PEÇAS GRÁFICAS
CIDADES E FRENTES RIBEIRINHAS INTEGRAÇÃO INFRAESTRUTURAL E MULTIFUNCIONALIDADE DE ESPAÇOS E CENÁRIOS BARREIRO ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E A SUBIDA DO NIVEL DAS ÁGUAS
UMA VISÃO DO BARREIRO DE 2100
RAQUEL NOGUEIRA DA FONSECA TESE DE MESTRADO
RESUMO A presente tese de mestrado visa enquadrar a problemática do fenómeno global das alterações climáticas, com a consequente subida do nível das águas na frente ribeirinha do Barreiro. No contexto ambiental, são alarmantes os estudos sobre o efeito das alterações climáticas, sendo já irreversíveis, e que preveem, entre outros, cenários climáticos extremos de secas e cheias, assim como a subida do nível das águas. É emergente a reconversão e planeamento urbano prévio para áreas sensíveis a este fenómeno, nomeadamente as zonas costeiras e frentes ribeirinhas. O projeto urbano mostra soluções possíveis de mitigação para diferentes cenários climáticos, tendo em conta o futuro nível das águas, ondulação e cheias, simulado para 2100. Tem como premissas, aproveitar o potencial cultural e recreativo desta área, a localização privilegiada do Barreiro no estuário do Tejo, assim como o seu valor ecos sistémico e paisagístico. O ensaio de diferentes soluções para os futuros níveis de água transformam-se em novas oportunidades ao nível do planeamento urbano para novas formas de apropriação dos espaços. Pretende-se integrar as infraestruturas, criando espaços multifuncionais, que animem e requalifiquem a futura frente ribeirinha, abrindo a cidade para o seu rio ao mesmo tempo que são fortalecidas as suas ligações históricas. Palavras-chave: Estuário do Tejo + água + frentes ribeirinhas + alterações climáticas + Barreiro
Titulo:
CIDADES E FRENTES RIBEIRINHAS: INTEGRAÇÃO INFRA-ESTRUTURAL E MULTIFUNCIONALIDADE DE ESPAÇOES E CENÁRIOS Nome: Raquel Fonseca Orientador: Arquiteto João Pedro Costa Mestrado Integrado em Arquitetura com especialização em Arquitetura de Planeamento Urbano e Territorial Lisboa, Novembro 2012
contactos | contacts
raquelalexandrafonseca@gmail.com tel. +351965562044
Lisboa 2012
TTT
INDUSTRIA NA MARGEM SUL | ARCO RIBEIRINHO SUL
LOCALIZAÇÃO DE MOINHOS DE VENTO E DE MARÉ | RIBEIRA DE COINA
FUTURAS ACESSIBILIDADES
2100 100 MST
RIBEIRA DE COINA
QUIMIPARQUE
MARGUEIRA ALFEITE
CRIPS -MARGEM SUL
SUBIDA DAS ÁGUAS 2100 WATER LEVEL RISE 2100
SIDERURGIA NACIONAL
ALCOCHETE
TERREIRO
MONTIJO
CAIS SODRÉ
BELEM
CACILHAS
ALMADA TRAFARIA
PORTO BRANDÃO
FRENTE RIBEIRINHA EM INTERVENÇÃO
PRAGAL
PRINCIPAIS AGLOMERADOS URBANOS NA MARGEM SUL DO TEJO
COVA DO VAPOR
BARREIRO
ÁREAS AFETADAS COM A SUBIDA DO NIVEL DAS ÁGUAS (SIMULAÇÃO MÁXIMA DE 5 METROS ACIMA DO NIVEL DAS ÁGUAS) LIGAÇÕES FLUVIAIS
LAVRADIO
LIGAÇÕES FERREAS
COSTA DA CAPARICA
MOITA
BAIXA DA BANHEIRA
REDE VIÁRIA PRINCIPAL | LIGAÇÃO ENTRE PONTES SOBRE O RIO TEJO REDE VIÁRIA PRINCIPAL
SEIXAL
MIRATEJO CORROIOS
