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Este suplemento faz parte integrante da edição 1674 do JORNAL DE LEIRIA, de 11 de Agosto de 2016, e não pode ser vendido separadamente.
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2 Jornal de Leiria, 11 de Agosto de 2016
MEDIDAS DE REQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL OFERECEM MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA NA BATALHA
UM CONCELHO ATRACTIVO PARA VIVER E TRABALHAR RICARDO GRAÇA/ARQUIVO
O concelho da Batalha tem conseguido manter a sua população, ao contrário da tendência de redução demográfica observada no País e mesmo na região Centro. Entre 2011 e 2015, aquele concelho apresentou mesmo um ligeiro saldo positivo de 17 pessoas, registando 15 842 habitantes. Também no sector empresarial, a situação apresenta-se estável na Batalha, tendo aquele concelho 3720 empresas, conseguindo de ano para ano ver mais sociedades a nascer do que a encerrar. O ano passado, segundo dados do INE, foram cria-
63 corresponde ao número de empresas criadas no concelho da Batalha em 2015
das 63 novas empresas, tendo encerrado apenas 25 número, um saldo positivo de 38. Paulo Batista Santos, presidente da câmara da Batalha, não tem dúvidas de que “a economia do concelho tem vindo a desenvolver-se nos últimos anos, com tendência a crescer.” Refere, a esse propósito, a tendência de crescimento demográfico que, na sua opinião, se prende com “a atractividade do espaço para a fixação das pessoas e das empresas”. O autarca recorda não só os bons acessos rodoviários como a grande proximida-
de aos centros de empregabilidade, nomeadamente Marinha Grande e Leiria. “O próprio concelho tem tido uma indústria muito activa que tem gerado emprego”, diz. “Temos uma das taxas de desemprego mais baixas da região centro e do país, um factor que nos deixa satisfeitos, apesar de considerar que basta existir um desempregado para existir desemprego.” CÂMARA FINANCIA RECONVERSÃO PROFISSIONAL AOS JOVENS E porque uma das maiores preocupações >>>
FICHA TÉCNICA EDIÇÃO: JORLIS - EDIÇÕES E PUBLICAÇÕES, LDA. / Director: João Nazário Serviços Comerciais: Lúcia Alves, Rui Pereira e Sandra Nicolau/ Redacção: Lurdes Trindade /Paginação: Isilda Trindade e Rita Carlos/ Impressão: Grafedisport / Tiragem: 15.000 exemplares / Nº de registo: 109980 / Depósito legal nº: 5628/84 / JORNAL DE LEIRIA, Edição n.º 1674, 11 de Agosto de 2016
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O Dr. Miguel Caixinha desenvolve atividade clínica há mais de 18 anos na área da Optometria e Ciências da Visão, tendo-se dedicado ao desenvolvimento e estudo das subespecialidades de visão infantil, baixa visão, visão estrábica, reabilitação visual, ortoqueratologia (redução da miopia com lentes de contato de geometria inversa), e solução de casos associados a complicações resultantes de cirurgia refractiva Laser. A sua principal missão e atividade é encontrar soluções no âmbito da sua especialidade para casos complexos, proporcionando soluções visuais adaptadas que melhorem a qualidade de vida do doente com limitação visual. A procura de novos métodos e soluções para apoio à atividade clinica que realiza, está na base da investigação que desenvolve na Universidade de Coimbra desde 2003, onde é investigador na área das Ciências Biomédicas. A sua atividade de investigação é reconhecida ao nível nacional e internacional, com a apresentação de mais 80 comunicações em conferencias com arbitragem científica de grande relevância na área da Visão. É autor de vários artigos científicos publicados em revistas internacionais indexadas com arbitragem científica (Institute for Scientific Information, ISI - Web of
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RICARDO GRAÇA/ARQUIVO
da actualidade em termos de desemprego se prende com os jovens qualificados, a aposta da câmara da Batalha vai passar pelo apoio a esta população. Vão ser criados uma Casa da Juventude e um Centro de Investigadores, concentrados na Casa Dr. Gens – antigos Paços de Concelho – que irá sofrer obras de remodelação. A Casa da Juventude, integrada numa Rede Europeia da Juventude, “surge para criar novas oportunidades de interacção para os jovens”, explica o autarca. “Há um conjunto de formações que os jovens fizeram, por sua opção legítima e das suas famílias, que nem sempre tem tradução de emprego na nossa região, pelo que é importante que haja uma opção noutros territórios ou noutras áreas, podendo contar com a nossa ajuda.” Como pode isso acontecer? Caso os jovens tenham interesse em reconverterse profissionalmente, poderão agora fazêlo com o apoio da câmara da Batalha. “Estamos a ponderar um projecto, em linha com outros de referência nacional de reconversão para jovens, no âmbito desse programa da juventude, para que os jovens possam adquirir mais uma competência profissional, mais adaptada às necessidades do mercado de trabalho da região.” O modelo? “Será aquele que iremos contratualizar com os jovens, pois iremos financiar essa reconversão profissional. Prevê a possibilidade de nós a financiarmos [os estudos], fazendo um contrato com os jovens, suportado com apoio do Instituto Politécnico de Leiria ou com outro estabelecimento ensino superior da região Centro, nomeadamente de Aveiro e de
CARGA FISCAL REDUZIDA FACTORES DE ATRACTIVIDADE DAS EMPRESAS
Coimbra.” Após a conclusão dos estudos, se os jovens arranjarem emprego terão de devolver esse investimento. “Se não encontrarem emprego iremos assegurar essa despesa que, do nosso ponto de vista, é um investimento na qualificação dos jovens.” No que respeita ao Centro de Investigadores, ele traduz-se num espaço que servirá para acolher todos os jovens universitários e cientistas que já hoje se deslocam à Batalha para fazer investigação no âmbito do património edificado e natural, mas o presidente da câmara quer mais. “Hoje vêm muitos jovens ao Mosteiro, dando também atenção a outras áreas como a arqueologia, a espeleologia ou a ri-
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queza natural do concelho e queremos criar um sítio onde eles se possam alocar, mas também queremos que seja um espaço de empreendedorismo jovem”, exemplifica. “Estamos a falar em equipamentos que hoje não têm gente e que passarão a ter actividades que queremos que tenham alguma dimensão nacional mas também ligadas às chamadas redes europeias das áreas da investigação e da juventude. Queremos que o concelho continue a desenvolver-se e a receber mais pessoas, mais jovens, de modo a tornar a Batalha cada vez mais atractiva para os que chegam e para o que já residem e trabalham cá.”
