Em ponto de bala Ricardo Evangelista
O papel do poeta é mostrar a beleza das palavras, da língua, da nossa oralidade. Mostrar que o brincar com a linguagem é muito divertido. POESIA É PRAZER! Além de ser o principal instrumento de transmissão cultural entre as gerações e as culturas. O que nos move é o amor pela palavra poética e criativa. Trata-se de embarcar nesse caminho, nesse atalho para o lúdico, ou como diria José Paulo Paes: “Poesia é... brincar com as palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. As palavras não: Quanto mais se brinca com elas, mais novas ficam. Como a água do rio que é água sempre nova. Como cada dia que é sempre um novo dia. Vamos brincar de poesia?”
Livros publicados pelo autor: Mojepotara 2004 - independente Embornal de Sons 2006 - Anome Mineral 2010 - Rede Catitu Cultural www.sarautropeiro.blogspot.com.br www.livraria.redecatitucultural.org.br
Em ponto de bala Poesia
Ricardo Evangelista
1ª Edição Inverno 2013
Belo Horizonte MG Rede Catitu Cultural
Evangelista, Ricardo Em Ponto de Bala / Ricardo Evangelista Belo Horizonte: Rede Catitu Cultural, 2013. 120 p. 1. Poesia Brasileira. 1. Poesia ISBN 978-85-63464-14-9 Ricardo Evangelista EM PONTO DE BALA 1ª Edição Rede Catitu Cultural Série: Azuís Digitais Revisão: Celeste Farias Dias Coordenação Núcleo de Literatura - Rede Catitu Cultural Clevane Pessoa, Marco Llobus e Ricardo Evangelista Projeto Gráfico: Marco Llobus Todos os Direitos Reservados
Evangelista, Ricardo EM PONTO DE BALA - poesia Belo Horizonte: Rede Catitu Cultural, 2013. 1ª Edição, 120 p. ISBN 978-85-63464-14-9 1. Literatura Brasileira. 1. Poesia 800
COD 869.1
Prefácio Sempre que me deparo com uma obra de arte, seja qual for, associo a obra a um sentido, de sentir: visual, olfativo, auditivo, paladar, etc. Certa vez, vi uma pintura que me lembrou a atmosfera de uma rua barulhenta num centro urbano. Hoje ainda, quando penso na tal pintura ouço ruídos de centro de cidade. Lendo o livro “Em ponto de Bala”,de Ricardo Evangelista, tive diferentes sensações. Forte e leve, picante e bem humorado, agradável de ver e ler, beleza na grafia e no texto. Fala para o intelecto e para olhos de uma maneira divertida. Veio a memória “a pimenta malagueta”. Bonita, quente e ao mesmo tempo, quando usada na quantidade certa pelo cozinheiro torna o prato muito mais saboroso. O bom, saboreia-se com todos os sentidos. O resultado final é uma prato bem temperado e coeso. Hummm! Sinta o aroma e saboreie. Arde! Arte que vale o sabor. O poeta é realmente a pimenta do planeta. Sueli Silva, compositora e cantora ( Sarau Tropeiro )
Ă€ Nossa Senhora da Poesia: pra quem eu rezo todo dia.
A Sueli: De dou meus dedos, delírios e poemas. A minha mãe, irmãs, sobrinhos e Dona Losina pelas orações e pensamentos positivos. Aos poetamigos, Celeste Farias Dias, Clevane Pessoa e Marco Llobus e a toda Rede Catitu Cultural e ao Centro Cultural Lagoa do Nado.
Em ponto de bala Poesia
RICARDO ODRACIR CIRDARO RODACRI RIDACOR CRIADOR anagrama de nome
Em ponto de bala 09
Minha poesia é transpiração divina.
Em ponto de bala 10
Aviso importante palavras que não dão valor pra poeta é diamante.
Em ponto de bala 11
antes da primeira vista namoro esses montes.
Em ponto de bala 12
Cam
sa de vênus
Cam
sa de vênus
Quando nus vemos Quando nus temos
( Homenagem ao dia mundial de combate à AIDS e doenças sexuais )
Em ponto de bala 13
s a b o r
m u l h e r
mulher pra ser gostosa de verdade não precisa ser melancia não precisa ser mexerica não carece ser exótica ou cítrica basta que saiba gostar com gozo basta que caiba gozar com gosto mulher sabor mulher é minha fruta favorita. Em ponto de bala 14
Em ponto de bala 15
Somoseres贸somoseres贸somoseres贸somoS.
Quem saber谩 o quanto d贸i o calo de Frida Khalo?
Em ponto de bala 16
Poeminha da fila do sus fila de espera fila de desespero fila de desrespeito fila de SUSto. ( poema criado nas filas do SUS, de 2011 ).
