Liberta-te do não! Ricardo Coelho / July 22, 2015 /
Tags: medo, mudança, oportunidades, zona de conforto Click here to view ALL posts in Portuguese, English.
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Já te aconteceu estares com o teu filho de cerca de 2 anos numa consulta, e, durante a consulta, ele te brindar com uma belíssima birra? Se és pai ou mãe, tenho a certeza que sim… Pois foi precisamente o que me aconteceu a semana passada… Tendo o meu filhote nascido prematuramente, tem sido sujeito a um acompanhamento mais intenso em termos médicos ao longo destes quase 2 aninhos. Numa das consultas de desenvolvimento a que foi sujeito, resolveu mostrar a sua personalidade e fez uma daquelas birras que julgo poder considerar requintadas… Deixo-te imaginar com uma pequenas ajuda… movimenta-se em rosca (rodando as pernas como um pião) para cair no chão e depois, de barriga para cima, grita esperneia e de quando em vez, bate com a cabeça no chão enquanto pelo canto do olho, tenta perceber se alguém está a olhar para ele. Estão a ver do que eu estou a falar, certo? Depois da avaliação médica que até se pode dizer que correu bem, (não estou a falar do diagnóstico, que foi excelente, mas sim do comportamento da
pequena criatura) veio a avaliação de desenvolvimento e aqui é que começou a verdadeira festa. O meu filhote e sem grandes surpresas para mim, passou com distinção em todos os exercicios ou tarefas que lhe foram atribuidos. No entanto, em alguns momentos, queria, simplesmente porque queria, fazer as coisas com a ordem e ritmo que lhe apetecia. O que tem isso de mal, não é? Qual é a piada de se estar a divertir com um jogo e lhe colocarem logo outro desafio sem lhe darem a oportunidade de explorar por completo a brincadeira anterior? Sai mais uma birra! O último exercicio era subir e descer escadas. Esta tarefa é uma das preferidas do Mateus que todos os dias sobe e desce as escadas de acesso a casa sem qualquer ajuda… Ainda perguntamos: - Queres ajuda filho? – NÃO!!!
Contrariamente ao que esperávamos na hora da avaliação no jardim da maternidade, o Sr. Mateus só queria subir e descer degraus de mão dada com o pai. Aqui, valeu a enorme experiência das técnicas de facilmente conseguiram fazer com o que o pirralhito superasse sozinho mais este desafio. Enquanto uma técnica tentava com a sua sabedoria levar o Mateus a fazer aquilo que era pretendido, a outra estava a conversar comigo e disse-me algo muito interessante. Na opinião da técnica as birras do Mateus são perfeitamente normais, mas carecem de acompanhamento e de uma resistência emocional por parte dos pais para não ceder, sob pena de não preparar a criança a lidar com a frustração, com as contrariedades que afinal a vão acompanhar durante toda a sua vida. Dei por mim a pensar que efetivamente ainda conheço muita gente já adulta que parece não ter conseguido ultrapassar essa fase. Pessoas que não lidam bem com a frustração e as dificuldades, que se negam a novos desafios, mesmo que estes desafios possam fazer toda a diferença nas suas vidas. Privilegiam a sua zona de conforto, mesmo que esta seja extremamente
diminuída e preferem passar o dia a queixar-se do que fazer algo para mudar as circunstâncias. À medida que me vinham estes pensamentos à cabeça deparei-me com outra realidade daquela que felizmente vivo hoje: Eu era assim há cerca de 1 ano e meio atrás!! Uma pessoa com muito medo de arriscar completamente prisioneira das ideias que me foram incutidas enquanto criança e posteriormente na fase adulta: “A vida é suposta ser difícil”, “trabalho não para se gostar, é simplesmente para se fazer”. Até que um dia percebi que era a minha falta de confiança que me impedia de avançar e que tinha de mudar alguma coisa na minha maneira de agir. Esta tomada de consciência foi o passo decisivo para que as coisas começassem a fazer sentido: comecei a ver as oportunidades que me surgiam e que afinal sempre me acompanharam apesar de eu estar tão focado nos problemas que simplesmente não as via… Acredito que todos nós temos um poder incrível dentro de nós, todos nós estamos circundados de oportunidades prontinhas a serem agarradas. Apenas temos que nos permitir descobrí-las… E tu? acreditas nisso? Qual é a tua opinião relativamente a este assunto? Deixa o teu comentário abaixo :) Obrigado! Partilha este post e ajuda a espalhar boa energia!
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