O centro da rua - feira e centro comunitário

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RAUL MARTINS



RAUL MARTINS



AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela oportunidade da vida e pela força de ter conseguido trilhar esses anos de muito aprendizado. Especialmente aos meus pais Arnaldo e Angela, e a minha irmã Vanusa pelo amor, carinho e apoio te todas as formas, que nunca faltou nas horas que mais precisei.

Aos professores que tive durante a vida, em especial a Camila Matias, que me mostrou como me enxergar em um mundo novo de possibilidades, e a Laura Carrer pelas conversas de direcionamento. Ao Nau com todos tutores que me fizeram crer que podemos ir além se acreditarmos. Ao meu tio Devaldo pelo apoio, aos meus amigos Luiz e Mayra pelo incentivo, e especialmente a minha amiga Jessica que esteve presente durante esta fase sempre me impulsionando a prosseguir e dar o melhor que posso a cada dia. E aos colegas de sala pelos momentos de aprendizado e convivência que serão levados para sempre.



RESUMO O presente trabalho acadêmico apresenta a proposta de projeto arquitetônico do centro comunitário e feira, a área de intervenção está localizada na zona oeste da cidade de Ribeirão Preto -SP, região de periferia social, onde foi identificado o déficit de equipamentos de cultura e lazer. Onde o principal objetivo do projeto é oferecer estrutura para as atividades da feira criada pela população local, que se tornou um ponto de encontro da comunidade, integrando-a a um edifício do centro comunitário que recebe um amplo programa para atender a população e levar desenvolvimento para comunidade. Um lugar de auxilio para os moradores e feirantes onde através da integração social e cultural possa haver o fortalecimento e o senso de comunidade e orgulho de pertencimento nos moradores.


SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO E DIRETRIZES 12- INTRODUÇÃO 12-OBJETIVOS GERAIS

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REFERENCIAIS TEÓRICOS 16 - ESPAÇOS PUBLICOS, SUA IMPORTÂNCIA SOCIAL E O ABANDONO

12-OBJETIVOS ESPECÍFICOS 12- METODOLOGIA

19- PERIFERIA SOCIAL E GEOGRAFICA NO ESPAÇO URBANO 20- A DISTANCIA DO LAZER E DA CULTURA, DAS PERIFERIAS, E A SEGREGAÇÃO 22 - MOBILIDADE URBANA E ACESSO 23- A IMPORTANCIA DA CULTURA PARA FORMAÇÃO DO CIDADÃO

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ANÁLISE DA ÁREA 36 - EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE CULTURA LAZER E ESPORTE DE RIBEIRÃO PRETO

FEIRA DO BALAIO

38- TRANSPORTE PÚBLICO

38- PLANO CICLOVIÁRIO 26 -LOCALIZAÇÃO

40- HIERARQUIA VIÁRIA

27- A FEIRA PARA COMUNIDADE

40 -FLUXO VIÁRIO 41 - USO DO SOLO

28- ORIGEM

41- GABARITO

29- HISTÓRICO DA FEIRA DO BALAIO

41 EQUIPAMENTOS

30- OCUPAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA FEIRA

42 EQUIPAMENTOS IMEDIATOS

32- CARTOGRAFIA SENSORIAL

42 FIGURA FUNDO

42 ENTORNO 43 DADOS DA ÁREA

44 - CONDICIONANTES E LEGISLAÇÃO 46- VISÃO SERIAL


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LEITURAS PROJETUAIS 54 - CENTRO CULTURAL SINGKAWANG

50 - PROJETO VIVER 58 - MERCADO DE AGRICULTORES DE XIAFU 62 - ORQUIDEORAMA

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ANTEPROJETO 68 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 68 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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APÊNDICE DESENHOS TÉCNICOS




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INTRODUÇÃO E DIRETRIZES

INTRODUÇÃO O espaço público tem um papel importante na vida do ser humano desde a fundação das primeiras cidades, esses espaços foram e são palco fundamentais para trocas e experiencias humanas fazendo assim inevitavelmente parte do processo de vida e do desenvolvimento do ser humano, tendo em vista que historicamente como seres humanos vivemos de forma coletiva. O presente trabalho traz em discussão a importância destes espaços de troca, de conhecimento, como a feira ou mercado a céu aberto e o centro comunitário exemplos de locais de convívio com o diferente, de troca e de diversos outros interesses. Almejando assim destacar a importância de equipamentos públicos que dão suporte para as atividades e eventos culturais, assim como atividades de lazer e esporte, e da importância ao acesso a esses equipamentos, que contribuem para a formação do cidadão afetando diretamente na qualidade de vida dos seus usuários, contribuindo também para o desenvolvimento das cidades e comunidades.

O seguinte trabalho propõe a elaboração do projeto arquitetônico de um centro comunitário e feira para área periférica localizada na zona oeste na cidade de Ribeirão Preto –SP. A escolha do local de intervenção foi dada devido a presença de um evento espontâneo, onde a cerca de um pouco mais de 2 anos, desde 2017 acontece a feira de rua chamada feira do balaio, criada por moradores da comunidade para ser um local de comércio e lazer, acabou se tornando um lugar de grande diversidade de usos e de pessoas, onde acontecem diversas atividades promovidas pela população local. Outro fator determinante na escolha da área do projeto foi a carência de equipamentos que essa região apresenta, que apesar da feira ter se tornado num grande atrativo para população, a mesma não possui estrutura e abrigo para diversas atividades que poderiam acontecer na região. O projeto buscou referencias em edifícios e usos que visam o desenvolvimento da região e da comunidade, que possuem uma relação direta com o entorno, tendo como base ações sustentáveis como que integram e proporcionam qualidade de vida para a população. O programa do edifício adota atividades que já acontecem no local a utilização das ruas pela feira que acontece aos finais de semana, onde diversas pessoas visitam o espaço para fazer compras ou passar um dia ouvindo musica ao vivo, batendo papo, encontrando amigos e vivendo a multiplicidade do lugar. A intenção do projeto é levar estrutura para essas atividades existentes e agregar com a oferta de um programa de atividades mais amplo para toda comunidade, comtemplando o espaço público e tendo como diretriz os espaços de convivência como elemento principal do projeto.

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OBJETIVOS GERAIS Projetar um centro comunitário com espaço que ofereça estrutura e abrigo para as atividades da feira que atualmente acontece nas ruas lindeiras ao terreno localizado em uma zona de periferia social no subsetor 8, entre os bairros Parque Ribeirão Preto e Jardim Progresso, na cidade de Ribeirão Preto –SP, Integrando-o a proposta de um centro comunitário que com um programa mais amplo objetiva levar desenvolvimento local através de um ponto de auxilio para comunidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Projetar um edifício para que as pessoas possam utilizar como um canal de comunicação local da comunidade, e como ponto de encontro e troca, através de espaços com cheios e vazios projetados para receber diversas atividades como; a feira local, a associação dos feirantes e moradores, atividades e prestação de serviços sociais, atividades de lazer, esporte e educação. Promovendo assim através deste equipamento, acesso a um ambiente convidativo, seguro e adequado para receber as atividades da feira e seus eventos sociais e culturais, assim como para receber também novos usos propostos em programa como espaço de recreação para crianças como playground, ambientes que sejam interativos, horta para incentivar a produção de alimentos através de cultivo no espaço urbano; salas de capacitação profissional, e espaços de aprendizado como salas destinadas a aulas de cursos pré-vestibulares afim de incentivar o estudo entre jovens e adultos. Conseguir então em espaços abertos integrados incentivar o uso do espaço público, através da feira integrada ao centro comunitário, e fortalecer o senso de comunidade local.

METODOLOGIA Primeiramente, buscou-se apresentar na fundamentação teórica a importância do espaço público na história das cidades, em seguida levantar dados de como as pessoas se relacionam com o espaço público. Em seguida foram feitas visitas na área de intervenção, para melhor compreensão da dinâmica local, para coleta de dados e sentir o espaço. Após as visitas foram feitas leituras projetuais e pesquisas de referencias para que fosse possível compreender as soluções adotadas por projetos, nos quais os parâmetros analisados foram o programa de necessidades, e principalmente a relação do edifício com o entorno e com a história da comunidade local. A próxima etapa foi realizar o diagnóstico do local através de levantamento das condições físicas e sociais , como dados morfológicos e legislação, e outros relacionados com o uso do entorno. Por fim, após a conclusão de todas etapas de levantamento e análise, o projeto arquitetônico é desenvolvido e apresentado como produto final do presente trabalho.


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REFERENCIAIS TEÓRICOS

ESPAÇOS PUBLICOS, SUA IMPORTÂNCIA SOCIAL E O ABANDONO

As cidades se tornaram polos atratores de pessoas, e com isso a convivência social se torna inevitável. Segundo Rolnik (1995), desde o surgimento dos primeiros embriões de cidade, nas planícies da mesopotâmia, o homem vive de maneira coletiva, o que levou a criação da civilização e a geração de cultura, que é transferida de geração em geração até os dias atuais. Dai vemos que a cidade é um produto antrópico da coletividade, e isso demonstra a importância da convivência social para formação e desenvolvimento da cultura das cidades. "Ao pensar a cidade como imã, ou como escrita, não paramos de relembrar que construir e morar em cidades implica necessariamente viver de forma coletiva. Na cidade nunca se está só, mesmo que o próximo ser humano esteja para além da parede do apartamento vizinho ou num veículo no trânsito. O homem só no apartamento ou o indivíduo dentro do carro é um fragmento de um conjunto, parte de um coletivo." (ROLNIK, 1995, p.19).

Tratando do espaço coletivo como local de encontros, então, é possível notar a importância da existência dos locais públicos como progenitor do cenário de reunião e de formação dos conjuntos de pessoas, que geram diferentes formas de cultura, através do encontro e do arranjo coletivo, que gera desenvolvimento sociocultural e urbano, através da convivência e das relações sociais. Uma das mais antigas referencias que temos de espaço público como fator de importância social, cultural, e política, é a ágora, localizada na polis, cidade-estado grega, que na visão de ROLNIK (2012), se tratava de um grande espaço aberto de reunião, que é marcado como um referencial histórico do início da expressão cultural, política e hierárquica urbana. A ágora, apresenta-se segundo a autora, como um local de convivência e troca, destinado a transição de conhecimento e relações sociais, que apesar de ser um símbolo da conquista do espaço democrático, foi fixado como um local de uso exclusivo, de determinada parcela da sociedade, destinado a grupos exclusivos dentro dessa classe detentora de poder e gozadora de direitos como cidadão. Dada essa exclusão, onde as mulheres, escravos, estrangeiros, e outros grupos de pessoas consideradas fora dos

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padrões, estipulados por esta sociedade, não poderiam ter acesso algum a esse espaço que em sua concepção por teoria era tido como democrático. Nos direciona , assim, para a dimensão política e cultural do conceito de cidadão que eles tinham naquela época e lugar, definindo quem e como seriam utilizados os espaços públicos, apresentando uma hierarquia preconceituosa e exclusivista, privando pessoas de exercer sua cidadania enquanto ser humano e habitante da polis. A ágora abrigava um programa diverso e a céu aberto, ocupando o espaço público com a prática de mercado, assembleias políticas, e como local de encontros. A configuração territorial deste local, conhecido também como cidadela, dentro da polis, se dava pela divisão entre duas partes, sendo acrópole como colina fortificada e centro religioso no topo, onde se encontravam os templos e a cidade baixa, que se desenvolve em torno da ágora, grande local aberto de reunião. Figura 01 – Representação da Ágora grega

FONTE: HISTORIANINHA, 2018. Disponível em: <http://historianninha.blogspot.com/2018/08/atividades-de-greciaantiga-primeiro-ano.html>. Acesso em: 15 nov. 2019.


Na ilustração anterior é possível notar a coexistência de várias atividades, e grupos de pessoas em relações diversas, em um único espaço, sem barreiras físicas, mas com divisões marcadas no território através de uma hierarquia social, religiosa, política e cultural. “Na cidadela são os reis, sacerdotes, guerreiros e escribas que ocupam a posição central; ao seu redor estão os artesãos, empregados, camponeses e escravos. A divisão do trabalho (administração do excedente alimentar, comando da guerra, diálogo com os deuses, produção artesanal, produção agrícola, etc.) produz e repõe uma hierarquia que se expressa claramente em termos espaciais." (ROLNIK, 1995, p.22). Desse modo o espaço público, se apresenta como local de coletividade, sendo elemento de grande importância para o progresso da sociedade e da estruturação da cidade. São espaços de multiplicidade e convívio, que permitem o exercício de diversas atividades e tipos de uso que contribuem para o avanço econômico, para formação cultural e para o desenvolvimento da cidade. Mas, de acordo com Rogers (2015), nas últimas décadas, em várias cidades do mundo, espaços como as ruas e praças têm sido negligenciados, carecendo assim de novas políticas e novos usos para integração social, e para retomada da ocupação e vitalidade dos espaços comunitários nas cidades. A cultura da ocupação dos espaços públicos, como visto na Grécia antiga, vem deixando de existir, e há algumas décadas é notório que as atividades que eram praticadas nesses lugares, veem sendo transferidas para espaços cada vez mais fechados e restritivos. Atualmente em todos grandes centros urbanos, temos nos deparado com a crescente violência urbana, que tem se agravado com o passar dos anos. Violência que vem sendo abordada há algumas décadas, trazendo discussões sobre as proporções e efeitos, que atingem, desde as grandes metrópoles mundiais, até as pequenas cidades do interior. Segundo Rogers (2015) ,há um enraizamento profundo do problema social, onde a polarização da sociedade cria mais pobreza e alienação, rebatendo assim, diretamente no espaço urbano, deixando evidente cenários de desigualdade entre classes sociais. O que acaba resultando no aumento das diversas formas de violência existentes.

“No mundo desenvolvido este conflito está levando os cidadãos a enclausurarem-se em territórios particulares protegidos, segregando ricos e pobres, e retirando o verdadeiro significado do conceito cidadania ." (ROGERS, 2015, p.19). Uma das mais antigas referencias que temos de espaço público como fator de importância social, cultural, e política, é a ágora, localizada na polis, cidade-estado grega, que na visão de Rolnik (2012), se tratava de um grande espaço aberto de reunião, que é marcado como um referencial histórico do início da expressão cultural, política e hierárquica urbana. Atualmente as pessoas buscam por segurança, e em detrimento a lugares abertos, acabam optando por ambientes que oferecem maior sentimento de proteção, através de muros, grades, vigilância armada e sistemas sofisticados de segurança. Porém, de acordo com Rogers (2015), a praça lotada, os parques cheios, e os mercados de rua ainda representam lugares de encontro, que chamam atenção do olhar e nos convidam a participar e a desacelerar, possuindo grande importância para vida das cidades. Os espaços particulares privativos, abrigam grupos, de semelhante classe social em seu interior, afastando assim um público indesejado, como é o caso dos shoppings centers e condomínios, que em alguns casos até coexistem com as diferenças de classe social e socioeconômica, mas através de muros, por câmeras de segurança que controlam minunciosamente as trocas desses lugares com o exterior (ROLNIK, 1995). Na cidade de Ribeirão Preto este cenário tem se apresentado como uma realidade crescente.

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Figura 02 – Imagem via satélite do bairro Jardim Progresso

FONTE: GOOGLE EARTH, 2019

Um dos fatores que contribuem para a anulação dos espaços públicos, principalmente para pessoas que de baixa renda que não têm acesso a espaços privados de lazer e cultura, é o descaso e abandono por parte do poder público. É possível notar com frequência, passeios de pedestres danificados e sem acessibilidade, com falta de iluminação, e sinalização adequadas para caminhabilidade, vegetação mal cuidada, e outros fatores que acometem a falta de infraestrutura e que tornam os espaços que eram para ser de convivência e pratica de atividades, propícios para outras ocupações que não a sua de destino, como, a aglomeração de usuários de droga e outras atividades que não são apropriadas para estes locais, acarretando no afastamento da população que busca por espaços saudáveis e seguros . Figura 03 - Mato alto inutiliza campinho de futebol na zona Norte

FONTE: CBN RIBEIRÃO PRETO, 2018. Disponível em: < https://www.cbnribeirao.com.br/noticias/cidades/NOT,2,2,1299629,Mato+alto+toma+conta+de+pracas++e+canteiros+ce ntrais+de+Ribeirao+Preto.aspx >. Acesso em: 15 nov. 2019.

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Segundo o Jornal CBN de Ribeirão Preto 2018, alguns lugares de uso público das zonas norte, leste e oeste, como praças e campinhos se encontram em situação de abandono pelo governo da cidade, causando insegurança na população que reclama da falta de manutenção, os moradores temem assaltos, e doenças, isso faz com que pedestres mudem de trajeto só para desviar dessas regiões. Essa situação também tem afastado adultos e crianças que ocupavam essas áreas, que ficaram impossibilitados de exercer atividades de esporte e lazer por falta de estrutura. Em contraste o jornal mostra a diferente realidade da zona Sul, que apresenta sempre praças bem cuidadas, ostentando beleza e zelo, proporcionados pela iniciativa privada, de moradores que pagam pela manutenção desses espaços. Em outras matérias a revista REVIDE e o jornal A CIDADE ON, denunciam a negligencia e mal estado de conservação de equipamentos de cultura e lazer da cidade, como o museu do café, e morro do são bento . Figura 04 – Queda do forro do Museu Histórico de Ribeirão Preto

Figura 05 – Pavimentação em mau estado – cava do bosque de Ribeirão Preto.

