Disp. e Tradução: Rachael Revisora Inicial: Tina Revisora Final: Rachael Formatação: Rachael Logo/Arte: Dyllan
Há quatro meses Robert Edward “Arie” Hawkins perdeu sua irmã e o resto da sua família em um acidente de avião. Agora seus pais decidiram que é hora dele se casar e dar continuidade ao nome da família. Arie sabia que era mais provavelmente o sofrimento falando — especialmente de sua mãe — que é levado a colocar mais gelo no seu chá gelado, de modo a escapar do Mississippi, Arie chama seu melhor amigo, Robbie, e arranja para uma visita. A vida está sempre mudando na fazenda de Michigan, onde Robbie vive. O dono da fazenda, Geoff Laughton e seu parceiro, Eli, começaram um programa terapêutico de equitação e eles adotaram um menino, construindo uma família. Quando Arie está alimentando Jakey ele encontra o Oficial Bonitão. O nome real do Oficial Bonitão é Oficial Duane Keenan, o qual já tem seus próprios problemas, mas não o suficiente para impedi-lo de perseguir Arie. Mas as famílias de Duane e Arie estão puxando-os em direções opostas. Tentar construir uma conexão para sustentar a atração mútua pode provar ser mais do que difícil... Pode ser impossível.
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Revisoras Comentam...
Tina: Amei, Amei. Este autor consegue transmitir nos livros que escreve o que ocorre em realidade, trazendo vários problemas que todos nós sofremos. Não importa a preferência sexual. Neste temos o Oficial “Bonitão” Duane e Arie, o amigo de Robbie, lutando com seus familiares e a morte rondando perto deles. Conheceremos Jakey o filho de Geoff e Eli. Mas a Família continua se intrometendo e ajudando para que os pombinhos possam ficar juntos. Leiam e comentem!!!
Rachael: Lindo, lindo, lindo!!! Eu realmente gosto do Andrew Grey, mas nos últimos livros estava um pouco enjoada da série, me decepcionei com o livro 06 e relutei em pegar esse para revisar, mas li o comentário da Tina e pensei que esse tinha algo novo. Achei o inicio um tanto monótono, mas ai surge o Arie chamando o Duanne de “Oficial Bonitão” e o livro fluiu de uma tal maneira que quando vi estava quase no final. Realmente ele tem mágica, amei o Duane, já tinha gostado dele no livro 05 e agora adorei ele. Esse livro é quase uma continuação do livro do Robby, porque o Arie e o Duane têm o mesmo problema que é ter a aceitação da família. Achei muito certo a maneira que o autor achou para arrumar a vida dos dois e a família. Leiam e sintam a magia!!!
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Capítulo Um ”ROBERT EDWARD HAWKINS!” Sua mãe chamou do andar de baixo, e Arie pousou seu violino antes de abrir a porta do quarto onde estava praticando. “Sim,” Arie falou quando ouviu passos na escada e viu a cabeça de June aparecer. “Sua mãe está chamando pelos últimos dez minutos,” June disse a ele com sua voz doce enquanto ela olhava para trás, abaixo nas escadas. “Eu só vim, se não ela continuaria gritando até explodir meu último nervo.” June, empregada de sua mãe viu o sofrimento de Arie, ela era uma das poucas pessoas que podia estar com Suzanne Hawkins. “Eu estava praticando,” explicou Arie com uma voz suave, como se isso explicasse tudo. Nos últimos seis meses, tocar se tornou a única fuga de uma nova realidade que era a sua família. “Eu sei, querido, e foi isso que disse a ela, mas não ouve qualquer coisa que não queira ouvir. Ela não tem desde...” June passou por ele para o quarto e começou a arrumar as coisas sem terminar sua sentença, como se seu pensamento não precisasse ser dito. “Você não tem que fazer isso. Vou arrumar mais tarde,” Arie disse a ela, mas simplesmente enxotou-o embora, e Arie imaginou que poderia ser muito bem ir lá embaixo para descobrir o que sua mãe queria. Arie encontrou-a na varanda na parte de trás, sentada em uma das cadeiras de vime com almofadas, pés para cima, com um copo de chá gelado em cima da mesa ao lado dela, e percebeu desde que era depois das cinco, não havia somente chá em seu chá. “Arie, sente-se,” disse ela, batendo a cadeira ao seu lado. “Seu pai e eu queremos ter uma conversa com você.” O gelo bateu contra a lateral de seu copo quando o inclinou aos seus lábios, e Arie balançou a cabeça. Sua mãe não tinha costume de beber antes, também.
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Arie sentou-se e usou o pequeno som da velha cadeira de vime rangendo um pouco para cobrir o seu suspiro. Então era isso, uma conversa, uma das coisas que havia tentado adiar. Arie simplesmente esperou e ouviu os sons da tarde: o chilrear dos pássaros e os insetos zumbindo como sempre faziam. Tudo parecia o mesmo e parecia o mesmo, mas nada era o mesmo e nunca mais seria novamente. “Arie.” O vozeirão de seu pai anunciou sua presença, e logo o homem grande caminhou para a varanda, tomando seu lugar habitual. “Sua mãe e eu temos a intenção de falar com você já algum tempo, e nós sentimos que não podemos segurar isso dentro por mais tempo, não importa o quão difícil é falar.” Seu pai sempre foi um cavalheiro de estereotípico — Sulista, confiável, honesto sem uma falha, sincero, e que vai direto ao assunto. Coisas que Arie amava sobre ele, mas agora um monte de sua vitalidade parecia ter escapado como se tivesse para todos eles. “Acreditamos que é hora de você se estabelecer e casar.” Arie parou a si mesmo de bufar alto e enfrentou seu pai em uma maneira séria. “Duvido que isso vai acontecer. Eu sou gay, e ambos sabem disso. Não tenho a intenção de casar com ninguém, ao menos que o meu casamento seja com outro homem, de repente pode torna-se legal no Mississippi, e todos nós sabemos que os porcos possuirão asas e voarão antes que isso aconteça.” Esta não era a conversa que estava esperando. Honestamente, estava esperando perguntas que eram mais orientações em sua carreira. “Olha, filho,” seu pai começou. Senhor Robert Edward, nunca gritou ou levantou a voz — ele não precisava. Sabia como ele se sentia simplesmente pelo tom, e esta era a que ele usou quando não admitia nenhum argumento. “Você é o nosso único filho, e a família tem que continuar então você deve produzir um herdeiro.” Arie sabia que era sua dor falando e tentou não se deixar ficar excessivamente perturbado. “Este não é o século XVIII, pai. Eu não preciso produzir um herdeiro, e se o nome da família morre que assim seja. Não é o fim do mundo.” Arie se levantou para sair, mas seu pai também fez, o homem grande não disse nada, sua expressão carrancuda dizia 3
tudo para ele, e Arie olhou para seu pai. Essa conversa tinha que ser uma das mais difíceis em toda a sua vida. A vida de todos tinha sido virada de cabeça para baixo, mas isso definitivamente não era a resposta. “Arie, venha comigo,” disse o pai, e Arie o seguiu até dentro da casa, através da sala de estar, e no corredor grande que percorria o centro da mansão da Guerra Civil que ele havia crescido. “Estes são todos os seus ancestrais, que remontam quase de trezentos anos. Este é o lugar aonde o seu retrato vai ficar, e este é o lugar onde seu filho deve ficar.” Seu pai apontou para as pinturas que narravam sua árvore genealógica. “Será que tudo isso irá acabar em você? O que acontecerá com House Arbor e todos estes aqui, quando você se for? Você tem que pensar no futuro.” “Eu sei pai. Mas não vou casar com uma garota só para que eu possa fazer as nossas vidas miseráveis. Não estou interessado em ter filhos neste momento em minha vida. Talvez em algum momento no futuro, se eu encontrar alguém que goste e me estabeleça, então vou tomar providências para ter crianças, mas acho que você e mamãe precisam entender que isso nunca pode acontecer.” Arie raramente tinha falado com seu pai assim. Na verdade, eles raramente falavam muito em tudo. “Eu sei que decepcionei você, mas sou gay. Acho que você e mamãe precisam realmente aceitar isso.” “Você sabe que eu poderia forçá-lo,” disse o pai, mas não havia calor em sua voz e nem luta em sua postura, e Arie percebeu que ele já sabia a resposta. Arie riu. “Na verdade, você não pode. Você poderia tentar deserdar-me, o que seria bom, mas você não pode me forçar a fazer nada, realmente.” Arie suspirou, realmente sentindo-se que esta conversa não chegaria a nada, também. “Eu não estou dizendo nada disso para prejudicá-lo, porque eu te amo muito, mas você tem que me deixar viver minha própria vida.” Por alguns minutos, Arie pensou que seu pai diria algo, mas depois Arie viu algo no seu pai que ele raramente via: a renúncia, com decepção. Oh, ele tinha visto a expressão 3
antes, mas nunca dirigida a ele, o que cortou o coração de Arie. Ele amava seus pais, e como a maioria das crianças, ele queria que eles se orgulhassem dele e queria que fossem felizes, assim como ele queria e precisava para ser feliz uma mudança. Arie não sabia mais o que dizer, e esperava que seu pai fosse dizer algo, mas simplesmente se virou e caminhou de volta do jeito que veio, juntando-se a mãe de Arie na varanda. Arie ficou onde estava tentando descobrir se devia tentar falar com eles um pouco mais, mas ele não tinha certeza se iria fazer algo de bom. Virando-se, caminhou em direção à escada, imaginando que ele iria voltar para seu ensaio, mas realmente não estava mais para isso. No topo das escadas, fez uma pausa, olhando para o corredor onde, quando criança tinha brincado de esconde-esconde com Charlotte. Ele quase podia ouvir o riso de sua irmã mais velha fluindo na brisa, uma vez que soprou pelas janelas abertas. Ele sabia que as palavras do pai foram provocadas por perda e luto, e duvidou que eles realmente esperassem que ele se casasse. “O que foi querido?” June perguntou quando saiu de seu quarto. ”Você olha como preocupado.” “Mamãe e papai querem que eu casse,” Arie respondeu, e os olhos de June se arregalaram antes que ela abrisse um sorriso. “Estou falando sério,” acrescentou Arie, e o sorriso de June ampliou. “Conheço você e sua irmã desde que vocês usavam fraldas, abençoe sua alma, e eu conheço sua mãe desde que ela era uma jovem senhora, então conheço a mulher quase tão bem quanto me conheço. E posso te dizer que desde o acidente, os dois são apenas sentindo a sua mortalidade, e querem que você seja feliz. Casar provavelmente não é o caminho para fazer isso, mas eles não sabem como dizer que esperam que você encontre alguém, se acalme e tenha filhos.” June pegou a mão dele na sua mão calejada, e se sentiu tão reconfortante como um cobertor de segurança. “Basta dar-lhes algum tempo, e eles virão a si. Ambos estão ainda atordoados e não sabem para onde ir.”
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“Obrigado, June,” Arie disse, balançando a cabeça, sentindo um pouco chocado quando a sua própria dor borbulhou para a superfície. Abrindo a porta de seu quarto, ele viu seu violino deitado em sua cama agora feita. Pegando-o, passou as mãos sobre o instrumento que era quase tão parte dele como os braços e mãos. Levantando o arco, Arie colocou o instrumento sobre o queixo e esperou o arco parar um pouco acima das cordas. A música que normalmente inundava sua mente não queria vir. Arie perdeu a noção da quantidade de tempo que simplesmente estava ali, perdido em pensamentos, e então a música começou a tocar, lenta e profunda, a fusão de luto com a canção em sua mente. Sem pensar, Arie baixou o instrumento, levando com ele quando saiu do quarto e desceu as escadas. Andando pelo corredor e para sala de estar, viu seus pais ainda sentados em suas cadeiras. O que surpreendeu foi que eles tinham mudado as suas cadeiras para lado a lado e estavam de mãos dadas, sem dizer nada. Levantando seu violino ao queixo, Arie passou o arco sobre as cordas e deixou a música tocar em sua mente e coração explodindo dele. Assim que tocou a primeira nota, Arie perdeu de vista tudo em torno dele, a música era poderoso o suficiente para transportá-lo em sua mente. Ele tocou pela perda que vinha crescendo há meses. Mesmo quando se mexeu lá para fora, continuou tocando. Ele realmente não via seus pais, também, mas sabia que eles estavam lá, e sabia que tinham ficado quietos. Arie tocou sem parar, porque a música em sua cabeça não estava parando. Quando abriu os olhos, o mundo parecia aguado. Percebendo que ele estava chorando, Arie tocou em meio às lágrimas e um nó se formou na garganta tão grande que ele pensou que iria sufocá-lo, e ainda tocou e tocou, deixando sair tudo o que estava tentando segurar dentro. Ele vinha usando sua música como um escape, e agora usava como uma libertação. Uma vez que a música parou, Arie baixou o arco e ficou olhando para fora o quintal bem cuidado, onde brincou quando criança. Ninguém se moveu durante muito tempo, e depois Arie virou para olhar seus pais e viu rastros de lágrimas escorrendo pelos seus 3
rostos também. Arie nunca tinha visto seu pai chorar em sua vida, e não tinha certeza se ele devia ficar aliviado ou preocupado. Através de tudo do que tinha passado ele nunca tinha chorado. Sua mãe tinha, mas não por meses. Ultimamente ela só sentava olhando a sua volta, e bebia demais. “Isso foi bonito, Arie,” ela disse, com voz embargada. “Quem escreveu isso?” “Ninguém, mãe. Isso foi exatamente o que eu estava sentindo,” explicou Arie, desviando o olhar para que ele pudesse dar-lhes um pouco de privacidade quando ele começou a tocar mais uma vez. Desta vez, ao invés de seus sentimentos, ele tocou suas memórias, os momentos felizes que teve com Charlotte quando eram crianças, a primeira vez que chegou a segurar seu sobrinho, o dia do casamento de Charlotte — tudo junto. Desta vez, quando abaixou o arco, Arie sentiu torcido. Sem olhar para sua mãe e pai, Arie voltou para casa e até seu quarto, colocando o instrumento de volta em sua caixa, antes de capotar na cama, enterrando o rosto no travesseiro e deixando as lágrimas saírem. Ele se sentia como um bebê berrando, com os olhos cheios de lágrimas, mas não conseguia parar isso. Ele havia segurado a dor e perda por tanto tempo que não podia fingir que estava tudo bem por mais tempo. Uma batida suave em sua porta quebrou em meio às lágrimas, e Arie levantou a cabeça. “É hora de jantar.” A voz de June fluiu através da porta, e então ouviu o rangido do assoalho familiar de fora de sua porta, ela se afastando. Enxugando os olhos, Arie se forçou a levantar. Sabia que provavelmente parecia horrível, e não queria que sua família o visse assim, então fez uma parada no banheiro para jogar água em seu rosto antes de descer as escadas. Encontrou seus pais ainda na varanda, com a mesa posta lá. Arie sentou-se e colocou o guardanapo no colo enquanto sua mãe e seu pai silenciosamente levantaram-se para fora de suas cadeiras. Não olharam para Arie como se nenhum deles tivesse movido um músculo desde que ele tinha ido lá em cima, e mesmo quando vieram para a mesa, eles pareciam andar mecanicamente, seus olhos ligeiramente vidrados. 3
June colocou o jantar na mesa e depois partiu, e os três comeram em quase um silêncio total. Tinha sido assim durante meses, com apenas breves períodos em que parecia falar um com o outro, e depois o silêncio novamente. “Temos que parar com isso,” disse Arie quando sua mãe puxou a cadeira. Ele não podia aguentar muito mais do que isso. “Nós acabamos de chafurdar na dor por meses.” “O que você sugere que façamos? Esquecê-los?” Sua mãe quebrou antes de chegar para o copo de chá recém-recarregado. “Eu não estou pronta ou disposta a fazer isso.” “Suzanne, Arie não está sugerindo isso. Acho que ele está dizendo que devemos falar uns com os outros.” Seu pai virou para ele. “Você tinha um teste na semana passada, e você nunca me contou como foi.” Arie abaixou o garfo quando engoliu em seco. “Acho que correu muito bem. Eles me disseram que havia um monte de candidatos, o que significa que eles não estavam dando as esperanças para ninguém, mas pareceram impressionados, e o fato de que sou relativamente do local pareceu interessá-los. Vou ter que ver. Eles disseram que iriam tomar uma decisão em algumas semanas. Recebi algumas indicações do professor do segundo grau, e parece que posso ser capaz de trabalhar um pouco com os seus alunos de orquestra no outono.” Arie estava tentando descobrir como transformar seu amor pela música em uma carreira. “Eu fui à audição um pouco nos últimos seis meses. Eu só desejo que eu pudesse pegar uma.” Pai trabalhava como advogado, mas também herdou um monte de dinheiro da família, e tinha investido fora aumentando a herança da família. Ele também era sócio de uma firma de advocacia Natchez, mas já não ia ao escritório muito. Seu nome estava na porta, e isso era o suficiente para trazer clientes. “Eu sei que você tem, e eu estou muito orgulhoso de você.” Arie estalou os olhos de seu prato para os olhos de seu pai como se mal pudesse acreditar no que estava ouvindo. Pai nunca tinha sido generoso com seus elogios. “Obrigado. Eu trabalhei muito duro, mas há poucas oportunidades nesta área.”
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“Então, talvez você precisasse olhar mais longe,” disse o pai, e Arie ouviu uma conversa e depois um grito e um copo quebrando seguido pelo empurrar da cadeira de sua mãe no chão. June estava ali quase que instantaneamente, enxugando o chá derramado da mãe de Arie e tirando a toalha da mesa antes de correr para longe, só para voltar com outro copo e uma vassoura e pá para limpar a bagunça. “Eu não vou perder outro filho,” sua mãe quase guinchou os olhos arregalados, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. “Eu simplesmente não posso.” Arie olhou para o pai, que balançou a cabeça, e ambos deixaram o assunto morrer por ora, e a mesa retornou ao silêncio quebrado apenas pelo tilintar dos utensílios nos pratos. Uma vez que terminou de comer, Arie deixou a mesa e seus pais, voltando para o quarto. Ele precisava sair de casa por um tempo, mas não tinha certeza para onde ir. Pegando o telefone, olhou através de sua lista de contatos e parou quando um número se destacou. Pressionando o botão de conectar, esperou e esperou por uma resposta. “Arie,” a voz de seu amigo Robbie quase cantou através da linha. “Estou tão feliz que você ligou.” Normalmente, o entusiasmo de Robbie estava o animando, mas não hoje para Arie. “Eu estava pensando se você poderia me fazer um favor. Preciso de algum tempo longe, e queria saber se poderia ir para visitá-lo e a Joey.” “As coisas não estão boas?” Robbie fez uma pausa, como se percebesse a resposta às suas próprias perguntas. “Desculpe, é claro que não estão. Aconteceu alguma coisa?” “Nada de novo. Eu realmente preciso de uma mudança de cenário e perspectiva. Mãe e pai ficam se lastimando ao redor da casa, inferno, todos nós fazemos. O lugar se sente quase morto. E eu poderia usar alguns... Eu não sei. Acho que eu poderia usar o meu melhor amigo.” Arie não tinha certeza se ele deveria perguntar. Afinal, Joey e Robbie não têm seu próprio lugar. Ambos trabalhavam na fazenda e viviam lá também, assim, tecnicamente, era a casa de Geoff e sua decisão.
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“Espere só um minuto,” disse Robbie, e Arie ouviu vozes abafadas por alguns segundos antes de Robbie voltar a linha. “Em quanto tempo você pode chegar aqui e quanto tempo você quer ficar?” “Vou deixar você saber quando tomar as providências da viagem.” “Geoff disse que há espaço de sobra, e vai ter uma lista de tarefas para você fazer.” A voz de Robbie soou entre risos e felicidade, algo que Arie não tinha escutado em um bom tempo, e sentiu que começava a se animar. Ele e Robbie falaram por um tempo, e pelo tempo que Arie desligou, sabia que isso era a coisa certa a fazer. Meia hora com Robbie, e sua alma já parecia um pouco mais leve e alguma da tristeza não estava tão forte. Agora, somente tinha que descobrir como ir contar a sua mãe.
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Capítulo Dois Seu avião aterrissou no aeroporto minúsculo em Muskegon, e Arie desceu os degraus para a pista a pé para o prédio antigo que era o terminal. Arie quase se sentiu como se estivesse em uma urdidura do tempo de volta à década de sessenta — com exceção de algumas seguranças adaptadas, ele teria jurado que tinha acabado de voar para trás no tempo. Uma vez dentro do terminal, viu Joey esperando por ele. Robbie estava ao lado dele, segurando o braço de seu amante com uma mão, e sua bengala branca na outra. Para sua vergonha, Arie sentiu uma pontada de ciúme seguida de culpa. Ao mesmo tempo, Arie tinha sido apaixonada por Robbie. Ele sabia que Robbie o amava, mas apenas como amigo. Além disso, Joey e Robbie eram completamente perfeitos um para o outro e quase inseparáveis. Em retrospectiva, Arie tinha descoberto que Joey era perfeito para Robbie de uma maneira que nunca poderia ser para Arie. Robbie tendia a trazer para fora cada instinto protetor em Arie, enquanto Joey o encorajava em sua independência. Quando Arie se aproximou, Robbie deixou cair o braço de Joey e caminhou para ele, a meio caminho antes de encontrar Arie engolfando-o em um abraço. “Eu senti sua falta,” Robbie disse em seu ouvido enquanto o segurava, e Arie simplesmente deixou-se ser puxado enquanto alguns dos outros passageiros do avião fizeram o seu caminho em torno deles. “Eu tenho saudade de você também,” disse Arie, e Robbie o soltou. Joey abraçou a seguinte, batendo suas costas antes de liberá-lo e tomar o braço de Robbie. “Como foi seu vôo?” Robbie perguntou. “Não foi tão ruim. A pior parte foi a minha mãe. Ela não queria me deixar e quase se recusou a me deixar partir quando eu disse adeus a ela. Ela está com tanto medo de me perder, como aconteceu com Charlotte que ela praticamente me implorou para não vir, e
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depois queria que eu dirigisse ao invés de voar.” Arie conseguia entender os sentimentos de sua mãe. Ele tinha algumas reservas em relação a si mesmo na viagem, mas estava destinado e determinado a não deixar que o medo governasse a sua vida. “É melhor dar-lhe uma chamada.” Arie pescou o telefone e discou o número de volta para casa enquanto aguardava a bagagem ser entregue. Arie podia ouvir o alívio na voz de sua mãe quando lhe disse que tinha chegado e que estava bem. “Ela está bem?” Joey perguntou uma vez que Arie tinha desligado. “Acho que ficará. Mas poderia dizer que ela estava bebendo, e provavelmente estava preocupando-se em um estado.” Arie sentia por seu pai e June, que provavelmente ambos tiveram que lidar com ela todo o dia. Felizmente, ambos o tinham encorajado a partir, e seu pai estava tentando descobrir uma maneira de fazer a sua mãe sair da cidade também. Ele tinha começado a falar de um passeio em um daqueles navios de cruzeiro enorme fora de New Orleans. As bagagens de Arie chegaram, e Joey o ajudou a carregar para o carro. Enquanto ele e Joey colocavam as coisas no porta-malas, Robbie entrou no carro, e uma vez que Arie e Joey se juntaram a ele, tomaram seu caminho. Arie não tinha ideia de como ir para a fazenda, então relaxou no banco de trás e deixou isso a Joey. “Robbie disse-me um pouco do que aconteceu com sua irmã,” disse Joey quando aceleraram pela Estrada. “Eu realmente sinto muito.” “Obrigado. Paul e ela estavam tão animados com sua viagem para Barbados com Bryce e Lizette. Eles estavam fazendo a viagem para comemorar que Paul ficou sócio na firma de advocacia onde trabalhava. Eles haviam planejado todas as coisas que queriam fazer, enquanto estavam lá. Ambas as crianças eram como peixes na água, e Charlotte tinha arranjado para todos irem fazer snorkel para que pudessem ver algumas tartarugas marinhas e naufrágios. Paul tinha arranjado uma licença de pesca em alto mar, iam ter um bom tempo. Eles estavam indo passear de caiaque — fazer qualquer coisa e tudo.” Arie sabia que ele soava um pouco desconexo, mas tudo parecia querer sair de uma só vez, então deixou. 3
“Você não tem que falar sobre isso se não quiser,” disse Robbie, virando entre os bancos dianteiros para tocar levemente a perna de Arie. “Está tudo bem. É uma espécie de sensação boa falar sobre isso.” “Será que eles sabem o que aconteceu?” Robbie perguntou. “Oficialmente, eles não saberão por meses porque a investigação ainda está em curso. Não encontraram ainda nem todos os destroços. Indicações são de que o avião sofreu uma falha mecânica no sistema hidráulico, e os pilotos não foram mais capazes de pilotar o avião. Caíram no meio do Caribe. Encontraram partes do avião, mas os corpos não foram recuperados. Acho que foi a parte mais difícil para a mamãe e o papai, porque tiveram esperanças por semanas que por algum milagre, encontrariam alguém vivo em uma ilha pequena em algum lugar que só precisava ser encontrada. Eventualmente eles tiveram um serviço memorial, e desde então, temos estado nesse estado de animação suspensa. Acho que eles estão finalmente começando a aceitar que eles não vão voltar, mas vai levar muito tempo.” “E agora eles querem que você se case,” disse Robbie, e Arie ouviu Joey bufar. “Eles sabem que você é gay, certo?” “É claro que sabem, e eles somente me disseram isso uma vez, há algumas semanas. Não acho que estavam realmente falando a sério. Pelo menos uma vez perceberam o que estavam realmente fazendo. Eles estão de luto, mas têm um ponto. Com Bryce e Lizette, a família iria continuar, mas agora sem eles, isso vai acabar comigo.” “Ele não precisa,” disse Robbie, e Arie viu Joey chegar mais perto e bater no joelho de seu amante. “Eu sei. Mas eu não acho que realmente quero filhos, e certamente não vou ter nenhum sozinho.” “Então, você precisa encontrar um homem que goste de crianças,” brincou Robbie, e Arie revirou os olhos, independentemente de qualquer um poderia vê-lo. “Acho que preciso apenas encontrar alguém que me interessa e ponto final.”
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“Que tal Chad? Você e ele namoraram durante a maior parte do ano passado. O que aconteceu com ele?” Robbie perguntou. “Ele acabou por ser um perdedor assim como a maioria dos homens que eu pensava achar atraente, exceto que ele foi o pior do lote. Eu lhe disse que Chad viajava muito para o trabalho.” “É por isso que não deu certo?” Joey perguntou enquanto dirigia. “Não. Eu poderia ter lidado com a viagem, porque quando estávamos juntos, ele sempre foi tão atencioso e muito bom. O que descobri foi que ele tinha alguém como eu, em todos os lugares que ele visitava em uma base regular. Chad era um jogador real.” “O que você fez?” Joey perguntou. “Porque se alguém fizesse isso comigo ou Robbie, eu...” Joey agarrou o volante até que seus dedos ficaram brancos. “Tudo bem, Joey,” Arie acalmou, “eu descobri porque vi algumas das mensagens de texto que ele estava recebendo em seu telefone. Então, enviei algumas das suas mensagens de texto para todos em seu caderno de endereços. Descobrir que Chad estava dormindo com dezenas de caras em um determinado momento. O homem era um cão real. Desde então realmente não tive o desejo de estar com alguém. Eu meio que conheci alguém há um tempo, mas depois da coisa toda que aconteceu com Charlotte, e não tinha vontade de fazer muita coisa.” ”Bem, na fazenda você pode tomar algum tempo e começar a pensar nas coisas com clareza de novo,” disse Robbie. “Obrigado,” respondeu Arie e deixou a cabeça descansar para trás contra o assento enquanto dirigiam. Todos eles caíram em silêncio, e Arie sentiu os olhos ficarem pesado. Não estava dormindo bem no que parecia ser uma eternidade, e não demorou muito para que cochilasse. Ele acordou com um susto quando o carro saiu da estrada lisa e foi substituída pela de estradas de terra rural. Arie piscou e olhou pela janela, tentando descobrir onde estavam. Dez minutos ou mais tarde, a paisagem tornou-se familiar, e então subiram o morro e Arie viu a fazenda. Tinha sido muito tempo desde que ele visitou, e as coisas pareciam iguais, 3
pelo menos do lado de fora. Observando da janela do carro, Arie esticou o pescoço para ver os cavalos irem ao pasto, antes de voltarem para o curral. Joey puxou em uma parada perto da casa, e Arie ouviu o estalar dos cascalhos. Saindo, ele estava perto do carro e olhou em volta. Havia visitado uma vez nos últimos anos, e ficou surpreso com a forma como tudo parecia, cheirava e tocava o mesmo. Cavalos relinchando em seus piquetes. Feno, palha, estrume, e uma miríade de outros aromas agrediram seu nariz o deixando lembrar que estava em uma fazenda. “Robbie, a porta dos fundos está em frente, mais ao menos uns seis passos. Preciso verificar sobre as coisas e certificar que todas as tarefas tenham sido feitas para o dia.” Arie observava enquanto Joey levemente beijava seu amante antes de correr em direção ao celeiro. “Vamos lá para dentro, e vou mostrar-lhe o seu quarto. Geoff está, provavelmente, nos campos. Gostaria de passar à tarde com você, mas tenho coisas que preciso fazer no escritório.” Robbie mexeu-se com tanta confiança. Sim, ele foi cuidadoso, mas também tinha a certeza de seus movimentos, e Arie puxou uma de suas malas do porta-malas antes de seguir Robbie dentro da casa. “Adelle,” Arie chamou quando a viu na cozinha, de pé no fogão mexendo uma panela grande de algo que cheirava a sopa de frango a mais surpreendente de sempre. “Mestre Arie,” ela sussurrou com um sorriso, “é bom vê-lo. Quando o Sr. Robbie me contou o que aconteceu, fiquei de coração partido por você e sua família. Estou feliz que possa ter vindo visitar. Agora coloque as coisas em seu quarto e volte para baixo. Vou ter ceia pronta em uma hora ou assim.” Mexeu-se em torno da cozinha, aparentemente sem fazer um som. Robbie continuou por toda a casa, parando no pé da escada. “Você está no primeiro quarto à direita no topo das escadas. Vou estar no escritório, e você pode se juntar a mim lá quando tiver terminado. Tome o seu tempo,” Robbie disse suavemente. “Tudo bem,” Arie sussurrou, perguntando por que todos estavam agindo de forma estranha, mas pensou que tinha as suas razões. Cuidadosamente, Arie levou sua mala até as 3
escadas, colocando-a no quarto que usou em sua última visita. Retirou as coisas da mala e colocou no armário antes de voltar ao carro para pegar outra. Até o momento que terminou, Arie estava cansado e com sede. Ao descer as escadas, realmente encontrou Robbie no escritório, falando baixinho ao telefone. “Isso é perfeito. Vamos ver você e sua filha, no sábado.” Robbie desligou o telefone. “Você está pronto?” “Sim,” respondeu Arie. “Você pode me dizer por que todo mundo está sussurrando?” “Porque é Jakey está tirando sua soneca.” “Quem é Jakey?” “Oh, acho que não te contei. Cerca de seis meses atrás, Geoff e Eli adotaram Jakey. Ele tem nove meses de idade. Adotaram oficialmente há alguns meses. Ele é maravilhoso, mas quando acorda de seu cochilo, não há como pará-lo, assim todo mundo se acostumou a falar realmente baixo até ele acordar.” “Geoff e Eli tem um menino?” Os olhos de Arie arregalaram de surpresa. “Sim. Jakey foi tirado de sua mãe cerca de um mês depois que ele nasceu porque ela estava o negligenciando. Infelizmente, ela tem problema com drogas e agora está na prisão, e será por vários anos. Quando ele veio pela primeira vez, estava desnutrido, e eles me disseram que os médicos não tinham certeza de que ele não havia sofrido danos permanentes. Mas está indo muito bem agora, e é um bebê feliz, tanto quanto eu posso dizer. Dizem-me que ele tem cabelos loiros e grandes olhos azuis, mas posso te dizer por experiência própria que ele também tem pulmões que pode produzir sons que são garantidos para chacoalhar sua coluna e uma risada que você não pode não se apaixonar. Ele também faz cocô com bastante regularidade, e isso nunca é agradável.” Robbie enrugou o rosto e sorriu, ao mesmo tempo. “Este é o meu menino,” Arie ouviu alguém dizer da porta. Virando-se, viu Eli na porta segurando um menino de olhos arregalados, o dedo em sua boca pequena. “Arie, estou feliz que tenha vindo nós visitar,” Eli lhe disse com um sorriso, “e este pequeno diabinho é Jakey.” Eli voltou para o seu filho, e Jakey 3
imediatamente enterrou o rosto no ombro de Eli. “Oh, hoje você está tímido,” Eli disse, virando-o assim Arie podia ver Jakey. Arie tinha que admitir que ele era adorável. “Você quer conhecer o tio Arie?” Arie sentiu um nó na garganta quando Eli entregou Jakey a ele. Arie segurou o menino, que choramingou por cerca de dois segundos. Jakey torceu em torno para que pudesse ver Eli. “Oi, Jakey,” Arie disse com um sorriso e o jogou para cima, embora Jakey parecia que ele não ia realmente comprá-lo. “Sou amigo de seu tio Robbie.” Jakey olhou para Eli e depois de volta para Arie, que o jogou para cima de novo e, em seguida, fez cócegas na barriga dele. Jakey sorriu levemente, e Arie fez isso de novo. Isto sempre tinha trabalhado com Bryce e Lizette, e parecia estar trabalhando com Jakey, também, porque Arie fez cócegas nele novamente e desta vez riu, mostrando a Arie seus dois dentes inferiores. “Você gosta do seu tio Arie, não é, Jakey?” Eli disse fazendo cócegas, e Jakey se contorceu nos braços de Arie, rindo e rindo. “Você está pronto para o seu jantar? Acho que Adelle tem frango e cenoura para você.” Arie entregou Jakey de volta para Eli, que voou para fora da sala com mais risos do bebê. O telefone de Robbie tocou, e Arie o deixou responder, vagando pela casa e para a cozinha onde encontrou Jakey em uma cadeira alta e Eli alimentando-lhe com o seu jantar, enquanto Adelle continuava trabalhando no fogão. “Eu posso alimentá-lo se quiser,” Arie ofereceu. Ele ajudou a Charlotte com ambos os seus filhos. “Você tem certeza?” Eli perguntou, e Arie assentiu. ”Eu alimentei a minha sobrinha e sobrinho quando estavam nessa idade,” Arie respondeu, empurrando para trás as memórias e tristeza que ameaçada. Lembre-se dos bons tempos. Eli entregou a Arie a colher, e se sentou na frente de Jakey, enchendo a colher com a papa de frango e levantando-a quando Jakey abriu a boca em expectativa. “Ele vai comer cerca da metade do pote, e depois lhe de algumas cenouras. Depois disso, ele pode ter pêssegos,” Eli explicou no que Arie rapidamente começou a perceber que
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era o seu feliz, conversar com o bebê. Arie limpou a boca de Jakey antes de alimentá-lo com outra colher de frango. Quando chegou a hora, ele mudou para as cenouras e Jakey comeu com gosto, tanto como fez com o frango. Esse garoto era obviamente um comedor, e não havia brincadeira ao redor. Arie ouviu a porta dos fundos abrir, e ele olhou para cima para ver um homem alto, com uniforme de policial de pé na cozinha. Arie encontrou-se momentaneamente distraído por um par de ombros largos, quadris estreitos, e um rosto bonito que por um segundo tinha-lhe esquecido o que deveria estar fazendo. Jakey gemeu baixinho, e Arie pegou uma colher de cenouras. “Oi, Jakey,” o homem uniformizado disse quando veio por trás de Arie e Jakey sorriu comendo as cenouras e banhando Arie com as cenouras. Ele tentou se esquivar do spray laranja, mas já era tarde demais. Arie tinha cenouras por toda a camisa, no rosto, e, provavelmente, em seu cabelo. E não queria virar assim para o Oficial Bonitão tendo toda a cara com vomitado cenouras. “Desculpe,” o homem por trás dele disse com riso mal reprimido. Arie virou pronto com uma carranca, mas descobriu que não conseguia, especialmente quando ouviu Adelle sufocar uma risada. Eli não foi tão bem sucedido e realmente bufou antes de desistir. Logo todos estavam rindo, incluindo Arie. Adelle entregou-lhe uma toalha, e enxugou o rosto e camisa antes de girar para Jakey, que ainda estava rindo e apontando para seu cabelo. Oficial Bonitão pegou a toalha dele, e Arie percebeu que o grande homem limpava a cenoura do seu cabelo. “Eu não queria fazê-lo vomitar, juro.” A voz do oficial era profunda e rica, envolvendo em torno de Arie como um cobertor. “Sou Duane Keenan,” disse ele, mudando a toalha de sua mão direita e oferecendo-a a Arie. “Robert Edward Hawkins, mas todos me chamam de Arie.” Ele apertou a mão de Duane. “O que traz você por aqui? Não é algum problema, não é?” “Não. Não estou aqui na qualidade de oficial.” 3
“Tivemos alguns problemas há um tempo, atrás, e Duane foi muito útil depois. Ele também ajudou a Geoff e eu a adotarmos Jakey,” Eli disse. “Ele e eu somos velhos amigos, não é, Jakey?” Duane disse fez ao menino cócegas. “Tenho que ir, eu estou de plantão, somente passei por aqui para dizer oi e ver como Jakey estava. Vou ver todos vocês mais tarde.” Arie notou que Duane estava olhando diretamente para ele o tempo todo que falando, e sentiu um formigamento de emoção correr pela espinha acima. Olhar de Duane permaneceu em Arie, e então sorriu antes de voltar a sair. Um estrondo na bandeja de Jakey demonstrou a Arie que ele estava pronto para comer, e Jakey começou a comer mais cenouras, na esperança de que não haveria mais vomitado. Uma vez que Jakey tinha comido as cenouras e pêssegos, Eli limpou e o colocouo em seu balanço. Arie subiu e foi ficar limpo, bem como, enxaguou os cabelos antes de trocar sua camisa, assim como as calças. Depois que voltou para a cozinha, encontrou-a cheia de pessoas, algumas que conhecia e outras não. Geoff imediatamente o puxou para um abraço tão logo ele entrou na cozinha. “Estou feliz por você estar aqui, e Eli e eu estamos muito triste pela sua perda. Se há algo que possamos fazer, é só pedir.” “Você já está fazendo isso,” Arie respondeu com uma fungada ligeira antes de se virar para limpar os olhos. Ele não era normalmente uma pessoa tão emocional, mas a bondade de amigos que ele tinha conhecido algumas vezes ao longo dos anos soprou para longe. “Você conhece meu pai, Len, e seu parceiro, Chris.” Arie apertou as mãos dos dois homens mais velhos quando Len fez uma pausa para apertar a bochecha do seu neto. “Eu não acho que você conheça o irmão de Eli, Jonah, ou seu parceiro Raine. Eles chegaram de Chicago para passar o final de semana.” Arie apertou as mãos de ambos, bem como, ficou maravilhado com o quanto Eli e Jonah se pareciam. “Arie é um dos amigos próximos de Robbie, de Natchez, e vai passar algumas semanas com a gente” Geoff explicou para Raine e Jonah.
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“Eli disse-nos o que aconteceu com sua família,” disse Jonah a Arie com uma voz suave. “Eu sinto muito pela sua perda. Não posso compreender o que você deve estar sentindo.” “Obrigado,” disse Arie novamente. Ele tinha se acostumado a pessoas expressando suas condolências e sabia que Jonah, assim como todos os outros aqui, eram verdadeiramente sinceros, mas ele simplesmente não sabia mais o que dizer, a qualquer outra pessoa. “É maravilhoso encontrar outro membro da família de Eli.” “Se vocês pudessem ir para a sala de jantar e deixar-me terminar de fazer o jantar, poderiam comer antes do final do mundo,” Adelle disse quando enxotou todo mundo fora de sua cozinha. A sala de jantar tinha sido colocada para o que parecia ser uma refeição em uma família grande, e todos tomaram seus lugares, e quando Joey indicou onde ele deveria sentar-se, Arie percebeu que este era um jantar em família. Todo ao redor da mesa eram a família uns dos outros de uma forma ou de outra todos, exceto ele. Geoff trouxe Jakey na sala de jantar, e Eli transportou o balanço. Eles o colocaram no balanço e deu-lhe um brinquedo antes de se sentar para comer. Adelle trouxe os pratos. Arie notou um lugar vazio na mesa, e uma vez que todos os pratos foram colocados, Adelle se sentou e se juntou a eles. Que parecia estranho a Arie. Em todo o tempo que esteve junto com June, ela nunca tinha comido uma refeição com qualquer membro da família. Quando ele era jovem, parecia estranho para ele, mas agora parecia normal, e ter Adelle comendo na mesa parecia fora do comum. Depois que todo mundo se ajeitou, a comida foi passada, em volta da mesa e todo mundo começou a falar ao mesmo tempo. “Então, Arie,” Geoff disse, “você tem planos para a sua visita? Algo em especial que você gostaria de fazer?” “Não muito,” Arie respondeu, já começando a sentir um pouco fora do lugar. “Eu gostaria de montar se eu puder.” “Você sabe, você poderia provavelmente ajudar a Stone e Joey com o programa de equoterapia. Precisamos sempre de cavalheiros experientes para trabalhar com as crianças e os adultos,” disse Robbie, e Arie olhou para Joey, que sorriu e balançou a cabeça. 3
“Nós seríamos gratos pela ajuda. Algumas das crianças estão ficando bom o suficiente que podem tomar conta de si próprias, mas muitos delas precisam de um-em-um com a supervisão do cavalo,” disse Joey entre tomar a sopa saudável de Adelle. “Você não tem que fazer muito mais do que andar ao redor do cavalo e conversar com as crianças. Eles vão te amar,” Joey disse a ele, e Arie olhou ao redor da mesa e viu os outros balançando a cabeça, bem como, incluindo Geoff e Eli. Ele precisava se manter ocupado, e certamente queria sentir como se estivesse puxando seu peso. Sentado sem fazer nada e chafurdando em sua tristeza não era o que veio fazer aqui — ele poderia ter feito isso em casa. “Parece ótimo, na verdade. Eu também estava esperando que eu pudesse ter algum tempo com Eli. Não tenho sido capaz de gastar muito tempo em cima de um cavalo nos últimos anos, e estava esperando por alguma instrução e um pouco de tempo de montaria.” Arie mexeu a sopa e depois começou a comer com gosto. Ele não havia percebido como estava com fome, até que tomou aquela primeira mordida. Biscoitos de manteiga fizeram o seu caminho para ele, e pegou dois antes de passar a cesta. “Se você ajudar com as crianças, eu tenho um cavalo que você pode andar enquanto estiver aqui. Ele precisa de alguns exercícios, e vou ser feliz em tê-lo juntando-se a qualquer uma das classes que você queira,” Eli disse com um sorriso antes de voltar para o seu jantar. Arie notou que ambos Geoff e Eli comeram muito rapidamente, e descobriu o porquê, porque o balanço parou de se mover e imediatamente Jakey começou a confusão. Geoff o tirou do balanço e colocou-o no colo, mas não teve a chance de comer mais nada até que Eli tivesse terminado. Então Eli pegou o bebê, e Geoff foi capaz de terminar de comer. “Hei, Jakey,” Arie disse uma vez que acabou de comer. “Você gostaria de vir jogar comigo e deixar seu papai comer?” Arie estendeu as mãos, e Jakey deixou Arie levá-lo. Entraram na sala onde Arie encontrou alguns brinquedos. Colocando Jakey no chão, ele pegou alguns blocos e começou a construir uma torre que Jakey imediatamente derrubou. Em seguida, ele bateu no chão até Arie construiu a torre novamente. Arie ouvia a conversa fluindo da sala de jantar, enquanto ele e Jakey jogavam.
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Arie desejava que ele pudesse estar brincando com Bryce e Lizette como costumava fazer. Ele sentia muita falta de ambos. “Olá, amigo,” disse Geoff quando pegou Jakey em seus braços. “Eu acho que é hora do seu banho.” Jakey choramingou um pouco, apontando para os blocos. “Você pode jogar um pouco mais uma vez que esteja em seu pijama.” Geoff explodiu framboesas na barriga de Jakey, para deleite de Jakey, enquanto o levou para cima. Arie ficou onde estava, ouvindo a conversa e risos da sala de jantar. Realmente não tinha vontade de ir lá. Ele tinha acabado de trazer todos para baixo, de qualquer maneira. Levantou-se, e Arie mexeu-se para o sofá ligando a televisão, mantendo o volume baixo para que não fosse perturbar todos os outros. Ele não estava realmente prestando muita atenção, pois pensava em Charlotte. Ele encontrou-se fazendo isso muito ao longo dos últimos meses. Era provavelmente a ser esperado, mas às vezes desejava que pudesse se desligar. A parte lógica de seu cérebro lhe disse que devia seguir em frente, mas seu coração não permitia isso. Crescendo, tinha sido Charlotte e ele contra o mundo. Ela era sete anos, mais velha, mas tinha sido a mais legal irmã que qualquer um poderia ter pedido. Era quieta, pensativa, e muito inteligente. Quando ele precisava de ajuda com a lição de casa, era Charlotte quem ajudava não Mama ou Pai. Arie não poderia ter sido mais feliz ou mais satisfeito quando Charlotte casou com Paul pouco depois de ela se formar na faculdade. Paul pediu-lhe para ser o padrinho no casamento, e se sentiu tão importante e incluído. Depois que Bryce e Lizette tinham nascido Arie tinha sido nomeado padrinho de ambos. Charlotte tinha sido a primeira pessoa que ele tinha vindo para fora do armário, e tinha sido tão compreensiva e atenciosa. Não que ele esperava outra coisa dela. Ignorando a televisão à frente dele, Arie conseguia se lembrar da conversa como se fosse ontem. Arie parou para bater à porta do quarto de Charlotte. Ele podia ouvi-la cantando suavemente dentro. Ela tinha uma voz bonita, clara e rica. Ela sempre cantava quando estava feliz. Charlotte ia se casar com o homem que amava
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em apenas alguns dias tinha todo o direito de ser feliz. O canto ficou quieto, e Arie bateu na porta. Abrindo Charlotte estava na frente dele usando seu vestido de casamento. Ela deu um passo para trás e virou-se, o tecido farfalhava quando ela se movia. “Você está linda, Charlotte.” E ela estava. “Obrigado, Arie,” ela cantou. “Eu sei que você está dizendo isso apenas para me alegrar, mas obrigado.” Charlotte sempre foi... Não pesada, mas mais solidamente construída, e nunca tinha se visto tão bonita. Arie sempre tinha pensado que Charlotte era linda. Ela não era um palito, mas tinha maçãs no rosto salientes e olhos deslumbrantes. “Não, eu não estou,” Arie protestou. “Você está bonita e você sempre tem sido. A único que não vê isso é você. Paul acha que você é linda, eu sei disso.” Charlotte sorriu antes de voltar a olhar para si mesma no espelho de corpo inteiro, e Arie olhava quase como se ela dançasse em torno do quarto, a saia do vestido balançando como uma brisa suave a cada movimento. “Ele faz, não é?” Ela perguntou tranquilamente, e Arie sorriu quando ele balançou a cabeça. Paul nunca tinha sido capturado por ninguém, e, tanto quanto qualquer um poderia dizer, ele estava completamente apaixonado por Charlotte quase desde o momento em que se conheceram. Arie sabia que sua irmã era bonita, independentemente do que ela pensava, mas ele também sabia que Paul, assim como todos os outros que conheciam Charlotte tinha rapidamente percebido como Charlotte era vivaz. “Sim, ele faz,” Arie concordou antes de sentar na beira de sua cama. Charlotte parou de dançar ao redor. “Qual é o problema, irmão?” Ela parou sentando ao lado dele na cama. “Você sabe que não pode manter um segredo de mim, então pode simplesmente ir derramando isso.” Seus dedos encontraram suas costelas, e Arie se contorceu à distância, mas Charlotte foi muito rápida para ele, e ele caiu no colchão em um ajuste de risadinhas, numa voz rachada. “Pare, Char,” Arie choramingou enquanto tentava fugir. “Eu só vou parar se você prometer me dizer o que está incomodando.”