O município dispõe de um plano desenhado, que está a ser aplicado com algum rigor, e que se prende com a aposta forte na qualificação das pessoas, sobretudo dos mais novos, além de uma maior protecção social com vista à não dependência de auxílios do Estado. “Isso está provado nos baixos valores do RSI, assim como no número de pensionistas na Batalha que é inferior ao peso da população”, reflecte o presidente da câmara. Paulo Baptista Santos considera que estes são factores que influenciam a atracção de novas empresas e de projectos empresariais de vantagem ao concelho. “Se o empresário souber que tem neste território condições para admitir mão-de-obra qualificada nos diversos segmentos, não só do ensino superior mas de formação intermédia, isso torna-nos mais competitivos”, exemplifica, ao mesmo tempo que recorda que para os empresários é também determinante apostar num território que disponha de instrumentos de protecção social. “Temos empresas, como é o caso da Matcerâmica e indústrias de outros sectores, que empregam 800 pessoas e que têm um problema dramático que é ter recursos humanos, e nós temos o dever de dar essas respostas.” Há outros factores de decisão empresarial e que têm a ver com a carga fiscal. Nesse sentido, o autarca revela que a câmara já devolveu, por opção orçamental, “qualquer coisa como meio milhão de euros de impostos aos cidadãos, através da redução da taxa do IMI para o mínimo legal”. Segundo diz, “Batalha é o município do país que tem o IMI mais baixo, tendo introduzido também o IMI familiar. As taxas municipais relativamente aos empreendimentos e ao licenciamento de novos edifícios ou novas unidades fabris estão reduzidas em definitivo a 90%”. RICARDO GRAÇA/ARQUIVO
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EMPRESAS ESPERAM AUMENTO DOS NEGÓCIOS GLOBAIS
ÁREAS INDUSTRIAIS SUSTENTAM NOVOS INVESTIMENTOS CMB
O alargamento da Zona Industrial da Batalha, que se traduz num investimento de 5,7 milhões de euros e na criação de 150 postos de trabalho, como prevêem 14 empresários que responderam a um inquérito da câmara da Batalha, terá outras mais-valias que transcendem o território nacional. Com a concretização deste projecto, “aumentará o número de empresas com capacidade de produção de bens e serviços transaccionáveis e internacionalizáveis, diferenciadores e de qualidade com elevado nível de incorporação nacional, e com elevadas competências empresariais, sendo expectável um aumento da competitividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta das empresas no mercado global”, argumenta o a câmara da Batalha. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, os resultados das exportações no concelho entre 2014 e 2015 não foram muito animadores, tendo-se registado um decréscimo de 3.9% (2.3 milhões de euros). Contudo, este ano, entre Janeiro e Maio, as vendas ao exterior já somaram 22.5 milhões de euros, podendo, até ao final do ano superar o valor registado no ano passado (57.4 milhões de euros), caso se concretizem alguns dos investimentos de ampliação das empresas previstos no âmbito do alargamento dos espaços de localização empresarial do concelho. No que respeita à balança comercial ela tem também registado, desde 2014, valores negativos, atingindo o pico em 2015, (-10 milhões de euros). Este ano, nos primeiros cinco meses, o valor de quatro milhões negativos é já semelhante ao montante atingindo nos 12 meses de 2014 (cerca de quatro milhões de euros). Face a este quadro, o projecto de amplia-
ção da Zona Industrial da Batalha assume especial importância, já que os empresários, no mesmo inquérito promovido pelo Município, revelaram que, caso a obra se concretize, poderão avançar com um volume de investimento de 5,7 milhões de euros, a realizar em áreas económicas como plásticos, fabricação de moldes, fabricação de chapas, faianças/indústria cerâmica, fabricação de betão e produtos de gesso, sendo necessária uma área de ampliação de 26.550 metros quadrados. São sectores que na sua maioria têm como mercados privilegiados os destinos internacionais. “Não há nenhuma boa empresa hoje que se queira localizar na Batalha para a qual a câmara não arranje solução. O seu presidente está muito disponível para utilizar todos os seus poderes e todas as suas possibilidades para acolher um bom investimento empre-
sarial”, garante Paulo Batista Santos. “Isso poderá passar pela suspensão dos instrumentos de planeamento, nomeadamente o PDM, se for caso disso.” No que respeita ao alargamento da Zona Industrial da Batalha, o autarca explica que o mesmo será feito alicerçado em unidades operativas de execução, ou seja, com planos de pormenor, de modo a que essas ampliações sejam compagináveis com os deveres de protecção ambiental e de preservação da natureza. De qualquer forma, a expansão dessa zona industrial já está em curso, como revela. “Temos intenções de assinar o registo de duas dezenas de empresas que se querem localizar ou ampliar os seus investimentos e já estamos a dar tradução a esses pedidos.” O mesmo se passará com a criação da Área de Localização Empresarial (ALE) de São Mamede. “Estamos a trabalhar com a Uni-
versidade de Aveiro em alguns sectores, nomeadamente o da pedra, pois que existe uma grande apetência para a exploração da pedra ornamental no concelho”, explica o presidente da câmara. Existem vários pedidos de licenciamento, contudo, serão tratados com o apoio científico e técnico da universidade, em parceria com a Assimagra, “procurando acolher esses investimentos de uma forma gradual e de acordo com a preservação da natureza, cumprindo as regras. Se assim não for, as empresas não abrem ou fecham se insistirem em abrir”. As novas áreas irão ampliar “consideravelmente a oferta de lotes empresariais” e localizam-se “estrategicamente junto dos principais eixos rodoviários. A Zona Industrial da Batalha, na Jardoeira, tem ligação directa à A19/A8 e a ALE de São Mamede, encontrase junto ao nó de acesso da A1 em Fátima. Contudo, esta última ALE, tem ainda a particularidade de entroncar numa acessibilidade que “a câmara da Batalha quer realizar, do IC9 à EN356, que será aquilo a que os técnicos chamam de últimas ligações em zonas económicas aos grandes eixos rodoviários”. Trata-se de um processo “que tem sido um pouco condicionado, segundo o ministro Pedro Marques, com a renegociação da subconcessão Litoral Oeste, onde se integra o IC9, a A19 e também a ligação entre a A1 e A8 em Leiria”, revela Paulo Batista Santos. “A via está referenciada, está nas chamadas infraestruturas estratégicas do nosso país, está mapeada, já temos o acordo do município de Leiria relativamente à localização deste mesmo acesso, pois que irá favorecer também a freguesia de Santa Catarina da Serra e toda aquela parte do concelho de Leiria.”
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PAULO BATISTA SANTOS, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DA BATALHA
FICO MAIS SATISFEITO POR TER “MENOS POBRES” DO QUE TER MUITOS RICOS RICARDO GRAÇA
O concelho tem vindo a ser distinguido, desde há vários anos, pelas mais diversas razões. O que representam estas distinções para a Batalha? Um grande orgulho para a nossa terra, para os que nela trabalham e vivem. Não é um exclusivo do trabalho da câmara, pelo contrário, é o resultado do trabalho dos empresários, dos habitantes, das IPSS, de todos os que se empenham em fazer bem. Nós apenas temos tido a preocupação em ser rigorosos em muitos desses projectos e em ser inovadores em áreas que nos são muito próximas. A acessibilidade é uma matriz que tem caracterizado os projectos públicos, quer através do Museu da Comunidade Concelhia quer através da Pia do Urso, mas também de outros que se irão suceder. Pretendemos que os portadores de deficiência tenham na Batalha um ambiente urbano amigável e que possam conviver com esta nossa marca diferenciadora que é sermos um concelho acolhedor e acessível. Há outras áreas em que assumimos o risco e o desafio de irmos um pouco à frente. Somos projeto-piloto naquilo, espaço do cidadão, e seremos até ao final deste ano ou meados do próximo ano, através da Loja do Cidadão, o único concelho da Região de Leiria que está neste projecto. E há outros domínios como a eficiência energética, projectos de natureza ambiental, desporto da natureza e natureza cultural… e tivemos um último reconhecimento, com o estatuto de Panteão Nacional do Mosteiro. Temos a honra de receber no nosso concelho o Mosteiro da Batalha que merece o reconhecimento histórico e cultural de todos quantos nos visitam. Isso também ajuda a que o concelho tenha tido estas distinções. Mas Batalha não é apenas o Mosteiro… Sim, e na estratégia de comunicação que está a ser desenvolvida para a promoção do concelho e da região queremos mostrar que a Ba-
Temos na vila da Batalha uma ausência de oferta para arrendamento. Daí a aposta no Batalha Restaura, que incentiva à reabilitação urbana.
talha é muito mais do que o seu monumento. O Mosteiro é apenas uma porta de entrada no Município, como é já hoje uma porta de entrada para a região. Tenho dito aos colegas da região de Leiria e do centro de Portugal que é muito importante que a oferta hoteleira cresça para que nós possamos beneficiar todos da proximidade de Fátima, porque o turismo deve permanecer na região. E onde é que ele entra? Entra na Batalha, entra em Fátima, os dois principais polos de atracção desta região. É importante que se possa beneficiar destas sinergias. Felizmente tem sido possível. Celebrou um protocolo com o IPLeiria para a realização do PARU - Plano de Acção para a
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Regeneração Urbana do Município da Batalha. Em que pé está esse plano? Está terminado, estamos muito satisfeitos com o trabalho e a informação que temos é que será aprovado. É um dos melhores do ponto de vista do cumprimento do aviso da Região Centro e o mérito foi da equipa do IPLeiria porque desenhou um projecto à medida e à dimensão do que eram as ambições do município da Batalha, focalizado muito na vila, no seu centro histórico e também na realidade que temos de intervenção mais cuidada na zona de protecção do Mosteiro da Batalha. Quais as grandes linhas orientadoras do projecto?
