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6 CONSIDERAÇÕES
from O virtual do real
by Rede Código
6 – CONSIDERAÇÕES
É o terceiro semestre que produzimos nosso projeto audiovisual em casa, por conta disso, não foi tão anormal como nos semestres anteriores. O tema escolhido foi redes sociais, já que nesse período que estamos reclusos em casa a interação nas redes sociais só aumenta. Entretanto não poderíamos abordar várias redes sociais num documentário de 15 minutos e daí surgiu o recorte do Instagram a partir de pesquisas. Nossas reuniões foram todas pelo Google Meet, o que facilitou muito visto que podemos acessar a plataforma pelo computador e pelo celular e há a possibilidade de interação por vídeo, áudio e chat. Nosso maior problema inicialmente foi em relação à abordagem, cada um tinha uma ideia de como abordar o tema, e isso inicialmente nos atrasou um pouco pois tivemos que definir novamente o recorte do tema.
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Posteriormente um contratempo que surgiu foi em relação à entrega de alguns conteúdos nas datas previstas no nosso cronograma, gerando alguns atrasos, felizmente foi possível contornar esses obstáculos e depois de um tempo “voltamos ao eixo”. Apesar de tudo, ficamos felizes que pudemos concluir mais um projeto interdisciplinar em casa, respeitando as orientações para prevenção da Covid. Estes projetos que fizemos em nossas casas, nos ensinaram muito a improvisar e a utilizar os recursos que temos.
Alexandre: Primeiro queria deixar bem claro, que eu realmente percebi a dificuldade de ser um Diretor, na rádio novela eu não tinha sentido essa pressão que foi esse semestre, o jeito que optei por segmentar o projeto foi fácil acesso para cada função em específica, porém senti uma falta de aproximidade do grupo todo em todas as etapas, dirigir em um tema em que você não escolheu é difícil sim mas era um tema muito vivido por grande parte da população atual, e com a ideia e tranquilade da Jordania consegui me identificar mais com o assunto, assim gerando dúvidas e soluções, meu maior Problema na direção é a angústia que eu fico por cobrar alguém, alguma função etc, parecem que pessoal acha eu chato, porém nunca é por mal, roteiro eu me estressei um pouco, pois eu demorei pra entender que Documentário tem alterações constantes durante sua Produção, e grato pelo jeito que galera foi atrás dos participantes, total dedicação, por fim, a minha
auto pressão de deixar redondo o resultado, resultou acima de tudo muito, muito conhecimento...
Obrigado a todos os integrantes da Tarantinos vocês me acolheram tão bem que sinto orgulho de ter participado da melhor produtora da faculdade.
Daniel: Foi um tanto confuso fazê-lo sozinho, mas com um pouco da ajuda de amigos, tudo correu bem. A parte que mais me foi confusa foi a de gravar a minha cena e gravar a tela do celular, coisa que para mim foi bem confusa, entretanto, foi bem tranquilo.
Gabriel: Nesse semestre consegui me desenvolver melhor do que nos outros que estivemos fazendo as coisas em casa. Nesse "novo grupo" consegui me senti bem, acolhido e assim me desenvolver. Por mais que foi difícil, esse documentário foi uma experiência nova ainda mais na situação que estamos vivendo. Ter que pensar e ter criatividade para escrever boas perguntas foi algo até "difícil" mais que no final, deu tudo certo.
Gabriely: Pra mim, a experiência desse semestre, que foi produzir um documentário em casa, confesso que não foi tão divertida, ou empolgante, pois já faz um tempo que não temos a oportunidade de produzir sem barreiras, porém um ponto positivo é que como não temos muita coisa a se fazer no quesito de equipamento e filmagens, temos mais tempo de mergulhar e caprichar na pesquisa, que é tão importante quanto as gravações.
Espero que tenhamos abordado o tema de uma maneira objetiva, e de forma que todos entendessem qual o nosso propósito de fato em abordar o tema escolhido, desejo que tenham gostado da produção, pois tudo foi realizado com carinho e dedicação.
Agradeço por terem assistido! Glória: Um tanto quanto desafiador, tanto pelo momento que estamos vivendo quanto pela falta de equipamentos mais profissionais que fazem toda diferença na parte técnica. Locutar o documentário foi uma experiência muito aproveitadora, apesar dos desafios na hora da gravação por conta da entonação, erros de dicção e até mesmo barulhos externos, mas consegui
aproveitar o máximo a experiência principalmente por passar uma mensagem tão necessária nos dias atuais.
