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Marcas AMBIDESTRAS
Inovação e ESG são dois termos bastante mencionados no ambiente corporativo há alguns anos. Mas há um terceiro conceito que ganha cada vez mais espaço: a ambidestria organizacional. Nesse contexto, ser ambidestro significa ser capaz de se manter eficiente em suas operações e, ao mesmo tempo, buscar inovação em seus processos, explorando novos mercados..
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O mercado exige hoje que por trás de cada marca líder em market share, mais lembrada de sua categoria, a top of mind ou a mais consumida exista uma gestão ambidestra. A ambidestria organizacional é uma estratégia crucial para as empresas que desejam se manter competitivas em um mercado cada vez mais dinâmico e exigente.
Quando uma empresa consegue ser ambidestra, ela se reinventa constantemente, sem perder de vista seus princípios, e antecipa tendências. Nesse sentido, o cliente percebe que a empresa está sempre em busca de soluções mais eficientes para atendê-lo, sem deixar de lado sua história e identidade. Isso gera um enorme valor para a marca, pois ela se torna mais atraente e conectada com o seu público.
No entanto ser uma empresa ambidestra não é uma tarefa fácil. Requer muito trabalho, planejamento e uma cultura organizacional voltada para a inovação. É preciso estar disposto a correr riscos, experimentar novas abordagens e estar sempre atento às demandas do mercado. Além disso, é fundamental que haja uma liderança forte e uma equipe engajada e preparada para lidar com os desafios da ambidestria.
Na Rede Vitória, por exemplo, estamos em busca da ambidestria e desenvolvendo projetos como a pesquisa Marcas Ícones, que há 12 anos, fornece dados sobre o comportamento do consumidor capixaba e suas preferências.
A ambidestria também tem sido a sua marca?
Presidente do Grupo Buaiz
Americo Buaiz Filho
Vice-presidente da Rede Vitória
Americo Buaiz Neto
Diretor-executivo da Rede Vitória
Felipe Caroni
Superintendente Comercial e de Marketing
Giselle Alves
Superintendente de Conteúdo
Alexandre Carvalho
Gerente Comercial Crossmedia
Isabela Fernandes
Gerente Comercial de Desenvolvimento e Expansão
Ricardo Langra
Gerente de Engenharia e Tecnologia
Jocemiro Costa
Coordenador de Marketing
Rafael Ramos www.realizaeditora.com.br contato@realizaeditora.com.br
(27) 3314-5117 | (27) 3024-3355
Diretor
Eder Mota
Jornalista responsável
Ariani Caetano (MTB-ES 2420)
Projeto gráfico e
Link
ON AIR: RECORD
Tv Completa 70 Anos Em 2023
ARecord TV foi fundada no dia 27 de setembro de 1953, sendo a emissora de TV que está há mais tempo no ar. Ao longo destas sete décadas de atuação, a Record TV se consolidou como uma das maiores e mais importantes empresas do mercado, ampliando sua distribuição ao longo dos anos para todos os estados do Brasil e para mais de 150 países ao redor do mundo.
O ano de 2023 é muito especial para a Record TV e, para marcar esse momento tão importante, a programação está cheia de novidades. Desde janeiro, o Campeonato Paulista de Futebol vem marcando ótimos índices de audiência, fortalecendo a divisão de esportes da emissora. Ainda no primeiro semestre, teremos novidades também no entretenimento. “A Grande Conquista”, o novo reality show da casa, promete despertar a curiosidade do público com seu formato inédito. Além disso, grandes nomes do mercado estão à frente dos projetos da emissora, como o comentarista Cleber Machado e a apresentadora Mariana Rios.
Se a programação nacional da Record TV promete conquistar o público com tantas novidades em 2023, as 108 emissoras que compõem a nossa rede não ficam para trás! A TV Vitória, por exemplo, garantiu a liderança de audiência isolada no primeiro trimestre
Andr Dias
Superintendente de Rede da Record TV do ano com o “Balanço Geral” regional. Além disso, estreou a quarta temporada do reality “Mais Doce”.
Uma palavra que poderia definir os primeiros meses deste ano é movimento. O mercado brasileiro de radiodifusão está em constante mudança, mas, como eu sempre digo, a TV aberta está mais viva do que nunca!
Além de superintendente de Rede da Record TV, sigo representando a emissora em entidades como Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Aesp), Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp), Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap Redes) e Associação Brasileira Marketing Rural (ABMR). Esse trabalho possibilita que estejamos sempre atentos às novidades, tendências, estratégias e ações para a melhoria da televisão brasileira.
