PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA
ALMANÁUTICA Informativo Brasileiro de Náutica e Esportes do Mar – Ano I – nº 04 – janeiro/fevereiro 2013 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Homenagem do Almanáutica ao veleiro Aileen, que completa 100 anos em plena forma, nas mãos da família Grael . Leia na pág. 10
O VELEIRO QUE NÃO AFUNDOU O trimarã L’Insolent é encontrado e depenado
GANHE UMA LANTERNA Saiba como concorrer a uma das três que serão sorteadas
ELA FOI DECLARADA MORTA E HOJE VIVE A BORDO Saiba como a família Costantino superou as dificuldades e hoje vive pelo mundo
SAÚDE A VALER: AOS 82 ANOS CAMPEÃO NA RGS No sul, Walther Bromberg fatura a RGS e mostra que idade não é limite para velejar
Confira também: Eleições nos clubes pelo Brasil Laser, 420, 49er, Snipe, Optimist: saiba o que acontece na sua classe Saiba as noticias dos diversos polos náuticos pela costa, e que só o Almanáutica mostra pra você Confira o retrospecto de Murillo Novaes e a crônica do escritor Zé Paulo Windsurf, Kitesurf e mergulho
ALMANÁUTICA
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EDITORIAL
A cada novo número do Almanáutica cresce também o número de parceiros. Desta vez é o Clube Cusco Baldoso e ninguém menos que a North Sails, com sua filial Ilhabela, que chegaram para engrossar o time das empresas que entenderam a importância da qualidade dos leitores do Almanáutica. São todos formadores de opinião que não só amam o mar, como presam a qualidade editorial do que é publicado. Leitura de qualidade! Agradecemos também a colaboração de Cláudio Copelo, Fabio Costantino, Maurício Rosa, José Carlos Chrispin, Ane Meira e Ricardo Padebos, Ivan Netto, Roberto Bailly, Pedro Rodrigues da BL3, Lisiane e a Federação Náutica de Brasília, Renato Avelar, João Luka Howes More e de todos que fazem do Almanáutica uma realidade. Nossa capa homenageia o veleiro Aileen que completa 100 anos e pertenceu ao avô de Lars e Torben Grael, Preben Schmid. O Aileen conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, na Suécia, em 1912 e é considerado, hoje, o barco mais antigo em atividade no Brasil. Aproveitamos para desejar a todos um ano de 2013 repleto de paz, saúde e alegrias no mar e fora dele. Que este ano nosso planeta possa respirar melhor. Saúde!
Murillo NOVAES
Retrospectando um pouco...
Querido amigo e dileto leitor desta alma náutica que a todos conduz, eis que chegamos ao fim de mais um ano da graça de nosso senhor, isto é, se não babou tudo no astrolábio maia do dia 21 deste dezembro, já quente pra chuchu. Bem... Vamos aos principais fatos vélicos de 2012 que é o que nos interessa! Já adianto que vou esquecer de algo, ou alguém que vai julgar, com méritos, este jornalista um sem-noção. Mas segue o bonde! Não podemos deixar de começar pela, já mencionada aquinestas páginas, olimpíadas de Londres. Pois foi no sul da ilha da rainha, em Weymouth, esquina da também bela ilha de Portland, que a elite da Vela Olímpica mundial se reuniu para mais um torneio em busca da glória. E foi lá que dois dos semi-deuses de asas em forma vela se consagraram ainda mais no olimpo que eles próprios já frequentavam havia muito. Robert Scheidt, com o singelo bronze de nossa esquadra, na classe Star – ao lado do proeiraço, Bruno Prada –, e o britânico cavaleiro do reino, Ben Ainslie, na Finn, com mais um ouro, o quarto seguido de sua coleção, chegaram à
Crônicas Flutuantes Ontem e hoje
O serviço de táxi em Ushuaia é honesto e eficiente. Na ida para o aeroporto, já para embarcar de volta ao Brasil, esbarrei com um motorista que me diz ter estado no Rio de Janeiro em 1986 para o Rock in Rio; seis anos antes, no final de 1979, eu partia para minha primeira viagem de veleiro. Pretendíamos ir de Belém do Pará ao litoral de São Paulo, parando, entre outros portos, em Fernando de Noronha, local onde naufragamos. Esse primeiro trecho, especialmente duro devido aos ventos alísios de leste predominantes naquelas latitudes durante todo o ano, transcorreu cheio de percalços e de forma bastante molhada devida à idade avançada do “Nagual”, um veterano Classe Brasil. Recordo-me vagamente da nossa lista pré-embarque: sete garrafas de 51, umas boas dúzias de limões galegos, açúcar – o gelo inicial deveria durar pelo menos até o próximo porto, São Luiz do Maranhão ou Luis Correia no Piauí; para o rancho, muito miojo, paçoquinha, quétichupi, toucinho defumado, charque e... por aí a fora. Uma ou duas mudas de roupa, algumas camisinhas – lêramos que uma doença nova e misteriosa andava botando as manguinhas de fora e era transmitida via brincadeiras sexuais –, havaianas, chapéu de palha e uma ou outra coisinha a mais, marcando a individualidade de cada um. No último momento alguém lembrou da navegação: – E o sextante... não seria legal a gente dar uma regulada nos espelhos? – Ah cara!, se precisar a gente faz no caminho... Éramos jovens então! Lá se vão trinta e três anos! A lista para essa viagem de Piriápolies – balneário ao sul do Uruguai, entre Montevidéu e Punta Del Leste – a Ushuaia – cidade argentina ao extremo sul da América Almanáutica: Jornalista Resposnsável: Paulo Gorab Jornal bimestral, com distribuição nacional nos principais polos náuticos do Brasil. Ano 01, número 04 jan/fev de 2013 Depto. Jurídico: Dra. Diana Melchheier Contato: falecom@almanautica.com.br Almanautica é uma marca registrada. Proibida a reprodução total ou parcial. Visite nosso site e fique por dentro das novidades diariamente: www.almanautica.com.br
Coluna de José Paulo
do Sul – começa assim: remedinho pra pressão, Voltaren para possíveis dores lombares, muito filtro solar, Ziloric para minha gota, Tylenol, Omeprasol, Hipoglós, Mylanta plus, Hemovirtus, uma camisinha por cada... já com um Viagra acoplado, etc... etc... etc... Muita roupa de frio, luvas, capuzes, minhocões, botas... Bebidas?, só vinhos de boas marcas, água mineral com gás, sucos e iogurtes lights. Quanto à parte sólida, muita granola, arroz integral, peras, maçãs,verdura e legumes desidratados, antioxidantes combatentes de radicais livres à vontade e por aí a fora. O veleiro?, show à parte, um Swan 58 pés com tudo o que há de mais moderno em navegação e conforto. Meu novo amigo motorista me conta que dias antes de chegarmos a Ushuaia, passara por ali a pior das tempestades, com direito a tombamentos de veleiros e mortes, com ondas de dez metros dentro do canal de Beagle! Velejadores e outros seres que vivem pelo mar têm certa tendência, reconheço, a aumentarem ligeiramente o tamanho das ondas durante tormentas... Nada sei a respeito de choferes de táxi e congêneres. Para mudar de assunto disse a ele que nossa viagem havia sido tranquila, em sua maior parte com ventos razoáveis – durante a tempestade havíamos ficado escondidos num lugar chamado “Calheta de Hornos” – e alguns raros momentos duros, mas que o fato extremamente positivo foi não termos feito uso de um único medicamento da farta farmácia acima mencionada. Eu arriscaria dizer até que nos esquecemos de suas existências a bordo e, ainda de quebra, tomamos umas caipirinhas feitas com uma garrafa de 51 aparecida sabe-se lá de onde. José Paulo é biólogo, artista plástico, capitão amador e conta, em crônicas com muito humor, situações vividas a bordo com sua família no livro “É proibido morar em barco”, à venda na Livraria Moana
Charitas é Campeão da Copa Interclubes O Clube Naval Charitas sagrou-se mais uma vez Campeão da Copa Interclubes 2012, no Rio de Janeiro. O clube foi seguido pelo Iate Clube do Rio de Janeiro e em terceiro ficou o Clube Naval Piraquê. O Almanáutica parabeniza a todos os Clubes pela participação e organização desse evento que congrega os clubes cariocas!
medalha de número cinco. Caraca!!!! Sendo assim, igualaram-se à lenda-viva Torben Grael emnúmero de conquistas olímpicas, sendo que Ainslie também igualou o legendário Paul Elvström em número de ouros e virou, portanto, o Zeus da Vela Olímpica interplanetária. Amém! Aqui em Pindorama, onde se plantando tudo dá, mas algumas coisas apodrecem, o ano foi de balaço positivo. Ufa! No entanto alguns fatos negativos merecem destaque. A morte da CBVM por falência múltipla dos órgãos (e o proto-nascimento da CBVela, um alento) deixou um gosto amargo em nossas bocas. A já aqui citada poluição inaceitável da raia olímpica, onde já teremos quatro equipes estrangeiras chafurdando neste 2013, mais que deixou um gosto amargo: foi cheiro de esgoto mesmo... E forte! Mas deixemos o negativismo de lado e corramos céleres para os confortáveis braços de nossa paixão. Lars Grael, à frente da comodoria da ABVO logrou êxitos alvissareiros. Conseguiu deglutir com diplomacia e apurotécnico a sopa de letrinhas das regras de handicap da Vela de Oceano. AgoraORC, IRC e, principalmente, a superpopular e, às vezes, discriminada RGS, velejam sob a mesma insígnia. Vitória histórica! Que 2013 consolide esta união e permita que não só os Circuitos (Rio, Niterói, Flo-
9ª FESTVELA é realizada com dificuldades na região de Paraty
Organizado pelo Iate Clube de Angra dos Reis com apoio da Flotilha de Angra de Veleiros de Oceano (FARVO) foi realizada em dezembro a nona edição da Festvela, Regata Angra Paraty. A premiação da regata foi feita durante uma feijoada (com canoas de cerveja e refrigerantes) na varanda do ICAR - Iate Clube de Angra dos Reis com a distribuição de camisetas do evento. Devido à dificuldade que a organização teve em obter apoio nas marinas de Paraty para acomodar a flotilha de veleiros para a regata, a largada foi na Ilha do Cedro. Alô, marinas de Paraty, vamos colaborar?
Entrega de premio foi na loja da Velamar
ripa, Salvador) e as principais semanas de Vela(Ilhabela e Búzios) cresçam e se fortaleçam, mas que também as regatas de altura, de oceano puro, voltem com força ao nosso calendário! Oxalá! Este nosso epistolar 2012, trouxe também alguns títulos importantes para a terra brasilis. Maurício Santa Cruz, Alexandre Saldanha,Daniel Santiago e demais membros do Bruschetta Sailing Team voltaram ao Galeão com nada menos que o quarto título mundial da galera na, pan-americana, J/24. E na ressaca olímpica, já em Hyères, na França, Robert Scheidt e Bruno Prada se tornaram apenas tricampeões mundiais de Star. Um feito!! Em termos cruzeirísticos, a ABVC, um sucesso já consolidado, fala por si. Seus cruzeiros e passeios, que também chegaram aos mares interiores, atraem cada vez mais barcos e cobrem distâncias cada vez maiores (e melhores). Mesmo porque, as nossas águas e seus infinitos encantos e recantos fazem do velejar neste Brasil uma experiência singular em toda a geóide azul. Sendo assim, vou me despedindo antes que cortem o microfone. Desde já, agradeço aqui do covil deste Manza, na solar Cabo Frio, um natal de muita união e paz e um 2013 de muito sucesso e bons ventos. Vamos velejar!! Fui!! Murillo Novaes é jornalista especializado em náutica. Mantém o blog www.murillonovaes.com
Ganhe uma lanterna especial de led
Serão 3 lanternas pra quem “curtir” O Almanáutica vai sortear novos brindes. Desta vez serão 3 lanternas de led, com pilha e tudo, que serão enviadas aos ganhadores pelo correio inteiramente grátis! Para concorrer basta ir até a página do jornal no Facebook que fica em www.facebook.com/Almanautica e “curtir” a página. Pronto, você já estará concorrendo. O sorteio será realizado em fevereiro e a divulgação será feita tanto no jornal impresso quanto na internet. Participe e espalhe essa notícia para seus amigos.
