Lora leigh the nauti boys 04 intenções travessas

Page 1

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Tiamat World

Nauti Intentions Lora Leigh Nauti Boys 04 Desde que viu Janey Mackay dando um mergulho de biquíni, o comandante Alex Jansen se viu obrigado a sufocar o fogo que o consome. Inclusive tocá-la poderia significar a morte nas mãos dos homens Mackay. Até agora, a garota de seus sonhos e fantasias, viveu carente de afeto, escondendo-se do perigo que acredita representar os homens. Alex se propõe a demonstrar-lhe quão equivocada está com suas carícias tortuosamente lentas. Todo mundo acredita que Janey está a salvo agora que seu perseguidor está morto. Mas quando alguém começa a lhe deixar arrepiantes recados, Alex não descansará até que ela esteja completamente a salvo. E seja completamente sua… em corpo e alma

REVISADO DO INGLES e ESPANHOL Envio E Tradução: Gisa Revisão Inicial: Dyllan e Sandra Maia Revisão Final: Danielle Aguiar Formatação: Gisa Logo e Arte: Suzana Pandora Tiamat - World

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Comentário da Revisora Dyllan: Bom, como eu não li tudo ainda, vou colocar só um trecho... "O pescoço dela arqueou, e virou de lado enquanto ele sentia sua respiração vir mais rápida, áspera. Seus lábios deslizaram sobre o pescoço dela, se moveu para a junção entre o pescoço e o ombro, onde ele sabia que era mais sensível. Ele lambeu o lugar, beijou, então abriu seus lábios e chupou a macia pele em sua boca enquanto a mordia. Uma chocante onda de prazer apertou seu ventre, e ele riu com travesso e perigoso intento. — Você está molhada, Janey? Se ela estava molhada? — O que você acha? — Ela gritou. — Alex, você está me matando. Ela perdeu o fôlego enquanto um dedo, apenas um, deslizou através de sua fenda, reunindo seus sucos ao redor do clitóris. — Ah sim, doce mel. — Ele suspirou. — Você está tão molhada, Janey. Os dedos dele correram por sua fenda e ele circulou a entrada de sua vagina enquanto seus cílios baixavam sobre os olhos. — Tão apertada..." Será que vai dar pra atiçar as meninas a ler?? kkkkkkkk Comentário da Revisora Sandra Maia: Adorei este livro. Acho que foi o melhor até agora. Comentário da Revisora Danielle Aguiar: Ameeeeeiiii o Alex, apesar do Natches continuar sendo o meu preferido..... rssss O livro é muito bom e a história é envolvente..... os Mackays se vêm a volta com os futuros herdeiros, com Natches perdendo a cabeça, cada vez que pensa que pode ter uma menina.... rsssss, e com um psicopata que tenta matar Janey, que está lutando para encontrar seu lugar..... Um livro que vale a pena, como todos os da Lora. Espero com ansiedade a história da Rogue e do Zeke...

Prólogo

Janey Mackay devia ter percebido que algo estava errado quando Dayle Mackay, o homem que doou a semente para sua concepção, deixou a mensagem em seu telefone celular de que seu irmão, Natches, foi ferido e ela precisava voltar para casa. Ela deveria ter chamado outra pessoa, mas quem estava ali para chamar? Afinal, Dayle tinha feito o impossível para que Janey estivesse tão isolada do resto da família quanto possível. Colégios Internos para garotas até a faculdade e, mesmo assim, ela sabia que estava sendo vigiada. Ela sempre foi vigiada. Ela deveria ter suspeitado porque Dayle odiava Natches, seu único filho. O odiava tanto, e o temia a tal ponto que Janey sabia que era a única razão que ela estava na faculdade, em vez de casada com um de seus amigos fanáticos. Ou morta, porque ela teria se matado primeiro. Mas ela não estava. Seu único pensamento era de Natches, o irmão que ela nunca tinha sido capaz de realmente conhecer, mas que sabia que a protegia. Ela sabia, porque ele sempre

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

conseguia mandar pequenos recados para ela ao longo dos anos. Ele sempre encontrou formas de contatar com ela, para deixá-la saber que ele estava lá, se precisasse dele. Ela tinha precisado dele. Mas não era um caso de vida ou morte, e ela sabia que se desafiasse Dayle Mackay e publicamente escolhesse Natches sobre ele, então iria acabar em sangue. Possivelmente o sangue do seu irmão. Seu pai tinha lhe reservado um voo noturno de Lexington da faculdade na Califórnia, que ele não tinha outra escolha senão permitir que ela fosse. Ela chegou depois da meia-noite, Dayle e sua tia Nadine estavam esperando por ela. Depois disso, as coisas ficaram um pouco obscuras. Mas poderia ter tido algo a ver com o odor do desagradável pano que Nadine tinha tampado sua a boca e o nariz depois de estarem a caminho de Somerset. Ou as pílulas que Dayle tinha empurrado em sua garganta antes que ela pudesse lutar com ele, enquanto seus cílios tremiam mais tarde. Sim, ela teve uma ideia muito boa de que essa foi à razão. E não conseguia limpar sua mente o suficiente para pensar. Ela precisava pensar. Dayle era um monstro, deformado e malvado, e Nadine era o seu par perfeito. Sua “alma gêmea” Dayle chamou sua irmã. Janey ficou olhando para o teto acima da cama que seu corpo sobrecarregava. Ela não estava amarrada, mas eles não tinham tido que amarrá-la, o que quer que deram a ela, a deixou tão letárgica, a fazia sentir-se tão pesada que não podia se mover. Ela podia sentir as lágrimas que caíram de seus olhos, embora não quisesse chorar. A vergonha se retorcia dentro dela, congelada em uma bola ruim na boca do estômago, enquanto sua pele arrepiava com o horror das horas passadas. Ela não tinha implorado. Ela sempre imaginou como seria se seu pai alguma vez fizesse algo tão vil com ela e, sim, houve momentos em que ela esperou. Imaginou que fosse implorar. Chamá-lo de “Papai” pedindo-o para parar. Mas as palavras tinham ficado sufocadas na garganta. Ela olhou para o teto, odiando-o, odiando sua tia. Odiando as mãos daquela cadela, enquanto a tocava. Sua respiração engatou em um choro silencioso. Ele deixou que aquela puta velha a tocasse. Ele riu com indulgência divertida, enquanto Nadine tinha invocado como uma menina apenas querendo “um pouco de diversão”. Como se Janey fosse um brinquedo. Um brinquedo para ser usado. Nadine não tinha tido tempo para fazer muito, mas apenas o pouco já enojou a Janey. Ela havia quase vomitado em cima da cadela. Virou a cabeça no travesseiro e tentou secar as lágrimas. Não queria que Nadine ou Dayle a vissem chorando. Que soubessem que a tinham machucado. Só iria fazê-lo pior. Eles prosperavam na dor. Divertia-os. Dava-lhes poder. E ela tinha que parar de chorar. Tinha que lutar contra a neblina que cobria através de seu enevoado cérebro. Ela precisava apenas levantar. Se ela só pudesse levantar, então poderia sair daqui. Ela poderia encontrar ajuda. Se pudesse sair daqui, a casa de Alex não estava longe. Alex iria ajudá-la. Ele iria levá-la para Natches e Natches faria tudo ir embora.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela chorou ao pensar nisso. Alex iria cuidar dela. Talvez ele mesmo colocasse os braços ao seu redor. Ela gostaria disso. Só por um minuto. Apenas o suficiente para fazê-la se sentir segura. Havia alguma coisa sobre ele, algo que a aquecia na calada da noite, quando estava sozinha e fria. Outro soluço rompeu com ela. Ela jurou que podia ouvir a voz de Natches agora. Estava tendo alucinações. Ela tinha que estar. Oh Deus, tinha que sair daqui antes que eles lhe dessem mais dessas malditas drogas. Fazendo seus membros trabalharem, tornando seu cérebro claro o suficiente para forçar as pernas e braços a moverem-se, a tiveram suando frio. Se ficasse aqui, algo aconteceria com Natches. Ela ouviu falarem sobre isso. Não conseguia se lembrar do que iria acontecer com ele, mas não podia deixá-los machucá-lo. Ele tinha que ser protegido. Ele era seu irmão mais velho. E a amava. Respirando duramente, o suor escorrendo ao longo de sua face, ela conseguiu rolar para o lado da cama. O chão parecia estar quilômetros abaixo dela. Inferno. Ela engoliu forte, e piscou o suor de seus olhos. Podia fazer isso. Ela podia. Se pudesse rolar para o lado da cama, então poderia levantar-se sobre seus malditos pés. Ela podia fazer isso. Obrigou-se a acreditar que poderia fazê-lo. Era como se tivesse levado anos, mas conseguiu sentar-se, balançando, engolindo de volta a bile no estômago, enquanto o quarto girou sobre ela. Inferno, sim. Podia fazer isso. Podia sentir os pés no chão. Ela lutava para puxar a camiseta para baixo, sobre os seios, estremecendo com a lembrança de por que ela estava lá em cima. Oh homem, ela iria vomitar se tivesse que pensar sobre isso agora. Janey balançou a cabeça, lentamente. A neblina diminuiu um pouco. Preparando-se, ela forçou a seus pés e foi para os joelhos. Merda, isso doía. Engoliu um gemido, ofegante, e arrastou-se até o lado da cama. Tropeçou, seu tornozelo quase entrou em colapso. A porta parecia tão longe. Mas ela sabia que não estava. Só tinha que chegar lá. Natches. Ela tinha que pensar sobre Natches. À noite que Dayle tinha batido nele, até que ele estava sangrando e quase inconsciente, tentando protegê-la. Ele a tinha protegido. Ela tinha que proteger ao Natches. Chegou à cômoda, pendurou-se firme, e fez-se mover. Estava segurando o canto quando a porta se abriu e Nadine apareceu ali. Surpresa. Surpresa e divertida. — Bem. Olá, garotinha. — O som era um silvo do mal, enquanto ela alisava a mão sobre o vestido. Janey assistiu-a, aquela bile subindo de novo. Nadine não iria odiar quando Janey vomitasse todo o seu perfeito tapete branco?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Nadine moveu-se para a caixa ao lado da porta e puxou uma gaveta. A respiração de Janey ficou presa em um soluço. Não chore. Não chore. Se eles iriam matá-la, não faria nenhum bem gritar. — Venha querida. — Nadine se aproximou, e ela não podia correr. Ela tropeçou, tentando fugir da velha bruxa. Nadine era surpreendentemente forte. Seu braço enganchou no pescoço de Janey, sufocando-a quando a puxava contra ela. — Você se sente bem, Janey. — Nadine respirava em seu ouvido. — Vamos lá, vamos ver se Natches vai ser um bom menino. Se for então você está bem e segura. De outra maneira... — Ela colocou o cano da arma contra o pescoço de Janey, enquanto a forçava para fora do quarto. — Caso contrário, terei que explodir sua cabecinha do mesmo modo que aquele bastardo estalou Johnny. Eu tenho um pressentimento que vou chegar a explodir sua cabecinha, bebê. Janey tropeçou e recebeu um cruel beliscão ao seu lado. Até o momento Nadine puxou-a para uma paragem, a névoa estava tão espessa, misturada com enjoos e vertigens. Ela ouviu Natches, mas não conseguiu encontrá-lo. Olhou para a janela em frente a ela. Piscou e lutou até se focar. Havia uma fina rachadura nas cortinas de Nadine. Apenas uma pequena nos enganadores painéis. Ela focou lá. Podia ouvir Natches falando agora. Sua voz soou tão pesada, tão resignada. Era culpa dela. Ela piscou. Tudo culpa dela. Se tivesse apenas pensado. Piscou novamente quando algo se moveu. Focada nas cortinas, ela quase sorriu para seu voo de fantasia. Aquelas drogas que seu pai tinha forçado por sua garganta, depois que chegou ontem à noite, foi uma merda malditamente boa. Porque agora ela estava tendo alucinações. Alex. Alex estava no telhado da casa que ela podia ver. E Alex não escalava telhados. Ele não se deitava sobre eles. Ela observou, o conhecendo. Ele estava longe demais para ela ver seu rosto, mas esta era a sua alucinação, ela sabia quem ele era. Ele abaixou a cabeça e ela imaginou seus olhos se encontrando, enquanto ele descansou-a contra o braço. Como ela sonhou algumas vezes. Que ele estava deitado ao lado dela, olhando-a com aqueles olhos cinza escuro dele. Pop! Ela ouviu o som, sentiu algo respingar contra ela, e estava caindo. Caindo. Amassando o chão, enquanto um grito enfurecido parecia fazer eco à sua volta. As unhas cavaram no tapete e ela cheirava sangue. Era o sangue dela? Deus, ela não saberia se eles cortassem a cabeça dela fora agora. Não use drogas. Agora ela sabia o por que. Este era uma fodida merda. E ela tinha que descobrir o que diabos estava acontecendo. Tentou sacudir a cabeça, mas não conseguia movê-la. Ela ficou lá, a sensação de Nadine atrás dela como um peso doente. Vadia. Alguém precisava estourar aquela cabeça pequena. Ela era como um cão raivoso, sempre determinada a morder algo. Ou alguém. Um soluço se alojou na garganta de Janey, a memória das mordidas de Nadine queimando em sua mente novamente.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Se ela vomitasse, iria chutar essa cadela quando tivesse uma chance. Janey odiava vomitar. Odiava. Ela cravou as unhas no tapete e tentou puxar se afastando. Vidro quebrando, gritos enraivecidos, grunhidos, gemidos, cascateavam em torno dela. Podia ouvir as sirenes, ver sombras. Talvez se fechasse os olhos, só por um minuto. Só por um minuto... O Major Alexandre Jansen entrou pelo corredor até as duas mulheres caídas. Nadine Grace estava morta. A parte traseira de seu crânio respingava em torno da área. Seu braço ainda estava preso no pescoço de Janey Mackay, a arma deitada ao seu lado. Ele chutou a arma de lado, poupando um momento para verificar o progresso de Natches na luta contra Dayle Mackay. O homem mais jovem estava ganhando, a casa estava cercada e os policiais encheram a entrada da sala. Isto foi contido. Dayle Mackay tinha traído sua família e sua nação. Um terrorista caseiro que tinha ajudado no sequestro de quatro mísseis e na morte do soldado que os transportava. Ele tinha conspirado para vender esses mísseis para os terroristas e, junto com o grupo com que trabalhou, tramou contra o seu próprio governo em uma conspiração para atacar a capital da nação. Não havia nenhum remorso em Dayle. Nunca tinha tido. Derrubá-lo e rasgar a organização de qual ele era parte seria o ponto alto da carreira de Alex, simplesmente, porque ele odiava o bastardo. Mas o que Alex sentia pela filha não era nada que se assemelhasse ao ódio. Janey. Foda, suas mãos tremiam. Ele se ajoelhou ao lado dela e a checou rapidamente procurando por qualquer osso quebrado ou feridas, antes de levantá-la em seus braços. Uma amarga dor torceu suas entranhas, subiu por meio dele. Ela era tão pequena. Menos de um metro e sessenta e todo aquele longo cabelo preto, fluindo ao redor dela, salpicado de sangue. O rosto estava branco, os olhos atordoados, mas abertos. — Alex. — Sussurrou o nome dele. Ela tentou se enterrar mais? Ele tinha visto a morte mais do que qualquer homem devia ter visto sua vida, mas nada, em nenhum momento, jamais havia perfurado sua alma, como a visão de Janey, perfurou-o agora. Ele verificou a sala rapidamente, seu olhar encontrando com um dos agentes federais. Chaya Dane, amante de Natches. Ela estava chamando por um carro para o transporte imediato para o hospital. Alex virou-se e correu através da parte traseira da casa. Prendendo Janey a ele, sentindo as emoções que não queria sentir. Raiva, tristeza, perda, foda-se isso, a solidão. Porque ele iria deixar isso acontecer. Ele devia ter verificado se ela estava na escola. Ele deveria ter verificado a Janey. Um carro guinchou parando em frente da casa, enquanto Alex corria pelo quintal, o rifle de atirador pendurado nas costas, Janey em seus braços. — Major. Aqui. — Um homem saltou de sua parte da frente do carro e correu para a porta do passageiro atrás.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Abrindo, o outro homem tomou o rifle e correu de volta ao lugar do condutor, enquanto Alex caiu na parte de trás, segurando Janey. Uma mão pressionou a cabeça dela contra seu peito. Ela estava fraca, incapaz de manter-se no lugar. — Eu tenho você, Janey. — Ele empurrou o cabelo para trás de seu rosto salpicado de sangue, verificou os olhos. Eles estavam dilatados. Confusos. — Minha alucinação, — Disse ela atrapalhada. — Tudo bem. É tudo seu. — Ele murmurou, verificando o pulso, a fraqueza de seus membros. — Você me beija. Alex congelou. Seus olhos se levantaram para as profundezas nebulosas dela. — O que? — Na minha alucinação. — Ela tropeçou e se atrapalhou nas palavras. — Você me beija. Isso é meu. Você acabou de dizer. O sargento estava correndo pela cidade, uma sirene tocando do carro, correndo para o hospital. — Janey. — Meu. — Seus olhos se encheram de lágrimas. — Nem tudo têm que ser feio, não é? Ah Cristo. Seu coração estava quebrando. Ele não tinha medo de nada. Era duro. No entanto, esta pequena, quase quebrada mulher estava roubando sua alma com o simples pedido. — Tudo seu, Janey. Ele ignorou o sargento. Envolveu o rosto dela, olhou para os perfeitos e lindos lábios. Rosa pálido, o lábio inferior exuberante e tentador. Tocou com o polegar, em seguida abaixou a cabeça para dar-lhe algo que não era feio. Algo que não iria machucá-la. Seus lábios sussurraram através dela, e ele percebeu que isso nunca seria suficiente. A memória disso nunca seria suficiente. Ele queria mergulhar naqueles belos e quentes lábios, sentila se movimentando, com ele, contra ele, tão faminta por ele, quanto estava por ela. Ela suspirou contra a leve carícia, com seus cílios agitando abertos ao encontro de seu olhar. Sonolento, drogado. A luz verde dos olhos dela quase foi ultrapassada pela dilatação das pupilas. O que eles tinham bombeado dentro dela era muito forte, muito poderoso. Ela era tão fodidamente pequena. — Sargento, você está indo muito devagar. — Ele estalou, puxando Janey ao peito, novamente, percebendo que sua voz estava áspera, grossa, ao contrário do tom frio, duro, que normalmente usava. — Ponha um pouco de chumbo no seu fodido pé. — Temos trânsito, Major. — Alertou o sargento, mas apertou o pé no acelerador e começou a se impor em torno dos carros à frente deles. — Rápido Sargento. — Ele olhou para Janey. Seus olhos estavam fechados, sua respiração mais superficial. O pulso era fraco. — Ah Deus. — Ele sussurrou, mais para si, do que para o sargento, que ele sabia que já estava empurrando o limite. — Rápido.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ele esperou muito tempo. A olhava de longe. Ajudou Natches a protegê-la, não porque Natches era seu amigo, não porque sua irmã, Crista, fosse casada com Dawg, o primo de Natches. Ele havia prestado atenção nela, porque olhar para ela era algo que não podia parar de fazer de qualquer maneira. Porque era um depravado. Um bastardo. Estava obviamente mais deformado do que jamais acreditou que estava. Porque ele a estava olhando desde que ela tinha dezessete anos, ardendo por ela, e ele sabia que Deus o ajude, ele sabia que, se ela sobrevivesse a isso, poderia não ser capaz de ficar longe dela na próxima chance que tivesse de tocá-la. Ela tinha vinte e três anos. Ele tinha trinta e sete. Mais velho que o irmão dela, quase com idade suficiente para qualificar-se como seu pai. E estava doente. Porque não havia nada paterno, nada fraterno, amigável ou platônico em qualquer coisa que sentia por ela. E isso o aterrorizava. Janey podia tocá-lo. E isso era algo que ele não havia permitido que ninguém, fora sua irmã, fizesse em muitos anos. Ninguém tinha permissão para tocar o coração de Alex Jansen. Até que Janey Mackay virou aqueles lindos olhos verdes para ele há seis anos, fez beicinho e mandou um beijo a distância. Sua expressão normalmente sombria virou provocadora, dançando com risadas, vida e diversão. E Alex soube em seguida, assim como sabia agora. Ele era um homem morto. Porque Natches iria matá-lo.

Capítulo 01

Seis Meses Depois. Janey ficou na frente do balcão da recepção, sua expressão cuidadosamente branda, o corpo controlado. Ela aprendeu muito sobre controle nos últimos cinco meses. E a havia preparado para esta noite, ela estava certa. Alex Jansen. Precisou de mais força do que ela jamais imaginou que poderia ter, olhar nos olhos dele e sorrir. — Alex, sua mesa está esperando. — Ela sorriu seu sorriso brando, deliberadamente encontrando seu olhar, em seguida, acenou para sua companheira. Alguma coisa grudenta loira, vestida como se estivesse em Nova York, ao invés de Kentucky. Um vestido negro de seda até o joelho? Dê um tempo. Onde é que ele encontrou essa? Era raiva. Ela sabia que era. Enfrentar Alex novamente, após os eventos que aconteceram seis meses antes, não era fácil. Era malditamente duro.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Janey, você parece bem. — Sua sensual boca larga, curvou em um lado. Lábios cheios. Será que ele se lembrava de tocar os lábios nos dela, quando ela praticamente implorou? — E você parece estar se curando bem. — Ela recolheu dois menus. — Eu estou cuidando muito bem dele. — Disse a aspirante a Marilyn Monroe fazendo beicinho com lábios vermelhos. — Bom. — Ela atirou-lhes outro gelado, polido sorriso. — Se você me seguir, eu vou mostrar a sua mesa. — Você fez reserva numa das mesas privadas, não foi Alex querido? — Se o ronronar da loira ficasse melhor, então ela estaria lambendo leite. — Já estava reservado, Catherine. — Alex murmurou. — Eu acredito que mencionei isso. O som da sua voz acariciou a espinha de Janey. E não devia. Ela não devia ter nenhuma reação, em tudo a um homem que ela não poderia ter. — Tudo o que precisa é a gorjeta certa. — Catherine riu, um som sedoso presunçoso, enquanto Janey girou à pequena mesa marcada para Alex e seu par. — O nome da sua garçonete é Tina. Eu espero que vocês apreciem a refeição. — Ela sorriu para eles, deixou a curva congelar, e ficou tensa quando Catherine tocou seu pulso. — Essa mesa não vai servir. — Catherine murmurou enquanto deslizava uma nota de cinquenta contra as costas da mão de Janey. — Você pode consertar isso para nós? Janey olhou para a nota de cinquenta, à mulher, em seguida, então a Alex, enquanto ele observava a cena em silêncio, o cenho escurecendo. — Me desculpe. — Ela afastou-se de tocar a outra mulher, sufocando um arrepio. — Esta é a melhor que temos. Aprecie a refeição. — Talvez devêssemos encontrar outro lugar para comer, Alex. — O sorriso de Catherine estava frio. — Você é bem-vinda a essa opção. — Janey acenou a Alex. — Eu vou até mesmo dispensar a taxa de cancelamento, Alex. — Catherine pode fazer o que quiser. — Ele encolheu os ombros largos. — Eu vou ficar. Catherine fez cara feia, mas quando ele puxou a cadeira para fora, ela bufou e tomou seu lugar antes de enviar a Janey um olhar furioso por debaixo de seus cílios. Os olhos azuis cuspiam raiva. — Eu irei mandar Tina. — Janey assentiu. — Aproveite o seu jantar. — Ela é arrogante para a filha de um traidor. — Janey ouviu o murmúrio de Catherine. Janey continuou. Seu interior tremendo, sentindo algo rastrear em seu peito e rasgar com suas garras ásperas. — Tina, eu preciso que você... — Nós não vamos ficar. Janey virou-se com o toque da mão de Alex em seu braço. Ele parecia furioso. Seus olhos cinzentos estavam mais escuros do que o normal, o cenho baixo e as narinas chamejando. O olhar de Janey se moveu atrás dele. Catherine estava ruborizada, furiosa.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Se ela significa tanto para você, então talvez você devesse ficar Alex. — A loira zombou. — Apesar de eu ter escolhido melhor, por um homem de sua hierarquia. O patriotismo é para ser aplaudido. A mandíbula de Alex cerrou. Sua mão agarrou o pulso de Catherine o prendendo com mãos firmes. — Sinto muito, Janey. — Ele disse suavemente. — Não acontecerá novamente. — Claro que vai. — Janey sorriu dura. — Isso acontece várias vezes por noite, Alex. Mas tenho certeza de que posso ocupar a mesa. — Ela acenou para Catherine. — Tenha uma boa noite. Ela virou-se para longe deles, marcou seu nome na lista, e manteve a cabeça baixa, enquanto Alex puxava Catherine em direção à porta. Ela levantou seus cílios apenas o suficiente para dar uma espiadinha naquele lindo traseiro masculino, de qualquer maneira. Ela estava totalmente fria, composta, e todas as coisas boas que mantinha o restaurante funcionando, mas uma mulher não podia perder algumas olhadas. Não importa o quanto ela se sentisse desconfortável com a visão deste homem com outra mulher. Bem, talvez mais do que desconfortável. Ela estava malditamente furiosa e não tinha o direito de estar. Estava machucada e, de novo, não tinha o direito de estar. Foi um beijo, porque ela pediu. Porque ele sentiu pena dela. E a última coisa que queria era a piedade de Alex Jansen. — Srta. Mackay há um casal a espera na recepção que estava solicitando uma mesa alguns momentos atrás. — Seu gerente, Hoyt Napier, entrou no registro. Hoyt era apenas alguns centímetros mais alto do que Janey em seus saltos. Com um metro e cinquenta e cinco, era magro, de cabelos escuros. Vinte e quatro anos e, às vezes, ela jurou seu salva-vidas, apesar de sua intensidade, por vezes melancólico. Profundos olhos castanhos eram cercados com espessos cílios marrom e cabelo castanho tabaco escovado ordenadamente em volta da testa larga. Entre ele e o filho adotivo de seu irmão, Faisal, ela conseguiu manter a sua sanidade. Tudo sobre Hoyt era perfeito. Seus cabelos, suas roupas, o jeito que ele a ajudou a gerenciar o restaurante, e como sempre tentou protegê-la dos comentários sarcásticos dirigidos a ela. Até mesmo a mãe de Hoyt, Augusta, ao que parece, não ficou satisfeita que Janey que tinha voltado para casa. — Deixe-os saber que temos uma mesa pronta, então. Janey assentiu, voltando-se para o livro de reservas e olhando pensativa para o nome de Alex riscado. Não havia tempo de debruçar sobre o evento, ou a mulher que Alex tinha com ele. Mas isso não a impediu de fazê-lo. De imaginá-lo com a loira curvilínea. Janey sabia que ele estava irritado, mas Catherine iria ronronar a sua maneira fora do problema. Janey estava certa. Então, por que esse pensamento doeu tão malditamente que fez o resto da noite, mais difícil de suportar do que o normal? Quando ela contou a Alex, que não foi o primeiro ataque da noite que tinha ouvido, e não seria o último, era verdade. Ser a filha de um traidor, um homem que