REDE VIÁRIA SECUNDÁRIA LIGAÇÃO PREVISTA | TERCEIRA TRAVESSIA DO TEJO(TTT) LINHA DE METRO | MST
VALE DE MILHAÇOS
N
AMORA
FOROS DA AMORA
CHARNECA DA CAPARICA
ALHOS VEDROS
SEIXAL
MARISOL
FACULDADE DE ARQUITETURA DE LISBOA - UTL | RAQUEL FONSECA | BARREIRO 2100 | LOCALIZAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO URBANA P01
PROPOSTA DE NOVOS EQUIPAMENTOS E REABILITAÇÃO DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO
2 DIQUES
REGULADORES DO NIVEL DE ÁGUA EM ALBURRICA PROPOSTA DE NUCLEOS HABITACIONAIS: NUCLEO DE ALOJAMENTOS E ARMAZENAGEM DE PESCADORES NA BARREIRA DE DEFESA DE ALBURRICA RESIDÊNCIAS DO NOVO CORREDOR VERDE
NOV
CIDADE SOBRE A ÁGUA
O
LI
M
CANAIS PARA REGA ANIMAÇÃO DE ESPAÇO PUBLICO DO CORREDOR VERDE
IT E
DE
ÁG U A NOV
S I A CAN
DE E T I M O LI
UA G Á E TE D N E R F
DEFESA DA SUBIDA DAS ÁGUAS
DE
DEFESA DO PATRIMÓNIO CULTURAL DO BARREIRO E ZONAS VITAIS NO FUNCIONAMENTO DA CIDADE
ND FE ER R
R MET
EJO T O LD U S O
CA ATA
DEFEND? ATTACK?
PROPOSTA TURISTICA QUINTA BRAAMCAMP - ALBURRICA
P02 PROPOSTA DE PLANO URBANO | CIDADES E FRENTES RIBEIRINHAS INTEGRAÇÃO INFRAESTRUTURAL E MULTIFUNCIONALIDADE DE ESPAÇOS E CENÁRIOS CLIMÁTICOS
ATAQUE Á SUBIDA DAS ÁGUAS SIGNIFICA NA PRÁTICA DA GESTÃO DO REALINHAMENTO DA COSTA, ACEITAR A SUBIDA DAS ÁGUAS E CONSTRUIR SOBRE O PLANO DE ÁGUA AS COMUNIDADES LOCAIS APRENDEM A CONVIVER COM O SEU RIO
02 ZONA 02.
PERCURSO CICLOPEDONAL - BARREIRA DE ÁGUA | LIGAÇÕES VIÁRIAS ENTRE CIDADE E ALBURRICA CIRCUITOS PEDONAIS | REQUALIFICAÇÃO E RECONVERSÃO DO PATRIMONIO
MARINA
QUINTA-HOTEL DO BRAAMCAMP
DIQUE DE ALBURRICA
BARREIRA CIRCUITO CICLO-PEDONAL DE ALBURRICA
CONTINUIDADE DO CORREDOR VERDE | DIQUES - REGULAÇÃO DA ENTRADA DE ÁGUA EM ALBURRICA ZONA DE AGROTURISMO | ZONA DE PRAIA
AGROTURISMO
PRESERVAÇÃO DA PAISAGEM Parte da área protegida da REN será mantida por uma linha de defesa, englobando edifícios históricos, que se delimitará por um percurso pedonal/ciclovia. A área é pensada para zona de lazer, onde se alia a paisagem histórica a atividades recreativas e turísticas. A vegetação natural e parte da extensa linha de areia que circunda os moinhos de Alburrica são protegidas da subida das águas e configura-se a algo semelhante a um lago delimitado, mas este regulado por diques nas suas extremidades onde se assegura a circulação e nivelação da água. A área de preservação que fica fora dos diques será gradualmente inundada e num horizonte de 2100, seguindo o percurso natural, irá criando um diferente coberto vegetal, com zonas de sapal como hoje existem. Esta zona vegetal irá atenuar a força da ondulação, que naturalmente acontece em direção á margem. No espaço protegido de Alburrica são projetados passadiços leves sobrelevados que percorrem o espaço verde e de areal, salvaguardando o coberto vegetal e observação do ambiente natural em diversos eixos visuais. Estes acessos são facilmente visíveis da cidade porque são a continuação da rede viária atual.