Dos Leitores
Agradeço pelo empenho e dedicação ao fomento da cultura náutica. Matheus Eicher
Fredy Velamar e Pedro Mar Manso Pedro Mar Manso e outros dois leitores do Almanáutica receberam seus Sound Box sorteados pelo Almanáutica. A entrega de São Paulo foi realizada na loja Velamar, que agora inaugurou o funcionamento aos sábados com o “Sábado Velamar”, um café da manhã para mais de 100 pessoas que prestigiaram e conferiram as ofertas da loja quase até a hora do almoço. Se você não é de Sampa: www.velamar.com.br
UM GIRO PELA COSTA
Rio Grande do Sul
34º Sul Brasileiro de Laser Aconteceu em novembro o campeonato Sul brasileiro de Laser realizado pelo Clube dos Jangadeiros. A competição contou com 53 participantes de sete estados que aproveitaram para conhecer a raia onde vai acontecer o Brasileiro de Laser de 2013, que terá sede no Veleiros do Sul. Ventos fortes (30 nós), muito sol e belas disputas na raia da Baía da Pedra Redonda, em Porto Alegre. O evento agitou as águas do Guaíba com oito regatas para cada classe. No fim, uma vitória para cada estado: Matheus Dellagnelo (SC) no Standard, Henrique Dias (RS) no Radial e Elizeu Júnior da Silva (PR) no 4.7. No feminino, Ana Barbachan, do Veleiros do Sul, venceu no Radial e Giovanna Pignataro, do Clube dos Jangadeiros, foi a grande campeã da 4.7. Com a previsão do tempo indicando ventos intensos no segundo dia de competição, a organização do campeonato antecipou o horário de largada das regatas, o que fez com que as primeiras provas do dia fossem disputadas com ventos mais fracos. No último dia do evento, os velejadores disputaram ainda duas regatas fechando a festa:
As principais notícias de Sul a Norte. O que acontece nos polos náuticos.
Estadual da 420 Tiago Brito e Andrei Kneipp do Janga venceram as seis regatas realizadas Após três dias de competição, Tiago Brito e Andrei Kneipp faturaram o título do Estadual da Classe 420. A dupla do Clube dos Jangadeiros venceu todas as regatas disputadas, terminando o campeonato com apenas cinco pontos perdidos. O segundo lugar ficou com os velejadores do Veleiros do Sul Thiago Ribas e Alan Willy, com Lucas Aydos e João Kraemer, também do Jangadeiros, completando o pódio.
Tiago Brito e Andrei Kneipp faturam na 420
Estadual de Snipe
Alexandre Paradeda e Gabriel Kieling foram os campeões Foto: Ivan Netto
Sul Brasileiro de Laser no Jangadeiros
Flotilha da Jangada Santa Catarina realiza regatas Windsurf em Floripa Dias 1 e 2 de dezembro aconteceram as regatas para os velejadores da Flotilha da Jangada. A equipe do Clube dos Jangadeiros participou das provas realizadas pela Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers) para a classe Optimist (Estreantes e Veteranos), na raia da Baía da Tristeza, em Porto Alegre. Entre os veteranos, Marcelo Gallicchio e Pedro Zonta fizeram uma dobradinha, terminando em 1º e 2º respectivamente. Outro destaque foi Breno Kneipp, vencedor da primeira das quatro regatas realizadas. Daniel Noé foi o grande nome entre os estreantes. Confira: Veteranos: 01º Marcelo Gallicchio (CDJ) - Juvenil 02º Pedro Zonta (CDJ) - Juvenil 03º Tiago Loch Quevedo (VDS) - Infantil 04º Breno Kneipp (CDJ) - Infantil 05º João E. Vasconcelos (CDJ) - Infantil 06º Erik Hoffmann (VDS) - Juvenil 07º Bruno Ramos (CDJ) - Juvenil 08º Giovane Cassaro (CDJ) - Infantil 09º João Pedro Tatsch (CDJ) - Infantil 10º Gabriel Lopes (VDS) - Infantil 11º Ana Paula do Canto (VDS) - Feminino 12º Guilherme Plentz (CDJ) - Infantil 13º Ian Paim (CDJ) - Infantil 14º Camilla Rukat Maia (CDJ) - Feminino 15º João Luka Moré (CDJ) - Infantil 16º Vitor Paim (CDJ) - Mirim 17º Isadora Pignataro (CDJ) - Feminino Estreantes: 01º Daniel Noé (CDJ) - Infantil 02º Bernardo Trevisan (CDJ) - Infantil 03º Guilherme Peres (CDJ) - Infantil 04º Sofia G. Castro (CDJ) - Mirim 05º Martin Gallo (CDJ) - Infantil 06º Lorenzo Balestrin (CDJ) - Mirim 07º Gabriel C. Rimoli (VDS) - Mirim
Campeões estaduais da classe Snipe em 2011, Alexandre Paradeda e Gabriel KieLaser Standard ling não deram chances para os adversários 01º Matheus Dellagnelo (ICSC) - Sênior e ficaram com o título este ano também. A 02º João Hackerott (YCSA) - Sênior dupla do Clube dos Jangadeiros venceu as 03º Lucas Ostergren (VDS) - Sênior cinco primeiras regatas disputadas e nem Laser Radial precisou disputar a última prova. Foram 01º Henrique Silva Dias (VDS) - Sênior 17 duplas com velejadores do RS e de Sta. 02º Martin Manzoli Lowy (YCSA) - Sub17 Catarina. As regatas foram realizadas na POA Match Cup 2012 03º Antonio C. Rosa (VDS) - Sub17 raia da Baía da Pedra Redonda, em Porto 05º Ana L. Barbachan (VDS) - Sênior/Fem Realizada no Veleiros do Sul em novemAlegre. Laser 4.7 bro a Porto Alegre Match Cup 2012 con01º Elizeu Júnior da Silva (ICLI) - Sub18 tou com oito tripulações do RS e RJ (barco 02º Gabriel Elstrodt (YCSA) - Sub16 contra barco). Pela segunda vez consecu03º Vitor M. Brito (CDJ) - Sub18 tiva, o comandante Samuel Albrecht (e 06º Giovanna Pignataro (CDJ) Fem Sub18 sua tripulação gaúcha, composta ainda por 07º Juliéty A.Tesch (CNRAC) Sênior Fem. O Magia, do comandante Rodrigo Castro, Gustavo Thiesen e Frederico Sidou) levou foi o grande vencedor da Regata em Solitá08º Mariana Teixeira (VDS) - Feminino rio da 2º Copa Austral de Vela. O segundo o troféu. A disputa na final foi com os calugar ficou com o Hawa, de Marcelo Kern, riocas Henrique Haddad, Mario Trindade também do Jangadeiros. Confira a classifi- e Matheus Dellagnello e os gaúchos levaram por 3 a 1. As regatas rolaram na baía cação final da prova: do Cristal, no Guaíba, com barcos Elliott 1º) Magia / Rodrigo Castro (CDJ) 6m, modelo olímpico. Samuca agora se 2º) Hawa / Marcelo Kern (CDJ) concentra para o Mundial de Soto 40 que 3º) Antares / Mathias Glimm (VDS) acontece em janeiro, no Chile. 4º) Preamar / Sérgio Schmitz (ICG)
Solitários no Jangadeiros
Soling gaúcho faz bonito no Uruguai
5º) Ekinautic / Marcelo Bernd (CDJ) 6º) Cheherazade / Julio Numair (ICG) 7º) Uruguaiana / Henrique Freitas (CDJ) 8º) Pawe / Ronaldo Giglio (ICG) 9º) Ceucis II / Rodney Viana (ICG) 10º) Desafio 32 / Reinaldo Roesch (ICG)
Turma do Soling no Uruguay faz bonito As equipes do VDS finalizaram a participação no Campeonato Sul-americano de Soling 2012 em Punta del Este no Uruguai com excelente resultado: vitória da equipe de Andre Wahrlich, Manfredo Floricke e Leonardo Gomes (CDJ) que velejaram no Ideia Fixa homenageando Fernando Krahe (falecido recentemente) com um desempenho brilhante em toda a competição. George Nehm, Marcos e Lúcio Pinto Ribeiro (campeões mundiais de 2007) ficaram com o vice-campeonato e em terceiro lugar ficaram os argentinos Gustavo Warburg, Federico Calegari e Juan Lago.
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VDS elege Comodoria O advogado e velejador Cícero Hartmann foi eleiro pelo Conselho Deliberativo do Veleiros do Sul Comodoro para 2013/2014. Eleito por maioria de votos dos 27 conselheiros presentes na reunião realizada 4 de dezembro, também compõem a diretoria o vice-comodoro esportivo, Guilherme S. Roth, vice-comodoro social Carlos A. Trein, o vice-comodoro administrativo Paulo A. Hennig e o vice-comodoro de patrimônio Luís Antonio M. Schneider. A posse foi durante a festa de aniversário do Clube, acontecida em 15/12.
Brasileiro de Windsurf é realizado pela primeira vez em Floripa e Capixaba leva Pela primeira vez em Santa Catarina, foi realizado em novembro (Jurerê) o 1º Campeonato Brasileiro de Windsurf. E o atleta do Iate Clube do Espírito Santo (ICES), Leonardo Venturini Filho, sagrou-se o mais novo campeão brasileiro. Venturini disse que não esperava ser o melhor, pois corria com grandes atletas. Marcelo Morrone foi o vice-campeão brasileiro e Gabriel Bastos Pereira, também do ICES, ficou com a terceira colocação. Na categoria Sport, Carlos Guilherme Pereira foi o Campeão, seguido por Lucas Albuquerque Santos e Marcelo Rodrigues Alho, ambos do Distrito Federal. Alexandre Paula Davi Neves, atleta da categoria Open e vice-diretor de vela de monotipo do ICES comentou: “Estou feliz por Venturini. Ele cresceu no nosso meio e veleja com a gente desde os seus 10 anos de idade”. Participaram do campeonato 21 atletas de quatro estados, além do Distrito Federal (Santa Catarina, São Paulo, Bahia e Espírito Santo). O evento teve realização do Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha, em parceria com o Comitê Gestor da Classe de Windsurf.
Floripa e o inédito BRA-Windsurf Resultados Open 1 Leonardo Venturini Filho - ICES - ES 2 Marcelo Morrone - Katanka - DF 3 Gabriel Bastos Pereira - ICES - ES Sport 1 Carlos G. Pereira - Camboriú W. - SC 2 Lucas Albuquerque Santos - Katanka DF 3 Marcelo Rodrigues Alho - Katanka - DF
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Optimist no Jangadeiros
Santa Catarina
44ª Volta à llha
Com vento fraco durante todo o trajeto, numa média de 8 nós o Zeus Team, do comandante Inácio Vandresen, venceu a 44ª edição da Regata Volta à Ilha de Santa Catarina, na categoria C30. O impressionante é que o barco estava sendo construído e chegou ao Clube na terça-feira para os últimos acertos para a competição que seria no sábado. Só foi para a água na sexta para o primeiro e único treino. A largada, para uma das provas mais tradicionais, promovida pelo Iate Clube de Santa Catarina Veleiros da Ilha (ICSC-VI), foi dada às 10h:05m de sábado e foi finalizada no dia seguinte (09/12) às 13h:09m e 39s, quando o último veleiro cruzou a linha de chegada, na Beira Mar Norte. Participaram 24 embarcações nas categorias ORC, C30, RGS A, B e Cruzeiro, que percorreram 64,60 milhas (120 km). O Fita Azul da competição foi o Zing 2, do Comandante Eduardo Penido, do Rio de Janeiro, que veio especialmente para a competição. Quem comandou a regata pela 11ª vez foi o juiz internacional de regatas Ricardo Navarro que também já participou de outras dezenove regatas velejando. “Até 86 a competição era disputada em maio, e fazia frio. Antes da largada, que acontecia às 14h, os velejadores costumavam comer uma “leve” feijoada antes de ir para a água”, lembrou Navarro. Até 1982 a largada não tinha direção definida. Os barcos sempre largavam em popa. Depois disso, como a barra sul é mais difícil, definiu-se que o sul seria o ponto de partida.