FONTE: REVIDE, 2018. Disponível em: <https://www.revide.com.br/noticiasAcesso em: 15 nov. 2019.

FONTE: FOLHA DE S. PAULO, 2018. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ribeirao>. Aceso em: 15 nov. 2019.

Figura 06 - Mato alto como principal problema do entorno do Morro de São Bento

Figura 07 - Mato invade espaço destinado a ciclistas na Via Norte

FONTE: CBN Ribeirão Preto, 2018. Disponível em: <https://www.cbnribeirao.com.br/economi>. Acesso em: 15 nov. 2019.

FONTE: CBN RIBEIRÃO PRETO, 2018. Disponível em: < https://www.cbnribeirao.com.br>. Acesso em: 15 nov. 2019.gtr


PERIFERIA SOCIAL E GEOGRAFICA NO ESPAÇO URBANO Periferia, no sentido geral, significa "tudo o que está ao redor". Este termo é comummente utilizado na geografia, para dar nome a área que se encontra ao redor do centro urbano, sendo que a periferia pode ser classificada como intra-municipal (bairros afastados do centro do município), ou extramunicipal (municípios da região metropolitana). A periferia no Brasil, é frequentemente associada as regiões urbanas com infraestrutura precária e população residente de baixa renda. Por estes motivos, essa região é mencionada com frequência como sinônimo de zona suburbana, contudo uma região periférica, não é necessariamente pobre, podendo existir regiões periféricas em grandes centros urbanos que são ocupadas por empreendimentos imobiliários de alto padrão onde vivem pessoas de alto poder socioeconômico. (TELLES,2006).

De acordo com Arantes (2015), a relação mais conhecida como sendo um padrão de segregação da metrópole brasileira é o do centro versos periferia. Sendo o centro, equipado com a maioria dos serviços urbanos, públicos e privados, que é ocupado por pessoas de classes sociais de alto poder aquisitivo. A periferia, é caracterizada em sua realidade sendo subequipada e afastada de infraestrutura e dos benefícios que a urbanidade oferece, é ocupada predominantemente por pessoas que não possuem poder de compra, e consequentemente o poder de escolha de um local para moradia com equipamentos urbanos e boa infraestrutura. Exemplifica então o espaço como produtor de um sistema de exclusão.

Figura 08 – Segregação socioespacial na cidade de São Paulo.

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2014. Disponível em: < http://jakelinegeo.blogspot.com/2017/07/segregacao-urbanasegregacao.html. Acesso em: 19 Março. 2020.

Figura 09 - Representação da divisão de classes e oportunidades

O processo de periferização da população de baixa renda, é resultado do estabelecimento de sistemas sociais, políticos e econômicos dentro das cidades. Que possuem uma base estruturada nas desigualdades e na falta de equidade social. À vista disto, Santos (2017), ressalta que parte do processo que exclui a população menos abastada da área nobre ou central, também, é resultado da especulação imobiliária gerada pelas classes dominantes, que geralmente se estabelece nas áreas, que tendem a ser proporcionar maior infraestrutura e acesso a equipamentos. Contudo com a formação dos condomínios nas zonas de periferia, têm se tornado comum cenas de coexistência, que marcam o cenário urbano de maneira grosseira e deixa explicito a desigualdade, através da demarcação territorial que gera um forte contraste, como mostra as imagens a seguir.

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2017. Disponível em:<https://www.pragmatismopolitico.com.br/2017/06/segregacaosocial-brasileira.html>. Acesso em: 19 Março. 2020.

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O efeito da divisão social, reflete de maneira direta na sociedade de modo integral, aumentando os índices de violência, que afeta de forma negativa o desenvolvimento urbano. O aumento dessa coexistência, se da devido a migração para as periferias geográficas, ocasionando o chamado espraiamento urbano, que conforme Arantes (2015), é o resultado dos processos de segregação, gentrificação e especulação imobiliária que leva o crescimento da cidade para zona periférica. Arantes (2015), deixa claro que parte da desordem no crescimento urbano e do não tratamento das lacunas causadas pela desordem estatal, econômica e social, junto a falta de planejamento urbano, acaba recaindo nas classes de menor poder aquisitivo na margem da pobreza, gerando uma rede de exclusão e de subdesenvolvimento para determinados grupos, que ficam sem alternativas e são submetidas a moradias precárias com dificuldades no deslocamento diário e ao acesso a equipamentos públicos. O sistema de exclusão atual possui uma perspectiva negativa, que aponta para o crescimento gradual da desigualdade. Segundo pesquisa feita pela ONU, no ano de 2018, cerca de 33 milhões de pessoas não tinham onde morar, a pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostra que houve um aumento de 1,4% no número de invasões no país entre 2016 e 2017. Faltam no país 6,3 milhões de domicílios, segundo levantamento feito em 2015 pela Fundação João Pinheiro (FJP). “A periferia social é resultado de um processo de exclusão, no qual quem não pode pagar não pode usufruir de uma boa localização, e dos seus benefícios que são os equipamentos públicos e infraestrutura adequada que essas zonas oferecem. "O crescimento local das cidades atribui ganhos apenas para quem já é rentista; o ciclo da pobreza, para os demais, continua a imperar" (ARANTES, 2015, p.74).

Portanto, conforme explicado acima, a periferia social não é fruto de um fator opcional. E que a moradia na periferia geográfica é na realidade um fator alternativo para algumas pessoas com maior poder de compra, que são atraídas para condomínios e loteamentos afastados do centro. Segundo Arantes (2015), as zonas periféricas veem sendo ocupadas por grandes empreendimentos imobiliários, por se tratarem de zonas de baixo custo da terra, podendo assim ser obtido maior lucro com a venda de lotes. Esse processo acontece de maneira articulada, tratando o uso do solo como matéria prima de um mercado de luxo que está surgindo nas periferias das metrópoles e capitais brasileiras.

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A DISTANCIA DO LAZER E DA CULTURA, DAS PERIFERIAS, E A SEGREGAÇÃO A questão de que existe a exclusão, das classes sociais mais vulneráveis, do espaço público de qualidade com boa infraestrutura, e de atividades culturais é uma realidade. Em conformidade com ROLNIK (1991), é presente que as classes sociais de maior poder aquisitivo, têm acesso, e ocupam longos setores da cidade, já os que não podem pagar com dinheiro, precisam dividir o pouco, e de má qualidade, espaço que possuem. Como visto anteriormente, sobre segregação social nos espaços públicos, é comum a inexistência desses lugares e equipamentos com infraestrutura adequada, a disposição da população nas periferias sociais, e zonas de pobreza das cidades. Principalmente a falta de locais de coletividade que oferecem uma estrutura básica para usos múltiplos ou até mesmo monofuncionais, de cultura e lazer. “Não se veem vitrinas de mármore, aço escovado e neon na periferia, nem lama ou falta d´água no Neblon (Rio), Savassi (Belo horizonte) ou Boa Viagem (Recife). É como se a cidade fosse demarcada por cercas, fronteiras imaginárias, que definem o lugar de cada coisa e de cada um dos moradores." (ROLNIK, 2012, p.45).

A citação a cima pode representar em certa parte, a falta de equidade social, e o descaso do poder público na aplicação de projetos urbanos para integração e melhoria dessas regiões negligenciadas, na qual sua população sofre com a falta de acesso à cultura e a espaços de qualidade. Diferente das zonas ricas e centrais da cidade que recebem mais suporte. Além das barreiras físicas que separam realidades, enfrenta-se também as barreiras sociais, que as vezes invisíveis, através do preconceito, fazem com que as pessoas se sintam desconfortáveis e não aceitas em lugares onde parece não serem bem vindas, que em acordo, Rogers (1991), diz que, é como se a cidade fosse um imenso quebra cabeças, feito de peças diferenciadas, onde cada qual conhece seu lugar e se sente estrangeiro nos demais. (ROGERS) “Já a fronteira entre um bairro popular e um bairro chique pode ser uma rua, uma ponte, ou simplesmente não ser nada muito aparente, mas somente uma imagem um ponto, uma esquina." (ROLNIK, 2012, p.45).


Figura 10 – Representação da divisão de oportunidades

Contudo a presença dos equipamentos e infraestrutura nessa zona central ainda é existente, e a implantação de novos equipamentos vão para áreas mais nobres e de especulação imobiliária. Dificultando assim o acesso de quem mora na zona periférica , e aumentando o percurso, o tempo de deslocamento e os congestionamentos ocasionados pelos veículos automotores.

Sendo assim, outra determinante que afasta os moradores das periferias, dos lugares onde há oferta de lazer e atividades, é a capacidade de deslocamento até esses locais, pelo fato desses equipamentos se localizarem a grandes distancias das zonas periféricas, o que se agrava com a mobilidade urbana restritiva ao veiculo motorizado, que existente atualmente. Acaba-se, exigindo assim um desembolso financeiro que torna o deslocamento inviável em muita das vezes. “Aqueles que não têm dinheiro podem ser comparados aos “sem passaporte”, uma classe a ser banida. Desaparece a cidadania – a noção da responsabilidade compartilhada por um ambiente – e a vida na cidade torna-se dividida, com os riscos situados em territórios protegidos e os pobres fechados em guetos e em favelas”. (ROGERS, 2015, p.11).

FONTE: IMS, 2019. Disponível em: < https://ims.com.br/eventos/seminariointernacional-fotografia-moderna-brasil-ims-paulista/>. Acesso em: 18 nov. 2019.

Segundo Rogers (2015) , a maior parte da oferta de equipamentos urbanos, incluindo os de cultura e lazer, se encontram nos centros das cidades, devido a estrutura de formação urbana. Rogers defende o conceito de cidade compacta, que abriga todas atividades necessárias para vida humana dentro de um espaço com adensamento populacional, deixando perto trabalho, lazer, educação, entre outras atividades que precisamos para viver dentro de uma cidade. E descreve que essa concentração deveria acontecer em uma área central do espaço urbano. Porém dada a realidade do espraiamento atual que as cidades tem enfrentado, as regiões centrais das cidades estão sendo cada vez mais abandonadas, apesar de toda infraestrutura que possuem, deixando de ser como era no passado, cobiçada como primeira opção de escolha para moradia, isso nos convida a ter um novo olhar sobre esses espaços e como eles devem ser divididos, e como devem ser dispostos os usos e atividades a todos sem distinção, em condições onde é criado novas centralidades nas cidades contemporâneas e gerado novas necessidades.

Assim sendo, Para Rogers (1997), há a necessidade de políticas de planejamento, para garantir a toda população o acesso a cultura, educação e transporte, sendo que só deste modo, conseguiremos alcançar uma boa qualidade de vida para o povo, e um bom desenvolvimento urbano, chegando mais próximos da equidade, através da garantia dos direitos que formão o cidadão. E é através da participação popular do espaço público, que é gerada vivacidade das cidades, proporcionando encontros para a união das comunidades, fazendo com que os cidadãos se sintam participantes e responsáveis pelo futuro da cidade.

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MOBILIDADE URBANA E ACESSO A mobilidade urbana possui alguns conceitos e definições associados ao termo, se trata de um assunto que vem se consolidando em um período recente no território brasileiro, a principal definição dada pelo ministério das cidades para mobilidade urbana é; a condição onde é realizado o deslocamento de pessoas e cargas dentro do espaço urbano. É de suma importância para garantir o acesso dos cidadãos ao espaço urbano, assim como aos equipamentos públicos. Sua principal função é garantir facilidade no acesso e organização e integração dos fluxos dentro da cidade ou metrópole (KNEIB, 2011).

Esse tipo de descolamento permite ao usuário uma percepção micro da cidade e sua paisagem, e das ações humanas que estão acontecendo ao seu redor, contrário ao transporte motorizado individual que não proporciona contato aproximado e a apreciação do espaço.

Na visão de KNEIB (2011), deve se considerar que a mobilidade e suas condições dentro da cidade, é afetada pelo reflexo das políticas ambientais, de cultura, educação, segurança, entre outras. Por este motivo citado a cima é questionado se a mobilidade é fruto de uma única política que trata de transporte, ou de várias políticas que conferem significado e efetividade ao termo.

Para alcançar a qualidade nos serviços de transporte coletivo, e alcançar a melhoria na realização e no desenvolvimento dos modais de transporte alternativos devem ser tomadas algumas medidas como: a melhoria da qualidade dos passeios, da iluminação e sinalização das ruas e espaços públicos; implantação de travessias seguras, criação de trajetos com princípios de continuidade, garantir a acessibilidade, e minimizar distancias,

É sinal de que há, enfim, a necessidade de novas políticas e ações eficientes de fiscalização, para dar suporte ao planejamento urbano. Atualmente no mundo todo existe a necessidade de começar a se pensar de maneira mais atenciosa no transporte coletivo, e transportes alternativos como ferramenta de melhoria do meio urbano. Deixando de ver o carro como a solução mais viável de deslocamento, que segundo ROGERS (1997), é o automóvel o principal responsável pela deterioração da estrutura social e da qualidade dos espaços públicos.

devem ser alguns pontos de grande relevância para preservar a viabilidade e a segurança nos deslocamentos, viabilizando e incentivando o uso desses modais alternativos, que melhoram o fluxo da cidade e consequentemente influi na qualidade de vida dos cidadãos (KNEIB, 2011).

Modais que apresentem solução para diversos problemas que estão sendo ocasionados, como por exemplo, a segregação espacial, social, e a poluição que são causados pelo transporte motorizado individual. Há a necessidade de priorizar os modos de transporte coletivos, e meios de transporte alternativos que apresentem uma proposta de melhoria na qualidade de vida da população (ROGERS, 2015). De acordo com Pires e Pires (2018), deve-se haver a inclusão na pauta de planejamento urbano a discussão sobre as repercussões ambientais geradas pela poluição e problemas sociais acarretados pelo declínio na mobilidade urbana de passageiros, vemos então a necessidade de diminuir o tempo que a população perde no trânsito, os congestionamentos, e o costume do veículo individual motorizado, em deserção ao uso de modos do transporte coletivo ou alternativos não motorizado. Entre os meios de transporte alternativos os que ganham destaque segundo Kneib (2014), são os modos de deslocamento a pé e de bicicleta, identificados como potenciais para percorrer curtas e médias distancias.

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Mas para que esse tipo de modo de transporte alternativos sejam aplicados de maneira eficiente, é necessário que sejam revistos alguns aspectos de condições físicos e de leis da cidade ou município.

“A dinâmica entre a mobilidade urbana e desenvolvimento sustentável exige estudo e planejamento para que as políticas públicas sejam eficazes na mitigação de crises relacionadas ao sistema de transporte urbano. Inclui-se nessas políticas públicas medidas de fomento ao uso de transporte coletivo tornando-o uma opção viável, segura e confortável aos usuários e o estímulo ao uso de transportes não motorizados com a integração do fluxo de bicicletas aos bairros e a acessibilidade.” (Pires e Pires,2018, p.18). Ao passo que, a mobilidade urbana se trata da capacidade de deslocamento de cargas e pessoas dentro do meio urbano, e é necessária para permitir o acesso dos cidadãos as atividades que ocorrem dentro deste espaço urbano. Segundo ROGERS (1997), fica notório a necessidade no período atual em que vivemos de transportes alternativos que atendam a população de maneira sustentável, como a bicicleta e o uso de transporte coletivo, fazendo a integração e propondo melhorias para os modais existentes, para o desenvolvimento de uma cidade mais sustentável com maior qualidade de vida.


William (2014) ainda aponta que a cultura possui elementos que têm participação ativa na influência do indivíduo: o agente cultural, aquele que transmite seus conhecimentos, independente da forma de expressão artística; o propagador cultural, é o sujeito que valoriza, incentiva e difunde as práticas culturais; e por fim o espectador cultural, composto por grupos que apreciam, consomem e identificam-se com a arte difundida. Esses três agentes articulam-se no espaço de forma a permitir as manifestações culturais, construindo uma identidade. Para o arquiteto Pedro Mendes da Rocha a relação de arquitetura com os espaços culturais pode dar-se da seguinte forma: “... significa oferecer amparo às atividades – como sombra, bancos, um café, um banheiro. Deve ser um teatro, um espaço que dê lugar a manifestações artísticas que cada vez mais não se podem classificar, que cada vez mais rompem com os dogmas, os suportes. De repente, uma performance, um desfile, uma atividade musical, de dança, podem até acontecer nos espaços menos previstos – e a arquitetura tem de buscar amparar, dar condições para que essas possibilidades cada vez mais aconteçam. ” (ROCHA, 2014).

