Disp. e Tradução: Rachael Revisora Inicial: Tina Revisora Final: Rachael Formatação: Rachael Logo/Arte: Dyllan
Desde que saiu do corpo de fuzileiro naval, Gordon Fisher tem estado fora de empregos e sem dinheiro, por isso, quando um grupo de ecoterroristas promete-lhe muito dinheiro para deixar alguns animais maltratados livre, Gordon concorda. Infelizmente, os animais são os grandes felinos de Wally Schumacher, e um deles decide levar um pedaço de Gordon. Ainda sofrendo de um rompimento amoroso, Mario Laria encontra Gordon no rancho de Dakota e aponta uma arma para ele, só para ter as cordas do coração puxadas quando descobre que Gordon está vivendo em seu caminhão. Com Dakota atendendo suas chamadas, Wally querendo Gordon longe para sempre, e Mario se apaixonando, Gordon cai no arrependimento do que fez. Mas o que aparece em seu horizonte ameaça dividir o pouco de esperança que encontrou. Ninguém sabe sobre o passado de Gordon que o mantém acordado à noite, e os militares querendo respostas que ele simplesmente não pode dar. ᄃ
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Revisoras Comentam...
Tina: Andrew Grey continua sendo um dos meus escritores favoritos, não tem como não se apaixonar por suas histórias bem escritas. Mario e Gordon vão tem que passar por muita coisa se vão querer ficar juntos. O passado vem sempre assombrar quando achamos que tudo está bom. Mas a confiança que um tem no outro vai superar qualquer barreira. Se emocione com mais este livro. Rachael: Com certeza o Andrew é um escritor fantástico! Esse para mim fi um dos melhores livros dessa série, ele te envolve do início ao fim. Há muito tempo queria saber a história do Mario, sempre senti que ele precisda do seu final feliz e o liro começa com ele muito solitário, achando eu nunca teria alguém par dividir seus momentos bons e ruins e quando simplesmente ele olha para Gordon começamos a ver o amor surgir, mesmo que a contra gosto. O Mario não quer se apaixonar, já foi abandonado, o Gordon não pode se apaixonar, ele tem um passado que o atormenta. Mas será que todas as negações desses dois vai bastar par que a química e o amor surjam com força total e os envolvam?
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Capítulo Um
A GRAMA curta do Wyoming cutucou seu peito enquanto ele se arrastava de barriga na direção da casa. Ignorou as picadas, arranhões, e os golpes enquanto mantinha sua mente e atenção no seu objetivo, um conjunto de gaiolas atrás da casa. Realmente não se importava o por que tinha sido contratado para se infiltrar nesse rancho em particular ou por que tinha sido dito especificamente para ficar invisível e abrir as
gaiolas e libertar os animais maltratados e
desnutridos, lá dentro. Gordon enxugou a testa e continuou se movendo. As luzes tinham sido apagadas na casa há um tempo atrás, a escuridão e o silêncio perto desceram rapidamente sobre a terra. Uma vez que seus olhos se adaptaram à escuridão, Gordon tinha ficado satisfeito que tinha verificado as coisas no início do dia. Se havia uma coisa que podia contar, era com um senso inato de direção. Não importava se não podia ver nada mais, depois que via um ponto ou ponto de referência, conseguia fazer um caminho mais curto para ele e, geralmente, o fazia sem dificuldade. Um pouco de luz a partir da área em torno do celeiro combinada com a da meia lua fornecia mais luz do que realmente era necessário para Gordon, conseguiu ver as gaiolas facilmente em sua linha de visão. Elevando o seu corpo do chão, pensou em levantar-se e caminhar a partir daqui, mas suas instruções tinham sido muito específicas: não era para ser visto em qualquer circunstância. E, se possível, Gordon era fazer todos os esforços para fazê-lo parecer como se alguém tivesse deixado as jaulas abertas e os pobres animais maltratados tinham ficado soltos. Ele tinha certeza que as pessoas que o tinham contactado eram algum tipo de grupo
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ecoterroristas1 ou algo parecido. O que importava realmente a Gordon era que eles haviam lhe pagado em dinheiro, e ele precisava desesperadamente de dinheiro, porque odiava a fome. Um som atrás dele tinha feito Gordon parar onde estava. Caindo para sua barriga de novo, ouviu e esperou, mas não ouviu nada mais. Olhando ao redor o melhor que podia, não viu ninguém, e tinha certeza de que não havia qualquer movimento. Lentamente, começou a se mover novamente. O ar fresco da noite tinha começado a fazer o seu caminho através de seu vestuário, e desejou que tivesse usado uma outra camada, mas já era tarde demais agora. Estava chegando perto das gaiolas. Ouviu um outro som e percebeu que eram pequenas criaturas que se deslocavam através da grama, e se ele não se mantivesse em movimento, teria que lutar com elas também, assim que Gordon se aproximou mais e mais perto do primeiro conjunto de gaiolas. Na ponta dos gabinetes, parou novamente e ouviu. Gordon podia ouvir os animais que circulavam nas gaiolas. Não faziam muito barulho, mas quando ele cuidadosamente levantou a cabeça para olhar, podia ver formas escuras se movendo. "Não se preocupe, você estará livre em breve." Gordon sussurrou, enviando os seus melhores desejos aos animais quando chegou ainda mais perto. Pensando que poderia usar as próprias gaiolas como cobertura, Gordon mudou de direção e começou a se mover para trás e para o lado agora. Foi quando teve problemas. Gordon estava se aproximando da gaiola no lado mais distante, quando ouviu um grunhido que quase coalhou seu sangue. Tentou se afastar, mas percebeu que estava muito perto da gaiola, e um par de garras como navalha passaram sobre sua perna. Discrição ou não, dinheiro ou não, Gordon soltou um grito que reverberou sobre a terra e ecoou nas colinas na borda do vale. Luzes se acenderam em cada direção. Gordon rolou para longe da gaiola e continuou rolando, ficando cada vez mais longe. Sua perna doía como o fogo do inferno. Estava com medo de tocá-la, mas sabia que estava Ecoterrorismo – Grupos como o Greenpeace que uma série de práticas consideradas ilegais de acordo com o atual sistema de legislação. Tais práticas tem como pano de fundo o apoio a causas ecológicas, de reforma ambiental e de direitos dos animais. 1
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sangrando e as calças estavam agora molhadas e agarradas a ele, isto é, o que restava de suas calças. Vozes soaram a sua volta, e Gordon tentor manter distância entre ele e os sons. Decidiu instalar-se na grama e esperar até que todos saíssem antes de dar o fora daqui. "Estão todos os animais bem?" Gordon ouviu o que parecia uma voz preocupada perguntar enquanto figuras andavam de gaiola em gaiola, todos se mantendo longe da gaiola que ele tinha estado próximo. "Sim, eles estão bem," respondeu um homem, jogou a luz da lanterna ao redor das gaiolas e dos animais dentro. Gordon parou de respirar quando percebeu que a gaiola onde tinha chegado perto continha um tigre. Puta merda! Havia leões e gatos pretos rondando nas outras gaiolas. Porra, se ele realmente abrisse uma das jaulas, provavelmente teria sido rasgado em pedaços. Colocando a cabeça no chão, Gordon se perguntou como no inferno, se metia em confusões como esta o tempo todo. Bem, não necessariamente assim, porque esta foi a primeira vez que realmente chegou perto de ser despedaçado por animais selvagens. Antes só tinha sido baleado, não rasgado e comido. Eles contaram-lhe que as gaiolas continham animais exóticos, e ele estava esperando zebras e animais como as que costumava visitar no zoológico, quando era criança. Gordon tentou respirar e esperar que a atividade acontecesse mais perto da casa. Ainda estava escuro o suficiente para que as pessoas ao redor das gaiolas não pudessem vê-lo, mas não tinha intenção de se mover até que se fossem. Então ia de alguma forma fazer o seu caminho de volta para a sua patética imitação de um carro e dar o fora desta cidade e, se vivesse tempo suficiente, por todo o estado. A atividade se acalmou, e um por um, o povo foi para dentro. Uma vez que não podia ver ninguém, Gordon ficou de joelhos, cerrando os dentes enquanto engatinhava mais e mais para o outro lado do campo. "Sugiro que se você quiser continuar respirando que não mova um músculo," disse uma voz rouca, e Gordon parou e lentamente levantou seu olhar. Viu o que parecia ser um par de botas e, em seguida, pernas robustas, seguido por um corpo largo e grandes braços segurando uma ᄃ
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arma. Não sabendo mais o que fazer, Gordon pôs a cabeça para trás e esperou para ver o que ia acontecer a seguir. "Você está ferido?" "Sim," respondeu Gordon honestamente. Havia sido pego e estava sendo mantido com uma arma. A honestidade era sua única saída agora, se houvesse uma maneira de sair disto. As pessoas que
tinham contratado lhe tinham dito que os proprietários deste rancho eram
abusadores de animais cruéis e que não havia como dizer o que fariam se ele fosse pego. O pior tinha acontecido, e enquanto Gordon pensou em se levantar e tentar fazer uma corrida, sua perna doía tanto agora, que não tinha certeza se seria capaz de caminhar, muito menos correr. "Tudo bem. Aqui está o que vamos fazer. Vou levá-lo para o meu lugar e dar uma olhada para a sua perna. Tenho a minha arma e sei muito bem como usá-la. Em troca de não atirar, você vai me dizer o que diabos estava fazendo na montalha no meio da noite e o que na terra deu em você para chegar tão perto daquela gaiola. Aquele tigre o teria rasgado em pedaços em segundos." Gordon acenou com a cabeça e o homem o levantou em seus pés. Sua perna latejava, mas foi capaz de colocar uma pequena quantidade de peso sobre ela. "Wally, é Mario. Peguei o cara que estava fora nas gaiolas. Essa cadela de vocês o pegou bem na perna. Estou trazendo-o para o meu lugar. Você pode querer ver se Dakota pode parar e dar uma olhada. Ele perdeu um pouco de sangue e provavelmente vai precisar de pontos e talvez alguém para examinar sua cabeça." Gordon viu o outro homem olhando para ele enquanto falava em seu telefone celular. "Ok, eu vou vê-lo lá." Ele desligou o telefone. "Você pode andar?" "Um pouco, eu acho," disse Gordon. "Não estou armado." Ele tinha sido baleado muito ao longo dos anos e de alguma forma sempre chegava em casa. "Ok, mas um movimento que eu não goste e vou deixá-lo para baixo," disse Mario, embora Gordon estivesse machucado e dolorido demais para fazer qualquer tipo de luta. No final, foi por isso que tinha conseguido ser enviado para casa. Não conseguia aguentar o som dos tiros, bombas, e Deus sabe o que mais, por mais tempo. No final, sempre que alguém apontava uma arma para ᄃ
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ele, sua mente já não tentava descobrir como matá-los primeiro para sair da situação. Simplesmente caia no chão e esperava que quem estivesse com a arma não fosse matá-lo. Os militares não precisavam de homens desse tipo, por isso foi dispensado com medicamentos e mandado para casa. Lentamente, Gordon e seu ajudante foram em direção a um pequeno prédio no limite da fazenda. Não era muito longe de onde tinha sido pego, graças a Deus, porque Gordon não tinha certeza quanto tempo mais a perna ia aguentar. O interior da cabana parecia bastante deprimente, mas o local estava limpo. Mario ajudou Gordon a sentar em uma cadeira. "Não se mova," Mario disse a ele, e Gordon assentiu. Não estava certo de que poderia até mesmo se quisesse. Pela primeira vez ele olhou para a perna da calça desfiada e o sangue no tecido. Pelo menos não parecia muito ruim. Tentou movê-la, mas a dor atirou de cima para baixo em sua perna, então desistiu. A próxima vez que fosse a parte alguma, seria, provavelmente, uma viagem só de ida para a prisão. Mario voltou com uma panela de água quando a porta se abriu e dois outros homens entraram. Um era grande e carregava uma maleta, enquanto o outro era menor, mas com os olhos enormes. "Sou Dakota Holden, e você está no meu rancho. Quem diabos é você?" O maior homem disse. "Gordon Fisher," ele respondeu. "Sorte para você, acontecer de eu também ser um médico. Vou dar uma olhada em sua perna, estes arranhões do gato podem estar incrivelmente contaminados. Uma vez que eu terminar, você vai explicar o que pensou que estava fazendo perto das gaiolas dos gatos." Gordon acenou com a cabeça, e Dakota ajoelhou-se no chão. Tecido ia rasgando enquanto Dakota rasgava as calças até o joelho. "Quão ruim está?" Gordon perguntou. ᄃ
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"Você teve muita sorte. O tigre não conseguiu um bom ataque em sua perna ou então os rasgos em sua carne seriam muito mais profundos. Suas garras são projetadas para rasgar a carne até o osso. Ela não teve a chance com você, mas ela não irá falhar na próxima vez." Gordon assobiou entre os dentes quando Dakota limpou sua pele. "O que você estava fazendo lá fora?" O terceiro homem perguntou. "Fui contratado para deixá-los todos livres," explicou Gordon, e o menor homem engasgou. "O que?" "Eles estão em gaiolas pequenas." O homem andou na frente de Gordon. "Esses animais forão resgatados de circos e shows. Eu cuido deles, ajudo eles de volta à saúde em alguns casos, e então encontro para eles boas casas em zoológicos e outros locais respeitáveis. Alguns desses gatos estão comigo há cinco anos, e não tenho ideia do que fariam fora dessas gaiolas. Sou um veterinário, pelo amor de Deus. Nunca machucaria qualquer animal sob meus cuidados, mas Imay ia te machucar." Os olhos do homem brilharam. "Você teve uma sorte danada que não deixou qualquer um desses gatos soltos. Eles iriam perseguir qualquer presa que vissem através de sua linha de visão, e o primeiro pedaço de rapina2 teria sido você. Eles teriam rasgado você, antes de avançarem para assustar metade da comunidade, até que alguém atirasse neles." "Eu não sabia. Disseram-me que estavam feridos e os mantinha em condições ruins," lamentou Gordon ligeiramente. "Quem no inferno disse toda essa baboseira?" O homem gritou. Ao mesmo tempo, Dakota pressionou um pano frio para parte de sua perna, e Gordon pulou. "Esses animais precisam da minha ajuda para sobreviver, e quem disse que eles estavam sendo maltratados estava cheio de merda!" O pequeno homem ainda estava gritando, e os olhos de
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Ato de roubar arrebatando, de tomar, de pegar com violência (uma presa). ᄃ
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Gordon arregalaram. "Eu deveria mostrar fotos das patas danificadas e a perda de pelo que vi quando eles vieram, e como bem parecem agora." "Wally, acalme-se," disse Dakota sem olhar para cima da perna de Gordon. "Mas a que me atacou," disse Gordon, agradecido que nunca teve a chance de abrir a gaiola. Quem sabia o que teria acontecido. "Ela foi espancada e chicoteada por seus captores. Eles a transformaram em um gato que odeia todos os seres humanos do planeta. Se você deixá-la ir, ela teria te atacado e depois ido em busca de quem quer que ela encontrasse. Talvez o garoto do rancho na estrada teria sido o próximo. Acredite ou não, ela está muito melhor agora. Quando Jasmine chegou aqui, ela passava os dias batendo contra a gaiola, tentando sair. Agora, pelo menos, Liam e eu podemos chegar perto o suficiente para alimentá-la e cuidar dela, sem sermos atacados. Mas seu pequeno truque provavelmente desfez todo esse trabalho!" Wally lançou-lhe um olhar de desgosto total e, em seguida, virou-se para longe dele. "Quando você terminar, Kota, quero ele fora do nosso rancho, e não me importo se ele tem que ir rastejando." Wally virou-se e saiu, e Gordon saltou quando a porta bateu com força suficiente para abalar as paredes. Gordon olhou para o médico e ouvi-o rindo. "Você deve ter algum tipo de talento, porque conseguiu irritá-lo mais do que qualquer um fez em anos," disse Dakota com um brilho estranho em seus olhos. "Ele com certeza fala com arrogância," disse Gordon quando o médico pegou algumas ataduras em sua maleta. Ambos Dakota e Mario começaram a rir, que se transformou em completas gargalhadas. "Esse homem pode falar duro, mas ele também pode chutar o seu traseiro para o meio da próxima semana," disse Mario. "Ele é um homem que quero ficar de bem." "Você estava no serviço?" Dakota perguntou, e Gordon assentiu. "Você tem o olhar." Dakota voltou ao seu trabalho. "Quando você estava na base, você tinha esses caras que conheceu que estariam sempre a sua volta, não importando o quê, não é?" ᄃ
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"Sim," respondeu Gordon, lembrando de Stacks e Bottles, seus melhores amigos, os dois já se foram. "Bem, esse é o jeito de Wally. Se ele é seu amigo, vai mover céus e terra por você, mas irritá-lo ou ferir alguém que cuida, e mesmo aqueles leões e tigres lá atrás não teria a menor chance. Ele sabe lutar e sabe como vencer, então não é melhor julgá-lo por seu tamanho." Dakota levantou-se. "Além disso, se você mexer com o meu Wally, você mexe comigo também." Gordon engoliu em seco e assentiu. "Obrigado por sua ajuda." Dakota assentiu e guardou suas coisas antes de puxar mais uma das cadeiras da cozinha. "Agora você vai me dizer quem colocou essa noção estúpida de tentar se infiltrar em meu rancho." Gordon acenou com a cabeça, olhando para a perna e lentamente rolando para que pudesse ver o curativo. A marca da garra estendia para fora sob a gaze. "Você teve muita sorte, e quem mandou fazer isso não sabe o que diabos estavam fazendo ou o que estavam falando." Gordon assentiu de novo e olhou para os outros dois homens, que estavam sentados eretos olhando para ele atentamente. "Eu os conheci em um restaurante fora da cidade. Estavam à procura de alguém para ajudá-los com um problema, e ouvi a conversa. Quando mostrei algum interesse, atacaram com entusiasmo. Disseram-me que alguns animais estavam sendo abusados neste rancho e usado para o que Deus sabe. Disseram que estavam sendo mantidos em pequenas gaiolas sem comida suficiente, água ou abrigo. Queriam alguém para deixá-los livres e estavam dispostos a pagar." "Você sabe que é um monte de porcaria," disse Dakota, e Gordon assentiu automaticamente. Ele realmente não sabia em quem acreditar mais, mas o fato de que as pessoas que o tinha contratado para deixar os animais livres não lhe disseram que eram grandes felinos que o rasgaria, não adicionou à sua credibilidade. "Wally daria sua vida antes de prejudicar qualquer criatura." Gordon acenou com a cabeça novamente. "Como essas pessoas parecem?" Pelo menos agora ele podia fornecer informações. "Havia quatro deles, três homens e uma mulher. Eu os conheci ontem. Todos estavam em seus vinte e poucos anos e pareciam um pouco ᄃ
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com hippies. O líder se chamava Rafe. Alto, cerca de um metro e oitenta e três, com cabelos loiros e olhos azuis que nunca parecia se contentar em qualquer lugar. A mulher era, provavelmente, sua namorada. Ela não falou muito. Cabelo escuro curto, olhos selvagens, nariz que provavelmente tinha sido quebrado pelo menos uma vez. Alguém a usou como um saco de pancadas ao mesmo tempo. Sem contusões agora, embora." Uma vez que Gordon começou, as palavras derramaram de sua boca. Ele não devia essas pessoas qualquer lealdade, e pelo menos Dakota e Mario o havia ajudado. "Os outros dois eram gêmeos, ambos de altura média, cabelos castanhos, cavanhaque. Parecia um jogo combinado." "Qualquer coisa que você possa nos dizer? Disseram onde estavam indo?" Dakota perguntou, e Gordon balançou a cabeça. "Não. Eles soaram como fossem ficar por um tempo. Como se esta área precisava ser limpa ou algo assim," explicou Gordon, pensando na conversa que tiveram no restaurante no dia anterior. "Eles queriam que eu participasse do seu grupo, e acho que isso foi uma espécie de iniciação." "Por que você concordou com isso?" Mario perguntou, claramente confuso. "Gosto de ajudar os animais. E eles não iam atirar em mim," Gordon respondeu com sinceridade, e os dois homens entreolharam-se e acenaram com a cabeça ligeiramente. "Vou passar essa informação para o xerife. Se ele os pegar, vamos precisar de você para identificá-los. Se nos ajudar, não vou prestar queixa contra você," disse Dakota quando se levantou, abafando um bocejo. "Quero ver a sua perna na parte da manhã para garantir que não há nenhuma infecção." "Tudo bem," respondeu Gordon, não sabendo o que ia acontecer a seguir. Dakota caminhou até onde Mario se levantou e os dois conversaram em voz baixa. Mario acenou algumas vezes e jogou seu olhar na direção de Gordon, mas não podia ouvir o que um deles disse. Então Dakota saiu, e Mario desapareceu no que deve ter sido um pequeno corredor, antes de voltar com um cobertor, um travesseiro, e um par de jeans para Gordon vestir pela manhã. ᄃ
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"Você pode dormir no sofá," Mario ordenou e passou-lhe a cama. "Não fique vagando pela casa e não pense em sair. Ouço tudo, e o xerife provavelmente vai querer falar com você de manhã." "Não vou a lugar nenhum," disse Gordon prometendo. Ele não tinha um lugar para ir a não ser que quisesse dormir em seu carro, e essa perspectiva não era algo que estava olhando para frente. Mario assentiu e saiu da sala, apagando as luzes quando se foi. Gordon se estirou no sofá, ficando mais confortável que pudesse antes de apagar a luz perto de sua cabeça. Sua perna doía e sabia que provavelmente iria a noite toda. Gordon conseguiu encontrar uma posição razoavelmente confortável e fechou os olhos. Pelo menos estava quente e nenhuma mola estavam apontando em suas costas. Pela manhã, ia fazer o que eles queriam e tentar manter seu traseiro fora da cadeia. Então partiria. Ele se lembrou de sua mãe dizendo há anos que eles tinham parentes em Montana. Talvez tentasse procurá-los para ver se um deles poderia ajudá-lo a conseguir um emprego.
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Capítulo Dois
MARIO não dormiu muito. Não estava acostumado a ter alguém na casa com ele, e cada som o lembrava de David. Mais de uma vez, rolou esperando sentir David dormindo na cama ao lado dele, mas é claro que estava vazio. Ficaram juntos apenas dois anos, e David não estava voltando. Eles tiveram uma boa vida juntos enquanto durou, mas a sua relação tinha esfriado até terminar, e, eventualmente, David tinha se mudado. Mario não poderia culpá-lo. No ano passado, eles estavam juntos, mas não realmente juntos. Era difícil colocar em palavras, mas a melhor maneira de explicar foi que eles tinham acabado se separando. Ainda assim, isso não importava, enquanto sua mente pregava peças nele e cada som na casa trazia de volta os fantasmas. Mario verificou o relógio e gemeu. Não tinha que se levantar por mais uma hora e estava condenado de cansado o suficiente para dormir. Sonhos Dang. Mario rolou antes de perfurar seu travesseiro algumas vezes, tentando dormir um pouco. Mas cada vez que ele fechou os olhos, ouviu o outro homem, o homem com os olhos de filhote de cachorro perdido, deslocando-se no sofá da sala. Mario saiu da cama e foi ao banheiro, jogar água em seu rosto antes de ir para a cama. Ele deve ter caído no sono, porque acordou com uma batida em sua porta. "Ei, meu velho, é hora de ir," disse Dakota através da porta, e Mario gemeu quando saiu da cama. Depois de colocar um par de jeans, abriu a porta do quarto antes de procurar uma camisa limpa. Colocou a primeira que encontrou antes de voltar a enfrentar o seu chefe. "Você se parece com o inferno," Dakota disse. "Obrigado. Eu também te amo," respondeu Mario quando se sentou na beira da cama, puxando as meias e as botas. Dakota tinha energia demais no período da manhã, maldito. Mario ᄃ
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costumava ser assim também, mas isso parecia ser história. Mario terminou de se vestir e seguiu Dakota no corredor. "Onde está o nosso convidado?" Perguntou ele, quando viu o cobertor dobrado, o travesseiro pousado em cima dele, mas não Gordon. "Última vez que eu vi, estava fora no paddock principal observando os cavalos. Não conseguia tirar os olhos deles," disse Dakota. Ele entregou a Mario uma caneca da mesa, e Mario inclinou-a de volta, café quente deslizando garganta abaixo era como o néctar dos deuses. "Ele está lá sozinho?" Mario perguntou, caminhando para lá antes de Gordon poder fazer mais danos. "Não. Ele está com os peões, e não acho que vai tentar qualquer coisa. Está apenas observando os cavalos. Eu li sobre casos como ele quando estava na faculdade. Alguns caras, quando chegam em casa, revivem a guerra em suas mentes uma e outra vez, enquanto outros correm para o lado oposto, tornam-se doceis como os gatos da casa, e não fazem mal a uma mosca. Acho que esse é o tipo que temos lá fora." Mario balançou a cabeça, Dakota tinha enlouquecido. "Tipo de quê?" "Veterano," disse Dakota. "Estou apostando que Gordon estava no Iraque ou no Afeganistão e que provavelmente viu mais do que seu quinhão de combate. Sua maneira de lidar com isso é recuar a partir de qualquer coisa que o confronte. Ele ama os animais, porque não atiram nele. Estou disposto a apostar que Gordon teve muita gente atirando contra ele em um momento ou outro." "Jesus," Mario gemeu quando seguiu Dakota para o celeiro, bebendo mais café, quando foi. Com certeza, viu Gordon inclinando-se em cima da cerca do paddock enquanto um dos peões trabalhava com a égua castanha que Dakota tinha comprado algumas semanas atrás. Gordon não olhou para cima e quase não parecia notar quando Mario caminhou até ele. "Cavalo legal," disse Gordon eventualmente. "Mas ela tem um problema com sua perna, você deve ter o veterinário olhando para isso." Gordon nem sequer olhou para longe de onde o ᄃ
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cavalo estava trotando. Mario assistiu e não viu uma coisa que não fosse um bom passo saudável e cheio de energia. Ele continuou assistindo. "Kyle, chame Wally," disse ao garoto que exercitava a égua. "Quero que ele dê uma olhada nela." Mario não viu nada de errado, mas talvez tivesse perdido alguma coisa. Kyle se apressou para fora do paddock, fechando a porta atrás de si, antes de correr para a casa. Poucos minutos depois, voltou com Wally bem atrás dele. Wally foi até onde eles estavam, e Mario viu o olhar de Wally em Gordon por um momento e depois virou para ele. "O que é que você quer que eu veja?" "Será que você verificou a perna da égua?" Mario perguntou. Wally olhou para ele como se fosse louco, mas entrou no paddock e correu as mãos para cima e para baixo das pernas do cavalo, parando na perna que Gordon tinha indicado. "Está quente," disse Wally com um pouco de surpresa. "Como você sabe?" Perguntou a Mario, que deu de ombros e olhou para Gordon. Wally repetiu a pergunta. Gordon encolheu os ombros. "Ela pareceu diferente naquela perna, algumas vezes," Gordon disse suavemente. "Leve-a para o celeiro e a deixe descansar. Preciso verifica-la mais," disse Wally a Kyle, que assentiu com a cabeça e, lentamente, levou o cavalo. "Você realmente viu que algo estava errado?" Wally perguntou a Gordon. "Não sabia o que era, via que ela sofria de vez em quando. Levei alguns minutos para isolar a perna como a causa. Será que ela vai ficar bem?" Gordon perguntou, e Wally assentiu. "Ótimo. Ela é um belo cavalo." "Ela é, e vai ficar bem." Wally voltou para Mario. "O xerife deve estar aqui em breve. Cuidado com ele, e então ele e Gordon precisam conversar." Wally correu para o celeiro. "Onde você mora?" Mario perguntou a Gordon quando terminou o último gole de seu café. ᄃ
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"Aqui e ali. Não tenho uma casa permanente ou nada," disse Gordon. Qualquer conversa foi cortada por um dos veículos do xerife puxando no estacionamento. Eles esperaram para ele parar e sair do carro. Gordon se apresentou, e então ele e o xerife se afastaram. Mario os deixou falar e foi trabalhar, distribuindo tarefas do dia e certificando-se que todas as tarefas que precisavam ser feitas fossem feitas. O xerife e Gordon terminaram muito rapidamente, e o xerife saiu em busca de Dakota. "Acho que você tem um carro em algum lugar?" Mario perguntou, e Gordon assentiu. "Eu posso levá-lo a ele, se quiser, e pode voltar em casa. Dakota disse que não prestará queixa." Gordon acenou com a cabeça novamente, e Mario caminhou até seu caminhão e esperou por Gordon entrar. Então ligou o motor e puxou para baixo na entrada de automóveis, a coisa velha saltava enquanto eles iam. Uma vez que estavam na rua, o passeio suavizou. "Está na estrada ao lado," disse Gordon, e Mario virou, indo ao longo do lado da fazenda. Com certeza, chegaram em um sedan azul que tinha definitivamente visto melhores dias. Mario parou atrás dele e saiu, enquanto Gordon fazia o mesmo. "Obrigado por não me mandar para a cadeia. Sinto muito por qualquer problema que causei. Vou sair e não vou aparecer em sua porta novamente." Mario não sabia o que dizer, quando Gordon abriu a porta do motorista. Mario caminhou ao lado do carro e viu cobertores no banco de trás junto com pacotes de comida no chão. "Você está vivendo nisso?" Mario perguntou, e Gordon olhou para cima a partir do assento do motorista, acenando lentamente com dignidade tanto quanto parecia capaz de reunir. "Há quanto tempo você está vivendo no seu carro?" Gordon encolheu os ombros e não disse nada. "Siga-me de volta para a fazenda," disse Mario, tentando pensar numa razão rapidamente. "Dakota ainda precisa dar uma olhada nesses machucados." Gordon parecia cético, mas ligou o motor, e Mario voltou para o caminhão e conduziu o caminho de volta para o rancho. Quando chegou, viu Wally enfiando a cabeça para fora do celeiro, atirando-lhe um olhar momentâneo que iria transformar a maioria das pessoas em pedra, se fosse ᄃ
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possível. Mario estacionou e saiu. "Dakota queria ver seus machucados por alguma infecção antes que ele partisse," disse Mario sem jeito, mas sabia que Wally não estava comprando isso. Felizmente, Dakota ouviu a troca e levou Gordon dentro da casa. "Por que você o trouxe de volta?" Wally assobiou. "Ele está vivendo no seu carro," disse Mario e instantaneamente a expressão de Wally suavizou. "Ele vem fazendo isso há algum tempo pela aparência das coisas. Não é à toa que foi tão fácil para esses tipos da eco convencê-lo dessa porcaria na noite passada. O cara está provavelmente muito desesperado por dinheiro." Mario chegou para o sedan e olhou através das janelas. "Alguns cobertores, um refrigerador dinky, um saco de enlatados, e tudo o que está no porta-malas," ele disse em voz alta para o benefício de Wally. "Ele nos ajudou com a égua hoje." "Você está dizendo que devemos deixá-lo ficar aqui depois do que fez?" Wally perguntou. "Você está indo para colocá-lo para fora?" Mario pressionou, já sabendo a resposta. Wally poderia falar duro, às vezes, mas o cara tinha um coração de ouro e não havia nenhuma maneira que ia despejar um cara que estava vivendo em seu carro, provavelmente durante meses. "Nós precisamos de um empregado para ajudar no celeiro," Mario lembrou. Wally balançou a cabeça lentamente. "Você sabe que Dakota e eu não interferimos com a forma como você e Haven administram o rancho. Se está bem, com a contratação dele, então nós também. Mas ele é de sua responsabilidade, e já pensou onde vai viver?" Wally perguntou com malícia em seus olhos. "Pensei que sim." Wally sorriu enquanto caminhava em direção a casa, e alguns minutos depois Gordon saia e se dirigia para seu carro. Mario parou Gordon enquanto estava indo para seu carro. "Olha, eu preciso de alguém para ajudar no celeiro, e queria saber se você poderia querer algum trabalho?" Deus, ele estava indo se arrepender. "Você está me oferecendo um emprego?" Gordon perguntou, obviamente não acreditando no que Mario lhe tinha dito. "Depois do que eu fiz?" Gordon balançou a cabeça. "Você está brincando comigo." Ele continuou indo para seu carro, e Mario o seguiu. ᄃ
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"Não estou brincando," disse Mario. Gordon parou, girando ao redor. "Por quê? Você não sabe uma merda sobre mim, exceto que invadi a sua propriedade. Por que me ofereceria um emprego?" Gordon não esperou por uma resposta, e Mario sentiu uma pontinha de pânico crescer em seu intestino. Ele não tinha ideia do por que Gordon ficar era tão importante de repente, mas era. Ele devia simplesmente deixá-lo ir e contratar alguém para trabalhar no celeiro. Inferno, não sabia nem se Gordon sabia algo sobre os outros cavalos do que suas mudanças de patas quando estavam sofrendo. "Gordon," disse Mario suavemente, usando a mesma voz que usava com um cavalo assustado, calma e baixa. "Você entrou para o que fez, porque pensou que estava ajudando os animais em apuros. Acredito nisso. Não acho que machucaria alguém ou alguma coisa," acrescentou Mario, e Gordon parou com a mão na maçaneta da porta do carro. "Você não sabe o que sou capaz de fazer," disse Gordon. "Eu fiz coisas que..." A expressão de dor que atravessou os olhos de Gordon por uma fração de segundo foi direto ao coração de Mario. Ele viu as pernas de Gordon oscilar abaixo dele, e por impulso, estendeu a mão para Gordon. Mario tomou seu braço, e quando ele não se afastou, Mario o levou por todo o quintal para ficar perto de um dos piquetes, figurando que Gordon poderia usar o muro para suporte. "Você quer falar sobre isso?" Mario perguntou, não se surpreendeu, no mínimo, quando Gordon balançou a cabeça. "Está realmente falando sério sobre o trabalho?" Gordon perguntou, e Mario assentiu. Seus olhos se encontraram por um breve segundo, os olhos de Gordon marrons como um filhote de cachorro dando a Mario um vislumbre da dor e perda que carregava dentro de mim. "Sim, estava falando sério," respondeu Mário. "Mas e sobre Wally? Ele não pode estar feliz sobre eu trabalhando aqui," Gordon perguntou.
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"Não se preocupe com Wally," disse Mario, e Gordon lançou-lhe um olhar extremamente cético. "Ele é um cara que pega leões e tigres para que possa ajudá-los. Vi Wally sentar-se com um cavalo doente por dias. Tem o maior coração que qualquer pessoa que já conheci." Gordon olhou para o cavalo feliz comendo a grama do outro lado do paddock. Ele não disse nada por um longo tempo e depois, lentamente, virou a cabeça para olhar para Mario. "Por que você faria isso?" Mario tinha se perguntando a mesma coisa pelos últimos minutos. Poderia facilmente conseguir empregados para a fazenda, sem a bagagem aparente de Gordon. Mario abriu a boca para responder a pergunta e, em seguida, fechou-a de novo, porque realmente não tinha uma resposta que não soaria coxo quando falada em voz alta. "Não olhe na boca de um cavalo que foi dado de presente," disse Mario, esquivando-se da pergunta que o fez decididamente desconfortável. Gordon acenou com a cabeça novamente, e Mario tomou isso como acordo. "O que é que você precisa que eu faça?" Gordon perguntou, e Mario apontou para Kyle. "Kyle, Gordon vai trabalhar no celeiro. Você pode levá-lo e mostrar as coisas?" "Claro," Kyle disse, apontando para Gordon segui-lo. Mario voltou para o cavalo que ele estava assistindo, dizendo-se mais e mais que não estava indo para assistir Gordon caminhar em direção ao celeiro. É claro, que durou cerca de dois segundos, e Mario virou a cabeça, olhando o traseiro de Gordon mover um pouco tenso naqueles jeans apertados. Depois de alguns segundos, se forçou a desviar o olhar. Ele então não estava indo para lá. "Pronto para verificar a cerca?" Dakota perguntou ansiosamente por trás dele. "Haven diz que precisa de ajuda na faixa norte, e eu com certeza poderia usar algum tempo fora do escritório." "Sempre que você quiser," respondeu Mário. "Deixe-me obter o material carregado no caminhão e nós podemos ir. Shawn vai conduzir. Cinco minutos?" Dakota concordou, e Mario entrou em ação, contando com a ajuda de alguns dos outros caras para carregar a cerca de reparação e materiais sobre os ATVs. Quando Dakota estava pronto, prenderam seus capacetes e correram por toda a terra. O vento soprava em torno dele quando ele saltou em toda a gama para a ᄃ
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área que ele e Dakota estavam indo verificar. Fazia muito tempo desde que ele e Dakota haviam trabalhado juntos em qualquer tipo de projeto, e tinha sentido falta de passar o tempo com seu amigo. Ele e Dakota se conheciam há anos. Correram um contra o outro, e Mario se encontrou sorrindo, sorrindo verdadeiramente, pela primeira vez em algum tempo. Quando chegaram ao seu destino, diminuiram, e Dakota parou onde a cerca precisava ser consertada. "Precisa de ajuda para descarregar?" Ele perguntou quando Shawn colocou os materiais de reparação onde Mario tinha pedido. "Não, esta é a última. Vocês dois vão se divertir," disse Shawn, enxugando a testa com as costas da mão enluvada antes de voltar para o caminhão. "Obrigado," Mario disse, e Shawn levantou uma mão em um aceno rápido antes de voltar para a casa em uma nuvem de poeira. "Dessa maneira?" Mario apontou a leste, e Dakota assentiu. Eles carregaram os suprimentos que poderiam levar nos ATVs e lentamente começaram a se over para baixo da cerca. Este era geralmente um trabalho solitário, mas eles estavam juntos, já que dois pares de olhos eram melhores do que um. "É só eu, ou tem o rancho parecido..." Mario começou, mas sua voz sumiu. "Sei o que você quer dizer," disse Dakota. "Desde a morte de meu pai, um pouco da faísca saiu do lugar. Já faz quase dois anos, e todo mundo está fazendo o que é suposto, mas é como se parte do local morresse quando ele fez. E não sei o que fazer para corrigi-lo." Dakota parou. "Eu sei que tem sido mais do que isso para você." Mario balançou a cabeça lentamente, mantendo o olhar na cerca. "Você já ouviu falar de David?" "Algumas vezes. Ele parece ter se mudado bastante. Última vez que ouvi, estava em Montana trabalhando em uma grande expansão. Parecia feliz, mas nós não falamos sobre nada importante." Mario falou rápido, porque falar de David ainda doía, mesmo depois de todo esse tempo. "Nós não falamos mais." Mario parou seu ATV e saiu, verificando um ponto fraco na cerca antes de sinalizar para Dakota, que se juntou a ele. "É melhor reforçar esta ou vamos ter uma quebra em breve, com certeza." ᄃ
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Dakota concordou, e começaram a trabalhar. Mario cortou fora o fio enferrujando e Dakota começou a amarrar o novo. Eles fixaram para os postes e verificaram que estavam resistente antes de terminar. "Você sabe, não há problema em seguir em frente," disse Dakota, e Mario assentiu. "Ainda não encontrei alguém para seguir em frente " Mario respondeu, mas sabia que não era exatamente verdade. Teve algumas propostas desde que David tinha o deixado, mas não estava interessado. "E poderia dizer a mesma coisa sobre você." Dakota virou-se para ele, e por um segundo Mario pensou que Dakota ia explodir com ele. Largou suas ferramentas na grama e colocou as mãos nos quadris, olhando para Mario. "Você está certo. É hora de todos nós acabarmos com essa coisa com o meu pai. No próximo mês vamos ter o churrasco do verão do jeito que sempre costumavamos fazer, e vai ser um inferno de uma festa. É tempo de todos nós seguirmos em frente." Dakota focou seu olhar sobre ele. "E isso significa que você também." Mario revirou os olhos. "Sinceramente, pensei que David era o cara que eu estava indo para estar a longo prazo, você sabe," Mario finalmente disse enquanto inspecionava a reparação e começava a guardar os suprimentos de novo. Dakota recolheu o fio antigo e enrolou-o cuidadosamente. "Nunca pensei nisso antes dele, talvez não esteja destinado a estar assim com qualquer um." Mario fechou a trava da escotilha de carga pequena e subiu na ATV. Ligou o motor e se moveu lentamente para baixo do perímetro. Dakota o seguiu, e Mario manteve sua mente na tarefa, não importando quantas vezes ameaçou seu pensamentos vagar em Gordon. Por que manteve acontecendo, ele não sabia, mas estava de alguma forma, indo colocar um fim a isso. Ele não precisava desse tipo de dor de cabeça de novo. Ele e Dakota trabalharam o restante da manhã. Repararam algumas outras áreas da cerca antes de recolher o último dos suprimentos e voltar para casa. Mario estava mantendo um olho nas nuvens se aglomerando no horizonte ocidental. Lentamente se construindo e chegado mais perto através do decorrer da manhã e início da tarde. Não estava se queixando de alguma chuva, ᄃ
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mas havia muito trabalho a ser feito, e seria ótimo se a chuva pudesse adiar até o anoitecer, mas não parecia que estava indo acontecer. "É melhor se apressar," Dakota disse, e ambos aceleraram, correndo enquanto o vento vinha, trazendo as nuvens mais escuras com ele. Eles puxaram para dentro da garagem de equipamentos e, em seguida, juntaram-se aos outros. Dakota levou os cavalos para o celeiro, Gordon fechou os portões e trancou atrás dele, e Mario tinha nada solto realizadas dentro ou fora. "Gordon", disse Mario enquanto corria para fora da garagem," você já viu Wally?" "Não," respondeu ele. "Vamos lá," disse Mario dirigindo em torno do lado da casa da fazenda. Mario saiu para as gaiolas, onde os gatos estavam todos rondando como animais enjaulados nervosamente que eram. "Fique para trás e seja o homem do portão," explicou Mario quando apontou para escorregar o feiche para fechar a gaiola. "Precisamos obter este menino grande em sua própria gaiola, onde possa se agachar." Ele tiniu na parte de trás da jaula, e o grande gato rondou para o som. "Feche-a," Mario gritou, e Gordon fechou o portão, garantindo o leão em sua casa. "Eles vão ficar bem, mas em uma tempestade como esta, se têm muito espaço, podem ser capazes de obter velocidade suficiente para se machucar." "Obrigado, rapazes," disse Wally quando ele se apressou com Liam, seu assistente, bem atrás dele. "Esses caras vão estar bem, mas," Wally apontou para o outro agrupamento de gaiolas a uma curta distância. "Nós precisamos obtê-los seguros, e nós não temos muito tempo." O vento aumentou, e Liam já estava correndo em direção as gaiolas, carregando uma bandeja de metal. Liam atraiu a pantera da área comum em sua gaiola com um pouco de carne, e Gordon fechou o portão como tinha feito anteriormente. Wally correu, deixando cair comida em cada gaiola. "Eles vão estar mais calmo quando comer." As primeiras gotas de chuva apareceram no vento. Mario ajudou a inspecionar todas as gaiolas, e em seguida, os homens correram de volta para o primeiro agrupamento, Wally e Liam deixaram cair carne em cada gaiola, quando se foram. Então todos correram para a porta de trás ᄃ
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da casa, quando a chuva veio em gotas enormes. Liam abriu a porta, e segundos depois o céu se abriu, eles correram para dentro. Nenhum deles pareciam muito molhados, mas Wally trouxe toalhas para todos eles, e se secaram o melhor que puderan. Mario viu a chuva cair em torrencial e começou a fazer uma lista na cabeça de todas as coisas que necessitam verificar se houvesse danos uma vez que este tivesse acabado. Certo, a chuva de qualquer tipo era geralmente uma bênção nesta época do ano, mas muita chuva neste jejum também podia causar desmoronamentos e inundações menores, especialmente ao longo dos córregos menores e riachos. "Você realmente cuida bem deles," disse Gordon a Wally, acenando com a cabeça na direção das gaiolas. "Claro que sim," Liam disse indignado e foi embora. Voltou para onde estavam e empurrou uma foto na mão de Gordon. "Este é Wally e Schian," disse Liam. Mario conhecia a imagem, mas inclinou-se sobre o ombro de Gordon de qualquer maneira. O enorme leão deitado de costas, as patas no ar, enquanto Wally esfregava sua barriga. "Ele foi o primeiro gato grande que salvei, e ele é o único que eu confiava o suficiente para chegar tão perto," Wally explicou. "Schian era velho e eu não o tive por muito tempo, mas ele agia como um gato grande domesticado e gostava de ser acariciado. Você podia ouvi-lo ronronar do outro lado do rancho." Mario viu Dakota se juntar a eles, reunindo Wally em seus braços. "Shahrazad foi o pior gato que eu já tive. Essa cadela queria morder seu braço fora em apenas olhar para você." Wally olhou para Dakota. "Ela é uma Bengala, e uma vez que se acalmou, fui capaz de encontrar um lugar para ela. Ela é agora a principal atração de um zoológico no Nordeste, vive em êxtase dos tigres, e tem até alguns filhotes. Recebo fotos dela de seus guardiões de vez em quando." "Nenhum animal nesta fazenda já foi abusado ou negligenciado," disse Mario. Gordon acenou com a cabeça lentamente e não disse mais nada. A chuva lá fora reduziu. Um pouco mais tarde, o sol apareceu, aumentando o nível de calor e umidade para algum lugar perto de grelhar. Todo mundo passou o resto do dia limpando a ᄃ
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tempestade e terminando a lista de tarefas que nunca parecia acabar, na medida em que Mario estava preocupado, de qualquer maneira. Ele não viu Gordon pelo resto do dia, mas uma vez que Wally chamou convidando a ele e Gordon para o jantar na casa, os nervos palpitantes começaram de novo. O que era sobre Gordon, que estava sob sua pele? Trabalho terminado, a maioria dos caras sairam para a noite, Mario entrou na casa principal para encontrar Liam e Troy, parceiro de Liam, junto com Gordon, sentados ao redor da mesa, enquanto Wally trabalhava na cozinha. Dakota se juntou a eles alguns minutos mais tarde. "Eu tenho que ir para a cidade. Tenho uma chamada de emergência no hospital," explicou ele antes de se inclinar em direção a Wally, beijando-o levemente. "Vou estar de volta logo que eu puder." Wally levou na esportiva. Ambos tinham agendas lotadas, mas em todos os anos que os tinha conhecido, Mario nunca tinha visto os ficar zangados um com o outro por mais de alguns minutos. E mesmo quando brigavam, eles ainda pareciam apoiar um ao outro. Ele queria esse tipo de relacionamento, uma construída sobre uma base tão profunda e amorosa que nada poderia abalá-la. Pensou que tinha isso, com David, mas definitivamente estava errado. "Vá em frente e tome um assento," disse Wally enquanto levava os pratos para a mesa, depois voltou com os copos e talheres. "Sem cerimônia," continuou ele, quando trouxe a comida. Gordon se levantou e seguiu Wally, retornando com um prato de salada que colocou sobre a mesa. Todo mundo tomou um lugar, e Mario encontrou-se sentado ao lado de Gordon. Ele se virou para Mario e sorriu um pouco. Gordon era bonito, em grande forma. Talvez tenha sido o rosto de bebê. Mario não tinha certeza, mas se aqueceu ligeiramente no sorriso. "Então, Gordon, você estava no serviço?" Liam perguntou quando passou a salada. "Eu era um fuzileiro naval," disse Gordon calmamente, e Mario notou que ele se recusou a encontrar o olhar de ninguém. "Você esteve nas guerras?" Liam continuou. "Lutei tanto no Iraque como no Afeganistão," disse Gordon. "E antes que você pergunte, não foi o que você viu na televisão. Foi dez vezes pior do que qualquer coisa que possa imaginar." ᄃ
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Mario viu a mão de Gordon tremer ligeiramente quando elevou o copo. "Será que todos os gatos passaram vem através da tempestade?" Mario perguntou para mudar de assunto. "Sim. Eles estão tão felizes quanto podem estar. Este tempo lembra a maioria deles de casa, e a última vez que olhei, a maioria deles estavam deitados à sombra, tirando uma soneca," Wally respondeu com um leve aceno de cabeça que disse a Mario que claramente pegou a mudança de assunto. "Gostaria de construir um terceiro recinto esta semana," disse Wally quando olhou para Mario. "Você acha que podemos trabalhar isso na programação? Vou precisar de mão de obra para um dia ou dois e já montamos o esquema e a lista de materiais de construção que precisamos." Ele puxou um pedaço de papel do bolso da camisa e entregou para Mario. "Se não chover, podemos despejar os alicerces de concreto uma vez que temos as escavações." "Alicerces?" Gordon perguntou, erguendo o olhar de seu prato. "Os gatos podem cavar, então eu derramo uma fundação de concreto e barreira ao redor da borda de cada gaiola, profundo o suficiente para que eles não possam cavar. Montamos os postes no concreto e em seguida, construímos os gabinetes. Não quero que os gatos passem os dias no concreto, mas não os quero soltos, também. Desta maneira, cada um recebe grama natural para viver, garantindo que fiquem onde é suposto." "Vou encomendar os materiais," disse Mario quando colocou a lista no bolso. "E se o tempo e o rebanho ficam onde eles supostamente devem, devemos ser capazes de terminar isso esta semana ou no início da próxima semana." "Isso é bom. Mas devo tê-los em menos de duas semanas. Há um circo de passagem, e eles já me contactaram sobre pegar alguns de seus gatos. Eles estão ficando velhos e precisam de um lar adequado. Então, precisamos ter um pronto para eles." "Você anuncia?" Gordon perguntou, e Wally balançou a cabeça. "Então, como é que eles sabem sobre você?" "Trabalho com circos o tempo todo. Palavra corre em torno de que vou levar seus animais mais velhos. Eles não querem machucá-los, mas não podem se dar ao luxo de manter um animal ᄃ
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que é muito velho para trabalhar. Não me importo como velhos são, vou fazer o meu melhor para dar-lhes a melhor aposentadoria possível. É assim que eu tive Schian." Wally comeu, e Mario olhou para Gordon. "Ele foi meu primeiro e aquele que eu estava mais perto. Foi difícil, quando morreu, mas todos os gatos, dóceis ou a maior cadela de gato vivo, é especial para mim, e todos eles merecem viver tão felizes e contentes na vida possível." Wally pareceu perceber que tinha ficado um pouco emotivo e voltou sua atenção para o seu prato. "Vou ajudá-lo a construir seus gabinetes. É o mínimo que posso fazer," disse Gordon, antes de voltar para o seu jantar. Parecia que Wally tinha ganhado mais de Gordon, e sem pensar nisso, Mario levemente bateu no ombro de Gordon, e ele o bateu de volta em alguma mensagem implícita de solidariedade satisfeita. A refeição prosseguiu com muita conversa sobre o rancho e as perspectivas para o ano. Uma vez que terminaram, todos ajudaram a limpar a mesa. Phillip e Haven entraram quando Wally trouxe sorvete e coberturas para a mesa. Claro, se juntaram a eles, assim como Dakota, uma vez que voltou. Até o momento que levantou-se da mesa, Mario estava estufado para as brânquias. Ele se recostou na cadeira e respirou fundo, deixando digerir o alimento um pouco, com os olhos fechados automaticamente estava à deriva na satisfação total. "Onde é que eu fico?" Gordon sussurrou para Mario baixinho enquanto os outros continuavam a comer. Isso era uma coisa sobre trabalhar num rancho, dava um inferno de um apetite. Mário olhou para Gordon e viu claramente que ele esperava para ser dito para dormir em seu carro. É claro que isso não ia acontecer. "Comigo," Mario respondeu antes que pudesse retirar a oferta. "Você pode ficar no sofá esta noite, e amanhã vamos limpar o quarto extra." Ele e David tinham usado esse espaço para armazenamento por anos e ele nunca chegou a limpá-lo. Meio que fechou a porta e tentou esquecer o que estava lá dentro. "Obrigado por tudo, Wally, foi uma grande refeição, mas eu preciso bater o feno para que possa estar de pé de manhã cedo." Mario levantou-se e, depois de algumas boas-noites, saiu da sala. Gordon disse o seu agradecimento e boa-noites também. ᄃ
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Juntos, atravessaram o pátio para a casa do capataz, parando no carro de Gordon para pegar algumas de suas coisas, e uma vez lá dentro, Mario olhou para o sofá com sua pequena pilha de roupas de cama por alguns minutos, sentindo-se um pouco culpado e querendo saber como poderia Gordon ter um lugar mais confortável para dormir. "Não se preocupe com isso," disse Gordon. "Dormi no carro por duas semanas antes da noite passada. O sofá é confortável o suficiente." "Nós temos um dia difícil amanhã," disse Mario quando Gordon começou a espalhar a cama. "Eu vou puxar o meu peso," disse Gordon, com um toque de orgulho. "Não duvido disso. Eu..." Mario começou, mas as palavras pararam em sua garganta quando Gordon se afastou dele e tirou sua camisa. Sabia que Gordon era forte, mas vendo seus ombros largos afinando para a cintura fina, pele pálida brilhando com apenas um toque de suor, parte de Mario queria que Gordon se virasse para que pudesse ver o peito e os braços. Mas o resto do corpo não queria que Gordon o visse olhando como um adolescente apaixonado. Mario engoliu em seco para ajudar a fazer sua voz trabalhar. "O banheiro é no corredor, se você quiser se limpar. Vou colocar as toalhas e coisas para você." Mario obrigou-se a se afastar. "Vou ver você de manhã." Com uma velocidade quase alarmante, Mario correu para o seu quarto. Reunindo suas coisas, ouviu o movimento, mas não ouviu nada, então correu para o banheiro e tomou um banho rápido, obrigando-se a não pensar em Gordon no outro quarto. Uma vez que terminou, voltou para seu quarto, e fechou a porta, ouviu Gordon movendo-se e, em seguida, alguns minutos depois, ouviu o chuveiro ligar. Mario deitou na cama e rolou para o lado, esmurrando seu travesseiro e tentando ficar confortável e manter os pensamentos que não deveria estar tendo sobre um dos empregados para fora de sua mente. Finalmente, a água foi desligada e ele mais uma vez ouviu Gordon se mover. Mario permitiu-se alguns minutos de fantasia quando se perguntou o que Gordon estava vestindo do corredor até a sala de estar. Estava vestindo cueca ou talvez apenas uma toalha enrolada na sua ᄃ
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cintura fina? Rolando, mais uma vez, lutou para se sentir confortável e para empurrar os pensamentos lascivos de sua cabeça. Um suave grunhido chegou aos seus ouvidos, seguido pelo rangido do sofá e depois nada. A casa acalmou completamente, e Mario fechou os olhos, rapidamente caindo em um sono profundo. Um grito dividiu a noite, e Mario pulou da cama. Seu relógio marcava três e meia. Abrindo a porta do quarto, Mario ouviu, mas a casa estava em silêncio. Mario fechou a porta de novo e abriu sua janela, escutando os sons que não deveriam estar lá. Mas tudo estava exatamente do jeito que deveria estar, grilos cantavam, os cavalos relinchavam e se mexiam em seus piquetes, e o mugido ocasional de gado sussurrava na brisa. Mario perguntou se tinha imaginado a coisa toda e voltou para a cama. Fechou os olhos e estava meio dormindo quando outro grito atingiu a noite, este mais alto e mais assustador do que o primeiro. Os pés de Mario mal tocaram o chão quando correu para fora do quarto e no corredor. Gordon se jogou no sofá por alguns minutos e então pareceu se acalmar, com os olhos ainda fechados. Mario pensou em acordá-lo, mas não sabia como ele reagiria. Arremessos de Gordon se acalmou ainda mais, e ele rolou, o sofá rangendo quando o fez. Não sabendo mais o que fazer, Mario o deixou e voltou para o seu quarto, fechando a porta atrás dele e esperando que o resto da noite fosse tranquila.