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“Okay! Okay!” Os dedos pararam de atacar ao longo de suas costelas, e Arie esperou as sensações diminuírem. “Você não vai gostar.” Arie ofegou quando se sentou de volta. “O que poderia ser tão ruim?” Arie apalpou o estômago que dava voltas, e se contorceu na cama. “Não há nada que você pudesse dizer ou fazer que fizesse te amar menos.” Arie levantou a cabeça para encontrar seus olhos. “Nem mesmo se eu te falasse que gosto de meninos em vez de meninas?” Arie ouviu-se dizer as palavras, mas se sentiu como se estivesse desconectando de si mesmo, como se estivesse isolado no caso de ela o rejeitar. Não ouvir nada, apenas sua respiração, Arie olhou nos olhos de Charlotte, esperando o pior. “Você está me dizendo que você é gay?” Charlotte perguntou, e Arie balançou a cabeça, pronto para fugir do quarto e da casa, se necessário. “Você tem certeza? Você tem apenas quinze. Pode mudar sua mente.” Arie demorou alguns segundos para ouvir as palavras dela para além do tom carinhoso. “Tenho certeza, Char. Eu sei de quem eu gosto e do que eu gosto. Quando tinha a minha idade, você sabia que gostava de rapazes. Bem, eu também,” acrescentou levianamente e depois se arrependeu. “E todas as meninas que você tem saído?” Ela parecia genuinamente preocupada e confusa. “Elas são apenas amigas e nada mais,” explicou Arie. “Você não vai dizer a mamãe e papai, você vai?” Charlotte balançou a cabeça. “Não. Isto não é para eu dizer-lhes. Isto é para você dizer, mas apenas quando estiver pronto.” Então ela o abraçou, o tecido duro de seu vestido sussurrou enquanto ela o puxou apertado. “Eu te amo, Arie, não importa o quê, eu sempre amarei. Você é meu irmão mais novo, e não me importa se você é gay ou hetero. Só me prometa que tomará cuidado e não se apresse em nada. Você tem apenas quinze.” Arie poderia dizer que Charlotte estava chorosa, e ele ficou um pouco também. 3
“Pelo menos isso explica por que você sempre teve um gosto melhor para roupas do que eu.” Charlotte começou a rir, deixando cair os braços para o lado dela. “Isso não tem nada a ver com isso,” replicou Arie antes de perceber que Charlotte estava o provocando. Em pé, ele deu outro abraço em Charlotte antes de caminhar em direção a porta do quarto. “Eu sei que você nunca se achou bonita, mas você estava sempre errada, porque é a pessoa mais linda que conheço, tanto dentro como fora.” Outras se juntaram a ele no sofá quando Arie puxou de suas memórias. Piscando algumas vezes, Arie percebeu que deixou sua mente vagar e não tinha notado que os outros tinham acabado na cozinha. “Você está bem?” Joey perguntou quando mudou o canal na televisão. “Estou bem, só um pouco cansado, eu acho,” respondeu Arie quando passos ecoaram nas escadas. Geoff trouxe Jakey em um cobertor e o colocou no chão, e ele imediatamente se arrastou para onde Arie estava sentado, puxando agarrando pelas pernas da calça de Arie. Apontando para os blocos, ele grunhiu insistentemente. “Você quer brincar com os blocos?” Arie perguntou, levantando Jakey em seus braços antes de carregá-lo para onde estavam brincando antes. Arie construiu torres e Jakey bateu-os para baixo, gritando e rindo cada vez que o bloco de construção caia ao chão. “Vamos lá,” disse Geoff após Jakey bocejar pela terceira ou quarta vez. “É hora de dormir. Tio Arie estará aqui pela manhã, e você pode brincar mais então.” Jakey mexeu-se quando Geoff o levou para seu quarto, e Arie percebeu que era hora de ele ir para a cama também. Ele mal conseguia manter os olhos abertos, então depois de dizer boa noite a todos, ele subiu as escadas, sozinho. No quarto, Arie tirou a roupa e vestiu um calção e uma camiseta para dormir antes de foi se limpar no banheiro. Risadas e conversas subiam das escadas, mas Arie estava tão cansado que mal ouviu. Foi para a cama depois da limpeza, Arie dificilmente ouviu algum barulho na casa, ele rapidamente caiu no sono.
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Quase imediatamente, Arie começou a sonhar. No começo não foi nada memorável, mas eventualmente sonhou que alguém se juntava a ele na cama, aconchegando perto dele. No sonho, era o Oficial Bonitão, e Arie pensou que estava satisfeito que pelo menos não estava coberto de para de cenouras. Em vez disso, ambos estavam nus, e Arie estava sendo mantido próximo e firme. Hálito quente fez cócegas na pele Arie. Arie não tinha tido prazer em um longo tempo, e o sonho se sentiu confortável. Foi tão bom que na parte da manhã, Arie não queria abrir os olhos. Aconchegando mais perto de seu homem ideal, Arie voltou a dormir. Desta vez, Arie não pode deixar de pensar que o Oficial Bonitão era realmente peludo. Ele não tinha imaginado ele assim em tudo. A mente de Arie apagou lentamente, os sonhos agradáveis desvanecimento em sua memória e chegando a percepção de que havia alguém na cama com ele. Meio que com medo de olhar, Arie abriu os olhos e viu uma grande cabeça virada para ele e deu-lhe um beijo molhado enorme. “Que diabos!” Arie gritou, sentando-se rapidamente. A cabeça grande do cão se virou para ele, abrindo a boca num bocejo largo que parecia uma caverna aberta na frente dele. “Buster” Arie ouviu Joey chamar a partir da porta. “Você não é suposto estar aqui e você sabe disso.” O cachorro se contorceu nos lençóis, gemendo como se entendesse, mas não mostrou nenhum sinal de movimento. Joey entrou no quarto, agarrando a coleira do cachorro. “Desculpe Arie. Ele é apenas um filhote de cachorro e estamos tentando treiná-lo, mas nós não chegamos lá ainda.” Joey puxou a coleira, e Buster evidentemente decidiu que era hora de se levantar. A cama balançou e saltou quando o cão pisou o chão. “Isso é um filhote de cachorro? Parece um pequeno cavalo.” “Buster é um Great Dane1 e tem cerca de nove meses de idade. Vai ficar maior ainda. Ele sabe que pode dormir em sua cama no andar de baixo no hall, mas ele tenta esgueirar-se aqui durante a noite.”
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Great Dane.
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Percebendo que estavam falando dele, Buster colocou suas patas em cima do estribo da cama, olhando para Arie com sua língua enorme pendurada para fora. “Por que você tem um cachorro tão grande?” ”Ele é realmente um doce — Duane o trouxe três ou quatro meses atrás. Duane parece ser um pouco intimidante, mas ele é um cara muito legal, um coração mole, na verdade. Buster havia sido resgatado de pessoas que pensavam que ele seria um cão de guarda grande, mas descobriram que eles não tinham dinheiro para alimentá-lo. Duane perguntou a Geoff se ele poderia trazê-lo aqui até que pudesse ser colocado em um lar permanente. Robbie imediatamente caiu no amor com a sua orelha grande, e por isso ele é seu agora.” “Buster, você está incomodando Arie?” Robbie perguntou da porta, e o cão se abaixou para o chão antes chegar perto de Robbie, e encostar diretamente nele. “Ele não pula em você?” Arie perguntou. “Não. Ele é muito gentil,” Robbie respondeu antes de seguir pelo corredor com Buster. Joey assistiu-os ir tão bem, balançando a cabeça. “Às vezes eu costumava acordar com um cão e um gato, mas quando Rex morreu, pensei que nós poderíamos ter a nossa cama para nós mesmos. Eu disse a Robbie que ele poderia dormir comigo ou com o cão. Felizmente ele me escolheu.” Arie poderia dizer que Joey estava brincando. “Quando você estiver pronto para se levantar, vá até o celeiro e nós podemos começar. Nossa primeira classe é daqui algumas horas, então você possa dormir mais um pouco se quiser.” Joey caminhou em direção à porta. “A propósito, cuidado com a grama, Buster tem a maior parte dela minada, se você sabe o que quero dizer.” Arie afundou sob as cobertas. A cama, de repente parecia grande, com o cão enorme já não ocupando a maior parte dela. Arie não conseguia voltar a dormir, as memórias do seu sonho voltaram em sua mente. Ele não conseguia parar de se perguntar como o Oficial Bonitão seria na cama. A ideia trouxe um sorriso ao seu rosto enquanto rolou para o lado e, finalmente, voltou a dormir. 3
Capítulo Três DUANE estava sentado em seu carro de patrulha verificando os motoristas. Tinha havido um acidente nessas curvas, poucos dias atrás, alguns garotos do segundo grau local tinham capotado o carro. Ninguém ficou ferido, mas as pessoas dirigiam muito rápido na estrada o tempo todo, então Duane havia sido relegado ao dever de observar a curva. Felizmente, esta seção da Estrada Jebavy foi marcada para ser reconstruída e as curvas suavizadas. Então, Duane viu quando um carro após outro carro aproximar-se da curva da estrada, diminuindo como deveriam. Ele sabia que logo que estivessem fora de vista, todos iriam voltar a correr novamente. Esta era uma das piores partes de seu trabalho: sentado em seu carro em algum lugar, vendo os carros passarem. Ocasionalmente, ouvia um chamado em seu rádio e ele respondia, mas fora isso, simplesmente ficou sentado e observando em um pouco de torpor. O som de pneus cantando puxou sua atenção, e Duane viu um carro familiar tomando as curvas muito rapidamente. O motorista estava tentando abaixar a velocidade, mas teve dois pneus escorregando na calçada, e Duane pensou que o motorista poderia ter perdido o controle do carro. Ele já tinha suas luzes sobre quando o carro abrandou e voltou à estrada. O motorista não tentou acelerar, e quando Duane soou a sirene por um segundo, o motorista puxou para o lado. Duane saiu e se aproximou do carro. “Você sabe, Geoff, eu não teria esperado—” Duane começou quando a janela abaixou, e Duane viu lindamente enormes olhos azuis emoldurados por uma cabeleira escura olhando para ele. “Desculpe,” ele gaguejou depois de um segundo. “Você é Arie, certo? Menos as cenouras na cabeça.” Ele não podia resistir, e o motorista ficou vermelho para o mais bonito rosado, mais cativante que Duane já tinha visto. “Você está me provocando, Oficial Bonitão?” Arie engasgou, e sua mão voou sobre a boca quando percebeu o que ele disse. “Quero dizer... oh merda,” Arie acrescentou.
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“Talvez você devesse me dar a sua carteira de motorista,” Duane disse, tentando manter o olhar satisfeito de seu rosto. Ele esperou enquanto Arie pescava em sua carteira e, em seguida, tomou de volta a licença de motorista do Mississippi e a do carro. Assim que ele estava dentro do carro patrulha, o riso borbulhou, e ele teve que virar para o lado para Arie não poder vê-lo em seu espelho retrovisor. “Oficial Bonitão.” Duane não poderia deixar de ficar lisonjeado, especialmente com o comentário vindo de alguém tão bonito como Arie. O homem era adorável, e quando corava, ficou ainda mais bonito. Depois de verificar a licença, Duane saiu de seu carro e voltou para Arie. “Sinto muito,” disse Arie enquanto ele se aproximava. Duane riu. “Eu não. Ninguém nunca me chamou disso antes.” “Pelo menos não para o seu rosto,” brincou Arie, e então ficou vermelho de novo. “Desculpe, eu não dormi muito bem ontem à noite, e entendo que é sua culpa. Tive companhia, e ele tomou a maior parte da cama.” Demorou um segundo para Duane descobrir o que Arie estava falando. “Buster dormiu com você?” “Sim. O bebê grande. Acordei com um beijo babado.” Arie riu antes de lamber os lábios, dando a Duane apenas um vislumbre de sua língua-de-rosa. Porra, Arie estava ativamente flertando com ele. “Vou deixar você apenas com um aviso. Estas curvas podem ser perigosas, e odiaria ver você se machucar.” Duane olhou bem dentro dos olhos azuis de Arie e viu o outro homem engolir rigidamente. “Você dirija com cuidado, e eu provavelmente vou vê-lo na fazenda de Geoff e Eli.” Duane bateu na porta antes de virar e caminhar de volta para seu carro. Esperou por Arie sair antes de ter certeza de que estava realmente sozinho e ajustouse a uma posição mais confortável. Arie vinha flertando com ele, e ele flertou volta. Não que alguma coisa ia sair dali. Arie era apenas uma visita, e ele iria embora daqui algumas semanas, de qualquer maneira. Deslizando em seu assento, Duane desligou as luzes e voltou para a posição para observar a área destinada a ele, mais uma vez. 3
Duane passou o resto do seu turno entregando alguns folhetos e dando alguns avisos. Nunca tinha sido tão feliz em ver o relógio marcar que seu turno tinha acabado. Dando a partida no motor, Duane colocar em movimento o carro patrulha para voltar em direção à estação. Ele tinha dirigido por um quilômetro, quando ouviu um chamado pelo rádio que era de um endereço que conhecia muito bem. Atendendo a chamada, Duane virou rápido, acendendo suas luzes e sirene antes de pressionando o pedal do acelerador para o chão. Voando pelas estradas rurais que ele conhecia com a palma de sua mão, luzes piscando, sirene estridente, Duane podia sentir a adrenalina subindo pelo seu corpo. Virou na subida que dava para a fazenda, Duane sentiu o carro ir parando apenas um segundo antes, pneus gritando, ele virou a esquina e derrapou até parar no quintal. Duane viu que o carro de Arie estava dirigindo estava parado dentro de uma vala. Quando saiu do carro patrulha, Eli se aproximou. “Será que alguém ainda está no carro?” Duane perguntou. “Não,” respondeu Eli. “Arie está dentro. Ele se arranhou e machucou um pouco.” Duane desejou que Arie tivesse levado sua advertência a sério e conduzido com mais cuidado. Andando mais perto do carro, Duane viu o pára-brisa e o pequeno buraco no banco de trás. A conclusão pulou em sua cabeça: Arie tinha sido baleado. Duane chamou imediatamente por reforços. “Não deixe que nada ou ninguém toque no carro,” disse Duane antes de entrar na casa. Encontrou Arie sentado na sala, pálido como um fantasma, balançando um pouco no sofá. “Você se machucou?” Arie balançou a cabeça, e logo que Duane sentou ao lado dele, Arie trancou-o com força, tremendo como uma folha. Duane tinha que se lembrar de que estava ali em uma missão oficial porque seu primeiro instinto foi confortar Arie, mas tinha um trabalho a fazer. “Onde estão todos?” Duane perguntou enquanto olhava ao redor da sala enquanto Arie ainda o agarrava.
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Arie suspirou, sua respiração quente contra a pele de Duane. “Eli estava aqui com Jakey quando eu bati. Acho que todo mundo estava trabalhando.” Como se na sugestão, a porta se abriu e passos apressados soaram pela casa. “Arie, você está bem?” Geoff correu para a sala, com Joey guiando Robbie atrás dele. “Eli me ligou e disse que tinha sido baleado.” “Ele está bem,” disse Duane, relutantemente deixando Arie ir. Robbie sentou ao lado dele no sofá puxando-o para um abraço. “Parece que alguém atirou no carro. Ele foi para a vala na frente da casa, mas felizmente à bala não o atingiu.” Duane olhou para onde Robbie e Arie, sentavam no sofá. Arie estava parecendo melhor, definitivamente menos pálido. Ele e Robbie estavam conversando em voz baixa. “Eu preciso investigar. Por favor, não o deixe sozinho.” “Nós não vamos,” Geoff assegurou-lhe, e Duane saiu da casa. Parando em seu carro, Duane bateu no assento e puxou um par de luvas antes de se aproximar do carro que Arie estava dirigindo. O motor ainda estava ligado, a porta do motorista aberta. Marcas profundas na terra mole explicava a sujeira nos joelhos de Arie. Ele deve ter caído enquanto tentava fugir do carro. Duane não tocou em nada enquanto olhava através da porta aberta. A bala atravessou o pára-brisa, bem como o banco do passageiro. Havia um buraco no banco de trás também, mas Duane não podia dizer se foi profundo, ele não queria estragar a cena. Ouvindo as sirenes se aproximando, Duane afastou-se do carro e tirou as luvas. Ele esperou os outros carros chegarem. “O que você tem?” Xerife Colton perguntou enquanto saia de seu carro. “De grosso calibre, a bala atravessou a janela e do banco do passageiro. Ele podia ter ido até o assento, mas eu não queria estragar a cena. O motorista está na casa. Ele correu para fora da estrada após o tiro.” “Vamos assumir aqui. Você entra e entrevista o motorista. Veja se ele pode lhe dizer algo,” instruiu o xerife, e Duane caminhou em direção a casa, um pouco aliviado. Ele 3
esperava que ele fosse o único a falar com Arie. Não parecia como se examinar o carro ia ser de muita ajuda. Abrindo a porta de trás, Duane voltou para dentro e encontrou Arie ainda no sofá, rodeado pelo resto das pessoas na fazenda. “Preciso falar com Arie,” disse Duane, e os outros olharam para ele, olhando fixamente de volta como ele fisicamente iria ter para remover eles do quarto. “Está tudo bem,” Arie disse em uma voz que parecia notavelmente estável a Duane. Um grito atravessou a sala, seguido de um grito agudo. “Estou indo, Jakey,” disse Geoff antes de sair da sala. “Vou estar no escritório, se você precisar de mim,” Robbie disse antes de sair cuidadosamente do sofá e entrando na sala adjacente. Duane notou que Robbie manteve a porta aberta. Eli e Joey saíram também, deixando-o sozinho com Arie. “Preciso começar com algumas informações básicas. Nome, endereço, número de telefone, data de nascimento,” disse Duane, e escreveu a informação enquanto Arie informava. “Você pode me dizer o que aconteceu?” Duane perguntou, mantendo sua voz suave. “Eu gostaria de saber. Uma vez que estava dirigindo, eu ouvi um estalo, a janela quebrou, e não pude mais ver. Pressionei os freios e acabei na vala. No começo pensei que uma grande pedra tinha vindo através do pára-brisa, mas uma vez que parei, vi o buraco de bala no banco. Por que alguém iria querer atirar em mim?” Lábio inferior de Arie tremeu enquanto Duane escrevia os fatos. “Poderia ter sido um acidente,” disse Duane, tentando tranquilizar o outro homem. “Nós realmente não sabemos, mas podem não ter sido direcionado a você. Qual era a direção que você estava vindo?” “Estava vindo da cidade e estava me aproximando da entrada de automóveis,” Arie explicou. “Que cidade, Ludington ou Scottville?” Duane perguntou.
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“Oh, Scottville,” Arie respondeu, mais firmemente do que tinha antes. Duane escreveu sua resposta quando percebeu o quão sortudo Arie tinha sido. Não só tinha a bala se perdido, mas tinha atravessado o tráfego quando saiu e foi para a vala. “Existe alguma coisa que você possa se lembrar? Você não viu alguém ao lado da estrada ou nas árvores?” “Não. Mas eu não estava olhando para ninguém, também,” Arie disse honestamente. “Somente lembro-me de me preparar para fazer a volta na fazenda e tudo ficou louco.” Geoff entrou, carregando um Jakey sorrindo em seu quadril. Arie chegou para ele, e Jakey estendeu em seus braços, segurando ao redor do pescoço de Arie. “Ele sabe que algo está errado. Sempre que alguém está chateado, ele fica querendo abraçar e ser pegajoso,” explicou Geoff. “Além disso, eu acho que ele realmente gosta de seu tio Arie.” Geoff foi e se sentou na poltrona no canto. “Está tudo bem aqui?” Arie assentiu. “Estou quase terminando,” explicou Duane a Geoff antes de voltar para Arie. “Você pode me mostrar onde você estava quando a bala atingiu o pára-brisa?” “Sim,” respondeu Arie antes de se levantar. Entregou Jakey de volta para Geoff, fazendo ao menino cócegas na barriga, e Duane levou-os para fora. Seus colegas ainda estavam em cima do carro, e Duane deixou Arie levá-lo ao longo da estrada. “Estava dirigindo desse jeito e eu acho que estava certo por aqui que o pára-brisa quebrou. Eu tinha passado a placa para a faculdade, porque me lembro de ver isso claramente.” Arie apontou, e Duane olhou para a área densamente arborizada entre a placa e o canto. “Você tem sido de grande ajuda. Obrigado,” disse Duane com um leve sorriso, e Arie parecia muito menos estressado. “Preciso preparar um relatório. Provavelmente o melhor e você ir para dentro. Precisamos investigar mais profundamente, e vou ter a certeza de que você saiba se encontrarmos algo.” A verdade era que havia algo que estava fazendo Duane nervoso, e queria desesperadamente Arie fora de perigo. Ele poderia ter imaginando
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a ameaça imediata, mas aprendeu a ir com seus instintos, e queria Arie dentro, onde estava seguro. Arie olhou desconfiado, mas assentiu com a cabeça e caminhou em direção a casa. Uma vez que estava lá dentro, Duane juntou-se ao xerife e os outros oficiais. “Ele disse que o tiro veio através do pára-brisa enquanto ia em direção ao oeste, logo após que passou a placa da faculdade, então o tiro provavelmente veio da área arborizada do outro lado da rua,” Duane relatou enquanto os outros ouviam. “Ele não viu ninguém e pensou que era uma grande pedra em primeiro lugar. Ele correu para fora da estrada porque não podia ver onde estava indo.” “Então ele não estava ferido e não precisou de uma ambulância?” O xerife perguntou. “Isso é correto. Seus ferimentos foram pequenos, e tem pessoas que estarão com ele, então a ambulância não foi necessária.” Duane olhou para a casa e não viu Arie fora por mais tempo. “Bom. Você e Phillips fazem uma busca na floresta para ver se podem encontrar qualquer coisa. Sejam metódicos e se verifiquem a cada cinco minutos. Se isso foi proposital, não quero correr nenhum risco, e se foi um acidente, o atirador está provavelmente, morrendo de medo. Harper pegue o seu carro e verificar as estradas em todos os lados, incluindo dentro do recinto universitário. Vamos ver se podemos descobrir de onde saiu o nosso atirador.” O xerife emitiu suas ordens com facilidade, Duane olhou para a casa mais uma vez antes de pegar uma lanterna de seu carro patrulha e atravessou a Rua com Phillips. “Estou ficando velho demais para vagabundear pela floresta,” resmungou Phillips enquanto teciam o caminho através da vegetação rasteira de espessura. O homem tinha mais de cinquenta e queixava-se de tudo, menos sentar em sua mesa atendendo aos telefonemas. A maioria dos caras odiava trabalhar com ele, mas Duane ignorava seus resmungos. O homem tinha anos de experiência, e também era a primeira pessoa a defender Duane, quando qualquer um dos outros cara lhe dava uma merda sobre ser gay. 3
“Há uma trilha por lá,” comentou Duane e sua luz brilhou em direção a um caminho estreito entre as árvores. “Vamos tentar isso primeiro.” Duane não precisava convencer Phillips, eles seguiram a trilha em direção à estrada, cada um verificando seu lado da trilha. “Olha lá,” disse Phillips quando ele parou, brilhando sua luz no mato, um olho vidrado olhava para eles. “Parece que o nosso caçador deixou sua caça com bastante pressa.” Duane juntou a sua luz de Phillips, revelando a cabeça de um cervo caído através de um tronco abaixado. “Vamos continuar e espero que possamos ver onde ele estava.” Não demorou muito tempo para encontrar as cápsulas gastas e as impressões das marcas profundas de botas. Eles ensacaram as cápsulas, e Duane tirou fotos das marcas com o seu telefone. Então fizeram uma varredura final da área antes de retornar ao local onde parecia que o resto da equipe estava esperando. Um caminhão de reboque tinha chegado e estava carregando o carro, e os outros oficiais estavam embalando seus equipamentos e se preparando para sair. “Você precisa de mim para lidar com as coisas?” O xerife perguntou a Duane. “Posso cuidar disso,” respondeu Duane, e o xerife entrou em seu carro quando Duane caminhou em direção à porta dos fundos da casa da fazenda. Uma vez que esta era uma visita oficial, ele bateu, e Geoff o deixou entrar. Jakey estava sentado em sua cadeira alta, onde Eli estava o alimentando. “Arie está na sala de estar?” “Sim. Vá em frente,” Geoff respondeu. Duane encontrou Arie sentado no sofá na sala silenciosa, a perna saltando nervosamente, enquanto observava os carros da polícia saírem do quintal. “Será que eles encontram alguma coisa?” “Sim. Parece que foi um tiro perdido. Encontramos um veado na mata do outro lado da rua, relativamente perto da estrada. Acreditamos que o tiro que atingiu o carro não foi intencional.” Duane sentou na beira do sofá, olhando para Arie. “Acho que o tiro que atingiu o carro era provavelmente dirigido para os cervos, e eles erraram.”
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“Não sei se isso é um conforto ou não,” Arie disse suavemente. “Quero dizer, não é temporada de caça, não é?” Duane balançou a cabeça: “Não. Há pessoas que não prestam atenção para isso, por uma razão ou outra. O cervo que vimos na floresta era muito grande, e odeio dizer isso, mas há famílias no município que sobrevivem com o que podem matar, sendo temporada de caça ou não.” “Oh,” Arie disse, ainda parecendo um pouco atordoado em torno das bordas. “Desculpe-me isso acontecer com você, mas estou muito feliz que esteja tudo bem.” Duane odiava ver o olhar preocupado nos olhos de Arie. Ele preferia muito mais o brilho de flerte que tinha estado lá quando o tinha parado no início do dia. “Obrigado. Acho que estive um pouco estressado por um tempo, e isto foi apenas algo pior em cima de tudo,” Arie disse suavemente. A porta de trás bateu fechada, e Duane olhou para cima quando ouviu as unhas no chão da cozinha. Buster pesadamente entrou e caminhou até Arie, batendo-lhe com a cabeça para chamar a atenção. Duane viu quando Arie acariciou o cão enorme. “Você pode ficar chateado com o que aconteceu, é normal. Mas não parece ser pessoal ou voltado diretamente para você ou alguém na fazenda.” “Obrigado, Duane,” disse Arie, e um pouco do mal que Duane tinha visto antes penetrou nos olhos de Arie. “Ou eu deveria chamá-lo Oficial Bonitão?” Arie enterrou o rosto no pescoço de Buster, enquanto acariciava o cão, e Duane riu. Foi bom ver algumas das faíscas de Arie retornando. “Você pode me chamar do que quiser,” disse Duane para Arie com um sorriso torto antes de se levantar. “Preciso voltar para a delegacia, mas vou parar aqui mais tarde.” Arie acenou com a cabeça quando ergueu o rosto de Buster e ganhou uma grande lambida por seus esforços. “Diga, você gosta de esportes?” “Eu assisto futebol às vezes,” Arie respondeu com um pouco de hesitação. “Há um bar velho de esportes em Ludington. É da velha escola com uma televisão e algumas mesas de bilhar. Queria saber se você gostaria de ir comigo. Melhor pizza e cerveja 3
da cidade.” Duane não podia ler a expressão da Arie. “Você não precisa ir se não quiser.” Se ele tivesse entendido mal? “Isso seria muito bom,” Arie respondeu, piscando quando Duane deu um sorriso brilhante. “Posso buscá-lo aqui depois de ter feito os meus relatórios?” Duane sentiu um toque de emoção construindo em seu estômago. Ele não teve um encontro há um bom tempo, e poderia dizer que passar o tempo com Arie poderia ser muito divertido. “Se esta noite não for uma boa noite, podemos fazer isso outra hora.” Jesus, o homem tinha acabado de ter um susto enorme, e estava pedindo-lhe para sair. Talvez esta não fosse uma ideia tão boa. “Podemos ir amanhã à noite?” Arie perguntou. “Realmente não estou com vontade de sair à noite, mas gostaria de ir com você amanhã, se estiver tudo bem?” “Claro. Venho buscá-lo depois de ter feito o meu trabalho,” Duane disse com um sorriso antes de sair da sala. Quando passou pela cozinha, Eli estava limpando Jakey do seu jantar, e Duane fez em Jakey cócegas e ganhou uma gargalhada antes de dizer adeus. “Não se preocupe com nada,” Adelle disse enquanto caminhava em direção à mesa. “Nós vamos cuidar do Sr. Arie.” “Eu sei que você vai. Mais do que tudo acho que ele precisa de um pouco de sua boa arte culinária e uma noite de sono tranquila.” “Vá em frente, falador doce,” ela disse a ele com um golpe de seu pano de prato, e Duane riu quando deixou a cozinha.
PAROU em sua casa e estacionou o carro estacionado na garagem antes de ir para casa. Duane largou as chaves sobre a mesa e colocou a arma antes de abrir a geladeira para encontrar algo para o jantar. Tirando o jantar fora do congelador, Duane o colocou no microondas e iniciou o processo de aquecimento. Então, remexeu na geladeira para pegar
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uma cerveja antes de se sentar em sua cadeira. Ele estava prestes a ligar a televisão quando seu telefone começou a tocar no bolso. “Oi, mamãe,” respondeu Duane. “Você acabou de chegar à casa do trabalho?” Perguntou ela. “Sim. Houve um tiro perdido perto da faculdade. Ninguém ficou ferido, mas aconteceu na fazenda de meu amigo e fui chamado.” Duane suspirou. Ele sabia que sua mãe não queria mais detalhes. Ela deixou isso claro algumas vezes atrás. O microondas soou e Duane saiu da cadeira. “Você está comendo outro jantar congelado?” Perguntou ela com um suspiro de frustração. “Eu te ensinei a cozinhar, e tudo que você come é essa porcaria. Você deve encontrar uma esposa para que alguém possa cuidar de você. Você trabalha muito duro para voltar para casa, sozinho.” Duane sabia que sua mãe pensava que estava sendo útil, e também sabia que ela estava bem consciente de que ele era gay. Mas sua mãe era a rainha da negação, e acreditava que se ela não reconhecia alguma coisa, então não poderia ser assim e poderia continuar a acreditar no que queria. “Mãe, agora não é o tempo.” Ele argumentou com ela várias vezes, e não valia a pena. Ela estava a três estados de distância, e só a via uma vez por ano, por isso era melhor deixar que ela tivesse suas fantasias. “Há algo que você queria que não seja perseguir-me sobre o meu estado civil ou a falta disso?” Duane puxou o jantar do microondas antes de colocá-lo em um prato. Ainda carregando o telefone, ele trouxe para a mesa e, em seguida, recuperou a sua cerveja. “Você não precisa ser duro e mal-humorado. Liguei para ver como meu filho está indo, e pelos sons das coisas, não muito bem. Você precisa de alguém para cuidar de você. Eu tenho a pessoa perfeita. Ela é brilhante e muito bonita.” “Mãe. Quer parar de ser casamenteira? Não estou interessado, e vou encontrar meus próprios encontros, muito obrigado. Além disso, não estou interessado em qualquer garota, e você sabe disso. Agora, a menos que você queria ter uma conversa desagradável, vamos mudar de assunto.” Duane suspirou quando deu a primeira mordida de seu jantar. 3
Sua mãe ficou em silêncio por alguns momentos, provavelmente se reagrupando para outro assalto. Se a Confederação poderia ter inscrito sua mãe como um general, eles provavelmente teriam ganhado a guerra, e Duane não tinha dúvida sobre isso. Duane continuou comendo e meio ouviu quando sua mãe informou-o de tudo o que estava acontecendo em volta de Sioux Falls. Duane deixou-a falar até que ele tivesse terminado de comer. “Mãe, eu tenho que ir.” “Certo,” disse ela. “Foi bom falar com você. Venha me visitar em breve.” “Eu vou,” ele prometeu antes de desligar. Depois de colocar seu telefone em cima da mesa, Duane lavou os pratos e deixou para secar no escorredor antes de sentar na cadeira, colocando os pés para cima, e ligando a televisão. Depois de meia hora, foi para cima novamente, andando e vagando pela casa. Sua mãe estava certa sobre uma coisa: ele estava solitário e precisava de alguém para cuidar dele. Mas ela também estava errada, porque queria alguém que ele pudesse cuidar também. Sim, ele era só, mas também estava sozinho. Desligando a televisão, Duane decidiu tomar um banho antes de dormir. Meia hora depois, limpo e seco, subiu na cama e fechou os olhos, mas tudo o que ficava vendo era o sorriso travesso do homem que tinha parado no início do dia por tomar as curvas da Estrada Jebavy um pouco rápido demais.
DUANE não tinha dormido bem, então passou a maior parte de seu dia bebendo café e bocejando, tentando prestar atenção a tudo ao seu redor. Verificando o relógio mais uma vez, Duane suspirou. Felizmente seu turno estava quase no fim. Estava tão chateado com o dever de verificar a curva que tinha uma dor de cabeça. Ligando o carro, Duane puxou para a estrada e seguiu para a delegacia. Após verificar e bater o ponto, Duane foi para casa em seu caminhão. Ele tinha deixado na delegacia durante a noite por causa do incidente na fazenda, e era bom estar dirigindo seu próprio veículo novamente. Em casa, Duane tomou banho e mudou de seu uniforme antes de correr de volta para seu caminhão para o caminho relativamente curto para a fazenda. 3
Puxando para o quintal, Duane abriu a porta, e Buster apoiou os pés no quadro do caminhão para que pudesse olhar para dentro. “Vá em frente”, Duane disse, e Buster baixou os seus pés no chão. “Eu vejo que não sou o único que ele gosta,” Arie disse com um sorriso enquanto se aproximava do caminhão pela porta dos fundos, e Duane não poderia deixar de sorrir de volta. Buster aproveitou o ensejo para lamber seu rosto. Duane não teve a boca fechada no tempo, e ouviu Arie rir como um colegial quando se limpou dos beijos do cachorrinho de sua boca. “Eu acho que ele te ama também,” Arie disse a ele, tentando segurar o riso. “Ele fez isso para me acordar esta manhã. Não sei como, mas acordei com ele na minha cama de novo.” “Cachorro de sorte,” Duane murmurou enquanto arranhava o pescoço de Buster. “O quê?” “Nada. Você está pronto para ir?” Duane perguntou, e Arie acenou com a cabeça andando ao redor do caminhão, os olhos de Duane seguiu cada movimento seu. Uma vez que Arie estava no caminhão, Duane deu um tapinha em Buster antes de fechar a porta, e depois de ter certeza que o cão enorme estava fora do caminho, tirou para a estrada. “Como está se sentindo?” “Melhor.” Arie mudou no assento. “Eu pensei sobre o que você disse e percebi que foi um acidente. Ainda é um pouco assustador, mas acho que estou lidando com isso tudo muito bem.” “Estou feliz,” disse Duane quando olhou para Arie, que sorriu de volta para ele. Enquanto dirigia, Duane descobriu que ele estava constantemente olhando por cima de Arie. O homem era bonito, não havia dúvida sobre isso, e quanto mais olhava, mais gostava do que via. “Há algo de errado? Você fica olhando para mim como se eu tivesse algo em meus dentes e não sabe como me dizer.” Arie cruzou os braços sobre o peito defensivamente.
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“Nada há de errado. Estava olhando para você porque gosto de olhar para você,” Duane confessou. “Tem sido a algum tempo desde que estive com alguém, e estou um pouco nervoso.” “Então, não sou o único,” Arie comentou em voz baixa. “O que você tem para estar nervoso? Aposto que tem um monte de caras interessado em você,” disse Duane, e Arie segurou sua respiração. “Por favor. Ao longo dos últimos anos, tenho tido encontros com os maiores perdedores do sul. Um cara ainda estava dentro do armário que, quando saiamos, viajamos pelo menos uma centena de quilômetros para que ninguém o visse. E eu era tão patético que fui junto com ele. Eu não faço mais essa porcaria. Sou quem sou, e que se dane quem não gosta.” Duane não poderia deixar de sorrir. Arie tinha coragem e gostava disso. “Todos no trabalho sabem, e mentir não é algo que eu me importo muito. Meus pais se divorciaram quando eu tinha dez anos, e fui morar com meu pai. Ele era um grande pai. Quando eu tinha vinte anos, disse a ele que eu era gay, e foi tão legal sobre isso. Foi para reuniões do PFLAG2 e tudo mais. Então eu disse à minha mãe, e nós não falamos um com o outro por muito tempo depois disso. Não foi até depois que meu pai morreu, há alguns anos que voltamos a falar, um pouco. Ela ainda é a mesma pessoa, e eu tenho que aceitar isso. Eu não jogo ser gay em seu rosto, mas não escondo isso dela, também. Ela vive em um estado de negação em que minha vida está em causa.” “Sinto muito sobre seu pai. Isso deve ter sido difícil.” “Foi. Era só ele e eu por um longo tempo.” A perda não era mais aguda, mas Duane ainda assim perdeu seu pai. “Foi de câncer e morreu muito devagar.” Quando eles se aproximaram da cidade, Duane olhou para Arie e o viu olhando para seus pés. Droga! O que ele estava pensando, falando sobre isso. Sabia que Arie tinha perdido sua irmã recentemente. “Desculpe-me, não deveria ter trazido esse assunto para cima.”
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Parents, Families and Friends of Lesbians and Gays – Pais, Familiares e Amigos de Lésbicas e Gays.
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“Não, está tudo bem.” Arie sorriu e respirou fundo. “Sinto falta dela o tempo todo, mas não é tão ruim quanto foi. Sei que isso vai levar algum tempo.” Arie olhou para os pés de novo, olhando para cima, quando Duane parou no semáforo. “Meus pais querem que eu case e tenha filhos. Minha família precisa de um herdeiro.” Duane colocou seu rosto em confusão quando a luz ficou verde. Eles estavam quase ao bar, no qual ele concentrou-se na condução, arquivando suas perguntas para mais tarde. Duane teve sorte e encontrou um espaço perto do bar, e depois de estacionar em paralelo, desligou o motor. Saindo do caminhão, ele esperou por Arie antes de caminhar em direção ao bar. Estava quase tentado a puxar o homem menor para ele protetoramente. Arie ainda parecia ferido, e enquanto Duane não tinha realmente colocado o olhar em seu rosto, queria de alguma forma, tirar a tristeza de lá. Duane tinha estado com outros rapazes, mas havia algo em Arie que o fascinava. Ele não conseguia colocar seu dedo sobre o que era, mas isso pouco importava. Dentro do bar, tomaram uma cabine para o lado, e a garçonete correu. “Você confia em mim?” Duane perguntou com uma piscada, e Arie sorriu. Duane ordenou a pizza especial da casa, juntamente com duas cervejas, e a garçonete saiu correndo, voltando alguns minutos depois, com suas cervejas. “Você quer falar sobre por que sua família precisa de um herdeiro?” Arie tinha sido subjugado desde a sua conversa no carro. Duane estava disposto a ouvir, mas não queria perturbá-lo. Arie suspirou antes de tomar um gole de sua cerveja. “Minha família é uma família muito antiga e muito orgulhosa do Sul. Vivemos na plantação que foi fundada por meus antepassados há centenas de anos atrás, e se eu não tenho filhos, então sou o último da linha. Antes de Charlotte e sua família serem mortos, isso não era um problema, mas agora meus pais veem isso como um pouco de uma crise.” “Eles sabem que você é gay, certo?” Duane tomou um gole de cerveja. Ele precisava fazer isso durar desde que teria apenas uma. 3
“Sim. Mas isso é irrelevante nesta situação. Eu preciso ter um herdeiro.” Arie parecia realmente estressado e preocupado com isso. “Soa como se sua família tivesse muito dinheiro. Você pode sempre conseguir um substituto para ter seu filho,” Duane ofereceu. “Eu não quero filhos,” disse ele um pouco alto antes de acalmar novamente. “Gosto da minha vida como ela é. Mas tenho o dever com minha família. Talvez uma vez que eu esteja resolvido e tenha um relacionamento com alguém, poderia pensar em ter filhos, mas meus pais estão me pressionando agora. Sei que estão sofrendo, e isso é parte da cobrança. Acho que talvez um dia se eu estivesse com alguém especial, gostaria de adotar ou tentar encontrar um substituto, mas não posso fazer isso só para agradar os meus pais.” Duane alcançou sobre a mesa, pondo a mão em cima da de Arie. “Entendo. Fui criado por meu pai, e ele fez o melhor que podia por mim. Mas acredito firmemente que uma criança merece dois pais, além de diversos outros parentes. Geoff e Eli fazem milagre na forma como eles cuidam de Jakey, e eles têm ajuda.” Duane sentiu o golpe de Arie na pele de sua mão ligeiramente. “Ter filhos deve ser a sua decisão, e não de seus pais. Ser pai não é para todos, e trazer uma criança ao mundo simplesmente para proporcionar um herdeiro à família parece ser um pouco egoísta para mim.” Os olhos de Arie arregalaram e ele olhou por cima da mesa. “Você está falando sério.” “Claro que estou. No meu trabalho deparo com pessoas que não devia nunca, nunca se tornarem pais. Eu vi mais abusados, negligenciados, rejeitados, e filhos indesejados do que eu jamais quero pensar. Diria a mesma coisa para seus pais se eles estivessem aqui.” Duane provavelmente se expressou com veemência um pouco mais do que pretendia, mas Arie sorriu. “Gostaria de ter usado as palavras que você usou. Disse a mesma coisa, mas não tão bem.” Arie tomou outro gole de sua cerveja, quando a garçonete trouxe a pizza, colocando no centro da mesa. “Podemos mudar de assunto?” Arie perguntou, e Duane concordou alegremente. “O que você faz para se divertir?” 3
“Gosto de música country, e no outono gosto de caçar. Nem sempre chego a fazer, no entanto, porque esse é um tempo ocupado para nós. No verão eu gosto de pescar.” Duane tentou pensar em outras coisas que fazia fora do trabalho. Os olhos de Arie iluminaram. “Você tem um barco?” ”Sim. Não é muito grande ou extravagante, no entanto.” “Adoro barcos. Temos um perto da casa, e eu amo navegar no rio. Papai não o usa muito agora, por isso ele é em grande parte meu. Tem uma cama e uma cozinha, por isso às vezes eu vou navegar por alguns dias e apenas passar algum tempo na água. Robbie foi comigo uma vez quando éramos os dois adolescentes e ridiculamente estúpidos. Ele ficou um pouco enjoado, então não podíamos fazer muita coisa por causa do movimento. Mas nós nos divertimos, no entanto.” Arie praticamente saltou em seu assento. “Você estava no Mississippi, certo?” “Sim. Perto de Natchez é como um grande lago. A água se move muito lentamente, então é ótimo, especialmente durante o verão, quando é tão quente. O ar é mais frio sobre a água.” “Se você quiser, eu poderia levá-lo para fora em meu barco algum dia. Se você obter uma licença, nós podemos ir pescar,” Duane ofereceu. “Claro. Eu adoraria ir pescar com você.” Sorriso de Arie foi direto para a libido de Duane. Este era seu primeiro encontro, e Arie era apenas uma visita. Duane lembrou a si mesmo que precisava recuar e lembrar que, embora eles pudessem se divertir, não havia nenhuma maneira que pudesse deixar-se envolver demais. Arie podia ser completamente adorável e um dos homens mais atraentes que havia conhecido em um longo tempo, mas também teria que ir para casa. “O que você faz para se divertir?” Duane perguntou quando deslizou uma fatia de pizza em seu prato. “Toco violino, algo que estou esperando para fazer como uma carreira. Gosto de passeios de barco, e quando era criança, jogava tênis. Minha irmã e eu costumávamos ter estes torneios cruéis.” Duane guardou o sorriso de Arie na memória. “Sempre jogávamos as 3
bolas tentando atingir como mísseis um para o outro. Ao mesmo tempo, Charlotte esperava se tornar profissional, mas nenhum de nós era realmente bom o suficiente.” “Sua irmã deve ter sido uma pessoa incrível,” disse Duane depois de engolir um pedaço de queijo e linguiça pegajosa. “Ela era, ela teria adorado você. Charlotte amava animais de todos os tipos também. Lembro-me de quando éramos crianças e papai nos levou para caçar jacaré. No primeiro tiro de papai, Charlotte começou a gritar assassinato sanguinário e se recusou a se acalmar. Depois disso, a caça tornou-se algo que só o meu pai e eu fizemos. Não que nós realmente fizéssemos isso. Acho que depois de algum tempo Charlotte nos atingiu.” O olhar carinhoso no rosto de Arie, quando ele falou sobre sua irmã aqueceu o coração de Duane. “Aposto que ela era muito divertida.” “Sim.” Arie cortou um pedaço de pizza e comeu com o garfo. “Você sabe, esta é a primeira vez que fui capaz de falar sobre ela sem ficar engasgado. É uma espécie de como ela estivesse aqui conosco.” Arie desistiu do garfo e faca e deu uma mordida enorme de pizza, o molho escorrendo do queixo. “Ela adoraria a comida também.” Porra, foi bom ver o sorriso de Arie, Duane pensava em Arie enquanto continuava. “Minha família inteira tem quase parado a vida, e Charlotte odiaria isso.” Duane acenou com a cabeça vigorosamente. “Eu fiz a mesma coisa quando meu pai morreu, até que percebi que ele ficaria chateado como o inferno comigo se eu parasse de viver. O melhor que podemos fazer é lembrar-se deles e viver a nossa vida ao máximo porque é isso que nossos entes queridos iriam querer. Meu pai era generoso e amoroso. Odiaria se eu jogasse fora tudo o que me deu, porque ele foi embora. Sua irmã soa como o mesmo tipo de pessoa.” “Charlotte amava a vida, e você está certo, ficaria muito brava comigo.” Arie continuou a comer, com os olhos brilhando. Duane terminou sua cerveja e pediu um refrigerante diet. Estaria tomando apenas uma cerveja uma vez que ia ter de conduzir. Sem pensar, Duane alcançou sobre a mesa e apertou a mão de Arie, antes de pegar outro pedaço de pizza. 3
“Bem, bem, o que temos aqui?” Um homem disse em voz alta enquanto se aproximava da mesa. Ele estava vestido de couro preto, e Duane podia ver que sua pele estava tatuada. “Parece um casal de gays.” Estendeu a mão para o resto da pizza, puxando para fora da mesa e jogando no chão. “Oops, parece que vocês terminaram.” Ele se inclinou sobre a mesa, concentrando-se em Arie. Que foi seu primeiro erro. A segunda foi quando o engordurado agarrou a camisa de Arie. Duane ouviu um rasgo e ele estava fora de seu assento, o idiota de couro preto estava no chão em três segundos, a pizza debaixo do rosto do cara. Duane moeu a cabeça do cara o chão, na comida, porque ele podia. Duane olhou em volta e viu os outros dois homens se aproximando deles. “Nem pense nisso!” Ele virou-se para Arie. “Ligue para 911 — diga-lhes que um policial precisa de reforços.” “Você é um policial?” O cara no chão falou em descrença. “Um policial de fadas do caralho.” “Sim, eu sou o vice-xerife, e você me agrediu e a pessoa que eu estava jantando. Agora não se mova ou você pode se machucar enquanto está resistindo à prisão.” “Alguém está a caminho,” disse Arie quando desligou o telefone, sentado, tanto para trás na cabine quanto podia. Os outros dois homens que pareciam extremamente parecidos com a cara no chão tiraram para fora da porta sem olhar para trás. “Hei, não me deixe aqui!” O cara chorou, e Duane apertou, mas não muito para não ferir o homem, mas se ele se mexesse isso não ia ser agradável. Reforços chegaram, e Duane esperou até o cara ser algemado antes de se levantar. Ele disse aos policiais, o que havia acontecido, e levaram o cara embora. Duane sabia que teria que responder a perguntas, mas agora o que o preocupava era Arie. Cada vez Duane começou a ver algumas das faíscas de Arie, algo aconteceu para levá-lo de volta para si mesmo. “Você está bem?” Arie lhe perguntou, e Duane olhou para ele.
