Legitimidade ou Egocentrismo? Susana Gaspar / February 2, 2015 /
Tags: Bach, ética, gratidão, humildade, Legitimidade ou egocentrismo, objetivos bem definidos, pressão da sociedade, princípios e valores, qualidade de vida, Ricardo Coelho,Susana Gaspar This post is in Portuguese. Click here to view ALL posts in Portuguese, English. Partilha este post e ajuda a espalhar boa energia!
Num tempo em que todos somos educados / programados para escalarmos hierarquias e para corrermos atrás do sucesso – alimentando, muitas vezes, ambições desmedidas, tornando-nos mais e mais egocêntricos. Talvez seja bom recordarmos este pensamento: “Ich habe genug”! (“eu tenho o suficiente”)…Temperar o caráter com humildade e gratidão nunca fez mal a ninguém… Esta foi uma publicação que vi esta manhã sobre uma das magnificas obras de Bach no Facebook e considero que, poderá fazer algum sentido e de certa forma poderá também refletir em algumas circunstâncias a sociedade em que vivemos.
Em determinados momentos, esta parece ser uma sociedade com uma grandefalência de valores, em que se dá mais importância ao ter do que ao ser. No entanto esta não deixa de ser uma questão que poderá levantar muitas dúvidas. O fato de se ser ambicioso e correr atrás do sucesso, não tem nada de mal, pelo contrário. É muito importante ter objetivos bem definidos e é mais do que legitimo, correr atrás deles.
Naturalmente, os objetivos podem ser qualquer coisa que nos possa deixar felizes. Para uns pode ser poder viajar, para outros pode ser ter mais disponibilidade para estar com a familia e para outros ainda, pode ser ter uma casa na praia. A grande questão é que este processo devia acontecer de forma natural e devia seguir principios e valores que muitas vezes são esquecidos.
Esta dita imposição e pressão da sociedade, para que sejamos os melhores em tudo, faz muitas vezes com que se ultrapasse alguns limites, não havendo o minimo de preocupação com as pessoas que estão ao nosso lado. Por parte de algumas pessoas parece até haver muitas vezes uma necessidade quase doentia, de atingir o sucesso à custa da miséria dos mais fracos. Não sería muito mais interessante se todos vivessemos de forma mais homogénea? Se todos pudessemos usufruir de qualidade de vida?
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