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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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1. INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO

Segundo a pesquisa “Mulheres e trabalho: breve análise do período 2004-2014”, com base nos dados do IPEA e do IBGE (PINHEIRO et al, 2016), a mulher negra ganha 40% a menos que o homem branco, sendo que o homem branco recebia em média R$ 2.393, em comparação a mulher negra ganhava R$ 946 mensais, em 2016. Em outro estudo do IPEA, “Expansão dos direitos das trabalhadoras domésticas no Brasil”, (PINHEIRO, GONZALEZ & FONTOURA, 2012), observa-se que no trabalho doméstico entre os anos 1999 a 2009 as mulheres são maioria, representando 93%. As mulheres negras representavam em 2009, 62% da mão de obra no setor.

Em 1899 o jornalista Edwin Shuman chegou a escrever que “o trabalho de coleta de notícias, via de regra, é muito rude e exigente para as mulheres. O trabalho de reportagem local lida muito exclusivamente com homens e com os negócios dos homens para dar às mulheres uma única chance nisso”.

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Os temas citados neste projeto acadêmico são apenas poucos exemplos da presença e inserção feminina em todo o mundo. É um assunto pouco discutido que nos traz além de informações, um olhar mais criterioso para o problema que afeta a sociedade de forma árdua.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta pesquisa debatemos a introdução da mulher no mercado de trabalho jornalístico, tendo em vista que ao longo desse desenvolvimento observa-se uma feminização da redação. Deste modo, buscamos problematizar o preconceito e a naturalização do machismo, que se reflete no âmbito profissional. Buscamos na pesquisa de campo, apesar de reconhecermos inicialmente, observar o quanto a questão de gênero implica nas atividades do jornalismo investigativo, que requer mais tempo e o conflito de documentos e fontes, além de abordar pautas ligadas à polícia, ainda não tão comuns no universo das jornalistas. Verificamos que apesar da evolução positiva em relação à ocupação das mulheres das redações, ainda há dificuldades nesse espaço.

Sobre métodos de investigação notamos que as entrevistadas têm conhecimento sobre novas práticas investigativas, mostrando estarem ligadas com as mais recentes estratégias utilizadas, mesmo não querendo revelar as mesmas. Verificamos, igualmente, que a

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