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Capítulo Três
O CALOR do sol ofuscante queimou o seu caminho através da roupa de Gordon e até mesmo a sua pele, todo o caminho até os ossos. E a areia estava em tudo e em lugares onde a areia não foi feita para ser sentida, não agora, não nunca. Ele e o resto de sua unidade estavam em patrulha, Stacks de um lado e Bottles sobre o outro, como se tivessem estado por anos. Gordon podia ver a casa em que estavam tomando se aproximando. O suor escorria pelas costas, mas ignorou enquanto se aproximava mais e mais com o que tinha sido dito era um prédio abandonado, uma posição vantajosa do resto da unidade. Eles estavam mais próximo e estavam quase lá quando tudo desabou. Tiros de metralhadoras foram ouvidas, balas atingiram o chão ao redor deles, e Gordon foi ao chão como se tivesse sido treinado antes de tentar avaliar de onde o fogo estava vindo. E não era da casa, mas do lado. "Marines ficam com medo, mas eles ainda são os que mais correm em direção as balas." Isso era o que tinha sido dito, de modo que era o que eles fizeram. O tiroteio ficou mais alto, e os nervos no estômago de Gordon tremeram mesmo quando se aproximou. Os homens gritavam em torno dele, e então... Gordon Ele acordou com um baque olhando para o sofá do chão, onde pousou, os cobertores emaranhados ao redor de suas pernas, sua respiração vindo em fôlegos rasos, coração correndo. Sua mente levou alguns segundos para limpar e percebeu que não estava em Fallujah, mas em um rancho no Wyoming. "Você está bem?" Gordon viu Mario correr para a sala e acender a luz ao lado do sofá. ᄃ
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"Ouvi você cair do sofá." Mario tocou em seu braço e ajudou-o a levantar do chão. Gordon ficou tentado a se afastar, mas o toque suave em sua pele era tão bom. Ninguém o havia tocado dessa forma em um tempo muito longo, e gostou. Depois de ficar sob seus pés, Gordon manteve seu olhar preso em Mario, e viu o outro homem mudar de cor ligeiramente até mesmo quando seus olhos se arregalaram. O que surpreendeu Gordon foi o sofrimento e a dor que viu profundamente dentro de Mario. Reconheceu-os facilmente, mas por vê-los refletidos de volta para ele de um lugar tão inesperado quase o fez cair novamente. Mas manteve o equilíbrio e conseguiu sentar-se no sofá. "Você estava lá?" Mario perguntou baixinho, e Gordon assentiu. "Não queria te acordar. Às vezes, as memórias vêm quando não as quero," disse Gordon. "Acontece com muita gente." "Você já recebeu alguma ajuda? Acho que há coisas que podem fazer." "Não há. Sim, falei com muitos psiquiatras, mas não há nada que possam fazer. Eles queriam me colocar em todos os tipos de drogas, mas quem quer viver a sua vida através de uma névoa de Percoshit e Darvocrap ou o que eles me dessem? Posso perder o sono algumas vezes, mas pelo menos o que tenho é tudo de mim." Gordon tocou a cabeça e viu o sorriso de Mario. "Me desculpe se te acordei." Mario balançou a cabeça. "Verdade seja dita, não costumo dormir muito bem." Gordon não tinha certeza se Mario estava dizendo a verdade ou apenas tentando fazer ele se sentir melhor. "Não tenho dormido bem em um bom tempo." "O que você tem trabalhado? "Gordon perguntou quando se acomodou no sofá. Ele achava que sabia a resposta, porque por alguns segundos seguiu o olhar de Mario enquanto olhava sobre a pele nua. A maioria no rancho parecia ser gay, e Gordon achava meio que Mario era também. Ele não se importava.
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"Nada," respondeu Mario rapidamente e depois desviou o olhar. "Você vai me dizer o que realmente era ali?" Sentou-se do outro lado do sofá. "Você não tem que me dizer nada doloroso, só quero tipo compreender." Gordon ganhava essa pergunta de muitas pessoas que conhecia, e odiava falar sobre isso. "O calor, mais quente que você possa imaginar. Areia por toda parte. Nunca mais quero ir para uma praia, enquanto viver. O pensamento de estar em um traje de banho em torno de muita areia nunca mais..." Gordon deixou as palavras no ar enquanto sacudia a cabeça. "Você está cercado por pessoas e não sabe se eles te odeiam, te amam, ou simplesmente não dão a mínima, desde que você não esteja atirando neles." Gordon manteve seu nível de voz e os seus pensamentos no aqui e agora. Sabia que ia ser fácil fechar os olhos e, em seguida, estaria bem lá atrás, transportado através do tempo e a distância, e toda a porcaria que viveu iria começar tudo de novo. "Deve ter havido bons tempos," disse Mario baixinho, e Gordon acentiu. "Sim. Havia este lugar na esquina de uma das bases. Não era muito, mas é onde costumávamos nos reunir para tomar uma cerveja. Não havia um bar real ou algo assim, mas era uma espécie de nosso lugar. Todos nós costumávamos falar sobre sua casa e as pessoas que deixamos para trás. A maioria dos caras tinham mulheres, alguns tinham crianças, alguns tiveram bebês que nunca tinham visto. Um dos meus melhores amigos, Stacks, ele era tão alto e tinha uma mulher tão pequena." Gordon riu. "Todos nós sabíamos que estavam sérios num relacionamento." Gordon não pode deixar de sorrir com a velha piada. "Nós retornamos para mais uma expedição e um mês depois, sua esposa escreve que está grávida de três meses e envia-lhe uma imagem do ultra-som. Stacks gritou tão alto que metade do Iraque pode ouvi-lo. Ele tem fotos dela enquanto estava grávida, e então, quando ela teve o bebê, nunca vou esquecer as primeiras fotos que enviou por e-mail para ele de sua filha. Uma pequena coisa." "Ele chegou a vê-la?" Mario perguntou, e Gordon balançou a cabeça, olhando para as almofadas do sofá entre eles. ᄃ
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"Eu a vi e ao bebê, quando cheguei em casa. Senhora maravilhosa, e a filha mais linda que ele nunca chegou a ver." Gordon bocejou porque tinha que parar de falar sobre essas coisas. Era muito doloroso. "Eu sei que Marines devem ser fortes e tudo, mas não há problema em sentir a perda de seus amigos. Isso não faz de você menos homem." Mario se levantou e andou mais perto de onde Gordon estava sentado. "Se você quer a verdade, acho que faz mais de um homem por se deixar sentir o que você sente." Mario tocou levemente seu ombro, e Gordon endureceu por um segundo e, em seguida, colocou a mão em cima da de Mario. Não era a sensação que ele estava com medo, mas o que veio depois. As coisas que não queria pensar ou lembrar, e muito menos falar com ninguém. "Obrigado," disse Gordon, porque era tudo o que poderia deixar sair de seus lábios. Ele bocejou novamente, e, lentamente, Mario puxou a mão dele. "É melhor eu voltar a dormir ou não vou servir de nada amanhã." Ele tinha de dizer alguma coisa. Gordon tinha trabalhado em uma hora de sono por dia e poderia fazê-lo novamente, mas precisava de um tempo sozinho, para pensar. Mario o fez querer coisas que não achava que poderia ter ou deveria ser capaz de ter. Mario assentiu e se afastou. Gordon assistiu o traseiro de Mario e, em seguida, ele se deitou no sofá e apagou a luz. Mas o sono não veio. Estava quase com medo. Gordon não queria sonhar de novo, e não queria acordar Mario com seus sonhos perturbados. Depois de um tempo, o seus olhos fecharam por conta própria, e ele caiu em um sono agitado. Não sonhou, felizmente, mas realmente não dormiu. Gordon acordou de novo para uma casa tranquila. Levantou-se, vestiu-se e dobrou sua cama como tinha feito no dia anterior e então foi para fora. Foi saudado como tinha sido no dia anterior, por cavalos em seu piquetes e a tranquilidade quase total. Gordon observou-os por alguns minutos antes de entrar no celeiro para começar a trabalhar. Mario tinha dado a ele as tarefas no dia anterior, e tinha coisas que precisavam ser feitas, começou suas tarefas, no estilo Marine, arregaçando as mangas. ᄃ
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Ele deve ter trabalhado por uma hora ou mais antes de ouvir qualquer outra pessoa ao seu redor. "Você fez tudo isso já?" Wally perguntou de trás dele, e Gordon tentou esconder sua surpresa. As pessoas costumavam ser incapazes de deslocar-se sobre ele. "As baias tem boa aparência. As outras só precisam ser limpas em um local. Os cavalos não estão gastando muito tempo nelas agora." "Queria ter terminado, porque Mario disse que ia limpar o quarto extra, e então eu preciso ajudá-lo com as gaiolas para seus gatos." Gordon sentiu emoção com o pensamento de ajudar Wally a construir os gabinetes. Seria o mínimo que poderia fazer para compensar suas ações. Como Marine, confessou seus erros e tentou fazê-los direito. Na mente de Gordon, isso ajudaria a fazer o que tinha feito de errado na primeira noite. "Então, termine aqui. Tenho algumas chamadas a fazer, e esta tarde, podemos ir para a cidade e pegar alguns dos suprimentos que precisamos para começar," Wally disse antes bater Gordon levemente no ombro. "Café da manhã estará pronto em uma hora, por isso vamos lá para dentro." Wally afastou-se, e alguns minutos mais tarde, Gordon ouviu um motor de caminhão ligando e depois a distância. Continuou trabalhando, e em uma hora, foi para a casa principal. Estava tranquila e se sentiu um pouco como se não devesse estar aqui, mas Wally tinha dito que podia. "Bom dia, Gordon," Dakota disse quando entrou na sala de estar. "Wally recebeu um telefonema, por isso você vai ter que comer minha comida." "Por que você não consegue alguém para ajudar? Ambos trabalham o dia todo e ajudam a adminsitrar o rancho. Não há necessidade de cozinhar também." Sem pensar, Gordon se levantou e foi para a cozinha. Encontrou as panelas e abriu a geladeira, pegando comida para o café da manhã. Ele picou cebola e brócolis, cogumelos cortados, e rachou os ovos. "Isso cheira celestial," Dakota disse um pouco mais tarde. Gordon olhou por cima de seus preparativos e viu um homem limpo e pronto para o trabalho. Derramou um pouco da mistura de ovos na panela e esperou alguns minutos antes de virá-lo. Uma vez que a omelete estava pronta, ᄃ
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deslizou em um prato e colocou o prato sobre a mesa. Gordon ouviu o suspiro de Dakota e depois fazer ruídos felizes enquanto comia. "Onde você aprendeu a cozinhar assim?" "Não faço ideia. Descobri que era bom nisso durante que estávamos na base, e depois disso, meio que cozinhava em ocasiões especiais para os rapazes. A comida militar não é realmente assim tão mau, mas você nunca consegue nada realmente fora do comum. Eu tipo de composto receitas fora dos MRE3 que teríamos. Utilizando os ingredientes para fazer alguma coisa diferente," explicou Gordon e depois voltou para o fogão e começou a cozinhar outra omelete, quando ouviu a porta abrir e fechar. "Bom dia, Gordon," disse Haven quando deslizou para a cadeira ao lado de Dakota e imediatamente começou a falar sobre seus planos para as próximas semanas. Gordon trouxe-lhe um prato. Haven deu uma mordida e parou de falar. Dakota pousou o garfo e começou a rir. "Sua comida deve ser boa, se você tem ele quieto," brincou Dakota, e Gordon trouxe um prato para Phillip. "Wally está em uma chamada e era a sua vez de fazer o café da manhã, mas Gordon entrou em cena." Dakota lançou-lhe um sorriso. Gordon estava prestes a sentar-se para à sua própria refeição, quando Mario entrou, colocou o prato na frente de Mario e fez outra omelete, antes de se juntar aos outros na mesa. "Porra, isso é bom," disse Mario com um sorriso para ele do outro lado da mesa, antes de voltar para a sua comida. "Vejo que alguém cozinhou," Wally disse quando entrou e Gordon estava prestes a se levantar novamente quando Wally disse: "Posso esperar alguns minutos até terminar de comer," depois encheu uma caneca antes de se juntar a todos na mesa. Quando Gordon terminou seu café da manhã, viu Wally e Dakota trocando olhares silenciosos. Aqueles dois estavam aprontando alguma coisa, e pela forma como olhou para ele a cada poucos segundos. Assim que terminou de comer, Gordon levantou-se, levando seu café com ele. Ele misturou o último da mistura de omelete e fez uma para Wally, em seguida, colocou o prato na frente dele. 3
Comidas servidas em sacos ou bolsas de comidas prontas para soldados. ᄃ
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"Como é que a chamada foi?" Dakota perguntou antes de beber seu café. "Não foi tão ruim. Apenas um fazendeiro preocupado," Wally respondeu, e Gordon realmente o viu revirar os olhos de vez em quando em prazer enquanto comia. Conversa ao redor da mesa pegou, e Gordon começou a limpar. "Vou ajudar," disse Mario, pegando o pano de prato e o empurrando para longe da pia. Mario começou a lavar os pratos, e Wally pegou um pano secando tudo. "Estava maravilhoso," disse Mario com um sorriso, enquanto continuava a trabalhar. Gordon achou que seria melhor sair do caminho, então sentou-se à mesa, enquanto os outros falavam por um tempo. Então, um por um, eles voltaram ao trabalho. Gordon percebeu que tinha bastante trabalho a fazer, por isso colocou sua caneca silenciosamente na pia e saiu da casa. Pretendia voltar para o celeiro, mas acabou parando em um dos piquetes para assistir aos cavalos. Ele não queria ficar muito tempo, mas acabou perdendo a noção do tempo. "O que você está fazendo?" Mario perguntou de trás dele, e Gordon silenciosamente amaldiçoou por ter sido apanhado não fazendo nada. "Só vendo os cavalos," Gordon respondeu honestamente. "Às vezes a paz e tranquilidade eram impossíveis de encontrar, quando eu estava... ali. Sonhava com momentos como este, quando tudo estava em paz sem as pessoas chorando ou atirando uns nos outros." Gordon virou um pouco para que pudesse assistir Mario com o canto do olho. "Prometi a mim mesmo quando estava lá que se encontrasse um lugar que fosse tranquilo e feliz, não iria desperdiçar novamente." Gordon se afastou da cerca. "Vou voltar para o trabalho." "Wally perguntou se nós faríamos uma corrida até a cidade para pegar alguns dos suprimentos que precisa. Ele ia com a gente, mas teve outra chamada. Assim, você se importaria?" Mario perguntou. "Não. Preciso levar alguma coisa?" "Basta entrar no caminhão e vamos indo. Tenho sua lista." Mario bateu no bolso. Gordon seguiu para o caminhão, e logo estavam correndo pela rua. ᄃ
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A CIDADE não era grande, mas Gordon tinha se acostumado a tudo ao longo dos últimos dias desde que começou a trabalhar no rancho. Mario parou em frente da loja de ferragens, e eles saíram. Ele e Mario passaram da compra do concreto para suprimentos de cercas. Carregou-os na traseira do caminhão, enquanto Mario fazia algumas compras adicionais. Enquanto trabalhava, Gordon viu um pequeno grupo de quatro homens de uniforme andando pela calçada. Entraram no escritório de recrutamento das forças armadas, e o dia em que se inscreveu para os fuzileiros navais passou pela sua mente. Gordon terminou de carregar o último da mistura de concreto, e quando içou a porta do elevador do caminhão no lugar, os homens saíram do escritório de recrutamento, parecendo jovens oficiais, provavelmente se preparando para ir em seus primeiros trabalhos. Todos eles pareciam atravessar a rua para onde ele estava. Os velhos hábitos persistiram, e Gordon estava prestes a saudar quando parou sua mão, mantendo-a a seu lado. "Está tudo bem," disse Mario, surpreendendo-o mais uma vez. Gordon tinha que fazer algo sobre isso desaparecendo em sua própria cabeça o tempo todo. "Não quero que eles saibam que eu era um fuzileiro naval," disse Gordon, e então desejou que não tivesse sido. "Tenho tudo carregado. Há mais alguma coisa que precisamos fazer?" Ele esperava que mudou de assunto rápido o suficiente. "Vamos, então," disse Mario, e ambos subiram no caminhão para a viagem de volta para o rancho. "Por que você não quer que as pessoas saibam sobre o seu serviço?" Mario perguntou quando estavam fora da cidade. "Realmente não quero falar sobre isso. Estou tentando seguir em frente." Gordon sabia que sua desculpa provavelmente soou realmente coxa, mas não estava para explicações sobre coisas que não queria lembrar e fatos que não tinha realmente certeza. "Esse é o meu passado." "Mas é algo que você deve se orgulhar," disse Mario. ᄃ
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Gordon sabia que Mario estava certo, e desejou que pudesse se sentir assim. Mas não merecia sentir orgulho do que tinha feito. Estava convencido disso, e queria esquecer e seguir em frente. "Eu só quero que as memórias acabem, e tentar construir uma vida." "Tudo bem," disse Mario. "Isso está dentro de seus direitos, e se é isso que você quer, vou tentar ajudar da melhor forma possível." Houve aquele sorriso novamente, atingindo todo o caminho para os olhos de Mario. Dirigiram em silêncio por um tempo, os únicos sons eram do vento das janelas abertas e do zumbido dos pneus na estrada quente. "Posso fazer uma pergunta?" Gordon perguntou, e Mario assentiu. "Quem é o homem com você nas fotos na sala de estar? É o seu irmão?" Mario balançou a cabeça antes de olhar para ele. "Provavelmente deveria ter guardado aquelas há um tempo atrás. Esse é David. Ele e eu ficamos juntos por um tempo, mas ele me deixou cerca de dezoito meses atrás." Mario suspirou e voltou sua atenção para a condução. Eles ficaram quietos novamente, e Gordon olhou para fora das janelas, vendo as pastagens. "Eu não queria incomodá-lo." Gordon entendia que um homem às vezes tinha coisas que não queria falar. Ele afastou-se da janela lateral. "Há apenas tantas imagens ao redor." Mario gemeu baixinho. "Eu sei. David e eu estávamos juntos há mais de três anos, e então ele conseguiu esta oferta que disse que era muito bom para desistir, e ele saiu. Mas não sou burro. David era mais jovem do que eu, e seguiu um cara para pastagens mais verdes." Mario suspirou. "Eu sinto que sou uma espécie de patético, se você quer saber a verdade. Pensei que David era o cara com quem eu estaria a longo prazo." "Então, você manteve as imagens ao redor, porque esperava que ele voltasse?" Gordon perguntou e se perguntou por que seu estômago apertou um pouco. "Sim e não, eu acho. David se foi e não é provável que ele vá voltar. Ele chama algumas vezes, principalmente para se certificar de que estou bem, mas tem uma nova vida com outra pessoa, e sei há um tempo que eu precisava seguir em frente. Acho que com as imagens ao redor, não me sentia tão solitário." Mario zombou enquanto olhava através do assento. "Parece meio ᄃ
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idiota, eu sei, mas às vezes aqui fora, a vida pode ser solitária, especialmente quando a maioria das pessoas ao seu redor estão emparelhados já." Mario acalmou, e Gordon não conseguia pensar em nada a acrescentar, ficou quieto até entrarem no caminho do rancho, onde puxou perto do celeiro. Gordon não abriu a porta imediatamente, ao invés puxou a carteira. Com cuidado, retirou uma imagem de três homens, olhando para ele por um segundo antes de passar para Mario. "Eu entendo sobre manter as imagens de pessoas que você gosta por perto para não se sentir tão só." Mario tirou a fotografia, e Gordon viu quando olhou para isso. Gordon sabia que a imagem era de Stacks, Bottles, e ele de memória. "Isso foi tirado há muito tempo no Afeganistão. Todos nós três éramos tão jovens, então, e pensamos que íamos mudar o mundo e torná-lo um lugar mais seguro para todos." Gordon inclinou-se sobre o assento. "O alto é Warren, nós o chamávamos de Stacks, e o homem do outro lado de mim é Robert. Nós o chamávamos de Bottles, porque quando se alistou deram-lhe óculos de grau e eram tão danados de grossos." Gordon riu um pouco com a memória. "Será que eles tinham um apelido para você?" Mario perguntou, ainda olhando para a foto. "Eu era Canoe por causa dos meus pés enormes." Gordon sorriu, contorcendo os dedos dos pés em suas botas. "Não pensei sobre isso há algum tempo. Meu apelido realmente não pegou, e todos me chamavam de Gordon ou Gord, mas os outros dois, seus apelidos pegaram. Eu tenho que pensar sobre os seus verdadeiros nomes, porque vão sempre ser Stacks e Bottles em minha mente." Mario entregou de volta a imagem, e Gordon cautelosamente colocou de volta em sua carteira. "Lembro que você disse que Stacks nunca chegou a encontrar sua filha, mas você nunca viu Bottles?" Mario perguntou. Gordon engoliu em seco. "Fui o único nessa imagem que chegou em casa." Memórias enterradas tentaram vir para a superfície, mas ele empurrou-as de volta na caixa e garantiu que ficassem trancadas. "Sinto muito. Você vê algum dos outros caras em sua unidade?" Mario mudou no assento. ᄃ
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"Sim. Às vezes. Ultimamente, porém, os telefonemas têm sido esporadicas. Suponho que a maioria dos caras têm vidas e famílias próprias com que se preocupar," disse Gordon. E não era como se ele estivesse aquecendo as linhas de telefone com suas próprias chamadas para ver como todos estavam indo, então não podia culpá-los. A culpa recaiu com ele, ele sabia disso. Mas não havia nenhuma maneira que pudesse enfrentar esses caras de novo depois do que tinha acontecido. "Acho que as pessoas acabam se separando. Distância e tempo tendem a cobrar seu preço," disse Mario antes de abrir a porta do caminhão e sair. Gordon fez o mesmo, fechando a porta do caminhão com um estrondo antes de andar para trás. "Existe um lugar especial que você quer que eu coloque tudo isso?" "Deve haver espaço no galpão de equipamentos," disse Mario respondendo antes de pegar um saco de cimento. Gordon fez o mesmo e seguiu Mario. Juntos, eles descarregaram todos os suprimentos do caminhão. "Obrigado, pessoal," Wally disse quando correu com Liam logo atrás dele. "Estou em uma chamada. Há sanduíches na geladeira quando estiverem prontos para comer." Ele quase não parou de caminhar enquanto falava, e logo seu caminhão estava em alta velocidade no caminho e, em seguida, por sua vez, para a estrada. "Eu meio que me sinto como um idiota," Gordon murmurou baixinho. Mario parou o que estava fazendo. "Acreditei naquelas pessoas quando disseram que Wally e Dakota maltratavam os animais sob seus cuidados. Eles pareciam tão sinceros e apaixonados, e acho que fui pego. Deveria saber melhor." "Fanáticos são realmente bons em atrair as pessoas para as suas causas. Certo ou errado, eles realmente acreditavam em qualquer causa que tinham. Fatos não importam, só emoção e paixão extrema. É fácil ser pego nisso," disse Mario quando se aproximou. "Eu não quero dizer nada por isso, então não tome o caminho errado, mas é fácil se puxado quando está vivendo no seu carro e não tem certeza onde sua refeição seguinte estará vindo." ᄃ
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"Pelo menos eu estava em meu próprio carro e não roubando qualquer um," disse Gordon, suas defesas crescendo, independentemente do que Mario havia dito. "Eu não estava julgando, apenas talvez afirmando que seus processos de tomada de decissão, provavelmente, não estavam em seu auge. Você não faria essa mesma decisão agora, iria?" Mario perguntou, e Gordon balançou a cabeça. "Isso era tudo que eu estava dizendo. Você estava tentando sobreviver, e ofereceram-lhe uma tábua de salvação. Eu provavelmente teria aceitado também, em sua posição." Gordon endireitou sua postura. "Eu era um fuzileiro naval. Deveria saber melhor." Mario bateu-lhe de leve no ombro. "Você também é humano e permitiu as mesmas falhas e defeitos como o resto de nós. Você sabe que estamos trabalhando com o xerife para ajudar a pegar esses caras. Está fazendo as coisas direito. Isso é tudo que pode fazer agora." Gordon estreitou os olhos. "Por que está sendo tão compreensivo? Meu sargento teria chutado a minha bunda daqui para o reino, se soubesse o que eu tinha feito." Mario encolheu sua resposta, sem dizer nada, mas Gordon sentiu seu olhar sobre ele, e não gostou da maneira que sentiu. Mario moveu um pouco mais perto. O ar ao redor de Gordon pareceu carregar de eletricidade. Queria saber o gosto da pele de Mario e a sensação das mãos ásperas de Mario sobre sua pele nua, e através de sua camisa, mas não podia. Mario merecia um homem inteiro, não um que estava quebrado... não um que tinha feito o que fez. "Não sou o seu sargento, então o que ele teria feito não importa, e quanto a ser compreensivo, é só esperar até que você estrague algo realmente importante. Então vai ver como compreenssivo sou. Agora, o trabalho não vai fazer por si mesmo, e ainda temos que limpar o quarto extra. Então vá em frente e comece rapidamente para que possamos fazer isso." Mario se afastou, e Gordon entrou na casa. Ele facilmente encontrou os ingredientes dos sanduíches e fez dois, comendo-os rapidamente antes de voltar para o celeiro onde terminou suas tarefas. Uma vez que terminou, tentou encontrar Mario, mas ele não estava por perto, então Gordon vagou na parte de trás da ᄃ
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casa, para obter um melhor olhar para os gabinetes. Ele não chegou muito perto, mas queria ver como eram construídas. Árvores foram plantadas ao redor dos gabinetes para sombra, e Gordon viu onde outra havia sido plantada longe dos outros. Isso era, obviamente, onde Wally planejava construir o próximo conjunto de gabinetes. "Vejo que você descobriu onde quero construir," Wally disse quando caminhou até onde Gordon estava de pé. "Não foi difícil. Você quer dar-lhes um pouco de sombra," disse Gordon. "Haverá quatro gaiolas, como nos outros grupos?" "Sim. Esse é o primeiro que construiu, e quero que este gabinete um pouco maior. Dessa forma eu posso mover alguns dos animais existentes aqui para mais espaço, dependendo do que recebo. Quero uma maior área de exercício para eles," disse Wally quando começou a andar fora do contorno. "Como você decidiu começar a fazer isso? Quero dizer, é um compromisso enorme de tempo e dinheiro." Wally riu. "Sou louco, eu acho, isso é o que Dakota costumava pensar. Quando nos conhecemos, eu e ele tínhamos ideias muito diferentes sobre como os animais deviam ser tratados. Até certo ponto, nós ainda fazemos. Ele entende sobre os gatos e outras coisas." Wally balançou a cabeça lentamente. "Quando Dakota e eu nos conhecemos, tivemos uma diferença de opinião sobre alguns lobos. Dakota estava tendo alguns problemas com eles, e bem, eu meio que resgatei um ferido e cuidei de volta à saúde. Dakota quase perdeu sua pele quando descobriu, ou mais precisamente, ficou cara a cara com um lobo ferido no velho barracão." Wally apontou para o oeste. "Costumava estar bem ali, mas desgatou um tempo atrás." "Você ainda tem problemas com lobos?" "É por isso que Dakota não se importa os gatos. Quando os leões ouvem um grito de lobo, eles tendem a responder com um rugido, e isso tem a tendência de manter os lobos longe. Schian era o melhor repelente de lobo, e Shahrazad fazia um uivo alto o suficiente para enrolar o cabelo. ᄃ
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Entre os dois, eles assustavam os lobos à morte. Alguns mostraram-se, há alguns anos, mas já faz um tempo desde que ouvimos qualquer um na área." Wally parou o que estava fazendo. "Será que Mario disse quando ele pensou que seria capaz de começar?" "Tenho minhas tarefas terminadas para o dia," disse Gordon. "Há cordas e estacas no galpão de equipamentos. Podemos obter as dimensões medidas e assim Mario pode trazer a retroescavadeira e cavar as valas para as fundações." Wally já estava correndo para longe, quando o telefone de Gordon tocou. "Vá em frente e atenda. Estarei de volta com os suprimentos." Wally continuou correndo para longe quando Gordon puxou seu telefone. Ele não reconheceu o número e quase não respondeu, mas sua curiosidade levou a melhor sobre ele. "Olá," disse Gordon um pouco hesitante. "Gord!" Uma voz animada disse, na outra extremidade da linha. "É Greeves." Gordon sorriu grande ao falar do diabo. "Deus, Greeves, é bom ouvir sua voz. Onde você está? Ainda servindo ou está nos Estados Unidos?" "Optei por descansar do serviço. Percebi que queria passar algum tempo com a família, enquanto descobria algumas coisas. Não tinha passado duas semanas e eu tinha recrutadores batendo na minha porta tentando me inscrever para um outro serviço. Disse não, obrigado." "Você parece feliz," disse Gordon, vagando para a sombra de uma das árvores. "Estou. Tendo um pouco de dificuldade, mas é bom passar o tempo com os meus filhos. Quando cheguei em casa, eles não sabiam quem eu era." Havia um toque de tristeza em sua voz. "O mais jovem gritava sempre que eu o segurava. Mas as coisas estão melhores agora. Não posso acreditar que o destaque do meu dia é levar as crianças para um passeio no carrinho." Ele parou por alguns segundos. "Como você está?" "Descobrindo as coisas, trabalhando em um..." "Não me diga," Greeves interrompeu. "É melhor se eu não saber." "Saber o que?" ᄃ
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"Alguns caras da Marinha pararam aqui por um ou dois dias atrás, e estavam perguntando se eu sabia onde você estava. Não sei o que eles queriam. Você sabe aquele burocratas da Marinha e fez todas as perguntas como se houvesse uma vara empurrada dentro da sua bunda. Eu lhes disse que não sabia onde você estava. Então ainda não sei. Obtive seu número pela esposa de Stacks, e ela disse que não sabia onde estava ou se o número ainda era seu." "Obrigado. Eu não sei o que eles querem, também," disse Gordon, honestamente, mas esses tipos de oficiais nunca eram bom, especialmente quando eles eram burocratas importantes. O que eles queriam, Gordon ficou feliz que Greeves não tinha dito nada. "Mas eu sou grato." "Nós sempre teremos as costas uns dos outros, você sabe disso. Se eu puder, vou chamar alguns amigos e ver se consigo descobrir o que eles queriam. Poderia ser algo bom..." disse Greeves, e dois segundos depois, ambos cairam na gargalhada. Eles descobriram há muito tempo que se alguém no exército estava procurando por você de qualquer forma, não era uma coisa boa. "Você tome cuidado, e se estiver na Virginia, nós todos gostariamos de ver você." "Uma vez que eu tenha a minha cabeça no lugar, vou ter que fazer a viagem para vê-lo," disse Gordon. Eles conversaram por mais alguns minutos e depois desligaram. "Boas notícias?" Wally perguntou quando entregou a Gordon as estacas e um martelo. "Você está sorrindo como uma criança." "Apenas um amigo da minha unidade," disse Gordon antes de empurrar seu telefone no bolso e mudar a expressão em seu rosto. "Ele ligou para ver como eu estava indo." "É sempre bom falar com velhos amigos," disse Wally enquanto se movia ao redor da clareira. "Acho que quero esse canto aqui," ele disse, indicando o local com o pé. "Não precisamos medir para encontrar o melhor local?" Gordon perguntou quando desceu as estacas e começou a se dirigir aonde Wally tinha indicado. Wally riu. "Não estamos construindo as pirâmides, então nós não precisamos orientá-los ao sol. O que quero é sombra tanto quanto possível para o gabinete. Isso torna muito mais fácil para os gatos. A orientação exata dos compartimentos é menos importante." Wally então começou ᄃ
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a se mover para baixo o que parecia ser uma linha em sua cabeça. "Nove metros dessa maneira," disse ele quase para si mesmo, e Gordon mediu a corda e Wally segurou. "Um pouco mais dessa forma." Gordon moveu a corda. "Perfeito. Estaque isso, e nós vamos ter a linha de base que podemos usar para fazer o resto." Gordon estava feliz que Wally sabia o que estava fazendo, porque ele parecia voar pelo que fazia, e ainda assim seguiu as instruções de Wally, o gabinete tomou forma semelhante ao outro, apenas maior. Gordon verificou os ângulos para se certificar que cada canto era quadrado e que cada jogo estava em seu local exato. Uma vez que as dimensões externas foram colocadas para fora, eles começaram a encher as áreas centrais. Ele estava feliz pelo trabalho exigente, que manteve sua mente fora do telefonema de Greeves e sua curiosidade sobre o que o serviço poderia querer dele. Não que tivesse qualquer intenção de descobrir se poderia ajudá-lo. Ele tinha estado fora por um tempo. Seu telefone era um pré-pago, e ele sempre carregava com dinheiro. Ele não tinha contas ou de endereço, não tinha cheques ou e-mail, nada. Eles perdem o interesse em tudo o que queria e olham para outro alguém depois de um tempo. Ele não tinha feito nada de errado, tinha feito sua parte e dado mais do que o seu quilo de carne para o seu país, fisicamente, mentalmente e emocionalmente, e isso era mais do que suficiente. "Você está bem?" Wally perguntou, e Gordon percebeu que tinha estado parado olhando para o nada por um tempo. "Desculpe," disse Gordon e voltou ao trabalho, empurrando a conversa com Greeves fora de sua mente.
"EU ACHO que isso é tudo que podemos fazer por hoje," Wally proclamou uma hora mais tarde, quando estava revendo sua obra. Gordon acenou com a cabeça e ficou quieto. Se Wally estava feliz, então ele estava feliz.