A feira reforça as tradições e as relações sociais, tornando-se forte como representação de lugar na produção do espaço e como patrimônio cultural imaterial da cidade (LACERDA E MENDES, 2017). Dessa forma, manifestações como essa, por já estarem tradicionalmente ligadas ao espaço urbano e carregarem uma herança cultural rica caracterizam-se como fenômenos acessíveis do ponto de vista físico, econômico e intelectual

ACESSO

“...nós humanos somos, igualmente, um produto cultural; não há humano da cultura, pois ela é o nosso ambiente e nela somos socialmente formados (com valores, crenças, regras, objetos, conhecimentos, etc.) e historicamente determinados (com as condições e concepções da época na qual vivemos). Em suma, o homem não nasce humano, e sim, torna-se humano na vida social e histórica no interior da cultura.”

PARTICIPAÇÃO

Segundo Santos et al (2017), as cidades enquanto entidades socioespaciais fragmentadas são o palco para as redes de socialização, troca e cultura, contribuindo para a formação da civilização que conhecemos atualmente. Por sua vez, o fator cultural é um elemento que carrega as singularidades de cada grupo, sendo, portanto, um dos responsáveis pelas diferenças de cada nação (WILLIAM, 2014). Como ressalta Cortella (2009, p. 37):

O Brasil possui uma grande diversidade cultural e histórica, a qual abrange as artes visuais e obras musicais e literárias. Contudo essa vasta herança cultural nem sempre é direcionada à população como deveria, acesso esse que pode ser facilitado por algumas entidades e espaços (WILLIAM, 2014).Dentre a pluralidade de espaços como esses, as feiras de rua são um exemplo. Para Lacerda e Mendes (2017), as feiras expressam a produção do espaço por meio das vivências e da contribuição de cada sujeito social seja pelo trabalho, pela cultura, pelas narrativas e pelas modificações materiais ou imateriais, no cotidiano de suas vivências, forma uma teia de relações sociais que dão significado ao espaço-tempo e o configura como lugar.

CULTURA

A IMPORTANCIA DA CULTURA PARA FORMAÇÃO DO CIDADÃO

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LOCALIZAÇÃO Figura 11 – Mapa do Brasil

Figura 14 – Aproximação da área de intervenção bairro Parque ribeirão

Figura 12 – Mapa de São Paulo

Figura 13– Mapa de Ribeiraõ Preto

FONTE: GOOGLE EARTH, 2019. Modificado pelo autor. Disponível em: <Ihttps://www.google.com/maps/@21.2006503,-47>. Acesso em: 15 nov. 2019.

ÁREA DE INTERVENÇÃO O terreno objeto de intervenção onde a feira acontece está localizado no bairro bairro Parque Ribeirão, subsetor Oeste (08), na cidade de Ribeirão Preto - São Paulo, entre a avenida Cásper Líbero e a rua Lucio de Mendonça. É classificada como zona de urbanização preferencial (ZUP), e se trata de uma zona de periferia social. A região por ser uma zona periférica abriga uma população de baixa renda e famílias em situação de vulnerabilidade social, com bairros vizinhos que têm origem de ocupações e doação de terras como é o caso dos bairros lindeiros; Dona Branca Salles e Jardim Progresso. Apesar deste cenário que tem uma base de vulnerabilidade social e econômica existe o contraste na região com a presença de condomínios de luxo direcionados a população com alto poder aquisitivo que se encontram de costas para o bairro jardim Progresso fundado através da ocupação de terras que após processo de favelização, atualmente passou pelo processo de regularização dos imóveis do mesmo. Atualmente esses bairros recebem pessoas de diversas regiões do país que procuram por emprego e melhoria na qualidade de vida, por ser uma zona com terra mais barata e de vendas informais, assim como alugueis mais acessíveis se comparada as demais regiões da cidade. A região se encontra em desenvolvimento e atual crescente populacional, ocasionada principalmente por migrantes.

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Figura 15 – Listagem de dados estatísticos da cidade de Ribeirão Preto

FONTE: IBGE, 2019. Modificado pelo autor. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados.html?view=municipio>. Acesso em: 15 nov. 2019.


A FEIRA PARA COMUNIDADE Por ter acontecido de maneira espontânea a feira foi ganhando apoio e participação da comunidade, atraindo assim, por sua diversidade e multiplicidade cultural pessoas de bairros vizinhos contribuindo para o aumento da feira e para o desenvolvimento da comunidade e da região onde ela está inserida. Sendo assim os terrenos que antes se encontravam em desuso agora aos finais de semana estão sempre cheios de vida sendo lugar de encontros, de trocas e de multiplicidade cultural. Parte do terreno da área de intervenção passou a ser utilizado por moradores do entorno após o início da feira, onde criaram uma área de convivência, e um abrigo para lazer. Outro ponto a ser observado é que pela falta de equipamentos de lazer na região a feira se torna um grande atrativo onde as pessoas vão para se divertir e ter contato com atividades diferentes, mas ainda sim apesar da sinergia criada o local não possui boa estrutura e nenhum equipamento para atender os usuários e dar suporte a feira que vem ganhando visibilidade e se tornado algo cultural do lugar.

Figura 17 – Imagem da área de convivência criada pelos moradores

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

Figura 18– Imagem feira com a rua de ocupação principal da feira

Em conversa com alguns dos feirantes, a maioria trabalha durante a semana como feirante ou com outra profissão e expõe na feira aos finais de semana , o que foi relatado foi a necessidade de uma estrutura que atendesse ao feirante mas que principalmente atraísse mais pessoas para comprar e participar dos eventos. Para os moradores e usuários da feira em sua maioria foi relatado que o interessante seria um local onde pudessem ser exercidas atividades para crianças e adultos além das que acontecem na feira atualmente como a prática de rodas musicais e danças, e que atendesse a população todos os dias e não só aos finais de semana . Figura 16 – Imagem da feira ocupando a avenida e as ruas do entorno FONTE: ARQUIVO PESSOAL

Figura 19– Imagem acesso principal avenida Cásper Líbero

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

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Figura 20– Mapa de Origem e migração da feira do balaio

ORIGEM DA FEIRA DO BALAIO (DOMINGOS)

ÁREA DE INTERVENÇÃO FEIRA AOS DOMINGOS

PARQUE RIBEIRÃO

FEIRA SEXTAS E SÁBADOS

JARDIM MARCHESI

JARDIM PROGRESSO

FONTE: HERE, 2019. Modificado pelo autor. Disponível em: <https://wego.here.com/?map=-21.20227,-47.8465,19,satellite&fb_locale=pt_BR>. Acesso em: 05 nov. 2019.

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HISTÓRICO DA FEIRA DO BALAIO

Figura 21 – Imagem aérea, feira do balaio na área de intervenção

A feira do balaio, nome do qual os próprios feirantes deram para feira itinerante que acontece em 3 pontos do bairro Parque Ribeirão. Fundada há 2 anos, no ano de 2017, a feira teve inicio na praça da avenida Cásper Líbero, onde uma moradora da região começou expor roupas e acessórios usados para venda, a partir desta atividade com o passar do tempo o local foi atraindo mais pessoas, compradores e mais expositores, que em sua maioria são moradores dos arredores, e até imigrantes de outros países que vendem arte e artesanato. Esse fluxo de pessoas acabou ocupando a pequena área da praça, com diversas atividades como; comércio e serviços, desde brechós e barracas de comida, até floricultura e barracas de concerto de ferramentas. Em 2018 a feira já estava mais estruturada e começou a tomar conta das ruas e da avenida gerando um grande fluxo de pessoas na região deslocando se para mais pontos. Devido a proporção que a feira tomou, os feirantes começaram a estender a área de exposição até conurbar com o terreno vizinho, que em desuso passou a ser o ponto principal de ocupação da feira e o mais frequentado atualmente, que representado na cor rosa no mapa se trata da área de intervenção do projeto. A feira possui uma característica itinerante com diferentes dias e horários de funcionamento sendo; as sextas feiras, e sábados acontece na demarcação azul do mapa (Avenida Osvaldo Aranha), no período da tarde e da noite e tem um maior fluxo no período noturno, a imagem 27 mostra a feira em funcionamento, e aos domingos nas demarcações rosa e amarelo, entre as 7:00 h até as 16:00 h. O evento possui organização e liderança comunitária que organiza as posições das barracas e que tem criado junto com a população um certo tipo de “estrutura” para atender a crescente demanda de usuários, pra isso foram instalados banheiros provisórios em madeira, e outros dois em alvenaria, além da instalação de pontos hidráulicos para torneiras que dão suporte as atividades exercidas no local.

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

Figura 22– Imagem aérea, feira do balaio na rotatória Osvaldo Aranha

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

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Figura 23 – Imagem das demarcações das áreas de exposição feitas no piso

Figura 25– Imagem mostra sanitário improvisado em madeira e cobertura de telha ondulada frente a carroceira de um caminhão

Figura 26– Imagem mostra ponto de torneira alocado para dar suporte as atividades da feira

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO FONTE: ARQUIVO PESSOAL

A área da feira conta com dois sanitários feitos em alvenaria que se encontram atualmente desativados pela impossibilidade de uso, para não ficar sem nenhum local de higiene a organização da feira improvisou um bloco sanitário temporário como mostra a figura 00, que atente tanto os feirantes como os clientes. Outro ponto elaborado pela organização é o uso de pontos hídricos de torneiras que dão suporte para as barracas e servem de bebedouro para as pessoas que ali estão. A feira acontece no leito carroçável e nos passeios, a céu aberto, e se distribui nas ruas lindeiras ao terreno objeto de intervenção. Apesar da não ocupação do espaço interno do lote o entorno possui sinalização de entrada de veículo e direcionamento de acesso ao centro do terreno, feito pelos feirantes e organizadores da feira, para uma possível futura ocupação. Ao desmontar da feira é possível ver nas ruas desenhos que delimitam e organizam o espaço de cada feirante, com áreas preestabelecidas mediante organização da liderança da feira, as demarcações feitas com nomes, letras, e números, como mostra a imagem 00. Algumas barracas não possuem cobertura tendo como banca um pano estendido sobre o asfalto. Figura 24– Imagem mostra sanitários em alvenaria construídos pela vizinhança local

Figura 27 – Imagem mostra áreas de acesso criadas pelos usuários

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

OCUPAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA FEIRA Entre as cerca de 120 barracas oficiais que ocupam o espaço, os feirantes contam com expositores simples, sendo tendas desmontáveis, alguns utilizam mesas com uma cobertura em lona ou tecido feita pelo próprio vendedor, outros negociantes utilizam caixotes, tábuas improvisadas, ou tecidos estendidos no chão, sem cobertura devido a falta de estrutura para expor seu produto. Como mostra o esquema de distribuição da feira, a direita na imagem 00, a grande maioria dos expositores, cerca de 60%, trabalham com objetos diversos com atividades de venda, troca ou prestação de serviços, enquanto os outros 40% trabalham com a venda de alimentos, sejam eles barracas de comidas prontas, frango assado, pamonha, churrasco, ou de ingredientes como é o caso das barracas de temperos e de legumes e verduras.

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

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DISTRIBUIÇÃO DA FEIRA Figura 28 - Diagrama de distribuição da feira existente

FONTE: HERE, 2019. Modificado pelo autor. Disponível em: <https://wego.here.com/?map=-21.20227,-47.8465,19,satellite&fb_locale=pt_BR>. Acesso em: 05 nov. 2019.

BARRACAS DE ALIMENTOS

BARRACAS DE OBJETOS VENDA E TROCA

SANITÁRIOS

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CARTOGRAFIA SENSORIAL DA FEIRA Figura 29 – Mapa sensorial e visão serial

SINESTESIA E SENTIDOS O local é rico em aspectos sensoriais que atingem os 5 sentidos humanos. Podendo variar de percepção com experiências de cada indivíduo, considerando as limitações de cada um. A cartografia sensorial traz um apontamento geral das sensações e percepções predominantes do local da feira. As cores presentes em cada barraca, os cheiros dos alimentos, a sensação das árvores e do vento, os sons, o toque e a paisagem proporcionam uma experiencia única e subjetiva. Figura 31 – 5 Sentidos humano

FONTE: INFO ESCOLA, 2018. Modificado pelo autor. Disponível em: <https://www.infoescola.com/biologia/sistemasensorial/>. Acesso em: 20 março. 2020.

Cheiro de churrasco, musica, risos e conversas, sensação de frescor da sombra das árvores. Cheiro de pamonha, cheiro de frutas, som de musicas misturadas, alta sensação de calor, visão de toda distribuição da feira, som de gritos dos feirantes anunciando produtos, visão do por do sol ao entardecer. Cheiro de comida, sons de conversas altas e de risadas FONTE: HERE, 2019. Modificado pelo autor. Disponível em: <https://wego.here.com/?map=-21.20227,47.8465,19,satellite&fb_locale=pt_BR>. Acesso em: 05 nov. 2019.

Figura 30– Imagem Painel de fotos hexágono

Sensação de esvaziamento, som de musica distante, sensação de frescor das árvores visão da feira de um ponto mais distante Cheiro de diversos alimentos, sensação de calor e abafamento por conta das tentas, conversas altas misturadas a musica

ARTE

FEIRA DO BALAIO

PERTENCIMENTO

OPORTUNIDADES

ORGULHO MERCADO DE RUA

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RUA

COMUNIDADE

CULTURA INTEGRAÇÃO

CONEXÃO

OCUPAÇÃO

DIVERSIDADE

UNIÃO

VIVACIDADE

LAZER

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

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04

ANÁLISE DA ÁREA

EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE CULTURA LAZER E ESPORTE DE RIBEIRÃO PRETO Figura 32 – Mapa com a relação da área de projeto com principais equipamentos de cultura e lazer da cidade

15

12 1

3

6 11 4

Centro

5

13 10 14

9

8 2 7

ÁREA DE INTERVENÇÃO CENTRO DA CIDADE

EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE CULTURA E LAZER EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE ESPORTE CENTRO COMUITÁRIO FONTE: PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO, 2019. Modificados pelo autor. Disponível em: <https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/planejamento/mapas-do-municipio>. Acesso em: 03 Julho. 2019.

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Figura 33 - Parque Ecológico Maurilio Biaggi

Figura 38 - SESC

6

1

Figura 34 – Parque das Artes

Figura 39 - Über Parque Sul

7

2

Figura 35 – Teatro Pedro Segundo e Centro cultural Palace

Figura 40 - Parque Municipal Dr. Luis Carlos Raya

8

3

Figura 36 – Biblioteca Sinhá Junqueira

4

Figura 37 – Museu de Arte de Ribeirão Preto

5

Figura 41 - Parque prefeito Luiz Roberto Jábali

9

Figura 42 – Cava do Bosque

10

FONTE:ACIDADEON,2017.Disponívelem:<https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/cidades/NOT,0,0,1457397,+opcoes +de+lazer+ribeiraopreto.aspx>. Acesso em: 10 Abril. 2020.

Figura 43 – Bosque Municipal Fábio Barreto

11

Figura 44 – Museu da Segunda Guerra

12

Figura 46 – Secretaria da Cultura

14

Figura 47 – Museu do Café

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Figura 45 – Teatro Municipal

13

EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DA CIDADE EM RELÇÃO A ÁREA DE PROJETO O mapa a esquerda mostra a localização dos principais pontos públicos de cultura lazer e esporte ofertados na cidade de Ribeirão Preto, fazendo a relação entre estes equipamentos e a área de projeto, afim de demonstrar qual a relação de distanciamento entre eles. Como abordado no referencial teórico alguns destes pontos citados no mapa, e ilustrados nas imagens a cima, se encontram em mal estado de conservação alguns até com a impossibilidade de uso. Através desta representação fica evidente o déficit de equipamentos na região do objeto de projeto e a grande distancia até os pontos existentes. A distancia mínima entre a região do bairro Parque Ribeirão em relação aos equipamentos da cidade é de 3,2 km até o equipamento 2- Parque das Artes, esta distancia acaba dificultando o acesso de grande parte da população local por fatores de mobilidade urbana, além dos sociais, uma das principais dificuldades é o deslocamento que fica inviável de ser feito a pé, ou por transporte público, que apesar de ser bem servido na região e ligar esses pontos com a utilização de no mínimo 2 linhas de ônibus, sendo ida e volta, muitas vezes não pode ser custeado por algumas famílias que ficam impedidas de participar dessas atividades pelo custo do deslocamento.

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Figura 48– Diagrama rede de transporte público da cidade de Ribeirão Preto

TRANSPORTE PÚBLICO

FONTE: RITMO RIBEIRÃO , 2019. Modificados pelo autor. Disponível em: < http://www.ritmoribeirao.com.br/servicos-apopulacao/consultar-linhas/ >. Acesso em: 10 Abril. 2020.

Figura 00 – CORTE VIA LOCAL

Figura 49– Tabela de linhas de transporte estruturais e perimetrais da cidade de Ribeirão Preto

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Figura 50 – Tabela de linhas da área Sudoeste


Figura 51– Tabela de horários , tempo e extensão linhas de transporte da área de projeto

TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO

PONTO NA ÁREA DO PROJETO

A área de intervenção é bem servida de linhas de transporte público que ligam a região com a área central e as principais zonas de fluxo da cidade. A área de projeto abriga em suas proximidades imediatas cerca de 6 pontos de ônibus onde circulam as principais linhas de transporte público dos bairros da região, sendo 11 linhas no total. O transporte público coletivo é um dos principais meios de locomoção para os moradores da região.

