PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA
ALMANÁUTICA Informativo brasileiro de náutica e esportes do mar – Ano I – nº 01 – Julho/Agosto 2012 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
ABVC Um Giro pela Costa: De Sul a Norte pelo Brasil Pág.
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GUIA DA VELA BRASILEIRA LONDRES 2012
E muito mais...
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Conheça o novo
KITESURF:
INFORMATIVO OFICIAL DA ABVC
Nayara Licarião fala sobre o esporte nas Olimpíadas de 2016 no Rio
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Dicas dos melhores livros Mojito, a bebida dos piratas Lars Grael determina: Reforma na ABVO Abertura da temporada de vela na Guarapiranga Como conectar seus instrumentos usando o protocolo NMEA Tudo sobre a primeira etapa do Circuito Brasileiro de Windsurf em SP
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ALMANÁUTICA
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EDITORIAL
O
jornalismo está no sangue da família. Meu avô, Gino Amatucci fundou alguns jornais no interior de São Paulo (Taquaritinga, Itápolis, Ibitinga), e quando morreu ainda editava, escrevia, vendia publicidade e distribuía o “Cidade de Ibitinga”. Hoje o computador e a internet substituíram as velhas práticas manuais. O ALMANÁUTICA nasceu da mistura de duas paixões: o mar e o jornalismo. Quero agradecer às empresas que estão conosco: A Wind Náutica, fabricante do Wind 34, a Livraria Moana, a Loja Velamar, a Mar Grill churrasqueiras náuticas, a loja Atracadouro, além da ABVC. É graças a elas que este número pôde chegar às suas mãos. Mais que anunciantes essas empresas apostam nesse trabalho e são parceiros do Almanáutica. Obrigado a todos! Ricardo Amatucci
Dos leitores “Parabéns pelo lançamento do jornal e solicito que ele também seja enviado para Brasília! No Lago Paranoá, temos uma dezena de clubes dedicados às atividades náuticas e centenas de embarcações na água, em todos os finais de semana. Se voces quiserem, podem começar a distribuição pelo Clube Naval, onde participo da Náutica”. Tadeu Lery
Murillo NOVAES
Olá querido e úmido amigo, é com imenso prazer que o encontro aqui nestas páginas do Almanáutica. Neste humilde espaço, este manza, travestido de escriba, vai tentar entretê-lo, um pouco, e informá-lo, muito, sobre o que está rolando de melhor no mundo das velinhas ao vento. Neste momento inaugural vamos abordar a nossa gloriosa vela olímpica. O desporto de Pindorama que mais medalhas trouxe a estas plagas e que neste londrino 2012 tem boas chances de continuar a fazê-lo. Antes, porém, uma passadinha rápida nos conveses dos VO70, os bólidos oceânicos que vão ser aposentados na próxima regata de volta ao mundo, a Volvo Ocean Race. Sei não, mas começo a achar que os espanhóis são meio pé frios. Acontece que a equipe da terra de El Rei Juan Carlos, vinha liderando com folga a aventura quando, subitamente, tudo mudou. E justamente depois da parada no Brasil, na animada Itajaí, onde novamente tive o prazer de ser mestre de cerimônias da regata. Assim como nas duas edições anteriores, o acaso não foi grato aos hispanos e eles foram descendo degrau por degrau, até chegar ao quarto lugar geral no momento de fechamento deste jornal. E arrastou junto nossos queridos, e até então campeões da VOR, Joca Signorini e Horacinho Carabelli. Uma pena que o bi agora parece distante para os dois. E os franceses, liderados por Franck
Cammas, vão mostrando porque são os reis dos oceanos e estão com a mão na taça. Vive la France! Voltando às boias olímpicas. Como o amigo deve saber, a vela, com suas 16 medalhas, quatro de ouro, é o esporte olímpico nacional por excelência. Neste ano, nas águas de Weymouth a esquadra brasuca vai tentar novamente se sobressair sobre as demais. Falemos sobre o escrete canarinho que vai voar no vento forte e frio do verão inglês. Contamos com um time que chega muito bem preparado e com ganas de pódio. Amém! As estrelas máximas são, claro, Robert Scheidt e Bruno Prada no Star. Estrela no Star é redundância... Em todos os sentidos! O fato é que os caras praticamente venceram todos, eu disse todos, os torneios que disputaram nos últimos 12 meses. Entre eles dois mundiais (agora são tri). E chegam nas águas da Mancha como franco favoritos a uma medalha e com chances reais de conseguir mais um ouro. Seguindo em ordem decrescente de chances de pódio, na estimativa mânzica, aparece o sempre competente Ricardo “Bimba” Winicki no RS:X masculino. Bimba é um dos mais experientes windsurfistas olímpicos do planetinha azul e seu currículo, com dois títulos mundiais da Juventude, ummundial de RS:X e dois vices mundiais sênior, acrescido de três ouros pan-americanos, o deixam com um pé no pódio. Com a cabeça no lugar tem até chance de ouro. Veremos. Já Fernandinha Horn e Ana Barbachan, no 470 Feminino, também levam boas chances. Fernandinha é a velejadora olímpica brasileira de maior sucesso. Conquistou, junto com Isabel Swan, a primei-
LARS GRAEL
RGS e demais = R$ 100,00 (R$ 70,00 para merais. Vela de Oceano. barcos até 29 pés). Anuidade para clubes Divulgação de eventos, decisões técnicas Novos rumos, ventos favoráveis. ABVO é uma entidade fundada em 1955 que deveria congregar toda a Vela Oceânica Nacional: atuar na promoção técnica dos eventos; fazer um calendário nacional de Vela Oceânica; capacitar medidores; unificar regras concorrentes e prestar serviços para seus associados. Um grande grupo e de várias regiões, regras e formas de pensar a Vela Oceânica, assumiu a ABVO e coube a mim, a missão de ser o Comodoro. Empreendemos o início deste movimento de resgate da ABVO como associação de todos os veleiros de Oceano do Brasil, e não somente como uma mera ABVORC que assim esteve nos últimos tempos. Algumas decisões tomadas foram: Contenção de custos para reequilíbrio das contas nesta fase de arrecadação miúda. Redução do valor das anuidades dos veleiros da ABVO. Redução maior para barcos até 29 pés. Fim de cobrança da anuidade obrigatória de velejadores, afinal a ABVO é Associação Brasileira de Veleiros de Oceano. Cobrar o veleiro e depois de novo o comandante, não parece correto. Cobrança de anuidades para clubes organizadores de eventos nacionais e internacionais (oficiais da ABVO e CBVM). Inserção e suporte técnico para as classes IRC; Multicascos; Clássicos; outras a tratar (BRA/RGS; SMP2; RGS/DF; APS). Serviços da ABVO à serem prestados: Emissão de certificados válidos e divulgação dos mesmos. Calendário Nacional de Vela de Oceano (considerando necessidades, temporadas regionais e logística de transporte dos barcos). Emissão, unificação e organização de nu-
A filosofia é de TODOS A BORDO. Toda a vela oceânica na formalidade e com condições plena de elegibilidade perante a ISAF. ABVO em sintonia com todas as classes incluindo reconhecimento e valorização dos Multicascos; Clássicos e a poderosa BRA/RGS, assim como, tentar unificar as regras regionais. A ABVClass já entrou na ABVO e seu presidente Eduardo Regua virou nosso diretor de Vela Clássica. Roberto Geyer é o adjunto. A Vela de Multicasco passa a ser reconhecida pela ABVO e assume diretoria específica. A AVOB – Associação de Veleiros de Oceano de Brasília aderiu ao movimento. Busca intensa na formalização dos “Bico de Proa” nas classes de cruzeiro/regata como na BRA/RGS. Taxas de Cobrança: Até o momento: Anuidade da ABVO em 2011 era de R$ 1.2000,00. Em 2011 já reduziu para R$ 972,00 para as classes ORC e IRC. Novas taxas: Anuidade ORC e IRC = R$ 600,00 (R$ 500,00 até 31/07). Barcos de 30 pés em diante. Anuidade ORC e IRC = R$ 450,00 (R$ 400,00 até 31/07). Barcos até 29 pés. Anuidade Multicascos; Clássicos; BRA/
Por enquanto é isso, dileto amigo e leitor. Que este novo veículo vélico possa trazer sempre o melhor de nosso mar e que você nunca deixe de aproveitar. Até a próxima. Fico em QAP no 16. Fui!! Murillo Novaes é jornalista especializado em náutica. Mantém o blog com notícias atualizadas sobre a vela em www.murillonovaes.com Visite!
Ao assumir a ABVO, Lars quer uma nova associação; nesse artigo escrito por ele especialmente para o jornal Almanáutica, resume o que precisa, seus planos e diretrizes principais para a nova entidade
e administrativas através de um novo site (em construção). Suporte técnico para os clubes, flotilhas e organizadores de eventos. Busca de parcerias e descontos em produtos e serviços. 1º Parceria fechada: Afiliados da ABVO terão desconto de 15% em todos serviços e produtos da Bailly Capotaria e North Sails Service RJ. Muitos por vir no segmento de seguros, tintas, marinas, velerias e outros.
ra medalha da vela feminina nacional, o bronze em Pequim. Depois mudou de proeira, teve uma disputa mega-acirrada, com Martine Grael e a própria Bel Swan, pela vaga e chega à costa inglesa com a faca nos dentes. O melhor laserista brasuca no pós-Scheidt, Bruno Fontes, vem se destacando na classe mais popular do mundo. Bruninho tem garra, treino, talento e experiência para estar no pódio em 2012. Alguns resultados entre os Top5 da Laser no último ano deixam o cara (e nós) com gostinho de medalha na boca. Jorginho Zarif, no Finn, e Patrícia Freitas, na RS:X feminina, formam o casal 20 da Vela jovem do Brasil varonil. Literalmente. A dupla de namorados ainda tem muita água para passar debaixo das quilhas, mas não será surpresa alguma se já em Londres conseguirem resultados expressivos. Patrícia, aos 22 anos, vai para a segunda olimpíada e tem andado muito. Na condição certa para seu velejo (10,12 nós) é sempre osso duro de roer. Torçamos! Por fim, chegamos à querida Adriana Kostiw, nossa representante no Laser Radial. A experiente velejadora paulista, que correu na proa de Fernandinha, no 470, em Atenas 2004, há muito sonha com uma participação solo. Conseguiu neste ano, mas as chances de pódio são pequenas na grande flotilha de laseristas mais jovens. Mas vale a boa energia da torcida.