Jordânia: Foi um projeto muito desafiador pelo motivo de documentário ser muito complexo, demandando muita pesquisa e dedicação e por ainda estarmos todos em casa devido à pandemia. É o primeiro semestre que eu fico encarregada pela bíblia de produção e por estar como assistente de produção (juntamente com a Kelly) eu fiquei também responsável por entregar e receber as autorizações de imagem e som de todas as pessoas que apareceram no documentário – fora a autorização de representação artística, já que Daniel e Pedro, ambos integrantes da Tarantinos fizeram duas músicas autorais (cada integrante fez 1 música) para o documentário. Inicialmente, ficar responsável pela bíblia não foi exatamente confortável, visto que todos os processos (tanto de pré-produção, produção e pós-produção) são descritos e registrados na bíblia, o que me gerou certo medo de eu não realizar corretamente minha função, entretanto ao final de tudo eu até me diverti fazendo a parte escrita do projeto.
Como fiquei auxiliando a produção, também tive que manter contato constante com as outras áreas de atuação para poder compor a bíblia, pedindo que me fornecessem informações específicas, como – para Thaís e Vinicius tive que pedir as informações sobre a edição, para a Lívia a parte de identidade visual, para o Willians o roteiro para os apêndices, etc. Foi muito bacana a experiência porque me ajudou a ser menos tímida e assim entrar em contato com todos os integrantes.
Uma das coisas que eu quase deixei passar batido, mas acabei me atentando graças à aula da professora Patrícia, foi o fato de que como as autorizações contêm os dados (como RG, CPF e endereço) de cada pessoa, teríamos que passar um “blur”, isto é borrar os dados das pessoas para que ninguém possa acessar e usar esses dados.
No final só tenho a agradecer aos meus colegas de produtora, amigos e familiares e aos professores que contribuíram cada qual de uma forma –professora Cida nos orientou muito sobre a nossa temática, nos tirou várias dúvidas e nos atentou a vários pontos – inclusive mudamos o nosso título por
conta disso (o anterior utilizava a palavra “Instagram” o que não seria viável). Professor Grego nos ajudou muito em relação a postura que deveríamos adotar neste semestre (e nos lembrou muito da necessidade do Mapa de Arquivos Sonoro), e a professora Patrícia além de nos ter aclarado várias dúvidas sobre a matéria que ela leciona, disponibilizou o tempo dela para me ajudar a preencher a classificação indicativa – que como aprendemos isso neste semestre, eu acabei tendo muitas dúvidas na hora de preencher.
Ao final dessa experiência eu concluí que a bíblia de produção não é um bicho de sete cabeças como imaginei em um primeiro momento, mas como é um grande documento que engloba todas as etapas de produção, é cheio de detalhes, o que torna o processo longo e de certa forma rigoroso.
Eu gostei muito do tema do nosso documentário, pois é muito atual, embora eu só tenha uma rede social atualmente que é o WhatsApp, eu já tive outras redes sociais no passado que me tiraram muito do foco e me fizeram gastar muito tempo da minha vida, então por isso eu senti uma certa identificação com o tema e com a abordagem. Outro item que gostei muito de fazer foi o organograma, eu tenho zero conhecimento sobre Design Gráfico, mas me desafiei para superar esse meu obstáculo e eu até que gostei bastante do resultado.
Júlia: A produção desse documentário foi um grande aprendizado, colocar em prática aquilo que a gente vê em aula e ver o produto final do seu trabalho é muito gratificante. Esse documentário me ajudou a ter certeza que trabalhar no meio audiovisual é o que eu quero fazer para o meu futuro.
Kelly: Fazer um documentário na minha cabeça era algo relativamente fácil, porém na prática nunca é como imaginamos. Portanto os maiores desafios foram adaptar as nossas idéias pro universo digital, pois boa parte das filmagens seriam em externas e novamente não pudemos fazer. Tivemos que fazer reuniões que conciliam a rotina de cada um dos integrantes, ter uma preocupação com a conexão de cada um, para que todos pudessem participar das decisões, e finalmente a gravação, adaptar cenário, equipamentos enfim foi tudo um grande desafio de fato. Tivemos algumas dificuldades com a
escolha do tema mas no fim fiquei contente com o resultado que obtivemos. E como eu sempre digo com certeza faria tudo de novo.
Lívia: Eu não sou a maior aficionada em documentários no geral, mas como estou na mesma produtora desde o início, e que já começamos a trabalhar em ideias antes do início do semestre isso nos ajudou na produção, tanto que o desafio de se continuar numa pandemia eu não senti neste trabalho, em produzir um documentário em isolamento, ainda mais pelo nosso tema. Eu fiquei com uma área mais voltada à arte, onde eu fiz uma pesquisa sobre uso de fontes que ficariam melhores com a proposta e que também fosse fácil de se ler. Também foi feita uma pesquisa quanto ao uso e sentido das cores, onde tudo foi enviado posteriormente para a edição. Por estar mais voltada para a arte eu fiz as bordas do carômetro, onde eu fiz uso do inkscape para desenhar as bordas e fazer os detalhes e depois adicionei as fotos dos integrantes da produtora e coloquei as cores. Na pós-produção eu fiquei responsável em legendar o documentário no corte final, e surgiu essa necessidade após a entrega do copião e eu me prontifiquei a fazer isso.