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"Parece que você está pronto para começar a construir," disse Mario quando veio para ficar ao lado de Gordon. "Se não chover, nós devemos ser capazes de obter as escavações e um conjunto de concreto amanhã." "Espero que sim. Ele precisa de tempo para secar antes que possamos começar a construir os gabinetes, e isso tem que estar pronto antes da chegada dos animais." "Irá," Gordon prometeu quando olhou em direção ao oeste. "Nós poderíamos trazer o equipamento de escavação e começar." "Não," disse Wally. "Nós todos trabalhamos duro o suficiente, e exagerando não vai fazer o trabalho mais rápido." Wally começou a pegar as estacas e cordas extras. "Vá em frente, vou estar lá em um minuto." Gordon relutantemente se virou e caminhou ao redor da casa com Mario. "Eu disse algo errado?" "Não. Wally se preocupa com os seus animais, mesmo os que não chegou ainda. Amanhã vamos começar a escavar as fundações. Depois de alguns dias, vamos ser capazes de construir o resto do gabinete." Mario continuou em direção a seu lugar quando eles chegaram à varanda da frente da casa principal. "Devo ir com você?" Gordon perguntou. "Não. Dakota provavelmente fará o jantar. Estarei aqui em breve. Tenho algumas coisas para fazer antes de encerrar o dia." Mario afastou-se, e Gordon pensou em segui-lo de qualquer maneira, mas entrou em seu lugar. Dakota estava trabalhando na cozinha. "Gostaria de uma cerveja?" Dakota perguntou, entregando-lhe uma garrafa sem esperar por uma resposta. "É a minha noite para cozinhar, então as chances são de que vai precisar de alguma ajuda." "O que você está planejando para o jantar?" Gordon perguntou quando ele aceitou a cerveja. ᄃ
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"Realmente não sei," respondeu Dakota, e Gordon abriu a cerveja, tomando um gole antes de abrir a porta da geladeira. Ele começou a tirar os ingredientes para a salada e, em seguida, pegou uma panela de arroz. Gordon então olhou através dos armários e encontrou o restante dos ingredientes de que precisava. "Parece que nós estamos tendo salteados," disse Gordon, tomando outro gole de sua cerveja antes de começar a cortar os legumes. "Obrigado," Dakota disse com um sorriso distraído antes de voltar para a mesa. Gordon foi deixado sozinho e continuou trabalhando. Wally entrou quando Gordon terminou a salada e colocou a tigela na geladeira. Então aqueceu uma panela e começou a cozinhar os pequenos pedaços de carne. "Há algo de errado?" Gordon ouviu Wally perguntar a Dakota. Ele continuou na cozinha, apreciando a atividade anti-estressante. "Tenho um paciente que me tem totalmente perplexo," disse Dakota atrás dele. "Ele está perigosamente acima do peso e o coloquei em um regime de dieta e exercício. Tanto ele como sua mãe juram que ele está seguindo minhas instruções, mas nada está acontecendo. Na verdade, ele ganhou peso de alguma forma, e estou preocupado com o estresse sobre o coração e os órgãos." Gordon olhou por cima do ombro e viu Dakota brincando com a garrafa de cerveja quando Wally sentou-se ao lado dele. Então Wally pulou e saiu correndo da sala. Gordon continuou trabalhando e Wally correu de volta com uma revista na mão. Abriu-a e apontou um artigo. "Libélulas?" Dakota disse. "Kota, você sabe que os cães têm câncer. Você sabia que os macacos tem doenças cardíacas ou que as baleias podem obter o linfoma de Hodgkin? Animais e humanos não são tão distantes assim. Eles tem muitas das mesmas doenças. Há cangurus e cabras com problemas de abuso de substâncias. Eles procuram plantas específicas para suas propriedades medicamentosas. Este entomologista descobriu libélulas com excesso de peso. Ele descobriu que tinham uma infecção ᄃ
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que afetava sua capacidade de processar alimentos e ganhavam peso. Talvez o seu paciente não se encaixa no modelo de dieta e exercício, porque há algo errado." Dakota puxou Wally para um abraço, segurando-o, e Wally segurava Dakota, em troca, os dois simplesmente descansavam nos braços um do outro. E era suave, gentil e belo. Ele também fez o coração de Gordon doer. Ele queria tão mal alguém para ajudá-lo com seus problemas e segurá-lo quando ele queria dizer obrigado. Dakota e Wally não fizeram nenhum movimento para se separar, e Gordon desviou o olhar, sentindo-se como se ele estivesse se intrometendo. Voltou para o seu cozimento, adicionando os legumes para a panela. Continuou mexendo antes de adicionar a água, as castanhas e brotos de bambu. Finalmente, acrescentou o molho de soja e aumentou o calor, permitindo que todos os sabores viessem junto. "Devemos ajudar Gordon," Wally disse, e Dakota riu, soltando Wally do abraço. Wally pegou os talheres, e Dakota os pratos e os copos, enquanto Gordon soltava o arroz e colocava o refogado em uma tigela. Mario entrou quando ele estava terminando. "Eu não tinha certeza de quantas pessoas estariam aqui para jantar, então fiz bastante," disse Gordon. Ele não precisava ter se preocupado, porque alguns minutos depois, Haven e Phillip entraram e lugares adicionais foram definidos, e Gordon sentou ao lado de Mario enquanto todos comiam. Wally falou sobre o progresso no gabinete, e depois a conversa mudou para os planos para os próximos dias e semanas. "Maravilhosa refeição," disse Wally, inclinando-se para trás na cadeira e levemente acariciando sua barriga. Os outros ecoaram o mesmo sentimento, e Gordon agradeceu, levantando-se para levar o seu prato para a pia. Mario colocou a mão em seu braço o parando, e ele sentou-se. "Nós vamos limpar," disse Mario, e os outros começaram a limpar a mesa. Dakota colocou outra cerveja na frente dele, Gordon abriu seus olhos, que já está ficando pesado. No momento em que ele terminou sua cerveja, os outros tinham limpado. Gordon disse boa noite e saiu da casa, perambulando pelo pátio. ᄃ
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"Vamos lá," disse Mario quando encontrou-se com ele, mal parando enquanto caminhava em direção a sua casa. "Eu tenho uma surpresa para você." Mario levou-o para dentro e para baixo no corredor, abrindo a porta para o quarto extra. "Eu limpei. Não há muito." Gordon olhou para dentro. O quarto era escasso, com apenas uma cama, cômoda e lâmpada, mas Mario tinha feito a cama com o que parecia uma colcha artesanal. "Obrigado," disse Gordon suavemente. "Tem sido um tempo desde que eu tive um espaço para me sentir em casa." Gordon virou para Mario. "Isso foi muito bom de você." O estômago de Gordon tremeu, e ele não tinha certeza se devia se aproximar de Mario ou fazer tudo o que podia para fugir. Tinha sido um tempo desde que alguém tinha feito algo para torná-lo mais confortável, e tocou-o de uma forma que não esperava. "Eu não fiz muito," disse Mario com igual suavidade, e a centelha entre eles que Gordon havia sentido uma vez antes estalava. "Quero que você se sinta confortável aqui. Pode se sentir livre para pendurar fotos, se quiser. O armário está vazio," disse Mario quando se afastou, abrindo a porta. Ele parecia um pouco nervoso, e Gordon se perguntou se Mario sentiu a energia também. "Você pode pegar suas coisas e colocá-las," disse Mario, mas Gordon não estava escutando. Sua atenção focou no caminho que Mario fez à prateleira no armário para recuperar uma caixa que devia ter esquecido. Sua camisa subiu e uma tira de pele bronzeada mostrou acima do jeans de Mario. Gordon queria ir lá e tocar, mas não tinha certeza se o avanço seria bem-vindo. Inferno, não tinha certeza de muitas coisas nestes dias, e odiava isso. Era um maldito fuzileiro naval. Ele tinha estado em combates e vivido a merda que matava outras pessoas, e ainda o pensamento de perder alguém o rasgou. Odiava a fraqueza, especialmente em si mesmo. Dane-se, ele era um fuzileiro naval, deixando de lado sua reticência e dúvida, Gordon avançou, com a intenção de deslizar as mãos ao longo dessa faixa de pele para que pudesse, finalmente, obter a sensação de calor do cowboy em suas mãos. Gordon estava bem atrás de Mario, perto o suficiente, que podia sentir o calor de sua pele, quando o telefone de Mario tocou. ᄃ
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Gordon se afastou silenciosamente quando Mario puxou para baixo a caixa e a colocou sobre a cama antes de pegar seu telefone. "David," disse Mario animadamente, e Gordon fechou os olhos, dando um suspiro de alívio. "Como você está?" Só a partir dessas poucas palavras e da energia na voz de Mario, Gordon entendeu a profundidade do sentimento que Mario ainda tinha para seu ex. Ele queria que alguém se importasse com ele dessa maneira. Mario pegou a caixa da cama, e depois de jogar um sorriso rápido, saiu do quarto. Gordon fechou a porta e sentou-se na beira da cama, com o coração batendo. Talvez fosse o melhor. Ele certamente não estava pronto para qualquer coisa, e Mario ainda estava preso a este David. Pelo menos não tinha feito um completo idiota de si mesmo. Gordon sentou-se por alguns minutos antes de se levantar e ir para fora para obter sua mochila do lado do sofá. "Então, você não está realmente feliz lá?" Mario estava perguntando, e Gordon viu a esperança chegando nos olhos de Mario. Ele levou a bolsa de volta ao seu quarto e fechou a porta. Ele não precisava ouvir mais nada. Gordon retirou suas coisas, perguntando se não estava sendo um tolo. Não tinha a intenção de permitir desenvolver sentimentos por Mario, e ainda de alguma forma isso tinha acontecido. Certo, isso era muito novo, e ele prometeu acabar com isso. O coração de Mario pertencia a outro, e mesmo que ele não pudesse ter David, Gordon sabia que não poderia competir com uma memória. Saindo do quarto, ouviu Mario ainda conversando animadamente ao telefone. Ignorou a conversa e trouxe o resto de suas coisas do carro e desembalou antes de limpar. Quando saiu do banheiro, não ouviu Mario no telefone e a casa estava em silêncio. Ouviu de Mario, mas não ouviu nada. Depois de fechar a porta atrás de si, Gordon ficou pronto para a cama e deitou debaixo das cobertas. Esperava que não fosse acordar Mario com seus pesadelos de novo, e no início da manhã, com o sol começando a brilhar através da janela, Gordon percebeu que não tinha sonhado ᄃ
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nenhuma vez sobre a guerra ou o que tinha acontecido. Tudo o que lembrava eram os seus sonhos com Mario, sonhos lascivos que o deixaram suado e ofegante na noite. Sonhos de alguém que ele não podia ter. Talvez tivesse sido melhor sonhar com balas, areia, calor e a guerra. Pelo menos sabia o que fazer quando isso acontecia, mas isso o deixou vazio e sozinho.
MARIO desligou o telefone e sentou-se imóvel no sofá. Realmente desejava que soubesse por que sempre fazia isso a si mesmo. Seu telefone tocou, David tinha chamado para conversar, e Mario sentiu seu coração disparar a partir do primeiro som da voz de David, rico e profundo. É claro que, como das outras vezes, David estava apenas sendo amigável, mas Mario não conseguia manter suas esperanças de subir, e agora, mais uma vez, tinha conseguido suas esperanças frustradas. Mario ouviu Gordon se movendo do outro lado da casa, e os seus pensamentos correram para o outro homem. Aqui estava um homem, sexy e lindo que Mario havia visto observá-lo mais de uma vez, que também pegou seu interesse. Mas assim que David chamou, Mario estava pronto para correr longe só para falar com ele. Era patético, sou patético. Mario olhou ao redor da sala e viu o rosto sorridente de David olhando para ele a partir de pelo menos uma dúzia de molduras diferentes, David sozinho, David e ele na praia, a cavalo. O David na imagem sentado nu em um cavalo, o pomo cobrindo seu.... Ele teve que parar tudo isso. Mario levantou-se e mexeu-se calmamente pela sala, pegando as fotos e depois colocando-as em uma pilha em uma extremidade do sofá. Tirou fora das paredes e os acrescentou à pilha também. Ele nunca ia superar David, a menos que o afastasse de todo lugar que parecia. Levou as imagens em silêncio pelo corredor e em seu quarto, abriu a gaveta da cômoda, e colocou-as dentro. Depois disso, arrumou as fotos dele e David de seu armário e da mesa de cabeceira, adicionando-os ao esconderijo e fechando a gaveta. Então Mario sentou na beira da cama, tentando ver se se sentia melhor, ou pelo menos diferente. ᄃ
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Era hora dele mudar, sabia disso. David tinha ido embora e não ia voltar. Mario ainda tinha sentimentos por ele, mas isso era o seu problema. Fazia tempo já, e Mario estava convencido mais do que nunca que a razão pela qual não esquecia David e não era capaz de seguir em frente era porque não estava disposto a deixar ir. Bem, ele iria a partir de agora. Mario se levantou e caminhou calmamente até o banheiro e ficou limpo. Enquanto caminhava pelo corredor para ir para a cama, parou do lado de fora da porta de Gordon quando o ouviu falar. Mario estava com medo que Gordon pudesse ter tido um pesadelo e esperava que ele gritasse. Ele gritou, mas o que Mario ouviu acalmou-o instantaneamente. Mario pensou que poderia ter ouvido coisas, mas isso veio novamente, desta vez claro como um sino. Ele pensou em bater para se certificar que Gordon estava bem, mas pensou melhor e se afastou da porta antes de ir para seu quarto. Mario fechou a porta e tirou a roupa, em seguida, subiu debaixo das cobertas, ainda se perguntando por que Gordon estaria chamando seu nome.
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Capítulo Quatro
"Bom dia, Gordon," disse Mario quando se aproximou onde estava inclinando sobre a cerca, observando os cavalos. Sempre que Gordon fazia uma pausa, Mario sempre sabia onde encontrá-lo, bem neste local. "Oi," disse Gordon, com um pequeno sorriso breve antes de voltar para ver os cavalos novamente. Durante a semana passada, Mario tinha ouvido Gordon chamar seu nome, mas não tinha realmente falado muito mais do que sobre o trabalho. Mario pediu a Gordon para fazer as coisas, e sempre fazia o melhor de sua capacidade, mas não falava sobre qualquer outra coisa. Antes disso, Mario tinha pensado que eles estavam a caminho de ser amigos, pelo menos, mas isso parecia ter terminado, e Mario se perguntou por que, mas tinha medo de perguntar. Seus sentimentos por Gordon eram confusos na melhor das hipóteses. "Tem dormido bem?" Mario perguntou, tentando encontrar algo que Gordon fosse falar, mas ele tinha sse fechado e estado quieto pelos dias. "Sim, obrigado," disse Gordon, mesmo sem voltar para olhar para ele. Então, depois de alguns momentos, Gordon afastou-se da cerca. "Preciso fazer o café da manhã." Gordon caminhou em direção à casa como se tivesse algum lugar para ir com pressa. Mario balançou a cabeça e saiu em direção ao celeiro. Ultimamente, quase todas as manhãs ele ficava longe da casa, agarrando algo em sua própria geladeira. Mario carregou um dos caminhões com a cerca para o gabinete dos gatos de Wally e levou-o para atrás da casa, descarregando perto de onde estavam trabalhando antes de ficar pronto para dirigir de volta. ᄃ
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"Venha aqui e coma," Wally chamou, e Mario suspirou antes de ceder e caminhar em direção à casa. "Gordon fez sanduíches de ovos e são incríveis," disse Wally enquanto segurava a porta de volta para ele, fechando-a, uma vez que estava lá dentro. Mario tomou um assento, e Gordon trouxe-lhe um prato, mas recusou-se a encontrar seus olhos. "O que está acontecendo?" Wally sussurrou, e Mario encolheu os ombros, balançando a cabeça antes de dar uma mordida. "Porra, isso é bom," disse ele, sorrindo para Gordon, que assentiu com a cabeça, mas não olhou para ele. Wally terminou o que estava comendo e levantou-se, colocando o prato na pia. "Eu recebi um telefonema," disse ele, inclinando-se para Dakota para um beijo. Ele disse algo que Mario não poderia ouvir e em seguida, saiu da sala com Dakota o seguindo de perto. "Esses dois estão aprontando alguma coisa," disse Gordon quando acrescentou outro sanduíche para o prato de Mario e depois sentou-se à mesa com o seu. Mario concordou e engoliu um pedaço de seu sanduíche. "Fiz algo para te chatear?" Mario perguntou. "Você não disse mais do que duas palavras comigo toda a semana." "Não," disse Gordon. "Veja, uma palavra," Mario cutucou, tentando descobrir se devia cutucar o urso ou se abrir. "O que se arrastou até sua bunda? E por que você está fazendo isso comigo?" "Estou bem. Só sinto que preciso estar quieto, isso é tudo," disse Gordon, mas Mario não tinha vontade de deixá-lo ir. "Há mais do que isso e você sabe disso. Vi você falando com Wally por horas enquanto trabalhava nos gabinetes, e você e Phillip sentados na varanda há dois dias e nunca se calou. Ouvi sua voz e risadas dentro da casa durante toda a noite. Somente comigo não está falando, e acho que mereço uma explicação." Mario largou o sanduíche que estava segurando e olhou para Gordon. "Se fiz alguma coisa, então você deve me dizer, mas homem diga alguma coisa." Mario viu Gordon engolir em seco, mas ainda não disse nada. "Tudo bem," Mário levantou-se e saiu da ᄃ
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mesa, saindo pela porta dos fundos. Caminhou para o caminhão e dirigiu de volta para a frente, onde viu Gordon de pé na varanda, olhando para ele. Mario saiu do caminhão e viu quando Gordon caminhou em direção a ele. Esperou por Gordon se aproximar e esperava alguma explicação. O que Mario conseguiu foi o que ele menos esperava, o beijou como se dependesse disso para sua vida. Mario mal podia respirar quando Gordon cobriu a boca, colocando os lados de sua cabeça em suas mãos. Este não era nenhum beijinho suave, mas um de roubar o folego, lábios sendo esmagados, maldição perto de sugar seu cérebro sugador, que deixou Mario incapaz de pensar. Ele mal conseguiu reagir por um segundo, e então estava beijando Gordon de volta, esmagando o outro homem com ele. Porra, se Gordon ia beijá-lo, Mario ia beijá-lo de volta. Sem esperar por um convite, Gordon abriu os lábios, e Mario sugou sua língua para a frente, tomando posse da boca do maior homem. Ele queria isso, queria isso por um bom tempo, e queria tudo, estava indo para obter tudo o que podia. Seus lábios se separaram em um suspiro mútuo, e em seguida, Mario soltou um suspiro profundo, olhando nos olhos de Gordon. Ele não tinha certeza se Gordon planejava recuar e tentar fingir que o beijo não aconteceu ou não, mas Mario não ia lhe dar uma chance. Puxando-o para a frente, esmagou seus corpos juntos e tomou posse dos lábios cheios de Gordon. Ele tinha um gosto bom, e Mario se banqueteou com ele, beijando, mordiscando. "Nós não devemos fazer isso," disse Gordon quando Mario se afastou. "Nós com certeza devemos fazer," Mario rosnou. Ele estava condenado de pronto para deixar Gordon nu na varanda e levá-lo, aqui e agora. Mas se afastou, respirando profundamente, como se tivesse acabado de correr uma corrida. Gordon olhou ao redor, provavelmente para ver se alguém estava olhando. "Todo mundo neste rancho, gays ou não, já viram dois homens se beijando mais de uma vez." "Mas você é o chefe, e este não é o lugar para estar mostrando a todos o nosso negócio," disse Gordon, afastando-se e endireitando suas roupas. ᄃ
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Mario concordou, mas partes dele estavam mais do que pronto para substituir o bom senso. Respirando profundamente, ele colocou um pouco mais de distância entre eles e tentou limpar sua cabeça. "É por isso que a última semana foi assim?" Gordon acenou com a cabeça. "Não que isso realmente importe," disse Gordon antes de se virar. "O que diabos isso significa?" Mario perguntou, agarrando o braço de Gordon para detêlo. Gordon voltou-se para ele. "Não importa o que sinto ou o que quero. Sim, tenho sentimentos por você, e estão todos misturados, mas isso não significa merda nenhuma porque você ainda está preso a David." Gordon ficou imóvel. "Continuo vendo você em meus sonhos à noite e penso em você o tempo todo. Mas ouvi você no telefone com David quando ele ligou. Ainda está apaixonado por ele, assim como eu me sinto ou o que eu quero, não significa porcaria nenhuma. Você está preso a um homem que se foi, e eu não posso mudar o seu coração." Gordon encolheu os ombros e puxou seu braço antes de caminhar em direção ao celeiro. "Por favor, deixeme em paz, tenho trabalho a ser feito." Mario estava atordoado. Essa era a única maneira que poderia descrevê-lo. Suas pernas não pareciam ser capazes de se mover, mas seguiu todos os movimentos do corpo de Gordon até que desapareceu no celeiro. "Está em uma situação difícil, não é?" Wally disse enquanto descia as escadas, carregando uma caneca de café. "Pensei que você estava em uma chamada," disse Mario, de imediato, percebendo que a situação tinha sido criada pelo casamenteiro Wally. O homem era o maior que Mario já tinha visto. "Estou prestes a sair." Wally continuou até a sua caminhonete. "Estou apenas esperando por Liam." Wally tomou um gole de sua caneca. "Foi um grande beijo que você teve." "Você viu isso?" Mario perguntou. ᄃ
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Wally riu. "Metade da fazenda ou viu ou sentiu a eletricidade estática. Então qual é o problema?" "Gordon está atraído, isso ficou claramente evidente." Mario tocou os lábios sem pensar nisso. "Mas ele disse que isso não importa, porque ainda estou preso a David." "E você?" Wally perguntou com as sobrancelhas levantadas. "David foi embora e ele não vai voltar. É triste que a relação acabou, vocês pareciam tão bem juntos, mas aconteceu. Nem tudo funciona." "Diz o homem que tem tudo," Mario repreendeu por ser um pouco ciumento. Ele queria o que Wally e Dakota tinham, e pensou que tinha isso com o David. "Deixe-me perguntar-lhe isto. Você está pendurado em David porque você tem medo de se envolver com alguém e se machucar de novo?" Wally perguntou quando um caminhão entrou na unidade. Liam estacionou ao lado e depois se juntou a Wally. "Pense sobre isso." Wally e Liam entraram no caminhão, e logo estavam fora em sua chamada. Mario os assistiu ir, tentando chegar com a resposta à pergunta de Wally. A verdade era que ele não sabia o que diabos sentia. David tinha ido embora, e estava tentando seguir em frente, mas o lugar vazio em seu coração ainda estava lá e nunca tinha curado. Mario virou e viu Gordon se movendo dentro do celeiro. Sem pensar, caminhou em direção a ele. Gordon continuou trabalhando e parecia estar tentando ignorá-lo, mas Mario entrou no celeiro e ao lado onde Gordon estava trabalhando. "Sim, eu ainda tenho sentimentos por David. Ele e eu estávamos juntos há mais de três anos, mas isso acabou. David não vai voltar e eu quero seguir em frente." Gordon parou lançando a cama suja do cavalo no carrinho de mão. "Eu notei que todas as fotos foram embora," Gordon começou. "Mas também ouvi o quão animado você estava quando ele chamou." "Alguma vez você não teve uma pessoa bem debaixo da sua pele e nunca conseguiu tirála, não importa o quão ruim você queria? David é assim comigo, ou pelo menos era." ᄃ
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"O que mudou em uma semana?" Gordon perguntou cético. "Eu não sei," respondeu Mário. Gordon inclinou-se sobre o punho da pá que estava usando. "Se David entrasse por aquela porta hoje, o que você faria?" Mario seguiu o olhar de Gordon e percebeu que ele não sabia a resposta. Deu de ombros lentamente. "Eu não sei." Gordon ergueu a pá e voltou a trabalhar. "Sugiro que volte quando souber a resposta." Mario não sabia o que dizer sobre isso e se virou para ir embora. "Wally está em uma chamada. Quando ele voltar, vamos definir a cerca em seus gabinetes." "Vou ter terminado aqui," disse Gordon, sem tirar os olhos do seu trabalho. Sabendo que seria inútil falar mais, Mario saiu do celeiro e viu Haven puxando na unidade. "Você tem alguns minutos?" Haven perguntou. "Claro," respondeu Mario e seguiu para a varanda, onde foram sobre os planos para a próxima semana. Não havia muito o que fazer, incluindo a movimentação de um dos rebanhos para a grama fresca e depois caminhar e reparar as cercas na área. Quando eles terminaram, o veículo da polícia entrou na unidade e estacionou ao lado do caminhão de Mario. "Será que você os encontrou?" Mario perguntou quando o oficial saiu do cruzador. "Ainda não. Nós tivemos algumas pistas, mas eles parecem estar a um passo à frente de nós. Eu queria saber se poderíamos falar com..." ele consultou suas notas "Gordon por alguns minutos?" "Ele está no celeiro," disse Mario, e depois de ter certeza que não havia mais nada que Haven necessitava, levou o oficial para onde Gordon estava trabalhando. "Você tem notícias?" Gordon perguntou.
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"Não muito. Nós estávamos esperando que você pudesse nos dizer se eles mencionaram onde estavam ou como você ia para entrar em contato com eles. O grupo parece ter desaparecido da área." Gordon pensou por alguns minutos e depois balançou a cabeça. "Nós nos encontramos no restaurante, e eles não falaram muito, exceto sobre sua causa. Não voltei para o hotel com eles ou algo assim, e eu deveria encontrá-los de volta no restaurante no dia seguinte para dizer-lhes como as coisas correram. Claro que nunca apareci, mas já disse isso ao xerife." O oficial assentiu lentamente e fez anotações. "Se eu pensar em alguma coisa ou ver qualquer um deles de novo, vou ter a certeza de que você saiba." "Tudo está tranquilo?" O oficial perguntou quando virou para Mario. "Está. Não houve outros incidentes. Se eles são inteligentes, perceberam que Gordon contou sobre eles e provavelmente saíram da área." O oficial zombou. "Gostaria de pensar que sim, mas fanáticos podem fazer coisas que você não espera. Fique de olho e nos chame se ver ou ouvir algo." Ele fechou o caderno e foi em direção ao carro. Mario e Gordon o observaram ir, e então Gordon voltou ao trabalho sem dizer uma palavra. Mario queria gritar, e percebeu que uma boa e vellha luta era preferível a ser ignorado. Mas Dakota não aceitaria isso, então Mario xingou e foi para o seu serviço.
APÓS o almoço, Wally e Liam voltaram de suas chamadas, e junto com Mario e Gordon, começaram amarrando a cerca no gabinete. Foi um grande trabalho, porque a vedação de metal tinha de ser enfiada na parte superior do invólucro, bem como nos lados, e caixas especiais tiveram que ser construídas para a alimentação, junto com portões de correr para fechar as áreas específicas do invólucro. "Será que vamos ser capazes de terminar hoje?" Wally perguntou, espalhando um rastro de sujeira quando enxugou a testa. ᄃ
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"Devemos chegar perto," disse Mario quando terminou de fazer uma das portas deslizantes. "Tenho mais uma porta para fazer." Mario olhou ao redor e viu Gordon trabalhando, sem camisa, garantindo toda a cerca aos postes e suportes do telhado. Sem querer, ele assistiu enquanto Gordon usava um alicate para apertar a cerca. Jeans estava baixo nos quadris de Gordon, e quando inalou, seu estômago puxou, criando linhas musculares profundas que desapareceram nos jeans de Gordon. Porra, Mario queria seguir essas linhas e ver onde elas levavam. "Vocês dois ficam dançando em torno um do outro," Wally sussurrou, balançando a cabeça enquanto terminava de verificar se a base do muro estava tenso e forte o suficiente para que os gatos não pudessem dobrá-la para sair. Cada centímetro do recinto teve que ser testado e retestado, porque qualquer fraqueza seria explorada e podia significar um animal potencialmente perigoso solto. "Casamenteiro," Mario sussurrou, e Wally revirou os olhos até mesmo quando Mario continuou assistindo Gordon. Porra ele era lindo: braços e peito fortes, e uma pista de tesouro loiro que levava ao sul de seu umbigo. Puxando o olhar, Mario deslizou o portão, trancando-os no lugar. "Suave como seda," disse Mario feliz, e começou a trabalhar no divisor, mas continuou a se distrair, e quando Gordon virou, Mario gemeu baixinho. Adorava assistir o trabalho de Gordon. Seus músculos esticavam e inchavam enquanto se movia, era uma grande distração. "Vamos encerrar o dia. Podemos terminar amanhã," Wally disse, colocando as suas ferramentas no chão. "Está quente, e estou exausto." "Não há muito a fazer. Gordon e eu podemos terminar, e você pode verificar tudo amanhã," disse Mario, se perguntando se este era outro dos truques do Casamenteiro Wally. "Obrigado," disse Wally, enxugando a testa de novo, antes que pegasse suas ferramentas e caminhasse lentamente em direção à casa. Mario começou a trabalhar no portão restante, cortando as cercas no tamanho com o alicate e, em seguida, fixando-o para a base, enquanto Gordon continuava trabalhando acima de sua cabeça, fixando a cerca para o telhado. Mario não estava fazendo bem feito, passando a maior ᄃ
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parte de seu tempo assistindo Gordon. Finalmente, colocou seu trabalho de lado e levantou-se, estendendo-se no calor. Sua camisa ficou presa à sua pele, por isso Mario puxou-a, o ar fresco entrando em sua pele. Mario se aproximou de Gordon e ficou perto, vendo-o trabalhar. "O que você está fazendo?" Gordon perguntou quando prendeu os fixadores. "O que eu tenho feito durante toda a tarde," disse e passou a mão de leve pelas costas de Gordon. "Queria saber o quão maravilhoso se sentiria." Mario se aproximou. "Eu observei você a tarde toda," ele sussurrou. "Mario," Gordon protestou sem calor. "Não vou ser joguete de alguém ou algum cara para tentar enterrar seus sentimentos." "Você não é," disse Mario, e Gordon terminou o que estava fazendo, baixando os braços antes de se virar para encará-lo. "Como você sabe?" Gordon desafiou, e Mario se aproximou, segurando as bochechas de Gordon e puxando-o para um beijo. Palavras faltavam. Ele era terrível com as palavras quando vinha a dizer às pessoas como se sentia. Tudo ficou confuso entre seu cérebro e sua boca, então deixou que seus lábios fizessem o papel das palavras de uma maneira que sabia que iria ser compreendido. Mario beijou Gordon com tudo o que tinha e ouviu gemer baixinho e o sentiu o beijar de volta. Ouviu as ferramentas cairem no chão, e depois Gordon o abraçou apertado, pressionando seus quadris e peitos juntos. Mario sentiu Gordon deslizar a mão para cima de seu estômago para o peito, e foi a vez de Mario gemer baixinho quando Gordon levemente puxou um de seus mamilos. "Jesus," ele gemeu contra os lábios de Gordon, arqueando as costas quando Gordon intensificou a sensação brevemente, antes de puxar a mão. O beijo se intensificou e se transformou em uma batalha pelo domínio. Suas línguas duelaram e levemente beliscaram um do outro com os lábios e dentes. Mario estava acostumado a estar no comando, mas parecia que Gordon não estava cedendo. Sempre que Mario pressionava, Gordon pressionava em dobro. "Se você acha que sou algum tipo de bobalhão." Gordon grunhiu, pressionando Mario um passo para trás com o seu peso. ᄃ
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"Estou contente de ver vocês se beijando e fazendo, seja lá o que vocês estavam fazendo," Wally disse com uma risada atrás de Mario, e ele saltou ligeiramente para trás. "Mas não acho que vocês precisam dar um show a todos." Mario sentiu-se corar e então amaldiçoou baixinho. Gordon recuou e olhou para o chão em volta dele antes de pegar a camisa fora da grama e puxá-la. "Não. Nós certamente não precisamos," disse rispidamente, e então voltou ao seu trabalho. "O jantar estará pronto em uma hora," disse Wally com malícia em sua voz quando voltou para casa. Mario agradeceu e voltou a trabalhar também. "Você sabe que ele estava brincando," disse Mario a Gordon, que resmungou. "Pensei, mas ainda..." Gordon pegou outro fixador. "Algumas coisas não devem ser feitas para todo o mundo ver." Gordon colocou a tira pesada do fio no lugar e começou a apertar. "Algumas coisas são privadas e devem permanecer assim." "Ok, posso concordar com isso. Não sou geralmente de me exibir e outras coisas," disse Mario, retornando para a fixação da cerca ao divisor. "Você poderia ter me enganado," Gordon disse irritado. "Ei, eu não estava sozinho, você sabe," Mario rebateu, e Gordon acenou com a cabeça, enquanto continuava a trabalhar. "Tinha um cara na minha unidade, nós o chamávamos de urso porque seu nome verdadeiro era Teddy. Ele amava as mulheres e tinha um gatinha pendurada em seu braço a cada chance que podia. Coisa era, as mulheres rapidamente descobriram que eram como um dos cintos de Teddy ou um par de sapatos, um acessório para ir com a sua roupa. Ele sempre fez grandes exibições de afeto com elas quando alguém estava por perto, porque era parte do que chamava a atenção de ter uma loira de seios grandes em seu braço. Não como gostava disso, e não faço agora."
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"Tudo bem. Vou me lembrar disso," disse Mario, e lembrou-se de que não havia nenhuma proibição mencionada uma vez que as portas estivessem fechadas. "O que aconteceu com Teddy?" Mario perguntou enquanto continuava a trabalhar. "Ele regressou a casa um ano atrás, e não ouvi muito sobre ele," disse Gordon. "Provavelmente estará usando seus velhos truques, mesmo quando estiver em uma cadeira de rodas em uma casa de repouso." Gordon riu quando continuou trabalhando. "O cara era difícil para o trabalho. Cara ótimo para se divertir, mas se você fosse uma mulher, precisava evitá-lo como uma praga." Gordon colocou outro fixador. Eles trabalharam em silêncio por um tempo, mas Mario descobriu que continuava observando Gordon ao contrário de obter seu trabalho feito. Puxando o olhar a distância de onde tinha estado olhando para a bunda de Gordon, ele trabalhou terminando o divisor, experimentando-o e, em seguida, trancando-os no lugar. Em seguida, ajudou Gordon com o último dos fixadores. A luz estava desaparecendo quando reuniram suas ferramentas e caminharam juntos para a casa. "Você está quase atrasado para o jantar," Wally disse com um sorriso enquanto se aproximavam. "Mas nós tinhamos que terminar," disse Gordon, com um sorriso quando Mario o seguiu para dentro. Eles correram para lavar-se e depois se juntaram ao grupo de pessoas na mesa. "Gordon, acredito que você não conheceu Steve e Wilson," Wally disse, e Mario assistiu a expressão de Gordon, mas não mudou. "Eles têm a fazenda da estrada." "Você cria gado?" Gordon perguntou. "Steve cria e treina cavalos. A maioria do resto da terra é arrendada para esses caras. Eu comprei a fazenda mais como um refúgio e descobri que realmente gostava dele aqui," disse Wilson, e Mario o viu sorrir com orgulho para Steve. "Steve é incrível com os cavalos," disse Dakota. "Nós enviamos-lhe os que têm dificuldade no treino, e ele faz milagres." Dakota colocou uma tigela de macarrão com molho sobre a mesa, e ᄃ
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Wally adicionou um prato de pão de alho e uma tigela de salada. "Quem quer uma cerveja?" Dakota perguntou quando passou as garrafas para todos, sem esperar por uma resposta. Ele e Wally depois se sentaram, e todos começaram a comer. "Eu estava no restaurante há alguns dias," disse Steve enquanto pegava um pouco de salada. "Ouvi alguns dos homens mais velhos falando sobre o seu pai. Todo mundo ainda sente falta dele." "Assim como nós," Wally disse baixinho, pegando a mão de Dakota. Mario viu Gordon olhar ao redor da mesa, intrigado. "O pai de Dakota morreu há dois anos," explicou Wally. "Ele tinha esclerose múltipla e ficou de cama no final, mas você tem que olhar muito longe para encontrar uma pessoa melhor. Ele perseguiu Dakota para voltar para a escola médica, colocando seu próprio cuidado nas minhas mãos e enfermeiros para que pudesse ver Dakota se tornar um médico." "E ele tinha um passado bom," disse Haven enquanto enchia seu prato com espaguete. "Ele e minha mãe se apaixonaram, e tentou protegê-la de meu pai abusivo." "Seu quarto era aquele com uma grande janela com vista para o paddock?" Gordon perguntou. "Eu vi de fora." "Esse era o seu. Nós o colocamos ali para que pudesse assistir aos empregados trabalharem com os cavalos," disse Dakota. "De qualquer forma, eu estava dizendo a Mario que nós vamos ter o churrasco neste verão. Nós paramos por um tempo, mas está na hora, e meu pai me mataria se soubesse que eu tinha parado. Ele adorava uma festa." Dakota encheu seu prato e começou a comer. A conversa continuou em volta da mesa. Mario olhava para Gordon, que parecia estar prestando atenção nas histórias de todos. Mario disse a Wally e Dakota sobre a visita do oficial. "Também conseguimos os gabinetes de Wally feitos," disse Gordon com um sorriso. "Quando os animais estão vindo?" "Em poucos dias," Wally disse. ᄃ
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Todos comeram até que não poderiam comer mais. É claro que, nesse momento, Wally trouxe um bolo que tinha conseguido a partir da pequena padaria na cidade. Ele cortou-o e passou pedaços para todos, e todos pareceram encontrar espaço de qualquer maneira. Uma vez que a comida tinha terminado e devoraram o bolo, todo mundo se mudou para a sala de estar e se prepararam para a noite. Mario amava momentos como este. Sentou no sofá ao lado de Gordon e passou algumas horas rindo, brincando e contando histórias, até que por acordo tácito mútuo, era hora de ir para a cama. Mario disse suas boas-noites, e Gordon fez também antes dos dois caminharem pelo pátio. "Wally e Dakota tem grandes amigos." "Sim, eles fazem," Mario concordou, e Gordon fez uma pausa. "O que eu não entendo é por que Dakota e Wally são proprietários do rancho, e Haven e Phillip tem o rancho ao lado, mas Haven parece gerenciar tudo. É confuso." "Acho que o que parece. Na verdade, Dakota, Wally, Haven, e Phillip comandam a corporação da fazenda. É complicado e não estou a par dos detalhes, mas fundiram as fazendas anos atrás, e Haven gerencia o dia-a-dia a operação de gado, enquanto Dakota e Wally lidam com o lado do negócio. Que liberta Wally para fazer sua prática veterinária e permite Dakota ir para a faculdade de medicina e construir sua clínica aqui. Rancho Haven era menor do que o de Dakota, então a maioria dos empregados estão centrados aqui, e eu sou o encarregado de relatar a Haven sobre tudo, mas Haven tende a cuidar das coisas ao redor de onde ele vive e eu lido com as coisas daqui." "Então, é Haven que comanda as coisas?" Gordon perguntou. "Em geral, sim, mas quando se trata do cuidado dos animais, Wally é o rei indiscutível. Cada um dos quatro tem habilidades que trazem para a mesa. Phillip é um contador de profissão, por isso ele mantém os registros, Haven gerencia o gado, Wally administra os registros de saúde, e reporta tudo a Dakota, que atua como uma espécie de CEO, eu acho. Entre eles, são um time imbatível, e o rancho prospera por causa disso. Não há outro lugar que preferiria viver e trabalhar ᄃ
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do que aqui." Mario estendeu a mão para Gordon e pegou sua mão. "Acho que este lugar pode vir a ser bom para você também." Gordon olhou para suas mãos entrelaçadas, então Mario sentiu um leve aperto. Ele estava prestes a levar Gordon para a casa quando sentiu um puxão leve. Gordon levou-o ao redor do celeiro para um dos piquetes. Um potro de apenas alguns meses de idade corria em volta enquanto sua mãe assistia alternadamente e comia feno. "Eu adoro vê-los," disse Gordon quando o jumentinho andou até eles e se apoiou na cerca. Gordon estendeu a mão e deu um tapinha de leve no pescoço do potro. O potro se aproximou, roçando ao longo do peito de Gordon, provavelmente procurando por guloseimas. "Eles são tão inocentes, sem malícia, e você não tem que saber o que está acontecendo por trás de seus olhos." Mario assentiu, mas permaneceu em silêncio. "Passei tantos anos conhecendo pessoas que sorriam e riam na sua cara, e assim que você virava as costas, estavam atirando em metralhadoras ou jogando bombas." Gordon continuou acariciando o pescoço do potro. "Este rapaz nunca vai saber nada disso, e desejava que eu não fizesse." "Você ainda está tendo os sonhos?" Mario perguntou, e Gordon assentiu. "Eles disseram que eu provavelmente vou tê-los sempre. Muitos caras fazem. E eles assustam a vida fora de mim, porque realmente penso que eu estou lá. Agora pelo menos sei que são apenas sonhos." Gordon continuou acariciando o potrinho, e Mario manteve um olho na mãe. "Mas alguns deles são tão reais que posso sentir a areia em meus shorts." Gordon afastou o jumentinho, e ele saltou de volta para sua mãe, que o aninhou antes de voltar para sua alimentação. Eles assistiram os cavalos por mais alguns minutos, e então Gordon virou e começou a caminhar para a casa do capataz. Mario o seguiu, e uma vez lá dentro, se perguntou o que Gordon tinha em mente. Gordon não parecia estar em um modo falador. Esperava que Gordon fosse para seu quarto e para a cama, mas ele deslizou agora sua mão áspera de trabalhador em Mario e levou-o para o corredor. ᄃ
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Para surpresa de Mario, Gordon abriu a porta do quarto de Mario e levou-o para dentro. "Você tem certeza disso?" Mario perguntou. "Porque se você não tiver, não temos de fazer isso. No começo você estava preocupado..." Gordon colocou um dedo sobre os lábios de Mario. "Às vezes você fala demais, maldito demais," disse Gordon. Ele tirou o dedo e se aproximou, puxando Mario para ele. Apertou seus peitos juntos, o calor de Gordon irradiando através de suas roupas. Mario estava prestes a responder as provocações de Gordon quando as palavras foram sugadas por um beijo que deu um curto-circuito cerebral em Mario. Gordon pressionou-o para dentro do quarto, e Mario tomou os pequenos passos para trás até que chegou à cama. Gordon continuou pressionando-o de volta, em seguida, embalou-o sobre a cama. Mario entrelaçou os braços em volta do pescoço de Gordon, intensificando o beijo e recebendo mais intensidade em resposta. A língua de Gordon assumiu o comando de sua boca, e sempre que Mario tentava retomar algum controle, Gordon lutava por mais. Mario mordiscou o lábio inferior de Gordon, ganhando um rugido profundo e um beijo que fez os olhos de Mario rolarem para a parte de trás de sua cabeça. Gordon pressionou a cabeça de Mario contra o colchão com um beijo profundo e penetrante, e após outro beijo. Gordon gentilmente desenrolou os braços de Mario em torno de seu pescoço e levou as duas mãos em uma antes de esticar os braços de Mario sobre a sua cabeça e mantê-los lá. Mario estava acostumado a estar no comando no quarto, dando assim o controle a outra pessoa se sentiu um pouco estranho, mas o poder absoluto de controle de Gordon era mais do que poderia lutar, por isso ou parava com isso ou ia com o que Gordon queria. Quando sentiu Gordon puxar sua camisa e acariciar sua pele, Mario arqueou as costas, ainda tentando descobrir como retomar o controle. No entanto, uma vez que Gordon puxou um mamilo com o polegar como se estivesse tocando um instrumento, pensamentos de nada além do que Gordon estava fazendo com ele voou de sua mente e se entregou. ᄃ
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Mario ouviu o tecido rasgar e, em seguida, a camisa caiu longe de seu corpo. Gordon murmurou algo que soou como "desculpa", mas depois Gordon recuou e puxou a sua própria camisa antes de tomar posse da boca de Mario mais uma vez enquanto seus peitos encontravam pele com pele. Mario gemia baixinho, e Gordon prendeu ambos ainda na cama. Gordon suavizou o beijo, puxando o lábio inferior de Mario, até que puxou longe de Gordon. Mario prendeu a respiração, imaginando o que Gordon ia fazer a seguir. Ele descobriu, quando Gordon passou a língua pelo pescoço de Mario e ao longo de seu ombro antes de beliscar levemente no ponto sensível na base do pescoço de Mario. "O que...?" Mario perguntou, e Gordon silenciou-o quase instantaneamente. "Não fale, sinta," Gordon disse a ele antes de inclinar a cabeça e apertar os lábios em torno do mamilo direito de Mario. Gordon chupou e mordiscou a pele sensível. No início, Mario tentou fugir, as sensações eram quase irresistíveis, mas Gordon não iria deixá-lo, e com a sensação construído e construído, Mario se contorceu e gemeu. Arqueando as costas, Mario pressionou seu peito contra o rosto de Gordon e passou os braços ao redor da cintura de Gordon, puxando-o para mais perto. Mario deixou sua cabeça deitar de volta enquanto tremia de emoção. "Viu? Apenas sinta," disse Gordon, deslizando as mãos pelas costas de Mario e sob o cós da calça jeans. Mario não tinha certeza de como se sentia sobre onde as mãos de Gordon estavam indo, mas as deixou escorregar em seu jeans, mãos grandes de Gordon escavando as nádegas, e segurando-o ao calor de Gordon. Mario se espalhou na cama, deixando Gordon tocar em seu corpo como um violino. Estava tão acostumado a estar no controle que não tinha percebido o quão incrível podia se sentir ao deixar alguém ver o seu prazer, e Gordon com certeza sabia o que estava fazendo. Gordon tirou as mãos fora das calças de Mario, abriu o cinto, e desabotoou os botões do seu jeans. Mario sentiu a cama se mexer quando Gordon desceu. Antes que pudesse perguntar o que estava acontecendo, Gordon tirou os sapatos, deixando-os no chão antes de puxar para baixo seu jeans e a cueca e puxando-os para fora de suas pernas, deixando-o nu, com um pau duro e ᄃ
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latejante. Mario esperava que Gordon fosse vir de volta na cama, mas Gordon estava cheio de surpresas. Mario observava, com água na boca, enquanto Gordon soltava seu cinto. Mario desejava tocar, e sentou-se, mas Gordon empurrou levemente de volta para o colchão. Mario saltou ligeiramente quando Gordon tocou em seus tornozelos, para sua surpresa estava tão excitado que sua perna tremia de entusiasmo quando Gordon lentamente passou as mãos nos tornozelos e coxas de Mario antes de deslizar sobre seus quadris e até seu peito. Mario tentou recuperar o fôlego, sendo apenas capaz de ofegar quando Gordon baixou seu corpo em cima de Mario, e instantaneamente estava sem fôlego novamente. O contato pele-a-pele fez a cabeça de Mario girar, e ele respirou fundo antes de Gordon o levar num beijo profundo de sondagem. "Deus," Mario vaiou sem pensar quando empurrou seus quadris para frente, deslizando o seu pau ao longo no quadril Gordon, criando a fricção mais gloriosa. O beijo parou quando Gordon olhou nos olhos de Mario. Parecia estar à procura de algo, e então lentamente deslizou para baixo do corpo de Mario. Mario arqueou as costas quando Gordon chupou os mamilos de novo, agitando a língua em volta do peito antes de beijar e mordiscar seu caminho ao estômago de Mario. Mario não se atreveu a mexer quando sua respiração ficou presa em gloriosa expectativa. Fechou os olhos e orou em silêncio a todos os deuses que poderia pensar. Então, sentiu os lábios de Gordon em seu pênis, circundando-o. Com uma lentidão agonizante, Gordon chupou mais profundo. Mario empurrou para frente, e Gordon colocou uma mão no quadril para parar seu movimento antes de levá-lo profundo e duro. Pela milionésima vez, Mario tentou recuperar o fôlego e não conseguiu. Mario ergueu as mãos para fora da cama e colocou-as levemente na cabeça de Gordon, embalando-o enquanto seu cabelo curto levemente picava suas palmas. "Você é tão bom," Mario sussurrou, mas Gordon não fez nenhum barulho, só sugava mais duro. Mario gemeu quando ᄃ
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começou a tremer de emoção mal controlada. "Foda-se, Gord!" Mario gritou, jogando a cabeça para trás. Tentou ficar quieto, mas não podia aguentar mais. "Você vai me matar." Gordon riu e levantou a cabeça. Mario escorregou de entre os lábios, seu pau batendo levemente contra seu estômago. "Você parece querer falar muito," Gordon brincou. "Não há problema em falar durante o sexo, você sabe," brincou Mario de volta. "Na verdade, não há problema em gritar." Gordon arrastou o corpo de Mário, posicionando os lábios um pouco acima de Mario. "Se é gritar que você quer, vou fazer você gritar até ficar rouco," disse Gordon baixinho, mas com força suficiente por trás de suas palavras para fazer Mario tremer na sala quente. "É isso que você quer?" Mario balançou a cabeça lentamente, sua boca abrindo. Ninguém nunca o tinha manipulado como Gordon podia. Gordon sabia onde cada um dos botões de Mario estava localizado e a ordem exata para empurrá-los. "Sim," Mario engasgou antes de engolir duro. Gordon parecia cheio de surpresas quando subiu para fora da cama e se levantou, estendendo a mão. Mario tomou-a, e Gordon levou-o do quarto para o banheiro. Gordon ligou o chuveiro e esperou a água aquecer antes de pisar dentro e puxar Mario depois dele. Parecia que a calma de Gordon estava de volta, e uma vez que estava sob a água, Mario esperou. Gordon esfregou o sabonete entre suas mãos enormes e começou a ensaboar a pele de Mario. Devagar e com cuidado, cada centímetro de sua frente foi lavada e acariciada. Mario enxaguou o sabonete, e Gordon virou em torno dele, pressionando-o contra o azulejo, com o peito para trás de Mario. Gordon lavou suas costas e então deslizou na parte inferior, ensaboando sua bunda, enquanto acariciava seus dedos sobre o buraco de Mario. "Abra suas pernas," Gordon disse a ele, e Mario gemeu quando obedeceu. Gordon lavou a parte detrás de suas pernas, provocando seu caminho até as coxas de Mario. As pernas de Mario balançavam e mal conseguia ficar de pé. "Será que está bom?" Gordon perguntou quando deslizou as mãos entre as pernas de Mario, deslizando os dedos ensaboados ᄃ
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sob suas bolas e, em seguida, ao longo de seu eixo dolorido. Mario estremeceu e estalou os quadris levemente. Gordon então puxou sua mão para trás e espalhou as bochechas da bunda de Mario, passando a mão ao longo da fissura. Mario não estava acostumado a ser tocado lá, mas Gordon tinha lhe empurrando de volta para o toque leve, em busca de mais. Gordon colocou seus dedos na abertura de Mario, levemente provocando a carne, enquanto se inclinava, pressionando seu peito para as costas de Mario antes de sugar seu ouvido. Mario gemia desenfreadamente, pressionando seus quadris para trás. O toque de Gordon era tão leve, tão gentil, que quase não estava lá, e queria, não, necessitava, muito mais. De repente, Gordon se foi, e toda a sensação cessou. Mario virou para olhar por cima do ombro e se afastou da parede. Gordon ensaboou seu próprio peito e, em seguida, reuniu Mario em seus braços enormes e guiou-o sob o spray. Seus peitos deslizaram uns contra os outros, e Mario fechou os olhos, desfrutando desenfreadamente disso. O spray lavou o sabão, e Gordon desligou a água. Saindo do banho, entregou uma toalha a Mario antes de pegar sua própria. Eles secaram-se e depois penduraram as toalhas. Então Gordon levou-o para o quarto. "Deite-se de barriga," disse Gordon, e Mario se espalhou na cama e esperou. Sentiu Gordon subir na cama e se estabelecer entre suas pernas. Acariciou as pernas de Mario e Mario suspirou e se esticou, perguntando-se o que estava em sua mente. Meio que Mario esperava que fosse para a sua bunda, mas Gordon continuou a sua volta, massageando seus músculos. "Pensei que você precisava relaxar," disse Gordon, e ele usou os dedos mágicos para trabalhar em todos os músculos das costas de Mario. Mario fechou os olhos e saboreou o toque íntimo. Sentiu Gordon pairar sobre ele. "Deus, você é bom," disse Mario gemeu baixinho. Gordon sussurrou algo que Mario não conseguiu pegar e deslizou as mãos para a cabeça de Mario. Massageou as bochechas de Mario, tocando suavemente. Mario quase perdeu o fato de que, ao longo do tempo, a massagem tornou-se mais e mais íntima. Gordon levemente separou suas bochechas, deslizando seus dedos cada vez mais na fissura de Mario, ainda não muito ᄃ
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tocando sua abertura antes de se afastar. Uma e outra vez, Gordon trabalhou sua pele, provocando-o, mas não muito indo para o ouro. Mario arqueou as costas e quase rosnou como um dos gatos de Wally quando Gordon brincou com ele de novo. Ele mal podia suportar e por isso queria muito que Gordon o tocasse. Então Gordon se afastou completamente. Mario choramingou com a perda e, em seguida, começou quando ele sentiu uma umidade escaldante contra sua pele. Gordon estava lambendo-o, agitando a língua em sua pele. Gordon puxou os quadris de Mario, separando as bochechas no processo. Mario gemeu baixinho quando a língua de Gordon deslizou sobre a pele de sua abertura. Então, como um de seus beijos, Gordon intensificou a sensação, a pele sendo mordiscada na abertura de Mario antes de ter uma sondagem profunda e dura. "Jesus Cristo!" Mario gritou, jogando a cabeça para trás enquanto Gordon o sondava até a morte. Mario pulsava com desejo inacreditável enquanto Gordon manteve seu ataque à sua pele. Pela primeira vez, Mario também o ouviu gemer baixinho, o que o inflamou ainda mais. Um dos dedos de Gordon juntou a sua língua, e os olhos de Mario cruzaram quando Gordon lentamente pressionou um dedo dentro de seu corpo, ainda beliscando sua pele com os lábios. Mario começou a se perguntar se ia explodir em lágrimas, as sensações eram tão irresistíveis. Gordon inseriu um segundo dedo para se juntar ao primeiro e todo o trecho queimou adicionado a todo o resto. Lentamente, Gordon tirou os dedos e baixou os quadris de Mario de volta para a cama. Sem pensar, Mario rolou de costas, e Gordon levantou as pernas, os joelhos pressionando Mario em seu peito. Então Mario perguntou se tinha algum preservativos. Não tinha estado com ninguém desde que David partiu, e não precisava pensar em suprimentos. Gordon se inclinou sobre ele, e ouviu a gaveta do criado mudo abrir. Gordon grunhiu suavemente e remexeu. Em seguida, encontrou o que estava procurando e rasgou o pacote. Gordon se atrapalhou com o preservativo por um segundo, e então Mario sentiu a pressão do pau de Gordon para sua abertura. ᄃ
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Gordon se inclinou sobre ele, beijando Mario profundo e duro quando lentamente pressionou para frente, entrando no corpo de Mario. O trecho e prazer e dor requintada fez com que Mario grunhisse. Gordon fez uma pausa, e Mario passou os braços em volta do pescoço de Gordon, beijando-lhe com força o suficiente que pensou que poderia ter o gosto de sangue. Não foi até que sentiu Gordon dentro dele que Mário sentiu que podia respirar de novo. "Relaxe e sinta," disse Gordon, e lentamente balançou seus quadris. "Apenas deixe-se saborear a sensação." Mario assentiu e fechou os olhos, fazendo o que disse Gordon. "Olhe para mim," disse Gordon acariciando seu rosto. "Observar faz parte da sensação. Não feche qualquer parte de si mesmo." Mario respirou fundo enquanto onda após onda de sensação vinha de onde Gordon entrava e saia de dentro dele várias vezes. Viu o corpo de Gordon com um brilho de luz de suor irromper em sua pele, fazendo-o brilhar na luz baixa. Gordon acariciou o peito de Mario, estalando os quadris mais rápido, enviando vibrações de prazer por todo o corpo de Mario. Não sabendo bem o que fazer com as mãos, Mario agarrou o lençol em seus punhos e segurou sua preciosa vida. "É isso, te dê para mim e deixe-se sentir tudo." "Eu estou," Mario engasgou. Gordon envolveu a mão ao redor do pênis de Mario e acariciou lentamente e com firmeza. Mario empurrou levemente no toque, e Gordon dirigiu profundamente em seu corpo. Mario estava sobrecarregado, cada célula de seu corpo gritando para a liberação. Mario ouviu o som ecoar nas paredes do quarto e percebeu que tinha feito aquele som. Mario não estava mais no controle de seu próprio corpo. Gordon tinha o levado ao ponto em que tudo o que podia fazer era respirar e deixar o prazer lavar sobre ele. "É isso, deixe tudo ir," Gordon sussurrou, acariciando-o mais e mais rápido. Mario nunca tinha sentido nada assim, seu corpo e prazer completamente nas mãos de outra pessoa. Puxou a cama quando sua libertação floresceu na base da sua espinha e lentamente se espalhou. Suas costas formigavam, e depois as pernas e os braços. Uma vez que a sensação ᄃ
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chegou a sua cabeça, Mario apertou os olhos fechados e gritou no topo de seus pulmões quando gozou, tremendo, as luzes dançando atrás de seus olhos. Respirando lentamente dentro e fora, os olhos ainda fechados, Mario flutuou. Gordon tinha acalmado, mas seus corpos estavam ligados. Mario sentiu Gordon acariciando sua pele. "Uau," Mario sussurrou suavemente quando afundou lentamente de volta para o presente e abriu os olhos. Gordon olhou para ele com um pequeno sorriso no rosto. "Você disse que eu iria gritar," disse Mario, e Gordon acenou com a cabeça, com os olhos brilhando. Ambos ofegando suavemente quando seus corpos se separaram. Mario baixou suas pernas, sentindo-se um pouco como uma boneca de pano, com os olhos fechados à deriva mais uma vez. A cama balançou quando Gordon desceu, e Mario o ouviu sair do quarto e depois voltar. Mario sentiu um pano quente limpar sua pele, mas mal conseguia abrir os olhos. Gordon riu suavemente, e depois de limpar Mario com uma toalha, saiu do quarto mais uma vez. Quando ele não voltou, Mario abriu os olhos, olhando para a porta. Gordon estava de pé, encostado na moldura. "Eu não tinha certeza do que você queria que eu fizesse," disse Gordon, e Mario mexeu-se para o lado da cama, puxando as cobertas como um convite. Gordon avançou lentamente, apagando a luz antes de subir debaixo das cobertas. "Eu nunca dormi com alguém assim antes," Gordon sussurrou através da escuridão. "Você nunca ficou com ninguém depois do sexo antes?" Mario perguntou, se mexendo para ficar confortável. "Nunca tive a oportunidade antes. 'Não pergunte, não conte'4 deixou um monte de nós com muitas poucas escolhas, e eu sempre tinha que ter cuidado, por isso o sexo era geralmente rápido e muito tranquilo, a menos que você pudesse encontrar um lugar privado para estar sozinho. E, mesmo assim, era geralmente rápido, porque eu tinha que voltar," explicou Gordon. "Então, não, realmente não sei o que é esperado." Don't ask, don't tell (DADT, em português: Não pergunte, não conte) é o termo comum para a antiga política de restrição do exército dos Estados Unidos para esforços de descobrir ou revelar membros ou candidatos homossexuais e bissexuais, enquanto restringe aqueles que são abertamente homossexuais ou bissexuais do serviço militar. 4
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Mario apoiou a cabeça no ombro de Gordon. "O que se espera é o que esteja confortável e que isso te faça feliz," disse Mario antes de se virar para beijar a pele de Gordon. Acariciou lentamente o peito de Gordon, fazendo círculos preguiçosos em sua pele. "Vá dormir. Não há nada que precisa se preocupar." "E se eu sonhar?" "Vou estar bem aqui, e nada vai acontecer com você," disse Mario prometendo e fechando os olhos. Diminuiu as carícias e depois parou, descansando a mão quando a atividade do dia o acertou em cheio. Mario não conseguia parar a exaustão que acumulava nele. "Vá dormir," ele sussurrou, segurando Gordon um pouco mais apertado.