Em ponto de bala 17
Em sexo de caneta e papel o prazer ĂŠ do menestrel.
Em ponto de bala 18
Senti o momento abri o olho de dentro.
Em ponto de bala 19
Quem tiver poesia que glose com seu pr贸prio dedo.
Em ponto de bala 20
Estranha Minas Minas estranha o que te dรก nome estraga vossas entranhas. Minas, extirpam suas tripas de ouro, calcรกrio diamante ferro brita. Estupram vossas matas rios, lagos e grutas. Exportam pro estranja China, Europa, Japรฃo.
Em ponto de bala 21
Poucos imaginam, mas esse apito do trem é um grito do minério que te roubam às escondidas. Oh! Minas Gerais! Que esvai em feios vagões. No caminho que tu andas não restará nem os Gerais.
Em ponto de bala 22
Solução: Armar-se de amor próprio irmão.
Em ponto de bala 23
lábio de uva encaixe de luva lábio de musa encaixe que lambuza lábio de puta encaixe que assusta lábio de ruiva encaixe que uiva lábio de veludo encaixe de tudo lábio de vênus encaixe que demos lábio de negra encaixe de deusa lábio de mola encaixe que cola Em ponto de bala 24
lábio de brasa encaixe que abraça lábio de brisa encaixe que desliza lábio macio encaixe no cio lábio de mel viagem ao léu.
Em ponto de bala 25
FalĂŞncia de fantasia quando seca o rio da poesia.
Em ponto de bala 26
Rio novo se por dentro estou oco e vivendo vou vazio se a vida me der um soco eu saiba ser o desvio. se a travessia for assim tempo de ir sombrio eu me mude de mim num poema de arrepio. Em ponto de bala 27
Ah massa! A massa pede pão para o estômago e para o espírito. da massa vem o grito: de pão preciso e direito mais que circo e poesia é importante pão e poesia: nutrição dos meus dias. refeição do instante.
Em ponto de bala 28
Serra da Moeda Aprecie a vista antes que seja tarde antes que seja aรงo antes que venda a prazo e a preรงo de bagaรงo.
Em ponto de bala 29
“Ouro branco! Ouro preto! Ouro podre!” ( Manuel bandeira )
Ouro sonho! Ouro santo! Ouro sangue! Ouro serra! Ouro berra! Ouro branco! Ouro barroco! Ouro foice! Ouro mineral! Ouro Tiradentes! Ouro traição! Ouro nobre! Ouro doente! Ouro exploração! Em ponto de bala 30
Ouro penúria! Ouro poluição! Ouro fortuna! Ouro igreja! Ouro silêncio! Ouro pagão Ouro preguiça! Ouro escuridão! Ouro triunfo! Ouro ilusão! Ouru deus! Ouro cão! Ouro soberba! Ouro sabão Ouro nobreza! Ouro não! Em ponto de bala 31
altos
Tenho e baixos Se me enquadra Eu precipit o Se me atravanca Eu sou arisc o Em ponto de bala 32
Na prosa ou na Rússia poesia é questão de astúcia.
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desvio quero saber do incerto que estĂĄ no outro rio Ă margem de mim. Em ponto de bala 34
Verão teu abraço banho de ribeirão
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SERRA DO CIPÓ Levado o precioso diamante herdaremos o pó.
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Ligação do além atendi não era ninguém.
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Sem pressa boca na boca que ĂŠ boa conversa.
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Boca sem face toda voz vira rei tem face de cada boca voz verei. Em ponto de bala 39
Escrevo claro ou escuro meu papel ĂŠ a tela ou o muro.
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Solto poesia rouca pelos poros e pelo cĂŠu da boca.
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Barato absurdo palavra pode tudo.
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Declaração de amor à palavra Palavra a maior invenção dos humanos Palavra dá nome e cria sonhos Palavra para erguer os homens Palavra para destronar ditadores Palavra abre sorrisos sabe sabores Palavra rosa do povo Palavra as flores do mal Palavra filosofia que reinventamos Palavra divina comédia de Dante Palavra na boca de governante É como coisa que saísse do ânus. Palavra para poesia e novos planos Se primeiro veio o verbo depois o resto criamos Deus escreve certo por caminhos estranhos. Em ponto de bala 43
Batuque de gota d'água a música da chuva é canção da madrugada.
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Serra do curral levaram a serra deixaram-me um cart達o postal.
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O poeta delira chuta pĂŠrolas na lua bota fogo na lira
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sasseva sà ohlegnavE rezafsed é oreuq .saçebac
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S
U LO T Ă“ R recurso roto dos tolos.
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Pirografia escrita à fogo piragrafia fôlego à escrita.
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Mundo mundo minúsculo mundo que deixamos imundo não me chamo Raimundo e o mundo perdeu a solução mundo tamanho de um pixel corações, tamanho de grão. ( recriação a partir ”do Poema de sete faces” de Drummond ) Em ponto de bala 51
Meu samba: dor que se sangra cantando.