P02 PROPOSTA DE PLANO URBANO | CIDADES E FRENTES RIBEIRINHAS INTEGRAÇÃO INFRAESTRUTURAL E MULTIFUNCIONALIDADE DE ESPAÇOS E CENÁRIOS CLIMÁTICOS
POLO TURISTICO A zona turística é sobreposta á área de preservação ambiental, e é construída de forma ecológica – eco lodges – nos quais se pretende não interferir com o coberto vegetal e apresentar uma proposta turística diferenciada. Os 14 novos edifícios pretendem-se camuflar pela área verde. A sua localização no meio natural pretende ser um elemento de turismo diferenciado e único, que pode e é uma vantagem para o desenvolvimento económico da zona. A localização dos alojamentos turísticos nesta área foi determinada também pela proximidade dos equipamentos desportivos e de lazer, assim como a praia de Alburrica e as caldeiras que podem funcionar como verdadeiras ‘piscinas naturais’. Os edifícios e percursos pretendem ser aprazíveis de serem visitados tanto de verão como de inverno, com a mudança do coberto vegetal, pela proximidade dos equipamentos principais e a ampla visão estuarina e do sapal. Com esta reconversão, a Quinta Braamcamp é mantida e são reabilitados os edifícios antigos pertencentes á Quinta e á antiga Sociedade Nacional Corticeira. A Quinta-Hotel do Braamcamp terá ligação direta com as áreas envolventes com o aproveitamento do solo para agroturismo.
03 ZONA 03.
LIGAÇÃO DA ZONA DE INTERFACE AO INTERIOR DO BARREIRO | CORREDOR VERDE LIGAÇÕES VISUAIS ENTRE A ZONA E ALBURRICA E PROXIMIDADE ENTRE AMBOS
AUDITÓRIO CONFERÊNCIAS
ESTAÇÃO CP ESTAÇÃO MUSEU - EXPOSIÇÕES PERMANENTES
VISTA NASCENTE
POLO CULTURAL, EMPRESARIAL E ZONA DE INTERFACE O plano propõe uma área de plataforma logística – zona intermodal - na centralidade principal de interseção entre o corredor verde central e a água, onde está atualmente uma área dispersa e de conflito entre meios de transporte. Esta nova plataforma integra o metro MST, o transporte fluvial e o terminal de autocarros, de forma a facilitar o transbordo entre transportes. Esta zona incorpora também edifícios de serviços e comércio, pela inequívoca vantagem da localização pelos meios de transporte. A zona logística tem proximidade da zona cultural, esta integra o equipamento de exceção principal – Fórum cultural – integrado com o antigo terminal da estação de caminhos-de-ferro. As áreas estão distintamente divididas pelas linhas férreas, agora corredor verde, que fisicamente fazem a sua separação arborizada. A área confere também uma zona de comércio, localizado pontualmente pelo espaço publico enquadrado pelo equipamento cultural.
A sua localização é inequívoca pela proximidade com a caldeira e a zona de lazer da área de preservação de Alburrica. A proximidade do sistema de interface com o Fórum e posteriormente a zona de lazer será benéfica, tanto para a fácil perceção da sua presença, de terra ou chegando de barco, como para a rápida mobilidade entre equipamento e transporte, que estando algo distante estará perto o suficiente para suscitar curiosidade na sua visita. Esta zona é projetada para ser um elemento marcante, numa projeção do Barreiro do futuro, um ponto referencial no Estuário do Tejo e para outras cidades. O equipamento especial pontua a frente ribeirinha estuarina, porque tal como este a cidade tem igualmente características e história que pertencem só a este único lugar.