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

tinha enganado quase todo mundo que conhecia que achavam que ele era patriótico, gentil e de respeito, não ia ser fácil. O fato de que ela havia retomado o seu próspero negócio, e o sensacionalismo das prisões e os eventos que tinham ocorrido seis meses antes, feriam o orgulho das pessoas. Era uma maldita maravilha que alguém não tivesse matado a ela. Às vezes, ela pensou que a única razão que não tinham tentado era por causa de seu irmão, Natches, e seus primos, Rowdy e Dawg. E o tio Ray. Que tinham ficado ao seu lado no hospital durante mais de uma semana. Sua esposa, Maria, havia mimado como se a houvesse criado. E o filho adotado de Natches de vinte e um anos. E aquilo ainda espantava o inferno, estava normalmente às suas costas, como um cão de guarda. Felizmente, seu chefe o tinha levado para a cozinha esta semana. Faisal levou a sério suas funções, enquanto estava no restaurante, e ele a considerava sua família. Evidentemente, ele via a família da mesma forma que Natches. Matariam por ela. Era assustador como eram seu irmão e seu filho adotivo. Uma pena Faisal não ter estado em torno à noite que Dayle Mackay, literalmente, a raptou. Ela mal lembrava seu tio Ray derramando lágrimas três dias depois que foi admitida no hospital. Quando os médicos confirmaram que o kit estupro havia demonstrado que nenhum dos sinais de eram consistentes com as marcas da mordida em seus seios. Não, ela não tinha sido estuprada, mas o que Nadine tinha feito para ela, a tinha marcado de outras maneiras. Ela não dormiu bem. Não que ela fizesse antes, mas a insônia era por vezes pior agora. Os pesadelos podem ser brutais. Natches sabia. Quando ela olhou nos olhos dele naquele hospital, ela tinha visto o sofrimento lá, a fúria. Ele sabia, e não havia ninguém restando para derrubar. Ela tinha o restaurante há três meses, desde que o Departamento de Segurança Interna virou-o para ela e seu irmão, e estava prosperando. Porque ela deixava os clientes atacarem. Porque ela interpretava o pequeno robô perfeito. Assim como ela tinha antes da morte de seu pai. — Outra noite cheia. — Hoyt murmurou enquanto descontava o último cliente fora a quase meia-noite e trancou a porta atrás deles. — O pessoal da cozinha está quase pronto para sair a não ser que queira algo. Janey balançou a cabeça enquanto esfregava a parte inferior das costas e se virou para olhar para a sala de jantar enorme. Haviam várias áreas privadas selecionadas que poderiam ser ampliadas ou diminuídas. Havia uma sala de banquete que era normalmente fechada, exceto para as grandes festas e teria que ser reservada com antecedência. — Eu não preciso de nada, Hoyt. — Ela finalmente balançou a cabeça. — Você pode ir em frente e sair. Faisal já saiu? Hoyt assentiu. — Seu primo o pegou alguns minutos atrás. — Fez uma pausa. — Eu ouvi o que alguns dos clientes, disseram hoje à noite. — Ele franziu levemente. — Você age como se não incomodasse. Rasgava uma tira dela cada vez que acontecia.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— O que posso fazer? — Ela suspirou. — Dayle era o que era. Nada vai mudar isso. — Isso significa que é sua culpa? — Hoyt perguntou-lhe calorosamente. — Você não fez isso. — Mas eu estou aqui para culpar. — Janey encolheu os ombros. — Pegue alguma coisa da cozinha para levar para casa para sua mãe. Há muita coisa lá. Vejo você amanhã à noite. Ele balançou a cabeça e se moveu para a cozinha. Quando ele saiu através das portas de trás, Janey trancou atrás dele, então verificou novamente as portas da frente também. Augusta Hoyt tinha estado doente ultimamente; Janey esperava que alguns dos alimentos que o chef colocou de volta na geladeira para o almoço no dia seguinte fossem animá-la. Ela nunca chegou ao restaurante, recusou-se a associar a “Filha do traidor”. Janey tinha a maldita sorte de que todos os outros estavam demasiado intrometidos e fofoqueiros para se sentirem assim. Mas isso era uma cidade pequena para você. Somerset era uma comunidade integrada. A maioria se conhecia, e a controvérsia só os fazia mais curiosos. Eles amavam os heróis de sua cidade natal, e seu irmão era um dos heróis. Como o eram seus primos. Isso significava que ela era “Quase” parte da comunidade, portanto, não ”Completamente” a culpada. Ela foi à única que podia ser atacada, porque Dayle Mackay já não estava mais lá para punir e Natches o tinha capturado, visto que ele estava preso, encarcerado. Ele era o seu herói. Janey era o seu bode expiatório. Pequenas cidades eram surpreendentemente favoráveis em alguns aspectos. E por incrível que pareça, cruel em outros. E foi para casa. Uma casa que ela amava que tinha perdido no ano que tinha sido forçado a viver longe dela. Suspirando no pensamento, ela atravessou a sala de jantar e foi para seu escritório. O restaurante estava estranho, muito silencioso. Ela virou-se no meio do salão, mal iluminado e olhou ao seu redor. Não tinha estado tão movimentado como esteve desde que ela tinha assumido, mas esperava que a correria abrandasse uma vez que o sensacionalismo acabasse. Uma vez que os jornais parassem de relatar e os tabloides parassem de fofocar. Ou será que isso nunca aconteceria? Moveu-se para o corredor do outro lado da sala e depois em seu escritório. Janey fechou a porta atrás dela. Puxando a bainha da sua camisa a partir da estreita saia que usava, chutou seus saltos e se moveu para o pequeno frigorífico que estava no canto. Ela encheu uma taça de vinho e sentou-se na cadeira de couro pesada atrás da velha mesa marcada que ela havia mudado para o quarto. Puxou a gaveta, bateu um travesseiro em cima dela, e apoiou os pés antes de fechar os olhos e afundar na cadeira. Ela queria relaxar, não queria sentir o toque de lábios fantasmagóricos contra os dela. A confusa memória de um beijo, suave como uma borboleta, provavelmente por isso ele não teria de tocá-la muito. — Não. — Ela balançou a cabeça, levantando-se, batendo os pés no chão enquanto apoiou os cotovelos sobre os joelhos e empurrou os dedos pelos cabelos.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela não podia deixar-se pensar isso. Era a única lembrança que tinha que não estava contaminada e suja de alguma forma. O toque de seus lábios, quente, suave. Isso era o que tinha sido, disse a si mesma. Apenas gentil. Assim, ele não iria machucá-la. E ele tinha a tinha segurado forte. Orado, talvez. Ela podia jurar que tinha ouvido uma oração. Ou talvez tenha sido uma maldição. Sentou-se na cadeira e levantou o copo, levando-o aos lábios e engolindo um gole saudável. Bem, provavelmente mais como uma bebida, ela pensou enquanto esfregava na parte de trás do pescoço. Se não conseguisse relaxar, nunca iria conseguir dormir à noite. Estava tomando outro gole de bebidas, quando uma batida pesada pousou na porta do lado de fora. Natches. Ou um de seus primos. Eles verificavam sobre ela com frequência. Ela terminou o vinho rapidamente, limpando os lábios enquanto se movia em torno da mesa. — Só porque as luzes estão acesas não significa que tem alguém em casa. — Ela colou um sorriso falso. Ele congelou em seus lábios. Porque não era Natches ou um de seus primos. Não era mesmo seu tio Ray ou o super protetor Faisal. Era Alex. Ele olhou para ela, sua expressão estoica como sempre, as sobrancelhas pesadas, sobre seus estrondosos olhos cinzentos, cabelo castanho escuro e loiro um pouco mais longo do que tinha estado seis meses antes. Ele se moveu para o escritório, mancando levemente denunciando a ferida com que tinha voltado para casa. — O Restaurante fechou, — Disse a ele, voltando-se para enfrentá-lo, ainda segurando a porta aberta. — Ou você de alguma maneira não viu o sinal em frente? — Ela arregalou os olhos inocentemente. — Eu me esqueci de colocar um na porta traseira, hein? Nossa quem diria que os clientes poderiam se virar tão fácil. — Não seja uma espertinha, Janey. — Ele suspirou, passando a mão sobre seu cabelo curto. Não era bem um corte militar, mas estava perto. E ele era malditamente sexy para palavras. Pele escura que parecia sempre bronzeada. Aqueles escuros, tempestuosos olhos cinzentos e cílios grossos o suficiente para fazer uma mulher querer matar por eles. Ela fechou a porta. Lentamente. Tranquilamente. Não ia dar em conta a necessidade de batê-la. Robôs não batem portas, não é? — Tudo bem. Então me diga que tipo de problema você tem com portas trancadas e sinais de fechado. — Moveu-se em torno dele de volta para a mesa, derramou outro meio copo de vinho, e olhou para ele. Tinha a sensação de que uma garrafa de uísque, não seria suficiente para entorpecê-la a contra Alex.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ele enfiou as mãos nos bolsos de sua calça escura, os lábios curvando com uma pequena careta enquanto olhava ao redor do escritório, antes de voltar para o dela. — Eu sinto muito por Catherine. — Ele disse finalmente. Janey revirou os olhos. — Você vai pedir desculpas pelo resto da noite, também? — Ela balançou a cabeça e suspirou cansado. — Inferno, Alex, ela não era a primeira. Ela não será a última. Ele ficou em silêncio, olhando para ela, sua expressão pesada. — Por que você está aqui? — Ela acenou o copo em direção ao quarto. — Já passa da meia noite. Catherine não quis terminar depois de você tê-la feito sair? Seu olhar severo se aprofundou. — Talvez eu fosse o único que não queria terminar. — Ah. Eu tenho certeza. — Ela estava sentada no canto da mesa, empurrando para trás até seus pés penderem do chão frio quando tomou um gole em seu vinho. — Ainda sofrendo pela ferida na perna? Ela acenou para o músculo da coxa dura. — Inferno, ela não deveria ter olhado lá. — Onde ele tinha levado uma bala na perna no Iraque. Alex estava sempre levando um tiro, sendo esfaqueado, ou quase explodido. Voltava para casa por um tempo, curava, e voltava para isso. —A perna não me impede de terminar, Janey. — Ele falou lentamente, esse capricho de seus lábios se transformando em um meio sorriso. — E eu não preciso de desculpas para não passar uma noite com uma mulher. Catherine estava sendo uma cadela e ela sabia disso. Ela arregalou os olhos zombeteira. — Você disse que a palavra com C, Alex. Menino levado. Você nunca deve chamar uma mulher de cadela. Ele resmungou a isso. — Você esteve no exército muito tempo. — Disse a ele. — Provavelmente. — Ele olhou ao redor do escritório novamente. — Você vive aqui, Janey? Você não deveria estar lá em cima em vez de relaxar pendurada em torno do escritório? — Não deve me dizer por que você se importa? — Ela arqueou as sobrancelhas. — Realmente, Alex, sua namorada não feriu meus sentimentos. Você pode ir dar a ela um pouco de safadeza com a consciência limpa agora. — O que faz você pensar que eu não estaria fodendo ela se fosse isso que eu quisesse fazer? — Ele rosnou. Janey arregalou os olhos, fingindo estar escandalizado. — Sua linguagem, Alex. Na verdade, ela poderia estar se divertindo. — Eu não falo com rodeios, Janey. — Ele tirou as mãos dos bolsos da calça e dobrou-as naquele peito quilométrico dele. — Quer falar de sexo, eu sou todo para ele. Mas não espere que eu comece a ficar florido sobre isso. E não pense que eu esqueci a pergunta que fiz.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Por que diabos ele estava aqui? Janey ficou olhando para ele, tentando dar sentido a sua presença. Seis meses desde que ele a puxou para fora da casa de Nadine, um mês desde que ele voltara para casa, e ela não o tinha visto. Por que agora? Porque assim? — Eu acabei de fechar. — Ela levantou e tomou um gole de vinho. — Eu estava relaxando um pouco antes de ter que puxar a minha bunda cansada até aquelas escadas. — Tranque tudo. Eu carrego você. Ele era sério. Janey piscou para ele, então se forçou a terminar o vinho antes de deslizar para fora da borda da mesa. Ela podia sentir a tensão agora. Estava vindo sobre ele em ondas. Tensão sexual. — Só porque eu possa ter de alguma forma feito você perder um pouco de sexo esta noite não significa que estou disposta a substituí-la. — Colocou os sapatos de volta, os sete centímetros dando-lhe altura quase o suficiente para não sentir como se ele estivesse elevando-se sobre ela. Ela podia sentir aquele aperto no peito novamente. Mas não eram garras rasgando ela, era uma sensação de excitação. E ela não precisava disso. — Eu pedi para me foder? Seu estômago apertou ao som da sua voz. Ele poderia não estar pedindo, mas ela teve a sensação de que ele estava pensando sobre isso. E ela estava pensando nisso. E estava pisando em sete diferentes tipos de problemas se ela se atrevesse a mexer com este homem. — Ainda bem que você não fez. — Disse baixinho, olhando para ele com pesar. — Eu não acho que você ia se divertir muito. — Sério? —Ele arrastou as palavras. — Sim. Eu ouço que virgens são uma chatice para os homens de sua idade avançada, Alex. Vá encontrar sua namorada. Ela vai lhe dar um melhor esporte. Alex olhou para ela. Anos de formação manteve sua expressão de afrouxar em choque total. E um esforço sobre-humano de manter as mãos de alcançarem ela, empurrando-a contra ele. — Virgem? — Viu? Eu não estou nem mesmo jogando limpo. — Disse a ele enquanto recolhia sua bolsa e as chaves. — Você está pronto para sair agora? Porque eu estou meio que cansada. Ela abriu a porta, forçando-se a não tremer enquanto o ar frio de Fevereiro chicoteava em torno de suas pernas cobertas pela meia. — Eu vou levá-la para cima. Ele parecia determinado, implacável. — Alex, eu não preciso de outro cão de guarda. — Ela suspirou quando ele saiu. Ela ativou o alarme e fechou a porta, fechando-se rapidamente atrás dela antes de mover-se acima, aos largos degraus de madeira para a pequena varanda e no andar de cima da porta do apartamento. — Não há nenhuma entrada interna? — Alex perguntou atrás dela. — Só nos meus sonhos. — Ela parecia gemer. Ela odiava subir a pé estas escadas todas as noites.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Alex a olhou andar, aquele lindo, pequeno apertado traseiro, e o balanço de seus quadris. Ele estava duro de pedra. Imagens de tomá-la, vendo a inocência em seus olhos e ele enchendo-a, estavam torturando ele. Ela estava certa, ele não deveria estar excitado. O pensamento de uma virgem deveria tê-lo correndo para as montanhas. O inferno se ele devia estar seguindo para o apartamento dela, como um cão obediente. Ele poderia ter sentado em seu caminhão e olhado para a porta. Mas, ele disse a si mesmo, isso não significaria que ela estava segura. Alguém poderia ter entrado no apartamento. Sim, claro. Sentado no caminhão, ele não iria colocar-se sob a saia dela. E saber que ela era virgem não estava ajudando as coisas. Enviou uma tocha de quente possessividade através dele. E isso, ele não queria sentir. Ele não se sentia possessivo sobre as mulheres. Não era permitido e não fazia parte de sua vida. Então por que diabos ele estava em pé na varanda agora, vendo que ela abriu a porta e entrou? Ela desarmou o alarme, fechou a porta atrás deles, e ligou as luzes. Ele viu como ela tirou seus sapatos; Pontudos saltos negros, que faziam suas pernas parecerem mais sexy do que o inferno. Ela largou a bolsa sobre a mesinha ao lado da porta e entrou na ampla sala antes de ligar uma lâmpada e virando-se para enfrentá-lo. — Vê, eu estou segura. — Levantou os braços para indicar a sala, o apartamento. Alex balançou a cabeça lentamente. Seguro de tudo, menos dele. — Você sabe o que eu quero, não é, Janey? Seus braços caíram ao seu lado. Por um segundo, apenas um segundo, ela perdeu essa expressão fria, sem emoção que tinha usado toda vez que a tinha visto no mês passado desde que ele voltou para casa. Ele viu os olhos flamejarem, com interesse, com necessidade, uma pitada de medo. Então, tão rapidamente, elas tinham ido embora. — Não, eu não sei o que você quer Alex. — Havia um vestígio de raiva lá agora. — Devo-lhe alguma coisa? Há algo aqui que lhe pertence? — Seus lábios curvaram zombeteiro. — Eu não acho que exista. Eu não acho que há qualquer coisa aqui que você quer fazer mais do que brincar. E ela não era um brinquedo. A implicação estava lá, e ele sabia filho da puta, a fúria queimava em suas entranhas, Nadine ele sabia o que tinha feito para ela. Como ela pediu a Dayle para deixá-la apenas “brincar” com Janey por um tempo. O relatório médico de Janey lembrava. — Tinha estado tudo no relatório de Chaya a Timothy Cranston, o agente encarregado daquela investigação, no ano passado. Alex tinha lido. Ele forçou-se a lê-lo. Para olhar as imagens que o hospital tinha tomado das marcas de mordida em seus seios. Janey não diria se a cadela a tinha tocado em outro lugar. Durante meses, Alex tinha sonhado que tinha matado Nadine lenta, lenta e dolorosamente, e não a morte rápida que ele lhe dera. — Há muitos tipos diferentes de jogo, Janey. — Disse a ela baixinho. — Não há nada de vingança ou dor no que eu quero. Você sabe disso.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela virou-se para longe dele, uma mão encostada no quadril curvilíneo, à outra levantada. De onde estava podia vê-la morder a ponta do dedo, e ele quase sorriu. Isso era um traço de “Janey”. Não era um bom sinal. Ela estava tentando segurar, raiva, dor, — Quaisquer emoções que Janey não gostava de lidar. Ele a conhecia. Às vezes, ele achava que a conhecia melhor do que Natches. Porque houve momentos em que ele não tinha estado em missão, mas tinha visto Janey, onde ela estava em vez disso. A partir daquele dia no lago, seis anos antes, quando Janey tinha provocado quando não deveria ter provocado. Quando ela despertou uma fome que não sabia que vivia dentro dele, embora sempre trouxesse uma possessividade que ele não sabia possuir. E ele tinha se preocupado com ela. Preocupou-se na medida em que várias vezes por ano ele tinha estado à sombra dela, a observava, colocava placas a ela quando ele não estava lá. Até o ano passado. Merda tinha ido para o inferno com a operação em Somerset, e ele deixou-se ficar distraído. Ele puxou o rabo fora dela para reunir inteligência em outros assuntos. E isso era o que tinha acontecido. Janey tinha quase pago com a vida dela. Ela voltou para ele. — Vá embora. — A máscara dela estava de volta. Aquela máscara fria, profissional, Eu-nãosinto-uma-maldita-coisa. Ela estava protegendo a si mesma e suas emoções, e ninguém entendia a necessidade de fazer isso mais do que Alex. Alex fez uma careta e balançou a cabeça. — Eu posso fazer isso. Mas seus pés não se moviam. Ele não estava se virando e dirigindo-se a porta. Porque ele não podia. Porque ele tinha esperado muito tempo, procurado por muitos anos. Ir embora agora parecia impossível. — Então, por que não está fazendo? — Seu olhar cintilava de novo. Ela não estava tão fria como queria que ele pensasse. As emoções fervilhavam dentro de Janey, ele poderia ver sentir. Ele queria provar a fome que tinha vislumbrado em seus olhos, queria sentir queimando-o. — Eu quero aquele beijo, Janey. Seus olhos verdes pareciam escurecer, quase. Apenas uma sombra, talvez. E não era raiva. — Que beijo? — Sua respiração era mais pesada agora, mais profunda. Seus seios subiam e desciam, pressionando contra a blusa branca com promessa tentadora. E os mamilos estavam duros. A visão dos pequenos bicos apertados o prendeu em transe. — Aquele beijo que você me provocou no dia que eu arranquei você para fora da casa da Nadine. — Moveu-se para ela, deu um passo atrás dela. Alex deixou o perfume dela deslizar através de seus sentidos. Um cheiro essencial de calor feminino, de calor doce. O cheiro de uma mulher, misturado com o aroma de pêssego e sabão o perfume delicado de xampu. O cheiro de que ela não deveria ter estado tão excitante como estava.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela tinha cortado o cabelo. Estava em linha reta, domesticado, emoldurando seu rosto, como fitas de seda preta, em vez de longo e cheio de cachos desenfreados que tentavam suas mãos. Esse cabelo era tentador, também, no entanto. Assim malditamente calmo e contido que o fazia querer saber exatamente o que ela estava tentando tão duramente esconder dentro de si. A pulsação corria na parte lateral do pescoço, quase tão duro como a pulsação em seu pau, e a vontade de saborear sua carne doce era quase esmagadora. Ele queria lamber-lhe da cabeça aos pés. Queria prová-la, ficar bêbado e selvagem sobre ela. — Você me beijou. — Sua voz estava fraca agora. — Eu lembro. — Você chama aquilo de beijo, Janey? — Ele abaixou a cabeça. Não ia tocá-la de outra forma. Não com as mãos, ou o seu corpo, apenas o seu rosto contra seu cabelo. — Isso não foi um beijo, bebê. Isso foi uma provocação. Você me deve um beijo de verdade. Ela lambeu os lábios, e ele quase gemeu. Sua expressão não era fria agora, seu perfil estava ruborizado, e sim, seus olhos estavam escuros. — Por que agora? — Porque o pensamento disso me deixa loucamente selvagem, querida. Eu quero provar você, enquanto você estiver consciente, quando você souber quais lábios estão no seu e qual língua está na sua boca. Eu quero aquele beijo, Janey. Deixou as mãos sobre as coxas dela, em seguida, alisando seus quadris. — E, por Deus, eu quero agora.

Capítulo 02

Foda-se Natches. Foda-se morrer. Alex viveu perigosamente toda sua vida adulta, ele não viu razão para parar agora. Alex sabia se Natches o pegasse brincando com sua irmãzinha, então a morte seria a menor das preocupações de Alex. Mas, como um viciado, como um viciado no cheiro, no gosto de uma mulher, Alex encontrou-se encantado. Encontrou-se incapaz de ir embora. Quatorze anos separavam suas idades, mas nada separava o desejo que podia sentir queimar entre eles, exceto as roupas que estavam vestindo. Ela era tão cautelosa como uma corça, de pé diante dele, pronta para correr, trêmula, incerta sobre os próximos toques que viriam. Ela ardia tanto quanto ele. Algo sobre o conhecimento disso quase o mortificou. Que a fome, a mesma que o enchia, poderia encher ela também. Tão forte. Assim tão profunda, apesar da distância de suas idades. Se ela não tivesse dito que era virgem, ele teria suspeitado agora. Ela não sabia se deveria ficar ou correr, se devia permitir que ele a tocasse, ou se deveria combatê-lo. O medo e a necessidade lutaram dentro dela, e Alex teve de se forçar a refrear os seus desejos, o centro do núcleo duro da sua fome, para dar a ela uma chance de chegar a um acordo com o que ele sentia era um terreno estranho para ela.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Natches vai me matar por isso. — Ele deixou seus lábios tocarem seu ouvido, e ela pulou, inalou uma respiração forte, enquanto engolia com um forte reflexo da sua garganta. — Ele me avisou Janey. Seis anos atrás. Para não tocar em você. Natches ameaçou cortar o pênis de Alex fora se ele alguma vez tocasse Janey. — Eu posso dizer que você está realmente com medo do meu irmão. — Disse ela, com voz ofegante, sua expressão atenta enquanto o olhou bem na frente dela, obviamente lutando contra quaisquer emoções, ou necessidades, que estavam crescendo dentro dela. — Fiquei longe. — Ele respirou contra a sua orelha. — Seis anos, quase sete, Janey. Eu fiquei afastado. Moveu-se mais perto dela, apertou as mãos nos quadris enquanto pressionou seus quadris contra ela, deixando-a sentir o estado endurecido do pênis debaixo da calça. Ela deu uma pequena sacudida na cabeça e estremeceu. — Por que você está fazendo isso? — As mãos dela se moveram para os pulsos. Pequenas, graciosas mãos. As unhas arranhando em sua carne, enquanto segurava a ele. Ela não relaxou contra ele, mas não estava lutando contra ele também. Como uma criatura não acostumada a qualquer toque que não envolvem dor, ela foi debatendo o que viria a seguir. Se a delicadeza iria dissolver. Alex não ficou surpreso com a fúria que subia dentro dele, mas foi surpreendido pelo fato de que a fome crescente dentro dele estava substituindo-o. Cristo, ele precisava tocá-la. Se não, então a crescente pressão no interior de suas bolas iria destruí-lo. E se ele fizesse a necessidade só iria piorar. Ele podia senti-lo. Foi um dos motivos porque ele deixou a cidade logo depois de seu resgate. Foi uma das razões pelas quais ele não havia retornado até que foi forçado. Porque ficar longe de Janey tinha sido malditamente duro antes. Ele tinha a sensação de que ia ser impossível agora. — Janey, eu não vou forçá-la. — Disse a ela, deixando os lábios soprarem sobre o escudo de seu ouvido. Sua respiração estava mais forte, mais rápida. Seus cílios flutuaram sobre os olhos, e ele viu seu rosto corar, lentamente. A necessidade transformou sua pele em um brilho rosado, seus lábios pareciam irritados, mas bonitos. Ele quase gemeu com a necessidade de senti-los sob os seus. Suas mãos apertaram nos punhos. — Eu não sei o que fazer. Eu não sei o que você quer de mim. Ele virou-se lentamente, lentamente, em caso, dela querer fugir. Inclinando o queixo para cima, ele olhou para ela com uma súbita doçura, que não sabia que era capaz de sentir. — Tudo o que você quiser fazer. — Disse a ela baixinho. — Podemos fazer tudo o que você quiser fazer, Janey. Mas vamos começar aqui mesmo. E sua cabeça abaixou. A respiração de Janey estava presa em sua garganta. Ela olhou para ele, os olhos arregalados, presos, detidos, como um cervo nos faróis, enquanto observava o rosto dele

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

abaixar. Uma mão enfiada nos cabelos, puxando sua cabeça de volta para ele. Seu braço curvado em torno de seus quadris, elevando-a para si. Ela nunca tinha visto sua expressão assim. Apertado com a luxúria, seus olhos duros como pedras, testas abaixadas, chocando. Quando seus lábios se tocaram, sentiu algo dentro dela explodir. Um calor radiante, uma necessidade, em cascata, através dela, enchendo seus sentidos enquanto seus lábios entreabriam as mãos segurando seus braços, tentando chegar mais perto dele. Tentando atrair ele. Tentando tirar o máximo desse sentimento, essa sensação que corria através dela, o quanto pudesse consumir. Seus lábios entreabrindo enquanto se inclinava sobre ela. Sua mão segurou a parte de trás da cabeça, um braço escorado nas costas, e ela só queria rastejar para ele. Queria estar mais perto, queria mais. Gemeu com a necessidade, sentindo os lábios crescerem mais forte, com mais fome, em resposta. Ah, sim. Isso era o que ela precisava. Seus lábios sobre os dela, e a sua língua, pressionando contra a dela. Profundos beijos duros que queimou seus lábios e encheu seu corpo com as sensações que ela não tinha esperado. Não havia medo permitido aqui. Este foi o seu beijo, seu primeiro beijo, o seu primeiro beijo de verdade que a submergiu com prazer ardente de tal forma que ela não podia lutar contra. Não queria lutar contra. Ela podia sentir anos de necessidade explodirem dentro dela. Anos de fantasias e sonhos sobre este homem. O único homem que ela sempre soube que nunca poderia ter. Não era a sua idade, tinha sido o perigo que Dayle representava a qualquer um que ela se importasse. E agora que o perigo se foi. Ela poderia ter, poderia ter esse homem. Apertou as mãos sobre ele, a necessidade de seu beijo cada vez mais desesperada. Ela poderia ter tantas coisas que não poderia ter tido há seis meses. — Deus! Janey. — Alex levantou a cabeça, só para abaixá-la novamente. Seus lábios se moviam sobre o seu maxilar, abaixo dela. Seus braços apertados em volta do seu pescoço e tentando se aproximar, tentando roubar um beijo de volta. Então ele foi se inclinando mais perto, as mãos segurando seu traseiro, erguendo-a, puxando-a contra ele. — Coloque suas pernas na minha cintura. — Ele rosnou. — Segure-se em mim, bebê. Segurese firme, e eu vou dar o que você precisa. Ela obedeceu instintivamente, então gritou quando a saia enrolou-se em seus quadris, e sentiu os duros, músculos do abdômen entre suas coxas. Mas seus lábios estavam nos dela novamente. Suas mãos amassando seu bumbum, seus lábios contra os dela, enrolando a língua ao longo da dela. Conduzindo explosões de luz por trás de suas pálpebras fechadas. Ela podia sentir em todas as células da sua pele, e queria sentir mais profundamente. Entre suas coxas, ela podia sentir-se cada vez molhada, inchada. Fortes sensações batendo em seu clitóris, dentro de sua vagina. Ela era uma massa de súbitas explosões de necessidade interna, e nada importava além deste crescente selvagem prazer retumbando agora através dela.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