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Capítulo Cinco
ALGO não estava certo. Gordon sentou-se e olhou em volta. Os homens de sua unidade estavam dormindo em torno dele no quartel. Stacks estava dormindo em um lado e Bottles, pelo outro, como deviam estar. Gordon virou e sentiu a cama contra a sua pele, juntamente com os grãos de areia que nunca parecia se livrar. Tudo estava calmo, ou o mais tranquilo possível com uma dúzia de homens dormindo, metade deles roncava em algum grau. Essa foi a primeira coisa que aprendeu, a dormir com qualquer coisa e em qualquer posição. Todos os homens estavam em seus beliches como deviam estar. Não havia bombardeios ou sons vindo de fora. Tudo estava como deveria estar, tanto quanto poderia dizer. Gordon deitou em sua cama, perguntando o que o tinha acordado. Uma brisa soprava através do quarto, boa e fresca. Devia ter sido isso. O ar estava muito confortável, muito legal. Levantando-se, Gordon moveu-se silenciosamente passando os homens adormecidos, buscando a fonte do ar fresco, algo que não sentia há meses. Na porta do quarto, girou a maçaneta e abriu-a lentamente. Ar fresco novo flutuava no mesmo tempo em que via a visão usual de mais quartéis, deserto e areia, areia interminável. E ainda a brisa continuava. Um som agudo quebrou a noite, e Gordon bateu no chão, olhando em volta para ver de onde o tiro tinha vindo. "Gordon, sou eu," disse uma voz de fora. "Abra os olhos. É Mario." Gordon fez o que lhe foi dito, e o quartel foi dissolvido em um quarto, em uma casa real, e ele não estava no chão do quartel, mas deitado sobre um tapete. "Está tudo bem. Você estava sonhando. Deixe-me ajudá-lo." Mario tomou seu braço, e Gordon se levantou sobre as pernas instáveis. "Está tudo bem?" Gordon perguntou quando olhou em volta. Tudo parecia normal, mas o sentimento de mal-estar que ele teve do sonho persistia. "Algo não está certo." ᄃ
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"Você estava sonhando. Tudo está bem," disse Mario, mas Gordon puxou seu braço. "Não, não está. Algo está errado." Gordon correu para o seu quarto, puxou um par de calças, e vestiu uma camisa antes de empurrar em seus pés os sapatos. "Vista-se," ordenou a Mario enquanto se dirigia para a porta. Ele deu um passo para a noite, o ar frio em torno dele no silêncio próximo. Isso era o que estava errado. Estava muito tranquilo. Era quase como se alguém ou alguma coisa tivesse desligado o coro de costume da noite. Então os ouviu, vozes na brisa que não deveriam estar lá. Gordon correu de volta para seu quarto e tirou a caixa de aço debaixo de sua cama. Abriu-a e tirou a Luger, e os clipes e depois voltou lá fora. O sentimento de injustiça ainda estava lá. "O que é isso?" Mario perguntou. "Chame o xerife e faça com que todos se levantem. Ligue todas as luzes que você puder encontrar e fique dentro de casa," Gordon sussurrou urgentemente e então foi para a escuridão. Enfiou-se nas sombras e rapidamente chegou à casa da fazenda, lentamente virou a esquina na escuridão. Desejava que tivesse os óculos de visão noturna, mas seguiu sua audição para o menor ruído fora do lugar. O som estridente de metal macio disse a ele exatamente onde eles estavam. Dobrando a esquina, olhou para os recintos quando as luzes acenderam na casa da fazenda. Em seguida, as luzes do lado de fora. Só o suficiente nos gabinetes para Gordon ver dois homens parados perto do que tinham acabado de construir. "Estes estão vazios," ele ouviu alguém jurar. Gordon levantou a arma e atirou para o ar. "Fiquem onde estão. Posso acertar em vocês onde estão," Gordon grunhiu, e as duas figuras ficaram imóveis como estátuas. "Movam-se lentamente para a luz e mantenham suas mãos visíveis." As duas figuras lentamente se aproximaram, tornando mais fácil de ver no brilho das luzes da casa. Gordon se aproximou deles, a arma em posição, pronto para atirar a qualquer momento, toda a sua formação chutando dentro quando sirenes soaram, e viu os dois homens olharem um para o outro. "Nem pensem em se movimentar," Gordon latiu. ᄃ
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"O que está acontecendo?" Wally perguntou de trás dele. Gordon não se virou. "Fique por dentro e longe das portas e janelas. Tenho as coisas sob controle." As sirenes soaram mais perto e mais altas. Gordon não tirou os olhos de qualquer um dos homens. "Deitem-se no chão e não movam um músculo." "Tudo bem, cara," disse uma voz trêmula, e, lentamente, os dois homens ficaram primeiro de joelhos e depois deitados no chão. "Eles estão lá fora," Gordon ouviu Wally dizer e virou a cabeça ligeiramente. "Dois homens. Tenho-os deitados na grama. Não sei se estão armados," disse Gordon sem abaixar a arma. "Assumimos a partir daqui," disse um dos oficiais, e Gordon lentamente abaixou a arma. Os oficiais puxaram as deles, e Gordon recuou devagar. Gordon sabia que os oficiais estariam nervosos com qualquer um com uma arma, então colocou a dele no chão e pôs-se para o lado sem se mover. Ele viu quando os oficiais chegaram aos dois homens, algemando, e depois os arrastando aos seus pés. "Ei, nós só estávamos fazendo o que era certo. Essas pessoas estão abusando desses animais," um dos homens protestou quando foram conduzidos ao redor da casa. "Libertá-los!" Sua escolha de palavras soou muito familiar. Depois que foram embora, Wally saiu da casa, carregando uma lanterna, e correu através da grama para os gabinetes. Gordon pegou sua arma e levou-a para a casa, removendo o clipe e a colocando sobre a mesa antes de se sentar para esperar os oficiais. Wally voltou na casa parecendo aliviado. "Todos os gatos estão muito bem. Eles não devem ter chegado aos recintos que continham os animais. Todos os portões do recinto vazios tinham sido puxados abertos. Graças a Deus vieram hoje, ou teria sido uma bagunça." Wally sentou-se à mesa, olhando para arma de Gordon. "Você não atirou em qualquer um deles, não é?" "Não. Atirei para o ar para assustá-los," disse Gordon. ᄃ
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Bateram na porta da frente, e Wally se levantou para atender, retornando alguns minutos depois com um dos oficiais. "Você era o homem com a arma?" Ele perguntou a Gordon e Gordon concordou, puxando a carteira para mostrar-lhe sua autorização. "Atirei para o ar para assustá-los," explicou Gordon sem alcançar a arma. Ele deixou o oficial examinar a arma, bem como o clipe para certificar-se de que apenas um tiro foi disparado. "Eu não atirei neles, mas teria que fizessem um movimento em direção a mim ou um dos animais." Gordon olhou para Wally, que explicou o que tinha encontrado nos fundos. "Você tem que prender essas pessoas," disse Wally. "Se deixassem estes animais livres, você teria que caçá-los e não teria escolha a não ser matá-los. Nas gaiolas, eles estão seguros, mas soltos são um perigo, e essas pessoas parecem ter a intenção de deixá-los soltos." "Talvez você não devesse tê-los," disse o oficial desafiando, e Wally ficou de pé, de pé frente a frente com o oficial muito maior. "Talvez se você fosse capaz de fazer o seu trabalho e pegar essas pessoas, não seria um problema. Então sugiro que guarde suas opiniões para si mesmo. Estou totalmente licenciado pelo estado e sou um veterinário. Acredito que faz minha opinião muito mais precisa do que a sua." Wally não se moveu quando o oficial estufou o peito. "E é melhor você acreditar que a minha primeira chamada da manhã vai ser com o xerife, e a próxima será com o chefe do conselho da cidade. Agora, assumo que você conversou com as pessoas que invadiram nosso rancho?" Os olhos de Wally brilharam, e não foi até que Dakota tocou seu ombro que se afastou do oficial. O oficial engoliu em seco. "Nós não temos ainda, mas vamos para a delegacia." "Então, a menos que haja algo que precise de nós, sugiro que vá fazer isso," disse Wally. O oficial consultou suas notas, algumas perguntas básicas sobre cada um deles e, em seguida, saiu da sala. "Idiota!" Wally gritou uma vez que a porta da frente fechou. "Estúpido, arrogante idiota!" Acrescentou com veemência. "Wally, querido, está tudo bem. Nós vamos fazer as chamadas de manhã," disse Dakota. "Os gatos estão bem?" ᄃ
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"Sim. Eles ficaram chateados e rondando em suas gaiolas, mas vão se acalmar e ficarem bem," respondeu Wally quando Dakota puxou-o em seus braços. "Tudo vai ficar bem," disse Dakota tranquilizando antes de girar para Mario. "Amanhã, eu quero descobrir como vamos colocar eletricidade para as gaiolas, e depois nós vamos instalar um sensor de movimento e luzes que apontem para as gaiolas. Se alguém se aproximar de novo, vai ligar as luzes e todos nós vamos saber. Nós provavelmente deveríamos ter feito isso há um tempo atrás, mas definitivamente precisamos fazer isso agora, para o bem de todos nós." Dakota puxou perto Wally para ele, sussurrando em seu ouvido. Gordon viu o aceno de Wally, e os dois saíram da sala. "Devemos ir para a cama também," disse Mario, e Gordon bocejou. Levantando-se, pegou a arma e o clipe da mesa. Mario apagou as luzes, e saíram pela porta da frente. As luzes do resto da casa apagaram enquanto caminhavam pelo pátio. No momento em que chegaram à casa do capataz, a fazenda estava tranquila e bastante escura. "Você foi incrível," disse Mario, uma vez que estavam no quarto com a porta fechada. Mario tirou a camisa e baixou as calças antes de ir para a cama. "Você sabia exatamente o que fazer." Gordon se despiu também e se juntou a Mario na cama, puxando-o para o seu corpo, beijando Mario duro. Seu sangue corria com entusiasmo, e Gordon os rolou na cama, pressionando Mario no colchão. "Eu preciso..." disse Gordon suavemente. "Tudo ao meu redor parece que está indo embora e estou de volta ao deserto." Ele não tinha certeza de como explicar os sentimentos que ameaçavam dominá-lo. Quando estava segurando a arma, agarrou totalmente em modo de fuzileiro, e não tinha certeza de como voltar novamente. Mario encontrou seu beijo com um seu próprio, duro e exigente. "Então, tome," Mario respondeu, e logo o quarto se encheu com sons de necessidade urgente, quase imparáveis.
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GORDON passou grande parte do dia seguinte correndo fiação elétrica fora dos gabinetes dos gatos. Ele, Mario, e Wally decidiram onde todas as luzes iriam, e desde que ele tinha experiência elétrica, Gordon foi eleito para completar a ligação. "Mario disse que eu deveria vir aqui e ver se precisavam de ajuda," um dos empregados disse enquanto se aproximava onde Gordon estava trabalhando. "Claro, Paul," disse Gordon, e observou o rosto do jovem, aliviado que se lembrou de seu nome corretamente. "Tenho a fiação colocada. Você pode me ajudar a fazer os furos para os lugares para a fiação, e, em seguida, vamos precisar correr fios através deles. Então, podemos colocá-los no chão e colocá-los em concreto." "Tudo bem," disse Paul com entusiasmo e tendo o que fazer. "Marquei onde cada buraco terá de estar. Faça o furo, e vamos enfiar o fio antes de usar as tampas de plástico para selar e fazer a prova de água o buraco," explicou Gordon e Paul começou a trabalhar. Paul perfurava os buracos e Gordon terminava de correr os fios. "É verdade que você era um fuzileiro naval?" Paul perguntou quando passou o fio pelo primeiro lugar. "Estava no corpo, sim," respondeu Gordon, parando o que estava fazendo, "mas uma vez que um fuzileiro naval, sempre um fuzileiro naval." "Isso dura, hein?" Paul perguntou. "Mais como uma mudança de vida. O processo de se tornar um dos melhores do mundo fica em cada parte de você," explicou Gordon, mas era difícil fazer as pessoas que não tinham estado com ele, entender o que significava ser um fuzileiro naval. Gordon tinha sido um dos melhores do mundo e estava orgulhoso disso, mas o fim manchou tudo, até mesmo o melhor dos tempos. "Pensei em ingressar na Marinha, mas não quero voltar para o armário... Foi difícil para você?" Paul perguntou. ᄃ
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"Às vezes," respondeu Gordon, continuando com seu trabalho. Raramente falava sobre coisas desse tipo com alguém, então esperava que Paul fosse mudar de assunto. "Tenho um terminado," anunciou Paul, e Gordon verificou sobre o seu trabalho antes de colocar o poste no chão. Paul preencheu o buraco com cimento e, em seguida, completamente encharcou com água. Depois que a água escoou, preenchei o buraco com terra, Paul mexeu-se para o próximo poste. Gordon voltou para o que estava fazendo, e, felizmente, a conversa cessou por um tempo. "Parece bom," Wally disse-lhes quando veio aos gabinetes. "Quanto tempo vai demorar?" "A fiação deve estar no local, hoje e amanhã eu vou desligar a energia e adicionar a conexão com a caixa de disjuntor," disse Gordon. Wally fez um sinal com a cabeça na direção da casa. "Continue trabalhando, e vou estar de volta," disse Gordon a Paul e seguiu Wally. "Após a minha chamada esta manhã eu estava faminto, então parei na lanchonete na cidade. Sentei no balcão e vi duas pessoas entrando. Estavam usando uniformes, camisas abotoadas até o pescoço, tenho certeza que você conhece o tipo," Wally disse, e Gordon assentiu, engolindo em seco. Conhecia exatamente o tipo. "Eu não estava tentando escutar, mas sentaram ao meu lado e parecia que eles estavam procurando por alguém. Um fuzileiro naval. Eles não falaram quem estavam procurando, e não me voluntariei nada, mas estão procurando por você?" Gordon respirou fundo e suspirou. "Acho que podem estar, mas não fiz nada de errado. Um amigo meu chamou há um tempo atrás e disse que entraram em contato com ele para ver se sabia onde eu estava. Ele não fazia, felizmente." "Eles pareciam acreditar que a pessoa que estavam procurando estava na área, e não fizeram perguntas ou dizeram um nome, mas eu meio que percebi que não poderia haver Fuzileiros demais, ou ex-fuzileiros navais, por aqui." Wally pausou. "Por que eles estariam procurando por você?"
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"Eu não sei. Mas quando os caras de uniformes estão procurando você, não é bom. Eles tentaram pegar meu amigo para realistar. Esperava ter a sorte que eles não seriam capazes de encontrar-me, porque estive fora para realistamento por muito tempo." "Você percebe que os registros do xerife e dos policiais são informatizados, e os últimos encontros que tivemos com o xerife deram-lhes a sua localização, posso verificar com eles? Isso é provavelmente porque estão aqui na cidade. Isto é, se é você que estão procurando," explicou Wally. Gordon suspirou baixinho. "Tenho que voltar para o trabalho." Wally assentiu, e Gordon voltou para o trabalho elétrico, mas sua mente permaneceu em que Wally tinha dito. "Isso está certo?" Paul perguntou, mostrando-lhe o buraco. "Sim. Isso parece bem," disse Gordon, e colocou o poste no chão. No momento em que esse poste foi terminado, o calor do dia estava sobre eles com força total. Gordon tirou a camisa e empurrou a ponta no bolso de trás, antes de voltar ao trabalho. A brisa, pequena que havia, se sentiu bem em sua pele, mas depois de um tempo, suor escorreu de sua pele em rios pequenos. As poucas vezes que Gordon parou Paul estava olhando, mas ignorou e continuou trabalhando. "Você sabe," disse Paul de trás dele, e Gordon fez uma pausa, onde foi fazer as ligações finais para a luz no topo do primeiro. "Queria saber se você gostaria de ir para a cidade para uma bebida em algum momento." Gordon virou no topo da escada, vendo Paul esfregar a parte de trás do seu pescoço, nervoso. Gordon desceu a escada e inclinou-se contra ele. "Isso seria bom de verdade, Paul," ele começou, procurando as palavras que não iria machucá-lo. Ele raramente ia à cidade, a não ser que fosse para uma cerveja ocasionalmente, ele não bebia muito. O álcool tendia a deixar seus sentidos ruins, e isso era algo que Gordon não estava muito interessado. "Gostaria de tomar uma cerveja com um amigo."
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Ele viu alguma da emoção da expressão de Paul sumir. Gordon não tinha certeza do que estava acontecendo entre ele e Mario, e Paul parecia um bom rapaz. "Claro," disse Paul, claramente desapontado. "Paul, você nunca pode ter bastante amigos," disse Gordon, com o coração doendo de repente para os amigos que tinha perdido. Gordon deu um sorriso que sabia provavelmente parecia um pouco falso antes de se virar para subir na escada novamente. Ele não queria que Paul ou qualquer um visse a dor no seu rosto. Sabia que seus amigos tinham ido embora, e sabia que era culpa dele, mas... "Você tem amigos no corpo?" Paul perguntou um pouco hesitante, interrompendo os pensamentos de Gordon. "Sim," ele respondeu enquanto sumia com sua expressão. "Mas você pensa neles como família, mais do que irmãos." "Você perdeu amigos?" Paul perguntou, e Gordon assentiu. "Todo mundo perdeu amigos em um ponto ou outro," explicou Gordon, antes de voltar ao seu trabalho, esperando que Paul fosse deixar o assunto morrer. A perda que carregava e às vezes achava que tinha controle sobre parecia demasiado perto da superfície. Gordon terminou a fiação da lâmpada e garantiu que o poste estava bem preso. No entanto, em vez de descer a escada, ficou onde estava, olhando. A paisagem em volta dele era tão diferente do Iraque, mas em sua mente, se transformou num só, o calor, suor, Paul falando atrás dele e de repente tudo mudou. Gordon quase caiu da escada com o que pensava que era momentaneamente de tiros. Puxando-se de volta para o presente, tropeçou na escada para o chão. "Desculpe," disse Paul. "Bati dois dos pólos juntos. Eu não queria assustá-lo." "Está tudo bem," disse Gordon, caminhando para o refrigerador, onde pegou uma garrafa de água, engolindo tudo em alguns goles. Ele tinha que fazer algo para limpar a cabeça. Uma vez que terminou, entregou uma a Paul. "Você precisa se hidratar com este calor." Paul não disse nada, ᄃ
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mas pegou a garrafa e bebeu a água, observando Gordon se estivesse prestes a fazer uma loucura. "Às vezes as memórias assumem." "Como estresse pós-traumático?" Paul perguntou, e Gordon assentiu. "É legal." Paul acabou de beber a garrafa de água e voltou a trabalhar. Gordon fez o mesmo, mas notou que Paul passou a hora seguinte trabalhando cuidadosamente, sem fazer qualquer ruído desnecessário. "Eu não vou pirar," disse Gordon e virou-se para Paul. "É só que, às vezes um som ou cheiro irá transportar-me de volta. Infelizmente, normalmente é para as coisas ruins. Mas não vou atacá-lo ou pensar que você é um homem-bomba ou algo assim." Paul balançou a cabeça e parecia funcionar mais normalmente depois disso. Até o final do dia, toda a fiação estava no local, os postes com as luzes anexadas em concreto. "Amanhã vamos ligar tudo até a energia e testá-lo antes de enterrar os cabos," disse Gordon quando ele e Paul olharam para a sua obra. "Você fez muito bem. Obrigado." Gordon levemente bateu Paul no ombro, e ele sorriu antes de verificar seu relógio. "Obrigado. Vou ajudá-lo a limpar e então tenho que ir," disse Paul. "Vou cuidar das coisas aqui. Não tem problema," Gordon ofereceu. "Obrigado," disse Paul, já correndo para longe. "Vejo você amanhã," falou Paul, e Gordon assentiu. Gordon reuniu os fios, certificando-se que foi implementado corretamente, antes de colocar todas as ferramentas na caixa e recolhendo os pedaços de embalagens de plástico que pareciam estar por ai, não importando o quão cuidadoso era em tentar mantê-los juntos. "Como é que isso vai?" Mario perguntou quando se aproximou. "Será que Paul trabalhou bem?" "Ele foi ótimo. Bom trabalhador. Conversamos um pouco, embora," disse Gordon, e Mario sorriu. "Ele vai falar em sua orelha sem parar, se deixá-lo. Mas é um bom garoto." Mario estudouo por alguns segundos, inclinando levemente a cabeça. "O quê?" ᄃ
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"Paul me pediu para tomar uma bebida," disse Gordon e Mario imediatamente se aproximou. "O que você disse a ele?" Mario perguntou com o menor indício de um grunhido. "Seria bom para tomar uma bebida com um amigo," respondeu Gordon inocentemente, tentando não sorrir ao ciúme de Mario. Ele não estava disposto a dizer que já tinha outra pessoa em sua vida, porque não tinha ideia do que estava acontecendo entre ele e Mario. Ele gostava de estar perto dele, de passar o tempo com ele, e o sexo era explosivamente incrível. Mas ainda achava que Mario estava apaixonada em seu ex, e Gordon, bem, havia apenas muitas coisas sobre si mesmo que não tinha certeza. "Estou feliz," disse Mario, aproximando-se, e Gordon sentiu-se enrijecer. "O que aconteceu?" "Eu tive um desses..." Gordon hesitou. "Sonhos, por falta de um termo melhor, mas eu estava bem acordado. Isso não aconteceu em um longo tempo. Acho que é porque Wally me disse que viu pessoas da Marinha na cidade e pensou que poderiam estar tentando me encontrar." "Por quê? Você fez alguma coisa errada?" Mario perguntou. Gordon queria dizer que não tinha, mas as palavras não vieram. "Não sei. Talvez. Eu não me lembro." Gordon tomou uma respiração profunda. "Ei, está tudo bem," disse Mario quando pegou a mão de Gordon. "Não, não está," disse Gordon. "Não me lembro de nada, e meus melhores amigos morreram. Sei que tem que ser minha culpa." Gordon virou, a mão de Mario o acariciando. Ele levantou o rolo de arame e deslizou sobre o braço, em seguida, começou a pegar o restante dos suprimentos. Uma vez que tinha tudo o que podiam carregar, Gordon caminhou em torno do lado da casa em direção ao galpão de equipamentos. Colocou tudo e voltou para arrumar as ferramentas. Para seu alívio, Mario não estava esperando por ele, e terminou de se limpar, levando as ferramentas para o galpão de equipamentos também. Não era interessante falar sobre isso. ᄃ
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Uma vez que ele ia colocar tudo a perder, Gordon se arrastou para casa de Mario com a intenção de limpar e passar o resto do dia em seu quarto. Em vez disso, encontrou Mario na sala de estar, à espera, como uma emboscada. "Nós precisamos conversar," disse Mario, e Gordon revirou os olhos, continuando em seu quarto fechando a porta com ênfase. Ele meio que esperava Mario vir batendo na sua porta, mas Gordon não ouviu nada. Depois de tirar a roupa, reuniu roupas limpas e atravessou a sala para o banheiro para se limpar. Gordon colocou suas roupas sobre o balcão e ligou a água, pisando sob o jato uma vez que a água tinha aquecido. Suspirou e deixou a água quente lavar um pouco da tensão e deformação. Desejou que lavasse o medo também, mas isso sempre parecia ficar com ele. A cortina do chuveiro se moveu, e Gordon ficou tenso, quase se lançando ao intruso, até que viu Mario a um passo para o chuveiro. Gordon rosnou alto e profundo em sua garganta antes de pegar Mario e o pressionar para o azulejo com seu corpo. Bateu a boca para Mario, e Gordon ouviu o gemido de Mario, mas não desistiu quando assumiu o controle completo. Rangendo os quadris contra os de Mario, Gordon atacando como um animal, sentindo Mario movendo contra ele. Ele precisava, e o instinto assumiu tudo. "Gordon," Mario retrucou, empurrando seus ombros. Ele parou, perguntando se tinha machucado Mario, mas Mario o beijou, e Gordon assumiu o controle mais uma vez. Não falaram mais nada, o banheiro e o chuveiro ficou cheio de grunhidos e gemidos guturais. Gordon sentiu Mario tremer em seus braços, gritando em sua boca enquanto gozava entre eles. Gordon pressionou Mario duro contra o azulejo, empurrando seus quadris até sua libertação começar a construir. Mario pressionava contra ele, com força. Gordon deu um passo atrás, e Mario rapidamente caiu de joelhos, engolindo-o profundamente e rápido. Gordon empurrou seus quadris, apertando os olhos fechados quando seu clímax construiu e construiu, incentivado pela boca de Mario, quente e mágica. Quando não conseguiu mais controlar-se, Gordon levantou a cabeça e gritou para o teto quando gozou, tremendo dos pés à cabeça. ᄃ
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Gordon quase caiu no chão do chuveiro, mas conseguiu se firmar com a parede. Respirando profundamente, sentiu os lábios de Mario afastar-se dele. Segundos depois, Gordon estava sendo segurado e manobrado sob a água corrente. "Apenas relaxe e e deixe ir." Gordon queria perguntar o que Mario quis dizer, mas não tinha energia. A água derramou sobre sua cabeça e para baixo de seu corpo. Em seguida, Mario lavou-o, com as mãos ensaboadas vagando em cima dele. Suas costas, peito, pernas, braços, bumbum e cabelos foram lavados. Gordon estava quase parado e deixando Mario fazer o que queria. Depois de um enxágue final, Mario desligou a água e Gordon o seguiu para fora do chuveiro. Gordon enxugou-se no piloto automático e em seguida, vestiu com as roupas que trouxera para o banheiro com ele. Ainda sentindo como seu cérebro hiuvesse sido sugado, Gordon foi descalço, para a sala, e Mario se juntou a ele alguns minutos depois, sentado ao seu lado no sofá. "Sei que você não quer falar sobre o que aconteceu, mas acho que pode precisar." "É isso mesmo, eu não me lembro," Gordon quebrou. "Então me diga o que você se lembra," disse Mario. "Talvez isso irá remover o bloqueio que você está sentindo." "E se a culpa é toda minha?" Gordon perguntou. "Alguma vez você já se afastou da responsabilidade por suas ações? Você não fez com Wally e Dakota quando foi enganado em tentar deixar os gatos de Wally livres. Você confessou, então, por que você não pode assumir isso? Bom ou ruim, você precisa tentar lembrar o que aconteceu." Gordon balançou a cabeça, mesmo quando começou a falar. "Meu pelotão estava em patrulha. Nós deveríamos ajudar a proteger uma região de Faluja que tinha visto um aumento na atividade inimiga. Tudo tinha se acalmado. Nós já tínhamos preendido algumas grandes células do tipo terrorista e toda a área estava mais segura. Lembro-me de pessoas no mercado que estavam patrulhando a venda de frutas, legumes, todos os tipos de utensílios domésticos. Mulheres completamente cobertas, acompanhadas por homens enquanto faziam as compras. Os ᄃ
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vendedores ainda tentavam nos fazer comprar coisas. Mas é claro que não eram permitidos, estávamos de plantão. O ambiente era quase festivo, mesmo que estivesse quente como o inferno." Gordon quase podia ouvir a cacofonia de vozes, cachorros, camelos, e os vendedores ambulantes se entrelaçando uns com os outros, misturando com o calor opressivo e areia, sempre areia. "Houve semanas de combates, quando todos tinham permanecido dentro de casa, e pareceu-me que as pessoas estavam tomando uma respiração profunda e tendo um suspiro de alívio que tudo tinha acabado." Gordon abriu os olhos, forçando-se para o presente, de modo que não estava sobrecarregado. "Minha unidade, era composta de oito outros caras, e nós foi designado para patrulhar e garantir a segurança de parte do mercado. Tínhamos de ter cuidado, cautelosos e estar em alerta o tempo todo, mas principalmente vimos rostos sorridentes e pessoas felizes de nos ver enquanto corriam através do mercado, a maioria com uma corrente de desespero, em uma corrida para comprar o que precisava desesperadamente," Gordon explicou quando Mario pegou sua mão. "Dê um passo de cada vez," Mario disse a ele. "Nós estivemos em patrulha por horas, observando as pessoas e procurando qualquer coisa suspeita. É claro que vi as pessoas se comportando estranhamente, às vezes, e os detive para pesquisa e, em seguida, os deixei ir quando não encontramos nada." "O que aconteceu?" Mario perguntou. Gordon parou, procurando em sua mente para o que era real e o que sabia que sua mente tinha tentado preencher "Lembro-me de ouvir o som estridente de uma bomba entrando quebrando. Todos nós nos preparamos para o impacto quando o pandemônio eclodiu em torno de nós. As pessoas gritavam, e depois a bomba explodiu a uma curta distância de nós. O chão tremeu, areia e pedaços de lona desfiada enchendo o ar com a propulsão dos detritos. Lembro-me de correr com o pelotão em direção à fonte do bombardeio quando outra bomba entrou." Gordon embalou sua cabeça em suas mãos. "Aquele disparou, e tudo que lembro é os caras gritando, eu entrando em posição de combate, disparando enquanto nós recebíamos fogo da entrada." A ᄃ
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pressão em sua cabeça ficou pior, e Gordon pensou que seus olhos estavam prestes a explodir. "Lembro-me de alguém fugindo em minha visão periférica e..." "Está tudo bem, você não tem que me dizer mais," disse Mario. "A próxima coisa que me lembro, eu estava sentado na parte de trás de um Humvee coberto de sangue, mas não machucado. Bottles e Stacks estava ao meu lado no chão, uma massa de sangue, e o resto do pelotão parecia que tinha atravessado através do inferno e voltado. A maioria deles estava inconsciente e todos tinham algum tipo de ferida. Sentei-me com Stacks e Bottles, segurando suas mãos. O peito de Stacks soou como se estivesse respirando através de seu próprio sangue. Morreu em poucos minutos, enquanto eu o segurava, pedindo-lhe para aguentar. Então me virei para Bottles, mas seu peito estava parado com os olhos em branco. Segurei sua mão, também, até que chegamos ao posto de socorro e foram levados. Em questão de minutos, perdi os dois. Eles eram mais próximos do que irmãos, eram minha família." Os lábios de Gordon começaram a tremer, mas ele iria para o inferno e voltar antes de chorar. "A pior coisa era que eu não me lembrava do que aconteceu ou sabia como chegamos ao Humvee. Os outros caras estavam mortos, de modo que não podiam dizer muito de mim. Os médicos foram capazes de me dizer como nos chegamos, mas não muito mais. Tudo o que sei é que as duas pessoas que eu estava mais perto no mundo estavam mortos e eu saí com apenas um arranhão." "Foi quando os pesadelos começaram?" Mario perguntou, e Gordon assentiu. "De todos os tipos. Houve investigações, com as pessoas me esperando ter as respostas, mas eu não sabia quase nada. Uma vez que estava curado, eu tinha mais aguentado mais do que poderia suportar. Meus nervos estavam baleados e não dava a mínima mais. Durante semanas, tudo o que queria fazer quando via uma arma era pedir por minha vida. Eu aguentei, mas quando o meu tempo acabou, fui embora. Tenho os meus documentos de ter cumprido meu periodo e fiz o meu melhor para desaparecer." "Há quanto tempo foi isso?" ᄃ
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"Um pouco mais de um ano. Parei e vi a esposa de Stacks e a criança. Elas eram tão bonitas como ele disse que eram. Vi a família de Bottles, mas esse foi o último contato que realmente tive com qualquer outra pessoa, exceto alguns telefonemas de um telefone que ninguém poderia rastrear. Retirei-me mais e mais e, em seguida, estava desesperado. Isso foi quando meio que encontrei este lugar." Gordon sabia o que Mario havia feito por ele quando tinha visto que estava vivendo em seu carro. "Agora acho que os fuzileiros navais estão atrás de mim, porque descobriram algo que eu não sei sobre esse dia e, sinceramente, não quero me lembrar. Porque se sei que os matei, não sei se posso viver comigo mesmo." "Então, por que Wally disse que as pessoas da cidade pareciam da Marinha?" Mario perguntou. "Tecnicamente os fuzileiros navais estão sob o Secretário da Marinha, então um monte de funções de apoio são realizadas pela Marinha. Se eu estava sendo caçado por alguma razão administrativa, seria a Marinha a fazer a caça." Gordon sentou-se, sentindo-se muito esgotado. "Não sei se eles estão aqui à procura de mim ou não. Se aparecerem, vou colaborar, mas não vou procurar por eles." "Você não quer saber o que aconteceu? Eu faria. Bom ou ruim, acho que gostaria de saber o que aconteceu com meus amigos," disse Mario. Gordon olhou com punhais a Mario, seu temperamento subindo. "Sei o que aconteceu com eles. Estão mortos." Mario ergueu as mãos em sinal de rendição. "Não queria incomodá-lo." Gordon acenou com a cabeça lentamente quando Mario levemente acariciou seu braço. "Dakota e Wally estão ambos em chamadas, por isso estamos por nossa própria conta esta noite," Mario disse a ele, e Gordon ficou grato pela mudança de assunto. Gordon levantou-se do sofá e caminhou até a cozinha. Abriu a geladeira, encontrou os ingredientes para um jantar decente, e começou a trabalhar. Sua mente agitava sobre o que disse a Mario e os espaços em branco em sua história. Tinha sido honesto, realmente não se lembrava o ᄃ
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que tinha acontecido. Tudo o que sabia era que seus companheiros foram feridos ou mortos. Ele havia estado coberto de sangue, não seu próprio, nada mais do que um arranhão nele, e, claro, o rescaldo. Ter algo para fazer ajudou, e Gordon se concentrou em sua cozinha, cortando os legumes que conseguiu encontrar e os colocando para cozinhar. Encontrou bifes que Mario devia ter tirado para fora, junto com algumas batatas. Depois de descascar e cortá-los, colocou as batatas para ferver. "O jantar não vai ser extravagante," disse ele, sabendo que Mario podia ouvi-lo em outra sala. Depois de alguns minutos, Mario cercou sua cintura com os braços. "Não importa, eu sei que vai ser bom." Mario levemente beijou a base de seu pescoço, e Gordon tremeu com antecipação. "Você precisa de ajuda?" "Não. As coisas só precisam cozinhar e depois posso colocar os bifes," respondeu Gordon e depois bocejou. Sentiu-se drenado, tanto fisicamente, quanto mentalmente. "Depois do jantar, provavelmente vou ir direto para a cama." Sentindo Mario inclinar a cabeça em seu ombro, Gordon continuou a trabalhar, aproveitando a proximidade e não querendo quebrá-la. "Você tem a grelha?" Gordon perguntou a Mario, e o calor de trás dele desapareceu. Ele fez certeza de que tudo estava quase pronto antes de abrir a porta de trás e colocar os bifes na grelha do lado de fora. "Posso terminar estes para você," disse Mario, e Gordon acenou com a cabeça, deixando-o cuidar da grelha. Terminou o purê de batatas e legumes, em seguida, levou tudo para a mesa enquanto Mario trazia o bife. Eles pegaram os pratos e copos antes de se sentarem para comer. "Eu estava imaginando que já falou com um profissional sobre a sua perda de memória?" Mario perguntou depois de engolir a primeira mordida de bife. "Sim. Encontrei-me com médicos e até um hipnotizador, mas não conseguiram me ajudar. O psiquiatra pensa que o que aconteceu está enterrado tão profundamente que nunca poderei lembrar. Disse que há momentos de extremo estresse quando o cérebro se esquece de gravar as coisas e também disse que poderia ter acontecido isso. Disse que há muito sobre a memória que ᄃ
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nós não sabemos." Gordon olhou para o prato e começou a comer. "Acho que seria bom recordar. Pelo menos saber o que fiz." Mario ingeriu. "Se você quer minha opinião, acho que o que aconteceu foi traumático, mas duvido que você fez alguma coisa que deveria se envergonhar." "Como você sabe?" Gordon perguntou com mais intensidade do que pretendia. "Porque conheço você." Mario colocou uma cenoura na boca. "Você não faz as coisas pela metade e tem integridade." "Sim, tenho integridade tanto que entrei no rancho para deixar os gatos de Wally soltos," Gordon disse sarcasticamente, ainda batendo-se ao longo de seu pobre julgamento. Ele deveria saber que não era certo interferir na propriedade de alguém, não importava o motivo. "Você tinha sido convencido de que os animais estavam em perigo, e quando descobriu que não estavam, confessou o que tinha feito," disse Mario. "Pare de bater-se sobre um erro." Mario voltou para o seu jantar, e Gordon comeu tranquilamente. "Isso não faz bem para o guisado." Gordon quase rosnou, mas manteve o silêncio e continuou comendo. Não estava no clima para mais conversa. Felizmente, Mario tornou-se tranquilo, bem como, terminaram seus jantares em silêncio. Uma vez que acabaram, Gordon limpou a mesa e lavou os pratos, antes de apagar a luz da cozinha e ir para a cama. Estava exausto e precisava de um tempo sozinho para pensar. Limpou-se e depois tirou a roupa antes de subir em sua própria cama. Como estava olhando para o teto, ouviu Mario movendo-se através da casa. Eventualmente, ouviu-o vir para o corredor. A água correndo no banheiro e em seguida, uma porta se fechando, seguido de silêncio. Rolando, Gordon fechou os olhos, mas o sono não veio, não importava o quanto queria ou como cansado estava. Gordon rolou para o que parecia ser a milionésima vez. Empurrando as cobertas em um acesso de raiva, rolou de novo, tentando ficar confortável, mas nada estava funcionando. Saiu da cama e abriu a porta antes de olhar para o corredor. Em seguida, deixou o quarto e silenciosamente aproximou-se de Mario. Mario tinha deixado a porta aberta, e quando Gordon ᄃ
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olhou para dentro, viu Mario olhando para ele. Gordon abriu a porta, e Mario levantou as cobertas, imediatamente segurando-o perto quando ele subiu ao lado dele. Gordon fechou os olhos e quase imediatamente adormeceu.