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04 ZONA 04.
ANTIGAS LINHAS FERREAS - BARREIRA NA CIDADE
CORREDOR VERDE
NOVAS LIGAÇOES VIARIAS E PEDONAIS | TRANSVERSALIDADE
ESTRUTURA VERDE - GRANDES CORREDORES URBANOS No âmbito de espaços verdes urbanos, espaços que se analisaram serem uma necessidade no Barreiro, conferem 3 áreas principais, que ficam agora conectadas. A primeira localiza-se no corredor verde da marginal da Avenida Bento Gonçalves, que faz a importante ligação do núcleo histórico do Barreiro com o rio, e que fará a ligação com os terrenos industriais da Quimiparque, em que é projetado um grande corredor verde e direção á margem. A segunda área verde, a central da proposta, configura-se no parque urbano agora sobreposto á antiga linha de caminhos-de-ferro que faz a importante conexão do coração da cidade ao rio e aos equipamentos culturais e de interface. Paralelamente, e não menos importante, o corredor cose a malha urbana e tem o importante papel de unir as franjas de cada lado da linha férrea, hoje uma forte barreira visual e física na cidade. A proposta de área verde tem diversos usos e tratamentos paisagísticos, com a possibilidade de, pela dimensão que tem, incorporar diferentes campos de cultivo agrícola para serem usados de forma comunitária e em prol da educação ambiental da população.
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05
BARREIRAS DE ÁGUA TERRAÇOS FRENTE DE ÁGUA
ESPAÇO PUBLICO ENTRE COBERTURAS EDIFICIOS RESILIENTES Á SUBIDA DAS ÁGUAS
VIA FIXA NA ORLA MARITIMA
PLATAFORMA FLUTUANTE DIVRSOS USOS DE EQUIPAMENTOS PUBLICOS
ZONA 05.
LIGAÇOES DA CIDADE SOBRE A ÁGUA COM A MALHA URBANA | PROLONGAMENTOS DAS VIAS EXISTENTES RAMPAS DE ACESSO VIÁRIO | BARREIRAS DE ESPAÇOS PUBLICOS
NOVO EDIIFICADO PLATAFORMAS FLUTUANTES DE ESPAÇOS PUBLICOS COM EQUIPAMENTOS
EXPANSÃO DA CIDADE SOBRE A ÁGUA A zona residencial configura-se como um exemplo modular de adaptação á subida da água – edifícios anfíbios, ou a cidade sobre água. A proposta pretende diferenciar-se pela introdução de um novo modelo de áreas residenciais, com base no estudo de exemplos já executados, este modelo pretende ser exemplar no caso da expansão ou a sua repetição noutras zonas. As residências e acessos secundários são fixos, contudo as plataformas de espaços públicos e semiprivados flutuam e portanto adaptam-se a situações de emergência. O sistema aqui apresentado de cidade flutuante configura-se na verdade por uma rede de edifícios com estrutura de implantação imóvel, apenas o espaço público e semiprivado flutua e assegura assim a circulação e sobrevivência dos habitantes em casos de inundação. Os edifícios são próximos e ligados entre si pelos terraços que são projetados para manter indefinidamente a sua habitabilidade mesmo sem o espaço público do piso térreo existir. O primeiro piso mesmo já estando sobrelevado, caso não seja transitável em algum momento de precipitação extrema, cheias ou ondulação, tem a opção de ser socorrido pelo espaço público móvel ou pelo terraço. A expansão da cidade é projetada a partir de vias já existentes sobre a água, que desembocam em pequenos cais de embarque para uso local, onde são posteriormente desenvolvidos diversos usos, mini mercados, bibliotecas itenerantes, piscinas naturais, e uma série de novas adaptações flexiveis.
