De que lado estás

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De que lado estás?

Ricardo Coelho / March 6, 2015 /

Tags: capacidade, circunstancias, criticar, De que lado estás, decisões, energia, fazer mais e melhor, frustração, medo, perfeição, resultados, Ricardo Coelho, Susana Gaspar This post is in Portuguese. Click here to view ALL posts in Portuguese, English.

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Há uma enorme diferença entre fazer e não fazer.

Para muitos não fazer nada é um procedimento perfeitamente normal.

Embora não concorde, em situações pontuais, até poderei de certa forma perceber este tipo de comportamentos.

Agora o que eu definitivamente não percebo é o fato de muitos, não satisfeitos com o fato de nada fazerem, ainda criticarem quem faz.

É uma coisa que me faz uma confusão tremenda e que para mim se define em duas simples palavras: Frustração e Medo.

Como têm um medo tão grande de falhar, estas pessoas preferem não fazer absolutamente nada, ficando confortávelmente quietinhas no seu canto .

Não sendo capazes de agir, a frustração destas pessoas, atinge níveis de tal ordem que tudo o que os outros fazem, está na sua perspetiva mal feito e tem que ser criticado de forma negativa.

Não conseguem perceber que a perfeição não existe e que para as coisas acontecerem, independentemente das circunstâncias, tem que haver ação.

É certo que por vezes são tomadas decisões e a ação que se implementa poderá não ser a mais adequada mas há uma coisa que eu aprendí e que aplico na minha vida: Pior do que fazer mal, é não fazer nada.

São muitas as ocasiões em que, ou por que a nível pessoal, queremos dar um rumo diferente à nossa vida, ou porque estamos envolvidos em algum projeto e queremos dinamiza-lo ao máximo, optamos por fazer coisas diferentes para precisamente obtermos resultados diferentes e aparece sempre alguém muito atento que imediatamente nos aponta o dedo e nos tenta derrubar com criticas destrutivas.

As pessoas que têm esta disponibilidade tão grande para a critica, por norma estão muito empenhadas em descobrir todas as falhas daquilo que os outros fazem e naturalmente, quando se questiona tudo aquilo o que é desenvolvido é natural que se encontre alguma coisa menos bem feita.

Como nunca falham (o que é normal uma vez que também não fazem nada), não são tolerantes ao erro e acabam por criticar sem nunca apresentar alternativas…

Mas apesar de tudo, estas pessoas têm uma coisa muito positiva: Sem se aperceberem dão -nos uma energia e uma força brutal para fazer cada vez mais e melhor.

Obviamente que não é fácil fazer esta gestão e é preciso uma capacidade de adaptação muito grande, mas se os nossos objetivos estiverem bem claros e definidos, não será fácil demover-nos ou desviar-nos do caminho que temos traçado.

Eu, sei exatamente aquilo que quero e admiro muito quem como eu, faz ou traz algo de valor para a sociedade e que não está disposto a ficar parado a ver a “banda passar”.

Há uns tempos atrás ouvi um grande nome do mundo do desporto internacional dizer uma coisa muito interessante e que cada vez me parece fazer mais sentido ” Prefiro que falem mal de mim, do que não digam nada, pois é sinal de que estou a fazer alguma coisa”

José Mourinho

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