promotores de eventos oficiais da ABVO/ CBVM = R$ 5.000,00. Anuidade para velejadores (não proprietários de embarcações) = R$ 50,00. Não obrigatório. Note que a valor é simbólico se considerarmos que inscrição por tripulante numa regata de Caras; RISW; REFENO varia de R$ 90 a 450 por tripulante. É caro se a ABVO não oferecer nada, mas, barato se tivermos algum serviço em favor dos associados. A única possibilidade do processo dar certo, será através do engajamento de todos. Do seu engajamento. Precisamos de um voto de confiança e assim acreditamos, que poderemos valorizar a Vela de Oceano no Brasil. A Vela de Oceano de Cruzeiro teve um grande avanço com a ABVC. Chegou o momento da Vela de Oceano de Regata. Contamos com você. Lars S. Grael Comodoro da ABVO
Almanáutica: Jornalista Resposnsável: Paulo Gorab Jornal bimestral, tiragem de 5 mil exemplares Distribuição nacional. Ano 01, número 01, julho/agosto de 2012 Depto. Jurídico: Dra. Diana Melchheier Almanautica é uma marca registrada. Proibida a reprodução total ou parcial. Visite nosso site e fique por dentro das novidades diariamente: www.almanautica.com.br
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Entendendo a RGS RGS significa Regra Geral Simplificada. É a vela de cruzeiro, em regata! Por: Walter Becker A RGS, abreviação de Regra Geral Simplificada, ou mais conhecida como CLASSE RGS, se utiliza de uma fórmula desenvolvida para estabelecer ratings, através de um sistema simplificado de medição, para atender aos veleiros cabinados, primordialmente destinados a cruzeiro e lazer, mas que atende também aos que desejam participar de regatas. O rating desta forma estabelecido é combinado a um sistema de compensação denominado TMFAA permite que vários tipos diferentes de veleiros cabinados de oceano participem juntos, de regatas pelo sistema de tempo corrigido. Este é o princípio da regra da Classe RGS (regra 2.1). A Classe RGS surgiu há mais de 20 anos como uma regra Brasileira, derivada da PHRF e IOR, e com diversas atualizações durante os anos. Hoje é a regra que reúne a maior quantidade de barcos em nível nacional e até Sulamericano. A Classe RGS guarda muita proximidade com os cruzeiristas, pois sua principal premissa é sua simplicidade, o foco nos veleiros de cruzeiros e a interação e confraternização de seus velejadores. Para que um veleiro ingresse na Classe RGS é necessário sua prévia análise de elegibilidade, já que veleiros puramente de regatas, sem interior previsto em projeto original que o caracterize como de cruzeiro, ou, cruzeiro/regata, não são aceitos para medição na classe. O veleiro deve passar por uma medição com base na regra, que é aberta e disponível para consulta para qualquer velejador, o que garante total transparência na Classe, então é emitido um certificado de medição que habilita o barco a participar de regatas da classe. A classe RGS está presente nas principais localidades de prática de vela oceânica: em todo Litoral do Estado de São Paulo; Rio de Janeiro; em Florianópilis e Joinville em Santa Catarina; no Rio Grande do Sul; Espirito Santo; Bahia e Pernambuco. Em todas estas localidades a Classe se faz presente através de suas Associações Estaduais (chamadas de Regionais), que contam com o Coordenador Estadual, que tem sua estrutura própria com medidores e auxiliares. As Associações Regionais estão filiadas a Associação Brasileira dos Velejadores da Classe RGS, denominada BRA-RGS, que representa a classe em nível nacional, fiscaliza o fiel cumprimento e principalmente, tem a exclusiva gestão da regra da classe. Neste ano, teremos participação da Classe na Semana de Vela de Ilhabela com veleiros da Argentina cujos velejadores de cruzeiro e escola de velas vem aderindo também à regra. É a Classe RGS se expandindo para além das fronteiras Brasileiras. Importante deixar registrado que, a BRA-RGS, diferente de muitas entidades do esporte a vela oceânica, é uma Associação de Velejadores (e não de veleiros), entidade voltada a velejadores cruzeiristas, enquanto a RGS é uma regra para regatas. A BRA-RGS é uma entidade de velejadores, e totalmente independente e não está sujeita a qualquer outra entidade ou vinculada a qualquer clube. Destina-se a gerir a regra RGS e possibilitar momentos de lazer em competições a vela, e proporciona as maiores e mais equilibradas competições de vela oceânica, na medida que todo barco da classe RGS, novo, antigo, grande ou pequeno, sempre tem reais chances nas regatas, desde que bem velejados, e este é mais um foco das regatas da classe: colaborar com a melhora da técnica de velejar.
UM GIRO PELA COSTA
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As principais notícias de Sul a Norte. O que acontece nos polos náuticos.
Rio Grande do Sul
Gaúchos reafirmam sua vocação náutica e fazem da Lagoa dos Patos um verdadeiro festival de vela o ano todo; confira o que aconteceu nos clubes
IATE CLUBE GUAÍBA O clube comemora seu 82ª aniversário com velejaço
Por: Administração do ICG Em 1º de maio de 1930 Leopoldo Geyer funda em Porto Alegre, um clube esportivo. A sede do Clube localizava-se numa das salas de sua empresa. O nome escolhido foi Massinjóia, a semente do hoje Iate Clube Guaíba. Em 1960 obteve-se a concessão para um terreno na baía do Cristal e as obras para a construção dos molhes foram iniciadas em 1980, sendo concluídas em 1983. No dia 1º de maio de 2012, nosso clube comemorou seus 82 anos. Nos festejos, uma regata denominada “Aniversário do Iate Clube Guaíba” com a participação de veleiros e lanchas num velejaço com barqueada. Participaram do passeio velejadores e moPor: Caco More
AGITO NO JANGADEIROS
Dois eventos agitaram o Clube dos Jangadeiros em maio: a Optifest, e o Velejaço & Luau. A primeira, uma animada festa para a criançada do Optmist, conciliou diversão, competição e uma grande homenagem ao dia das mães. Velas enfeitadas, pais fantasiados de mulheres e mães a bordo dos pequenos barcos da classe Optimist, o evento proporcionou grandes disputas e muitas risadas. As primeiras regatas iniciaram às 14h e foram realizadas ao lado da rampa de monotipos, entre a Ilha e o Continente, o que possibilitou ao público assistir as provas. “Estava tudo lindo! Obrigado a todos que prestigiaram o evento”, agradeceu a idealizadora e organizadora do 1º Optifest, Priscila Plentz. Na água (e em terra), diversão realmente não faltou. Na regata com as mães, quem ficou com o primeiro lugar foi a dupla João Pedro Tatsch/Elizabeth Carara, com Tiago e Valéria Brito em terminando segundo lugar. A última regata do dia reuniu ex-velejadores de Optimist e contou com a presença de diversos campeões históricos do Jangadeiros, como Jorge Aydos, Roberto Paradeda, Gabriel Kieling e Tiago Brito. Mas quem levou a melhor foi Andrei Kneipp, um dos velejadores que mais faturou medalhas no evento. A segunda colocação ficou com Lucas Aydos, seguido por Átila Pellin.
tonautas em geral. Desde 2009 o ICG é sede das atividades do Programa de Vela Adaptada da Federação de Vela do Rio Grande do Sul. O projeto iniciou-se na gestão de Roberto Araújo dos Santos então presidente da FEVERS. O projeto conta com a dedicação do profes-
sor Anderson Paixão, tem formado atletas na classe. No Campeonato Sul Brasileiro de Vela Adaptada, que aconteceu em fevereiro, Rafael Correa foi o vice-campeão. Rafael ficou paraplégico devido um tiro durante um assalto. Hoje tem 34 anos e há quatro treina no ICG. Um grande exemplo.
Festa de 82 anos do ICG, troféus, medalhas e passeio para comemorar Empolgado com o sucesso de público e crítica do evento, o diretor de Cruzeiro do Clube dos Jangadeiros e idealizador do evento Pedro Boletto comemorou os resultados: “Foi bonito ver o pessoal confraternizando em volta da fogueira, na beira da praia, após o churrasco. Na água, eram tantos barcos, que até parecia uma cidade flutuante”. Boletto destacou que a ideia agora é montar um calendário para os cruzeiristas, com pelo menos seis eventos anuais, e ressaltou a participação dos sócios do Jangadeiros. “O apoio dos associados e da Comodoria do Clube dos Jangadeiros foi fundamental para o sucesso do evento”.
FLOTILHA JANGADA (Divulgação Jangadeiros)
A Flotilha da Jangada compareceu em peso às regatas da classe Optimist promovidas pela Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers). Ao todo, 15 velejadores representaram o Clube dos Jangadeiros nas quatro provas disputadas nos dias 16 e 17 de junho, na raia da Baía da Pedra Redonda. Entre os estreantes, o destaque foi Nicholas Bizzi, que terminou em primeiro. Emanuele La Porta ficou com o segundo lugar. Já entre os veteranos, Marcelo Gallicchio foi o segundo colocado no geral e o primeiro na categoria Infantil. Breno Kneipp terminou com o terceiro lugar geral. Na categoria Mirim, o nome do fim de
semana foi Giovanne Cassaro Pistorelo e, no feminino, destaque para Camila Rukat. O primeiro lugar geral ficou com Thiago Ribas, do Veleiros Do Sul. Confira abaixo o resultado completo:
Estreantes: 01º Nicholas Harb Bizzi (CDJ) – Infantil 02º Emanuele La Porta (CDJ) – Infantil 03º João Luka Howes More (CDJ) – Infantil 04º Lorenzo Bernd (CDJ) – Mirim 05º Frederico Becker de Atayde (CDJ) – Mirim
Veteranos: 01º Thiago Ribas (VDS) – Juvenil 02º Marcelo Gallicchio (CDJ) – Infantil 03º Breno Kneipp (CDJ) – Infantil 04º Bruno Ramos (CDJ) – Infantil 05º Phillip Rump (CDJ) – Juvenil 06º Camila Rukat Maia (CDJ) – Juvenil/ Feminino 07º Gabriel Lopes (VDS) – Infantil 08º Giovanne Cassaro Pistorelo (CDJ) – Mirim 09º João Pedro Tatsch (CDJ) – Infantil 10º Pedro Zonta (CDJ) – Juvenil 11º Guilherme Plentz (CDJ) – Infantil 12º Tiago Quevedo (VDS) – Infantil 13º Ana Paula Lutz do Canto (VDS) – Juvenil/Feminino 14º Isadora Pignataro (CDJ) – Juv./Fem.
VELEJAÇO & LUAU
O evento dos cruzeiristas reuniu mais de 50 barcos e pelo menos 150 associados, na Praia do Arado Velho, em Belém Novo. O tempo também ajudou e a turma pode se instalar confortavelmente no local preparado pelos funcionários do clube e curtir um bom churrasco, ao som da dupla Renato Borba e Peter Nehm. “Foi mais uma exitosa atividade do clube, que está de parabéns por tudo. Fica aqui um especial agradecimento ao Capitão Pedro Boletto, a Capitã Tina, aos marinheiros do clube, que proporcionaram este fim de semana inesquecível”, publicou no grupo do Clube dos Jangadeiros no Facebook o associado Walter Becker é o Presidente Nacional da Leandro Najfeld. Classe RGS.
Foto: Luis Ventura / Arquivo
Meninada do Optmist fazendo a festa e mostrando competência
ALMANÁUTICA
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Santa Catarina MUITA ATIVIDADE NA ILHA MAIS BONITA DO SUL DO BRASIL Por: Luiz Fernando L. Beltrão
Nacional da ABVC e depois da festa, permanecer navegando na região da Baía da Catarinense de Minioceano Ilha Grande. A saída foi no dia 28/05 e no A AVELISC (Associação de Vela e Preser- dia 04/06 chegaram à Marina Bracuhy, lovação Ecológica da Lagoa da Conceição) cal do encontro, após escalas em Santos, fundada há mais de 20 anos organiza desde Ilhabela, Ilha Anchieta e Paraty. a década de 90 o mais importante campeonato de minioceanos (veleiros cabinados com até 25 pés) do estado, dividido em oito etapas disputadas de março a outubro, sempre na Lagoa da Conceição. Neste ano o campeonato foi chancelado pela FEISC (Federação de Iatismo do Estado de Santa Catarina) como o próprio campeonato estadual. Após a disputa de 3 etapas as classes e seus lideres são: RGS A: Garrotilho (Neo25 - Paulo Linhares Fº), RGS B: Rahi (Bruma22 - Juliano Tognari) , O’DAY 23: A galera de Floripa foi ao Bracuhy Jah (Marquito), Microtonner: Sopravento (Sérgio Michel), Bruma19: Mutley (Luiz Nova Classe na Copa Fernando Beltrão) e 16/17Pés: Shaemoon Veleiros de Oceano (Luiz Schaefer). O tradicional campeonato de veleiros de Cruzeiro Floripa - Angra oceano do ICSC-VI conhecido como Copa Veleiros da Ilha de Veleiros de Oceano, em Mesmo lançado um pouco em cima da 2012 passou a ter uma nova classe. Além data o Cruzeiro Floripa - Angra dos Reis das tradicionais ORC e RGS com suas organizado pela Diretoria de Cruzeiro do subdivisões, agora conta com a Classe de ICSC-Veleiros da Ilha, contou com 4 par- Veleiros Cruzeiristas. Ainda em fase de ticipantes, diante da desistência dos outros formação a classe organizada por alguns 3 interessados. Os quatro veleiros foram velejadores cruzeiristas que gostam de o Nina 2 (Multichine23) de Saul Capella “brincar” de regatas e estavam insatisfeitos Neto, Kyriri-ete (Multichine28) de Gio- com a rigidez da classe RGS Cruzeiro da vani Dal Grande, Tinguá (Skipper30) de Copa. Já na primeira regata, a Regata CiLuiz Fernando Beltrão e Gosto D’ Água dade de Florianópolis a classe teve mais de (Farr38) de Ildefonso Witoslawski Jr. 40% dos veleiros na raia, marca mantida O objetivo foi participar do X Encontro nas três etapas, disputadas em maio.