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ÁREAS DE EXPOSIÇÃO | SERVIÇOS | EVENTOS FOYER | AUDITÓRIO G'
A'
2.18
B'
01
C'
2.00 1.50
02
03
ATRIUM 170 M2
D
ADMINISTRAÇÃO / ESCRITORIOS 130 M2
1.00 1.50
04
CORREDOR DE EXPOSIÇÃO GRANDES OBJETOS 1070 M2
05
01
06
I.S. PUBLICO MASCULINO
02
12
07 SALÃO DE EXPOSIÇÕES 90 M2
03
08
E
I.S. PUBLICO FEMININO
2.00
09
04
ADMINISTRAÇÃO / ESCRITORIOS 130 M2
10
13 05
11
2.00
2.00
06
2.00 0.92
07
0.00
01
03
2.10 02
04
BENGALEIRO / ARRUMOS 30 M2
FOYER 200 M2
COZINHA / ARRUMOS 65 M2
0.10
04
03
ATRIUM PRINCIPAL 900 M2
01
02
BAR / CAFETARIA 70 M2
0.00
80 M2
13 12 11 10 09
08
08 07 06 05
I.S.PUBLICO FEMININO
18 17 16 15 14
I.S.PUBLICO MASCULINO 04 03 02 01
14
23 22 21 20 19
VESTIARIO 30 M2
27 26 25 24
I.S.PRIVADO FEM.
AUDITÓRIO 2815 M2
09
I.S.PRIVADO MASC.
10
05 04 03 02 01
28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15
SALÃO POLIVALENTE EXPOSIÇOES / EVENTOS 1470 M2 0.10
2.00
11
14 13 12 11 10 09 08 07
0.10
PÁTIO POLIVALENTE 230 M2 12 SALÃO POLIVALENTE EXPOSIÇOES / EVENTOS 1470 M2
0.00
I.S.PUBLICO FEMININO
13
C A' I.S.PUBLICO MASCULINO
14
PÁTIO POLIVALENTE 230 M2
62 M2
A
15 40 M2
M
16
N
19
O
62 M2
P
17
R
Q
20
B
S
18
H
G
22
I
PLANTA PISO TÉRREO CORTE + 2.50
L
G
K
J
23
P03 ZONA 3. FORUM CULTURAL | CIDADES E FRENTES RIBEIRINHAS INTEGRAÇÃO INFRAESTRUTURAL E MULTIFUNCIONALIDADE DE ESPAÇOS E CENÁRIOS CLIMÁTICOS
B
F
E
D
21
T
C
OO N
75 M2
A'
BIBLIOTECA | CONFERENCIAS | CAFETARIA ANFITEATRO AR LIVRE
G'
B'
6.00
01
02
C'
03
D
04
05 01
06
02 12
07
03
08
E 09
04
10
13 05
11
2.00
0.00
2.00
3.50
06
0.92 5.00
07 0.00
6.00
5.00
CAFETARIA / BAR 250 M2
08 07 06 05
13 12 11 10 09
08
18 17 16 15 14 04 03 02 01
14
23 22 21 20 19
5.00
27 26 25 24
5.10
09 I.S MASCULINO PUB.
4.00
I.S FEMININO PUB.