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Quem imagina a agonia que consumia os dias de Ant么nio Francisco Lisboa?
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Malandragem: Ă noite nem todos os gatos sĂŁo pardos tem uns espertos e outros escaldados. Em ponto de bala 54
Vento da imaginação é quem move loucos e sãos.
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Cada doido com sua mania a minha? ĂŠ inventar poesia.
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Drops poema porque a bala ĂŠ o tema.
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NinguĂŠm diz, mas todo X9 tem olho de raio X.
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Nem pedra nem p贸 loucura de dentro pra fora faz a cabe莽a melhor.
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R E V Ó L V E R? RESOLVER REMOVER R E S O L V E.
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Desvio Desvio da ROTA(M) descartou a HK e passou a usar caneta e QI. Em ponto de bala 61
Receita de paz: 1 kg de respeito y ĂŠtica 500 g de amistad 250 g de calma 200 ml de amor 1 pitada de humildad. 1 taza de diĂĄlogo y justicia. Em ponto de bala 62
Modo de hacer: mescle todos los ingredientes em su coraz贸n, condimente con tolerancia e respeto y sirva a voluntad. Em ponto de bala 63
Da morte Sabemos nem nada talvez que seja um tempo talvez que tenhamos tutano de uma nova constatação de repente, um início ali na frente, despedida regresso, porta, saída nova consciência, um não guerrear, armistício dessa labuta, desse pelejar onde a morte é quem lucra. Em ponto de bala 64
conquistar a boa conquista como diria a poetisa lutar a boa luta bem vivida e resoluta inovar do passo tambÊm um passeio pelo espaço voltar melhor que o rato não esse ultraje traste de gente quem sabe um ultraman decente um super homem novo, ultra outro.
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Grande ou nanico o bom verso faz do poema infinito.
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AM E FM NATUREZA Eu curto am e fm natureza feita de ondas de rio e mar não aceita jangada de jabá só toca som de cachoeira canto de sabiá groove de grilo grunhido de gralha trinado de trinca ferro algazarra de arara peripécias de periquitos patrocínio: criador do infinito. Em ponto de bala 67
q essse bom senço perka o rebollado e fique 100 lenççççççço e com o documento addulteraddo. Em ponto de bala 68
Pode chover canivete assim mesmo eu pinto meu se7e.
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Cuidado comigo estou armado com poesia atĂŠ o juĂzo.
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Ent達o me deixe. se o anzol n達o fosse torto n達o pescava peixe.
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O poe ta bĂŞ be do de ab sin to faz ver sos Ă Bau de laire.
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Sem ela no ninho travesseiro de espinho.
Em ponto de bala 73
Lira de periferia quando cai a noite levanta a poeira da poesia.
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Verso andarilho sai sempre dos trilhos.
Em ponto de bala 75
Verso vadio toma banho de rua e de rio.
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Dome o demo do medo em nome do homem.
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Desenho rupestre na caverna a caligrafia da espĂŠcie.
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Rastro no ch達o a caligrafia dos passos.
Em ponto de bala 79
Outono o poeta outra vez no abandono.
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Inverno: a pele dela ĂŠ meu terno.
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Natal: est達o todos ref辿ns compra-se o que n達o pode gasta-se o que n達o tem.
Em ponto de bala 82
Hai quase para Bia, Qual a mulher n達o sonha ao menos por um dia ser maria-sem-vergonha? Em ponto de bala 83
O doce do belo na ponta da lĂngua revelo.
Em ponto de bala 84
Ordem/desordem Ordem ordem ordem Ordem ordem ordem Or des ordem ordem Ordem ordem ordem Ordem ordem ordem
Em ponto de bala 85
Poema são filhos Meus poemas são meus filhos, por isso, onde cantar meu canto em qualquer canto do mundo que seja estarei no DNA de sua presença, mesmo na boca de quem não os mereça. Assim como filhos poemas são diversão do lúdico. À este mundo deixo minha oferenda. E que voe como uma trova que se consagra e perca o nome do dono. Poema correio que vaga e rasga e risca o perfume do vento. Meu poema? Que vá morar no sem tempo. Em ponto de bala 86
BLACKOUT! FALTA DE LUX NO QI DA KUKUSKLAN.
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PoĂŠtico inseto Acordo cedo JĂĄ estou inquieto.
Em ponto de bala 88
Joia falsa Algumas pessoas de brilho prĂłprio duvidoso gostam de ostentar joia com soberba de estilo e acreditam cegamente que esta lhes darĂĄ o brilho que de fato suas vidas nĂŁo tem.