Copa Flotilha No outono, quando a intensidade dos ventos é menor em Floripa é disputada a Copa Flotilha para veleiros de oceano, organizada pela FCVO (Flotilha Catarinense de Veleiros de Oceano) com total apoio do ICSC-VI. É uma competição disputada em três etapas: Solitário, Ele & Ela e Tripulação. Uma só pelo comandante, outra por um homem e uma mulher; e por uma tripulação completa respectivamente. As regatas foram disputadas nos dias 5, 19 e 26 de maio, com os vencedores Kiron (Skipper30) de Leonardo Cal, na classe ORC, Mano’s III (Neo25) de Alexandre Back, na BRA-RGS e Tinguá (Skipper30) de Luiz Fernando Beltrão, na Veleiros Cruzeiristas.
Centro de Treinamento de Vela O Iate Clube Santa Catarina – Veleiros da Ilha (ICSC-VI) é o primeiro Clube do país a desenvolver um projeto para a construção de um Centro de Treinamento de Vela, previsto para ser implantado em sua sede oceânica de Jurerê. A iniciativa já vem sendo alimentada há algum tempo e no último dia 06 de junho o Comodoro Carlos Roberto Brezolin reuniu-se em Brasília com o Ministro dos Esportes Aldo Rebelo e com técnicos do ministério para apresentar o projeto e solicitar apoio.
Parte da flotilha do ICSC-VI na Ilha Grande: a caminho do Bracuy
Rio de Janeiro REGATAS, REGATAS E... CHURRASCO CABANGA INSPIRA ICB Aconteceu no Iate Clube Brasileiro (Niterói) o primeiro encontro “Quinta da vela”, a exemplo do que acontece no Cabanga Iate Clube (Recife). Um bate papo informal no bar do clube em torno do assunto vela. A idéia é reunir os velejadores, bater um papo no clube e movimentar as pessoas em torno da vela. “O pessoal sai de casa e se junta com os amigos da vela, de qualquer outro clube. Coisa que não ocorre durante o final de semana quando cada um vai para uma regata ou passeio no seu próprio barco” - explicou Roberto Bailly, diretor de vela do ICB e idealizador do evento. Na TV passam alguns vídeos de vela que cada um dos participantes trouxe. A primeira edição reuniu 20 participantes e o evento vai se repetir toda quinta-feira. É conferir e levar seu video...
por Ronaldo Senfft também do ICB. A Categoria RGS foi a que teve o maior número de participantes também com resultados alternados durante todo o campeonato e no final tivemos o veleiro DORF comandado por ROBERTO SCHNARNDORF do ICRJ como o grande campeão, como Vice-campeão o veleiro WAYAN do ICJG comandado por Marcos Teixeira com a turma de Brasília da AABB e em terceiro lugar o veleiro SET POINT, comandado por Samuel Gonçalves do CNC. A J24 teve 9 barcos inscritos e o resultado final também só saiu na última regata com o Veleiro EIGER, comandando por Juliana Senfft do ICB / MARINHA DO BRASIL como a grande Campeão e o Veleiro EURUS de Ronaldo Sennft como Vice Campeão. No terceiro lugar o Veleiro AQUARIUS, comandado por Lucas Mesquita representando o GREMIO DE VELA EFOMM.
MINI CIRCUITO RIO Por: Andrea Nicolino A reedição do Mini Cicuito Rio em 2012 foi um sucesso. Com a participação de 26 barcos que durante 4 dias com sol, chuva, muita chuva, vento fraco, vento forte, regatas longas médias e curtas, barla-sotas, colocaram mais de 100 velejadores à prova buscando o desempenho máximo de seus barcos e suas tripulações. Em todas as classes o campeonato foi disputadíssimo e o resultado foi fechado somente no final na última regata. Na Categoria ORC o campeonato foi disputadíssimo e nas ultimas regatas do campeonato o Veleiro STAND BY ME de Lars Grael, representando o RYC conseguiu empatar em todos os critérios de desempate com o Veleiro EIGER, um J24 comandando por Juliana Senfft do ICB / MARINHA DO BRASIL que acabou como Vice Campeã. O terceiro lugar ficou para o Veleiro EURUS também um J24 comandado
REGATAS AGITAM O ICRJ
NO RUMO DE NORONHA Por: Renato Avelar A vela capixaba anda meio devagar. Viva, meio preguiçosa, mas vivinha. O que precisa é de um sacode na turma! O quorum nas regatas vem escasseando, chegando a minguados dois barcos no estadual, coisa feia de ver. Imaginem só: temos 50 barcos no Iate Clube do Espírito Santo e apenas cinco saem regularmente. Há cerca de uma ano fiz uma pesquisa entre os velejadores, e ficou patente que a turma quer é passeio, festa e diversão. Então por que não cruzeirar e ser feliz? Amo muito as regatas, mas amo ainda mais velejar com meus amigos, lançar a nave mar adentro sem lenço e sem documento, acompanhado de um rancho caprichado, com boas copas e acepipes variados. Aprecio um ambiente familiar, fraterno e maravilhoso, repleto de água salgada e de velas enfunadas, amo a vela e tudo que puder fazer para termos barcos navegando. Temos uma boa infraestrutura, um clube organizado, uma raia de regatas de ponta, locais espetaculares para fazermos cruzeiros (Guarapari, Três Ilhas e Santa Cruz, só para citar alguns), temos Abrolhos alí do lado, e um verão o ano todo. O que falta? Fugir da zona de conforto e içar as velas, deixar a varanda e sair para navegar. Como diria Sêneca (parodiado por Fernando Pessoa): “Navigantes est necesse, vivum est non necesse” (Navegar é preciso e viver não é preciso).
Eleições no ICES Em agosto haverão eleições no Iate Clube do Espírito Santo, que será bem disputada, o que obviamente traz benefícios para o desenvolvimento da vela, já pauta das propostas dos candidatos. Renato Avelar estará em uma das chapas na figura de Contra Comodoro.
COSTA LESTE Estamos já na contagem regressiva para receber os amigos do Cruzeiro Costa Leste, e a Diretoria de Vela (na Pessoa do amigo Chico Kulnig) já nos passou a informação que será servida a tradicional paella, e que estão preparando uma bela recepção para os senhores cruzeiristas! Que venham logo então!
Tudo pronto para o Circuito Yacht Clube da Bahia de Vela de Oceano, que será realizado nos dias 17, 18 e 19 de agosto. Disputado na Baía de Todos os Santos, e tendo o Yacht Clube da Bahia como organizador, já estão abertas as inscrições para as classes convidadas: ORC, RGS Regata A,B e C, RGS Cruzeiro A, B e C, Multicasco A, B, C e D, Skipper 21, Delta 36 e Aberta. Com apoio da Federação de Esportes Náuticos do Estado da Bahia - FENEB e Flotilha de Veleiros de Oceano da Bahia – FVOBA, as inscrições vão até o dia 15/08. Não perca!
Flotilhas aguardam o início do Circuito
Acontece de 30 de junho a 5 de agosto, aberta a todos os barcos das classes Optimist, Laser, Dingue, Hobie Cat 16, Supercat 17, Snipe, Skipper 21 e Windsurf as regatas do Torneio de Inverno do YCB. As inscrições são obrigatórias, porém, gratuitas. A entrega de prêmios será realizada no Yacht Clube da Bahia no dia 07/08. PROGRAMA Sábado 30/06/12 Regatas – Laser, Dingue e Windsurf Domingo 01/07/12 Regatas – Laser, Dingue e Windsurf Sábado 07/07/12 Regatas – Optimist, Skipper 21 Domingo 08/07/12 Regatas – Optimist, Skipper 21 Sábado 14/07/12 Regatas – Hobie Cat 16 e Supercat 17 Domingo 15/07/12 Regatas – Hobie Cat 16 e Supercat 17 Sábado 04/08/12 Regatas – Snipe Domingo 05/08/12 Regatas – Snipe
Esteve recentemente em Vitória, no ICES, o maxi Alararife 100 (de 100 pés), veleiro espanhol que está finalizando sua volta ao mundo. Uma visita “de peso”. Bons Ventos!
Fotos: Maurício Cunha – YCB
Tudo pronto no Yacht Clube da Bahia para o circuito baiano
PESCA
Confira a seguir, o calendário das regatas de julho e agosto, divulgado pelo ICRJ.
TORNEIO EM AGOSTO VAI DURAR APENAS UM DIA
JULHO - 2012
Dias 21, 22; 28 e 29 - Copa Inverno ICRJ (3ª etapa Copa ICRJ) Nos dias 19 e 20 de maio foi realizada no (Monotipos)
Do Iate Clube do Rio de Janeiro:
ICRJ a regata Taça Comodoro 2012 para veleiros de oceano. A competição reuniu 47 embarcações, número recorde, mesmo sob condições difíceis de ventos rondados e instáveis. Na principal categoria da regata, a ORC, tivemos 21 competidores. A melhor colocação do clube foi o segundo lugar, com a embarcação Angela Star de Peter Siemsen, que contou com a presença de Maurício Santa Cruz na tripulação. Podemos destacar também a presença do
TORNEIO DE INVERNO
Aratu-Maragojipe e Refeno A galera do Phantom Of the Opera, este ano mudou o rumo radicalmente, trocando a tradicional participação na semana de Ilhabela e do Circuito Rio, por um bordo em prol do bem viver, (tirando um pouquinho a faca dos dentes), e vai pela primeira vez participar das regatas festivas mais maravilhosas do Brasil: Aratu e Refeno. O novíssimo Jeanneu 40.9, trazido direto da fábrica na França em setembro passado por Ricardo Muller, Desdete (de BH) e pelo Bruce Parker, também vai estar nos eventos nordestinos.
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VEM AÍ O CIRCUITO BAIANO Circuito Baiano
PRÓXIMAS REGATAS
AGOSTO – 2012 Dias 4, 5 Copa Máster (Laser Std., Rad. e 4.7) Dias 9 a 12 - Mitsubishi Sailing Cup (Soto 40 e HPE 25) Dia 18 - Regata Ninotchka (Star) Dias 18, 19 - Taça HPE (HPE) Dias 19 - Regata Axel Von Lachmann (Star) Dias 24 a 26 - Campeonato Estadual (HPE) Dia 25 - Regata Rei Olav (Monotipos) Dia 26 - Regata Rei Olav (válida p/ e Estadual de ORC e IRC para Oceano e Snipe)
Mini Circuito Rio: Churrascão A Classe HPE foi outra que prestigiou o evento e também teve resultados alternados, no final o veleiro ON WHITE de Clinio de Freitas, representando o RYC, foi o grande vencedor deixando em segundo o Veleiro AH MOLEQUE do ICRJ. Em terceiro lugar o veleiro VESPER comandado por JOÃO MARCOS MENDES do ICRJ. O camapeonato teve representantes ainda na Classe VELEIROS 23’, RANGER 22’, SKIPPER 21’ E MICROTONER 19’, além da particpação dos alunos do PROJETO GRAEL no MV25’.