PONTO 06- NOVO

PONTO 06- NOVO

PONTO 02-04

Figura 52– PONTOS EXISTENTES E PROPOSTO E DIRETRIZ DE CICLOVIA PONTO 01-03

PONTO 04-05

PONTO 01-03

PONTO 01-03

PONTO 02-04

PONTO 02-04

PONTO NA ÁREA DO PROJETO

-

PONTO 06- NOVO

PONTO 06- NOVO

PONTO 06- NOVO

PONTO 02-04

PONTO 01-03

PONTO 01-03

PONTO 02-04

FONTE: RITMO RIBEIRÃO , 2019. Modificados pelo autor. Disponível em: < http://www.ritmoribeirao.com.br/servicos-a-populacao/consultar-linhas/ >. Acesso em: 10 Abril. 2020.

FONTE: GOOGLE , 2019. Modificados pelo autor. Disponível em: https://earth.google.com/web/@,35y,-0h,0t,0r/data=MicKJQojCiExWm13N09Gc2thdnVQMkxZMTd>. Acesso em: 10 Abril. 2020.

Figura 53– Recorte do Mapa de sistema ciclo viário de Ribeirão Preto

PLANO CICLOVIÁRIO O plano ciclo viário da cidade possui a diretriz de uma linha de ciclovia prevista para passar na frente do terreno objeto de intervenção, na avenida Cásper Líbero, ligando esta área com os principais pontos da cidade, com o intuito de proporcionar mais um modal de transporte para a população. Essa diretriz está sendo utilizada como premissa no projeto, pois fica reconhecido a importância do uso da bicicleta como meio de deslocamento benéfico. Com a implantação e extensão do sistema ciclo viário na cidade, os equipamentos e atividades ficam mais acessíveis, mais integrados, além de incentivar a utilização de um modal mais sustentável que contribui com o meio ambiente e ajuda na construção de uma cidade melhor. Como foi abordado anteriormente no capítulo sobre mobilidade urbana presente no referencial teórico.

ÁREA DE INTERVENÇÃO FONTE: PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO, 2019. Modificados pelo autor. Disponível em: <https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/planejamento/mapas-do-municipio>. Acesso em: 03 Julho. 2019.

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Figura 54- Mapa de hierarquia viária HIERARQUIA VIÁRIA Há predominância de vias locais, representadas pela cor amarela, são caracterizadas por possuir interseções em nível sem semaforização, destinas ao acesso local e a áreas restritas. A segunda via mais presente na área é a Coletora, representada pela cor laranja, é destinada a coletar e fazer a distribuição do transito das vias arteriais e principais para as regiões da cidade, o mapa mostra a conexão que ela faz com os bairros distribuindo o fluxo, sendo também como mostra o mapa a baixo as de maior fluxo. E em vermelho se apresenta as vias principais (arteriais), que conecta as regiões da cidade.

Figura 55 – Mapa de fluxo viário FLUXO VIÁRIO As vias locais apresentam menor fluxo, com velocidade máxima de 30km/h, são as vias utilizadas por moradores para acessar suas residências. As vias coletoras apresentam um fluxo médio na maior parte de sua extensão, representadas pela cor laranja onde a velocidade máxima é de 60km/h, sendo a via de principal acesso a área de intervenção, exceto na entrada do bairro em direção ao centro, onde há um intenso fluxo, representado pela cor vermelha, por estarem localizadas na divisão de setores da cidade, essas vias servem como distribuidoras de fluxo para entrada nos bairros da região.

FONTE: PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO, 2019. Modificados pelo autor. Disponível em: <https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/planejamento/mapas-do-municipio>. Acesso em: 03 Julho. 2019.

Figura 56 – CORTE VIAS LINDEIRAS AO LOTE

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

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Figura 57– Mapa de uso do solo USO DO SOLO A área do projeto é predominantemente de uso residencial, com a presença de pouco comércio nas vias locais e uma concentração do uso comercial nas principais avenidas, na maioria deles atendendo a população local com supermercados, farmácias, padarias, sorveterias etc. Em relação a prestação de serviços a região possui alguns pontos menos presentes.

Figura 58– Mapa de gabarito GABARITO

O gabarito básico da região é de edificações térreas, que representam cerca de 90% da área em análise, a presença de gabaritos mais altos a partir de 3 pavimentos é dado pela construção mais recente de condomínios verticais residenciais, que geram uma marcação na paisagem, e acima de 7 pavimentos se encontram os edifícios localizados na avenida caramuru, na saída do Parque Ribeirão, entrando em bairro diferente com características de adensamento por conta da concentração de edifícios.

Figura 59– Mapa de equipamentos

EQUIPAMENTOS Entre os equipamentos presentes no mapa, o de maior número são as escolas e creches somando doze no total, dos equipamentos de saúde existem dois postos de atendimento á população de todos bairros descritos no mapa. A região conta com um núcleo de apoio e assistência social. Dos equipamentos de esporte e lazer representados no mapa estão representados campinhos de futebol e praças utilizadas para lazer pela população. Sendo assim nota-se a falta de equipamentos de cultura e lazer em todos bairros da região de intervenção .

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EQUIPAMENTOS IMEDIATOS Figura 60– Imagem da fachada do posto de atendimento a saúde (UBDS Waldemar Barnsley)

Figura 61 – Imagem da fachada da Escola estadual Prof° Glete de Alcantara

Figura 62– Imagem da fachada do Ceprocind cursos técnicos voltados para área da saúde

EM DESENVOLVIMENTO

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

Figura 63 – Mapa de Figura fundo Esc. 1/1250

FIGURA FUNDO Há predominância de vias locais, representadas pela cor amarela, são caracterizadas por possuir interseções em nível sem semaforização, destinas ao acesso local e a áreas restritas. A segunda via mais presente na área é a Coletora, representada pela cor laranja, é destinada a coletar e fazer a distribuição do transito das vias arteriais e principais para as regiões da cidade, o mapa mostra a conexão que ela faz com os bairros distribuindo o fluxo, sendo também como mostra o mapa a baixo as de maior fluxo. E em vermelho se apresenta as vias principais (arteriais), que conecta as regiões da cidade. ENTORNO O entorno é predominantemente residencial, porém frente a área de intervenção na principal rua de exposição utilizada pelos feirantes (Wladimir P. Ferraz), estão localizados equipamentos de educação e saúde importantes para região, além de uma instituição de ensino técnico direcionada para área da saúde. Além do posto que atende a comunidade do bairro que fica na rua posterior a área do terreno.

ÁREA DE INTERVENÇÃO ÁREA OCUPADA VAZIOS PRAÇAS

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FONTE: PREFEITURA DE RIBEIRÃO PRETO, 2019. Modificados pelo autor. Disponível em: <https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/planejamento/mapas-do-municipio>. Acesso em: 03 Julho. 2019.


Figura 64– Gráfico de domicílios particulares permanentes com quantidade de moradores

DADOS DA ÁREA A área de projeto possui grande parte das residências com uma média total de 4 a 6 moradores, sendo que 76,2 % residem em moradias próprias, como podemos verificar no mapa de figura fundo a área é bem adensada porém não possui gabarito alto, tendo a predominância de casas térreas. A maioria das pessoas que frequentam o espaço atualmente são moradoras desta região.

FONTE: IBGE, 2019. Modificados pelo autor. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html?utm_source=portal&utm_medium=popclock&utm>. Acesso em: 03 Julho. 2019.

Figura 65– Gráfico de domicílios particulares permanentes tipo

FONTE: IBGE, 2019. Modificados pelo autor. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html?utm_source=portal&u tm_medium=popclock&utm>. Acesso em: 03 Julho. 2019.

Figura 66– Gráfico de domicílios

FONTE: IBGE, 2019. Modificados pelo autor. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html?utm_source=portal&u tm_medium=popclock&utm>. Acesso em: 03 Julho. 2019.

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CONDICIONANTES E LEGISLAÇÃO Figura 67 – Mapa de condicionantes físicos

FONTE: HERE, 2019. Modificado pelo autor. Disponível em: <https://wego.here.com/?map=-21.20227,-47.8465,19,satellite&fb_locale=pt_BR>. Acesso em: 05 nov. 2019.

VENTOS PREDOMINANTES

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO

TAXA DE OCUPAÇÃO DO SOLO

ÁREA PERMEÁVEL

CICLO DO SOL

5X ÁREA

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80%

15%


Figura 68 – Imagem panorâmica área de intervenção

Figura 69 – Imagem panorâmica área de intervenção

Figura 70 – Imagem panorâmica área de intervenção

Figura 71– Imagem panorâmica área de intervenção

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

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VISÃO SERIAL

Figura 72 – Mapa de visão serial 1

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5

4

6

7

8 16 9 17 18 20 14 11

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10 15

FONTE: HERE, 2019. Modificado pelo autor. Disponível em: <https://wego.here.com/?map=-21.20227,-47.8465,19,satellite&fb_locale=pt_BR>. Acesso em: 05 nov. 2019.

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Figura 73– Visão serial 01

Figura 77– Visão serial 05

Figura 74 – Visão serial 02

Figura 735– Visão serial 03

Figura 76 – Visão serial 04

Figura 78 – Visão serial 06

Figura 79– Visão serial 07

Figura 80 – Visão serial 08

EM DESENVOLVIMENTO Figura 83– Visão serial 11

Figura 81– Visão serial 09

Figura 82 – Visão serial 10

Figura 85– Visão serial 13

Figura 86– Visão serial 14

Figura 87– Visão serial 15

Figura 89– Visão serial 17

Figura 90– Visão serial 18

Figura 91 – Visão serial 19

Figura 84 – Visão serial 12

Figura 88– Visão serial 16

Figura 92 – Visão serial 20

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

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LEITURAS PROJETUAIS

Figura 93 – Fachada frontal do edifício com pátio livre

FONTE: ARCHDAILY, 2014. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/625866/vencedor-do-premio-rogelio-salmona-edificio-projeto-viver-fgmf/53f75e6ec07a80c3840007c2. Acesso em: 10 març. 2020.

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PROJETO VIVER

Figura 95– Localização do Projeto Viver

FICHA TÉCNICA: ARQUITETOS: FGMF Arquitetos Localização: Comunidade Jardim Colombo, Morumbi / SP Área : 1500.0 m2 Área construida: 400.0 m2 Ano do projeto: 2005 DESCRIÇÃO A comunidade Jardim colombo faz parte do Complexo Paraisópolis e fica localizada no Morumbi zona sul da cidade de São Paulo, que recebe o projeto viver que foi criado a partir de uma escola para a comunidade, com a intenção de ser um espaço público de uso coletivo. O projeto foi vencedor do Premio Latino-Americano Rogelio Salmona; espaços abertos, espaços coletivos; de Bogotá na Colombia. O prêmio visa identificar e divulgar melhores práticas em arquitetura nas cidades latino americanas e do Caribe. Se tratando de um premio com grande importância no reconhecimento de projetos com um elevado nível cultural e que se destacam por fazerem a diferença no meio inserido, comtempla projetos que riam espaços públicos significativos para seus usuários contribuindo com o desenvolvimento e com a consolidação de cidades inclusivas.

Figura 94 – Fachada frontal do edifício com pátio livre

FONTE: GOOGLE EARTH, 2020. Modificado pelo autor. Disponível em: < https://www.google.com/maps/place/Projeto+Viver/@23.6103433,-46.7325134,16.28z/data=!4m8!1m2!2m1!1sprojeto+viver!3m4!1s0x0:0xfc3c93ce0b144b1b!8m2!3d-23.6066213!4d-46.7285657 >. Acesso em: 10 març. 2020.

Figura 96 – Fachada principal e acesso escadaria

FONTE: ARCHDAILY, 2014. < Disponível emhttps://www.archdaily.com.br/br/625866/vencedor-do-premio-rogelio-salmona-edificioprojeto-viver-fgmf/53f75e49c07a80c3840007c1?next_project=no >. Acesso em: 10 març. 2020.

ESCOLHA DA LEITURA

FONTE: ARCHDAILY, 2014. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/625866/vencedor-do-premio-rogelio-salmona-edificioprojeto-viver-fgmf/53f75e6ec07a80c3840007c2 >. Acesso em: 10 març. 2020.

O Projeto Viver tem dois pontos que são semelhantes em relação ao projeto que vem a ser proposto por este trabalho acadêmico, o primeiro ponto é que ele traz em seu conceito a integração e a ideia do espaço coletivo aberto para a comunidade, onde o partido vem da dominação visual que aparece na planta através da elevação do bloco central que cria uma conexão entre 3 partes diferentes do lugar, 3 praças, sendo entre a quadra de esportes, o pátio coberto e o pátio livre, onde é intencionado adotar esta mesma solução ao projeto. O programa adotado pelo projeto serve de base para entender as atividades de uma comunidade e como os espaços criados que já são utilizados funcionam para atendem as necessidades dos usuários; como as salas de multiuso classificadas na leitura como sala para atendimentos diversos. Outro fator incomum está presente na localização que se trata de uma zona de periferia social onde os moradores utilizam um espaço vazio sem estrutura ou abrigo como um ponto de encontro e para promover eventos e atividades diversas, se assemelha também com a identificação da falta de equipamentos que desenvolvam atividades culturais, de lazer e assistência comunitária e social. No aspecto construtivo serão adotadas as largas esquadrias e o sistema de pátio, com as portas voltadas para um ambiente externo.

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Figura 98 – Evento no pátio livre

Figura 97– Implantação

FONTE: ARCHDAILY, 2014. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/625866/vencedor-dopremio-rogelio-salmona-edificio-projeto-viverfgmf/53f75ec9c07a8009620006f5 >. Acesso em: 10 març. 2020.

Figura 99 – Escadaria acesso de pedestres

FONTE: ARCHDAILY, 2014. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/625866/vencedor-dopremio-rogelio-salmona-edificio-projeto-viverfgmf/53f75eb1c07a8009620006f4?next_project=no >. Acesso em: 10 març. 2020.

PREMISSA

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2014. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/625866/vencedor-do-premio-rogeliosalmona-edificio-projeto-viver-fgmf/53f76017c07a80c3840007c4 >. Acesso em: 10 març. 2020.

MATERIALIDADE E FORMA A estrutura em concreto armado, as vedações de concreto e as esquadrias de ferro são materiais aplicados ao edifício e que fazem parte da maioria das casas do entorno. O edifício possui aspecto de concreto aparente e blocos pintados de branco, outro material marcante é o metal presente no beiral e nas escadas, além do metal sólido encontramos a presença de chapas perfuradas nos guarda corpos, e na vedação interna. A iluminação é com sistema de luminárias aparentes, seguindo o conceito estrutural. Para maior proximidade com o aspecto visual do entorno, foi criado pelos moradores um grande mosaico de cacos formando um grande painel amarelo que da ao mesmo tempo destaque a fachada. Figura 100 – Fachada lateral parede amarela feita de mosaicos

FONTE: ARCHDAILY, 2014. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/625866/vencedor-do-premio-rogelio-salmonaedificio-projeto-viver-fgmf/53f75e81c07a8009620006f2 >. Acesso em: 10 març. 2020.

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O principal objetivo do projeto foi criar espaços livres para a população da comunidade local. Essa diretriz foi originada da análise de dois elementos fundamentais do contexto pré-existente: primeiro, o fato do tecido da favela não contar com espaços coletivos de qualidade. Trata-se de uma malha densamente ocupada, onde os poucos espaços livres são estreitas vielas onde coexistem automóveis, esgoto a céu aberto e muita gente. Segundo, um terreno livre, de 1500m² que era utilizado pelos moradores como um dos principais acessos da favela, utilizado para eventos da comunidade e também como depósito de lixo de estacionamento de automóveis (ROMULO, 2014).

PRAÇAS DO PROJETO A ideia principal, portanto, foi tornar esse terreno num grande espaço coletivo. Para tanto, organizamos o projeto em 4 “praças”: uma praça esportiva (a quadra de esportes), uma praça coberta (sob as salas de aula), uma praça plana (no centro, articulando os demais espaços), uma praça em patamares (no acesso, aproveitando a topografia acidentada) e uma praça elevada (na cobertura dos prédios).

Figura 101– bloco elevado sobre pilares deixando um pátio livre

FONTE: ARCHDAILY, 2014. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/625866/vencedor-do-premio-rogelio-salmonaedificio-projeto-viver-fgmf/53f75ed8c07a80388e000722?next_project=no>. Acesso em: 10 març. 2020.

Figura 102 – circulação vertical

FONTE: ARCHDAILY, 2014. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/625866/venc edor-do-premio-0?next_project=no >. Acesso em: 10 març. 2020.


PROGRAMA DE NECESSIDADES E SETORIZAÇÃO Figura 104– cortes

Figura 103– Planta Térreo

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2014. . Modificado pelo autor .Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/625866/vencedordo-premio-rogelio-salmona-edificio-projeto-viver-fgmf/53f76017c07a80c3840007c4 >. Acesso em: 10 març. 2020.

