[ÍNDICE DE SEGURANÇA ENERGÉTICA INTELIGENTE UL - CPLP BRIEFING REPORT] 29 de Maio de 2012
Portugal Dependência Energética
2008
2009
82%
81%
Ponderadores Índice Desenvolvimento Energético AIE
Índice de Segurança Energética Inteligente
100%
0,42 0,45
Portugal é o segundo país da CPLP com a melhor performance do ISEI, registando inclusive uma melhoria razoável do desempenho entre 2008 e 2009. Esse resultado foi gerado pela contribuição de três factores: um aumento da energia primária renovável; um crescimento da eletricidade gerada a partir de fontes limpas (sobretudo eólica e hídrica); ser um país com o grau máximo de desenvolvimento do sistema energético. Com efeito, o desempenho destes três fatores contribuiu para que se registasse um ligeiro decréscimo de 1% na dependência energética. Contudo, esta ainda regista um valor demasiado elevado (81%), sendo o ponderador que mais prejudica o desempenho de Portugal no ISEI. Na dimensão dos pontos fracos, também é de relevar a necessidade de melhoria da intensidade carbónica do sector energético, por via do aumento da eficiência do seu funcionamento (sobretudo no que respeita aos transportes). Tendo em conta o perfil energético da economia portuguesa, para que esta consiga reforçar de forma inteligente a sua segurança energética, propõe-se as seguintes linhas de política para reflexão: •
Manter e aumentar de forma sustentável (ambiental e economicamente) a introdução de energia primária renovável, bem como de eletricidade «verde»
•
Aumentar a eficiência do sistema energético e de transportes, bem como melhorar a intensidade energética da economia, por via da utilização mais racional da energia e do uso do gás natural na mobilidade
•
Ainda no domínio dos transportes, fomentar a introdução de biocombustíveis sustentáveis, fomentando projetos de cooperação técnico-científica neste domínio com países da CPLP (Ex, projetos da Galp Energia em Moçambique Brasil)
•
Manter e aumentar a prospeção para a Exploração&Produção (E&P) de hidrocarbonetos não convencionais (deep off-shore, shale gas, oil shale) em território nacional, fomentando projetos de cooperação técnico-científica (formação avançada e I&D) nestes domínios com países da CPLP (p.e. Brasil, Angola, Moçambique e Timor-Leste)
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