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“Estou bem. Ele é apenas um tiranizador estúpido e não tinha ideia do que estava fazendo. Você está bem? Ele não o machucou, não foi?” Duane tocou a mão de Arie e esperava que ele o puxasse para trás, mas não o fez. “Não. Ele me assustou isso foi tudo. Você foi tão rápido que ele não teve tempo de fazer nada. Embora eu tenha certeza que faria.” Arie manteve sua expressão neutra, mas Duane imaginou que era uma fachada. “Sinto muito. Eu trouxe você para fora para se divertir, e não isso.” Olhar travesso de Arie foi para trás. “Este foi o melhor primeiro encontro que tive em anos. Vi você em ação, e houve até mesmo um show. O que mais eu poderia querer?” Arie brincou, e Duane revirou os olhos e acenou a garçonete. Depois de entregar dinheiro suficiente para pagar a conta, Duane e Arie deixaram o bar e caminharam até o caminhão de Duane. “Eu meio que planejava levá-lo para um passeio pelo lago, mas provavelmente você não está afim disso, e eu realmente não estou no clima. Gostaria de ver um filme em vez disso?” “Isso seria ótimo. O cinema não está ao virar a esquina?” Arie perguntou, com a cabeça girando enquanto passavam através da rua. “Tenho uma ideia muito melhor,” Duane disse-lhe com uma piscadela, e ele dirigia pela cidade, saindo para o campo, puxando em sua garagem. “Tenho pipoca verdadeira, e você ainda pode escolher o filme, se quiser.” “Este é o seu lugar?” Arie perguntou, saindo do caminhão. “É muito bom.” Duane tinha reformado a maioria do jardim da casa da fazenda mantendo sua história há alguns anos atrás. Não era fantasia, mas estava em casa. “Você fez o trabalho?” “Eu posso levar o crédito pela maioria das coisas, mas o dono anterior era um jardineiro mestre, assim que acabei de fazer o meu melhor para mantê-lo. Sinta-se livre para dar uma olhada se quiser.” Duane viu quando Arie perambulou pelas camas coloridas. Foi quando o pátio estava no seu melhor. Quase tudo estava florescendo e a cor fluía em todo o quintal era realmente impressionante. 3
“Isso é tão bonito,” disse Arie, e Duane sorriu enquanto tomou sua mão e levou ao longo caminho com grama entre os canteiros. “Aposto que ele tinha um monte de tempo para cuidar disso.” “Nunca pensei que iria gostar de jardinagem, mas acho que é relaxante, e cada primavera recebo isso como recompensa,” comentou Duane calmamente. Depois que eles tinham visto o quintal inteiro, Duane levou Arie para a casa. Duane sabia que sua casa era simples no interior, mas a mobília era confortável. Arie sentou no sofá, enquanto Duane fazia a pipoca. “Você decide qual filme gostaria de ver?” Ele perguntou da cozinha. “Sim. Já o coloquei. Podemos iniciá-lo quando tiver terminado.” A voz de Arie soou com um toque de malícia. Restringindo a sua curiosidade, já que gostava de todos os filmes que tinha, Duane colocou a manteiga na pipoca antes de pegar alguns refrigerantes da geladeira. Levou a tigela cheia e bebidas para a sala, sentando ao lado de um sorridente Arie no sofá. Arie pode não parecer, mas era uma das pessoas mais fortes que Duane já conhecera. Eles tinham quase sido abordados no jantar, e Arie parecia que não tinha acontecido nada. “Você tem certeza que está tudo bem?” “Sim.” Arie suspirou. “Hoje não foi a primeira vez que lidei com fanatismo. Sou do Sul, e, infelizmente, em alguns aspectos temos levantado a intolerância a uma forma de arte. Isso não quer dizer que todos os sulistas são fanáticos, é só que não tendem a ocultá-la. Aprendi há muito tempo a ignorar a maior parte. Não me machuca, e ele não me chamou de nomes que já não tenha sido chamado antes. Embora possa dizer que o rosto na pizza foi um toque agradável.” Arie deu risada que se transformou em gargalhada. “Você deveria ter visto, estava gritando com seus amigos com molho de pizza e queijo escorrendo pelo seu rosto, e pepperoni preso em sua bochecha. Parecia um louco fugitivo de um filme de terror ruim.” “Você é incrível,” disse Duane, indo na alegria da Arie. “Você sempre encontra o humor nas coisas?” 3
Arie encolheu os ombros, o riso morreu para baixo. “Às vezes é ou rir ou chorar, então eu sorrio.” Duane conseguia entender isso. “Então, qual filme você escolheu?” Arie pegou o controle remoto e começou a rodar o DVD. “O último do Senhor dos Anéis. Realmente nunca cheguei a vê-lo por inteiro. Você não se importa, não é?” “Nem um pouco.” A última coisa que Duane ia fazer era reclamar. Era um filme longo, e quando eles se aconchegaram no sofá, ele sentiu o corpo magro de Arie contra ele. Mesmo que odiasse o filme, que não fazia, Duane iria passar três horas ininterruptas com Arie perto dele. Isso era incrível. Quando acabaram com a tigela de pipoca e pararam o filme no meio, para pegar bebidas e mais uma pausa para o banheiro. Quando se sentaram novamente, a sala tinha ficado um pouco fria, por isso Duane agarrou um cobertor leve, jogando sobre os dois, e Arie enrolou perto. Ao longo da última metade do filme, cada vez que inalou, Duane poderia sentir o cheiro de sabão misturado com um cheiro que parecia ser exclusivamente de Arie. Quando a tensão do filme aumentou, Duane pode sentir Arie tenso, bem como, a emoção da tela se transferindo para eles. Cuidadosamente, Duane deslocou para que não fosse muito óbvio, mas quando se virou Arie tinha o rosto perto de Duane, à língua-de-rosa de Arie lambeu os lábios. Era demais para Duane, ele se inclinou para frente um pouco, tocando seus lábios nos de Arie. Duane esperava uma vacilação ou uma reação hesitante. Mas isso não foi o que aconteceu. Arie deslocou-se no sofá, seu corpo virando para Duane, e depois todo o corpo de Arie pressionou o de Duane, o beijo aprofundando quase que instantaneamente. Inferno, ele poderia ter iniciado o beijo, mas levou a Arie cerca de dois segundos, não só para tomar o controle, mas para trabalhar o beijo. Dedos de Arie entrelaçaram no cabelo de Duane quando Arie beijou tão duramente que Duane achou difícil respirar. Duane ouviu um gemido suave e percebeu que era vindo dele.
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Embrulhando Arie em seus braços, ele puxou o homem menor próximo a ele, suas línguas duelando enquanto Duane explorava e acariciava ao longo da boca de Arie. Arie quebrou o beijo, olhou profundamente nos olhos de Duane quando ambos pararam para respirar. Uma mão quente tocou junto à bochecha de Duane. “Eu gosto de como sua pele se sente,” disse Arie quando esfregou levemente para trás e para frente. “Aposto que você ficaria muito quente com uma barba. Não que você não olha quente agora, Oficial Bonitão.” Antes que Duane pudesse dizer qualquer coisa, sua resposta foi beijada a distância. Na verdade, mais como sugada, junto com sua capacidade de pensar sobre outra coisa senão o homem beijando-o, como se suas vidas dependessem disso. Arie vibrava em seus braços, fazendo com que estes ruídos agudos derrubassem o controle já vacilante de Duane. Isso, e o fato de que cada mexida de Arie, ele esfregava ao longo da ereção dolorosamente rígida que tencionava contra a frente das calças de Duane. “Você vai me matar, você sabe disso,” Duane engasgou quando Arie finalmente tirou seus lábios à distância. “Vou matar você?” Arie zombou quando se jogou de volta a Duane, esmagando seus lábios juntos, enquanto tomava a boca de Duane em um beijo possessivo que roubou a respiração de Duane à distância. O filme e tudo o mais foi esquecido, Duane pressionou Arie de volta para o sofá, mudando o seu corpo entre as pernas vestidas de jeans de Arie, eles continuaram se beijando. Ele não queria nada mais do que tirar a calça jeans de Arie fora, mas quando Arie trabalhou suas mãos sob a camisa, acariciando suas costas nuas, a capacidade de Duane para fazer qualquer coisa sumiu apenas sentir o toque do outro homem voou direto para fora de controle. Jesus Cristo, ele queria esse homem. Sua mente e corpo o levavam a ele, e tudo que Arie estava fazendo, ele queria muito. Sentindo-se embrulhar as pernas de Arie na cintura, Duane levantou-se, trazendo Arie junto com ele. Colocando suas mãos por baixo da bunda de Arie, levou-o de volta pelo corredor em direção ao quarto. Quando se aproximavam da porta, os beijos acabaram, e Duane sentiu Arie ficar tenso em seus braços. 3
“O que foi?” “Não devemos fazer isso,” Arie disse a ele, e Duane deteve-se apenas pelo tímido gemer em sua voz. Arie descansou a cabeça no ombro de Duane, abraçando-o apertado. “Eu disse que tinha encontros só com perdedores, e eu sempre fui para cama com eles muito cedo.” Arie levantou o rosto, olhando nos olhos de Duane. “Eu não quero colocá-lo na mesma categoria que eles. Gosto de você e não quero cometer os mesmos erros que tenho feito no passado.” Arie engoliu em seco, e Duane abaixou-o ao chão. “Eu sempre me comportei como uma espécie de prostituta e depois me perguntava por que eles nunca estavam interessados em nada além de sexo. Sei que você não é, eles, mas quero um resultado diferente, e não posso me comportar da mesma forma como sempre fiz. Sei que estou decepcionando você, e sinto muito,” disse Arie quando recuou um pouco. “Está tudo bem,” disse Duane depois de tomar uma respiração profunda para acalmar seus nervos. Seu corpo entrou em um pouco de extenuar, e precisava recuperar algum tipo de controle. ”Não, não está. Eu não deveria ter agido da maneira que fiz.” Arie voltou para a sala de estar, e Duane o seguiu. “Não deveria ter influenciado você, e não deveria ter me comportado como um vagabundo devasso completo e total.” ”Hei.” Duane caminhou até onde Arie parecia estar procurando algo no sofá. Então puxou o telefone celular fora das almofadas. “Você não fez, e certamente não estava sozinho na obtenção de sacanagem. Talvez nós nos deixássemos ficar um pouco levado, mas não tem nada de errado com isso.” Respiração de Duane e a freqüência cardíaca foram voltando ao normal, e suas funções cognitivas parecia ter chutado novamente. Duane puxou Arie para um abraço. “Está tudo bem, verdade.” “Você tem certeza? Você não acha que sou algum tipo de devasso provocativo?” Duane revirou os olhos. “Nós não estamos na escola. Somos adultos e precisamos respeitar as escolhas um do outro.” Duane beijou Arie suavemente. “Prefiro esperar, sabendo que você está confortável com sua decisão, do que apressar qualquer coisa.” 3
Duane pegou Arie num abraço, porque sabia que se ele fizesse isso, ele provavelmente iria todo homem das cavernas em cima dele e arrastaria Arie de volta para o quarto, e não seria bom. Curvando-se, Duane desligou a televisão e o leitor de DVD. “Está ficando tarde, e eu provavelmente deveria levá-lo para casa.” Duane fechou os olhos, tentando o seu melhor para limpar sua cabeça. Verdade seja dita, estava ansioso para ver como seria com Arie na cama. Ele estava disposto a apostar que o homem era fogo de artifício verdadeiro. Trovão soou a distância quando Duane deixou Arie para fora do caminhão. Arie não tinha dito nada quando reuniu suas coisas, e Duane sabia que ele estava se sentindo mal. “Posso vê-lo novamente? Talvez possamos sair de barco. É muito cedo para o lago Michigan, mas há alguns grandes lagos menores para a pesca,” Duane falou enquanto iam em direção à fazenda. ”Você quer me ver novamente? Após a maneira como eu agi, pensei...” Arie disse enquanto se encostava a janela, colocando a distância entre eles, tanto quanto possível. “Você não fez nada de errado, e sim, quero ver você de novo. Você é engraçado e tem coragem. Eu intimidaria a maioria dos sujeitos que encontro, sendo um policial e tudo. Mas não fiz isso com você, e isso é muito legal. Então, sim, eu gostaria de sair com você. Tenho quinta-feira de folga, e se você quiser e o tempo cooperar, nós poderíamos ir pescar. Precisará obter uma licença, mas pode conseguir uma dessas em qualquer lugar.” “Você está falando sério,” disse Arie, e Duane puxou para o lado da estrada. “Claro que estou falando sério. Se você não quer me ver novamente, isso é com você, mas não diga coisas que eu não quero dizer, e eu nunca jogo com as pessoas. Muito do meu trabalho é lidar com as pessoas jogando entre si e com a lei.” Duane manteve seu firme tom. “Então, sim, eu estou pedindo para você sair comigo. Mas será quente e se decidir usar um desses calções de banho pequeno, não espere que eu seja capaz de manter minhas mãos fora de você. Não tenho tanto controle.” Arie deslizou em direção a ele no banco, obviamente relaxado. “Eu vou ter a certeza de manter isso em mente,” disse ele com uma risada ligeira, e Duane colocou o caminhão 3
em marcha e puxou de volta para a estrada. O resto da viagem até a fazenda foi sociável, com nenhuma das tensões anteriores. Duane puxou para dentro da unidade e estacionou perto da casa. As poucas luzes ainda estavam no andar de baixo. “Obrigado pela compreensão. Eu tive um tempo bom,” disse Arie. Duane não poderia deixar de rir. “Nosso primeiro encontro foi certamente memorável, isso é certo.” Arie riu um pouco também, e Duane inclinou-se sobre o assento. O riso se extinguiu para ambos quando Duane tocou levemente os doces lábios da Arie. Eles ainda estavam um pouco inchados de suas atividades mais cedo, e quando Duane endireitou-se, novamente, os olhos de Arie estavam arregalados e havia um sorriso no rosto. “Eu te ligo amanhã, e podemos finalizar nossos planos para quinta-feira.” “Certo, vou olhar para frente.” Arie abriu a porta e saiu do caminhão. A porta bateu fechado novamente, e Duane viu quando Arie atravessou seu farol, acenando para ele antes de ir para dentro. Duane esperou até a porta de trás e fechou atrás de Arie antes de puxar para fora da unidade e voltar para casa. Duane ligou o rádio, cantando junto enquanto dirigia. Arie realmente gostava dele. Puxando em sua garagem, Duane ficou sentado no carro, à espera da música que ele gostava terminar antes de desligar o motor e ir para dentro. Depois de limpar as taças e copos, tirou o filme que ainda estava no DVD antes de apagar as luzes. Em seu quarto, Duane despiu e ficou limpo antes de escorregar entre os lençóis. Desejava que Arie tivesse ido à cama com ele. Duane fechou os olhos, ignorando o pulsar entre as pernas. Ele foi tentado a cuidar das coisas, mas estava cansado, e se sentiu meio desesperado para ele, o uso de sua mão fez um pobre substituto para o homem caloroso e engraçado, ele tinha acabado de levar para casa. Suspirando para si mesmo, Duane fechou os olhos e tentou ir dormir. Seus pensamentos correram por um tempo, a maioria girando em torno de Arie, mas eventualmente ele adormeceu.
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Capítulo Quatro “Eu nunca tive a chance de perguntar-lhe como foi seu encontro no outro dia,” Robbie disse a Arie, que estava sentado no sofá da sala depois de mais uma noite sem dormir. “Foi bom,” Arie respondeu sua mente ainda está jogando sobre o que tinha acontecido, mesmo depois de alguns dias. Duane tinha chamado ontem, como prometera, mas Arie ainda não conseguia entender a maneira como ele se comportou. Foi o único a se jogar e insinuar para cima e depois se afastou no último minuto. Arie ainda estava um pouco surpreso que Duane quisesse vê-lo novamente. “Isso não foi uma resposta muito convincente. O que há de errado? Você estava quieto durante todo o dia de ontem, e isso não é como você é.” Robbie sentiu seu caminho para o sofá, sentando ao lado de Arie. “Realmente não é nada,” Arie disse com um suspiro. “Você dormiu com ele?” Robbie perguntou, e Arie olhou para ele reflexivamente, não que ele fosse ver. “Não,” respondeu categoricamente Arie. “Mas acho que estraguei tudo, porque não fiz.” Arie teve a certeza que ninguém mais estava por perto antes de dizer a Robbie como ele agiu. “Agi como uma puta completa e depois não segui adiante.” “E ainda assim ele chamou você para outro encontro. É um milagre!” Robbie revirou os olhos cegos de forma exagerada. “Isso é realmente assustador, você sabe disso?” Arie disse a seu amigo. “Porque você acha que eu faço isso?” Robbie brincou com um sorriso, seu rosto ficando sério. “O fato de você não ter relações sexuais com Duane é provavelmente uma coisa boa. Os caras que você já namorou eram um bando de aproveitadores. Eles te usavam para sexo e qualquer outra coisa que eles quisessem. Duane não é assim.”
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A porta da suíte de Geoff e Eli abriu, Eli entrou na sala carregando Jakey, ambos ainda em seus pijamas. “Robbie está certo,” disse Eli quando se aproximou do sofá com Jakey chupando o polegar, olhando como se tivesse acabado de acordar — de fato, nenhum deles parecia que tinha dormido muito. “Duane é um cavalheiro e um dos homens mais legais que conheço, e acho que está procurando algo mais do que apenas sexo.” Eli bocejou e Jakey o seguiu. Arie se levantou e estendeu os braços, e Jakey foi direto para ele, braços de pequeno porte enrolaram diretamente ao redor do pescoço de Arie, a cabeça apoiada em seu ombro. “Se você quer minha opinião, você está muito preocupado com sexo. Relaxe e tente conhecê-lo. Gaste tempo com ele,” disse Eli quando olhou pela janela da frente. “Mas há algo que acho que você precisa lembrar. Você está indo embora em algumas semanas, e lembra-se como foi difícil para Robbie e Joey quando Robbie foi embora.” “O que você está dizendo?” Arie perguntou quando fez cócegas em Jakey. ”Basta ter cuidado. Você pode acabar com um coração quebrado se não tiver cuidado. Ambos podem.” Arie sentiu o olhar penetrante de Eli. “Eu sei que só estou aqui por algumas semanas, e não pretendo cair no amor com Duane. Além disso, ele não é meu tipo. Eu só pretendo me apaixonar por idiotas egocêntricos.” Jakey levantou a cabeça no tom de voz de Arie. Arie acalmou-o de volta para baixo em seu ombro, e Jakey choramingou algumas vezes antes de fechar seus olhos. “Ele ficou acordado a noite toda. Achando que seu estômago doía, porque continuava esfregando-o,” disse Eli com outro bocejo. Batendo levemente no braço de Arie, Eli entrou na cozinha. “Você não pode me enganar,” Robbie disse suavemente. “Posso dizer-lhe que já gosta de Duane, só porque você está tão preocupado com o que ele pensa e como você o tratou. Duane é um sujeito bom. Se ele não estivesse interessado, iria ter lhe dito.”
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“Sim, mas concordo com Eli. Eu devo voltar para Natchez em poucas semanas. Realmente não há qualquer ponto em sair com ele se somente vou sair,” disse Arie, e ele ouviu o suspiro Robbie em resposta. “Doeu quando tive que deixar Joey. Doeu muito mal. Mas se tivesse que fazer tudo de novo, eu faria. E se ele não tivesse vindo para mim e nunca o tivesse visto de novo, mesmo assim eu cairia no amor com ele tudo de novo porque valeu a pena. Então não se preocupe com o que pode ser, o que poderia ser, ou o que poderia acontecer. Apenas desfrute o que você tem, porque não pode tê-lo sempre.” Robbie se levantou e fez o seu caminho em direção ao escritório quando o telefone de lá começou a tocar. Jakey mexeu em seus braços e depois se acalmou, e Arie recostou-se no sofá, amando o calor do corpo pequeno ao lado dele. “Você não tem nenhuma palavra de sabedoria, não é, Jakey?” O diabinho não moveu um músculo. “Eu não penso assim.” Arie sabia que ele estava sendo ridículo e agindo como alguma virgem assustada. O que realmente importava se ele faria sexo com Duane? Não era como se ele não tinha tido sexo com um monte de caras e não teria relações sexuais com mais. Qual era o seu problema, e por que estava examinando seus sentimentos como uma garota do ensino médio? Além disso, por que estava resmungando para si mesmo e agindo como um cabeçudo? No outro quarto, ouviu Robbie desligando o telefone. “Você está agindo como um idiota, porque você gosta dele.” Droga. Como Robbie sabe o que ele estava pensando? Mas Robbie estava certo, ele estava agindo como um idiota, e já tinha tido o suficiente. “Você quer que eu o leve?” Eli perguntou quando voltou para a sala, vestido para o dia. ”Estou bem, e ele está dormindo.” “Você gosta de crianças, não é?” Eli sussurrou. “Porque este pequeno com certeza gosta de você.” Arie engoliu todo o nó na garganta. Isso poderia parar? Pareceu como Duane pelo menos. “Charlotte acusava-me de estragar seus filhos. Sempre achei que não teria qualquer 3
um dos meus, e provavelmente não vou, então derramava a minha atenção sobre os dela.” Eli acenou com a cabeça lentamente. “Nunca pensei que eu ia ter qualquer filho, qualquer um, mas você o está segurando, e não o trocaria por nada. Cada um de seus sorrisos e risos vale dez noites sem dormir e no banho de cenoura ocasional.” Eli acariciou a cabeça loira de Jakey. “Vou trazer algo para comer.” Eli deixou a sala, mas quase que imediatamente colocou sua cabeça em torno da porta. “Eu tenho uma classe esta manhã e você está convidado a se juntar, e Robbie tem uma sessão de equoterapia, também.” “Duane disse que ia me pegar cerca das onze,” disse Arie. “A sessão de terapia é das dez as dez e meia, assim que você deve ter muito tempo para ficar pronto.” A cabeça de Eli desapareceu, e Arie balançou Jakey lentamente, enquanto ele dormia. Arie estava quase dormindo quando Eli trouxe um prato de ovos, salsichas e bacon. Jakey não tinha se mexido, e Arie deslocou um pouco para que ele pudesse comer com uma mão. Eventualmente, uma vez que a conversa em torno da mesa do café começou, no outro quarto morreu para baixo, Adelle entrou e gentilmente tomou Jakey, que resmungou alto quanto ela o levou. Arie bocejou, desejando que pudesse voltar para a cama também, mas ao invés disso subiu para vestir-se para sua aula de equitação. Até o momento que Arie tinha montado na classe avançada de Eli, bem como passou a maior parte da sessão de terapia na sela com uma menina jovem sentada em frente a ele, sentiu suas pernas tão duras como uma tábua, e sabia que estava andando engraçado quando fez o seu caminho até as escadas. Tomou um banho rápido, e a água quente relaxou os músculos um pouco. Ele teve um pouco de dificuldade para se vestir, mas conseguiu fazê-lo sem andar para as escadas demasiadamente rígidas. Jakey estava em um cobertor no chão da sala, cercado por um monte de brinquedos, olhando cerca de dois segundos para explodir em lágrimas. “O que é isso, companheiro?” “Ele está com uma febre ligeira toda a manhã, e não se sente bem,” explicou Geoff quando pegou Jakey para cima e começou a caminhar ao redor da sala. “Liguei para o 3
médico, e eles disseram alguma coisa está acontecendo ao redor e não há muito que podemos fazer apenas mantê-lo confortável e hidratado. Eles acham que vai ficar bem em poucos dias.” Os olhos de Jakey começaram a lacrimejar quando Geoff o segurou. Arie viu Duane puxar o caminhão na entrada de automóveis com um barco em um reboque atrás dele. “Divirta-se. Nos veremos quando você chegar a casa.” Geoff sorriu enquanto abria a porta do quarto seu e de Eli, desaparecendo dentro. Arie se apressou a sair e encontrou Duane quando ele estava se aproximando da porta traseira. “Eu ia entrar.” “Jakey não está se sentindo muito bem, ele apenas adormeceu, então vim encontrálo aqui fora,” disse Arie quando seguiu em direção ao caminhão de Duane, passando a mão sobre a parte superior do barco quando passou. “Isso é muito bom. Eu estava apenas esperando um pequeno barco de pesca de alumínio.” Duane sorriu por cima do caminhão antes de entrar. “Eu comprei o barco cerca de três anos atrás e tive mais divertimento com ele. É grande o suficiente para que eu possa levá-lo no lago Michigan, mas pequeno o suficiente para que seja fácil de transportar,” disse Duane, uma vez que ambas as portas do caminhão foram fechadas. “Que tipo de barco que seu pai tem?” “Um Chris-Craft3“, Arie disse, e Duane assobiou. “Papai comprou antes de Charlotte e eu nascermos. Ele e minha mãe costumavam levá-lo para fora, mas agora é só comigo. Ele levou tanto tempo e dinheiro no barco, mas adora isso.” “Aposto que é lindo,” disse Duane com um toque de admiração na voz. Arie assentiu quando Duane puxou para fora da unidade. “Ele é. Alguns anos atrás o acabamento estava ficando velho e desgastado, então meu pai o reformou completamente.
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Os motores foram refeitos e tudo mais. Não parece novo, mas foi restaurado, e cada vez que sai, todos param para olhar para ele, especialmente quando abro e ela voa através da água.” Duane apontou um polegar atrás dele. “Ele não pode ter uma visão tão bonita como um Chris-Craft, mas anda como um sonho e tem poder.” Duane dirigiu pela cidade e depois para o norte ao longo da margem do lago. Arie lembrou-se do local a partir de quando tinha visitado antes. No portão do parque estadual, Duane acenou quando passaram e se dirigiram ao longo da estrada do parque. “Joey trouxe Robbie e eu aqui quando estávamos na cidade. Nadamos no canal perto do Lago Michigan.” Arie lembrou-se da maneira como Joey tinha prendido Robbie, deixando a água passar em torno deles. Arie podia admitir agora que estava com ciúmes por causa de quão perto eles estavam e o fato de que tinha sido meio apaixonado por Robbie. “Você estaria disposto a ajudar?” Duane perguntou quando se aproximaram do lago. “É claro,” Arie respondeu com um sorriso. Saiu do caminhão quando ele parou, Arie gritou as direções para Duane descer o barco na rampa. Uma vez que estava no lugar, deixou escorregar o trailer na água. Arie amarrou-o no cais, enquanto Duane estacionava o caminhão, e depois de fazer as verificações nos equipamentos, subiram dentro e Duane ligou os motores, Arie sentiu o poder reverberar através do barco inteiro. Lentamente, Duane navegou com o barco longe da doca, passado a área de natação. Uma vez que estavam fora, Arie sentiu Duane abrir o acelerador, e o barco saltou através da água, quase batendo Arie fora de seus pés. Logo estavam deslizando sobre a água, Duane de pé atrás do leme com Arie ao lado dele, o vento correndo em torno deles. Duane abraçou a cintura assustando Arie por uma fração de segundo, e então se inclinou para a proximidade. “Isso é divertido.” Ao contrário do “Big Muddy 4,” onde normalmente navegava, a água estava clara e azul, o sol refletindo sua superfície. Arie 4
Rio com 156 quilômetros de extensão (251 km), no sul de Illinois.
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olhou Duane, que acenou para ele e sorriu antes de voltar sua atenção para a água na frente deles. ”Para onde vamos?” Arie perguntou, e Duane desacelerou os motores apenas um pouco. “Este lago foi feito pelo homem, e pensei que nós poderíamos andar até onde o rio encontra o lago originalmente. Mas acho que tenho uma ideia melhor, se você não se importar.” Duane deu-lhe um meio sorriso, e Arie balançou a cabeça, feliz por estar ao lado de Duane. Tinha sido um longo tempo desde que tinha saído com alguém que estava interessado em sexo sem envolvimento. Era realmente uma sensação diferente e surpreendentemente confortável para Arie. “O que você estava esperando acontecer?” Duane perguntou, e Arie se virou para ele, um pouco confuso. “Senti-o relaxar, e estou querendo saber por que você estava tão tenso.” “A última vez estive em um barco com um namorado, não gastei muito tempo velejando o barco, se você começa a ter uma ideia. Acho que estou me acostumando com a ideia de que talvez eu possa ter algo mais do que apenas sexo com você.” Duane desligou os motores em marcha lenta até que pararam, com o barco balançando levemente sobre as ondas pequenas. “Eu não sei que tipo de caras que você esteve no passado, mas você merece mais do que ser jogado em um barco com a finalidade de foder em todo o arco ou numa cadeira.” Duane parecia um pouco irritado, e Arie começou a se mover para longe dele. “Eu não estou bravo com você, mas com os caras que você estava que o tratou daquele jeito.” Duane estendeu a mão, e Arie olhou para ele por um segundo antes de chegar para levá-lo para fora. “Você merece ser tratado melhor do que isso. Você não é um pedaço de carne, mas acredita nisso, e deixa que os outros te tratem como se você fosse. E isso é errado. Você é uma pessoa doce. Eu sei disso.” “Como você pode saber isso?” Arie perguntou ainda um pouco nervoso. “Porque Robbie gosta de você, e porque Jakey te adora. Os bebês sabem o que está em seu coração.” Duane apertou as bochechas de Arie em suas mãos antes de levemente
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trazer seus lábios juntos. “Eu só quero te conhecer,” Duane disse antes de beijá-lo novamente. “Mas o que acontece quando eu tiver que ir para casa?” Arie piscou quando ele olhou para Duane. Maldição. Olhando para aqueles olhos ricamente belos, Arie sabia que poderia facilmente cair, e cair duro, por Duane. O homem era um policial, e Arie sabia que via o pior nas pessoas, e ainda assim podia olhar para Arie dessa maneira depois de tê-lo conhecido apenas alguns dias atrás. Arie foi o primeiro a desviar o olhar, a bondade nos olhos de Duane é um pouco demais para ele. “Há uma coisa que aprendi sendo um oficial de polícia: você tem que aproveitar tudo o que o dia te dá. Não quero te assustar, mas já vi colegas policiais mortos em ação. Isso te toca lá no fundo. Aprendi a tirar o máximo partido de cada coisa todos os dias, e você cruzar o meu caminho é a resposta para todos os meus sonhos. Sim, sei que, eventualmente, você vai ter que partir, mas só de eu ficar algumas semanas com você, vou ser mais do que feliz.” Duane beijou-o novamente, desta vez mais duramente, deixando Arie sem saber se ele falava sério. “De certa forma, você só pode viver por hoje. Você acha que pode fazer isso?” Arie balançou a cabeça, não confiando em sua voz, ainda olhando nos olhos de Duane. Ele esperava que pudesse fazer isso porque Arie sentiu o coração aberto apenas um pouco, absorvendo o calor de Duane. Ele podia se acostumar a ser tratado assim. Na verdade, o que o assustava mais era que podia muito bem cair no amor com Duane. Piscando algumas vezes, Arie dirigiu o pensamento de sua mente. Duane estava certo, tome cada dia como vinha e divirta-se. Jogando os braços em volta da cintura de Duane, Arie abraçou apertado, sentindo a força física que combinava com a fortaleza interior do homem. Arie sabia por experiência própria que você não aparecia homens como Duane todos os dias.
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“Vamos começar? Tenho uma surpresa para você,” Duane disse suavemente. Arie soltou do abraço, e Duane estava ao leme, puxando Arie perto, mais uma vez antes de ligar o barco, e continuaram deslizando ao longo de seu caminho. Cerca de meia hora depois, Duane cortou os motores e deslizaram em uma pequena enseada. Não havia uma doca. Os olhos de Arie arregalaram quando Duane tirou as calças para revelar um par de shorts por baixo que deixava pouco à imaginação. Duane saiu do barco, a pé para a praia onde amarrou antes de retornar para Arie. “Não está fria a água?” “Um pouco,” disse Duane antes de acrescentar: “Há uma cesta sob o assento lá. Você poderia entregá-lo para mim, juntamente com o cooler?” Arie fez como Duane pediu, e os levou para a praia antes de voltar para o barco. “Se você pegar minha calça e sair para o arco, vou ajudá-lo a ir para a costa.” “Você tem certeza?” Arie perguntou quando pegou as calças de Duane. Ele foi, então, foi levantado pelos braços impressionante de Duane que o carregou a poucos passos da costa. Duane o colocou-o sobre seus pés, e Arie olhou em volta. “Onde estamos?” “Este é o fim de uma das trilhas do parque,” explicou Duane. “Vamos lá, precisamos chegar ao topo da colina.” Duane pegou a cesta e o cooler e decolou, rapidamente subindo a colina. Arie estava tentado a correr, mas a visão da parte traseira de Duane naqueles calções finos era boa demais para deixar passar, e tirou um tempo para que pudesse apreciar a vista. “Você vem?” Duane chamou, e Arie estava pronto para uma piada rápida, mas depois que chegou ao topo e se virou. Esqueceu tudo sobre isso enquanto olhava para fora, através das árvores para a água e dunas. “É incrível aqui,” Arie disse baixinho, e sentiu os braços de Duane vindo em torno de sua cintura. “Obrigado por me mostrar isso.” “Não, há mais,” Duane sussurrou em seu ouvido e virou-o ao redor. Um edifício de pedra com uma chaminé estava atrás deles. Era aberta ao lado do lago com bancos e uma mesa tosca. “Vamos lá,” disse Duane, quase o puxando em direção ao prédio. “Estes foram construídos durante os anos trinta pelo Corpo de Conservação Civil. Costumava haver 3
cerca de seis no parque, mas algumas delas não aguentaram o uso que teve ao longo dos anos. Este é um dos mais bem preservados porque é tão longe que não se usa muito.” Duane levou-os para dentro. Colocou o refrigerador e a cesta em cima da mesa antes de escorregar para fora de seus shorts e puxar as calças. Estava um pouco frio, mas Arie quase gemeu quando perdeu a visão surpreendente. “Precisamos de uma fogueira? Posso recolher a madeira,” Arie ofereceu. “Isso seria ótimo. Não vá muito longe, porém.” Arie deu dois passos e parou. “Há ursos por aqui?” Duane piscou e sorriu. “Não. Eu só não quero perder você.” Arie saiu correndo e encontrou um monte de pequenos pedaços de madeira no chão perto de um caminho. Ele foi cuidadoso para não se desviar do caminho. Uma vez que seus braços estavam cheios, levou a sua carga de volta para o abrigo onde Duane havia coberto a mesa com um pano e colocado uma tigela de frutas frescas. Pegando a madeira, Arie começou a quebrá-la, e Duane começou a fazer o fogo. Eles tinham pouco jornal, mas com as varas de pinho, não demorou muito para que um pequeno fogo queimasse na fogueira. Enquanto Duane alimentava o fogo, Arie olhou ao redor do pequeno abrigo. Ao longo das décadas, as pessoas tinham seus nomes entalhados nas vigas do telhado, mas ainda parecia sólido. As paredes de pedras, provavelmente recolhidas a partir do rio perto de lá, eram grossas, com janelas em dois lados. “Costumava vir aqui o tempo todo quando era um menino. Era uma espécie de lugar, meu e de meu pai,” disse Duane atrás dele, e Arie se virou para olhar para ele e sorriu. O traseiro de Duane foi para o ar quando se inclinou para adicionar mais lenha na fogueira. Que visão. “Eu me lembro de uma vez que meu pai e eu vimos para cá caminhando. Papai parou na loja e pegou algumas marshmallows, barras de chocolate e biscoitos. Construiu um fogo como nós fizemos e colocamos os marshmallows. No momento em que estavam feitos, ele e eu estávamos pegajosos e cobertos de chocolate. Foi um dos dias mais felizes que me lembro.” Duane levantou-se para admirar sua obra. “Acho que está indo bem
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agora.” Duane virou, e Arie o viu cuidadosamente sentar ao lado dele. “Qual é a melhor lembrança que você tem com seu pai?” A pergunta pegou Arie de surpresa. “Nós não fizemos muita coisa juntos. Ele trabalha em seu escritório de advocacia e gerencia a propriedade. Enquanto eu estava crescendo, meu pai jogou a maioria dos fins de semana de golfe, e quando chegava a casa, ele desaparecia em seu escritório para trabalhar um pouco mais. Eu costumava ver as outras crianças fazendo coisas com os seus pais. Às vezes eu perguntava o que eu tinha feito de errado, mas, em seguida, Charlotte ia me encontrar e me arrastar para fora em algum lugar. Uma vez, me levou para o shopping. Era verão, por isso fomos lá para escapar do calor. Devia ter uns dez anos. De qualquer forma, ela encontrou alguns de seus amigos e eu esperava que ela se livrasse de mim. Afinal, qual adolescente quer a marcação de um irmãozinho junto atrás deles?” “Ela fez isso com você?” Duane perguntou quando estendeu a mão para um morango na tigela. “Não. Ela e os amigos me levaram para a praça de alimentação e encheram-me de besteiras que teria enviado Mama em um ataque se ela soubesse. Então me levaram ao cinema, e vi o meu primeiro filme. Na verdade, eu vi uma bunda nua, eu acho.” Arie riu. “Não me lembro de filme era, mas me lembro de estar sentado ao lado de minha irmã e pensar pela primeira vez o quanto sortudo eu era.” Duane entregou-lhe um morango, e Arie o mordeu, a ação cobriu o nó em sua garganta. “Diga-me algo mais sobre ela,” Duane disse quando enfiou a mão no cesto, retirando alguns recipientes. “Tenho que pedir desculpas. Comprei as guarnições para o piquenique. Não sou um cozinheiro muito bom, mas eles têm umas boas saladas na deli. Eu não tinha certeza do que você gostava, então peguei coisas diferentes.” Havia comida suficiente para alimentar um exército. “Isso é muito simpático da tua parte. Obrigado,” disse Arie, pegando o prato que Duane lhe ofereceu. “Charlotte sempre tinha enjoo, e costumava odiar barcos, mas tomava
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Dramamine5 e saia comigo só para que eu não estivesse sozinho. Minha mãe e meu pai são ótimas pessoas e eu os amo tanto, mas Charlotte...” Arie deixou sua voz falhar quando fechou os olhos. “Sei que você sente falta dela. Você demonstra isso cada vez que fala sobre ela,” Duane disse perto dele, e Arie sentiu um leve beijo atrás da orelha. “Está tudo bem ter saudades dela e chorar por ela. Ela significou muito para você e agora ela se foi. Mas tenho que perguntar o que ela diria se o visse tão triste?” Arie olhou Duane, raiva brotando e depois indo embora. Arie sabia que Duane estava certo, ele só não queria ouvi-lo. Engolindo em seco, Arie encontrou sua voz. “Ela ficaria chateado comigo e me diria para derrubá-lo fora!” Arie sorriu para sua imitação. “Mas é mais fácil dizer do que fazer” acrescentou Arie, sentindo como se tivesse descoberto uma parte do seu coração para Duane, embora para sua surpresa, se sentia confortável com isso. “Eu sei. Quando meu pai morreu, fiquei assim por um longo tempo até que percebi que meu pai iria querer que eu continuasse vivo. É bom falar sobre as pessoas que não estão mais entre nós. Isso permite nos lembrarmos deles, e não há problema em ficar triste.” A voz de Duane era exatamente o que ele precisava, e Arie virou para ele, seus lábios tocando levemente. “Diga-me um pouco mais sobre Charlotte.” Duane acrescentou um pouco mais de madeira para o fogo, e Arie lhe contou sobre o primeiro cavalo de Charlotte e como ela o deixou montá-lo. “Eu era melhor do que ela montando, e ela ficou chateada. Mas ela convenceu a mãe e o pai para me comprar um pônei para que eu pudesse aprender a andar cedo. Charlotte nunca foi egoísta.” Duane voltou à mesa e começou a abrir os recipientes. “Conte-me sobre o seu pai,” disse Arie quando Duane entregou-lhe um prato. Eles comeram e conversaram por toda a refeição, rindo das histórias um do outro. Senti-me bem falando sobre Charlotte e ouvi como Duane falava sobre seu pai. Era como se partilhasse algo que não falei com muitas pessoas sobre. Uma vez que a refeição acabou, Duane 5
Remédio para enjoo.
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empacotou as sobras. “Há uma bomba ao redor para trás e só descer o morro,” explicou Duane quando entregou a Arie um dos recipientes vazios. “Será que você encheria com água, para que possamos apagar o fogo?” Arie assentiu e se dirigiu para fora, onde encontrou a bomba a manivela. Enchendo o recipiente, levou para trás e jogou a água no fogo. Chiou e rachou, mas não apagou completamente, então pegou outro recipiente, regando o fogo bem antes de ajudar Duane a levar as coisas de volta ao barco. Duane levou a ele e as coisas para o barco antes de subir. “Você sabe, você não precisa colocar as calças,” Arie disse, olhando para as pernas corpulentas de Duane. “Eu realmente gosto do short.” Duane olhou para si mesmo e parecia perceber o quão revelador o calção era a luz do dia. Duane corou ligeiramente. “Aposto que você faz. Eu não tinha ideia de que estava dando a todos um show.” Arie olhou em volta. “Que todo mundo? Sou só eu, e gostei muito do show.” Arie riu e viu quando Duane vestiu suas calças. Então começou a ligar os motores, e depois puxou para cima a âncora, Duane lentamente puxou o barco para fora da enseada enquanto o sol desaparecia atrás das nuvens espessas. Duane acelerou os motores, e voaram através da água. O céu escureceu ainda mais à medida que avançavam no rio. Duane ficou tenso ao leme, o barco ia mais rápido que os motores permitiam. A costa perto do parque estadual tinha muitas nuvens e continuavam a escurecer e um vento frio levantava, soprando através de suas roupas. “Eu posso sentir a chuva no ar,” disse Duane sobre o som dos motores, e Arie assentiu. Um ronco baixo soou quando se aproximaram do cais. Duane desacelerou os motores, e Arie ajudou a guiá-los ao lado. Duane cortou os motores antes de pular fora do barco e amarrar. “Vou pegar o caminhão. Há uma rampa na escotilha debaixo do arco. Se você pudesse tirá-lo enquanto eu estiver fora, isso seria ótimo.” Arie podia ouvir a energia nervosa na voz de Duane.
