escrita junto dos jovens leitores. Assistiram-se também a uma dramatização feita pelos alunos Flávio e Jéssica, baseada no livro Meu Simão Daquela Tarde, e a apresentação de um power point sobre o livro Um Pingo de Sol na Areia, feito pelas alunas Tatiana e Sofia. As alunas Alexandra e Cátia leram alguns excertos da obra Um Pingo de Sol na Areia. Seguiu-se uma pequena palestra dada pela escritora. Como habitualmente, foram colocadas algumas questões à escritora. Esta usou da palavra e agradeceu o empenho de todos, respondendo às questões dos presentes. Na preparação para este dia, notou-se um grande empenho, por parte dos alunos, em conhecer algumas curiosidades sobre a escritora e a sua obra. Acabou por ser uma tarde muito bem passada e do agrado dos alunos. Dinamização da Biblioteca
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Feira do Livro
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Triatlo Literário Com o intuito de estimular um maior conhecimento no domínio da Língua Portuguesa, realizou-se, no dia 23 de Novembro, pelas 10h30, a primeira eliminatória do Triatlo Literário, concurso de leitura que faz parte do Projecto Baú de Leitura em que doze discentes do terceiro ciclo competiram em três modalidades: Leitura, Escrita e Cultura. Após uma pré-selecção, foram apurados os dez alunos que participariam nestas provas. Na senda de incutir o gosto pela leitura de livros infanto-juvenil, os três primeiros discentes apurados irão receber um livro no final do primeiro período. Assim, os textos seleccionados para a prova, fase escolar, foram extraídos do livro de Francisco Fernandes, O Enigma da Casa das Mudas, de forma a promover a obra de escritores regionais. No painel do júri estavam a escritora e professora, Graça Maria Nóbrega Alves; um representante do Conselho Executivo, professora Verónica Calado; professora Judite Perestrelo, representante de Língua Portuguesa; professor Pedro Rodrigues, coordenador do Baú de Leitura do 1º Ciclo e a Técnica de Biblioteca, Zélia Gonçalves. No desenrolar da prova, os discentes portaram-se muito bem, tendo demonstrado a todos os elementos do júri algum domínio da Língua Materna. Saliente-se que foi um momento de grande importância em que dez discentes, uma dinamizadora de biblioteca e cinco docentes de formação variada congregaram e partilharam saberes. Todos os participantes receberam certificados de participação. Por fim, é de anunciar que a discente Bárbara Lourenço do sétimo ano de escolaridade (turma A) ficou em primeiro lugar. Deste modo, irá receber o seu prémio na Festa de Natal. Parabéns a todos e preciosas leituras! Parabens, Bárbara! Agora tens de preparar-te para a segunda prova – grupo de escolas. Baú da Leitura
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Triatlo Literário
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Graça Alves Graça Maria Nóbrega Alves nasceu na Madeira em_Setembro de 1964. E licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e é professora de Português numa escola do Funchal. Foi vencedora do Prémio Literário Horácio Bento de Gouveia, em 2004 e 2006. Venceu o Concurso Literário Professor Francisco Freitas Branco 2007/2008 e o Prémio Vinho Madeira em 2008. É autora de "Um pingo de sol na areia", 2008; "O Sétimo Dia" - 2005 e "Foi o Mar"- 2007, reeditados em 2009, integrados na obra São Vicente em fundo. Na obra Contos com Vinho Madeira, 2006, escreveu o conto "O Vinho da Salvação" e, na edição de 2008, "Vinho, Gaivota e Cidade". Tem contos inseridos nos seis volumes de Com palavras nascem histórias e nos livros "Leituras Soltas I e II, "O Menino do Santo" (2008) e "Dorme bem, meu amor" (2009), respectivamente. Meu Simão daquela tarde é o seu primeiro romance. Graça Alves, página a página, foi construindo o seu próprio caminho no mundo das letras, tornando-se já hoje num valor seguro da literatura que se escreve na Madeira. Referir a sua origem madeirense é um pormenor secundário, todavia, serve não só para manifestar um sentimento de orgulho, mas também para tentar desembaciar alguns olhares estrategicamente nublados. Ler os livros da escritora Graça Alves implica envolver-se na cumplicidade dos seus belos textos. Utilizando uma linguagem simples, poética em vários momentos, constrói histórias cheias de emoções profundas que conseguem prender a curiosidade do leitor até ao fim do enredo. Tendo já publicado algumas obras, tem vindo a solidificar o seu percurso de escritora, reconhecida por quem a lê e pelos diversos prémios literários conquistados. Dinamização o da Biblioteca
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Triatlo e Olimpíadas da Matemática Publica-se a classificação dos três primeiros classificados nas provas do Triatlo da Matemática, após a primeira prova, e da 1ª Eliminatória das Olimpíadas Portuguesas de Matemática. Todos os resultados estão disponíveis em http://www.fmsbarreto.com/moodle/. Agradeço em nome dos docentes da disciplina de Matemática a todos os participantes e felicito os vencedores. O Delegado do Grupo de Matemática, Carlos Constante