As sensações eram assustadoras, emocionantes. Queimaram mais de sua carne, queimaram por dentro. Ela sentiu-se tonta, sensualmente fraca e incapaz de saciar a necessidade de uma sensação de mais e mais. — Alex. — Gemeu seu nome quando sua cabeça empurrou para trás, e flexionou a forte coluna de seu pescoço enquanto ela o ouviu inalar, uma respiração sibilante de entre seus dentes, ele agarrou seu traseiro e a baixou. Baixou-lhe apenas o suficiente para permitir que a grossa ponta de sua ereção pressionasse entre suas coxas. Ele estava enorme. Janey ficou rígida, seus olhos abriram, fitando o seu olhar estreitado enquanto ele a moveu contra ele, acariciando a seda macia de sua calcinha contra o nó dilatado de seu clitóris. Tecnicamente, ela sabia exatamente o que ele estava fazendo. Tecnicamente, ela sabia exatamente onde estava se dirigindo, onde ao longo dos anos, ela raramente ultrapassava a fantasia de apenas um beijo isso. — Você sabe o que eu quero. — Sua voz estava dura, seu olhar feroz. Não, ela não sabia o que queria. Tecnicamente, sim, ela sabia. Fisicamente, emocionalmente, ela foi subitamente aterrorizada com a necessidade que chicoteava através dela. A queimando. Porque não fazia sentido. Porque era muito profundo, era demasiado ofuscante. Porque a fazia sentir-se fraca, atordoada. Incapaz de lutar contra as crescentes chamas envolventes dentro dela. — Deixe-me ir! — Ela estava empurrando os ombros quando não queria. De repente, um sentimento de pânico a oprimiu. Não era medo de Alex, mas o medo de si mesma. O medo das sensações, das emoções que ela não conseguia entender. — Deixe-me ir, Alex! — Ela lutou fora de seu aperto, tropeçando enquanto ele a colocou de volta em seus pés, sua expressão sombria, proibindo, quando ela se empurrou para longe dele, quase caindo antes que firmasse pelo sofá e virasse a saia de volta sobre as coxas. — Parta. Por favor. — Ela ficou de costas para ele. Estava tremendo. Trêmula de dentro para fora e não podia entender. Estava quente e fria ao mesmo tempo, enriquecida com energia e ainda letárgica. — É natural, Janey. — Ele falou como se soubesse. Janey virou, olhando para ele. — Você não sabe o que eu sinto Alex. Não finja que você sabe. Seus olhos eram de aço cinzento, mas calmos, com determinação sombria forrando seu rosto, sua expressão ficou pesada. — Você tem vinte e três anos de idade. — Disse ele. — Você viveu em um vácuo sem contato, sem afeição por muitos anos. E então teve que sofrer o inferno que Nadine e Dayle fizeram você passar. O toque de um homem vai ser assustador no começo. Assustador. Mas isso irá facilitar. Janey balançou a cabeça à sua confiança, sua total arrogância. — E é claro que você é o homem para me fazer perder esse medo. — Disse ela asperamente. — Por que não pensei nisso por mim mesma?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Seus lábios curvaram a seu escárnio. — Talvez os seus sentidos estejam um pouco fora de equilíbrio neste momento. — Sugeriu. — Tenho certeza que, com o tempo, você teria considerado. Ela olhou para ele. — Por que você não vai apenas para casa, ou vai encontrar o seu pedacinho de loira e me deixa sozinha? — Isso não é mais uma opção. — Sua voz endureceu. — O pedacinho de loira, não é. Eu desenvolvi um gosto por você, Janey. E eu quero mais. Janey sentia como se sua cabeça estivesse girando. Ele não podia ser sério. Ela olhou para ele. Ele tinha mais de um metro e oitenta e cinco de altura, musculoso, ele fazia água em sua boca. Poderoso. E grande em todos os sentidos. Este não era um homem legal, constante, despretensioso. Este era Alex. Corajoso. Muito atraente. Um guerreiro que sabia quem e o que era e como usar esse corpo perfeito dele. Em uma variedade de maneiras. — E se eu não quiser mais? Oh sim, ela viu aquilo acontecendo. Iria fantasiar sobre aquele maldito beijo para o resto de sua vida natural. Ele quase sorriu. Esse pequeno puxão nos seus lábios de beijos esmagadores apertou seu estômago. — Você quer mais agora. — Disse ele, seu olhar cintilando sobre ela. — Não se incomode mentindo sobre o que quer. Seus mamilos ainda estão apontando duro debaixo de sua camisa e seu rosto ainda está corado. Eu não sou um garoto ao qual você possa mentir Janey. Eu sei que sua vagina está quente e úmida, provavelmente, tão molhada que eu poderia me afogar nela. — Sua voz se transformou num grunhido, seus cílios abaixaram. — Eu quero me afogar nela. Eu quero correr minha língua por todos seus sucos quentes e comê-la até que você esteja gritando por mais. Oh Deus. Seus joelhos estavam fracos. Suas pernas iriam dobrar bem debaixo dela e deixá-la como uma poça no chão, gemendo apenas por isso. — Então, talvez eu precise de alguém mais jovem. — Ela provocou. — Talvez eu não goste de onde todo esse conhecimento veio. Ele sorriu. Não era um sorriso divertido também. Era conhecedor. — Você foi tocada por um homem agora, Janey. Uma criança não irá apagar esse fogo dentro de você. Você tinha crescido durante os dezessete anos e nós dois sabemos. Naquele dia, no lago, os garotos fazendo barulho por lá, gorjeando e jogando seus malditos jogos para chamar sua atenção não a importunou. Nada fez. Até que você me pegou a olhando. Ela odiava o fato de que ele estava certo. Que de alguma forma, algo dentro dela havia amadurecido após os “meninos” da sua idade há muito tempo atrás. E qualquer chance que ela teria tido de experiência com os homens foi arrancada de seu alcance com um único telefonema de Dayle. Um aviso. Ele a tinha sob seu controle e não queria deixá-la esquecer. — Por que você está fazendo isso? — Ela balançou a cabeça, confusa agora, incerta.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Alex era mais do que apenas um homem. Ele era mais do que apenas fisicamente poderoso. Havia uma confiança, uma borda escura dentro de si que a fazia desconfiar. Ela tinha a impressão de que Alex iria empurrar os limites que ela nunca tinha imaginado. Iria procurar mais do que ela tinha que dar, e às vezes ela temia ter muito pouco a dar a alguém. Janey tinha aprendido cedo quão facilmente tudo o que ela amava poderia ser sugado direto para fora de sua vida. Ela não achava que poderia suportar perder mais nada. — Eu não tenho tempo para você. — Ela balançou a cabeça. — Eu não tenho a força para você, Alex. — Então é melhor você encontrá-la, Janey. — Ele se moveu uma onda de força, enquanto ela o via atravessar a sala e andar para a porta de trás. — Porque eu tenho um gosto por você agora. Mas, ainda mais, você tem um para mim. Não será assim tão fácil de esquecer. — Ele parou na porta. — E não cometa o erro de pensar apenas que algum outro homem vai preencher esse gosto. Eu não ficaria feliz. — A ameaça da violência, Alex? — O coração dela caía com súbita desconfiança. Ele balançou a cabeça, aquele sorriso enviando um surto de raiva por ela. — Eu nunca machucaria você, Janey. — Prometeu sua voz rouca, como cascalho. — Mas se você quer uma chance para navegar no seu próprio caminho através disto, então não puxe outro homem para a batalha. Ou eu vou mantê-la na minha cama por uma semana e mostrar apenas porque isso não vai acontecer. — A expressão dele mudou, ficou mais dura, mais sexual, mais escura. — Oh, bebê, eu vou lhe mostrar exatamente o que nenhum outro homem fará. Seus lábios se abriram para amaldiçoar ele. Gritar com ele. E ela teria. Nunca tinha feito isso na vida, mas teria feito, se ele não tivesse deslizado para fora da porta e fechado atrás dele, deixando-a olhando para ela em pasma fúria. Arrogante. Vaidoso. Excesso de confiança. Idiota. — Imbecil. — ela cuspiu na sala vazia antes de apertar os lábios fechados. Deus. Ela nunca chamou nomes a ninguém. Nunca enfrentou ninguém. Nunca chegou muito perto do fogo. E o que diabos estava fazendo agora? Ela levantou a mão, tocou os lábios sensíveis, e fechou os olhos contra o prazer. Então, não se conteve. Seus dedos arrastaram pelo pescoço, sobre a curva do seu peito, para os pontos rígidos de seus mamilos. Ela engasgou. Uma onda de sensações se apressou do ponto endurecido direto para o clitóris e explodiu em uma detonação de necessidade, antes que empurrasse a mão de volta. Certa vez, um tempo atrás, Janey sabia como tocar a si mesma, pelo menos. Ela era uma mulher. E ansiava pelo toque, o toque de alguém, e tinha sido muito medrosa de desafiar Dayle aceitando um amante. Então tinha tocado a si mesma. Algo que ela não tinha feito desde que Dayle tinha permitido que Nadine a tocasse.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Mordeu o lábio e andou até a cozinha. Ela lutou com as memórias, mas elas estavam lá. A forma como Nadine puxou a camiseta sobre seus seios, e soltou o jeans. E Janey não tinha sido capaz de lutar contra ela. Ela encostou-se à mesa, apertando a mão sobre a boca para segurar a necessidade instintiva de ser vomitar. Ela mal podia tolerar o contato desde aquilo, mesmo o dela própria. Até hoje à noite. E hoje à noite, nada tinha enchido sua cabeça, além do toque de Alex. Nunca tinha sido nada de mais assustador em sua vida do que ser incapaz de se mover, incapaz de lutar, forçada a deixar que a cruel cadela a tocasse. E Dayle tinha apenas assistido. Um soluço rompeu da garganta. Ele tinha apenas assistido, divertido, cedendo à sua irmã depravada com afetuoso humor. — Eu te odeio! — Ela gritou as palavras, a mão empurrando uma cadeira da cozinha da mesa e atirando-a com força através do assoalho. Bateu na parede, enquanto ela apertou os punhos em seu estômago e combateu as lágrimas que caíram de seus olhos. Ela não estava chorando. Não tinha chorado desde o dia em que aconteceu, e não ia chorar agora. Ela estaria bem. Pela manhã, teria seu controle de volta no lugar, iria sepultar a mágoa, a dor e forçar aquela máscara no rosto, e faria todas as coisas que Dayle havia se recusado a permitir que ela fizesse enquanto crescia. Amanhã, o restaurante estaria fechado. Ela teria uma noite das garotas com uma das poucas pessoas que ela nunca tinha ligado como uma amiga. Bebidas e salgadinhos no bar local. Ela nunca foi a um bar. Música e homens selvagens agindo como tolos, disseram a ela. O pensamento era terrível, mas ela o faria. Porque não estava morta. Porque havia tanto que nunca tinha feito, e precisava aprender a viver. Ela não precisa aprender a querer Alex Jansen, no entanto. Essa era uma receita para o desastre. Quando estava lá, ouviu um miado lamentoso de fora, um som exigente e a almofada de pequenas patas macias contra a porta enquanto o monstro vadio batia impacientemente. — Decidiu vir me visitar de novo? — Janey chamou numa voz trêmula enquanto se moveu para abrir a porta e permitir o gato entrar na casa, sarnento, que de alguma forma conseguiu o seu objetivo. Ela balançou a cabeça, enquanto ele se moveu para a tigela de comida no canto da sala. Enquanto comia, ela tomou banho, colocou um pijama solto e voltou para a sala, onde o grande gato laranja estava enrolado em seu sofá. Ela sabia da rotina. Sentou-se no outro lado, ligou a televisão, e esperou. Ainda desconfiado, o gato penetrou em todo o sofá, assistindo-a com a fenda dos estreitados olhos. Aviso para que não se atrevessem a tocá-lo. Ela viu o jornal, um braço apoiado no braço do sofá, vendo o animal pelo do canto do olho.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ele era bonito. Marcado, áspero. A ponta de uma orelha que faltava, seu nariz tinha uma cicatriz fina através dele. Mas seu pelo não era mais opaco. Ele limpou a si mesmo bem, e ela conseguiu assegurar um colar de pulgas no pescoço uma semana atrás. Ele grunhiu enquanto se aproximou dela, e ela o ignorou, porque sabia que era tudo blefe. Se ela mexesse o braço ou deslocasse para ele, ele iria fazer um corte nela, mas caso contrário, era tudo para se mostrar. Finalmente, moveu-se contra ela. Observou-a. Então levantou uma pata pesada e deu um tapinha na mão dela. Ela ergueu o braço e um segundo depois ele estava enrolado em seu colo, permitindo que os dedos se movessem através do seu pelo enquanto ronronava contra ela e se arrumava para uma soneca. Ele estava finalmente engordando. Estava sujo, magro, quando apareceu pela primeira vez há mais de dois meses antes. Ele esteve em muitas lutas, e o orgulho e a fome tinham brilhado em seus olhos topázio quando ela colocou um prato de comida de gato misturado com hambúrguer. Agora, na semana passada, ele estava exigindo mais do que apenas comida. Ele estava exigindo carinho. Nada e ninguém jamais exigiu afeto dela. Antes do gato, ela tinha apenas deitado no sofá até que não conseguia manter os olhos abertos por mais tempo, em seguida, marchava para a cama fria. Agora, ela ficava aqui até que o animal cansasse de seus cuidados. O gato estava seguro, ela decidiu. Tudo o que ele queria era a comida e algumas esfregadas sobre seu corpo pesado por um tempo, então estava bom para ir. Mas esta noite, ele não foi. Ele estava lá e ali, até Janey não conseguir manter os olhos abertos outro momento. — Vamos lá, gato gordo. — Ela empurrou seu traseiro pesado. — Eu tenho que dormir. Surpreendentemente, ele não a arranhou por sua ousadia. Ele se levantou, esticou, e pulou do sofá, olhando para ela com expectativa. — Hora de ir se divertir, né? — Ela andou para a porta, então fez uma pausa. Ele não estava se movendo para trás. — Você quer sair? — Ele piscou os olhos amarelos para trás em seu sono. — Última chance. — Ela bocejou. — Eu estou indo para a cama. Quando ele não se moveu, ela encolheu os ombros, verificou a caixa de areia que mantinha em mãos, em seguida, verificou o sistema de segurança, e foi para o quarto. Ela virou para baixo a colcha pesada, deixou a luz baixa, e foi para a cama. Quando ela puxou a colcha sobre si, ficou surpresa ao sentir um baque pesado no fundo da cama. Levantando, ela olhou para o gato, enquanto ele se enrolava em seus pés, seus olhos piscando para ela. Cuidado. Aviso. E seus lábios curvados quando rosnou para ela. — Boa noite gato gordo. — Ela murmurou, e apreciou o calor contra seus pés. Poderia se acostumar a isso, ela pensou. Apenas um pouco de afeto. Era bom. Enquanto derivava para dormir, o pensamento que flutuou em sua mente foi que ela sabia que de alguma maneira, Alex exigiria muito mais. Mais do que um beijo. Mais do que apenas um pouco de sexo.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Um monte de sexo. Ela não sabia se devia ter medo ou ficar excitada. Mas quando o sono a tomou e os sonhos começaram a filtrar através de sua cabeça, uma vez não eram pesadelos. Eles eram de Alex. Beijando-a, a acariciando. Alex murmurando contra sua carne. Alex. Exigente. Alex sentou-se em seu caminhão e viu o apartamento muito mais tempo do que devia. A rua tinha desaparecido de circulação, o centro antigo da cidade estava vazio, tudo menos deserta a esta hora da noite, e ele estava ali sentado olhando para a janela de uma mulher como um tolo apaixonado. Inferno, como se deixou chegar a isso? Ele ainda não tinha feito esta porcaria, quando era um estúpido fodido adolescente. E parecia que estava prestes a ser apanhado. Inferno. O carro patrulha do Xerife Mayes parou atrás de seu caminhão enquanto Alex deitou sua cabeça de volta contra o banco e bateu a fechadura eletrônica para abrir. Um segundo depois, Zeke estava deslizando na pick-up, seu chapéu de xerife na mão, assistindo Alex com uma expressão de consideração. — Eu sentei aqui uma ou duas vezes e falei com Natches, um de seus primos, ou o seu tio Ray. Mas está é uma primeira para você, Jansen. — Ele recostou-se contra a porta. — Algo que eu deva saber? Alex olhou para a janela de Janey. — Eu sou um fodido homem morto. — Ele suspirou. Confiava em Zeke. Confiava nele mais do que os meninos Mackay fizeram, e não tinha dúvidas, do que ele dissesse iria ficar com Zeke. Outro descuido. Um ano atrás, ele não teria dado à mínima. Nada o teria induzido a dizer ao xerife nada pessoal. Zeke virou a cabeça, olhou para a janela, em seguida, de volta para Alex, e soltou um assobio sem som. — Porra, Alex. Natches é tão protetor sobre aquela menina quanto é com sua nova mulher e aquele garoto magro que havia trazido do Iraque. Tem certeza sobre isso? — Não. — Ele tinha a maldita certeza que ia acabar transando com ela, não importa o que dissesse a Zeke. — Você é quatorze anos mais velho do que ela, Alex. Isso é um monte de anos. Se você não tem mais em mente do que algumas noites quentes, então é melhor você cuidar do seu rabo. Ou sua cabeça. Porque Natches é malditamente bom com um rifle por si mesmo. Na verdade, Natches era melhor com aquilo do que Alex. — Sim. É melhor eu tomar cuidado. — Mas não por causa de Natches. Brigar com Natches não era o que o preocupava. Machucar Janey era. O pensamento daquilo o remoia. Zeke então sentou em silêncio, olhando para a janela com Alex. — Ela lhe informou sobre as notas? — Zeke perguntou então.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Alex levantou a cabeça lentamente. Ele e Zeke eram mais do que apenas amigos. Antes de Zeke sair dos militares, eles lutaram juntos uma vez ou duas. Eles tiveram mais de uma conexão do que Zeke tinha com os meninos Mackay. Alex sabia quando Zeke lhe dizia algo sensível. — Que notas? — Perguntou ele com cuidado. — Sim, eu estava com medo que ela estivesse guardando para si, especialmente depois que ela fez questão de me fazer jurar investigá-lo sozinho. Inferno. Malditos Mackays. Cada um deles é um problema de uma forma ou de outra. — Que notas, Zeke? — Alex podia sentir a tensão apertando em seu corpo, em seguida, os cabelos na parte de trás do seu pescoço, levantando a modo de advertência. — Houve três nos últimos dois meses. Palavras recortadas de jornal e fita de papel branco. Sem impressões, nada de anormal, nenhuma forma de rastreá-lo. Sempre deixou em algum lugar que ela não teria como não notar. O primeiro foi gravado na porta de seu apartamento. O segundo enfiado sob a porta da frente do restaurante. O terceiro foi enfiado sob a porta de seu apartamento. Todos para alertá-la para sair da cidade. Que puta traidora não era querida em Somerset. Maldição. Alex sentiu as mãos ondulando em torno do volante, apertando. A violência assolou todo seu corpo, e a necessidade de vingança bateu dentro dele. — Natches não sabe? — Ela me fez jurar que eu não diria a nenhum Mackay. — Zeke sorriu pensando nisso. — Eu não disse a nenhum Mackay. Não, ele estava dizendo a Alex. Alex deu um olhar furioso. O bastardo. — Assim eu começo a espalhar todas as boas notícias? Zeke deu de ombros antes de puxar um envelope de plástico dentro de sua jaqueta. — Eu estava procurando por você hoje à noite de qualquer maneira. Estava esperando que você se curasse um pouco antes de nós conversarmos. Você ainda é oficialmente o representante da DSI1 da última vez que ouvi por isso este é o seu negócio. Alex pegou os envelopes. — Cópias? Zeke assentiu. — Todos eles, bem como o relatório em que foi espanado para impressões. Não encontramos nada. Mas eu não gosto do tom dessas cartas, Alex. —Admitiu. — Elas me preocupam. Elas preocuparam Alex agora. E o que mais o preocupava era o fato de que Janey não estava dizendo a sua família sobre elas. Eles poderiam protegê-la, olhar por ela. No entanto, ela estava levando sozinha. — Você não foi capaz de descobrir alguma coisa? — Alex perguntou de novo, mesmo sabendo que Zeke teria dito se tivesse. — Nada. E eu estou preocupado com ela. Eu ouço a porcaria que se passa neste Conselho. E estive no mesmo restaurante, para conhecer alguns dos comentários que recebe. Ela é como um 1

Nota da Revisora: Departamento de Segurança Interna.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

maldito robô lá, e as pessoas podem ser cruéis. Ficam cutucando até verem sangue. Janey não mostra sangue. Podem acabar machucando-a pior. Natches ia ter de saber sobre isso. Se Zeke pensava que o mais novo primo Mackay iria matá-lo por brincar com sua irmã, não era nada comparado ao que Natches faria se Janey acabasse ferida e ele não tivesse ideia de que havia uma ameaça contra ela. — Natches vai estar chateado com você, Zeke. — Avisou Alex. — Ele vai saber que você o deixou de fora. Zeke encolheu os ombros. — Não será a primeira vez, será? — Sua voz estava cheia de diversão. — Tenha cuidado, entretanto, Alex. Janey não é do tipo de se brincar. Ela se machucou muito em sua jovem vida. Não há nenhum sentido em adicionar mais a ela. Não. Não havia. Mas maldição se ele poderia ficar longe dela agora. — Eu sei disso, Zeke. — Ele sabia bem claro do fundo de sua alma. Zeke assentiu com a cabeça e saiu do caminhão, deixando Alex a olhar naquela maldita janela quando a luz se apagou. Ela estava indo para a cama. Seu corpo apertou com aquele pensamento. Será que ela dorme nua? De alguma forma, ele duvidava. Ela era jovem, uma virgem, ela tinha aprendido quão sensual os lençóis poderiam se tornar contra a sua pele nua? Ele iria mostrar a ela. Mostrar como poderia ser erótico dormir nua, enrolado contra seu corpo, suas mãos a acariciando toda a noite. Fechou os olhos e respirou asperamente. Seu pênis latejava em sua calça, totalmente acordado e torturando-o com a necessidade de sexo. Não apenas relações sexuais ou qualquer coisa. Oh inferno agora, teve de esperar trinta e sete anos para ficar exigente e decidir que estava ficando duro para apenas uma mulher. Uma mulher mais jovem. Ele estava viciado em seus beijos, e tinha a sensação de que estava prestes a ficar viciado em muito mais do que aqueles doces e perfeitos lábios. Ele gemeu com esse pensamento. Natches iria matá-lo com certeza, mas após esse beijo, Alex decidiu que poderia valer à pena.

Capítulo 03

Alex parou no estacionamento da marina pouco depois das sete da manhã seguinte. Estava malditamente frio na água, em fevereiro. Aqueles Mackays eram estranhamente insanos. Os três ainda estavam na habitação, todos eles com esposas muito grávidas. Certamente-fodidamente-confiáveis. Isso era tudo o que ele conseguia pensar. Uma dessas mulheres muito grávidas era sua irmã, Crista e Alex ainda estava pronto para explodir a cabeça de Dawg para fora, por não ter a casa pronta. Se não fosse pelo fato de que Crista estava segurando as coisas, ele e Dawg já teriam brigado.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ele olhou em volta e viu a picape de Ray Mackay, em frente ao escritório da marina, embora soubesse que Ray não estava lá. Ele chamou o outro homem naquela manhã e lhe pediu para encontrá-lo em Natches. Merda. Isso não ia ser fácil. Natches tinha acabado de ter sua irmã de volta, pensava que ela estava finalmente segura e protegida, e agora essa porcaria. E Janey, Alex sabia, não tinha mencionado uma palavra a seu irmão. Ele saiu da picape, tenso, desconfiado. Lidar com os Mackays, todos de uma vez, não era um momento divertido de se ter, e trazendo notícias como esta? Ele não podia tirar essas cartas fora de sua cabeça, no entanto. Eles eram brutais, lixo imundo. Não admira que Janey estivesse tão malditamente cautelosa, quase assustada, na noite passada. Ela não podia saber quem estava fazendo isso a ela, suspeitava de todos, e ele não poderia culpá-la. Ele moveu-se rapidamente pelo estacionamento ao longo das docas. Enquanto se aproximava do Nauti Dreams, o barco de Natches, a porta se abriu e Natches saiu. Ele ainda estava tão selvagem como o vento, Alex pensou. Vestido com calça jeans, uma camiseta e pés descalços. Seu cabelo preto estava despenteado, o olhar verde-escuro acentuado, apesar do olhar sonolento no rosto. — Você está a trabalhar cedo, major. — Natches falou lentamente enquanto Alex subiu no barco. — Bancando o cachorrinho de Cranston novamente? Alex suspirou. Ele vinha trabalhando com Cranston por anos. Sua equipe era uma das favoritas dos agentes para chamar para as atribuições mais pesadas. Alex já tinha sido chamado antes de um conselho de revisão duas vezes por causa da loucura que era Cranston. Mas maldição se o agente não tornava a vida interessante. Chamavam-no de Duende Raivoso, e Cranston estava extraordinariamente satisfeito com esse título. Tanto é assim que os seus agentes e a equipe de Alex se preocuparam que ele tomasse um pouco a sério. A coisa sobre Cranston, que os Mackays nunca entenderam, porém, foi que não era sobre as manipulações que ele conspirou para fazer. Para Timothy, era tudo sobre o passado e tudo que ele já tinha perdido. Era sobre vingança. E de algumas maneiras, tinha sido para Alex também. Ele entendeu isso. Para Alex, porém, os pensamentos de vingança estavam derretendo debaixo dos pensamentos de Janey. — Não desta vez, Natches. — Ele balançou a cabeça, quando parou na frente de seu amigo. — Nós precisamos conversar. Os olhos de Natches se estreitaram perigosamente antes dele inclinar a cabeça no barco. — Bem, estamos todos aqui como você pediu. Mantenha sua voz baixa, Chaya continua dormindo. Evidentemente, todas as mulheres Mackay estavam dormindo. Ray, seu filho, Rowdy, Dawg, e Natches estavam esperando, mas Crista, Kelly e Chaya estavam ausentes. Ele entrou na sala ampla e olhou para os homens reunidos em torno da mesa ao lado, um bule de café entre eles.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Alex, que bom ver você. — Ray Mackay, o pai de Rowdy, com seus afiados olhos verdes Mackay e cabelos negro grisalhos, acenou-lhe. — Pegue um banco, filho. Temos uma xícara para você. — Ele derramou café , enquanto Alex foi até a mesa. Ele não se sentou. Nem Natches. — Sete horas da manhã. — Comentou Natches arrastando as palavras. — Deve ser problema. — Os problemas seguem a Alex. — Rowdy resmungou. Evidentemente ele não gostava de acordar cedo. — Fazem com Cranston também. — Dawg comentou ironicamente. Outro menos-queeducado Mackay. Inferno, eles eram mais agradáveis do que isto antes de decidirem que a monogamia era o tempero da vida. — Não é Cranston desta vez. — Alex puxou as cartas de dentro do casaco, desdobrou-as, e entregou a Natches. — Eu peguei isso noite passada. Elas chegaram nos últimos dois meses, para Janey. Natches pegou as cartas lentamente, o olhar segurando o de Alex. Ele podia sentir a sensação de perigo, a áspera fúria já queimando crescendo, enquanto ele olhava nos olhos cinza do outro homem. Quando seus olhos moveram-se para as cartas, seu sangue começou a ferver. Puta traidora. Vagabunda. Você não é querida. Saía da cidade antes que você seja carregada em um caixão. Cadelas traidoras não são desejadas. Você se sujou com seu papai e tia. Você lamentou por eles? Você implorou como a cadela que você é? Tire sua bunda suja fora da cidade antes de você seja tirada. Foder o papai e a titia, não é agradável, vadia. Vá embora! Natches podia sentir a fúria ardente, crescendo. — Ela não me contou sobre isso. — Natches entregou a Dawg e Rowdy, sabendo o que viria depois de lê-los. — Ela teria dito a mim. O medo estava embolando nas entranhas de Natches agora. Isso era o que Janey tinha estado escondendo dele por meses? Foi por isso que ela havia se mudado da marina para o apartamento na cidade, para que ele não descobrisse? Deus, ela nem mesmo confiava nele, seu irmão, para ajudá-la? Mas por que deveria? Ele não tinha sido capaz de ajudá-la em todos os anos que Dayle a tinha controlado. O que faria com que ela achasse que ele poderia ajudá-la agora? — Ela fez Zeke jurar que não falaria sobre elas. Foi à única maneira que ela concordou em entregá-las. Eu ainda estou oficialmente na investigação do ano passado. Ele mandou-as para mim então.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Natches virou-se e estendeu a mão para suas botas. Ele e Janey iriam ter uma conversa. Agora. Isso não estava acontecendo. Maldito quem tinha escrito aquelas cartas iria para o inferno. Ele não iria deixar nada destruir sua irmã. — Aonde você vai, filho? — Ray levantou da mesa. — Buscar Janey. Era a única solução. Colocá-la de volta no meio do clã Mackay onde ela poderia ser vigiada e protegida. Não havia outra escolha. Alex o assistiu. Ele compreendia a determinação de Natches, mas também tinha visto na noite passada Janey nesse apartamento. Ela ia lutar com o irmão, se distanciar mais de sua família. Essa não era a resposta. Ele tinha a resposta, só tinha de deixar todo mundo vê-lo em sua própria maneira. — E fazer o quê? Trancá-la em uma caixa? — Alex perguntou. — Mostrar que ela é ainda uma criança com nenhum controle sobre sua própria vida? Natches parou uma bota calçada, uma não, torcendo sua expressão em descrença. — Você acha que eu vou deixar algum lunático fodidamente ameaçá-la? — Sua voz se levantou. — Você leu esse lixo, Alex? E se fosse Crista? Alex passou a mão sobre seu cabelo. — Eu pensei nisso. — Ele balançou a cabeça. — Eu iria atrás dela. E nós brigaríamos. E ela me empurraria tão longe quanto pudesse se pensasse que poderia lidar com isso. Falei com o Zeke novamente antes de chegar, esta manhã. Janey pensa que são brincadeiras. Ela não vai se mover. A expressão de Natches se contorceu em fúria. — Isso não são brincadeiras. — Natches gritou. — Maldição, Alex. Você sabe disso. Isso não são travessuras. — Você não vai convencê-la disso. — Avisou Alex. — Vocês três veem comigo? — Natches virou-se para seus primos, seu tio. Eles já estavam se preparando para ir. Suas expressões eram duras, assassinas. E Alex não poderia culpá-los. Janey era ainda uma criança a estes homens, desprotegida, aterrorizada a vida inteira e ela ainda estava de pé. Eles queriam que ela tivesse paz, não mais medo. — Obrigada pela dica. — Natches rosnou. — Você pode ir para casa agora. Alex arqueou as sobrancelhas. — Vá se foder, Natches. Este é o meu negócio, também. Ou você esqueceu para quem você ligou por anos para ajudar a manter um olho sobre ela? Isso ia ficar perigoso como o inferno, porque ele sabia malditamente bem que Janey não ia deixar Natches trancá-la. — Cada um de vocês perdeu a cabeça. Eles se viraram enquanto Chaya se moveu de volta do quarto, o monte em seu estômago mal empurrando contra a camiseta que ela usava sobre as partes inferiores do pijama dela. — Como diabos eu sabia que você não ia dormir com isso? — Natches fez uma careta para sua mulher, enquanto ela se moveu a seus braços. — Volte para a cama.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Não em sua vida. — Ela balançou a cabeça. — E é melhor você pensar antes de ir para Janey gritando fora seu pequeno coração. Ela é exatamente como você, Natches. Ela vai seguir seu próprio caminho, não importa o que você queira. E essa foi muito bem a opinião de Alex de toda a situação. — Ela é menor do que eu. — Natches informou a ela. — Ela está vindo para cá. Ponto. — Não brinca. Alex podia ver a áspera raiva e dor no rosto de Natches, e ele entendia mais do que o outro sabia. Alex tinha quase perdido sua própria irmã para esta merda. Quando Johnny Grace, filho de Nadine Grace, tinha fingido ser Crista e roubado mísseis do governo. Johnny tinha percebido que ninguém acreditava que era Crista, e seu amante havia sequestrado a ela e Johnny quase a tinha matado. Foi Natches que a salvou. Ele matou seu próprio primo com um rifle de franco atirador quando Johnny tinha tentado matar a Crista. Sim, Alex sabia exatamente como ele se sentia, mas agora Natches iria ver o que Alex tinha conhecido até então. Irmãs nem sempre fazem o que você queria que elas fizessem. Não importa quão perigoso seu caminho acabasse por ser. — Eu tenho que tentar Chaya. — Natches afastou-se dela, pegou sua jaqueta de couro do gancho na parede, e voltou para o resto deles. — Prontos? — Pronto! — Dawg, Ray, e Rowdy já estavam com seus casacos e se dirigiam para a porta. — Natches. — Chaya chamou, enquanto abria a porta da casa-barco. — Não a pressione muito. Você vai se arrepender. Ele olhou para ela, seus olhos vivos, com a queimante raiva dentro dele. — Vou fazer o que tenho que fazer para protegê-la, Chaya. Ela sorriu para isso. — Você vai fazer o que puder fazer Natches. O que ela permitir que você faça. Lembre-se disso. Alex assistiu a mandíbula tensa do outro homem, um sinal de que ele estava rangendo os dentes, e se a situação não fosse tão grave como era, Alex teria sorrido. Em vez disso, ele seguiu os outros homens para fora do cais até os veículos. Ele entrou em seu caminhão, enquanto os outros subiam nos seus, e maldição se ele não sentia pena de Janey, esta manhã. Isso era muito perigoso, para deixá-lo ir. Também perigoso deixar que sua família não soubesse sobre isso. Perder Janey não era uma opção. E se ele não deixasse os Mackays saberem, e algo acontecesse com ela, então ele nunca seria capaz de olhar para sua própria irmã nos olhos novamente. Eles saíram em quatro picapes em uma linha, para a cidade e depois ao longo da praça da cidade. O Mackay estava em um prédio de escritórios convertido no final do bloco, perto da praça da cidade. Estacionamento na rua, um grande lote ao lado e nos fundos. Estacionamento, que ultimamente, não havia sido suficiente. Estava fechado agora, as janelas escuras. Alex parou seu caminhão ao lado de Natches sobre o lado privado do edifício. Rowdy, Ray e Dawg estacionaram na rua. Alex viu as cortinas do