No âmbito do que é o Programa Operacional da Região Centro, tem a ver com a reabilitação urbana, cujas operações já estamos a iniciar, nomeadamente à entrada da vila da Batalha. Vamos recuperar o antigo hospital da Misericórdia, assim como o antigo edifício dos Paços de Concelho. Queremos dar vida a esses equipamentos. Temos prevista a requalificação da frente do Mosteiro, que inclui a protecção ambiental ao monumento, uma situação que tem preocupado o município há algum tempo, naquilo que tem a ver com os impactos que geram os ruídos e as emissões de CO2 pela passagem das viaturas no IC2. Está prevista também a requalificação do antigo campo de futebol/campo desportivo da Batalha para um parque de eventos, que irá servir como uma praça para devolver aquele espaço à população. Alguns destes projectos individuais constam dessa estratégia de reabilitação urbana da vila da Batalha e queremos aproveitar esta oportunidade que é a contratualização dos fundos comunitários. Batalha é um território caro para viver? Não. Contudo, hoje deparamo-nos com falta de oferta imobiliária. Estamos a tentar compensar essa lacuna. A câmara já começou a dar uma ajuda, colocando no mercado alguns lotes para construção, cujas obras irão começar rapidamente. Temos na vila da Batalha uma ausência de oferta para arrendamento. Daí termos apostado no programa Batalha Restaura, em que incentivamos a reabilitação urbana. Felizmente têm existido muitas candidaturas, o que permite não só a construção de novos imóveis como a reabilitação de edifícios antigos. Estamos a dar um incentivo financeiro que pode ascender a dois mil euros, nesta fase, para que qualquer cidadão possa reabilitar um edifício antigo em qualquer parte do concelho, mas especialmente nos lugares da vila da Batalha e do Reguengo do Fetal. E as Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) permitem também uma ajuda... Permitem que as operações de restauro e de reabilitação urbana na Batalha e no Reguengo do Fetal tenham incentivos fiscais, isenção de impostos e redução do IVA. Além disso, os promotores têm acesso a um instrumento financeiro conhecido como o IFRU (Instrumento Financeiro de Reabilitação Urbana), que permite o apoio a operações de reabilitação através de um incentivo reembolsável a juros bonificados ou sem juros. O IFRU já foi aprovado, pelo que os proprietários da Batalha e do Reguengo do Fetal já têm acesso a ele, se assim o entenderem. Temos a sorte de ter sido instituído e tem uma dotação financeira considerável. Hoje qualquer cidadão, em vez de pagar 23% do IVA, paga apenas para 6%, estando isento de IMI durante 10 anos, e isento de IMT, na primeira transmissão, assim como está isento de mais-valias no caso de recuperação e venda do imóvel (taxas de 28%). Uma das suas “obras” prende-se com a aquisição e demolição das antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho. O que pretende fazer lá? No âmbito da requalificação do Instituto da Vinha e do Vinho, não queremos lá fazer nada, queremos mandá-lo abaixo e devolver o espaço ao ambiente. E será a Câmara assumir
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a despesa. O que não é muito prático para quem gosta de fazer obras. Mas queremos destruir tudo o que existe, todos aqueles depósitos e devolver esse passivo ao rio, de forma a criar ali um espaço verde e que possa ser usufruído pela população. O mesmo acontece ao projecto em frente ao Mosteiro. Não é uma responsabilidade directa do município, uma vez está sob a gestão da Direcção Geral Património Cultural, a própria estrada é da Estradas de Portugal, mas dissemos ao Estado que estamos disponíveis para ceder uma parte dos nossos recursos para seja resolvido de forma definitiva e que se não for que seja minimizado relativamente ao que são os impactos. Para nós, mais relevante do que quem é o responsável, é resolver o problema. OS NOSSOS POBRES NÃO SÃO DIFERENTES DOS OUTROS Batalha tem instrumentos de apoio para os jovens desempregados licenciados. E quanto aos desempregados mais velhos e de longa duração? Internamente tem existido um conjunto de respostas, em parceria com as IPSS, que complementam um trabalho muito positivo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional de Leiria. Há um conjunto de respostas vocacionais para ajudar sobretudo os empregados de longa duração, para que possam instalar-se, criar o seu próprio emprego e desenvolver projectos empresariais. No âmbito da contratualização da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, serão disponibilizados cerca de quatro milhões de euros para apoiar projectos na componente de criação do próprio emprego. São projectos majorados, onde se possam criar postos de trabalho para dar respostas a pequenas iniciativas empresariais. Uma das notas evidenciadas pela câmara da Batalha refere-se ao reduzido número de beneficiários do RSI (Rendimento Mínimo Social), que apresentará o mais baixo da região e mesmo da zona Centro. A que se deve esta situação? Há de facto uma diferença substancial face aos outros concelhos, o que significa que temos um conjunto de IPSS e até uma cultura familiar que funciona como contrapeso e como factor de equilíbrio em relação às pessoas. Os nossos pobres não são diferentes dos outros. Temos também pobres, temos problemas sociais, que têm de ser resolvidos. O nosso objectivo político passa por termos programas de emergência social muito sólidos de combate à exclusão social, onde tem sido possível incluir essas pessoas, com apoio a várias famílias directamente. Há um conjunto de famílias que por razões várias, naquele mês, tiveram um rendimento familiar que não chegou para pagar a luz, o gás, as compras do supermercado e outras despesas, e esse programa tem a solução para essas emergências. As câmaras e as IPSS têm um papel importante porque minimizam essas situações de carência… Fico muito mais satisfeito por ter “menos pobres” do que ter muitos ricos. Para que o concelho seja socialmente sustentável é importante que as pessoas na Batalha vivam, na sua maioria, razoavelmente bem e que os pobres sejam menos pobres.
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8 Jornal de Leiria, 11 de Agosto de 2016
ESTE ANO TEM HAVIDO UM GRANDE AUMENTO DE PESSOAS A VISITAR O MOSTEIRO
JOAQUIM RUIVO QUER MAIS PORTUGUESES NO MONUMENTO RICARDO GRAÇA/ARQUIVO
O Mosteiro da Batalha foi em 2015 o segundo monumento nacional mais visitado, a seguir ao Mosteiro dos Jerónimos. Ainda assim, este número de visitantes não o satisfaz… Foi, de facto, o segundo mais visitado, em 2015. Entretanto, com a abertura do Museu dos Coches, tornou-se no terceiro monumento mais visitado do país. Estamos, ainda assim, acima do Museu de Arte Antiga e de outros de grande importância a nível nacional. Em 2015, recebemos cerca de 330 mil visitantes (75% estrangeiros e 25% portugueses). É um número que não me satisfaz porque temos capacidade para acolher mais turistas. De qualquer forma, este ano tem havido um grande aumento de pessoas a visitar o Mosteiro. Iremos ultrapassar seguramente os 360 mil. Batalha está a beneficiar das condições geopolíticas do mundo? Portugal está a ser um destino turístico de eleição, não só pela qualidade do seu património mas também pelas condições adversas que outras zonas turísticas do mundo enfrentam. Recebemos hoje muitos turistas, até franceses, espanhóis e italianos, que desconheciam Portugal. Apercebemo-nos que vêm porque já não podem ir para os seus locais tradicionais de praia. Ficam muito surpreendidos com o nosso património monumental, com o nosso nível de vida, com as nossas estradas, com a beleza das vilas. Contudo, ainda há uma percentagem menor de portugueses a visitar o Mosteiro… O meu descontentamento reside precisamente nesse facto. Quando vejo apenas 25% de portugueses num total de 330 mil pessoas, penso que o nosso povo não está a usufruir do seu
património e isso, a meu ver, é uma questão cultural de base. Daí a prioridade que dou aos serviços educativos e à formação das novas gerações para conhecimento do seu património e consequentemente para o amor que possam vir a ter por ele. Este é o grande investimento que eu, como professor e como director neste momento, considero que deve ser feito. A
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aposta nas novas gerações. Além de acções complementares que atraiam especificamente público português, como o Mosteiro Revisitado, visitas temáticas, conferências, somos pioneiros na formação de guias turísticos, tenho tido uma grande preocupação em receber pessoalmente os operadores turísticos para lhes dar outra visão do monumento, tento mostrar os terraços ao maior número de pessoas no contexto de colóquios ou das acções temáticas e temos as encenações que têm atraído centenas de alunos de todo o país. Uma das lacunas apontadas ao longo dos anos prende-se com o facto de os visitantes não permanecerem muito tempo na região. A situação está a melhorar? O circuito turístico ainda é muito o da agência de viagem, condicionado por uma hora ou hora e meia de visita. Contudo, cada vez mais, existem famílias portuguesas e estrangeiras a visitar o monumento, ficando dias inteiros a usufruir da região. Há também cada vez mais turistas que compram o bilhete dos três monumentos, Mosteiros da Batalha e Alcobaça e Convento de Santo Cristo em Tomar. São turistas que acabam necessariamente por andar na região pelo menos três ou quatro dias. Noto-o cada vez com maior vigor de há dois anos para cá. Isso sente-se no peso da economia da Batalha? Sim. Os hotéis da Batalha têm cada vez mais
360 mil é a previsão do número de visitantes ao mosteiro da Batalha até ao fim do ano.