INVERNO DE POUCA ATIVIDADE NO ES
Bahia
GRANDE VISITANTE
campeão olímpico Torben Grael na ORC. Já a classe RGS teve 17 barcos participantes e na classe Cruzeiro tivemos 9 embarcações competindo. O vencedor da classe Cruzeiro foi o Grahadhara de Eduardo Coelho, obtendo a 2o colocação. Entre os Monotipos conseguimos reunir 119 barcos e muitos dos nossos velejadores.
ICRJ: Regatas no 2º semestre
Vitória - ES
Ângela Star, que levou o segundo lugar
Veleirão Alalarife visita o Nordeste: 100 pés em volta ao mundo
Paraty -RJ
Regata do Pigão em Paraty Apesar dos fracos ventos (entre 5 e 8 kn) a Regata do Pigão, iniciativa de Murilo Junqueira Martyr Junior (veleiro Filho do Vento), foi um sucesso. Realizada em sua 1ª edição, no dia 23/06 - um belo dia de sol - a regata de percurso contou com 14 veleiros. Teve a largada próxima à ilha Rasa, contornou a Laje do Crispim, Ilha do Mantimento, novamente Crispim e chegada na Ilha Rasa. A Comissão de Regatas ficou por conta dos amigos Carlos, Roberta e o Vitorio. Participaram veleiros em 3 categorias: Barcos até 29 pés; barcos de 30 a 35 e acima de 35 pés. Após a regata houve uma confraternização com mais de 40 participantes que lotaram uma pizzaria de Paraty. Resultados: 1º - Thalassa com 1h e 48m (tempo de regata), um Delta 32. Em 2º o AMS Manatee com 1h e 56m, um Ski-
Os primeiros meses da temporada de inverno de pesca esportiva atraíram diversos pescadores em busca dos melhores peixes. Este ano, a mudança para a tabela de pontuação da Confederação Sulamericana de Pesca e Lançamento (Cosapyl) deixou as etapas ainda mais emocionantes. Assim como a tabela da Fórmula 1, ela determina pontuações limitadas a cada fase. Também com o objetivo de deixar o torneio mais competitivo, foi estabelecido que o peso máximo computado por peixe é de 30 kg, mesmo que a captura tenha superado este valor. O Torneio Baía de Todos os Santos está marcado para 2 de agosto. As equipes só terão um dia para mostrar seu potencial. Para isso, serão válidos quaisquer tipos de peixe, sem limite de tamanho, espécie e quantidade. Realizado pela primeira vez, o torneio está sendo aguardado ansiosamente e é uma boa oportunidade, em especial para aqueles pescadores que têm barcos menores e que poderão desfrutar de um Turma animada e os troféus torneio em águas abrigadas.
A.TRACADOURO Amigos em Partay: regata animada per 21. Em 3º o Black Swan com 2h 11m, um MB 45. Depois vieram Vulla (Ranger 22), o Skua (Delta 32), o Premier I (MJ 38), Odara (Delta 45), o Serelepe (Fast 345), Vitória (Judel Vrolik 40), Filho do Vento (MJ 33), Talassa II (Delta 36), e fechando a raia o Sulá Missu (Delta 26). Loucura e Voe deram DNF. Que venha a próxima!
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GUIA DA
VELA NAS OLIMPÍADAS
LONDRES 2012 Nove brasileiros vão competir em Londres Para a vela, tudo começa dia 30 de julho Nos Paralímpicos o dia “D” é 1º de setembro Confira nessa matéria especial
Vela em LONDRES 2012 A Equipe Brasileira de Vela que vai disputar os Jogos Olímpicos de Londres terá atletas em sete das dez classes olímpicas. Apesar dos esforços, algumas classes ficaram sem atletas para competir nos Jogos Olímpicos de 2012. Para quem não sabe, a vela foi a modalidade que mais medalhas deu ao Brasil em Olimpíadas. Foram 16 delas. Dos velejadores que vão à Inglaterra, alguns já têm experiência na competição olímpica: Robert Scheidt e Bruno Prada, Fernanda Oliveira, Adriana Kostiw, Bimba... A 470 masculina foi uma das classes que ficou sem representantes. Os melhores brasileiros na classe, Fábio Pillar e Gustavo Thiesen não conseguiram o índice olímpico. Outra classe que não enviará atletas brasileiros é a 49er. A dupla que tentava vaga, formada por André Fonseca e Marco Grael acabou ficando fora da disputa que aconteceu na Croácia, última chance de classificação quando foram distribuídas as últimas cinco vagas. Nossos nove representantes para Londres 2012 são: Star masculino - Classificados na Semana de Vela de Búzios (RJ), em janeiro de 2012: Bruno Prada (SP) e Robert Scheidt (SP). 470 feminino - Classificadas no Troféu Princesa Sofia, na Espanha, em abril de 2012: Ana Barbachan e Fernanda Oliveira (RS). RS:X masculino - Classificado na Semana de Vela de Búzios (RJ), em janeiro de 2012: Ricardo Winicki - (RJ). RS:X feminino - Classificada na Semana de Vela de Búzios (RJ), em janeiro de 2012: Patrícia Freitas (EUA). Laser Standard masculino - Classificado na Semana de Vela de Búzios (RJ), em janeiro de 2012 Bruno Fontes (PR). Laser Radial feminino - Classificada na Semana de Vela de Búzios (RJ), em janeiro de 2012: Adriana Kostiw (SP). Finn masculina - Classificado na Semana de Vela de Búzios (RJ), em
janeiro de 2012: Jorge Zarif. Na Match Race feminino (classe Elliot 6m) o Brasil também não conta com representantes, mesmo com o esforço do trio formado pelas velejadoras Renata Decnop, Larissa Juk e Gabriela Sá. A vela brasileira - de uma maneira geral - ainda precisa de muito apoio de quisermos fazer bonito em todas as classes... Você pode conferir abaixo o quadro com as modalidades e datas das competições para ficar ligado na participação dos brasileiros em Londres.
Televisão Embora a Rede Record tenha adquirido os direitos de transmissão e feito a promessa de transmitir todas as competições a esperança de ver as competições de vela não são muitas. A briga pela audiência tem feito ultimamente a opção pelas modalidades, em relação àquelas que podem concorrer com os programas das outras emissoras no mesmo horário. Apenas os esportes mais populares é que tem vez na televisão. Ou alguém tem dúvidas que o futebol será transmitido? Acompanhe pelo site oficial: www.london2012.com
Guarapiranga - SP
Interior - SP
Mês de agosto agita as águas na represa de Guarapiranga em Sampa; De Oprtimist a Windsurf tem pra todo mundo
Expedição Tietê-Paraná e Projeto SOS Rios: Interior de SP é invadido pelas embarcações
PARALÍMPICOS
Dois atletas se classificaram para os Jogos Paralímpicos de Londres: Bruno Landgraf das Neves e Elaine Pedroso da Cunha (foto). Bruno é um ex-goleiro do São Paulo Futebol Clube, teve sua carreira interrompida em um acidente e acabou dedicando-se à vela. Nas competições paralímpicas, os atletas são avaliados num sistema de pontuação baseado no nível de habilidade. Isso permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos na mesma modalidade. Após a avaliação dos atletas pelo comitê classificador, são concedidos pontos, baseados nas habilidades funcionais, que vão de 1 a 7, indo do mais baixo ao mais alto nível de funcionalidade. Os atletas competem no SKUD 18, um barco destinado a velejadores com grau severo de deficiência física, como os tetraplégicos. Os times de SKUD 18 devem ser compostos por um homem e uma mulher. O timoneiro é o indivíduo com a deficiência mais grave e o proeiro geralmente é portador de uma deficiência leve. O veleiro tem o comprimento total de 5,8m e deslocamento de 550 Kg. As competições da vela nos Jogos Paralímpicos acontecem dia 1 de setembro as 11 horas.
Foto: Dick Sail
O mês de agosto será bem agitado na Guarapiranga. Os diversos clubes ligados à FEVESP estão a todo vapor com seus campeonatos nas diversas classes. Embora nos dias 28 e 29 de julho já aconteça a Taça São Paulo Yacht Club para Day Sailer, FD, Olímpico e D na raia 2, é nos dias 4 e 5 de agosto que a temporada do segundo semestre é oficialmente aberta com regatas para todas as classes. Além disso no mesmo dia 4 haverá a Taça Principiantes para Optmist (CCSP/YCSA). A festa de velas coloridas será de primeira e vale a pena pegar um lugar em um dos clubes ou na orla para assistir. Também em agosto acontece a 5ª Etapa do Campeonato Paulista para Raceboard/ Techno e 293/Híbridas (Windsurf). Confira na coluna de Wind mais detalhes. Com todos os finais de semana ocupados pelas regatas, agosto promete ser dos mais animados na Guarapiranga. No site da FEVESP (www.fevesp.org.br) você pode ver o calendário completo com os dias e as classes das diversas competições.
ASSINATURAS
Foto: Divulgação/CBVA
Bruno e Elaine: nossos atletas da vela nas paralimpíadas em Londres
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QUADRO RESUMO: CONFIRA OS BRAZUCAS NA VELA OLÍMPICA JULHO SEG 30
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FINN MASCULINO LASER STD MASCULINO 470 MASCULINO STAR MASCULINO 49er MASCULINO RS-X MASCULINO 470 FEMININO ELLIOTT 6m FEMININO RS-X FEMININO LASER RADIAL (FEMININO)
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AGOSTO DOM SEG 5 6 \O/
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Brasil eiros competindo Dia de Competição Entrega de medalhas \o/
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Legenda
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Itajaí
Por: Paulo Fax Aconteceu dia 7 de julho a partida da 3ª edição do Cruzeiro Tietê Paraná em flotilha, que zarpou de São Manuel em direção ao rio Paraná, percorrendo mais de 550 Km pela Hidrovia Tietê-Paraná no seus trechos navegáveis e cristalinos. A chegada será no dia 27 de julho em Três Lagoas no Mato Grosso do Sul. Participam do Cruzeiro navegadores com embarcações acima de 5 metros. Na expedição não é necessário ter experiência de navegação já que a flotilha conta com embarcação de apoio, roteiro planejado e locais de parada, além de apoio com banho quente e hospedagens. O veleiro Beagle, do casal Mauricio Xavier e Midori Yamato farão a medição diária do nível de oxigênio das águas do Rio Tietê, Rio Paraná e Rio Sucuri, disponibilizando assim um grande banco de dados que será usado para pesquisas e mapear os pontos críticos das bacias do médio e baixo Tietê. Em 2011 eles já participaram da Expedição e agora emprestarão sua experiência ao grupo. Boa viagem, pessoal!
SOS Pachamama: Catamarã em viagem
SOS RIOS O projeto SOS Rios, idealizado pelo casal Yamandú e Elaine, já se encontram em Barra Bonita e partem em julho a bordo do catamarã Yara, de 28 pés, para uma viagem espetacular. Partindo de Barra Bonita pela Hidrovia Tietê, irão navegar e transpor os principais rios do Brasil, passando pela Amazônia e mais oito países da América Latina, de norte a sul até Buenos Aires. Conheça mais sobre essa grande viagem http://www.sospachamama.org
IATE CLUBE GUAÍBA INOVA
Ao criar passeios que reúnem jets, lanchas e veleiros, o clube gaúcho dá exemplo de como um bom trabalho pode integrar os vários tipos de navegadores na mesma festa Na busca de uma reunião amigável entre velejadores, lancheiros e motonautas a Comodoria do Iate Clube Guaíba encontrou uma grande solução, promovendo passeios em finais de semana, onde todos participam. Conhecidos pelas diferenças velejadores, lancheiros, e motonautas - eles agora se integram nos passeios patrocinados pelo ICG. Com a instalação de cozinha campeira, copa e som, os associados passam momentos de muita alegria e des-
contração, onde as diferenças são dissolvidas pelo propósito da festa e da navegada, abandonando a intenção da competição e encontrando o prazer do simples passeio com a mesma finalidade. No manancial de água doce oferecido pelo grande Guaíba e Lagoa dos Patos, todos encontram o convívio amigável tão desejado. A aceitação foi tanta que o evento agora já faz parte do calendário de eventos do clube. Nossos parabéns ao Comodoro Chicão!