Triatlo da Matemática 2º Ciclo
3º Ciclo
Olimpíadas da Matemática Classificações – Categoria Júnior
Nome
Classificação
José Ricardo Gomes Abreu
85
Diogo Miguel Patrício Alves Barbara Lourenço
80 50
Classificações – Categoria A
Nome André Fernandes Cláudia Rocha Alexandre Borges
Classificação 40 37.5 32.5
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Semana Regional da Pessoa com Deficiência Nos dias 6 e 7 de Dezembro, realizou-se uma acção de sensibilização para os alunos do Pré-escolar e do 1º Ciclo. Esta acção teve como objectivo alertar os alunos para as deficiências e demonstrar-lhes que as pessoas portadoras de deficiência conseguem realizar o mesmo tipo de tarefas que as outras pessoas. Os alunos do Pré-escolar, após visualizarem um vídeo, puderam experimentar pintar com a boca. Uma actividade que, apesar das dificuldades iniciais, se revelou bastante divertida para os alunos. Quanto aos alunos do 1º Ciclo, assistiram à história de vida de Helen Keller, uma mulher que ficou cega e surda em criança e depois teve de aprender a comunicar com as outras pessoas. Posteriormente, foi-lhes dado a conhecer o jogo Goalball (desporto praticado por deficientes visuais ou pessoas com baixa visão) que foi depois praticado pelos alunos. Os alunos da Educação Especial do 1º Ciclo
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Dia do Não Fumador - 1º Ciclo
Arlete 2ºA André 1ºA
Pedro 1ºA
Leo 2ºA Diego 1ºA
Igor 2ºA
Henriqueta 1ºA Luís 2ºA
Diogo 2ºA
João 2ºA
ArteCool Página 12
O RAPOSINHO
Trabalhos EV
Patrícia Fernandes 9ºB
Cristiano Gouveia 9ºB
Carlos Rodrigues 9ºB Diana Sousa 7ºC
Duarte Anjo 9ºB José Sousa 9ºB
Luísa Ferreira 7ºC
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Expressões Idiomáticas
Γράφος Página 14
O RAPOSINHO
Aula de Matemática… Numa das aulas de Matemática, aprendemos um novo conteúdo - Quadriláteros. Quer dizer, já não era novo, porque quando estivemos no primeiro ciclo já tínhamos abordado este tema. Inicialmente, a professora Sónia apresentou um powerpoint com algumas figuras geométricas e nós tivemos que referir as características comuns a todas essas figuras. Dissemos que todas as figuras tinham quatro lados e q u a t r o â ng ul os. Depois disto, a professora perguntou-nos que nome daríamos aquelas figuras de acordo com as propriedades que apresentamos e deunos uma pista: “Reparem na palavra – quatro - e facilmente chegamos a Quadrilátero (quadri - quatro; látero – lado). Então, um quadrilátero é uma figura com quatro lados. Depois desta explicação, organizámo-nos em grupos, entregou a cada grupo várias figuras diferentes e pediu que as observássemos e as separássemos, tendo em conta os lados paralelos. Então, verificámos que existiam figuras com lados paralelos e outras não. Às primeiras, damos o nome de Trapézios e às segundas, de Não Trapézios. Ou seja, conseguimos dividi-las em dois grupos. De seguida, pediu-nos para agrupar também os Trapézios. Nesta fase, observámos que havia figuras com dois lados paralelos (um par) a que damos o nome de Trapézios propriamente ditos (trapézio isósceles, trapézio rectângulo e trapézio escaleno), e outras com quatro lados paralelos (dois pares), designadas Paralelogramos (quadrado, rectângulo, losango e paralelogramo). Ao mesmo tempo que íamos fazendo essas descobertas, a professora ia organizando um esquema, com todas essas figuras, num placard da sala de Matemática. Para finalizar a aula, fizemos umas palavras cruzadas e preenchemos um texto com lacunas, colocando alguns termos relacionados com este tema nos espaços em branco. Ficámos também a saber que a soma dos ângulos internos dos Quadriláteros é de 360º, porque a professora pediu para que os medíssemos. Também nos disse para dividíssemos o quadrado e o rectângulo a meio. Observámos que estas figuras eram constituídas por dois triângulos e como a soma do ângulos internos dos triângulos é 180º, (180º+180º=360º). Alunos do 6ºB Professora Sónia Bastos
Γράφος Página 15
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Descrição de Personagem Foi então que reparei naquela figura. Era um homem realmente diferente, o seu rosto comprido, magro e assustador, destacava-se por trás do seu enorme bigode, longo e fino como um fio. Tinha um rosto melancólico, com grandes olhos redondos. Sua pele clara, era reluzente. Seu nariz comprido e grande, faz lembrar um cilindro, e a sua boca era grande e enrugada. Seus cabelos curtos, lisos e suaves, bem tratados e pontiagudos. Será Bruxo? Amigos não deve ter de certeza. Na minha opinião, o seu rosto é muito interessante pois apresentava traços físicos pouco comuns.