GORDON estava sentado atrás de uma mesa, de frente para um grupo de três oficiais vestidos em uniformes. Todos olhavam para ele com firmeza, mas não disse uma palavra. "Você sabe o que fez," disse uma voz invisível em tom acusador. "Você não estava vendo onde estava atirando." Gordon olhou em volta para ver onde a voz tinha vindo, mas só viu escuridão ao seu redor. "Não me lembro de nada," disse Gordon, mas no fundo aceitou o que eles disseram como verdadeiro. "Realmente não me lembro de nada em tudo, senhores." Ele falou para o tribunal, que continuou o seu silêncio mortal. "Você pode se lembrar de tudo, se quiser, mas não quer. Seu esquecimento só prova a sua culpa. Não quer se lembrar, porque sabe que é culpado," a voz invisível continuou, e desta vez os membros do tribunal, cujos rostos ele não conseguia ver, não importava o quanto tentasse, balançaram a cabeça lentamente. "Sabe o que aconteceu?" Gordon perguntou ao tribunal, e eles pararam de se mover. "Você?" Gritou a voz invisível, mas todos permaneceram em silêncio. "Eu não tenho nenhuma memória do que aconteceu!" Gordon gritou. "Não me lembro! Eu gostaria, mas não posso." Ele se sentia preso atrás de sua mesa e tentou levantar-se, mas não podia se mover, não importava o quanto tentasse. "Você deve," a voz disse, desta vez muito mais lentamente. "Seus amigos nunca poderão descansar até que você faça," disse a voz, e Gordon engasgou quando o tribunal concordou lentamente mais uma vez. Desta vez, podia vê-los claramente e eles não tinham rosto, apenas formas que desapareceram lentamente no nada. Gordon ofegou, seus olhos voando aberto para encontrar a escuridão. A princípio, pensou que ainda estava lá. ᄃ
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"Está tudo bem, Gordon, foi apenas um sonho," Mario acalmou, e Gordon sentiu levemente acariciando seu braço. "Você está bem." Mario suavemente puxou-o de volta para o colchão. "Foi o tipo de sonho que costuma ter?" "Não." Gordon pensou, tentando lembrar se alguma coisa realmente tinha acontecido. "Eu estava em uma espécie de tribunal, mas não podia me mover. Acusaram-me de atirar nos meus amigos, e não me lembrava de nada. Disseram que eu podia lembrar se quisesse, e que não ser capaz de me lembrar era a prova da minha culpa." Mario continuou acariciando seu braço. "Os sonhos são nossas mentes trabalhando com as coisas, nada mais. Você tem medo que possa ter feito algo que não se lembra, assim, sua mente está visualizando esse medo. Não é nada para se preocupar. Isso não tem nenhuma base na realidade, só o seu medo." Mario continuou a acariciá-lo. Gordon virou para enfrentar Mario, e ele beijou-o levemente. "Feche os olhos e tente voltar a dormir. Foi apenas um sonho." Gordon acenou com a cabeça lentamente e fechou os olhos mais uma vez. Foi apenas um sonho, mas isso era sua mente, tentando lhe dizer que seus piores medos estavam corretos, que ele tinha feito alguma coisa para prejudicar seus amigos? Gordon não conseguia deixá-lo ir e permaneceu acordado durante a maior parte do noite.
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Capítulo Seis
A FAZENDA havia estado tranquila, quase invulgarmente calma, para a semana passada. A iluminação foi ligada, definida, e trabalhando muito bem. Se alguém tentasse chegar perto dos gatos, seriam banhados em luz que podia ser vista de quase qualquer lugar do rancho. Gordon tinha de alguma forma ligado as luzes de modo que se uma fosse acionada, todos seriam também. Os pesadelos de Gordon tinham diminuido, e para as últimas noites ele dormia tranquilamente toda a noite. E, para alívio de Gordon, nenhum militar tinha aparecido na fazenda procurando por ele. Quem quer que tivesse estado na cidade, não estava provavelmente procurando Gordon, porque tudo que precisavam fazer era falar com o xerife e teriam sabido exatamente onde Gordon estava. Não, tudo estava quieto, e era exatamente como Mario gostava. Sair de sua cama solitária, Mario se vestia e barbeava antes de passear lá fora onde sabia que ia encontrar Gordon, assistindo o potro brincando em seu paddock com a sua mãe. "Você poderia ter ficado na cama mais um pouco," disse Mario quando se aproximou, mas Gordon encolheu os ombros. "Aprendi a acordar cedo e parece que não posso parar," disse Gordon, sem desviar o olhar do potro. "Você sabe o que Dakota e Wally tem planejado para ele?" Mario riu. "Não importa. Meu trabalho vem com um lugar para dois cavalos. Ela passa a ser uma das minhas e assim é o potro." Como se ele soubesse que Mario estava falando sobre ele, o jumentinho vagou, cheirando e olhando para deleites. Gordon acariciou o nariz do cavalo, e o jumentinho bufou antes de aninhar a cabeça no peito de Gordon. O potro estava certamente acostumado com Gordon. ᄃ
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"Qual é o plano para hoje?" Gordon perguntou uma vez que o potro se mexeu de volta para sua mãe. "Termine suas tarefas no celeiro, e depois Haven precisa de ajuda consertando algumas cercas na faixa leste, perto de sua casa. Alguns dos arames têm enfraquecido e precisam ser substituídos. Também pensei que uma vez que você terminar, poderíamos fazer um passeio e conferir alguns dos bovinos na faixa norte. Podemos usar os ATVs, se você gostar, ou levar os cavalos para ver o que está acontecendo," disse Mario. Gordon havia provado ser um piloto razoavelmente capaz, mas não tinham muitos motivos para gastar muito tempo andando ultimamente, e Mario estava ansioso para passar algum tempo nos intervalos. "Indo com os cavalo seria ótimo," disse Gordon antes de empurrar longe da cerca do piquete. "Vou começar, então. Vejo você no café da manhã." Gordon afastou-se, e logo Mario ouviu o som de uma pá cavando o concreto vindo do celeiro. Então fez a sua ronda, verificando todos os cavalos e tendo certeza que tudo estava em ordem. Então chamou Haven e arranjou-lhe para pegar Gordon para que pudessem cuidar das cercas. Os outros homens chegaram, e Mario deu-lhes o seu trabalho para o dia de acordo com os planos que ele e Haven haviam trabalhado alguns dias atrás. Também fez a encomenda de alimentação e ordenou outros suprimentos que precisavam. No momento em que terminou, Wally gritou que o café da manhã estava pronto. Então, depois de dizer a Gordon, dirigiu-se para dentro. Foi básico e rápido. Gordon tinha terminado o seu trabalho no celeiro, então pulou no caminhão de Haven, logo que chegou, e estavam fora. Mario tinha alguns reparos que queria fazer para o celeiro, então pegou suas ferramentas e suprimentos antes de começar a trabalhar.
MARIO trabalhou toda a manhã substituindo uma das paredes da baia. O sol do fim da manhã aqueceu o celeiro, então Mario trabalhou com o peito nu. "Bem, não é uma boa vista," disse uma voz familiar atrás dele. Mario endureceu e, lentamente, levantou-se, virando-se para David encostado à porta. ᄃ
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"O que você está fazendo aqui?" Mario perguntou quando seu coração saltou por alguns segundos antes de chutar dentro. "Pensei que você estava em Montana." O sorriso do rosto de David vacilou. "Estava até há poucos dias," disse David. "As coisas lá verdadeiramente azedaram muito rápido." David se aproximou. "Tudo pareceu desmoronar de uma só vez." Ele se aproximou, acariciando o rosto de Mario. "Eu senti sua falta." Mario fechou os olhos, reagindo ao toque familiar. "Senti sua falta por um tempo muito longo, também," Mario disse, cuidadosamente, tendo a mão de David na sua e movendo-a para longe de seu rosto. "Tenho trabalho a fazer," disse Mario, com a cabeça girando. "Estava esperando que você pudesse me perdoar," David sussurrou. "Sei que eu não te tratei bem, mas estava esperando que você me daria a chance de fazer as pazes com você." Mario parou, chocado e atordoado. "Eu fui um tolo por sair." David estava de pé na frente dele pedindo perdão, algo que Mario havia sonhado por meses. Mas não havia nada da emoção que esperava. "Nós não podemos simplesmente voltar para a forma como as coisas eram." Mario pegou um pano, de onde tinha uma pilha de fardos de feno. "Você me deixou e foi embora a dezoito meses. Passei todo esse tempo tentando passar por cima de você, sentia sua falta, desejando que você voltasse. Finalmente fui capaz de seguir em frente, e aqui está me dizendo que você cometeu um erro." Mario torceu o pano nervosamente enquanto limpava as mãos. "Bem, você fez um erro, porque me deixou em primeiro lugar e jogou fora os anos que tivemos juntos. Eu não posso fingir que você nunca partiu." "Não esperava que fizesse. Somente estou pedindo para me dar uma chance," David confessou baixinho. "Não sei se vou poder," disse Mario honestamente. "Não há outra pessoa, não é?" David perguntou com ciúmes. Mario avançou, seu temperamento ardente. "Você não tem direito de pedir isso, e nenhum direito de merda de ter ciúmes. Você me deixou, lembra? Sim, há outra pessoa. Nós não estamos ᄃ
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nos vendo por muito tempo, mas quero ver se há algo entre nós. Eu te tratei bem, cuidei de você, te amei não importando o que, mesmo depois que você saiu." Mario balançou a cabeça. "O que é esta gritaria?" Wally perguntou quando entrou no celeiro. Mario sabia exatamente quando Wally reconheceu David porque seus olhos se arregalaram e então endureceram em pedra. "Desculpe, Wally. David e eu estávamos tendo uma discussão. Eu não quis que ficasse tão alto," disse Mario. Ele viu Wally acenar, mas sua expressão não amoleceu um pouco. "Então, o que te traz de volta?" Wally perguntou, seus lábios formando uma linha reta. "As coisas não deram certo, e estava esperando que você pudesse precisar de alguma ajuda," disse David, deslizando o chapéu da cabeça. Wally balançou a cabeça. "A fazenda tem um conjunto completo de empregados agora. Você pode querer verificar com Steve para ver se ele e Wilson precisam de alguém. Você também pode verificar com Milford. Ele pode precisar de um empregado. Nós vamos dar-lhe uma boa referência, mas não acho que podemos usá-lo aqui." Wally manteve seu nível de voz. "Acho que foi esperar demais," disse Davi, e Wally assentiu. "Provavelmente foi. Confira os locais e, se eles não têm nada, deixe-nos saber. Podemos perguntar ao redor," disse Wally e depois caminhou com força para fora do celeiro. "Acho que eu deveria estar indo," disse David, e ele também se virou para sair. "Você tem um lugar para ficar?" Mario perguntou. "Não realmente. Eu meio que tolamente esperava que eu pudesse ficar com você, mas..." Seu olhar seguiu Wally onde tinha ido. "Acho que ele deixou bem claro que não é uma opção." David voltou para Mario. "Não que eu o culpo. Uma das coisas que sempre gostei sobre Wally era sua lealdade feroz." David arrastou em direção à porta do celeiro. "Eu te vejo por aí." Mario assistiu ele sair e depois sentou-se nos fardos de feno empilhados, segurando a cabeça na mão. Que diabos estava indo fazer? David ficou para trás, e as coisas com Gordon ᄃ
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estavam no ar. Realmente gostava dele, mas David estava em sua vida por anos. Quanto mais pensava sobre isso, mais a sua cabeça doia. "Ele se foi?" Wally perguntou, e Mario levantou a cabeça, balançando a cabeça devagar. "Ótimo." Mario abriu a boca para protestar, mas Wally sentou-se ao lado dele. "Você e David ficaram juntos por alguns anos, mas estava tudo acabado entre os dois antes dele sair. Levou um tempo para você perceber isso, mas acho que você sabe agora. Também sabe que as coisas nunca mais serão a mesma, mesmo se você aceitar David de volta. Não pode confiar que ele não iria encontrar algo ou alguém que pensava que era melhor e deixá-lo de novo." Mario assentiu. "David está prejudicando, porque o que ele perseguiu finalmente acabou como uma ilusão, então voltou com o rabo entre as pernas, e você é o prêmio de consolação." "Você acha?" Mario perguntou. "Sim. Ele não te amou o suficiente para ficar, mas se preocupa o suficiente agora para voltar quando o que ele perseguiu era o que queria. Não, você está melhor sem ele. Mesmo que Gordon não estivesse aqui, você está melhor sozinho, respeito intacto, do que com David, esperando por ele para sair de novo." Wally ficou em silêncio, e Mario percebeu que estava esperando que dissesse alguma coisa, mas não tinha nada a dizer. Sabia que tudo o que Wally tinha dito era verdade, mas ainda não diminuiu sua confusão. "Sei que você e Gordon não tiveram muito tempo juntos, mas neste momento em sua vida, o homem, David ou Gordon, você sabe em seu coração quem andaria através do fogo se você precisasse dele?" Wally levantou-se e deu um meio sorriso para ele antes de sair calmamente do celeiro. Mario sabia que Wally estava certo, mas odiava o confuso sentimento, agitação em seu estômago. Levantou e voltou a trabalhar para tentar ter sua mente fora disso.
NÃO funcionou muito bem. Horas mais tarde, tinha feito pouco e percebeu que tinha passado a maior parte de sua energia se preocupando com o que ia fazer. Felizmente, terminou substituindo a parede da baia e começou a guardar as ferramentas e suprimentos. Estava tranquilo ᄃ
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em todo o quintal do rancho, assim Mario entrou na casa e para o seu quarto. Abrindo a gaveta da sua cômoda, puxou para fora todas as fotos de David que tinha guardado semanas antes. Ele e David sorrindo de volta para ele onde estavam na frente da égua de Mario, estavam felizes, os sorrisos em seus rostos cheios e quentes. Suspirou e colocou a fotografia emoldurada de lado. Levantou a próxima, olhou para uma foto de David no cavalo. Tiveram uma boa vida juntos e foram felizes... "O que está acontecendo?" Gordon perguntou da porta, uma pequena carranca em seu rosto. "Apenas lembrando," Mario respondeu quando reuniu as imagens e rapidamente colocouas de volta na gaveta. Ele se virou para onde Gordon tinha estado, mas encontrou a porta vazia. Alguns segundos depois, se encolheu quando a porta de trás bateu fechada. Empurrou a gaveta fechada e foi para fora. Encontrou Gordon de pé no paddock, exatamente onde Mario sabia que estaria, observando o potro e sua mãe. "Você faz muito isso?" Gordon perguntou sem se virar para olhar para Mario. "O quê?" "Olhar para a foto dele e ansiar por ele?" Gordon respondeu, novamente sem desviar o olhar do potro. "Não. Eu não as vi desde que estamos juntos," disse Mario. Gordon finalmente virou-se para encará-lo. "Então, por que agora?" Mario ingeriu. "David apareceu hoje. Ele queria voltar. Wally disse-lhe que não havia um trabalho para ele aqui." "Será que ele quer você de volta?" Gordon perguntou. "Porque eu não vou ficar no seu caminho," acrescentou, mas Mario o viu segurar o trilho da cerca duro o suficiente para transformar seus nós dos dedos brancos. "Como é nobre de sua parte," respondeu Mario. "Bem, o que você quer que eu diga?" Gordon perguntou. ᄃ
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"A verdade," disse Mario, olhando Gordon no olho. "Tudo bem," disse Gordon, olhando para trás. "A verdade é que se eu ver David vou querer rasgá-lo em pedaços pelo o que fez com você, e isso me deixa doente de pensar em você definhando por um homem que te amou tanto que te deixou. Sim, você era feliz, podia ver a partir das imagens nas paredes, mas as coisas não poderiam ter estado tão feliz no final. Quero rasgarlhe em pedaços por ferir você." Gordon se aproximou, pairando sobre ele. "E quero te bater na cabeça por deixar-se esperar e rezar pelo maldito por quase dois anos, para que David voltasse para você. Ele partiu, merda, e agora que está de volta você está ansiando por ele novamente." Gordon fez uma pausa para respirar, e Mario abriu a boca para interromper, mas Gordon cortou. "Você merece algo melhor do que esse cara perdedor, e ele deve saber melhor do que voltar aqui brigando para voltar em sua cama para que possa deixar você de novo quando algo melhor aparecer." "David não é assim," protestou Mario sem calor. "Ele não é, não é?" Gordon grunhiu. "Ele fez isso uma vez e vai fazer isso de novo. Leopardos não mudam suas pintas." "Bem, de acordo com Wally, suas pintas se movem ao longo do tempo," brincou Mario, e Gordon olhou para ele, de boca aberta. Então Mario sorriu para acalmar a situação, e Gordon rosnou profundo e baixo em sua garganta. "Desculpe. Sei que você está certo, e pensei que era sobre ele. Não pensei em David muito nas últimas semanas, mas ele apareceu hoje e agora está tudo confuso." "Você precisa decidir o que quer e precisa decidir bastante rápido. Porque se o bom e velho David ficar gastando muito tempo farejando em você, ele vai ter um nariz quebrado e os lábios rachados, e o rosto bonito de essas fotos não vai ser tão bonito mais," Gordon disse quando bateu o trilho com o punho. "Você é um homem das cavernas," Mario acusou, e Gordon sorriu. ᄃ
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"Cuido do que é meu," disse Gordon em um tom profundo e baixo antes de se virar e caminhar em direção à casa da fazenda. Mario o viu caminhar pela lateral da casa. Ele não tinha certeza se devia seguir ou não, mas suas pernas pareciam ter suas próprias ideias. Encontrou Gordon sentado no chão, perto do recinto onde tinham construído recentemente, assistindo a um leão descansando. "Então, eu sou seu, hein?" Mario disse, como se a conversa não tivesse sido interrompida. "Sim," disse Gordon sem olhar para ele. Mario pensou por alguns segundos e descobriu que gostou da ideia. "Não importa se você sabe ou não." Gordon afastou-se do leão, olhando no fundo de seus olhos. "Esse cara David não tem domínio sobre o seu coração por mais tempo, porque você o deixou ir. Mas se realmente o quer de volta, então é melhor dizer isso agora. Pediu a verdade mais cedo e dei a você." Gordon se lançou em direção a ele, e Mario caiu para trás sobre a grama. "Se quer que eu pare, é melhor dizer isso agora," disse Gordo. Tudo que Mario conseguiu foi balançar a cabeça antes dos lábios de Gordon estarem nos seus e ele começou a abrir o cinto de Mario. Em poucos segundos, Gordon estava devorando a boca e tinha as calças abertas, cueca para baixo, segurando seu pênis como ele nunca fosse deixá-lo ir. Mario gemeu e fechou os olhos enquanto Gordon tomava posse de sua boca. A grama áspera arranhou sua pele onde sua camisa tinha levantado, mas ele realmente não deu a mínima. Mario empurrou seus quadris e Gordon segurou mais apertado, acariciando duro e firme. "É isso aí," disse ele. "Mais," Mario gemeu desenfreadamente. Gordon acariciou-lhe furiosamente rápido que Mario passou de zero a cem em poucos segundos. Seu foco fechou para apenas o que Gordon estava fazendo com ele e indo na profundidade dos olhos de Gordon. "Goze para mim, Mario, aqui mesmo, agora mesmo!" Mario mordeu o lábio inferior quando as porções primárias de seu cérebro assumiram. Em poucos segundos, Mario ofegou, seu corpo indo em colapso, e ele veio duro, atirando sobre a mão de Gordon e em seu estômago e camisa. Seus olhos permaneceram fechados quando caiu de volta ᄃ
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para a grama alta, ofegante pela boca aberta. Gordon afrouxou o punho e depois puxou a mão. Lentamente, Mario abriu os olhos para encontrar Gordon olhando fixamente para trás. "A próxima vez que você pensar em David, lembre-se disso." Gordon assentiu uma vez para dar ênfase e, em seguida, afastou-se, observando enquanto Mario se ajeitava e fez o seu melhor para limpar as manchas de sua camisa. "Deixe-o," disse Gordon. "Isso é a prova física de como eu faço você se sentir e o que posso fazer para você." Gordon levantou-se e esperou até que Mario estava razoavelmente apresentável antes de oferecer sua mão e puxando-o a seus pés. Então Gordon puxou Mario contra seu corpo. "Aposto que David nunca fez você se sentir assim," disse Gordon antes de puxá-lo para um duro beijo. Então, se afastou, a passos largos em toda a gama e em todo o lado da casa da fazenda. Nas últimas semanas, Mario tinha notado que a confiança Gordon pareceu aumentar, e durante esse tempo, viu mais e mais o fuzileiro nele. A única coisa que não contava era com o quanto isso o transformou. Gordon tinha apenas torcido um orgasmo alucinante fora dele, mas vendo Gordon caminhar em toda a terra, cheio de confiança já o tinha meio-duro novamente. Mario verificou ao longo e depois seguiu, com as pernas um pouco instáveis. Quando contornou a lateral da casa, viu o caminhão de David estacionado na unidade. Gordon não estava à vista. Pensou em tentar encontrar os dois homens, mas decidiu que provavelmente seria melhor mudar sua camisa antes de anunciar a todos o que ele e Gordon tinham feito. Abriu a porta da casa do capataz e entrou no meio de uma guerra. Gordon estava de um lado da mesa da cozinha, com os braços cruzados sobre o peito, olhando com punhais para David, que estava do outro lado, um buque de flores sobre a mesa em frente a ele. "Quem é este?" David perguntou sem virar a cabeça. "O que você está fazendo aqui?" Mario perguntou, ignorando a pergunta de David. "Você não mora mais aqui, lembra?"
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"Não tive nenhuma sorte em encontrar um emprego e vim esperar você se posso usar o sofá por alguns dias," disse David. Para seu crédito, Gordon ficou em silêncio, mas Mario percebeu que ele estava a dois segundos de voar sobre a mesa. "Tudo bem. Primeira coisa, esse é Gordon e ele mora aqui também. Duvido que ele vai permitir que você fique. E em segundo lugar, poderia ter perguntado antes de arrombar a minha casa, a nossa casa," ele corrigiu. Os dois homens continuaram olhando um para o outro, e Mario teria pensado que era engraçado se não tivesse medo que Gordon fosse quebrar os braços de David fora. "Isso é o suficiente!" Ele disse para os dois. "David, eu sugiro que você vá." Por um segundo, pensou Mario que David ia protestar, mas então se virou e, lentamente, deixou a casa. Assim que a porta se fechou, Gordon pegou as flores e as jogou no lixo. Então, sem uma palavra, entrou na cozinha, e Mario saltou ligeiramente quando Gordon bateu um dos potes para o fogão. "Você não tem que levar a casa abaixo," disse Mario levemente. Gordon virou em direção a ele. "Entrei aqui, e ele devia ter pensado que eu era você, porque estava ao lado da porta com aquelas flores malditas." "Está tudo bem," disse Mario acalmando, seus desejos cada vez mais claro a cada minuto. "Não, não está. Ele não mora mais aqui e não possui você." Gordon encheu o pote com água e bateu de volta no fogão, derramando no queimador. "Sim, está tudo certo. Não há necessidade de ficar chateado. Duvido que David vai andar por aqui muito a partir de agora." Mario parou e se deixou afundam no pensamento, querendo saber como se sentia sobre isso. Para seu alívio e surpresa, realmente não se importava. "David está no passado. Alguns felizes, alguns tristes e dolorosos, mas está no passado." Ele acreditava nisso. Todo esse tempo que tinha esperado, ansiado, e rezado para David voltar, mas agora percebeu que não era o que queria, ou pelo menos não achava que isso era o que queria. "Você tem certeza?" Gordon perguntou timidamente. "A resposta honesta é que eu realmente acredito que sim," respondeu Mario. "Percebi quando vi David de novo, sinto por ele do jeito que fazia quando estávamos juntos e as coisas ᄃ
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eram boas. Eu não. Na verdade, não sinto muito em tudo. É como se eu estivesse olhando e esperando por um fantasma todo esse tempo." "Tudo bem," disse Gordon e voltou sua atenção para fazer o jantar. "Você precisa de ajuda?" Mario perguntou. "Estou bem," disse Gordon, e Mario percebeu que precisava de algo para fazer, então o deixou sozinho e foi para seu quarto. Tirou a camisa e jogou-a no cesto de roupa suja. Então pegou uma limpa no armário e a vestiu. Abotoando a camisa seu dedos abrandaram e depois pararam. Gordon se preocupava com ele. O pensamento o atingiu de repente. Podia ser uma forma bastante básica de mostrá-lo, mas se importava com ele. Mario sorriu levemente ao pensamento, e em poucos segundos, o sorriso se transformou em um grande sorriso. Mario escondeu sua camisa e saiu do quarto, seguindo o cheiro do jantar pela casa. Seu estômago roncou quando ficou mais perto da cozinha. Gordon estava cozinhando uma tempestade com várias panelas no fogão e mais alguma coisa no forno. "Pensei em cozinhar algumas coisas para os próximos dias e poderíamos simplesmente aquecer," disse Gordon enquanto verificava uma das panelas. Gordon tendia a cozinhar quando estava chateado ou precisava pensar. Mario tinha percebido isso há um tempo atrás e o deixou trabalhar através do encontro com David. "O que estamos tendo?" "Macarrão com molho de carne, e tenho pão de alho no forno," explicou Gordon quando pegou uma da panelas fora do fogão e esvazia na pia. Mario colocou a mesa, e depois, em vez de pairar, ligou a televisão e relaxou enquanto Gordon terminava de cozinhar e trazia a comida para a mesa. Uma batida na porta fez Mario sorrir. "Isso deve ser Wally. Dakota está no hospital hoje, então aposto que está se perguntando o que há para o jantar," disse Mario quando se levantou e caminhou até a porta. Quando abriu, ele de fato viu Wally, com dois homens em uniformes azuis de pé atrás dele. ᄃ
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"Estes senhores vieram para a casa à procura de Gordon," Wally disse antes de entrar. Mario olhou para a cozinha. Gordon acenou com a cabeça, e Mario recuou para os três poderem entrar. "Estamos prestes a sentar para jantar," explicou Mario. "Você é Gordon Fisher?" Um dos homens uniformizados perguntou quando se virou para Gordon, que limpava as mãos e saia da cozinha depois desligar tudo. "Sim," respondeu Gordon. "Sou o comandante Ross e este é o Comandante Greer. Precisamos de você para vir conosco," Comandante Ross disse. Gordon olhou para Mario e Wally antes de entrar para a frente. "O que foi?" Mario perguntou. "Nós não temos a liberdade de dizer," Comandante Ross disse, em tom monótono. "Ele está sendo preso?" Mario pressionou. "Não," respondeu o comandante Ross. "Então ele não vai a lugar nenhum. Você pode agendar um horário para ir para a cidade para falar com você, mas isso é tudo. Ele não é militar mais. Ele é um cidadão e, portanto, você não pode pedir-lhe para fazer qualquer coisa." Mario virou-se para Wally. "Eu sei que você e Dakota tem um advogado e que lhe daria uma chamada?" Wally pegou seu telefone e rolou através dos números. "Nós tivemos um tempo difícil para localizar o Sr. Fisher, e..." "Isso não é problema dele. É seu. Como eu disse, você pode fazer arranjos para falar com ele como pessoas civilizadas ou saiam." Mario apontou para a porta. Os dois homens sussurraram entre si. "Nós estamos trabalhando com o escritório do xerife na cidade. Você pode estar lá às oito da manhã?" "É claro," respondeu Gordon. Os dois homens conversaram baixinho novamente. "Então vamos ver você, então," Comandante Ross disse, e ambos se dirigiram para a porta. Wally os seguiu. ᄃ
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"Por que você fez isso?" Gordon perguntou uma vez que a porta se fechou atrás deles. "Você não é o único que cuida do que é seu," respondeu Mario. "Você é um cidadão comum, e eles não têm direito de pedir-lhe para ir em qualquer lugar. O xerife poderia levá-lo para interrogatório, mas ele não estava aqui. Eles podem fazer a pergunta que quiserem amanhã, e você pode ter um advogado presente, se quiser." Wally voltou ao interior como Mario esperava que faria, e colocou um outro lugar na mesa. "Eu não fui capaz de entrar em contato com o advogado, mas deixei uma mensagem. Ele vai me ligar de volta." Wally virou-se para Gordon. "O que você quer que eu diga a ele?" "Eu não sei," disse Gordon quando trouxe o último prato da comida para a mesa. "Explique o que aconteceu e que eu preciso dele." Todos se sentaram à mesa e começaram a comer. Mario notou que Gordon pegou sua comida, comeu muito pouco. "Você vai descobrir o que eles querem de manhã," disse Mario, e Gordon acenou com a cabeça, comendo um pouco mais. "David parou pela casa há um tempo atrás," disse Wally, mudando de assunto. "Ele não tem um lugar para ir. Haven e Phillip estão indo para ajudá-lo por alguns dias." Wally deu uma mordida no pão de alho. "Acho que ele está ficando um pouco desesperado. O cara com quem estava fugiu com a maior parte do dinheiro, e então seu trabalho secou justamente quando mais precisava." Wally alternou olhando para os dois. "David trabalhou aqui há vários anos e, sim, ele saiu, mas eu não quero vê-lo sem um lugar para ficar." Pela expressão em seu rosto, Gordon não se importava, mas ele acenou com acordo, provavelmente para ser agradável. Mario sentiu por David mas estava feliz por ele não se hospedar aqui, teria feito as coisas muito complicadas. "Eu sei. É muito difícil tê-lo de volta aqui," disse Mario, antes de voltar para o seu jantar. "Sei, mas nós ajudamos nossos amigos, até mesmo o que acontece de ser idiotas às vezes. Haven e Phillip decidiram colocá-lo para trabalhar em seu lugar por alguns dias, então ele não vai ᄃ
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estar por aqui." Wally levou uma pequena mordida do pão de alho. "E você conhece Haven. Ele vai mantê-lo ocupado como o inferno." O resto da refeição passou em silêncio, numa relação abençoada. Mario não tinha certeza de quantos mais surpresas poderia tomar. Uma vez que terminaram, Mario limpou a mesa e limpou os pratos com a ajuda de Wally. Enviaram Gordon para a sala de estar para relaxar. Quando a limpeza foi feita, Wally disse boa noite, deixando-os sozinhos. Gordon estava assistindo televisão, mas ele a desligou. "Vou precisar acordar cedo se estou indo para obter algumas das tarefas realizadas antes de ir para a cidade." "Ei, você não tem que enfrentar isso sozinho," disse Mario. Gordon olhou para ele por alguns segundos. "Sim, eu sei," ele disse, e saiu da sala. Mario o assistiu ir, imaginando que daria a ele alguns minutos a sós. Terminou a limpeza e apagou as luzes. Em seguida, também foi para cama. Quando encontrou o seu quarto vazio, Mario ficou um pouco surpreso, mas provavelmente não deveria ter estado. Ele e Gordon tinham dormido na mesma cama todas as noites durante mais de uma semana e em um local vazio do lado de Gordon parecia errado. Ele cruzou a sala e abriu a porta do quarto de Gordon. "Não, você não," disse Mario em um quarto escuro. "Não o quê?" Gordon perguntou, e Mario se sentou na beira da cama. "Você não tem que fazer isso sozinho," esclareceu Mario. "Na verdade, eu faço." "Não, você não!" Mario disse enfaticamente. "Quando você vai para a cidade, eu vou com você, e quando lhe perguntar o que eles querem fazer, estarei esperando na frente. Posso não ser capaz de entrar com você, mas vou estar lá para você." Mario inclinou-se para a forma reclinada sob o lençol. "Você não está mais sozinho." Gordon aconchegou para ele, puxando-o para cima da cama, e seus lábios se encontraram no que parecia desespero. Em poucos segundos, Mario encontrou-se de costas, Gordon ᄃ
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pressionando-o contra o colchão enquanto Gordon quase freneticamente tirava as roupas. Onde suas roupas acabaram, Mario não sabia ou se importava, porque logo estavam pele contra pele. Ternura lenta estava quase completamente ausente no toque de Gordon. Em vez disso, havia a necessidade, preocupação e desespero, como se isto pudesse ser a última vez juntos. Mario tinha dúvida de que não teria hematomas na parte da manhã, mas poderia dizer isso era o que Gordon necessitava. Estava quase em silêncio enquanto seus corpos uniam em uma lufada de quase paixão desenfreada e uma necessidade crônica de ambas as partes, que durou até o lançamento doce os atingiu. "Desculpe," Gordon sussurrou enquanto estava deitado de costas ao lado de Mario, com as mãos entrelaçadas. "Eu não queria machucar você." Mario soltou a mão de Gordon e rolou para o lado, colocando a mão sobre o coração de Gordon. "Você não fez. Eu não sou frágil, e você não vai me quebrar. Parte de cuidar de outra pessoa é dar-lhes o que eles precisam. E sabe que está com a pessoa certa, quando está disposto e e capaz de dar o que precisam, quando precisam." Mario esperou pela resposta de Gordon, mas não ouviu nada. Ele realmente não precisava de palavras. Gordon era muito bom em fazer seus sentimentos conhecidos sem palavras. Mario fechou os olhos, mas o sono não veio. Sua mente agitava com os acontecimentos do dia. Quando David tinha aparecido, seus pensamentos e emoções haviam estado confusos, mas o que não esperava era que a aparição de David iria ajudar a esclarecer seus sentimentos por Gordon. Estavam mais claros para ele do que já tinha estado, mas que também assustou até a morte. A última vez que se sentiu assim, isso não tinha terminado bem. Ele sabia tudo o que podia fazer era esperar este tempo não acabar da maneira que foi com David. Com isso resolvido, limpou a mente um pouco antes de passar a se preocupar com o que a Marinha queria com Gordon.
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Capítulo Sete
GORDON estava na sala do tribunal, novamente, o mesmo quadro silencioso, sem rostos olhando para ele, mas desta vez seu acusador estava na sala com ele, Comandante Ross. "Você pode se lembrar se quiser," ele dizia, e Gordon fez o seu melhor para manter o controle. Mas a perseguição do Comandante Ross tornou-se muito forte. "Eu não me lembro!" Gordon gritou, batendo na mesa com o punho até que a quebrou ao meio e caiu em pedaços. Ainda assim, o Comandante Ross continuou. "Você pode se lembrar se quiser," ele dizia, e não importava o quão duro Gordon negava, ele não iria parar. "Você pode se lembrar, pode se lembrar." Logo, os membros do tribunal estavam cantando também, as primeiras palavras que tinha proferido. Gordon então percebeu que eles estavam se aproximando, todos na sala estavam se aproximando, até que o cercaram, de pé sobre ele, sempre cantando: "Você pode se lembrar, mas você não quer." O canto parou e Gordon ofegou, segurando sua cabeça. "Você pode se lembrar, mas você não quer, porque você é culpado," disse Ross tão claro como um sino, e Gordon pulou para ele, pegando-o em torno da garganta. "Gordon, sou eu!" Alguém sacudiu-o com força, e ele abriu os olhos. Gordon encontrou-se em cima de Mario. "Está tudo bem, é só eu. Você estava sonhando!" Mario agarrou seus pulsos, e Gordon percebeu que tinha estado asfixiando Mario. "Está tudo bem," disse Mario a ele, e Gordon lançou suas mãos e pulou da cama, tremendo como uma folha. "Eu poderia ter matado você," disse Gordon, ainda tentando recuperar o fôlego. ᄃ
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"Não, você não faria isso," disse ele, mas a veracidade de suas palavras foi posta em causa quando Mario esfregou sua garganta. "O que aconteceu?" As imagens do sonho já estavam desaparecendo de sua memória. "Era o sonho do tribunal de novo, mas desta vez eles me encurralaram. Um dos agentes especiais estava lá, e ele não desistiu." Gordon recuou, encostado na parede, com medo de ficar muito perto de Mario e meio esperando sair do quarto a qualquer momento. "Ele chegou para mim e corri para ele no meu sonho." Mario assentiu lentamente. "Está tudo bem. Sei que você não queria me machucar." "Mas eu poderia ter feito," disse Gordon. "Esses comandantes, o PTSD, combinados com a perda de memória, estão todos produzindo em torno de sua cabeça. Durante o dia, você tem alguma coisa para manter a mente ocupada, mas quando você dorme tudo sai. É de se esperar." "Quero ficar melhor," disse Gordon inutilmente. "Isso nunca pode ir embora. Mas suspeito que uma vez que a sua mente lembre o que você não consegue se lembrar, vai se sentir muito melhor, e os sonhos vão se dissipar, porque a dúvida não vai dominar mais." Mario subiu de volta sob as cobertas e apontou para ele. Gordon hesitou. "Volte para a cama. Nós dois estamos bem, e você precisa de algum descanso." Gordon foi para a cama, deitando de novo, mas ficou longe de Mario o melhor que podia, até que Mario rolou e enrolou ao seu lado. Relutantemente, Gordon fechou os olhos, não confiando em si mesmo. Mas, eventualmente, caiu de costas para dormir.
GORDON acordou mais tarde do que pretendia, então correu para ter suas tarefas mais urgentes concluídas antes de pegar algo rápido para comer. Mario estava esperando por ele e levou-o para a cidade. Eles estacionaram no estacionamento de visitantes do escritório do xerife. Na frente, Gordon ficou olhando para o edifício comum, dizendo a si mesmo que era um fuzileiro naval e agia como tal. Depois de levantar os ombros e endireitar as costas, marchou até as escadas ᄃ
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e abriu a porta. Uma mulher de uniforme estava sentada atrás de uma janela à prova de balas, e Gordon deu-lhe o seu nome. "Espere apenas um minuto," disse ela com um sorriso antes de desaparecer atrás de uma divisória. Gordon virou-se e sentou-se ao lado de Mario. "Você parece um fuzileiro naval," Mario disse-lhe em voz baixa. "Eu gosto disso. A confiança fica bem em você." A mulher abriu a porta e fez sinal para Gordon vir para frente. "Eu vou estar aqui esperando por você," Mario disse a ele. "Obrigado," disse Gordon e atravessou a porta da sala que a mulher indicou. No interior, os Comandantes Ross e Greer estavam esperando por ele. Ambos se levantaram, e Gordon esperou. "O que posso ajudá-los?" Gordon perguntou quando tomou a cadeira que obviamente, significava era para ele. Os dois sentaram-se. "Você é Gordon Aaron Fisher, ex-Corpo de Fuzileiros Navais?" Comandante Ross perguntou. "Sim. Eu lhe disse isso na noite passada," respondeu Gordon. "Podemos dispensar a besteira militar e começar por que você me pediu para vir aqui? Eu tenho trabalho a fazer." "O que nós gostaríamos que você fizesse é nos dizer o que aconteceu na tarde de 24 de Abril de 2011, no mercado em Fallujah," Comandante Ross perguntou. "Suponho que você tenha os relatórios da investigação inicial," disse Gordon. "Eu não tenho mais a acrescentar do que o que está lá dentro." Comandante Ross abriu uma pasta de arquivo e o colocou sobre a mesa. "Há muitas perguntas que não foi capaz de responder. Questões críticas que a Marinha gostaria de respostas." "Não posso dar-lhes respostas, porque não me lembro. Aquelas porções que aconteceu estão completamente em branco. Lembro-me das bombas chegando ao mercado e me lembro do tiroteio. A próxima coisa que sei, meus melhores amigos no mundo estão mortos, o resto da minha unidade está ferida, e estou coberto de sangue que não é meu, andando na parte de trás de um Humvee para a estação de ajuda. Pensei naquele dia, todo mês e não me lembro de mais nada. É ᄃ
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como se o meu cérebro parasse de gravar o que estava acontecendo." Gordon olhou para os dois homens e viu o ceticismo em seus rostos. "Será que você está escondendo alguma coisa?" Comandante Ross perguntou quando se inclinou sobre a mesa, ficando no espaço de Gordon. Era um velho truque usado com frequência em treinamento básico. Isso não o afetava em tudo. "Não posso esconder o que não sei," respondeu Gordon simplesmente antes de olhar para frente. "Como já disse várias vezes, não me lembro de nada que aconteceu entre o bombardeio e andar no Humvee. Tentei durante meses fazer sentido, mas não posso." Gordon fez uma pausa. "Por que tudo isso veio de novo? Fiquei com a impressão de que a investigação sobre o incidente tinha encerrado." "Tem sido reaberta," Comandante Ross disse firmemente, "a pedido do Secretário da Marinha." Isso não era bom. Gordon não tinha ideia o que mais poderia dizer a esses homens. Ele queria ajudar, realmente fazia, porque se pudesse reunir o que aconteceu, então talvez pudesse colocar sua mente para descansar. "Eu gostaria de poder ajudar, mas não posso." "Você pode se lembrar se você quiser," disse o comandante pressionado, quase exatamente como seu sonho, e Gordon engoliu em seco, empurrando para trás uma repetição do pânico que sentira na noite anterior. "E você pode ir para o inferno," disse Gordon, de pé. "Sente-se!" Comandante Ross disse rispidamente. "Estou preso?" Gordon perguntou. Quando o comandante balançou a cabeça, Gordon disse: "Então está terminado. Dê-me um cartão, e se eu me lembrar de algo, vou chamá-lo, mas não tenho a informação que você parece pensar que faço. Quanto a ficar sentado aqui perdendo tempo repassando informações antigas, esqueça." Gordon esperava o Comandante Ross entregar um cartão. Gordon o pegou e, em seguida, caminhou em direção à porta. "Eu realmente não sei como ᄃ
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posso ajudá-lo." Gordon abriu a porta, fechou-a atrás dele antes de tomar uma respiração profunda e voltar do jeito que veio. Passou pela mulher na recepção. Mario estava lá quando entrou no lobby, e Gordon caminhou diretamente para a saída e saiu para o sol. "O que eles queriam?" Mario perguntou de trás dele. "Falar sobre o que não me lembro," Gordon quebrou. "Eles fizeram as mesmas perguntas que me foi perguntado antes. O idiota ainda me acusou de esquecer as coisas de propósito." Gordon caminhou pela calçada até que ouviu a porta abrir e viu os dois agentes saírem do prédio. Em seguida, ele caminhou diretamente para o caminhão de Mario e entrou. Ele aguentou mais do que suficiente de todo este negócio. O incidente o manteve na borda e tinha sido um dos piores dias de sua vida. O que se lembrava era ruim o suficiente, Gordon não precisava se lembrar de mais e acrescentar à dor do que já sentia. Mario se juntou a ele no caminhão e ligou o motor. Eles puxaram para fora do estacionamento, dirigindo passando pelos agentes. Olhar de Gordon seguiu-os, e notou que os observou até que não poderia vê-los por mais tempo. Felizmente, eles não falaramm sobre voltar a servir e, quando chegou ao rancho, Gordon saiu do caminhão e foi direto para o trabalho. Neste ponto, faria qualquer coisa para tentar fazer tudo isso ir embora. "Você sabe, talvez esquecendo e tentando manter as memórias na baía não são a resposta," disse Mario atrás de Gordon enquanto terminava uma das baias. "Então você acha que eu deveria me debruçar sobre isso e me lembrar?" Gordon disse sarcasticamente. "Eu tenho feito isso bastante. Não ajudou nada." "Não," disse Mario, em seguida, se atrapalhou com as palavras. "Desculpe. Acho que quero ajudar mas não sei como." Gordon parou o que estava fazendo e virou-se para Mario. "Você está ajudando por estar lá." Não saber o que dizer e definitivamente sem vontade de se piegas, ele voltou a trabalhar. "Mario," Wally chamou para o celeiro, e, em seguida, Gordon ouviu passos apressados. "Essas malditas pessoas do eco fizeram novamente. Eles não chegaram aos gabinetes desta vez, ᄃ
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mas nós encontramos cercas cortadas e sinais que tentaram trazer ATVs ou algo assim. O que vamos fazer? Eles parecem não querer parar e estão indo para se ferir ou ferir pessoas inocentes, para não mencionar os animais." Wally estava claramente chateado, e por causa dele, Gordon não disse nada quando David apareceu na porta do celeiro atrás dele. Gordon olhou para Mario, que parecia decididamente desconfortável. "Você chamou o xerife?" Gordon perguntou, e Wally balançou a cabeça. "Ele precisa saber." Wally assentiu. "Vou dar uma olhada na cerca," disse Mario, já indo em direção a porta do celeiro. "Vou te ajudar se você quiser," ofereceu David, e Gordon viu Mario olhar para ele como se estivesse pedindo permissão. "Vá em frente," disse Gordon. Ele não tinha certeza de que gostava da ideia deles passarem um tempo juntos, mas se Mario ainda tinha sentimentos por David, e Gordon era positivo que fazia, talvez os dois falando iria ajudar a limpar o ar. Sim, ele podia sentir seu ciúme e mais do que um pouco de raiva crescendo com o pensamento deles sozinhos, mas ele socou-o. Seus sentimentos por Mario estavam se tornando cada vez mais claro para ele, mas não ia deixar os sentimentos residuais de Mario por David pairando sobre sua cabeça. Mario se aproximou. "Você tem certeza?" Ele sussurrou. "Sim. Vá em frente." Gordon voltou-se para Wally, e ele pareceu entender, levando David fora do celeiro quando se foi. "Tome cuidado com o que você precisa e fale sobre as coisas com David. É o melhor." Mario assentiu e se virou para sair do celeiro. Estava quase na porta quando Gordon correu até ele, virou-se em torno de Mario, e apertou-o contra uma das paredes da tenda, beijandoo duro e profundo. Mario gemeu baixinho, e Gordon aprofundou o beijo. "O que foi isso?" Mario perguntou, e Gordon viu engolir em seco depois de quebrar o beijo. ᄃ
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"Quando você estiver lá com ele, queria que você tivesse algo para se lembrar," Gordon resmungou baixinho. Mario engoliu de novo e balançou a cabeça lentamente. Gordon recuou e assistiu Mario sair do celeiro. Pouco tempo depois, ouviu dois ATVs ligar e, em seguida, ouviu sons como o motor amaciado indo a distância. Gordon não tinha certeza de que tinha feito a coisa certa, nem um pouco. Tinha a intenção de voltar a trabalhar, mas saiu para o paddock ao invés. Inclinando-se contra a cerca, observou o potro e égua enquanto ele brincava e comia. Eventualmente, o potro voltou a mamar durante um tempo, e Gordon voltou para dentro para voltar a trabalhar.