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de vento. Foi uma regata bastante técnica e com uma longa duração devido aos venRegata tos fracos. As proximidades da barra do rio Aniversário da Cidade Itajaí-Açu estavam enfeitadas com muitas velas ao vento, proporcionando um belo espetáculo aos expectadores. Após a proPor: Claudio Copello va os veleiros foram recepcionados na Vila Itajaí consolida-se no cenário náutico Bra- da Regata, legado da Volvo Ocean Race, sileiro. Após a Volvo Ocean Race, a cidade onde aconteceu um coquetel e a premiação que completou no dia 15 de junho deste dos veleiros vencedores. ano, 152 anos de emancipação, tem o compromisso de manter acesa a chama do es- Classificação Final: porte da vela. Foi com este objetivo que a ANI- Associa- RGS A ção Náutica de Itajaí realizou a 3ª edição 1º Lugar – Veleiro Katana II da Regata Cidade de Itajaí. Tínhamos uma 2º Lugar – Veleiro Missionário previsão de ventos fortes do quadrante sul 3º Lugar – Veleiro ObelixII após as 12 horas, porém esta previsão não RGS B se concretizou. O dia foi de sol intenso, 1º Lugar – Veleiro Nemo pouco vento e mar tranquilo, condições 2º Lugar – Veleiro Blade Runner que possibilitaram muitas pessoas se des- 3º Lugar – Veleiro Conciliação locarem para os molhes da barra e assistir RGS C a regata. Para os 21 veleiros participantes 1º Lugar – Veleiro Sailor Made - 13 de Itajaí e 8 de Florianópolis, Porto 2º Lugar – Veleiro Independência Belo, Itapema e Joinville - faltou um pouco 3º Lugar – Veleiro Tsunami
Lancheiros, motonautas e velejadores juntos nas reuniões do ICG
ALMANÁUTICA
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Recife CABANGA IATE CLUBE Focado na Refeno o clube não esquece as regatas para o segundo semestre de 2012 Nem só de Refeno vive o Cabanga Iate Clube. A tradicional Regata festiva que acontece pelo 24º ano consecutivo faz a alegria de quem chega ao Arquipélago de Fernando de Noronha pelo mar. Esta ano, a competente organização sob a batuta do Sr. Marcos Medeiros, estabeleceu uma nova data para o evento, em 13 de outubro. Assim os veleios oriundos do Costa Leste terão bastente tempo para chegar a Recife. Outra causa apontada foi o clima, sabidamente mais calmo nessa época. Mas todo o trabalho e a programação não impediram que a vela estivesse a todo pano no clube. Confira mais abaixo o calendário das regatas para o segundo semestre.
Velejadores do Cabanga são vice-campeões do Alagoano Por: Assessoria de Imprensa As duas duplas de Snipe do Cabanga Iate Clube que participaram do Campeonato Alagoano, em Maceió em junho mostraram que a cada dia a classe se fortalece no estado. Edival Junior e Vitor Azevedo trouxeram na bagagem o título de vice-campeões, após enfrentarem 20 duplas oriundas de AL e SE. A dupla não foi campeã por muito pouco: “Deixamos escapar o título devido a alguns erros, mas valeu a pena porque conseguimos ter uma medida de como está o nível da classe no Nordeste. Este intercâmbio foi muito importante, principalmente pela experiência adquirida”, comentou Junior. Já Daniel Dantas e Ítalo Silva não conseguiram acertar o ajuste ideal para o barco, ainda assim, conseguiram ficar entre os 10 primeiros, na sexta posição. Apesar de ser a classe mais recente da Vela Pernambucana, a Snipe vem evoluindo muito tecnicamente.
Cabanga divulga calendário de regatas Julho Dia 1 - 2ª Etapa do Ranking (Snipe) Dia 8 - Regata da APVO (Oceano) Dia 15 - 2ª Etapa do Ranking (DS - D - HC 16 - LA - OP) Dia 22 - Regata de Aniversário do PIC (Oceano) De 25 a 29 - 39º Campeonato Norte Nordeste de Optmist Agosto Dia 19 - 2ª Etapa do Ranking (Snipe) Dia 26 - 2ª Etapa do Ranking (DS - D - HC 16 - LA - OP)
MUDANÇA NA VELAMAR Às vésperas de completar 34 anos de mercado, a loja VELAMAR foi comprada por Fredy Morisot, que fez carreira em empresas de telecomunicações e internet. A loja atende na Av. Pedroso de Moraes, 98 Pinheiros, SP e também pode ser acessada pelo site da loja www.velamar.com.br A Velamar é uma das parceiras do Almanáutica, e acredita nessa nova maneira de divulgação do meio. Parabéns Fredy!
Brasília O MAR PARANOÁ Idealizado por Niemeyer o Paranoá é um mar de água doce que recebe todos os finais de semana quem busca lazer e competição Por: Maurício Rosa Embora esteja distante mais de mil quilômetros do mar, Brasília tem sim barcos de oceano e uma vida náutica bem agitada. Quando Oscar Niemeyer projetou Brasília, idealizou também a construção de um grande lago ao lado da futura capital do país, com o objetivo não só de amenizar a baixa umidade local como também para servir de lazer para a população. Deu tão certo que o espelho d’água de 40 km quadrados - o Lago Paranoá - além de representar um cartão postal da cidade, também se transformou em local que permite a prática de esportes náuticos. O Lago Paranoá - carinhosamente chamado pelos velejadores locais de “mar” Paranoá - lembra muito Icaraí, na Baía de Guanabara: uma boa concentração de clubes náuticos, profundidade média de 12 metros (máxima de 39) águas limpas, sem ondas nem correntezas e com média de vento de 8 a 10 nós. Com um grande número de embarcações os clubes de Brasília oferecem regularmente cursos que vão desde a iniciação prática da vela até as habilitações de amador, como Arrais, Mestre e Capitão, por valores bem razoáveis. É empolgante assistir ao espetáculo das crianças aprendendo a dominar o pequeno Optimist, longe das margens e dos pais. A Capital Federal não só possui uma significativa quantidade de barcos esportivos, como é a terceira maior cidade em concentração de embarcações de esporte e recreio do País, perdendo somente para São Paulo e Rio de Janeiro. Com a expansão das flotilhas de monotipos (Optimist, Dingue, Laser, Snipe, Star, Microtonner, Fast 230, Ranger 22 e Delta 26), o calendário local é de dar inveja a muita cidade grande. Não há praticamente nenhum fim de semana sem uma regata. Além das competições locais, Brasília sedia também campeonatos nacionais e até Panamericano e fases pré-olímpicas. Por isso os tripulantes são muito disputados e, com a escassez de oferta, os comandantes investem na formação de tripulações, o que faz com que seja bem fácil o aprendizado sem custo. Mas é na prática da vela de cruzeiro, aquela em que não há
Sergipe ASSOCIAÇÃO QUE ENSINA
É possível também se realizar um belo passeio em meio à natureza do lago e suas margens. Nesses casos os veleiros que saem de seus clubes se encontram em pontos já tradicionais, geralmente enseadas próximas à Barragem, onde ancoram lado a lado e compartilham a música, comidas e bebidas. Existe ainda a possibilidade de se alugar diversos tipos de barcos para passeio com a família, amigos e até dar uma festa flutuante. Navegar à noite no Paranoá também é um programa muito agradável e o pernoite é uma experiência inesquecível! Há desde os casais, que vão para um passeio romântico, até os grupos com violão e churrasqueira a bordo.
Considerado pelos velejadores como o mais hospitaleiro de Brasília um dos clubes mais antigos e tradicionais da cidade é o Clube Naval, fundado em 09 de março de 1974. O Clube possui vagas em seco para guarda de embarcações de 16 e 40 pés e atualmente estão docadas 315 embarcações. Com uma ativa participação nas regatas locais, duas delas são de sua responsabilidade: a Batalha Naval do Riachuelo (data magna da Marinha do Brasil) e do Dia do Marinheiro. Com grandes laços com a sociedade, o ambiente familiar reina entre os associados e também, a exemplo dos seus congêneres da Marinha situados no litoral, uma das principais características é a tradicional recepção marinheira aos que vem do mar (no caso o Mar Paranoá). No seu cais os marinheiros estão sempre prontos a receber bem aqueles que chegam, zelando pela boa atracação. O clube possui dois ótimos restaurantes à margem do lago, sendo o mais tradicional o Bar do Farol, na Náutica, tradicional local de encontro dos navegadores, com ótimos pratos.
AVEN: Dando exemplo
A AVEN – Associação de Vela e Esportes Náuticos do Maranhão, pode até não ter o glamour dos grandes iate clubes, mas tem seus objetivos totalmente voltados para a náutica e seu desenvolvimento. Lá encontramos um grupo animado e receptivo, aonde todos que chegam do mar recebem atenção redobrada, seguindo uma cartilha que há muito foi esquecida por alguns iates clubes por esse Brasil a fora. Encontramos também nas noites das quartas-feiras um animado Encontro de Velejadores onde vez por outra acontece um bom churrasco, mas sempre há conversas animadas e cerveja gelada. O exemplo da AVEN poderia ser seguindo por velejadores de outros estados em que a náutica deixou de ser prioridade em seus clubes e passou a ser um fardo pesado na visão distorcida de diretores descompromissados com o mar.
Por: Nelson Mattos Filho
a Crôa do Gore uma ilhota formada quando a maré baixa e exibe sua areia clara e limpa. Localizada no rio Santa Maria, afluente do rio Vaza Barris, no município de São Cristóvão, é um paraíso entre rios e manguezais. Diversos quiosques permitem aos navegadores curtirem uma sombra e a natureza ao redor, com um belíssimo manguezal. Diversas embarcações como lanchas, barcos e catamarãs partem do píer localizado na Orla Pôr do Sol, no mosqueiro em Aracaju, aonde os visitantes podem escolher passeios ou somente a travessia para a crôa que fica a apenas 10 minutos. No local fica ancorado um bar flutuante que oferece um diversificado cardápio, uma boa caipirinha e cerveja, operando na baixa estação aos finais de semana e na alta todos os dias de domingo a domingo.
Croa: cerveja dentro do rio
O mais recente inscrito na Refeno 2012 é o catamarã Muakã. Com ele já são três os barcos do Rio Grande do Norte inscritos: Avoante e o Namoa. Junto com o Borandá, que partirá de Natal serão pelo menos cinco veleiros, levando a Noronha mais de 20 velejadores potiguares numa grande festa.
Iate Clube do Natal
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Um número expressivo de velas coloriu as águas do Potengí. As classes Laser, Day Sailer, Hobie Cat, Sub 20, e Oceano disputaram a Regata Batalha Naval do Riachuelo nos dias 16 e 17 junho na raia Potengí/ Oceano. Depois da regata houve uma confraternização na Base Naval e a noite uma festa familiar no Iate Clube, para as tripulações conhecerem os resultados. A organização ficou por conta do Diretor de Vela do Iate Clube do Natal, Ricardo Barbosa.
