Carta aberta do CDEB sobre a paralisação do dia 21.05

23 de Maio CARTA ABERTA À COMUNIDADE O Conselho Deliberativo das Entidades de Base (CDEB) da UFOP vem se reunindo desde a deflagração da greve para ouvir a posição dos estudantes, através de seus Centros Acadêmicos (CA’s) e suas respectivas assembleias. Foi desta forma que conquistas como o depósito da bolsa alimentação em conta corrente, a realização dos ajustes de matrícula, dentre outras, foram alcançadas.

Assim, na reunião do CDEB do dia 14 de maio de 2014, foi deliberada a PARALISAÇÃO dos estudantes seguida de MANIFESTAÇÃO, que aconteceu no dia 21/05, quarta-feira, nos três campi da UFOP, após os 67 dias de greve dos Técnicos Administrativos em Educação – TAE’s. O objetivo do ato era expor a situação atual dos estudantes perante aos prejuízos causados pela greve, e da importância do trabalho técnico para o funcionamento da Universidade, além da convocação para a Assembleia Geral dos Estudantes marcada para o dia 28/05/14, às 15h na Concha Acústica da UFOP, Campus Morro do Cruzeiro em Ouro Preto.

O movimento foi marcado por presença de grande número de estudantes que bloquearam a entrada de veículos ao Campus Morro do Cruzeiro em Ouro Preto e por intervenções políticas nos campi de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade, com o intuito de agregar o maior número possível de pessoas ao movimento. Muitos transtornos foram causados, em Ouro Preto, durante a manifestação devido ao grande número de estudantes e de pessoas da comunidade. Aconteceram algumas falhas de comunicação e desentendimentos no início da paralisação, sanados logo que foram reconhecidos.

Por isso, o CDEB vem a público reconhecer esses transtornos e erros e pedir sinceras desculpas a todos que foram/se sentiram lesados de alguma forma. O intuito é somar forças, e não fragmentar a comunidade estudantil e ouro-pretana.

O CDEB pede também a mobilização de todos os alunos da UFOP para a Assembleia Geral Universitária (AGU), poderoso instrumento para efetivas mudanças. Lembramos ainda que a AGU é o principal meio de definir de forma legítima e legal a posição dos estudantes perante a greve dos TAE’s, visto que é a instância máxima deliberativa estudantil.