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3. APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
O primeiro fator visto quando falado da saúde da mulher é que sua imagem é usada em forma de marketing para sempre promover algo secundário, como algum remédio ou produto que objetifica a própria mulher como meio e nunca como foco. Com a pesquisa concluída, foi possível tentar mudar este fator através do Projeto Experimental.
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Os principais objetivos do estudo eram:
● Objetivo geral
● A saúde da mulher é, ainda, um grande tabu. A expectativa e o intuito desse tema é mostrar para a sociedade que o cuidado feminino vai além do anticoncepcional. Muitos meios de comunicação usufruem da imagem da mulher como propaganda, mas de modo geral e específico a intenção deste trabalho é passar informações reais sobre a saúde feminina e como isso não deriva apenas do outubro rosa ou do uso de anticoncepcionais.
3.1 Objetivos específicos
● Apresentar soluções para que o jornalismo possa de maneira coesa e clara comunicar e informar melhor seus receptores. ● A pesquisa foi realizada com materiais de estudos relacionados a reportagens veiculadas entre janeiro de 1995 a dezembro de 2020, visando questionar a ausência desse tema nos veículos televisivos. O objeto de estudo é o programa de TV Fantástico. A abordagem buscou um embasamento completo, com início, meio e fim, sem cortes, deixando de forma explícita a necessidade de haver informações primárias e secundárias sobre a saúde da mulher nos canais de comunicação que mais tem alcance do público.
O jornalismo e o jornalista em si precisam recapitular as maneiras de se comunicar, principalmente com a mulher, que de maneira mais abrangente seria o
público receptor alvo de tal notícia. “A informação esbarra no rosto do outro. Sonhava-se com a aldeia global. Estamos na torre de Babel’’ (WOLTON, 2010 - pág, 15) Informar não é Comunicar. Essa citação de Wolton é perspicaz, ao confirmar que o jornalismo está literalmente indo contra a maré, e que talvez com o sistema da comunicação social sendo cada vez mais politizado e se tornando de maneira sutil ainda mais patriarcal, o que dificulta essa visibilidade, não só para a saúde feminina tanto quanto para outros temas relacionados à mulher. Assim como muitas mulheres portadoras de endometriose e outras doenças, não tão conhecidas ou até mesmo faladas em meios de comunicação, é notável a necessidade de ver mais sobre a saúde da mulher nos meios de comunicação.
No Brasil, a estimativa para 1999 era de 31.200 novos casos de câncer no seio e 7.000 mortes. A cura continua misteriosa, mas já se sabe os fatores que contribuem para a doença: poluição ambiental, alimentação inadequada, estresse, genética – e excesso de hormônios, sobretudo estrogênio. (HIRSCH, 1995. p, 66).
No livro escrito pela jornalista e escritora Sonia Hirsch, fala-se sobre a importância da mulher ter autoconhecimento do seu próprio corpo e como a saúde feminina é de extrema importância. Trata-se de um livro para promover para a mulher a autonomia da sua própria saúde. Mas o questionamento é: como mulheres com acesso restrito à saúde pública ou privada podem ter conhecimento dessa autonomia? Esta pergunta foi respondida com a conclusão desta pesquisa. O jornalismo está em todos os meios e em todos os canais, seria a melhor e mais adequada maneira para que mulheres de todas as idades e classes sociais tivessem alcance a informações sobre sua saúde.
A comunicação é a ponte primordial para o conhecimento e reconhecimento de informações, mas para que isso aconteça e seja plausível é necessário ter consciência de informação, métodos e linguagem.