Portaria MDIC 235
Embarcaçþes Antigas ( Barcos Antigos e Veleiros Antigos)
Prefácio
Embarcações Antigas ( Barcos Antigos e Veleiros Antigos) em permanente descompasso. Mesmo tendo sido descoberto pelo mar, o iatismo no Brasil soltou as suas amarras somente no início dos anos de 1900, quatro décadas após o ter o iatismo debutado nos Estados Unidos. A América avançou mais de um século a nossa frente aumentando a cada decada esta distância de avanço, economico - incluindo a independencia de fato e qualidade vida. Compreender que a situação atual é um absurdo, entender que país como o Canada a sua industria de recreação náutica cresceu 3,8 % passando de 2 bilhões de dólares em 2015, onde a sua população pode desfrutar deste beneficio somente 6 meses por ano é assustador. É de se admirar o contraste brasileiro onde um simples cidadão não conseguem importar um barco Olímpico sem impostos para defender o seu país. Este é o pais das Olimpíadas de 2016, se medalhas vierem na náutica muitas das vezes é por motivo e apoio individual e não de uma comunidade motivada. O ambiente de negócios no setor náutico pode ser avaliado ao participar um evento de náutica, onde os barcos milionário são expostos, e você pode contar a dedo, um ou dois barcos de recreio de baixo custo são exibidos. Na verdade verdadeiros carteis. Um sinal que tem algo errado neste setor. Da mesma forma que empreendimentos com marinas, cais, patinam em processos malucos de aprovação, um mero descaso de uma economia burra e desmotivadora. Resumo dos USA ref. 2014 Gastos da Indústria Náutica: US$ 35.4 bilhões Vendas no varejo: US$ 16.4 bilhões. Vendas de novos barcos, alta de 0,5% : 534.500 unidades. Importação de Barcos: US$ 2.3 bilhões, alta de 7.2%; 794.174 unidades. Exportação de Barcos: US$ 2.1 bilhões, baixa de 0.6%; 208.532 unidades. Americanos na água: 35.7% da população adulta - 87.3 milhões. Estimativa de barcos registrados: 12 milhões. 95% dos barcos são abaixo de 26 pés. Usuários da náutica, classe média 71,5% dos americanos.
Qualquer ação ou novidade que levar as pessoas para a água, é positiva para a Indústria náutica, até . mesmo a compra e venda de barcos usados, a médio ou longo prazo sempre será benefício, aliás todos ganham, a indústria, o varejo e o público em geral, melhora o IDH ( Qualidade de vida ). O potencial náutico brasileiro é uma demanda reprimida. Nossos 7.000 km de costas navegáveis, nossa prateleira interior de lagos, represas e rios, onde cabem mais do que 70.000 embarcações são uma realidade largada ao acaso. Sinergia Participativa http://ow.ly/Xxmmz
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Porque precisamos incentivar Barcos antigos, veleiros antigos são mundialmente tão ou mais cultuados, possuindo, em suas raízes, verdadeira arte, que é, inclusive, inerente à historia de nosso país. A transmissão pelas gerações de todo esse arcabouço histórico. O movimento de Veleiros Antigos tem tido crescimento galopante nos últimos anos em todo o Mundo. No Brasil temos envidado esforços desde 2006, vêm sendo promovidas regatas esportivas e encontros culturais. Ocorrências de debates sobre a preservação da originalidade, e troca de experiências entre os amantes dessas relíquias. No entanto precisamos ainda caminhar, ou melhor navegar pela nossa legislação e aprimorarmos para que aja o desenvolvimento necessário. Juntamente com a preservação do interesse histórico, e cultural a nossa Associação vem se fortalecendo para com parcerias promover e incentivar o esporte do iatismo, a construção naval amadora e à tradição náutica, o desenvolvimento dos museus náuticos, desenvolvimento de escolas de náutica com o foco no desenvolvimento da carpintaria naval, com atividades de reparos de casco e mastreação; fabricação de velas e produtos náuticos; fabricação de peças e ferragens de reposição, acabamento e pintura de cascos e, ainda, o significativo aumento da demanda sobre a indústria de serviços, como marinas e serviços afins. O despertar do interesse pela prática do iatismo, pela pratica da construção amadora, e o conhecimento da história da Vela perenizada nessas relíquias náuticas possuem incontestável valor para a cultura náutica e mentalidade marítima. Nesse sentido, é expressivo assinalar que, com a valorização do uso de Veleiros Antigos, o incentivo a construção amadora, o incentivo as escolas de vela, e clubes de vela, o incentivo aos museus de náutica, há a viabilização do esporte de iatismo, e da náutica em geral a um custo baixo. No iatismo o reflexo com certeza será imediato trazendo para as raias muitas novas tripulações e, como dito, incentivando esse esporte – que é olímpico, frise-se. A fim de revelar a imperiosa contribuição a náutica brasileira, cabe observar que, nos países de hemisfério norte, o investimento na cultura náutica é de vulto, competições de barcos antigos, veleiros antigos, verdadeiros museus de náutica, e escolas de construção amadora e profissional sabedores que são das conseqüências positivas no desenvolvimento de uma infra-estrutura básica. Paradoxalmente, porém, no Brasil, um país que foi descoberto pelo mar, possuidor de umas das maiores costas do mundo, de clima absolutamente favorável, estamos cada vez menos preocupados em desenvolver a cultura náutica e mentalidade marítima, para que se gere e circule bens e serviços inerentes, bem como se crie e aumente a identidade da população brasileira com o mar que nos cerca. Neste ponto estratégico é que pretendemos trabalhar para a efetivar com os parceiros as mudanças necessárias. Sinergia Participativa http://ow.ly/Xxmmz