Contem sempre com o apoio e a credibilidade da Record TV.
CONQUISTAR, ENVOLVER, ENGAJAR. DO SEU JEITO
Claudio Barres
Omercado de vídeo se transformou nos últimos anos, e cada vez mais discutem-se formas mais eficientes de se comunicar por meio das milhares de telas à disposição do consumidor no dia a dia. Novos players, novas métricas, novas formas de comunicação, falada, dançada, memetizada, no celular, no streaming, in home, out of home, conectada, embarcada, engajada, influencerzada e por aí vai.
Nesse novo cenário, o poder do vídeo continua imenso. São 5 horas e 17 minutos vistos em média por dia, e o consumo de TV linear representou, em 2022, 79% do share de audiência domiciliar, sendo a grande tela a principal protagonista, já que 90% do tempo consumido em vídeo são via TV / CTVs, de acordo com estudo da Kantar Ibope Media.
Num país com as dimensões do Brasil e com os problemas estruturais que temos, esses números se tornam ainda mais relevantes.
E a Record TV tem um jeito próprio de ver o Brasil e faz uma televisão do seu jeito, muito mais próximo de cada pessoa, levando ao país a pluralidade da nossa programação, com conteúdos que têm o jeito de cada brasileiro. Um jornalismo que conecta, novelas que envolvem e comovem, entretenimento para todos os gostos, realities que geram conversas no dia a dia, futebol que faz o coração bater mais forte. Junta-se a isso a força dos nossos programas e eventos locais, que têm o jeito e o sotaque de cada um.
Basta viajar pelo Brasil para entendermos a importância desses números e dessa programação e a força dos programas locais, que continuam se destacando e participando cada vez mais da vida das pessoas.
A Record TV é a emissora que mais horas dedica à programação local, em média de sete a 10 horas por dia, com mais de 300 programas locais e uma centena de eventos regionais que reforçam a importância da comunicação com cada cidade, cada comunidade, com o sotaque de cada brasileiro, por meio de uma comunicação particular, única, vivendo diariamente a vida de cada um e falando do jeito que cada um precisa e gosta.
A comunicação regional vem ganhando cada vez mais importância, já que temos vários “Brasís” dentro do Brasil, e as marcas precisam conversar com mais eficiência, proximidade e relevância. Falando do norte ao sul, da capital ao interior, criando conexões em cada conversa e valorizando o jeito de ser de todos. E como as empresas e marcas podem se beneficiar disso?
O sonho de toda marca é ter proximidade e intimidade com seus consumidores. Nosso povo é apaixonado pela cultura e especificidades das cidades onde moram. Ninguém representa melhor essa cultura que os comunicadores locais. Logo, quando as marcas nacionais precisam, num passe de mágica, entrar na casa e nos corações do brasileiro, poucas coisas são mais eficazes do que colocar seus nomes, produtos e valores na boca dos comunicadores / embaixadores locais.
É a voz dos nossos 272 apresentadores / comunicadores que aproxima as marcas do dia a dia das pessoas por meio da nossa multiplataforma, numa jornada transmídia em todas as nossas telas e que conquista, envolve e engaja.
Tudo isso torna ainda mais relevante a parceria entre a Rede Vitória, nossa afiliada no Espírito Santo, com a Kantar Ibope na realização de mais uma pesquisa Marcas Ícones, mostrando as maiores estrelas do mercado em diversas categorias. Um evento único, mobilizador e que mostra a força da comunicação local na valorização das marcas e das pessoas que estão por trás delas.
Aqui todos os jeitos se encontram.
IA: COMEÇO, MEIO, OU FIM DA CRIATIVIDADE?
Omarketing é uma ciência que tem como premissa estar sempre à frente do cotidiano, de olho nas tendências e se desafiando constantemente a inovar nas formas de se relacionar com o público, além de compreender as mudanças que acontecem no mundo e como elas agem sobre pessoas, processos e empresas na dinâmica social.
Um conceito nem tão novo assim, a inteligência artificial (IA) surgiu em 1956 em Dartmouth College, nos Estados Unidos, com um matemático, o professor John McCarthy. Em 1968, de acordo com os estudos de Marvin Minsky para o Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT), numa feira de tecnologia, é que foi elaborada a pergunta crucial acerca da IA e que perdura até hoje: “como fazer as máquinas compreenderem as coisas?”.
Mas de onde vem o receio e as polêmicas frente à existência e à aplicação da IA nas empresas? Será que, de fato, a existência da IA é prejudicial às posições de trabalho e ao racionamento do intelecto humano, sobretudo a criatividade?