Realizada em dezembro, no Clube dos Jangadeiros a disputa da última regata do ranking de Optimist, após 21 regatas disputadas. Pedro Zonta ganhou com uma diferença de impressionantes 14 pontos! O destaque foi para Tiago Quevedo que terminou em terceiro. No feminino Camila Maia foi a campeã. Chegamos ao fim do ano e no clube dos jangadeiros acontecem muitas festas: Aniversário da Escola de Vela Barra Limpa, fundada em 13 de dezembro de 1975 (37 anos!), o aniversario do clube e a festa de final de ano da flotilha. No aniversario do clube, há regatas de oceano e os velejadores da Flotilha da Jangada disputam o tradicional Troféu Barra Limpa. Felizmente a Flotilha da Jangada está crescendo cada vez mais e agora já estamos com 34 velejadores e mais uma nova turma com quatro velejadores, sendo três meninas! Como são muitos, somente dois treinadores não dariam conta e por isso a flotilha contratou Lucas Mazim (Sorriso) para auxiliar o treinador Átila Pellin para os treinos dos veteranos. Por sorte, Átila, Salva e Sorriso tiveram a idéia de criar os treinos físicos. Normalmente, nas sextas, no inicio do treino, os velejadores e os técnicos correm; fazem exercícios como abdominal, flexões na barra, alongamentos e exercícios específicos para aperfeiçoarmos nossa resistência no vento forte. Isso foi visível no Sul- brasileiro, quando no dia de vento forte, os atletas do Janga tiveram melhor desempenho. E assim como em Maria Farinha, 2ª Regata Monotipos onde tem um espirobol para os velejadores se divertirem, Henrique Freitas, o diretor ANI encerra calendário de competições de 2012 com competição e muita festa da escola de vela, doou uma cesta de basquete para a flotilha se divertir em dias sem A Associação Náutica de Itajaí – ANI, junvento ou muito forte. tamente com o Instituto Federal de Santa Por: João Luka More Catarina – IFSC realizaram a 2ª Regata de Monotipos. Em um sábado de sol e céu Saúde: Aos 82 anos limpo na baía Afonso Wipell, no Saco da Fazenda mais de 50 competidores particiCampeão na RGS param da 2ª edição da regata de monotipos. A regata deveria ter acontecido em outubro, mas foi cancelada devido ao mau tempo. Os velejadores competiram nas classes Shellback, bateira e optimist. A Classe Laser, prevista, não ocorreu.
Itajaí
Destaque
Paraty Rio de Janeiro Carpintaria Naval Estadual de 49er Realizado através da parceria entre o INP -Instituto Náutico Paraty e a AC - Associação Cairuçú, o curso atendeu 12 alunos da escola D. Pedro II, também parceira da ação. O curso teve duração de 10 semanas apresentando aos alunos teoria e prática sobre técnicas básicas de carpintaria. Os aprendizes estão finalizando a parte de carpintaria naval de um dos dois cascos do catamarã “Taxi Solar Paraty” (ver matéria abaixo), que seguirá sendo construído pela equipe INP Solar. Os testes de navegação do protótipo elétrico já começaram.
De Copacabana a Santos de caiaque
VDC1: o primeiro taxi solar brasileiro
Taxi Solar
Instituto Náutico Paraty constrói o primeiro taxi solar do Brasil Com patrocínio da Associação Cairuçu, e atualmente em fase de construção pelos alunos da Escola de Vela do Instituto Náutico Paraty, um catamarã para turismo deverá ser utilizado em passeios pela baía de Paraty. O “Taxi Solar” é a primeira embarcação brasileira com propulsão elétrico-solar projetada especificamente para turismo. Formam a equipe Solar do INP jovens de entre 15 e 19 anos. A equipe já construiu e competiu no rali de barcos solares Desafio Solar Brasil (DSB) em 2009. De lá para cá os alunos se engajaram com afinco e motivação em todas as etapas de construção dos catamarãs solares VDC1 e VDC2.
Sandro Ribas e a expedição de caiaque
A Copa Veleiros de Monotipos promovido pelo ICSC teve 7 etapas ao longo do ano. A equipe de rendimento da ANI criada após a Volvo participou a partir da 4ª etapa e conseguiu dois pódios. A equipe participou do evento e foi homenageada pelo ICSC pela dedicação e o envolvimento com a vela. Os destaques foram as meninas obtendo o 1º lugar na Optimist Estreante com Ana C. da Silva e o 3º lugar na Veterano com Carolina Copello. Começando no meio da Copa, sem patrocinador e com poucos recursos o resultado foi excelente. Agora é preparar projetos para patrocinio da equipe no ano de 2013!
Confira os principais resultados:
Em dezembro o Clube dos Jangadeiros celebrou seus 71 anos com regatas de aniversário. Nas competições de Oceano o velejador Walther Bromberg foi o grande destaque. Aos 82 anos, o comandante Bromberg foi o vencedor da BRA-RGS - B e da BRA-RGS Geral com o seu Zápeka. À sua saúde, e ao seu exemplo, Comandante!
Depois de pedalar da Ilha do Mel (PR) a Paraty (RJ) e remar pelas baias e mangues do Lagamar, região que compreende o litoral sul do Estado de São Paulo e Norte do Paraná, Sandro Ribas – desta vez com seu filho João Gabriel - está saindo para outro desafio: remar um caiaque oceânico por 480 km, de Copacabana a Santos. Na bagagem do caiaque de 7 metros, a dupla carrega barracas, redes, fogão e comida liofilizada, além é claro de eletrônicos como GPS, Spot e um radio VHF. O jornal Almanáutica está apoiando o evento e no site do jornal (www.almanautica.com.br) você poderá acompanhar o diário de bordo dessa viagem. Não perca!
Após sucesso na Copa de Monotipos a ANI prepara projeto para conseguir patrocínios
Lucas Brockwold de 12 anos (veleja desde os seis) levou dois troféus na classe bateira: no individual masculino infantil e na dupla geral, ao lado de Gabriel Laurêncio.
Bromberg: Campeão aos 82 anos
O ICRJ promoveu o Campeonato Estadual da classe 49er. Pela primeira vez os 49erFX, nova categoria olímpica para mulheres participou de uma competição em águas brasileiras. As meninas correram ao lado dos meninos do 49er. Depois de cinco regatas, deu Marco Grael e Gabriel Borges, que estão em campanha para o Rio 2016. Dante Bianchi e Thomas Low Bier ficaram com a segunda colocação e Martine Grael e Kahena Kunze com o terceiro.
Classe Bateira: - Dupla infantil feminino: 1º - Maiara e Natan 2º - Letícia e Ricarda 3º - Maria Eduarda e Gladis - Individual infantil masculino: 1º - Lucas Brockwold 2º - Natan Souza 3º - Ulisses Geovani - Dupla geral masculino: 1º - Anderson Silva e Fabiano Bittencourt 2º - Gabriel Laurêncio e Lucas Brockwold 3º - Bryon Linhares e Sara Maestrini
Caiaques à vela: é a vela popular
Guarapiranga - SP
Scheidt volta ao Laser
Robert Scheidt disputou a primeira fase do Paulista de Laser, na Guarapiranga dias 8 e 9/12. Ele competiu como preparação para o Brasileiro da classe, em janeiro, no Veleiros do Sul (RS). Ele foi o primeiro colocado em 4 das 6 regatas disputadas e mesmo liderando a competição não participou da etapa subseqüente por compromissos junto ao patrocinador. Em Londres, Scheidt e Bruno Prada foram bronze na Star. Com a saída da classe nos próximos jogos, ele retornou à Laser em setembro, vencendo o Campeonato Italiano. Robert confirmou sua presença no Brasileiro de Laser.
Ubatuba - SP
I C de Ubatuba realiza Regata Troféu das Ilhas Divididos nas classes ORC e BRA-RGS/ SP, além monocascos cabinados de oceano e cruzeiro, os veleiros largaram na praia das Toninhas rumo a Ilha Anchieta para mais uma edição da Regata Troféu das Ilhas, em Ubatuba. Com vento fraco no início (cerca de 8 a 9 nós), no fim da regata a coisa apertou e as rajadas passaram dos 19 nós. No final os vencedores de cada categoria foram: Nomad RGS A, Conquista RGS B, Montecristo RGS MAXXI e o Nirvana na Bico de Proa.
Expedição de SUP Volta à Ilhabela
Stand Up Paddle: volta à Ilhabela A Expedição de SUP Volta à Ilhabela foi uma competição inédita e um dos maiores desafios de Stand Up Paddle (SUP) já realizado até hoje. Dividida em 3 etapas e com o percurso de aproximadamente 100 km, os 20 participantes partiram da praia do Engenho D’Água (próxima à Vila). Logo no início ventos de nordeste com intensidade de 6 a 10 nós e a corrente também de leste ajudaram a saída do canal de São Sebastião rumo à Praia do Bonete, extremo sul do arquipélago. “Quando viramos a Ponta da Sela, pegamos um ventinho contra de 7 a 10 nós, nada de mais. Eu estava na frente, impondo um bom ritmo para fazer um bom tempo até a praia do Bonete”, conta Paulão, que venceu a competição e levou apenas três horas e meia para fazer a primeira etapa. Junto com eles foi uma equipe de apoio no veleiro Charlie Bravo (Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação de Ilhabela), duas outras embarcações e um jet ski. A expedição levou três dias e duas noites para ser concluída. No dia seguinte a segunda etapa foi até o Saco do Eustáquio, encarando a temida ponta do Boi com ondas de quase 3 metros, mar desencontrado e muita correnteza. “Tive que remar quase 3 Km de contra vento para chegar no ângulo a favor do vento; deu muito certo e consegui chegar no saco do Eustáquio depois de remar quase 8 horas”, explica Paulão. A terceira e última etapa foi o retorno até o Engenho D’Água, que foi feita costeando para sair da corrente e pegar menos vento contra (Foto Tony J Freitas).
São Paulo - Interior
Snipe capixaba quer Lars Grael recebe homenagem da ABVC reviver dias históricos A classe Snipe do ES já ocupou lugar de Diretoria Interior Aconteceu em Niterói, em novembro o 1º Encontro Nacional dos Profissionais da Vela, este evento inserido dentro do do 2º Salão Náutico do Mundo da Vela, ambos realizados no Clube Naval Charitas. Vários profissionais de diversas empresas do setor estiveram presentes no evento, entre elas o Lars Grael. Na noite de abertura, fez-se presente o Vice Presidente da ABVC para o interior de São Paulo, Paulo Fax, que em nome de todos os participantes do 3º Cruzeiro Tietê Paraná 2012, homenageou Grael com a bandeira oficial do Cruzeiro e uma camiseta autografada por todos os participantes. “ É um pequeno reconhecimento pelo grande apoio que o Lars nos deu durante a viagem, gravando um depoimento muito importante que foi apresentando nas 10 cidades por onde a flotilha passou, incentivando e valorizando o turismo fluvial sustentável.” completou Fax. No penúltimo dia do evento a Feverj e o Clube Naval Charitas organizaram a regata da Escola Naval.
Dia do Marinheiro tem regatas pelo Brasil Marcando o dia do Marinheiro, e sempre com apoio dos respectivos Distritos Navais da Marinha do Brasil, foram realizadas muitas regatas festivas pelo Brasil, de sul (Rio Grande Yacht Club) ao nordeste (Rio Grande do Norte), passando inclusive pelo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além da Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins que realizou a 1ª Regata à Vela “Almirante Tamandaré”, no Lago de Palmas. Outro destaque foi a competição de Santos, organizada entre outros pelo Clube Internacional de Regatas de Santos, e que contou com mais de 60 competidores.
glória no Brasil. Nos longínquos anos 40, mais precisamente em 1949 o jovem Morris Brown, com apenas 14 anos sagrou-se campeão Brasileiro no Rio de Janeiro, e no mesmo ano realizou-se a primeira competição internacional interclubes do hemisfério Sul, a Taça Cidade de Vitória, reunindo Brasileiros e Argentinos durante as comemorações do aniversário da cidade. Começava aí a trajetória em águas capixabas da classe mais difundida do mundo. Nas décadas que seguiram surge a figura emblemática, folclórica e conhecida nacionalmente pelo seu jargão: “meu querido, meu querido” - o medalhão snipsita Jakaré (Fernando Jaqkes Teubner), falecido este ano (ver Almanáutica edição 03). Jakaré foi um exímio velejador e incentivador da classe, participou de campeonatos mundiais e nacionais por mais de 60 anos, e leva a curiosa alcunha por que tinha um barco de madeira feito por ele mesmo, e que pesava três vezes o peso outros e sempre chegava em último lugar nas regatas. Pois bem. Aí ficou: Jacques à ré. A Classe Snipe quase foi extinta nos anos que sucederam os dias de glória e por décadas as regatas aconteceram com 2, 3 (ou nenhum) barcos. Agora, pela persistência e amor ao violino dos mares do sul, jo-
VOLTA DA ILHA DA MOELA
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vens como Rodrigo Stephan (Manchinha) e Luciano Secchin (Lucky), o Snipe renasce das cinzas com força total e promete! A esquadra já conta com oito barcos velejando em regatas de alto nível técnico, e entre os velejadores registramos o ilustre Billy Brown filho no mestre Morris Brown, lenda da vela e do esporte capixaba, falecido em 2007 aos 72 anos vítima de um enfarte enquanto voava de asa delta. A animação é tanta neste grupo, que acertaram para os dias 12 e 13 de janeiro uma clínica de regatas a ser ministrada pelo atual campeão mundial , o “Amiguinho”. Além disso a turma comprou uma mala de ferramenta comunitária. Querem consertar o telhado da garagem cheio de goteiras, limpar tudo, remontar os barcos abandonados, e já tem até dois barcos indo para o Campeonato Brasileiro no Rio em 2013. O grupo promete 10 barcos na água em 2013!