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Panorama nacional
Histórico da ABVO
A Associação Brasileira de Veleiros de Oceano teve sua fundação oficial em 5 de Janeiro de 1955. Fundada basicamente pelo Iate Clube do Rio de Janeiro, Iate Clube de Santos, Federação Paulista de Vela e a então Federação Metropolitana Carioca de Vela (atual FEVERJ) A ABVO surgiu da necessidade de melhor organizar a Regata Santos-Rio, que teve seu início em 1951. Nesta edição, a Santos-Rio teve como Fita-Azul o veleiro “Vendaval” do ICRJ sob comando de Fernando Pimentel Duarte. No tempo corrigido, a vitória coube ao “Ondina” do comandante Joaquim Belém. Na edição de 1955 já organizada pela ABVO, a Santos-Rio foi vencida no tempo real e corrigido pelo “Mistral” do comandante Leon Joullié. Santos Rio Barcos de Madeira e Homens de Ferro Desenvolvimento e Maturidade Deste então, a ABVO virou a única entidade de promoção da Vela de Oceano no Brasil e reconhecida então pelo poderoso CND. Ajudou a construir e a consolidar a Confederação Brasileira de Vela e Motor. Promoveu e reconheceu diversas regatas regionais, nacionais e internacionais, muitas ainda atuantes no Brasil. Dentre elas, o Circuito-Rio; Circuito Oceânico de Santa Catarina; Circuito Salvador e tantas outras regatas e campeonatos. A ABVO passou a ser a gestora das regras de tempo corrigido (Handicap) no Brasil como representante da Offshore Racing Council – ORC com sede na Inglaterra. Nos anos 70, adotou a Regra IOR e depois a IOR Mark III para os barcos de regata. Em 1980, reconheceu a regra RHC para barcos de cruzeiro. A RHC foi originária da regra RGS que passou a ter vida independente e não reconhecida pela ABVO por anos. No início dos anos 90, a regra IOR deu vez para a moderna regra IMS que mais tarde seria reformada e denominada como regra ORC (reconhecida pela ISAF). Em 2012, a regra RGS passa a ser reconhecida como a regra oficial de veleiros monocascos de cruzeiro/regata no Brasil e a ABVO passou a adotar, na prática, também a regra internacional IRC criada na Europa e que passa a ter difusão internacional. Em 2014, realiza seu primeiro campeonato brasileiro reconhecido pela CBVela. A Vela de Oceano de veleiros clássicos (Veleiros antigos) virou uma tendência internacional e, no Brasil, surgiu com o grupo denominado ABVClass. A ABVO reconheceu o movimento em 2012 e criou a classe de Veleiros Clássicos, hoje competindo sob a regra RGS. No Nordeste do Brasil, a prática de regatas com multicascos de oceano já era tradicional, no entanto, a ABVO reconheceu oficialmente a Vela de Oceano de Multicascos e com a promoção da flotilha filiada FREVO (Flotilha Recifense de Veleiros de Oceano), surgindo, no Brasil, a regra de rating MOCRA. Atuação Hoje a ABVO, possui mais de 100 veleiros associados, organiza uma Copa Brasil de Vela de Oceano que em 2013, teve a participação de 192 veleiros. Oferecemos serviços e apoio para eventos. Temos como clubes colaboradores, o Iate Clube do Rio de Janeiro; Yacht Club de Ilhabela; Iate Clube de Brasília; Ubatuba Iate Clube; Yacht Clube da Bahia. Sinergia Participativa http://ow.ly/Xxmmz
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Panorama nacional
Redes Virtuais
Rede Virtual do Conhecimento Náutico A rede Virtual do Conhecimento Náutico uma entidade virtual sem fins políticos ou religiosos, com atuação na internet desde 2003. Nasceu devido à necessidade de divulgar o Conhecimento Náutico e desta forma contribuir para a cultura náutica e mentalidade marítima. Nossa missão principal é entusiasmar, compartilhar, divulgar, informar, participar, incentivar, inovar, criar, disseminar, motivar e agregar pessoas que compartilhem em parceria informações de náutica e assim propiciar a disseminação do conhecimento individual ou coletivo. Esta atitude é a nossa visão para a melhoria da cultura náutica e mentalidade marítima. Grupos no facebook 25.01.2016 Rommel Castro, 2.175 amigos, Conhecimento Náutico, 1.513 curtidas, Velejadores de Clássicos, 4231 membros, Rommel Castro, 2.175 amigos, Marina / Floatboat / Houseboats 212 membros, Construa seu barco 937 membros, Vela Olímpica 310 membros, Velejadores de Oceano 3.748 membros, Velejando pelo Mundo 4.403 membros, Velejadores de Optimist 116 membros, Velejandores de Ranger 22 193 membros, Iate Clube Federações 132 membros, Velejadores NS14 49 membros, Velejadores de HPE 25 152 membros, Velejadores de Star 49 membros, Melodias para Navegar 81 membros, Compartilhe Livros Náuticos 407 membros, Velejadores de Multicascos 1.455 membros, Velejadores de Nautimodelismo 62 membros, Motonautas 27 membros, Velejadores de Snipe 358 membros, Vela adaptada 195 membros.