"GORDON," Wally chamou no celeiro um tempo mais tarde, e Gordon colocou de lado suas ferramentas e seguiu a voz. O xerife estava ao lado de Wally, um homem enorme, com quase o olhar de um homem da lei dos velhos tempos. Meio que Gordon esperava que ele tivesse seis tiros em seus quadris. "Existe algo que eu possa ajudá-lo?" O xerife parecia decididamente desconfortável. "Essas pessoas ecológicos são mais determinadas do que eu pensava, e não estou feliz em admitir que não temos sido capazes de obter um alcance sobre eles. Os homens que foram capturados foram capazes de nos dizer pouco mais do que você fez, e não temos sido capazes de alcançar os líderes. Agora Wally diz que eles tentaram de novo." "Dei-lhe algum pensamento sobre isso," disse Gordon. "Acho que eles podem ter estado em uma missão de reconhecimento de algum tipo. Pelo que Wally disse, não chegaram perto o suficiente para ligar as luzes, mas acho que uma vez que as duas últimas vezes que tentaram, não conseguiram, desta vez estão gastando mais tempo obtendo o reconhecimento do terreno. Isso é o que eu faria. Inferno, se eu sou honesto, isso é o que eu deveria ter feito pela primeira vez. Então, eu não teria feito algo estúpido." ᄃ
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"O que nós precisamos é que alguém de nós possa tentar chegar no interior," o xerife disse, pensativo. "Eles sempre parecem escolher tipos de vagabundo e pessoas que parecem estar com alguma necessidade." O xerife olhou para Gordon em expectativa. "Eles não vão me deixar em qualquer lugar perto deles novamente," disse Gordon, e o xerife assentiu com a cabeça, mesmo quando uma ideia começou a se formar na mente de Gordon. "Será que eles pegaram os homens no mesmo lugar que me encontraram?" Gordon perguntou. "A lanchonete ao norte da cidade, sim," respondeu o xerife, e Gordon assentiu. "Você tem o olhar de um homem com uma ideia." "Talvez," respondeu Gordon, mesmo que a ideia continuasse a agitar-se e tomar forma. "Você quer me dizer sobre isso?" O xerife pressionou. Gordon encontrou os olhos do xerife. "Ainda não," respondeu Gordon. Ele não conhecia o homem ou realmente confiava nele, então Gordon decidiu que iria deixar cozinhar ideia um pouco e depois conversar sobre isso com Wally, Dakota, e Mario. O xerife fez uma careta, mas Gordon ignorou, deslocando sua atenção para Wally. "Se pensarmos em qualquer coisa ou termos alguma ideia que possa ajudar, vamos chamálo," disse Wally. "Eu poderia convidá-lo a uma xícara de café ou algo frio para beber?" O xerife recusou, mas Gordon percebeu como Wally tinha facilmente neutralizada a situação. "Ficarei esperando," disse o xerife antes de ir em direção ao seu carro. "Apreciei você estar perto," Wally disse, e Gordon esperou até que ele foi embora antes de voltar ao trabalho. Ele manteve-se ocupado para o resto da manhã antes de comer um almoço rápido. Passou a tarde finalizando tudo em sua lista de afazeres, olhando para o relógio a cada cinco minutos e se perguntando onde Mario estava e o que ele e David estavam falando. Uma vez que tinha terminado tudo o que podia, Gordon entrou, mas rapidamente percebeu que estava olhando pela janela a cada som, esperando que fosse Mario. Finalmente, desistiu e apareceu na casa principal. ᄃ
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Wally respondeu a sua batida e conduziu-o para dentro. "O que o tem tão agitado?" Wally perguntou, depois de pegar uma cerveja a cada um e se acomodar no sofá. "E não me diga que você está preocupado com Mario e David. Você fez a coisa certa. Deixe-os falar através do lixo entre eles e talvez traga um pouco de paz." "Sei que é a coisa certa. Mas Mario desejou que David estivesse de volta e agora ele está. E se ele agarra a chance?" Wally parou, olhando para ele por um minuto. Gordon tinha passado tempo com sargentos, homens cujo trabalho era para intimidar, mas não se sentia como se contorcendo até que sentiu o olhar intenso de Wally sobre ele. "Você disse a ele como você se sente?" Gordon encolheu os ombros antes de balançar a cabeça. "Você sabe que não é fraco sendo fuzileiros ou não em dizer a alguém o que você sente sobre elas. Às vezes é o que as pessoas precisam ouvir, a fim de ajudá-los a trabalhar através de seus próprios sentimentos." Gordon sabia que Wally provavelmente estava certo, mas não estava pronto para dizer a Mario como se sentia. Inferno, ainda não tinha certeza. Quando não respondeu, Wally bufou baixinho e tomou um gole de sua cerveja. "Tudo vai ficar bem," disse Wally a ele. Eles ficaram em silêncio por um tempo, bebendo sua cerveja. Um milhão de coisas correram pela mente de Gordon, nenhuma delas era bom em relação ao que estava acontecendo atualmente com Mario e David. Finalmente, ouviu passos na varanda. Ele virou-se, esperando que fosse Mario, mas Dakota entrou. Ele pegou uma cerveja e se juntou a eles, sentando ao lado de Wally, e os dois imediatamente enrolaram em torno de si mesmos. "Obrigado pela cerveja, Wally," disse Gordon antes de deixá-los sozinhos. Ele saiu para o paddock e viu a égua e o potro. Ficou lá por um bom tempo, até que sentiu braços deslizarem ao redor de sua cintura. "Você está bem?" Mario perguntou baixinho em seu ouvido. "Sim, só esperando por você," respondeu Gordon, pendendo a cabeça para trás um pouco para descansar sobre os ombros de Mario. "Você conseguiu as cercas fixas?" ᄃ
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"Sim, mas foi dolorido. Eles fizeram um número sobre os fio e os arames, por isso tivemos de substituir um pouco." Mario suspirou cansado. "Vocês dois falaram?" Gordon perguntou, imaginando que poderia muito bem vir para o que estava preocupado. "Sim. Nós concordamos que o que tínhamos entre nós ficou no passado. Nós ainda cuidamos um do outro, mas as coisas nunca poderiam ser da mesma maneira. Meus sentimentos mudaram, e como o seu. Mas acho que podemos ser amigos. Não é que eu quero que ele trabalhe aqui, ou vê-lo todos os dias, mas acho que posso o ter preocupado?" Gordon virou no abraço de Mario. "Sou tão aberto a todos? Wally me perguntou o mesmo tipo de coisa há um tempo atrás." "Só para as pessoas que se importam com você," respondeu Mário. "Onde está David agora?" "Voltou para Phillip e Haven, uma vez que terminamos, acho que ele vai estar se movendo em breve." "Não," disse Gordon, e Mario pareceu confuso. "Quer dizer, eu tinha essa ideia que envolve David." Gordon teve um minuto para reunir seus pensamentos. "O xerife veio, e ele não está fazendo nenhum progresso pegando as pessoas que me colocaram para tentar liberar os gatos de Wally. Eles parecem aparecer e depois desaparecer novamente. Pensei que se David estivesse disposto, poderia representar como um caso de pouca sorte na lanchonete onde eles me acharam e poderiam contatá-lo. Ele não tem estado por aqui há algum tempo. Nenhum de nós pode fazê-lo, mas talvez ele pudesse." "Você quer dizer numa operação secreta?" Mario brincou. "Se você não acha que é uma boa ideia, pode simplesmente dizer então ao invés de fazer piada," Gordon resmungou. "Não estava, e não acho que ele pode se machucar se David está disposto. Mas o mais importante tipo de operação secreta que eu quero falar não o envolve." Mario puxou para mais ᄃ
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perto e levemente mordiscou sua orelha. "Estava pensando que minha cama tem cobertores que talvez devêssemos ficar sob eles por um tempo. Estou terminado pelo dia, e pelo que vi no celeiro, você também está." Mario soltou seu ouvido, então sugou levemente a pele na base do pescoço. Gordon tentou engolir o gemido que ameaçava vir, mas não conseguiu. "Gosto daquele som." Gordon ficou tenso ligeiramente. "Você sabe, não há vergonha em mostrar a alguém como eles fazem você se sentir. E por falar nisso, não há nada fraco permitindo-se a ser cuidado." Gordon sabia disso. Não era fraqueza que estava preocupando-se ao abrir mão do controle. Enquanto tinha, não voltaria a se sentir como tinha quando voltava a si mesmo na Humvee com seus melhores amigos mortos. Ele não tinha estado no controle de nada, então nunca tinha estado tão assustado e inseguro de si mesmo em sua vida. Nunca quis se sentir assim novamente. "Não é isso," disse Gordon suavemente, forçando seu corpo a relaxar. "Então deixe-o ir. Deixe tudo ir e confie em mim," disse Mario sussurrando, lambendo sua pele apenas com força suficiente para fazê-lo tremer. Gordon não tinha certeza se poderia fazê-lo, mas queria. Onde quer que Mario tocasse, sua pele ganhava vida, e queria se sentir assim em todos os lugares. "Eu vou tentar." "Você sabe que eu nunca vou te machucar," disse Mario, e Gordon assentiu. "Então deixeme mostrar o que você significa para mim. Isso não é você e eu fodendo. O que temos, o que sentimos, é mais do que isso. Ou pelo menos o que eu sinto é mais do que isso." Gordon ingeriu. "É mais do que isso para mim também." "Então, parte da sensação é a confiança, tanto recebendo, como dando. Então, estou lhe pedindo para confiar em mim. Se você não gostar de alguma coisa, podemos parar, mas posso garantir que você vai gostar do que tenho em mente. Eu prometo." Mario abriu os primeiros botões da camisa de Gordon, deslizando sua mão sobre o peito de Gordon, os dedos brincando com um de seus mamilos e enviando arrepios em sua espinha. "Vamos para dentro. Nós não queremos fazer um show." Mario afastou-se e pegou a mão de Gordon, levando-o em todo o ᄃ
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quintal e dentro de casa. Eles mal tiveram a porta fechada antes de Mario o puxar pelo corredor e para o quarto. Mario fechou a porta e ficou na frente dele, arranhando seu olhar sobre Gordon, da cabeça aos pés. Se Mario tivesse sido um estranho, Gordon teria rosnado ou inchado a si mesmo para se fazer parecer maior, até que parou, mas com Mario, seu corpo inteiro zumbiu e suas calças tornouse quase impossível apertado. Mario se aproximou, e Gordon chegou para ele. "Não, agora estou no comando, assim me deixe cuidar de você," disse Mario castigando levemente antes, botão por botão, ele abriu a camisa de Gordon. Mario deslizou as mãos sobre os ombros de Gordon, empurrando sua camisa para fora do caminho e de seus braços. O tecido ficou pendurado na cintura, e Gordon começou a puxar a camisa para fora da calça para que pudesse jogá-lo de lado, mas Mario deslizou as mãos sobre o peito, acariciando sua pele com um toque incrivelmente leve que o deixou querendo mais, e Gordon esqueceu tudo sobre sua camisa. "Você gosta disso, não é?" Mario perguntou quando beliscou um de seus mamilos. "Eles certamente fazem." Ele fez isso de novo. "Estão duros," disse Mario sussurrando antes de se inclinar para a frente, chupando um e depois o outro. Gordon arqueou as costas, empurrando seu peito para o rosto de Mario, desesperado por mais. Mario deu-lhe mais, chupando e lambendo até que mal podia suportar. Calças jeans de Gordon bateram no chão. Ele tinha estado tão absorto com que Mario estava fazendo com os lábios, que não tinha prestado atenção quando Mario abriu suas calças. Mas estava consciente, logo que a calça deslizou para longe e Mario levemente esfregou-o através do tecido de sua cueca. Gordon gemeu do fundo de sua garganta, e Mario friccionou antes de empurrar o tecido de lado, acariciando a pele nua de seu pênis. "Jesus," disse Gordon quando sua perna começou a vibrar. Mario sorriu maldosamente e empurrou-o para trás. Gordon deu um passo atrás, até que encontrou a cama, e Mario continuou pressionando até que Gordon se viu de costas olhando para ᄃ
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Mario com um toque de surpresa. "Você tem alguma ideia de como decadente você olha agora?" Mario perguntou a ele. "Não," respondeu Gordon, deslocando sua atenção para si mesmo. "Bem, você faz," disse Mario enquanto lentamente subia na cama. "Metade dentro e metade para fora de suas roupas, que surpreendeu a expressão em seus olhos, a maneira como sua boca ficou aberta apenas um pouco, até a cor um pouco corada vir à sua pele. Tudo isso completamente decadente. Se eu não soubesse melhor, quase diria que tinha sido completamente fodido." Gordon engoliu em seco e fechou os olhos. "Você sabe, eu não acho que..." "Não estava pedindo para você. Simplesmente disse como parecia, e acredite em mim, isso é um elogio." Mario puxou a sua camisa e depois montou as pernas de Gordon, segurando seu pênis novamente. Sem deixar ir, Mario se inclinou para frente, chupando um mamilo, enquanto continuava acariciando. "Eu disse que faria você se sentir bem," disse Mario. "Você confia em mim?" Gordon hesitou por uma fração de segundo. "Sim," ele respondeu suavemente. "Bom," disse Mario. Mario soltou seu pau e deslizou para baixo de seu corpo, beijando e lambendo trilhas sobre seu peito e estômago. Quando Mario ficou mais perto de seu pênis, Gordon começou a empurrar os quadris levemente, desesperado para ter Mario tocando-o novamente. A boca de Gordon ficou seca e ele prendeu a respiração, esperando em antecipação doce para o toque de Mario. Isso não veio, ou pelo menos não da forma que esperava. Mario lambeu para cima e para baixo de seu comprimento e, em seguida, correu os lábios ao longo do cume de seu pênis. Frente e para trás, para cima e para baixo, ele continuou em movimento até que os olhos de Gordon fecharam. Apenas quando ele pensou que não poderia levá-lo por mais tempo, Mario parou. Então Gordon estava envolto no mais chuvoso calor de sua vida. Mario chupou profundo e duro, levando-o até o fim de sua garganta antes de liberar seu pau mais uma vez. ᄃ
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"Eu não vou durar," advertiu Gordon, sentindo-se um pouco envergonhado com o quão rapidamente Mario o tinha empurrado para a borda. "Não quero que isso aconteça... ainda," disse Mario maliciosamente antes de se afastar. Gordon olhou quando Mario desceu da cama e tirou fora a última de suas roupas. O pau nu rígido acenando com cada movimento, Mario foi para o criado-mudo, e Gordon ficou tenso quando viu Mario retirar um preservativo e um pouco de lubrificante. A confiança era uma coisa, e ele confiava em Mario, mas não estava preparado para o que pensava que Mario tinha em mente. "Eu pedi que você confiasse em mim e quis dizer isso," disse calmamente Mario. "Quero que você relaxe e aceite seu próprio conselho, deixe-se sentir e não se preocupe com nada." Mario abriu a garrafa de lubrificante, molhou seus dedos. Gordon sibilou baixinho quando Mario chegou atrás de si. Ele sabia onde os dedos estavam indo e o que eles estavam fazendo. Também sabia qual era a sensação de ter seus próprios dedos enterrados na passagem de Mario. Os olhos de Mario rolaram um pouco, e Gordon pensou puxando-o para frente para que ele pudesse assumir o prazer de Mario. "Seja paciente," disse Mario como se estivesse lendo sua mente. Ambas mãos agora visíveis de Mario, Gordon esperou para ver o que Mario tinha em mente. Ele não teve que esperar muito tempo. Mario subiu de volta para a cama, escarranchando antes de rolar seus quadris. As bolas de Mario deslizaram para cima e para baixo do seu eixo, proporcionando atrito provocando e o fazendo contrair quase descontroladamente para mais. Mario riu e estendeu a mão para o criado-mudo, pegando o preservativo. O som de algo rasgando encontrou os ouvidos de Gordon, o ar eriçado de energia antecipatória. Mario acalmou, e Gordon engasgou quando sentiu seu amante rolar o preservativo ao seu eixo. "O que você está fazendo?" Ele perguntou quando seu cérebro pareceu desligar. "Hoje eu estou no comando," Mario disse a ele, estendendo a mão para o lubrificante. Mario apertou mais em seus dedos e, em seguida, agarrou o eixo de Gordon, duro e firme, acariciando para cima e para baixo, roubando a respiração de Gordon a distância. Mario levantou ᄃ
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para cima, posicionando-se, e então lentamente Gordon sentiu-se deslizar no corpo de Mario. "Basta ficar parado," disse Mario quando colocou a mão no peito de Gordon quando tentou empurrar para frente. Gordon cumpriu e lentamente muito lentamente para Gordon, Mario escorregou em seu eixo. Não tendo o controle estava incomodando. Ele quase desesperadamente necessitava, mas o que Mario estava fazendo com ele rapidamente empurrou isso a segundo plano. A bunda de Mario sentou em seus quadris, e Gordon acalmou, o corpo de Mario pulsava ao redor dele enquanto ele pulava e vibrava dentro do corpo quente e apertado de Mario. Gordon grunhiu baixinho quando Mario não se moveu. "Mova-se!" Gordon disparou, mas tudo o que Mario fez foi sorrir um pouco e apertar os músculos ao redor de Gordon, fazendo-o rosnar novamente. "Como eu disse, estou no banco do motorista. Entregue-se à sensação," Mario disse-lhe, lentamente, levantando seu corpo e depois recuando. Foi algum movimento, mas não como Gordon queria. "Permitir que alguém veja seu prazer é difícil. Você quer o que quer, mas sou eu que te dou." "Empurre fundo," Gordon ofegou e empurrou para frente de qualquer maneira. Mas tudo o que fez foi levantar-se e Mario fora da cama. "Você está maldito de certo, e você é um topo de controle," Mario rebateu, e dane-se se ele não fez o que Gordon esperava antes de se mover novamente. Gordon suspirou quando Mario revirou os quadris para trás e para a frente, para cima e para baixo. "Parece que você está montando um cavalo," Gordon engasgou. "Estou," respondeu Mario, movendo os quadris mais rápido e com mais força. Gordon mal podia acreditar como os mesmos movimentos sentiam muito mais vivo e nervoso quando não estava no controle. Ele sabia que seus próprios parceiros realmente respondiam a ele. Descobriu isso há anos, mas para ser o fim da recepção era novo para ele. Mario continuou se movendo, e ᄃ
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Gordon acariciou com sua mão para cima e para baixo no peito de Mario e depois para cima e para baixo em suas coxas. Mario acariciou-se, inclinando-se ligeiramente para trás enquanto ele parecia perder-se na sensação. Gordon tentou tomar o controle, mas Mario não iria deixá-lo, voltando a rolar seus quadris e dirigir Gordon selvagem. Gordon sabia que não iria durar muito mais tempo se Mario se mantivesse assim, e ele não mostrou nenhum sinal de abrandamento. Gordon sentiu construir seu lançamento e depois parou, pendurado na borda. Gordon segurou os lençois quando Mario diminuiu seus movimentos apenas o suficiente para mantê-lo lá para o que pareceu uma eternidade. Uma e outra vez, Gordon pensou que Mario ia se mover mais rápido ou mais duro, dando-lhe um pouco mais do que precisava, e uma e outra vez, Mario manteve ali, equilibrando no fio da navalha. Então Gordon sentiu os músculos de Mario apertarem ao redor dele, a velocidade de seus movimentos aumentando, e Mario acariciou-se mais e mais rápido, a mão dele se tornando um borrão. "Estou quase lá," disse Mario a ele, e Gordon pendurado quando finalmente sentiu-se começar a vir a borda. Ele era acostumado para controlar seus parceiros, não sendo controlado. Mario jogou a cabeça para trás, e sua libertação quente pintou o peito de Gordon. Essa última parte da paixão atirou-o sobre a borda, e sua própria libertação atingiu-o como uma onda, batendo duro no peito. Gordon engasgou e depois prendeu a respiração enquanto cavalgava as ondas de endorfina. Ele mal conseguia se mover ou respirar por um longo tempo, então sentiu o peso de Mario em suas pernas, sua respiração sincronizou, se recuperando do que havia ameaçado transformar o cérebro de Gordon em mingau. Lentamente saiu de seu devaneio e abriu os olhos. Mario parecia tão feliz como se sentia, ainda sentado sobre seu corpo. Sem pensar, puxou Mario para frente, beijando-o duro enquanto seus corpos se separavam em outra explosão de sensações. "Obrigado," disse Gordon, se sentindo incrível. "Você é maravilhoso." ᄃ
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"Confiança é uma coisa boa, não é?" Mario perguntou quando se acomodou na cama ao lado dele. Gordon pensou por alguns segundos e teve de concordar. "Sim, é," disse ele, e Mario aconchegou mais perto. Logo, Gordon fechou seus olhos e foi tudo o que lembrou.
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Capítulo Oito
MARIO acordou com uma situação inusitada. Gordon ainda estava na cama com ele e estava sendo segurado. A parte de ser segurado não era tão incomum, mas ter Gordon ainda na cama era. Após a sua sessão de amor animada e uma soneca, que foi curta como Mario pensava nisso, e esperava que Gordon se sentisse tão bem, que haviam tido o jantar e terminaram algumas tarefas à noite, antes de voltar para a cama para o resto da noite. Mario sorriu enquanto observava Gordon dormir. De alguma forma, conseguiu cansar o ex-fuzileiro. Isso era definitivamente uma coisa boa. "O que você está fazendo?" Gordon perguntou grogue. "Admirando você," Mario disse a ele. "Que horas são?" Gordon se afastou e começou a levantar-se sem esperar por uma resposta. Mario olhou para o relógio, mas não respondeu, saindo da cama também. Ambos sabiam que era hora de começar seu dia. "O que aconteceu ontem à noite?" Gordon perguntou, e Mario vestiu a roupa antes de parar. "Eu não sei... o que você acha que aconteceu?" "Não tenho certeza. Mas as coisas se sentiram diferente," disse Gordon, e Mario se perguntou o quanto demorou para admitir isso. "Diferente como?" Mario perguntou, mantendo um sorriso em seu rosto. Gordon ficou nu perto da cama, mas a expressão em seu rosto o fez parecer despido de outras maneiras também. "Você não vai fazer isso fácil," disse Gordon. ᄃ
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"Não. Se você se sente diferente, então precisa me dizer, ou pelo menos tentar descrever o que está sentindo. Ao contrário do que você pode pensar, não posso ler sua mente, e não sei o que sente a menos que me diga, mais do que você sabe o que eu sinto." Mario propositadamente não disse nada a respeito de seus próprios sentimentos. Afinal, Gordon levantou essa questão. "Acho que... Deus, eu não sei. Eu acho que talvez..." Mario deixou seu show sorriso. "Homem da Marinha," disse a Gordon, e viu sua mandíbula apertar, quando ficou um pouco mais alto. "O mundo não vai parar se você dizer o que sente, e talvez eu precise ouvir. Talvez você precise ouvir o que sinto, mas não vai até você se abrir." Mario fez uma pausa e olhou para Gordon. De uma forma ou de outra, estava indo para obter este homem dizer as palavras. "Acho que posso te amar," disse Gordon, e Mario continuou olhando. Ninguém queria esse tipo de declaração. Era algo semelhante ao "Eu acho que posso ter herpes" na escala da paixão. "Ok, eu te amo," disse Gordon, e Mario imediatamente se aproximou. "Isso foi tão difícil? Porque eu te amo também," Mario sussurrou, inclinando a cabeça contra o peito amplo de Gordon. "Como você pode? David acabou de voltar, e você..." Gordon começou, mas Mario o interrompeu com um beijo. "David voltando me ajudou a perceber que eu estava carregando uma tocha para uma pessoa e um tempo que já não existe. David é passado, mas acho que você pode ser o futuro." "Como você sabe?" Gordon perguntou, e Mario segurou um pouco mais apertado, por sua própria confiança, bem como de Gordon. "Eu não. Estou indo no que meu instinto me diz. O que o seu diz?" Mario perguntou, e encontrou-se rapidamente levantado fora de seus pés e depositado sobre a cama. A cueca que ele conseguiu colocar foi rapidamente retirada, e muito em breve eles se uniram com Gordon olhando profundamente em seus olhos, seus corpos movendo-se juntos em um ritmo novo e excitante. Mario percebeu quanto tempo fazia que sentiu essa ligação com qualquer um, e ele também ᄃ
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percebeu que não tinha tido com David por um tempo antes dele o deixar. Gordon tocou o ponto profundo dentro dele, e todos os pensamentos de outra coisa que não seu amante deixaram sua mente. Durante a meia hora seguinte, foi como se o mundo além do seu quarto não existisse. Eles estavam definitivamente um pouco atrasados para o trabalho naquela manhã, mas ninguém disse nada. Gordon foi direto para o celeiro, enquanto Mario foi para a casa para se encontrar com Haven e Dakota. Eles tinham planos para fazer para a próxima semana. É claro que ambos os homens compartilhavam um olhar dizendo que sabia a razão pela qual ele tinha chegado atrasado. "Nós temos que fazer algo sobre estas pessoas ecológicas. Eu tinha-os na minha casa ontem à noite. Os cães acordaram meio rancho, mas eu sabia que eram eles," disse Haven sinceramente. "Eles tentaram entrar no celeiro e nos piquetes. Esses caras estão ficando malucos. O que pensam, se deixarem os cavalos irem, eles vão voltar a ser mustangs selvagens ou algo assim?" Mesmo que não era brincadeira, Dakota e Mario não podia deixar de rir levemente. "Eles estão obviamente querendo recrutar pessoas ou estão fazendo seu próprio trabalho sujo agora," disse Dakota. "Soube que Gordon poderia ter uma ideia," disse Haven, e Mario assentiu. "Ele mencionou algo sobre isso ontem," Mario ofereceu. "Acho que ele quer que David se infiltre de alguma forma, mas não deu muitos detalhes." Mario desviou o olhar. "Eu sei. Você estava um pouco ocupado com outras coisas," Haven brincou. "Vá buscá-lo. Precisamos fazer alguma coisa mais cedo ou mais tarde, ou essas pessoas vão causar danos reais para nós ou alguém." Mario foi e encontrou Gordon no celeiro, pedindo-lhe para vir para a casa da fazenda. No caminho, eles passaram por David e Gordon lhe pediu para ir junto. "Então, qual é o plano?" Dakota perguntou uma vez que estavam todos sentados ao redor da mesa da cozinha com canecas de café. ᄃ
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"O plano?" David perguntou, e Haven levou alguns minutos para preencher David sobre exatamente o que estava acontecendo. "E você vai seguir o conselho dele?" David perguntou, olhando para Gordon. "Ele é a pessoa que começou tudo isso." "David, recue," disse Mario um pouco mais acentuado do que pretendia. "Ele não começou isso, mas pode ser capaz de ajudar a acabar com isso." Sua conversa com David no dia anterior tinha estabelecido um monte de coisas na mente de Mario, e achava que as coisas haviam sido resolvidas por David, bem como, mas aparentemente não. Ele deveria ter esperado algum ressentimento por parte de David, e talvez envolvendo-o em qualquer coisa que Gordon tenha planejado não era uma boa ideia. "Você tem certeza que ele não está aqui para sabotar você e ainda não está trabalhando para eles?" David perguntou a Dakota. Mario esperou Gordon dizer algo ou pelo menos dar a David um de seus olhares de fuzileiro ou rosnados, mas permaneceu calmo e relaxado, o que agradou Mario para nenhum fim. "Gordon cometeu um erro e tem mais do que compensado por isso. Ele não causou qualquer dano, e se tivesse todos os fatos, não teria caído com eles em primeiro lugar. Acho que as pessoas que estão recrutando acreditam que eles estão tentando ajudar." Dakota desviou o olhar para Gordon. "Ele está aqui para ajudar. Acredito nisso. Se você não fizer isso, então sugiro que saia agora. Você é bom nisso, depois de tudo." Mario não reagiu a provocação de Dakota, mas viu David estremecer. "Então, qual é a sua decisão?" David não se moveu nem disse nada por um bom tempo, e Mario tinha certeza de que ele ia sair. "Vou ajudar da forma que puder," disse David. "Tudo bem," disse Dakota e virou-se para Gordon. "Qual é o seu plano?" "O grupo parece recrutar pessoas que estão um pouco desesperado e disposto a acreditar no que estão dizendo. Eles estão convencendo, depois de tudo, eles me convenceram." Dakota assentiu, e Gordon olhou para todos. "Conheci-os no Diner Nancy na orla da cidade, e assim o fez ᄃ
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as pessoas que foram para as gaiolas vazias. Eles devem estar usando isso como uma base, ou, pelo menos, um ponto de encontro regular." "Como sabemos que eles ainda estão usando?" Dakota perguntou, e Haven encolheu os ombros. "Nós não. Mas tiveram sorte no passado, por isso ainda podem estar usando o local. Quem sabe, o proprietário pode até estar envolvido." Gordon fez uma pausa. "Minha ideia é encontrar alguém que é novo na cidade, e David, pensei em você. Você se foi por um tempo, e se nós vestirmos você com roupas muito velhas, desalinhado. Fazendo parecer que não tem cuidado de si mesmo. Mochila velha, jeans excessivamente gastos, etc. " disse Gordon. "O que eu faço?" David perguntou. "Como eu disse, vamos vesti-lo e você começa a ir na lanchonete. Você não come muito e sempre paga com trocados, sem notas grandes. Você precisa olhar desesperado e espera para ver se eles contactam com você. Quando o fizerem, você concorda em encontrá-los de novo, e vamos ter certeza de que eles encontrem o xerife." "É isso?" David disse. "Isso é tudo que preciso fazer?" "Isso deve ser tudo. Nós não estamos tentando alcançá-los nós mesmos, isso é o trabalho do xerife. Tudo o que estamos tentando fazer é levá-los a mostrar-se novamente para o xerife pode os pegar. Esta é uma cidade pequena e todos se conhecem. Nenhum dos homens do xerife vai trabalhar nisso, eles são muito bem conhecidos," explicou Gordon, e Mario amou como calmo e responsável, ele soou. "Nós precisamos encontrar roupas e coisas para você. Tenho uma mochila velha que você pode usar." Gordon voltou-se para Dakota e Haven. "Preciso de um de vocês para ver se podem conseguir um adesivo PETA. Isso vai silenciosamente anunciar a simpatia de David para o grupo. Eles vão olhar para coisas assim." Gordon olhou para todos eles. "Alguma pergunta?" David parecia um pouco desconfortável. "Quando nós começamos?" ᄃ
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"Quanto mais cedo melhor. Se eles recrutarem você, nós temos a chance de colocá-los fora de ação. Se recrutarem alguém, então os animais de Wally ou um dos outros fazendeiros estarão em perigo. Precisamos ter tudo junto, mas isso não deve demorar muito." "E se eu ficar em apuros?" David perguntou. "Não vou estar longe. Você não vai me ver, e ninguém mais vai, mas vou estar lá," disse Gordon com confiança. Mario poderia dizer da emoção em sua voz que o treinamento de Gordon na Marinha estava aparecendo. "A coisa mais importante para você é olhar e agir como se estivesse para baixo em sua sorte. Aqueles parecem ser o tipo de pessoas que recrutam. Eles não parecem fazer o trabalho sujo, então suspeito que possamos ficar um pouco chocados quando descobrimos quem são essas pessoas." Gordon olhou para David. "Você está realmente pronto para isso? Eu sei que você concordou, mas não tem que fazer isso." Gordon olhou para todos ao redor da mesa. "Nenhum de nós vai pensar menos de você, se não fizer." David olhou para ele e Mario como se estivesse esperando alguma resposta dele, mas não tinha nada para dar. "Pense nisso," disse Gordon, e David assentiu, mas não disse nada. Gordon mais uma vez olhou para todos e, em seguida, levantou-se. "Se não há nada mais, tenho algumas coisas para fazer." Gordon saiu da cozinha, e Mario ouviu a porta da frente fechar alguns segundos mais tarde. Haven, Dakota, David, e ele todos se entreolharam. "Acho que é nosso melhor," disse Haven. "Temos que impedir essas pessoas, e o xerife é um grande cara, mas esse tipo de coisa não é o que ele está acostumado a lidar." "Concordo. David, você quer fazer isso? "Dakota perguntei, e ele assentiu "Acho que sim," respondeu ele. Nesse momento o telefone de Dakota disparou. Ele atendeu e, em seguida, desculpou-se, correndo para fora da casa. Haven desculpou-se, também e depois ficou somente Mario e David. "Então, o que está realmente lhe incomodando?" Mario perguntou a David quando se levantou para encher a caneca de café. ᄃ
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David suspirou. "É muito mais entre nós, não é?" David levantou a mão antes de Mario poder responder. "Realmente esperava que pudéssemos começar de novo. Cometi o maior erro da minha vida quando eu saí." "Nós conversamos sobre isso ontem, e pensei que você entendeu. Esperei por você por um longo tempo. Fiquei esperando que voltasse, mas agora sei que esteve acabado entre nós por um tempo antes de sair. Fomos crescendo separados," disse Mario, sentando-se à mesa. "Essa é a razão pela qual você seguiu o trabalho e aquele outro cara para Montana, eu sei disso agora." David virou-se na direção do celeiro. "Mas ele? Você realmente gosta dele?" David perguntou, e Mario sabia que estava se referindo a Gordon. "Sim, eu faço," respondeu Mário, um leve sorriso se formando em seus lábios. "Acho que ganhei um pouco de felicidade, e, tanto quanto dói para você, acho que deveria ficar feliz por mim. Nós não podemos voltar atrás, e espero que você encontre alguém que te faça feliz, mas não vai ser eu, não mais." Mario levemente pegou a mão de David, apertando-a uma vez antes de deixar ir. Ele pegou sua caneca e levantou-se da mesa. "Acho que todos nós temos trabalho a fazer." David balançou a cabeça lentamente e levantou-se também. Juntos, eles deixaram a casa. Haven estava fora conversando com um dos empregados, e assim que viu David, fez-lhe sinal. Ambos emtraram no caminhão de Haven e depois se dirigiram a distância. Mario os assistiu e deu um suspiro de alívio antes de olhar para Gordon. Esperava encontrá-lo no celeiro, mas encontrouo em casa no telefone. "Você pode enviar isso imediatamente?" Ele estava sorrindo quando ouviu quem estava do outro lado da linha. "Vou olhar para isso amanhã. Obrigado. Te devo uma, Greeves." Mais risadas se seguiram, e depois Gordon recitou o endereço da fazenda. Ele falou por mais alguns minutos, provavelmente coisa com um amigo fuzileiro antes de terminar a chamada. Mario realmente não ouviu, querendo dar a Gordon alguma privacidade.
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"Um de seus amigos?" Mario perguntou, e Gordon cantarolou sua resposta, já descendo o corredor até seu quarto. Mario não o seguiu, imaginando que não precisava se intrometer no que Gordon estava fazendo. "Tenho algumas coisas que vou tentar," disse Gordon, e Mario seguiu sua voz. No quarto, Gordon tinha retirado uma mochila velha. "Isso deve funcionar, e podemos enchê-la com lixos diferentes para fazer Davi parecer autêntico. Meu amigo Greeves é de Norfolk, e vai me enviar alguns equipamentos de vigilância. Estou indo para colocar uma escuta na mochila para que eu possa ouvir o que está acontecendo, no caso de David ficar em apuros." Gordon ainda estava olhando através do armário. "Aqui estão," disse Gordon e tirou um velho par de jeans. "Isso vai ser perfeito." "Eles são muito grande para David," disse Mario. "Esse é o ponto. Pessoas desesperadas não têm roupas apropriadas. Eles geralmente perdem peso de pular refeições ou obter o que podem a partir de caridade. Que não se presta a um bom ajuste. Vindo a pensar sobre isso, temos de dizer para David não tomar banho por alguns dias. Ele não deve ter um cheiro muito forte e desagradável, mas não deve cheirar como sabão também." "Como você sabe tudo isso?" Mario perguntou. "Camuflagem é mais do que apenas vestindo os uniformes multicoloridos. É a mistura em seus arredores, para que ninguém te veja. Muitas vezes significa olhar como um nativo. Posso usar um turbante ou um kaffiyeh, e uma vez que temos um dos homens mais pequenos se vestem com uma burca. É tudo sobre observação de pessoas e agindo da mesma maneira que eles fazem, especialmente quando você está tentando descobrir informações." Gordon voltou a cavar e veio com algumas coisas a mais, em seguida, empurrou-as na mochila. "Você realmente acha que David pode fazer isso?" Mario perguntou. "Você não poderia mudar sua aparência o suficiente para que pudesse fazê-lo sozinho? Não é que quero você em perigo, mas sei que você pode cuidar de si mesmo, melhor do que David." ᄃ
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Gordon encolheu os ombros. "Talvez, mas o corte de cabelo seria um problema, como seria o fato de que sou tão grande quanto sou. Tenho a tendência de ser inesquecível, e com tantas tentativas fracassadas como eles tiveram sem ser pegos, acho que quem está por trás disso está muito cuidadoso. Nós provavelmente poderíamos usar um dos empregados, mas todos eles são muito bem conhecidos. Acho que é, provavelmente, David ou ou vamos acabar com o plano de todos juntos." "Podemos garantir as coisas aqui," disse Mario. Ele não tinha dúvida de que Gordon poderia fazer o que disse que poderia fazer, mas estava preocupado em colocar ele ou David em perigo. Gordon parou de vasculhar e se virou para ele. "Sim, podemos, mas a melhor defesa é um bom ataque. Não acho que essas pessoas vão parar até conseguirem o que se propuseram a fazer. Eles eram muito fanáticos quando se aproximaram de mim, e realmente acreditam no que estão dizendo. Acho que foi o que me convenceu a ir junto com eles. Não há engano para eles, porque acreditam no que estão dizendo, mesmo que seja errado. E você sabe o que vai acontecer se um dos gatos de Wally sair: vamos ter que caçá-lo e matá-lo. Em seguida, o município vai fechar Wally e tirar todos os gatos. Nós sabemos como é difícil encontrar lares para eles, então todos eles serão sacrificados em nome da segurança pública." "Isso mataria Wally," disse Mario, sabendo o quanto Wally cuidava de todos os animais da fazenda. "Eu o vi sentar-se toda a noite com um bezerro doente ou potro." "Eu sei, por isso temos de tentar dar um ataque surpresa." Gordon parou o que estava fazendo e se aproximou. "Nós vamos ficar bem." Gordon tocou levemente seus ombros. "Isso não vai ser particularmente perigoso. Não temos de enfrentá-los, apenas informar ao xerife se fazerem contato, e não há nenhuma garantia de que eles vão. Esta poderia ser uma completa perda de tempo, mas acho que nós temos que tentar. Antes de começar, vamos organizar um cronograma, e se nada acontecer em alguns dias, vamos parar e tentar outra coisa." Gordon sorriu ᄃ
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maliciosamente. "Estou pensando em minas ao redor do perímetro, e posso ver se a Marinha tem quaisquer bombas inteligentes extras que não estão usando." Mario de brincadeira socou no ombro de Gordon. "Eu só quero que essas pessoas vão embora. O rancho todo está no limite, e os empregados mantéem olhando por cima dos ombros. Haven me disse que estava trabalhando com Jeremy e o ATV saiu pela culatra porque ele o desligou muito rápido, e Jeremy bateu na sujeira. Mesmo que nenhuma arma tenha sido envolvido, todo mundo está nervoso e preocupado. Ninguém gosta de pensar que pessoas estão tentando entrar em sua casa." "Então, por enquanto, esta é a melhor ideia que tenho," disse Gordon. "Confie em mim, eu não tenho nenhuma intenção de obter qualquer um ferido." Mario sabia disso, mas ainda não podia deixar de se preocupar. "É sobre David?" "Sim e não," Mario respondeu honestamente, e Gordon franziu o cenho ligeiramente. "Só porque eu e ele não estamos mais juntos não significa que não me preocupo com o que acontece com ele. Não há necessidade de você agir com ciúmes. E para que conste, estou preocupado com você também." Mario levemente beijou-o e, em seguida, afastou-se, porque ficou perto, sabia que teria se envolvido com outras coisas e havia definitivamente muito trabalho a ser feito. Mas Gordon tinha outras ideias e o puxou para perto, o calor debaixo das roupas de Gordon atingindo a pele de Mario. "Eu sei o que estou fazendo, e vou fazer tudo que posso para manter os dois a salvo," disse Gordon antes de beijar a respiração de Mario a distância. "Agora é melhor eu terminar isso, e você precisa voltar ao trabalho, ou vou jogá-lo na cama e todos no rancho vão saber o que estamos fazendo por seus gritos." Mario engasgou e engoliu em seco, relutantemente se afastando de Gordon. "Vou te ver do lado de fora," disse Mario com a boca muito seca e saiu do quarto, indo para fora para ver o que estava acontecendo e o que ainda precisava ser feito. Mario encontrou-se mantendo um olho na casa até que viu Gordon sair e voltar ao celeiro para começar a trabalhar. Mario estava ᄃ
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preocupado, e não poderia evitar, não queria que nada acontecesse com David ou Gordon. Ele entendeu que Gordon sabia o que estava fazendo e tinha experiência com esse tipo de coisa, mas não o queria em perigo. Ele não queria ninguém em perigo, mas não conseguia pensar em uma alternativa melhor.
NAQUELA noite, eles se sentaram em volta da mesa da cozinha de Wally e Dakota. Gordon entregou a David a calça e a camisa que tinha encontrado, juntamente com um cinto, gasto muito usado que tinha definitivamente visto melhores dias. "Vai tentar essas coisas e vamos ver como fica," disse a David, que olhou as roupas, duvidosas, e saiu da sala. "Você realmente acha que isso vai funcionar?" Wally perguntou uma vez que David estava fora da cozinha. "Não sei," respondeu Gordon com um encolher de ombros. "Sei que o restaurante é o lugar onde me contataram e os caras que vieram depois de mim. Uma vez que todos falharam, podem estar procurando em outro lugar, mas a lanchonete parece ser o lugar onde os tipos mais sórdidos da cidade tendem a estar. Se isso não funcionar, não temos qualquer coisa, exceto algumas noites atrasadas. Se funcionar, temos uma chance de pegar esses caras," disse Gordon, mexendo com o pacote que tinha trazido. David voltou, nadando um pouco nas roupas. "Estes não vão funcionar," disse Davi, já puxando as calças, as pernas estendendo passando seus pés. "Eles são perfeitos. Arregace as pernas da calça e aperte o cinto," Gordon instruiu. "Lembre-se, você não é um vagabundo, só um cara que está com pouca sorte. Coloque para dentro a camisa e tente torná-lo tão bom quanto possível." Gordon entregou-lhe a mochila. "Jogue isso sobre um braço." David concordou quando Gordon olhou para ele. "Você tem sapatos muito velhos?" "Sim," disse David. ᄃ
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"Então, use aqueles com meias de trabalho. Você pode pensar que ninguém vai vê-los, mas o menor detalhe vai entregar você. Nós vamos começar amanhã à noite, use essas roupas por parte do dia de amanhã, enquanto você está trabalhando. Não devem olhar frescas ou cheirarem a roupa limpa." "Tenho o adesivo PETA," Wally disse antes de chegar atrás dele para pegá-lo fora do balcão. Gordon pegou e entregou para Mario. "Amasse-o e esfregue-o no chão um pouco. Queremos que tudo pareça velho e desgastado." Mario levou o adesivo do lado de fora no crepúsculo e esfregou-a no solo perto da borda da unidade, certificando-se de riscá-lo em algumas rochas. Também dobrou e amassadou várias vezes antes de levá-lo de volta para dentro. "Você ainda está certo que pode fazer isso?" Dakota estava perguntando a David. "Você sabe que não precisa." "Eu sei. Mas ajudei a construir os primeiros gabinetes de Wally e cuidei dos gatos para ele às vezes," disse David quando Mario voltou para a cozinha e entregou a Gordon o adesivo. "Eu senti falta deste lugar quando estava fora." "Tudo bem," disse Dakota, voltando-se para Gordon, que grudava o adesivo do lado da mochila. "Posso ter um telefone?" David perguntou, e Gordon pensou por alguns minutos. "Ok, mas apenas use em caso de emergência e o mantenha escondido. Um telefone celular é provavelmente algo que você teria desistido. Nós precisamos ter certeza que é um velho," disse Gordon. "Tudo bem. Você não está nisso para ser um herói. Se ver algum sinal de que as coisas não estão indo bem ou se sente desconfortável, levante-se e saia. Vá para fora para o seu carro e obtenha o inferno fora de lá, entendeu?" Gordon pediu com firmeza. "Sim." "Ótimo. Observe as pessoas no restaurante, mas não pareça estar observando-as. Eles podem estar envolvidos," explicou Gordon, e novamente David concordou. "Agora, quando você ᄃ
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chegar, pegue uma mesa de canto, se possível, mas se sente perto de uma janela para que eu possa vê-lo. Seja educado. Não muito amigável, mas acessível. Diga obrigado para o garçom quando levar seu café, e quando for colocar açúcar, coloque muito. Os pacotes são livres e açúcar é energia." "Odeio meu café dessa forma," disse David. "Agora você o ama. Como eu estava dizendo, peça algo básico e pague com trocados e faça um pouco de um show sobre a pesca para o dinheiro. Você tem, mas precisa encontrá-lo, e não se esqueça de deixar uma gorjeta para a garçonete. Depois que você comeu, retire um jornal que é de poucos dias atrás e o espalhe sobre a mesa, como se estivesse lendo. Está quente agora e o restaurante é climatizado." Gordon se aproximou e bagunçou o cabelo de David. "Assim está melhor. Não tenha o cabelo perfeito, faça com que pareça que você penteou com os dedos." "Existe alguma coisa que eu deveria fazer?" David perguntou. "Não. Só espero que eles façam contato. Você deve olhar como um bom alvo. Se eles fazem contato, aja cauteloso, mas esteja um pouco desesperado. E provavelmente irão oferecer-lhe dinheiro, o que você achara difícil de recusar. Aja cético, mas bastante fácil de convencer. Uma vez que fazem contato, dobre o jornal e coloque-o sobre o braço. Se alguém se aproxima de você e não acha que é deles, deixe o jornal aberto sobre a mesa. Quando você sente que não pode permanecer por mais tempo, levante-se, jogue o jornal fora, e deixe o restaurante. É simples assim." "Tudo bem," disse David. "A coisa importante," acrescentou Gordon severamente, "é se alguém se junta a você na mesa e você dobra o jornal, eu vou chamar o xerife. Entendeu?" "Sim," David disse um pouco irritado. "Ele está fazendo isso para protegê-lo," disse Mario a David, e um pouco da tensão saiu do corpo de David. "Quando você está lá, aja o mais relaxado possível. Sei que vai ficar nervoso, mas tenta não olhar isso. Você não está lá por outra coisa do que uma refeição e uma chance de esfriar. Em ᄃ
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seguida, você estará em seu caminho. Se alguém perguntar por que está na cidade, diz que está à procura de trabalho. Você costumava viver aqui, mas saiu e está esperando encontrar um emprego. Fique perto da verdade, sem dar mais detalhes. Isso provavelmente vai ser conversa só para fazer conversa, mas nunca se sabe." "Então é isso?" David perguntou. "Sim," disse Gordon. "Posso mudar de essas roupas?" David perguntou, e Gordon riu levemente. "É claro," disse Gordon. "E para registro, é preciso coragem para fazer o que você está fazendo." David olhou por cima do ombro, provavelmente para ver se Gordon estava brincando, mas Mario sabia que não estava. Ele duvidava muito que Gordon brincava sobre coisas como coragem e honra. David pareceu perceber isso também, porque sorriu um pouco e, em seguida, saiu da sala, andando um pouco mais alto. "Então, o que do resto de nós?" Wally perguntou uma vez que David tinha partido. "Fique longe e faça as coisas normalmente aqui. Vigie seus gatos e garanta que ninguém fique perto deles," disse Gordon. "Deixe-me lidar com David e esta operação, enquanto você faz o rancho continuar indo." Mario quase riu, mas manteve para si de alguma forma. Wally raramente ficava em casa e raramente mantinha para si mesmo, e já podia ver a agitação na mente de Wally. Então, poderia Gordon, aparentemente. "Não pense em aparecer lá," disse Gordon, estreitando os olhos. Dakota puxou Wally para ele com um sorriso. "Não se preocupe, eu vou mantê-lo ocupado," Dakota disse, puxando o homem menor em seu colo. Dakota sussurrou algo no ouvido de Wally, e Mario o viu corar. "Acho que todos nós precisamos nos recolher para a noite. Amanhã promete ser um longo dia para todos nós." Gordon levantou-se, e Mario o fez também. "Sei que todos vocês estão indo para estarem animados, mas quero alertar a todos que isto não é um jogo, e podemos chegar de mãos vazias. Estou disposto a tentar por algumas noites, mas não podemos fazer isso a longo prazo. Estaríamos todos muito cansados para correr o rancho, e isso é mais importante." ᄃ
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Wally, Dakota, e Haven assentiram em acordo. Quando estavam prontos para sair, Phillip veio na porta. "Há algo de errado?" Haven perguntou, olhando como se estivesse pronto para fugir à ação. "Não. Estava apenas tentando encontrar você," Phillip disse suavemente. "Estava indo para casa," disse Haven. David voltou, carregando uma pilha de roupa dobrada. Haven entregou a David um conjunto de chaves, e eles saíram juntos. "Nós vamos estar juntos em pouco tempo," disse David a Haven quando eles partira. A última coisa que ouviu foi Mario falando e a risada profunda de Phillip. "Deveríamos estar indo," disse Mario quando pegou a mão de Gordon e levou-o para fora também. Definitivamente parecia ser o tipo de noite para o amor. A lua estava enorme no céu, e os cavalos e os sons suaves do gado pairavam sobre a terra, tudo isso com o acompanhamento de grilos. Por alguns segundos, Mario pensou em pegar alguns cobertores e encontrar um lugar isolado para eles estarem sozinhos do lado de fora, mas pensou melhor. Por mais atraente que isso soasse, uma cama confortável era melhor, então levou Gordon para a casa. "Onde foram Haven e Phillip que tinha Phillip rindo assim?" Gordon perguntou, e Mario parou. Talvez ele devesse repensar a noção ao ar livre. "Há um aumento na margem de uma das faixas perto da cerca de Haven e Phillip. É um ótimo local para olhar para as estrelas, e já vi o caminhão de Haven estacionado lá uma série de vezes. Parece ser uma espécie de local especial para ele e Phillip, embora eu não sei por que. E não pretendo perguntar." Eles pararam de andar, e Gordon foi em direção ao piquetes. "Adoro ver o jumentinho," Gordon disse suavemente na quase escuridão, a luz do celeiro indiretamente iluminando a área. "Ele é tão inocente e intocado pela vida." Gordon voltou para Mario. "Às vezes eu me sinto tão confuso, e outras vezes, como hoje, estou no topo do meu jogo e sei exatamente o que estou fazendo." Gordon voltou-se para o jumentinho, ele e sua mãe eram pontos pretos em um campo de cinza escuro que se desvanecia na escuridão. "Eu estava lá e eu não consigo lembrar de uma coisa. Deveria ter sido melhor do que isso. Fui treinado para assistir ᄃ
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tudo ao meu redor, para me lembrar de detalhes que a maioria das pessoas nunca sequer veem, e ainda parte do dia que significava a vida e a morte para os meus melhores amigos, o inferno, a família, não me lembro." "Você já pensou que simplesmente não pode acessá-lo?" Mario perguntou, e viu Gordon voltar-se para ele de novo. "Seu cérebro pode ter gravado tudo, mas colocou um muro e não o deixa chegar a ele." "Isso é o que o psiquiatra disse, e quando lhe perguntei como poderia chegar até isso, ele apenas deu de ombros e disse que talvez um dia algo iria desencadear o caminho para isso. Ele também disse que não posso me lembrar. Uma grande quantidade de ajuda ele foi." Gordon colocou um braço em volta da cintura, voltando-se para o paddock. "Eu tentei hipnotismo algumas vezes, mas não pude alcançá-lo também. Todos que vi confirmaram que um dia eu posso lembrar, mas mais uma vez eu não lembrei." "Sei que você está com medo caso se lembre, vai perceber que fez algo de errado, mas isso é apenas parte disso, não é?" Mario perguntou. "É. As famílias de Stacks e Bottles merecem saber exatamente o que aconteceu. Os outros caras da patrulha devem ter reunido parte do que aconteceu, mas muitos deles estavam feridos e deram detalhes fracos, e nenhum deles viu o que aconteceu com Bottles e Stacks, para as suas famílias só tem suposições e conjecturas. Não há respostas reais." Gordon bateu na lateral de sua cabeça com a mão livre. "Pode estar tudo trancado aqui," ele bateu seu templo, "mas não deixa ir." Gordon suspirou e ficou em silêncio. Eventualmente o jumentinho vagou, aninhando na camisa de Gordon para um deleite. "Você vai o estragar," Mario brincou. "Não é possível. Ele deve conhecer a felicidade e inocência pelo maior tempo possível," disse Gordon, acariciando o pescoço do potro levemente antes de se virar.