Década de 50: bons tempos do Snipe
Com o apoio da ABVO, capixabas fazem um intercâmbio inédito na 59ª Volta da Taputera ICES e ABVO usarão barcos emprestados pela sede das competições evitando assim o transporte e facilitando a participação de todos
A tradicional regata Volta da Taputera acontece no dia 17 de março de 2013. A sua 59ª edição vai inaugurar o intercâmbio de velejadores da ABVO na gestão Lars Grael. A idéia foi sugerida pelo velejador Hubner, do catamarã Frevo de Fortaleza. O objetivo é proporcionar aos velejadores (timoneiros, comandantes, tripulantes ou aprendizes), a oportunidade de velejar em barcos de outros velejadores em seus clubes e raias, e da mesma forma, receberem velejadores de fora em suas cidades. Isso eliminaria o custoso e demorado transporte dos veleiros aos locais de regatas, fazendo Realizada em dezembro em Santos, o desta forma um intercâmbio. Para esta edievento teve como sede e organização técni- ção já temos confirmados de antemão - anca o Clube Internacional de Regatas (CIR). tes mesmo da divulgação oficial da regata A competição também faz parte do Circuito de Vela do Guarujá. Com vento sul de 15 nós e rajadas de 18, as pernas de rumo direto (Ponta Grossa - Ilha da Moela na ida e Ponta do Munduba - chegada na volta), a primeira embarcação a cruzar a linha de chegada foi veleiro H3+PF do comandante “Rato” que levou o Fita Azul com 01h 43min 05seg horas de tempo. Os demais resultados foram: RGS-A 1º lugar: Mandinga - Neo 25 2ª lugar: H3+PF - Farr 31 A Volta da Taputera acontece em 2013 3º luga: Meu Cantinho - Delta 32 RGS-B 1º lugar: Santeria - Fast 260 2ª lugar: Grandpa - Fast 230 RGS-CRUISER 1º lugar: Chrispin - Farr 11.6 2ª lugar: Santo Forte - Delta 36 CRUZEIRO A 1º lugar: Easygoing - Delta 32 2ª lugar: Totora - Peterson 33 DNF: Inti - Delta 32 CRUZEIRO B 1º lugar: Gitano - Potro 26 2ª lugar: Alpha 3 - Fast 310
Santos - SP
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Vitória - ES
- a presença do ilustre velejador Candango Rommel Castro e mais quatro velejadores de Brasília. Fica então lançado oficialmente o convite aos que quiserem participar da regata. Haverá convênios com hotéis (em frente ao clube literalmente), para baratear os custos. Também há vagas disponíveis em todos os barcos da flotilha do ICES, ou se a equipe preferir velejar entre si apenas, poderá alugar barcos por aqui a preços módicos e convidativos. Percurso Aproximadamente 8 milhas, saindo do ICES, entrando no canal de Vitória, passado por baixo da terceira ponte indo até o centro (99% das vezes empopado). Contorna-se a rocha submersa conhecida como “Taputera”, passando a menos de 1 metro dos espectadores que se aboletam nas amuradas da avenida beira mar, há quase 60 anos para verem os barcos de perto, e volta-se num contra vento. Em geral um de nordeste rocando mais de 20 nós, com uns 50 bordos subindo o canal, colocando o balão na perna da chegada novamente. No final , aquela moqueca, e muito chope! Para participar, basta mandar um email para avelok@gmail.com com sua aptidão, e quantas pessoas virão com você. Colaborou: Renato Avelar
ALMANÁUTICA
6 Nossa vida mudou. Para sempre.
A família Costantino - Fabio, Miriam e seus filhos Caio e Rafael - resolveram que a vida é curta e pode acabar num instante: Saíram pelo mundo velejando. Acabo de acordar. Olho pela janela da casa alugada e vejo o Monte Grappa com seu cume coberto de neve. Três graus abaixo de zero, 6:40h da manhã. Nossa casa na Itália fica no norte de Veneza na Província de Treviso. Antes de trocar de roupa penso com meus botões: Como vim parar aqui? Vim até aqui de veleiro e a jornada começou em 2010. O que eu fiz com minha vida antiga? Boa pergunta. Em Abril de 2001 entrei correndo no Hospital Maternidade São José. Meu filho Rafael estava para nascer. As coisas demoraram um pouco. Meu filho saiu direto para UTI, minha esposa voltou para sala de cirurgia. Uma vida que vinha a pleno vapor começava a caminhar a passos largos para beira do nada. O médico voltou e disse: “Sua esposa vai para UTI por complicações no parto e seu filho nasceu morto, mas eles conseguiram reanimá-lo”. A Miram foi declarada morta alguns dias depois. Isso não podia ser verdade. Eu simplesmente não acreditava. E estava certo: 6 meses depois a Miriam estava em casa cuidando do Rafael e de nossas vidas, como sempre. Com o tempo estávamos caindo outra vez na rotina, tudo voltando ao “normal”: Trabalho de 10 horas por dia, 4 horas no trânsito, pagando as contas. Algo precisava mudar !!! Em 2008 entrou em nossas vidas um veleirinho de 14 pés de madeira toda envernizada e sem cabine. O Veleiro estava em Paraty e precisávamos buscá-lo. Sugeri um carreto, enfaticamente refutado pela Miriam. “Um veleiro navega, vamos trazer ele por mar”. Tentei refutar, mas
Miriam: “Então vamos pro Caribe!”
sabe como é... Sem este espírito da Miriam eu nunca faria esta travessia porque acreditava que o veleirinho de 14 pés sem cabine era muito pequeno para navegar esse trecho. Foi uma das mais felizes travessias que fizemos, acampando nas ilhas desertas, pescando de corrico, sentindo o cheiro do mar, tomando chuva e chegando à Ilhabela com a sensação de que era isso que eu gostaria de fazer o resto da vida. Resolvemos comprar um veleiro maior e foi aí que o Flyer entrou em nossas vidas. Um CAL 9.2 de 30 pés que seria nossa casa durante dois anos, enquanto circunavegávamos o Atlântico. Ao ingressar no Cruzeiro Costa Leste em 2010 (www.abvc.com.br) nós teríamos a oportunidade de navegar com gente experiente e isso faria diferença. Pretendíamos chegar a Noronha. De repente estávamos cruzeirando junto com outros navegadores experientes e aprendendo muito. Cada parada oferecia um conjunto novo de experiências e sabores. Chegamos a Recife para fazer a Refeno. E assim foram 3 dias corridos com vento perto de 20 nós e mar bem desencontrado. Foi uma regata difícil mas ao final chegamos em 4° lugar na RGS o que para mim foi um vitória e tanto. Resolvemos voltar para Natal. Mas alí era bem mais longe do que eu tinha planejado chegar quando comprei o Flyer. Então sobrava preocupação e restava dúvida. Quando conversei com a Miriam eu percebi que ela não tinha qualquer dúvida: “Se é difícil voltar então vamos em frente, vamos para o Caribe”. Zarpamos com destino ao Ca-
ribe. Passamos por Îles du Salut e depois Trinidad & Tobago. Resolvemos dar uma parada em Chaguaramas (Trinidad) para fazer manutenção e pintura de fundo. Depois que os serviços ficaram prontos foi a hora de partir. Dali subiríamos até Saint Martin, passando pelo máximo de ilhas no caminho. Na maior parte delas só mesmo ancoragem, em outras você encontra marina e boa infraestrutura e assim fomos revezando vida um tanto selvagem com vida civilizada. Em Saint Martin começamos a rotina para a primeira travessia oceânica. Até então nossa maior travessia não tinha passado de 7 dias e noites de navegação. Agora precisávamos encarar o Atlântico. Fizemos nossa primeira travessia oceânica em 24 dias. Andamos devagar, com ou sem
No Caribe a parada em Saint Barth vento, mas sempre devagar. O barco veio tranquilo e a tripulação a bordo curtiu cada momento. Chegar aos Açores foi um misto de surpresa e encantamento. A geografia do lugar, a formação vulcânica, a exuberância da vegetação, tudo isso misturado com um povo acolhedor, fez com que uma estada de passagem se transformasse em um estada de permanência. Atravessamos para Portugal somente para receber a mesma calorosa recepção de um povo, que mesmo em crise, tem um sorriso no rosto para oferecer ao navegante que chega as suas terras. Mas Portugal não era nosso destino, então, voltamos a navegar, desta vez aproamos para o Mediterrâneo, Gibraltar, um território Inglês na Península Ibérica Daqui a viagem teria somente um destino. O Brasil. Nas Canárias acabamos trocando o Flyer por outro veleiro, o Lady Blue, um Jeanneau 45.1. Tiramos nossas coisas do Flyer e colocamos no Lady Blue. Enquanto preparávamos o Flyer para retornar ao Brasil o Lady Blue era preparado para permane-
O Flyer e sua tripulação: Nos Lençóis Maranhenses, a caminho do Caribe cer nas Canarias por alguns meses. Largamos o porto e rumamos para Cabo Verde. A Miriam e o Rafael voaram para o Brasil porque o Natal, pai da Miriam não estava bem de saúde. Fizemos a travessia em 20 dias tranquilos, mas no meio do caminho recebemos, via Iridium, a mensagem que o Natal havia desembarcado para sempre, foi duro para o Caio perder o avô no meio do Atlântico. Mais uma travessia tranqüila com o Flyer. Parada estratégica em Salvador para mais suprimentos e depois rumo para poita em Ilhabela. Após alguns meses solicitando a cidadania Italiana, zarpamos das Canarias com destino a Gibraltar. Viagem um tanto mais difícil uma vez que depois de uns dias navegando com vento forte encontramos calmaria. Depois, fomos para Ibiza. Navegar no mediterrâneo é completamente diferente de navegar no Atlântico. As ondas são curtas, o tempo muda muito rapidamente, a corrente no estreito é muito forte e parece que tem mais navio navegando que água disponível para navegar. Na ilha de Ibiza a moda é andar sem roupa, não aderimos. Muita balada para meu gosto. De Ibiza seguimos para Mayorca. Precisavamos procurar um lugar para o Lady Blue passar o inverno. Encontramos a marina de Ragusa. Um lugar novinho em folha que cobrou exatamente 1000 euros para deixar um veleiro de 45 pés passar os 7 meses da baixa temporada. De Ragusa para Segusino, um pequeno povoado no norte da Itália onde os antepassados da Miriam nasceram. Achamos uma casa para morar enquanto esperamos os tramites burocráticos. A vida é mudança. O destino é irrelevante. Curta o caminho porque se você somente se preocupar com o destino você perde o que realmente importa. Visite o site da família que fica em www.sotavento.com.br
As dicas do Capitão
1. Época: Navegar no Caribe é entre final de dezembro e final de maio por causa das tempestades. 2. Ancoragem: Corrente. Não confie em cabo. O raio de giro aumenta e pode cortar nos corais. Âncora e corrente de aço inox é bom para lancha. Inox quebra com o tempo enquanto que galvanizado vai perdendo o brilho e pode torcer: é um material honesto. Dificilmente quebra. 3. Amarras: Se vai fazer uma ancoragem com mais de 10m de profundidade use 2 âncoras no mesmo filame, com um espaço de 10m entre elas. 4. Fundeio: Monitore a previsão do tempo todo dia e se tiver previsão de vento forte solte amarras refundeie onde você possa soltar pelo menos 8 vezes a profundidade em liame. Quando o vento forte entrar tire 3 pontos na costa e monitore a cada 20 min. 5. Rizo: Durante a navegação enfrentamos ventos que não constavam na previsão. Fique atento durante a travessia e faça o rizo com antecedência. 6. Energia elétrica: Temos uma geladeira que eu havia instalado no Brasil. A geladeira tem suas necessidades energéticas. Inicialmente eu pensava em suprir estas necessidades somente com o motor. Percebi que não seria suficiente. Compramos duas baterias grandes, dois painéis solares e um gerador eólico. Com estes equipamentos sobrou energia para as luzes de navegação. 7. Eletrônicos a bordo: Um VHF que tinha com AIS foi fundamental para as travessias. Tínhamos tranquilidade de evitar os grandes navios. Além disso 3 GPS de mão. 8. Previsão do tempo: Durante a travessia, no Caribe, compramos um telefone Iridium. Valeu a pena. Baixar arquivos GRIB no meio do Atlântico e monitorar o tempo não tem preço.
