ISEI CABO VERDE

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[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012

Cabo Verde Dependência Energética

2008

2009

95%

95%

Ponderadores Índice Desenvolvimento Energético AIE

Índice de Segurança Energética Inteligente

65%

0,02 0,02

Cabo Verde ocupa o sexto lugar da CPLP com o melhor desempenho do ISEI (0,01). O desempenho é muito baixo, dado que, por ser um território insular, tem de importar todos os produtos energéticos fósseis que consome. Por isso, sofre uma dependência energética de 95%. Contudo, o país tem desenvolvido esforços no aproveitamento da energia renovável para a produção de eletricidade, através da instalação de centrais solares para produção de eletricidade e água quente. Desta forma, tem desenvolvido, à sua escala, uma estratégia inteligente de aproveitamento dos seus recursos endógenos, tirando partido do clima seco e excelente radiação solar. Com efeito, é em Cabo Verde que está instalado o Centro Regional para as Energias Renováveis e Eficiência Energética (CEREEC) da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental. Além disso, o país possui um grau de desenvolvimento energético razoavelmente próximo da maturidade. Tendo em conta o perfil energético da economia cabo-verdiana, para que esta consiga reforçar de forma inteligente a sua segurança energética, propõe-se as seguintes linhas de política (em muito semelhantes às da economia angolana): •

Introdução de tecnologias avançadas na utilização da energia primária renovável (solar, eólica, ondas), para aumentar a eficiência do sistema energético sem agravar a sua intensidade carbónica nem a intensidade energética da economia. Estudar a introdução de sistemas descentralizados de produção de energia eléctrica híbridos (GPL, Diesel), em que se utilize biomassa (lenha e resíduos agrícolas) e/ou solar. Esta iniciativa também pode servir de fornecimento energético para instalação de novas indústrias.

Tendo em contas as condições climáticas e insulares, fomentar a produção de biocombustíveis sustentáveis em mar, considerando as opções das micro-algas e macro-algas criando emprego sustentado a nível local – poderão ser desenvolvidas iniciativas de cooperação técnicocientífica (formação avançada e I&D) nestes domínios com países da CPLP

Melhorar as infra-estruturas de acesso e distribuição de serviços energéticos, sendo possível neste domínio estabelecer iniciativas de cooperação técnico-científica com Portugal, devido ao conhecimento e boas práticas portuguesas neste domínio

Manter e aumentar a prospeção para a Exploração&Produção (E&P) de hidrocarbonetos não convencionais (deep off-shore, shale gas, oil shale) em território nacional, fomentando projetos de cooperação técnico-científica (formação avançada e I&D) nestes domínios com países da CPLP (p.e. Brasil, Portugal, Moçambique e Timor-Leste).

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