gente e estão ocupados durante mais tempo no ano. E os restaurantes também. O que gostaríamos é que este circuito de excursão pudesse permanecer mais tempo para visitar a vila e todos os restantes complexos museológicos e naturais. Mas é mais complexo. Os guias, muitas vezes a contragosto, porque gostam muito do monumento e da região, têm de ir para novo destino. Esse circuito de massas não se consegue contrariar e a verdade é que constitui a maioria dos visitantes. Mas já há perspectivas positivas? A região começa a ser mais conhecida. Desde que a Alta de Coimbra é Património Mundial, tem tido um aumento de turismo excepcional e a região está a beneficiar dessa oportunidade, através dos circuitos turísticos. Notamos que há muitos turistas que
vêm cá e que já passaram por Coimbra e por Leiria, uma cidade que antes era desconhecida da maioria, apesar de ter um dos castelos mais bonitos do país. Falou da importância do Serviço Educativo. De que forma ele contribui para aumentar o interesse dos portugueses pelo monumento? Trata-se de um serviço que consta fundamentalmente de visitas guiadas e de visitas encenadas. As visitas guiadas contam actualmente com a colaboração de muitos estagiários de turismo, que além de todos anos promoverem uma peça de teatro para as crianças, se vestem com trajos de época, fazendo as delícias de todos. Já as visitas encenadas estão a cargo do Grupo de Teatro o Nariz, que tem em cena duas peças, com texto de Luís Mourão, através das quais se conhece toda a história do Mosteiro e ainda a forma como ele foi construído. Nesta última, os mestres arquitectos que construíram o monumento “encontram-se” de 100 em 100 anos para perceberem a evolução das obras, falando da história da arquitectura e da arte monumental. São duas iniciativas que têm tido grande êxito. Está em preparação mais uma encenação… Sim. Com texto de Constantino Alves, o Nariz está a preparar outra encenação, mas agora para falar de reis, até porque temos um Panteão Régio. A personagem principal, pela primeira vez, será uma mulher, D. Filipa de Lencastre, rainha, mulher de D. João I e mãe da Ínclita Geração, sepultada com o marido e os filhos na Capela do Fundador. Será uma pre-
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sença feminina. A rainha acorda e está no século XX, sem saber onde está e há um frade e um guia turístico que a encontram a deambular pela igreja. Quando ela morreu, as obras ainda estavam bastante no início, pelo que ela não conhece todo o monumento. Parte-se assim à descoberta do Mosteiro. Tem um sonho que se prende precisamente com os métodos construtivos do Mosteiro da Batalha. Quer concretizar? Gostaria de ter uma sala para o serviço educativo, onde para além de uma sala de encenações para os miúdos, pudéssemos colocar réplicas das máquinas que ajudaram a construir o mosteiro. Aqui lidamos com a física e com a mecânica e com todos os processos construtivos. O que muita gente pergunta, não é quem construiu o monumento, mas como é que ele foi construído. Essa questão tem de ser respondida. O meu desejo é mostrar como é que se erguia uma pedra a 30 metros de altura, como é que se criava um molde de um arco ogival… Estamos a falar de uma obra que terá começado a ser construída entre 1386 ou 1387, sob a direcção do mestre Afonso Domingues e que ao longo destes séculos sofreu grandes transformações. Para concretizar o meu sonho, será necessário um projecto de requalificação de salas, assim como a celebração de parcerias com várias entidades, como o Instituto Politécnico de Leiria, com quem temos contado sempre que precisamos.
ALÉM DO MOSTEIRO E DA PIA DO URSO O QUE VISITAR NO CONCELHO? RICARDO GRAÇA/ARQUIVO
Grutas da Moeda: Em S. Mamede, dois caçadores que perseguiam uma raposa que se terá refugiado num algar no meio do bosque, em 1971, descobriram uma grande beleza natural: galerias com inúmeras formações calcárias. São das mais belas do país. Igreja de Nossa Senhora dos Aflitos: Construída no século XV, na freguesia da Golpilheira, encontram-se sepultados Pero Gomes da Rosa, escrivão da Chancelaria do reino e seu filho, João Afonso. Destacam-se elementos decorativos pré-renascentistas na arquivolta do arco triunfal e nos fechos da abóbada da capela. Igreja Matriz do Reguengo do Fetal: Nesta construção de 1512, por ordem de D. Pedro, Bispo da Guarda, reservam-se vestígios da sua arquitectura original, em especial nas molduras de arcos de cantaria nos alçados laterais da igreja. Ponte da Boutaca: Construção com início em 1862, durante o reinado de D. Luís. De traça neo-gótica, apresenta um tabuleiro retilíneo de 60 metros de extensão, assente em seis arcos quebrados, intercalados por contrafortes.
Museu da Comunidade Concelhia: Eleito o melhor museu português, em 2012, e vencedor do conceituado prémio internacional Kenneth Hudson, desvendanos uma paradigmática viagem com mais de 250 milhões de anos. Um equipamento totalmente inclusivo. Casa-Museu do Rancho Folclórico Rosas do Lena: Na Rebolaria, reconstitui uma casa estremenha do século XIX, com um núcleo de exposições permanentes de miniaturas etnográficas, instrumentos musicais, trajos, peças dos canteiros da Batalha, alfaias agrícolas e ferramentas de várias profissões. Centro de Interpretação da 1ª Posição do Exército Português da Batalha de Aljubarrota: A 500 metros do Mosteiro, é o local que marca a primeira posição escolhida por D. Nuno Álvares Pereira para defrontar o exército castelhano. Desde o ano passado, conta-se ali toda a sua história.
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CERIMÓNIA REALIZA-SE NAS SALAS ONDE ESTÃO SEPULTADOS OS REIS E OS PRÍNCIPES
PANTEÃO NACIONAL É “HOMENAGEADO” NO DOMINGO RICARDO GRAÇA
A sessão solene do Dia do Município da Batalha tem este ano lugar nas Capelas Imperfeitas do mosteiro, seguindo-se a cerimónia evocativa da batalha de Aljubarrota na Capela do Fundador. Se todos os anos estas cerimónias são carregadas de simbolismo, pela importância que aquela batalha representou para a independência do país, no próximo domingo, dia14 de Agosto, o valor assumirá outra dimensão. Os autarcas do concelho e o director do monumento querem agradecer no local à Assembleia da República a alteração da lei que permitiu que fosse reconhecido o estatuto de Panteão Nacional ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha. Não é por acaso que as cerimónias se dividem entre duas das mais importantes salas do monumento. São aquelas onde existem precisamente os dois panteões reais. Este, que é património da Humanidade classificado pela UNESCO, já é hoje uma referência mundial como Panteão Real, uma vez que além da Dinastia de Avis, sepultada na Capela do Fundador, acolhe igualmente o Panteão de D. Duarte nas Capelas Imperfeitas. Dispõe agora da honra e estatuto maiores de Panteão Nacional, a par do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, e da Igreja de Santa Cruz, em Coimbra. Joaquim Ruivo revela que se fez justiça. Veja-se que existe no mosteiro o primeiro panteão régio do país. Pela primeira vez foi mandada construir por D. João I, fora da igreja, uma sala específica para fazer a tumulação de reis e de príncipes. Isto em 1426. “Está ali tumulada toda a Ínclita Geração, como D. Fernando, D. Pedro, D. João e o Infante D. Henrique. No final do século XIX passa para lá D. João II e D. Afonso V, que estavam noutras salas do mosteiro”, explica Joaquim Ruivo. Mais tarde, D. Duarte decidiu construir também um panteão real, para si e seus descendentes, iniciando as Capelas Imperfeitas, obra que nunca terminou porque
Foi mandada construir por D. João I, fora da igreja, uma sala específica para fazer a tumulação de reis e de príncipes. Isto em 1426
reinou apenas cinco anos. D. Manuel deu um impulso significativo às obras, com o mestre Mateus Fernandes responsável pelo portal que hoje é admirado por turistas de todo o mundo, mas no momento em que tudo estava a pos-
tos para finalizar a obra, o rei decide construir os Jerónimos. A mão-de-obra qualificada foi transferida para Lisboa. “O processo construtivo das capelas começa a esmorecer com D. João III e terminou ali.” Além do Mosteiro possuir o primeiro Panteão Real, dispõe ainda de outras particularidades que o tornam único no contexto dos monumentos portugueses. “O facto de termos sido, desde 1964, escolhidos como local nacional de referência para o Soldado Desconhecido, representado simbolicamente por ter participado na Primeira Guerra Mundial e na Guerra Colonial, fez do Mosteiro da Batalha o primeiro panteão a acolher e a receber personalidades do povo mas que tiveram um estatuto pelos
seus feitos”, reconhece Paulo Batista Santos, presidente da câmara, para quem o reconhecimento do Mosteiro como Panteão Nacional foi uma vitória para a Batalha. “Além dos militares, também o mestre Mateus Fernandes, sepultado num dos locais mais nobres do monumento, à entrada da igreja, tem esse simbolismo de gente do povo.” É um caso único no seu tempo e na Europa. “Muitos mestres foram parar a valas comuns, outros até tinham sepultura digna, mas nunca num monumento desta natureza.” Joaquim Ruivo considera que existe um contexto de identidade social que está bem reflectido no monumento, entre representantes reais, representantes do povo e militares.