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“Claro,” respondeu ele, e Duane correu quando outro estrondo de trovão soou mais alto e mais ameaçador, fazendo o chão tremer. Arie encontrou a rampa e colocou-o no final da doca. Assistindo, viu Duane trazer o caminhão e colocar o reboque na água, e ele orientou o barco na posição. Arie jogou a rampa sobre o barco, e uma vez que Duane travou no trailer, ele puxou para frente. Juntos, fixaram a rampa enquanto o céu se abria em um dilúvio. Relâmpago dividiu o céu, seguido quase imediatamente por um trovão que fez Arie quase pular para fora de sua pele. Fixando a última correia quando a água caiu como cascata pelo rosto, Arie correu para o caminhão e subiu dentro, com Duane bem atrás dele. “Você tem alguma toalha? Estou indo para deixar o lugar todo molhado.” “Há algumas atrás do banco,” Duane respondeu, e Arie pegou, entregando uma a Duane. “Estou completamente encharcado.” “Eu também,” Arie disse com um sorriso. “Mas eu tive um grande momento.” Arie se inclinou e deu um beijo em Duane. “Foi um dia incrível. Obrigado por ter-me levado lá e por ter me ouvido. Eu realmente aprecio isso.” “De nada. Eu tinha planejado realmente levá-lo para pescar,” Duane disse quando ligou o motor e lentamente puxou o caminhão e o barco em direção à estrada do parque. “Talvez uma vez que tivermos algumas roupas secas, podemos fazer outra coisa.” “Gostaria disso.” Arie não tinha tido um dia como este em um bom tempo. Duane era muito divertido, e até ser pego na chuva e encharcado até a sua pele estava bem quando eles estavam juntos. A chuva continuou caindo em cascata, os levou cautelosamente para fora do parque e ao longo da estrada de volta para a cidade. Levou algum tempo para Duane chegar, uma vez que não poderia dirigir muito rápido através da chuva. Felizmente, o aquecedor do caminhão funcionou muito bem, derramando calor para manter seus corpos encharcados longe do frio. Finalmente, após o que pareceu um longo tempo, com ambos esticando para ver fora das janelas, eles puxaram na garagem de Duane assim como a chuva começou a cessar. Com a pele já seca, eles correram para a porta da garagem. 3
Dentro, a chuva bateu no telhado quando Arie olhou para si mesmo e depois em Duane e começou a rir. “Nós somos um casal de ratos afogados,” Arie disse, observando como Duane tentava puxar sua camisa sobre a cabeça. “Preciso de um pouco de ajuda,” disse Duane, sua voz abafada sob o tecido molhado, e Arie riu mais difícil quando ele puxou camisa de Duane sobre sua cabeça. O riso morreu, toda a alegria esquecida, quando Duane endireitou-se e Arie teve o primeiro olhar para o peito de seu oficial de polícia. De repente, a única parte dele que estava seca era a sua boca. Por alguma razão, Arie esperava que Duane tivesse uma pele lisa, mas sua armadura do peitoral era pulverizada com uma cobertura legal de pelo que ia para baixo de sua barriga cortada antes de desaparecer em suas calças encharcadas, que Duane abriu e empurrou para baixo das pernas. Arie engoliu em seco para o ar, engolindo duas vezes ficou parado, olhando. Calção quase transparente de Duane mostrou quase tudo, e enquanto Arie tinha uma grande imaginação, nunca havia sonhado como Duane ficaria nu. Sim, ele sabia que o homem era bonito, mas na verdade, Duane parecia uma estátua de guerreiro antigo. Recuperando o fôlego, Arie desviou o olhar antes de Duane o pegar olhando, e começou a puxar sua camisa sobre a cabeça. As mãos de Duane tocaram sua pele, e Arie parou de se mover. Tudo o que podia ver era o material de malha vermelha quando as mãos de Duane acariciaram o seu lado e depois ao longo dos braços. A cabeça de Arie saiu de sua camisa encharcada, e viu os olhos enormes de Duane o olhando. Beije-me, por favor, me beije. Arie inclinou a cabeça ligeiramente e esperou, com os olhos fechados à deriva. Mas ele não sentiu nada. Abrindo os olhos novamente, Duane sorriu de volta para ele, e Arie fez uma careta. “Você deveria ter me beijado.” “Eu deveria?” O tom de Duane era claramente de provocação. “Sim, Oficial Bonitão, você era.” Dois poderiam jogar esse jogo. “Ou eu deveria dizer Oficial Quase Despido Bonitão.” Arie nunca tinha sido tão grato por um par de calças
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em sua vida porque estava tão duro como uma rocha em sua cueca, e enquanto Duane estava definitivamente ficando espesso lá, ele não precisa de um relance do homem. A risada rodeou Arie quando Duane deu um passo à frente, os braços circundando a cintura de Arie, puxando-o contra seu corpo. Peito de Duane encontrou o de Arie aquecendo a pele, o cabelo de Duane fez cócegas no peito, um pouco, mas da melhor maneira possível. Dobrando o rosto para cima, Arie não teve que esperar muito mais para Duane beijá-lo, desta vez totalmente, dura, quase possessivamente. Arie se firmou, colocando uma mão no peito de Duane, um mamilo firme deslizando sob a palma da mão. Duane gemeu baixinho, puxando-o ainda mais perto, sua língua quente deslizando entre os lábios Arie, tomando posse completa de sua boca. Arie tinha tentado manter alguma resistência a este homem, mas se sentia mais do que vacilante. Ele não queria cometer o mesmo erro que havia feito com todos os outros homens que tinha tido, mas este beijo violava toda a resistência que pudesse reunir. Duane tinha que sentir a sua excitação, Arie sabia disso, especialmente desde que ele podia sentir Duane deslizando ao longo dele. Arie queria Duane o levando, levantando diretamente para fora de seus pés e leválo para o quarto. Ele queria Duane fazendo amor com ele. O beijo de Duane suavizou e puxou fora. Arie piscou algumas vezes, querendo saber o que tinha acontecido. “Você está bem? Você endureceu em meus braços como se algo estivesse errado.” A realização do que ele queria veio como um bocado de um choque para Arie, mas ele não queria saber de Duane. “Tudo bem,” Arie mentiu após uma respiração enorme. Ele queria Duane fazendo amor com ele. Arie nunca usou palavras como essa, com qualquer pessoa, mesmo a si mesmo. “Não, não está,” disse Duane, afastando-se. “Se você não gosta de algo, não há problema em dizer isso. Você disse que me queria beijando você.” Confusão nublou os olhos de Duane. 3
“Eu fiz. Eu faço.” As palavras caíram fora da boca de Arie quando tentou pensar como poderia explicar. “Não quero provocar você ou ficar confuso, pelo menos não tão confuso como estou.” Arie esperou Duane perguntar o que estava errado ou pressionar por uma explicação. Ao contrário, ele se inclinou para pegar suas roupas do chão antes de chegar à mão de Arie e levar para a lavanderia apenas dentro da porta da garagem. “Vou trazer-lhe algumas roupas secas. Podem ficar um pouco grande, mas vão deixar você aquecido, enquanto as suas se secam.” Duane saiu da sala, e Arie ouviu a batida de pés descalços pelo chão. Pela primeira vez, ele começou a tremer. Tirando os sapatos e as meias pingando, Arie puxou fora da calça molhada que agarrava suas pernas. Ele ouviu os passos de Duane antes da porta se abrir, e Duane colocou um par de calças de moletom, uma toalha e uma camiseta sobre o secador antes de fechar a porta novamente. Arie sabia que tinha estragado tudo novamente de alguma forma, mas não sabia o que fazer para corrigir. Escorregando o último de sua roupa, Arie se secou antes de colocar as coisas que Duane tinha trazido. A camiseta ficou grande nele, e o moletom só ficou no local por causa do cordão. Colocando sua roupa molhada em uma pilha perto da máquina de lavar, Arie abriu a porta e viu Duane de pé perto da cafeteira. “Achei que poderíamos tomar alguma coisa quente.” Duane caminhou em torno dele, torcendo as roupas de Arie e colocando-as na máquina de secar antes de voltar para a cozinha. Arie assentiu sem se mover. “Sinto muito, Duane,” ele disse suavemente. “Por quê? Se você não quer ser beijado, esse é seu direito.” Duane definitivamente soava mal. “Não é isso.” Arie caminhou até a mesa da cozinha e puxou uma cadeira, puxando suavemente para si mesmo. “Não foi você, mas do jeito que me senti foi o que me assustou um pouco.” Duane virou, inclinando-se sobre o balcão em um par de calças de moletom semelhantes aos que tinha dado a Arie para usar. “Eu não posso descrevê-lo.” “Foi porque você sentiu algo diferente do que apenas sexo?” Duane perguntou, e Arie assentiu. 3
“Quando você estava me beijando, eu queria que você fizesse amor comigo. Eu nunca quis isso com qualquer um antes. Com os outros caras, era só foder, e eu poderia entender isso, mas agora tudo mudou. Eu não tenho certeza de nada,” Arie disse, estalando a boca fechada para parar o seu balbuciar. “Por que é o que você entende? Você merece muito mais do que apenas sexo, e querer fazer amor comigo é bastante surpreendente. Alguém já fez amor com você?” Duane perguntou, e Arie balançou a cabeça. “Sabe, não é os caras que está com você, é você.” Arie estreitou os olhos para Duane. “Eu sei que escolho — somente perdedores.” “Não. Não é isso. Meu pai era grande, e também era um alcoólatra. Desde que eu soube, ele foi para reuniões pelo menos uma vez por semana. E uma das coisas que sempre disse que lhe ensinaram foi que os outros vão ver do jeito que você se vê. Então, se você só se vê como digno de apenas sexo, então isso é tudo que você jamais vai conseguir. Você merece mais do que todo mundo faz.” Duane virou, e Arie se aproximou, colocando os braços em volta da cintura do homem poderoso, descansando a cabeça em volta de Duane. “Quero fazer amor,” Arie disse suavemente, com as mãos acariciando acima e para baixo no peito de Duane, o cabelo fazendo cócegas em suas palmas. “Sei que você faz. Eu senti isso mais cedo,” disse Duane, e Arie ouviu colocar o pote de café de volta sobre o queimador antes de virar a cara dele, e Arie recuou ligeiramente. “Você precisa decidir o que quer. Você mesmo disse que não tem certeza.” Calafrio correu pela espinha de Arie. “Eu sei o que quero.” Duane riu um pouco. “Sim. Você sabe o que quer, mas por que você quer? Quero dizer, você quer porque sou o Oficial Bonitão ou porque eu sou eu? Eu sei que sou bonito. Trabalho duro para ficar em forma. É parte do meu trabalho, e por isso, tenho homens e mulheres vindos a mim simplesmente por causa da minha aparência. Eles não estão interessados em mim, não no meu verdadeiro eu, de qualquer maneira. Eles estão atraídos pelo meu corpo e nada mais.”
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Arie puxou Duane, colocando os braços em volta da sua cintura, descansando a cabeça contra o peito forte, ouvindo seu coração, e sentiu Duane colocar os braços em volta de seus ombros. “Somos parceiros, não somos?” “Não há pressa, Arie,” disse Duane, mas Arie quase podia sentir o seu tempo indo embora já. “Eu sei que você vai precisar ir para casa, mas não quero que você se preocupe com isso. Então, relaxe e desfrute hoje.” Inclinando a cabeça para cima, Arie olhou nos olhos de Duane. Mãos firmes em concha em suas bochechas, e então ele estava sendo beijado novamente. “Aproveite o que você tem,” Duane reiterou entre beijos e Arie percebeu se isso era o que ele estava recebendo, ele estava indo para desfrutar tanto como poderia obter. Depois de ficar na cozinha beijando por muito tempo o suficiente para que Arie pensasse que ele poderia esquecer o seu nome, Duane abriu o armário e tirou duas canecas, enchendo-os com café e levando-os para a sala. “Você não está com frio, sem camisa?” Arie perguntou. “Não que eu esteja reclamando.” “Estou bem,” Duane respondeu enquanto se sentava no sofá, colocando as canecas sobre a mesa antes de puxar Arie ao lado dele. Arie encostou-se a Duane, com as mãos acariciando a pele sexy. Ele adorava a maneira como Duane acariciava duro e firme sobre as mãos sólidas, fisicamente assim como emocionalmente. “Percebi que a luz de sua secretária eletrônica está piscando,” Arie disse distraidamente. “Eu vou verificar depois,” Duane respondeu quase preguiçosamente, e Arie não estava indo para pressioná-lo. Não houve muitas vezes que ele tinha chegado a sentar-se calmamente enrolado em torno de alguém que gostaria de ser seu amante. Desta vez, em vez de sentir medo, o pensamento o aqueceu. “Gostaria de ver televisão?” “Não, obrigado,” respondeu Arie, seus dedos traçando pequenos círculos no peito de Duane. “Eu só quero sentar aqui com você.” Um estrondo no peito de Duane foi tudo que Arie queria como resposta necessária. Arie perdeu a noção de quanto tempo ficaram sentados juntos. Mas sabia que o café tinha ficado frio, e poderia até ter cochilado um pouco.
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“Eu provavelmente deveria levá-lo de volta para a fazenda. Geoff e Eli provavelmente estão se perguntando o que aconteceu com você.” “Na verdade, Robbie tende a ser um pouco de mãe galinha. Acho que ele está fazendo o mesmo que fiz para ele. Provavelmente preciso chamar meus pais também,” Arie disse sem entusiasmo, mas se levantou. Duane fez também, tirando a roupa do secador. Arie foi até o banheiro para se trocar. Seus sapatos ainda estavam molhados, assim Duane lhe emprestou um par de sandálias. Duane tinha se trocado também, e depois de desengatar o barco, Arie ajudou Duane a recuperar a cesta de debaixo da capa. Eles fizeram a curta viagem de carro até a fazenda em silêncio contemplo. “Vou chamá-lo em breve,” disse Duane quando puxaram no quintal. Parando no quintal, Duane beijou-o rígido. Arie então saiu e fechou a porta, deixando cair seus sapatos molhados do lado de fora antes de virar e ver Duane puxando para fora da unidade. Arie esperava que a casa estivesse relativamente calma, mas, rapaz, ele estava enganado. Jakey estava chorando, gritando enquanto Eli o segurava, acompanhando-o de sala em sala. “O que está errado, meu amigão?” Arie perguntou, e Jakey parou de chorar durante exatamente dois segundos. ”Ele tem estado agitado pelas últimas horas e não vai sossegar. Não parece estar sofrendo ou doente. Não está com fome, e verifiquei a fralda um milhão de vezes.” Eli soou no final da sua sagacidade. “Mesmo Adelle não tem mais ideias.” “Você está dirigindo papai louco?” Arie disse quando estendeu as mãos, e Jakey saltou em seus braços, ainda choramingando e agitado. “Que tal um banho? Você quer ir brincar na água?” Jakey olhou Arie, as lágrimas ainda escorrendo pelo rosto, mas pelo menos tinha acalmado. “Vou preparar o banho,” disse Eli antes de correr para longe, definitivamente soando aliviado. 3
“Papai vai deixar o seu banho pronto,” Arie disse gentilmente enquanto jogava Jakey, tentando mantê-lo ocupado. Caminhando em direção à janela, olhou para fora enquanto Geoff atravessava o quintal. “Lá está o Papai. Acene para ele,” disse Arie e Jakey ergueu a mão, acenando para Geoff. Jakey se contorcia, e Arie inclinou-se para colocá-lo para baixo quando o vidro quebrou, voando pelo quarto. Sem pensar, Arie pegou Jakey, cobrindo-o quando cacos pequenos choveram sobre suas costas. O ar soprou ao seu redor, e Arie recuou, mantendo a cabeça baixa e sua atenção em Jakey, com medo de olhar para o que estava ao seu redor. “Estão todos bem?” Arie ouvido Geoff chamar. Ele não tinha sequer ouvido ele chegar dentro da casa, mas lá estava ele, tomando Jakey longe dele. “Não se levante,” disse Geoff. “Você tem vidro em suas costas.” A dor bateu-lhe tudo de uma vez, e ouviu o som de vidro sob os pés. “Uma ambulância e a polícia estão a caminho,” disse Eli, soando um pouco em pânico. Ele ouviu Jakey novamente choramingando e depois mais passos. Arie dobrou os joelhos para firmarse enquanto esperava. “É ruim?” Arie perguntou, tentando ignorar a dor. “Não, querido,” Adelle disse enquanto segurava sua mão. “Mas tirar pedaços de vidros é melhor deixar para as pessoas que sabem o que estão fazendo.” Sirenes soaram e veículos puxaram para dentro do quintal. Pessoas se mexeram em torno dele, mas todos viram Arie no chão. “Nós estamos indo para movê-lo em uma maca. Nós não queremos agravar a sua lesão, por isso moveremos muito lentamente. Não é tão ruim, mas há pedaços de vidro grudados em suas costas, e nós não queremos piorar as coisas.” Cuidadosamente, guiaram Arie na direção da maca e o colocaram sobre ela. Em seguida, ele começou a se mover. “Jakey está tudo bem?” Ele sabia que deveria ter perguntado antes, mas sua mente não parecia estar funcionando direito. “Ele está bem, graças a você,” Eli disse, apertando a sua mão antes de mudarem Arie fora da casa, colocando-o na ambulância. 3
“O que aconteceu?” Arie perguntou a ninguém em particular. “A janela da sala estourou,” disse uma voz familiar, e Arie levantou a cabeça e viu Duane sentado ao lado dele na ambulância. “O que você está fazendo aqui?” Arie perguntou, rangendo os dentes, quando a porta fechou, acotovelando-o ligeiramente. “Quando a chamada chegou da fazenda, um dos oficiais me ligou e corri. Cheguei aqui quando eles estavam carregando-o para fora da casa,” Duane disse suavemente, e Arie sentiu o outro homem deslizar em sua mão. “Relaxe, e eles vão tirar tudo com cuidado.” A pressão sanguínea do braço preso em torno de Arie, e ele simplesmente descansou onde estava e deixou ir. “Por que a janela quebrou?” Arie perguntou, virando a cabeça para que ele pudesse ver Duane. “Não se preocupe com isso agora. Apenas relaxe e deixe-os tomar conta de você.” Linhas profundas atravessaram o rosto de Duane, e os olhos cheios de ansiedade, os dedos esfregando as costas da mão de Arie. “Precisamos conseguir você curado e de pé.” Arie sabia que havia algo não estava sendo dito, mas a ambulância começou a se mover e o menor movimento o fez tenso, e a dor enviando até suas costas. “Desde criança sempre me perguntei como que seria andar em uma ambulância,” disse Arie. “E,” perguntou o EMT6 sentado do outro lado dele. Eles tiveram um ligeiro solavanco, e Arie sibilou na respiração quando virou a cabeça. “Muito exagerado” Arie respondeu antes de voltar a Duane. “Também me costumava me perguntar o que seria fazer pára-quedismo, mas apenas para constar, acho que nós vamos deixar essa passar.” “Você não deve estar se sentindo muito ruim se pode fazer piadas.” “Você não está mais sangrando,” disse o EMT do lado dele.
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Emergency Medical Technician - Técnico em Emergência Médica.
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“Isso é bom, e nenhuma das lesões parece ser muito profunda. Você teve muita sorte. Devemos estar no hospital, em poucos minutos.” O EMT fez muitas perguntas, que Arie respondeu, bufando e rangendo os dentes mais do que algumas vezes. Eventualmente, eles pararam de se mover, e Arie deu um suspiro de alívio. As portas se abriram e as coisas aconteceram ao seu redor antes de ser levado para fora da ambulância e levado para o hospital, com Duane ainda segurando sua mão. A mulher fez-lhe as mesmas perguntas que o EMT tinha. Duane enfiou a mão no bolso de Arie e puxou a carteira para a informação do seguro social, e, eventualmente, Arie foi transferido para uma cama em um quarto de hospital de pequeno porte. Não tinha certeza onde estava, porque tudo o que podia ver era chão e sapatos, mas pelo menos sabia que Duane estava com ele. “Liguei para Geoff e Eli. Eles disseram que Robbie estava quase frenético de preocupação. Geoff disse que viriam aqui uma vez a polícia tivesse terminado na casa.” “Por isso, não foi apenas a janela se quebrando?” “Não. Alguém atirou do lado de fora,” respondeu calmamente Duane. “Isso está sendo verificado, e é preciso se preocupar com você agora.” “Estão todos bem?” Arie levantou a cabeça muito preocupado de que alguém ficou ferido. “Eles estão bem. Você foi o único ferido,” disse Duane e apertou sua mão, e Arie ouviu um pequeno problema na voz de Duane. “Eu não sei o que está acontecendo, mas estou começando a pensar que estávamos errados e o tiro no pára-brisa no outro dia não foi um acidente.” Arie empurrou e a dor atravessou suas costas. “Não se preocupe. A delegacia está investigando ambos os incidentes, eu tenho certeza, e ter você cuidado é mais importante.” Outra enfermeira entrou. “Sou Sandy, e preciso cortar sua camisa para que possamos levá-lo para cima.” Ela parecia alegre e positiva. “Prometo que vou ser o mais suave possível.” Ela tocou o seu braço levemente. Arie colocou a cabeça no travesseiro, virando para o lado para que pudesse ver Duane. Sentiu e ouviu a enfermeira cortando sua 3
camisa. Cada pequeno puxão mexeu alguns dos vidros. Rangendo os dentes, ele fechou os olhos e concentrou-se na respiração, fazendo o seu melhor para ignorar a dor. “Você está bem?” Duane perguntou suavemente, e Arie acenou com a cabeça um pouco, apertando a mão de Duane é um pouco mais difícil. Finalmente, sentiu sua camisa cair. O ar refrigerado passou por sua pele ligeiramente, mas Arie sabia que não havia nada que pudesse ser feito. “O médico deve estar em breve,” disse Sandy quando Arie ouviu uma digitação e, em seguida, passos quando ela saiu da sala. “Duane, por que você está realmente aqui? Eu não estou ferido mal, e...” A voz de Arie foi sumindo quando a mão de Duane acariciou sua bochecha. “Não estou aqui como um policial. Estou aqui porque me preocupo com você. Quase não tinha chegado em casa ainda, quando recebi o telefonema. Eu nem sequer tinha entrado em casa.” Arie inclinou a cabeça para que ele pudesse ver Duane melhor. Duane já havia dito a ele que gostava dele, mas as ações do homem falavam mais alto do que quaisquer palavras jamais poderiam. “Sr. Hawkins” disse uma voz profunda quando o médico entrou na sala, e Arie tentou virar para vê-lo, mas desistiu quando esticou demais. “Sou o Dr. Burkhart e vou dar uma olhada em suas costas e depois lhe dar uma anestesia entorpecer-lo e possamos remover o vidro e costurar qualquer um dos cortes mais profundos.” Arie ouviu quando uma banqueta foi puxada pelo chão. “Você precisa sair da sala, enquanto eu trabalho.” Arie assumiu que o médico estava falando com Duane. Arie ouviu um rosnado baixo. Olhando para cima, viu a carranca de Duane antes de deslocar-se da cadeira. Arie o viu tirar algo do bolso. Antes de Arie abaixar para o travesseiro. Esperou que Duane partisse, mas sua mão nunca deixou a de Arie. “Vou dar a você algumas picadas para enfraquecer a dor antes de chegar a trabalhar,” o doutor explicou a sua maneira. 3
“Certo, obrigado,” Arie disse e esperou. Ele sentiu algumas picadas de agulha de luz, e logo a dor baixou. “O que eu vou fazer é remover todo o vidro e ter certeza que os ferimentos são limpos e isso não existe qualquer tecido embutido nos ferimentos. Então nós fecharemos e colocar bandagem eles. Existem alguns que poderiam exigir pontos, mas nós teremos que ver.” “Certo” Arie respondeu e fechou seus olhos. Não existia nada para ver, e ele se concentrou em sentir Duane segurar sua mão. Ele perdeu a noção do tempo e deixou sua mente divagar um pouco. “Certo, parece que você está pronto. Tenho todos os vidros, e apenas um dos cortes foi especialmente profundo. Em vez de pontos, fui capaz de usar um ponto que vai cair por conta própria em cerca de uma semana. Você vai precisar ter cuidado para os próximos dias. Sem roupa apertada, e quando você esticar, a pele pode sentir-se apertada. Alguns dos cortes podem sangrar um pouco, embora não estejam sangrando agora. Enfaixei, e você deve mudar os curativos amanhã. Depois disso, deixe o ar chegar até eles e vão curar mais rapidamente. A enfermeira lhe dará instruções, bem como uma receita para a dor, embora o ibuprofeno provavelmente deverá ser suficiente.” O médico mexeu-se para onde Arie podia vê-lo e apertou sua mão, depois saiu da sala. “O que você disse para ele deixá-lo ficar?” “Nada. Deixei meu distintivo falar por mim. Não estava prestes a deixá-lo,” Duane acariciou o braço de Arie. “Você pode sentar-se?” “Acho que sim,” respondeu Arie e cuidadosamente começou a se mover. Sentia dores nas costas, mas ainda na maior parte estava dormente. Sentado na beira da cama, Arie respirou fundo. Definitivamente cansado e pronto para ir para a cama, Arie bocejou enquanto a enfermeira retornava. Ela deu mais algumas instruções e entregou a Duane um monte de papéis. ”Você tem uma carona para casa?” A enfermeira perguntou, e Arie olhou para Duane, que acenou com a cabeça. Duane tirou a camisa e ajudou a colocá-lo em Arie. Era 3
muito grande, mas era suave e o cheiro era celestial de uma forma masculina. E por falar em masculino, Duane olhou surpreendente em apenas uma fina camiseta. Arie se levantou, e a enfermeira levou-os a uma mesa onde assinou um monte de papéis e entregou-lhes um dos cartões de crédito de seu pai antes de ele e Duane deixarem o hospital. “Como estamos indo de volta para a fazenda?” Arie recebeu sua resposta quando o veículo do xerife parou debaixo do pórtico e Duane abriu a porta. “Foi o melhor que pude fazer” explicou Duane. “Tenha cuidado quando você entrar,” Arie entrou no carro, e Duane entrou depois dele, segurando-o levemente e imediatamente o ajudou a manter as costas fora do banco. Duane e o oficial que estava dirigindo conversaram, mas Arie não prestou muita atenção. Suas costas estavam doendo, e nada mais importava, depois de tomar uma pílula para dor, ficando em uma cama, e fechando os olhos. Tinha sido um dia longo. Principalmente divertido e Arie ia esquecer o hospital todo o tempo e lembrar-se que ele e Duane tinham passado no abrigo da trilha do parque estadual. O carro da polícia entrou no quintal, e o oficial saiu, abrindo a porta para lhes permitir sair do banco traseiro. Duane agradeceu ao oficial, e Arie caminhou rigidamente para a fazenda, que parecia surpreendentemente tranquila. “Onde estão todos?” Arie perguntou a Adelle quando ela exagerou sobre ele como uma mãe galinha. “Sr. Geoff e o Sr. Eli estão deixando Jakey pronto para a cama. Sr. Joey e o Sr. Robbie estão no escritório. Todos os outros finalmente saíram. Vocês dois sentem, e vou começar um jantar para você comer antes de ir para a cama.” Adelle olhou de Arie para Duane e depois volta. “Você precisa descansar depois de ser ferido.” Se ele não estivesse ferido, Arie teria rido da mensagem não tão sutil de Adelle. Cautelosamente, Arie sentou à mesa, com a cabeça caída, Adelle trouxe sua famosa canja de galinha. A mulher parecia saber exatamente como o confortar com a comida. Duane sentou ao lado dele com o seu próprio prato, e Arie sentiu dois pares de olhos sobre ele enquanto
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ele comia. Ele sabia que ambos estavam em causa, e comeu lentamente a canja, outros surgiram na cozinha, incluindo Eli, carregando um Jakey exigente. “Ele se recusou a ir dormir,” disse Eli, e Jakey estendeu os braços para Arie. “Ele não pode pegá-lo agora,” Eli explicou ao jovem, e continuou falando com Jakey até Arie empurrar a cadeira para trás e Eli delicadamente colocou Jakey em seu colo. “Eu juro que ele está preocupado com você o tempo todo que você se foi.” “Estou bem, Jakey,” disse Arie. “Foi apenas alguns cortes, e devo estar bom como novo em poucos dias.” Jakey sorriu para ele e deixou Eli levantá-lo do colo de Arie, e depois de dar boas-noites a todos, Eli levou para a cama. “Disseram-lhe o que aconteceu?” Duane perguntou a Geoff quando se juntou a eles na mesa. “Não acho que eles encontraram muito, se é isso que você quer dizer. Fizeram-nos todos os tipos de perguntas sobre quem poderia especificamente querer nos prejudicar, mas não há ninguém que eu possa pensar. Há uma coisa que eles disseram que eu concordo com ele. Eles não pensam que Arie era o alvo. Ele só estava aqui alguns dias, certamente não tempo suficiente para que alguém fosse querer machucá-lo. Seu chefe acha que alguém está atrás de um de nós por algum motivo, mas não sei porque e nem eles.” Arie continuou a comer lentamente, ouvindo a conversa. “Geoff,” Robbie disse, sua voz vindo de dentro do quarto. “Sim, Robbie,” Geoff respondeu, e Arie viu quando Robbie se juntou a eles na mesa, seguido por Joey. Robbie entregou a Geoff um talão de cheques. “Os homens aqui são da colocação do vidro, e precisam ser pagos.” Dois homens de macacão foram para frente. “Nós substituímos a janela com vidro inquebrável,” disse um deles e entregou a nota fiscal para Geoff. Assim que terminou a canja e bocejou, Arie viu Geoff preencher um cheque. Ele ouviu meia conversa.
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“Será que vocês dois querem comer?” Adelle perguntou quando ela trouxe canja para Geoff e Joey antes de retornar com o prato de Robbie. “Não, obrigado. Cheira bem, mas precisamos voltar,” o homem que tinha estado quieto até agora, disse. Depois de Geoff lhes dar o cheque, ele caminhou para fora antes de voltar para a mesa. “Fico me perguntando o que um de nós poderia ter feito para merecer isso. Se não fosse por Arie, Jakey poderia ter sido ferido, ou pior.” O medo na voz de Geoff tocou pela sala quando empurrou seu prato à distância. “Nós vamos descobrir isso,” disse Duane quando terminou a canja de Adelle. “Eu posso prometer-lhe isso.” Duane se levantou da mesa. “Se está tudo bem com você, vou correr para casa e pegar algumas roupas. Vou ficar aqui se você quiser por alguns dias, dessa forma, se acontecer alguma coisa estarei por perto.” “Aprecio isso, Duane,” disse Geoff, e Arie não pode deixar de assistir Duane, sabendo que de certa forma, Duane estava hospedado por causa dele. “Não vou demorar.” Duane tocou de leve no ombro de Arie antes de sair da casa, com Arie observando cada movimento do corpo do homem que o deixou. Terminado de comer, Arie saiu da cadeira e caminhou lentamente em direção à sala de estar. O anestésico local tinha desaparecido, e cada ferida nas costas doía e latejava. Ligando a televisão, Arie estava de cara no sofá, a cabeça voltada que tentasse o seu melhor para impedir a dor em sua mente. “Aqui, tome estas,” disse Eli quando lhe entregou dois comprimidos, seguido de um copo de água. Arie tomou as cápsulas. “Obrigado,” disse Arie quando ele entregou a Eli o vidro e fechou os olhos. A televisão e a conversa mole na outra sala combinada com exaustão deixou Arie adormecido. “Hei.” Ouviu um corpo aconchegante, uma voz familiar profunda falando suavemente. “Por que não o ajudo a subir para a cama? Você teve um dia duro e têm de estar esgotado.”
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Arie abriu os olhos e viu Duane sorrindo para ele. Arie deu-lhe a mão, Duane ajudou-o a levantar então subiu as escadas. Duane o ajudou a tirar a camisa, e Arie conseguiu sair de seus sapatos e calças. Duane puxou para baixo as cobertas, e Arie deitou na cama em seu estômago. “Boa noite,” disse Duane, e Arie sentiu-o beijar sua bochecha. Arie queria dizer algo para Duane, mas as palavras não saíram enquanto seus olhos fecharam por conta própria. Arie dormiu por um tempo, mas acordou em algum momento da noite, como os analgésicos já sem fazer efeito. Quando ia sair da cama, as costas doeram, mas conseguiu se arrastar para o banheiro. No momento em que voltou, descobriu Duane em seu quarto, usando apenas um par de cuecas samba-canção. Arie tomou as pílulas que ele lhe deu e depois se acomodou na cama mais uma vez.
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Capítulo Cinco DUANE bocejou e espreguiçou-se, o travesseiro caindo do sofá enquanto não ouvia nenhum som dentro da casa. Dormindo no sofá de Geoff e Eli nas duas noites estava fazendo um número nas costas, mas era um preço pequeno a pagar para ajudar a manter todos, incluindo Arie, seguros. Não houve ruídos ele não esperava, e queria saber exatamente o que havia acordado quando o seu telefone vibrou mais uma vez. Pegando-o a partir da mesa de café, ele olhou para o visor antes de atender a chamada. “Oi, mamãe, o que está acontecendo?” Duane bocejou mais uma vez, falando baixinho para não acordar ninguém. Checou o horário em seu telefone. Por que sua mãe estava chamando as quatro da manhã? “Não é um pouco cedo?” “Estou ligando porque estou no aeroporto. Meu avião sai em uma hora — vou te ver esta noite. Estou alugando um carro, assim você não terá necessidade de me pegar no aeroporto.” Ela parecia animada. “Você está vindo para cá? Por que não me contou? Estou trabalhando num caso, então não vou ficar em casa.” Jesus, ela era exatamente assim. “Eu não tinha certeza se poderia chegar a tempo, e consegui um bilhete de última hora. Além disso, precisa de alguém para se certificar de que está comendo algo diferente de um monte de porcaria.” Ela disse isso, mas Duane sabia que havia muito mais para sua visita do que apenas ter certeza que ele estava comendo direito. “Você poderia ter me dito que estava planejando isso. Tenho que trabalhar e não vou ter muito tempo para ficar com você.” Isto era um maldito pesadelo. Duane pensou em dizer-lhe para não vir, mas achou que não faria nenhum bem, de qualquer maneira. Sua mãe era nada além de teimosa e teimosa. “Não se preocupe comigo. Encontrei um pequeno hotel em Scottville, e vou ficar lá,” disse ela, em vez formalmente. “Deveria ter ligado, mas você teria me dito para não
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vir.” Ela tinha esse direito. “Quero vê-lo e talvez passar algum tempo com você. Acho que você e eu temos muito que falar.” Duane não tinha tanta certeza sobre isso. “Não zombe de mim. Sei que isso é o que você estava pensando, mas nós realmente precisamos conversar.” Vindo dela, as palavras soavam como uma ordem. “Estão chamando o meu vôo, então tenho que ir. Prometo não atrapalhar a sua vida em demasia.” Duane ouviu o anúncio do aeroporto em segundo plano. “Eu te ligo quando estiver no caminho com o carro.” A chamada caiu, e Duane colocou seu telefone no chão perto do sofá antes de olhar para o teto. Sua mãe estava vindo para uma visita surpresa, apenas o que ele precisava. “Duane.” Ele olhou e viu Arie de pé no sofá, vestindo apenas um par de cuecas samba-canção. Mesmo na penumbra, Arie parecia incrivelmente sexy. “Você está bem?” Pensamentos de sua mãe voaram de sua cabeça quando Duane se sentou e olhou em volta da sala, todos os sentidos em alerta. “O que aconteceu?” “Nada. Não conseguia dormir, e você não pode estar muito confortável no sofá.” “As costas estão doendo?” Duane perguntou, e Arie balançou a cabeça. Duane tinha mudado as bandagens, e a cicatrização das feridas pareciam estar bem. Arie estendeu a mão, e Duane olhou para ele. “O que é isso?” “Venha ao andar de cima comigo,” Arie disse, e continuou olhando Duane, não tendo certeza de que era uma boa ideia, mas seu corpo estava se movendo antes que ele pudesse obter o seu cérebro na engrenagem. Durante dois dias, ele esteve perto de Arie quase o tempo todo. Duane intimamente sabia da forma como o homem cheirava e a maneira como ele sempre o beijava dando boa noite. Dentro do quarto, Arie fechou a porta e subiu na cama, dando lugar a ele. Duane tirou sua camisa antes de subir na cama. O colchão era mais suave do que normalmente gostava, mas se sentiu incrível em comparação com o sofá. Então Arie se aproximou encostando contra ele. “Não quero te machucar,” disse Duane. “Minhas costas estão bem,” sussurrou sedutoramente Arie, e Duane sentiu pequenos beijos em seu peito. “Estive sonhando com você por dias, dormindo no andar de 3
baixo no sofá quando queria você aqui comigo.” Arie angulou seu rosto para cima, enquanto Duane não podia ver seus olhos, ele podia imaginá-los, metade das pálpebras, apaixonado, olhando para ele. Arie moveu na cama, e Duane rolou para o lado, seus peitos pressionando juntos. Arie sentiu a pele incrível contra a sua, macia e suave. Beijando, Duane ouviu os pequenos gemidos de Arie conforme se beijavam e sempre que seus lábios se encontravam. “Quero você, Duane,” Arie disse antes de beijá-lo um pouco mais. “Você tem certeza?” Duane perguntou, com a mão em concha na bochecha de Arie. ”Suas costas não estão curada, e não quero que você abra qualquer uma das suas feridas.” “Estou bem, e sim, eu tenho certeza. Quero que você faça amor comigo,” Arie sussurrou, e Duane sentiu o coração disparar. Ele tinha certeza que Arie nunca tinha realmente dito essas palavras antes, e queria desesperadamente fazer o amor com Arie. Seu coração já fazia, ele sabia disso, mas admitindo que era algo completamente diferente, especialmente porque sabia que estaria deixando Arie. Ele tinha que voltar para casa, Duane ficaria aqui. Essa era apenas a maneira que as coisas eram, por isso manteve o silêncio sobre seus sentimentos e puxou Arie em direção a ele, beijando-lhe difícil mantendo ambos de falar. Arie tinha um gosto bom, muito bom, e era tudo de Arie. Sem pasta de dentes ou gengiva, apenas Arie, e era o melhor sabor do mundo. Aprofundando o beijo, Duane rolou de costas, puxando Arie em cima dele, suas ereções correndo uma contra a outra através de grossas camadas de tecido. Ele ouviu Arie gemer um pouco e sentiu tremer. “Isso não está prejudicando você, não é?” Duane perguntou, e ele sentiu Arie cessar o movimento. “A única coisa que faria mal seria parar. Estive sonhando com você dormindo no sofá, por dois dias inteiros. Ficava imaginando e esperando que você viesse até aqui e se juntasse a mim, mas você nunca fez.” “Queria você também. Mas você tinha que fazer a sua própria mente,” Duane disse, sua voz quase num sussurro. Trazendo os lábios de Arie ao seu, cortou a conversa e deixou suas ações falarem por ele. 3
O sabor de Arie fluiu em sua língua quando Duane beijou-o duro, dirigindo para a boca doce de Arie, o devorando. No começo, Duane pensou que ele estava sendo muito agressivo, mas quanto mais tomava, mais Arie dava, e quanto maior o seu ardor aumentava. Tomando cuidado virou Arie, o abraçando e beijando. Tanto quanto Arie ia rápido, Duane percebeu que tinham tempo de sobra, e estava determinado a levar o resto da noite, se necessário. Esperou dias para Arie decidir o que realmente queria e sentia, e agora que tinha, que ambos tinham, Duane tinha toda a intenção de tomar seu tempo. Mas ele era apenas humano, e os beijos viraram para muito mais quando Duane deixou suas mãos vaguearem para baixo aos lados de Arie e abaixo da cintura de seus boxers. Deslizando para baixo, Duane tocou os globos suaves da bunda de Arie. Pele do homem se sentia tão macia e suave como a mais fina seda Duane já tinha tocado. Melhor, mesmo, porque este era Arie, quente e latejante sob suas mãos. Deslizando os boxers abaixo de suas pernas, Duane sorriu enquanto Arie se contorcia sobre eles, seus lábios quase parando. “Duane,” Arie ofegou, arqueando as costas quando Duane tocou levemente sua abertura. “Querido, cuidado. Quero que isso seja especial, não doloroso.” “É especial, e você está vestindo roupas demais.” Duane tentou remover o seu short, mas Arie não estava cooperando — seus lábios presos em torno de um dos mamilos de Duane, língua girando, enviando pequenos choques através de todo o corpo de Duane. Duane fechou os olhos quando os lábios de Arie fizeram coisas mágicas em seu corpo. Sensações rolaram novamente e novamente de Arie usando nada mais do que suas mãos e lábios. A pele de Duane parecia cantar com o toque doce de Arie, toque, cuidadoso amoroso. Arie pediu a Duane para fazer amor com ele, e Duane percebeu que era o que Arie estava fazendo com ele. Mesmo que nenhum deles tivesse dito as palavras, o sentimento passou por alto e bom som no toque. O calção de Duane finalmente deslizou nas suas pernas, seu pau batendo no estômago quando Arie puxou o tecido a distância. Nu, Duane puxou Arie para ele, seus 3
corpos se movendo um contra o outro quando retornaram aos seus beijos ferozes. Duane não se cansava de Arie, não que ele quisesse. Este homem pressionava cada botão que Duane conhecia e algumas que ele só foi descobrir agora. Depois de algum tempo beijando, Arie deslizou o corpo de Duane. Duane queria desesperadamente ver e estendeu a mão para a lâmpada de cabeceira, clicando embaixo. Os olhos de Arie brilhavam para ele, e Duane acariciou a bochecha do homem incrível. Poucos dias antes, Duane tinha chegado perto de perdê-lo. À bala que entrou pela janela tinha perdido Arie por centímetros. Uma pequena mudança na trajetória e Arie não poderia estar aqui com ele. Mas estava aqui, e cada um de seus toques enviou uma emoção através dele. A mão de Arie rodeou seu comprimento, e Duane prendeu a respiração à espera de ver o que Arie faria, silenciosamente esporou por ele ir mais longe quando empurrou seus quadris para frente em uma pergunta silenciosa. Os lábios quentes e uma boca quente fechou sobre ele, e Duane sentiu o ar sair de seus pulmões. Nunca tinha sido cercado por tal calor. Duane ofegou quando agarrou a cama, os lábios de Arie tomando mais e mais e mais até que se sentiu imprensar o nariz de Arie contra a base de seu pênis. “Jesus!” Duane ofegou quando Arie tentou sugar seu cérebro por meio de seu pau e quase conseguiu. “Se você continuar assim, não vou durar.” No começo Duane não tinha certeza do que Arie queria dele, mas então se afastou, e Duane escorregou da boca doce de Arie, antes de Arie repousar cuidadosamente sobre as costas ao lado dele. “Você tem certeza?” Duane perguntou, já em movimento, espalhando as pernas de Arie com os joelhos, tomando cuidado para não colocar muito peso sobre ele. “Quero você,” foi a resposta de Arie, e Duane olhou para o homem belo debaixo dele. Arie era um sonho se tornando realidade, impressionante e bonito, olhando para ele com tanto cuidado em seus olhos que Duane sentiu sua respiração engatar e seu coração disparar. Ele sabia que estava caindo por Arie, e também sabia que ia deixar isso acontecer. Seja o que o futuro reservasse, Duane ia passar cada minuto que estavam juntos amando este homem de todas as maneiras que podia. 3
“Você tem alguma coisa?” Duane perguntou, sua boca secando enquanto observava Arie lentamente esticar em direção à mesa de cabeceira. Sem esperar, Duane se inclinou para frente, capturando um mamilo que ouviu um grito inicial de Arie se transformar em um gemido. Agora era sua vez de fazer Arie sentir tão maravilhoso e tão cuidado como Arie tinha feito por ele. “Levante suas pernas,” Duane disse com firmeza. Arie empurrou, seu corpo inteiro visivelmente vibrando com antecipação. Duane deixou os dedos levemente roçarem sobre a abertura de Arie, o ouviu ofegar em sua respiração e o silvo de uma respiração saindo de entre os dentes cerrados. Poucos sons em toda sua vida tinha sido tão sexy ou quente. Atingindo entre as pernas de Arie, Duane acariciou o pau de Arie, deslizando seus lábios sobre o pênis inchado, lambendo a cabeça enquanto provocava a pele enrugada da entrada apertada e quente de Arie. Arie fez doces sons mais pecaminosamente deliciosas Duane nunca tinha ouvido falar em sua vida, e Arie estava fazendo esses sons para ele. Levando-o mais profundo, Duane sugou mais duro, deixando deslizar o pau de Arie sobre sua língua, provocando o ponto logo abaixo da cabeça com a ponta. “Duane, por favor...” Arie arqueou ligeiramente, com a cabeça atirada para trás. “Querido, cuidado. Sem dor, apenas prazer,” Duane ronronou antes de tomar Arie profundo e duro, dando-lhe alguns dos mesmos tratamentos que Arie lhe tinha dado, exceto que Duane adicionou mais. Deslizando o dedo em sua boca ao lado do pau de Arie, verificou que estava duro e molhado antes de retornar para abertura de Arie, provocando a pele e depois, lentamente, deslizando-a para dentro. Arie fez sons que virou para o que quase soou como um ronronar suave e Duane bloqueou o seu olhar sobre Arie, sentindo o calor apertado quando Arie apertou seus dedos. Arie escorregou por entre seus lábios, e Duane subiu, possessivamente beijando o homem incrível em seus braços, devorando seus lábios em uma festa sensual. Se Duane vivesse para sempre, nunca se cansaria do gosto deste homem. Tudo nele era exatamente o que queria, o que precisava. Por alguns segundos, se preocupou com o futuro e o fato de que Arie estava apenas visitando. 3
Continuando a beijar, Duane acrescentou outro dedo, movendo-os lentamente dentro do corpo de Arie. “Duane,” Arie sussurrou entre beijos, dizendo seu nome repetidas vezes, tornando o som da palavra mágica musical. Tesourando os dedos, Duane observou cada movimento feito por Arie na luz baixa. Arie era definitivamente um hedonista, e Duane adorou a maneira como ele se deliciava com cada sensação que Duane poderia fornecer. “Você é sempre assim?” Duane perguntou suavemente, e Arie parou de se mover, arregalando os olhos. “Como o quê?” “Responsivo, é lindo,” Duane respondeu, sua voz quebrando um pouco, esperando que isso fosse algo especial só para ele. “Não,”respondeu Arie, “pelo menos eu não penso assim.” Arie parecia que estava corando ligeiramente, de repente olhava inseguro de si mesmo, e Duane beijou desviando o olhar. Arie era incrível, e Duane o queria sempre sabendo disso. “Bom,” disse Duane entre beijos quando deslizou os dedos para fora do corpo de Arie. Curvando para a mesa onde Arie tinha colocado o material, Duane abriu um preservativo e rolou para baixo em seu comprimento antes alisar os dedos e mergulhá-los no corpo disposto incrível de Arie. “Esperava que isso fosse para mim.” “É. Tudo para você” disse Arie quando Duane pressionou seu pênis para a abertura de Arie, segurando-o lá por alguns segundos. “Tudo para você,” Arie repetiu, e Duane pressionou para frente, entrando no calor, apertado do corpo da Arie. Duane mal podia respirar. Esteve com um número de homens, e sabia qual era a sensação de ter relações sexuais, mas nunca sentiu o coração se envolver durante nas relações sexuais como fazia naquele momento, quando ele e Arie foram completamente conectados. Ofegante, ele se deliciava com a sensação de estar cercado por este homem incrível. Este homem que tinha protegido o filho de seu amigo e foi ferido por ele, que sabia que havia protegido Jakey sem qualquer pensamento para si mesmo. 3
Respirando fundo, Duane lentamente começou a se mover, ouvindo para qualquer sinal de desconforto, mas só ouviu pequenos gemidos e suspiros profundos de prazer. “Alguém já lhe disse que você é lindo?” Duane perguntou quando se retirou quase todo o caminho e penetrou de novo. Arie balançou a cabeça. “Ninguém que eu pudesse acreditar,” foi a resposta de Arie. “Você acredita em mim?” Duane perguntou quando empurrou duro e rápido para o corpo apertado de Arie. “Sim!” Arie chorou, e Duane esperava que fosse tanto a resposta para sua pergunta e uma expressão de prazer. Arie acompanhou todos os movimentos feitos por Duane, conhecendo-o de tal forma que aumentou o prazer, como se fossem de alguma forma conectados em sintonia com o que o outro necessitava. Duane olhou para o modo como Arie olhou em baixo dele. Ele não era tão alto como Duane, mas deitado na cama, os braços sobre a cabeça, o corpo esticado longo e magro, pele brilhando de suor, os olhos semi-abertos, parecia à personificação da sensualidade. “Isso é bom?” Duane perguntou quando bateu os quadris. “Deus, sim,” Arie ofegou, quando Duane puxou seus quadris, dirigindo profundo e duro. “Mais, por favor, eu preciso de mais.” Duane triturou em Arie, ouvindo como seu amante tornou-se mais e mais vocal. No começo Duane achava que deveria tentar acalmá-lo para baixo, mas calou-se. Ele amava cada som feito por Arie, cada um levando-o mais selvagem. “Diga o que quiser,” Duane incentivou. ”Foda-me, Duane. Quero sentir você para sempre!” Arie levou o seu corpo para frente, apertando duramente em torno dele, e Duane engasgou antes de segura-lo, empurrando profundo e duro. Quando começaram, Duane estava tentando levá-lo fácil, mas parecia Arie não estava querendo nada disso. Seu amante queria duro e rápido, e Duane certamente poderia fazer isso. 3
Pegando o ritmo, Duane se inclinou para frente, pressionando os joelhos de Arie em seu peito, e penetrou profundo e duro, estalando os quadris com toda a força que conseguiu reunir. “Empurre,” disse Duane a Arie. “Quero ver o olhar em seu rosto enquanto você vem ao redor do meu pênis. Quero sentir seu corpo no auge do êxtase.” Arie fez como Duane lhe disse, acariciando seu comprimento grosso, sua mão se movendo rapidamente. Duane sabia que Arie estava desesperado para vir com a urgência em seus gemidos. “Duane, eu não posso durar.” “Não, querido. Quero que você goze para mim. Venha agora,” Duane disse vigorosamente. O corpo de Arie cerrou, apertando e apertando quando Arie chegou duro em sua mão e estômago. Duane esperou Arie para relaxar um pouco, mas quando levou a mão aos lábios, lambendo sua própria libertação de seus dedos, Duane completamente se perdeu, seu sentimento fazendo sua própria libertação, o que se iniciou em seus dedos do pé. Quando Duane abriu os olhos, Arie olhou para ele com um sorriso enorme e perverso. Duane inclinou-se para beijá-lo, segurando perto a Arie. Ambos gemeram baixinho quando seus corpos separaram antes de retomar seus beijos lânguidos. Arie se contorceu um pouco, e Duane, ficou com medo que ele pudesse estar o prejudicando, rolou para o colchão. Arie saiu da cama, Duane checou suas costas, certificando-se que estava bem enquanto Arie colocava as boxers. “Eu volto,” disse Arie antes de virar e dar um beijo rápido em Duane. A porta se fechou atrás de Arie com um tique silencioso e Duane estava olhando para o teto com as mãos sob sua cabeça. Ele e Arie tinham feito amor, e mesmo que fosse depois das cinco da manhã, queria gritar isso para todo mundo na casa. A porta do quarto se abriu, e Arie voltou para dentro, carregando um pequeno pano. Após tirar o boxer, Arie abriu um sorriso enorme e quase se lançou sobre a cama. O colchão saltou quando Arie o limpou rapidamente antes de deixar cair o pano sobre a pilha de roupas. Arie então apagou a luz e se aconchegou ao lado dele. “Você é realmente incrível,” disse Duane enquanto 3
segurava perto Arie, Arie manobrou então descansou em cima dele, ouvindo os sons da casa. Ele sabia tendo passado poucos dias ali, que não iria demorar muito antes do dia de trabalho na fazenda começar. “Não, eu não sou. Eu sou apenas eu,” Arie respirou suavemente. “Como eu disse, incrível,” reiterou Duane e beijou Arie calmamente para que ele não fosse capaz de argumentar. “É assim que funciona? Se discordar sobre algo, você acha que pode me beijar até que eu pare de discutir?” Duane parou para pensar por um segundo. “Isso funciona para mim,” brincou antes de guiar os lábios de Arie aos seus para outro beijo. “Poderia fazer isso para sempre com você.” “O quê?” “Beijar,” ele disse quando tocou seus lábios levemente em Arie. “Segurar você, dormir ao seu lado. Poderia fazer tudo isso para sempre. Sei que realmente não é muito possível.” Agora foi à vez de Arie beijar para parar as palavras, e fez isso com essa energia que fazia Duane esquecer completamente o que estava falando e simplesmente fechou os olhos, deixando o calor de Arie, lavar o sono sobre ele. Duane acordou algumas horas depois com o ressonar de Arie e algo pesado subindo na cama. Levantando a cabeça, viu Buster deitado em todo o pé da cama inteira, o peso do cão todo sobre as pernas. “Desça Buster,” disse Duane quando mexeu suas pernas. O cão olhou para ele com o olhar mais patético em seus olhos antes de levantar e para fora da cama e deitando no chão com um gemido suave. Duane quando voltou para Arie, viu brilhantes olhos azuis brilhando para ele. “Vejo que se encontrou com o meu parceiro de cama usual. Todas as noites eles o colocam lá embaixo, e ele sempre consegue deslocar-se aqui durante a noite.” “Aquele alce se move furtivamente?” Disse Duane, definitivamente surpreso.