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

apartamento sobre o restaurante flutuarem, e sentiu Janey olhando para a rua. Droga iria ter um impacto agora, e Alex teve a sensação de que ele estava direto na linha de fogo. Ele esteve certo de ficar por trás dos outros quatro, enquanto eles subiram as escadas. Ao chegarem ao destino, Alex não foi o menos surpreso quando a porta foi empurrada aberta e Janey ficou ali olhando para os cinco. — Zeke tem uma boca grande. — Ela retrucou antes de virar e pisar de novo no apartamento. — Por que diabos você não me disse, Janey? Janey ouviu a ponta de mágoa na voz de seu irmão e se virou para ele, limpando os dedos pelos cabelos e olhando para ele. — Devido a isso. — Acenou com a mão aos Mackays e Alex. Dando a Alex um olhar de represália, ela zombou. — Deixe-me adivinhar, você era o pequeno menino mensageiro? — Primeiro um cachorrinho, agora um menino mensageiro. — Seu sorriso era apertado. — Vou começar a mostrar a vocês o quão bem eu posso tomar decisões por conta própria. — Nós teríamos que dar a você uma decisão a tomar primeiro. — Janey rebateu, cruzando os braços sobre os seios e olhando para os homens. Maldição. Ela tinha primos bonitos, mas eles não pareciam bonitos esta manhã franzindo a testa. E tio Ray não parecia feliz em tudo. — Você poderia ter nos contado sobre as cartas, menina. — Ray repreendeu-a gentilmente. —Você acha que vamos ficar parados e deixar alguém a machucar? — Evidentemente que ela faz. — A voz de Natches era calma, mas áspera com raiva. — É isso que você pensa de mim, Janey? Ela balançou a cabeça lentamente. — Não, eu nunca pensei isso, Natches. Eu pensei exatamente o que eu vejo. Os quatro descendo sobre mim como uma tonelada de tijolos, imediatamente, antes que você me mande voltar para o barco e viver com você. Seus olhos se estreitaram. — É a única forma de protegê-la adequadamente. Era a maneira de deixá-la lentamente insana. Não havia nenhuma maneira dela viver com Natches e Chaya novamente. Ela olhou para Alex. Ele devia estar consertando isto, não encostado em sua maldita parede como um manequim divertido. Sua sobrancelha se arqueou, a condescendência na sua expressão, fazendo-a ranger os dentes. — Eu não vou sair. — Ela fez a declaração firme, dura. Ela clareou o rosto, empurrou para trás o medo e a dor, especialmente o medo de que iria decepcionar ou ferir a família, que ela nunca teve uma chance de amar, exceto de longe. — Você pode mudar-se comigo e com Maria. — Ray ofereceu. — Isso seria uma boa alternativa.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Não, não seria. — Seria roubar a independência que tinha lutado tanto para conseguir. — Eu não estou mudando com qualquer pessoa, tio Ray. Ela forçou-se a não mostrar qualquer nervosismo. Apertou as mãos na frente e enfrentou cinco dos mais fortes e mais determinados homens que ela nunca tinha conhecido ou ouvido falar em sua vida. — Isto não é aceitável, Janey. — A voz de Natches subiu. Ele não gritou ou berrou, mas a raiva em seu rosto a fez recuar. — Chega Natches. — Alex deslocou-se da parede. — Contenha sua raiva ou fique o inferno longe dela. Janey atirou-lhe um olhar surpreso antes de saltar na frente de Natches, com as mãos no peito quando ele se moveu para Alex. — Você vai bater nele? — Ela perguntou calmamente. — Direto no rosto. — Natches rosnou. — Será que você realmente faria isso comigo, Natches? — Perguntou ela. — Quer bater em um amigo, um homem que salvou a minha vida há seis meses, só porque você estava fora da linha? Sua expressão torceu. Fúria, preocupação e amor, ele olhou para ela com todas as emoções, e isso a fez se sentir como lama. Como a pior irmã do mundo. — Janey. — Suas mãos apertaram seus ombros. — Eu li essas cartas, querida. Quem escreveu é perigoso. — Quem escreveu é um covarde. — Disse a ele, afastando-se, esfregando os braços, como se forçasse a voltar um arrepio de pavor com a ideia de essas cartas. — Esqueça. Estou lidando com isso. — Esquecer. — Dawg bateu a exclamação de Natches. — Em que planeta você foi criada, Janey, você acha que vamos deixar isso ir? Você é da família. Você acha que vamos deixar alguém te machucar? Aterrorizar você? De novo? — Acho que você realmente não pode parar. — Ela deu de ombros, escondendo a vergonha, a amargura, no pensamento dessas cartas. — Nenhum de nós pode. Eles vão se cansar e parar. — E então o quê? — Natches exigiu. — Deixe-me dizer, Janey. Então eles ficam perigosos. Então eles começam a atirar em você. Ela enrolou os lábios amargamente. — E você queria que eu deixasse você ficar na minha frente. De novo? Eu não tenho oito anos, Natches. E Dayle está morto. Mesmo assim, eu aprendi a lutar em minhas próprias batalhas. Eu vou lutar esta também. — Filha da puta, Janey! — Ele chegou para ela novamente, e a pequena raia de medo que ela sentiu deve ter se mostrado em seu rosto, porque ele parou. As sobrancelhas baixaram em agonia, os lábios apertados. — Você acha que eu bateria em você, Janey? — Não, maldição, eu não acho que você vai me bater. Ela estava tão tensa agora que se sentia como se o menor toque a quebraria.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Você se moveu rápido demais, Natches. Isso me assustou. Ok? A ação rápida e predatória do corpo de seu irmão, muitas vezes a teve se obrigando a conter suas reações a ele. Dayle sempre foi rápido, rápido para bater, empurrar, para dar com as costas da mão nela se ele achasse que ela estava menos resistente do que ele queria. Aprender a controlar suas reações em torno dos homens, qualquer homem, tinha sido a sua mais dura batalha no mês passado. — Janey, somos uma família. — Disse então Rowdy. — Se você não for para os barcos onde podemos ver você, ou com papai, então vamos ter que revezar e ficar aqui com você. Seria mais fácil se você quisesse ficar com um de nós. Ela ergueu o olhar suplicante para Rowdy. Ele era geralmente o único são. O único que a ouvia. — Rowdy, eu vou ficar bem. Não posso simplesmente ir embora. — E, Janey, não tivemos você de volta com a gente o tempo suficiente para assumir esse risco. — Ele disse a ela suavemente. — Inferno, se tivéssemos criado você por nós mesmos, não poderíamos correr esse risco, querida. Você é família. E ela sentiu isso, ela sentiu. Fez seu peito apertar de emoção, a fez querer correr a Natches para abraçá-lo, segurá-lo, só porque ele a fez se sentir assim. Que ele se importasse que ela estivesse segura. Que seus primos se importassem que ela estivesse segura. Ela queria abraçar a todos eles. Mas abraços nunca tinham sido uma parte da vida de Janey, e ter um para si agora não era assim tão fácil. — Você é malditamente teimosa, Janey. — Natches acusou. — Assim diz a chaleira para a panela? — Ela perguntou docemente. Gato Gordo escolheu esse momento para caminhar com arrogância para a sala, seu rugido estrondoso dirigido ao homem antes de se agachar e dar a todos eles um pequeno chiado. Seu pelo laranja parecia cerdas, e ele tinha toda a aparência de um ranzinza, macho mal-humorado que não queria lidar com a socialização da manhã. Sua cabeça virou-se para Janey, os olhos topázio brilhantes como se a culpando por toda aquela testosterona estacionada na sala de estar dela. Ou talvez ele considerasse sua sala de estar. — Que diabos é isso? — Natches olhou para de volta ao gato. — Esse é Gato Gordo — Ela sorriu. Andando até o gato, ela ergueu seu corpo pesado em seus braços e se moveu para a porta. — Vamos malvado. Hora de você ir lá fora. Gato Gordo rugiu um protesto quando ela abriu a porta. Colocando-o na varanda, ela recebeu um tapa na mão por sua pata coberta, e um assobio antes que ele pulasse sobre o parapeito e olhasse para ela com raiva felina. — Seja bom. — Ela balançou o dedo para ele. — Ou eu vou esquecer o hambúrguer esta noite em sua comida de gato. Seus bigodes contraíram enquanto seus olhos estreitavam em fendas para ela. Janey virou para trás e fechou a porta atrás dela. Apenas o que precisava, outro macho irritado com ela.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Então, tio Ray, eu posso trazer meu gato quando eu for ficar com você? Ray olhou para a porta com ceticismo. — Apenas se você precisar. Janey quase bufou a isso. Os gatos e a água nem sempre andam juntos, então ela duvidou que os Mackays masculinos tivessem muita experiência com gatos. Especialmente gatos gordos. Ela iria ter que colocá-lo em uma dieta em breve. Ele estava ficando pesado. Se ela tivesse que sair, ele iria acabar com fome novamente. Este era o seu território, onde ele estava confortável. E Janey descobriu que, de alguma maneira, era dela também. Ela estava confortável aqui. Tinha uma rotina, a aparência de uma vida. — Olha, eu não vou sair. — Ela balançou a cabeça para eles, enquanto se movia para a xícara de café. Lidar com uma sala cheia de Mackays e uma montanha Jansen não era sua ideia de diversão matinal. — Então nós vamos ficar aqui e nos revezarmos. Há cinco de nós, incluindo Alex. Você será bem cuidada. — Dawg decidiu. Ela virou-se. — Inaceitável. — Altamente aceitável, com exceção da parte de Alex. — Natches retrucou. — Não me empurre Janey. Eu ainda estou tendo fodidos pesadelos devido a Dayle e Nadine. Eu não preciso disso agora. — E você acha que eu preciso disso? — Ela acenou com a mão aos cinco furiosamente. — Tudo bem. Você quer alguém para bancar a babá, então ele pode fazer isso. — Ela apontou o dedo em Alex. — Se ele quer bancar a fofoqueira, então ele também pode bancar o Guarda Noturno. O cenho de Alex arqueou seus olhos cinzentos cheios de diversão. — Não! — Natches latiu. — Ele não vai ficar. — Então, ninguém vai. — Ela deu de ombros. — Foi ótimo vê-lo esta manhã irmão. Diga a Chaya que eu disse oi, e dê a esse pequeno pacote que ela carrega um tapinha por mim. Feche a porta quando sair. Ela podia sentir cinco olhares masculinos sobre ela, queimando-a, tentando ver através de sua expressão. Ela olhou para trás com tranquilidade. Natches estava francamente furioso. Alex estava divertido. Os demais variaram de simplesmente chateado com descrença. Eles eram todos muito grandes, muito teimosos e muito determinados para controlar sua vida. Inferno, ela tinha sabido quando a primeira carta mostrouse, exatamente o que iria acontecer se Natches descobrisse sobre elas. Ela tinha que deixar o Xerife Mayes saber exatamente o que pensava de suas promessas. — Isso não vai funcionar, Janey. — Natches reclamou. — Claro que vai. Ele pode aparecer depois de eu ter acabado no restaurante durante a noite e sair na manhã seguinte. Não tem problema. — Ela deu de ombros. — E o resto do dia? — Natches empurrou as palavras através de dentes cerrados. — Você acha que a partir da meia-noite ao amanhecer é o único tempo que você está em perigo?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— É o único momento em que essas cartas têm aparecido. — Disse ela. — Ele pode fazer isso do meu jeito, ou você pode esquecê-lo. — Você não quer dizer isso! Janey me diga que não quer dizer isso! — A expressão de Natches estava branca com choque agora, com os olhos brilhantes no seu rosto escurecido pelo sol, e que normalmente não era um bom sinal. Ele estava indignado. Alex assistiu Janey friamente. Sua expressão, tão calma, tão remota como parecia, escondia muito mais do que ninguém naquela sala podia adivinhar. Sua valentia era ilimitada. Sua coragem era aterradora. Mas ele já sabia disso. Ele descobriu isso ao longo dos anos, enquanto a observa. Ela estava irritada. Ela era teimosa como o inferno. E estava prestes a fazer cada maldito deles pagar por vir aqui e empurrá-la contra a parede. Ele quase sorriu, enquanto observava sua manobra com os Mackays. E ela pensou que estava manobrando a ele também. Ela não tinha ideia. Ele havia sabido quando parou dentro do estacionamento da marina aonde isto iria. Ele já havia pesado as possibilidades e chegado a uma conclusão. Inferno, ele conseguiu fazer isso, enquanto estava sentado na rua do lado de fora a noite passada. Encostado à parede agora, sua expressão controlada, braços cruzados sobre o peito, a viu jogar com seu irmão e os primos, com uma enorme confiança e ousadia que só um Mackay poderia reunir. Quando um dos homens da família fazia isso, nunca falhava em irritá-lo. Mas assistir Janey fazê-lo, o estava deixando duro como uma rocha e ele estava rezando para escondêlo. Felizmente, ele tinha ficado com a jaqueta. Porque com certeza, se Natches tivesse a menor ideia de quão duro Alex estava por sua irmãzinha, sangue seria derramado. — Diga a ela o quanto insana esta ideia é! — Natches virou para ele quando Janey se recusou a ouvir. Alex fez uma careta e esfregou na parte externa da coxa. — Estou ferido, Janey. — Informou a ela. — Eu não poderia ser sua melhor aposta. Sua expressão era quase presunçosa. — Sim, que pena. — Ela virou-se para Natches. — Vocês querem café antes de sair? Todos olharam de volta para Alex. Ele coçou o queixo e olhou de volta em Janey, olhos apertados. — Por que ele? — Natches voltou para ela desconfiado. — Porque eu não tenho de aturar todos os gemidos noturnos como eu faria se fosse um de vocês. — Ela revirou os olhos para ele. — Realmente, Natches, toda a felicidade conjugal é muito doce para as palavras. Os três homens Mackays mais jovens desenvolveram um olhar quase complacente em seus rostos quando Alex finalmente estremeceu. Ele não queria ouvir sobre sua felicidade conjugal, porque um deles era casado com sua irmã. — Eu não gosto disso. — Natches murmurou, abrindo os dedos pelos cabelos de novo. — Maldição, Janey. Você precisa de alguém a qualquer hora. Não um vigia noturno. — Se alguma coisa mais que não sejam as cartas acontecer, vou considerá-lo. — Prometeu a ele.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

O medo estava lá. Alex viu, mesmo se ela achasse que estava escondendo de seu irmão. Essas cartas a tinham assustado, e justamente por isso. Mas a coragem e determinação eram traços Mackay, mesmo que fossem misturados com pura e obstinada teimosia. — Quão longa é a sua licença? — Natches claramente não estava feliz. Alex arqueou as sobrancelhas. — Eu acabei de estender agora mesmo. Eu estou limpo. Ele podia sentir os outros homens olhando para ele de perto. — Eu não gosto disso. — Resmungou Natches novamente. — Olhe isto deste modo. — Janey gorjeou. — Você consegue o que quer. — Ela virou-se para Alex, inclinou a cabeça, e sorriu com uma pequena curva apertada nos lábios. — E ele começa a pagar por isso.

Capítulo 04

Alex seguiu os outros do apartamento quase uma hora depois, mantendo cuidadosamente calma sua expressão e de boca fechada. Se ele não fosse cuidadoso, iria rir. E rir poderia arriscar seu plano cuidadosamente colocado. Não era sempre que um homem poderia alegar que conseguiu manobrar não apenas uma intrépida pequena Mackay, mas seu irmão e dois primos também. Embora, ele não estivesse tão certo sobre os primos. Ou o tio. Os três estavam um pouco quietos, e um pouco divertidos. Os Mackays poderiam ser sutis quando a situação exigia. Apenas tinha que atender a fazê-lo. Agora, Natches, ele não era tão sutil. — Toque-a. Apenas uma vez. Apenas se atreva a tocá-la, Alex, e eu vou cortar seu pau fora. — Avisou Natches, enquanto chegavam aos caminhões, seus primos e tio se arrastando atrás de si. Alex virou-se para ele, olhando para os furiosos olhos verdes de Natches curiosamente. — O inferno de uma advertência para me dar, amigo. — Ele resmungou. — Eu estou fazendo um favor aqui, não o contrário. Natches estava direto em seu rosto e, na maioria das circunstâncias, teria se encontrado deitado de bunda pelo seu problema. O problema era, se ele batesse em Natches, teria três outros tão malvados quanto ele para brigar, e então todo o planejamento dele iria para o inferno. — Você não faz favores a ninguém. — Natches informou-o calorosamente. — E não pense que eu esqueci como você estava olhando para ela, há seis anos. — Deu a Alex deu um olhar enojado. — Ela era um bebê. Alex olhou para ele friamente. Janey tinha dezessete anos na época, o que não o desculpava, mas ela não tinha sido um bebê. — Eu fiz aos Mackays um monte de favores. — Lembrou a Natches. — Os últimos seis anos eu tenho ralado a minha bunda e da minha equipe para não apenas fazer o nosso trabalho, mas

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

cobrir Janey quando não estamos em missão. Quando em missão, eu sempre consegui encontrar reforço, Natches. — Ele zombou nome do outro homem2. — Isso foi um inferno de favor, amigo. — De um homem que cobiça uma criança. — Natches cobrou. Alex tinha controle. Ele formou-se em controle. Ele era o rei do controle. Mas estalou. Antes de perceber o que estava fazendo, ele tinha a jaqueta de Natches em seus punhos, jogando o outro homem contra a lateral do prédio. — Não cruze a linha, idiota! — Alex rosnou em seu rosto. — Nem mesmo cruze essa linha. Ele foi surpreendido porque os outros não tinham saltado. Ele ficou ainda mais surpreso quando a expressão de Natches perdeu sua fúria. Suas mãos subiram, não para bater, mas para empurrar as mãos de Alex de volta. — Cristo! — Natches enfiou seus dedos em seu pescoço, balançou a cabeça. — Inferno, Alex. Eu não quis dizer isso, cara. Alex recuou fúria e culpa, mais culpa do que fúria, bombeando em suas veias quando ele recuou. — Você está certo. — Natches passou a mão sobre o rosto e balançou a cabeça novamente. — Você está certo. Você esteve esse tempo todo, olhando por ela. Mais do que eu. — O tormento vincou o rosto de Natches. — Você fez o que eu não podia. E Alex tinha cobiçado. Todo ano cresceu, cresceu dentro dele até agora. Mas Janey não era um bebê. Ela era uma mulher crescida. Uma inocente, jovem mulher sedutora. E ele tinha idade suficiente para saber melhor. — Foda-se. — Alex voltou para o seu caminhão. — Eu vou estar aqui depois de escurecer. Inferno! — Ele entrou em seu caminhão e esperou. Deixou Natches arrancar primeiro, então, quando Dawg moveu-se para a janela, ele bateu o controle e abaixou o vidro. Dawg encostou a porta, assistiu Natches sair, em seguida, voltou-se a Alex. — Eu sei que ele não faz. — Dawg assentiu após Natches. — E isso é? — Você a quer malditamente muito para ir embora. — Dawg voltou para Alex, seu olhar de aço. — E isso está bem. Ela é uma maldita mulher bonita. — Sua voz endureceu. — E malditamente vulnerável. Quebre o coração dela, Alex, e cunhados ou não, nós vamos desmontar você. Alex olhou para trás quando Dawg assentiu com a cabeça, em seguida, afastou-se. Inferno, Mackays eram um pé no saco. Ele olhou para o apartamento e, de pé no ar frio da manhã, aquele gato aninhado no colo de Janey. Quanto é que ela tinha visto? Ouvido? Pelo olhar no rosto dela, provavelmente tudo. Ele conhecia aquele olhar de um Mackay irritado, e ela definitivamente tinha aquele olhar. A única diferença era que, nela, parecia malditamente bem. Ele levantou os dedos em uma lenta saudação e disparou-lhe um sorriso zombeteiro, antes de sair do lugar do estacionamento e descer a rua.