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ASSIM QUE ESTIVEREM PRONTAS AS OBRAS DA LOJA DO CIDADÃO
EDIFÍCIO DO MUNICÍPIO “VOLTA-SE” PARA A SUA PRAÇA CMB
O edifício da câmara da Batalha vai ser ampliado para receber a primeira loja do cidadão da região. Com as novas obras, os Paços de Concelho deixam de estar de costas voltadas para a Praça do Município, atendendo-se assim ao pedido de muitos dos comerciantes com lojas naquele largo. Para acolher os novos serviços, o município conta alargar todo o espaço ao nível do rés-do-chão, numa obra que tem como preço base 600 mil euros e um prazo de execução de 150 dias. “Contamos ter a obra pronta entre o final deste ano e o primeiro semestre de 2017”, explica o presidente da câmara, referindo-se não só às obras no interior mas também à necessidade de adaptar o exterior do edifício ao novo público, com acessos a todos os cidadãos e com uma nova
entrada, voltada para a Praça do Município. Com este novo serviço, Batalha é, de novo, o primeiro concelho da região de Leiria a receber uma Loja do Cidadão. Já tinha sido também o primeiro a criar um Espaço do Cidadão, há três anos. “Tem sido compensador a vários
níveis, não só para as pessoas do concelho como dos concelhos vizinhos que têm vindo à Batalha tratar dos seus documentos, nomeadamente da renovação da carta de condução, entre outras facilidades.” Hoje já existe no edifício da câmara a Segu-
rança Social, os serviços do Ministério da Agricultura, o Gabinete de Inserção Profissional do IEFP, além dos serviços municipais de atendimento. Passaremos a ter o serviço local de finanças e também a conservatória. Em simultâneo com a Loja do Cidadão será lançado um conjunto de aplicações informáticas para smartphones, que irá facilitar a vida aos cidadãos na sua relação com estas entidades, particularmente com aquelas que se relacionam com o município da Batalha. “Além da componente física, de a pessoa vir cá, e de haver aqui uma gestão coordenada relativamente aos diferentes serviços, em horários facilitadores, será lançada uma aplicação que permite que o cidadão, em sua casa, tenha acesso a uma boa parte desses serviços. À distância de um toque.”
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12 Jornal de Leiria, 11 de Agosto de 2016
ECOPARQUE SENSORIAL COMPLETA UMA DÉCADA
PRÉMIO DISTINGUE PROJECTO INOVADOR E INCLUSIVO DA PIA DO URSO Está quase a fazer dez anos. Tudo começou em 2006. O país ficou deslumbrado com o trabalho de remodelação das casas de pedra e de madeira da pequena aldeia serrana no concelho da Batalha, onde dominavam os trilhos de pedra, por entre as árvores centenárias. Reza a história que as próprias pias que se encontram pelo caminho deram, no passado, de beber aos ursos que por ali andavam, acabando mesmo por dar o nome à terra rodeada de história e de magia, conhecida por Pia do Urso. Claro que não renasceu ali uma aldeia qualquer. A câmara de então quis juntar ao restauro das habitações e das ruas, o primeiro ecoparque sensorial de Portugal destinado a invisuais, num conceito inovador, que levou até estes cidadãos a possibilidade da apreensão do meio envolvente através do tacto e do olfacto. O projecto foi de tal forma inovador, que logo em 2007, recebeu uma Menção Honrosa pelo Turismo de Portugal, pela sua vertente inclusiva. Recentemente a aldeia foi de novo distinguida. Considerada uma execução “exemplar”, valeu à Batalha o epíteto de Município do Ano, no âmbito dos prémios com o mesmo nome, organizados pela Universidade do Minho, através da 'Plataforma UmCidades'. Aspectos como a qualidade da intervenção efectuada na antiga aldeia, a cooperação estabelecida com o sector privado e o carácter inclusivo associado a todo o projecto, ditaram a decisão do júri nacional de um concurso a que concorreram 93 candidaturas, sendo que só da região Centro foram submetidos 31 projectos. No entender do presidente da câmara, este prémio resulta do impacto que a aldeia Pia do Urso tem apresentado nas vertentes da economia, “com a criação de emprego e de negócios familiares bem como no trabalho notável do restauro efectuado pelos proprietários nas habitações tipicamente serranas”. Para este prémio contribuiu também o
CMB
facto de ter sido na Pia do Urso que foi construído o primeiro centro de ciclismo homologado pela Federação Portuguesa de Ciclismo, traduzido no Centro de BTT da Batalha – Pia do Urso, uma infraestrutura destinada aos praticantes de bicicleta de todoo-terreno que cumpre todos os requisitos técnicos e logísticos para merecer a aprovação federativa. HOSTEL EM ANTIGA ESCOLA PRIMÁRIA Está agora também prevista a construção de um hostel, “com o intuito de potenciar
o desenvolvimento do Turismo de Natureza e de Aventura no concelho”, como revelou o presidente da câmara. Será na antiga escola primária dos Crespos que nascerá o hostel, depois de ampliada e alterada. "Será executada uma ampliação ao edifício actual que vai conter os espaços sociais, nomeadamente a recepção, espaços de estar e cozinha. No edifício existente serão instalados quartos, camaratas, instalações sanitárias, zonas de duche e arrumos." A obra, que tem um preço base de 250.600
Novo hostel nasce na antiga escola primária dos Crespos, para servir de apoio à Pia do Urso
euros, servirá como apoio ao Ecoparque Sensorial e ao Centro de BTT da Pia do Urso. Veja-se que o hostel integra um conjunto de investimentos no valor global de cinco milhões de euros anunciados pelo Município da Batalha, com recurso a fundos comunitários, onde se inclui a instalação da Loja do Cidadão, o início da construção do centro escolar de Reguengo do Fetal, a requalificação da escola-sede do Agrupamento de Escolas da Batalha e a construção da casa da juventude e do um centro de investigadores.