Pátio coberto Pátio Livre Sala de reciclagem

Entrada de pedestres Entrada de veículos

Esporte 1º Atendimento Oficina interdisciplinar

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2014. . Modificado pelo autor. Disponível em: < https://www.archdaily.com/salmona-edificio-projeto-viverfgmf/53f7602dc07a80c3840007c5?next_project=no >. Acesso em: 10 març. 2020.

vestiário Estacionamento Sanitários

Cooperativa Sala de atendimentos Espera atendimento

Salas de treinamento Sala de Informática

Passarela

Terraço Jardim

Acesso principal ao interior do edifício

PROGRAMA O espaço aberto para toda comunidade tem como objetivo principal atender a alunos regulares do “projeto viver” que são aproximadamente 160 alunos entre 6 a 14 anos, e do projeto “caminhando” com 120 alunos de 15 a 18 anos, onde são ministradas aulas de artes, informática e esportes. O local fica aberto nos três períodos manhã, tarde e na parte da noite até as 22>00h.

Figura 105 – Imagem Isométrica com descrição de ambientes BRINQUEDOTECA/ TERRAÇO JARDIM

TERRAÇO - JARDIM

COOPERATIVA PRODUTIVA – COZINHA EXPERIMENTAL PASSARELAS DE CIRCULAÇÃO

O prédio conta com um programa de necessidades dividido em dois blocos: com térreo foi criado uma praça seca criando uma permeabilidade visual da entrada até o os fundos do terreno onde se encontra a quadra poliesportiva , do bloco na lateral que se tem acesso a partir do térreo onde é feito o primeiro atendimento sendo hall de entrada, recepção e secretária, neste bloco se localiza o principal eixo de circulação vertical (escada), que leva para o segundo pavimento que está em parte elevado sob o pátio aberto, nesta parte se concentra as atividades de assistência e educação, onde são ofertados cursos e salas de multiuso para os moradores. Sob os dois blocos surge a praça com piso verde que serve de mirante e que faz a conexão do prédio através de uma passarela que liga um bloco ao outro.

SALAS PARA ATENDIMENTOS DIVERSOS ESPERA DAS SALAS DE ATENDIMENTO

SALA DE INFORMÁTICA

SALAS DE TREINAMENTO CASA DO CASEIRO CASA DE RECICLAGEM LIXO

BANHEIROS E ALMOXARIFADO

OFICINA INTERDISCIPLINAR

HALL/ RECEPÇÃO/ SECRETÁRIA

PÁTIO COBERTO VESTIÁRIOS E DEP. MATERIAL ESPORTIVO

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2014. . Modificado pelo autor. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/625866/vencedor-do-premio-rogelio-salmonaedificio-projeto-viver-fgmf/53f76022c07a8009620006f7?next_project=no>. Acesso em: 10 març. 2020.

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Figura 106 – Fachada da Art Shop do Centro Cultural Singkawang , área de convivência.

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FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/908295/centro-cultural-singkawang-phl-architects?ad_source=search&ad_medium=search_result_all >. Acesso em: 18 nov. 2019.


CENTRO CULTURAL SINGKAWANG

Figura 108– Localização do Centro Cultural Singkawang

FICHA TÉCNICA: ARQUITETOS: PHL Architects Localização: Singkawang Bar, Indonésia Arquitetos: Patrick Lim & Hendy Lim Área: 1972.0 m2 Ano do projeto: 2017 DESCRIÇÃO “ Descrição segundo a equipe de projeto; Singkawang é uma cidade pequena, localizada em West Borneo, na Indonésia. Demograficamente, Singkawang consiste em três grandes etnias: Tionghoa (indonésio - chinês), Dayak e Melayu que convivem lado a lado por muitas gerações. A diversidade torna Singkawang abençoada com abundante potencial artístico e cultural que ainda precisa ser explorado. Há vários eventos anuais importantes como, por exemplo, os festivais Cap Go Meh, Gawai Dayak Naik Dango, Ngabayon e assim por diante. Porém, o evento mais famoso que é visitado anualmente por turistas de todo o mundo é o Cap Go Meh” (PHL ARCHITECTS, 2019).

FONTE: GOOGLE EARTH, 2019. Modificado pelo autor. Disponível em: < https://www.google.com/maps/place/Singkawang+Cultural+Center/@0.908646,108.9798025,14z/data=!4m5!3m4!1s0x0:0x90f7db9bd9b1e1 20!8m2!3d0.9128214!4d108.9850556>. Acesso em: 18 nov. 2019.

Figura 109 – Fachada frontal do Centro Cultural Singkawang

Figura 107– Fachada da Art Shop do Centro Cultural Singkawang , área de convivência.

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/908295/centro-cultural-singkawang-phlarchitects?ad_source=search&ad_medium=search_result_all >. Acesso em: 18 nov. 2019.

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/908295/centro-culturalsingkawang-phl-architects?ad_source=search&ad_medium=search_result_all >. Acesso em: 18 nov. 2019.

O centro cultural de singkawang, localizado na Indonésia foi escolhido como estudo de caso por se tratar de um projeto que possui relação direta com a história da comunidade, e um programa que abriga feiras, um centro cultural e comunitário. Situado em uma região onde habitam pessoas de baixa renda, como na comunidade do projeto a ser desenvolvido, o atrativo do projeto é o sistema construtivo simples em aço e alvenaria. O projeto se trata de uma intervenção feita por uma organização cultural sem fins lucrativos, que contrataram a PHL Arquitetos para redesenhar um dos mais antigos cinemas da cidade, que estava quase inativo. O intuito do projeto é ser pioneiro como uma casa cultural e centro comunitário. O conceito do projeto é de fazer a promoção cultural e fortalecer os laços da comunidade, através de elementos da herança singkawang na arquitetura do edifício. Que abriga espaços de uso coletivo para atividades diversas, como; exposições, espaço para leitura e estudo, performances artísticas e arte visual que são exibidas em seu interior, além do mercado de artes que também tem o objetivo de alcançar o desenvolvimento da economia criativa.

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PROGRAMA DE NECESSIDADES E SETORIZAÇÃO Figura 110 – Programa de necessidades e circulação do Centro Cultural Singkawang

LEGENDA: 1. Área de exposição temporária 2. Cinema, teatro 3. Mercado de artes 4. Mercado de alimentos tradicionais 5. Área de serviço e sanitários 6. Quintal 7. Galeria de cerâmicas 8. Oficina de cerâmicas 9. Área de serviço, mecânica e elétrica 10. Escritórios 11. Sanitários 12. Estacionamento 13. Estacionamento de motos 14. Biblioteca pública 15. Escritório do centro cultural 16.Cobertura

Saída de carros e pedestres Entrada de carros e pedestres

Acesso ao interior do edifício

1/ PLANTA DO TÉRREO

Pátio área comunitária Cinema/teatro

Área de exposições Mercado/feira

Administração Escritórios/Coworking

2 / PLANTA DO PRIMEIRO PAVIMENTO

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Modificado pelo autor. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/908295/centro-cultural-singkawang-phl-architects?ad_source=search&ad_medium=search_result_all >. Acesso em: 18 nov. 2019.

PROGRAMA DE NECESSIDADES E SETORIZAÇÃO O edifício que abriga diversas atividades culturais, como os principais eventos e festivais da cidade que representam a cultura local, atraindo turistas para essas feiras e eventos, além de ser um local de apoio à comunidade levando desenvolvimento para região. O prédio possui 16 áreas de atividades diversificadas, distribuídos em dois pavimentos sendo térreo onde existe acesso ao público e acontece as atividades culturais, exposições e atividades voltadas para comunidade local, como cursos de especialização em cerâmica, e o primeiro pavimento de mais intimo e silencioso.

Ao lado esquerdo do prédio principal se encontram o mercado das artes e mercado de alimentos tradicionais, que possui uma planta mais livre e flexível , além da área de serviços e dos sanitários . Ao lado direito do edifício principal, servindo de elemento conector, que separa o edifício por uma pequena praça interna que serve de respiro para o prédio, encontra-se a área de serviços e manutenção (9) que se liga a um espaço dedicado a escritório comunitário. No pavimento superior ficam abrigados uma pequena biblioteca e a área administrativa do centro cultural.

Figura 111 – Sala de exposições temporárias, mercado de artes, galeria de cerâmica e quintal, respectivamente do Centro Cultural Singkawang

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/908295/centro-cultural-singkawang-phl-architects?ad_source=search&ad_medium=search_result_all >. Acesso em: 18 nov. 2019.

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Figura 112– Diagrama de funcionamento do edifício e distribuição dos principais programas do Centro Cultural Singkawang

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Modificado pelo autor. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/908295/centro-cultural-singkawang-phlarchitects?ad_source=search&ad_medium=search_result_all >. Acesso em: 18 nov. 2019.

Figura 113 – Corredor do acesso principal, mostrando grandes esquadrias

Figura 115 – Mobiliário interno biblioteca

Figura 114 – Imagem aproximada da fachada, mostra a textura criada pela composição do uso dos tijolos

Figura 116 – Imagem da fachada em perspectiva, mostrando a composição dos materiais e seu contraste

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/908295/centro-cultural-singkawang-phlarchitects?ad_source=search&ad_medium=search_result_all >. Acesso em: 18 nov. 2019.

MATERIALIDADE E SISTEMA CONSTRUTIVO O material utilizado como elemento principal neste projeto é o tijolo de Singkawang, por ser um material local, presente em construções de seu entorno, o tijolo também foi utilizado pelo fácil acesso e para fazer uma homenagem a cultura do povo e da comunidade. Sendo assim este tijolo é um material sustentável, que é produzido com as sobras de argilas de cerâmica e foi aplicado no projeto de maneira bem marcante, utilizado nas vedações com diversos tipos de paginação, criando texturas nas fachadas e proporcionando aberturas que levam luz e ventilação para o interior da edificação. O ferro aparece na estrutura dos muros, nas esquadrias, e também nos pilotis finos e altos na parte dos fundos que geram uma continuidade visual, que apoiam o sistema de laje plana de concreto. O metal parece nos revestimentos em lamina metálica pintados na cor preto fosco. Na nova área o edifício também se utiliza um sistema de pilar viga e laje, apresentando assim então, um sistema construtivo misto, e uma diversidade de materiais em sua composição. As grandes aberturas para o externo serão aplicadas ao projeto.

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Figura 117 – Mercado de xiafu

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FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/915481/mercado-de-agricultores-de-xiafu-bengo-studio/5c729e42284dd1facd000428-xiafu-farmers-market-bengo-studio-photo>. Acesso em: 15 mai. 2020.


MERCADO DE AGRICULTORES DE XIAFU

Figura 119– Localização do Mercado de agricultores

FICHA TÉCNICA: Arquitetos: Bengo Studio

Localização: Xiafu Village, Zhuii, Shaoxing, China Área: 734,00 m2 Ano do projeto: 2018

DESCRIÇÃO Descrição segundo a equipe de projeto; “ O projeto fica localizado na vila de Xiafu, Diankou. O mercado original foi construído pela primeira vez pelo governo local em 2003, cobrindo uma área de cerca de 700 m². O mercado era onde as pessoas iniciavam seu dia e o lugar para o comércio e a comunicação. Todos os dias, das 5h às 8h, elas se reuniam aqui para trocar as colheitas e o gado, além de mercadorias. O mercado também era o maior e o mais importante edifício público da vila”.

FONTE: GOOGLE MAPS, 2020. Modificado pelo autor. Disponível em: <https://www.google.com/maps/search/Zhejiang,+China+xiafu/@29.4685783,120.162821,787m/data=!3m1!1e3>. Acesso em: 15 mai. 2020.

Figura 120 – Mercado de xiafu visão aérea

Figura 118 – Mercado de xiafu visão superior

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/915481/mercado-de-agricultores-de-xiafubengo-studio/5c729e5a284dd1cf9b000174-xiafu-farmers-market-bengo-studio-photo>. Acesso em: 15 mai. 2020.

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/915481/mercado-deagricultores-de-xiafu-bengo-studio/5c729e42284dd1facd000428-xiafu-farmers-market-bengo-studio-photo>. Acesso em: 15 mai. 2020.

O projeto do mercado de xiafu localizado em uma Vila chinesa, foi selecionada para estudo de caso pela ligação que o projeto tem com a comunidade local, por ser um espaço projetado para melhorar o espaço público através do mercado a céu aberto, outro ponto determinante na escolha do projeto , que entra como referencial direta no anteprojeto , são os desenhos das bancadas e estratégias adotadas pelos arquitetos para atrair as pessoas a utilizarem o espaço. Em 2003 foi projetado um edifício convencional para servir como mercado local, porém o edifício em si não atendeu as reais necessidades dos usuários, levando as pessoas a colocarem suas barracas na rua em frente ao novo edifício. Os arquitetos tiveram o desafio de projetar um espaço convidativo que atendesse as reais necessidades da comunidade, sendo assim tiveram a experiencia participativa, onde foram até o local vivenciar o dia a dia dos cidadãos da comunidade para entender a dinâmica local e a situação social das pessoas e aldeias do entorno. Mediante esta experiencia foram desenvolvidas estratégias para que as pessoas passassem a utilizar o espaço oferecido.

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Figura 121 – Diagrama de alteração no layout das bancadas e na cobertura do mercado

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/915481/mercado-de-agricultores-de-xiafu-bengo-studio/5c729e27284dd1facd000427-xiafu-farmers-market-bengo-studio-roof-diagram?next_project=no>. Acesso em: 15 mai. 2020.

Figura 122– Mercado em atividade, imagem do uso das bancadas

ESTRATÉGIAS Foram feitas duas mudanças na condição que o mercado se encontrava em 2003. A primeira foi o trabalho com o layout, o desenho linear da cobertura feita em aço foi aletrado para um teto dobrado e continuo proporcionando um layout mais livre que não age de forma muito direcional. A segunda estratégia foi mudar o layout e o desenho das bancadas, criando um espaço de venda que possui uma divisão clara entre z0na de vendedores e compradores. O mercado de Xiafu possui a mesma variedade de tipos de produtos expostos que a feira do Balaio, estando dentre estes itens produtos como eletrodomésticos e mercadorias em geral, pensando nisso foram deixados espaços internos nas bancadas onde os produtos podem ser empilhados com segurança, isso dá aos expositores maior sensação de domínio e posse sobre o espaço oque contribui para a manutenção do lugar, com essa divisão de interno e externo através da bancada a área externa fica livre para circulação dos compradores facilitando o fluxo das pessoas no mercado.

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/915481/mercado-de-agricultores-de-xiafubengo-studio/5c729fee284dd1cf9b00017a-xiafu-farmers-market-bengo-studio-photo?next_project=no>. Acesso em: 15 mai. 2020.

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A intenção da leitura deste projeto é levar essas estratégias para o anteprojeto da feira e centro comunitário, utilizando a linha de desenho das bancadas dinâmicas que foram redesenhados em relação as bancadas tradicionais enfileiradas em linha reta, já que esta configuração de layout permite maior domínio visual e liberdade aos usuários. Outro fator a ser adotado no anteprojeto é a ausência de paredes, deixando a feira livre como no mercado de Xiafu criando limites através da cobertura e piso.


Figura 123 – Mercado ao anoitecer.

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/915481/mercado-de-agricultores-de-xiafu-bengo-studio/5c729fee284dd1cf9b00017a-xiafu-farmers-market-bengo-studio-photo?next_project=no>. Acesso em: 15 mai. 2020.

Figura 124– Planta baixa Mercado Xiafu.

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/915481/mercado-deagricultores-de-xiafu-bengo-studio/5c729fee284dd1cf9b00017a-xiafu-farmers-market-bengo-studiophoto?next_project=no>. Acesso em: 15 mai. 2020.

O mercado está em funcionamento atendendo a comunidade há 3 anos , a instalação da nova proposta de mercado público acabou atraindo mais pessoas e levando maior fluxo para o local, isto provocou um aumento no número de expositores, sendo assim a feira passa a contar com o auxilio do edifício do entorno, um ano e meio após a finalização do projeto os arquitetos voltaram até o local e perceberam que as pessoas estavam utilizando a área externa como previsto, porém já começariam também a ocupar o interior dos prédios que cercam a feira na rua, isso indica que o projeto arquitetônico passou a atrair mais pessoas e contribuiu para o desenvolvimento local. Figura 127– Uso interno das bancadas

Figura 126 – Diagrama camadas do projeto

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/915481/mercado-deagricultores-de-xiafu-bengo-studio>. Acesso em: 15 mai. 2020.

Figura 125 – Vista.

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/915481/mercado-de-agricultores-de-xiafubengo-studio/5c729fee284dd1cf9b00017a-xiafu-farmers-market-bengo-studio-photo?next_project=no>. Acesso em: 15 mai. 2020.

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2019. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/915481/mercado-de-agricultores-de-xiafubengo-studio/5c729fee284dd1cf9b00017a-xiafu-farmers-market-bengo-studio-photo?next_project=no>. Acesso em: 15 mai. 2020.

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Figura 128– Cobertura modular Orquideorama

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FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2011. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-2910/orquideorama-plan-b-arquitectos-mais-jprcr-arquitectos?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 mai. 2020.