CIRCUITO BONFIM No fim de semana dos dias 30/06 a 01/07 sábado e domingo respectivamente aconteceu a quinta rodada do Circuito Bonfim de Vela 2012 e a festa de encerramento do 1º turno do animado campeonato, com a premiação dos “Campeões dos Ventos Moderados”. Na última etapa a largada foi em frente ao Cais flutuante do Clube dos Caçadores, com um longo contravento até a praia do Caribe (bóia 1). Dalí uma longa empopada até a bóia 2, seguida de um curto contravento até a linha de chegada entre o Pier flutuante e o barco da comissão. Houve premiação específica pra essa regata, independente da premiação geral do 1º turno (somente para os vencedores) de cada Classe. São elas: Dingue, Laser, HC-14, Snipe, e especial.
kitesurf
Regata Batalha Naval Riachuelo
CIRCUITO BONFIM Após a 5ª rodada estes são os primeiros lugares nas diversas classes: Dingue - Aventureiro (Kleber) - 135pt Especial - Tartarugo (Daniel) - 226 pt HC-14 - Dely IX (L. Felipe) - 211 pt Laser - (Henrique) - 139 pt Monocasco Aberta - (Simarone) - 49 pt Snipe - (Alexandre) - 146 pt
Tetracampeã brasileira Nayara Licarião mora e veleja em João Pessoa. Ela fala sobre esse esporte que chega a 22 nós de velocidade com apenas 6 de vento: As regras e a trajetória do kite até as Olimpíadas Por: Nayara Licarião
Um final de semana no Paranoá: além de regatas comida boa e farta
O Kitesurf ou Kiteboarding, recentemente foi incluído como modalidade olímpica da vela para os jogos do Rio 2016 substituindo o Windsurf RSX. Atualmente temos três principais categorias dentro deste esporte: a Freestyle, Waves (ondas) e a Regata (course race), sendo esta última a modalidade escolhida para os Jogos Olímpicos. Também é a modalidade que me dedico. Atualmente sou tetracampeã brasileira (2008-2012), 3ª no mundial da ISAF de 2011. As regatas funcionam semelhantes às competições de outras classes náuticas. O formato usado geralmente é o barla-sota, e as regatas duram em média 12 mintos.
REGRAS DA CLASSE Para as competições internacionais, cada participante pode inscrever no máximo 3 tamanhos de kites por campeonato (velas que variam de 6 a 18 m2) e uma prancha que se enquadre na regra da classe: Ter no máximo 190 a 70 cm e ser obrigatoriamente de produção (no mínimo 30 peças tem que ser produzidas). Para competições nacionais essas regras não são obrigatórias. Essa medida foi tomada para que os equipamentos possam continuar se desenvolvendo e evoluindo. As regras dos equipamentos ainda estão sendo discutidas pela ISAF, e uma decisão definitiva será publicada em novembro após a reunião anual desta confederação. É muito provável que não deverá ser adotado um sistema “one design” assim como na classe RSX.
O CAMINHO ATÉ OS JOGOS OLIMPICOS
Velamar: Sob nova direção
CROA DO GORÉ
Em Sergipe, a Associação de Vela Por: Francisco Faria recebe visitantes como ninguém Um dos belos cartões postais de Sergipe é POTIGUARES EM NORONHA
O Clube compromisso com percursos, tempos, ratings, só com o prazer da velejada; que o lago Paranoá se apresenta como um dos melhores programas de final de semana. Como por água é possível acessar qualquer clube, e alguns possuem ótimos restaurantes, é comum a prática de se sair velejando com a família pela manhã até outro clube, almoçar no restaurante e voltar curtindo o pôr-do-sol.
Rio Grande do Norte
Assim como o kiteboarding num todo, a categoria Regata é bem recente. Em nível mundial, vem sendo disputada de forma organizada e seguindo os padrões da ISAF desde 2007. No Brasil foi inclusa no cir-
cuito nacional em 2005. Somente em 2008, com a entrada de Hugo Montenegro assumindo a Comissão de Regata, a modalidade foi disputada de acordo com o formato e regras mundiais. Vale citar que o estado da Paraíba formou a primeira flotilha no Brasil, e isso é uma das grandes razões do nosso estado ter conquistado todos os títulos nacionais, masculino e feminino na categoria de 2008 até 2011. A campanha para tornar o esporte olímpico vem dando os primeiros passos desde 2009. Em 2011 a ISAF anunciou que o kite estava na disputa pela vaga para a modalidade “prancha a vela”. A decisão seria Windsurf e/ou Kitesurf. Em Março deste ano, a ISAF convidou 18 atletas de renome mundial para o “Kiteboarding Trials” na cidade de Santader/Espanha. Este evento serviu para que os atletas pudessem mostrar para o corpo técnico da ISAF como estava a organização e as regras do esporte. E foi um baita sucesso, além de muita organização e segurança. A ISAF pode ver de perto uma classe que consegue navegar a 22 nós de velocidade em ventos de 6 nós! Tive a honra de ter sido um desses atletas convidados para representar o Brasil e a América do Sul. Retornei ao Brasil convicta de que estávamos bem perto do sonho olímpico. Durante a reunião semestral da confederação mundial, em Stresa, Itália (maio), houve a apresentação do relatório do “kiteboarding trials”. A associação internacional da classe (IKA) propôs aos delegados responsáveis pela escolha entre os esportes (Kite e Wind) que fosse feita uma solicitação ao COI (Comitê Olímpico Internacional) por mais um par de medalhas. Isso evitaria a saída de um dos dois esportes dos Jogos Olímpicos. Dessa forma, a decisão final seria adiada para a próxima reunião do conselho em novembro. Como vimos, a proposta foi recusada e o kite acabou vencendo a disputa por 19 a 17 votos. (N.L.)
Nayara Licarião treinos diários em João Pessoa visando as olimpíadas
NEIL PRYDE: “O KITE NÃO ESTÁ PREPARADO” O fabricante das pranchas “one design” de windsurf RS:X usadas nos Jogos Olímpicos critica a decisão da ISAF “Esse anúncio marca uma nova era para a Vela”. Foi assim que Goran Petersson, Presidente da ISAF, anunciou a saída do Windsurf dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. Em seu lugar entra o Kitesurf. Isso gerou muitas discussões no meio náutico, principalmente entre windsurfistas, os mais prejudicados. Lobby? Politicagem? Alguns dos motivos - quaisquer que sejam - jamais ficaremos sabendo. Há quem diga que isso abre as portas para a extinção total da vela nas competições olímpicas, dada a sua falta de popularidade e do baixo retorno que traz. Neil Pryde, empresário que fabrica as atuais pranchas olímpicas de Windsurf (pela bagatela de 12 mil reais cada), criticou a entrada do Kite e a saída do Wind para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro: “O kite não está preparado para ser esporte olímpico. A pressa em colocá-lo nas olimpíadas do Rio de Janeiro será ruim”. Segundo Alvin Sallay do South China Morning Post, Pryde ainda teria declarado que
“a ISAF é representa por todos os países (membros) e a maioria vem da “bancada dos iates”. O que eles fizeram foi defender seus interesses mesquinhos em detrimento do Windsurf. Eles não percebem é que o esporte da vela como um todo corre o perigo de ser eliminado dos Jogos Olímpicos”, disse Pryde. “Não há estrutura e organização. O plano era introduzir kite nos Jogos de 2020, e não 2016. Apressar isso é absolutamente ridículo”, completa. Para se ter uma idéia do peso dessa opinião, saiba que o Windsurf nas olimpíadas tem o nome oficial de “Neil Pryde RS:X”, e não somente “RS:X”. Na outra raia dessa discussão está Nayara Licarião, que foi a 3ª do mundo em 2011 e única mulher brasileira a estar entre os 12 melhores atletas do mundo. Em depoimento um blog ela defende o kite: “Nós do kitesurf apenas fizemos a nossa parte. Tentamos entrar no mundo olímpico, que é o sonho de qualquer atleta. E o que eu consegui até hoje, foi graças a muito esforço e dedicação e não um lobby ou política”.
ALMANÁUTICA
10 MERGULHO PADI-BR
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CURTAS
Após parceira com a Marinha do Brasil, a ABVC conseguiu validação do curso de segurança no mar para crianças ministrado no Encontro Nacional. Elas saíram de lá com a carteirinha de “Veleiro Amador”. Ponto pra ABVC!
f Com apoio da FEVESP e da Prefeitu-
ra Municipal aconteceu em Jundiaí no dia 2 de junho, a “I Regata de Wind Surf - Taça Milton Takeo”. Tomara que a semente vingue a aconteçam outras!
PROJETO AWARE Existem cerca de 480 espécies de tubarões. Sua idade na terra é incerta, embora estudos mostrem que eles já existiam há mais de 200 milhões de anos, ou seja, antes do homo-sapiens. Possuem um olfato muito desenvolvido, e são capazes de sentir uma gota de sangue em 2 milhões de litros de água (uma piscina olímpica). Por ser um animal imprevisível e selvagem, leva a fama de assassino. Incompreendidos pelo ser humano eles exercem funções importantes no ambiente marinho como manter o controle populacional das suas presas. Estudos revelam que milhões de tubarões são mortos todos os anos por causa de suas barbatanas - uma iguaria cara e muito apreciada nos países asiáticos. Por essa razão a PADI em conjunto Project AWARE criaram uma parceria especialmente dedicada a preservação desses animais.
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Após muitos anos à frente da Diretoria de Vela do Yacht Club de Ilhabela, José Nolasco deixa a diretoria após a mais recente edição da Rolex Ilhabela Sailing Week (7 e 14 de julho). No calor dos acontecimentos, o YCI anunciou que “...a saída do Diretor de Vela, Senhor José Nolasco após a realização da 39ª RISW, além de não representar qualquer deslustro o bom trabalho (sic) desenvolvido pelo associado, não significa qualquer modificação na política dos eventos e competições de vela do clube...”.
f Fundado a 24 de maio de 1898, o tradi-
cional “Vermelhinho da Ponta da Praia” - o Clube Internacional de Regatas de Santos comemorou seu 114º aniversário de fundação com uma grande festa. E por falar em festa, o Yacht Clube da Bahia - YCB - que completa no final de 2012, 77 anos de idade e está comemorando desde maio... como qualquer baiano! Muito Axé! Ainda na esteira dos aniversários, o Clube de Campo do Castelo (Guarapiranga - SP), História fundado em 1º de agosto de 1959 comemoEm 1989, a Professional Association of ra este ano 53 anos. Parabéns a todos! Diving Instructors (PADI) desenvolveu a filosofia AWARE - Aquatic World Awareness, Responsibility and Education – para reforçar os papéis dos mergulhadores na conservação desses ambientes e criar um grupo de defensores efetivos do ambiente. Logo após a criação, o Projeto AWARE começou a desenvolver cursos de especialidades ambientais para mergulhadores e não-mergulhadores, fornecer informações educacionais para mergulhadores recreacionais e mergulhadores profissionais, colaborar com outras organizações ambientais e organizar uma limpeza subaquática anual. Desde essa designação em 1992, o Projeto AWARE criou uma presença internacional, formando organizações no Reino Unido, Austrália, Suíça e Japão. Os esforços combinados respondem à chamada urgente por conservação subaquática em 182 países do mundo.
ANUNCIE:
5 mil exemplares em todo o Brasil
falecom@almanautica.com.br
de agosto, mais um Jylic’s Day em Paraty. A competição é organizada num esforço pessoal por Martin Bonato (da BRA-RGS) e reuniu em 2011 mais de 25 veleiros. É uma grande festa. Informe-se e participe!