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Jornal de Leiria, 11 de Agosto de 2016 13
BATALHA QUER SENSIBILIZAR PARA A IMPORTÂNCIA DO COMÉRCIO TRADICIONAL
FEIRA DE STOCKS DÁ DESCONTOS E INCENTIVA COMERCIANTES E CLIENTES DR
Assinalar a importância e a vitalidade do comércio tradicional da Batalha, que aposta numa lógica de proximidade, atenção e serviço personalizado para com os clientes, e criar mais uma oportunidade para dar a conhecer os seus produtos. Eis os principais objectivos daquela que será a quarta edição da Feira de Stocks realiza-se nos dias 20 e 21 de Agosto, na Praça do Município, junto ao Auditório Municipal da Batalha. A iniciativa, que reúne a participação de cerca de 25 lojas da Batalha, vai disponibilizar ao público reduções significativas de preços, sendo que em alguns casos, pode representar mais de 50% de desconto face aos preços de tabela, em artigos como calçado, têxteis, vestuário, lingerie, perfumes, óculos e armações e outros. João Ricardo, proprietário de uma empresa de pronto-a-vestir e um dos membros da organização, em parceria com a câmara da Batalha e com a Acilis – Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós, explica que se trata de um evento que coincide com o fim de estação, pelo que os produtos expostos na feira servirão também para liquidação dos stocks das lojas aderentes. “As últimas edições foram muito bem-sucedidas, as pessoas da Batalha e dos concelhos vizinhos aderiram em massa, fizeram compras muito boas e a bons preços, razão pela qual resolvemos repetir a acção”, revela. Com estas acções, é também objectivo da organização “sensibilizar os clientes para a importância do comércio tradicional, ao mesmo tempo que se quer mostrar que no concelho existem lojas com muito boa qualidade”. Segundo Ricardo João, nos últimos anos, o comércio tradicional na Batalha tem evoluído
25 lojas da Batalha disponibilizam ao público produtos com reducções siganificativas de preços
bastante. “As vendas têm aumentado, mas os comerciantes também têm sido responsáveis por esses resultados positivos, pois têm trabalhado muito em equipa, desenvolvendo projectos comuns, têm-se preocupado em valorizar os seus espaços comerciais e os produtos que dispõem nas lojas.” Não é, aliás, por acaso, que cada vez mais turistas aparecem para fazer compras. E não apenas nas lojas de artesanato. “Os turistas de excursão permanecem pouco tempo na
vila, mas há muitas famílias que estacionam nos parques de estacionamento gratuitos que existem na vila e entram nas lojas para fazer compras, significando que vendemos qualidade”, diz, referindo-se essencialmente a ingleses e franceses. “Antes apareciam também muitos turistas russos.” Uma das lacunas que João Ricardo ainda nota em alguns comerciantes, nomeadamente nos que vendem artesanato e outros produtos mais dirigidos aos turistas, prendese com a formação em línguas estrangeiras. Até por isso, estão a ser potenciadas várias acções que vão no sentido de uma maior aproximação à Acilis. Entre elas, a angariação de mais sócios, para se poderem realizar mais iniciativas que passam não só pela formação como pela realização de mais eventos de animação do comércio, “essenciais para incentivar os comerciantes e os próprios clientes
a optarem pelas lojas de rua”. João Ricardo dá como exemplo a campanha de promoção do comércio tradicional realizada em Dezembro, sob o grande tema O Natal tem mais brilho, promovida também pela Acilis e pela câmara, e que “tem sido um grande êxito”. Assim como o primeiro Shop On, que aconteceu em Julho passado, ao qual aderiram mais de 50 lojas. “Foi a primeira vez que tivemos as lojas abertas até à meia-noite, trouxe muita gente à vila e, mais importante, resultou em vendas efectivas, que é afinal o grande objectivo destas iniciativas”, explica o empresário. A Feira de Stocks, à semelhança das restantes iniciativas de estímulo ao comércio tradicional, vai contar com animação infantil e música ambiente. No sábado, estará a funcionar entre as 10 e as 24 horas, e no domingo entre as 10 e as 21 horas. PUBLICIDADE
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ADEGA COOPERATIVA DA BATALHA TRABALHA COM UM DOS MELHORES ENÓLOGOS DO PAÍS
VINHOS REGIONAIS VILLA FACAIA LANÇADOS ATÉ AO FINAL DO ANO LURDES TRINDADE
A cumprir 57 anos de actividade, a Adega Cooperativa da Batalha é uma das resistentes no distrito de Leiria, num contexto em que a maioria destas associações de produtores de vinhos encerrou portas. Dispõe de 248 sócios activos, contra os cerca de dois mil que já teve no passado. Conta com um dos melhores enólogos do país e com agricultores empenhados em produzir as melhores e mais reconhecidas castas, para afirmação da qualidade que a tem distinguido ao longo dos anos. A Adega Cooperativa da Batalha recebe actualmente entre 1.5 e dois milhões de quilos de uvas por ano. Em 2015 produziu cerca de um milhão de litros de vinho. “Quando entrei, há nove anos, recebemos dois milhões de quilos de uvas, mas dois anos antes a adega tinha recebido sete milhões”, afirma Sílvia Pereira, enóloga residente e responsável pela qualidade. “Esta redução, que se vem mantendo, deve-se ao facto de os produtores irem envelhecendo e de os seus descendentes não acompanharem o seu trabalho na agricultura”, explica a enóloga, que se faz acompanhar no seu trabalho por António Ventura, eleito o Enólogo do Ano em 2014. “Estamos a falar maioritariamente de pequenos produtores, que fazem o seu trabalho artesanalmente, ao contrário de outras regiões do país, como o Alentejo, por exemplo, onde existem grandes extensões de vinha, cujo trabalho é feito com todo o tipo de equipamentos”. Reconhecendo que não é fácil competir com algumas das marcas mais conhecidas do mercado,Joaquim Fialho, director comercial, revela, contudo, que “numa prova cega, os vinhos da Batalha são muito apreciados e colocados lado a lado com os melhores do país”. Isso mesmo se verificou recentemente, num evento realizado em Lisboa, em que a Adega Cooperativa da Batalha participou. No certame Vinhos de Lisboa, que se dividiu entre o Mer-
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cado da Ribeira e a Rua Augusta, a adega esteve presente ao longo de dez dias, dando a conhecer a milhares de turistas e ao público nacional os seus vinhos de referência, “que obtiveram excelente receptividade junto dos participantes”. DOC REAL BATALHA, UM DOS PREMIADOS Note-se que o vinho tinto Real Batalha 2011 DOC Encostas d' Aire, obteve o galardão"Tambuladeira dos Escanções de Portugal de Bronze" no 1º Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola. “Foi reconhecido assim o trabalho desenvolvido nos últimos anos na evolução dos vinhos da Adega Cooperativa da Batalha”, explica Joaquim Fialho, lembrando que a disputar o prémio estiveram 280 vinhos, inscritos por 175 produtores avaliados durante as provas cegas levadas a cabo por um conjunto de enólo-
gos, escanções, jornalistas, bloggers especializados e colaboradores do Crédito Agrícola. Hoje, a Adega Cooperativa da Batalha continua a distinguir-se pelo seu Real Batalha DOC, mas também pelas restantes marcas que fazem justiça aos vinhos da região, como Arqueiros, Cruz de Aviz, Ala dos Namorados, entre brancos e tintos, licorosos e licorosos abafados. Tendo os mercados internacionais como destino, a adega tenciona lançar até ao final do ano dois vinhos regionais, um branco e outro tinto, sob a marca Villa Facaia, além de um licoroso abafado integrado na mesma marca. “Aguardam-se apenas as certificações por parte da CVR - Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, à qual pertence a adega da Batalha e para onde já foram enviadas as amostras”, revela Joaquim Fialho.
A Adega Cooperativa da Batalha recebe actualmente entre 1.5 e dois milhões de quilos de uvas por ano. Em 2015 produziu cerca de um milhão de litros de vinho “Neste momento, só temos um DOC, o Real Batalha, que estagia em barrica. O que está a ser comercializado é o de 2013 e outros mais antigos. São vinhos que precisam estágios longos. Nunca sai o do próprio ano. Em 2016 sai o de 2015 que foi um ano muito bom”, explica Sílvia Pereira. Fazer um bom vinho na Adega Cooperativa da Batalha, principalmente quando se trata de um DOC, é quase como trabalhar numa cozinha. “Temos de fazer os melhores cozinhados com os ingredientes que nos colocam na despensa”, exemplifica a enóloga. FAZER QUALIDADE COM AS CASTAS QUE CHEGAM À ADEGA Vejamos porquê: ao contrário de uma empresa privada de vinhos, na adega cooperativa os enólogos sujeitam-se às castas que os produtores lhes colocam na mão todos os anos, após as vindimas. Depende das castas que existem e dos anos de cultura, que estão também muito condicionados pelo clima. É assim desde 1959. “Fazemos selecções de castas, por grau, por qualidade, e durante o ano trabalhamos os vinhos brancos, tintos, rosés e licorosos, consoante o que é produzido pelos sócios e de acordo com as marcas que temos delineado.” Os enólogos não têm qualquer possibilidade de ir buscar fora as castas que melhor lhes
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convêm. “Temos a matéria-prima e trabalhamo-la para fazermos um bom produto, procurando sempre mais qualidade, caso contrário vamos ficando para trás.” Entre as principais castas que chegam dos produtores, encontram-se o castelão, a baga e o aragonez, embora existam alguns associados que tenham plantado recentemente cepas com “castas diferentes, mais nobres e mais novas”, como o seara ou a touriga. “Mas temos, em quantidade, uma casta que antes era depreciativa – o tamarez – muito usada nos vinhos brancos e que hoje é muito valorizada. Vamos começar a trabalhar mais esses produtos.” O objectivo é, junto dos sócios, sensibilizálos para que, ao renovar as suas vinhas, optem por castas diferentes, no sentido de ser possível fazer diferente, mantendo e melhorando a qualidade”. Joaquim Fialho alerta para a necessidade de se acarinhar e valorizar os produtos regionais, no sentido de se preservar um património que é de toda a região. “Falo dos restaurantes e dos clientes em si”, diz o director comercial, reconhecendo que tem faltado à Adega Cooperativa da Batalha um plano de comunicação e de marketing que promova a qualidade dos vinhos feitos na região. “Estamos a preparar uma candidatura a fundos comunitários para podermos desencadear um processo de comunicação eficaz quer a nível nacional quer a nível internacional. Porque é que os vinhos do Algarve têm tanto sucesso? “Porque, como região, apostaram numa grande campanha promocional, tal como aconteceu com o Douro e outras regiões do país. Nós sabemos que temos qualidade, falta-nos comunicá-la para que os apreciadores de vinho comecem a optar pelas nossas marcas, que estão ao mesmo nível de algumas das melhores do país”.