ORQUIDEORAMA

Figura 130 – Localização Orquideorama Botanical Garden

FICHA TÉCNICA:

Arquitetos: Plan B Arquitetos + JPRCR Arquitetos Localização: Jardim Botânico Medellín, Colômbia Área: 4,200 m2 Estrutura : Aço e metal

Materialidade : Tecido e madeira Ano do projeto: 2006 DESCRIÇÃO O projeto do Orquideorama está localizado em um jardim botânico de Medellín, Colômbia. O conceito do projeto é de mesclar a proposta da cobertura com a vegetação existente, inspirado por organismos vivos e a interação entre esses organismos da natureza e da arquitetura. Em uma área de folhagem faltante foi pensado em uma estrutura que conseguisse ser dinâmica e que se misturasse com a paisagem existente, outro fator considerado seria a possibilidade de expansão desta cobertura. Sendo assim a cobertura foi projetada em módulos que funcionam como “pétalas” que se encaixam e possuem módulos de espera que permitem uma futura expansão. A parte já construída agrupa 10 grupos de “árvore” que formam um desenho orgânico cobrindo considerável área do jardim gerando um pátio de plantas e animais que se conecta com o biótico.

FONTE: GOOGLE MAPS, 2020. Modificado pelo autor. Disponível em: <https://www.google.com/maps/place/Orquideorama+Botanical+Garden,+Jos%C3%A9+Jer%C3%B3nimo+Triana/@6.2708781,75.5641168,4212m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x0:0x44e711285d2d32e2!8m2!3d6.2708781!4d-75.5641168>. Acesso em: 20 mai. 2020.

Figura 131 – Orquideorama visão aérea

Figura 129 – Cobertura modular Orquideorama

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2011. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-2910/orquideorama-plan-b-arquitectosmais-jprcr-arquitectos?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 mai. 2020.

A cobertura do projeto possui um pé direito de 21 metros, com a proposta de gerar um espaço livre que não limitasse o jardim de maneira visual, mesclando a arquitetura com a paisagem local. Composta por 7 hexágonos os módulos se encaixam com uma repetição que flexibiliza a sua expansão .

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2011. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-2910/orquideoramaplan-b-arquitectos-mais-jprcr-arquitectos?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 mai. 2020.

Foi pego como referencia a forma, hexágono, dos módulos assim como seu sistema construtivo e sua configuração de conexão dos módulos, formados por estrutura metálica e forração em madeira, a cobertura desta estrutura é feita por um tecido especial que permite a passagem de luz natural podendo ser substituído por outro material como as telhas translucidas. Outro ponto é a conexão que a forma final cria com o entorno arborizado, pretendendo levar esta mesma ligação para o anteprojeto da feira e centro comunitário.

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Figura 132 – Vista Orquideorama

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2011. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-2910/orquideorama-plan-b-arquitectos-mais-jprcr-arquitectos?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 mai. 2020.

Figura 133 – Planta geral Orquideorama

Figura 134 –Relação da estrutura com a natureza

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2011. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-2910/orquideorama-plan-b-arquitectosmais-jprcr-arquitectos?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 mai. 2020.

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2011. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-2910/orquideorama-plan-b-arquitectosmais-jprcr-arquitectos?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 mai. 2020.

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Figura 135– Corte – destaque para área de referencia treliça metálica

Figura 136 – Diagrama de camadas – destaque para referencia da forma

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2011. Modificado pelo auto. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-2910/orquideoramaplan-b-arquitectos-mais-jprcr-arquitectos?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 mai. 2020. FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2011. Modificado pelo autor. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/012910/orquideorama-plan-b-arquitectos-mais-jprcr-arquitectos?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 mai. 2020.

Figura 137 – Diagrama estrutura metálica treliçada modular

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2011. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-2910/orquideorama-plan-barquitectos-mais-jprcr-arquitectos?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 mai. 2020.

Figura 138– Imagem estrutura metálica treliçada modular

FONTE: ARCHDAILY BRASIL, 2011. Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-2910/orquideorama-plan-barquitectos-mais-jprcr-arquitectos?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 mai. 2020.

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MEMORIAL JUSTIFICATIVO PROPOSTA DE PROJETO

PROGRAMA DE NECESSIDADES BÁSICAS

O projeto apresentado a seguir foi pensado e arquitetado para atender demandas existentes de pessoas da comunidade local, tendo assim como parte central o espaço público projetado para pessoas, que abriga usos diversos. A materialização da parte central do projeto é a feira ao ar livre que acontece atualmente nas ruas lindeiras a área de intervenção, sendo assim o elemento que norteia toda proposta e partido projetual.

Tendo partido no entendimento do tema, foram elencadas e divididas as necessidades da região juntamente com o anseio por novas atividades almejados pela população local, resultando assim nas seguintes diretrizes divididas em 4 praças;

O intuito do projeto é levar estrutura e segurança para atividades que já acontecem nas ruas da feira, além disto a ideia é ampliar o programa de atividades do local com a proposta de espaços que possibilitam a junção do exercício de diversas atividades públicas e acessíveis para a população, tais como; ações de cultura, educação, de lazer e esporte, da recreação, e do assistencialismo social, afim de suprir a falta de equipamentos da região, tendo como guia as diretrizes projetuais que foram sendo definidas através de demandas locais.

CONCEITO A ideia central é a ocupação e a apropriação do espaço público aberto e do fechado como unidade, comtemplando as nuances do cheio e do vazio, do coberto e descoberto, do público e do semipúblico, com o intuito de gerar a sensação de liberdade, segurança e pertencimento, através do domínio visual e da permeabilidade física, permitindo transições espontâneas e identificação.

PARTIDO O partido de projeto é a feira, levada ao centro do terreno que se encontra entre as ruas de onde acontecia, conectando desse modo o entorno urbano com a região central do lote, que antes estava esquecida e inutilizada, servindo também como um ponto articulador das demais praças criadas no projeto. Atendendo ao conceito de domínio visual a feira recebe apenas uma cobertura e bancadas que através de hexágonos encontram diferentes ângulos visuais permitidos pela forma, aproveitando assim o espaço, sem paredes, muros ou grades, apenas vegetação como elemento de transição entre as praças e as ruas, que atuam como elemento articulador e transitório entre os pontos do projeto, permitindo assim maior domínio visual e conexão com todas as partes do terreno. O centro comunitário possui vedação com o uso de paredes, mas cria-se aberturas generosas que permitem a continuação e a permeabilidade física e visual, utilizando também materiais translúcidos, gerando assim uma conexão com o entorno fazendo a transição de espaço público e semipúblico, de cheios e vazios, do aberto e do fechado.

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A feira que através do comércio já movimenta o local aos finais de semana, sendo um atrator de pessoas de várias regiões da cidade, irá oferecer através do seu espaço, com direção da organização dos feirantes, suporte para que eventos e atividades aconteçam também durante os dias da semana. Com grande significância para a comunidade, a feira é além de fonte de renda para muitas famílias se torna um espaço de encontro e compartilhamento, projetado para atender a vendas, trocas, e atividades de prestação de serviços, o espaço de “comércio” tem como objetivo dar estrutura para que essas atividades aconteçam de maneira segura e organizada afim de levar desenvolvimento para a comunidade, uma vez que a apropriação e a participação das pessoas ativam o espaço tornando-o convidativo. O lazer a cultura e o esporte, com base na discussão levantada no referencial teórico, são entendidos e empregados no espaço público de maneira ampla e livre, estando localizados se apropriando de todo espaço de projeto, com o intuído de diminuir a deficiência por equipamentos da região. Considerando o espaço público como lugar híbrido, essa parte do programa foi organizada em praças que oferecem programações populares divididas por patamares. A primeira praça, por onde a maior parte dos pedestres chegam, serve como elemento de transição entre a avenida mais movimentada do entorno para a área projetada, abrigando lazer contemplativo através de um gramado que permitem atividades ao ar livre, os passeios são equipados com bancos para descanso, oferecendo refúgio nas sombras das árvores permitindo atividades de leitura ou caminhadas nas calçadas amplas e sombreadas. A segunda praça abriga a feira, localizada a um metro a baixo da primeira praça, possui degraus que fazem a transição de um patamar para o outro, possui desenho de mobiliários que permitem a integração de pessoas através de mesas e bancos que servem de apoio para alimentação dos usuários ou para descanso e conversas, esta segunda praça conta com vazios em seu layout onde podem ocorrer intervenções culturais, por artistas e pelos próprios moradores e usuários, tais como música e dança que já acontecem na rua atualmente. Na terceira e quarta praça se encontram as atividades de esporte e recreação sendo; a quadra poliesportiva, academia ao ar livre, parque infantil e sala de jogos. A respeito da divisão do programa, foi intencionado a distribuição do programa em patamares/praças visando o melhor aproveitamento da topografia local criando espaços amplos que mesmo organizados em patamares diferentes se integram através de elementos de transição aplicados no terreno e na rua central, permitindo atender o conceito de domínio visual e integração.


A assistência social foi pensada para criar um canal de comunicação e interação com a comunidade, oferecendo apoio as necessidades fundamentais da população local, como proposta foram implantados; uma sala de atendimento para receber a população e prestar serviços de assistencialismo financeiro e psicológico, área administrativa e coordenação para gerir as atividades do centro comunitário, sede para associação dos feirantes como um espaço de gestão e representatividade para os expositores da feira, além da abertura do espaço multiuso para a população e demais associações. A horta criada na quarta praça atende a parte social, onde os alimentos cultivados serão distribuídos através da assistência social e utilizados pela cozinha comunitária que foi pensada como um espaço aberto a população onde serão oferecidos cursos e oficinas de culinária com o objetivo de levar desenvolvimento econômico para as pessoas. Educação, essa área do programa tem como objetivo oportunizar o desenvolvimento intelectual e profissional, visando a inserção de jovens e adultos no sistema de ensino superior e no mercado de trabalho, através de ambientes que recebem os seguintes programas; midiateca onde a comunidade pode ter acesso á conteúdos educativos através de livros e mídia digital, sala de informática onde serão ministrados cursos de diversas vertentes na área da tecnologia, salas de aulas voltadas para viabilizar o acesso ao ensino preparatório para pré-vestibulares, inspirado nos programas sociais como Nau vestibular e projeto Salvaguarda que têm como objetivo oferecer educação através de cursos de forma gratuita e acessível. Sala de estudo, pensada para o contexto social onde a maioria dos estudantes não possuem em suas casas um ambiente propício para o desenvolvimento das atividades de estudo e pesquisas, este espaço visa proporcionar estrutura adequada para estes alunos, que encontram ali acesso a rede de internet, iluminação e mobiliários adequados para suas atividades. A oficina de artes destina-se a população com programa de atividades diverso, podendo ser utilizada tanto para ministração de cursos de curta duração, com a finalidade de habilitar os cidadãos para atividades que possa gerar renda familiar, quanto para proporcionar uma aproximação de adultos e crianças com atividades artísticas e manuais. A sala compartilhada tem o intuito de oferecer espaço que dê suporte para empreendedores da comunidade, e incentivar a criação de pequenos negócios que levem desenvolvimento para região, podendo também ser utilizada pelos feirantes como sala de reuniões e negócios. Central de reciclagem, essa parte do programa faz parte da área educacional e social, sendo um espaço projetado para ser a sede de coleta do bairro, em todo percurso e espaços do projeto se encontram lixeiras de coleta seletiva onde são feitos os descartes de materiais que são recolhidos e vão para a o ambiente “lixeira” localizada no edifício, este matérias são selecionados e direcionados para a sala “central de reciclagem” onde são reaproveitados em trabalhos feitos pela comunidade, o restante do material descartado é vendido e tem sua renda revertida para atividades da assistência social.

PROGRAMA FUNCIONAL Grupo

AMBIENTE

A C O L H I M E N T O

S O C I A L

QUANTIDADE

ÁREA M²

ÁREA TOTAL

RECPÇÃO/MATRÍCULA

1

31,60

31,60

ASSOCIAÇÃO FEIRANTES

1

34,20

34,20

SALA DE ATENDIMENTO SOCIAL

1

15,20

15,20

SALA DE ADMINISTRAÇÃO

1

19,70

19,70

SALA DE COORDENAÇÃO

1

15,00

15,00

SALÃO MULTIUSO

1

54,70

54,70

CENTRAL DE RECICLAGEM

1

54,70

54,70

COZINHA COMUNITÁRIA

1

48,40

48,40

HORTA

1

195,00

195,00

QUANTIDADE

ÁREA M²

ÁREA TOTAL

MIDIATECA

1

127,70

127,70

SALA DE ESTUDOS

1

45,60

45,60

SALA DE AULA

3

50,40

151,2

SALA OFICINA DE ARTES

1

50,40

50,40

SALA TECNOLOGIA

1

45,60

45,60

SALA COMPARTILHADA

1

45,60

45,60

DEPÓSITO

1

20,40

20,4

QUANTIDADE

ÁREA M²

ÁREA TOTAL

ACADEMIA AO AR LIVRE

1

135,00

135,00

PARQUE INFANTIL

1

190,00

190,00

QUADRA POLIESPORTIVA

1

480,00

480,00

SALA DE JOGOS

1

26,80

26,80

QUANTIDADE

ÁREA M²

ÁREA TOTAL

BANCAS

17

38,40

352,80

ÁREA DE ALIMENTAÇÃO E CONVÍVIO

4

80,00

320,00

DEPÓSITO

1

26,80

26,80

QUANTIDADE

ÁREA M²

ÁREA TOTAL

SANITÁRIOS TÉRREO

1

82,00

82,00

SANITÁRIOS 1° PAVIMENTO

1

38,00

38,00

OFICINA

1

26,80

26,80

ÁREA DE SERVIÇO

1

7,35

7,35

LIXEIRA

1

10,26

10,26

ESPERA ÔNIBUS

1

160,00

160,00

VAGAS ESTACIONAMENTO

6

11,66

70,00

Grupo

AMBIENTE

A P R E N D I Z A D O

E C U L T U R A

Grupo

AMBIENTE

E S P O R T E

E L A Z E R

Grupo

AMBIENTE F E I R A

Grupo

AMBIENTE

A P O I O

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IMPLANTAÇÃO Figura 139 – Planta humanizada de Implantação

PRAÇA 03 PRAÇA 04

PRAÇA 02

PRAÇA 01

FONTE: Arquivo pessoal

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DIVISÃO DO PROGRAMA

Figura 140 – Diagrama de divisão do programa

RUA COMPARTILHADA ACADEMIA AO AR LIVRE PRAÇA DE TRANSIÇÃO PARQUE INFANTIL FEIRA QUADRA

COBERTURA PONTO

CENTRO COMUNITAIRO HORTA COMUNITÁRIA

DIRETRIZ CICLOVIA

FONTE: Arquivo pessoal

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TÉRREO Figura 159 – Planta pavimento térreo

Praça de transição Feira Quadra Poliesportiva Sanitários Oficina comunitária Sala de jogos Depósito

Cozinha comunitária Salão multiuso Oficina de reciclagem Recepção/espera

Associação feirantes Atendimento social Administração Coordenação Circulação vertical

Parque infantil Academia ao ar livre Horta Ponto de ônibus Estacionamento

FONTE: Arquivo pessoal

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1° PAVIMENTO

Figura 160– Planta primeiro pavimento

Salas de aula Sala de estudos Midiateca Sanitários Depósito

Sala de artes Sala de tecnologia Sala compartilhada

Circulação vertical

FONTE: Arquivo pessoal

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TERRENO

Figura 163 – Descrição

CORTE E ATERRO

O terreno escolhido para a implantação do projeto se trata de dois vazios divididos por uma rua de fluxo muito baixo, possui declive suave com poucas curvas de nível, 4 curvas cruzam o terreno com um desnível considerado de 1 metro entre cada curva. Figura 161 – Terreno natural

Terreno FONTE: Arquivo pessoal

A proposta para adequar o projeto a topografia foi de trabalhar com a mínima movimentação de terra possível, criando 4 “praças” onde o programa é dividido. Foram criados 3 patamares para atender as necessidades de uso, estes patamares em algum momento da inclinação natural do nível da rua criam acessos suaves para dentro do projeto. Figura 162– Criação de patamares

FONTE: Arquivo pessoal

Corte Aterro Figura 164 – Circulação, escada e rampa

Nessa parte foi criado um talude, onde o acesso para o patamar se dá através de uma escada e rampa criados no meio da área de projeto atendendo as normas de acessibilidade.

Áreas niveladas FONTE: Arquivo pessoal

Com o corte e aterro definidos foram criados taludes e muros de arrimo necessários para a contensão do terreno natural. FONTE: Arquivo pessoal

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Para suavizar a divisão dos patamares foram projetados arrimos escalonados que servem como escada e ponto de permanência. Os degraus são cobertos de grama permitindo a demarcação visual do desnível através da diferenciação entre texturas, contribuindo também para o aumento da área de vegetação e área permeável


DESENVIMENTO DO PROJETO Figura 166 – Passeio existente

Figura 165– Inicio de projeto

Figura 167– passeio proposto

?