O que alguns estudos mostram e que alguns países, com a Itália, defendem é que as ferramentas que “competem” com a inteligência humana precisam respeitar alguns parâmetros éticos, legais e de segurança de dados das informações.
Existem barreiras que precisam ser respeitadas para que o bom funcionamento da máquina, em apoio às ações dos seres humanos, seja efetivo em seu propósito, sem riscos de gerar informações indevidas, falsas ou até mesmo expor dados que coloquem pessoas e empresas em situação de perigo.
Mas o que efetivamente é a IA? Segundo a multinacional da tecnologia Oracle, a IA é um termo genérico para aplicativos que executam tarefas complexas e volumosas.
E como isso pode se interpor ao processo de criatividade? Alguns subcampos da IA, chamados machine learning (ML) e aprendizado profundo, se concentram no processo de reunir informações e processar esses dados com o intuito de aprender e melhorar o desempenho de sistemas baseados em dados.
O que muitas empresas têm feito, de forma estratégica, é utilizar as ferramentas baseadas em IA para realizar tarefas volumosas, repetitivas e que exijam alta capacidade de processamento, de modo a otimizar o recurso de tempo dos seus colaboradores, ganhando em volume e direcionando o seu capital intelectual a atividades que exijam mais detalhamento e aplicação de conhecimento analítico e estratégico, estando além do processamento de dados.
Um estudo da Havard Business Review (“How companies are already using AI”) indica que as empresas utilizam IA principalmente nas áreas de detectar e impedir intrusões de segurança (44%); resolver problemas de tecnologia dos usuários (41%); reduzir o trabalho de gerenciamento de produção (34%), e avaliar a conformidade interna ao usar fornecedores aprovados (34%).
Ainda há muito o que se discutir e analisar sobre a IA no mercado de trabalho, mas é fato que sua existência avança e que precisamos nos atentar aos acontecimentos e olhar de forma estratégica as oportunidades que as ferramentas trazem, ao invés de enxergar apenas ameaças.
Carine Cardoso
Publicitária; mestre em Cultura, Educação e Teatro; pósgraduada em Marketing, e com pós-MBA em Comunicação e Marketing Digital. É Consultora de Estratégia para Marcas, professora do curso de Publicidade e Propaganda e diretora executiva da APP Vitória
Empresas especialistas em análises de tendências apontam que, em geral, 2023 será um ano sombrio e caótico, com a persistência de uma economia difícil, instabilidade política e deterioração ambiental. Por outro lado, as mesmas pesquisas mostram também que as pessoas estão determinadas a mostrar resiliência, inovação e alegria diante das dificuldades contínuas.
Diante desse cenário de inúmeros desafios interligados, podemos dizer que estamos vivendo uma verdadeira policrise. Da guerra à saúde mental no trabalho, os sentimentos de incerteza e sobrecarga estão à tona em todo o mundo.
Nesse sentido, alguns estudos apontam para as seguintes direções em relação à gestão de marcas. Direções estas que marcas fortes, com energia, ícones e referências em seus mercados precisam ter em seu radar.
Natureza Como Membro Do Conselho
IInserir de verdade as questões da natureza nas decisões de negócios é urgente. A natureza inserida nas pautas
Tend Ncias Para 2023 Que Precisam Estar No Radar De Marcas Cones
Diante de um cenário de inúmeros desafios interligados, fomentando os sentimentos de incerteza e sobrecarga em todo o mundo, estudos apontam para algumas direções que marcas fortes podem – e precisam – seguir.
estratégicas, ocupando lugar nos Conselhos, não deve ser mais encarada como causa, mas, sim, como visão e ação.
Ainda nessa linha, tendências apontam que o consumidor está mais preocupado com a sustentabilidade e tem valorizado marcas que o ajudem a ser mais responsável. Não à toa, marcas cada vez mais antenadas com os conceitos de resale e repair estão ganhando o coração e o bolso dos consumidores das novas gerações.
Marcas Empregadoras
Outro ponto de atenção é como a cultura das empresas pode afetar a carreira e a vida de seus colaboradores e clientes. É necessário que as marcas se atentem à importância da diversidade e da inclusão e que entendam que ter gente em casa com habilidades sociais e engajadas é fator crítico de sucesso. Mas a novidade não é sobre motivação e, sim, sobre como as marcas estão fazendo sua parte nesse processo de conexão emocional com quem está dentro de casa e não apenas com os consumidores. A saúde mental sai do consultório e das famílias e invade as mesas das lideranças. Cuidar das pessoas também é uma questão estratégica.