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MOSTEIRO DO LEITÃO VENCE CONCURSO NACIONAL
O MELHOR ARROZ DE PORTUGAL ESTÁ NA BATALHA FOTOS: DR
A gastronomia é um dos pontos fortes de qualquer destino turístico e a Batalha, dona de um monumento de reconhecimento mundial e de um património natural ímpar, não é excepção. Há toda uma gastronomia regional que a distingue, mas hoje há mais um prato que veio colocar o concelho nas rotas gastronómicas nacionais. O risotto com crocante de leitão foi o prato vencedor da edição 2016 do Concurso Melhor Arroz de Portugal. Arroz, cogumelos selvagens e leitão são os principais ingredientes deste prato que é confeccionado pelo restaurante Mosteiro do Leitão, localizado em pleno IC2. Criado em 2008 por Bruno Figueiredo, um jovem especialista da área da assadura do leitão, o Mosteiro do Leitão surge num lugar estratégico de “destino turístico de referência”, mas com uma singularidade na forma de preparação, confecção e apresentação do leitão assado. “Todo o processo é visível e transparente ao cliente”, explica Ângela Rosa, responsável pela comunicação do restaurante. “Este prémio é o reconhecimento do trabalho realizado por toda a equipa, representando um enorme orgulho, pois é disputado a nível na-
cional onde participaram mais de 1600 restaurantes e saímos vencedores nas duas etapas do concurso”. Recentemente, Bruno Figueiredo abriu mais um espaço no concelho, ao lado do Mosteiro da Batalha, também muito vocacionado para os milhares de turistas que visitam a vila. Chamase Sandwich club Mosteiro do Leitão. “É um espaço onde se desfrutam de refeições leves compostas por saladas, sandes variadas, mas a nossa especialidade é a sandes de leitão e as saladas de leitão”, diz Ângela Rosa.
No Mosteiro do Leitão, além do leitão e do risotto, pode comer-se peixe fresco do mar, espetadas, naco na pedra e uma grande variedade de bifes.
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Desde Agosto de 1971 a fazer pastelaria tradicional
Praça D. João I Praça Mouzinho de Albuquerque Rua Dona Filipa de Lencastre BATALHA geral.pastelariaoliveira@gmail.com
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16 Jornal de Leiria, 11 de Agosto de 2016
VÍTOR E CREMILDE TRANSFORMARAM DIFICULDADES EM OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO
PERFUMARIA LEVA NOVAS FRAGRÂNCIAS À PRAÇA DO MUNICÍPIO LURDES TRINDADE
Vítor e Cremilde Nazário aprenderem a transformar o que para muitos seriam grandes dificuldades inultrapassáveis em oportunidades de negócio bem-sucedidas. Aconteceu em 2013, quando uma situação de saúde grave do marido obrigou a que a empresária se despedisse do seu emprego, cingindo-se ao papel de cuidadora. Não durou muito tempo. Assim que se vislumbrou uma ligeira recuperação, os jovens empreendedores não cruzaram os braços, começando por criar uma lavandaria self-service no centro da Batalha, paredes meias com a câmara municipal, e, mais recentemente, a perfumaria Ycone, ambas com conceitos que não existiam no concelho. Tudo começou em finais de 2012. O empresário chegava de Angola, onde possui negócios ligados à construção desde 2005, afectado com malária. Esteve hospitalizado, vários meses em coma, oito meses num centro a recuperar da tetra paralisia total e mais de um ano em casa em convalescença, sempre com o apoio de Cremilde Nazário. “Mudei radicalmente de vida. Desvinculeime do emprego e à medida que o estado de saúde do Vítor foi evoluindo decidimos, em 2015, criar uma empresa que me permitisse
ter alguma liberdade de horário”, conta a empresária. Escolheram o conceito de lavandaria, não só porque não implicava um trabalho a tempo inteiro, mas também porque não existia esse conceito no concelho. Encontraram a loja na Praça do Município e lá estão há cerca de um ano e meio.
Com Vítor Nazário totalmente recuperado, entenderam que chegara da hora de criar um segundo negócio para complementar o primeiro. A opção pela loja de perfumes surge no momento em que encerra precisamente uma perfumaria na mesma praça. “Batalha ficou apenas com uma perfumaria e entendemos que precisava de outra, só que com um novo conceito”, explica Vítor Nazário. Escolheram a Ycone, uma marca branca de origem portuguesa, com sede no Porto, depois de terem analisado muitas outras. “É uma linha branca, que reproduz a fragrância dos perfumes originais, em frasco fechado e com embalagens bonitas, à semelhança do que acontece com os perfumes originais”, conta o sócio-gerente, referindo que se trata de um conceito que mantém a qualidade do perfume e a sua fragrância, ao contrário do acontece com as marcas recarregáveis. “É, ainda, uma das marcas mais económicas do mercado: um frasco de 70 ml custa 9.9 euros, enquanto um de 100 ml custa 16.99.” Nas prateleiras da Ycone há perfumes com 102 fragrâncias representadas no mercado para senhora, 57 para homem, seis para criança e seis com a marca própria, para quem gosta mais de aromas naturais.
Mas há também cremes de rosto e corpo, sabão natural para banho e para cheiro, ambientador para a casa, onde se destaca um que afasta os mosquitos e melgas e que está a ter muita saída e uma linha completa de cosmética. Uma das novidades desta marca prendese ainda com o perfume para cão, “que está a ter muita aceitação, porque cada vez mais as pessoas estimam o seu animal como parte da família”, revela Cremilde Nazário. Projectos para o futuro? “Consolidar a perfumaria, que apesar dos seus três meses, está a ter muitos bons resultados e talvez um dia levá-la para outro ponto do distrito, uma vez que temos a exclusividade da sua representação nesta região”, afirma João Nazário. Quanto à lavandaria, os projectos passam por “continuar a acompanhar os clientes, permitindo que as pessoas deixem a sua roupa e a venham buscar à noite ou que sejamos nós a entregá-la e eventualmente criar a oportunidade de um serviço onde se possa também passar a ferro e até ter serviço de costura”. Novos negócios? “Não estamos fechados a novas oportunidades. Se elas surgirem, cá estamos para as agarrar.”