FONTE: Arquivo pessoal

Terreno natural inicio das pesquisas para proposta projetual.

Figura 168 – Vias e rua compartilhada

FONTE: Arquivo pessoal

FONTE: Arquivo pessoal

Área de projeto - passeio para pedestres existente, área de passeio curta com 2 metros de largura.

Figura 0169– Divisão plano de massas

4

Aumento do passeio para pedestres de 2 para 5 metros de largura criando maior área para circulação de transeuntes.

Figura 170 – Diretriz cicloviária

3

2

1

FONTE: Arquivo pessoal

Alteração do sentido das vias otimizando circulação e segurança - rua central com baixo fluxo passa ter sentido único e se torna rua compartilhada com o mesmo piso dos passeios. Rua compartilhada Via de mão dupla existente Via de mão única existente Via de mão única proposta

FONTE: Arquivo pessoal

Divisão do terreno criando 4 praças de níveis distintos onde se distribui o programa - a rua compartilhada passa servir como elemento conector.

Praça de transição Principais atividades feira Centro comunitário Extensão atividades centro comunitário

FONTE: Arquivo pessoal

Adição da diretriz cicloviária existente, trazendo a diretriz para dentro do projeto com o intuito de incentivar o uso de modais de transporte alternativos como as bicicletas, além da adição de pontos de ônibus e a redução de vagas de estacionamento, esta estratégia visa obter diversos benefícios para a comunidade e contribuir com um sistema mais sustentável como citado no referencial teórico sobre mobilidade urbana.

75


Figura 180– Estudo inicial, bancadas circulo

Figura 190 – Estudo bancadas, hexágono

‘’

FONTE: Arquivo pessoal

FONTE: Arquivo pessoal

Figura 191– Organização de layout e fluxos

=

‘’

FONTE: Arquivo pessoal

Estudo inicial, a proposta foi trazer a feira da rua para o centro do terreno, levando as atividades das ruas do entorno para o coração do projeto - após definir o tipo de expositor que seria projetado para a feira foi dado início ao processo da forma e disposição das bancadas – inicialmente o circulo foi adotado como forma por atender a diretriz do conceito de domínio visual e integração com o entorno.

Durante o estudo sobre as formas chegou-se a conclusão que a forma que melhor atenderia a proposta é o hexágono – forma que possui 6 lados iguais e que atende a diretriz de domínio visual – foi percebido que através deste modelo, se comparado com o circulo, obteve-se um melhor aproveitamento do espaço tanto no layout quanto na área útil das bancadas.

Após definição da forma a disposição das bancadas expositoras foram organizadas partindo dos eixos de circulação principais que distribuem o fluxo do espaço, o encaixe de cada bancada foi disposto pensando na circulação e nas áreas de permanência, assim como na parada e no fluxo de pessoas entre cada expositor – foi alcançado um maior numero de bancadas (17) acomodando até 170 feirantes.

Figura 192 – Planejamento centro comunitário

Figura 193– Conceituação e forma centro comunitário

Figura 194 – Conforto ambiental

FONTE: Arquivo pessoal

O edifício que abriga as atividades do centro comunitário foi posicionado na terceira praça de modo que dialogasse com a segunda e quarta praça - após definido o programa de atividades se deu inicio a definição da planta com base nas condicionantes locais e no conceito e partido projetual.

FONTE: Arquivo pessoal

Atendendo a proposta de permeabilidade foram criados generosas aberturas que servem como eixos de circulação horizontal e que permitem a conexão do interior do edifício com o entorno, demarcando as entradas de acesso ao centro comunitário pelas quatro faces do projeto, esses corredores também servem como abrigo para atividades .

FONTE: Arquivo pessoal

Pensando no conforto térmico foi criado um átrio central que permite a otimização da iluminação natural e da circulação de ar através dos corredores e da área superior descoberta – criando um pátio interno permitindo uma comunicação e domínio visual interno e externo aos usuários do edifício. VENTOS PREDOMINANTES CICLO DO SOL

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Figura 195 – Cobertura da feira

Figura 196 – Divisão de programa área externa

Figura 196 – Acesso urbano

FONTE: Arquivo pessoal

FONTE: Arquivo pessoal

FONTE: Arquivo pessoal

Pensando em um desenho que remetesse a conexão e a naturalidade, a cobertura em treliça metálica e telhas translúcidas possui aberturas que trazem uma forma dinâmica para o projeto permitindo uma conexão de linguagem com o edifício do centro comunitário, e visual com o entorno.

Nesta fase do projeto foram definidos a organização das atividades de esporte e lazer, assim como algumas atividades do centro comunitário que acontecem fora do edifício. Quadra poliesportiva Área para atividades físicas Parque infantil Horta comunitária

A definição dos acessos do urbano para dentro do projeto foram pensadas de maneira onde a circulação fosse fluida e não tivessem duras interrupções por isso o fato de não existir a presença de muros e grades, tornando os espaços permeáveis e de livre circulação tento o controle feito pelas passagens que demarcam a entrada e saída dos diferentes patamares, tornando o projeto em um lugar aberto e convidativo e levando a segurança através do uso e da presença constante de pessoas no local.

Figura 197 – Sinalização

Figura 198 – Paisagismo

Figura 199 – Produto final do anteprojeto

FONTE: Arquivo pessoal

FONTE: Arquivo pessoal

FONTE: Arquivo pessoal

Além da alteração no sentido das vias que circundam o terreno, como comentado anteriormente, foi previsto um novo estudo da sinalização urbana local, onde foram propostos faixas de pedestres e lombo faixas que controlam o fluxo de veículos, além de placas e sinaleiros de cruzamento na avenida, essas ações intencionam trazem mais segurança para está área que tem previsão de ser cada vez mais movimentada.

No paisagismo as arvores existentes foram respeitadas e mantidas com a proposta do acréscimo de novas árvores frutíferas afim de criar um paisagismo produtivo que serve a comunidade misturado a árvores e ao tipo de vegetação presentes na região. ÁRVORES PROPOSTAS ÁRVORES EXISTENTES

Finalização da proposta projetual, onde se cria um projeto arquitetônico com limite dissipado, a feira e o centro comunitário como um gesto de boas-vindas convida o cidadão a entrar por qualquer direção. O pé direito alto da cobertura e as abertos no edifício permitem domínio visual e integração com a paisagem do entorno além de contribuir para as condições de iluminação e ventilação do espaço.

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EXPOSITORES

COBERTURA FEIRA A estrutura da feira foi inspirada pelo projeto do Orquideorama citado nas leituras projetuais, foi feita uma releitura no desenho da estrutura gerando um novo sistema modular, que é composto por treliças metálicas de grandes vãos que distribuem os esforços descarregados em pilares metálicos. A cobertura é feita por telhas translúcidas que permite a iluminação natural, para fazer o controle da luz solar direta na cobertura foi utilizado um forro de madeira que além atuar no controle da luz, contribui para o aspecto estético, ocultando as tubulações de captação de água das calhas que se distribuem entre o forro e as treliças. Todo esse sistema da cobertura é envolvido por uma platibanda feita em chapas de aço corten criando uma conexão na linguagem material entre feira e centro comunitário.

Os expositores foram projetados tendo como referencial as bancadas do mercado de Xiafu, passando por uma releitura de forma e da necessidade de uso no contexto do projeto. Esses expositores foram desenhados para serem simples e funcionais, feitos em pré-moldado de concreto com altura de bancada de 80cm de altura, contam com prateleiras no meio da altura final da bancada, servindo para armazenamento de material e como um apoio extra. Cada módulo de bancada comportam até 10 expositores, alguns módulos foram equipados com tanques de água, no centro do expositor, para atender usos específicos ligados a alimentação e para higienização, além de pontos elétricos disponibilizados a baixo das bancadas. Figura 201 – Diagrama bancadas

Figura 200 – Diagrama cobertura feira

TELHA TRANSLÚCIDA

CAIXA D’ ÁGUA

PLATIBANDA TRELIÇA METALICA

ÁREA DO PILAR TANQUE ACESSO

10

9

8

7

6 5

1 PILAR

4 2

3

FONTE: Arquivo pessoal

O desenho do pilar foi pensado para compor o projeto de modo que se integrasse com o paisagismo proposto, lembrando um tronco de árvore em ramificação esse sistema contribui para a distribuição das cargas além de cumprir com o papel estético na sustentação da cobertura.

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PRATELEIRAS BANCADA EXPOSITORA FONTE: Arquivo pessoal


SISTEMA CONSTRUTIVO

LAJE

O sistema construtivo adotado para o projeto do centro comunitário foi o misto, utilizando pilares e vigas metálicos, laje pré-moldada em concreto e EPS, a vedação externa em placa cimentícia e a interna em Drywall específico para cada tipo de ambiente sendo para áreas secas ou molhadas. A cobertura recebe telhas sanduíche e calhas e rufos em alumínio.

A laje que integra o projeto se trata de uma cobertura pré-moldada composta por vigotas treliçadas, preenchidas com placas em poliestireno expandido (EPS), conhecido também como isopor, e finalizada com uma capa de concreto. A escolha sobre a utilização deste tipo de cobertura se deu pela compatibilização com a estrutura metálica e pelas vantagens que são;

ESTRUTURA

– Rapidez no processo de montagem – Redução de carga devido ao EPS – Isolamento térmico e acústico –Redução de resíduos

Figura 202– Diagrama estrutura

Figura 203– Diagrama Cobertura

FONTE: Arquivo pessoal

A estrutura metálica foi escolhida para o projeto do edifício e da cobertura da feira, visando alguns benefícios que este material oferece para construção, dentre eles a rapidez na execução da obra visando menor interferência de tempo possível no funcionamento da feira, além disto este tipo de estrutura oferece diversas vantagens e flexibilidade de uso, sendo algumas dessas vantagens; – Redução das dimensões de vigas e pilares – Redução do peso próprio – Aumento da precisão dimensional – Redução do prazo de execução – Organização do canteiro de obras.

FONTE: Arquivo pessoal

Figura 204– Diagrama laje EPS

Figura 205 – Imagem laje EPS

FONTE: VIVADECORA,2020 https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/laje-de-

FONTE: VIVADECORA,2020 https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/laje-de-

isopor/. Acesso em: 15 març. 2020.

isopor/. Acesso em: 15 març. 2020.

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VEDAÇÃO

ABERTURAS E ESQUADRIAS

A laje que integra o projeto se trata de uma cobertura pré-moldada composta por vigotas treliçadas, preenchidas com placas em poliestireno expandido (EPS), conhecido também como isopor, e finalizada com uma capa de concreto. A escolha sobre a utilização deste tipo de cobertura se deu pela compatibilização com a estrutura metálica e pelas vantagens que são;

As aberturas do edifício foram projetadas para criar uma visual do interno com o externo e proporcionar boa iluminação e ventilação natural. O edifício possui 3 diferentes tipos de esquadrias, sendo todas no material PVC nos seguintes modelos ; (01) esquadrias piso teto que servem como elemento de vedação e portas de correr que permitem maior integração física e visual entre os espaços, (02) janelas com sistema de correr com grandes aberturas permitindo a otimização do fluxo e da troca de ar dentro das salas do edifício, (03) esquadria com sistema basculante dedicada para ambientes de baixa permanência que precisam manter iluminação natural e ventilação como os banheiros e depósitos.

– Rapidez no processo de montagem – Redução de carga devido ao EPS – Isolamento térmico e acústico –Redução de resíduos Figura 206– Diagrama vedação

Figura 209 – Diagrama esuadrias

FONTE: Arquivo pessoal

(01) Figura 207 – Imagem Drywall

(02)

Figura 208 – Imagem placa cimentícia

(03)

FONTE: Arquivo pessoal

FONTE: GESSOWALL,2020. Disponível em:

FONTE: F3CONTRUÇÕES,2019. Disponível em:

<http://www.gessowall.com.br/drywall/drywall/forrodrywall/parede-drywall-mooca>. Acesso em: 18 març, 2020.

<https://www.f3construcoes.com.br/instalacao/pla

80

ca-cimenticia.html>. Acesso em: 18 març, 2020.


REVESTIMENTO DA FACHADA

Figura 212 – Diagrama - detalhe de instalação Scrennpanel

DETALHES DE INSTALAÇÃO

O revestimento escolhido para compor a fachada do projeto, se trata de um painel composto por chapas metálicas perfuradas com acabamento de aço cortem, que são fixadas na estrutura metálica através de guias de fixação, com um afastamento das paredes o painel permite uma circulação de ar entre as chapas e a parede, através das suas furações. O aço corten foi escolhido por ter alta durabilidade, rápida aplicação e pela aparência que remete a um material mais simples, a intenção foi incorporar ao edifício um aspecto de material que já era existente no local há algum tempo, porém com um design contemporâneo, além da baixa manutenção que o material demanda. Figura 210– Diagrama sistema de vedação

FONTE: Arquivo pessoal

Figura 211 – Imagem painel perfurado aplicado sobre fachdas

FONTE: HUNTERDOUGLAS,2020. Modificada pelo autor. Disponível em: < https://www.hunterdouglas.com.br/ap/linha/controlesolar-hunter-douglas/screenpanel>. Acesso em: 15 mai, 2020.

FONTE:HUNTERDOUGLAS,2020. Modificado pelo autor. Disponível em: <https://www.hunterdouglas.com.br/ap/uploads/br/productos_archivo_descarga_2653.pdf>. Acesso em: 15 mai, 2020.

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CIRCULAÇÃO VERTICAL

MATERIALIDADE

Os principais eixos de circulação vertical se encontram no edifício do centro comunitário, sendo uma escada produzida em aço e um elevador como alternativa de acessibilidade. Foi optado pelo elevador como circulação vertical acessível por ser o meio que ocupa menor espaço e que permite a circulação de pessoas com mobilidade reduzida impossibilitadas de utilizar rampas ou escadas, o modelo de elevador escolhido possui menor gasto de energia e devolve a energia elétrica gerada pelo equipamento para a rede elétrica do edifício, que segundo o fornecedor Otis, garante até 75% mais eficiência energética que os elevadores convencionais.

Figura 215 – Painel de materialidade

Figura 213 – Diagrama sistema de elevador

FONTE: Arquivo pessoal

Fachada centro c.

Piso interior centro c.

Forro centro c.

Platibandas feira

Paredes internas centro c.

Forro feira

Bancos e mesas feira

Banco fixo degrau feira

Bancos centro c.

Mobiliário urbano

Mobiliário urbano

Foram escolhidos materiais de alta durabilidade e que fazem uma composição entre si, os materiais citados a cima são os predominantes no projeto, estando presente na maior parte dos ambientes, além do fator da durabilidade foram escolhidos pela suas características sensoriais, como exemplo da madeira que traz a sensação de acolhimento, o cimento queimado que harmoniza tanto com a madeira quanto com o aço criando ambientes que visam ser simples, agradáveis e convidativos.

PISO DRENANTE

FONTE:OTISWORDWIDE,2016.Disponível em:< http://otusazottcdaw1.cloudapp.net/site/br/pages/NovosEquipamentos-Gen2.aspx >. Acesso em: 10 Abril, 2020.

Figura 214– Diagrama escada

GUARDA CORPO EM CHAPA METÁLICA E CABOS DE AÇO

O piso drenante foi aplicado ao projeto em toda área externa descoberta, incluindo passeios e o leito carroçável da rua compartilhada. Composto por concreto e pedras granuladas permite que a água seja drenada com facilidade. Dentre os benefícios fornecidos pelo piso de concreto drenante, segundo fornecedores, estão fato de ser um piso sustentável que contribui para o aumento da área permeável, destacando o fato de que a maior parte das cidades não possuem boas áreas de drenagem causando enchentes e alagamentos, pode contribuir para redução de temperatura em até 7° se comparado a outros materiais, e não polui o meio ambiente. Figura 216 – Imagem piso drenante

Figura 227– Diagrama piso drenante

FIXAÇÃO NA ESTRUTURA METÁLICA

DEGRAU E PATAMARES EM GRADE ELETROFUNDIDA COM PERFIL ANTIDERRAPANTE E CHAPA LATERAL FONTE: Arquivo pessoal

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FONTE:TEM,2020.Disponível em:<https://www.temsustentavel.com.br/ pisos-permeaveis-economia-design/>. Acesso em: 15 Junho, 2020.

FONTE:CASA ABRIL,2016.Disponível em:<https://casa.abril.com.br/construcao/piso-permeavel-no-quintal-com-elevoce-dispensa-ralos >. Acesso em: 15 Junho, 2020.


MOBILIÁRIO URBANO

PAISAGISMO

Para o mobiliário escolhido, na área externa e interna, foi optado por peças que atendessem a linguagem projetual com materiais resistentes e design funcional. Para feira foram dispostas mesas e bancos fixos produzidos em chapa de aço corten e madeira, além de bancos e lixeiras que dão suporte as atividades do espaço. O mobiliário do bicicletário possui duas funções, a de banco e bicicletário criando áreas de uso e permanência pelo percurso do projeto.