Intelig Ncia Artificial
As práticas criativas estão sendo revisadas pela inteligência artificial (IA), que está sendo usada para transformar a arte e expandir a imaginação. Estamos saindo da era da informação e caminhando para a era da imaginação.
É preciso entender que a tecnologia é o meio, e não o fim, e que os caminhos que a IA está trilhando estão nos levando a novas formas de acessar produtos e serviços. Podem ser, portanto, pontes para um mundo melhor.
Consumidor No Centro
É preciso que as marcas saibam colocar o consumidor no centro e junto com as comunidades. Mas, antes, deve-se refletir sobre comunidade e Marketing. O papo é mais profundo do que imaginamos... É sobre profundidade nas relações entre marcas e pessoas.
Gerando Valor
As marcas precisam estar atentas às tecnologias emergentes; mirar em algo muito maior do que vender produtos e serviços; entender que tecnologia é meio e não fim; saber que tudo é sobre pessoas dentro e fora da empresa; conhecer a jornada do colaborador e cuidar dela estrategicamente; ter ESG na veia; apostar numa gestão baseada em dados e agir com responsabilidade, e, por fim, comunicar com propósito e gerar conexão emocional. Ufa... Parece muita coisa, não é mesmo? O dever de casa é mesmo extenso, mas inevitável para quem quer construir ou gerenciar marcas que se destacam em meio à multidão. Marcas que não são apenas mais uma na fila do pão. Marcas que são verdadeiros ícones. Quais escolhas sua empresa vai fazer para gerar valor em 2023 e além?
2023: OPORTUNIDADES
Para Prosperar
Após alguns anos de desafios para a economia e, especialmente, para os setores de comércio de bens, serviços e turismo no Espírito Santo e no país, o ano de 2022 foi de retomada. Esses resultados são reflexo do esforço conjunto dos empresários para se adaptarem às novas oportunidades trazidas pelo momento pós-pandemia, com visão e propósito bem definidos.
Somos um dos setores mais fortes da economia capixaba. Juntos, os segmentos de comércio e serviços representam 70% do PIB do Espírito Santo, um valor total de cerca de R$ 78 bilhões anuais. O Sistema Fecomércio, entidade que integra o Sesc, o Senac e a Fecomércio, reúne 22 sindicatos, totalizando mais de 137 mil estabelecimentos formais em 2021.
De acordo com o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, éramos 132 mil estabelecimentos formais em 2020, passando para 137 mil em 2021. E tenho certeza de que o relatório de 2022 terá números ainda melhores, com crescimento nos nossos setores de comércio de bens e serviços, especialmente considerando a confiança após o período da pandemia.
Aliada a essa expectativa, neste ano de 2023, os dados seguem apontando para a recuperação e a força dos dois setores na economia capixaba. O último levantamento do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) apontou que o mercado de trabalho do Espírito Santo registrou saldo líquido positivo entre admissões e demissões, com 3.560 postos de trabalhos formais criados em fevereiro. O setor de serviços foi o grande responsável pelo saldo positivo, com 2.747 empregos gerados.
Idalberto Moro
Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Sistema Fecomércio-ES)
A população também está cada vez mais confiante. O último levantamento da Intenção de Consumo das Famílias (ICF), no mês de fevereiro, apontou que na capital, Vitória, a intenção avançou 34% em relação ao mesmo período em 2022. As datas comemorativas dos próximos meses ajudam, tanto na intenção de consumo das famílias quanto na geração de oportunidades e otimismo para o comércio.
A gestão da Fecomércio-ES está trilhando um novo caminho, pensando de forma integrada, investindo em inovação e colocando em prática novas ideias. Inovação é a palavra-chave para a manutenção de qualquer instituição ou governo nos dias de hoje. Temos uma agenda institucional importante para fortalecer o comércio capixaba. Afinal, um comércio forte dinamiza a economia e gera empregos, renda e arrecadação. É disso que precisamos e é por isso que temos que trabalhar.
A economia capixaba possui grande potencial. Precisamos seguir avançando nas pautas nacionais para aumentar a competitividade das empresas, com itens já muito discutidos pela classe empresarial e comuns aos diversos setores da economia. Entendo que o nosso papel enquanto membros da sociedade civil organizada é atuar em prol dos interesses dos segmentos que representamos, propondo mudanças, levantando bandeiras e debates que certamente refletirão em resultados que contribuirão para o desenvolvimento local e nacional.