10
05 04 03 02 01
28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15
2.00
14 13 12 11 10 09 08 07
BENGALEIRO E VESTIÁRIO 34 M2
11
5.10
RECEÇÃO / ÁTRIO ARRUMOS 13 M2
DEPÓSITOS / ARQUIVO 80 M2 12
DEPÓSITOS / ARQUIVO 80 M2
CONFERENCIAS 160 M2
0.00
13
DEPÓSITOS / ARQUIVO 150 M2
C CONSULTA / LEITURA 300M2
ESPAÇO MULTIMEDIA 250M2
BENGALEIRO E VESTIÁRIO 27 M2
14
5.00
RECEÇÃO 15 M2
E'
A
15
M
O
N
6.00
P
17
R
Q
20
G
22
I
L
G
K
J
23
P03 ZONA 3. FORUM CULTURAL | CIDADES E FRENTES RIBEIRINHAS INTEGRAÇÃO INFRAESTRUTURAL E MULTIFUNCIONALIDADE DE ESPAÇOS E CENÁRIOS CLIMÁTICOS
B
F
E
D
21
T
C
S
18
H
PLANTA PISO 1 CORTE + 6.20
ESPAÇO DE LEITURA 600M2
B
O1 N
16
19
PROPOSTA DE EQUIPAMENTOS PUBLICOS, como elementos de união A dinâmica da frente ribeirinha está diretamente ligada com a localização estratégica de equipamentos, desta forma a proposta é diversificada e vai sendo pontuada pela margem. Dependendo da área, por elementos de relevância cultural, comercial ou desportiva, os equipamentos na margem marcam e celebram o ‘reencontro’ da cidade com o rio. Essa característica única que as cidades ribeirinhas têm em vantagem a outras cidades é de terem a oportunidade única de potenciar uma ligação mais direta do homem e o meio ambiente. FORUM CULTURAL PROGRAMA FLEXIVEL A base programática do equipamento é adaptável e pretende acolher diversos tipos de programas e eventos. Pretende-se ser uma extensão espacial da estação agora reconvertida em centro de exposições e adicionados outros espaços qualificados para mostrar e desenvolver cultura. A solução passa necessariamente pela consideração do programa mais adequado às características arquitetónicas da preexistência e às necessidades locais. A imagem do equipamento e a disposição dos volumes está relacionada com a alternância de avanços e recuos que acontecem no espaço público com as linhas de caminhos-de-ferro, desta forma com avanços e recuos sobre o Tejo. Os espaços públicos são dinamizados pela relação do edifício com a água e inundações propositadas em algumas zonas. No espaço publico que antecede a rampa para o miradouro, nascem os canais que vão alimentar e sustentar o extenso espaço verde da cidade. ENTRADAS, FOYER E EXPOSIÇÕES/EVENTOS O fórum cultural incorpora assim, o elemento de entrada principal do edifício, a estação terminal reconvertida em corredor de exposições temporárias. Este edifício é o momento de entrada que sugere ao visitante/espectador a continuação do seu percurso para o novo equipamento que surge em sequência. Pelo respeito á sua essência arquitetónica e pelo valor patrimonial são salvaguardadas a sua fisionomia, a disposição dos compartimentos, a gare alongada, a estrutura, a materialidade e a imagem. Feita uma analogia á antiga entrada e saída de comboios é mantida a ligação e a possibilidade da entrada de grandes objetos de arte e mercadoria por painéis adaptáveis e amovíveis na fachada e nos percursos transversais no interior da antiga gare. O foyer, por sequência, é o local ideal para pequenas exposições, receção central e o momento de transição entre o restante programa e a preexistência, por estas características é um espaço de materialidade diferente e distinta para o restante edifício. O ‘hall-rótula’ delimita-se entre a preexistência, outro espaço polivalente de exposições temporárias/permanentes, a biblioteca, a cafetaria, o teatro ao ar livre, o auditório/salas de conferências e o espaço polivalente de eventos.