2

Nota da Revisora: Natch significa Naturalmente, é claro, lógico.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Suas coisas já estavam embaladas em casa. Ele estava preparado. Voltaria em poucas horas. E depois? Ele franziu a essa pergunta. O quê? A seduziria? Mostraria como poderia ser indecente, e em seguida, iria embora? Inferno. O que estava em sua mente? O que o fazia pensar que Janey era qualquer coisa parecida com as outras mulheres que entendiam que quando amanhecesse ele teria ido? Então, por que não estava ouvindo seu pau? Inferno, porque não estava escutando sua cabeça? Ele não conseguia parar de pensar nela, lembrar daquele beijo. A inocência iria matá-lo, e só Deus sabia que ele pensava que inocência era uma maldita boa coisa em uma mulher. Então, por que ele queria destruir a de Janey? Porque era dele. Ele não iria nem mesmo se deixar pensar que ela era dele, apenas a sua inocência. Ele não iria lá, ele prometeu a si mesmo. Nunca se deixou ficar atolado na areia movediça do falso amor, e não ia deixar que isso acontecesse agora. Janey era mais centrada do que seus irmãos ou primos achavam que era. Mais madura do que qualquer um deles acreditava. Ele tinha visto aquilo nela, sentiu. Ou ele estava apenas enganando a si próprio e criando uma desculpa para se deixar entrar em sua cama. Por um segundo, apenas um segundo, rezou para ela ser forte o suficiente para mantê-lo fora dela. Caso contrário, ele tinha a sensação de que iria acabar por destruir a ambos. Janey estava à espera quando Alex chegou naquela noite. Ela havia chamado Rogue e remarcado a noite fora das meninas. Ela não tinha dado a outra mulher uma explicação e Rogue não havia solicitado. Janey tinha sido despedaçada, no entanto. Ela queria aquela noite fora. Ela nunca tinha ido dançar. Ela nunca tinha chegado embriagada em sua vida. Queria fazer as duas coisas. Queria balançar ao som da música, rir e se divertir. Queria ser mulher. Feminina. Ela queria usar maquiagem e uma saia nova que Rogue tinha falado para ela comprar. Esta noite, ela usava um par de calças de algodão de correr e uma camiseta. Ela não tinha alisado o cabelo, assim os cachos soltos enrolavam em torno de seu rosto, quase até os ombros. Ela teve que cortar imediatamente após sair do hospital meses antes. Os fios longos tinham pendurado quase até a cintura, e cada vez que sentia o peso do que tinha sido, lembrava-se de quantas vezes Dayle e Nadine tinham usado seu cabelo para arrastá-la. Agora era mais curto, mais fácil de acompanhar, e Janey realmente gostava da maneira que ele se enquadrava nas linhas quase estreitas de seu rosto. Ela estava rodando uma dessas ondas em torno de seu dedo, quando se sentou no sofá, passando pelas contas do restaurante e à espera de Alex. No entanto, quando sua firme batida soou na porta, ela pulou assustada. Ela desculpou a reação. Nos dois meses que tinha vivido lá, raramente tinha alguém batendo na porta do apartamento. De pé, ela moveu-se para a porta e olhou pelo olho mágico para vê-lo ali. Como se fosse qualquer outra pessoa. Abrindo a porta, ela ficou de lado, enquanto ele caminhava com uma mochila em um ombro, uma dura e longa mala, estreita na outra.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Olhando para o estacionamento, ela franziu o cenho quando não viu o caminhão. — Onde você estacionou? — Eu não fiz. — Ele atravessou o apartamento para o curto corredor, e diretamente ao quarto de hóspedes, enquanto Janey fechava e trancava a porta. — O que quer dizer que você não fez? Você andou? — Ela questionou enquanto o seguiu. — Zeke me pegou na marina e me trouxe. Ele vai me pegar de manhã, quando voltar a seu turno. Seria melhor se ninguém soubesse que eu estou aqui com você. Janey congelou no corredor, enquanto ele falava do quarto. Ela se surpreendeu com a súbita mágoa e traição que a golpeou com suas palavras. Claro que seria melhor se ninguém soubesse que ele estava aqui. Ele era considerado um dos filhos favoritos de Somerset. Estava nas Forças Especiais, parte do inquérito que destruiu ao grupo terrorista local que Dayle Mackay tinha sido parte. Ele só não faria que as pessoas soubessem que ele estava morando com a filha de um traidor, faria? Ela se virou e voltou para a sala, para o seu lugar no sofá. Ela queria que aquele maldito gato mostrasse um pouco de reforço. Teria alguma coisa para distraí-la da repentina dor crescente dentro de seu peito. Apertou os números na máquina de somar para a próxima fatura, desejando poder jogar a maldita coisa na parede em vez disso. Era melhor que as pessoas não soubessem que ele estava hospedado lá? Ah, sim, ela poderia definitivamente entender isso. Por que não pensou sobre isso? Ela devia ter. Quando estava tentando colocar todos os grandes e difíceis machos em seus lugares, esta manhã deveria ter considerado mais do que seu próprio orgulho. Ela deveria ter considerado a reputação de Alex. — Lençóis limpos? — Alex estava na porta agora, seu tom frio, o típico tom remoto de Alex. — Armário no corredor. — Disse a ele, sua voz baixa, tão fria quanto à dele. Ela conhecia aquele tom robótico, também. Ela não tinha feito nem mesmo uma cama para ele. De alguma forma. Ela franziu a testa. E se ela tivesse realmente considerado que ele iria tentar se colocar de alguma maneira em sua cama de novo? A aberração da noite passada passou pela sua cabeça. Seu toque, seu beijo, a fome que ela sentiu em chamas dentro dele. Obviamente, ele tinha reconsiderado aquele momento de luxúria insana. Ela deveria ter feito o mesmo. Nunca deveria ter cancelado sua noite das garotas. Ela deveria ter deixado ele aqui fazendo seu maldito trabalho e saído e se divertido. Ela empurrou a máquina de somar de volta na mesa do café e jogou as contas de volta em sua pilha antes de levantar e passear na sala. Se não fosse por ele, ela não estaria aqui. Ela poderia ter estado no restaurante fazendo seu trabalho adequadamente ou se divertindo. Ela odiava vegetar neste apartamento, como tinha feito no apartamento, na Califórnia. Se ela soubesse que ele estava preocupado de que ninguém soubesse que ele estava aqui, ela teria feito exatamente isso. Em vez disso, ela se moveu para a cozinha, abriu a porta da geladeira, e puxou para fora o vinho.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Uma taça. Isso era tudo o que ela permitia-se por dia. Bem, às vezes um copo e meio. Hoje à noite, apenas uma taça. Ela derramou o líquido pálido antes de empurrar a rolha de volta na garrafa, devolvendo-a a geladeira. Muita coisa mudar os lençóis de sua cama. Isso foi um esforço desperdiçado. Ela voltou para o sofá e olhou para o relógio. Inferno. Era quase seis e meia da noite. Tinha pelo menos mais oito horas antes de ir para a cama sozinha. — Nós teremos jantar? — Ele perguntou quando se moveu para a cozinha. — Se você o fizer. — Ela levantou o copo e bebeu, enquanto olhava para a janela cortinada em frente a ela. — Ou pedir. Qualquer coisa que você quiser fazer. Ela com certeza não iria pedir para ele. E ela apostava seu traseiro que ele não iria pedir nada. Isso exigiria realmente deixar alguém saber que ele estava lá. Ele não disse uma palavra. — Não importa. — Ela levantou-se e se moveu para o telefone. — Hambúrguer ou pizza? Sua expressão era estoica, sombria. Olhando-a, como ela tinha visto Gato Gordo olhar a um rato uma vez. Ponderando. Considerando. Realmente valia seu tempo? — Que tal os dois? Ela balançou a cabeça e pegou o telefone. Pediu comida suficiente para seu irmão e seus primos compartilharem. Tinha feito isso antes. Eles assumiriam que Natches e os outros estariam lá hoje à noite. Lá. Sua boa, pura reputação ainda estava intacta. E ela sentia como se algo tivesse quebrado dentro dela. — Janey. — Ele pegou o braço dela quando ela andou para passar por ele, puxando-a para parar. — O que há de errado? — O que estaria errado? — Ela piscou para ele com falsa inocência. — Meu irmão mais velho, e agressivos primos decidiram que eu precisava de um cão de guarda, e eu fui estúpida o suficiente para deixar você ficar. Inferno, eu achei que você ia ao menos protestar. — Por que eu faria isso? — Perguntou ele calmamente. — Eu não quero vê-la machucada. Essas cartas são graves, Janey. Alguém quer prejudicá-la. — Alguém quer ferir os meus sentimentos e me mandar para fora da cidade. — Argumentou, lutando para manter seu tom de voz sereno. — Você é o único que correu para Natches e os outros como um maldito espião. — Então, eu sou o único a ser punido? — Ele acariciou seu braço quando o puxou, correndo as costas dos dedos para baixo, e nada mais. Ele recuou. Como se lembrasse que não devia tocá-la. — Sim. Algo assim. — Ela se afastou dele. Foi até o sofá. — Quanto tempo eles deram para chegar à comida? — Perguntou ele. — Quarenta minutos. — Ela deu de ombros, deslizando para trás em seu assento e alcançando seu vinho. — Tempo suficiente

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ergueu a cabeça ao som da sua voz. Ele a estava perseguindo para o sofá. Tirou à jaqueta, a camiseta escura esticou nos ombros poderosos e bíceps. Sua calça jeans estava confortável, revelando claramente a ereção, que ela se recusou a verificar antes. — Para quê? — Sua voz estava fraca, sem fôlego. Ela era uma tola. Devia colocar o pé no chão agora, para que ele soubesse que ela não ia ser um brinquedo para ele mais do que seria para mais ninguém. Mas então ele se ajoelhou na frente dela. Lentamente, as mãos em concha sobre seus joelhos e puxou as coxas separadas, larga o suficiente para ele deslizar entre elas. — Não faça isso. — Suas mãos moveram-se para os ombros, mas ela não estava empurrando-o, no entanto. O que ele fez para ela deveria ser ilegal. Ele a fazia fraca, a fez não ter vontade de lutar. — Eu não acho que posso evitar Janey. — Ele deslizou suas mãos até as coxas, o calor delas queimando-a através das calças de algodão que usava. — Eu não dormi direito na noite passada. Isso fazia dois deles. Mas isso não iria ajudar nenhum deles dormir à noite, e com certeza não iria ajudá-la a manter seu coração protegido contra ele. — Você estava ocupado demais conspirando para dormir. — Acusou. — Você não tinha que dizer a Natches sobre essas cartas. — Sim, eu tinha. — Seus olhos eram cinza escuro, seus cílios em torno deles, como uma sombra pesada. — Eu não vou deixar você se machucar. Janey se pressionou para trás nas almofadas do sofá atrás dela. Ela podia sentir o cheiro dele, e precisava escapar do escuro e quente aroma. — Tire sua camiseta para mim, Janey. — Ele sussurrou. — Deixe-me ver-te. Só um pouquinho. Seus mamilos ficaram mais duros do que estavam antes. Ela lambeu os lábios, a respiração tornou-se mais áspera, mais difícil, enquanto o seu olhar agarrou a essa ação. — Eu a desafio. — A provocou. — Vamos lá, Janey. Provoque-me. Eu dou permissão. — Provocar você? — Ela repetiu. — Tenho a sensação de que seria como um cordeiro provocando um lobo, Alex. Nós já estabelecemos o fato que você pode me fazer responder. — Fazer você responder? — Seus polegares rodaram dentro de suas coxas. — Eu forço você a responder, Janey? — Não jogue jogos de palavras comigo, — Ela protestou, odiando essa resposta para ele, odiando-se por ser tão fraca. Seus lábios se curvaram. Ela amava seus lábios, quando ele fazia isso. A ampla e completa sensual forma deles quando o fazia, a deixava faminta para prová-los. A fazia desesperada para senti-los. — Posso tirar sua camiseta, então? — Ele se inclinou mais perto, seus lábios tocando seu queixo enquanto Janey sentiu seus cílios flutuarem no calor da carícia. — Eu faria lento e fácil. Daria tempo para você protestar. Eu a desembrulharia como o presente mais bonito.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela sentiu os dedos dele moverem debaixo da bainha de sua camiseta, levantando. Ela tremia, sentiu-se tremendo enquanto o material revelava seu estômago, então liberando sobre os seios. Recordações, total e brutal, entraram em confronto com a necessidade crescente, cortante e quente, dentro dela. — Você é tão bonita, Janey. — Sua voz era como um suspiro, rompendo o medo que teria levantado dentro dela. — Eu quis dizer por anos o quanto você era bonita, e eu sabia melhor. Eu sabia que não podia querer você, pensar em você. Seus braços levantaram quando ele tirou a camiseta sobre a cabeça e deixou-a cair para o sofá ao lado dela. Ela estava respirando com dificuldade e rápido agora, os seios subindo e descendo, emoldurados pela renda branca do sutiã que ela usava. Seus mamilos estavam duros, sensíveis, pressionando contra as finas taças enquanto ele olhava para ela, sua expressão firme, seus lábios entreabertos, enquanto sua própria respiração ficava mais áspera. — Deveria ser um pecado para uma mulher tão bonita como você ser virgem. — Disse a ela. — Você deveria ter sido amada lenta e facilmente. Tomada durante toda a noite. Lambida a partir das curvas doces de seus lábios até a ponta dos seus dedos. Ela estava subjugada. Suas mãos pressionadas contra os lados dela subiram até que pararam logo abaixo da curva de seus seios inchados. Janey observou-o cuidadosamente. Seus seios estavam sensíveis, macios. Eles tinham estado desde que Nadine os tinha machucado. O ferimento foi profundo, mas as cicatrizes mentais tinham ido mais fundo. — Eu sei o que ela fez. — Ele sussurrou como se estivesse lendo sua mente. Janey encolheu-se as palavras de Alex e tentou afastá-lo dela. — Não, Janey. — Ele sussurrou. — Sem segredos entre nós. Não é assim. Eu não vou te machucar. — Sim, você vai. — Protestou ela, sua voz rouca. Não conseguia manter aquele véu de desinteresse fresco com Alex, como ela fazia com todos os outros. — Você não será capaz de evitar Ele levantou os olhos de seus seios em seu rosto. — Você acha que eu sou tão bruto? — Perguntou a ela. — Você provavelmente poderia me fazer implorar por qualquer contato que você queira me dar. — Ela admitiu. — Mas eu não posso lidar com você, Alex. Não agora. Não desse jeito. Ele fez uma careta. — Nenhum jogo, Janey. Eu prometo. Estou muito velho para jogos. Estamos de acordo apenas para isso, e ninguém se machuca. Só isso? Apenas sexo? Ela o olhou miseravelmente ciente de que o queria com uma força que iria destruí-la. Ela sabia que iria. Podia sentir isso vindo.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Quando seus lábios tocaram os dela, não havia luta nela. Exceto a luta para ver quanto mais poderia fazê-lo beijá-la. Seus lábios se separaram por baixo dele, um gemido deslizando na garganta, enquanto as unhas cavaram o material que cobria os ombros. Línguas duelando. Lambendo. Provando. Uma mão se moveu abaixo os seios para pegar seu pescoço. Sua mão era tão grande que a palma da mão e os dedos enrolaram do lado do seu pescoço e toda a volta dele. Seus dedos eram calejados, ásperos contra sua carne. Ele era tão grande, tão duro. Ela queria senti-lo sobre ela, ao seu redor, em torno dela. Seus braços envoltos ao seu pescoço, suas mãos alisando, para sentir o flexionamento e a potência de seus músculos abaixo delas. Deus, aquilo a excitou. A maneira como ele a beijou, a maneira como seus músculos ficaram tensos, enquanto aprofundou o beijo, o jeito que ele gemia em seu beijo, um som tão faminto como ela própria. Mas era mais escuro, mais sexy. — Maldição, eu amo seus lábios, Janey. — Ele bebia neles, beliscava eles. — Eles são perfeitos para mim, bebê. Janey forçou os olhos a abrirem na hora de ver a cabeça dele abaixar. Ela endureceu quando sua língua acariciou sobre sua clavícula. — Estou morrendo por provar seus mamilos. — Disse asperamente, a mão se deslocando de seu pescoço para trás abaixo do peito, onde tinha descansado antes. — Quero senti-los duros e quentes contra minha língua. Eu aposto que são doces. Doces como caramelo. As mãos dele se moveram, tirando as alças do sutiã de seus ombros, aliviando as taças logo abaixo seus mamilos. — Alex. Alex. Eu não sei sobre isso. — Ela não conseguia respirar. Não conseguia colocar bastante oxigênio em seus pulmões. Não foi possível encontrar a força para afastá-lo. — Você tem medo de mim, Janey? — Ele soprou as palavras sobre um mamilo. — Você acha que eu vou machucá-la? Ela balançou a cabeça, mas não sabia se era uma resposta. — Olhe-me, querida. — Ele cantarolou, olhando para ela, seus lábios abaixando mais ainda. — Me olhe amar esses lindos mamilos. Veja o que se deve sentir. No primeiro toque dos lábios, a sensação rasgou do mamilo para o clitóris. Janey arqueou, dirigindo a ponta entre os lábios, contra a umidade, a carne quente de sua língua enquanto ele lambeu sobre ele. Ela gelou. Jurou que a capacidade de respirar foi esquecida quando sentiu o prazer entrar em erupção dentro dela. Como chamas. Enquanto pequenas explosões partiram debaixo de sua carne queimando-a com seu calor. — Tão bonito. — Ele murmurou, franzindo os lábios e beijando a ponta antes de chupar suavemente, aliviando-o de volta em sua boca. Apenas o mamilo dela. Ele lambeu-o com sua língua enquanto chupava-o lento e rápido. A palma de sua mão em concha no peito, quase engolindo a curva antes que ela pudesse sequer considerar medo. Palma e dedos calejados, apenas segurando a carne inchada. Segurando-o. Emoldurando-o enquanto chupou na sensível, dura ponta.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Alex. — Ela estava respirando de novo, mais duro do que antes. Sentia-se febril, muito quente, muito sensível. Ela tinha estado fria anteriormente. Não devia estar quente agora. Sua cabeça levantou, mas apenas para passar para o outro mamilo. Enquanto o tratava com as mesmas carícias, o mesmo cuidado, Janey fechou os olhos e lutou para segurar seus sentidos. Ela tinha certeza que havia uma razão para que não devesse permitir isso. Sabia que havia, mas a razão caiu abaixo do prazer. Suas mãos seguraram a parte traseira de sua cabeça agora, tentando forçá-lo mais, enquanto ela se arqueava para ele, observando seus lábios o atraindo a ele, a forma como as bochechas afundavam quando ele se amamentava dela. Ele beijou os mamilos duros. A deixou ver lambê-los. Oh, isso era tão bom. Olhar sua língua lamber sobre a ponta dura, ondear contra ela. Suas coxas apertaram quando a sensação rasgou em suas terminações nervosas novamente, quebrando entre as coxas, enchendo o clitóris, o profundo ardor em sua vagina. Ela não sabia como lutar contra isso. Não queria lutar contra isso. Ela queria continuar para sempre. — Eu sabia quão doce seus mamilos seriam. — Beijou um, depois o outro. — Duros contra a minha língua. Doce como açúcar. As unhas escavaram na parte de trás da cabeça, querendo-o lá de novo, querendo sua carne em sua boca novamente. — Eu vou beijar seu clitóris desse jeito, Janey. Beijá-la lenta e docemente. Atraí-lo em minha boca e lambê-lo agradável e suave, enquanto eu chupo toda a sua doçura. Ela não ia sobreviver. Ia derreter em uma poça de pura necessidade a seus pés, se ele não parasse de dizer essas coisas para ela. — Então eu vou empurrar minha língua em sua vagina apertada. — Sua expressão apertou a luxúria queimando dura e profunda em seus olhos. — Estou faminto por você, Janey. Por cada toque, cada fodido sabor. Ela chegaria ao orgasmo com apenas suas palavras. Iria queimar em chamas fora de controle e gritar em necessidade, se ele não fizesse algo. Rápido. Ela podia sentir a si mesma escalando, sentindo o prazer crescendo e rasgando por ela até que achou que não iria sobreviver a culminação disso. Suas mãos prenderam o elástico de sua calça, puxando para baixo quando ela levantou a ele. Ela precisava disso também. Ela queria. Queria a sua boca sobre ela. Queria aquele prazer e o calor torturante rasgando por ela. Seus lábios se entreabriram para implorar. Sua respiração se juntando para empurrar as palavras para fora, quando um alto golpe soou duro na porta. —Entrega, Srta. Mackay. — Uma jovem voz masculina chamou. — Ei se apresse. Seu gato está rosnando para mim. — Janey se retraiu. Alex se moveu. Ele puxou as alças e taças do sutiã de volta no lugar e teve sua camisa sobre a cabeça antes que ela pudesse piscar. Sua expressão não era mais sensual, não mais cheia de luxúria. Era apertada agora, mais dura.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela empurrou os braços lentamente através da camisa e reajustou suas calças. Sim, agora ela se lembrava por que nunca deveria ter permitido que ele a tocasse. Vergonha queimou sobre ela. Pulando do sofá, ela moveu-se rapidamente para a cozinha, consciente dele às suas costas, deslizando para o lado da porta. Ele verificou o olho mágico antes de passar para o lado, onde não seria visto. Maldito ele. Maldito Dayle Mackay e esta cidade e seu estúpido e traidor corpo. Ela empurrou diversos projetos da gaveta da cozinha onde guardava o dinheiro extra e moveu-se para a porta. Disparou um olhar a Alex, odiando-o tanto quanto se odiava naquele momento. Ela balançou a porta aberta, colou um sorriso no rosto para o jovem entregador. Gato Gordo se atirou dentro de casa, deslizando através de suas pernas, se dirigindo para sua tigela de comida, sem dúvida. Ela entregou o dinheiro ao menino. — Fique com o troco, Robby. — Disse a ele enquanto pegou a comida. — Puxa, obrigado, Srta. Mackay. E diga a sua família que eu disse oi. Natches estava na casa da pizza na semana passada bem na hora de fechar. Ele teve que adular o proprietário para abrir a cozinha tempo suficiente para assar para sua esposa uma dessas pizzas que ela anda desejando. Outro sorriso forçado, uma risadinha. — Chaya gosta de sua pizza. — Sim. E sempre na hora, ou logo após o encerramento. — Robby sorriu. — Eles sempre fazem Natches sofrer, mas ele sempre consegue falar com eles. — Ele pode ser um sedutor. — Janey concordou. — Boa Noite então, Srta. Mackay. — Robby balançou a cabeça felpuda. — Se cuide. —Boa noite, Robby. Ela fechou a porta e trancou. Parou por um segundo, depois voltou, jogou a comida na mesa, e enfrentou Alex. — Aí está sua maldita comida. O que você não quiser, pode colocar na geladeira. Você pode comê-lo amanhã à noite. Eu estou indo para a cama. E ele a deixou ir. Ela sentia seus olhos nela, sentiu a fome por trás dela, mas a deixou ir. Apenas Gato Gordo a seguiu, miando baixinho quando pulou na cama e olhou para ela como se questionasse por que ela não estava assistindo ao noticiário. Porque estava chorando. E sim, havia lágrimas. Por apenas um momento. Quando ela se sentou na beira da cama, arriscou o desagrado de Gato Gordo, e puxou-o em seus braços. Sua pele pegou suas lágrimas, mas os soluços irregulares foram contidos dentro de seu peito. Onde tinham sempre sido contidos, toda sua vida. O homem que ela sempre fantasiou a tocou, e tinha vergonha dela. Agora, apenas o quanto isso estava para o inferno?

Capítulo 05

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Faisal, Desmond precisa de mais coentro para o prato do jantar esta noite. Eu preciso que você corra para o supermercado e pegue o que puder encontrar. — Janey pegou o filho adotivo de Natches quando ele entrou no restaurante, vários dias depois. O jovem, vestido de calças pretas e uma camisa branca para servir mesas, moveu-se para ela rapidamente, seus olhos negros e pele escura do deserto era um nítido contraste com a camisa branca. — Janey, Mary Lee acabou de ligar dizendo que está doente. — Hoyt chamou do balcão de registro. — Estou chamando Tabitha de volta, se ela pode fazê-lo. Janey empurrou o dinheiro nas mãos de Faisal. — Faça isso, Hoyt. — Ela gritou antes de voltar a Faisal. — Jane, Natches diz que eu tenho de ficar aqui. Eu não vou tirar meus olhos de você. — Faisal disse baixinho, refletindo preocupação em seus olhos escuros. — Ele vai ficar chateado se eu for ao supermercado. — Eu vou estar mais chateada se você não for. — Disse ela, impaciente. — Olhe para este lugar, Faisal. Quem seria louco o suficiente para tentar me atacar neste caos? Garçonetes estavam movendo-se a preparar as mesas e estações de espera. Havia um pandemônio, como de costume, apenas uma hora de abrir. — Eu preciso daquele coentro e eu preciso de você para ir atrás dele agora, antes que Desmond tenha um colapso lá nos fundos. Se isso acontecer, vou dizer a ele que a culpa é sua. Indecisão e um lampejo de desconfiança passaram pelo escuro olhar de Faisal. Todo mundo ficava com medo da ira de Desmond, até mesmo Janey. — Vá. — Empurrou em seus ombros. — Natches nunca vai saber. Por minha vida. Ele foi relutante, lançando um olhar preocupado sobre o ombro quando se dirigia para fora. Janey alisou as mãos para baixo em sua fina saia-lápis e moveu-se rapidamente para ajudar as garçonetes a se prepararem para a primeira corrida de clientes. Uma vez que a sala de jantar estava preparada e as portas se abriram, era um hospício para manter o serviço e a qualidade em níveis aperfeiçoados, ignorando as piadas e comentários de muitos dos clientes. — Hoyt, vamos precisar de mais flores da florista. — Ela avançou rapidamente para o registro e escreveu no bloco de notas antes de gravá-lo no programa de registro no computador. — Nós iremos estar numa forma de desculpa se não tivemos elas primeiro. A variedade de pequenas flores em um vaso pequeno em cada mesa era um toque pessoal que ela sabia que seria notado se não estivessem lá. — Eu posso pegá-las no meu caminho — Hoyt assentiu com a cabeça, fazendo uma nota em seu PDA também. — Eu devo ter a manhã desocupada. A enfermeira vai estar com a mamãe na parte da manhã. Sua testa enrugou, enquanto ele fazia a nota.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Como ela está indo? — Janey fez uma pausa para colocar a mão no ombro de Hoyt. Ele perdeu o pai no Iraque, vários anos antes, e agora, com a doença de sua mãe, o jovem parecia mais gasto com cada semana que passa. — Sua medicação parece estar funcionando melhor. — Ele deu um sorriso agradecido. — Esperamos que ela descanse esta semana. — Espero que sim... — Janey, isto simplesmente não vai servir. — Desmond estava correndo da cozinha, uma carranca em seu escuro rosto italiano, seus olhos castanhos quebrando com a ira quando acenou um talo de salsão mole no rosto dela. — Esta produção é inferior. — Ligue para o celular de Faisal. Ele está no supermercado. — Seus lábios apertaram na mira do aipo. —Vou ligar para a empresa, de manhã e tomar conta disso. Os lábios de Desmond viraram uma fina linha. — Você vai chamar uma empresa diferente e procurar um produto de qualidade. — Ele ordenou a ela. — Esta empresa, eles não sabem da qualidade e deliberadamente nos dão seu pior. História de sua vida. — Eu vou cuidar disso na parte da manhã, mas os produtos podem chegar tarde no dia. — Alertou a ele. — Melhor um pouco mais tarde do que esta inferioridade. — Desmond se enfureceu, enquanto voltou para a cozinha. — Estou farto disto. Vou chamar um fornecedor de produtos. — Atirou-lhe um olhar furioso sobre seu ombro. — Está muito bom. Você não precisa gritar quando precisar. Vou cuidar disso. Janey suspirou, balançando a cabeça antes de voltar ao balcão de registro sorrindo para Hoyt. — Ele provavelmente está certo. — Provavelmente. — O sorriso de Hoyt foi temporário. Ela retornou para as mesas, preparando-as para a multidão que iria jantar, sabendo exatamente por que estava recebendo produtos inferiores dos vendedores locais. Talvez ela devesse conversar com Natches sobre isso, mas ele deixou claro que não queria nada com o restaurante. Ele gostaria de vê-lo queimar até o chão. Além disso, ela tinha prometido a si mesma que lutaria suas próprias batalhas. Natches lutou bastante as deles quando era mais jovem, e ele tinha as cicatrizes para provar isso. — Eu estou aqui, Srta. Mackay. — Tabitha correu na porta e avançou rapidamente para a estação das garçonetes para seu avental e avaliar onde era mais necessária. De lá, o restaurante estava tão ocupado, pulando minuto a minuto, cada um deles lutava para manter-se com a multidão, que havia pouco tempo para pensar ou considerar a bagunça que tinha começado em si mesma com Alex. Ele havia trabalhado nela, seu irmão, e seus primos. Ela percebeu isso, durante as noites passadas, quando trabalhava em seu laptop na mesa ou desaparecia para o quarto que ela lhe tinha dado. Ele ainda estava trabalhando nela. Aqueles escuros olhares aquecidos, a promessa em seus olhos que ele estava apenas aguardando seu tempo, que ela ainda não tinha escapado.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Janey, a mesa quinze está lotada. — Hoyt correu até ela, uma carranca em seu rosto, horas depois. — Os clientes se demoraram com as sobremesas e a próxima reserva chegou. — Cobre à mesa quinze a taxa de permanência a mais. Disse a ele em frustração. — Eles sabem as regras. A reserva é de uma hora e meia, apenas se reservam para mais. — Faça Tabitha preparar a mesa extra na seção dois e coloque os outros lá. Ela odiava ser obrigada a criar as mesas extras. Acrescentava à recepcionista e garçonete, o serviço, e uma vez que a mesa estava lá, eles tinham que continuar a enchê-la, caso contrário, a palavra seria que eles recusaram clientes quando havia uma mesa extra. Ela olhou para a mesa quinze e suspirou ao casal lá. Eles sempre mantinham sua mesa mais do que o tempo, em seguida, protestavam contra a taxa alta. Tabitha provavelmente se enganaria na hora de dar o troco também. Balançando a cabeça, ela reuniu cardápios para a mesa adicional e se aproximou do casal mais velho, Charlene e Don Finmore. Don estava no conselho da cidade e tinha sido um amigo de Dayle Mackay. Pelo menos, ele pensava que era. Ele não tinha ideia de como Dayle o tinha usado até que tinha acabado e as notícias da prisão de Dayle tinham saído. — Charlene. Don. — Ela sorriu para eles enquanto eles se levantaram do estofados banco na sala de espera. — Sua mesa está pronta, se vocês me seguirem. Don era mais velho, na casa dos sessenta. Charlene estava perto de sua idade, e Janey sabia que esse era o seu jantar de aniversário. — Feliz aniversário. — Ela sorriu por cima do ombro. Quarenta anos, não é? O sorriso satisfeito de Charlene entrou e saiu rapidamente. — Como você sabe? — Ela perguntou desconfiada quando Janey os colocou na mesa Tabitha avançou. — Charlene, eu conheço vocês dois desde que eu era uma menina. — Ela lembrou. — Claro que me lembrei de seu aniversário. Foi-me permitido assistir a uma das festas que você deu quando eu era adolescente, lembra? O rosto de Charlene amaciou por um momento. — Você tinha quatorze anos. — Recordou. — Seus pais não iriam trazê-la, até que insistimos. E Janey pagou por isso mais tarde em um armário escuro e apertado. — Eu me lembro do bolo. — Janey disse a ela, fechando os olhos como se a memória fosse boa. — Era delicioso. Don sorriu em seguida. — Eu tinha comprado em Louisville, apenas para Charlie. — E a cobertura era um retrato de família. — Janey sorriu. — Eu pensei que era o bolo mais lindo do mundo. Parabéns novamente, e, por favor, — Ela inclinou-se para o casal. — O jantar é por minha conta esta noite. Quarenta anos juntos é uma coisa bonita de ver. Eu espero que vocês apreciem a refeição. Ela recuou, sussurrou a Tabitha que o jantar seria por conta da casa e para ter certeza de que os Finmores tivessem o cuidado apropriado para esta noite especial, em seguida, moveu-se rapidamente de volta para o balcão da recepção.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