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"Vamos lá, cara grande," disse Mario com um sorriso que Gordon provavelmente não poderia ver. "Vou levá-lo para dentro. Não posso fazer nada sobre sua inocência, que está provavelmente muito longe, mas posso mimá-lo." Gordon riu primeiro, e depois construiu uma gargalhada alta. Mario ouviu o som alegre e percebeu que não tinha ouvido isso antes, pelo menos não assim. Antes que percebesse o que estava acontecendo, Gordon correu para ele. Gordon levantou Mario fora de seus pés e atirou-o por cima do ombro. "O que você está fazendo?" Mario engasgou e começou a rir-se. Gordon mexeu-se para a casa. "Coloque-me no chão," disse ele através do riso continuar quando saltou com cada um dos passos de Gordon. "Gordon," gritou Mario através das risadas, até que ele percebeu que estava em uma posição perfeita e agarrou a bunda de Gordon. Gordon guinchou, e fez Mario rir ainda mais. Mario nunca pensou que ele iria viver para ouvir um fuzileiro gritar como uma menina, mas... continuou rindo e deslizando sua mão para dentro da calça de Gordon. Isto o levou a uma exclamação de surpresa. Mario ouviu Gordon abrir a porta, e então Gordon levou para dentro. Gordon chutou a porta fechada e, em seguida, caminhou pelo corredor antes de depositar sobre a cama com um salto. "Você é mau," Gordon brincou. "E você é um homem das cavernas," respondeu Mario, mas perdeu a sua linha de pensamento quando Gordon tirou a camisa e começou a abrir suas calças. Muito em breve seu fuzileiro que era um homem das cavernas, estaria nu, e Mario não dava a mínima sobre qualquer coisa que não fosse a maneira como Gordon ficou nu antes de se juntar a ele na cama. "Mas você é o meu homem das cavernas," acrescentou antes de Mario puxar Gordon em um beijo. Seus corpos vibraram juntos quando se beijaram, Mario deslizando seu pênis latejante ao longo da pele suave de Gordon. Ele gemia baixinho e depois mais alto quando sentiu Gordon movendo contra ele. Gordon quebrou o beijo, trancando em um mamilo e sugando forte o suficiente que Mario arqueou as costas, esmagando seu peito e a cara de Gordon. ᄃ
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"Oh, Deus, sim!" Mario gritou, e Gordon sugou mais duro antes de transferir seus lábios para o outro broto, dando igual atenção. "Jesus," disse Mario, recuperando o fôlego quando Gordon moveu os lábios longe de sua pele. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, Gordon virou-o sobre seu estômago, e então se estabeleceu entre as pernas abertas de Mario. Gordon passou as mãos nos tornozelos de Mario e, em seguida, nas coxas, espalhando suas pernas ainda mais. Hálito quente soprou sobre sua pele, e Mario agarrou o travesseiro quando o ar quente foi seguido por lábios quentes e língua. Ele jogou a cabeça para trás, abrindo a boca em um grito silencioso quando Gordon deslizou a língua sobre a abertura de Mario. A respiração que conseguiu foi antes de novos beijos e ele engasgou ineficaz quando Gordon lambeu e brincou com ele em distração. Tudo o que podia fazer era tentar conseguir ar suficiente em seus pulmões. Mario tremeu, tremeu, gemeu, e gemeu quando a lingua de Gordon transou com ele profundo e duro. Então, podia sentir os arrepios que lhe dizia que seu clímax estava construindo, Gordon parou. Mario se sentiu como se estivesse pendurado no ar. Gordon lentamente violou-o com um dedo, localizando o ponto dentro dele, e logo Mario vibrou novamente. Um dedo virou para dois, e Mario engasgou com o alongamento. Gordon puxou os dedos a distância, e Mario sentiu a mudança na cama. Algo rasgando e então ele foi rolado de costas, calcanhares sobre os ombros de Gordon. Gordon entrou com força e rápido e ambos estavam longe demais para qualquer outra coisa. Mario bloqueou seu olhar sobre Gordon enquanto seu corpo batia juntos mais e mais, Mario aceitou qualquer coisa que Gordon tinha para dar. Seu ritmo frenético não podia durar muito. Mario já estava tão preparado que, tão logo sentiu a menor irregularidade nos movimentos de Gordon, acariciou-se duro e rápido, vindo dentro de segundos, com Gordon logo atrás dele. Gordon desabou sobre ele. Mario o segurou, e foi mantido em retorno enquanto tentavam obter um fôlego. Sem pensar, Mario fechou os olhos, ouvindo a respiração de Gordon. "Eu não gosto de você fazer isso," disse Mario suavemente. "Odeio o pensamento de você em perigo." ᄃ
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"Eu sei," respondeu Gordon, abraçando mais apertado Mario. "Temos que tentar, mas não tenho que gostar." "Eu sei isso também," disse Gordon. "Tudo vai ficar bem." Mario assentiu, abrindo os olhos e vendo quando Gordon saia do quarto, voltando um minuto depois com um pano. Nunca parou de olhar para ele, e uma vez que Gordon voltou do banheiro, subiu na cama e segurou-o com força. Mario não pode deixar de sentir que este poderia ser a última vez que eles estavam assim. Mario sabia que era provavelmente a sua imaginação. O que estavam planejando era principalmente para observar, encontrar os caras causando os problemas e chamar o xerife. Ele sabia disso, mas não conseguia sacudir a preocupação no fundo de seu estômago. "Ele vai ficar bem. Fiz coisas assim muitas vezes e vários lugares muito mais perigosos do que aqui," disse Gordon, mudando um pouco mais perto. Mario sabia que estava tentando tranquilizá-lo, mas não estava ajudando. Ainda estava nervoso e preocupado. Silenciosamente, esperava que não aconteceu nada e que David não ficasse lá por muitos dias no entanto, eles decidiram fazer isso, esperando por algo que não acontecesse. "Sei que você não quer ninguém em perigo, mas temos de tentar." "Eu sei," disse Mario quando acariciou levemente o bíceps de Gordon. "Temos que tentar colocar um fim a isso, e sei que você é a melhor pessoa para o trabalho. Você vai manter David seguro, mas a minha preocupação real é que vai ter certeza de que você estará seguro." Gordon riu baixinho. "Posso cuidar de mim mesmo. Isso não é algo que precisa se preocupar." Gordon beijou-o levemente. "Vá dormir. Nós todos vamos precisar de toda energia que podemos obter." Mario assentiu e fechou os olhos, esperando que o sono viesse e fez... eventualmente.
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Capítulo Nove
GORDON estava deitado de barriga cercado por grama alta e mato, vestindo camuflagem com ramos conectados a seu chapéu. Não havia qualquer maneira que quem não estivesse procurando especificamente por ele poderia vê-lo, e mesmo assim era duvidoso que pudesse ser visto. Lentamente, levantou os óculos de visão noturna que Greeves tinha enviado junto com o equipamento de escuta e esquadrinhou a área ao redor da lanchonete para ver se alguém se aproximava de outro modo do que pelos métodos convencionais. Não havia nenhum movimento no matagal circundante diferente de um cervo que vagava perto o suficiente para ser visto e então deslizou afastado no som de um carro se aproximando. Estava realmente começando a pensar que isso poderia ser uma missão de tolos. Nada sobre a hora do jantar parecia fora do comum e não tinha estado assim toda a noite, ou a noite passada, para esse assunto. "Gostaria de mais café?" A garçonete perguntou a David, que disse que queria. Através da janela, Gordon observou derramar o jarro e, em seguida, deixar a mesa. Ele realmente desejava que pudesse ter encontrado um lugar mais perto do outro lado da rua, mas precisava ficar escondido. Não havia cobertura mais perto, e estava aqui, principalmente para se certificar de que David estava bem. Ontem, nada tinha acontecido. David entrou na lanchonete e sentou-se em uma mesa na janela. Havia apenas uma a esquerda quando ele chegou, e Gordon esperava que ninguém fosse pegá-la antes que David chegasse lá. Pediu um café e, em seguida, um pouco de comida, comeu tudo, e abriu o seu jornal para ler, assim como eles planejaram. Nada aconteceu. Ninguém que não seja a garçonete se aproximou dele a noite toda, e depois de uma hora e meia, David perguntou à ᄃ
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garçonete onde poderia conseguir um lugar barato para a noite. Ela apontou-o para o motel atravessando a rua. "Parecia que ela não acreditava que eu tinha o dinheiro para isso," David havia dito uma vez eles voltaram para o rancho. Uma coisa que Gordon notou foi que não viu a garçonete por um tempo depois que David saiu, mas depois ela estava de volta. Gordon esperou para ver se alguma coisa acontecia ou se alguma das pessoas se aproximava dele mostrava-se, mas depois de uma hora, o jantar parecia completamente normal e Gordon tinha perdido seus ouvidos lá dentro, então arrumou suas coisas. Tudo parecia estar indo pelo mesmo caminho hoje à noite. A garçonete recordou de David e parecia um pouco falante quando ela trouxe sua comida. Ouvidos de Gordon animaram-se quando ela comentou sobre o adesivo PETA na sua bolsa, mas depois ela foi embora e David devagar comeu o que tinha pedido. Gordon lembrou da garçonete de quando tinha comido no restaurante, mas na época não tinha prestado muita atenção a ela. "Mais café?" Ela perguntou, quando voltou com a jarra, e Gordon notou que ela estava prestando mais atenção a David que tinha na noite anterior. Serviu o café, e Gordon viu demorar alguns segundos sem dizer nada antes de ir embora de novo. As coisas definitivamente estavam com uma sensação diferente da noite passada. David acabou de comer e espalhou seu jornal. A garçonete retornou novamente, enchendo sua caneca. David adicionou um pouco de açúcar, em seguida, agitou o café. A garçonete não tinha se movido. "Você precisa de mais alguma coisa?" Perguntou ela, movendo os quadris levemente, e Gordon franziu os lábios para não rir. Oh Deus, ela estava dando em cima de David. "Eu tenho algumas coisas que são muito melhores do que o café." Gordon parou de rir. Isto era mais grave. "Não, obrigado," disse Davi, com mais sorriso do que Gordon poderia ter conseguido, apesar que Gordon ouviu o nervosismo de David. "Estou bem." Assim que a garçonete deixou a mesa, David levantou-se, deixando seu jornal e caneca, e se dirigiu ao banheiro. Felizmente, estava carregando a mochila. "Jesus," ele disse suavemente uma vez que a porta fechou. Gordon ouviu a ᄃ
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água correndo e percebeu que David estava jogando água sobre seu rosto. Gordon ouviu um estalo do dispensador de toalha enquanto assistia a mesa de Davi. Ninguém se aproximou, mas Gordon estava pronto para se apressar e pegar David se alguém tentasse colocar algo na caneca de David. Uma vez que David voltou, Gordon observou-o e a garçonete se aproximou de outra mesa, puxando algo fora de seu decote. O dinheiro mudou de mãos rapidamente, e as mercadorias estavam de volta a bolsa rápido o suficiente para que Gordon quase perdesse. Sabia que eram comprimidos, pelo que David estava sussurrando, e Gordon começou a se perguntar se devia tirar David de lá, chamar o xerife com o que tinha visto, e ambos darem o inferno fora de lá. Gordon ampliou sobre ele. David sabia que ele estava lá fora, assistindo, e Gordon tinha explicado o que podia ver, então viu David virar para olhar para fora da janela. Esperando que os outros iriam pensar que estava olhando para a escuridão, mas Gordon viu a expressão preocupada, mas resoluta no rosto. Gordon não gostou do que tinha visto, e depois de pensar um pouco mais, decidiu tirar David de lá quando dois carros que pensava estar familiarizado pararam no estacionamento. Poderia ser agora. Três rapazes saíram, mas ele não podia ver seus rostos claramente, mesmo com a visão noturna. Estavam longe o suficiente que podia ver seus contornos, mas não suficiente de detalhe. Esperou até que entraram na lanchonete e sentaram-se em uma cabine perto de David. Nenhum deles parecia estar prestando atenção a qualquer coisa ao redor deles. Gordon tirou o telefone, pronto para chamar David e tirá-lo de lá, quando um dos homens levantou-se e caminhou de volta para o banheiro. O homem fez uma breve pausa na mesa de David e depois continuou o caminho e fora da vista. Seu coração acelerou enquanto esperava. Ele ouviu David virar a página do jornal e viu olhar em direção ao banheiro. Claramente pensou que este era o cara também. Tudo o que Gordon precisava era de alguém tentar entrar em contato com David e depois ele chamaria a polícia. ᄃ
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O homem caminhou de volta para fora, e Gordon deu uma boa olhada nele. Não era alguém que Gordon reconheceu, e queria que os outros se movessem para que pudesse ver melhor. Eles tinha tomado uma mesa longe da janela, e não foi capaz de ver qualquer detalhe. Alguns carros mais pararam, e Gordon desviou o olhar. Suprimiu um apito quando viu dois homens saindo de um Cadillac top-de-linha. Entrou na lanchonete, e Gordon viu falando diretamente com a garçonete. Ela saiu de sua vista, mas Gordon sabia o que estava acontecendo. "Droga," ele xingou sob sua respiração. Sua pequena operação para ver se poderiam identificar as pessoas ecológica que estavam empenhadas em chegar aos animais de Wally acabou colocando David no meio de algum tipo de transação de drogas. Gordon torceu na grama e tirou seu telefone. Tinha colocado fita adesiva sobre a tela para que não recebe qualquer luz. Estava prestes a fazer uma chamada para o xerife quando o celular vibrou em sua mão. Sabia que deveria ignorá-lo, mas atendeu a chamada de qualquer maneira. "O que," ele sussurrou. "Está tudo bem?" Mario perguntou. "Não, chame o xerife agora," sussurrou Gordon quando levantou os óculos e viu um homem sentado em frente a David na cabine. Ele era um dos homens que tinha falado com ele. "Diga a ele que temos as pessoas eco e que há uma transação de drogas acontecendo." Gordon desligou o telefone e pensou em chamar o xerife. "Tenho sido um membro do PETA há anos," disse Davi, e Gordon lembrou-se de prestar atenção ao microfone. "Trabalhei com animais em Montana até que discordei com o proprietário do rancho sobre como estava tratando seus cavalos. Bastardo me despediu." David estava dizendo, e Gordon ficou maravilhado com David dizendo exatamente a coisa certa. Parte de Gordon queria que David saisse de lá e parte dele queria que Davi ganhasse tempo. "Os fazendeiros pensam que sabem melhor, e ainda a maioria deles realmente não dão a mínima sobre como tratam os seus animais enquanto fazem o trabalho que querem," acrescentou David. ᄃ
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"Você é tão certo," disse o outro homem. "Há aqui um rancho onde mantem os animais em gaiolas. Eles não os alimenta ou os cuida corretamente." Gordon conhecia aquela voz, e sabendo que estava falando de Wally fez ferver o sangue de Gordon. Ele acreditou nessa porcaria uma vez, mas sabia que não era verdade agora e queria torcer o pescoço do filho da puta. "Estamos tentando levá-los a ouvir e cuidar melhor deles, mas não fazem." Ele parecia tão apaixonado e convencido de que estava certo, mesmo Gordon sabendo que estava cheio de merda. "Então agora somos forçados a agir," ele disse suavemente, mas com força da paixão. "Que tipo de ação?" David perguntou com igual paixão, e Gordon pensou que ele poderia dizer que por alguns segundos. "Temos vindo a tentar ensinar-lhes uma lição e deixar livres esses animais, mas até agora não tivemos nenhuma sorte," acrescentou em um sussurro que Gordon se esforçou para ouvir, mas foi o suficiente. Estas eram as pessoas que estavam procurando, e agora tudo o que precisava fazer era descobrir uma maneira de obter David fora de lá. Ainda observando, viu David fechar o jornal e lentamente se levantar. "Tenho que ir," David disse e virou-se para sair do restaurante. O homem agarrou o braço de David, e Gordon quase saltou de onde tinha estado escondido. Infelizmente, ouviu mais o baralhar da mochila do que o que estava sendo dito. Mas então David se afastou quando Gordon ouviu as sirenes. Ele desapareceu de vista, e Gordon esperou que David alcançasse a porta da lanchonete antes de respirar novamente. As sirenes ficaram mais altas e os carros da polícia começaram a parar no estacionamento lanchonete. David mexeu-se para o seu carro e parou, os oficiais começaram a sair de seus carros. David estava prestes a abrir a porta de seu carro quando o mundo desabou. Tiros foram disparados de dentro da lanchonete, e Gordon viu David ir para baixo quando os tiros foram respondidos. Os homens tomaram posições atrás de seus veículos enquanto os outros de dentro do restaurante se apressavam por uma porta lateral, ansiosos por escapar. Gordon não deu atenção a eles ou qualquer outra coisa. Num acesso de raiva correu, foi para cima e outro lado da ᄃ
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rua em questão de segundos. Antes que alguém pudesse impedi-lo, estava ao lado de David. Tiros soaram novamente e então tudo ficou em silêncio. Gordon se inclinou para onde David estava caído no chão. Quando segurou David, sentiu o sangue na roupa de David. Sem pensar, levou David a um dos veículos do xerife. "Preciso levar esse homem para um hospital," disse Gordon, já abrindo a porta. "Quem é você e de onde você veio?" "Sou o homem que lhes chamou, e não há tempo. Vou responder a todas suas perguntas, mas temos que levá-lo para o hospital agora." Gordon não esperou. Colocou David no banco e subiu com ele. "Agora, você é tolo!" Ele latiu na sua melhor voz de sargento. "Vamos!" Em poucos segundos, o oficial fechou a porta, e depois de alguns segundos, viu o xerife espreitar a janela e, em seguida, acenar ao oficial, que ficou na frente. O carro começou a se mover, e Gordon começou a procurar em David a sua lesão. Achou um pouco abaixo do ombro esquerdo. Aplicando pressão, fez o possível para estancar o sangramento enquanto a sirene tocava na noite. "Quem é você?" Perguntou o oficial. "Gordon Fisher," ele respondeu sem tirar os olhos de David. "Estávamos assistindo a lanchonete para pegar os caras que recrutam as pessoas para deixar livre os gatos no rancho. A propósito, eles estavam na lanchonete." Gordon descreveu, e o oficial retransmitiu as descrições no rádio. "Você também pode dizer ao xerife que vi a garçonete com grandes peitos vender algo de seu decote. Ela tem um saco do que eu acho que são comprimidos recheados lá." O oficial repassou a informação. "Onde você estava assistindo?" "Do outro lado da rua," disse Gordon, grato que a hemorragia parecia ter parado, pelo menos por agora. "Eu tinha binoculos de visão noturna. No caso de você não poder adivinhar, sou um fuzileiro naval." O oficial riu. "Eu meio que imaginava. Meu pai estava no Corpo, e soou como ele." O rádio gargalhou, e Gordon ouviu as chamadas, mas não prestou muita atenção. "Você vai ficar bem, David. Isso não é tão ruim, e vão ser capazes de ajudá-lo no hospital." Gordon sentiu ᄃ
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David tentando se mover. "Fique quieto. Tenho o sangramento pressionado, mas se você se mover vai começar de novo. Estamos quase lá." O carro voou sobre as estradas. "Como ele foi baleado?" Perguntou o policial. "Um dos traficantes o pegou," disse Gordon. "Vou ser feliz em lhe dizer tudo o que vi uma vez que estivermos no hospital e ele esteja sendo atendido." O coração de Gordon correu com o pensamento de perder alguém que tinha sido encarregado de proteger. "Eles têm os três homens que você descreveu e a garçonete em custódia. Os outros não estão em boa forma. Felizmente, a única pessoa inocente baleada foi ele," disse o oficial. "Poderia ter sido muito pior." Não para Gordon. Era para ele proteger David e acabou conseguido um tiro. Gordon sabia que deveria ter tirado David fora de lá assim que a garçonete piscou o que estava em seu sutiã. Ele queria chutar-se por esperar, mas viu a chance de cumprir a missão que tinham a intenção de fazer. Queria completar seu objetivo. Puxaram para a área de emergência do hospital, sirenes ainda tocando, e as pessoas correram para fora. Eles cuidadosamente levantaram David do carro, e Gordon deu uma boa olhada para ele, coberto de sangue, rosto pálido e contorcido de dor. Gordon tirou o telefone e ligou para Mario. "Estamos no hospital. David foi baleado," disse ele, observando quando David foi colocado em uma maca e rodado para dentro. Gordon deu um único passo e então caiu para trás contra o carro quando tudo trancado dentro de sua memória se abriu e correu para frente. "Você está bem?" O oficial perguntou ao lado dele. "Você foi ferido também? Posso conseguir alguém para ajudar." "Não, estou bem," disse Gordon, mas não estava bem. Suas pernas não queria trabalhar enquanto sua mente estava quase toda dominada pela pressa da memória. "Vai passar logo. Apenas um flashback." Essas foram as últimas palavras que Gordon disse antes de cair no chão. O assalto a seus sentidos foi esmagador. Seus ouvidos cheios com o som de tiros, os olhos com a dizimação dos homens que ele conhecia, e seu nariz com o cheiro de sangue, medo e pânico. ᄃ
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Gordon sentiu as pessoas o ajudando em uma cadeira. "Estou bem," disse Gordon debilmente, abrindo os olhos. Estava em uma cadeira de rodas e sendo empurrado para dentro do prédio. "Só um pouco de estresse pós-traumático," explicou Gordon. "Nós ainda precisamos verificar," disse o homem, e Gordon estava pronto para protestar quando Mario correu para ele. "O que aconteceu? Você se machucou?" Mario soou meio em pânico. "Estou bem. David foi baleado no ombro. Eles já o levaram para dentro," Gordon disse a ele. "Parece que acabou no meio de algum tipo de transação de drogas." Gordon voltou-se para o homem empurrando-o. "Preciso saber se o outro vai ficar bem." As portas se abriram e o enfermeira empurrou Gordon dentro. "Não sei, senhor," disse ele, e empurrou Gordon a uma janela onde uma mulher estava sentada atrás de uma mesa e começou a fazer-lhe perguntas. "Estou bem," disse Gordon, ficando de pé. "Não preciso de ser examinado ou perder o tempo do médico." "Ele desmaiou," disse o homem que o empurrou na cadeira de rodas dentro. "Eu não desmaiei," Gordon quebrou e, em seguida, diminuiu o tom antes de girar para Mario. "Eu me lembrei." A sensação de formigamento começou no pescoço de Gordon e percorreu por sua espinha. "Eu me lembro de tudo." "Oh," Mario disse suavemente. "Você quer ir a algum lugar e falar sobre isso?" "Agora não. Temos que ver como David está, e quando eu colocar todas as peças juntas, vou te dizer o que aconteceu. Está um pouco confuso agora, mas está tudo lá." Gordon estremeceu involuntariamente com o pensamento de ter que contar a alguém o que tinha acontecido. Gordon voltou-se para a mulher e disse: "Obrigado, senhora, mas estou bem." Ele se afastou da janela e se sentou em uma das cadeiras da sala de espera. Mario sentou-se em um lado e o oficial do outro. Gordon disse-lhe tudo o que viu e por que foi observar a lanchonete. ᄃ
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"Você deveria ter contactado nós," o oficial repreendeu quando Gordon explicou a sua operação. "Não era seus animais que estavam em perigo, ou o seu rancho que estava sendo invadindo," Gordon disse a ele com raiva cuidadosamente controlada. "Você não poderia encontrá-los, assim o fizemos." Raiva de Gordon se derreteu quando pensou em David. "O que não contava era com uma transação de drogas que ocorreu ao mesmo tempo. Nós só fomos para observar e chamá-los quando tivessemos a certeza de que eram eles." "Eu fui o único que chamou, na insistência de Gordon," Mario interveio. O oficil fez um monte de perguntas para obter detalhes sobre o que tinham visto, bem como a sua informação pessoal. "Você está esperando o Sr. Bricmont?" Um médico perguntou. Tanto Gordon e Mario levantaram, como fez o oficial. "Sim." "Ele vai ficar bem. Perdeu uma boa quantidade de sangue, mas a bala perdeu o osso e passou através do tecido macio, que é porque há muito sangue. Nós estamos indo para mantê-lo aqui, pelo menos durante a noite," disse o médico. "Podemos vê-lo?" Mario perguntou, e o médico balançou a cabeça. Mario se levantou para seguir, mas Gordon ficou onde estava. "Você vai, vou esperar aqui," disse Gordon. Ele de alguma forma duvidava que David quisesse vê-lo. Mario seguiu o médico, e Gordon respirou fundo, soltando com um longo suspiro, uma vez que Mario se foi. "Não é culpa sua que o seu amigo se machucou," disse o oficial. "Bem, sim, você devia ter deixado a vigilância para nós, mas você não o matou. E uma vez que descobriu o que estava acontecendo, fez a coisa certa e nos chamou." "Eu deveria ter o tirado lá antes," disse Gordon. ᄃ
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O oficial concordou. "Talvez. Mas aposto que ele viu as mesmas coisas que você fez, e não iria sair. De alguma forma duvido muito que ele te culpe." O oficial levantou-se. "Preciso transmitir essas informações para o xerife. Tenho certeza que vamos estar em contato em breve." O oficial olhou em volta e, em seguida, estendeu a mão. "Eles vão me matar por dizer isso, mas você nos fez um favor. Estávamos atrás dos traficantes por algum tempo, e parece que temos todos eles junto com essas pessoas da eco. Talvez as coisas vão se acalmar por um tempo." O oficial se afastou e caminhou em direção à parte de trás. Ele falou com a enfermeira, e ela o deixou passar através das portas. Poucos minutos depois, Mario se reuniu a ele. "O oficial está conversando com David," Mario explicou quando se sentou. "Eles estão o movendo para um quarto, e eu disse a ele que o veria amanhã. Deram-lhe algo para ajudá-lo a dormir, por isso nós podemos também ir para casa. Wally deve estar muito preocupado e provavelmente estará conduzindo Dakota a loucura." "Sim," concordou Gordon, seguindo Mario fora da área de espera e ao seu caminhão. "Você quer falar sobre o que se lembrou?" Mario perguntou quando estavam na metade do caminho para o rancho. "Não realmente, mas prometo que vou te contar tudo em breve," disse Gordon. Ele estava tentando manter as memórias na baía, não os deixando escapar no caso de se esquecer de novo. "Ainda estou tendo trechos e flashes de imagens. É uma espécie confusa, que o meu cérebro ainda não catalogou." "Tudo bem," disse Mario, e Gordon ouviu a intensa curiosidade sob a superfície. Em vez de responder, simplesmente assistiu a passagem da escuridão pelas janelas. Odiava que David tinha se machucado. Sua segurança tinha sido responsabilidade de Gordon, e deixou ambos Mario e David para baixo. Eles entraram na unidade e estacionaram. Mario abriu a porta, mas Gordon ficou sentado em seu lugar sem se mover. Finalmente, abriu a porta e saiu. Wally e Dakota saíram da casa, seguido de perto por Haven e Phillip. "Como ele está?" Wally perguntou quando correu. "Vocês dois estão bem, não é?" ᄃ
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"Sim," respondeu Mario. "Nós estamos bem. David está no hospital, mas vai ficar bem." "O xerife está a caminho," disse Dakota, e Gordon assentiu. Imaginou que o estaria vendo muito em breve. Ele e Mario foram levados de volta para dentro, e Wally começou a confusão. Comida, café, e muita conversa quase infinita que continuou até Wally colocar tudo sobre a mesa. Também trouxe uma camisa limpa, provavelmente uma de Dakota, para Gordon para se trocar. Gordon saiu da sala e se trocou no banheiro, jogando a camisa ensanguentada fora antes de voltar para a cozinha, onde Wally continuava agitado até Dakota puxar Wally para ele. "Eles estão bem, e David vai ficar bem." Uma batida forte soou na porta, e Haven levantou-se e respondeu, voltando com o xerife atrás dele. "Eu deveria jogá-lo na cadeia," o xerife começou, aproximando-se de Gordon, que se preparou, mas sentou-se. Dakota, porém, ficou de pé. "Se você tivesse feito algo, não teríamos que fazer isso. Nós todos planejamos isso e concordamos com isso porque você não encontrou nada." Gordon foi surpreendido pela ira de Dakota. "Ele lhe disse, e assim fez as outras pessoas que você pegou onde eles estavam recrutando as pessoas, mas você não fez nada. Não podia encontrá-los. Levou a Gordon dois dias. Então não parecia muito difícil." Dakota ficou frente a frente na frente do xerife. "Meu pai achava que era um inútil, e agora sei que ele estava certo. Tenho a intenção de garantir que os eleitores deste conselho saiba o quão ineficaz é o xerife." "Agora espere," o xerife gabou, estufando o peito. "Não, você que espere. Eu estava lá quando Mario fez a chamada. Seu pessoal foi informado sobre ambos o pessoal da eco e o negócio de drogas, e pelo que ouvi, você foi lá com armas em punho." Dakota olhou para Gordon, que assentiu. Nesse instante, ele percebeu que Dakota estava blefando, mas o xerife não pegou isso. "Não é de admirar que David foi baleado. Além disso, lhe foi dito que Gordon estava observando a lanchonete, mas você e seu pessoal não quiseram ouvir. Então pare de se gabar e perceba que eles fizeram o trabalho para você." Dakota fez uma pausa em seu discurso, respirando profundamente, sem recuar. ᄃ
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"Tudo bem," disse o xerife, dando um passo para trás, "não há necessidade de ser desagradável." "Então não venha na minha casa e aja como se soubesse de tudo." Disse Dakota com muito mais calma. "Agora, o que é que você precisa?" Dakota recuou também, e pareceu perceber, como Gordon fez, que a situação precisava se acalmar. "Nós temos as pessoas de ambos os grupos em custódia. Alguns dos traficantes foram feridos, mas vão sobreviver para chegarem a julgamento." O xerife virou-se para Gordon. "Eu suponho que você estará disponível para depor sobre o que viu." "É claro," disse Gordon. "Ótimo. Encontramos também o seu ninho, e tenho o seu equipamento no carro, junto com a mochila de David. De onde você tirou isso? Espere, não responda a isso, não quero saber," disse o xerife. "Nós vamos dar-lhe de volta amanhã. Suponho que você precisa devolvê-lo." Gordon assentiu. O xerife olhou ao redor da mesa e não viu muitos rostos amigáveis. "Vou levar você para fora," disse Wally, movendo-se em torno de Dakota. O xerife seguiu, e uma vez que a porta da frente fechou firmemente atrás dele, Wally voltou. "Tem sido alguns dias difíceis para todos nós, e amanhã não vai ser muito mais fácil. O xerife não terminou e estará de volta. Nós também precisamos verificar David, então sugiro que todos nós batemos o feno e tentemos dormir um pouco." Wally falou. Haven e Phillip foram os primeiros a sair, com Mario e Gordon seguindo rapidamente atrás deles. "Vejo você amanhã," Mario disse para Haven e Phillip antes de liderar o caminho passando os piquetes para a casa. "Você me assustou até a morte," disse Mario, uma vez que fechou a porta. "Uma vez que chamei a polícia, fiquei andando até que recebi a sua chamada do hospital." "Eu sei. Mas assim que desliguei, o mundo desabou e tive que ajudar David."
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Mario se aproximou. "Entendo, mas você ainda me assustou, especialmente quando vi eles puxando você para o hospital. Vi você coberto de sangue e pensei que era o seu. Então descobri que você entrou em colapso." "Acho que a situação com David foi o que libertou as memórias que haviam sido trancadas. Assisti o levarem embora e de repente eu estava de volta no Iraque e estavam levando Bottles e Stacks a distância. Então era como uma porta aberta e tudo veio a inundar tudo de uma vez e eu não podia parar. Deve ter me dominado, e fui para baixo. A próxima coisa que sei, eu estava sendo levantado em uma cadeira e levado para o hospital. Você sabe o resto," disse Gordon, e Mario se mexeu em seus braços. "Ainda assustou o inferno fora de mim." Mario beijou-o com força, e Gordon devolveu o abraço. "Então, essas coisas que você lembrou são boas ou ruim?" Gordon ingeriu. "São horríveis," ele respondeu. "Ainda estou montando as coisas juntos, mas posso entender por que elas ficaram trancadas." Gordon estremeceu e segurou Mario mais perto. "De certa forma, desejo que elas ainda estivessem, porque sem elas, eu só tinha a dúvida para conviver. Agora não sei se posso parar de ver o que aconteceu." Gordon respirou fundo e tentou parar os trechos de filme que pareciam jogar em sua mente. "Estou querendo saber como posso viver com saber o que realmente aconteceu." Gordon segurou Mario mais apertado. "Se você precisar de alguém com quem falar sobre isso, vamos arranjar alguém," disse Mario. "Não algum psiquiatra, mas alguém que entende," Mario disse a ele. Gordon não tinha ideia do que ele tinha em mente, mas duvidava que alguém pudesse ajudá-lo, exceto ele. "Tudo bem," disse Gordon, aliviado de que Mario não o tinha empurrado para falar sobre isso. Ele não estava pronto para falar sobre isso e não tinha certeza de quando estaria, mas sabia que tinha que ser logo. Isso não iria ficar engarrafada por muito tempo, e precisava decidir como e quando dizer a Mario o que aconteceu. "Você vai para chamar as pessoas da Marinha?" "Sim. Tenho que fazer, eu sei, mas não até que eu diga," disse Gordon. ᄃ
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"Ok," Mario concordou e continuou segurando-o até que seu celular tocou. Mario enfiou a mão no bolso, sem deixar ir. "Olá," ele disse, e então escutou por alguns segundos. "Isso é uma grande notícia. Vou ter a certeza de dizer aos outros, e nós vamos estar ai para vê-lo pela manhã. Durma um pouco, você soa como se tivesse sido medicado e provavelmente está funcionando." Mario escutou por alguns momentos mais e então desligou. "Era David, e eles parecem ter lhe dado algumas boas drogas, mas disse que acha que vai ficar bem. Seu ombro dói como o inferno, mas disseram que ele provavelmente vai recuperar a maior parte do uso de seu braço, e os danos a longo prazo será mínimo. Ele estava ficando muito risonho no final." Gordon deu um suspiro de alívio. "Eu..." Mario se afastou dele. "Não se atreva a dizer isso," Mario repreendeu duramente. "O que aconteceu não foi culpa sua e sabe disso. Você não atirou em David e não o forçou a ir para lá. Pelo que disse, foi o único que foi ajudá-lo a sair do caminho de mais balas." Mario bateu seu ombro. "Aposto que você estava em seu caminho, enquanto toda a porcaria ainda estava acontecendo, não é?" Mario exigiu e Gordon encontrou seu olhar. "Eu sabia. Eles ainda estavam disparando e estava tentando ajudar David." Mario continuou olhando para ele. "Isso foi heróico, bravo, e se você fizer algo imprudente de novo, vou chicotear sua bunda da Marinha daqui para o reino. Você me entendeu?" Mario gritou. "Eu estava morrendo de medo que você fosse se machucar. Eu te amo, porra, e é melhor você parar com este tipo de porcaria." As lágrimas rolaram pelo rosto de Mario, Gordon o puxou para ele, segurando-o firmemente até que Mario bateu seu peito. "Não faça isso de novo." "Ok," Gordon concordou. "Eu prometo." "Bom, porque não quero ter que bater a merda fora de você, mas vou," disse Mario, mesmo que as lágrimas continuavam fluindo enquanto Mario era segurado contra seu corpo. Gordon sentiu a emoção e alívio bem dentro dele, mas se manteve sob controle quando levou Mario para o quarto. ᄃ
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Eles chegaram à cama, Gordon se despiu antes de puxar as roupas de Mario. De alguma forma, conseguiu, sem quebrar seu domínio sobre Mario por mais de alguns segundos. Ele precisava de Mario, e em poucos segundos, percebeu que Mario precisava dele tão mal. Mas o que começou como quase frenético rapidamente se estabeleceu em algo mais quente, mais profundo, e, definitivamente, mais carinhoso. "Não quero te perder," Mario confessou, e Gordon sentiu seu coração abrir. "Não quero perder você também," ele sussurrou de volta, segurando apertado a Mario.
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Capítulo Dez
"COMO está David?" Gordon perguntou do outro lado do sofá alguns dias mais tarde. Mario riu. "Ele vai ficar bem. Está ajudando Haven e Phillip ao redor da casa, tanto quanto pode com uma só mão." "Bom," disse Gordon um pouco mal-humorado. "O que é isso?" "Ontem à noite eu revivi a coisa toda em meus sonhos. Continuo a pensar que há algo mais que eu poderia ter feito," explicou Gordon, se aproximando. "Você está pronto para falar sobre isso?" Mario perguntou, e Gordon concordou lentamente. "Acho que sim." Gordon se mexeu de novo, até que estava sentado ao lado dele, e Mario pegou sua mão. "Eu lhe disse que estávamos patrulhando o mercado. Havia bombos explodindo em toda parte e tiros de uma das paredes laterais. Nós tentamos proteger as pessoas enquanto elas gritavam e corriam por toda parte. Alguns deles ficaram tão confusos que correram para o bombardeio." Gordon fez uma pausa, e Mario sabia que estava lá em sua mente. "Fique aqui," disse Mario suavemente. "Fique comigo." Gordon acenou com a cabeça. "Nós percebemos que precisávamos sair e começamos a nos mover em direção à saída. Nosso plano era tentar chegar perto dos homens na parede e levá-los para fora. Eles estavam, obviamente, em aliança com o povo que atirava porque era a única área do mercado que não foi atingida." Gordon fez uma pausa e engoliu em seco. "Eu me lembro do tiroteio vindo da direita. Eu estava indo na direção indicada e uma bomba foi jogada perto de nós. ᄃ
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Fui jogado para o lado de um edifício. Devo ter batido minha cabeça, porque me lembro da minha cabeça doendo e um zumbido nos meus ouvidos. Levantei-me e corri de volta para os caras." Gordon engasgou duro, e Mario pensou que ele ia cair aos pedaços, mas se firmou. "Está tudo bem. Se você não quiser ir lá, você não tem que me dizer," disse Mario, a dor no rosto de Gordon rasgava seu coração. Ele sabia que isso ia ser difícil para Gordon falar, mas não tinha ideia de quanto iria rasgar seu próprio coração. Gordon balançou a cabeça duramente. "Tenho que tirar isso," disse Gordon com calma surpreendente. "Achei o resto dos caras no chão. Havia tantos deles que peguei Stacks e levantei-o por cima do meu ombro. Coloquei-o em um edifício perto da borda do mercado e corri de volta. A luta parecia concentrada no outro lado do mercado, então esperava que ele estivesse seguro. As pessoas ainda estavam correndo e tentando sair quando fiz o meu caminho de volta. Outra bomba explodiu..." Gordon fez uma pausa e Mario quase podia ver a dor através do corpo de Gordon é o caminho que deve levado então a lembrar. "Bati no chão e depois levantei. Fiz isso de volta para os caras. Levantei Bottles no meu ombro, então puxei Harper a seus pés e levei os dois para o prédio. Harper estava acordado, mas ferido. Coloquei-o no chão, juntamente com Bottles e corri de volta." Gordon respirou fundo, então continuou. "Estava coberto de sangue, mas no calor já estava secando, fazendo minhas roupas duras. De algum lugar ouvi o retorno do fogo e consegui fazê-lo novamente." Gordon estremeceu. "Um iraquiano estava em pé em cima deles com uma metralhadora, e sabia que ele estava prestes a puxar o gatilho. Simplesmente reagi, balancei minha espingarda das minhas costas e atirei explodindo sua cabeça. Atirei-lhe onde ele estava e depois voltei para o trabalho. Esta parte ainda está confusa, mas os outros caras estavam no chão, sangrando. Lembro de estar quase morto em meus pés, mas me lembro da sensação de puxar os homens mal conseguindo andar de pé e de alguma forma os levando de volta para o prédio." Gordon parou novamente, e Mario estava estupefato, incapaz de falar por um tempo. Ele engoliu em seco, tentando imaginar o inferno que devia ter sido. ᄃ
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"Voltei lá mais uma vez e levantei o último homem sobre meus ombros. Enquanto eu o carregava, podia ouvir que ele estava respirando, mas não muito mais. Inicialmente, lembro de ir aos meus joelhos por causa do seu peso, mas devo ter voltado. Mesmo agora, não me lembro de voltar para o prédio da última vez, mas tenho que ter feito, porque é aí que fomos encontrados. E o resto você sabe. Devo ter desmaiado, e vim com os caras ao meu redor, Bottles e Stacks mortos, e por algum milagre, eu tinha apenas alguns arranhões, provavelmente da última bomba." "Você salvou a vida de todos," disse Mario, e Gordon balançou a cabeça. "Não. Eu era o encarregado da patrulha e tenho Bottles e Stacks mortos. Não há nada que possa fazer-se por isso. Eu deveria ter estado mais vigilantes observando a multidão. Deveria..." Sua voz sumiu. Mario apertou a mão de Gordon. "Você sabe que não pode controlar tudo, não importa o quanto tente, e o que aconteceu lá estava além de seu controle, como o que aconteceu com David. Você não atacou o mercado, mas conseguiu tirar seus homens. Isso é tudo que importa." Gordon tremeu, e Mario abraçou perto quando ele começou a chorar. Mario sabia que ele estava finalmente verdadeiramente de luto pela perda de Bottles e Stacks. "Está tudo bem. Deixe sair. Você já trancou sua dor e culpa dentro por muito tempo." Gordon se agarrou a ele, e Mario levemente acariciou o cabelo curto de seu amante, tentando proporcionar conforto para algo que Mario percebeu que não podia ser facilmente confortado. A dúvida e culpa ficariam com Gordon, não importando o que ele falasse ou fizesse. Mario sabia que ele não tinha o poder de ajudar a limpar isso a distância. Só o tempo e talvez encontrar alguém que pudesse entender faria isso. Mario continuou segurando Gordon, até que se endireitou e enxugou os olhos com as costas da mão. "Está tudo bem para lamentar," disse Mario suavemente. "É natural e saudável." Gordon acenou com a cabeça, embora ele não parecesse convencido. "Confie em mim," acrescentou Mario.