Comemoração do Dia do Mar No dia 16 de Novembro, comemorámos o Dia Nacional do Mar, na aula de Ciências. As actividades desenvolvidas tiveram a ver, essencialmente, com a análise da importância que os oceanos têm no nosso país. Ficámos a saber que este dia ficou institucionalizado a 16 de Novembro de 1998. Desde a época dos Descobrimentos que o mar marcou a nossa história, pois trouxe-nos descobertas de países desconhecidos, trocas comerciais, culturais, … Ainda hoje, é muito importante por ser um meio de comunicação e transporte essencial, uma fonte de alimentos, de fármacos, energia e recursos geológicos. Contribui para o bemestar e qualidade de vida das sociedades, ajuda a regular o clima e a reter o dióxido de carbono, produz oxigénio e ajuda na reciclagem e armazenamento de poluentes. Também reflectimos sobre os riscos que afectam os nossos mares, tais como: acidentes marítimos, a poluição marinha, a pesca ilegal e as alterações climáticas.
Alunos do 6ºA Professoras Sónia Bastos e Sandra Meneses
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O RAPOSINHO
Relato da aula de Matemática… Hoje, dia 29 de Novembro, a nossa turma realizou uma actividade prática com hexagramas. Um hexagrama é um puzzle, em forma de hexágono, e é constituído por várias peças. A professora Sónia entregou três tipos de hexagramas a cada grupo (com quatro, sete e oito peças). Depois, recortámos todas as peças e começámos a construir várias imagens com essas mesmas peças. Estivemos algum tempo a explorar todas as figuras. De seguida, agrupámos as peças. Formámos dois grupos: o dos triângulos e o dos quadriláteros. Dentro dos triângulos, identificámos os triângulos equiláteros, isósceles e escalenos. Dentro dos quadriláteros, identificámos os trapézios propriamente ditos, os paralelogramos e os não trapézios. Esta aula foi bastante divertida!
Ivana, 6ºB Prof. Sónia Bastos
Γράφος 22ª Edição
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Uma Escola às avessas
Γράφος Página 18
O RAPOSINHO
O Lápis brincalhão
Era uma vez um lápis brincalhão que nunca escrevia as letras direitas. Ele gostava de estar sempre a dar trabalho à senhora borracha, era apaga ali, apaga aqui. Certo dia, a senhora borracha disse-lhe: - Você está a fazer de propósito! É que eu já estou farta de apagar, qualquer dia já nem borracha sou! - Ah! Ah! Ah! Sou mesmo brincalhão - disse o lápis à gargalhada. - Olhe vou tirar-lhe essa teima. Vou levá-lo ao doutor Régua - disse a borracha indignada. Quando lá chegaram viram que não estava ninguém, assim puderam entrar logo. - Bom dia! - disse o doutor Régua. - Bom dia! - responderam os dois. Depois de algum tempo no consultório, o doutor resolveu o problema do lápis. Ensinou-lhe a usar a régua. Na escola, o lápis já era um perito a fazer desenhos e ficou muito contente com isso. A borracha também ficou feliz e contente, porque já não tinha que apagar muito e assim cansava-se menos. Desta forma tudo ficou bem e, daí em diante, passaram a ser grandes amigos.