A lembrança daquela festa era uma névoa na mente de Janey, mas ela nunca tinha esquecido aquele bolo. Um retrato da família. Pais e filhos e seus netos. Para Janey na época, parecia que tinha sido como assistir a um conto de fadas ganhar vida, enquanto ela via a família interagir. E ela soube mesmo nessa idade, que sua família era diferente, até mesmo monstruosa, em comparação com os outros. A adição da mesa extra permitia andar ao acaso no jantar, e permitia alguns assentos reserva extra. Até o momento as portas do restaurante estavam fechadas e trancadas, Janey sentia como se tivesse estado através de uma guerra. Os garçons e os ajudantes estavam trabalhando para terminar a limpeza, e na cozinha Desmond e sua equipe estavam desinfetando superfícies e se preparavam para lavar o último carregamento de pratos. — Vá relaxar até que tudo esteja pronto para fechar pela noite, Janey. — Hoyt disse a ela. — Nós podemos lidar com o resto. Janey deslizou seus sapatos fora, enquanto escorregava para o banco no balcão da reserva e se arqueou. — Precisamos de mais ajuda. — Ela suspirou. — Nós temos falado isso há semanas — Lembrou Hoyt. —Tem outro anúncio colocado nos jornais. — Disse ela. — Eu não quero um sinal sobre o restaurante. Eu falei com as outras meninas, talvez a palavra de boca em boca ajude também. Suas garçonetes conseguiam malditas boas gorjetas na maioria das vezes, mas o ritmo era assassino e a papelada estava ficando fora de mão porque Janey era necessária no salão de jantar também. — Ok, eu vou ver se consigo dar uma batida na papelada. — Ela levantou, se curvou, e pegou os sapatos, antes de se dirigir ao escritório, onde ela sabia o que estava esperando por ela. Não era apenas a papelada, mas Alex. Ela empurrou os dedos por seu cabelo, enquanto se aproximou do escritório. Ele estaria deitado de costas no sofá, lendo algum tipo de revista. Sua cabeça se voltaria para ela, esse convite em seus olhos. O convite para deixá-lo tomá-la, para deixá-lo acariciá-la e cuidar dela, tocá-la. Nos últimos três dias seu desejo daquele toque tinha crescido ao ponto de estar se transformando em uma condutora, viciante necessidade. Alex estava se transformando em uma necessidade. Ela abriu a porta do escritório e entrou, e lá estava ele, exatamente como ela soube que ele estaria. Deitado no sofá, uma revista de informática em sua mão. Sua cabeça virou a sombra escura de uma barba fazendo seus olhos cinzentos parecerem mais intensos mais tempestuosos. — As coisas ficaram demoradas. — Sentou-se, as pernas se abrindo quando ele plantou os pés no chão. Jeans desbotado e uma camisa cinza. Botas. Muito sexy para ser legal, como sua amiga Rogue tinha dito. — Um pouco. — Ela deu de ombros quando se moveu para o pequeno frigorífico por um copo de vinho.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela estava exausta e montada nos nervos. Alex a estava deixando louca. — Você não está descansando bastante. — Afirmou. Janey quase bufou nessa observação. Não, ela estava descansando em tudo. Ela estava virando e revirando, imaginando Alex na cama ao lado dela e ficando louca com a ideia das maneiras em que ele a tocaria. Isso, somado a incessante preocupação que Natches e seus primos estavam mostrando, era cansativo para ela. Ela os amava. Mais do que eles jamais saberiam, mas ela simplesmente não estava acostumada a isso. Lidar com isso não era fácil, e ela não sentia como se estivesse dando um tempo para respirar. — Estou bem. — Ela derramou seu vinho antes de retornar a sua mesa e sentar na cadeira, grande acolchoada. Ficou tensa quando Alex levantou-se e moveu-se para ela. — Não me perturbe. — Advertiu-lhe com um suspiro quando olhou para a papelada. — Eu tenho muito... — Seus cílios abaixaram quando as mãos desceram sobre seus ombros e os dedos começaram a amassar. Ah, sim. Ela quase derreteu. Deus, isso era o que uma mulher precisava no final do dia. Ela poderia ter afundado em sua cadeira e tornado-se uma poça de gosma no prazer intenso que começou a se mover através dela. Seus polegares trabalharam em suas costas, ombros, e pescoço. Esfregava e acariciava até que ela lhe daria qualquer coisa para continuar. Até que era quase uma massa gotejante da sensação de relaxamento. E enquanto o estresse se movia para fora dela, outra tensão a invadiu. Seus dedos sobre a carne nua do pescoço, sua respiração em seu ouvido enquanto ele inclinou-se perto. — Desabotoe sua blusa, — Ele sussurrou enquanto a amassava e manipulava forte, seus músculos doridos. Ela não ia discutir com ele. Não mesmo. Ela forçou seus dedos a se moverem, libertando os pequenos botões de pérola e deixando a parte do material sobre o sutiã branco, de renda que usava. Seus seios estavam duros, inchados, doloridos. Ela estava tão pronta para seu toque. Tão, pronta para ser afagada por toda parte, tomada em todos os sentidos. Seus lábios estavam abrindo, sua cabeça virando para ele, quando uma dura "Batida de Natches" soou na porta. Os olhos de Janey se arregalaram enquanto Alex fez uma pausa. Ela conhecia a batida de Natches. Ela sabia que ele não esperava. Ela mal teve os primeiros botões de sua blusa refeitos quando ele entrou no escritório e veio a uma parada dura, chocado. Ele piscou a ela, enquanto ela ruborizava então ele olhou para Alex antes de virar as costas lentamente. — Um. Dois. Foda, ele estava contando. Ela se moveu apressadamente para o botão da blusa e restaurar a si mesma, enquanto empurrava as mãos de Alex.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Três. Quatro. Ela conseguiu o botão final, quando ele chegou a cinco e se virou para trás. Sua expressão era sombria, acusadora, enquanto encarava Alex, atrás dela. — Precisamos discutir os seus deveres atribuídos nesta pequena missão. — Resmungou Natches. — Tocar não vem nessa lista. Alex grunhiu, mas moveu-se para trás dela. — Você deve esperar por um convite para entrar. — Janey informou-o frustrada. — Deus, Natches. Você não pode apenas entrar. — Meu nome está na escritura, também. — Ele usou isso como uma desculpa e ela sabia disso. Ele se moveu pela sala, vestindo jeans e protetor de couro 3 e uma grossa jaqueta de couro sobre a camisa escura por baixo. Chaya devia mantê-lo trancado no barco para que ele não causasse tantos malditos problemas. — O que você quer? — Ela levantou o vinho e tomou um belo gole. — Não que eu não goste de ver você. — Assegurou-a. — Mas à meia-noite é um momento estranho para uma visita. — Não quando sua irmã tem um perseguidor. — Ele deu uma olhada por cima do ombro para Alex, em seguida, fez uma careta. — Você sabe que ele é velho demais para você, certo? Ela estava em grave perigo de quebrar seu limite de uma taça de vinho, e ir para a garrafa. — Natches. — Sua voz era de advertência. Ele resmungou. — Eu só vim para ver como vocês estavam passando. —Encolheu os ombros friamente. — Chaya, Crista, e Kelly estão fazendo algum tipo de coisa garotas no barco, e Dawg e Rowdy foram fazer cara feia no de Dawg. Eu não me senti com paciência para fazer cara feia. — Então, eles estavam mexendo com você, e você pensou que iria partilhar a diversão mexendo comigo?— Ela perguntou docemente. Ele sorriu, depois franziu a testa para trás em Alex. — Os produtores me chamaram hoje. — Ele finalmente disse a ela. — O gerente estava gritando algo sobre um estrangeiro abusivo amaldiçoando para ele sobre aipo. Disse que ele perdeu a conta do restaurante. Janey recostou-se na sua cadeira agora. — Então? Ele deu de ombros novamente. — O gerente é um amigo meu. Eu só quis saber o que aconteceu. — Você não quer saber nada sobre o restaurante, a menos que, finalmente, queime até o chão, recorda-se? — Lembrou a ele. — Então por que está aqui sobre isso? Seus olhos se estreitaram. — Eu acabei de dizer o porquê. — Diga ao seu gerente amigável para se lembrar de mim na próxima vez que ele decidir mandar produtos inferiores. — Ela cruzou os braços em sua mesa e se inclinou para frente. — 3

Nota da Revisora: Tipo de calça de couro que vai por cima da calça para proteger as pernas.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Eram porcarias, Natches. Eu estava ficando com o pior das entregas, deliberadamente, por causa de Dayle. Eles não descobriram ainda que a perfeita princesa Mackay era um peão nos jogos de Dayle tanto quanto qualquer outra pessoa. Eu não me importo com os comentários, mas não vou servir porcaria aos meus clientes. Natches estava parado, em silêncio por longos momentos. Sua expressão não mudou, mas ela observava seus olhos, viu o lento fogo de seu temperamento. — Olha, eu posso cuidar do negócio. — Disse a ele. — Desmond arranjou um novo fornecedor de Louisville. Nós vamos conseguir os produtos ao final do dia, mas vamos tê-los a tempo e vamos recebê-los frescos. Não é grande coisa. — Os fornecedores em Louisville cobram mais. — Lembrou a ela. — Tenho certeza que podemos resistir ao pequeno salto no custo. — Ela soprou asperamente. — Eu não vou voltar para as entregas do seu amigo, Natches. — Eu não pediria isso a você. — Disse a ela. — Por que você não me contou o que estava acontecendo? — Porque você não me conta cada vez que Chaya morde seu traseiro por ser arrogante e cheio de testosterona? — Ela perguntou ironicamente. — Mas você é meu negócio, também, e os problemas que temos aqui por causa de fornecedores eu sei que é o meu negócio. — Informou a ela, sua voz arrastada, dura, preguiçosa. Um som perigoso. — Especialmente quando eu arranjei alguém que eu chamei de amigo para se certificar de que você recebeu exatamente o que precisava. — Talvez ele não acreditasse que eu precisava de alguma coisa melhor. — Comentou, antes de empurrar os dedos pelos cabelos em irritação. — Olha isso não importa. São negócios, nada mais. Eu não estava satisfeita com seu produto assim que fui a outro lugar. Ele acenou com a cabeça abruptamente, antes de subir a seus pés, mais uma vez e se dirigir para a porta. Quando ele abriu, se virou para eles, nivelando um olhar a Alex. — Eu vou cortar suas fodidas mãos fora se continuar a vê-las nela. — Ele rosnou. — Maldição, encontre alguém da sua idade. Ele bateu a porta antes de qualquer um deles poder retaliar. — Um dia desses, eu vou cortar sua língua de fora. — Ponderou Alex atrás dela. — É melhor fazê-lo antes que ele corte suas mãos. — Ela quase riu, antes de voltar para as pilhas de papéis sobre a mesa. Deus, ela queria suas mãos sobre ela. Mas faria isso agora, ou não seria feito de jeito nenhum. — Uma hora. — Disse a ela, voltando para o sofá. Ela olhou para ele interrogativamente. — Uma hora de papelada, então eu estarei arrastando você lá para cima. — Ele pegou a revista e se esticou para trás no sofá. — É melhor se acostumar com isso, querida. O tempo está correndo. Infelizmente, ela gastou mais daquela hora olhando para seu corpo sexy e aquele cume rígido na calça jeans do que se focou em sua papelada.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

A este ritmo, Natches não iria ter que se preocupar em queimar o lugar até o chão. Ela ia acabar destruindo-se na falta de conclusão da papelada e uma sobrecarga de fascínio pelo homem que parecia determinado a deixá-la completa e totalmente insana.

Capítulo 06

Regra número um: Ele era malditamente muito velho para ela. Regra número dois: Ele estava malditamente duro por uma virgem, pois nada em sua vida nunca tinha sido tão difícil, como tomar seus mamilos com lenta precisão. Ele queria devorar. Queria chupá-la dura e profundamente em sua boca, morder aqueles minúsculos pontos duros e segurá-la no sofá, enquanto enterrasse seu pau duro e profundo entre suas coxas. Regra número três: Nunca, nunca se envolver emocionalmente com uma mulher. E era óbvio que ela o fazia fraco. Caso contrário, ele nunca seguraria essa restrição. Alex sentia como um homem que se afogasse, uma semana depois, enquanto passeava em sua própria casa, aguardando a noite a cair para que pudesse deslizar de volta em seu apartamento. A sugestão de Ray e Rowdy de que Alex mantivesse sua presença no apartamento tão secreta quanto possível fazia sentido. Mas o deixou o dia inteiro sem ela. Ele não tinha motivo para permanecer ao seu redor, e sem chance de descobrir o enigma de Janey. E ele não estava mais perto de descobrir quem havia deixado essas cartas, do que tinha estado uma semana atrás. Ele parou de andar o suficiente para encher a sua xícara de café e esfregar sua coxa. Inferno, ainda doía, mesmo um mês depois. A bala que tinha rasgado o músculo e quase desfiado o tinha fodido. Mau o suficiente para que Alex pedisse uma licença estendida. Tempo suficiente para considerar se voltava ou não. Ele poderia sacar agora com benefícios, sem problema. Ele estava no Exército desde que tinha dezoito anos. Poderia ter reserva com seis meses e aposentar-se na ativa aos trinta e oito. Ele esteve pensando muito malditamente em se aposentar recentemente. O chefe de polícia Harding estava fazendo um pouco de ruído sobre a aposentadoria, e Alex já tinha sido abordado sobre a tomada de posição quando ele saísse. Inferno iria evitar balas, bombas, terroristas e colocar sua bunda na linha de fogo continuamente. Ele tinha uma sobrinha ou sobrinho chegando em alguns meses. Ele gostaria de ter tempo para ser um tio. Ele não considerou se tornar um pai. Não Alex. Inferno, não. Ele criou sua irmã, Crista, e jurou, ao mesmo tempo, que nunca correria o risco de ter seus próprios filhos. Merda acontecia então que os seus filhos teriam que se defenderem por si próprios. Proteger a si mesmos. Correu uma mão sobre a cabeça antes de esfregá-la, cansadamente, na parte de trás do pescoço. Mais e mais vezes, ele estava pensando sobre a merda que ele não tinha que pensar.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Especialmente nos últimos seis meses. Coisas como Janey, redonda com seu filho. E isso depois de dizer a si mesmo, todas as razões, porque que ele não tinha intenções de ter filhos com qualquer mulher. Coisas como acordar de manhã, com os braços em torno dela. E Alex não era o tipo de apreciar dormir com uma mulher. Foder ela, sim, jogos de cama, passar a noite fodendo o tempo todo, era tudo para ele. Mas ele não dormia bem com uma mulher em seus braços. Agora, cada noite, ele verificava Janey, desligava a televisão em seu quarto, e se arriscava a levar uma pancada forte daquele gato quando puxava os cobertores em torno dela, ele estava querendo se enrolar em torno dela. Queria abraçá-la, enquanto ela dormia, porque ela parecia não dormir bem. Ao som de um carro parando na calçada, Alex moveu-se para a janela e olhou para fora, puxando um sorriso em seus lábios quando viu Dawg e Crista. Ele encostou-se a moldura da janela e viu como Dawg ajudou Crista do lado do passageiro do caminhão. Dawg franziu a testa. Abanou a cabeça. Em seguida, uma careta de frustração masculina puxou em sua expressão, antes que ele encostasse contra o carro, enquanto Crista se dirigia a porta da frente. Sua irmã parecia maternal e feliz. A saliência do bebê em seu estômago dava-lhe um quase bonito gingado. Ele considerou provocá-la sobre isso, mas maldição, seu temperamento estava um pouco duvidoso recentemente. Moveu-se para a porta e abriu-a quando ela se aproximou da varanda. Dawg levantou a mão em saudação, embora ainda estivesse emburrado. — Dawg não tem permissão para entrar e jogar hoje? — Alex riu enquanto Crista entrou na casa. Crista abaixou a cabeça e escondeu seu sorriso quando Alex fechou a porta atrás dela. — Dawg anda jogando novamente. — Ela revirou os olhos. —Ele já escapou dos punhos de Natches esta manhã. Eu não quero correr o risco de vocês dois lutando. — Não seria muita luta com isso, irmãzinha. — Ele prometeu a ela, beijando seu rosto. — Quer que eu te faça um café descafeínado? Era uma provocação. Crista detestava café descafeínado. Ela olhou para ele por seus esforços. — Não comece comigo, Alex. Ele levantou suas mãos para cima em rendição enquanto riu. — Então, porque Dawg está preso lá fora, enquanto você me visita? Alex teve a sensação de sua irmã não tinha passado apenas para ver como ele estava. — Como está passando sua perna? Você já foi ao médico esta semana? — Ela perguntou enquanto se moveu para a geladeira, abriu a porta, e verificou. Moveu-se para os armários ao lado. — Você precisa de mantimentos, Alex. — Eu fui ao médico. —relatou. — A perna está se curando. E eu não tenho estado exatamente em casa muito tempo esta semana. Fui comer fora. Ela se virou para ele, cruzando os braços sobre os seios e descansando-os em seu estômago, encostou-se ao balcão. Sua testa franzida, pensativa. Ela finalmente concordou.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Janey é uma boa cozinheira. Talvez ela o engorde alguns quilos. Alex arqueou as sobrancelhas. — Janey não cozinha. Os lábios de Crista tremeram. — Ela é uma excelente cozinheira. A semana que esteve conosco, eu juro que ganhamos dez quilos. Alex coçou o queixo. — Ela não cozinha para mim. — Você provavelmente a irritou. — Ela provocava-o. — O que você fez com ela? Alex olhou de volta para ela. — Não tente Crista. Desabafe. Crista mordiscou o lábio. — Você está dormindo com ela? — Será que ela cozinharia para mim, se eu estivesse? Ela revirou os olhos expressivamente. — Provavelmente. Dawg está convencido de que você está dormindo com ela. — Não é da conta de Dawg. — Janey está vulnerável, Alex. — Crista, você está aqui para avisar-me para ficar fora da cama de Janey? — Ele fez uma careta para ela. —Porque se você estiver então eu acho que prefiro a visita de Dawg. Eu posso batê-lo se me irritar. — É por isso que eu estou aqui, em vez de Dawg. — Crista salientou. — E é a razão pela qual você pode trotar seu pequeno traseiro daqui e voltar com ele. — Disse a ela. — Pelo amor de Cristo. Eu não ia dizer-lhe se eu estivesse dormindo com ela. Não é da sua conta. Eu pergunto sobre sua vida sexual? Era ruim o suficiente para ele saber que ela tinha uma. E ainda pior que ela tinha uma com um dos homens mais selvagens do condado. — Bem, ela não está cozinhando para você, então obviamente você não está exatamente em suas boas graças. — Crista riu de volta. — Portanto, não preciso me preocupar com Natches castrando você e terminando com a linhagem Jansen para sempre. Certo? Alex olhou para ela pensativo. — Você não vai dormir com ela, certo, Alex? Dormir não era exatamente o que ele tinha em mente. — Eu não estava fazendo nenhum plano duro e rápido nessa direção. — Disse, por fim, deslizando além da questão. — Pare de me interrogar antes que eu chame Cranston e deixe-o saber que você é malditamente boa nisso. Ela ainda estava olhando para ele, aflita. — Eu conversei com Janey esta manhã. Sua sobrancelha arqueou. — É mesmo? — Exatamente quão ligadas Crista e Janey estavam?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Ela se safou, também. Alex ignorou e voltou para a cafeteira, onde encheu sua xícara antes de voltar a olhar para ela. Se havia uma pessoa neste mundo que Alex permitia-se amar, então era essa mulher. Sua irmãzinha. Ela era tudo o que era de bom e certo em seu mundo. Maldição, se ele queria magoála, mas ela estava cutucando seu nariz muito profundamente aqui. — Eu não quero que vocês briguem. — Crista disse-lhe com firmeza. — Eu não ficaria feliz, Alex. Colocou a xícara de café no balcão e apertou seus lábios. — Tudo bem. Vou castrar Dawg. Uma vez que todas as irmãs estão fora dos limites aqui, acho que eu estou por meu quilo de carne. — Ele acenou para a protuberância do seu estômago. — Muitos anos de atraso, Crista. Dawg não fez exatamente quaisquer favores a você quando tinha dezoito anos, mas eu o deixei viver. Uma sombra de dor atravessou seu rosto. A noite que passara com Dawg, quando ela tinha dezoito anos foi resultado de outra gravidez. Uma criança que ela tinha perdido. Tinha quase a destruído, e a levou a sair de casa por quase oito anos. O fato de Dawg ter estado malditamente bêbado demais para sequer perceber o que diabos ele havia feito não tinha importância. O filho da puta deveria ter mantido a cabeça o suficiente para deixá-la sozinha. Mas Crista tinha sido uma adulta. Alex a criou para ser adulta. E tão irritado como ele tinha estado sobre isso, de certa forma, Alex tinha sabido que o outro homem se preocupava mais com ela do que havia mostrado. — Você é quatorze anos mais velho do que ela. — Crista finalmente disse hesitante. — Janey não teve uma chance de viver ainda, Alex. — Basta. — Alex, eu conheço você. — Ela disse suavemente. — Eu posso ver em seu rosto. Algo está acontecendo, e eu temo que possa acabar prejudicando a todos nós. — Apenas se Natches decidir fazer-me de sua conta. — Ele olhou para ela implacavelmente. — Janey é da conta dele. — Alertou a ele. — Eu o ouvi falar com Dawg, Alex. Ele não é estúpido. Ele sabe que algo está acontecendo. — Crista, vá para casa com seu marido. — Ele pegou a xícara e se moveu para a pia, lavandoa antes de colocar na tigela. — Cuide de Dawg e dessa pequena sobrinha ou sobrinho meu e fique fora disto. Natches e eu podemos lidar um com o outro sem a sua interferência. — Você é toda a minha família agora, Alex. — Ela murmurou, enchendo o seu tom de mágoa. — Eu conheço você e Natches. Ele acabou de ter Janey de volta em sua vida. Ele é como um pai para ela. Ele já está tão cheio de culpa por não ter podido fazer as coisas mais fáceis para ela que isso o come por dentro. E nós dois sabemos que você não está apaixonado por ela. Se você tiver um caso com ela e for embora como sempre faz, então você merece a luta que ele trouxer para você. — Crista, vá para casa.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ele não ia brigar com sua irmã, grávida, e maldição, ele com certeza não ia deixar a crescente raiva dentro dele irromper contra ela. Quando infernos os Mackays decidiram que ele não tinha nada mais a fazer do que usar uma delicada e vulnerável virgem, em seguida, atirá-la de lado como lixo? Quando tinha a sua própria irmã fodidamente decidido ir junto com eles? — Alex... — Você acha que não tenho tentado ficar fodidamente longe dela? — As palavras partiram dele quando a encarou, observando seus olhos aumentarem de surpresa. — Você acha que eu levanto uma manhã e planejo ter uma ereção tamanho king-size por aquela mulher, Crista? Que diabo está na sua mente? Desde quando você me toma por algum bastardo que não dá a mínima para quem machuca? Seus lábios se separaram. — Você está dormindo com ela? — Eu não estou dormindo com ela, Crista. — Ele retrucou. —Você quer que eu jure que não vou dormir com ela? Ela respirava lentamente. — Você poderia? — Não nesta vida. — Ele balançou a cabeça, sabendo que era só uma questão de tempo. — E Natches apenas terá de lidar com isso, se acontecer. Ele não irá? Ela olhou para ele com surpresa. — Você está... Apaixonado por ela? — Ela perguntou hesitante, em seguida, fez uma careta ao olhar crítico que ele atirou nela. — Oh sim. Esqueci. O amor não existe para Alex Jansen. — Então, ela sorriu. E esse sorriso foi o suficiente para fazer um homem inteligente correr para as montanhas. Infelizmente, Alex estava muito irritado para ser inteligente. Era ruim o suficiente que os Mackays pensassem que ele era algum idiota sem moral, mas a sua irmã? — Crista. Olhe. Tenho coisas para fazer, e fazer a minha irmãzinha grávida chorar não é uma delas. — Garantiu-o em irritação. — Então por que você não vai para casa com seu marido, e para de se preocupar com Janey. Sua expressão, surpreendentemente, iluminou-se. Ela se endireitou da bancada, caminhou ao redor da sala, e antes que pudesse impedi-la, agarrou seus pulsos e se enfiou em seu peito. Inferno. Ele a abraçou. Porque ela era sua irmã e ela o acostumou a abraçá-la desde que ainda estava nas fraldas. Às vezes, ele até mesmo sentia falta deles. — Você sabe que eu te amo, Alexandre Jansen. — ela sussurrou enquanto ele se deixou apertar os braços em volta dela, só um pouquinho. — E você é o melhor irmão do mundo. Ele resmungou nisso. — Sim, bem. Você não está mau para uma irmã também. — Ele beijou o topo da cabeça dela e a deixou ir, balançando a cabeça aos seus modos, enquanto ela saiu de casa e se moveu ao longo da entrada, onde seu marido estava esfriando os calcanhares no caminhão. Alex assistiu e quase riu. O feroz, diabo-pode-se-importar, Dawg Mackay era um tolo por sua esposa. E era uma maldita boa coisa, caso contrário Alex realmente o teria matado.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Crista deixou Dawg ajudá-la no caminhão, tirando o cinto de segurança enquanto galopou em torno da frente do veículo e, em seguida, entrou do lado do motorista. — Bem, pelo menos você não está chorando. — Ele suspirou quando ligou o caminhão e puxou para fora da calçada. — Você ainda deveria ter me deixado entrar. Eu poderia pelo menos tê-lo deixado bravo antes de sairmos. Crista riu. — Ele tem problemas suficientes. — Como você soube? — Ele lançou-lhe um olhar desconfiado. — Que tipo de problemas? — Eu não vou dizer a você. — Ela riu. — Por que não? — Ele se enfureceu de volta para ela. — Nós não temos segredos, Crista. Lembra? Seus lábios se contraíram. — Eu não vou dizer a você, Dawg. — Porquê? — Perguntou ele, incrédulo. — Eu mantenho seus segredos muito bem. — Mas este é o segredo de Alex. Ele franziu a testa. — Ele está dormindo com ela? — Ele definitivamente não está dormindo com ela. — Ele está fazendo algo além de dormir com ela? — Ele deslizou-lhe um olhar a partir do canto de seus olhos. — Coisas que Natches iria estourar a merda toda de raiva? — Não. — Ela balançou a cabeça. — Então, qual é o segredo? Ela inclinou-se e sorriu. — Isso é para eu saber, e você me convencer a dizer. Imediatamente, a luxúria se chocou com ele, queimava suas entranhas e reforçou suas bolas. Ok, ele poderia jogar com ela. — Eu vou fazer você gritar. — Ele decidiu. — Oh, bebê. Isto vai ser divertido. — Eu nunca vou dizer. —Ela arrastou as palavras. — Ah, um desafio? — Ele foi para casa. — Eu posso lidar com isso. Agora vamos ver se é possível. Ele conhecia uma variedade de maneiras de fazer sua esposa falar. E ele sabia que ela amava malditamente cada uma delas. Sim, Dawg era tão bom quando era ruim. Janey saiu de seu apartamento naquela noite, fez seu caminho para o escritório do restaurante, então, furtivamente, saiu pela porta dos fundos para a rua seguinte. Ela entrou na pizzaria e de lá chamou um táxi, esperou impacientemente até que ele chegasse, e então saiu de lá. Alex devia chegar ao escurecer, e era quase isso agora. Eram quase cinco horas, e ela concordou em se encontrar com Rogue no bar fora da cidade às seis. Ela chegaria um pouco cedo,