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"Vou tentar," disse Gordon. "Acho que eu deveria chamar os agentes da Marinha e dizer o que me lembrei. Eles podem não acreditar em mim, mas prometi que ia ligar se me lembrasse de algo." Gordon recostou-se no sofá. "Sei que você estava preocupado com o que não podia se lembrar, mas em algum nível, você tem que estar aliviado de que o que aconteceu não foi tão ruim quanto disse que os agentes especiais insinuaram," disse Mario com cuidado. Em sua mente, Gordon foi um herói. Sim, seus dois amigos haviam morrido, mas ele salvou as vidas dos outros e os obteve fora de perigo. Isso fez dele um herói no livro de Mario, independentemente do que a Marinha poderia pensar. "Chame-os de manhã e descubra o que eles querem fazer. Coloque tudo para fora para que você possa lidar com isso. O que a Marinha pensa ou acredita é com eles. É o que você pensa e como você lida com isso que conta." "Você realmente acredita nisso, não é?" Gordon perguntou. "É claro," disse Mario. "Acredito em que você me disse, e tem que aprender a viver com isso. Isso é o que conta. Seja o que for que a Marinha ache será gravado e esquecido nas entranhas dos arquivos do governo e ninguém se preocupará. Mas você tem que viver com isso, e do meu ponto de vista, você é um herói. Salvou a vida de todos, e mesmo que seus amigos morreram, os tirou de lá e pode dar a eles uma chance, se não tivessem sido ferido tão mal. Sei que é difícil, mas concentre-se no que fez de bem." "Como posso?" Gordon disse asperamente. "Será que algum dos homens que você tirou de lá tem filhos?" Mario perguntou, e Gordon acenou com a cabeça, parecendo um pouco cético. "Pense nessas crianças. Por causa do que você fez, eles ainda têm um pai para abraçar depois da escola e ensiná-los a jogar beisebol quando crescerem. Sei que você está de luto por seus amigos e acha que falhou, mas não o fez, e se deixar um pouco da culpa que está carregando ir, vai ser capaz de ver isso." "Como?" Gordon perguntou. ᄃ
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"Só você pode responder isso. Não posso dizer-lhe como fazê-lo. Isso tem que vir de dentro de você, mas vou estar aqui, se você quiser falar." "Mas como pode ter tanta certeza de que fiz a coisa certa? Que mereço deixar ir a culpa?" Gordon perguntou, e Mario sentiu um puxão pequeno de sorriso em seus lábios. "Porque eu te amo," disse Mario com um encolher de ombros. "Se você tivesse cometido um erro, isso não mudaria a maneira que sinto por você. Somos todos humanos e todos nós cometemos erros, mas há uma coisa que eu definitivamente sei. Você nunca sairia correndo de algo que você fez de errado, iria enfrentá-lo e aceitar as consequências. Fez isso quando chegou aqui, e nada no tempo que te conheço sugere que agiu de forma diferente." Mario olhou duro e forte nos olhos de Gordon. "Às vezes, a culpa é merecida, mas em outras vezes, é um desperdício, e, neste caso, acho que é desperdício. Iria Botlles e Stacks querer que você se sentisse assim?" Mario sabia que ele provavelmente estava sendo um pouco tortuoso, mas funcionou. "Não, eles provavelmente chutariam a minha bunda," Gordon admitiu. "Então deixe-o ir. Você está carregando algo que não precisa," disse Mario antes de se levantar. "Estou indo para verificar os animais." Ele imaginou que Gordon provavelmente precisava de algum tempo para pensar sobre as coisas. "Não vou ficar fora por muito tempo." Mario tinha pisado fora e começou a caminhar na direção do celeiro quando ouviu passos rápidos atrás dele. Ele sabia que era Gordon, e quando Gordon tomou sua mão, eles caminharam juntos em direção ao celeiro.
TRÊS dias depois, Mario andava impaciente. Gordon estava na cidade, em reunião com os comandantes da Marinha. "Dane-se," disse Mario, e ligou para o número que tinha tirado do telefone de Gordon. "Sr. Greeves?" Perguntou ele, quando uma voz de homem respondeu. "Quem é? Como você conseguiu esse número?" Eles poderiam ter sido feitas como perguntas, mas soou como demandas e veio rápido. ᄃ
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Mario respirou fundo. "Meu nome é Mario e sou um amigo de Gordon. Preciso de sua ajuda em seu nome." "Como assim?" Perguntou o homem, bruscamente, mas pelo menos ele não desligou. "Gordon lembrou o que aconteceu no mercado e está conversando com as pessoas da Marinha agora. Mas está tendo um momento difícil para lidar com o que aconteceu. Ele esteve antes mesmo de se lembrar, e isso não parece ter ajudado." "Assim, os idiotas de uniformes o encontraram. O que ele precisa?" O tom era muito mais urgente e menos brusco. "Ele está com problemas?" "Eu duvido," respondeu Mario. "Mas o que aconteceu não é a minha história para contar. Tenho certeza que ele fará quando chegar a hora. A coisa é que acho que ele precisa de falar com alguém que entenda o que ele passou. Não estou falando de um psiquiatra. Não vai falar com eles de qualquer maneira. Estou esperando que você pudesse saber de alguém que tenha passado por algo parecido com o que Gordon passou e estaria disposto a conversar com ele. Ele não precisa de um psiquiatra, mas..." Mario não tinha certeza de como dizer isso. "Ele precisa de um outro fuzileiro naval que tenha estado no mesmo inferno que ele sobreviveu." "Todos nós atravessamos o inferno, mas sim, eu posso ver isso." Greeves ficou em silêncio por alguns segundos, e Mario esperou impacientemente. "Eu não deixei Gord me dizer onde ele estava, negação plausível e tudo, mas não acho que o que importa agora." "Ele está em uma fazenda em Jackson, Wyoming," disse Mario. "Eu sei que é uma possibilidade remota, mas não tinha certeza para quem ligar que possa conhecer as pessoas." "Vou ver o que posso fazer," Greeves disse. "Não posso fazer promessas, mas vou tentar. Suponho que eu possa chamá-lo a este número." "Sim, obrigado," disse Mario, e Greeves terminou a chamada. Mario sabia que ele tinha feito a coisa certa, mas não tinha certeza se Gordon concordaria, então decidiu esperar e ver se alguma coisa vinha da chamada antes de dizer qualquer coisa. Guardando seu telefone de volta no ᄃ
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bolso, Mario saiu da casa. Enquanto caminhava em direção ao celeiro, ouviu o som das ATVs se aproximando. "Nós temos uma cerca quebrada e o gado fugiu," Haven disse, e Mario levou os homens que trabalhavam perto do rancho para ATVs, junto com ele, e seguiram Haven. Mario passou o resto do dia dirigindo e reparando cerca, enquanto Haven reunia os novilhos. Já era quase noite quando os retardatários tinha sido presos e colocados de volta onde pertenciam, e os homens voltavam para a fazenda. Mario tinha se perguntado como as coisas tinham ido para Gordon pela maioria do dia, e quando chegou mais perto do rancho, sua ansiedade aumentou. Ele puxou seu ATV para o galpão de equipamentos e desligou o motor. "Tudo bem?" Gordon perguntou quando Mario desceu. "Sim, cerca quebrou. Nada para se preocupar," disse Mario acrescentando. "Os postes nessa seção precisam ser substituídas. Vamos obter o material encomendado e fazer isso na próxima semana." Mario caminhou até onde estava Gordon. "Como é que as coisas vão?" Gordon bufou e virou-se, caminhando em direção à casa. Isto era, obviamente, algo que ele não queria falar sobre a céu aberto. Mario quase lutava para manter-se com ele. "Os bastardos já sabiam o que eu tinha para dizer-lhes!" Gordon cuspiu uma vez que a porta se fechou atrás deles. "Eu disse a eles o que lembrava, o inferno que passei e o que aconteceu com meus amigos, e tudo o que os filhos da puta fizeram foi acenar. Eles já sabiam. Inferno, tenho certeza que os bastardos escorregadios sabiam quando estavam aqui pela última vez, mas não dizeram nada." Mario saltou quando Gordon bateu com o punho na mesa. "Os bastardos sabiam!" "O que é que isso importa?" Mario perguntou. "Então, eles sabiam. O importante é que você se lembrou e disse-lhes o que sabia. Agora eles podem ir embora e deixá-lo em paz. Não lhes devemos nada, e se eles aparecerem de novo, vamos chutá-los para fora da fazenda. Você já fez a sua parte, e agora eles podem se sentar e girar!" Mario levantou o polegar e os dois homens olharam um para o outro antes de explodir em gargalhadas. ᄃ
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"Sentar e girar," disse Gordon, segurando seu lado. "Eu gostaria de ver você dizer-lhes isso." Gordon quase caiu no chão, e Mario observava, a risada alegre de Gordon. Ele nunca o tinha visto rir assim, tão livremente, sem cuidado. "Eu tive um desses quando eu era criança. Meus amigos e eu costumávamos ver quem poderia ir mais longo sem vomitar." Gordon continuou rindo. "Aposto que você foi o vencedor," disse Mario, ainda sorrindo quando seu riso cessou. "Não, esse foi Bottles," disse Gordon, e Mario ficou parado, observando quando o riso de Gordon se transformou em um grito de dor. Mario não tinha percebido que eles tinham sido amigos de infância. Em um instante, ele estava ao lado de Gordon, segurando-o. "Por que você não me contou?" Mario perguntou quando lentamente balançou para trás e para frente. "Eu sabia que ele era seu amigo, seu irmão, mas..." Mario não podia falar mais. O pensamento de tudo o que tinha acontecido e Gordon conhecendo Bottles desde a infância arrancou o coração de Mario. "Acho que eu realmente nunca pensei sobre isso. Ele sempre esteve lá, quando éramos crianças e na escola. Nós nos alistamos para o Corpo juntos e pedimos exatamente o mesmo tipo de treinamento," explicou Gordon através de soluços mal reprimidos. "Estávamos separados na formação de qualquer maneira, e depois nos reunimos quando fomos enviados para o Iraque. Por algum milagre, fomos colocados na mesma unidade. Juntos de novo, e nada se sentiu melhor. Ele, Stacks e eu chegamos mais perto do que qualquer irmãos. Nós sabíamos tudo e compartilhamos tudo." "Será que eles sabem... de você?" Mario perguntou. Gordon concordou lentamente. "Eu disse a eles, eventualmente, e ambos encolheram os ombros e a vida continuou. Nenhum deles se importava. Como eu disse, nós éramos irmãos e nada podia mudar isso. Exceto no dia em que morreram." Gordon caiu contra ele, e Mario quase afundou no chão. Ele conseguiu manter seus pés e mexeu ambos para o sofá. Ele sentou-se sobre e trouxe Gordon com ele. ᄃ
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"Está tudo bem," disse Mario suavemente. "Você já passou por muita coisa, e como eu disse antes, não há problema em chorar." Mario poderia dizer que Gordon ainda estava tentando controlar suas emoções, mas estava rapidamente perdendo a batalha. "O que eu vou fazer sem eles?" Gordon perguntou. "Você vai continuar, porque a vida continua. As pessoas entram e saem de nossas vidas," explicou Mario. "Você vai sair?" Gordon perguntou calmamente. "Não. Eu não vou sair," disse Mario, o rosto de Gordon inclinando para ele antes de beijálo levemente. "Eu sou como um fuzileiro. Eu não desisto, e não deixo ir o que é meu. Segurei David por meses depois que me deixou porque não queria deixá-lo ir. Você acha que eu iria agarrar você menos que isso?" Mario disse, e Gordon balançou a cabeça, envolvendo os braços ao redor da cintura de Mario e descansando a cabeça sobre o peito de Mario. "Vou segurar você para sempre se me quiser." Gordon acenou com a cabeça contra seu peito e fez um som positivo sem se afastar ou dizer qualquer outra coisa. Ele e Gordon ficaram assim até Gordon finalmente se levantar, e foram calados para a cama, onde Mario segurou Gordon toda a noite.
O TELEFONE de Mario o acordou pela manhã. Ouviu no outro quarto e, cuidadosamente, saiu da cama para atender. "Encontrei alguém que acho que é capaz de falar com Gord." Mario reconheceu a voz de Greeves. "Não sei o quanto bom ele vai fazer, mas está disposto a tentar." "Obrigado," disse Mario. "Ele vai estar ai hoje, eu acredito," Greeves disse. "Ele é o tio de um dos homens que Gordon ajudou no Iraque. Ele sente que deve a Gordon uma dívida e vai fazer o que puder para ajudá-lo. Na verdade, ele já pode o conhecer, de certa forma." Greeves riu. "Diga a Gord que vou chamá-lo em breve." Greeves desligou, e Mario sabia exatamente o que ele quis dizer. ᄃ
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"Quem era?" Gordon perguntou de trás dele, e Mario virou e viu a nudez divina de seu amante. "Greeves. Eu liguei para ele há alguns dias para ver se poderia encontrar alguém que pudesse ajudá-lo," Mario disse a ele, e Gordon caminhou em direção a ele. "Não fique com raiva. Pensei que se você tivesse alguém que passou por algo semelhante, poderia lhe dizer como lidar com isso, e percebi que tinha que ser outro fuzileiro, e não um alguém qualquer." "O que Greeves disse sobre isso?" Gordon perguntou com cautela. "Ele disse que encontrou o tio de um dos homens que você salvou, que vive na área. Ele vai parar em algum tempo hoje." Mario recuou quando Gordon continuou a avançar. "Eu estava tentando ajudar." Mario não tinha certeza se Gordon estava com raiva ou não. "Isso não vai machucar você em falar com alguém que possa entender." "Sei, mas não sei se ele vai ajudar também," disse Gordon. "Obrigado." Mario relaxou e deixou Gordon capturá-lo. "Mas da próxima vez, diga-me sobre isso primeiro. Eu realmente não gosto de surpresas." "Eu não tinha certeza se iria funcionar ou se ele poderia encontrar alguém que confiasse para falar com você," explicou Mario. "Ele também disse que talvez você já o conheça. Não sei o que ele queria dizer e desligou antes que eu pudesse perguntar." Gordon balançou a cabeça. "Esse é Greeves. Ele ama todo tipo de coisa de espionagem, assiste todos os filmes de espionagem que já fizeram. Sempre que pode ir com isso, Greeves ama agir de misterioso. Ele geralmente não pode retirá-lo, mas desta vez parece ter funcionado para ele." Gordon pegou sua mão e levou Mario de volta pelo corredor em direção ao quarto. "Greeves nunca iria me machucar, por isso vamos deixá-lo ter a sua diversão, e nós vamos ter a nossa antes que tenhamos que ir trabalhar." Gordon riu quando empurrou Mario em cima da cama. Mario não esperava que Gordon fizesse isso, mas, novamente, havia muitos tipos de cura.
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AMBOS estavam um pouco atrasado para o trabalho, mas fizeram isso com muita energia. Wally começou a provocá-los tanto até que reuniu suas coisas para sair em uma chamada. Gordon e Mario pararam para um almoço rápido e depois voltaram para o trabalho. Havia muito o que fazer para se preparar para o inverno, então todos estavam ocupados, mesmo que com o calor, o inverno estava tão longe da mente de todos quanto possível. "Ei, Mario," Paul disse quando correu para onde Mario estava trabalhando para corrigir parte da cerca do piquete. "Há alguém aqui e diz que precisa vê-lo." Paul parecia nervoso. Mario suspirou, imaginando o que poderia estar errado agora. Depois de colocar suas ferramentas a distância, acompanhou Paul que correu na frente e se aproximou de um homem no que parecia ser um uniforme da Marinha. "Olá, eu sou Mario, posso ajudá-lo?" O homem virou-se, e Mario quase saltou para trás quando viu o xerife olhando para ele.
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Capítulo Onze
GORDON ouviu a voz de Mario no quintal e saiu do celeiro. Parou quando viu maldito uniforme perto o saudando. Não foi até que olhou mais de perto que reconheceu o xerife. "Fisher," disse o xerife. Gordon começou a se mover mais perto, e viu Mario acenar para ele e ir embora. "Entendo que precisamos conversar." Se este era o homem que Greeves tinha encontrado para ele conversar, seu primeiro instinto foi dizer foda-se e continuar como estava. Gordon não respondeu, apenas olhou para trás, seu olhar duro. "Não estou aqui como xerife ou o homem que viu a outra noite. Estou aqui de fuzileiro para fuzileiro e por causa de Benny Thomas. Acredito que você o conhece," disse o xerife, e Gordon assentiu. "Entendo que ele era um dos homens que retirou do mercado." "Sim," respondeu Gordon. "Ele me chama de tio Matt. Então, garoto, devo a você, e estou aqui para tentar ajudar a pagar essa dívida." "Foda-se, é um mundo pequeno," disse Gordon, e o xerife apontou para o paddock. "Ficando menor a cada dia," disse o xerife, e inclinou-se contra a cerca do paddock. Gordon se juntou a ele um pouco relutante. "Xerife, eu..." "Me chame de Matt," disse ele. "Eu estava na primeira Guerra do Golfo. Na onda dos homens que primeiro cruzaram a fronteira para o deserto. Ouvi o som das bombas, armas e ᄃ
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explosões tão altas que você podia senti-las no fundo de seus ossos. Um é ferido e nós voltamos, porque é o que nós fazemos." "Sim. Fuzileiros não correm do fogo, corremos em direção a ele," disse Gordon, repetindo o que havia sido perfurado para eles ao longo de sua vida de fuzileiro. "Então, o que tem você correndo agora?" Matt perguntou. "Não estou correndo. Estou tentando entender o que aconteceu," Gordon respondeu rapidamente, sua raiva eriçada para a superfície. "Não, você está correndo. Não no sentido convencional, mas está. Não sei o que aconteceu lá fora, e ninguém pode saber, a menos que eles estivessem lá, mas perdi amigos na Tempestade do Deserto, bons amigos, irmãos, assim como você. Isso vem com ser um fuzileiro naval. Os homens que servimos são irmãos, contamos com eles, cuidamos deles, e eles cuidam de nós." Matt virou-se para ele, sua expressão quase feroz. "Você fez o seu trabalho. Olhou para seus irmãos, puxando todos eles para a segurança." Gordon queria afastar-se da intensidade daqueles olhos azuis, mas segurou seu olhar. "Não, eu não fiz." "Sim, você fez. Seu trabalho era patrulhar o mercado. Você fez isso. Não havia nenhuma maneira que poderia saber que iria ser atacado do jeito que foi. Quando seus homens foram feridos, você encontrou um lugar seguro e os levou lá, feridos. Então, sim, você fez o seu trabalho, e sim, perdeu dois de seus amigos mais próximos por causa disso, e é aí que começou a correr." "Não poderia fazê-lo por mais tempo," disse Gordon. "Sei disso. Todo homem tem seus limites, e não há nenhuma vergonha em admitir o seu. Você serviu muito e bem, salvando muitas vidas civis e as vidas de seus irmãos de novo e de novo, assim como eles fizeram por você. Mas me entenda: atingir o seu limite não significa que você pode correr." "Eu não tenho..." Gordon começou e depois parou. ᄃ
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"Veja, você sabe que está correndo. Saiu e ficou longe de todos. Passou mais de um ano vagando de cidade em cidade e de lugar para lugar, afundando mais e mais em si mesmo. Como acha que as pessoas da eco viu você, um fuzileiro naval? Você estava tão desesperado que pulou em qualquer coisa para sobreviver." Matt fez uma pausa, os olhos brilhando de energia. "Como sabe como eu me sinto?" Gordon desafiou. "Porque fiz a mesma coisa. Quando a minha última turnê acabou, eu não queria nada mais do que ser livre, então corri também, passou dois anos, a maior parte acampando sob as estrelas e vivendo fora na terra. Adorei, mas não me fez nem um pouco de merda de bem. Todos os problemas que eu pensava que tinha deixado para trás ainda estavam lá esperando por mim quando vim para meus sentidos. Depois de todo esse tempo, ainda via exatamente a mesma coisa quando fechava os olhos. Isso não mudou, nem tive a minha família e amigos. Você vê, a única pessoa que eu estava fugindo era eu." Matt curvou seus lábios em um leve sorriso. "Ninguém pode mudar o passado, não eu, e não você. O que pode mudar é a forma como nos sentimos sobre ele." "Mas meus amigos ainda estão mortos. Como posso mudar isso que eles não estão aqui e que eu poderia tê-los salvo?" Gordon perguntou, embora, no fundo, já sabia a resposta. "Você não poderia. Mas eles eram fuzileiros navais e merecem ser lembrados como fuzileiros navais. Você ainda pode sofrer por eles, mas lembre-se que eles morreram com honra, lutando pelo país que amavam e protegeram a vida de civis. Eles sabiam dos riscos, assim como você fazia, mas eles fizeram seus trabalhos e viveram suas vidas com orgulho e ao máximo. Recorde-os por isso, pelo que fizeram na vida. Sim, eles estão mortos, mas sempre estarão com você, como um pedaço de cada irmão que colocou este uniforme está com você a cada dia." Matt se endireitou, estando perfeitamente alto, olhos para frente, ombros para trás, e Gordon fez exatamente a mesma coisa. "Honre-os por ser o que eles eram. Nem todo mundo pode usar este uniforme, nem todo mundo foi feito para isso. Você foi, eles foram, lembre-se disso, e não do resto." Matt deu um passo para trás e virou-se em um pé antes caminhando pelo quintal. "Será que os sonhos nunca vão parar?" Gordon perguntou, e Matt parou, virando-se. ᄃ
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"Não. Graças a Deus. Mas eles mudam. Com o tempo, passaram a me mostrar o que era realmente importante, e eles vão para você também." Um olhar de contentamento pacífico lavou o rosto de Matt. "Você tem que dar tempo ao tempo e deixar que as pessoas ao seu redor compartilhem o que você sente. Às vezes as batalhas mais duras para nós são as que temos com os nossos próprios sentimentos." Matt sorriu. "Ao contrário do que nos foi ensinado, é bom ter sentimentos e compartilhá-los com as pessoas ao nosso redor. Não fuja deles. Vai ser o maior erro que você jamais vai fazer." Matt se virou e entrou em seu carro. Ele acenou para Wally e Dakota, que foram vê-lo a partir da varanda. Então, puxou para baixo da unidade e para a estrada. Gordon assistiu e ficou no local por muito tempo depois que Matt tinha deixado. "Você vai me matar?" Mario perguntou de trás dele. Gordon estava prestes a virar quando ele sentiu Mario deslizar as mãos em volta de sua cintura, pressionando seu peito para as costas, queixo pousado em seu ombro. "Espero que ele foi capaz de ajudar." Gordon continuou observando quando Matt tinha ido. "Eu não sei se ele ajudou ou se pode ajudar. Ele fez um bom ponto, que eu estive correndo das coisas e que não tenha tratado da memória dos meus amigos da maneira que deveria." "Como assim?" Mario perguntou baixinho. "Eles eram fuzileiros navais e merecem ser lembrados como fuzileiros navais,' Gordon respondeu com calma surpreendente. "Talvez ele tenha ajudado," acrescentou Gordon quando percebeu que não havia nada do tumulto interior, raiva e vergonha que havia rodado e fervia dentro de si o tempo todo. Ele sentiu-se calmo, ainda triste, mas sob controle. O resto do que eles falaram sobre Gordon guardou para si. Ele não estava indo para retransmitir a conversa inteira para Mario. O que eles falaram ficaria entre eles, e se isso realmente ajudasse a longo prazo ou não, mas Mario havia se importado o suficiente com ele para fazer um esforço para tentar encontrar alguém para ajudar. Isso significava mais do que a conversa em si. Matt estava certo, era bom ter sentimentos e de expressá-los. ᄃ
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Gordon virou no abraço de Mario, puxando seu amante e amigo suavemente, com cuidado. Quando vinham juntos, era geralmente com tal poder e abrangente necessidade que Gordon às vezes esquecia que havia outras maneiras de fazer isso. Lentamente, moveu seu rosto mais perto de Mario, trazendo seus lábios suavemente. "Ele me lembrou de algo importante." Mario não disse nada, mas a cabeça ligeiramente inclinou para o lado. "Quero que saiba que você significa muito para mim. Não digo que muitas vezes o suficiente, e ainda teve de incitar-me para expressá-las, mas isso é tudo para mim. Eu amo você, Mario, do fundo do meu coração. Não foi e provavelmente nunca será uma outra pessoa que me fará sentir da maneira que você faz. Quando estou com você, o mundo parece certo, e não importa o que aconteça, sei que você vai estar lá." Gordon abraçou Mario apertado. "Quero que você saiba que vou estar lá para você também. Pode parecer piegas, mas vou te abraçar, cuidar de você, te amar, e lembrar de você até que a morte nos separe, se você me deixar." Gordon levantou a cabeça do ombro de Mario e olhou em seus olhos. Eles estavam cheios de lágrimas, e uma delas correu pelo rosto de Mario. Gordon a limpou. "David não é um cara mau, mas ainda é um tolo, porque o deixou. Talvez ele tenha mais coragem do que eu, porque isso é algo que nunca terei coragem de fazer." "Seu grande bobo," Mario começou, piscando duro. "Você tem sido silencioso sobre esse tipo de coisa o tempo todo que conheci você, e agora diz todas essas coisas e me faz chorar como uma menina." Mario virou, e Gordon tocou suavemente o queixo. "Você não tem que esconder o que sente por mim. Sei que não tenho que esconder o que sinto de você. Talvez essa seja a melhor parte de tudo." Gordon sabia que Matt tinha razão. Ele tinha sido corrido a partir de um monte de coisas, e era hora de parar. Ele tinha medo, e esse medo tinha tomado a forma de uma necessidade de controlar tudo o que poderia possivelmente estar em torno dele. Mario merecia mais do que isso, e hoje depois de terem terminado o seu trabalho e terem jantado, Gordon ia mostrar a Mario o quanto era importante para ele. ᄃ
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Eles se separaram quando uma garganta limpou alto atrás deles. "Volto de uma chamada e o que vejo? Você dois fazendo olhinhos de apaixonados um para o outro." "De o fora, Dakota pode fazer olhinhos de apaixonado, se você está com ciúmes," respondeu Gordon, e Wally ficou boquiaberto por alguns segundos antes de rir. "Ok, mas você não tem trabalho a fazer?" Wally perguntou. Eles faziam, e ambos timidamente voltaram para isso. Gordon fez com que ele terminasse seu trabalho primeiro. Entrou em seu carro e partiu para a cidade, parando no supermercado e conseguindo tudo o que precisava. Então fez uma volta caminho mais curto para a fazenda e levou todos os mantimentos para a casa antes de começar a cozinhar. Sentia-se como chef de um desses programas de culinária na televisão. Eventualmente, a salada estava terminada e no refrigerador. Ele tinha encontrado uma receita para uma salada com nozes, verduras diversas, morangos, e molho picante. Tudo o que ele precisava fazer era mexer e estava pronto para ir. O assado de carne estava no forno e o aroma encheu toda a casa. Meio que Gordon esperava que o cheiro explodisse para fora da casa e enchesse a fazenda, tendo uma fila formando do lado de fora da porta. Felizmente, todos ficaram longe exceto Mario, que entrou quando Gordon estava cortando os legumes e fazendo o purê de batatas. "Oh Deus, que cheira bem," disse Mario, aproximando-se. Ele inclinou para um beijo, e Gordon desligou o fogo antes de deixar Mario puxá-lo para longe e para os seus braços. "Você fez tudo isso para mim?" "É claro," Gordon respondeu com um sorriso. "Este é apenas o começo. Tenho grandes planos para hoje à noite, então sugiro que você se limpe. O jantar estará pronto em menos de vinte minutos, e quero tudo para estar quente quando sentarmos, inclusive você." Gordon segurou as bochechas de Mario, beijou-o com força, e depois recuou, esperando-o sair da cozinha para que pudesse respirar de novo e voltar a fazer o jantar. Gordon teve a salada mexida e os alimentos prontos para servir pelo tempo que Mario voltou com o cabelo ainda molhado. Gordon não tinha certeza do que cheirava melhor Mario ou a ᄃ
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comida, quando foi para outro beijo. Ele decidiu que iria comer agora e salvar a sobremesa para mais tarde. Ambos se sentaram e começaram a comer. "Deus, isso é incrível," disse Mario quando comeu a salada. Ambos estavam com fome, para que não durou muito, e logo estavam cavando para o resto da refeição. Gordon estava acostumado a comer muito na Marinha, mas o trabalho no rancho construia um apetite ainda maior. Eles conversaram um pouco, beijaram mais, tocando um ao outro, mas a maioria era voraz. "Isso é incrível," disse Mario quando comeu seu terceiro pedaço de carne. "Obrigado. Eu amo cozinhar, e amo as pessoas que comem." Não que ele estava faltando nesse departamento também. "Eu sei. É uma das coisas que gosto em você. Faça o que fizer, você se joga para isso." Mario engoliu outro pedaço e colocou o garfo em cima da mesa. "Conversei com David hoje, e ele está indo melhor o tempo todo. Os médicos querem que ele vá para a terapia para se certificar que tudo curou corretamente, mas ele vai ficar bem." A expressão de Mario mudou ligeiramente. "Será que realmente foi bem hoje? Quer dizer, a sua conversa com o xerife." "Sabia o que você quis dizer," respondeu Gordon. "E sim, acho que fui bem. Ele passou por um monte das mesmas coisas que eu fiz. É difícil explicar, mas acho que vou ficar bem." Talvez tenha sido tudo sobre como uma pessoa pensa sobre as coisas. A conversa mudou de novo, muito da gratidão de Gordon, e eles terminaram a refeição falando de coisas mais felizes. "Vou ajudar com os pratos," disse Mario quando ajudou a limpar a mesa. "A maioria das coisas estão na máquina de lavar louça. Eu só preciso colocar as coisas fora e, então, tudo está pronto." Gordon começou a pegar os recipientes de plástico para as sobras, e Mario lavou a louça antes de colocá-las na máquina de lavar louça. Trabalhando juntos, eles terminaram rápido, e depois de desligar as luzes da cozinha, foram para a sala de estar. Mario encontrou um filme e começaram a assistir. Gordon não estava prestando atenção a isso e logo se inclinou para beijar Mario. Aquele beijo levou a outro, e logo ele tinha Mario no sofá, as pernas ᄃ
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balançando no chão, camisa debaixo de seus braços enquanto Gordon ricamente beijava e chupava sua pele. Mario gemia constantemente, e Gordon sorriu contra a pele de seu amante. Gordon puxou a camisa de Mario antes de retirar a sua. "Você é um homem incrível," disse Gordon antes de Mario beijá-lo duro, chupando seus lábios enquanto suas línguas duelavam na guerra do amor. Ganhar não era o objetivo aqui. "Talvez devêssemos ir a algum lugar mais confortável," Gordon sugeriu quando estendeu a mão e desligou a televisão. Então ele desceu e Mario estendeu a mão, puxando-o a seus pés. Sem deixar ir, ele levou Mario pelo corredor até o quarto, fechando a porta atrás deles. Sozinhos, estavam sozinhos, e Mario era todo seu. Lentamente, os puxou juntos, engolindo Mario em seus braços enquanto ele trazia seus lábios juntos. "Eu te amo," disse Gordon suavemente uma vez que quebrou o beijo. Lembrou-se no Corpo quando os caras ligava para suas esposas, e sabia que eles estavam sendo informados de que eram amados porque o cara ia sempre ficar vermelho e depois diziam as palavras de volta, mas em voz baixa, no caso dos outros caras ouvirem. Bem, Gordon estava preparado para gritar do telhado se fosse necessário. Não mais se esconder ou ficar quieto sobre isso. "Eu também te amo," Mario disse a ele. Gordon nunca tinha percebido o quão importante ou especial aquelas palavras poderiam ser até que vieram de Mario. Gordon segurou firme e não estava disposto a deixá-lo ir tão cedo. Acariciando as costas de Mario com uma mão, ele usou a outra para abrir o cinto de Mario e o jeans deslizou por suas pernas. Mario saiu dele, e Gordon manobrou-o sobre a cama. Mario riu quando eles saltaram, e Gordon o interrompeu com um beijo. "Quero que você saiba o quanto significa para mim," disse Gordon a Mario, seus olhares se encontrando atentamente. "Eu já sei," respondeu Mario. "Eu o conheço há um pouco. Suas ações, a maneira como olha para mim, do jeito que me toca, me contou como se sentiu muito antes de falar as palavras." Mario o beijou enquanto ele trabalhava no cós da calça. Logo Mario a deslizou para baixo de suas pernas, e Gordon chutou para fora. Suas roupas íntimas seguiram entre beijos e toques. ᄃ
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Costas arqueadas, bocas sendo exploradas, e gemidos encheram o quarto enquanto eles faziam amor, lentamente, amorosamente, dirigindo-se mais e mais alto de uma montanha de paixão. Mario envolveu as pernas ao redor da cintura de Gordon, gemendo profundamente quando seus corpos se uniram em um incêndio ardente de paixão. Mas ao contrário de seu acoplamento de costume, Gordon tomou seu tempo, movendo-se lento e profundamente. "Por favor, Gordon," Mario pediu suavemente. Determinado a levar o seu tempo, Gordon gentilmente acalmou os movimentos urgentes de Mario, beijando-o, enquanto continuava seu movimento deliberado dentro do corpo de seu amante. "Quero que você me sinta amanhã e no dia seguinte," disse Gordon, parando quando Mario gemeu sua frustração. "Quero que você saiba sempre que te amo, que cuido de você, e" Gordon estalou seus quadris, enterrando-se no fundo de Mario no calor "que é a única pessoa que pode fazer seus olhos rolarem para a parte de trás de sua cabeça e roubar seu fôlego. Porque você rouba o meu pelo menos uma vez a cada dia." De onde essas palavras floridas estavam vindo, Gordon não tinha ideia. Ele nunca foi uma pessoa romântica, mas tinha que dizer a Mario o que estava em seu coração. Mario engasgou e engoliu em seco, segurando a roupa de cama, e Gordon lentamente retirou completamente e então pressionou para dentro, fazendo Mario gemer longo e profundo. "Eu também te amo, agora, por favor..." Gordon deu ao seu amante o que queria, levando-os mais e mais, enchendo a sala com lamúrias e lamentos que estourou na janela aberta e flutuou sobre a terra. "Eu te amo," Mario chorou quando sua paixão tornou-se muito, e Gordon assistiu perguntou incrédulo quando gozou alegremente, pintando seu peito com listras brancas, os olhos arregalados de espanto. Assistindo Mario gozar foi quase irresistível, mas Gordon manteve-se juntos e esperou até que Mario voltasse a ele antes de lentamente se mover dentro de seu amante mais uma vez. Quando ele se inclinou para frente, seus lábios se encontraram, e Gordon sentiu construir sua ᄃ
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própria libertação. "Eu te amo tanto," disse Gordon, quase um sussurro. Agora que ele tinha encontrado uma voz para os seus sentimentos, parecia que uma represa havia se aberto e tinha que dizer a Mario. Sua liberação chegou mais perto e mais perto, tornando-se mais difícil de conter a cada fração de segundo. "Você significa o mundo para mim," disse Mario, chegando a acariciar seu rosto. Gordon prendeu seus olhos fechados quando seu corpo inteiro formigou e ele soltou, numa libertação ofuscante. Gordon montou as ondas do prazer até que não poderia aguentar mais. Mario o segurou apertado, Gordon prendeu a respiração. Com um pequemo gemido deles, seus corpos se separaram, e Mario rolou de costas. Gordon ainda estava recuperando o fôlego quando sentiu Mario sair da cama e voltar alguns momentos mais tarde. Mario rapidamente os limpou. Ele saiu e voltou em seguida, rapidamente, subindo de volta para a cama. Ambos estavam tranquilos quando Gordon puxou Mario mais perto. "Eu amo ouvir a noite," confessou. "Costumava fazer isso quando estava tranquilo no deserto, mas isso é muito diferente," disse Gordon. "Isso sempre soou estranho, mas isso soa," ele segurou mais apertado Mario "se sente em casa."
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Epílogo
MARIO dirigiu enquanto Gordon dormia no banco do passageiro. Como ele descobriu ao longo dos últimos dias, Gordon poderia dormir em qualquer lugar. Conduzir para Cheyenne, voando em um avião para Washington, DC, e então tomar um avião de volta, tudo dentro de dois dias, tinha sido suficiente para deixar ambos cansados, e Mario desejou que ele compartilhasse a capacidade de Gordon para dormir em qualquer lugar. "Onde estamos?" Gordon perguntou, deslizando os olhos abertos. "Pouco mais de uma hora do rancho. Você dormiu a maior parte do caminho de Cheyenne," disse Mario, abafando um bocejo. Ele estava dirigindo por um tempo, e as viagens e emoção ao longo dos últimos dias foi sendo demais. "Encoste e eu vou dirigir por um tempo. Você sabe que poderia ter passado a noite em Cheyenne e conduzido de volta pela manhã," acrescentou Gordon, e Mario saiu da estrada, grato por um descanso. "Então nós perderíamos o churrasco," disse Mario, bocejando antes que soltasse o cinto de segurança e saísse do carro. Andou em torno do carro e subiu no banco do passageiro. Após colocar o cinto de segurança, esperou até que Gordon ajustasse o espelho para se ajustar, e então eles estavam fora novamente. Mario fechou os olhos e tentou dormir, mas o assento estava desconfortável e ele estava animado o suficiente sobre os últimos dias e a festa esperando por eles de volta para o rancho. Dakota não teve um desses desde que seu pai faleceu, e Mario estava emocionado que estava fazendo isso de novo. Quando eles tiveram que fazer uma viagem a DC, Mario tinha prometido que estaria de volta a tempo, se possível. ᄃ
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"Durma," Gordon disse a ele e chegou perto, puxando um travesseiro de trás do assento. "Isso deve ajudar." Mario tinha esquecido, e logo estava razoavelmente confortável e fechou os olhos, fechando sua mente por um tempo e deixando Gordon guiar. Mario acordou quando o som sob os pneus alterou. Eles estavam passando pela cidade e a poucos minutos do rancho. O sol se poria em uma hora e a festa estaria em pleno andamento no momento em que chegassem, mas iriam fazer isso. Gordon dirigiu os últimos quilômetros quando a fadiga de Mario desapareceu. O pátio do rancho estava cheio de carros ao longo de ambos os lados. Gordon manobrou em todo o lado, estacionando perto de sua casa. Mario o ouviu suspirar. "Você sabe que todo mundo vai fazer um grande negócio das coisas," disse Gordon tranquilamente sem abrir a porta. "Isso não é o que eu quero. Isso veio com um custo, e..." "O que seus amigos fariam, se eles estivessem aqui?" Mario perguntou. Gordon sorriu e voltou para o seu amante. "Eles provavelmente me levariam para ficar bêbado além da crença. Eles beberiam, também. Sua celebração provavelmente teria colocado tudo o que já tinha feito até o momento para envergonhar." "Então você deve isso a eles para comemorar." Mario inclinou-se sobre o assento e tocou levemente sua bochecha. "Esta é a sua celebração, e todo mundo que você conhece está esperando para ver você." "Você já disse a eles?" Gordon perguntou. "Não, é a sua notícia para contar, não a minha, mas me lembro como eles querem que você aja," disse Mario, olhando para Gordon com orgulho tanto quanto já havia sentido em sua vida. "Eles querem que você seja orgulhoso. Você salvou muitas vidas naquele dia," disse Mario. "Nunca conheci os amigos que perdeu, mas aposto que, se for qualquer coisa como você, eles estão olhando para baixo e sorrindo agora mesmo, porque você estaria."
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Gordon pareceu pensar por alguns segundos e, em seguida, acenou uma vez antes de abrir a porta. "Não quero que este seja um grande tema de conversa. Ok?" Gordon disse, e Mario concordou antes de sair do caminhão. A festa estava realmente forte. Múltiplas vozes misturadas com música e risos, e o cheiro de comida misturada com os cheiros habituais do rancho. "Apenas siga seu nariz," disse Mario a Gordon quando parecia que não tinha certeza do que fazer. Eles facilmente encontraram o buffet e encheram seus pratos. Em seu caminho para encontrar as pessoas que conheciam, passaram por grupos de crianças que jogam jogos sob as luzes e passaram por muitos grupos de adultos rindo e conversando. "Vocês chegaram," Wally disse, correndo para dar a ambos um abraço. Dakota não ficou muito atrás, olhando com indulgência para seu amante. "Acho que você teve bastante cerveja," disse Dakota a Wally, erguendo o copo de sua mão. "Eu não tenho," Wally protestou e, em seguida, começou a soluçar várias vezes em rápida sucessão. "Ok, talvez eu tenha." O sorriso em seu rosto não diminuiu, no entanto. "Estávamos começando a perguntar se você iria voltar a tempo. Como foi a viagem?" "Longa. Muito tempo," Gordon respondeu com entusiasmo surpreendentemente. "Há mesas perto da fogueira se vocês quiserem se juntar a nós lá," explicou Dakota e apontou. "Você também pode levar seus pratos e ir para dentro, se estiverem cansados. Não vai estar tranquilo, mas pelo menos vão estar sozinhos, se é isso que preferem fazer." Dakota olhou Gordon no rosto, e Mario sabia que era para o benefício de Gordon. Ele também sabia que Gordon estava considerando seriamente aceitar sua oferta. "Obrigado," disse Gordon. "Foi apenas voar e dirigir muito. Nós vamos ter um assento e comer." "Ótimo." Dakota bateu Gordon no ombro. "A cerveja está no barril, e há também refrigerante e água. Sirvam-se de tudo o que gostarem. O especial do entretenimento vai começar em breve." Dakota correu, mas Wally seguiu para a mesa. ᄃ
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"Correu tudo bem?" Wally perguntou uma vez que eles se sentaram. "Você sabe que não pode manter um segredo por aqui, pelo menos não esse tipo de segredo." "Você sabe?" Gordon perguntou, e Wally assentiu. Mario viu Gordon se encolher e, em seguida, comecou a comer. "Não é grande coisa," disse Gordon entre mordidas, mal olhando para cima de seu prato. Mesmo na penumbra, Mario viu os olhos de Wally arregalarem de surpresa. Mario encolheu os ombros e balançou a cabeça ligeiramente. Isso era um grande negócio, mesmo que Gordon não acreditasse agora. Em alguns aspectos, Mario entendia como Gordon se sentia, mas em outros não tinha ideia. O homem ainda era um pouco de mistério e, provavelmente, seria para o resto de suas vidas juntos. Wally alternadamente olhou para ambos e depois calmamente levantou-se e afastou-se da mesa. Mario observou-o ir embora.
"SE VOCÊ acha que Wally vai deixar isso assim, você está louco," disse Mario a Gordon. "Ele não faria isso," disse Gordon quando parou o garfo a meio caminho de sua boca. "É Wally. É claro que ele faria, e sabe que ele provavelmente vai. Então, fique feliz que seus amigos estão felizes por você," Mario disse a ele, e Gordon resmungou baixinho. Mario riu. "Lembre-se que você não pode controlar tudo, e há coisas piores do que seus amigos sendo felizes e orgulhosos de você. Bottles e Stacks ficariam orgulhosos, assim que deixe seus amigos atuais se orgulharem." Gordon rosnou de novo, apenas mais suave desta vez. "Pelo menos sorria." Gordon engoliu o pedaço de comida e suspirou baixinho. "Eu só não sinto que mereço. Não é por isso," disse Gordon. "Eu só fiz isso sem pensar." "Então, é exatamente por isso que merece, porque agiu com base no que estava em seu coração." "Boa noite a todos." A voz de Dakota levantou cortando a conversa. "Eu quero agradecer a todos por terem vindo. Foi um ano difícil e pouco gratificante. Este é o primeiro deles que tivemos sem o meu pai, e acho que ele ficaria contente que nós estamos juntos novamente." Todo mundo ᄃ
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aplaudiu ruidosamente, e Dakota esperou até o som morrer antes de continuar. "Nós também tivemos um pouco de emoção, ultimamente, e tenho o prazer de informar que o grupo eco que ameaçava esta fazenda, e algumas outras, foi capturado e os membros estão na prisão aguardando julgamento. Também graças a dois dos nossos, uma fonte de drogas ilícitas e crimes em nossa área tem sido posta fora do negócio." Dakota olhou para David e sobre o lugar onde eles se sentaram, mas Gordon tentou o seu melhor para ignorá-lo. "Agora, com tudo o que disse, eu vou calar a boca." As pessoas aplaudiram. "Mas primeiro tenho que dizer," uma provocação de alguns e gemidos flutuavam no meio da multidão "que um dos nossos vizinhos concordou em cantar algumas músicas para vocês esta noite." Dakota sentouse e Mario observou quando Wilson, também conhecido como Willie Meadows, levou sua guitarra perto do fogo. Mario terminou o último de seu jantar e jogou fora o prato antes de pegar a mão de Gordon para que eles pudessem se aproximar para ouvir. Bancos e cadeiras se cercaram ao fogo relativamente pequeno, que só era necessário para a luz, certamente não para calor. Mario encontrou dois lugares em um dos bancos, e sentou-se para ouvir. Willie colocou o violão no colo e começou a tocar. Cantou algumas baladas de cowboy antiga, como "Don’t Fence Me In," que todos sabiam e cantaram juntos. Mario inclinou-se satisfeito contra Gordon e ouviu a voz profunda suave, relaxando a cada segundo que passava. Então Willie cantou duas de suas músicas, antes de aceitar o aplauso de todos e de pé, aparentemente para sinalizar que tinha terminado para a noite. Mario viu Wally se apressar para ele, sussurrando no ouvido de Wilson. Ele balançou a cabeça e sem se sentar, trouxe a guitarra e começou a tocar o Hino da Marinha, andando no meio da multidão para onde Mario e Gordon estavam. Mario levantou-se, e assim o fez Wally, Dakota, e Paul. Em breve, outros tinham se juntado a eles até que todos na festa se levantaram. Mario assistiu Gordon ficar assim, olhando para Willie enquanto se aproximava. Uma vez que o hino terminou, todos aplaudiram e permaneceram de pé. "Sei que um dos nossos acabou de voltar de Washington," Willie começou. "Agora, sei que a nossa pequena cerimônia improvisada ᄃ
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não é muito comparada com o que eu tenho certeza que está envolvido quando o Corpo de Fuzileiros Navais concede uma Estrela de Prata, mas isso vem do coração." Pequenos suspiros e murmúrios subiram da multidão. Willie ficou na frente de Gordon, apertando sua mão. "Obrigado por seu serviço. Você é um herói, para mim e para todos nós," disse Willie. Gordon acenou com a cabeça e murmurou um agradecimento. Willie acenou de volta, lançando mão de Gordon antes de se afastar. Mario se aproximou, colocando um braço em volta da cintura de Gordon. Sim, a cerimônia no rancho tinha sido nada comparada com a de Washington, sem pompa, sem cerimônia militar, sem armas que estavam sendo disparadas em homenagem, mas durante todo o evento em Washington nem uma vez tinha Gordon sentido lágrimas em seus olhos.
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