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WINDSURF
Circuito Brasileiro de Windsurf Fórmula One Design inicia suas atividades na Represa de Guarapiranga em São Paulo
ISAF: Mantenha o Windsurfing como Classe Olímpica! Com esse título a galera do wind se mobiliza com uma petição com mais de 25 mil assinaturas. O texto prossegue: “Tantos sonhos esmagados, empregos destruídos e anos de treinamento postas a perder... As pessoas que gastam milhares e milhares de dólares no kit que eles escolheram para impor como oficial?”. O grupo (que tem uma página no Facebook facebook.com/votewindsurfing onde se pode assinar a petição) ainda argumenta que a decisão da retirada do esporte trará outras consequencias negativas como jovens que são financiados por fundos nacionais que Com a primeira etapa realizada na Guavão desaparecer, como resultado desta de- rapiranga (Tempo Wind Clube) em São Paulo, começou o Circuito Brasileiro de cisão. Windsurf Fórmula One Design (FEOD). A Faleceu em 18/06 Joaquim Carlos, o etapa foi vencida por Leonardo Venturini famoso Joaquim da CR do Iate Clube de Filho (Leozinho), do Iate Clube do Espírito Brasília. Presidente de Comissão de Rega- Santo, que agora soma 6 pontos (já com os tas, dirigiu com maestria eventos de porte descontos). A segunda etapa será realizainternacional nas águas do Paranoá. da em Brasília, nos dias 26 e 27 de agosto. Em outubro (no feriado do dia 12), a etapa José Guilherme Bastiani (o Chicão), do Circuito Brasileiro acontece simultafoi reeleito Comodoro do Iate Clube Guaneamente ao Campeonato Sul Americano íba (2012 a 2014) após seu belo trabalho na cidade de Salvador. Já em novembro por lá. Fazem parte ainda da diretoria, Roferiado do dia 15 será a terceira etapa do berto A. dos Santos, Vanderlei V. Wachholz circuito junto com o Campeonato Brasileie Luis Fernando da Silveira. Bons Ventos! ro da classe, em Floripa e em dezembro, A famosa e tradicional fábrica das terminando o nacional mas já aquecendo churrasqueiras náuticas Kokimbo’s mudou os motores para o Mundial da classe, mais de dono e de nome, e agora chama-se Mar uma etapa festiva no Rio de Janeiro, em Grill. A fábrica incorporou boas mudanças Araruama. à churrasqueira, como uma proteção lateral Confira o resumo das próximas etapas: que impede a queda da linguiça e um pino central que facilita o reabastecimento do II- Brasília: 26 e 27 de agosto – Circuito Brasileiro/Estadual DF- Ranking peso 0.5 carvão na hora “H”. Sensacional! III- Salvador: 12 a 14 de outubro – Campeonato Sul Americano – Ranking peso 1 IV- Florianópolis: 15 a 18 de novembro – Campeonato Brasileiro – Ranking peso 2 V- Araruama: 1 e 2 de dezembro – Circuito Brasileiro/Estadual RJ – Ranking peso 0.5
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Papo de COZINHA
Após a primeira etapa ficou assim a classificação geral até o quarto lugar: Em primeiro, com 6 pontos ficou o velejador do Iate Clube do Espírito Santo, Leonardo Venturini Filho (BRA 114). Em segundo Fernando Bociarelli (BRA 174) de Ilhabela também com 6 pontos. O terceiro lugar teria sido o primeiro a misturá-la com o está com Fernando Pasqualin, de São Paulo rum.... (BRA 4444) com 7 e em quarto o atleta de Faz sentido visto os ingleses gostarem do Brasília Marcello Morrone (BRA 3) com 8. hortelã e sabidamente, os velhos marujos, terem sempre o rum a bordo. E você, o que 5ª Etapa do Paulista para acha? Antes de responder, faça um enquanto pensa a respeito. A receita a seguir é a Raceboard/Techno e mais tradicional mas ela varia com o barco. 293/Híbridas
Ingredientes
Realizações Entre as diversas realizações do projeto, estão algumas que se destacam pela importância: • Educação de mais de 15 milhões de mergulhadores para que eles possam interagir e proteger o ambiente subaquático. • Coordenação por 10 anos, de projetos de limpeza subaquáticos em 100 países ao redor do mundo. • Patrocínio de centenas de projetos de poitas para atracação, protegendo ecossistemas aquáticos vitais. • Criação de vários cursos de especialidades ambientais para os mergulhadores e snorkelers, em cooperação com a PADI.
f Acontece no primeiro final de semana
Um Mojito é tiro certeiro a bordo Nesta edição destacamos uma bebida fácil de preparar e que faz a alegria dos navegadores. O rum está para o mar, assim como o fondue para a montanha. Se você quer fazer sucesso ao receber alguém a bordo, vá de Mojito. É tiro certo. Fácil e rápido de preparar, a bebida combina com as estórias do mar, com um bom papo entre amigos e dependendo da dose de rum - é leve e pode ser uma abertura para um belo almoço. Com mais de 100 anos de idade, a história deste velho senhor dos mares não é documentada o suficiente para sabermos sua origem. Melhor assim, pois podemos especular enquanto o degustamos. É certo que fez sucesso e partiu para o mundo a partir de Cuba. No “La Bodeguita del Medio”, o escritor americano Ernest Hemingway não se cansava de contar que “foi o almirante inglês Francis Drake quem criou o Mojito”. Apaixonado pelo aroma da hortelã ele
Rum branco (o quanto quiser, a partir de 1 dose) 1 colher de sopa de açúcar mascavo 1 colher de café cheia de açúcar branco Suco de 1/2 limão 1/2 copo de água com gás ou club soda 10 folhas de hortelã Gelo picado a gosto
Modo de Preparo Coloque num copo o açúcar mascavo e as folhas de hortelã. Amasse bem para soltar os aromas. Adicione o açúcar branco, o rum e o gelo. Mexa com uma colher bailarina e complete com a água com gás. Saúde! Lembre-se de beber somente quando não está navegando e nunca antes de partir de algum porto! Escreva para o ALMANÁTUICA e conte como ficou seu Mojito: falecom@almanautica.com.br
Prepare sua agenda e a cesta de pequiniques. Nos dias 14, 15 de julho rola a 5ª Etapa do Campeonato Paulista, na Guarapiranga (raia 2 - na Tempo), para Raceboard/Techno e 293/Híbridas. E nos dias 11 e 12 de agosto, a 6ª Etapa, também na raia 2 para essas categorias. Pra quem não é da área, essa raia fica em frente ao Tempo Wind Clube. Vale a visita (entrada liberada para a visita e para assistir a competição). Será um show de velocidade e emoção. Para chegar siga pela Av. Guarapiranga, depois Estrada da Guarapiranga e Estrada da Riviera. Lá pelo final do caminho é só perguntar que todo mundo conhece. O local é muito bonito e um gramado em um alto dá uma visão privilegiada da competição. ASSINE E RECEBA EM CASA:
falecom@almanautica.com.br
Biblioteca de Bordo
Oficina do Capitão Conectando Instrumentos: (NMEA 183) para leigos Por: Eduardo Moura O primeiro passo para quem começa a se enveredar pelo caminho da navegação eletrônica é a interligação entre os instrumentos para que eles interajam e facilitem ainda mais a vida dos cruzeiristas. Isto está ao alcance de qualquer comandante com um mínimo de conhecimento técnico ou que tenha um eletricista de confiança a disposição. O mapa da mina é o entendimento básico de como funciona o protocolo de comunicação entre instrumentos eletrônicos embarcados, definido na norma NMEA 183 da National Marine Electronics Association e suas revisões subsequentes. Esta norma adotada por todos os fabricantes de equipamentos eletrônicos embarcados define os padrões de comunicação entre os instrumentos e permite conectá-los para que operem em conjunto. Todos os equipamentos eletrônicos de bordo podem ser classificados como “faladores” (talkers) e “ouvidores”(listeners). A comunicação entre eles é feita através de “frases” (sentences) padronizadas transmitidas pelos cabos da chamada “rede NMEA” mencionada nos manuais da maioria dos instrumentos. Seu instrumento ou equipamento eletrônico tipicamente tem uma ou mais “saídas” NMEA 183, que nada mais são que cabos elétricos que servem para conectar os equipamentos entre si. Os manuais dos equipamentos identificam estas linhas como saída (NMEA Out) ou entrada (NMEA In). Uma saída identifica o equipamento como um “falador”, ao passo que uma entrada o identifica como um “ouvidor”. O mesmo equipamento pode ter os dois papéis durante seu uso.
Exemplos Um GPSMap (falador) conectado a um piloto automático (ouvidor) fornece informações sobre rota, rumo, waypoints, erro de rota, etc. ao piloto e permite que este opere sob o comando do GPS com pouca interferência do timoneiro. Um VHF com AIS (falador) conectado com o GPSMAp (ouvidor) fornece informações sobre os navios nas proximidades do veleiro e permite que o chart plotter apresente as informações na tela e atue alarmes de proximidade. Um GPS (falador) conectado com um VHF com DSC (ouvidor) fornece informações de posição que permitem ao VHF enviar pedido de socorro com a posição do barco em caso de emergência.
Pondo em prática
Tabela exemplo: o original está no site Lembre-se que como em uma boa conversa, somente um “falador” deve estar emitindo uma determinada frase, mas vários “escutadores” podem recebê-la. Por exemplo, a informação de posição do GPS vai para o piloto automático e para o VHF, mas somente um GPS deve estar fornecendo esta informação.
No site do Almanáutica (www.almanautica.com.br) você poderá encontrar todas as tabelas deste artigo, incluindo o Apêndice III da NMEA 183 onde estão listadas todas as frases em uso nos equipamentos eletrônicos embarcados, com seu respectivo significado abreviado. Com ela você pode ver quais as informações que seu equipamento fornece e recebe. Feita a tabela você prepara um diagrama da sua rede junto com seu eletricista, o que vai resultar em um desenho como o exemplo abaixo. Ele identificará as ligações a serem feitas na instalação da sua rede e servirá também como registro do que foi feito e permitirá a manutenção e correção de problemas no futuro. Diagrama de Ligação Rede NMEA 0183 13
12
WIND
Terra
SPEED LOG
COCKPIT
Terra 4 32 1 5
NMEA 0183 Out +
NMEA 0183 Out +
NMEA 0183 Out +
MWV out
GPS plo tter
GPS HDG out
MWT/V HW out
VHF AIS
NMEA 0183 In + # 1 In +
NMEA 34.8k baud Out + GPS pl otter
# 1 Out + # 2In +
GPS
Power +
NAV TABLE
NMEA 0183 In + NMEA 0183 In +
TP 22
FUSEW BLOCK
15A
8
8
82
Cuidados finais Após montar sua rede você deve se certificar que todas as saídas e entradas dos instrumentos foram configuradas corretamente. Você vai selecionar a linguagem NMEA 183 nos menus de configuração. No caso de conectar seu VHF AIS a um GPS lembre-se que a conexão requer uma taxa de transmissão maior que a usada nos demais circuitos. Selecione High Speed NMEA (38400 baud) ao invés da habitual (4800 baud).
Ao comprar equipamentos novos ou conectar os que você já tem você precisa verificar se eles são compatíveis. Em geral basta olhar o manual do equipamento em geral na parte final e verificar quais as frases (sentences) que ele suporta. Você vai achar uma lista de siglas com 3 ou 4 letras que são mnemônicos da informação contida na frase. Veja exemplos nas figuras a seguir. A primeira, extraída de um manual de um piloto automático RayMarine. Se você vai conectar vários instrumentos e equipamentos, é interessante você montar uma tabela com as entradas e saídas de todos os elementos da sua rede. A planilha é parte da que preparei para os instrumentos do meu veleiro, o Bearship. Nela estão dois GPSs, um instrumento de vento, um ecobatímetro, um radio VHF com AIS e DSC e um piloto automático. Eduardo Moura é velejador, ex-Comodoro do Esta tabela lhe permite visualizar quem fala Aratu Iate Clube e Vice-Presidente da ABVC para a Bahia e a esta altura está velejando no e quem escuta o que na sua rede NMEA. Costa Leste.
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passado colonial brasileiro. A leitura é leve, bem humorada e sensível. Para mim isso confirma o que sempre suspeitei. Aqueles que se lançam ao mar abrem mão do conforto, da segurança e da terra firme por um motivo basicamente. Ficar mais próximo de si e da natureza. Com um testemunho rico em detalhes, Ricardo colabora com mais um livro de viajantes sobre a costa do Brasil, ajudando a criar um banco de dados para aqueles que futuramente vão se atrever mar adentro. Boa viagem”, diz Betão.