Em ponto de bala 89
Habilidade Batucando canto verso na corda bamba do ar, desde menino eu aprendi bater escanteio e correr pra cabecear.
Em ponto de bala 90
The Best bosta Big Brother Meu verbo se levanta Abre fogo da garganta Contra essa gaiatice Quem canta só de estampa É da Caras Veja lá na banca Ou boneca de show business. Destravo a trava dessa tranca Boto bronca nessa banda Não retiro o que disse A moda que tu lanças Até quando vem de canja O negócio é só grife. Em ponto de bala 91
Quem acredita que te compra Nesse bote só tem pompa Falta poesia sobra piercing BB, agency top models Vinte pontos no ibope Silicone, esteroide e tolice. The best bosta brother sister Do fast food kit fode É o sabor do acepipe Serve merda de bandeja Cobertura chantilly e cereja E cobra taxa da burrice
Em ponto de bala 92
SER NÃO SER NÃO SER SER NÃO SER SER NÃO SER SER NÃO SER SER NÃO SER SER NÃO SER SER NÃO SER SER NÃO SER SER NÃO SER SER NÃO SER SER NÃO SER SER
QUASE VASTO MENOS SOBRESSALTO PÁSSARO SEM ASA VENTO STAR IMENSO MAIS OU MENOS INTENSO INSOSSO SERENO FÓSSIL FROUXO MÁXIMO RETO E ROTO LÚDICO FIXO TENSO MESMO ELÁSTICO POUCO FALO E FAÇO Em ponto de bala 93
ACORDE Acorde pra ser A música da natureza Acorde pra ser O sol e seu lume Acorde pra ser A água e sua fundura Acorde pra ser A mata e seus mistérios Acorde pra ser A estrela e suas distâncias Acorde pra ser A cordilheira e sua altura Acorde pra ser A arraia e sua aventura Em ponto de bala 94
Acorde pra ser A ave e sua cantoria Acorde pra ser A correnteza e seu ritmo Acorde pra ser A flor e sua candura Acorde pra ser A tempestade e sua bravura Acorde pra ser Vasta alma e passo adiante.
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Já que soul, o jeito é som. Meu jeito é Jackson do pandeiro.
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Meu exército sou eu Sou dado a pensar Soldados não pensam, obedecem! “Marcha soldado cabeça de papel Se não marchar direito vai preso no quartel O quartel pegou fogo Maria deu sinal Acode, acode a baderna nacional”. Seja você seu exército da desobediência desça quando mandar subir suba quando exigir que desça faça o que der na telha faça o que quiser na cabeça Em ponto de bala 97
seja você seu exército da desobediência.
Em ponto de bala 98
Ponto de bala (rappoema) Quando o sangue ferve o canto de poeta desce a lira cresce e aparece minha pátria é minha lira quem não sabe desconhece bebo a noite o chão estremeço sou água que passarinho não bebe grafito sonho pinto o sete quando meu sangue ferve danço catira com passo de black arte eu tenho mas money dont have viver por aqui não é fácil nem é doce a gente haga traga trova arranha reggae Em ponto de bala 99
faz jão session quem canta males desaparecem quando canto é punk a prece falo aceso olho em chama batuque na quermesse quem não versa desça dessa cresça e apareça coragem na testa afio o verbo viro foice verto verso dá poema ou desce quando o sangue ferve sou despedida e regresso ponho arte e amor no progresso sou tropeiro de verso parar? never!! ! sem mais, me despeço. Em ponto de bala 100
Biografia resumida de Ricardo Evangelista Mineiro de Belo Horizonte, 43 anos. Poeta, saciólogo e sociólogo, capricorniano, inventor de jogos poéticos, perfomer. Autor de três livros de poesia, letrista de músicas, estudou 4 anos no curso de teatro do Arena da Cultura, tem dois cds de poesia e música em parceria com a cantora Sueli Silva, com quem compõe e vem produzindo o dueto “Sarau Tropeiro”. Criador e idealizador da Rede Catitu Cultural ao lado de Marco Llobus. É criador da 1ª Copa Poética de Belo Horizonte ( 2013 ). Criador e idealizador de vários Saraus pela cidade de BH e interior de Minas e criador do site de literatura e artes afins: http://sarautropeiro.blogspot.com.br/. Escreve poesia desde os 17 anos de idade, declamador, trovador, pandeirista, artista multimídia e tem experiência com performance, rádio, webrádio, espetáculos artisticos. Há 08 anos desenvolve um belo trabalho de formação de público para poesia nos centros culturais de Belo Horizonte, com shows, oficinas e vivências poéticas para crianças, jovens, idosos, pessoas com sofrimento mental de todas as idades e idosos. Atual coordenador da Oficina Literária para idosas no SESC - Tupinambás.. Comemorou neste ano 2013, 20 anos de carreira como trabalhador do serviço público da PBH.
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