Filipe Leça, 6ºC
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22ª Edição
Sonho ou Realidade Se eu pudesse voltar atrás, já tinha voltado há muito tempo. Se o arrependimento matasse, eu já estava morta há séculos. Se te pudesse ter de volta, seria a pessoa mais grata do mundo. Porque tiveste de ir embora? Porque é que foste embora, se o teu lugar é aqui? Porque é que seguiste por outro caminho, se o teu caminho era o meu? Porque é que saíste do sonho, enquanto ainda faltava tanto para sonhar? Porque é que agora choro por sentir saudades tuas? Porque é que agora os dias parecem demorar séculos a passar? Porque é que me sinto só e completamente perdida? Porque é que os dias de verão desapareceram e só resta chuva torrencial de Inverno? Porque é que a minha esperança, o meu sorriso constante e a minha alegria de viver se foram embora e não voltaram mais? Foste o melhor de todos os sonhos. Ou realidade? Não tenho a certeza, mas sei que foi fantástico. Contigo tudo foi mágico. Fizeste-me ver o mundo de uma maneira completamente diferente, fizeste-me amar com o coração. Mostraste-me que o importante era o momento, o presente. Não o amanhã. Fizemos mil e um sonhos. Sonhámos com um conto de fadas, daqueles que acabam sempre com um final feliz. Final feliz? Será tarde de mais? Só mesmo o tempo o dirá. Se és o "príncipe encantado"? Posso não ter vivido muito para o afirmar, mas também não preciso de viver muito para tal. O coração sabe simplesmente. Eu amei-te mais que todos, foi um amor incomparável, incondicional. Até podes pedir-me para esquecer a nossa história, para te esquecer, mas não sei se o meu coração aguentaria. Um dia esperto voltar a ter o meu lugar ao sol, contigo. E se tiver de esperar… Espero o tempo que for preciso. E se tiver de lutar… Luto com todas as minhas forças. E se ficar sem forças… Será por ti. Todos dizem que o dito "para sempre" não existe, mas o meu amor por ti é. É contigo que me vejo no futuro. É contigo que quero ficar até ao último batimento do meu coração. Se eu digo " para sempre” é “para sempre” mesmo. Mesmo que nada disto seja possível, este é o meu grande sonho. Se não se realizar, eu vou sorrir na mesma porque este é um sonho perfeito. Sei que não vais nem nunca iras ler isto, mas mesmo assim, vou poder sorrir ao fim da noite, porque demonstrei tudo. Eu amo-te eternamente.
Mónica Filipa Ferreira, 8ºB.
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O RAPOSINHO
Biografia Sou a Alexandra Nascimento e não sei porque tenho este nome. Tenho 13 anos de idade. Nasci a 18 de Setembro de 1997, no hospital do Funchal. Moro na Maloeira, Rua da Achada porta nº39. Tenho cara alegre, lábios suaves, olhos castanhos e entusiasmados, sinceramente não sei que aparência tenho, mas penso que tenho aparência boa. Tenho cabelos ondulados, castanhos e com madeixas loiras. Não gosto de música rock, mas sim de música pop adoro maquilhar outras pessoas ou até mesmo a mim própria, gosto de cantar principalmente em inglês. As minhas amigas são-me especiais, gosto muito de falar com elas e de brincar. A minha família é constituída por quatro pessoas eu ,Alexandra, André, meu querido irmão, que apesar de o adorar por vezes consegue-me irritar com as suas traquinices. Vivo com a minha mãe e o meu pai que também me são muito especiais. Na escola a minha disciplina favorita é Educação Tecnológica, nunca reprovei de ano, e espero continuar assim até ao fim da minha escolaridade. Animais de estimação tenho dois, gatos, a Cici e o Simão são muitos queridos os dois, gosto muito, muito de brincar com eles os dois. Gosto muito de navegar na Internet, gosto de ir ao meu Facebook, site de montagens, de fotos, pois gosto imenso de tirar fotos, vou muito ao site do MTV para ver as novidades da musica. As minhas musicas favoritas são: Do it, Nelly Furtado Happiness 2010- Alexis Jordan. Bad boys- Alexandra Burke Who is- Bruno Mars Just the way you are- Bruno Mars Club can- Florida (step up 3) Entre outros mais, que são mesmo muitas outras…
Bom e esta é a minha biografia… espero que gostem dela…