Rio Grande do Norte
Bahia
Circuito de Vela do Iate Clube do Natal Bahia leva 12 ao tem eleição acirrada Bonfim Hemisfério Ocidental de Snipe na Argentina Realizado no Yacht Club Olivos, em Buenos Aires, Argentina, de 21 a 25 de novembro, o Campeonato do Hemisfério Ocidental da Classe Snipe contou com a participação de cinquenta tripulações de sete países e foi vencido pela dupla carioca Bruno Bethlem e Dante Bianchi. Mario Tinoco e Gabriel Borges, também do Rio e Janeiro ficaram em quarto. O niteroiense Daniel Claro e o baiano Mateus Tavares ficaram com a sétima posição. A disputa contou ainda com a participação de seis tripulações do Yacht Clube da Bahia: Felipe Cunha e Matheus Gonçalves, Juliana Duque e Marcus Cunha, Leonardo Taboada e Daniela Harfush, Mário Urban e Rafael Sapucaia, Rafael Martins e Mila Beckerath, além de Mateus Tavares e Daniel Claro, que se classificaram entre os dez primeiros, alcançando a sétima posição.
Já na penúltima e 9ª Rodada, realizada pela Turma do Bonfim com apoio do Clube dos Caçadores e do Iate Clube do Natal, as classes Laser e Especial tinham os vencedores enquanto que na HC e na Aberta foi preciso ser realizada a última regata para definir os campeões. A premiação foi para os 3 primeiros de cada classe e que tenham participado de pelo menos metade das regatas. Ficou assim o resultado final da competição: Classe Laser Geraldo Dantas Henrique Maia Carlos Siqueira Classe Especial Peralta - Gilberto Leite Tartarugo - Daniel Baiano Fernando Vortex – Miltson
Aberta Carpe Diem - Kleber Dois casais de velejadores franceses tive- Betania - Ricardo Maia ram pertences furtados enquanto dormiam Aventureiro - Lucilio Liane dentro de um catamarã na Ilha de Maré, Mamão - Gilson Baía de Todos os Santos. Foram levadas duas câmeras fotográficas digitais compac- Snipe tas, dois celulares, um aparelho de rádio, Alexandre Teles uma rede de pesca, binóculos e sapatos. Portugues Gustavo Ninguém se feriu e os ladrões não foram Paulo Pereira Teles vistos. Segundo o dono do veleiro, o fran- HC 14 cês Dominique Raimbault, de 64 anos, os Rubinho ladrões não desceram até os quartos onde Dely IX - Luis Felipe os casais dormiam. Não foram levados do- Gilberto Lima cumentos nem dinheiro. Apesar do fato ter Prateado - Airton Viegas acontecido em novembro e não ter havido Cirius - Thales muita repercussão, o fato merece destaque Judson porque a Ilha de Maré é considerada um George dos pontos tranquilos na baia de Todos os (Veja mais notícias do RN na pág. 07) Santos. Tomara que seja um caso isolado.. .
Furto em Catamarã
Carrilho é o novo Comodoro em Natal Em 2013 o Iate Clube do Natal completará 58 anos de existência, com cerca de 500 associados. Nesse final de 2012 realizou disputadas eleições para a Comodoria no triênio 2013-2015. Duas chapas disputaram a comodoria: Iate de volta ao Mar, liderada pelo velejador Airton Viegas, e a Iate para Todos, encabeçada pelo ex-comodoro, empresário e ex-vereador Marcílio Carrilho, vencedor do pleito. Durante a campanha uma faixa foi colocada em frente à sede do clube, entre outras duas das respectivas campanhas, com os dizeres “Quem danado é Ayrton?”, numa tentativa de questionar o candidato da oposição ante os eleitores. “Qual não foi minha surpresa, quando, ao chegar no clube para a reunião do conselho deliberativo me deparei com esta faixa, colocada entre a minha propaganda e do meu adversário. Se soubesse antecipadamente que o nível desceria tanto e que meu nome seria usado sem meu consentimento de forma pejorativa, jamais teria aceito o desafio”, reclamou Ayrton Viegas. Passado o pleito, esperamos que os ânimos estejam mais assentados e que a disputa sirva para o crescimento do clube. Afinal, pior seria para os associados se ninguém estivesse interessado no clube. Em sua campanha, Carrilho destacou que vai construir a sede do Iate Clube Lagoa do Bonfim. Parabéns e mãos à obra, Comodoro!
7 Proibido motor nas lagoas do RN
A Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte publicou recentemente a Portaria 75, (13 de dezembro), proibindo o tráfego de barcos com propulsão mecânica nas principais lagoas da região. A Lagoa do Bonfim - uma das principais - foi exceção e acabou ficando de fora. A exemplo do que já ocorreu na represa de Guarapiranga, em São Paulo, a proibição soma-se aos esforços da Marinha do Brasil face aos recentes acidentes com vítimas fatais, proteger a vida humana, dando segurança aos banhistas e praticantes de “embarcações de propulsão mecânica”, leia-se Jet skis e lanchas. Cada dia mais os governos de países desenvolvidos tem destinado áreas onde ou banhistas ou utilizadores de Jets podem frequentar, proibindo a presença de ambos, face à ineficácia de outras medidas. Pelo visto o Brasil segue pelo mesmo caminho...
Projeto Destino Canela
Após 30 dias de travessia chegou ao Brasil o veleiro Canela. Construído na África do Sul (1982), o Mauritius 43 (Bruce Roberts) viajou pelo mundo desde 2008 com uma tripulação que começou com Augusto Hoffmann Schlieper, Gustavo Schlieper e Cláudio Cavalli. Cláudio acabou indo morar com a namorada Erika e a filha Alivia em Seattle, Estados Unidos. Sem problemas. Nova turma a bordo: João Pedro Ramires Travi, Edson Troglio, Bruno Melatte Corinoe Leandro Brant. O objetivo do projeto foi divulgar a cidade de Canela (RS) pelo mundo, com apoio da Prefeitura Municipal e do Governo do Estado. Na bagagem de volta, muitas aventuras, relatos, fotos e diários de bordo que podem ser conferidos no site da turma em www.destinocanela.com.br
ALMANÁUTICA
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Recife Boiando... O naufrágio que Veleiro italiano fica à deriva próximo a não houve Recife e precisa de reboque. De novo... O veleiro Fuscia, de bandeira Italiana, com um casal e um cachorro a bordo passou por momentos difíceis em novembro, distante 800 milhas de Recife. Bruno, Cristina e o dálmata Písolo saíram de Ubatuba em direção à Ilha de Ascensão. Depois de alguns contratempos (entre os quais a mulher marear muito e ficar por 7 dias sem comer quase nada), eles ficaram com pouco combustível e resolveram seguir para Recife para reabastecer e descansar alguns dias. Parecia fácil. Mas após 35 dias de Ubatuba, e próximos a Recife descobriram que o calado não era suficiente para a entrada no Cabanga. Nesse meio tempo o combustível acabou, mas conseguiram reboque até o Pernambuco Iate Clube. Chegaram com 2 gennakers rasgadas, o computador quebrado, sem diesel e sem água, mas com a saúde em ordem.
Foto: Luiz F. Beltrão Fuscia: rebocado pela segunda vez
Essa não foi a primeira vez que o Comandante do Fuscia se meteu em enrascadas. Em julho de 2009 eles contataram o Comando do 1º Distrito Naval solicitando o resgate: o casal encontrava-se à deriva devido às severas condições de mar e ventos fortes, frutos da passagem de uma frente fria. O veleiro então foi resgatado pelo Rebocador de Alto-Mar “Almirante Guillobel”, e levado para Arraial do Cabo.
Nova taxa “ecológica” em Noronha
Os turistas que visitam a ilha de Fernando de Noronha já estão pagando na chegada à ilha mais um “pedágio”. Além da TPA Taxa de Preservação Ambiental (43,20/dia na primeira semana), uma outra taxa “ecológica” foi criada para quem quiser visitar Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Para chegar na Baía dos Golfinhos e Sancho (por enquanto), deve-se pagar o valor de R$ 65,00 para visitantes brasileiros, e de R$ 130, para estrangeiros, válida por até dez dias. A cobrança, regulamentada através da Portaria nº 135, de 30 de dezembro de 2010, faz parte da transferência da administração das atividades de atendimento aos turistas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) para a Econoronha, concessionária da Cataratas do Iguaçu S.A., pelos próximos 15 anos. A empresa paranaense, responsável desde 1999 pela gestão da visitação ao Parque Nacional do Iguaçu, venceu licitação em 2010 para desenvolver o mesmo trabalho em Fernando de Noronha...
Ao contrário do que foi divulgado pela imprensa, o trimarã L’Insolent que sofreu uma avaria no casco após a Refeno, não afundou. A embarcação da Marinha “Ilha de Fernando de Noronha” encontrou o trimarã na posição LAT: 04º 31’ 55”S / LONG: 032º 27 61”W. Após resgate dos tripulantes Zezinho Alves-Pereira e Miguel Nicolau, o L’Insolent foi abandonado, ficando à deriva na mesma posição com tendência ao afundamento devido à avaria no casco. Ocorre que por volta do dia 22 de novembro a embarcação foi encontrada na praia de Acaraú/CE e em péssimas condições. Zezinho ainda tentou recuperar alguma coisa, mas em vão. Em contato com ele, Zezinho nos disse que “depois de derivar quase 500 milhas o barco deu à costa em Acaraú, no Ceará em muito mau estado. Quem o encontrou antes de mim tirou dele tudo o que ainda valia alguma coisa”, comentou desconsolado. Infelizmente ainda temos no Brasil essa mentalidade predatória que norteia o chamado “achado não é roubado”. Assim não fosse, Zezinho ainda estaria navegando – ou pelo menos reformando – seu trimarã. “Não vale a pena pensar mais nele. Que Deus tenha a sua grande alma em paz. Só guardo boas memórias, pois em momento algum me deixou mal”, comentou ainda chateado Zézinho Alves-Pereira, especialmente para o jornal Almanáutica.
Rio Grande do Norte Navegar com fé
A pedido da comunidade do Bonfim que fica ali próximo à Ponta das Negas, o velejador de Natal Airton Viegas organizou uma procissão marítima para conduzir a santa, Mãe da Divina Providencia. Lá os membros da comunidade saudaram a procissão com foguetes e cânticos religiosos.
II Cruzeiro Costa Nordeste Em Janeiro de 2011 largava de Natal/RN com destino a Salvador/BA a primeira edição do Cruzeiro Costa Nordeste – CCN, uma iniciativa dos velejadores Adauri Vidal, Hélio Milito e Nelson Mattos. Como toda primeira edição, muitos pontos foram avaliados pela turma como “precisamos melhorar”. Com a certeza de que valeu a pena plantar a primeira semente, vem aí a segunda edição do evento. Em Janeiro de 2013, agora sob o comando do velejador Erico Amorim das Virgens, zarpa o segundo CCN. Segundo os organizadores “o objetivo é reviver a época de ouro do alagoano Circuito Costa Dourada, com suas regatas super disputadas e suas festas monumentais que agitavam os velejadores do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas”. O Cruzeiro Costa Nordeste 2013 larga entre os dias 4 e 6 de janeiro com paradas em Cabedelo/PB, Recife/PE, Maragogi/ AL e Maceió/AL, onde haverá uma grande confraternização na Federação Alagoana de Vela e Motor.