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

mas teria valido a pena. Ela tinha o pressentimento de que Alex não ia deixá-la sair, sobre tudo ir de bar em bar com Rogue. Estranhamente, apesar do fato de que Rogue havia estivesse ferida há seis meses por causa das informações que tinha ouvido no inquérito contra Dayle Mackay, a outra mulher ainda a tinha procurado. Rogue havia ido ao restaurante várias vezes, fez seus amigos irem. Todo aquele couro, em um lugar, poderia ser um pouco intimidante, mas Janey tinha gostado de seus amigos. Os motoqueiros, tipos grandes ásperos e agressivos. Os com que Rogue andava tinham corações de ouro, mesmo que fossem difíceis de falar e tão difíceis de beber. Com seus cabelos, de ouro vermelho, longos e olhos violeta, Rogue não era uma mulher que Janey teria imaginado apreciar a multidão que corria com ela. Mas não havia dúvida de que ela o fazia. Ela e Rogue haviam compartilhado por várias vezes o almoço no restaurante, antes de sua abertura, falando sobre Dayle Mackay e Nadine. Falando sobre Somerset. Rogue era melhor do que um psicólogo. E ela tinha uma maneira de chegar ao coração de um assunto sem fazer uma única pergunta. Rogue lembrava Janey muito a si mesma, também. Ela não era a delicada, do tipo sentimental, assim Janey não precisava se preocupar com isso. Mas era divertida, gostava de rir e Janey nunca tinha realmente tido amigos antes. Ela poderia ter amigos agora, pensou, enquanto pagava o taxista, quase meia hora depois e entrou no bar. Tinha essa opção e pretendia tirar proveito dela. — Você está adiantada. — Rogue olhou com surpresa do bar onde estava sentada. — E aqui eu estava com medo que você não iria fazê-lo em tudo. — Eu disse que não iria cancelar desta vez. — Janey deslizou na banqueta ao lado de sua amiga e olhou para o garçom. — Uma cerveja, por favor? Bem gelada. Ele balançou a cabeça e se afastou. — Sim, você disse que estaria aqui. — Rogue concordou. — Mas você foi muito curta no telefone quando eu liguei. Achei que você estava repensando a nossa amizade. O riso de Rogue era conhecedor, enquanto ela inclinou sua própria cerveja aos lábios e tomou um gole. — Tem sido uma semana infernal. — Janey murmurou, com gratidão ao aceitar sua cerveja e tomar um pouco, muito gelada. Toda noite depois de escurecer, Alex chegava. Os quatro dias por semana que o restaurante estava aberto, ele esperava em seu escritório até que ela tivesse acabado pela noite. Aquelas noites não eram assim tão más. Gato Gordo comia e ela e o gato se retiravam para seu quarto, onde eles assistiam o jornal, e muitas vezes dormiam enquanto viam. Cada manhã, ela acordava e a televisão estava desligada. O que significava que Alex devia têla desligado em algum momento da noite. E isso apenas a irritava mais. Ele não a tinha tocado novamente. Estava em silêncio, muitas vezes retirando-se para seu próprio quarto, trazendo sua própria comida com ele. Ele falava com ela, muito casualmente.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Inferno, uma noite, eles chegaram a discutir política. Estúpida maldita política. E ela estava morrendo. Virando e revirando a noite, sonhando com seu toque, acordando molhada e com fome por ele de uma maneira que nunca tinha imaginado estar por um homem. Uma semana. Não houve mais cartas até agora. Nada tinha acontecido. Ela estava jogando-o para fora hoje à noite. Já tinha tomado essa decisão. Quando voltasse, o chutaria direto para fora pela porta. — Parece que uma semana infernal não descreve. — Rogue falou lentamente. — Querida, você esqueceu a maquiagem. E a saia. Sem brincadeiras. Ela poderia ter esquecido o cérebro em sua pressa de fugir esta noite. — Eu estava com pressa. — Janey encolheu os ombros. — Você nunca está com muita pressa para não colocar maquiagem. Pegue sua cerveja. Vamos correr lá em cima e arrumá-la, em seguida, voltará para baixo, antes de a banda começar a tocar. Janey agarrou sua cerveja, mas não estava tão certa sobre isso. — Eu pareço uma bruxa? — Ela perguntou ao garçom, enquanto Rogue a arrastava para longe. — Não, você parece doce. — Ele sorriu. — Doce não faz bem aqui, docinho. Ótimo. Agora ela parecia doce. — O que ele quer dizer com isso? — Ela perguntou, enquanto Rogue a arrastou por trás do bar e através de uma porta escrita: SOMENTE FUNCIONÁRIOS. — Ele quer dizer que você parece com um rosto de virgem. — Rogue riu. — Virgens assustam os homens, Janey. Meninos grandes recebem todos os tipos de confusão quando se trata de uma virgem. Então, nós vamos trazer você um pouco para a vida. — Esse é um pensamento assustador. — Ela suspirou, enquanto Rogue arrastou-a até a escada. — Me trazer para a vida? Ela não queria parecer uma virgem. Não queria agir como uma virgem. Queria se divertir. Ser apenas Janey. Deixar livre a todos os ousados sonhos vibrantes que mantinha preso dentro dela por tanto tempo. — Certifique-se de se divertir. — Rogue atirou-lhe um olhar rindo quando entraram no pequeno apartamento no andar de cima. — Entre. Eu acho que ainda temos alguma roupa decente. Janey olhou para a calça jeans e blusa. — O que há de errado com a minha roupa? — Exclamou. Rogue virou as costas, os lábios, e estreitou os olhos. — Janey, você nunca quis ser apenas uma mulher? — Rogue perguntou baixinho. — Não a irmã de Natches, ou a filha de Dayle Mackay. — Ela sorriu. — Ou a responsabilidade de Alex Jansen? Janey olhou para trás em Rogue desconfiada. — O que você quer dizer com isso?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Negue que Alex está bancado sua babá agora mesmo. — Ela desafiou Janey. — Agora eu duvido, que muitas pessoas sabem sobre isso. Apenas me ocorreu. — Ela olhou para as unhas presumidamente — Que eu sou um pouco mais esperta do que a maioria das pessoas. Além disso, eu ouvi um pequeno comentário que Natches fez a Dawg semana passada, enquanto eu estava fora do cais no barco de um amigo. Algo sobre assassinato, babás, Janey e Alex. Eu sou boa em toda essa coisa de dois-mais-dois-é-igual-a-quatro. Janey hesitou. Rogue sorriu de volta para ela. — Eu não estou fazendo perguntas. Mas uma centena de dólares diz que nós teremos três Mackays e um Jansen entrando hoje no bar. Agora me diga. O que você quer que eles vejam? Uma menina à espera de ser recolhida? Ou uma mulher adulta tendo sua vida de volta? Ela quis levar sua vida de volta. Ou melhor, ter a vida que sempre sonhou em ter. Uma onde ela fazia suas próprias escolhas, decidia seu próprio destino. Janey franziu o cenho para ela. — Eu não sou uma menina, Rogue. — Não, você não é. — A expressão de Rogue endureceu um pouco. — Mas assim é como eles a veem, não é? — Como você descobriu isso? Rogue cruzou os braços sobre o colete de couro confortável que usava no lugar de uma blusa ou camisa. — Eu conheço Alex, Janey. E conheço seus hábitos. Ele vem ferido, encontra um pequeno joguete, e tem quente e pesada diversão, enquanto está em casa antes que embarque de novo. Às vezes, ele encontra umas poucas mulheres com quem brincar. Ele é tão duro e sexual, como qualquer macho Mackay. E não. — Ela sorriu. — Eu não fodi com ele. Mas o que eu sei é que desta vez ninguém mais fez. E eu sei que ele está morando no mesmo apartamento com você, tomando conta de você. — Ela revirou os olhos. — Desde quando você é um bebê, querida? Os lábios de Janey viraram uma fina linha — O que há aqui para você, Rogue? — Ela não era o tipo de confiança, não importava o quanto às pessoas achassem que ela era um bebê. A expressão de Rogue virou amarga por um pequeno segundo antes de ser compensada. — Porque eu estive onde você está. — Ela virou e moveu-se para o armário no outro lado da sala. — Eu era doce e inocente e todo mundo era um amigo em potencial. — Cachos de ouro vermelho longos atravessavam suas costas e ela balançou a cabeça. — Alguém me ensinou melhor. Ela puxou vários cabides do armário e voltou para ela. — Tente estes. — Ela jogou a roupa na cama. — Você tem algumas curvas mais do que eu. Elas estão largas em mim, por isso devem servir. Papai não verificou o tamanho correto quando comprou. Janey timidamente tocou a saia de couro curta e a camisa vermelha brilhante. — Seu pai? — Ela olhou para Rogue em choque. — Eu tenho um pai. — Rogue riu. — Eu não fui chocada, Janey.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Mas ele comprou isso? — Ela segurou a camisa de seda. Seria confortável. Escandaloso. — Ele sabe que eu gosto. — Rogue encolheu os ombros. — Se vista. Tenho meias em algum lugar. E sei que tenho saltos. Deixe-me encontrá-los. Rogue falou com carinho do seu “papai.” Quão estranho seria, Janey pensou. Ter um pai que comprasse roupas bonitas, desse carinho e apoio. O que quer que deixasse sombras nos olhos de Rogue, não foi porque seu pai não a amava. Janey sabia desde algumas conversas que ela e Rogue tiveram que a outra mulher tinha seu pai como um tesouro. No que dizia respeito à Janey, ela não teve um pai. Ou uma mãe realmente. Ela poderia muito bem ter sido chocada. Olhou para Rogue, enquanto a outra mulher andou para o armário, murmurando sobre seus próprios hábitos desajeitados. Janey olhou para a roupa novamente. A saia de couro era muito curta. Na suas coxas, pelo menos. Iria mostrar as meias. Não haveria maneira de vestir um sutiã com aquela blusa. Ela poderia fazer isso? Ela sonhava com roupas como esta. De ser confiante feminina. Uma força feminina a ser reconhecida. E Rogue estava certa. Antes que a noite acabasse, seu irmão, seus primos e um babá irado entrariam naquele bar. Será que ela queria parecer como uma criança ou uma mulher? Será que ela queria ser ela mesma, ou a responsabilidade que todos viam quando olhavam para ela? Claro que não. Por uma vez, por uma noite, ela ia deixar toda a selvageria livre, toda a necessidade dentro dela, livre. Se Alex estava vindo procurá-la, então ela faria, com toda a maldita certeza, com que ele encontrasse a verdadeira Janey dessa vez. — Você tem saltos vermelhos? — Janey chamou Rogue. Rogue bateu a cabeça para fora do armário, seus olhos brilhando. — Querida, eu tenho três diferentes tonalidades de vermelho. Mas pensei que você iria de negros. Janey balançou a cabeça. — Se eu vou ser má, Rogue, vamos até o fim. Os olhos de Rogue brilharam. — Agora você está falando sério. E você veio à fonte perfeita, querida. Rogue sabe exatamente como ser má. — Ela piscou, virou de volta para o armário, e, um segundo depois, surgiu com sapatos vermelhos para corresponder a blusa. — Meias vermelhas? — Rogue perguntou. Janey balançou a cabeça. — Preta. Arrastão. Rogue apertou seus lábios em um silencioso assovio. — Oh, homem. As coisas irão definitivamente ficar interessantes esta noite. Interessantes.

Capítulo 07

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Quando Alex chegou ao apartamento, estava vazio. Ele usou sua chave para entrar. O lugar estava tão silencioso como um túmulo. No patamar exterior, o gato miava melancolicamente, mas não iria entrar. Alex colocou a tigela de comida na varanda, trancou o apartamento de volta, então correu para o escritório. Ele entrou. Verificado o restaurante. Estava calmo e silencioso. Não havia qualquer sinal de que alguém estava, ou tinha estado lá. Voltando para fora, ele empurrou seu telefone celular de seu quadril e discou o número do xerife. — Sim? — Zeke respondeu rapidamente. — Janey sumiu. Houve um silêncio, por dois segundos inteiros, antes de Zeke soltar uma praga violenta. — Você já chamou os Mackays? — Essa é minha próxima ligação. Não há nenhum sinal de luta ou problemas, mas o carro ainda está estacionado em frente ao escritório e seu gato estava esperando por ela. Ela tem amigos? — Não que eu tenha ouvido falar. — Zeke disse. — Chame os Mackays. Vou emitir um mandado de busca para ela. Merda. Droga, Maldição do inferno. A chamada desligou. Alex bateu o número de Dawg. Ele não queria lidar com Natches ainda. — O que passa? —Dawg respondeu sua voz arrastada, lenta, fácil que quase fez Alex se contrair. Ele sabia o que aquele som significava. — Janey sumiu. Houve um silêncio. — O que você quer dizer, com sumiu? — A voz de Dawg não era mais preguiçosa. — Quero dizer, eu acabei de verificar no apartamento e no restaurante. Seu carro ainda está aqui e ela não está. — Alex estalou, queimando de fúria em seu interior. — Coloque seus traseiros em movimento. Ele desligou, enquanto corria para o seu caminhão. Deus, onde estava? Ela não tinha amigos. Ele a observou na semana passada, à exceção de algumas ligações de negócios, ela não batia papo no telefone. Ninguém a visitava. Ela trabalhava, comia, dormia, ia para a cama. Ela não socializava e não simplesmente desaparecia. Puxando para fora do caminho, ele chamou seu gerente do restaurante, Hoyt Napier. O filho de um veterano falecido, Hoyt estava tranquilo, calmo. Mas não tinha visto Janey desde o trabalho na noite anterior. Onde diabos ela poderia estar? Ele puxou para parar no cruzamento com a estrada principal, com as mãos segurando o volante, os dentes cerrados. O telefone celular começou a tocar o que o fez virar rapidamente à vista do número de Dawg no visor. — Você a encontrou?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Você está fodidamente insano? — Dawg rosnou. — Foram três fodidos minutos. Tio Ray e o Rowdy estão dirigindo ao redor do lago para procurar por ela. Natches já está no estacionamento acelerando aquela fodida moto dele. Alguém disse a ele que está frio. Eu estou no meio da doca ainda tentando puxar minhas fodidas botas, maldição. — E você está perdendo o meu tempo por quê? — Alex puxou para o tráfego, seu olhar examinando os lados da rua movimentada, quando começou a entrelaçar com o trânsito. — Porque Natches está perdendo sua maldita cabeça, talvez? Chaya e Crista estão dirigindo o carro de Kelly com ela. Maldição, a tudo, puta que pariu. Elas não vão ficar em casa. — Dawg, eu não vou bater papo com você, droga. — Alex gritou. — Diga-me onde procurar por ela. Filho da puta. Onde ela teria ido? Ele podia sentir crescer nele agora. Medo. Medo, completo e inalterado. Ele deveria ter sabido melhor. Deveria ter ficado no traseiro dela vinte-e-quatro-horas-por-dia-sete-dias-porsemana. Ele sabia que era melhor do que deixá-la sair de seus olhos. — Um lunático por vez, Alex. — Dawg rosnou. — Eu já tenho Natches fora de si, aí fora. Não entre na festa. — Vá se foder! — Não por você, idiota. — Dawg assegurou-lhe. — Agora, escute. Janey não teria ido a qualquer lugar com qualquer pessoa facilmente. Ela teria deixado alguma coisa. Qualquer coisa. — Você acha que eu não sei disso? — Alex gritou. Ele estava perdendo o controle. Ele podia sentir-se perdendo o controle. Não tinha perdido o controle, desde que tinha dezesseis anos de idade e quase matou seu pai, quando voltou da escola para encontrar Crista com febre de quarenta graus e desidratada. — Tudo bem. Ela não deixou nada. — Dawg concordou. — Nós todos, dissemos que alguém está tentando assustá-la. Ela poderia ter saído por conta própria. Foda-se, ela é uma Mackay, cara, você ou tampouco Natches, querendo admitir. E ela é uma mulher, além de tudo. Espere o inesperado. — Ela teria deixado um bilhete. Dawg bufou, mas Alex ouviu a batida da porta do seu caminhão e o guincho de pneus. — Janey nunca teve ninguém para deixar uma nota em sua vida. — Dawg rosnou. — Agora, use a maldita cabeça. Se Janey não deixar uma luz acesa, ela está segura. — Como diabos você sabe? — Porque, aquele era o nosso acordo com ela quando se mudou para o barco de Natches. Ela tem regras para viver, Alex. Ela não te disse? — Ela teria que falar comigo primeiro. — Quando a encontrasse, ele jurou, iria fazê-la entender suas fodidas regras. — Ok, aqui estão às regras. Se ela é forçada a partir do escritório ou do apartamento, ela vai deixar uma luz acesa. Caso contrário, todas apagadas. Estariam apagadas? — Estavam todas apagadas. Completamente. Nem mesmo a luz da varanda ela deixou acesa. — Então, noventa por cento de chance que ela saiu por conta própria.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— O carro dela está lá. — Alegou Alex. — Ela não iria a pé. — E é por isso que estamos todos correndo nas estradas como fodidos imbecis agora. — Dawg retorquiu furiosamente. — Você tem certeza que ela não tinha um encontro? — Nenhum. Fodido. Encontro. — O pensamento disso colocava bordas vermelhas nas laterais da sua visão. Janey, em um encontro? Com outro homem? Ele teria matado o filho da puta. Foda. Foda. Que diabos ele estava fazendo aqui? O que estava pensando? — Verifique o cinema. Livrarias. — Dawg ordenava. — Mercearia. Ela gosta de cozinhar. Crista disse que ela não tem cozinhado, enquanto você estava lá. Ela poderia ter decidido. Ela gosta de andar no shopping. Ela poderia ter tomado um táxi. Janey não gosta de dirigir, se sabe que vai parar em algum lugar para comer. Ela gosta de um copo de vinho com a refeição e não corre o risco de dirigir. Ela pega muito os táxis. Alex desligou a chamada. Estava se preparando para perfurar o número da empresa de táxi, quando o telefone tocou. — O que? — Ele agarrou a linha, esperando que fosse Dawg. — Nós temos um problema. — A voz de Zeke estava quase divertida. — Não brinca! — Alex ironizou. — O que agora? — Acabei de falar com Natches. Ele chamou a companhia de táxi. O motorista a levou para um bar na periferia da cidade. Você conhece esse. O bar de motoqueiros. Alex não disse uma palavra. Fechou o telefone, jogou-o no banco, e executou uma meiavolta no meio da cidade antes de acelerar no tráfego para o bar em questão. O bar de motoqueiros. O qual Rogue Walker e seus amigos mantinham a cidade cheia de fofocas. Seu maxilar cerrou, enquanto o telefone tocou e ele ignorou. Dawg ligou. Natches ligou. Dez minutos depois, ele virou no estacionamento de cascalho lotado, enquanto o carro patrulha do xerife estacionava. Antes de Alex sair do caminhão, a moto de Natches rolou no estacionamento, Chaya, Crista, e Kelly, estacionavam e Dawg parou sua picape por trás delas. Alex caminhou furiosamente à porta, empurrou-a aberta, e entrou na estridente, esfumaçada atmosfera, Ele não tinha tomado meia dúzia de passos dentro quando veio a uma dura, completa parada e só ficou olhando. Ele jurou que engoliu a língua. Ouviu a maldição de Zeke atrás dele. Dawg estava repreendendo Crista sobre algo e Chaya poderia estar discutindo com Natches. Tudo que Alex sabia, tudo o que ele viu, foi Janey. Ela estava incandescente, e não era por causa daquela blusa, malditamente muito justa, vermelha brilhante, minúscula e com pequenas alças amarradas que a fez brilhar no salão, tampouco. Seu cabelo estava em linha reta, franjas em torno de seu rosto ruborizado e seus lábios avermelhados. Seus olhos verdes brilhavam. Os braços estavam esticados sobre a sua cabeça, enquanto ela e Rogue se balançavam com algum dançarino coberto de couro na pista de dança, as duas rindo e se contorcendo, balançando sedutoramente, enquanto os homens ao seu redor

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

dançavam com elas. Velhos, jovens. Elas tinham todo o fodido bar dançando. Havia outras mulheres na pista. As mulheres que corriam com os motoqueiros, vestidos escassamente, geralmente brigavam. Hoje não. Hoje à noite, eles estavam dançando e Janey estava no meio delas. Ela sacudiu a cabeça, sacudiu os quadris, e foi como se uma braçadeira apertasse suas bolas. Ela não estava vestindo um sutiã. Era melhor que ela estivesse usando calcinha. Aquela saia de couro preta e curta flertava com o topo da meia arrastão e os saltos “vermelho foda-me” enfeitava seus pés pequenos. E ela estava se divertindo. Alex sentiu apertar algo em seu peito, mais do que antes. Suas entranhas pareciam torcidas, seu pau era um pedaço de aço palpitante sob o seu jeans, e seus sentidos estavam tão dispersos que maldição, ele não sabia como resolvê-los. Ele tinha visto Janey tão doce e vulnerável. Alguém tinha de protegê-la da vida e de si mesmo. Inferno, ele nunca iria parar de pensar isso. Mas isso era uma mulher na pista de dança, e todo instinto masculino enfurecido dentro dele avisou que se ele não tomasse o que lhe pertencia, então alguém iria levá-la para longe dele. Torturada necessidade entrou em confronto com a honra que ele sempre exigiu de si mesmo. Escuras e brutais, as memórias do passado se filtravam através de seu cérebro enquanto ele olhava. Ele quase amou uma vez na vida. Aos vinte anos, dois anos depois de ingressar no Exército. Ele estava na Alemanha. Sua amante era um contato da embaixada e ela tinha morrido em um beco, na volta para seu apartamento. Uma vítima da violência sem sentido. Ela não tinha sido terrorista. Não tinha sido uma espiã, não tinha conhecido nenhum segredo. Tinha sido estuprada e assassinada e deixada em uma imunda rua de trás. E Alex havia protegido o seu coração desde então. Não foi apenas o terrorismo ou a traição que a matou. Mulheres morriam a cada dia. Morte de inocentes. Atos de Deus. No estalar de dedos, toda a felicidade que poderia construir dentro de um homem poderia ser arrebatada tão facilmente. Ele não podia deixar-se amar. Mas não podia andar longe daquela visão naquela pista de dança também. Seus olhos verdes brilhavam entre os escuros e enfumaçados cílios. Lábios vermelhos curvados com ávida diversão, não desejo. Não convidando. Diversão simples. Ela colidiu os quadris com Rogue antes de se virarem e balançar com vários outros ansiosos dançarinos. Ela estava rindo, mantendo distância, não estava tocando. Era emoção em si e ele gozaria em seu jeans apenas olhando para ela. — Natches, deixe-a em paz. — Chaya estava ordenando o marido para trás. — Maldição, Chaya, eles são motoqueiros. — Natches estava discutindo. — Ela está se divertindo, Natches. Alex engoliu apertado. Moveu-se no meio da multidão, empurrando seu caminho por eles, e indo para a pista de dança, enquanto a banda deslizou suavemente em uma música lenta e