Γράφος 22ª Edição
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Biografia
Bem, chamo-me Tânia (quer dizer eu não me chamo, as pessoas é que me chamam!) e há treze anos estava eu no Hospital de Crawley, Inglaterra prestes a nascer. A minha mãe, coitada, estava muito nervosa, pois iria ser o seu primeiro parto, e as dores eram tantas que já não dizia “coisa, com coisa” (se eu posso dizer o que ela disse? Poder, posso, mas não devo!) Isto tudo aconteceu no dia 30 de Agosto de 1997 (24 horas antes, da morte da Princesa Diana), o meu nome era para ser Diana, mas o casmurro meu pai quis Tânia e pronto, ficou Tânia (ou era Tânia ou Tatiana). Vim para a Madeira com um ano e tal, devido a problemas de desemprego, do lado da minha mãe. Agora vivo na Maloeira, com uma avó. Tenho uma mana Aninhas, de cinco
anos que vive com os meus pais em Leeds,
Inglaterra. E ainda tenho mais uma mana Ana Carolina, com 10 anos que vive em Sto. António, Funchal com a mãe dela. (como ela diz: “ Somos filhas do mesmo pai mas não da mesma galinha”). Mas, continuando… sou alta, magra, os meus olhos são castanhos e muito curiosos, cabelo castanho e comprido, os meu lábios são normais. Sou distraída, impaciente (depende!), um pouco envergonhada, mas muito tagarela, porém ninguém é perfeito! (nem as barbies chegam a ser, por isso!) Adoro música e filmes, principalmente se forem de comédia ou acção, (não gosto dos de terror!). Os meus amigos são as pessoas que eu nunca esquecerei, adoro-os e se um dia os esquecer é que fiquei com Alzheimer! (não é que isso vai-a acontecer.) Bem, eu podia continuar a escrever mas tenho que parar, pois estou a começar a ficar com a mão a doer, por isso, adeus e até à próxima! (se houver, essa próxima!)
Tânia Pinto 8ºA
Γράφος Página 22
O RAPOSINHO
Dia estragado Ainda me lembro como se tivesse sido ontem. Teria sido perfeito, se não fosse tão desastrado, desorganizado e idiota. Tudo aconteceu no meu primeiro dia de aulas aqui, na Raposeira. Cheguei assustado como uma lebre a ser perseguida por um caçador. Só conhecia uma parte ou duas da escola, porque já cá tinha vindo numa visita de estudo. Estava frio, mas não demorou a fazer sol. De repente, dá o toque e eu, que estava mesmo ao lado da campainha, fiquei atordoado. E, quando dou conta, percebo que não sabia onde ficava a minha sala. Oh! Não! Alguma coisa tinha que fazer. Naquele momento, tinha vergonha de ir ao Conselho Executivo. Nem parecia meu… Perguntei a um colega e ele disse-me: «Desmarca-te!» Quando reparei no horário, fiquei a pensar: «Sou tonto ou faço-me?» Hora do lanche. Não tinha cartão, por isso, pensei que não podia comer. O bar estava fechado. Não comi nada. Já tinha dores na barriga, mas tinha de me aguentar. Vou à casa de banho, meto o pé em algo molhado. Que seria? Água, com certeza! Mas não… Era urina. Desatei a sair dali pensando: «Grandes porcalhões! Aquilo era um nojo!» Depois, alguns alunos meteram-se comigo, ameaçando-me. Agora é que a porca torce o rabo! Deram-me um pontapé na barriga e caí de costas na relva. A seguir fui para a camioneta, a choramingar baixinho, pois aquela tinha sido uma grande queda. Carlos Nunes, 6ºB
O lápis artista Ainda me lembro de quando era jovem, divertia-me imenso, até ao dia em que comecei a ficar algo aborrecido e foi nesse dia que comecei a minha carreira de artista. -Olá borracha, como vais? – Saudei-a eu. -Bem, obrigada, e tu? - Eu? Bem, na verdade, sinto-me aborrecido – respondi-lhe com tristeza. - Eu tenho o passatempo perfeito para ti. Sabes qual é? É sermos artistas! Queres aceitar? Respondi que sim, claro! No fim de tudo, o caderno ficou com um bigode, um enorme nariz e olhos esbugalhados. Como nós nos ríamos! Até ao dia em que todos se fartaram. O assunto chegou mesmo a trazer a super caneta tão zangada que, por causa daquele enorme motim, nos pôs de castigo em cima do armário tagarela. Depois de muito tempo lá em cima, vimos como fomos idiotas e, quando viemos para baixo, pedimos desculpa a todos por aquilo que fizemos. Até lhes fizemos um favor, deixámos que eles nos pintassem tão ridiculamente que ficámos sem sair da mochila uma semana. Carlos André 6º B
