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2.9 INSTAGRAM
from O virtual do real
by Rede Código
2.9 – INSTAGRAM
O Instagram é um aplicativo e também uma rede social de compartilhamento de imagens – fotos e vídeos. Uma de suas particularidades é o uso de filtros digitais nas fotos ou vídeos e o compartilhamento destes em outras redes sociais e digitais. Estudos recentes destacam o lado negativo das redes sociais, uma vez que muitas estão atreladas à ansiedade, depressão, entre outros problemas. Além disso, há outro ponto – a influência que o Instagram e as figuras públicas desta plataforma exercem sobre os usuários da plataforma. Sobre o Instagram Wimmer e Greggianin dizem:
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Uma das formas de sociabilização que veio à tona é o Instagram , uma rede social que se tornou uma vitrine no espaço virtual. Nele, os indivíduos são condicionados a algumas práticas sociais, como a exposição acentuada de sua vida, reproduzindo ao mundo sua intimidade, experiências e relações de consumo. Assim, esses indivíduos demonstram como desejam ser vistos e criam sua identidade através da imagem que querem ser percebidos.
(...)Com isso, pessoas outrora anônimas passam a ter lugar na mídia, atuando por sua visibilidade e atingindo um alto nível de popularidade. Esses anteriormente desconhecidos são chamados de influenciadores digitais. Em virtude disso, sobressaem-se no cenário virtual, pois possuem a capacidade de mobilizar e influenciar milhares – ou milhões – de seguidores ( WIMMER; GREGGIANIN, 2018, p. 2).
Com a pandemia e o período de isolamento, as pessoas começaram a utilizar mais os meios virtuais para as mais variadas funções, pelo menos é isto que Agrela (2020) na matéria da revista exame diz – que as redes sociais estão sendo uma espécie de válvula de escapa neste período de pandemia, para as mais variadas funções como a comunicação entre amigos e parentes e também para o aprendizado de novas habilidades.
O Instagram pode ser visto como uma faca de dois gumes, pois pode tanto auxiliar na vida do indivíduo, como trazer malefícios à ele.
Segundo Malavé (2020) Há vários benefícios nas redes sociais (na pandemia), pois há a possibilidade de interagir com os amigos virtualmente, trabalhar de forma remota e com a hashtag #FiqueEmCasa, várias atividades –desde show, atividades físicas, até cursos e outros serviços – são ofertados de maneira online. Entretanto (as redes) podem ser também um fator que desencadeie a ansiedade, seja pela grande quantidade de informações sobre o momento que vivemos ou pela saturação de várias coisas sendo ofertadas ao mesmo tempo, ou mesmo pode gerar frustração por ver que o outro tem algo que eu não tenho (o que vemos do outro e interpretamos como realidade), e também pela dependência que as redes podem causar nas pessoas. A partir disso podemos ver a dualidade do uso da plataforma.
Numa matéria publicada pelo Jornal Contábil, percebemos um ponto positivo das redes sociais em meio à pandemia, Dau (2020) diz que com o crescimento de uso de 40% das principais redes sociais, houve a possibilidade de que as empresas (algumas ao menos) se mantivessem no mercado e assim também possibilitando que elas ofertassem novas oportunidades de emprego.