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Ambientaisverdes Ambientaisverdes

Cada vez mais, o meio ambiente ganha espaço nas políticas empresariais, especialmente para conquistar credibilidade perante os consumidores Entretanto, é oportuno questionar até que ponto o marketing verde condiz com as práticas efetivas das corporações.

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Neste sentido é importante que o greenwashing, termo que remete às condutas empresariais de falso marketing relacionado às boas práticas ambientais, induzindo o consumidor ao erro, seja levado em consideração Se tal prática for comprovada, existe a possibilidade de responsabilização civil.

Sustentabilidade E Greenwashing

Greenwashing é definido como o ato de enganar os consumidores em relação às práticas ambientais das organizações (nível de empresa) ou declarar benefícios ambientais de um produto ou serviço (nível de produto).

Muitas empresas usam o marketing para ludibriar o consumidor, vendendo produtos que, supostamente, mitigam os impactos ambientais É como se pintassem uma chaminé de verde e anunciassem que estão contribuindo com a sustentabilidade. No entanto, são poucas as empresas que estão, de fato, criando marcas sustentáveis.

De acordo com uma pesquisa feita pela Nielsen, em 2015, 66% dos consumidores globais estão dispostos a pagar mais por um produto sustentável, enquanto entre os mais jovens, a porcentagem sobe para 72% Por isso, é importante expor práticas de greenwashing e destacar a busca por informações claras e objetivas, evitando comprar ou consumir produtos de organizações que se utilizam de tal artifício.

Diante dessa realidade, a ciência do marketing passou a fazer uso desse novo ideal, enfatizando as práticas ecológicas das organizações, empresas e até mesmo entes estatais na busca da captação do mercado consumidor e investidor. Tal atuação é comumente chamada de marketing verde, encarado como um subgênero do marketing social

O problema é que, quando as ecopropagandas não passam de divulgações falsas, isso mostra um verdadeiro abuso de confiança do consumidor, além de ser uma prática antiética no mercado, que deprecia a luta por um desenvolvimento sustentável

Após perceberem que a adoção de políticas sociais, sejam ambientais, de gênero, raça, entre outras, acarretam a valorização de seus produtos no mercado, as organizações passaram a adotar as técnicas do marketing social No entanto, esse recurso não é inovador e empresas do século XX já se utilizavam desse artifício.

Por fim, como um meio de coibição, os fornecedores do produto ou serviço devem ser responsabilizados quando houver a constatação de práticas antiéticas, anticoncorrenciais e de abuso de confiança, como é o caso do greenwashing, fazendo-se valer dos princípios destacados no Código Civil, bem como aqueles previstos no Código de Defesa do Consumidor

Sobre Charles Everson Nicoleit

É gestor de obras e empresário com quase 30 anos de experiência nesse segmento. Também é membro de associações da construção civil, construção selo verde e sustentabilidade Possui diversas certificações e cursos que o habilitam como referência no mercado de construção civil. Para mais informações, acesse https://www.linkedin.com/in/charlesnicoleit-37654562/

Pesquisa da PUCPR indica que há pontos de alagamento em toda a cidade de Curitiba

Aline Anile aline@v3com com br

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Nas últimas semanas, o mau tempo em Curitiba tem causado estragos e transtornos Mas ainda que esses problemas acabem sendo mais noticiados em períodos chuvosos, eles ocorrem durante todo o ano. Desde o primeiro semestre de 2022, pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) vêm mapeando os pontos de alagamento da capital paranaense Para isso, professores e estudantes do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana (PPGTU), do Laboratório de Cidades (LabCidade) e do Laboratório do Clima (LabClima) da PUCPR consultam a população diretamente impactada por problemas de drenagem urbana A coleta dos dados é realizada por meio do preenchimento de um formulário online que contempla questões como bairro onde presenciou o alagamento; se mora, estuda ou trabalha no local ou se estava apenas passando pela localidade durante a chuva; se o ponto de alagamento está próximo de um rio, entre outras Enquanto isso, as análises dos órgãos públicos sobre o tema costumam partir apenas de dados técnicos.