Pedro: Documentário sempre foi um gênero que consumi na minha vida, não com tanta frequência, mas algo que de vez em quando era bom assistir a aprender. Porém nunca tinha produzido um documentário e assim como esse gênero do audiovisual também nunca tive a função de assistente de direção, então todo o documentário foi algo novo.
Desde o início do projeto mesmo antes da decisão definitiva do tema eu estava esperando uma função nova a fim de ampliar minhas habilidades e estudos, então me candidatei para ser editor, porém com a definição do tema sobre o Instagram o integrante da produtora Alexandre Henrique se propôs a ser o diretor e me chamou para ser o assistente de direção, e então aceitei. Foi durante a produção que fui entender a função de um assistente de direção servindo de ponte e comunicação entre a produção e certificando que tudo esteja tudo certo.
Diferente de outras produções que já participei, o documentário foi como uma pesquisa que fomos descobrindo mais sobre o assunto ao longo de todo o documentário até sua finalização. O tema se trata do uso excessivo de redes
sociais e a pergunta era se era possível utilizar desses meios sem que prejudicasse a saúde, e com as respostas dos personagens que foi essencial tanto para o avanço do documentário quanto para meu próprio conhecimento sobre isso.
Esse projeto contribuiu particularmente muito para meu autoconhecimento e a ampliação dos horizontes com tanto de coisas novas que fui exposto com esse projeto.
Thais Abade: O documentário, desde o começo, foi pensado e planejado bem antecipadamente antes das aulas começarem pois já sabíamos que teríamos que produzir nesse semestre. Foi dado muitas opções de tema, pois cada um deu uma ideia que ja tinha em mente e foi decidido no voto, achei interessante pois já era possível trabalhar e pesquisar desde o começo com um tema em mente. As equipes divididas foram eficientes para não ficar muito bagunçado mas sinto que assim nem todo mundo fica a par do que acontece no documentário pois é tudo conversado em grupos diferentes. Esse semestre foi bem organizado e produtivo, o grupo foi prestativo e consegui aprender com diferentes opiniões.
Thaís Manfredo: Ao fim do trabalho, pode-se concluir que uma edição você precisa de concentração, disciplina saber receber orientações e estudar sobre o assunto que estamos trabalhando. Percebi que sem o trabalho em equipe pode atrapalhar na sua dinâmica de edição. Ao pegar o jeito da edição você se sente mais confiante e vai fluindo sem erro. Soube ainda mais e a admirar todos os editores não é fácil editar, principalmente editar o documentário você é o responsável em dar vida ao projeto da sentindo o que queremos transmitir para o telespectador. Enfim, foi um grande aprendizado e uma experiência. A primeira vez no começo a gente fica meio nervoso mas ao decorrer do processo de edição você vai pegando o jeito , foi uma experiência boa gostei de criar uma nova etapa do meu ensino .
Vinicius: Fazer um documentário é realmente uma experiência diferente, além de ter uma visão diferente ele carrega um peso, foi muito interessante poder fazer um, ficar na edição do documentário foi bem interessante pois é essa parte basicamente que dá todo o sentido para o documentário e isso é algo
realmente importante para uma obra desse tipo. Dês do início já foi interessante produzir pois todos do grupo deram ideias e discutimos as ideias e depois houve uma votação para qual tema seria abordado e acho que isso fez com que todos acabassem tenho uma familiaridade com a ideia logo de início.
Willians: Diante de minha recente transição entre produtoras durante o período da pandemia covid19, observo que, a princípio, imaginei possível falta de sinergia e receptividade, senti no início que a falta de contato direto com os demais integrantes poderia atrapalhar de alguma forma minha integração; porém, afortunadamente, eu estava errado, agradeço a produtora universitária Tarantinos pela receptividade, pela hospitalidade e por me fazerem sentir parte desse todo. Minha função relacionada ao documentário foi minha estréia como roteirista, senti uma previsível estranheza a princípio, algo que se intensificou quando percebi a peculiaridade de se desenvolver um roteiro para documentário, senti dificuldade em visualizar a obra final e tangibilizar-lá principalmente pela dependência que se tornou evidente no decorrer do projeto em fontes externas de informação e conteúdo, o lado positivo disso foi a flexibilidade disposta no desenvolvimento, o negativo foi união entre minha inexperiência e imprevisibilidade relacionada ao aspectos específicos observados ao gerar um roteiro para documentário, algo que posteriormente foi muito bem esclarecido pela professora Cida, todavia agradeço pela paciência demonstrada pelos demais integrantes da produtora.
Yuri: Nesse semestre, fiz uma função mais pelos "bastidores" foi bem interessante participar no projeto inicial na parte de pesquisa, foi como ver algo sendo feito do zero, então fico feliz pela minha participação na execução da tarefa.