Outro livro lançado recentemente é o de Maurício Rosa, intitulado Gastronomia em veleiros - Receitas e dicas para quem está a bordo.
O livro “Uma família pela Costa Leste” é o terceiro de Ricardo Amatucci , que já lançou “Sobre Homens e Veleiros” e “Uma família pela Costa Sul”. Quem faz a apresentação deste livro é Beto Pandiani: “O que leva uma família a largar tudo, e subir a bordo de uma casca flutuante para velejar pela costa brasileira? Esta pergunta só pode ser respondida, ou mesmo compreendida por aqueles que sonham em se lançar no desconhecido. Na sua segunda experiência, agora o rumo é o norte. Ao ler “Uma família pela Costa Leste” Lembrei-me das minhas primeiras velejadas no mar, onde cada milha navegada trazia uma nova emoção e um aprendizado novo. Parecia que a vida estava orientada toda para o mar, meus olhos só viam o azul, e isso foi o que senti na narrativa deste livro. Assim Ricardo e Diana, juntamente com a pequena Helena sobem a bordo do Tangata Manu para uma pequena viagem, mas com grandes surpresas. Ricardo narra não só os acontecimentos do dia -a- dia a bordo, mas também nos trás pequenas histórias do
Nele, Maurício dá dicas preciosas para quem acha que não é possível cozinhar em um veleiro adernado. Das compras à preparação, ele conta os segredos escondidos em suas panelas por anos. Um capítulo especial ensina o que e como fazer, até durante uma regata. Imperdível na sua estante. Você pode encontrar esses e outros livros náuticos na maior e melhor livraria especializada na internet, parceira do jornal Almanáutica: A Livraria Moana. Visite o site e boas leituras! www.moanalivros.com.br
ABVC
INFORMATIVO
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE VELEJADORES DE CRUZEIRO
Palavra de
PRESIDENTE A primeira mensagem a gente nunca esquece. A primeira mensagem a um jornal de circulação nacional, então, são dias sem dormir antes de escrever, expectativa de ver publicado e esperança de boa receptividade dos que lerem. A ABVC sentindo a necessidade de divulgação de suas ações, encampou a ideia do Ricardo Amatucci de criar um jornal diferenciado, dirigido ao público que encanta a ABVC. Numa época de redes sociais, e-mails, grupos na internet, nosso querido jornal ainda faz parte de nossa necessidade de informação. Manusear o papel ainda nos prende. E acreditando nisto e na necessidade de expansão de nossos associados, acreditamos desde o início neste projeto. Neste número 01, participamos a largada de nosso Cruzeiro Costa Leste, que partirá neste sete de Julho do Iate Clube do Rio de Janeiro. Na Bahia, teremos a Regata Aratu-Maragojipe e o Simpósio do Navegador Amador, com provas de habilitação junto à Marinha do Brasil. Em Recife, a regata do sonho de todo velejador, a Recife-Noronha, cujas inscrições estão acabando! Isso tudo ligado ao Cruzeiro Costa Leste. Diversas palestras estão por vir, está chegando o Cruzeiro dos Tamoios em outubro e a aproximação junto a ABVO, do recém eleito Comodoro Lars Grael será alinhavada. Acesse nosso blog e veja o que rolou no Encontro Nacional em Angra dos Reis e no Cruzeiro Costa Verde pela baia de Sepetiba. Vida longa ao Almanáutica e até o próximo número! Maurício Napoleão
PRÓXIMO ENCONTRO NACIONAL EM FLORIPA Durante o X Encontro Nacional, Maurício Napoleão anunciou que, através de uma parceria com o Iate Clube de Santa Catarina o próximo encontro será realizado por lá. Após o Cruzeiro Costa Sul os veleiros já estarão no local e data corretos. Portanto programe-se para Floripa 2013. E os próximos serão realizados nos diversos polos náuticos pelo Brasil. É a ABVC cada vez mais nacional valorizando suas regionais!
Costa Verde
COSTA LESTE
Flotilha saindo do Saco do Céu O já tradicional cruzeiro que se inicia após o término do Encontro Nacional, aconteceu este ano novamente e como sempre, foi um grande sucesso. Com a organização do Vice-Presidente de Paraty, Eduardo Schwery, esse ano 16 veleiros saíram do Bracuhy e foram para a região da Ilha Grande e depois Sepetiba. No total ficaram passeando por uma semana, entre churrascos, velejadas e fins de tarde maravilhosos. Parabéns aos participantes e que venha 2013!
CONVÊNIOS
AGENDA
É só alegria !
Foto: Eduardo Schwery
O Costa Leste seguiu dia 7 de julho para a Bahia. A esta altura já estão em alto mar e a previsão para o final dessa farra é no meio de agosto, no Aratú Iate Clube após passarem por diversos paraísos, inclusive Abrolhos. Para os mais felizardos a viagem só termina (será?) em Fernando de Noronha onde concorrerão ao troféu Newson Campos (ABVC/ICRJ) para o primeiro que chegar lá. Uma aventura pra guardar no coração! E você, vai subir a costa quando?
Simpósio
Acontece nos dias 31/8 a 2/9 em Salvador, Bahia, o X Simpósio de Segurança do Velejador Amador, comandado pelo navegador e Soamarino Carlos Brancante. O evento já aconteceu no Rio de Janeiro e em São Paulo. O foco é a segurança, com cursos, palestras e workshops voltados à prática e teoria da navegação. Podem participar sócios e não sócios da ABVC, que é apoiadora do evento. Inscrições e outras informações no site simposio.com.br
Refeno
Veleiros em Abrolhos: só alegria
X Encontro Nacional
Mantemos convênios com diversos Iate Clubes e lojas com condições especiais para nossos associados. Veja abaixo alguns Pelo décimo ano consecutivo nossos assodeles: ciados e amigos se encontraram para 4 dias IATE CLUBES de festa. Palestras, relatos e workshops além de churrasco, muita cerveja, bate pa- Aratú Iate Clube pos, brindes e música. A festa aconteceu no - Cabanga Iate Clube último feriado de Corpus Christi na Porto - Iate Clube Guaíba Marina Bracuhy em Angra dos Reis. A - Iate Clube de Rio das Ostras principal atração deste ano foi a palestra - Iate Clube do Espírito Santo e Aleixo Belov. Ele encantou a todos com - Marina Porto Bracuhy estórias de seu veleiro-escola Fraternida- Iate Clube Brasileiro de. O Capitão de Fragata Jorge Franco, - Jurujuba Iate Clube especialista na Estação Antártica ComanDESCONTOS dante Ferraz também falou sobre o recente incêndio ocorrido. Dorival e Catarina, do Coninco - Tintas e Revestimentos Luthier, Raimundo Nascimento (Caroll) e Ship’s Chandler: Loja Náutica em Paraty outras palestras ainda animaram a turma. A Murolo Seguros: Preços especiais festa contou ainda com a formação de mais Enautic : Loja Náutica Virtual de 15 crianças que receberam a carteira de Divevision Loja Virtual veleiro amador após um curso de mais de E muitos outros. Consulte nosso site para 18 horas ministrado pelo Dr. Ricardo Guisaber dos detalhes de cada parceiro. Seja marães. O encontro dos velejadores se encerrou com a largada do Costa Verde. sócio da ABVC: você só terá vantagens!
Acontece no dia 13 de outubro a XXIV Refeno. A ABVC apóia esse evento e incentiva os veleiros do Costa Leste e seus associados a participarem. A data este ano foi postergada (normalmente acontece em setembro) visando facilitar a participação dos veleiros que sobem com o Costa Leste. O organizador Marcos Medeiros é o grande responsável pelo sucesso da Refeno. O site, o logotipo e a comunicação do evento sofreram modificações e melhoraram bastante espelhando esse trabalho. Parabéns!
ABVO
Recém empossado o novo Comodoro da ABVO, Lars Grael entrou em contato com a ABVC e junto com Maurício Napoleão, estão discutindo pontos de interesse para integrar as duas associações. A ABVC está empenhada em apoiar o mandato de Lars e desde já coloca-se à disposição para tocar esse projeto em frente. Sucesso!
Carteirinhas
A Craftec, fabricante dos veleiros Flash é a patrocinadora das carteirinhas da ABVC para 2012. A foto (abaixo) é do novo lançamento o estaleiro paulista, o novo Cat 35.
PRÓXIMOS CRUZEIROS: NÃO PERCA
Costa dos Tamoios
Em continuidade à sua programação de cruzeiros pela costa brasileira realizaremos em outubro o 2º Cruzeiro Costa dos Tamoios. A flotilha sairá de Ubatuba (litoral de SP) com destino à Paraty, já no Rio de Janeiro, passando pela Ponta da Joatinga. Conhecida por ser local de acidentes e temida por alguns navegadores, um dos objetivos do Costa dos Tamoios é desmistificar essa passagem. O nome escolhido se refere a uma aliança de povos indígenas do tronco lingüístico tupi que habitavam a costa dos atuais estados de São Paulo (litoral norte) e Rio de Janeiro (Vale do Paraíba fluminense). Esta aliança, liderada pela nação Tupinambá, congregava também os Guaianazes e Aimorés. O termo “tamoio” não se trata, portanto de uma tribo ou nação indígena específica como muitos pensam. O termo vem de “tamuya” que em tupi significa “os anciãos”, indicando que eles eram as mais antigas tribos tupis, os que mais prezavam os costumes tradicionais”.
Cruzeiro Costa Fluminense
No final de ano acontece o Cruzeiro Costa Fluminense, saindo da região de Angra dos Reis com destino à cidade do Rio de Janeiro, onde haverá uma programação especialmente pensada e desenvolvida para que, além da travessia, o passeio seja agradável e proveitoso para todos. A característica principal deste evento é proporcionar aos associados uma velejada noturna, e depois, entrar numa baía de grande movimento. Assim, para que a chegada no Rio de Janeiro se de com segurança, a flotilha partirá da Ilha Grande na madrugada anterior, velejando toda a noite e chegando com o amanhecer. Para quem nunca fez esse tipo de navegação, é uma boa oportunidade de aprendizado já que estará numa flotilha e acompanhado de velejadores mais experientes. A programação inclui passeios pelo Rio de Janeiro, além de apreciar fogos de artifício na passagem de ano a bordo, o que promete ser também uma experiência ímpar. Apoio do Jurujuba I. C.
Veleiros do Costa Sul chegam a Santa Catarina em flotilha
Costa Sul
A primeira edição do Cruzeiro Costa Sul oconteceu no ano de 2005. Alternando com o Costa Leste em anos ímpares, a próxima edição do Costa Sul ocorrerá no inicio de 2013. Será a quarta vez que uma flotilha organizada pela ABVC partirá do Rio de Janeiro indo até Santa Catarina, no Iate Clube de Santa Catarina (Veleiros da Ilha), já parceiro nesse cruzeiro. Com aproximadamente 600 milhas de navegação, o roteiro inclui paradas ao longo do percurso: Angra - Paraty - Uba-
tuba - Ilha Bela - Santos - Bom Abrigo - Cananéia - Paranaguá - Itajaí - São Franscisco do Sul - Joinville - Porto Belo - Caixa D’Aço - Jurerê - Florianópolis. O Cruizeiro Costa Sul é uma excelente oportunidade para os velejadores que querem se aventurar em cruzeiros mais longos. Funciona como uma espécie de preparação para o Costa Leste, um cruzeiro mais longo. Se você ainda não conhece esse roteiro não perca tempo. Comece a revisar seu veleiro e fique de olho nas inscrições no site daABVC!
O Boletim Oficial da ABVC é uma publicação independente. As opiniões e notícias do jornal Almanáutica não representam necessariamente a opinião da entidade, e vice-versa.