A O M T A N R E G M O A R P I P U Q E CANAIS
ENTRADA DE ÁGUA
PRÉ-EXISTÊNCIA ESTAÇÃO CP
ESPAÇO PUBLICO ADJACENTE
EXPOSIÇÕES LIMITE DO CORREDOR VERDE DO CENTRO DA CIDADE
ESPAÇO PUBLICO MIRADOURO COBERTURA ALAGÁVEL
EQUIPAMENTO E ÁREAS ENVOLVENTES: AUDITÓRIO/ CONFERENCIAS
ENTRADAS ACESSO POR RAMPA ACESSOS VERTICAIS INTERIORES/ESCADA
HALL
CAFETARIA
EXPOSIÇÕES/EVENTOS EXPOSIÇÕES BIBLIOTECA
ACESSOS VERTICAIS INTERIORES/ELEVADOR
EVENTOS DE EXTERIOR ANFITEATRO PARA O RIO ESPAÇO COBERTO
CORREDOR VERDE
ESTACIONAMENTO
COBERTURA ALAGÁVEL
SAIDAS DE EMERGÊNCIA
O equipamento é colocado numa cota inferior em relação á preexistência. Os dois espaços de exposições/eventos têm a particularidade de poderem funcionar em conjunto ou autonomamente, por diferentes entradas e áreas de serviço, caso seja desejável. O bloco polivalente de eventos no piso inferior é inundável ou circulável dependendo das marés. A partir do novo parque verde da cidade, no seguimento das antigas linhas de caminhos-de-ferro converge no importante eixo visual que determinou a colocação de uma ‘moldura’ sobre o Tejo. Este enquadramento é feito por rampa, vencendo a cota da barreira de água e oferecendo um espaço público de teatro/eventos ao ar livre que é mirante sobre o rio. Desta área facilmente se tem acesso também ao foyer de pé direito duplo e á área de cafetaria. BIBLIOTECA E AUDITÓRIO A colocação e conceção da biblioteca foi concretamente no piso superior, pela zona do edifício que é privilegiada com a paisagem estuarina, dado o espaço de estar e de silêncio que lhe desejáveis. Os pátios que estão nos dois blocos de exposições/eventos nos pisos inferiores não só mantem a iluminação natural permanente sobre todo o espaço construído, mas ganham aqui um duplo objetivo de interligar o programa. O espectador/visitante que está na biblioteca tem perceção do espaço expositivo em baixo, juntando-se dois espaços de silêncio e de ligação entre programas culturais semelhantes. O auditório foi concebido pela direção da paisagem sobre Lisboa e é preparado para funcionar uma ou as duas salas em conjunto, consoante a dimensão do evento/conferencia.
INTERFACE
FACULDADE DE ARQUITETURA DE LISBOA - UTL | RAQUEL FONSECA | BARREIRO 2100 | ZONA 3. FORUM CULTURAL P03
PLANTA PISOS 1 e 2 | CORTE +10.20 T3 T2
SISTEMA FUNCIONAL DOS EDIFICIOS HABITACIONAIS
ESPAÇO PUBLICO E CIRCULAÇÃO PELAS COBERTURAS INTERLIGAÇÃO ENTRE TERRAÇOS E ESPAÇOS PUBLICOS RESILIÊNCIA DOS ESPAÇOS HABITACIONAIS A SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
ESTRUTURA DE BLOCOS DE PILARES SOBRE A ÁGUA
PLANTA PISO 3 | CORTE +16.20 T3 T1 ESTUDIOS
PLATAFORMAS FLUTUANTES DE ESPAÇO PUBLICO/SEMIPRIVADO: PISCINAS SOBRE O RIO
PERMITE DIVERSIDADE PROGRAMÁTICA: PEQUENO COMÉRCIO ANFITEATRO PARA O RIO PARQUE INFANTIL CAMPO DE JOGOS
PLANTA DA COBERTURA TRANSITÁVEL | CORTE +19.20 ACESSOS VERTICAIS PUBLICOS E PRIVADOS
EXPANSÃO PARA MAIS LUGARES DE ATRACAGEM N
FACULDADE DE ARQUITETURA DE LISBOA - UTL | RAQUEL FONSECA | BARREIRO 2100 | ZONA 5. CIDADE FLUTUANTE P04