Sergipe
Praia da Caueira O Estado de Sergipe destaca-se por sua rica expressão cultural, constantemente exposta nos monumentos, nas edificações históricas e nas manifestações populares que por ali acontecem freqüentemente. Também chamam a atenção suas belezas naturais, aliadas à tranqüilidade das cidades. As praias do Saco, Abaís, Pontal, Terra Caída, Caueira e a Ilha do Sossego traduzem a beleza de toda a Costa das Dunas, na região sul de Sergipe. Cercada por praias, rio e mar, a Costa das Dunas é também portão de entrada para Mangue Seco, a “Terra de Tieta”, partindo do Porto de D´Angola. A região leva esse nome justamente por ter várias dunas magníficas, que ao sol parecem feitas de pó de ouro, circundando paisagens paradisíaca. O local é muito visitado por adeptos de esportes radicais. Além, daqueles que gostam de andar a cavalo ou mesmo fazer passeios de buggy pelas dunas. No caminho a grandeza do Rio Vaza Barris, dos manguezais, coqueirais e da Reserva do Castro, uma grande área preservada de Mata Atlântica, com toda biodiversidade, são bastidores de um grande espetáculo da natureza. A Costa das Dunas têm completa infra-estrutura turística, com pousadas, hotéis, camping e restaurantes. Dunas e coqueirais silvestres são um privilégio de toda a região. Um verdadeiro paraíso litorâneo, que se estende até o município de Itaporanga D´ Ajuda, precisamente na Praia da Caueira, um dos recantos mais encantadores de Sergipe. A praia de Caueira possui um mar com ondas fortes e de cor escura. Sua paisagem de pequenas dunas e vegetação rasteira, atrai visitantes e torna-se bem movimentada nos finais de semana e temporada alta. Possui trechos urbanizados com barracas e calçadão. Aqui vale a pena provar a moqueca de aratu, uma delícia do local!
Fortaleza - Ceará Brasileiro de Hobie Cat Com altas ondas e ventos com rajadas perto dos 25 nós, foi realizado no Iate Clube de Fortaleza, o brasileiro de Hobie Cat. Com as regatas realizadas na enseada do Mucuripe, Fábio Espinar e João Octávio, ambos do Iate Clube da Paraíba, foram campeão e vice, respectivamente, na categoria Hobie 14. O catarinense Henrique Gomes cruzou em terceiro. Em 2013 Espinar competirá na classe Hobie 16. Nessa categoria a dupla Bernard Arndt e Bruno Oliveira de SP largou na frente e teve que suar a camiseta para vencer o ex-campeão mundial Cláudio Cardoso (com Carla Nottingham) PE/ CE. A vitória dos paulistas só foi definida nos critérios de desempate. O Brasileiro de Hobie Cat contou com a participação de 42 barcos representando os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Ceará, Pernambuco, Bahia e da Paraíba. Em 2013 a competição será em Ilhabela/SP, entre 09 e 16 de novembro.
Brasília Brasileiro de Dingue Com 50 veleiros e promessa de bolsa atleta, acontece o Brasileiro de Dingue Numa disputa intensa, 50 barcos (uma marca invejável para a classe Dingue) disputaram o XXVII Campeonato Brasileiro da Classe Dingue. Realizado no Paranoá (DF), e organizado pelo Cota Mil Iate Clube (que possui a classe mais ativa de Brasília), veleiros de seis estados e do DF estiveram presentes nos quatro dias de competição. Os velejadores tiveram dificuldades com os ventos rondados, deixando a disputa bastante acirrada.
DF: 50 na raia e promessa de bolsa Vitória de Luis José e Anísio Filé, em segundo Richard Andersen e Gabriel Santos e Rafael Soares e Diego Marques em terceiro. A dupla David e Celina ficaram com o quarto lugar. O sócio atleta do clube, Tarcísio Barbosa do Valle que também é Secretário Nacional da Classe Dingue, ressaltou antes da competição que os velejadores campeões poderiam receber uma bolsa atleta do Ministério dos Esportes. E aí, Sr. Secretário, vai rolar?
Foram sete ralis náuticos em Brasília
Ralis Náuticos de 2012 Este ano foram realizados 7 ralis náuticos, entre a Federação Náutica de Brasília – FNB e os três clubes federados: Clube Naval de Brasília – CNB (3 ralis); Associação Atlética Banco do Brasil – AABB (3 ralis) e Iate Clube de Brasília – ICB (1 rali). Na temporada participaram 27 embarcações, dentre as quais, várias se fidelizaram à nova modalidade esportiva, onde cada embarcação tem aparelhos de GPS como instrumentos de navegação e, posteriormente, como registro de seus percursos para apuração eletrônica. Todos os ralis foram de regularidade e precisão onde o objetivo era atingir cada ponto do percurso no tempo exato e com a menor distância possível. No Ranking Anual, a classificação foi: 1º lugar – Stella Uno; 2º lugar – Ibiza e 3º lugar – Baco. Conheça mais em www.ralis.org.br
kitesurf
WINDSURF 52,02 nós. Vai encarar? O Windsurfista Antoine Albeau (foto ao lado) bateu o antigo recorde mundial de velocidade no Windsurf durante o Desafio de Velocidade 2012 em Luderitz, Namíbia. Ele fixou a marca em espantosos 52,05 nós. Com muita bala na agulha ele promete bater a marca de 100 km/h, o que significa 53,99 nós. Ele está apenas 1,94 nós longe dessa marca. No nono dia da disputa pelo recorde no Speed Challenge 2012 Luderitz viu seis pilotos em velocidades de pelo menos 50 nós Albeau estabelece novo recorde: 52,02 mas quem levou mesmo foi Albeau.
João Lara promete resgatar seu barco
No fundo do mar a espera do resgate O anúncio foi feito no Facebook: “Assumi o resgate do meu barco. Em janeiro vou buscar o Mar Sem Fim”, decretou Mesquita. Tomara que tudo de certo. Afinal de cotas, barcos e velejadores foram feitos para navegar, não ficar parados nem afundar!
URL por e-mail Empresa envia qualquer página da web em forma de texto para seu e-mail Essa pode interessar quem precisa receber informações meteorológicas e depende de conexões lentas ou instáveis. A empresa www.saildocs.com disponibiliza um serviço gratuito e interessante: você envia um e-mail para query@saildocs.com. No corpo da mensagem você escreve apenas a palavra send e em seguida o endereço (URL) que quer receber por e-mail. O assunto (Subject) fica em branco. O sistema transforma a página web em texto sem formatação e retorna ao remetente. No caso da página da Marinha, por exemplo, você recebe a previsão por email. E tudo grátis!
Veleiros da Ilha realiza Rali de Regularidade Foi realizado em 15 de dezembro o 1º Rali Náutico de Regularidade, promovido pelo Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha. Participaram 14 embarcações das categorias Graduados e Especial. Elson Ávila Neto um dos idealizadores e organizadores do evento destacou o sucesso do evento. A iniciativa foi tão positiva que o Comodoro Carlos Roberto Bresolin recomendou que se faça o 2º Rali ainda em Fevereiro de 2013. “Com certeza é um evento que veio para ficar e se firmar no calendário de eventos do Clube”, concluiu Bresolin.
2012: Veja o resumão do Kitesurf pela campeã Nayara Licarião Em um ano cheio de conquistas (e uma derrota no tapetão da ISAF) o kite e seus praticantes voam alto em direção às competições de 2013. Veja o resumo. Início de novembro e começamos com a primeira etapa do Campeonato BrasileiroIlha de São Luis/MA. Muitos atletas inscritos e ventos fortes foram as principais características desta etapa durante os três dias de competição. Na categoria Regata, tivemos os paraibanos dominando e saindo na frente com Wilson Bodete no Masculino, e Nayara Licarião no feminino. Já na categoria Freestyle, o cearense Eudázio Silva levou a melhor entre os meninos e Samy Marins, de Santa Catarina venceu entre as mulheres. Durante este etapa, estava sendo realizada a reunião anual da ISAF. Depois de vários dias de reuniões, no domingo, a AGM decidiu por 51% dos votos voltar atrás da decisão tomada em maio quando o Kite se tornou categoria olímpica substituindo o Windsurf, e novamente o Windsurf voltou a fazer parte das Olimpíadas do Rio 2016. Foi uma decisão dura para a comunidade do Kiteboarding. Surpresas à parte e respeitando esta decisão, seguimos em frente. Temos um bom caminho e grandes esperanças para 2020. Saindo de São Luis e desembarcamos no Búzios Vela Clube de 15 a 18 de Novembro. Pela primeira vez tivemos uma competição de Kiterace na cidade de Búzios: Sul Americano, 2ª etapa do Circuito nacional e Campeonato Estadual. No Sul Americano, o Colombiano/Italiano Ricardo Leccese ficou com o título e Nayara Licarião pelo Brasil no feminino. Na segunda etapa do brasileiro que aconteceu dois dias depois do Sul Americano, o paulista Victor Adamo venceu e levou a disputa do título brasileiro para a última etapa no Ceará.
Desembarcando no Ceará, durante os dias 23 a 25 de novembro tivemos na praia do Cumbuco as últimas disputas das categorias Kiterace e Freestyle. No Freestyle masculino, o Cearense Eudázio Silva repetiu a dose e levou o título Brasileiro 2012 vencendo as 2 etapas. No feminino, Estefânia Rosa (CE) venceu a etapa, e quem ficou com o título foi a também Cearense Antônia Dioneia, levando a segunda colocação nessa etapa e garantindo o título de Campeã Brasileira, mostrando que o Ceará continua sendo o berço forte do Freestyle no Brasil. Se no Freestyle é o domínio Cearense, nas regatas deu a Paraíba tanto no masculino quanto no feminino. Wilson Bodete venceu a etapa e garantiu o terceiro título brasileiro deixando o Paulista Victor Adamo com o vice. No feminino, Nayara Licarião venceu a disputa com a Espanhola Núria Goma e garantiu o quinto título brasileiro. Hegemonia Paraibana no Kitesurf race que desde 2008 vem levando os títulos em ambas as categorias. Bons ventos em 2013!
Galera do Kite comemora as conquistas
TRITON
Performance para todos Display LCD
TRITON control autopilot
•Possui o maior display da categoria •Melhor custo x benefício •Baixo consumo de energia •Bonded screen: ótima visibilidade com uma maior durabilidade e zero condensação •Display de LCD que facilita visualização noturna ou com reflexos do sol •Fácil instalação •Tecnologia de ponta b&g utilizada nas regatas mais importantes do mundo •Sistema com vento + velocidade + profundidade, com 1 display a partir de R$ 5.990 em 3 x no cartão
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Indicado para barcos de cruzeiro/club racer, o sistema de navegação TRITON de B&G integra sensores de vento, profundidade e velocidade. Além disso você também pode incluir o piloto automático e fazer a navegação com o controle remoto.
North Sails do Brasil Av. Princesa Isabel, 2095 / Barra Velha, Ilhabela, SP - Brasil / e-mail: info@northsails.com.br Ilhabela: 12 3895 -8754 / SP: 11 3721 9244 - 2893 2077 / RJ: 21 2543 6107 / BA: 71 8150 5655 / SC: 48 3225 7600 / DF: 61 3244 8937 / RS: 51 2103 2885
CURTAS
MERGULHO f
O veleiro usado nas gravações do novo filme de 007, Skyfall, tem 183 pés de Mergulhando através puro luxo e mordomias. Ele está à venda da história do homem por módicos 14.2 milhões de dólares e tem “Os que se aventuram no mar em navios, que acomodações nababescas para até 12 pesfazem negócios em meio às grandes águas; soas. Vai encarar essa despesinha? Esses vêem as obras do Senhor E suas maravilhas nas profundezas” (Salmo 107)
A citação bíblica ilustra o que Alexandre Magno tentava nos estreitos de Bósforo, na Turquia: um contato místico, com algo Supremo (Netuno) dentro de um barril de vidro. Claro, Alexandre ficou só a olhar... Mas de longe tal atitude não fomentou outras pretensões, afinal na época já se tinha notícias de muitos afundamentos (leia em Tesouros Submersos de Pierre de Latil). A Arqueologia prova que já se praticava o mergulho antes de Cristo para colher marisco, na Mesopotâmia (A Vida no Limite de Frances Asheroft) por volta de 4.500 a.C. Também mulheres mergulhavam para colher pérolas na região da Ásia a mais de 2000 anos; além de o fazerem na colheita de esponjas, mais recente no Mediterrâneo. Um fato interessante é que, apesar da necessidade do homem ir ao fundo das águas, em tempos remotos, nunca o fizeram com estudos. Foram levados pela prática, pela necessidade de sobrevivência e até pela ganância: governos pagavam para resgatar riquezas tomadas em embates navais que nem supomos quão sangrentos eram. Ouro e Prata em moedas e lingotes, canhões de bronze, pérolas, seda, jade, marfim, porcelana amontoavam-se na contagem dos tesouros oficiais. E quando tudo isso ia para o fundo do mar, por naufrágios naturais ou por imposição de momento de uma batalha, alguém tinha que ir buscar: os mergulhadores. Aqui chegamos em duas das principais finalidades de mergulho já mencionadas: Comercial e militar. Os horrores destas empreitadas são descritas e mostradas de forma muitas vezes cruel, mas esse é um assunto para outro artigo... E lembre-se: Quer mergulhar? Faça um curso reconhecido em uma empresa credenciada. Segurança acima de tudo.