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Cultura Náutica e Mentalidade Marítima
Velejar é algo que se faz e quando feito, na maioria das vezes aquele que faz, fica inspirado a fazer mais. A paixão pela vela, pelo iatismo pelo mar é evidente em cada um de nós, nossa extensão territorial amazônia azul é de uma imensidão inexplorada. Muito comum encontrarmos situações em que as famílias nem percebem que é possível. muitos clubes fornecem toda uma infra-estrutura escola de vela na maioria das vezes de forma gratuita. Programas de incentivo, e motivadores, entretanto esbarramos na cultura, onde o pais não gerou condições de atendimento básicos. Um exemplo muito simples, garotos que podem perfeitamente representar nosso país em eventos Olímpicos de certa forma são impedidos. O acesso e aquisição há estes barcos são praticamente impraticáveis, já que eles não são fabricados no Brasil. Não existe nenhum politica de incentivo dentro desta modalidade Olímpica que seja no meu entender mais comunitária e social. De certa forma isto contribui para que os garotos formados em escolas de vela, em projetos sociais, se retirem para outras atividades esportivas. Este fato é realmente um absurdo e vergonhoso. Esporte caro! Não simplesmente a ignorância gerencial e administrativa de um país que não preza pela Cultura Náutica e Mentalidade Marítima. Sinergia Participativa http://ow.ly/Xxmmz
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Considerações Finais
O Descompasso Brasileiro A vela de Oceano de veleiros clássicos virou uma tendência internacional e, no Brasil vem se despontando com um grupo de velejadores assíduos pertencentes a Associação Brasileira de Veleiros Clássicos - ABVClass. A Associação Brasileira de Veleiros de Oceano - ABVO reconheceu o movimento no ano de 2012 e criou a classe de veleiros clássicos, nos outros países a denominação corrente é veleiros antigos. Apesar da acidez de nossa situação atual, vislumbramos inspirações individuais natural em qualquer área humana. Por este motivo acreditamos que o bom senso, que o trabalho sincero e honesto, que as parcerias, possam gerar o dinamismo e a sinergia para juntos efetuarmos melhoras. Este nosso primeiro trabalho de solicitação junto ao Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comercio Exteiro - MDIC onde pedimos a equiparação na Portaria MDIC n°235, de 07 de dezembro de 2006 com a inclusão do texto, (No item h) veículos antigos, barcos antigos, veleiros antigos, com mais de trinta anos de fabricação, para fins culturais, esportivos, e de coleção. No cenário Brasileiro, os eventos gerados, feiras e exposições refletem a realidade e o descaso da indústria náutica, de restauração, de barcos antigos, de barcos de madeira, de barcos olímpicos, de construção naval amadora, de prestadores de serviços, de mão de obra, etc. Os empreendimento voltados para o setor náutico, a exemplo de criação de marina na maioria das vezes patinam em processos de aprovação, esta tendência deveria merecer mais atenção do governo assim como todo o setor de náutica. A construção, reparo e conservação, uso e comercialição de barcos são potencialmente geradora de empregos e fomento à indústria e comércio tanto quanto outros setores. Somem-se os itens de materiais e peças, métodos e tecnologias, vemos uma complexidade e alta demanda de variada especialização na indústria que permeia os barcos de lazer e esportes, tem-se um oceano de oportunidades de negócios, empregos, e opções e turismo e lazer. Os americanos e os europeus já sabem disso há bastante tempo, porque será que uma visão tão clara e nitida está oculta na cequeira de nossas instituições. Gostaria de entender melhor, pois vejo com bons olhos o incentivo de iniciativas econômica não somente voltadas para o recolhimento de impostos, mais também da geração de iniciativas que contribuam com o lado economico e com a qualidade de vida. Conversa no Pier
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