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dá as boas vindas aos nossos emigrantes, desejando-lhes uma boa estadia
BATALHA
Jornal de Leiria, 11 de Agosto de 2016 17
INÊS MONTEIRO E BETO SANTOS ACREDITAM NO TREINO FUNCIONAL
NO BATALHA FIT O CORPO É A MÁQUINA DE “MUSCULAÇÃO” LURDES TRINDADE
Inês Monteiro, 27 anos, e Beto Santos, 26 anos, ela licenciada em Condição Física e Saúde no Desporto, e ele formado em Fitness, criaram há menos de um ano o seu próprio negócio, traduzido no ginásio dos seus sonhos, desenvolvendo um projecto que tem como lema Não uses máquina, torna-te uma!. No Batalha Fit (BFit), localizado na rua dos Bombeiros Voluntários, os seus clientes recorrem, maioritariamente ao seu corpo para a prática do exercício físico, recorrendo ao crosstraining e aos treinos funcionais. O crosstraining, na vertente de treino funcional, é a principal modalidade do ginásio e a que no concelho constitui novidade. É realizada sem recurso a máquinas de musculação, que é afinal o que distingue o Batalha Fit da maioria dos ginásios. “As pessoas apercebem-se que com o treino funcional e com pesos livres podem fazer tudo o que uma máquina faz”, revela Inês Monteiro, para quem estes treinos, sempre acompanhados de um profissional qualificado, é o mais adaptado ao seu dia-a-dia. Quem melhor sente as diferenças é precisamente quem nunca frequentou um ginásio. “As pessoas sentam-se e levantam-se com maior facilidade, sobem escadas sem ficarem ofegantes, fazem as lides domésticas sem dificul-
Beto Santo e Inês Monteiro quiserem dar um ginásio diferente à Batalha
dade, caminham ou baixam-se para atar os ténis sem se cansarem”, exemplificam os jovens. “É esse o nosso ponto de vantagem. Não interessa fazer repetições numa máquina, mas trabalhar o essencial para a vida diária e, claro, ao mesmo tempo cuidar do corpo. Por isso é que é praticada a autenticidade”, explica Beto Santos, segundo o qual este tipo de exercício permite mais benefícios. “Engloba mais músculos,
mais articulações, é seguro porque é multiarticular, protege os tendões e em consequência a pessoa fica mais magra, mais atlética e recupera melhor do esforço físico”. O que se faz então no crosstraining? Múltiplos e variados exercícios. Depois de um bom aquecimento, corre-se, salta-se à corda, levantam-se pesos livres, sobem-se paredes, fazse o pino, trabalha-se na barra, fazem-se ab-
dominais, agachamentos, passa-se por cima de caixas… e até se fazem aulas de trampolim. São inúmeras as actividades, sendo que nunca há uma aula repetida, para que a pessoa não se canse, se auto-motive e haja a oportunidade de trabalhar todo o corpo. Mas nem só de crosstraining vive o ginásio que quis introduzir também um conceito novo no que respeita aos serviços. “Temos, além de uma nutricionista, serviços de fisioterapia e estética e uma personal trainer, porque entendemos que se completam num espaço como este”, explica Inês Monteiro. “Há pessoas que querem emagrecer, por exemplo, e os resultados serão mais eficientes se juntarem a nutrição ao exercício físico; assim como é importante que o fisioterapeuta esteja presente em caso de lesão antiga ou recente; a estética, com as massagens, depilação ou limpezas de pele, também é complementar num espaço onde se vem para cuidar do corpo”. Aberto das 8 às 21 horas, o Batalha Fit, possui ainda aulas de grupo, nas vertentes de cycling, Body Attak, Body Pump, Body Combat, Pilates, Jump, Piloxig, Step e Zumba. “Está a corresponder às nossas expectativas: queríamos dar algo diferente e melhor às pessoas e estamos a conseguir.
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BATALHA
18 Jornal de Leiria, 11 de Agosto de 2016
FESTAS DA BATALHA ESTE FIM-DE-SEMANA DINAMIZAM
SCHOOLHOUSE BATALHA POTENCIA EMPREGABILIDADE DOS FORMANDOS
ESCOLA DE FORMAÇÃO PRIVILEGIA CURSOS COM ESTÁGIOS CURRICULARES
JOSÉ CID, THE GIFT E
DR
Já lá vão dois anos e meio desde que Elisabete Soares resolveu investir no seu próprio negócio, optando por um franchising na área da formação profissional. Criou a Schoolhouse Batalha, essencialmente porque aposta numa linha de formação-profissão, que tem como mais-valia a existência de estágios integrados. Elisabete Soares iniciou a actividade em Janeiro de 2014, com a empresa EMS-consultores, dedicada ao recrutamento e selecção, consultoria e formação. A opção pela marca Schoolhouse deveuse à apresentação de uma oferta formativa mais variada, onde se destacam os cursos formaçãoprofissão, “que apresentam uma taxa de empregabilidade elevada”, além de disponibilizar também formação financiada. Certificada pela DGERT em 21 áreas de formação, a Schoolhouse Batalha tem como foco “a integração dos formandos”, estando “atenta às ofertas de emprego existentes na região. Contacta ela própria as empresas para lhes apresentar os potenciais candidatos que, na sua opinião, “procuram, cada vez mais, uma formação de qualidade, prática e direccionada para as necessidades do mercado de trabalho”. Elisabete Soares (na foto à esquerda) diz, contudo, “que começam a surgir com frequência vários pedidos de entidades empregadoras, nomeadamente de clínicas dentárias, de estética e gabinetes de contabilidade que pretendem receber estagiários, com o objectivo de os poder integrar, após a conclusão do estágio curricular”. Os cursos de formação-profissão, o forte da sua escola, “são muito procurados por desempregados, que pretendem investir e custear a sua própria formação, pois o estágio é uma mais-valia e poderá possibilitar a integração dos formandos”, ou por pessoas que “já estão integradas no mercado de trabalho e pretendem adquirir novas competências
noutras áreas profissionais, para mudarem de profissão ou actualização de conhecimentos”. Segundo a directora da escola, os locais de estágio são angariados à medida que os formandos vão terminando a formação teórica de 125 horas. “Antes do início do estágio, verificamos a disponibilidade horária, pois ele pode ser realizado por turnos, depois das 18 horas ou só aos fins-de-semana.” Só depois é que são contactadas pela Schoolhouse Batalha as empresas de vários sectores para informar da disponibilidade horária do formando e do seu interesse em estagiar no local. “Conseguimos chegar a um acordo com a entidade receptora do estagiário, para a realização de 180 horas de estágio, totalmente gratuito para as entidades.” G
RICARDO GRAÇA/ARQUIVO
Batalha assiste, já a partir de amanhã e até à próxima segunda-feira, dia 15, a mais um dos momentos altos do concelho, com as suas tradicionais festas, num ano em que se dá tradução a uma aposta cultural forte que quer, acima de tudo, potenciar a economia turística da região. Com José Cid (sábado), The Gift (domingo) e Xutos & Pontapés (segunda-feira) a subirem aos principais palcos colocados no centro da vila. Além de uma homenagem à mobilização da diáspora batalhense, com o convívio anual dos emigrantes, no dia 14, que inclui um concerto por um artista também ele emigrante, Tony do Porto, as festas têm a particularidade de terem um espaço dedicado aos jovens, a quem a câmara pretende homenagear. É amanhã, com um espectáculo que lhes é especialmente dedicado, na tenda electrónica a funcionar todos os dias, com a presença de alguns dos mais conhecidos DJ do país. Mas também se fala de gastronomia nestas festas e nesse sentido as habituais tasquinhas estarão lá para oferecer aos visitantes o que de melhor se come e bebe não só no concelho mas na região, e com muitos petiscos à disposição de quem prefere este tipo de iguaria. As festas, que tiveram o seu advento no passado fim-de-semana com a XXXI Gala Internacional de Folclore, têm o seu pontapé de saída efectivo amanhã, com a abertura da IX Mostra de Actividades Económicas, com exposição de viaturas, máquinas e produtos locais. Depois das 18 horas, os artistas Licínio e Leonel animam o espaço musical, a que se segue um concerto com os Dengaz. Há outros momentos igualmente importantes nestas festas, como as actividades desportivas. Um torneio de Futebol
José Cid estará presente no sábado, seguindo-se, no domingo, os The Gift. Segunda-feira o palco recebe Xutos & Pontapés 11 Masculino Inter-freguesias começa no sábado e tem apuramento e final no domingo, no campo de futebol sintético. E, na segunda-feira, a partir das 9:20 horas, realiza-se a prova de atletismo “Batalha Jovem”, na zona desportiva, seguindo-se uma caminhada pela vila, o Grande Prémio de Atletismo Mestre de Avis e o 7º Torneio Aberto de Xadrez, na Praça Mouzinho de Albuquerque. Para todas as provas, excepto o xadrez, é necessário fazer a inscrição, ainda hoje, dia 11 nos emails disponíveis no site da câmara municipal. De destacar ainda que no Feriado Municipal, dia 14, os visitantes terão visitas gratuitas ao Museu da Comunidade Concelhia, podendo assistir também à inauguração do Posto de Turismo, após um pe-
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BATALHA
Jornal de Leiria, 11 de Agosto de 2016 19
TURISMO DA REGIÃO
XUTOS VÃO SUBIR AO PALCO
DR
ríodo de obras de requalificação. Nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro, haverá a cerimónia evocativa ao Dia do Município, seguindo-se a homenagem à Ba-
talha de Aljubarrota, na Capela do Fundador. Na segunda-feira, à meia-noite, a festa termina com uma belíssimo espectáculo
DR
piromusical, “ao nível do que acontece no fim de ano na Madeira ou nas Festas de São João, no Porto”, revela o presidente da câmara, referindo-se à aposta na pirotec-
nia do concelho, “uma indústria que é nossa, de grande referência e que trabalha em todos os pontos do país, incluindo as ilhas”. G
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