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O Estadual de Optimist do Rio de Janeiro foi vencido por Gustavo Luis Abdulklech do Iate Clube do Rio de Janeiro. Júlia Correa venceu na categoria veteranos feminino e Daniela Luz, levou o troféu na categoria estreante. É a molecada do ICRJ fazendo bonito...
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Dia 7 de dezembro o Clube Jangadeiros completou 71 anos com muita festa, claro velejando pelo Guaíba. A programação contou com regatas e velejaço. Parabéns!
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O Veleiros do Sul completou 78 anos no dia 13 de dezembro e também comemorou com regatas: Soling, Hobie Cat 16 e 14, 470, Snipe, 420, Laser (Standard, Radial e 4.7) e Optimist (Veteranos e Estreantes). Parabéns!
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O Tall Ship adaptado para portadores de necessidades especiais Lord Nelson chegou no Rio de Janeiro e trouxe a tocha Paralímpica numa linda festa! (ver matéria no Almanáutica online).
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Ação de Natal do Projeto Velejador Solidário, liderada pelos velejadores Paulo e Selma do Veleiro Tukura, distribuiu presentes de Natal para as crianças da Ilha do Montão de Trigo, Praia dos Castelhanos e Ilha da Vitória.
Papo de Cozinha Ostras gratinadas nesse verão!
Inspirado nas famosas “sequencias” o Chef Maurício Rosa apresenta uma adaptação para suurpreender seus convidados a bordo nesse verão
O Chef Maurício Rosa é famoso pelos seus pratos, mas principalmente porque os faz a bordo do seu veleiro, o Alphorria. Em sua mais recente estada pelo litoral sul do país, trouxe para o Almanáutica esta delícia, que também faz parte de seu livro “Gastronomia em Veleiros - Receitas e dicas para quem está a bordo”. São as Ostras Gratinadas, numa adaptação das famosas “sequencias” desfrutadas nos melhores restaurantes de Santa Catarina. Trata-se de um tipo de “menu degustação” onde o cliente pode degustar um pouco de cada tipo de preparo das ostras, criadas pela região. No caso de Maurício, todas são gratinadas, mas diferenciam-se no sabor: da leveza do champagne, ao rústico da pimenta calabresa. Saboreie agora nas palavras de Maurício e, depois, claro, em sua embarcação...
Regata revive os tempos do Aileen, o veleiro centenário do avô de Torben e Lars Grael
Realizada com ventos fracos (4 nós) na Baía de Guanabara, a 13ª edição da regata Preben Schmidt reuniu cerca de 80 barcos em dezembro. A festa é uma homenagem ao avô de Torben, Lars e Axel Grael. Este ano ainda foi comemorado o centenário do veleiro Aileen, que pertenceu a Preben e hoje está sob os cuidados de Torben. O Aileen conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, na Suécia, em 1912 e é considerado, hoje, o barco mais antigo em atividade no Brasil. Por causa da falta de vento a largada nas proximidades do Rio Yacht Club – Sailing atrasou 40 minutos. O percurso foi até as ilhas do Pai e da Mãe, (3,5 horas). “Havia pouco vento, mas mais de 80 barcos e a marcante presença de velejadores de Brasília” comentou Lars. Cezar Castro, Nicholas Grael; Mauricio Albuquerque; Batera e Alexandre Freitas representaram o Flávio Júlio Gomes é 2º Ten IM RNR Marinha Iate Clube de Brasília. Ficaram na 5ª colocação geral da classe ORC no ILC 25` “Stand do Brasil e Instrutor NAUI / PADI By Me”- BRA-2016. Outros brasilienses subiram no pódio na 3ª colocação geral na classe BRA/RGS com o Tangará II – BRA-1754: Sergio Vinicius; Henrique Moura; Marcia; Sofia Grael e outros (Marco Lagoa; Samuel Gonçalves; Nelson Faria; João Pedro; André ANUNCIE: Serpa; Adriano Bastos; Andrezinho Muriçoca). O percurso é o mesmo que Preben fazia Você aparece em todo o Brasil os netos todos os fins de semana. Na RGS deu Lady Lou, Aileen e Marga, que falecom@almanautica.com.br com também faturaram na Bico de Proa, mas em ordem inversa: Marga, Aileen e Lady Lou.
Velejar mais rápido nunca foi tão fácil!
As velas de cruzeiro North Sails são revolucionárias. As Radian® são fabricadas com Nordac Radian®, com fibras de poliéster orientadas no sentido longitudinal. A Radian® é a primeira vela no mundo que combina performance radial e menor estiramento, maior durabilidade, fácil trimado e resistência de um poliéster laminado. Se você é um velejador de cruzeiro que busca maior rendimento e velocidade e também participa de regatas onde as velas laminadas não são permitidas, as velas Radian® são o que você está buscando! As velas Radian® de Dacron tri radial tem uma vantagem decisiva: não criam fungos ao serem enroladas como as velas laminadas de enrolar. É a maneira mais rápida de levar seu barco de cruzeiro à um nível enefício. superior, além de seu ótimo custo benefício. tre em Para saber mais sobre a Radian, entre www.brasil.northsails.com
North Sails do Brasil
Ostras gratinadas em vários sabores Modo de Preparo
Abra as ostras, e disponha em uma assadeira lado a lado. Tempere cada fileira alternadamente com: 1. Manteiga 2. Champagne 3. Vinho branco e salsinha picada 4. Azeite 5. Limão 6. Pimenta calabresa moída (Costumo contar o número de convidados Ingredientes: e fazer um tipo de cada ostra para cada Ostras frescas, grandes, lavadas convidado para que todos possam provar Manteiga pelo menos uma de cada tipo). Champagne Cubra com pitadas de farinha de rosca e Vinho branco queijo parmesão ralado na hora. Leve ao Queijo parmesão ralado na hora forno pré aquecido e alto por 10 minutos Pimenta calabresa moída para gratinar. Sirva imediatamente. De preSalsinha ferencia acompanhado de vinho branco ou Farinha e rosca (ou pão torrado moído na champagne. Outra dica é nunca comprar hora) ou consumir ostras abertas, que pode signiAzeite ficar que são velhas ou estragadas. Limão
Av. Princesa Isabel, 2095 / Barra Velha, Ilhabela, SP - Brasil / e-mail: info@northsails.com.br Ilhabela: 12 3895 -8754 / SP: 11 3721 9244 - 2893 2077 / RJ: 21 2543 6107 / BA: 71 8150 5655 / SC: 48 3225 7600 / DF: 61 3244 8937 / RS: 51 2103 2885
Dan Nerney photo
ALMANÁUTICA
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medidores vêm com uma grande variedaOficina do Capitão de de formas e tamanhos com diferentes capacidades, recursos e faixas de ação, a maioria das funções básicas é a mesma e até mesmo esses, baratinhos comprados no camelô (R$ 12,00) vão fazer a diferença na solução de problemas comuns de falhas elétricas a bordo. Não hesite: tenha um a Após ler essa matéria você vai aprender o bordo. básico e querer ter um desses a bordo...
Usando um multímetro
O multímetro digital é usado por eletricistas profissionais e pessoas leigas adeptas do faça-você-mesmo, para diagnosticar diversos problemas a bordo. Mas, mesmo se você não souber usar um, ter um multímetro a bordo faz sentido por pelo menos duas razões: Se você tiver problemas, há grandes chances de que alguém a bordo ou nas proximidades, provavelmente saibam o que fazer com a ferramenta. E, segundo, se você não tem um, é uma garantia de que nunca vai aprender a usá-lo... Esse texto foi preparado para você, que não entende nada mas quer aprender a usar o multímetro. Por isso não usa termos técnicos em excesso nem se preocupa em explicar a teoria. Multímetros são relativamente simples de operar, e a riqueza de informação que fornecem é muito interessante e podem quebrar um bom galho. O led do painel queimou ou é um fio interrompido? O fusível está bom ou queimou? A tomada do cais é 110 ou 220? Essas e outras perguntas são facilmente respondidas apenas encostando os ponteiros do multímetro e lendo o painel digital de um aparelho que custa em média R$ 30,00. Enquanto esses
Aprendendo a usar A primeira coisa é ligar os ponteiros ao multímetro (V e P na figura). O preto terra - se encaixa em apenas um lugar (no COM de comum), enquanto para o vermelho há duas possibilidades. A mais comum é a indicada na foto (V) e no multímetro V ΏmA. Conecte o vermelho (V) e o Preto (P) conforme a foto. Esse é o encaixe com o qual você fará em 99,9% das medidas. Vamos então conhecer o painel e algumas funções básicas do seu multímetro. Nos multímetros digitais as funções do instrumento estão dispostas em círculo a partir da posição central Off, que obviamente, é o aparelho desligado. No sentido horário em nossa foto começamos com as escalas para volts V~ (1) que é a corrente da tomada, popularmente 110 ou 220 volts. Com isso você pode verificar por exemplo se a tomada do cais é 110 ou 220. Não precisa se preocupar com os polos (vermelho + ou preto -), basta enfiar os ponteiros nos buraquinhos e verificar a leitura. Depois, ainda no sentido horário, a escala que mede a intensidade da corrente dos
Um multímetro a bordo é útil para você detectar pequenos problemas elétricos aparelhos (amperagem A) (2). Com isso você poderá medir quantos amperes está gastando um aparelho e pensar sobre o consumo de suas baterias, por exemplo. Para essa medição é preciso colocar os ponteiros vermelho (+) e preto (-) do amperímetro de modo a que o aparelho fique em série no circuito que vai testar ou seja, a ponta vermelha é encostada na fonte de energia antes do aparelho e a ponta preta na saída negativa depois do aparelho. Geralmente as medições se fazem na casa dos Mili Amperes (mA) com o ponteiro vermelho na entrada usual. As medições acima de 10 amperes devem ser feitas com o ponteiro vermelho na outra entrada onde há a indicação de 10A. Na dúvida troque o fio vermelho para a escala maior. No sentido anti-horário após o OFF temos as medidas de corrente contínua (baterias, gerador, pilhas V¬- ) (3). Você pode medir quanta carga tem uma pilha, por exemplo. Se nova, 1,5v. Idem com uma bateria. Com o motor desligado, faça a medição respeitando os ponteiros V(+) e P(-). Se ela está com 12,2 V está boa mas descarregada. Com 12,4 V boa com meia carga e com 12,6, plena carga. Com o motor ligado ela
deve ter uma leitura entre 13,9 e 14,5 V. Experimente! Depois vem a escala que mede resistencia, em Ohm ( Ώ ) (4). Ela será útil por exemplo se você quiser verificar se um fio está rompido, se uma lâmpada está queimada, ou se um fusível está queimado. Nesse caso, encostando dos dois lados, o resultado lido terá que ser diferente de 1. Testando LED’s Um ou mais leds do painel elétrico pifou? Você quer saber se o led é que queimou? Para medir um LED, é necessário ajustar o multímetro na função de teste de diodo (5). Um LED nada mais é que um diodo, mas que emite luz (Light Emitting Diode = LED). Para realizar a verificação conecte a ponteira vermelha na maior perna do LED e a ponteira preta na menor perna. Se o LED estiver bom ele vai acender. Fraco mas acende (Precisa olhar de frente). Uma observação importante em relação às escalas, é que, não sabendo o valor que será medido, utilize sempre a maior. Por exemplo se vai medir uma tomada que acha que é 220v, coloque na escala de 750v para evitar queimar o multímetro. Agora compre o seu e comece a prática!
