ANO VI. NOVEMBRO DE 2016. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA. MARÉ, RIO DE JANEIRO. ELISÂNGELA LEITE
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EDIÇÃO ESPECIAL
MÊS DA CONSCIÊNCIA
NEGRA
A denúncia da discriminação racial
Helena Edir integra a direção da Redes da Maré e não se furta a contar histórias e episódios que viveu por ser uma mulher negra. “Uma vez um rapaz, que não me conhecia, deixou o copinho de café cair no chão e eu estava chegando na sala naquela hora. Ele olhou para mim e disse: vá buscar um pano de chão para limpar essa sujeira. E eu respondi: tem pano na copa. Você pode ir pegar para limpar. Sabe o que é? Ninguém está acostumado a ver uma mulher negra ocupar um cargo de direção”. PÁGINAS 8 E 9
A trajetória de Abdias Nascimento
PÁGINA 11
Intolerância: maioria dos casos é contra religiões afro-brasileiras PÁGINA 12
A violência contra jovens e adolescentes negros PÁGINA 13
Documentário preserva memória das avós negras As protagonistas do filme "As griottes da Maré" são mulheres que chegaram à Nova Holanda ainda nos anos 1970, sem saber se sequer ficariam por lá. Passados os anos, elas continuam morando ali, compartilhando o dia a dia com filhos, netos, bisnetos e até tataranetos. PÁGINAS 6 E 7
Quando se fala de cultura negra não se pode esquecer o nome de Abdias Nascimento. Uma pessoa à frente de seu tempo, que lutava contra toda forma de discriminação racial, com uma trajetória incansável. Abdias deixou um vasto legado, como obras que se encontram no Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO). PÁGINA 4 DIVULGAÇÃO IPEAFRO
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As mulheres negras são as que ganham menos