Para esta área do projeto a ideia foi criar um paisagismo produtivo que se relacione com a vegetação local existente em todo percurso de projeto. O intuito do paisagismo produtivo é trazer através de árvores frutíferas, plantas alimentícias não convencionais(PANCs), e da horta, uma fonte de alimentos para comunidade, em um espaço aberto onde todas as pessoas podem ter livre acesso a estes alimentos. Mais que isso o projeto visa incentivar as pessoas da comunidade a adotarem a cultura do plantio da vegetação produtiva em suas casas e meios de convivência.

Figura 0228– Lixeira

Figura 229– Mesa com bancos

Figura 242 – Painel de imagens de vegetação alimentícias

Figura 230 – Bicicletários

Figura 240 – Bancos

Figura 241 – Ponto de ônibus

FONTE: Arquivo pessoal

FONTE:JARDIM EXÓTICO,2020. Modificado pelo autor. Disponível em:<https://www.jardimexotico.com.br/>. Acesso em: 17 Junho, 2020.

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RUBIM, A. A. C. Cultura e políticas culturais. Rio de Janeiro: Editora Azougue, 2007. SANTOS, A. P.; POLIDORI, M. C.; PERES, O. M.; SARAIVA, M. V. O lugar dos pobres nas cidades: exploração teórica sobre periferização e pobreza na produção do espaço urbano Latino-Americano. Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana. v. 9(3), p. 430-442, 2017. SILVA, R. H. A; ZIVIANI, P. (orgs). Cidade e Cultura: rebatimentos no espaço público. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. TELLES, V. S.; CABANES, R. Nas Tramas das cidades: trajetórias urbanas e seus territórios. São Paulo: Associação Editorial Humanitas, 2006. WILLIAM, F. A influência da cultura na formação do cidadão. Filantropia, 2014. Disponível em: <https://www.filantropia.ong/informacao/ainflu%C3%AAncia-da-cultura-na-forma%C3%A7%C3%A3o-docidad%C3%A3o>. Acesso em: 15 nov. 2019.

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PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

A

Rua. Lúcio de Me ndonça

+ 602,00

+ 601,00 + 602,15

AC

IMPLANTAÇÃO ESC. 1: 250

ES

SO

ACESSO PONTO DE ÔNIBUS

+ 601,15 Sobe

+ 602,15

16.000

+ 603,15

A0

B

D i= es 8, ce 33 %

HORTA

ACESSO

telha metálica sanduiche i = 5%

ACESSO

+ 602,15

+ 602,35 + 602,55

Sobe

Sobe

Sobe

Sobe

Sobe

Sobe

+ 602,75 + 602,95

+ 603,15

+ 603,15

1.152

1.728

43 1.1

54

5.367

3.835

1.341

1.197

1.319

3.8

3.8

43

3.8

43

ACESSO FEIRA

o er íb rL pe ás

C V. + 603,15

+ 603,35 + 603,55 + 603,75

+ 603,95

+ 604,15

10º SEMESTRE

sce De ,89% 4 = i

O

ESS

AC

+ 605,15

+ 605,00

A

FOLHA

01/05

R. Prof. Wladimir Pinto Ferraz

ACESSO

+ 603,15

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

43

3.8

2.000

Desce i=7,69%

ARQUITETURA E URBANISMO

B

5.700

30.002

DEPÓSITO

A

ORIENTADO : Raul Iago Martins de Souza

+ 602,15

o

ORIENTADORA : Profª Ma. Alexandra Marinelli

er

íb

rL

O CENTRO DA RUA - FEIRA E CENTRO COMUNITÁRIO

pe

ás C

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

V. A

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO

R. Dr. Eugênio Casilo

+ 603,15

telha metálica sand uiche i = 5%

ACESSO + 602,15

telha metálica sanduiche i = 5%

+ 603,15

+ 603,00

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Sobe

Sobe i=5,00%

+ 601,65


PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

A

Rua. Lúcio de Me

PLANTA TÉRREO ESC. 1: 250

+ 602,00

ndonça + 601,00

+ 602,15

ES AC

SO

ACESSO PONTO DE ÔNIBUS

+ 601,15 Sobe

Sobe

Sobe i=5,00%

ACESSO

+ 601,65

+ 602,15

16.000

+ 603,15 3.45

3.50 3.80

4.50

1.75

RECEPÇÃO/MATRICULA A:31,60m²

CENTRAL DE RECICLAGEM E OFICINA A:54,70m²

3.40

4.35

ATENDIMENTO SOCIAL A:15,20m²

PREFEITURA DOC PREFEITURA FICHA DE DOCUMENTOS DOC FICHA PREFEITURA DE FICHA DE DOCUMENTOS DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS FICHA FICHA PREFEITURA DOCUMENTOS DOC DEDE DOCUMENTOS FICHA FICHA DE DOC DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS FICHA FICHA DE DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS FICHA FICHA DE DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS DEDE DOCUMENTOS FICHA FICHA DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS DOCUMENTOS DE DE DOCUMENTOS FICHA FICHA FICHA DE DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS FICHA DE DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS FICHA DE DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS FICHA DE DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS FICHA DE DOCUMENTOS DOCUMENTOS FICHA DE DOCUMENTOS DE FICHA

COORDENAÇÃO A:15,00m²

4.35

4.70

DE DOCUMENTOS

2.30

FICHA

PREFEITURA DOC PREFEITURA DOC FICHA DE DOCUMENTOS DE FICHA FICHA DE DOCUMENTOS DOCUMENTOS PREFEITURA DE DOCUMENTOS FICHAPREFEITURA DE DOCUMENTOS DOC FICHA FICHA DE DOC DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS FICHA FICHA DE DE DOCUMENTOS DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS FICHA FICHA DE DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS DEDE DOCUMENTOS FICHA FICHA FICHA DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS DE DE DOCUMENTOS DOCUMENTOS FICHA FICHA DOCUMENTOS DOCUMENTOS DE DE FICHA FICHA FICHA DE DOCUMENTOS DOCUMENTOS DEDE DOCUMENTOS FICHA FICHA DE DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS FICHA DE DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS FICHA FICHA DE DOCUMENTOS DE DOCUMENTOS FICHA

9.61

3.80

6.35

3.00

1.80

9.60 5.70

HORTA

11.55

A0

B

D i= es 8, ce 33 %

5.70

+ 603,15 ADM / SECRETÁRIA A:19,70m²

5.70

ACESSO

+ 603,00

3.45

5.85

ASSOCIAÇÃO FEIRANTES A:34,20m²

SALÃO MULTIUSO A:54,70m²

6.00

ACESSO 2.55

3.15

3.00

COZINHA COMUNITÁRIA A:48,40m²

ÁREA DE SERVIÇO A:7,35m²

5.70

5.70

DEPÓSITO A:26,80m²

9.60

4.70

3.20

5.70

6.00

WC PCD A:3,00m² 2.00

WC FEMININO A:38,21m²

7.00

1.50

1.40

WC MASCULINO A:37,92m² 3.70

1.80

2.00

LIXEIRA A:10,26m²

4.120

5.70

30.002

1.80

1.50 4.12

1.80

2.00

7.90

+ 602,15

ACESSO

7.65

5.70

OFICINA A:26,80m²

2.450

1.50

WC PCD A:3,00m² 3.700

3.75

2.00

6.26

3.750

4.70

+ 602,35

+ 602,55 Sobe

Sobe

Sobe

Sobe

Sobe

Sobe

+ 602,75 + 602,95

+ 603,15

+ 603,15

1.152

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1.1 54

5.367

3.835

1.341

1.197

1.319

43

1.728

43

3.8

2.000

3.8

43

3.8

43

FEIRA

ACESSO

+ 603,15

pe

+ 603,55 + 603,75

rL

+ 603,95

+ 604,15

o

er

íb Desce i=7,69%

sce De ,89% 4 i=

10º SEMESTRE

ARQUITETURA E URBANISMO

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO

ás C V.

A + 603,15

+ 603,35

O

ESS

AC

+ 605,15

+ 605,00

FOLHA

A

02/05

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

ORIENTADO : Raul Iago Martins de Souza

SALÃO DE JOGOS A:26,80m²

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

R. Prof. Wladimir Pinto Ferraz

ORIENTADORA : Profª Ma. Alexandra Marinelli

4.70

ACESSO

O CENTRO DA RUA - FEIRA E CENTRO COMUNITÁRIO

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

ro

e íb

rL pe ás

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

R. Dr. Eugênio Casilo

C V. A

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Sobe

+ 603,15

B

+ 602,15

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PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Rua. Lúcio de Me

+ 602,00

ndonça + 601,00

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PONTO DE ÔNIBUS

+ 601,15 Sobe

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+ 602,15 5.70

+ 603,15

8.00

SALA DE AULA A:45,60m²

CIRCULAÇÃO A:140,00m²

SALA COMPARTILHADA A:45,60m²

2.07

+ 605,55

HORTA

8.00

+ 603,15 SALA DE AULA A:45,60m²

TECNOLOGIA A:45,60m²

8.00

8.00

p ás

C er e Líb

5.70

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

6.30

6.30 8.00

OFICINA DE ARTES A:50,40m²

8.00

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

DEPÓSITO A:20,40m² 2.55

SALA DE ESTUDOS A:45,60m²

1.80

+ 605,55

5.70

3.00

3.11

WC PCD A:3,00m² MIDIATECA A:127,70m²

WC FEMININO A:17,50m²

WC MASCULINO A:17,50m²

22.40

+ 602,15

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Sobe

Sobe

Sobe

Sobe

Sobe

Sobe

+ 602,75

+ 602,95 + 603,15

+ 603,15

ACESSO

V.

A + 603,55

er

+ 603,75

+ 603,95

er Líb

+ 604,15

o Desce i=7,69%

sce De ,89% 4 i=

10º SEMESTRE

ARQUITETURA E URBANISMO

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO

p ás

C + 603,15 + 603,35

O ESS

AC

+ 605,15

+ 605,00

A

FOLHA

03/05

R. Prof. Wladimir Pinto Ferraz

ACESSO

+ 603,15

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

ro

ORIENTADO : Raul Iago Martins de Souza

B

+ 602,15

SALA DE AULA A:50,40m²

11.55

V.

ORIENTADORA : Profª Ma. Alexandra Marinelli

5.70

5.70

ACESSO

R. Dr. Eugênio Casilo

+ 603,15

A

O CENTRO DA RUA - FEIRA E CENTRO COMUNITÁRIO

3.40

8.00

5.70

A0

B

D i= es 8, ce 33 %

+ 602,15

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

2.91

8.00

+ 603,00

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Sobe

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ESC. 1: 250

PLANTA 1º PAVIMENTO

A


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A A

Rua. Lúcio de Me ndonça

+ 602,00

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SO ES AC

ACESSO PONTO DE ÔNIBUS

+ 601,15 Sobe

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Sobe i=5,00%

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+ 603,15

B

DEPÓSITO

B

B

+ 602,35 + 602,55

Sobe

Sobe

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Sobe

Sobe

Sobe

+ 602,75 + 602,95 + 603,15

+ 603,15

3.84 3

3.843

1.154

5.367

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1.341

1.197

1.319

2.000

1.728

1.152

o er íb

rL pe ás C

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ACESSO

V.

5.700

A

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ACESSO

telha metálica sanduiche i = 5%

+ 602,15

telha metálica sanduiche i = 5%

ACESSO

+ 603,00

telha metálica sanduiche i = 5%

+ 603,15

R. Dr. Eugênio Casilo

B

i= Des 8,3 c 3%e

HORTA

3.843

3.84 3

ACESSO FEIRA

A

SITUAÇÃO

ce Des 89% i=4,

ESSO

AC

+ 605,15

+ 605,00

A A

Telha de policarbonato translúcida

+ 610,65 (Reservatório) + 610,65

Telha Metálica Sanduíche i = 5%

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

0.40

+ 605,55

RAMPA i:5%

+602,15

0.92 1.20

+602,15

Ponto de ônibus

2.30

1.20

3.00

Fixo

1.10 0.17

+602,15

2.15

+602,95 +602,75 +602,55 +602,35

2.15

2.30

+603,15

+603,85

0.90

0.80

+603,55

0.92

+603,75

3.00

1.10

+603,95

+603,15

+ 605,55

Fixo

+604,15

+603,35

3.00

Fixo

0.70

CALÇADA

+ 608,95

0.40

Fixo

2.300

Fixo

0.12

Fixo

Correr

0.27

Fixo

Correr

1.10

Correr

+ 609,55

0.12

0.40 0.60

Forro de madeira

0.40 0.60

Viga metálica

0.57

Fixo

Correr

3.00

Fixo

2.43

0.57 1.33

Fixo

Fixo

1.10

6.50

LEITO CARROÇAVEL

AV. Cásper Líbero

+601,65 +601,15 +601,00

CALÇADA

LEITO CARROÇAVEL

CALÇADA

Rua. Lúcio de Mendonça

CORTE AA

+8,50 (Reservatório)

+ 610,65

Telha Metálica Sanduíche i = 5%

Calha Metálica

Laje de concreto com EPS

Forro de madeira

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Correr

Correr

Fixo

Fixo

Correr

Correr

Fixo

Gradil metálico Quadra Poliesportiva

1.10

3.00 1.33

Fixo

1.33

Fixo

1.10

7.40

1.10

3.00

0.57

+ 608,95

0.57

0.40 0.60

+ 609,55

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

3.00

Fixo

Correr

Fixo

Fixo

Horta MURO DE ARRIMO

Correr

Correr

Correr

Correr

Fixo

+603,15

+602,71 +602,15

0.52

Correr

0.45

Correr

+601,95

Estacionamento

Ciclovia

Extensão Ciclovia

CALÇADA

0.60

+602,15

LEITO CARROÇAVEL R. Prof. Wladimir Pinto Ferraz

Correr

Fixo

1.10

Fixo

CALÇADA

Correr

Fixo

2.100

MURO DE ARRIMO

Correr

Fixo

4.00

Fixo

Fixo

0.57

Fixo

Fixo

3.00 1.33

Fixo

0.900

0.40

Academia

Fixo

CALÇADA

10º SEMESTRE

CORTE BB

ARQUITETURA E URBANISMO

Platibanda

+605,15

CANTEIRO CENTRAL

0.80

LEITO CARROÇAVEL

0.80

CALÇADA

+ 605,55

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO

Laje de concreto com EPS

7.40

1.00

+610,65 (Cobertura)

3.00

Treliça Metálica

ORIENTADO : Raul Iago Martins de Souza

ORIENTADORA : Profª Ma. Alexandra Marinelli

O CENTRO DA RUA - FEIRA E CENTRO COMUNITÁRIO

ESC. 1: 200

Desce i=7,69%

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

+ 603,75

o er íb

FOLHA

04/05 PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

rL pe ás

C

CORTES

V. + 603,15 + 603,35 + 603,55

+ 603,95

+ 604,15

R. Prof. Wladimir Pinto Ferraz

ACESSO

+ 603,15

RUA COMPARTILHADA R. Dr. Eugênio Casilo

+603,00

CALÇADA

+602,56

CALÇADA

LEITO CARROÇAVEL

CANTEIRO CENTRAL

Avenida. Cásper Líbero

LEITO CARROÇAVEL

CALÇADA


PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

A

1

Rua. Lúcio de Me ndonça

+ 602,00

+ 602,15

+ 601,00

SO ES AC

ACESSO PONTO DE ÔNIBUS

+ 601,15 Sobe

Sobe

Sobe i=5,00%

+ 601,65

+ 602,15

16.000

+ 603,15

B

i= Des 8,3 c 3%e

HORTA

R. Dr. Eugênio Casilo

DEPÓSITO

B

p ás Líb er

+ 602,15

ACESSO

C V.

5.700

A

30.002

+ 603,15

+ 602,15

ACESSO

telha metálica sanduiche i = 5%

+ 602,15

telha metálica sanduiche i = 5%

ACESSO

+ 603,00

telha metálica sanduiche i = 5%

+ 603,15

+ 602,35 + 602,55

Sobe

Sobe

Sobe

Sobe

Sobe

Sobe

+ 602,75 + 602,95 + 603,15

3.84

3.843

2.000

1.15 4

3.835

5.367

3.843

3.843

ACESSO FEIRA + 603,15

V. A

SITUAÇÃO ORIENTADO : Raul Iago Martins de Souza

ORIENTADORA : Profª Ma. Alexandra Marinelli

O CENTRO DA RUA - FEIRA E CENTRO COMUNITÁRIO ARQUITETURA E URBANISMO

Desce i=7,69%

ce Des 89% i=4,

AC

ESSO

+ 605,15

+ 605,00

A

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Correr

Correr

Fixo

Fixo

ELEVAÇÃO 01

10º SEMESTRE

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

+ 603,75

2

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

ELEVAÇÃO 02

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

oxiF

ELEVAÇÃO 03

FOLHA

05/05

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

Fixo

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO

ELEVAÇÕES ESC. 1: 200

o er íb rL pe

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

ás

C + 603,15 + 603,35 + 603,55

+ 603,95 + 604,15

R. Prof. Wladimir Pinto Ferraz

ACESSO

3

1.341

1.197

1.319

3

1.728

1.152

o er

+ 603,15


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