Biblioteca de Bordo Fazendo limonada com os limões que a vida forneceu Imagine prepara-se para sair pelo mundo a bordo de um veleiro, com sua esposa e filhos pequenos durante muito tempo. Agora imagine se, às vésperas da partida, a esposa morre e o pai tem que assumir a criação dos filhos, e decidir se continua com a realização do sonho ou se desiste dele. No livro “O melhor ano de nossas vidas”, Sérgio Amaro Gomes - um velejador paulista de Ilhabela - conta a estória de superação e da viagem de 14 meses feita com seus dois filhos Jonas, então com 11 anos e Carol com 10, a bordo do veleiro Fandango, um Schafer 31. “Ser feliz é deixar de ser vítima de seus problemas, para ser autor de sua história”, comenta Sérgio. Assim, ele assumiu a vida, a viagem e a criação de seus filhos, superando a dor e transformando a vida da família numa experiência de aprendizado. Saindo de Ilhabela e subindo o litoral brasileiro, a narrativa cativante e minuciosa vai descrevendo as cidades e aventuras pelas quais a família passou. A viagem estava prevista para acabar em Natal após participarem da Refeno, a Regata Recife-Fernando de Noronha. Ao invés disso, todos embarcaram no veleiro de amigos e acabaram indo para o Caribe, vivendo novas aventuras. Durante esse tempo todo, as crianças estudaram a bordo e aprenderam - entre outras coisas a fazer os turnos e “tocar” o veleiro com o
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pai. Um aprendizado que, sem dúvida, vai influenciá-los para a vida toda. Esse é um livro que não pode faltar em sua biblioteca náutica. Quase um livro de autoajuda pelas lições que traz, ele dá uma lição de vida em quem – como a maioria de nós – sempre arruma um motivo para reclamar da vida, ou para ficar preso ao pontão ao invés de buscar a superação dos problemas diários. Hoje, a família já realizou outras viagens e até trocou de veleiro, comprando um maior. Fizeram diversas palestras (ainda
Sérgio, Jonas e Carol: Lições de vida fazem!) e vivem em Ilhabela. Mas o relato é atual e pode ser muito útil inclusive como um presente para quem precisa de uma mensagem otimista. O livro também foi gravado em áudio pela família em 2010 e a obra (direitos de uso) doada para que os cegos pudessem ouvir o relato. Você pode adquirir esse livro na melhor e mais completa livraria náutica, a Moana, cuja entrega é rápida e confiável. www.moanalivros.com.br
ABVC
INFORMATIVO
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE VELEJADORES DE CRUZEIRO
Palavra de
PRESIDENTE Queridos associados e amigos, Terminado 2012, chega ao fim a gestão 2011/2012 desta minha diretoria. Tivemos a eleição, com renovação da diretoria. Desde já agradeço mais um biênio que confiam a mim, a gestão desta Associação. Novamente espero corresponder à confiança com meu trabalho e ajuda da minha diretoria. Agradeço também a todos que ajudaram na condução e na realização de tantas atividades que tivemos nestes dois anos passados. Em especial, ao meu amigo Cláudio Renaud, que trabalhou na diretoria desde a fundação da ABVC ajudando a construir solidamente nossa área financeira. Espero superar, junto dos que compõe esta nova gestão, os anseios de nossos associados. Mais uma vez, ampliar os trabalhos nos diversos polos náuticos pelo Brasil, bem como ampliar o número de associados, divulgando a vela de cruzeiro e criando condições para que cada vez mais, velejadores possam viajar pela costa do Brasil. Novos cruzeiros ao longo da costa, sempre com segurança, cursos e palestras para reciclagem e aprendizado, novos convênios com Iates Clubes e fornecedores, melhoria de nosso site para acesso direto a diversas fontes de informação e integração com outras associações são algumas das metas que teremos pela frente nestes próximos dois anos. Neste inicio de ano, relembro que já estamos trabalhando na realização de mais um Cruzeiro Costa Sul e iniciamos as tratativas do próximo Encontro Nacional, que será realizado em Florianópolis em junho e no próximo Costa Leste, apesar dele acontecer somente em 2014. A ABVC não para. E aos que vão se lançar ao mar neste verão, não esqueçam da proteção solar, não esqueçam que velejar e bebida alcoólica não combinam, e sugiro que não deixem de consultar a previsão do tempo e pagina da “Operação Verão”da Marinha do Brasil no Facebook. Que 2013 venha carregado de insuperáveis velejadas. Mauricio Napoleão
PRÓXIMO CRUZEIRO: Costa Sul O Cruzeiro Costa Sul é o segundo maior cruzeiro da ABVC em termos de distância, organização e participantes. Anualmente reúne mais de 25 barcos que partem do Rio, Paraty e Ubatuba para ir à Santa Catarina. O caminho é cheio de surpresas, paisagens deslumbrantes e alguns pontos são destaque, como a passagem pelo Canal do Varadouro ou a parada em São Francisco do Sul. A chegada a Santa Catarina abrirá o início do Encontro Nacional da ABVC, que em 2013 acontece por lá. Esse cruzeiro é um cruzeiro mais longo (20 a 25 dias), e indicado para aqueles que já querem sair da segurança de seu “quintal”, acompanhados por velejadores mais experientes, velejando por um período mais longo. Experimente!
Costa dos Tamoios é sucesso
Com a participação de 17 embarcações e mais de 40 tripulantes, o cruzeiro em flotilha Costa dos Tamoios partiu de Ubatuba e chegou em Paraty com muita diversão, churrasco e até um grupo de chorinho (na praia da Almada) que animou a noite do pessoal. Logo na saída, Maurício Napoleão que participou com seu veleiro descreveu o vento que pegou a turma de surpresa: “Ontem o tempo estava maravilhoso, mas hoje as 4h da madrugada entrou uma porranca de 34 nós. Todos safos por aqui na praia da Fortaleza. Agora 9:20h com sol, zarparemos para Ilha Anchieta”.
Tamoios: Vai de Ubatuba até Paraty
ELEIÇÕES Em Assembléia Geral Ordinária realizada em 6 de dezembro foram aprovadas as contas e balancetes do biênio anterior, e composta a próxima diretoria para o biênio 2013-2014. O Presidente Maurício Napoleão, foi reeleito. Ficou assim constituída a diretoria:
Ubatuba – SP Brasilio De Mello Neto Interior Sudeste: Paulo Fax Santa Catarina Luis Fernando L. Beltrão Bahia Eduardo Peixoto de Moura Conselho Executivo Diretoras Femininas: Regina Maria D´Elia Collell Presidente: José Mauricio Freire Napoleão Diretor Financeiro: Julio Paulino Vice-Presidentes Regionais: Diretor de Comunicação: Ricardo Amatucci São Paulo: Diretores de Responsabilidade Social: Antonio Manoel Esteves Mauricio Rosa Ilhabela - SP: Diretor de Informática: Rogério Kurtiss Philippe Gouffon Santos – SP: Volnys Borges Bernal Conselho Diretor: Rio de Janeiro e Niterói - RJ: Fernando de Camargo Sheldon, Ricardo Matheus dos Santos Buarque Eichler Amatucci, Claudio Santini Angra dos Reis - RJ: Alguns vice-presidentes ainda serão nomeHugo Nunes ados conforme possibilita o estatuto, após Paraty - RJ confirmação com o presidente. Os nomes Eduardo Pereira de Souza Schwery serão divulgados em breve no blog da Rio Grande do Sul: ABVC em www.abvc.com.br/blog Fernando Oliveira Maciel
AGENDA Anote as datas dos próximos eventos da ABVC pra não esquecer: Costa Caipira: janeiro 2013 Costa Sul: 02/03/2013 Encontro Nacional da ABVC: Feriado de Corpus Cristhi
CONVENIOS A ABVC mantém convênios para os sócios. Veja alguns abaixo e outros no site: IATE CLUBES - Aratú Iate Clube - Cabanga Iate Clube - Iate Clube Guaíba - Iate Clube de Rio das Ostras - Iate Clube do Espírito Santo - Marina Porto Bracuhy - Iate Clube Brasileiro - Jurujuba Iate Clube DESCONTOS Botes Remar Coninco - Tintas e Revestimentos Ship’s Chandler: Loja Náutica em Paraty Murolo Seguros: Preços especiais Enautic : Loja Náutica Virtual Divevision Loja Virtual E muitos outros. Consulte nosso site para saber dos detalhes de cada parceiro. Seja sócio da ABVC: você só terá vantagens. Se já é associado, traga um amigo!
Midias Sociais
Nosso fórum ou lista de discussão, funciona no Yahoo Grupos. Se você é associado e ainda não participa, basta enviar um e-mail para abvc@yahoogrupos.com.br e solicitar a participação. Estamos também no FACEBOOK. Lá não é preciso ser associado para participar. Conheça e participe!
Cruzeiro Caipira
A turma do interior se organizou para trazer seus veleiros do interior de São Paulo e realizar o Cruzeiro Costa Caipira. Uma semana de velejadas pelo mar da baia de Paraty visitando a Ilha Grande. “Este será o primeiro de muitos”, prometeu o Vice-Presidente Paulo Fax. “O roteiro foi estabelecido visando maior conforto, navegabilidade e autonomia para embarcações entre de 16 a 23 pés, porém qualquer embarcação maior pode fazer parte desse crua dica é reservando as passagens de avião, zeiro”, explicou Fax. mais baratas nessa época. Fique de olho no site da ABVC para verificar a confirmação das datas e fazer a inscrição. Se você ainda não conhece Floripa, não sabe o que está perdendo: paisagens deslumbrantes, gastronomia de primeira com suas ostras e restaurantes do lado sul da ilha, além do charme da Lagoa da Conceição, suas lojinhas e seu clima underground. As praias são um espetáculo à parte. Mas cá entre nós, chegar pelo mar passando sob a ponte Hercílio Luz é algo inesquecível, que só os Interior: salgando a quilha em Angra velejadores sabem. O encontro deve receber mais de 350 pes- Há mais de uma opção de rampagem e soas que vão se reunir para palestras, cer- guarda para as carretas em marinas de Paveja, bate papos e muita confraternização. raty. Na programação, a Ilha da Bexiga, A ocasião será propícia para apresentar a Ilha do Cedro, Saco do Mamanguá, a vila ABVC aos cruzeiristas do ICSC, categoria de Tarituba, a Lagoa Verde e a Lagoa Azul, que tem crescido ao longo os últimos anos entre outros pontos “clássicos” de Angra devido não só ao trabalho de Luis Beltrão, dos Reis. No final, um jantar de encerracomo pelo apoio do atual Comodoro Car- mento, brindes e camiseta do evento. A colos Roberto Bresolin. Vá se programando modoria por conta de Werner Rossger e a organização ABVC Interior. para não perder essa festa maravilhosa!
ENCONTRO NACIONAL DA ABVC
O ano de 2013 marca o décimo primeiro Encontro Nacional da ABVC, e o terceiro sob a batuta de Maurício Napoleão como presidente. A novidade esperada é que ele acontecerá nas dependências da subsede do Iate Clube de Santa Catarina - Veleiros da Ilha em Jurerê, após o final do Cruzeiro Costa Sul, no feriado de Corpus Cristhi. A turma por lá, liderada pelo Vice-Presidente de Santa Catarina Luis Fernando L. Beltrão já está trabalhando desde meados de dezembro para receber os cruzeiristas aqui “de cima”. Para quem não vai de veleiro,
Produtos ABVC
Os produtos da grife ABVC como camisetas, flâmulas para embarcações, bolsas estanques, etc., podem ser adquiridos na loja virtual da ABVC. Acesse e conheça: www.atracadouro.com.br/abvc
Mas como Deus ajuda quem cedo madruga (afinal pra cruzeirista sair as 10 da manhã é praticamente madrugada?!), eles andaram driblando a chuva que castigava quem não foi: “Estamos na ilha Anchieta e acabamos de chegar de um churrasco muito animado e delicioso com o pessoal do Costa dos Tamoios. Aqui não tem chuva nem trânsito só alegria, cerveja e animação. Amanhã para a maravilhosa praia de Almada…”, comentou Regina D’Elia, esposa do nosso Vice-Presidente de Paraty, Eduardo Schwery, a bordo de seu veleiro, o Regwell. Já em Paraty, a turma foi até o fundo do Saco do Mamanguá onde pegaram os botes e foram pelo rio para tomar um belo banho de cachoeira. E na chegada, após a palestra de Eduardo Faggiano (Cocó) sobre pintura de fundo, um jantar de confraternização que reuniu mais de 80 pessoas entre participantes e convidados. Ao final do evento cada Comandante recebeu um certificado comprovando a passagem pela Ponta da Joatinga, o “temido” desafio para muitos cruzeiristas iniciantes, e que agora já desmistificaram as saídas de médio percurso fora das baías e enseadas de origem.
Workshop no encontro da ABVC 2008
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