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“Não o insulte. Ele é doce, mas é um pouco de um porco na cama. Ele tem algo em comum com certo Vice-xerife que eu conheço.” “Você está reclamando?” Duane perguntou, esperando sinceramente que Arie não estivesse. “Não. Eu só estou arreliando você.” Uma batida suave na porta interrompeu-os, e depois a porta se abriu ainda mais. “Bom dia, Robbie,” disse Arie. “Você dois pombinhos precisam vir para baixo se quiserem o café da manhã,” Robbie disse a eles, e Duane olhou para Arie, imaginando o quão alto eles estavam na noite passada. “Você tem sorte de não ter acordado Jakey, ou de outra forma Geoff e Eli estariam muito irritado com ambos. Como foi, teremos que comprar tampões para os ouvidos.” Robbie riu antes de fechar a porta. “Acho que fui um pouco alto,” Arie disse, olhando-o seriamente. “Eu? Eu não era o único que...” Duane agarrou Arie pela cintura, rolando-o sobre a cama enquanto corria seus dedos ao longo dos lados de Arie. O homem explodiu em acessos de risos enquanto se contorcia e tentava fugir. “Ok, ok, fui eu,” disse Arie, e Duane parou de fazer cócegas. Ele esperava que Arie risse dele, mas sua expressão permaneceu séria. “Eu estava realmente tão ruim assim?” Duane ficou chocado. “Mal. Você acha que foi ruim? Querido, se você continuar fazendo barulhos como fez na noite passada, vou fazer amor com você como um homem muito feliz até o dia que eu morrer. Você foi incrível, e quem dizer que você estava muito alto estava morrendo de ciúmes, porque você foi fantástico a noite passada.” “Oh.” Arie sorriu. “Mas há algo que eu tenho que lhe dizer. Minha mãe está a caminho. Ela me ligou pouco antes de você descer as escadas na noite passada.” Duane viu o olhar interrogativo no rosto de Arie. “Sei, é uma longa história, mas ela vai estar aqui esta noite. A coisa é que
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ela é um pouco de mente fechada e muito teimosa. Diz que precisamos conversar, e não tenho ideia do que isso significa, mas não pode ser bom. Ela não vai chegar até esta noite.” “Será que ela ficar com você?” Arie perguntou. “Não. Ela disse que ficara hospedada em um hotel.” Duane abraçou Arie quando ele olhou para o teto por cima do ombro. “Eu me pergunto o que inferno, ela realmente quer.” “Acho que você vai descobrir quando ela chegar aqui,” Arie disse baixinho, e ele parecia estar se afastando. Duane não estava disposto a deixá-lo. “Eu acho que sim. Mas ainda quero estar com você esta noite. Tenho que trabalhar até as onze espero a minha mãe em algum momento esta noite, mas seria bom se eu pudesse vê-lo depois?” “Mas não passará o tempo com sua mãe?” “Ela está viajando aqui sem avisar, e não vou mudar tudo na minha vida por causa disso. Além disso, ainda precisamos encontrar esse cara que foi fazer tiro alvo em você. Agora que tenho você, quero que você fique seguro.” “Você está realmente preocupado com a sua mãe vindo para uma visita, não é?” Arie perguntou como ele se aproximou. “Ela é apenas a sua mãe.” “Não há nada de apenas sobre a minha mãe. Disse que começamos a nos falar novamente somente depois que meu pai faleceu. Ela é extremamente teimosa, e sei que não é particularmente feliz em ter um filho gay.” Isso o aborrecia deveras. Sua mãe devia aceitálo por quem ele era, mas Duane não estava segurando a respiração. “Você sabe que ela não pode fazer qualquer coisa que você não queira fazer,” Arie disse antes de beijá-lo suavemente nos lábios. “Meus pais querem me casar e ter filhos para passar o legado da família e o patrimônio, mas não posso casar com uma mulher apenas por sua capacidade de reprodução. Além disso, não estou interessado em mulheres. Desculpe, mas acho que tenho uma pista disso.” “Talvez, mas você está certo. Ela pode falar comigo tudo o que quiser, mas preciso viver minha vida por mim e fazer o que vai me fazer feliz.” 3
Duane sorriu antes de beijar Arie mais uma vez. “E por falar em me fazer feliz...” Duane podia sentir seu corpo reagir ao toque de Arie e da sensação de sua pele quando Arie se moveu em cima dele. Arie riu. “Você é insaciável, não é?” “Só com você,” respondeu Duane antes de puxar em um beijo longo e profundo. “Eu adoraria, mas se não descer para o café da manhã, você sabe que eles vão mandar alguém até aqui.” O aviso de Arie não poderia ter vindo num momento demasiado logo, porque Duane ouviu passos pesados na escada. “Nós vamos descer.” “É melhor, porque o café da manhã está quase no fim.” A voz de Geoff fluiu através da porta, parecendo mais divertido do que qualquer coisa. Buster se levantou e começou a cheirar à porta, de modo que Arie saiu da cama, sua bunda branca pequena brilhando na luz da janela. O homem era impressionante. Não havia outra maneira de descrevê-lo. Arie deixou Buster para fora e então começou a se vestir. Duane odiava ver toda a pele bonita desaparecendo sob as roupas, mas era hora de se levantar e começar o dia. Dez minutos depois, vestido, pelo menos, eles se sentaram a mesa da cozinha, e Adelle trouxe os pratos. “Eu estava prestes a dar a sua comida para o lixo,” ela advertiu antes de olhar para Buster, que lambeu os lábios. “Já descobriram algo mais sobre quem gostaria de dar um tiro na casa?” Geoff perguntou. Todos tinham estado na borda, e com razão. “Não estou com medo. Vamos somente supor de que o tiro contra o carro e a casa está relacionado, mas não podemos encontrar um motivo sólido, o que torna difícil para nós olhar em qualquer direção particular.” Duane continuou a comer, tentando pensar em qualquer coisa que pudesse ajudar. “Geoff,” Robbie disse quando cuidadosamente entrou na cozinha, segurando o batente da porta, para referência. “Não se esqueça, tem uma reunião esta manhã com o banco e os advogados da fazenda Stinson.” 3
“Obrigado, Robbie, eu me lembro.” Geoff serviu-se de uma xícara de café antes de colocá-las à mesa. “Você está comprando esse lugar?” Comentou Duane entre mordidas. “Está tão degredada e de certa forma longe do resto da sua terra.” Os ovos estavam surpreendentes, e ele olhou apreciativamente para Adelle. “A casa própria está um desastre e não pode ser salva. Nós vamos ter que derrubála. O lugar tem estado vazio por um ano, e o teto vaza pela maioria do inverno. Não estava na sua melhor forma desde antes então. Mas principalmente estou comprando o lugar pela terra. Os campos são bons, e nós poderíamos usar mais acres para plantação de milho. Também estou recebendo um trator que por algum motivo dos deuses não está em mau estado, e Lumpy provavelmente pode fazer os reparos e fazê-lo funcionar.” Geoff tomou um gole do café. “Tem sido uma verdadeira dor negociar, porque a fazenda está hipotecada e o banco não vai ficar com todo o dinheiro que é devido da propriedade, mas acho que estamos pertos.” Arie tocou sua mão, e Duane olhou para o seu novo amante, sorrindo com o toque agradável. “O que você está pensando?” Arie perguntou. “Parece que há algo errado.” “Não necessariamente.” Duane terminou seu café da manhã. “Mas acho que preciso começar a trabalhar um pouco mais cedo.” Com um toque de emoção, Duane se levantou e levou seu prato para a pia. “Adelle, você é a melhor cozinheira do mundo,” disse a ela, e ela sorriu antes de bater no ombro com uma toalha. “Vá em frente e descubra quem está dando tiros em meus meninos,” disse ela com um sorriso, mas havia definitivamente um toque de preocupação em sua voz, e Duane sentiu, também, cada vez que olhava para Arie, sabendo que ele era o único que tinha sido baleado. “Eu vou,” Duane assegurou-lhe antes de caminhar de volta para onde estava Arie pegando seu alimento. “Eu te ligo mais tarde.” Duane inclinou-se para dar um beijo a Arie, mas rapidamente se transformou em algo mais antes de Duane terminar o beijo, 3
relutantemente, se afastando. “Eu preciso chegar a casa e me trocar. Vou deixar você saber quando tivermos algo.” Duane sabia que Arie estava nervoso. Vinha sentindo pelos últimos dias. Duane tinha visto ele se abaixar quando se aproximava da janela da frente reparada ou das outras janelas maiores na casa. Quem estava fazendo essas coisas tinha feito algo para a paz de espírito de Arie, e Duane queria ajudar de qualquer maneira que pudesse. Arie tinha perdido sua irmã e sua família, e agora alguém estava tirando a vida dele. Duane não poderia imaginar como Arie devia estar se sentindo. Duane saiu de seu caminhão e foi para casa onde colocou em seu uniforme e correu para o escritório do xerife tão rapidamente quanto podia. Duane não tinha certeza se a ideia se formando em sua mente estava correta, mas valia a pena alguma investigação. Puxando no estacionamento, Duane encontrou um dos outros oficiais e entrou com ele. “Então o que você tem de tão animado que está aqui horas antes do seu turno?” Oficial Jimmy Gowan perguntou quando eles se aproximaram da porta da frente. ”Tenho um palpite sobre o tiroteio na fazenda Laughton, e estava esperando discuti-la com o xerife,” explicou Duane quando entraram no prédio e se separaram, enquanto Duane ia direto para o escritório do cara mais velho. Quando se aproximou da porta, Duane percebeu que ainda era cedo, mas bateu de qualquer maneira. “O que foi?” O xerife chamou pela porta, e se não tivesse sido importante Duane teria se afastado, mas a vida de Arie e da segurança do resto do pessoal na fazenda estavam em jogo, então abriu bem devagar a porta e entrou no escritório. “É melhor que seja importante,” rosnou o xerife. Duane perguntou o que tinha chutado a sua bunda, mas não disse nada. “Eu poderia ter uma pista sobre o tiroteio na Fazenda Laughton.” “Sente-se e diga-me sobre isso,” disse o xerife, e Duane estreitou os olhos, olhando para o homem que havia trabalhado nos últimos cinco anos, perguntando o que estava errado. O xerife podia ser um urso, mas raramente era tão ruim. “O que você tem?” “Geoff Laughton está olhando para comprar a fazenda Stinson. Está negociando um acordo com o banco para comprar a terra.” 3
“Co-como é que se encaixa no tiroteio?” “Não estou muito certo. Mas gostaria de verificar isso. Sei que o Stinsons emprestou muito dinheiro quando o crédito era fácil, então eles não podiam pagá-lo. Sua fazenda foi hipotecada, e eles a perderam.” “John Stinson enlouqueceu e matou sua esposa e a ele mesmo antes do banco poder tomar posse da casa,” exclamou o xerife. “Investiguei isso, lembra?” “Eu faço. Mas o que aconteceu com Gerald Stinson? Eu o vi em torno da cidade algumas vezes, e ouvi que ele está vivendo em algum lugar no oeste do estado na floresta da cidade.” “Você acha que ele poderia ser o responsável pelos tiroteios? Isso é um pouco de uma pista,” disse o xerife, mas Duane quase podia ver o outro homem pensando nisso. “Vá em frente e verifique isso. Enquanto você está nisso, cheque ao redor do local Stinson e veja se há alguma coisa acontecendo. Gowan irá com você. Ele irá ficar te checando a cada vinte minutos. Vai dar-lhe alguma coisa para fazer além de ser uma dor completa na bunda.” Duane se levantou e saiu da sala, agarrando Gowan em seu caminho através do escritório e se dirigiu para fora para o carro patrulha de Duane. “O que você fez para irritar o chefe? Ele estava pronto para arrancar minha cabeça apenas por bater à sua porta.” Duane abriu a porta do carro e caiu em seu assento, à espera de Gowan para fechar sua porta. “Eu saí para o Tiki Lounge na outra noite e peguei uma menina muito bonita. Estávamos dançando e nos divertindo. Ela estava flertando comigo a noite toda. Quando estava pronta para ir para casa, perguntei-lhe seu número de telefone. Ela me deu, e no dia seguinte eu liguei para ela. No sábado saímos no que deveria ser um encontro real. Quando fui buscá-la, Xerife Colton atendeu a porta.” Duane começou a cacarejar ao volante. “Você conheceu Christina no Tiki? Não é à toa que ele está chateado. Ela não tem idade suficiente para estar lá e ela pegou um dos seus Oficiais.”
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“Colton descobriu que sua filha tem uma identidade falsa e que está saindo pelas suas costas. Ele está chateado com ela, e comigo por algum motivo. Não é como eu tirei vantagem dela nem nada.” Jimmy tentou parecer inocente, mas Duane não comprou isso. “Claro que tirou.” “Nós nos beijamos e outras coisas enquanto estávamos no clube, mas não fiz mais nada com ela. Meio que gostei dela e estava ansioso para passar mais tempo com ela. Mas o xerife agiu como o urso, cuja bunda encontrou chumbo grosso.” Duane ainda estava rindo para si mesmo enquanto puxava para a estrada. “Vamos lá. Você sabe que o chefe pensa que o sol nasce e se põe em Christina, e não quer ouvir nada diferente. Ele é seu pai, então tudo o que acontece com ela é culpa de alguém. Ele vai esfriar eventualmente, mas até então, fique longe dele e de sua filha.” “Mas eu gosto dela, e acho que ela gosta de mim,” disse Jimmy, e Duane olhou para seu colega e amigo. Jimmy era um playboy real, e Duane percebeu que isso era parte do problema com Colton. Mas Duane ficou surpreso ao ver à sinceridade na expressão de seu amigo. “Você realmente gosta dela?” “Sim. Ela é engraçada, e nós conversamos por horas. Nós não fizemos outra coisa senão falar, dançar e beijar algumas vezes. Estou sendo honesto.” Jimmy parecia tão chateado que Duane realmente acreditou nele, apesar de seu comportamento parecer completamente fora de caráter. “Mas Colton não vai me deixar dentro de um quilometro de sua filha agora e apenas rosna para mim no trabalho. Ela tem vinte anos de idade. Sim, ela não deveria ter ido ao bar, e se soubesse, a teria escoltado para fora, mas realmente gostei dela.” “Jimmy,” disse Duane quando virou a esquina e se aproximou de seu destino. “Pense nisso desta maneira: Esteja grato que nada aconteceu porque você acabaria castrado ou com Xerife Colton como seu sogro.” Duane parou na calçada coberta de vegetação da fazenda Stinson, ervas altas bateram contra o fundo do carro. “Deixe as coisas esfriarem um pouco. Se ela gosta de você, vai lidar com seu pai. E você será capaz de manter seu trabalho 3
e sua loucura.” Duane desligou o motor do carro e abriu a porta devagar, ouvindo tudo ao seu redor enquanto saia do carro. Duane apenas ouviu o som do vento. “Nós ficaremos juntos,” Duane disse a Jimmy. Jimmy começou a dar passos largos em direção a casa. “Você realmente acha que há algo de perigoso neste lugar em ruínas?” “Eu não sei, mas não estou tomando nenhum risco.” Algo não estava certo, e Duane podia sentir o cabelo da nuca em pé. Ele não conseguia saber o porquê, mas havia algo errado. Jimmy parou e se virou para onde Duane continuava olhando. “Quero verificar o celeiro e, em seguida, o abrigo de equipamentos. Então, podemos verificar a casa.” Duane cautelosamente caminhou até a porta do celeiro de pequeno porte, abrindo-o e olhando para dentro. Aves bateram no teto do espaço vazio. Tudo de valor tinha sido levado, incluindo o que parecia ser a madeira do protelar. “Você vê alguma coisa?” Jimmy perguntou por trás dele, e Duane recuou para que ele pudesse ver. Depois de caminhar para dentro, Jimmy entrou cautelosamente dentro do celeiro. “Por que alguém iria roubar as paredes das baias dos cavalos?” Duane balançou a cabeça, e eles caminharam para o galpão de equipamentos. Ele estava fechado, sem janelas ou qualquer maneira de ver o interior. Geoff tinha dito que havia um trator, e Duane assumiu que por isso este edifício estava fechado com tanta força. As fechaduras das portas pareciam novas, e em alguns lugares, parecia que as portas tinham sido reforçadas. Jimmy puxou algumas vezes, mas rapidamente desistiu, e juntos eles se aproximaram da casa. Duane olhou nas janelas do primeiro andar e viu alguns dos danos que Geoff tinha falado. O teto tinha caído em alguns lugares por causa da água, e o chão da sala estava cheio de pedaços de gesso velho. “Que confusão,” disse Jimmy quando se mexeu para a próxima janela. “Este lugar parece que já passou por uma guerra.”
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“O telhado vazou por todo o inverno e havia água em todo lugar,” disse Duane quando olhou para a janela da cozinha. “Jimmy, dê uma olhada nisso,” Duane disse antes de pisar para trás. “Parece que alguém esteve aqui.” “São exatamente meus pensamentos, mas a partir do que parece, as marcas não parecem frescas; há mais de gesso em cima das impressões.” “Devemos entrar para olhar ao redor,” disse Jimmy, mas Duane afastou-se da janela. ”Com que fundamentos? Foi provavelmente crianças que entraram na casa um tempo atrás Vamos verificar envolta da casa e ver se existe qualquer coisa.” Duane andou em torno da olhando para tudo. “Eu não vejo nada,” disse Jimmy, obviamente, pronto para voltar para o carro. “Olha aqui,” disse Duane quando se ajoelhou perto da entrada fora do porão. “Alguém esteve aqui. É difícil dizer exatamente quando, mas estas portas foram abertas e fechadas recentemente. Há pedaços de ferrugem no solo sob as dobradiças.” “Isso poderia ter estado ai sempre. Não há nada aqui. Vamos lá, devemos voltar para a delegacia.” Jimmy já estava caminhando em direção ao carro. “Espere,” Duane chamou, e Jimmy teve a decência de retornar. “Essas portas antigas nunca foram usadas. As escadas são íngremes, e as casas mais recentes têm isso para o porão. Estes pedaços de ferrugem são de quando as portas eram forçadas a abrir depois de período de tempo. Veja, este é o lugar de onde ele veio. Ninguém deveria ter estado aqui em quase um ano.” “O que você está pensando?” Jimmy perguntou. “Certo,” disse Duane enquanto estava de frente para Jimmy. “Sua família possui esta fazenda, e vai perder tudo. Seu pai atira em si mesmo e em sua mãe, deixando-o sozinho. Aonde você vai? A casa está à venda, mas ninguém sequer olha para ela.” “Eu provavelmente esgueiraria para dentro da casa. Mesmo se não for aquecida, ainda é melhor do que viver nas ruas, e aposto que a casa tem uma lareira.” Jimmy olhou 3
para cima em direção ao telhado. “Yup. Acho que Gerald Stinson está morando aqui, e ele provavelmente queimou tudo o que podia colocar as mãos para manter-se aquecido no inverno passado.” Jimmy continuou olhando para a casa. “Mas será que alguém não percebeu que havia fumaça saindo da chaminé e investigou?” “Aqui fora? Este lugar é isolado. O vizinho mais próximo está mais do que um quilômetro até a estrada. Sim, alguém poderia investigar se soubessem olhar, mas ninguém viria, e se ele só acendeu um fogo durante a noite, não haveria nada a ver,” explicou Duane. “Mas como isto nos leva mais perto da pessoa que atirou na Fazenda Laughton? Você acha que poderia ser Gerald?” “Eu não sei. Se ele estivesse morando aqui e ficou sabendo que o lugar ia ser vendido e a casa demolida, pode tentar algo desesperado. Todos nós temos o pensamento que os disparos não foram feitos para Arie. E se eles foram feitos para Geoff? Arie estava dirigindo seu carro, talvez ele pensou que Arie fosse Geoff na frente da janela. Eu não sei, mas o que vimos aqui indica que temos alguém vivendo por conta própria, e está provavelmente disposto a fazer o que precisa para sobreviver.” “Vou chamar a delegacia.” Jimmy disse, e ele começou a falar no rádio ligado a seu colarinho, enquanto Duane continuou olhando ao redor. “Eles estão enviando outro carro. Xerife quer investigar mais. Diz que o que temos visto constitui uma causa provável, e se alguém está morando aqui, temos que tirá-lo.” Eles esperaram até que o outro carro chegasse antes de reunir os oficiais pela porta dos fundos da casa. Eles conseguiram abrir a porta sem fazer muito dano. Duane entrou, seus olhos começaram a lacrimejar. A casa cheirava a umidade e manchas pretas de mofo marcavam os limites que ainda pairava sobre suas cabeças. Cautelosamente, eles andaram pelas salas do piso principal antes subir as escadas. “Cuidado. Eu não sei, se esses pisos estão sólidos,” Duane advertiu quando ele e Jimmy subiram. O segundo andar estava em situação muito pior que o primeiro: apenas pequenas áreas do teto ainda se agarravam até as vigas, e os pisos ficaram afivelados se mexendo sob seus pés. “Fique perto das paredes e teste cada passo,” disse Duane a Jimmy quando se 3
mexeram lentamente pelo corredor, olhando para cada um dos quartos destruídos. “Há alguma evidência de que alguém pudesse ter usado esses quartos, mas isso foi há algum tempo.” “Sim. Vamos sair daqui antes de cair até o chão,” Jimmy disse, e eles lentamente caminharam de volta para as escadas, o chão rangendo e gemendo sob o seu peso. Duane nunca ficou tão feliz de ver o fundo de um conjunto de escadas em sua vida. “Vocês encontram alguma coisa?” Um dos outros oficiais perguntaram, e Duane balançou a cabeça, o coração batendo. “Não muita coisa. É uma verdadeira bagunça lá em cima,” Jimmy respondeu. “Vocês dois querem verificar o porão? Eu tenho Peters olhando em volta para trás.” Duane deu ao outro oficial em olhar fulminante, mas desde que Duane e Jimmy eram oficiais Júnior sobre o presente caso, eles concordaram. Não valia a pena fazer ondas. Duane encontrou a porta do porão fora da cozinha e puxou sua lanterna fora do cinto, antes de ligar lentamente, descendo as escadas na escuridão conseguindo enxergar somente pelos raios de suas lanternas. O cheiro no porão era diferente do resto da casa, e o cabelo em seu pescoço se levantou novamente. Ele sabia que alguém tinha estado lá, e não gostava de não ser capaz de ver nada. Cascalho e entulho rangiam sob os seus pés enquanto pisavam. O forno velho estava frio e vazio em um canto. “Olha lá,” Jimmy disse, jogando a sua luz em direção a uma grande pilha de lixo em um canto. “Parece que você estava certo. Alguém definitivamente esteve aqui.” Virando a esquina da grande chaminé, Duane parou, com a luz brilhando em um colchão velho no chão ao lado de um pequeno fogão a lenha. “Droga, Duane, você achou algo.” Jimmy deu um tapinha no ombro dele, enquanto brilhava as vigas com sua lanterna pela sala. “Sim. Mas não se parece como se estivesse aqui recentemente.” Duane quase podia ver Gerald Stinson dormindo aqui em baixo enquanto o vento e a neve giravam em torno da casa, queimando tudo o que podia para se manter aquecido. Ele sabia que Gerald não poderia ter mais do que vinte, e perder toda a sua família e, em 3
seguida, encontrar-se sem-teto deve ter sido um choque. E não ter uma outra opção além do buraco no porão de sua velha casa, tentando manter-se aquecido e ter algo para comer. A solidão deve ter comido ele. A luz de Duane brilhou no canto, um brilho de metal piscou para ele. Investigando, Duane encontrou alguns caminhões de brinquedo enfileirados contra a parede. Os restos da infância de Gerald? Certo, mas eles não tinham provas de que realmente era Gerald que tinha estado aqui, mas era uma aposta bastante segura. “Não. Quem estava morando aqui deixou há algum tempo atrás,” disse Jimmy, batendo Duane fora de seus pensamentos. “Vamos sair daqui. Não acho que há mais nada a ver.” Duane seguiu Jimmy subindo as escadas e para fora da casa. Empurrou a porta dos fundos fechando antes de caminhar para onde os outros oficiais estavam esperando por eles. “Alguém está morando no porão.” Duane explicou com o que tinha encontrado. “Peters encontrou onde alguém estava usando para fazer tiro ao alvo nos fundos. Encontramos algumas cápsulas e algumas balas incorporadas nas árvores. Vamos ver se podemos comparar aqueles com os retirados da casa e do carro.” Peters puxou um kit de ferramentas na parte de trás de seu carro e garantiu a porta da casa antes de todo mundo entrar em seus veículos e deixarem a propriedade, voltando para o escritório. Duane digitou o seu relatório e colocou na mesa do xerife antes de sair para o turno regular. Uma vez que estava em posição de volta na patrulha da curva, Duane ligou na fazenda. Ele deixou Geoff saber o que tinha encontrado no porão. “Queria saber por que toda a madeira que poderia ser do protelar tinha ido embora,” disse Geoff depois que ouviu tudo o que Duane disse a ele. “Da próxima vez que estivermos lá, nós vamos ter a certeza de chamá-lo, apenas no caso de haver alguém lá, mas pelo que você descreveu, provavelmente foram embora. Fecharemos o acordo da propriedade na próxima semana e a demolição está prevista para logo após.” “Tenha cuidado,” alertou Duane, “porque se meus instintos estão certos, a pessoa que estava lá pode ser a pessoa que deu os tiros em Arie.” 3
Geoff prometeu ser cuidadoso, e Duane desligou o telefone como um carro correndo através das curvas. Acendendo suas luzes, Duane foi trabalhar. O resto da manhã passou devagar, e quando era quase hora do almoço, chamou Arie, que estava no meio de uma lição, mas ainda convidou-o para a fazenda. “Adelle diz que você está convidado. Ela diz que precisa engordá-lo,” Arie disse a ele com uma risada. “E eu disse-lhe que era perfeitamente sexy como você estava.” “Vejo você em poucos minutos,” disse Duane. “Há algo de errado? Você parece um pouco... nervoso.” “Podemos conversar quando você chegar aqui, ok? Eu tenho que voltar para a classe, mas vou te ver em breve.” Arie desligou e Duane fez o mesmo, perguntando o que estava errado. Duane voltou sua atenção para as curvas por um tempo antes de parar para o almoço, ele colocou o carro em marcha e seguiu em direção à fazenda. Quando chegou, o quintal estava cheio de atividade com os carros pegando as crianças de suas aulas e cavalos sendo levado para fora do celeiro e para as trilhas. Duane viu quando Arie saiu do celeiro, levando um cavalo incrível preto. Duane sabia que era o cavalo de Geoff, Kirk não deixava qualquer um perto dele, mas o garanhão majestoso parecia amar Arie. Duane viu quando o garanhão grande levemente bateu no peito de Arie e aceitou os golpes no nariz. Geoff saiu do celeiro e levou o cavalo de Arie com o que parecia ser um sorriso. Geoff montou em um movimento fluido, decolando com Kirk através do campo, cascos do cavalo batendo. O pátio rapidamente começou a esvaziar dos carros que se afastavam. Arie caminhou na direção dele, um olhar muito preocupada no rosto. “O que foi?” Duane perguntou, imaginando o olhar melancólico no rosto do seu amante. “Eu recebi um telefonema de minha mãe esta manhã. Ela não parecia muito bem e queria que eu voltasse para casa.” Arie suspirou alto. “Ela não tem aceitado a morte de Charlotte, muito bem em tudo. Ela bebe demais e só fica sentada na varanda de trás para a maioria do dia. Papai está preocupado com ela, e eu estou muito, mas...” Arie mordeu o lábio inferior nervosamente. 3
“Mas o que, Arie?” “Mas eu gosto daqui. Sinto que pertenço aqui, e nunca fiz isso em casa. Em Natchez, onde eles se vestem como os sinos de plantação a cada primavera para celebrar a glória do Velho Sul e se deleitam em sua história, nunca me senti como se eu pertencesse. A maioria dos amigos dos meus pais me tolera na sociedade por causa de quem é a minha família, como se eu fosse algum tipo de caso de caridade ou algo assim. Meu melhor amigo no mundo inteiro está aqui, e sinto que pertenço aqui. Como não há nada de errado comigo.” “Não há nada de errado com você. Você é o homem que você é,” Duane disse resmungando. “Isto não é como eu sinto quando eu estou lá. Visitei aqui algumas vezes, e sempre senti a aceitação aqui. Não me reconhecia pelo que eu era, mas eu faço agora.” “Você não tem que tomar uma decisão imediatamente,” disse Duane, esperando sinceramente que Arie fosse escolher ficar. Duane era egoísta, estava tão disposto a admitir isso. Agora que tinha encontrado Arie, ele não queria deixá-lo ir. “E não quero que você vá. Conheço você por uma semana, e já sei que não quero que você volte para o Mississippi. Quero que você fique aqui comigo. Sei que não é o meu lugar para dizer qualquer coisa, mas eu sou egoísta quando se trata de o que me interessa.” Duane olhou Arie, não sabendo muito bem como o outro homem estava indo tomar a sua declaração. Foi o mais próximo possível das três palavras mágicas que Duane jamais falou a alguém, exceto seu pai. Arie sorriu para ele e parecia entender exatamente o que Duane estava dizendo. De fato, Arie aproximou seu quadril batendo na coxa de Duane. “Eu prometo não tomar qualquer decisão de imediato. Eu disse à minha mãe que era feliz aqui e que ia ficar pelo menos mais algumas semanas. Ela não estava feliz, mas podia ouvir meu pai atrás de mamãe dizendo-lhe para me deixar em paz.” “Será que seu pai costumava fazer coisas desse tipo?” De alguma forma Duane não pensava assim.
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“Não. Ele e eu tivemos uma conversa antes de eu sair, e eu meio que percebi que caiu em si, mas talvez isso, não aconteceu. Pai e eu nunca fomos muito próximos, mas talvez ele entenda as coisas melhor do que pensava que ele fazia.” Arie começou a caminhar em direção a casa. “Vamos lá, precisamos alimentar você antes de ter que voltar ao trabalho. Eu não gostaria que seu estado de bonitão começasse a desaparecer.” Duane riu um pouco e deixou Arie liderar o caminho para a casa. “Você está animado sobre a visita da sua mãe?” Arie perguntou quando Adelle trouxe os pratos para a mesa, colocando o que tinha mais comida na frente de Duane. Obviamente Adelle estava realmente tentando engordá-lo, e Duane virou-se para dizer a ela que não precisava de tanto, mas ela silenciou qualquer protesto com uma carranca antes de afastar-se, ocupando-se no fogão antes de fazer um show de ir para a despensa para pegar alguma coisa. “Não a contradiga. Ela sempre ganha de qualquer maneira.” Duane deu de ombros e começou a comer suas batatas cozidas e presunto. Duane nunca teria pensado nisso como comida quente e úmida, mas percebeu que na fazenda, as refeições precisavam ser saudáveis, e isto era definitivamente, além de delicioso. “Eu não sei o que pensar sobre a visita da minha mãe. Ela quer algo, eu sei, e ela está vindo até aqui para falar comigo sobre o que quer que seja.” “Você disse que não vem com os mesmos olhos às coisas,” comentou Arie entre mordidas. “É exatamente isso. Eu sei que ela é teimosa e usa isso para obter o seu próprio caminho.” Duane colocou o garfo antes de beber do copo de água gelada. “Você quer que eu venha esta noite? Eu meio que gostaria de encontrar a mulher que você está agitando.” Duane sabia que Arie estava brincando um pouco. “Bem, se você é sério, então ela deveria estar aqui hoje à noite cerca das sete. Você pode nos encontrar na casa, e vou levá-lo para o jantar. Dessa forma, ela não pode causar muito tumulto em um lugar público.”
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“E se ela fizer você pode prendê-la,” Arie brincou e riu enquanto Duane sacudia a cabeça. Eles comeram o resto de sua refeição no silêncio sociável. Foi bom que ele pudesse passar um tempo com alguém e nenhum deles sentiu a necessidade de preencher o espaço com conversas. Foi o suficiente para gastar o tempo com Arie. Até o momento que tinha acabado de comer, Adelle tinha retornado de sua missão, e ela sorriu conscientemente em seu prato vazio. “Eu te vejo mais tarde esta noite,” disse Duane, dando um beijo em Arie. “Obrigado pelo grande almoço,” disse ele a Adelle, e ela fez uma careta para ele mais uma vez. Duane olhou para Arie, que piscou para ele, e Duane beijou Adelle na bochecha. “Isso é para a cozinheira,” Duane disse-lhe com um sorriso antes de sair da cozinha. Correndo para seu carro, ligou para falar que estava de volta ao trabalho e voltou para seu posto. Meia hora antes do final do seu turno, sua mãe ligou para dizer-lhe que estava na cidade e tinha se instalado no hotel. “Há no centro pequeno um restaurante chamado Hamlin. Nós vamos te encontrar lá às sete e meia.” Pronunciou o nós muito proeminente e esperava que ela dissesse alguma coisa, mas ela não. Ela concordou e simplesmente desligou. Duane perguntou se havia algo de errado, mas colocou deu uma chamada para Arie de qualquer forma, arranjando para pegá-lo. Uma vez que seu turno tinha finalmente acabado, Duane respirou fundo, sua mente constantemente imaginando o que sua mãe poderia querer. Até o momento que chegou à fazenda, ele estava distraído e mais do que um pouco preocupado. Tanto de seu comportamento recente, do voo impremeditado até sua falta de reação por ele trazer alguém para jantar, estava fora do seu caráter, e não podia entender nada disso. Saindo do carro, Duane correu lá dentro e encontrou Arie esperando por ele no sofá com um buquê de flores. “Você está pronto para ir?” Arie perguntou, de pé, olhando mais do que um pouco nervoso. 3
Duane ergueu a bolsa pequena. “Preciso me trocar então nós podemos ir, se estiver tudo bem?” Arie colocou as flores na mesa e levou ao andar de cima a Duane. “Você pode trocar no meu quarto, se quiser.” Arie abriu a porta e seguiu Duane dentro, sentado na beira da cama. “O que você está fazendo?” Duane perguntou com um sorriso. “Olhando,” Arie disse com um sorriso malicioso, cruzando os braços sobre o peito. “Eu não consigo pensar em uma visão melhor.” Duane abriu os botões da sua camisa de uniforme, colocando os ombros para fora antes de retirar o colete à prova de balas e então sua camiseta. Arie prestou atenção a cada movimento, e uma vez que Duane estava de peito nu, Arie lentamente se levantou caminhando para ele, as mãos tocando o peito, e Duane dobrou para tocar os lábios da Arie. “Eu gostaria que tivéssemos tempo para mais,” Duane murmurou contra os lábios de Arie. “Eu também,” disse Arie, mas ele não recuou, e as mãos Arie continuaram acariciando o peito de Duane. Os lábios de Arie tocaram sua pele, e Duane estremeceu a partir do toque, e Arie se afastou, Duane terminou de trocar, consciente dos olhos de Arie sobre ele o tempo todo. “Alguém já lhe disse como você é sexy?” “Talvez uma ou duas vezes,” Duane disse com uma piscadela. Outras pessoas tinham, mas o único que realmente parecia ter mérito na matéria estava na sala com ele. “Precisamos ir ou vamos nos atrasar.” “Eu sei,” disse Arie um pouco relutante, e então abriu a porta do quarto e desceu as escadas juntos. Arie pegou suas flores da mesa do café, e andaram juntos para caminhão de Duane, acenando para os outros homens, antes de puxar para fora da unidade. O passeio para a cidade não demorou muito, e Arie não disse uma palavra até que estavam perto do restaurante. “Você não tem que fazer isso” disse Duane. “Encontrar a minha mãe está definitivamente, acima e além da chamada do dever.” 3
“Ela não pode ser tão ruim, e as pessoas estão sempre em seu melhor comportamento em torno de estranhos.” Arie deu um sorriso rápido, que desmentia quão nervoso ele estava quando Duane encontrou uma vaga no estacionamento. Dentro do restaurante, Duane olhou em volta e viu sua mãe sentada em uma mesa no meio da sala de jantar com um copo de vinho branco na frente dela, vigiando a porta. Ela levantou-se quando se aproximaram. “Mãe, esse é Edward Robert Hawkins.” “Todo mundo me chama de Arie,” disse ele, estendendo a mão, e por um segundo Duane não tinha certeza se ela iria aceitar, mas fez, apertando as mãos levemente. “Sou Sharon Knightly,” mãe de Duane disse quando sentou. “Detectei um sotaque sulista?” “Sim, senhora, sou de Natchez, Mississippi,” Arie disse, e Duane notou que o sotaque de Arie era forte. Normalmente, não era muito pronunciado, mas certamente estava agora. Duane pensou que era adorável e lembrou-se de falar com Arie mais tarde. “Meus pais moram na fazenda que está na minha família há quase duzentos anos.” Duane ouviu o orgulho na voz de Arie, e ele engoliu em seco. “Duane me diz que você mora em Sioux Falls. Estive lá uma vez há alguns anos atrás. Eu amava como quando chovia, as estradas viram rosa.” “Sim, elas fazem,” sua mãe concordou, e ela olhou para Duane com o olhar mais intrigado no rosto. “Onde estão as minhas maneiras?” Arie perguntou antes de entregar-lhe as flores. “Eu estava tão animado para conhecê-la que me esqueci de lhe dar isso.” Sua mãe pegou e levantou-os ao seu nariz. “Obrigado, elas são adoráveis,” disse ela suavemente, e Duane pensou que ela poderia ter soado emocionada. Um garçom removeu as flores, colocou um vaso no centro da mesa e encheu de água para que sua mãe pudesse colocar suas flores nela. O garçom então entregou a cada um deles os menus, e eles olharam. “Sua viagem foi boa?” Arie perguntou quando baixou o menu.