Γράφος 22ª Edição
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Um dia estranho Um dia eu fui à escola e tudo decorria com normalidade, mas quando fui lanchar, o lanche era um pastel de nata, um sumo e chocolate. Eu fiquei admirado ser um lanche diferente dos outros. Quando fui para a aula de Música inventámos uma canção de um dia estranho e logo, a seguir tivemos Língua Portuguesa e lemos um texto que tinha como título:”Um dia estranho”. Na aula de Formação Cívica a nossa directora de turma disse: -Hoje é um dia estranho porque, já há bastante tempo, uma região teve um dia estranho e esse dia foi 19 de Outubro de 1999. -Então quer dizer que hoje dia 19 de Outubro de 2010 é um dia estranho?- perguntou um aluno. -Sim -disse a professora. - Então hoje vai ser um dia espectacular – respondeu um aluno. - Ah!! É por isso que têm acontecido coisas estranhas… – disse eu admirado. Todos os alunos ficaram muito felizes por ser um dia muito estranho e divertido.
Michael 6ºA
Uma borracha preguiçosa Era uma vez uma borracha muito preguiçosa, pois quando o dono a levava para a escola ela escondia-se no estojo colorido e pedia ao lápis brincalhão e à super caneta para a taparem. O dono nunca a encontra, mas um dia ela estava distraída e foi apanhada e obrigada a apagar um texto, embora se tenha recusado. No dia seguinte, o dono foi à papelaria e comprou outra borracha trabalhadora que apagava tudo o que lhe pediam. Então, a borracha preguiçosa pediu ao lápis brincalhão e à super caneta para riscarem o caderno do dono, para que ele tivesse que apagar. Quando o dono abriu o caderno, a antiga borracha saltou para sua mão e apagou o caderno todo. Então, o dono voltou a gostar da velha borracha e vendeu a outra a um amigo. Desde esse dia a borracha antiga deixou de ser preguiçosa e começou trabalhar mais. Diogo Alves 6ºA
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O RAPOSINHO
Qual o dia da semana em que tu nasceste? Este passatempo é bastante curioso. É apenas uma brincadeira mas é um óptimo exercício. Acompanha as etapas seguintes: 1) Calcula quantos anos passaram desde 1900 até o ano em que tu nasceste; 2) Calcula quantos 29 de Fevereiro existiram depois de 1900. Para isso, basta dividir por 4 o número obtido na 1ª etapa, sem considerar o resto da divisão; 3) Considera o dia em que nasceste; 4) Considerando o mês do nascimento, obtém o número associado a ele, que está na tabela abaixo. Janeiro - 0 Fevereiro - 3 Março - 3 Abril - 6 Maio - 1 Junho - 4 Julho - 6 Agosto - 6 Setembro - 5 Outubro - 0 Novembro - 3 Dezembro – 5 5) Da soma dos números obtidos nas quatro primeiras etapas, encontra o resto da divisão por 7; 6) Procura na tabela abaixo o número obtido na 5ª etapa e terás o dia da semana em que nasceste. Domingo - 0 2ª Feira - 1 3ª Feira - 2 4ª Feira - 3 5ª Feira - 4 6ª Feira - 5 Sábado - 6 Interessante não?
Professora Sónia Bastos
LudoTime 22ª Edição
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O RAPOSINHO
22ª Edição
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Velho sábio Conta a lenda que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um homem, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência. O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo. Chegou a jogar algumas pedras em sua direcção, cuspiu-lhe e gritou todos os tipos de insultos. Durante horas fez tudo para provocálo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o homem deu-se por vencido e retirou-se. Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade. O mestre referiu: - Se alguém chegar com um presente para vos oferecer e não o aceitarem, a quem pertence o presente? - A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos. - Claro! O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não os aceitamos, continuam a pertencer a quem os carrega consigo. Isto para dizer que a nossa paz interior, apenas depende de nós e não devemos permitir que as pessoas nos tirem a calma.
Autor desconhecido Prof. Sónia Bastos