Coordenador da pesquisa, o engenheiro ambiental Altair Rosa, pesquisador do PPGTU e professor da Escola de Belas Artes da PUCPR, explica que essa metodologia é chamada de “ciência cidadã”, pois consiste na parceria entre amadores e cientistas no levantamento de dados para a pesquisa científica. O projeto é integrado por estudiosos de diversas áreas, que também realizam a coleta de reportagens sobre o tema veiculadas ao longo da história e realizam a leitura de imagens de satélite para identificar as ilhas de calor na cidade.

“Curitiba, assim como outras metrópoles, segue em crescimento constante, o que leva a problemas decorrentes do processo de urbanização. Nosso objetivo inicial era analisar a percepção da população sobre os alagamentos e enchentes na cidade, impulsionando a atuação educadora fundamentada nos princípios da ecologia integral para alertar, informar e capacitar pessoas e comunidades sobre esses fenômenos. Queremos, contudo, ir além e que nosso mapeamento seja uma ferramenta de gestão urbana, contribuindo com os projetos de drenagem do município”, pontua Rosa.

Até o momento, foram coletados cerca de 1,3 mil formulários, que trazem um dado bastante interessante: atualmente, há registros de pontos de alagamento em toda a cidade Se antes o que se via, tanto pela imprensa quanto por outras pesquisas, eram áreas centralizadas de inundação, em localidades como Fanny e Parolin, hoje se percebe que elas estão se espalhando pela cidade. Bairros como São Lourenço e Alto da XV, por exemplo, que antes não constavam com frequência nas ocorrências, agora aparecem

“Precisamos nos lembrar de que os eventos de mudança climática e alagamentos não escolhem renda, classe social. Classe social não é sinônimo de impacto ambiental”, acrescenta Rosa.

O projeto ainda está recolhendo participações e qualquer pessoa pode responder ao formulário, basta acessar o link: https://bit.ly/3ySWnm9.

5 DICAS PARA 5 DICAS PARA

ESPECIFICAR PISOS ESPECIFICAR PISOS VINÍLICOS VINÍLICOS

Se você está procurando um revestimento com bom custo-benefício, o piso vinílico pode ser uma excelente opção. Feito de PVC, cargas minerais, plastificantes, pigmentos e aditivos ele apresenta um aspecto emborrachado e um visual bem parecido com os pisos de madeira, por um preço menor

No mercado, é possível encontrar diversas opções de cores e texturas. Para saber se essa é a melhor opção para o seu cliente ou sua própria casa, a seguir, listei 5 dicas essenciais na hora de especificar vinílicos!

Diferentes formatos

O piso vinílico está disponível no mercado no formato de manta, réguas e placas Foto – Eucatex / Divulgação

O piso vinílico está disponível no mercado no formato de manta, réguas e placas O tipo mais usado em obras residenciais é o piso vinílico em formato de régua, que permite diversas aplicações e paginações diferentes como a escama de peixe, por exemplo. Se você busca versatilidade em padrões e paginações, este é um excelente formato.

Arrisco dizer que todas as marcas possuem o modelo em régua, por isso, você encontrará mais opções de texturas, amadeirados e estampas Quanto às dimensões, uma régua convencional possui 18,4 x 95 cm, mas há versões menores e maiores

Similar ao modelo em régua, o diferencial do modelo em placa está nas diferentes possibilidades de formato, fugindo um pouco do tradicional retangular Há marcas que além de placas quadradas, produzem modelos hexagonais, triangulares e trapezoidais

O piso vinílico em manta é comercializado em rolo por m², de forma a cobrir o ambiente com menos juntas, facilitando a limpeza e a manutenção Por conta desta característica, tornou-se um modelo muito aplicado em áreas hospitalares

Em ambientes residenciais, podem ser uma escolha interessante para ambientes compridos, como corredores, ou que requerem superfícies anti alérgicas, como quartos infantis Não retém poeira com tanta facilidade, tem baixa porosidade e ainda possui um ótimo isolamento térmico e acústico

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