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“Sim, foi. Odeio viajar de avião, mas dirigir até aqui leva dias.” Ela parecia cansada, e enquanto Duane não ficou surpreso, ele nunca tinha visto o seu olhar como cansado ou com bolsas embaixo dos olhos. Ele queria perguntar, mas Duane sabia que ela não iria responder a menos que quisesse e estivesse pronta, então ficou em silêncio e esperou ela falar. Afinal, ela veio até aqui para falar com ele. “Posso lhe fazer uma pergunta pessoal?” Sua mãe disse, voltando-se para Arie. “Claro,” respondeu Arie quando pegou o guardanapo da mesa e colocou em seu colo. “Você está dormindo com meu filho?” Ela olhou nos olhos de Arie. “Senhora, isso não é uma pergunta que uma Madame deve fazer, da última vez que chequei, mas sim estamos dormindo juntos. Eu gosto do seu filho muito.” Arie pegou seu copo de água, e Duane quase podia vê-lo sorrindo enquanto bebia. Duane quase engasgou enquanto tomava sua água. Ele sabia que Arie foi um pouco sabichão, e ele tinha que admitir, a questão de sua mãe era mais para frente. Duane engoliu a água e estava prestes a falar quando sua mãe sorriu. “Você tem coragem, garoto.” “Eu sempre subscrevi a teoria de que você não deve fazer uma pergunta que não queira uma resposta direta.” Arie voltou o sorriso da mãe de Duane, e, em seguida, o garçom retornou e anotou os seus pedidos. “Duane me disse que vocês dois recentemente voltaram a conversar.” “Sim.” Para a surpresa de Duane é sua mãe parecia constrangida. “Depois que o pai de Duane e eu divorciamos, voltei para a escola, tenho uma licenciatura em Direito, e foquei na minha carreira. Foi um dos muitos erros que fiz na minha vida. Achei que merecia algum tempo para mim, e deixei o meu filho sofrer por isso.” “Eu não sofri, mãe. Pai era um pai maravilhoso e me deu uma grande vida,” Duane cortou. “Eu não quis dizer isso dessa maneira,” disse ela na defensiva, e então seus olhos suavizaram. “Acho que, em retrospecto, que fui à única que sofreu. Deixei o meu ex-marido 3
educar meu filho enquanto fui com a minha vida. E agora mal conhecemos um ao outro, e percebi que a menos que fizesse um esforço, provavelmente iria morrer sem nunca saber realmente o homem que se tornou meu filho.” A mãe de Duane enxugou os olhos com o canto do guardanapo. Duane sentiu um nó formando de preocupação em seu estômago, e ele engoliu em seco. “O que você está dizendo?” Duane ouviu sua mãe suspirar alto, sua expressão séria, e Duane viu algo que nunca tinha visto no show de sua mãe: o medo. Ela sempre foi a toda velocidade tipo de pessoa. “Fui diagnosticada com câncer de ovário, e infelizmente progrediu ao ponto em que outros órgãos estão afetados,” disse ela. Duane ouviu Arie suspirar baixinho, e muito, de repente, senti como se alguém tivesse sugado todo o oxigênio fora da sala. “Recebi o diagnóstico final há dois dias, e me senti como se alguém tivesse me chutado na barriga.” “Você já decidiu um curso de tratamento?” Duane conseguiu falar para fora, seu apetite desaparecendo, e o bom jantar que achava que teria era uma coisa do passado. “Não há nada que possamos fazer. O câncer está avançado o suficiente para que eu já esteja sentindo os efeitos. Eles oferecem tratamentos radicais, mas os médicos não tinham esperanças, e eu decidi ir com a medicação para as dores apenas.” “É por isso que você veio? Para me dizer isso?” Duane perguntou a dor de perder seu pai de repente, veio muito perto da superfície. E agora ele ia perder a mãe da mesma maneira. “Maldição!” Duane jurou para ninguém em particular. “Duane, filho” ela disse, com voz embargada pela emoção. “Eu vim aqui para que pudéssemos ter algum tempo juntos, enquanto ainda estou bem o suficiente para apreciálo.” “Você quer passar aqui comigo?” A oferta cruzou os lábios, antes que pudesse pensar nisso. 3
“Não. Eu não quero que você tome conta de mim. Sei que você fez isso com o seu pai, e uma vez é suficiente para qualquer um. Eu já decidi vender minha casa, e quando eu voltar, eu vou tomar as providências antecipadamente para ter cuidados de enfermagem e cuidados paliativos. Passei os últimos dez anos vivendo sozinha, não vou pedir a você ou alguém para colocar sua vida em espera por mim agora. Isso não é justo.” Fez uma pausa e tragou o resto do vinho em seu copo. “Eu posso ver o argumento em seus olhos, e eu não a aceitarei.” Duane ouviu a luta em sua voz e se afastou. “Fiz minhas escolhas há muito tempo, e não vou pedir a ninguém para pagar o preço por essas decisões. Eu simplesmente quero passar algum tempo com você.” “E então você vai voltar para casa para morrer sozinha,” Duane terminou a sentença por ela quando sentiu a mão de Arie tocando levemente seu braço. “Duane, eu vou morrer, eu sei disso. Dei a isso um monte de pensamento desde o diagnóstico preliminar, há algumas semanas, e sei o que quero fazer.” Sua voz era tão forte e firme como sempre, todas as dicas da emoção que tinha tido há poucos minutos anteriormente tinham ido embora. “Eu também queria vir para que eu pudesse falar com você sobre suas escolhas de estilo de vida. Mas agora percebo que não posso fazer isso.” “Mãe, ser gay é parte de quem eu sou. Não uma escolha,” disse Duane, e ele sentiu Arie hesitou pelo tom grave antes de acariciar seu braço. “Sharon, eu sabia que era gay quando tinha quatorze anos de idade. Você não escolhe ser gay, ninguém faz,” Arie começou a voz calma, porém firme. “Eu gosto e estou confortável com quem sou, e por isso estou com Duane. Nós somos diferentes de outras pessoas de uma forma, assim como as outras pessoas têm olhos azuis ou castanhos. E sim, ser gay é tanto uma característica como a cor dos olhos. Os pais não fazem algo para tornar seus filhos gays. Toda a natureza versus criação e essa coisa é um monte de porcaria.” Duane não poderia deixar de sorrir. “Ele está certo, mãe.” ”Meus pais me quer para casar e ter filhos que vai levar o nome da família. Você pode imaginar como injusto seria para a mulher que eu casasse ou aos filhos que juntos teríamos? Um casamento sem amor com um homem que desejava outra pessoa em sua vida 3
e ainda por cima outro homem em vez de você? Eu não poderia fazer isso, e disse aos meus pais isso. Sei que minha mãe continua esperando que eu mude minha mente e deu-lhe netos, e, talvez, eu queira, mas não será casando com uma mulher e infligindo-nos tanto uma vida inteira de infelicidade.” Arie soou surpreendentemente calma. “Você não pode aprovar Duane ser gay, mas você tem que admitir, a alternativa não é exatamente bonita.” “Não,” Sharon disse suavemente. “A vida é muito curta para ser infeliz.” Duane mal podia acreditar no que estava ouvindo. Sua orientação sexual tinha sido um ponto de atrito entre eles há anos. Ela se recusou a discutir o assunto, e em um grande momento Duane tinha deixado sozinha, afinal, ela vivia a três estados de distância e ele não viu muitas vezes. “É assim que você realmente se sente?” Sua mãe balançou a cabeça lentamente. “Certo ou errado, bom ou ruim, se isso te faz feliz, isso é tudo o que deveria importar para mim. Sinto muito que levou a obtenção de notícias da minha morte iminente para perceber isso.” O garçom trouxe seus pratos e eles comeram. Apetite de Duane tinha montado numa montanha-russa ao longo da última meia hora, e comeu um pouco de sua comida, mas percebeu que sua mãe quase não tocou a dela em tudo. Arie comeu um pouco, mas Duane viu olhar sendo trocado entre seu amante e sua mãe, como se estivesse se perguntando o que estava por vir. Inferno, Duane estava se perguntando quais outras notícias bombásticas sua mãe tinha reservado para cair sobre ele. “Arie, quanto tempo você conhece o meu filho?” Mãe de Duane perguntou uma vez que tinha dado como terminada a comida. “Um par de semanas, eu acho. Parece muito mais tempo. Temos amigos em comum, e vou ficar com eles por um tempo. Eles têm a maior fazenda do município, com milhares de hectares e cabeças de gado. Eles também têm cavalos e ensinam equitação, juntamente com a oferta de sessões de terapia de cavalo para crianças.” “Michigan é um longo caminho até o Mississippi.” Duane viu sua mãe sorrir, mas não havia dor definitiva por trás de seus olhos. “O meu melhor amigo Robbie e eu viemos para a cidade com a orquestra de jovens. Estávamos todos ficando em casas locais, e Robbie foi colocado na fazenda. Para fazer um 3
encurtamento longo da história, Robbie conheceu Joey e caíram de cabeça para baixo um para o outro.” “Robbie é cego,” Duane explicou, “é um músico muito talentoso, assim como um organizador fantástico. Ele executa o programa de equoterapia.” Arie esperou que ele terminasse antes de continuar sua história, e Duane sorriu como pedido de desculpas por interromper. “Você já andou a cavalo?” “Meu Deus, não,” mãe de Duane respondeu com uma risada. “Acho que estou um pouco velha.” “Não. Robbie passeia com Joey, e eles têm as crianças que mal conseguem andar, mas são grandes cavaleiros. Você ficaria surpresa. Se você quiser, tenho certeza que Robbie poderia mandá-la para um passeio amanhã por meia hora.” Duane olhou para Arie com surpresa, perguntando o que ele estava pensando. Sua mãe havia dito a ele que tinha câncer e ia morrer, e Arie foi perguntando se ela gostaria de ir montar, como se nada tivesse acontecido, como se ele não estivesse prestes a perder um segundo parente para o câncer. “Eu não acho que isso é uma ideia muito boa,” comentou Duane, mantendo a sua raiva e ressentimento para si mesmo. “Por que não?” Arie perguntou quando se virou para ele. “Você pode vir buscar ela depois que sair do trabalho. Nos três poderíamos ir montar, se você quisesse. Eu sei que você ainda está em torno dos cavalos ariscos, mas você fez tudo certo da última vez, e pensei que você tinha se divertido.” “Eu faço,” Duane respondeu, e ele podia sentir seu rosto ficando quente. “Mas não tenho certeza que é uma coisa boa para minha mãe fazer. Isso é tudo.” Ele tentou manter seu tom de voz, mas sabia que falhou quando viu o olhar ferido no rosto de Arie. “Na verdade, acho que eu gostaria de montar,” disse sua mãe, e Duane olhou para ela boquiaberto. “Eu gostaria de ver esta fazenda.” “Você tem certeza que é uma boa ideia?” Duane perguntou a sua mãe. “Se não agora, quando?” Foi a única resposta de sua mãe, e Duane percebeu que não tinha resposta para isso. “Duane, eu aprecio a sua preocupação, mas se eu vou fazer as 3
coisas, eu preciso fazê-las agora, e montar parece divertido.” Ela se virou para seu amante. “Obrigado pelo convite. Eu ficaria feliz em aceitar sua oferta.” Ela se levantou, e Duane fez também. “Vou dizer boa noite. Estou me sentindo cansada depois de toda a viagem.” Ela deu um passo em direção a ele, e Duane enrijeceu quando ela lhe deu um abraço. Ele não conseguia se lembrar da última vez que ela tinha feito isso. Sua mãe nunca tinha sido fisicamente de demonstrar. Duane voltou seu abraço e viu quando ela caminhou lentamente para fora do restaurante. “O que você estava pensando?” Duane perguntou quando afundou em sua cadeira. Arie olhou de volta para ele, o rosto duro e surpreendentemente frio. “Eu estava pensando que talvez seria bom para você fazer algo especial com sua mãe. Ela nunca foi montar, e sua primeira vez será com você. Quando foi a última vez que vocês dois fizeram algo juntos? Ela vai morrer, Duane. Pensei que você poderia gostar de ter algumas memórias especiais antes que ela ir.” Arie colocou o guardanapo na mesa, empurrou sua cadeira para trás, e caminhou em direção ao banheiro na parte de trás do restaurante sem olhar para ele. Duane viu quando Arie andou por todo o restaurante praticamente vazio. Ele sabia que tinha magoado Arie, e se sentiu como uma merda completa. Arie tinha apenas tentando ajudar, e Duane tinha o repreendido por isso. Duane percebeu que tinha desculpas a dar, uma vez que Arie voltasse, e ele ficou observando os corredores na parte de trás, mas Arie não saiu. Olhando para o relógio mais uma vez, Duane se levantou e caminhou até o banheiro masculino, empurrando lentamente abrindo a porta. Arie estava na frente do espelho, com os olhos inchados, e Duane ouviu fungar antes assoar o nariz. “Você está aqui para gritar comigo de novo?” Era isso, e Duane balançou a cabeça e entrou no banheiro, colocando a mão no ombro de Arie. Ele estava preste a dizer que estava arrependido quando Arie girou e bateulhe com força no peito. “Eu teria dado qualquer coisa por algumas semanas a mais com Charlotte e as crianças. Você tem essa chance, e está disposto a jogar fora.” Arie saiu em direção à porta. 3
“Sinto muito,” Duane começou. “Eu estava preocupado que poderia machucá-la.” “Ela já está ferida e nada poderá corrigir. Tudo que você pode fazer é tirar o máximo partido do tempo que você tem e considerar-se sortudo que tem qualquer momento com ela.” Duane esfregou seu peito levemente, a pele ardendo um pouco, onde Arie lhe deu um tapa. Certo, ele provavelmente merecia. Sem pensar, Duane puxou Arie em seus braços, mais uma vez sentindo o nó na garganta que havia se tornado uma companhia familiar esta noite. “Ela tem que aproveitar ao máximo o tempo que tem,” Arie disse suavemente. “Eu sei. Acho que estava dando um de protetor,” Duane tentou explicar, assim como ele sentiu-se envergonhado da maneira como agiu. “Vamos ver se entendi, você estava sendo um homem das cavernas,” Arie castigou quando ele se virou nos braços de Duane. “Existem lugares onde você pode ir onde tem todos os homens das cavernas, se quiser, mas no jantar com a sua mãe não é um deles.” Duane ouviu uma dica de diversão sarcástica na voz da Arie. Ele aninhou Arie mais perto, tirando uma lufada de seu cheiro. “Estou perdoado?” “Vou pensar sobre isso.” Arie enxugou os olhos, e Duane colocou dois dedos sob o queixo do Arie, cutucando o rosto para cima até que seus olhos se encontraram. “Tudo isso é apenas um pouco de choque,” Duane disse com um suspiro, perguntando como ele estava indo sempre ser capaz de processar tudo isso. Sua mãe estava morrendo, e realmente parecia ter aceitado e tratado com ele. Certo, essa impressão era mais provável ser uma fachada da parte dela, mas parecia tão calma sobre isso. “Podemos sair do banheiro quando estiver pronto,” brincou Arie, e mais do que tudo, disse-lhe que coisas estavam bem entre eles, pelo menos por agora. Duane puxou Arie e abriu a porta do banheiro, caminhando de volta à mesa, onde encontrou a conta esperando por eles. Duane pagou a conta, e Arie se juntou a ele na mesa, onde reuniram as suas coisas e deixaram o restaurante.
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Arie não falou muito enquanto dirigiam pela cidade. Duane tinha a intenção de levar Arie de volta ao seu lugar para a noite, mas agora ele se perguntou se isso era uma ideia tão boa. Talvez Arie necessitava algum tempo para si mesmo. Eles tinham falado sobre como a família da irmã de Arie tinha morrido, mas Duane não estava totalmente percebendo quão perto da superfície essas emoções ainda estavam. “Você quer ir de volta para a fazenda?” Duane perguntou e viu Arie olhar para ele. “O que você quiser está bem,” Arie respondeu um pouco friamente, mas ele não disse mais nada. Não ajudou a Duane, que estava tentando descobrir o que Arie queria. Ele queria muito que seu novo amante voltasse para casa com ele. Tinha havido uma série de choques nesta noite, e Duane não queria estar sozinho, mas com a dor tão perto da superfície de Arie, talvez ele quisesse estar só. Dado mais tempo, Duane saberia como Arie reagiria às coisas e seria capaz de descobrir o que fazer para tornar seu amante se sentir melhor, mas não tiveram muito tempo junto, e Duane estava um pouco perdido. “O que você quer fazer?” Duane finalmente perguntou quando se aproximou do retorno para sua casa. Arie não respondeu de imediato, assim que Duane saiu da estrada. “Você precisa falar comigo porque eu não posso ler sua mente. Eu quero o que você quer, mas eu não sei o que é.” “Eu quero estar com você,” Arie disse suavemente, e Duane puxou para trás na estrada, fazendo a volta em direção à sua casa. Duane puxou o carro na garagem, e eles saíram, caminhando calmamente para casa. Desde que deixou o restaurante, nenhum deles tinha dito muito, e as coisas se sentiam um pouco estranho. Uma vez dentro, Duane abriu a geladeira e tirou duas garrafas de cerveja, levandoas para a sala onde Arie já estava sentado no sofá, olhando para as paredes. “Você quer falar sobre isso?” Arie balançou a cabeça e pegou a garrafa de cerveja de Duane, tomando muito em alguns goles antes de colocar a garrafa sobre a mesa do café. Arie, em seguida, colocou os
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braços em volta da cintura de Duane e descansou a cabeça em seu ombro. “Sinto muito por bater em você.” “É querido, tudo bem,” disse Duane. ”Não, não está. Eu não deveria ter atingido você, não importa quão estúpido você estava agindo.” Duane não tinha certeza do que fazer com esse comentário. “E eu sinto muito por fazer isso.” Arie deslocou-se no sofá, os braços se esvaindo. “Sua mãe é a pessoa que lhe disse que ela tem câncer, e faço-o sobre mim. Você quer falar sobre isso?” A última coisa que queria agora Duane era falar sobre qualquer coisa. “Na verdade não. Eu já passei por isso antes,” Duane zombou quando se inclinou para pegar sua cerveja da mesa. “Ela e eu não temos estado perto há anos...” Duane sentiu seu pensamento a deriva quando derrubou a garrafa de cerveja à boca. “Então você acha que eles poderiam ter sido desperdiçados,” Arie falou, e Duane baixou a garrafa. Às vezes, Arie quase podia ler sua mente. “Talvez, sim.” “Eu me senti da mesma forma com Charlotte. Passei meses pensando em todas as vezes que estava ocupado demais para vê-la e as crianças. Ouvi uma vez que não há nada tão ruim que você não possa fazer pior, adicionando uma porção de culpa.” “Você estava vivendo sua vida, não havia nada para se sentir culpado.” Duane disse, e então sentiu a lâmpada proverbial ir em frente. “É isso que você está tentando me dizer o tempo todo?” “Sim. Passe o tempo que você tem com ela para não se sentir culpado mais tarde,” Arie disse a ele. Duane pescou seu telefone do bolso e ligou para o número de sua mãe. Eles não falaram muito, ela estava obviamente cansada, mas ele confirmou um tempo para encontrála na fazenda para que eles pudessem ir montar, e ele tinha que admitir, ele se sentiu
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melhor. “Você está pronto dormir pela noite?” Arie perguntou quando ele se levantou e pegou as garrafas, levando-as para a cozinha. “Sim.” Duane não tinha certeza quanto sono ia ter, mas ele pegou a mão de Arie, e caminharam para o quarto. Enquanto Arie se limpava, Duane puxou para baixo das cobertas e abaixou a iluminação no quarto. Quando Arie terminou, Duane limpou antes de se juntar ao seu amante na cama. Arie rolou para o lado e Duane puxou até as suas costas, segurando perto Arie quando beijou levemente sua orelha. “Sinto muito, Duane,” Arie sussurrou, sua voz abafada pelo travesseiro. “Pelo quê?” Arie se aproximou, a ereção de Duane pressionando ao longo de seu vinco. “Eu não acho que estou realmente pronto para... você sabe.” “Ele meio que tem uma mente própria,” comentou Duane com humor leve, não tendo certeza se ele estava particularmente no clima, independentemente do que seu corpo pensava que queria. Arie puxou mais perto, ele gostou da sensação do corpo de Arie em seus braços. “Conte-me sobre o que aconteceu no trabalho hoje?” Arie perguntou, e Duane poderia dizer que já estava começando a adormecer. Independentemente, Duane falou sobre a sua ideia da fazenda Stinson e o que tinha encontrado. “Eles estão enviando as balas e cápsulas para análise. Esperamos que não vá demorar muito tempo.” Eles não têm os recursos como fazem na televisão, onde encontram os resultados dos testes balísticos quase que instantaneamente. “Eu não quero que você se preocupe, porque não vou deixar nada acontecer com você,” disse Duane para tranquilizar Arie, mas ele não tinha certeza que Arie estava ouvindo. Sua respiração se equilibrou, e ele parecia estar dormindo. “Eu não deixarei ninguém machucar aqueles que amo, eu prometo,” Duane sussurrou, beijando a cabeça levemente de Arie antes de relaxar no travesseiro e fechar seus olhos para que pudesse tentar dormir.
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Capítulo Seis ARIE atravessou o celeiro na tarde seguinte, tentando abafar um bocejo, mas falhou. Nem ele nem Duane tinha tido muito sono, mas tinha sido bom ter Duane o segurando durante toda à noite. Arie parou quando uma cabeça-preta olhou para fora da baia na frente dele. O garanhão era conhecido por ser exigente sobre as pessoas que gostava, mas Kirk parecia gostar de Arie, e por isso ele era grato. O cavalo dava coice naqueles que ele não gostava. “Será que Geoff o levou ao seu pasto?” Arie perguntou, aproximando-se lentamente, e Kirk saltou a cabeça antes de bater no peito de Arie, seu nariz fuçando no bolso de Arie para deleites. Arie tinha uma cenoura no bolso e segurou sua mão plana, para que Kirk pudesse levá-la. “Eu acho que Duane me disse que me amava na noite passada,” Arie disse ao cavalo. “Ele fez?” Arie saltou quando ouviu a voz de Robbie soou da porta. O homem ouvia tudo dentro de quinhentos metros. “Isso é uma grande notícia.” “Não tenho certeza que ele fez,” Arie esclareceu. “Eu estava meio adormecido, mas pensei que era o que ele me disse.” Nenhum dos perdedores anteriores que teve um encontro nunca tinha feito isso, pelo menos não de uma forma que ele poderia realmente acreditar. “Ainda é agradável. Que horas seu amante vem com a sua mãe?” Robbie brincou, e Arie o viu fazer o seu caminho lentamente pelo corredor usando sua bengala branca. Arie teve que parar de ajudá-lo, lembrando-se que Robbie fazia isso o tempo todo e se ele precisava de ajuda, ele pedia. “Após o turno de Duane terminar. Você e Joey querem vir junto? Estava pensando em uma trilha de lazer. Ela poderia montar Belle, e se a colocarmos no meio dos outros cavalos, Belle vai apenas seguir o tempo todo.”
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“Certo, eu vou verificar com Joey.” Robbie inclinou a cabeça e parecia estar escutando. Então, continuou quando Joey entrou no outro lado do celeiro e caminhou para Robbie. Arie voltou ao trabalho, abrindo a porta da baia de Kirk e conduziu o cavalo para uma baia limpa ao lado. Em um celeiro de cavalo, existia sempre uma provisão sem fim de duas coisas, e eles dois eram feno — algum de que acabava de ter sido pelo cavalo uma vez. Agarrando uma pá, ele precisava trabalhar. Arie estava colocando Kirk de volta em sua baia, quando seu telefone vibrou em seu bolso. Pescando-o, ele olhou para o visor antes de responder. “Oi, mãe.” “Quando você volta para casa?” Ela parecia um pouco desesperada, e Arie percebeu que ela devia ter bebido o seu chá gelado por um tempo. “Não por mais algumas semanas.” “A casa parece tão vazia.” Sua mãe parecia à beira das lágrimas. “Eu estava na cidade e vi uma nova loja cheia de roupas infantis e tinham quase desaparecido dentro antes que lembrei que não tinha ninguém para comprá-los.” “Mãe, tendo-me não vai trazer de volta a Charlotte e as crianças.” Arie sabia que ela estava sofrendo, mas beber e lamentar-se não iria ajudá-la. Ele conhecia sua dor, e talvez ele estivesse sendo egoísta, mas gostava daqui, onde não havia lembretes diários da perda. “Eu sei disso,” ela retrucou. Arie não reagiu e esperou ela para chegar o porque da chamada. “Uma carta chegou para você da Orquestra Sinfônica do Mississippi. O que você gostaria que eu fizesse com isso?” “Por favor, peça a June para enviá-lo para mim. Ela tem o endereço da fazenda.” Ele tinha dado a sua mãe também, mas ela provavelmente não se lembra onde tinha colocado. “Estou tendo um bom tempo aqui, mamãe, e encontrei alguém que eu realmente gosto. Ele é um oficial de polícia e é muito bom. Acho que você gostaria dele.” Arie ouviu o tilintar dos cubos de gelo em um copo vindo através do telefone, e uma onda de tristeza impotente caiu sobre ele. Sim, ele ainda estava triste por causa de sua irmã e sua família, e
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talvez estivesse de luto, mas sua mãe quase parecia ter parado a vida e era algo que Arie não se permitiria fazer. Isso teria irritado Charlotte fora mais do que qualquer outra coisa. De fato, se a irmã dele pudesse ver sua mãe agora, estaria gritando um para o outro no topo de seus pulmões, com Charlotte empurrando todos os botões da mãe para buscá-la com raiva e sair da cadeira e a garrafa que ela continuava rastejando. “Tem certeza que não quer voltar para casa mais cedo?” Ela implorou. “Mãe, eu tenho que ir. Vou falar com você em breve.” Arie desligou o telefone e empurrou-o de volta no bolso. “O que aquela calça jeans fez para você?” Geoff perguntou com um sorriso quando caminhou através do celeiro. “Essa era a minha mãe,” explicou Arie, e Geoff assentiu. “Entendo que Duane e sua mãe estão vindo para cavalgar esta noite. Deve ser uma noite maravilhosa, então pensei que nós poderíamos ter um churrasco. Limpei a churrasqueira no quintal, e pensei que depois do passeio poderíamos sentar e comer.” “A mãe de Duane foi bastante agradável noite passada enquanto estávamos no jantar, mas ele disse que ela não aceitava ele ser gay e...” Geoff levantou a mão. “Eli e eu podemos lidar com qualquer coisa que possa surgir; fizemos isso antes. Esconder o fanatismo nas sombras, isso não podemos. Nada melhor do que se misturar para descobrir as pessoas que você odeia são muito assim como você. Seremos nós mesmos e deixaremos que ela veja isso.” Geoff deu um tapinha no ombro dele e continuou através do celeiro, por um segundo, Arie desejou que pudesse trazer seus próprios pais aqui para uma visita. Ele sabia que nenhum deles poderia estar até Geoff matá-los com bondade. Arie terminou o seu trabalho e depois foi para dentro, onde Adelle parecia estar no modo cozinheira completa, direcionando Len e Chris quando eles saíram da mesa e cadeiras. “Isto é completamente uma produção.” “É um churrasco, mas isso não significa que estamos todos de repente sendo carnívoros,” Adelle esclareceu com um sorriso e um golpe de seu pano de prato. “É preciso 3
ir buscar os cavalos e deixá-los prontos para os nossos clientes. Nós teremos tudo pronto aqui quando você voltar.” Adelle enxotou-o para fora da cozinha e voltou a organizar sua cozinha que estava um caos. Rindo para si mesmo, Arie voltou para o celeiro e selou os cavalos para Duane, Sharon, e ele próprio. Joey se juntou a ele e selou o cavalo que ele e Robbie usavam. Uma ponta de caminhão alertou para o fato que Duane estava aqui, e depois de alguns minutos depois, ouviu um outro veículo na garagem. “Vá dizer Olá,” disse Joey. “Vou terminar e tirar os cavalos.” “Obrigado,” disse Arie e correu para fora onde Duane estava segurando a porta para sua mãe. “Sharon, estou feliz que você veio. Temos um cavalo selado para cada um de vocês. Joey está terminando e, em seguida, vai trazê-los para fora.” “Obrigado. Estou realmente ansiosa para isso. É algo que sempre quis fazer e nunca consegui.” Sharon parecia ter um pouco de energia, e sua voz trazia um toque de emoção real. O trotar dos cascos chamou a sua atenção quando Joey andou um cavalo para fora do celeiro. “Esta é Belle. Ela é muito gentil,” explicou Arie. “Vou segurá-la enquanto você segura as rédeas e monta.” Arie passou a explicar como fazê-lo, e logo Sharon estava sentada na sela pela primeira vez. Joey trouxe cavalos para Duane e Arie. “Arie vai levar você a um passeio pela trilha,” explicou Joey. “Vou estar junto em apenas um minuto.” Arie assumiu a liderança, passeando com seu cavalo pelo pasto e para baixo numa das trilhas familiar. Ele não estava pensando em ir mais rápido do que um passeio notou que Duane e Sharon parecia bem com isso. “Mova-se com seu cavalo,” explicou. “Sente-se fácil e leve na sela, maneira que você vai com o ritmo e não vai sentir dor no final do passeio.” Sharon facilitou na sela, e Arie viu o sorriso dela, acariciando o pescoço de Belle como Joey e Robbie perto deles. Eles pareciam incríveis juntos, com Robbie sentado em frente e os braços de Joey em torno dele. Eles eram uma visão do amor.
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“Está se divertindo?” Robbie perguntou, e Arie viu Joey lhe dar um pequeno aperto. “Sim,” respondeu entusiasticamente Sharon. “Você deve ser Robbie. Sou a mãe de Duane, Sharon.” Os cavalos continuaram andando, e Arie assistiu onde estavam indo, ouvindo Robbie e Sharon falando constantemente atrás dele. Em um local amplo, Duane foi ao redor de sua mãe e acabou logo atrás de Arie. “O que você está fazendo?” Arie perguntou enquanto olhava por cima do ombro. “Admirando a vista,” comentou Duane suavemente, e Arie manteve sua boca fechada. Eles continuavam seu passeio ao longo do riacho e, em seguida, em torno da borda longe do pasto antes de voltar para o celeiro. No quintal, Joey ajudou Robbie a descer do cavalo antes de descer a si mesmo. Os dois compartilharam um beijo, e depois Joey levou o cavalo para longe. Arie desmontou, assim, levando seu cavalo no estábulo antes de voltar para ajudar Sharon descer de Belle. Demorou alguns minutos, mas logo que os cavalos estavam em suas baias comendo feno, e os seres humanos estavam em seu caminho em direção a churrasqueira. “Estamos interrompendo?” Sharon perguntou quando eles se aproximaram da mesa e cadeiras com casais reunidos em torno do que prometia ser uma grande fogueira. “Absolutamente não. Sou Geoff e este é meu parceiro, Eli,” Geoff disse com entusiasmo. “Este é o meu pai, Len, e seu parceiro, Chris.” Eles apertaram as mãos com a mãe de Duane. “Raine e Jonah e com eles, nosso filho, Jakey, e lá estão Preston e Stone. E é claro que esta é Adelle, ela cuida de nós.” Arie olhou rapidamente e viu o olhar de Sharon em estado de choque. “Você gostaria de um copo de vinho?” Arie perguntou. “Há também cerveja, refrigerante e água.” “Geoff e Eli tem um filho?” Sharon perguntou distraidamente quando pegou uma garrafa de água. “Sim. Adotaram há alguns meses. Ele está aprendendo a andar e logo não haverá como pará-lo.” Arie aproximou-se do jovem, e ele estendeu os braços para Arie segurá-lo. 3
“Hei, Jakey,” disse Arie quando ele saltou em seus braços, recebendo sorrisos e gargalhadas. “Você pode dizer olá a mãe do tio Duane?” O polegar de Jakey entrou em sua boca antes que escondesse o rosto. “Agora você decidiu ser tímido,” brincou Arie, e Sharon se aproximou e começou a falar em voz baixa. Jakey levantou a cabeça e olhou para ela, os olhos arregalados, e quando Sharon fazia cócegas em sua barriga, Jakey riu, e o gelo foi quebrado. “O jantar está pronto,” disse Adelle, e Arie aproximou-se da mesa, olhando ao redor do quintal. Se verdade fosse dita, ele ainda não estava muito confortável em estar fora por um longo tempo, mas desde que estavam no quintal, Arie não se sentia tão exposto. Ele sabia que os tiros dados a ele, provavelmente, não eram destinados para ele, mas isso não o fez se sentir melhor. “Você está bem?” Duane perguntou, de repente, aparecendo ao seu lado. “Eu sei que isto tem de te deixar nervoso.” “Um pouco, mas conversei com Geoff esta manhã e disse algo que a ele que fez sentido. Ele disse que não podemos deixar que quem esteja fazendo isso ganhe. Acho que pode ser parte da razão para o churrasco.” Arie puxou Jakey perto quando ele abaixou a cabeça no ombro da Arie. “Eu não sei se isso é a ação mais sábia, mas isso é Geoff.” Arie olhou para a multidão de pessoas. “Eu não posso acreditar como minha mãe está se dando bem com todo mundo,” Duane disse, e Arie seguiu o olhar de Duane para onde sua mãe estava conversando seriamente com Raine e Jonah. “Sua mãe não é tão ruim. Acho que parte do problema entre vocês pode ter sido à distância,” comentou Arie quando eles se moviam em direção à mesa. Eles tomaram seus lugares, com Duane sentado entre Arie e sua mãe. Arie entregou Jakey a Eli, que milagrosamente conseguiu manter Jakey e comer ao mesmo tempo. Várias conversas estavam sobre ao redor da mesa, e Arie teve o prazer de ver Sharon tomar parte na maioria delas. Ela era uma mulher interessante, e contou várias histórias.
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“Sempre soube que Duane foi destinado para aplicação da lei,” Sharon disse, e o resto da mesa aquietou, especialmente quando todos viram Duane vermelho. Arie nunca o tinha visto corar como isso antes. “Ele devia ter uns três, e o pai de Duane lhe deu uma roupa de caubói com chapéu, botas e um coldre de arma de brinquedo.” “Mamãe...” Duane choramingou baixinho, mas ela simplesmente sorriu para seu filho e continuou. “Aqueles eram seus brinquedos favoritos, e teria dormido com o coldre e as botas se nós tivéssemos tê-lo deixado. Numa tarde de verão, eu o ouvi me chamando no quintal. Ele tinha estado lá atrás jogando em sua caixa de areia. Olhei pela janela, e lá estava Duane em pé no meio da caixa de areia, nu sem qualquer coisa, exceto por seu coldre. Olhe para mim, mamãe, eu vou atirar em bandidos, ele gritou sobre a vizinhança. Sendo uma boa mãe, corri para fora para trazê-lo e vesti-lo de novo, mas em vez disso, acabei a persegui-lo por todo o quintal, as pernas pouco indo quando ele mostrou a todos na vizinhança.” Arie riu junto com o resto deles antes de se inclinar perto de Duane. “Você não tem perninhas agora,” Arie ronronou suavemente, e ele sentiu Duane tremer contra ele. “Não se preocupe, Duane, sabemos que o único que conseguira vê-lo em apenas seu coldre com sua arma é Arie,” brincou Robbie, e toda a mesa caiu na gargalhada. Arie notou que mesmo Sharon riu. Depois que todos comeram até o ponto onde mal conseguiam se mover, tudo foi limpo, e todos se mudaram para sentar ao redor do fogo. Arie correu para a casa, voltando poucos minutos depois com ambos os violinos de Robbie e seu. Eles sintonizaram seus instrumentos, e Arie inclinou-se para Robbie, dizendo baixinho, Moon River. Seu amigo balançou a cabeça, e eles começaram a tocar. Os tons do padrão antigo soaram através dos campos, e Arie viu todos os casais se deslocarem um pouco mais perto um do outro, os amantes de mãos dadas, Jakey enrolado nos braços de Geoff, parecendo como se estivesse preste a adormecer. Mas a surpresa veio da reação de Duane. Quando ele e Robbie estavam quase terminando com a música, Arie 3
olhou Duane, e sua respiração ficou presa na garganta. Por uma fração de segundo, ele até esqueceu o que deveria estar tocando, enquanto uma lágrima escorria pela face larga de seu amante. A música era um dos grandes amores da vida de Arie, e dava para ver que Duane era movido pela música o que realmente puxou o coração de Arie. A canção chegou ao fim, e Robbie se inclinou na direção dele. “You’ll Never Walk Alone,” Arie disse no ouvido, e eles começaram a canção. Arie sempre adorou essa música de carrossel, e quando tocou, Arie percebeu o quanto significa para ele como as palavras tocando em sua mente. Ele tinha andado em meio à tempestade, e mais uma vez Arie olhou para Duane quando as palavras flutuavam em sua cabeça com a música. No final da tempestade é um céu de ouro e prata a música doce da cotovia. Ele e Robbie continuaram a tocar, e Arie piscou algumas vezes para limpar a sua visão quando a canção chegou ao fim. Andar, andar, com a esperança em seu coração e você nunca andará sozinho. Arie baixou o instrumento quando as notas desapareceram, e afastou-se do fogo, enxugando os olhos quando uma lágrima caiu. Ele não tinha ideia por que Robbie escolheu essa música, talvez simplesmente gostava. Arie, tinha ido através da tempestade, e quando ele se virou em direção ao fogo, percebeu que Duane era o céu dourado que ele estava procurando. Piscando mais algumas vezes, deixou o feitiço que parecia ter-se estabelecido ao redor do fogo desaparecer antes de se inclinar para Robbie mais uma vez. Desta vez, eles tocaram uma romântica, e enquanto as pessoas se levantavam para dançar, a maioria de todos ao redor do fogo balançado conforme o ritmo da música. Ele e Robbie tocaram algumas mais, parando os seus arcos quando todos aplaudiram no final. Arie colocou os instrumentos longes e voltou para os outros na fogueira. Ele descobriu que ficava olhando em volta, e algumas vezes quando estalava a madeira no fogo ele pulava. As pessoas contavam histórias e casais de mãos dadas, mas Arie notou que Duane manteve sua distância, e figurou que era por causa de sua mãe. 3
Levantando com um suspiro suave, Arie recuperou uma cerveja antes de retornar ao fogo. Dando a garrafa para Duane, Arie se estatelou abaixo direito sobre o colo de Duane antes de descansar contra o peito de Duane e abriu a cerveja. Oferecendo ao seu amante surpreendido, ele deixou Duane tomar um gole antes de fazer o mesmo ele mesmo e olhar para Duane. Arie não pôde reprimir um sorriso quando os braços de Duane foram ao redor dele, aquecendo-o por dentro, assim como no exterior, como a temperatura baixou no ar à noite. Eli e Adelle foram os primeiros a deixar o fogo, levando Jakey para a cama. Quando o fogo morreu, os outros disseram boa-noite e casal por casal e ambos dirigiram-se para a fazenda ou para os seus veículos para casa. “Você está com frio?” Arie perguntou a Sharon. “Eu poderia te dar um casaco.” “Eu deveria voltar para o hotel,” disse ela, enquanto se levantava. “Foi uma noite maravilhosa.” “Você está convidada a visitar-nos em qualquer momento,” disse Geoff quando ele se levantou e apertaram as mãos com ela. Arie e Duane seguiram Sharon para seu carro, dizendo boa noite e de pé juntos, quando ela entrou, ligou o carro e puxou para fora do quintal. “Devemos ajudar Geoff a limpar,” Arie disse enquanto ouvia a atividade perto do fogo. Ele e Duane voltaram e ajudaram a tirar a mesa e levar as cadeiras. Pouco antes de ir em um tempo final, Geoff derramou água sobre o fogo, regando-a para um silvo e baforadas de fumaça e vapor. “Você não ficou preocupado que algo poderia ter acontecido esta noite?” Duane perguntou uma vez que eles estavam todos dentro. Geoff deu de ombros. “Não posso deixar que o medo dite a forma como conduzimos nossas vidas. Além disso, eu acho que quem fez isso, provavelmente, se foi. De qualquer forma, estamos fora o tempo todo. Temos que cuidar dos animais e manter a fazenda funcionando. Quem quer que seja não precisa esperar por oportunidades se é isso que eles estão atrás. Você encontrou mais alguma coisa?” 3
“Verificamos as balas recuperadas dos tiros aqui para aqueles recuperados da fazenda Stinson. Nós gostaríamos de falar com Gerald Stinson, mas não podemos localizálo agora, então nós colocamos um alerta para ele e devemos encontrá-lo em breve. Sabe-se que estamos procurando por ele, acho que ele provavelmente faz, ele seria estúpido a tentar qualquer coisa. Apesar de levar tiros em sua casa e carro não é exatamente as coisas mais inteligentes que fazem em primeiro lugar.” Arie notou que Duane não disse que fazer um piquenique fora sob as circunstâncias não poderia ter sido a melhor coisa a fazer. “Vou chamar isto numa noite,” disse Geoff antes de deixar a sala e desaparecendo por trás da porta sua e Eli da sua parte da casa. “Você vai ficar?” Arie perguntou esperando estendendo mão. Duane pegou-a sem dizer nada, e Arie liderou o caminho até as escadas para seu quarto. Arie fechou a porta atrás deles, ficando uma pequena luz acessa, Arie viu quando Duane se aproximou, seus olhos brilhando na luz refletida. “Você planejou essa noite inteira, não é?” “Não. Geoff fez,” explicou Arie quando os dedos de Duane deslizaram até seu lado, levantando a camisa de Arie antes de puxá-lo sobre sua cabeça. “Ele pensou que seria bom para a sua mãe, e acho que ele estava certo. Ela teve um bom tempo.” Arie colocou os braços em volta do pescoço de Duane antes de beijá-lo duro. “Eu pensei em fazer isso o dia todo, e não sabia como você iria reagir se eu te beijasse na frente de sua mãe.” Duane zombou. “Não, em vez disso você só sentou no meu colo.” Arie viu sorriso de Duane, e então estavam se beijando de novo, enquanto Duane pressionava de volta para a cama. Arie caiu sobre o colchão, e Duane seguiu para baixo, pressionando o seu peso em cima dele. “Você disse que me amava na noite passada?” Arie perguntou entre beijos, e ele sentiu Duane parar tudo. “Você?” Arie pressionou, e viu Duane engolir lentamente. “Bom, porque eu te amo também,” disse Arie, e ele esperava uma expressão de alegria, mas o que recebeu foi um olhar de suspeita. “O que é isso?” 3
“Quanto tempo você vai ficar?” Duane perguntou devagar, com os olhos mostrando um toque de medo. Arie engoliu em seco. Ele não tinha a intenção de se apaixonar por Duane, ele realmente não tinha, mas tinha acontecido. Percebeu que quando ele estava tocando. Pelo menos, percebeu o quão profundo os seus sentimentos tinham crescido sem realmente ter consciência disso, embora claramente deve ter tido. “Eu tenho que voltar em duas semanas,” Arie respondeu honestamente. Não sabendo outra resposta que ele poderia dar, Arie acariciou suas mãos ao longo das bochechas de Duane, acariciando a pele barbada. “Eu desejo que possa ficar, mas não há uma maneira para ganhar a vida aqui. Eu amo a fazenda, mas Geoff não precisa de outro lavrador, e não tenho certeza se quero voltar a cuidar de cavalos o tempo todo.” Duane acenou com a cabeça muito lentamente, e Arie levantou a cabeça, tocando levemente os lábios de seu amante. “O que eu realmente quero fazer é tocar música, uma real música, grande, e para isso preciso ser parte de uma sinfonia. Adoraria nada mais do que gastar o meu dia tocando música bonita e minhas noites com você fazendo música na cama, mas não vejo uma maneira para que isso aconteça.” Duane trabalhou os braços por baixo dele, e Arie sentiu Duane abraçá-lo quase esmagadoramente apertado. “Eu sei que você está certo, mas tem que haver uma maneira. Disse que não compartilhava e seguro o que é meu, e isso é exatamente o que você é, exatamente como eu sou seu. Eu não ia dizer nada para você, mas depois da noite passada saiu. Eu sei que não tenho qualquer direito de esperar que você desista de tudo por mim, e preciso para ser feliz o tempo todo é você estando aqui.” “Eu não sei o que fazer,” Arie respondeu suavemente, querendo saber se devia contar a Duane que estava hospedado, independentemente das consequências ou ramificações. Não era que seus pais teriam deserdá-lo ou qualquer coisa tão dramático, mas eles iriam se decepcionar. “Por favor, deixe-me pensar sobre isso.” Ele estava adiando, ele sabia, mas era difícil tomar uma decisão sobre qualquer coisa com Duane tão perto dele, desligando seu cérebro e tocando em seu corpo. 3
Duane sorriu como se tivesse estado no corredor da morte e acabava de ganhar um alívio. “É claro,” respondeu antes do peso de Duane levantar. Os dedos de Duane trabalharam nas calças abertas de Arie, o tecido deslizando para baixo de suas pernas. Arie estremeceu de emoção quando o ar frio do quarto contrastou com o toque mágico das mãos quentes de Duane. Cueca seguiu sua calça, e puxou-o Duane no final da cama. Arie engasgou com o movimento surpresa, mas depois gemeu quando Duane encolheu as pernas nos ombros e levou-o em sua boca. A sucção quente enviou picadas abaixo sua espinha, Arie escorou sobre seus cotovelos, assistindo com a atenção extasiada quando os lábios de Duane deslizaram em seu comprimento. Arie tentou assistir, mas logo sua cabeça movida atrás, pendurando solta e refestelando ligeiramente como as sensações de ser amado lavando acima dele. Todo movimento, toda sensação, demonstrando que ele era amado claramente como se Duane gritasse as palavras. Cada célula do corpo de Arie parecia ter a mesma mensagem. “Eu te amo, Arie,” disse Duane antes de deslocar seus lábios, chupando e aninhando suas bolas antes de deslocar as pernas de Arie para cima. “Eu também te amo,” Arie conseguiu articular quando sentiu a língua de Duane, na sua entrada. “Duane,” ele gritou, com os cotovelos deslizando para baixo dele, e então ele se deitou espalhado sobre a cama, seu corpo preparado para Duane tomar. Mãos deslizaram até o estômago, os dedos beliscando seus mamilos quando Duane sondou-o mais profundo, enviando calafrios para sua espinha e suas bolas. Arie não poderia ter resistido se tivesse tentado. Então a língua escorregou de Duane, juntamente com suas mãos antes das pernas de Arie serem dobradas e deixadas penduradas na borda da cama. Perguntando o que diabos estava acontecendo, Arie gemeu e levantou a cabeça, vendo quando Duane levantou-se e puxou a camisa sobre a cabeça. Arie tentou se levantar, mas a mão de Duane tocou o centro de seu peito, acalmando seu movimento. Sem dizer uma palavra e com apenas o som de sua respiração, a 3
camisa de Duane caiu no chão, seguido de sua calça e o resto de suas roupas. “Eu vou te amar, Arie, total e completamente,” Duane disse enquanto enfiava a mão no criado-mudo, retirando um preservativo que abriu e rolou em seu eixo. “Você parece tão bonito na cama, como meu próprio anjo particular, pronto para me corromper.” Duane pegou o tubo de lubrificante e preparou-se, em seguida, levantou as pernas de Arie mais uma vez. “Eu quero você, Duane,” Arie ofegou quando sentiu Duane contra a sua entrada, em espera, a provocá-lo. “Então diga para mim. Me diga o que você sente.” “Eu te amo, Duane,” Arie disse em voz alta, e ele sentiu seu amante entrar em seu corpo, unindo-os juntos. A queimadura fez Arie silvar, mas durou apenas algum segundo antes de ser substituído por uma enorme sensação de retidão e de conclusão. Arie tinha tido relações sexuais muitas vezes, e tinha sido fodido mais vezes do que podia se lembrar, mas este sentia completamente diferente. Sim, ele tinha fodido antes, mas fazer amor era uma experiência completamente diferente e totalmente alucinante. As mãos de Duane acariciavam sua pele, e Arie tentou concentrar-se em todas as coisas que esse homem maravilhosamente amoroso estava fazendo para seu corpo e mente, mas tanta sensação o acertou de uma vez que desistiu, colapsou de volta na cama e dando o controle de seu prazer a Duane. Ele sentiu Duane movendo-se lentamente dentro de seu corpo, empurrando e como um cabo de guerra, enquanto tentava decidir que mais amava. Em seguida, Duane ajustou o ângulo ainda que levemente, e Arie esqueceu outra coisa senão a bomba que explodiu de prazer dentro de seu cérebro. “Jesus, Duane!” “Eu sei, querido,” Duane disse com um sorriso. “Pelo amor de Deus, faça isso de novo!” “Oh, eu vou,” garantiu antes de Duane lentamente puxar e empurrar profundamente, enviando uma nova onda de prazer incrível através do corpo de Arie. “Eu pretendo fazer isso até que você não possa ver ou pensar direito, e então vou fazê-lo um pouco mais até você perceber que ninguém poderia te amar do jeito que eu faço.” 3
Arie tentou acenar a cabeça, mas desistiu e montou a sinfonia de prazer que Duane estava brincando com seu corpo, na esperança de que nunca tivesse fim. Duane parecia saber exatamente o que giraria em Arie, a maneira como ele acariciou o peito, dedos alternadamente beliscando e arrancando um mamilo primeiro, depois o outro, nunca ferindo, mas dirigindo-lhe selvagem com quase a quantidade certa de sensação. “Duane, eu...” Arie ofegou quando seu amante o levou profundo, enchendo-o completamente. “Eu também te amo, Arie,” disse Duane com os dentes cerrados. Arie levantou a cabeça, vendo brilhar a pele com o suor na luz baixa de Duane, observando cada movimento que seu amante fazia. O homem era lindo: a vista dos seus olhos, corpo ondulante, as linhas no estômago de Duane aprofundando enquanto dirigia para o corpo de Arie. Não havia dúvida de que Duane estava sentindo a mesma coisa que Arie; Arie podia ver nos olhos dele e sentir em cada uma das carícias de Duane. “Eu não posso demorar muito mais,” disse Arie a Duane entre as respirações ofegantes. “Não. Eu quero que você venha comigo. Você pode fazer isso?” Arie acenou em resposta, nublando sua visão quando a libertação começou a construir. Arie acariciou vigorosamente e sentiu Duane derramar suas coxas enquanto dirigia profundo, atingindo esse ponto para o que parecia ser a milionésima vez, mas esta era pura magia, e Arie veio em um clarão ofuscante que duplicou a sua visão e roubou o fôlego. Arie ouviu o grito macio de Duane e sentiu seus dedos apertar suas pernas quando seu amante veio dentro dele, latejante. Arie sentiu o peso de Duane em cima dele, e passou os braços e as pernas em torno dele, fazendo o seu melhor para mantê-los conectados por tanto tempo quanto possível. “Amo você, Duane,” Arie sussurrou ao ouvido de seu amante, e sentiu o hálito quente da resposta de Duane sobre sua pele. Ele não ouviu as palavras, mas não precisava. Ele sabia o que Duane tinha dito, porque as palavras eram um eco fraco do que seu amante tinha dito a ele com as mãos e corpo. 3
Arie ouviu um estalo bem alto. “Duane, que barulho é esse?” Arie acalmou, e ele sentiu Duane deslizar de seu corpo. Arie não conseguia parar um suspiro, e sentiu Duane saltar para seus pés. “Fique aqui e chame a polícia. Diga-lhes que já estou aqui.” Duane já estava puxando sua roupa no momento em que Arie encontrou a habilidade de se mover, e pelo tempo que encontrou o seu telefone celular, Duane já estava fora da porta, e Arie ouviu seus passos pesados na escada. “Chamem a polícia,” Duane gritou enquanto Arie discou 911, ouviu uma das portas batendo fechado. Quando o operador chegou na linha, Arie respondeu suas perguntas o mais rápido que podia. “Eu ouvi um barulho estranho, e o Oficial Duane Keenan disse-me para chamar.” Aqueles pareciam ser as palavras mágicas, porque de repente ela foi toda ação e não fez mais perguntas. “Eu vou ter o xerife despachando imediatamente,” garantiu ele. Arie desligou e começou a puxar suas roupas. Sua porta ainda estava aberta, e depois puxou as roupas que Duane havia deixado espalhadas no chão, Arie aventurou fora do seu quarto e desceu as escadas.
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Capítulo Sete DUANE conhecia o som de tiros, até mesmo tiros abafados, quando ouviu isso. Ele não tinha tempo para pensar, e depois de dizer a Arie chamar a polícia, ele estava lá embaixo saindo pela porta dos fundos em questão de segundos. A noite estava calma, e olhou em ambas as direções antes de correr para o seu caminhão. Ele não tinha certeza do que ouviu foi destinada a casa ou em alguém em particular, mas mudou-se nas sombras e olhou para frente da casa. Ele viu um homem do outro lado da rua caminhando em direção a um veículo, e parecia estar carregando o que parecia ser um rifle. Duane apressou-se em seu caminhão e ligou o motor antes de ligar seu rádio. “Sou o Oficial Keenan, acredito que tiros foram disparados contra a Fazenda Laughton. Estou em busca do suspeito no meu próprio veículo. Suspeito está se dirigindo para o leste em Sugar Grove em uma estrada escura.” “Ok, Duane, nós já despachamos veículos para a sua localização.” “Roger.” Duane acelerou o motor e ficou atrás do carro, já que continuou a ganhar velocidade. Ele acelerou bem, ganhando velocidade na estrada relativamente plana. Eles atravessaram a rodovia de duas pistas que rumava ao norte, e Duane era grato que não havia carros na estrada que vinham normalmente cheios enquanto iam mais rápido. “O suspeito continua em curso leste na Sugar Grove. Estou tendo problemas para manter-me.” “Duane, temos carros indo, em direção a você,” disse o despachante, e Duane podia ver as luzes piscando lá na frente. Eles pareciam estar parados, e Duane caiu para trás quando viu o homem que ele estava perseguindo continuar a acelerar. Seu coração disparou quando viu o carro à frente dele virar fora da estrada, batendo no barranco levantando, e voando para o ar.
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Ele podia ouvir a arma do motor e, em seguida, o som da trituração de metal quando o carro bateu no chão com o que tinha que ser quase uma centena de quilômetros por hora. Duane pisou no freio e viu quando o carro se partiu antes de explodir em uma bola de fogo. Agora parou seu caminhão, Duane saiu e ficou ao lado da estrada. O calor das chamas era tão intenso que ninguém podia chegar perto do carro. Ele ouviu as sirenes mais à distância, bem como as chamadas para caminhões de bombeiros através do rádio. Lentamente, Duane aproximou-se dos outros oficiais, tendo certeza que eles viram quem ele era antes de chegar muito perto. “O que diabos aconteceu?” Disse Phillips quando se aproximou, e Duane viu o homem olhando-o. “Eu acho que você pode querer verificar suas coisas antes que alguém chegue aqui.” Duane olhou para si mesmo, percebendo pela primeira vez que ele simplesmente colocou as calças. Sua camisa estava pendurada para fora da braguilha e não tinha ainda abotoado. Duane virou-se e começou-se a se arrumar rapidamente enquanto os outros carros e os caminhões de bombeiros chegavam. As chamas foram rapidamente apagadas, e Duane deixou os investigadores assumir, e uma vez que o xerife chegou, Duane encheu-o sobre o que aconteceu. “Então você pensou que ouviu tiros, e quando foi investigar, viu um homem que parecia estar carregando um rifle.” “Sim. Pretendia confrontá-lo, mas ele tirou como um morcego fora do inferno, e eu segui-o. Não tive a capacidade de informar ao suspeito que eu era um policial, então eu segurei para trás, mas o suspeito continuou acelerando em uma velocidade perigosa e não mostrou sinais de abrandamento quando os oficiais chegaram.” “Isso é tudo?” “Acredito que os tiros podem ter sido disparados contra a casa Laughton, mas não fui capaz de confirmar isso.”
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“Okay. Você volte lá, e Phillips—” O xerife gritou o nome do outro Oficial. “Siga Keenan e veja se alguém ouviu algo, e descubra se há algum dano na Fazenda Laughton.” “Sim, Xerife.” “E você”, disse ele, apontando para Duane, “Nada de heroísmo mais. Deixe Phillips lidar com as coisas. Está fora de serviço, lembra?” Duane estremeceu um pouco com o tom e balançou a cabeça antes de caminhar de volta para seu caminhão sem dizer uma palavra a ninguém. Ligando o motor, ele se virou e dirigiu a uma velocidade sã de volta para a fazenda. Parando na unidade, ele viu que todas as luzes dentro e fora da casa estavam ligadas. Ele não viu qualquer dano para a casa. Arie correu para fora da casa quando Duane estacionou e desligou o motor, com Phillips seguindo logo atrás em sua viatura. “Você está bem?” Arie perguntou, quase se atirando a Duane. “Estou bem,” Duane respondeu, e ele meio que esperava que Arie verificar a ele ali mesmo só para se certificar. “Está todo mundo bem?” “Sim e não,” Arie respondeu sobriamente. “Não há pessoas feridas, mas uma vez que você se foi, Geoff insistiu que verificássemos todos os cavalos. Nós tínhamos deixado alguns dos cavalos em suas pastagens durante a noite, porque era suposto ser quente, e Geoff percebeu que Belle não estava andando direito. Ela levou um tiro.” A voz de Arie tremeu, e ele segurou sobre Duane. “Tem sido chamado o veterinário?” Duane perguntou, e Arie acenou com a cabeça no peito dele. “O que está acontecendo?” Phillips perguntou quando se aproximou. “O tiro que eu ouvi não era na casa, mas em um dos cavalos nas pastagens,” Duane respondeu quando continuou a confortar Arie. “Um veterinário foi chamado.” Duane colocou sua boca perto do ouvido de Arie. “Onde eles estão? Precisamos vêla e falar com o veterinário quando ele chegar aqui.” Arie recuou e apontou para o curral
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mais próximo da casa, onde algumas luzes piscavam, delineando o cavalo na silhueta escura. “Por favor, vá a casa e fique com Adelle e Jakey. Eles precisam de você.” Arie balançou a cabeça, e beijou-o levemente Duane antes de liderar Phillips no celeiro e então para fora no curral, onde lentamente se aproximaram do cavalo. “Mova-se devagar, não quero assustá-la,” Duane advertiu quando se aproximaram. “Duane?” Geoff perguntou em voz baixa. “Sim. Estou aqui com Phillips,” ele explicou quando ficou temporariamente cego por uma lanterna que brilhou em seus olhos. “Quão ruim ela está?” Geoff não respondeu de imediato, o que disse a Duane o que precisava saber. Um conjunto de faróis brilhou sobre o campo quando um veículo moveu para a posição, iluminando a área ao seu redor. Duane seguido às vigas na direção do cavalo e viu o sangue fluindo para fora do seu flanco traseiro. Belle estava em três pernas, incapaz de colocar a quarta no chão. Joey e Eli estavam perto dela, e Duane ouviu Eli falando com ela em voz baixa. Belle olhava arisca e nervosa, não que ele pudesse culpar a pobre menina. Outros conjuntos de luzes brilharam em todo o campo e, então, desligou. Duane esperava que fosse o veterinário, e alguns minutos depois, um homem saiu do celeiro, carregando uma sacola. “Vamos ver o que temos.” Duane recuou junto com Phillips e viu quando o veterinário examinou o cavalo. “Foi profundamente em seu músculo. Ela provavelmente nunca será capaz de tomar um cavaleiro de novo, e pode ter dificuldade para andar pelo resto da sua vida,” explicou o veterinário, e Duane engoliu todo o nó na garganta. “Será que ela vai ficar com dor?” Geoff perguntou em voz baixa, e Duane viu o veterinário acenar com a cabeça lentamente. “Seus ossos são mais prováveis de estarem danificados também. Sinto muito, Geoff.” O veterinário soou tão triste quanto Duane se sentia. Em sua carreira, ele teve que atirar em suspeitos, e tinha visto mais corpos do que sempre quis se lembrar, mas para
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atirar em um cavalo indefeso, e tão doce e calma como Belle, chateava ele e apertava seu coração, ao mesmo tempo. “Doc,” disse Phillips, um passo à frente. “Isso significa que você precisa colocá-la para baixo?” Duane viu o aceno veterinário. “Precisamos da bala como provas,” disse Phillips. “Eu vou pegar para você,” ele disse suavemente, e Phillips concordou. Duane bateu-lhe no ombro, e caminhou de volta para o celeiro, com os outros, atrás deles. Duane tentou não olhar para trás quando entrou pela porta, mas não pôde resistir um último olhar. Ele viu Geoff dar tapinhas no pescoço do cavalo baixinho. Incapaz de assistir mais, Duane atravessou o celeiro e em direção a casa, metade esquecendo que Phillips estava com ele. Quando chegou à porta de trás, abriu e Arie ficou parado na porta, uma pergunta escrita em seu rosto. Duane balançou a cabeça antes de pisar dentro. Arie estendeu a mão para Duane quando um único tiro soou, ecoando sobre a terra. Cada pessoa na casa tinha o mesmo olhar triste, e tão logo o eco sumiu, Jakey, que estava sendo segurado por Adelle, explodiu em um grito que soou como um daqueles cantos significativos para guiar a alma dos defuntos para o céu. Por um segundo, Duane percebeu que todo mundo na sala tinha vontade de fazer exatamente a mesma coisa. Adelle soltou Jakey um pouco, mas ele era tão inconsolável como todos os outros. Robbie estava sentado à mesa com a cabeça entre as mãos, e Arie soltou Duane e andou até onde estava sentado e começou a confortar seu amigo Robbie. Era um cavalo, Duane sabia disso, e enquanto ele não tinha uma ligação particular com Belle, sabia que todo mundo na fazenda fazia. Duane afundou em uma cadeira perto de Arie, tocando levemente nas costas dele, apenas para deixar a seu amante saber que ele estava lá. Choro de Jakey tinha voltado para choramingo quando Duane ouviu o motor de arranque do trator. Ele deu um tapinha em Arie levemente nas costas e viu seu amante. Arie acenou com a cabeça sabendo o que Duane ia fazer, e Duane se levantou e saiu da casa,
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correndo para onde o trator estava saindo do galpão. “Você precisa de alguma ajuda?” Ele perguntou sobre o som do motor. Geoff olhou para fora da cabine. “Não. Nós temos terminado. O veterinário foi capaz de recuperar a bala, e deu-lhe a Phillips. Isso vai levar algum tempo. Você pode falar para todos os outros irem a cama e dizer-lhes que estaremos indo mais tarde? Não há nenhum sentido em todos esperando por isso.” Geoff puxou a cabeça para trás para dentro da cabine, e Duane recuou quando o trator se lançou à frente desaparecendo na escuridão, com apenas o flash dos faróis e o som do motor quebrando o contrário na noite calma. Duane estava preste a ir para dentro, quando o carro patrulha puxou para dentro do quintal e o Xerife Colton saiu. “Phillips me disse o que aconteceu pelo rádio,” disse ele sem preâmbulo. Duane acenou com a cabeça, voltando sua atenção para a luz que balançava através do curral. “Eles recuperaram a bala, e Phillips a tem,” disse ele distraidamente antes de puxar fora um maldito suspiro. “O fogo está terminado, e o carro está legal o suficiente para que nós sermos capazes de determinar que o suspeito ainda estava no carro quando ele caiu. O ME retirou os restos mortais para identificação. Encontramos também o que restava de um rifle. O calibre das balas combinou com as encontrados tanto na Fazenda Stinson e os atirados no carro e na fazenda Laughton. Uma vez que a bala real a partir do cavalo seja analisada, saberemos se temos o nosso homem.” Xerife Colton se virou para olhar para a casa. “Estão todos bem?” “Eles estarão. O cavalo era como um membro da família, mas eles são fortes e vai dar tudo certo. Há algo que você precisa que eu faça?” Duane perguntou, afastando-se do trabalho está sendo feito para enterrar o cavalo. “Não. Nós temos as coisas sob controle. Você pode escrever seu relatório de manhã.” Ele se virou em direção ao carro, e Duane viu quando subiu e saiu. “Duane, o que está acontecendo?” Arie perguntou, e Duane virou-se para vê-lo na porta. 3
“Eles estão enterrando Belle agora. Geoff disse que ele quer que todos voltem para cama. Não há nada que podemos fazer, e todos eles virão quando terminarem,” Duane respondeu, e havia apenas luz suficiente para ver a expressão de Arie de o que vai acontecer. Duane caminhou em direção a Arie envolvendo-o em seus braços. “Não há nada que possamos fazer, querido,” Duane sussurrou contra o seu cabelo antes de guiá-lo para dentro. Poucos minutos depois, um carro parou na unidade. Len e Chris entraram na cozinha, ambos os homens olhando para Duane, que encheram-nos sobre o que tinha acontecido. “Vem com o vovô,” Len disse baixinho para Jakey, que imediatamente acalmou e foi para Len, aconchegando em seus braços, cabeça no ombro de seu avô. “Vamos levá-lo para cama.” Len saiu da sala, e Duane ouviu a porta de Geoff e Eli fechando. “Adelle, você pode também ir para a cama. Todos nós devemos. Não há nada que possamos fazer, e a fazenda vai continuar igual na parte da manhã e haverá ainda trabalho a fazer.” Ela deu um tapinha no ombro dele e acenou antes de sair da sala. Robbie seguiu, e Chris olhou para onde tinha ido Len. “Vou ficar aqui e esperar por eles. Vocês dois vão para a cama,” disse Chris. Arie assentiu, e Duane seguiu para cima. Fechando a porta atrás deles, Duane despiu Arie de suas roupas antes de baixar as cobertas e deixar Arie ir para a cama. Duane seguiu logo atrás depois de desligar a luz. Ele esperava que Arie enrolasse nele, mas não fez, e Duane o viu deitado de costas, olhando para o teto. “Por que alguém faria isso?” Duane suspirou. “Eu vi em primeira mão a desumanidade do homem para o homem e tudo o mais. Não tenho uma resposta para você, e nunca vou ter, pelo menos não inteiramente.” Duane não falou sobre o fato de que a pessoa que suspeitavam tinha morrido. “Role e feche os olhos,” Duane disse suavemente, e Arie fez. Duane mexeu na cama e lentamente começou a acariciar as costas de Arie, a pele quente suave correndo suas mãos.
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“Isso é bom,” Arie sussurrou, e Duane podia senti-lo começar a relaxar. O som do resto da casa começou acalmar, pelo menos por agora, e Duane ouviu a respiração de Arie sossegar. Puxando a mão dele, Duane tentou dormir, mas agora era sua vez de olhar para o teto. Duane ouviu quando Geoff e os outros chegaram, e, eventualmente, um facho de luz fluiu por debaixo da porta e a casa ficou em silêncio e imóvel. Assim, muitos pensamentos correram pela cabeça de Duane que não havia nenhuma maneira que poderia acalmá-los. Primeiro, ele virou em perseguição inteira em sua cabeça, tentando ver se havia uma maneira que pudesse ter evitado o acidente. Quando foi digerida até o ponto onde estava convencido de que não havia nada que pudesse fazer, pensou em sua mãe por um tempo, e depois Arie. Ele amava os dois, e sabia que ambos teriam de partir. Ele perguntou se Arie ficaria, e esperava que sim, mas eles só se conheceram algumas semanas atrás, e não poderia pedir para Arie deixar para trás sua vida e família. Duane sabia se os papéis fossem invertidos, ele não gostaria de fazer sua vida aqui, então como ele poderia esperar que Arie fizesse exatamente isso? O coração de Duane doía pelo tempo, finalmente, suas pálpebras ficaram pesados e lentamente caiu em um sono profundo. Duane acordou com o celular tocando de Arie. Relaxou de volta para a cama quando Arie falou que só poderia ser sua mãe. “Eu disse a você ontem estarei em casa em poucas semanas,” Arie repetiu, impaciente, e Duane podia ouvir o tom da mãe Arie como frenética através do telefone, desde que ele não podia fazer o que ela realmente queria. “Mãe, eu gosto daqui.” A voz da mãe de Arie aumentou e Duane viu Arie mover o telefone longe de seu ouvido, um olhar, triste de conflito em seu rosto. “Eu te ligo mais tarde, mãe.” Arie desligou, colocando o telefone no criado-mudo antes passear ao redor da cama. “Eu não sei o que fazer. Ela está ficando pior a cada dia, e acho que está perdendo seu domínio sobre a realidade. Continua me dizendo que não quer me perder como perdeu Charlotte.” 3
Duane deu um tapinha na cama, e Arie sentou ao lado dele. Doía-lhe dizer isso, mas ele não tinha outra escolha. “Eu acho que você precisa ir para casa.” Uma batida soou tranquila na porta, e Arie subiu debaixo das cobertas antes de responder. A porta se abriu, e Adelle enfiou a cabeça dentro “Sr. Arie, Sr. Geoff só me deu isso. É uma carta que chegou ontem. Que foi colocado com as coisas do negócio, e ele não percebeu até esta manhã. Pensei que poderia ser importante.” Ela colocou sobre a mesa e fechou a porta. Arie levantou-se e pegou o envelope. “Minha mãe falou que estaria enviando uma carta e disse que era de uma das sinfonias. É provavelmente uma outra rejeição para acrescentar à minha coleção.” Abriu o envelope externo e então de dentro. “Bem?” Duane perguntou um pouco entusiasmado. Arie leu a carta e, em seguida, se abriu para ele. “Estão me oferecendo uma posição na Orquestra Sinfônica do Mississippi.” A expressão boquiaberta de Arie se transformou em um enorme sorriso. “Estão oferecendo uma posição de segundo violino. Os ensaios começam em agosto, com o início temporada em setembro.” Arie soltou um grito pequeno, e então pareceu entender o que significava a carta e ficou em silêncio. “Eu poderia não aceitar,” disse ele, e Duane balançou a cabeça. “Não, você não pode. Isto é o que você queria há muito tempo. Lembra-se de nosso primeiro encontro? Você me disse que isto é o que mais queria no mundo. Tem que ir atrás disso.” Duane empurrou para trás as cobertas e começaram a vestir. Arie encostou-se à cabeceira da cama, puxando as cobertas sobre si mesmo. “Você quer me deixar?” Duane parou. “Não. Eu não. Mas você mesmo disse, que não há nada aqui para você e sua família e agora o seu emprego dos sonhos estão esperando de volta no Mississippi.” “Então, tudo que você disse ontem à noite foi uma mentira,” Arie acusou, soando muito mal.
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Duane balançou a cabeça. “Não, não era. Eu quis dizer cada palavra. Eu te amo,” disse Duane quando se aproximou de onde Arie estava segurando a coberta como uma virgem assustada. “Eu sei que parece banal, mas estou deixando você ir porque eu te amo.” Arie deixou cair às cobertas e olhou para ele. “Isso é estúpido.” “Não, não é,” rebateu Duane levemente. “Eu te amo o suficiente para querer que você seja feliz. Levando o trabalho com a sinfonia vai fazer você feliz, eu sei que vai. Vi em seu rosto quando você leu essa carta.” Duane apontou para o pedaço de papel descansando em cima das cobertas. “Você não pode negar isso. Não há nada para você aqui. Este é um município pequeno rural que mal sobrevive do turismo e da agricultura.” “Robbie ganha a vida,” Arie rebateu. “Ele ensina em tempo parcial na faculdade,” disse Duane. “E eles não precisam de outro instrutor. Você poderia encontrar trabalho aqui algumas vezes por ano tocando na orquestra para o ensino médio e da produção teatral ocasionais da comunidade. Isso é tudo que existe.” Duane sentiu o coração rasgando quando explicou por que Arie devia ir. Ele queria dar a Arie todas as razões de por que deveria ficar, mas além dele, não havia nenhum. Duane puxou Arie para seus braços. “Eu quero que você fique mais do que qualquer coisa, mas você vai se ressentir porque na cidade não há nada para você, apenas eu. E isso não é suficiente.” Duane beijou Arie rígido antes de se afastar de modo que ele pudesse terminar de vestir. “Mas eu te amo,” Arie protestou em um sussurro. “Eu sei que você faz, e eu te amo. Mas isso não é suficiente para você ser feliz. Eu seria o homem mais feliz se você falasse que não iria para casa, desistindo desse trabalho, e ficando aqui comigo. Mas você seria miserável. Vi como você olhou quando estava tocando com Robbie. Você parecia que tinha começado a ter um vislumbre do céu e era um dos anjos. Eu não poderia tirar isso de você.” Duane terminou de se vestir e caminhou em direção a porta. “Eu tenho que ir trabalhar.” 3
“Eu sei. Venha mais tarde, para que possamos conversar.” Duane balançou a cabeça. “Eu preciso passar mais tempo com minha mãe enquanto ela está aqui.” “Então pare, porque ela está vindo aqui esta manhã. Geoff não achava que ela deveria passar o dia sozinha. Ele me disse na noite passada enquanto estávamos limpando então a convidou para passar o dia aqui, e ela concordou.” Duane não sabia o que dizer. Sua mãe realmente parecia ter feito uma rápida reviravolta em suas crenças. Mas ele não estava indo para questionar. “Sua mãe é muito legal,” acrescentou Arie, e Duane parou e olhou para seu amante, incapaz de acreditar em seus ouvidos. “Vou falar com você mais tarde,” disse Duane, e deixou o quarto, balançando a cabeça enquanto descia as escadas. Duane encontrou Adelle, Geoff, e Eli na cozinha, com Eli alimentando Jakey. “Sente-se, e vou preparar o café da manhã para você em um minuto,” Adelle disse sem se virar. “Eu não posso. Eu preciso estar no trabalho em uma hora, e preciso ir para casa para trocar-me,” explicou Duane enquanto caminhava em direção à porta. Adelle se virou para ele com um olhar único, e Duane parou, virou-se e sentou-se à mesa. Ambos Geoff e Eli tentaram o seu melhor para não rir, mas também não conseguiram. Adelle levou uma caneca grande de café, enquanto esperava. “A mãe de Arie chamou hoje de manhã, e ela está exigindo que ele volte para casa.” Duane segurou a caneca com as duas mãos. Ele não disse a eles sobre o trabalho de Arie que foi oferecida naquele pedaço de papel era para seu amante contar. “Mas ele está feliz aqui,” disse Robbie da porta. Ele não parecia feliz por seu amigo ir. “E eu pensei que vocês dois estavam...” a voz de Robbie sumiu. “Talvez eu esteja errado. Às vezes eu não entendo as coisas, assim como os outros.”
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“Não, Robbie, você não estava errado. Ele me disse que seus pais têm vindo a colocar muita pressão sobre ele para ter um herdeiro, e agora sua mãe está praticamente implorando-lhe para voltar para casa. Ele acha que é por causa da morte de Charlotte e seus filhos.” Robbie entrou na cozinha. “Suzanne tem sido sempre um pouco... dramática. Mas ela também sempre foi apaixonada e uma leoa quando se tratava de seus filhos. Talvez a perda de Charlotte foi demais para ela suportar. Arie, não deve ser o único a pagar o preço.” Robbie lentamente puxou uma cadeira e sentou-se. “Ele tem sido feliz aqui, e isso é algo que não acho que ele experimentou em algum tempo. E acho que você tem uma grande parte disso.” “Arie está indo para casa?” Geoff perguntou. “Acho que sim, sim,” respondeu Duane quando Adelle colocou um prato na frente dele. “Sr. Geoff. Conheço esse menino desde que ele e Robbie se tornaram amigos, e isso foi antes que o Sr. Robbie perdeu a visão. Nunca vi esse menino mais feliz do que aqui, e sua mãe vai levá-lo a loucura de tanto incomodá-lo.” Adelle se virou para o fogão, tendo dito o que queria. “Eu não sei o que podemos fazer. Arie é bem-vindo a ficar o tempo que quiser. Ele sabe disso. É ótimo com os cavalos, e ama Jakey como todos nós fazemos,” explicou Geoff com um toque de tristeza. A porta se abriu, e Joey entrou, seguido por Buster, que olhou para o grupo reunido antes empinando sobre Robbie e sentado ao lado de sua cadeira, empurrando a mão um pouco pedindo atenção. “Robbie, querido, você está com fome?” Adelle perguntou, e Robbie sacudiu a cabeça. “Tenho algum trabalho a fazer e algumas chamadas a fazer. Estou voltando para o escritório. Obrigado, no entanto.” Robbie se levantou e caminhou lentamente de volta pela casa com Buster seguindo atrás. 3
“Para um cão tão grande, ele é tão gentil como eles vêm,” Adelle comentou, e Duane viu quando Buster seguiu Robbie para o escritório, deitando na soleira da porta como se fosse um guarda de segurança. Duane acabou de comer e agradeceu a Adelle antes de dizer adeus e sair. Ele parou em casa e logo após um banho e trocado de roupa, correu para o escritório do xerife. Uma vez lá, Duane foi para dentro e sentou em sua mesa, digitando o relatório sobre o que tinha acontecido na noite anterior. “Keenan.” A voz do Xerife Colton cresceu ao longo da sala pequeno, e Duane se levantou e caminhou de volta para o escritório do xerife, fechando a porta atrás dele. “Nós fomos capazes de comparar os registros dentários do nosso cadáver, era Gerald Stinson. Ainda estamos à espera de um relatório da balística, mas parece muito conclusivo.” “Qualquer ideia porque ele fez isso?” “Acho que ele já estava no limite, após a morte de seus pais e perdendo a fazenda. Quando descobriu que a fazenda estava sendo vendida e tudo que ele já tinha conhecido ia ser demolido, deve ter ficado louco.” Xerife Colton entregou a Duane um arquivo. “Gerald estava vivendo na mata cerca de um quilômetro da fazenda Laughton. Eu acho que ele provavelmente estava mantendo um olho no lugar. Provavelmente queria assustá-los mais do que feri-los, porque com o rifle que tinha, poderia facilmente ter matado alguém que quisesse. De qualquer forma, encontramos fotos de sua família e infelizmente não muito mais.” “Obrigado,” disse Duane e se levantou para sair. “Duane, é realmente da minha conta, mas você está sério sobre aquele jovem na fazenda?” “Estava, mas acho que ele tem de ir para casa,” Duane respondeu honestamente. “Isso é uma vergonha,” disse o xerife antes de voltar sua atenção para os papéis em sua mesa. “Eu não poderia ter dito melhor, eu mesmo,” Duane murmurou enquanto fechava a porta atrás de si e retornando à sua mesa, terminando o relatório antes de dar para o xerife e dirigindo-se para o seu normal turno. Felizmente, foi um dia calmo. Distribuiu algumas 3
advertências e mais alguns avisos antes de ir para o almoço. Ele não foi para a fazenda como tinha feito algumas vezes. Em vez disso, foi para cidade e sentou-se calmamente. Ele precisava de tempo para pensar. Para a maioria dos dias, ele parou seu cérebro tentando desenvolver uma solução para a partida de Arie, mas não poderia vir acima com uma solução. Ele sabia que tinha que haver uma solução de alguma forma, mas a resposta o iludia. Depois de parar um carro e dar ao motorista uma advertência, Duane dirigiu para o escritório, abandonado a viatura, e pegando seu caminhão antes de dirigir para casa para se trocar e ir ver a mãe e Arie. Duane puxou para dentro do quintal para encontrá-lo surpreendentemente tranquilo. Ninguém estava por aí, que era muito incomum. Duane olhou ao redor, perguntando se havia algo errado. Tanta coisa havia acontecido ao longo das últimas semanas que Duane estava se perguntando quando o próximo baque cairia. Duane bateu suavemente, e Adelle abriu a porta traseira, introduzindo-o para dentro com um sussurro. “Jakey está dormindo?” Adelle assentiu. “E a sua mãe.” Adelle parecia preocupada. “Ela e Arie foram dar um passeio, e ela não conseguiu voltar para casa. Sr. Geoff teve que trazê-la de volta. Ela se recusou a ir para o hospital. Foi dormir por algumas horas, e Geoff enviou a todos os rapazes a um dos pastos para trabalhar pela tarde, para que ela não fosse perturbada.” “Onde ela está?” Duane perguntou quando a preocupação cravou em seu intestino. “No sofá,” Adelle respondeu antes de se sentar à mesa, onde Duane notou que ela estava lendo um livro. Duane não conseguia se lembrar de ter visto ela fazer outra coisa senão trabalhar. Ela voltou para a sua leitura, e ele calmamente entrou na sala de estar. Sua mãe dormia no sofá, com Buster esparramado no chão perto dela. O cão levantou a cabeça enorme e depois se levantou, saltando para onde Duane estava. Ele acariciou a cabeça do filhote de cachorro grande, e ele galopou até a cozinha. Duane ouviu calmamente Adelle enxotá-lo para fora da casa.
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A porta do escritório estava fechada, e Duane bateu suavemente antes de abrir. Robbie estava sentado atrás da mesa, os dedos deslizando sobre as linhas de papel enquanto a impressora tranquilamente zumbia atrás dele. “Desculpe interromper,” Duane disse baixinho, consciente de sua mãe dormindo a poucos metros de distância. Robbie fez-lhe sinal para entrar e deixou de lado o que tinha lido quando Duane fechou a porta. “Eu não estou particularmente feliz com você,” Robbie disse-lhe com uma exagerada carranca. “Arie me contou sobre a oferta da Orquestra Sinfônica do Mississippi, bem como a sua conversa esta manhã. Ele está infeliz, porque acha que você quer que ele parta.” “Eu não,” Duane rebateu rapidamente. “Mas sua mãe está pressionando, e ele tem esta oferta grande de trabalho. Eu não posso ficar no caminho do que vai fazê-lo feliz.” Robbie sacudiu a cabeça e, em seguida, revirou os olhos, assustando Duane um pouco. “O senhor nos salva de todos os mártires!” Robbie exclamou com uma voz que soava como um pregador do Sul, e Duane teria rido da imitação sob circunstâncias diferentes. “O que faz Arie feliz é você, cabeça dura! Alguma vez lhe ocorreu que os músicos profissionais viajam muito? Mesmo que ele vivesse em casa, teria que viajar para os ensaios, a orquestra viajaria para sua temporada de performance.” Robbie parecia estar liquidado. “E quanto a sua mãe, que você acabou de deixar isso para nós uma beldade do sul.” “O que você está fazendo?” “Mais importante, você precisa decidir o que você está fazendo. Eu sei que você e Arie não se conhecem muito tempo, e você precisa decidir o que quer. Se você quiser Arie, então precisa fazer um pouco de luta por ele.” “Será que Joey lutou por você?” Duane perguntou. “Joey chegou ao Mississippi e encantou sendo espertinho tirando fora meus pais do eixo, sim, à sua maneira, ele lutou por mim. Você vê, Joey era a única pessoa que não me minou ou ajudou-me a morrer. Em vez disso, me encorajou a fazer as coisas sozinho. Então,
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sim, ele lutou pelo meu coração, e você precisa fazer a mesma coisa. E não me refiro no quarto. Você precisa fazer isso também,” disse Robbie com uma risadinha leve. “Então o que você sugere que eu faça? Realmente quero que ele fique, mas ele está tão rasgado.” Robbie bufou. “As pessoas vivem em todo o país. Irmão de Eli, Jonah vive com Raine em Chicago parte do tempo e aqui parte do tempo. Eles fazem o trabalho. Isso é para o que os aviões e os carros são. Meus pais visitam-me aqui algumas vezes por ano, e Joey e eu visitamos o Mississippi.” “Mas sua mãe...” “É uma mulher do sul que é muito teimosa para obter exatamente o que quer,” Robbie disse com firmeza. “Sim, ela está sofrendo, mas isso não lhe dá o direito de mexer com a vida de seu filho. Você sabe disso e eu sei disso. Arie está muito próximo de ver isso, então você precisa ajudá-lo. Suzanne Hawkins está habilmente chamando. Você já viu Designing Women7? Eu costumava ouvir que mostram muito, e juro que modelou Suzanne Sugarbaker8 e após a mãe de Arie, porque as duas são muito parecidas. Então, vou fazer um trato com você. Você toma cuidado de Arie, e vamos cuidar de sua mãe.” “Nós?” Duane perguntou. “Você nunca mente,” Robbie respondeu com um sotaque dos ricos do Mississippi. “Agora, vá em frente. Tenho algum trabalho a fazer, e você também.” Duane levantou-se, sentindo-se um pouco em estado de choque. “Todos são uns fofoqueiros.” Duane murmurou sob sua respiração. “É melhor você acreditar nisso, e ser condenado de grato,” brincou Robbie, e Duane abriu a porta, devidamente lembrando sobre a acuidade da audição de Robbie. Duane silenciosamente fechou a porta. Sua mãe ainda estava no sofá, e de alguma forma Buster tinha chegado de volta em casa e estava sentado sobre sua guarda. “Duane,”
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Designing Women é um sitcom da televisão norte-americana que centrada nas vidas de trabalho e pessoal de quatro mulheres do Sul e um homem em uma empresa de design de interiores em Atlanta, Geórgia. 8 Uma das personagens de Designing Women.
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disse ela suavemente, e ela começou a sentar-se. Buster imediatamente afastou, só para voltar com um brinquedo grande, vermelho, colocando-o aos pés de sua mãe. ”Vamos lá, você bebê grande,” Adelle repreendeu enquanto caminhava dentro da cozinha, pegando o brinquedo, e Buster seguiu obediente para trás. A porta se abriu, e Duane viu o cão voar após a janela para recuperar o brinquedo. Ele também ouviu a porta fechar para trás, e viu através da janela quando Buster deitou na grama para mastigar seu prêmio. “Acho que preciso voltar para casa em breve,” disse sua mãe. “Eu tinha planejado ficar mais tempo, mas estou me sentindo muito cansada.” “Você pode ficar aqui,” disse Duane, afastando-se a vista para olhar para ela. “Não. Há coisas que preciso fazer.” Ela levantou-se e pareceu um pouco instável em seus pés. “Eu vou ficar bem,” ela insistiu, mas Duane não estava convencido. “É assim, por vezes, quando eu acordar,” explicou ela, e começou a se mover em direção a cozinha, onde lentamente sentou-se em uma das cadeiras. Duane tentou ajudá-la, mas ela o deteve com um olhar quando cavou seu celular e começou a fazer arranjos de voo para o seu retorno em poucos dias. Jakey começou a confusão, e Adelle foi buscá-lo, retornando como os outros em seu encalço. “Alguma novidade?” Geoff perguntou quando encheu sua caneca de café. “Era Gerald Stinson no carro, e suspeitamos que à bala de Belle vai coincidir com as outras. Eles descobriram onde ele estava vivendo, mas o resto provavelmente será sempre um mistério.” Duane viu alguma da tristeza da noite anterior surgir no rosto de todos. “Você ainda está comprando a fazenda?” Perguntou ele, na esperança de mudar o assunto rapidamente. “Pelo menos todos nós podemos descansar um pouco mais agora, e sim, nós estamos negociando com o banco, e vamos fechar em algumas semanas,” disse Geoff quando colocou a jarra de volta na cafeteira e em seguida, colocou a própria caneca
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intocada quando Adelle veio com Jakey, que ainda estava meio adormecido. Ela entregou o menino, e Jakey olhou ao redor antes de descansar a cabeça no ombro de Geoff. Mãe de Duane desligou seu telefone e colocou sobre a mesa. “Você está realmente partindo?” Duane perguntou. Se alguém lhe tivesse dito alguns dias antes que ele ficaria desapontado que sua mãe estava indo para casa mais cedo, ele teria rido para isso, mas ele não estava rindo agora. “Em poucos dias,” respondeu ela. Adelle colocou uma tigela de frutas frescas sobre a mesa. “Há coisas que tenho que fazer, e não podem esperar mais.” Ela parecia ansiosa, e Duane percebeu que não havia nada que ele pudesse dizer ou fazer para mantê-la aqui. Fazia sempre o que colocava em sua mente e era isso, ela sempre foi assim. Duane pegou um morango na tigela, e ela tocou sua mão. “Por favor, entenda,” disse ela suavemente, e Duane assentiu. Ele não entendia. Mas estava disposto a dar-lhe o benefício da dúvida. Arie entrou, e Duane viu seu amante olhar para ele com cautela antes de voltar sua atenção para Sharon. “Sentindo-se melhor?” Arie perguntou, e sua mãe concordou. “Eu só exagerei.” Duane sabia que ela estava mentindo e que era mais do que isso. Ele também descobriu que seu amante sabia isso também, mas tinha as maneiras para não questioná-la. Duane olhou Arie, desejando que seu amante fosse retornar seu olhar, mas Arie parecia determinado a não. A conversa voltou-se para o que tinha acontecido na noite passada, bem como a outros incidentes das últimas semanas, e Duane contou o melhor que pôde. Quando Arie continuou a recusar olhar para ele, Duane contemplou deixando por alguns minutos antes de chegar em torno de sua mãe e pegar a mão de Arie, puxando-o para fora de seu assento e através da sala para o escritório. Duane fechou a porta, Arie pressionou contra ele, e beijouo tão duro como ele já tinha beijado ninguém. “Eu tenho sido bom, eu tenho apoio, mas que se foda, eu sou egoísta. Eu quero que você fique!” Duane rosnou antes de beijar fora qualquer argumento que Arie pudesse lhe dar.
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“E sobre todas as coisas que você disse—” Arie começou, e Duane beijou-o até que ele ouviu gemidos suaves e choramingos em vez de palavras.
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Capítulo Oito DUANE queria que ele ficasse. O que tinha sido quase tudo o que Arie tinha sido capaz de pensar desde que Duane o tinha deixado algumas horas atrás. Ele e sua mãe precisavam de um tempo sozinho, e Arie precisou compreender como iria manter sua própria mãe de vir completamente desgrudada quando tentaria dizer-lhe que ele tinha a dizer a ela. Arie já tinha pegado o telefone duas vezes, e discou o número, mas desligou antes de realmente fazer a chamada. Ele ainda podia ouvir o tom apressado e quase maníaco da última chamada de sua mãe. Talvez devesse falar com seu pai primeiro. Ou talvez estivesse sendo totalmente ridículo de sair de casa por um homem que havia conhecido apenas algumas semanas. Eles tinham muito que falar quando Duane voltou, mesmo que meio percebeu que depois da maneira como Duane havia beijado antes, talvez falando não ia ser o primeiro na ordem do dia. Arie precisava fazer algo ao invés de ficar sentado ponderando as mesmas coisas em sua mente uma e outra vez, então ele dirigiu fora e cruzou para o celeiro, com Buster acompanhando atrás dele. Dentro do espaço enorme, Arie não tinha ideia do que ele ia fazer. O celeiro estava tão limpo e limpo como sempre foi. Não havia mesmo qualquer baia para tirar fora a sujeira; os alunos de Eli tinham feito tudo no início do dia. De fato, o celeiro cheirava a fresco como Arie já tinha cheirado um em qualquer lugar. “O que o tem tão distraído?” Joey perguntou quando ele andou pelo corredor. Arie encolheu os ombros. “Nada... tudo.” “Apenas relaxe e deixe acontecer,” disse Joey, e Arie começou a rir. “Isso certamente não é o que você fez. Lembra-se? Eu vi o olhar em seu rosto quando Robbie e eu partimos pela primeira vez. E ouvi a mensagem que você enviou com a buzina do carro, e vi a maneira como vocês dois agiram quando você veio buscá-lo. Você não apenas ficou sentado ao redor.”
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“Não, eu acho que não. Mas sabia o que eu queria e estava disposto a ir por isso. Você pode dizer o mesmo?” Joey olhou para ele presunçosamente, e Arie queria dar um soco bem no nariz. Na verdade, os dedos enrolaram em um punho por apenas um segundo e depois relaxou. “Mamãe não pode viver sua vida por você, e ela não pode tomar decisões. Você precisa fazer isso sozinho.” Arie estava ainda mais pronto para socar Joey quando o viu sorrir. “Tudo que você precisa fazer é fazer a sua mente e depois diga à sua mãe o que você decidiu. E pode ter a chance mais cedo do que pensa.” Joey bateu na cabeça de Buster antes de continuar pelo corredor, chamando o cachorro, que saltou atrás dele, deixando Arie sozinho. “Que diabos isso significa?” Arie perguntou em voz alta para o prédio vazio, sua voz ecoando através das vigas, mas de qualquer forma Joey não o ouviu ou se recusava a responder, o que deixou Arie com mais raiva. Pensou em ir atrás de Joey para pedir-lhe explicação, mas sabia que havia uma maneira mais fácil. Retirando seu telefone, Arie discou para sua mãe e esperou, mas o telefone foi para o correio de voz. Então Arie tentou seu pai, mas teve o mesmo resultado. Ele deixou uma mensagem e depois desligou, continuou perguntando exatamente o que estava acontecendo. Abriu a porta do celeiro e caminhou para Len propositadamente. “Hei, Arie, você se importaria de me ajudar a selar um cavalo para Chris? Nós queríamos ir andando antes que escureça, e ele teve que atender um telefonema.” Len já estava abrindo a porta da baia. “Claro,” respondeu ele, feliz por ter algo para fazer. “Que cavalo ele monta?” “Danny precisa de exercício e ele é dócil o suficiente para Chris,” Len respondeu, e Arie foi para recuperar a sela de Danny e acessórios. Arie voltou e começou a trabalhar, escovando o cavalo. “Eu não acho que eu já vi Chris em um cavalo,” disse Arie sobre a parede da frente quando continuou trabalhando. “Ele não monta, muitas vezes, e concordou em sair, então eu quero aproveitar enquanto posso.” Len olhou por cima do muro. “Ele tem um pouco de medo de cavalos,” Len sussurrou.
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“Eu não tenho!” Chris disse, indignado, de fora da baia, e Arie riu para si mesmo quando terminou de escovar Danny antes de sobrecarregar ele e ter certeza que tinha prendido corretamente. “Estou quase pronto,” disse Arie. “E Danny parece estar ansioso para ir. Parece que não tem sido exercitado hoje, então deve ser um pouco do espírito.” Arie pensou ter ouvido um gemido de Chris e uma risadinha de Len, mas ele não podia ter certeza, e não estava indo para empurrar. Abrindo a porta da baia, Arie levou o cavalo para fora e para dentro do quintal, onde entregou as rédeas para Chris. “Tenha um passeio divertido.” Arie estava prestes a perguntar se ele poderia ir junto quando Len levou seu cavalo para fora do celeiro, e Arie viu um par de cobertores enrolados na parte de trás da sela. As palavras morreram em sua garganta, e tentou não olhar como se soubesse que alguém além dos cavalos estava indo conseguir um passeio. Arie esperou até que ambos estivessem montados antes de caminhar em direção a casa. Ele foi tranquilamente, com o trabalho para o dia em grande parte concluído. Geoff e Eli sentavam juntos na sala assistindo televisão, e Buster esparramado no chão, mastigando um osso. Arie se levantou e viu a tela por alguns minutos, mas se sentia inquieto. “Onde estão Robbie e Joey?” “Eles foram à cidade para ir às compras a poucos minutos,” Eli respondeu, olhando para cima de onde estava saltando Jakey no joelho com Geoff ocasionalmente fazendo cócegas na barriga do menino, quando montou sua camisa para cima. Sem dúvida, Jakey um menino querido, e uma pequena parte de Arie tinha ciúmes dele. Jakey nunca teria que se preocupar em tentar ganhar a aprovação de Geoff e Eli. Ele já tinha e que não importa o que escolhesse na vida. Se Jakey escolhesse escavar valas, Geoff e Eli estariam lá para apoiálos. Arie sabia que da mesma forma como ouviu risos do menino e do riso sobre o volume da televisão. “Você está bem?” Eli levantou Jakey sobre sua cabeça, fazendo barulhos de avião que tinha Jakey gritando de prazer. “Só pensando, eu acho,” Arie respondeu suavemente. 3
“Você quer falar sobre isso?” Eli perguntou, e Arie balançou a cabeça. Não havia nada que pudesse fazer sobre qualquer disso. O modo como seus pais o levantaram era água debaixo da ponte, e ele só soaria como se estivesse lamentando. Ele sabia que tinha vantagens que a maioria das pessoas mataria para ter. Mas essas vantagens vieram com os pais distantes que eram demasiado envoltos em suas próprias vidas para gastar muito tempo com ele. Em vez disso, mandaram-no embora para a escola, e não importava o que Arie tinha feito, bom ou mau, sua atenção sempre parecia estar centrado em outro lugar. Pelo menos Jakey não teria que se preocupar, e Arie pensou se decidissem ter filhos, as crianças também não teriam. Quaisquer crianças que decidissem ter receberiam todo o amor, atenção, e não importa se ele podia pródigo. “Você tem certeza?” Eli perguntou. “Parece que você está preocupado com alguma coisa.” “Não. Estou bem, obrigado.” Arie deu um sorriso a Eli antes de se dirigir até as escadas para seu quarto, fechando a porta atrás dele. Pegou um livro que estava lendo e caiu na cama, mas não conseguia se concentrar, cada som no quintal o fazia olhar para a janela para ver se era Duane. Colocando o livro de lado, Arie colocou as mãos sob a cabeça e olhou para o teto. Duane pediu-lhe para ficar. Bem, pediu não era a palavra exata, mais como rosnou, mas Arie não tinha dúvida de que foi o que realmente sentia, e Arie queria ficar. Claro, teria de mudar para o Mississippi se tomasse à posição na sinfonia, mas podia pagar. O dinheiro não foi um problema. Droga, Arie jurou suavemente. Ele era um homem crescido e ainda assim ainda estava tentando ganhar a aprovação de seus pais. Ele sabia que indo para casa faria sua mãe feliz, mas o que o faria feliz? O som de uma buzina de carro no pátio trouxe a atenção de Arie para a janela, e olhou para baixo em Duane do lado de fora de seu caminhão. Duane fez sinal para ele vir para baixo, e Arie acenou de volta, seu humor piegas de repente, era uma coisa do passado. Abrindo a porta do armário, Arie verificou-se no espelho antes de sair correndo da sala e
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descer as escadas. “Vamos vê-lo mais tarde,” brincou Eli enquanto Arie disse adeus e saiu de casa com um curioso Buster bem atrás dele. “Estamos indo para algum lugar?” Arie perguntou depois que Duane havia beijado e entrado no caminhão. “Para um dos meus lugares favoritos,” Duane respondeu suavemente, “podemos chegar lá bem na hora se nos apressarmos” Arie subiu para dentro e fechou a porta. “Aperte o cinto.” “Sim, Oficial,” Arie brincou antes de firmar o cinto de segurança, e Duane puxou para fora da garagem. Arie jurou que Duane fez cantar duas rodas quando dirigiu sobre a estrada rural até a rodovia. Arie não tinha idéia de onde estavam indo, mas o sol estava mergulhando atrás das dunas enquanto eles dirigiam em direção a oeste do lago Michigan. Eles passaram numa coisa chamada Vila White Pine e continuaram na estrada. Finalmente, Duane começou a abrandar na medida que se aproximou de um parque em torno de uma grande estátua branca. “Quem é esse?” Arie perguntou, olhando para a estátua de um homem ajoelhado. “Padre Jacques Marquette. Ele explorou essa parte do país em 1600. Ele desembarcou aqui e ministrou aos índios. Também é creditado pela descoberta da nascente do Mississippi.” Duane estava ao lado dele no parque sossegado com vista para os apartamentos do rio com o lago Michigan. “Eu trouxe você aqui para ver algo realmente especial. Este é um dos poucos lugares no país longe da costa que você pode vê-lo.” Duane apontou para onde o sol estava mergulhando abaixo do horizonte. “À medida que o sol se põe, as várias cores do espectro começam a desaparecer. Primeiro o vermelho e laranja e então o amarelo, e no segundo, depois disso, o sol transforma num verde vibrante. Isso acontece quando o disco está preste a desaparecer. É algo que muitas poucas pessoas sabem onde procurar. Isso só acontece aqui porque não há água suficiente para fazer o horizonte plano, e precisa estar uma noite quase totalmente clara e ainda poderá vê-lo.”
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Arie acenou com a cabeça, olhando para o sol quando se afundou cada vez mais baixo no horizonte, aproximando-se de Duane enquanto observava o pôr do sol. Eles se aproximaram muito ainda quando o sol afundou ainda mais baixo, o céu continuava a escurecer, o disco solar quase desaparecendo. O amarelo do sol sumindo, Arie viu, um verde brilhante, que brilhava como um grande ponto no horizonte, e então se foi e o horizonte continuava a escurecer. “Eu nunca soube,” disse Arie quando olhou para Duane. “Nós vemos todas as outras cores o tempo todo, no início da manhã ou tarde da noite, mas a mostra verde é só por um segundo ao amanhecer e ao por do sol.” Duane abaixou a porta traseira do caminhão, e os dois assistiram quando o céu escureceu e as luzes se acenderam em todo o rio, os barcos cortando e tecendo sobre a água. “Eu quero que você fique, Arie. Você é como o verde que acabamos de ver — ele só mostra quando as condições estão apenas corretas, e estive esperando e observando por alguém como você por um tempo muito longo.” “Eu realmente gosto daqui, embora eu não sei como isso vai funcionar.” “Mas...” Duane solicitou com cautela. “Eu percebi uma coisa enquanto estava esperando por você hoje à noite. Eu quero ficar, mas não quero ficar por você. Bem, não apenas por você. Eu quero ficar aqui porque sou feliz aqui e porque sinto que pertenço aqui.” “Robbie me disse esta manhã que você ainda pode levar esse trabalho na sinfonia se você ficar.” Duane aproximou-se quando a brisa do lago trouxe um frio ligeiro. “Mas isso é verdadeiro?” “Músicos normalmente têm de viajar. Isso significaria que eu estaria muito longe, mas, sim, é verdadeiro.” Arie mudou na traseira. “Você precisa saber que se eu tomar esta posição é porque eu realmente amo a música.” Duane balançou a cabeça lentamente. “Robbie disse-me que, também, posso viver com você enquanto estiver aqui, e você vier para casa.” Duane beijou-o quando as luzes se acenderam. Por um segundo Arie pensou que era Duane, mas era a luz na estátua.
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“Agora eu só tenho que dar a notícia à minha mãe,” Arie disse suavemente, e ele viu Duane olhar para ele com curiosidade. “O quê?” “Robbie disse algo sobre sua mãe, quando conversei com ele esta manhã que não entendi, algo sobre deixar isso para nós beldades.” “Joey deixou escapar alguma coisa quando o vi no celeiro antes. Esses dois estão aprontando alguma coisa.” Arie deslizou para fora da porta traseira e caminhou até a porta do caminhão. “Onde você está indo?” Arie abriu a porta do caminhão. “Estou entrando para que possamos descobrir o que esses dois estão fazendo.” Arie viu-se envolto nos braços de Duane, e a porta do caminhão fechou. Antes que ele pudesse protestar, Arie foi pressionado contra a porta e foi beijado dentro de uma polegada de sua vida. Duane suavizou o beijo, chupando o lábio inferior de Arie antes de liberá-lo. “Nós não estamos indo de volta para a noite na fazenda.” Arie inclinou a cabeça em confusão. “Eu tenho arranjado algo muito especial para nós.” Duane recuou e atingiu cerca de Arie, abrindo a porta do caminhão. Ele olhou para a luz refletida nos olhos de Duane e lentamente entrou no caminhão, confusão e um pouco de animação. Ok, a partir da tensão em suas calças, estava muito animado. Duane ligou o motor e foi para trás da maneira que eles vieram, girando ao lado da placa para Village White Pine. Tudo à sua volta estava escuro, com apenas alguns pedaços de luz e faróis de Duane para cortar a noite. Uma vez que desligado, estava escuro como breu, exceto pela única lanterna que brilhava perto da borda do estacionamento e começou a se aproximar do caminhão. “Duane Keenan?” Um homem perguntou, e Duane respondeu. “Estava começando a pensar que não viriam.” Virou-se e tomou Duane a mão de Arie e seguiram o homem por um caminho escuro entre edifícios, alguns dos quais tinha luzes piscando dentro.
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“Aproveite sua noite,” disse ele enquanto abria a porta para um edifício com uma lanterna simples. Duane levou-o para dentro, e Arie olhou ao redor do quarto de solteiro com uma mesa rústica, muito rústica, duas cadeiras e uma cama. “Por que estamos aqui?” “Tomei providências para nós passarmos a noite aqui.” Duane parecia satisfeito consigo mesmo, e Arie tentou manter-se abaixo no seu horror. “Esta é uma cabana pioneira quase autêntica.” “Quase autêntica?” Arie perguntou especulativamente quando seus olhos vagavam no espaço minúsculo. “A cama não é realmente do período, mas todo o resto é,” disse Duane. “Queria fazer algo especial para você.” Duane se aproximou, puxando Arie ao seu corpo quente e forte. “A civilização está apenas a alguns quilômetros de distância, mas para hoje à noite nós fomos para trás no tempo, e é só você e eu.” Duane enfiou a mão no bolso de Arie, retirando o seu telefone e desligando. Ele fez o mesmo com seus próprios antes de colocá-los sobre a mesa. “O resto do mundo não importa. Somos sós nós.” Arie acenou com a cabeça e tentando testar a cama, que parecia confortável, e a única lâmpada era bastante romântica. “Amanhã estará de volta ao mundo real, mas esta noite, e podemos imaginar que estamos na fronteira e somos somente você e eu contra o mundo,” explicou Duane. “Somos eu e você contra o mundo.” Arie sorriu e aproximou-se sua amante. “Este lugar é um tanto quanto boa de uma maneira rústica.” Arie tomou outro olhar ao redor. “Eu provavelmente não esquecerei esta noite, isso é certo.” “Essa era a ideia. Queria fazer amor com você, e queria esta noite para ser uma que você fosse se lembrar para o resto de sua vida.” Duane tinha-o em seus braços, e Arie inclinou a cabeça para trás de modo que Duane pudesse beijá-lo. O que foi levantado fora de seus pés, e Duane levou-o para a cama, colocando-o suavemente sobre o colchão. Era suave, mas confortável, com o que parecia roupa de cama 3
caseira. “Você é adorável, você sabe disso?” Duane disse-lhe, os olhos brilhando na luz baixa. “E você está vestindo roupas demais,” disse Arie quando chegou para as calças de Duane, acariciando a protuberância dura através do tecido. Arie sorriu para seu amante, observando quando Duane começou a abrir os botões da sua camisa. Arie manteve-se acariciando a ereção de Duane através de suas calças, apreciando os sons pequenos de Duane e a forma como os seus olhos vidraram cada vez que fez aquela coisa pouco com o dedo em torno da cabeça. “Você quer fazer amor ou você quer ser dobrado em cima da cama e ser levado duro e rápido?” Voz de Duane soou áspera, como se ele fosse mal no controle de si mesmo. “Ambos,” Arie respondeu e esperou. Ele não teve que esperar muito tempo. Duane virou-o de estômago, arrastando-o em direção à borda da cama. Arie sentiu sua calça ser desatada, e então foram puxadas para baixo de suas pernas. “É isso que você realmente quer?” Arie engoliu quando ouviu um pacote de preservativos abrindo atrás dele. “Sim.” Ele engoliu em seco e sentiu dois dedos de Duane imprenso dentro dele. A queimadura foi magnífica. Então os dedos escapuliram, e Duane pressionou o pau nele, duro e profundo. O ar apressou para fora dos pulmões de Arie, e ele sentiu Duane ainda dentro dele, os braços sinuosos na cintura, segurando-os juntos. Os dedos de Duane deslizaram debaixo de sua camisa, dedos esfregando seus mamilos aproximadamente, e Arie gemia e se contorcia sob o toque de Duane. Os dedos de Duane escapuliram, e a camisa de Arie foi puxada sobre a cabeça. Duane deixou cair no chão e começou a se mover dentro dele. “Sim!” Arie chorou quando Duane bateu na glândula a primeira vez e depois novamente. “Deus, Duane!” “Você gosta de um pouco áspero?” Duane perguntou através dos dentes cerrados. “Às vezes.” Ele arquejou quando Duane penetrou com força, empurrando-o, ainda na cama. “Eu gosto com você sempre, de qualquer forma com você.”
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Arie agarrou a cama quando Duane avançou contra ele, tirando os quadris, cada impulso adicionando ao frenesi de prazer que foi rapidamente construído dentro de seu corpo. “Quero ver você,” Arie engasgou, e Duane puxou para fora. Arie se encontrava capotado na cama, calças e sapatos retirados, com as pernas no ar, e Duane estava deslizando de volta para ele dentro de segundos. “Melhor?” “Deus, sim. Agora eu posso ver seu corpo divino enquanto você me fode. Não há melhor visão sobre a terra.” Arie jogou a cabeça para trás quando Duane continuou possessivo e incansável batendo em seu corpo. As mãos de Duane acariciavam em seu caminho no peito de Arie, e Arie arqueou para o toque. “Tão bonito, tão sensível, e tudo meu!” Duane disse quando foi profundo. O pau de Arie podia sentir seu amante latejante e pulando dentro dele. Duane retirou bem devagar, segurando ainda, até Arie choramingar, e então levou de volta, empurrando seus quadris. Arie poderia dizer que o último do controle de Duane estava escorregando. Duane estava dirigindo-o para fora de sua mente, e quando os impulsos se tornaram irregular, Arie acariciou a si mesmo. Levou apenas alguns segundos antes que viesse forte o suficiente para roubar todo o oxigênio de seus pulmões. Arie flutuou sobre as ondas de êxtase quando Duane veio com um grito áspero antes de cair em cima dele, respirando com dificuldade. Arie voltou a si em primeiro lugar, acariciando a bochecha de Duane com uma mão e as costas com a outra. “Você está bem?” Arie perguntou baixinho quando Duane começou a se mover. “Sim, me desculpe. Não tive a intenção de esmagá-lo.” Duane se afastou um pouco, e seus corpos separaram. Ambos engasgou, e então se virou e Duane teve o cuidado das coisas. “Você trouxe uma bolsa ou algo assim?” Duane enfiou a mão no bolso da calça e entregou a Arie algum pano. “É o melhor que posso fazer.” 3
Arie riu enquanto limpava a si mesmo, e Duane removeu o último de sua roupa. Arie aconchegou sobre a cama para dar lugar a Duane. Duane apagou a lâmpada, e se estabeleceram em conjunto na cabana escura, e abraçados a noites toda.
“VOCÊ gostou da surpresa de Duane na noite passada?” Robbie perguntou quando Arie sentou-se com ele no escritório. “Espero que você fez, porque teve um monte de dificuldade para conseguir.” “Foi muito bom, e esta manhã quando me levantei, havia o som de bovinos e caprinos fora da cabana. Era doce.” “Sei que provavelmente não era o seu lugar, mas ele estava tentando fazer algo especial para você,” disse Robbie. “Eu sei que você provavelmente teria gostado de um quarto melhor de hotel, mas ele estava determinado a fazer algo que você nunca esquecesse. Ele queria mostrar-lhe que queria que você ficasse.” “Robbie,” Arie bateu um pouco mais forte do que pretendia. “Admito que uma noite em uma cabana do século XVIII não estava no alto da minha lista de coisas para fazer, mas foi definitivamente memorável, e ele estava lá.” Muito memorável. Eles passaram boa parte da noite fazendo amor, e Arie bocejou feliz. “Nós conversamos sobre as coisas da noite passada, e decidi ficar. Também decidi aceitar o trabalho com a sinfonia, e vou viajar. Agora só tenho que lidar com meus pais. E antes que você diga algo, sei que você e Joey estão tramando algo. Então, derrama isso.” Robbie definitivamente parecia desconfortável enquanto mexia em sua cadeira. “Não fique louco. Chamei o seu pai há alguns dias e convenci-o a trazer sua mãe aqui.” “Você o quê?” Arie gritou, seu bom humor estalando como uma bolha de sabão. “Disse para não ficar louco,” Robbie combateu vigorosamente. “Você precisa dizer a eles o que decidiu, e não deve ser por telefone.” Arie mal podia conter sua raiva. 3
“Você confiaria em mim?” Robbie disse. “Tenho sido o seu melhor amigo durante anos. Nunca te machuquei, e não estou preste a começar agora.” “Intrometidos, maldição,” Arie resmungou. “Por que você não falou comigo primeiro?” “Porque você teria dito não,” Robbie respondeu. “Arie, seus pais te amam, mas são como meus pais, de muitas formas. Eles precisam ver você como um adulto, e nunca em casa. Você sabe, a minha nunca fez, e não foi até Joey forçar a questão para que eles entendessem. Talvez aconteça com seus pais, quando vejam você aqui.” Robbie sorriu. “Sei que você está olhando bravo para mim, mas já que não posso vê-lo, vou fingir que não está acontecendo.” “Às vezes eu desejo que todo mundo me deixe sozinho.” Arie se levantou e caminhou em direção à porta. “Apenas confie em mim, certo?” De repente, Robbie não soou tão confiante. Arie bufou. “Okay. Vou confiar em você. Pode pelo menos me dizer quando este desastre de trem está para acontecer?” “Espero eles a qualquer momento.” “Droga,” Arie amaldiçoou e abriu a porta. “É Duane estará aqui esta manhã?” Robbie perguntou. “Não. Ele está fora hoje, mas está gastando o tempo com sua mãe. Estou esperando que eles venham esta tarde. Sharon está indo para casa amanhã. Se meus pais vão estar aqui, talvez eu deveria avisá-los.” “Apenas relaxe. Eles são apenas seus pais. Não é como se o presidente esteja para fazer-lhe uma visita surpresa.” Robbie revirou os olhos, o que fez Arie sorrir. Buster levantou a cabeça esperando Arie sair do escritório, o cão seguiu em cima a Arie e para seu quarto antes de saltar na cama, sua calda tilintando enquanto ele se movia. Arie tirou suas roupas e foi até o banheiro para limpar e tomar banho. Quando voltou, Buster estava esperando por ele, galanteando e então saltando longe. Arie ouviu um carro lá fora e espiou pela janela a tempo de ver seu pai sair de um sedan Lincoln preto. 3
Vestindo com pressa, Arie desceu as escadas para a cozinha, sua mãe imediatamente abraçou apertado. “Eu senti tanta falta sua,” ela lhe disse. Arie voltou seu abraço antes de pisar fora e cumprimentar seu pai com um aceno de cabeça dura. Arie não conseguia se lembrar da última vez que tinha realmente tocado um ao outro. “Eu só estive fora algumas semanas.” “Nós viemos para te levar para casa,” anunciou ela, e Arie olhou para seu pai, que simplesmente parecia frustrado. “Mãe,” disse Arie, imaginando que iria mudar de assunto em vez de lidar com isso agora, “como foi a viagem?” “Foi bom. Seu pai alugou um avião, e fomos capazes de voar aqui com apenas uma única parada.” Enquanto ela falava, a porta se abriu e Geoff veio com Jakey em seus braços. “Mamãe, Papai, este é Geoff Laughton. Ele e seu parceiro são os donos da fazenda.” Geoff entregou Jakey a Arie para que pudesse apertar as mãos de seus pais “E este monstro risadinha é seu filho, Jakey.” Arie fez cócegas, e ele riu. “Você conhece Adelle, e Robbie está trabalhando no escritório.” Arie notou que nenhum dos seus pais conversou com Adelle. “Geoff, estes são os meus pais, Robert e Suzanne.” “Então, o quão grande é a fazenda?” Pai de Arie perguntou a Geoff uma vez que os cumprimentos foram feitos. “Agora temos quase quatro mil hectares,” Geoff respondeu orgulhosamente. “Nós somos uma das maiores operações agrícolas privadas nesta parte do Estado. Gostaria de uma turnê?” O pai de Arie pareceu aliviado. “Eu adoraria uma homem jovem.” “Então vamos fazer isso amanhã de manhã. Você pode montar?” Geoff perguntou e Arie entregou Jakey de volta para Geoff. Arie viu o sorriso de seu pai. “Amo a Terra, sim. Eu joguei pólo quando tinha sua idade.” “Excelente. As melhores paisagens são a cavalo.” Geoff virou-se para Arie. “Você ainda vai ajudar com a equoterapia às onze horas?” 3
“Estava planejando isso, sim.” Geoff assentiu e saiu da sala, voltando para o celeiro ainda carregando Jakey. “Geoff e Eli tem um programa que utiliza cavalos para ajudar as crianças e adultos com deficiências físicas, bem como terapia emocional. Tenho trabalhado com sessões das crianças enquanto estive aqui, e é ótimo. Robbie coordena e administra o programa,” explicou Arie quando fez sinal para seus pais irem para a sala, onde Arie e seu pai sentaram no sofá, e sua mãe sentou em uma das cadeiras de couro. Robbie saiu do escritório, e seus pais estavam, cumprimentando calorosamente Robbie antes de sentar mais uma vez. “Nós estamos tão feliz que você nos chamou, Robbie,” mãe Arie disse. “Estive preocupada com ele o tempo todo que se foi.” “Ele está bem, Suzanne, e tivemos um ótimo tempo junto.” “Tenho certeza de que você teve, mas Arie já é tempo de voltar para casa,” disse Suzanne com força, olhando para Arie como se estivesse desafiando-o a discutir. Seu tom e o modo que ela esperou que ele fizesse exatamente o que ela queria, ralou em Arie. Ela sempre seria assim, e Arie sempre foi junto e fez o que ela queria. Se ele fosse verdadeiro consigo mesmo, sempre faria isto porque ele queria a sua aprovação, mas nunca realmente conseguiu isto, e agora ela assumiu que ele sempre faria o que ela queria. “Filho,” seu pai começou “quando Robbie nos chamou, ele disse que tinha algumas coisas que você queria falar. Acredito que o jeito que ele colocou foi que você tomou algumas decisões sobre sua vida. Também disse que você conheceu alguém que é muito importante para você e ele pensou que devemos conhecê-lo.” Arie olhou para Robbie, que se sentou completamente inconsciente. “Tenho feito algumas decisões, mas duvido que você vai ficar feliz com elas.” “Basta dizer-nos, filho,” disse seu pai. “Eu decidi tomar a posição que me ofereceram na MSO.” “Assim, você estará retornando com nós,” sua mãe sorriu.
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“Sim, eu quero, mas apenas para arrumar minhas coisas. Decidi me mudar para cá, e vou viajar para a temporada sinfônica.” Arie esperou a reação de sua mãe, e não teve que esperar muito tempo. “Você certamente não vai!” “Suzanne,” seu pai começou com uma voz calma, mas a mãe de Arie não quis escutar. “Não estou perdendo outro filho!” Ela parecia frenética. “Não sou uma criança, mãe. Sou um adulto e preciso viver minha própria vida.” Arie fez o seu melhor para manter a voz sobre controle quando viu sua mãe escurecer a expressão, e esperava que ela começasse a chorar a qualquer segundo. O tilintar dos cubos de gelo em copos quebrou ao longo o silêncio que se seguiu. Arie não sabia o que dizer para sua mãe. Ela não estava a ser particularmente racional, e ele nunca tinha sido capaz de lidar com ela quando estava assim. Felizmente, Adelle e seus copos de chá gelado quebraram o silêncio. “Obrigado, Adelle,” Arie disse suavemente quando Buster entrou na sala, andando diretamente até Robbie e cutucando sua mão. Seus pais olharam para o cão enorme quando ele absorveu a atenção de Robbie. “Sr. Arie, Buster precisa ir lá fora e correr por um tempo. Você se importaria?” Arie olhou para Adelle, perguntando por que do seu pedido estranho, mas ela lhe deu um não discuta de olhar, e ele aproveitou a oportunidade para escapar. “Claro. Pai gostaria de ir junto? Posso mostrar-lhe os cavalos. Geoff e Eli têm alguns animais incríveis.” Arie se levantou, levando seu pai e Buster em direção à porta. “Você sabe por que eles montaram isso, não é?” Pai de Arie disse enquanto caminhavam pelo pátio em direção ao celeiro. “Uh-huh. Robbie tem feito algo pelos últimos dias.” Seu pai parou de andar e se virou para ele. “A maioria das pessoas seria abençoada por ter um amigo que estava disposto a ir para o problema tanto quanto Robbie tem para você.” 3
“Ninguém pode dizer não a Robbie. Graças a Deus ele o usa para o bem, mas se ele não...” Buster correu de volta para casa, e Arie correu atrás dele, pegando o cão enorme perto de uma das pequenas janelas da sala. “Suzanne Cartwright,” ele ouviu Adelle dizer em seu mais firme tom, dirigindo a sua mãe, com seu nome de solteira. “Conheço você desde que era uma menina elevada a um inseto, e é hora que você saia da sua autopiedade e perceba que há mais vida do que o que você quer.” Arie agarrou Buster pelo colarinho e o levou de volta para o celeiro sem dizer nada. “A partir do olhar em seu rosto, acho que você ouviu uma reprimenda por aquela janela,” disse o pai, enquanto caminhavam para o celeiro, o sotaque de seu pai parecendo tão familiar e estranho, ao mesmo tempo. Ele não tinha ouvido falar em uma semana, já que Robbie tinha realmente começado a desvanecer-se, e parecia fora do lugar aqui e ainda reconfortante ao mesmo tempo. “Pelo que ouvi, acho que a mãe é a quem está recebendo a reprimenda.” “Eu meio que percebi,” respondeu seu pai quando se aproximou de uma baia. “Este é Kirkpatrick. Ele é o garanhão de Geoff, e você precisa ter cuidado porque ele morde.” Arie agarrou um deleite do barril, colocando-o no bolso da camisa, e Kirk bateu em seu peito antes de cheirar o seu bolso para a cenoura. “Ele parece gostar de você,” disse seu pai quando se aproximou. Kirk virou-se para ele, e seu pai se afastou cautelosamente. “Ele é mal-humorado.” “Mais como uma dor,” Arie disse ao cavalo antes de dar-lhe a cenoura. “Ele tentou morder Eli uma vez, e Eli o mordeu de volta. Que terminou de uma vez por todas. É principalmente a estranhos que ele reage, mas todos têm o cuidado em torno dele.” Arie recuou e mudou-se para a baia ao lado. “Este é Tiger; Kirk é seu pai. Ele é o cavalo de Eli. Geoff me disse uma vez que Eli o ajudou a nascer quando ele veio pela primeira vez aqui.” Arie acariciou o escuro nariz. “O que você quis dizer que você figurou que a mãe estava recebendo uma reprimenda?” Arie deu a Tiger uma cenoura e ouviu o cavalo mastigar entre suas mandíbulas. 3
“Havia uma razão para que Robbie chamasse sua mãe e eu aqui. Você sabe que ela tem bebido muito desde a morte de Charlotte, e não consigo ajudá-la. Quando Robbie chamou, eu tive a impressão de que ele tinha um motivo oculto, e, obviamente, Adelle estava nisso também.” Seu pai soou tão resignado. “Talvez vá ajudar. Nada mais.” Continuaram pelo corredor, e pai de Arie ficou quieto por um longo tempo antes de dizer, “Você realmente quer se mudar aqui por seu namorado?” ”Seu nome é Duane, e não, estou me movendo aqui por mim. Nunca me senti como se pertencesse em qualquer lugar. Sou um homem gay em Natchez, Mississippi, pai. Isso é bom, desde que sei o meu lugar, não diga nada, e não faça ondas. Em outras palavras, ir junto e ficar quieto.” Arie parou de andar. “Não tenho que fazer isso aqui. Sou aceito por quem sou, e encontrei a alguém que acho que estou apaixonado. É muito cedo para dizer se vai dar tudo certo, mas quero dar-lhe uma tentativa. Então, não, eu não estou me movendo aqui por causa de Duane, não apenas. Sei que a mamãe vai ter um tempo duro com isso, e você terá o peso disso, e por isso que me desculpe, mas preciso viver minha própria vida.” Deus, se sentiu bem dizendo isso. Seu pai suspirou. “Sim, você faz. Esta não foi à vida que eu teria escolhido para você. Mas você tem idade suficiente para tomar suas próprias decisões.” “E o que para a coisa do herdeiro, vamos ter de ver.” Seu pai balançou a cabeça grisalha. “Eu sinto muito por isso. Nunca deveria ter dito isso. Foi um erro nosso. Nós estávamos sofrendo, ainda estamos, mas não tínhamos o direito de lhe pedir para trair quem você é.” “Não estou dizendo que não vou encontrar um substituto ou adotar algum dia, como Geoff e Eli fizeram. Mas não posso tomar essas decisões agora, e não apenas para produzir um herdeiro.” Arie mordeu o lábio inferior. “Preciso ter certeza de que eu possa passar o tempo com ela e dar a qualquer criança todo o meu amor e a atenção que ele ou ela precisa.” “Você sabe sua mãe e eu fizemos o melhor que podíamos,” seu pai disse debilmente. 3
“Pai, você e minha mãe me mandaram para um internato para que os dois pudessem viajar e ir para onde vocês queriam. Ambos, Charlotte e eu sentíamos cortados de suas vidas.” Arie parou. Ele realmente não queria discutir isso. Não era produtivo e não daria a lugar nenhum. “Mas não é isso que eu quis dizer. Jakey é adorado e amado. Geoff, Eli, Robbie, Joey, Adelle, todos naquela casa amam o menino. Seus avôs o adoram e passam tempo com ele. Ele não consegue os presentes sempre que eles o veem. Mas o que fica a Jakey é atenção e amor. Quero dar isso para os meus filhos se alguma vez for tê-los.” “Nós fizemos tudo que podíamos pensar em dar a você e Charlotte todas as vantagens na vida.” “Eu sei que você fez. Mas o que tanto queria mesmo era mais tempo com você.” Não, ele realmente disse isso, e enquanto se sentia bem, podia dizer que também feriu seu pai por ouvi-lo. “Isso é pai, passado, e não podemos mudá-lo. Tudo o que podemos fazer é tentar fazer o futuro melhor,” acrescentou Arie, estendendo um ramo de oliveira, e seu pai não falou muito durante muito tempo à medida que continuavam a caminhar através do celeiro e, em seguida, em direção ao anel fechado de equitação. “Este é o lugar onde fazemos a terapia de equitação, entre outras coisas. A rampa é para as pessoas em cadeiras de rodas poder subir sobre os cavalos.” “Vamos conhecer esse namorado seu?” Seu pai perguntou quando eles se inclinaram ao longo da cerca do anel vazio. “Ele e sua mãe vão estar aqui esta tarde. Sharon está voltando para Sioux Falls amanhã. Vocês dois têm algo em comum. Ela é advogada, também.” Arie ouviu passos e o protelar abrindo atrás dele. “Eu preciso ajudar a Joey. Temos que começar a ter os cavalos selados para as crianças.” “Você precisa de mais ajuda?” O pai ofereceu, para surpresa de Arie. “Nós sempre precisamos de ajuda,” Arie respondeu. “Essas crianças precisam de todo o amor e atenção que podem ter.”
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“Eu vou mudar.” Arie assistiu seu pai andar a passos largos pelo celeiro, e Arie viu Joey perscrutar fora do protelar por um segundo antes de voltar trabalhar. Arie recuperou as ferramentas que precisava da sala de aderência e começou a escovar os cavalos que precisavam para a sessão. Seu pai voltou, e eles trabalharam em conjunto para ajudar Joey. As crianças começaram a chegar antes de terem completamente terminado. Eli se juntou a eles, assim como Stone, e tiveram os cavalos prontos e as crianças montaram enquanto os pais observavam. “Obrigado, papai, você foi de uma ajuda real.” “Assista-me, Sr. Arie,” um dos rapazes chamou brilhantemente. As duas pernas estavam em suspensórios, mas isso não o impediu de parar em Raspberry. “Eu vejo você, Willy,” Arie falou ao menino que virou Raspberry como se tivesse sido ensinado a fazer. “Para algumas crianças, como Willie, equitação ajuda a fortalecer as pernas, mas para Grace,” disse Arie quando indicou uma menina que Stone estava conduzindo em torno do anel, “ela precisa do tempo quieta. Sua mãe diz que ela é mais responsiva quando está sobre o cavalo.” “Mas ela está apenas sentada lá,” disse seu pai. “Olhe para seus pés e suas mãos. Ela está movendo-os, e Stone diz que ela às vezes faz sons. Não palavras, mas é a única vez que ela faz um som,” explicou Arie antes de acenar para o homem que tinha acabado de entrar, “este é Preston, parceiro de Stone. Ele esteve em um acidente e veio aqui faz um ano ou mais para fortalecer as pernas. Que é como eles se conheceram.” Arie deixou seu rastro de narrativa sair, e ele e seu pai apenas observaram as crianças enquanto cavalgavam. Eles logo foram acompanhados por alguns pais. “Será que eles apenas fazem equoterapia?” O pai de Arie perguntou. “Não. Eli nasceu um Amish e é o instrutor de equitação mais procurado no município. Suas aulas estão cheias para o próximo ano, e Robbie tem uma lista de espera de clientes privados que estão dispostos a pagar por sessões particulares. Eli poderia ensinar de sol a sol, mas não há espaço suficiente para todos os cavalos.” 3
“Este é um negócio grande,” disse o pai, claramente impressionado. ”Papai, as sessões como as de hoje são gratuitas. Essas crianças estão aqui porque precisam e suas pessoas realmente não têm dinheiro para pagar. Nem todas as sessões de terapia são livres, mas muitas são. O programa de terapia foi desenvolvido por Robbie. Foi sua ideia e de Geoff.” Pai de Arie balançou a cabeça e parecia que estava preste a dizer algo, mas depois mudou de ideia. “Eles falaram de ampliar o celeiro novamente, mas decidiram contra.” Arie olhou para cima quando um pônei passou na frente deles. “Você está indo muito bem, Willie,” Arie falou, e o jovem acenou antes de voltar sua atenção para sua montagem. Arie estava ao lado de seu pai durante toda a sessão, os dois conversando de forma descontraída e confortável, algo que raramente tinha acontecido no passado. Uma vez que a sessão terminou, Arie ajudou algumas das crianças a descer seus cavalos antes de ajudar a levarem de volta para suas baias. “Nós não precisamos tirar a sela porque há outra sessão em poucas horas,” explicou Joey, quando eles terminaram com os cavalos. “Devemos ir ver se sua mãe ainda está inteira,” pai de Arie brincou, e eles se dirigiram para a casa. Suzanne ainda estava na sala, e olhava para cima, quando entrou, Arie. Ela não disse nada no começo, mas depois se levantou e deu um abraço em Arie. “Você está bem mãe, certo?” Arie perguntou uma vez que ela o soltou. “Eu vou estar.” Ela sentou-se e bebeu um gole de chá gelado, que Arie sabia que era apenas chá. Adelle nunca iria deixá-la beber no início do dia. “Eles têm um programa bastante bom aqui, Suzanne,” seu pai disse antes de explicar a equoterapia para ela. “Essas crianças, algumas delas mal conseguem andar, mas florescem quando chegam e montam em um cavalo. É incrível.” “O almoço estará pronto em poucos minutos,” Adelle disse calmamente da porta antes de acrescentar: “Coloquei na sala de jantar.” Arie se levantou e apontou para a sala pouco usada fora da sala de estar. Normalmente, esta sala ficava vazia com exceção dos feriados e quando precisavam de espaço extra na mesa. Outros se juntaram a eles, e logo a sala estava cheia de pessoas com todos falando uns sobre os outros. Apresentações foram 3
feitas, o almoço foi servido, e estavam prestes a terminar quando Duane e Sharon vieram para dentro. Arie puxou cadeiras extras, e se juntaram a eles para um copo de chá antes das pessoas começaram a saírem de volta ao trabalho. “Mamãe e papai, este é Duane. Ele é um Oficial de Polícia. E esta é sua mãe, Sharon.” Eles cumprimentaram-se. “Você gosta do seu trabalho?” Sua mãe perguntou a Duane, enquanto seu pai e Sharon começavam uma conversa que Arie sabia que iria provavelmente durar por horas. Os dois estavam conversando de negócios, e provavelmente duraria o tempo que sua mãe permitiria isso. “Sim,” respondeu Duane. “É emocionante, e estou fazendo algo para tornar a área onde vivo mais segura.” Arie notou que ele se absteve de falar sobre os recentes incidentes na fazenda. Arie não tinha compartilhado isso com ela, e ele não pretendia. “Não é perigoso?” A mãe dele soou em causa. “Pode ser. Mas é por isso que temos procedimentos e por isso nós treinamos quase constantemente. Realmente amo o que faço. Sei que Arie ama o que faz também. Você deve se orgulhar dele por ter aceitado o trabalho com a sinfonia.” Sua mãe sorriu amplamente. “Eu realmente estou. Quando ele nos disse que queria ser um músico, não estávamos empolgados porque é uma carreira inconstante, mas Arie é muito talentoso, e ele está preso a isso.” Suas palavras e expressão apareceram genuínas. “Posso perguntar uma coisa?” Ela enquadrou sua pergunta para qual Duane assentiu. “Você realmente ama o meu filho?” “Sim, eu faço,” Duane respondeu sem hesitação. “Quais são seus planos se ele se muda aqui para estar com você?” “Sra. Hawkins, se Arie se mover para cá, será porque quer, e espero que ele se mude para cá tanto por si quanto por mim.” Toda a conversa em torno da mesa pareceu parar. “Eu quero que ele seja feliz, e se isso significa retornar para o Mississippi, então estou disposto a aceitar, enquanto isso é o que ele quer. Mas tem que ser a sua decisão, não a minha — ou a sua.” Duane manteve seu tom leve, mas seus olhos eram muito sérios. Arie 3
sentiu a mão de Duane deslizar na sua embaixo da mesa. Arie olhou em volta da mesa e viu seu pai, assim como a mãe de Duane ambos em silêncio balançando suas cabeças. “Arie é um adulto e mais do que capaz de fazer suas próprias escolhas.” Duane se virou para ele, e Arie podia sentir-lhe o olhar em seus olhos. “Eu só espero que ele escolha por na termos uma chance.” “Suzanne, se ainda está planejando que Arie volte conosco, creio que está enganada,” declarou o pai de Arie. “Acho que vejo isso,” disse ela suavemente. “Onde você viverá?” Sua mãe perguntou. “Você vai morar com Duane?” “Não em primeiro lugar. Geoff disse que eu posso viver aqui por um tempo, e acho que vou fazer isso. Eu amo Duane, mas também precisamos de algum tempo para nos conhecer um ao outro. Nós dois saberemos quando for a hora certa,” Arie disse com um sorriso, e viu uma correspondente de Duane. “Quanto tempo vocês estão ficando?” “Temos alguns dias e pensei em ficar o fim de semana e voltar segunda-feira,” respondeu o pai. “Geoff já nos prometeu uma visita à fazenda, e estou interessado em aprender mais sobre o programa de equoterapia. Vamos lá, Suzanne, isso é fascinante.” Pai de Arie se levantou e estendeu a mão para Suzanne. “Poderíamos começar algo assim de volta para casa.” Sharon levantou-se bem. “Vão em frente, vocês dois. Eu estou indo para ir conversar com Adelle por um tempo.” Ainda segurando sua mão, Duane levou Arie lá em cima para o seu quarto, fechando a porta atrás deles. “Parece que tudo deu certo,” Duane disse e beijou-o, quando Arie colocou seus braços em volta do pescoço de Duane. “Nem tudo,” Arie disse quando moeu seus quadris juntos. “Mas podemos fazer isso mais tarde.” “Isso é o que você pensa.” Duane levantou-o fora de seus pés, carregando Arie para a cama. “Todo mundo está ocupado, e quero comemorar. Você me ama e você vai ficar.” “Por quanto tempo você me quiser.” 3
“Então parece que você vai ficar aqui por um tempo muito longo.” Duane beijou-o, e parou de falar. Eles descobriram que tinham coisas melhores para fazer com a boca.
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Epílogo ARIE se sentou em seu primeiro ensaio da orquestra, se concentrando em sua música enquanto ouvia o resto dos músicos ao seu redor. A energia que o cercava era incrível, que quase estalou pela sala. Arie sabia que estava sentindo a sua própria excitação, mas não se importava. Ele estava tocando o seu primeiro concerto sinfônico profissional, e eles estavam realizando uma de suas peças favoritas de todos os tempos. Era um programa de Beethoven, e Arie sempre adorou a Sinfonia Pastoral. O último acorde da sinfonia morreu a distância, o seu eco eclodindo sobre o hall. “Oboés, um pouco mais.” O maestro, Julian Mähren, começou a sua crítica, indo seção por seção, e para alívio de Arie, ele passou sua seção com um aceno. “Vamos percorrer mais uma vez.” O maestro levantou a batuta, e eles jogaram toda a peça novamente a partir do início, Arie sentiu a mesma emoção da última nota desbotada. Os músicos descansaram os seus instrumentos, à espera do maestro. “Isso foi muito melhor. Como um grupo que está vindo junto.” Ele colocou sua batuta na estante para partitura. “Eu tenho alguns anúncios antes de terminar. O solista de violino para o programa de Mozart no próximo mês teve que cancelar por motivos de saúde, e decidi realizar audições para preencher o local. Todos os violinistas são bem-vindos para tentar descobrir se gostariam.” Ele continuou com alguns negócios em geral e, em seguida, despediu-os. Arie deixou o palco e embalou com cuidado o seu instrumento em sua caixa, antes de caminhar em direção à porta. “Seu namorado vai estar na apresentação?” Martha perguntou por trás dele. Ela era uma ruiva pequena com uma tonelada de energia. Arie tinha a encontrado em seu primeiro dia de ensaios, e eles se tornam amigos rapidamente. “Eu não sei.” Arie tentou esconder sua decepção — que ele realmente estaria esperando que Duane fosse capaz de participar de sua primeira performance. “Sua mãe
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faleceu na semana passada, e ele ainda está em Sioux Falls. Quando me ligou, disse que ainda tinha mais alguns dias para terminar os preparativos finais.” “É por isso que você não estava no ensaio de terça-feira?” Martha perguntou quando eles deixaram a sala, o calor do início da noite e a umidade em torno deles imediatamente os cercaram. Arie mal sentiu, pois, estava tão acostumado a isso. “Sim. Voei lá para o funeral.” Arie tinha viajado para estar com Duane durante o funeral e depois no almoço. Ele e Duane tinham sido capazes de passar a noite juntos, e no dia seguinte ele tinha voado de volta a tempo para um ensaio da noite. “Foi rápido, mas eu precisava estar lá.” Na opinião de Arie, a mãe de Duane tinha acabado por ser bastante uma senhora, e Arie desejou que ambos tivessem mais tempo para gastar com ela. Eles tinham a visitado em Sioux Falls um mês depois que ela deixou a fazenda, e logo depois que eles a deixaram, ela tinha ido para a assistência de enfermagem e nunca chegou em casa novamente. Duane, pelo menos, não tinha nada para se sentir culpado. “Você vai tentar ir para o solo de Mozart?” Martha perguntou quando eles caminharam ao longo do caminho de pedra através do gramado. “Eu não vou. O mestre do concerto provavelmente ficará com isso de qualquer maneira.” Martha zombou. “Julian sabe o que ele pode fazer. Se ele quisesse, teria simplesmente dado a ele. Acho que você deveria ir para isso.” Arie parou. “Eu? Eu só comecei. E você?” “Eu não gosto de solos, mas você é incrível e por isso que é o seu instrumento. Mesmo se você não conseguir, experimentar seria a exposição que você precisa, você não poderia começar de outra forma.” Ela lhe deu um beijo na bochecha antes de subir em seu carro. Arie acenou e, em seguida, caminhou até seu carro, abrindo a porta e deixando o ar superaquecido fora antes de ligar o motor. Uma vez que o ar condicionado chutou, Arie entrou no carro, colocando seu instrumento no banco de trás antes de arrancar.
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Arie tinha conseguido um apartamento minúsculo em Jackson para quando estivesse na cidade. Destrancou a porta e entrou, colocando seu violino afastado antes de chamar Duane. “Como vai?” Arie perguntou quando Duane respondeu. “Assim como pode ser esperado. Mamãe era muito organizada, e as maiorias das coisas foram decididas e cuidadas antes.” Duane parecia cansado e muito triste. “Encontreime com seu advogado hoje, e ela deixou-me tudo,” Duane lhe disse. “Ele disse que ela mudou a sua vontade alguns meses atrás. Nós ainda estamos tentando descobrir quanto dinheiro é, mas parece que é um pouco.” Arie sabia que, independentemente de quanto dinheiro era, não iria compensar a perda de Duane. Ele e Sharon tornaram-se perto desde que ela visitou a fazenda. “Relaxe e não tente fazer demais. Vejo você depois da performance no fim de semana seguinte. Temos uma pausa nos ensaios, e vou estar de volta na fazenda.” “Sinto sua falta, Arie,” disse Duane. “E eu sinto muito, que vou perder o seu concerto.” “Está tudo bem. Sei que você estaria aqui se pudesse. Mamãe e papai estão aqui, e vamos jantar hoje à noite e passar o dia junto amanhã. Vou chamá-lo antes do concerto.” Eles conversaram por mais alguns minutos e depois desligaram trocando eu amo você, deixando Arie sentindo um pouco sozinho. Ele sentia falta de Duane muito, e estava ansioso para passar uns dias a sós com ele. Ouviu uma batida na porta e abriu-a, permitindo que seus pais entrassem. Ambos abraçaram, que era algo novo para Arie. Seu pai nunca tinha sido demonstrativo, mas as coisas tinham mudado entre eles ao longo dos últimos meses. Eles não eram perfeitos, mas sua relação definitivamente estava melhorando. “Vejo que você está instalado,” comentou o pai enquanto olhava ao redor do apartamento. “Isso foi mãe fazendo,” Arie respondeu. Ela desceu e fez tudo que precisava, incluindo molduras para as fotos de todos na fazenda. Uma parede da sala estava cheia de imagens. “Você estão prontos para ir? Fiz reservas.” Ambos os pais dele concordaram e eles saíram. 3
O jantar foi agradável, e depois, que seus pais voltaram para o hotel e Arie foi para casa. Eles passaram o dia seguinte junto, e Arie ensaiou para seu desempenho antes do jantar. Eles foram para a sala de concertos em carros separados do restaurante, e Arie entrou pela entrada dos artistas que era na área dos fundos do salão. Ele e Martha conversaram até a hora que entraram. Arie tomou seu lugar no palco, arrumando a partitura da música no estande antes de olhar para a platéia. A sala de concerto estava bem cheia, e Arie olhou para onde seus pais disseram que estariam sentados, mas ele não os viu, embora os lugares ao redor deles estavam vazios também. Arie verificou o seu instrumento durante mais uma vez e então se sentou e esperou. “São aqueles seus pais?” Martha perguntou num sussurro de perto dele. “Sim,” respondeu ele quando viu sua mãe e pai tecerem pelo corredor de assentos. Arie olhou de volta para a partitura, tornando-se obcecado que tinha a partitura correta e estava na pagina correta. “Quem são aquelas pessoas com eles?” Perguntou ela. “Ninguém...” Arie começou a dizer, mas suas palavras pararam quando viu que a fileira de seus pais de assentos estava cheia. Duane estava sentado ao lado de sua mãe, sorrindo para ele. Ele fez isso! Geoff e Eli se sentaram ao lado dele, e então Joey, Robbie, e Adelle, seguido por Len e Chris. Arie perguntou quem estava cuidando da fazenda por um segundo até que Martha o cutucou, mas o mestre de concerto entrou antes que ele pudesse responder, e afinando a orquestra antes de tomar seu assento. Martha cutucou novamente e inclinou a cabeça ligeiramente em sua direção. “Essa é a minha família,” Arie sussurrou, e, em seguida, o maestro entrou no salão. O público aplaudiu, e a música começou.
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