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

sensual. Janey riu e balançou a cabeça com os homens ao seu redor, apontou para o bar, e se virou para sair. Ele a pegou na beira da pista. Seu braço caiu em torno de sua cintura, puxando-a contra ele, enquanto ela endurecia. — Dance comigo, Janey. — Baixou os lábios ao ouvido dela, a sentindo amolecer, sentindo o rubor em seu corpo. Alex virou devagar, puxou-a em seus braços e olhando para ela, empurrou seus quadris para os dela antes de começar a balançar com ela. Sempre o espantava, cada vez que a tinha em seus braços, como ela era pequena em relação a ele. Uns bons seis centímetros mais baixa, mesmo com os saltos, o seu pequeno corpo curvilíneo frágil contra ele. Suas mãos em concha seus quadris, ela caiu para trás. Ele queria esmagá-la contra ele. Levantá-la e levá-la embora. Tocá-la. Enchê-la com a fome feroz, escura e brutal, dentro dele. — Eu não podia encontrá-la. — Ele sussurrou contra a sua orelha. — Eu estava preocupado. Suas mãos alisaram sobre os ombros, como se ela gostasse de tocá-lo. — Deixei todas as luzes apagadas. — Ela murmurou, deixando seu corpo, acariciar contra o dele. — Você não me contou sobre as luzes. E você tomou um táxi. — Eu não bebo e dirijo. — Suas mãos correram sobre sua jaqueta de couro preta. — Eu vou dirigir. — Ele escovou os cabelos além de sua orelha com o queixo e provou o lóbulo da sua orelha. Ele ouviu sua afiada respiração, sentiu-a suavizar ainda mais contra ele. — Eu quero ir para o estacionamento. —Se inclinando para trás, seu sorriso era lento, as faces coradas, ela olhou para ele com fome suficiente para fritar seu cérebro. — Eu nunca estive num estacionamento. Ir para o estacionamento com Janey? Deus, ele não tinha tomado uma menina no estacionamento desde que tinha dezesseis anos. — Janey, eu sou um homem... — Que vai me levar para estacionamento. — Disse ela com firmeza, escolhendo aquele momento para esfregar seus quadris contra os dele, para acariciar sobre seu pau com o estômago, enquanto suas mãos apertavam contra o seu bíceps. — Eu nunca estive num estacionamento, Alex. Ela iria matá-lo. Porque ele a iria levar ao estacionamento. — Você realmente quer perder sua virgindade no banco da frente da minha picape? O pensamento disso fez arder chamas por sua mente. Inferno. A imagem daquilo em sua cabeça iria deixá-lo louco. — Quando eu tinha dezessete anos, eu estava no lago, lembra? — Ela empurrou as mãos por baixo do casaco, seus dedos acariciando sobre o peito dele. — Eu tinha trinta e um anos. — Lembrou a ela.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Eu queria sair com você. Eu queria saltar com você naquela picape e só ir embora com você. E eu o imaginei me tomando num estacionamento. — Sua língua lambeu sobre os lábios. — Eu queria você, Alex. Eu queria tanto você. Ele estava fodidamente louco. — Eu não sou fácil, Janey. — Ele tentou avisá-la. — Eu não vou ficar satisfeito com umas pequenas carícias e provocações. — Eu sou uma mulher, Alex. Mas isso não significa que eu não queira me divertir. Uma mão deslizou sobre seu peito, o abdômen; os dedos enrolaram debaixo da cintura da calça jeans e acariciou sobre a latejante e sensível cabeça de seu pênis. Ele teve de cerrar os dentes para segurar seu sêmen. Ainda assim, sua ereção pulsava e um pequeno surto de sedosa liberação pulsou para os dedos dela, da pequena fenda. E o que a pequena bruxinha fez? Com ele, protegendo seu corpo, ela puxou o dedo úmido livre, ergueu-o aos lábios e lambeu. Curvou sua língua direto em torno de seu maldito dedo e seus cílios abaixaram em prazer. — Nós estamos saindo. — Estou me divertindo, Alex. — Murmurou ela, mas não lutou quando ele segurou seu braço e puxou-a atrás dele. — Onde está o seu casaco? — Ah. Maldição. Eu devo ter esquecido de vestir um. — Disse ela, muito inocente, enquanto deixaram a pista de dança. Foda. Ele puxou sua jaqueta e empurrou os braços nas mangas, agradecendo a Deus, pelo bar estar escurecido e estar escuro lá fora. — Uau, a família inteira está aqui. — Janey olhou em torno de Alex, enquanto se aproximou não apenas de seu irmão e primos, mas suas esposas também. Rowdy, Kelly, Dawg e Crista a olhavam e a Alex, com uma borda de diversão. Natches parecia ameaçador, Chaya resignada. — Que diabos você está fazendo aqui, Janey? — Natches grunhiu, enquanto a puxava para si, para um abraço apertado. — Você assustou o inferno fora de mim. Ela queria rolar os olhos. — Desculpe. Eu quebrei o toque de recolher? Chaya abafou o riso. Natches não. — Vamos. — Natches segurou o braço dela. — Nós vamos levá-la para casa. — Natches, não tenho dezesseis anos. — Ela puxou seu braço para trás e quase olhou furiosamente para ele. — Além disso, Alex prometeu me levar para andar um pouco. Eu não estou pronta para ir para casa. — Então você pode voltar para o barco. — Natches retorquiu. — Chaya, leve-o para casa e dê algo a ele antes que ele apite como uma chaleira. — Ela olhou para trás de seu irmão em estado de choque. — Natches, qual é seu problema? O quê? É um pecado para eu sair e me divertir?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Com ele, deveria ser ilegal. — Deu um enfurecido olhar a Alex. — Ele é muito velho para correr nas estradas com você. — Oh, Deus, eu ainda estou na escola? — Janey balançou a cabeça e olhou para Natches com raiva. — Compreenda Natches. Vá para casa. Tome uma cerveja. Prometo estar em casa a tempo para o toque de recolher. Oh, espere. — Ela arregalou os olhos. — É isso, eu tenho mais de vinte e um. Eu não tenho um toque de recolher. Os lábios dele tremeram? Seus olhos estavam apertados, seus lábios firmemente compactados, mas ela jurou que viu tremer. — Porra, eu acho que ela é uma Mackay. — Rowdy riu, enquanto Janey se virou e saiu pela porta, seguida de perto por Alex. Cara, ela apostava que ele estava gostando de ter três Mackays às suas costas. — Natches, empurre esse punho nas minhas costas de novo, e eu vou quebrar sua mão. — A voz de Alex foi á deriva pela noite, um murmúrio de perigo, enquanto Janey sentiu-o endurecer atrás dela. — Alex, por favor, não quebre a mão dele. — Chaya suspirou. — Eu tenho vários usos para ela. Natches deixe de ser um idiota. — Sim, realmente. — Janey se virou e deu a volta a Alex. Ela o pegou. O punho erguido, Natches se preparava para empurrar Alex nas costas de novo. Na verdade, seria mais provavelmente um murro completo do que um empurrão. Seu punho parou enquanto ele olhava para ela. — Escola. — Lembrou a ele. Natches baixou o punho, apenas para cruzar os braços sobre o peito. — Ele está demitido. Chaya e eu vamos ficar no apartamento com você. Janey recostou-se na picape de Alex, sentindo a tensão elevada entre os dois homens. Por causa dela. Eles eram amigos. Sempre tinham sido amigos. Ela estava ficando no meio daquilo? — Você confia em mim, Natches? — Ela perguntou finalmente, necessitando saber. Ela não tinha perguntado isso antes, nunca. Mas, de repente, a necessidade de saber cresceu dentro dela como uma doença. — Eu sempre confiei em você, Janey. — Ele franziu a testa. — Então, pare. — Disse ela baixinho. — Pelo meu bem, Natches. Por favor. Ele se inclinou mais perto. A lua acrescentou um brilho a seus escuros olhos verdes, enquanto eles brilhavam em alerta. — Se ele quebrar seu coração, eu vou matá-lo. — Se ele quebrar meu coração. — Ela sussurrou de volta. — Você nunca saberá. Natches balançou a cabeça com isso. — Eu saberei Janey. — Prometeu a ela. — Assim como eu soube outras coisas por anos. — Olhou para onde Alex tinha sido desviado por Dawg e Rowdy. Ele acompanhou, de perto, mas não podia ouvir a conversa. Janey olhou para trás em seu irmão friamente. — E o que você pensa que sabe?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Que você acha que está apaixonada por ele desde os dezessete anos de idade. E ele não foi capaz de tirar os olhos de você por esse tempo. Eu não sou um idiota. Mas não sou um homem que vai sentar e ver um homem de sua idade mexer com minha irmãzinha e atirá-la de lado. Lembre-se disso. Porque você está certa, você tem mais de vinte e um anos. Você é uma adulta. Mas você ainda é a irmãzinha por quem eu morreria. Lembre-se disso. Janey sentiu-se pálida. Ela sabia que Natches sentia cada palavra. Quando ela tinha oito anos, ela o viu quase morrer nas mãos de Dayle Mackay, enquanto ele bateu em Natches até cair no chão por se atrever a tentar proteger Janey de uma bofetada. Natches não tinha lutado com ele de volta. Ele deixava Dayle gastar sua fúria, e depois que se curava, ele mostrava ao homem como ele retaliava. A bala que tinha acertado no para-brisa do carro de Dayle, quase perdeu sua cabeça por pouco. Dayle soube quem puxou o gatilho, e ele sabia que Natches iria matá-lo, por cima de Janey. Sim, seu coração estava em risco, mas tinha aprendido há muito tempo como esconder seus sentimentos. Natches poderia pensar que sabia de algo, mas a menos que ele estivesse certo, nunca iria descobrir Ela acariciou seu rosto carinhosamente. — Eu te amo, Natches. Mas meu coração não vai ser quebrado. Você esqueceu. Eu tive um monte de anos para crescer. Eu sei mais do que você pensa que eu sei, e exatamente por isso que meu coração vai ficar seguro. Não se preocupe. O amor não é uma parte disso. E ele não parecia mais feliz do que estava quando a viu pela primeira vez no bar. E Alex devia ter ouvido, pois maldição, se ele não parecia infeliz, também. E isso estava bem. Hoje à noite, ela tinha tomado uma decisão própria. Ela tinha estado fascinada com Alex por muitos anos, e a necessidade que ela tinha por ele não iria embora. Pelo bem dele, ele estava certo, era melhor que ninguém soubesse que ele estava morando com ela. Sua reputação não iria sofrer por ter dormido com a filha de um traidor, e quando isto acabasse talvez ela fosse embora. Estar sozinha em outra cidade vencia o inferno de ser miserável aqui, sabendo que ninguém confiava nela, que ninguém nem mesmo considerava o fato de que ela era tão vítima nas conspirações de Dayle e Nadine como ninguém tinha sido. Mas porque ela tinha bancado a filha obediente, quando ele exigiu, agora ia pagar por isso também. Ninguém queria ver abaixo da superfície. Ninguém, exceto um bar cheio de motoqueiros quis saber a mulher que ela era em vez de a mulher que eles queriam perceber que ela era. Rogue disse uma vez que este condado a tinha criado, e ela tinha ficado para esfregar nos narizes deles. Janey não achava que tinha toda essa força. Uma vez que Alex caminhasse para fora de sua cama, ela não teria nenhuma escolha além de partir. Porque uma parte dela sabia que tinha ficado para estar com ele. — Você está pronta para ir? — Ele abriu a porta do lado do motorista da picape e ajudou-a, ignorando Natches e os outros, enquanto subiu em seu lado. Um segundo depois, eles estavam saindo. Janey podia sentir os olhares de sua família sobre ela, e deixou um peso dentro dela por saber como eles estavam preocupados.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Não sobre um tarado em potencial. Eles estavam mais preocupados com o fato de que era Alex que estava saindo com ela. Ao invés de ganhar a sua confiança para seguir seu coração, como eles tinham seguido os deles, Janey sentiu sua preocupação combinada e a preocupação pesada sobre ela, puxando seu coração. Ela não estava acostumada a essa preocupação, pelo menos não estava acostumada a sentir. Ela tinha estado sozinha por tanto tempo que às vezes não parava para perguntar se era natural por não deixar alguém saber que ela tinha saído. Ou quais eram seus planos, ou se ela estava feliz ou triste. Ninguém jamais havia estado em uma posição para apoiá-la, ou para aliviá-la através do inferno que a vida dela tinha sido há tanto tempo. Agora Janey não dependia de ninguém, além de si mesma. Era melhor assim. Enquanto Alex se retirava do bar e ia em direção ao lago, ela disse que era melhor conhecer os termos e condições de qualquer relação antes de pisar nela. Alex precisava proteger sua reputação. Ela tinha ouvido alguns dos diálogos no restaurante. Ela sabia que o conselho da cidade estava esperando para pegá-lo para o próximo chefe de polícia. Ele não podia correr o risco de um relacionamento, pelo menos, não um em público, com ela. A filha de um traidor. Uma filha, uma vez supostamente amorosa. Sim, ela tinha desempenhado esse papel também. E agora iria pagar por isso.

Capítulo 08

Alex estacionou a picape em uma clareira isolada junto ao lago, a mesma área onde havia notado a mulher que Janey estava se transformando, seis anos antes. A estrada estreita de terra que levava para a clareira coberta por árvores e praias rochosas era o lugar de encontros favorito no verão. Durante os meses mais quentes, o nível do lago seria maior, a água quente e relativamente segura para nadar. Agora as árvores desfolhadas oscilavam em um vento frio de inverno, o lago estava reduzido, deserto, e a clareira íntima e vazia com ninguém, exceto os dois. Ele cortou a luz e olhou para a água espalhando-se diante deles. — Natches tem o direito de estar chateado. — Ele finalmente disse baixinho. — Você precisa de alguém que vai se apaixonar por você. Alguém que possa dar um futuro. E ele não podia. Ele não podia dar-lhe os sonhos que sabia que ela tinha dentro de si. Aquele de “Felizes Para Sempre” que cada mulher merecia principalmente esta mulher. — Eu não espero que você se apaixone por mim, Alex. — Ela respondeu sua voz sombria. — Eu nunca pedi isso a você. Ele se virou e olhou para ela.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela estava olhando ao lago, sua expressão quieta e calma. Aquela maldita máscara que ela usava tinha o poder de irritar mais do que os comentários farpados de Natches ou o duro punho, que ele sentiu em suas costas mais cedo. — Então por que você está aqui comigo, Janey? — Perguntou suavemente, quando a necessidade, a fome, alimentando através dele não foi nada gentil. — Em seis meses você não teve um único encontro. Não fez amigos. — Rogue... — Não conta. — Ele suspirou. — Rogue é uma boa pessoa, não me interprete mal. Mas ela é uma pessoa, Janey. Uma amiga e uma selvagem. A mulher naquele bar não é você. Seus lábios tomaram uma borda amarga. — É aí é que você está errado, Alex. — Ela balançou a cabeça, escovando os cabelos de seu rosto enquanto ainda olhava para o lago. — Tão errado. — Ela olhou-o então, e ele sentiu uma áspera e dolorosa emoção apertar sua garganta com a expressão em seu rosto. — Isso é tudo que eu tive que empurrar para trás toda a minha vida. Dançar. Rir. Eu me divertir. Foi divertido. Eu quero ser eu, só por pouco tempo. Apenas eu. Sem sentir a condenação de um município, ou os pareceres de julgamento daqueles que continuam me olhando para ver se eu sou tão suja e tão má como o que me gerou. — Janey. — Eu quero tocar em você, Alex. — Ela virou-se então, passou os ombros, tirou a jaqueta. — Eu quero ser selvagem com você. Eu quero ser eu com você. É tão errado assim? É tão horrível? A pele pálida brilhava ao luar. Coçava as palmas para tocá-la, sentir sua carne macia debaixo de suas mãos. — Alex. Só por um pouco, finja comigo. — Ele viu seus olhos, viu o brilho das lágrimas. — Finja que eu sou apenas uma mulher que você quer. Que não há nada de errado comigo. Que não há nada sujo manchando quem eu sou. Só por pouco tempo. Cristo. Ela ia chorar. As lágrimas nos olhos, olhos nus com a necessidade. A necessidade de ser tocada, segurada. Por ser uma mulher com o homem que ela desejasse. Então suas palavras penetraram seu cérebro enevoado de luxúria. Seu olhar aguçou sobre ela, enquanto estendeu a mão, puxando-a para si. — Nunca me deixe ouvi-la dizer algo assim novamente. — Vociferou impiedosamente, enquanto seus olhos se arregalaram em choque e ele deu-lhe uma agitada rápida e dura. — Fingir o seu traseiro. Pelo amor de Deus, Janey. Eu quero você até que não consigo respirar por isso. Eu quero há anos. E a única coisa com que você está manchada é o meu fodido toque. Porque por Deus, eu deveria ter sabido melhor. A desesperada e cegadora necessidade que explodiu dentro dele, para limpar esse pensamento da cabeça dela, derramou por Alex. Ansiava no centro de sua alma, ele sofria de alguma forma por ela não acreditar que era verdadeiramente desejável, que estava manchada e de alguma forma indigna.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Olhe para você. — Sua voz era um sussurro angustiado, enquanto ele embrulhou a mão em torno do pescoço dela, segurando-a, enquanto se movia, inclinando-se sobre ela até que ela não teve escolha a não ser reclinar para trás no assento do banco. Deus, agora ele sabia por que não queria aquela porra do painel em seu caminhão. Assim, ele poderia fazer isso. — Você me faz tão duro. Eu não posso nem pensar. — Ele abaixou a cabeça e beliscou seu lábio inferior. O maldito caminhão era muito pequeno. Ele enfiou o joelho entre as coxas e os pés apoiados no chão. Mas inferno. Ele empurrou o seu joelho direito contra sua vagina, assistindo aquela maldita saia deslizar até as coxas para revelar uma calcinha de renda branca. Ele não transaria com ela neste caminhão, ele pensou. Não iria acontecer. Simplesmente não havia espaço suficiente. — Alex. — Sussurrou o nome dele, seus quadris se movendo, cavalgando seu joelho torcido colocando os braços em volta do pescoço. — Beije-me dura e profundamente. Como se você estivesse com tanta fome por mim como eu estou por você. Janey estava morrendo por dentro. Ela precisava dele. Ela festejou e se divertiu a noite, talvez tivesse tomado cerveja demais, mas não tinha esquecido de que não estava dançando com Alex. Ele não a tinha levado para sair, não a estava segurando, rindo com ela. E então ele estava ali, como uma fantasia ganhando vida. Duro e quente, segurando-a nos braços, dançando com ela, olhando para ela com toda a aquecida fome em seus olhos, e tudo o que ela queria era uma noite. Só esta noite, ser mais do que filha do traidor, mais do que a responsabilidade que ele tinha de cuidar. Ela não era o bebê de ninguém. Às vezes, se sentia como se não pertencesse a nada nem ninguém. Hoje à noite, só por um pouco, ela queria pertencer a Alex. Ela levantou as coxas apertando na largura rígida de seu joelho pressionado contra sua buceta, e oh, se sentia tão bem. Seus braços apertados em volta do pescoço, lambendo sua língua em seus lábios. E então ele estava lá. Seus lábios cobriram os dela com o faminto gemido que ela tanto amava e ele estava beijando-a dura e profundamente. Uma mão no pescoço, mantendo-a no lugar. A outra segurando a barra da saia, empurrando-a mais alto, sobre o topo de suas meias. Ela podia senti-lo todo sobre ela. De seus lábios às suas pernas. Tão quente e duro, como um cobertor vivo cheio de calor ardente. — Eu não vou foder você em uma picape. — Ele gemia, tomando seus lábios agora ao invés de devorá-los. Provocando-a com seus beijos. — Eu estou dizendo a você agora, Janey. Eu não vou fazer isso. — Tudo bem. — Disse ela ofegante de excitação, as mãos se movendo para baixo do peito quando ele recuou, puxando a camisa de seu jeans antes de seus dedos irem para o cinto. — Nós podemos fazer outras coisas. — Ah inferno. — Seu gemido quase a fez sorrir.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Eu quero provar você de novo, Alex. — Ela empurrou o cinto aberto, soltou, então puxou o botão de metal de seu jeans. — Eu quero você na minha boca, contra a minha língua. Eu quero chupar você, sentir seu sabor. Ela deslizou o zíper de sua calça para baixo, seus olhos arregalados quando seu pênis saltou livre. — Humm. Ao natural. — Ela sussurrou ofegante, usando as duas mãos para rodeá-lo e afagálo. — Alex. Estou escandalizada. — Você está prestes a ficar mais escandalizada. Porque, bebê, você vai chupar meu pau até eu encher sua boca. Ela nunca o tinha ouvido falar com aquele tom em sua voz. Enviou um arrepio na espinha quando ele puxou para trás, sentando de costas no banco para encostar a porta, seu pau levantando da calça jeans, grosso e duro quando a puxou entre suas pernas. Uma mão grande circulou a pesada haste, a outra apertou seu pescoço novamente. Ela não havia percebido quão sexy aquilo era, e o quanto amava seus dedos fortes controlando sua cabeça, segurando-a onde ele a quisesse. Submissão não era um jogo que ela brincava, mas isso, o firme e determinado aperto de um homem que sabia o que queria, sabia como tomar uma mulher. Ah sim, isso ela gostava. Ela puxou para trás, olhando para ele, enquanto se ajoelhava na frente dele, seus lábios se abrindo enquanto lutava para respirar. — É muito grande. — Ela falou demoradamente antes de lamber o lábio inferior. — Talvez eu não possa lidar com isso. O grunhido divertido que encheu a cabine quase a fez sorrir. — Eu vou lhe ensinar como lidar com isso. Ele colocou sua mão na parte de trás do seu pescoço, empurrando-a para baixo. — Levante seu traseiro quando você vier abaixo, para mim, bebê. Dê-me algo para brincar enquanto você explode minha mente. Janey envolveu seus dedos em torno do grosso eixo. Sua língua espiou, lambeu a coroa úmida e ela gemeu no gosto dele. Gemeu no empurrão duro do seu pênis, sua áspera respiração. Ele reclinou contra a porta, um pé no chão, o outro estendido ao longo do assento, e seu pau era realmente grande. Ela adorou. Era grosso e longo e por esta noite, era todo dela. Apertou os lábios, pressionou-os através da fenda, em seguida, deslizou para baixo sobre o calor pulsante, enquanto sentia suas mãos, as duas, apertarem em seu cabelo. — Cristo. Sua boca. —Ele gemeu. — Janey, querida, você vai me matar. Ela estava morrendo por si só. Cercou a espessa crista com a boca, lembrando o sabor dele no bar, salgado e masculino, escuro e delicioso. Ela queria mais. Queria senti-lo de bombeando em sua boca, enchendo-a com a sua liberação. Ela podia sentir seu próprio prazer crescendo em seus ásperos e roucos gemidos. A sensação de choque elétrico chicoteou por ela, chamuscou entre suas coxas, amarrou em torno de seu clitóris, e atormentou-a com a necessidade do orgasmo.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Maldição. Bebê. Uma pequena e tão doce boca. — Sua voz estava mais dura agora, mais escura. Ele estava adorando. Amando o que estava fazendo para ele, e encheu sua mente, intoxicando-a. Ele era mais potente do que uísque. Seu prazer rasgou através de sua mente, construindo o seu próprio. Ela estava tocando-o. Este duro e experiente homem. Um homem que ela nunca acreditou que teria em sua cama. Tocava-o e ele estava adorando. Estava duro e quente em sua boca, seus músculos tensos, encolhendo cada vez que ela colocava a língua sobre a crista larga e sugava-o mais profundo em sua boca. — É isso, Janey. — Ele gemeu. — Chupe-me lento e fácil, bebê. Maldição. É tão bom. Tão doce. Uma mão passou do cabelo dela, deslizou pelas costas. Ela sentiu a saia subir, passando por trás dela, expondo-a, a junção de seus quadris. — Maldição. Fodida calcinha. — Seus dedos deslizaram por baixo da pequena tira que corria entre suas nádegas. — Oh, Janey, isso é fodidamente travesso bebê. Ele puxou a fita, apertou o material sobre seu clitóris, enquanto ela gemia. Porque se sentia tão malditamente bem. Suas coxas se abriram, e sua boca sugou-o mais, absorvendo a cabeça de seu pau com famintas chupadas de sua boca. Cada vez que o prazer rasgou através dele, ele a recompensou. Puxando a tira, acariciava seu clitóris com o tecido apertando até os quadris estarem rolando com cada puxão do pano, os gemidos crescendo em sua garganta e passando para seu pênis. Uma mão ficou trancada em seu cabelo. Moveu a boca dela, recusando-se a deixá-la chupar mais rápido, mantendo seu ritmo lento e fácil. — Sim, esse é o jeito, bebê. Provoque meu pau. Faça-me pagar de volta agora. Porque quando eu consegui-la aberta em uma cama... — Ele gemeu, seus quadris sacudiram, dirigindo seu pênis contra ela quase involuntariamente, enquanto ela lambia a parte inferior. — Sua pequena bruxa, quando eu colocar meus lábios em sua buceta, eu vou fazê-la implorar para gozar. Oh bem, aquilo não ia levar um longo tempo, não era? Se ela pudesse forçar-se a deixar seu pênis ir por um segundo, estaria implorando agora. Então, fez o que ele sugeriu. Ela brincou, lambeu, acariciou. Usou seu conhecimento, reconhecidamente limitado e seus gemidos de prazer para guiá-la. Ela sondou a fenda com a língua, provando-o, e precisava de mais. Chupou a cabeça profunda e firmemente, gemendo, alisando o eixo. — Ah, sim, bebê, bem aí. — Ele apertou violentamente, enquanto ela esfregava a língua sob a cabeça de seu pênis e chupou-o profundamente. — Parece que você está engolindo meu pau. Foda, isso é bom. Alex estava no inferno. Em êxtase. Cada ondulação de prazer da pequena boca quente sobre a cabeça de seu pênis era agonizante. Suas mãos acariciando o eixo, o cheiro doce e sutil de sua vagina o alcançando. Inferno, ele ia ter um derrame cerebral ali mesmo na frente de seu caminhão e não podia fazer uma maldita coisa para parar.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Tudo o que podia fazer era segurar a cabeça, mostrar-lhe como mover-se para torná-lo mais louco, para fazer melhor o prazer. O suor na testa correu para o lado do rosto. Estava frio como o inferno do lado de fora e ele estava queimando dentro do caminhão. Queimando na boca dela e lutando para reter apenas mais alguns minutos. Para deixá-la torturá-lo um pouco mais. — Ah, Janey. Bebê. Ela gemeu de novo. Cada vez que ele usava um carinho, ela suavizava contra ele, e seu coração assola com dor no pensamento de que ninguém a chamou de nada, exceto por seu nome. — Ah, aí, querida. Tão fodidamente bom. Como um anjo. Doce, doce Janey. Ela chupou-o como se estivesse morrendo de fome por ele. Seus lábios, sua língua. Ela lambeu, chupou e acariciou, e seus gemidos ondulavam sobre a sensível cabeça. Ele puxou o pedaço de material que corria entre as bochechas de seu perfeito traseiro. A tanga era justa, cada puxada que ele desse, sabia que acariciaria o clitóris. A levantaria mais, a daria o menor indício do que diabos ele estava sentindo agora. Chamas eclodiram em suas bolas. Foda. — Janey, bebê, eu vou gozar. — Ele gemeu. — Se você não quiser sua boca preenchida por mim, então é melhor você se mover. Ela não se mexeu, o tomou mais profundamente, com fome. Alex balançou a cabeça e lutou contra o lançamento. Ainda não. Ah inferno, era tão bom. Ele não queria parar. Não queria perder o prazer da doce, consumidora e quente boca dela. Suas bolas ficaram mais apertadas, puxando por baixo da base de seu pênis, enquanto um elétrico formigamento começou a ser construído na base da sua espinha. — Querida. Eu não posso mais segurar. — Foda. Ele não podia respirar. — Janey. Foda. Foda. Ele arqueou os quadris, segurou a cabeça dela no lugar, e ouviu o gemido, áspero e rouco, que arrancou de seus lábios, enquanto a sensação ardente corria por sua espinha e o êxtase irrompeu em suas bolas. Ele sentiu seu esperma jorrando dentro de sua boca, enchendo-a, enquanto sua boca trabalhava para tomá-lo, engolindo enquanto ela gemia, gritava, lambia e chupava até que ele estava gasto. Até que teve que puxar a cabeça para trás, porque cada traço de sua língua era como um chicote de prazer agonizante na carne sensível. Estava respirando com dificuldade, suando. Levantando seu rosto para ele, ele ficou olhando para sua expressão aturdida, viu quando ela lambeu os lábios lentamente, pegando a última gota de seu sêmen com seu beicinho curvado. Imediatamente, ele estava tão duro quanto estava antes de gozar em sua boca. Correndo sua mão entre as coxas dela, cerrou os dentes, no calor da sua umidade contra a calcinha. Ah, sim, ela estava molhada, pronta para ele. Selvagem com a necessidade. Selvagem demais para esperar. — Deite de costas, amor. — Ele facilitou as costas no banco, olhando para ela, enquanto deslizava sua calcinha sobre as coxas, ao longo das meias pretas. Segurando os pés dela em seu colo, tirou a calcinha após os saltos "vermelhos foda-me" e atirou-os antes de abrir suas coxas. — Foda. Aposto que aquelas selvagens mulheres Mackay levaram-na para o SPA com elas, não? — Ele olhou para a perfeita carne rosada, livre de cachos, brilhante e úmida.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Eu vou sozinha também. — Disse ela, sem fôlego, um sorriso tentador no rosto, enquanto ele abriu as pernas mais amplamente e empurrou o banco mais para trás na direção do banco traseiro da cabine dupla. Ok, aquilo lhe deu algum espaço. Estava apertado, mas Deus, ele não podia esperar para levá-la de volta ao apartamento. Tinha que prová-la agora. Apenas um pouquinho. Apenas o suficiente para tê-la gritando em jorros, enquanto sua língua empurrava em sua buceta. Sim. Ele podia esperar esse tempo. Seus lábios abaixaram, sua língua separou as sedosas e macias pétalas e ele lambeu a fenda estreita e aconchegante de sua vagina com um gemido. Já tinha outra mulher sido tão doce? Ele sabia que ninguém tinha. O xarope sedoso agarrouse a sua língua quando ele circundou o clitóris e moveu-se para trás. Encheu seus sentidos e ele devorou todos os sabores. Ele lambeu sua doçura, levou as mãos sob os globos arredondados de seu traseiro e levantou-a para si, beijando o clitóris, franzindo os lábios sobre ela e dando-a uma macia, suave e pequena sugada, enquanto ela se contorcia em seus braços. — Alex. Oh Deus. Alex. É tão bom. Ah sim, ele sabia muito bem. Lembrou-se de sua boca em seu pau fazendo-o insano. — Vingança. — Ele gemeu contra seu clitóris e a sentiu estremecer de prazer. Ele queria que ela estremecesse de prazer. Ele a queria gritando com ele. Queria que ela derramasse sua liberação por sua língua e infundisse seus sentidos. Ela estava tão fodidamente quente, que estava prestes a derreter. Seu pau pulsava. Seria tão fácil. Tão fácil deslizar entre as coxas e pressionar dentro dela. Fodê-la tão dura e profundamente, quanto ele precisava. Suas mãos crisparam em torno das bochechas das nádegas dela, sua língua circundou o clitóris e lutou para agarrar as rédeas da luxúria, balançante e demandante, contra o domínio que tinha sobre ele. Foda, ele não ia tomá-la em uma picape. Ele a teria em sua cama. Com as pernas enroladas em sua cintura como se estavam envolvendo seus ombros agora. Ah inferno. Suas mãos estavam em sua cabeça, enterradas em seu curto cabelo, urgindo-o para ela. Ele sugou o clitóris inchado na boca, deixou sua língua pressionar e ondular contra ela, quando ela arfava seu nome, em seguida, quase gritava. Deus, ele adorava aquele som. Esse prazer surpreso, o susto da sensação em sua voz, a maneira como as unhas se enfiavam em seu couro cabeludo. Ela estava perto. Tão perto que ele poderia levar isso por outra hora ou empurrá-la para sua liberação agora. Se ele a deixasse ter agora, poderia levá-la para casa, disse a si mesmo. Levá-la de volta para sua cama e passar a noite transando com ela. Mas se ele deixasse que ela gozasse agora, teria que parar. Teria de levá-los para casa. E ele não queria deixá-la ir. Não queria perder a sensação dela em sua boca, seus sucos aquecidos tornando-o mais bêbado do que o inferno com seu sabor.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Alex, por favor. — Ela gemia sua voz rouca, tão amaldiçoadamente sexy. Ele a agradou. Lambeu seu pequeno clitóris, puxou-o em sua boca. Por um segundo. Até que ela ficou tensa, apertada, o crescente prazer daquilo correndo através dela. Em seguida, ele recuou e lambeu ao longo das dobras novamente até que ele chegou à apertada e fascinante entrada de sua vagina. Ele rodeou a abertura, lambeu sobre ela, e ouviu seus gritos encherem sua cabeça, sentiu-os acariciando seus sentidos. Tão perto. Ela estava tão perto. Janey não podia pensar, não podia fazer nada, além de sentir. Ela balançou a cabeça quando a necessidade explodiu dentro dela, mais e mais, correndo através de sua corrente sanguínea, enquanto sentia o prazer o consumindo. Oh Deus. Era tão bom. Ela não tinha pensado que seria tão bom. Pensava que iria se sentir como seus próprios dedos, seu próprio toque, não como isto. Sua língua era uma seda áspera e tão quente. Quando ele acariciou sobre ela, a esfolou com a sensação. Quando ele chupou o clitóris em sua boca, ela foi devorada pelo prazer. Estava queimando através dela, lambendo sobre sua carne e tornando-a louca. Ela precisava. — Alex, por favor. — Ela gritou. — Oh Deus. Por favor, deixe-me gozar, Alex. É tão bom. Tão bom. Ele gemeu. Sua língua sondou a abertura de sua vagina e ela ficou tensa e gritou com o prazer. Então ele foi beijá-la novamente. Beijos profundos ao longo da fenda, sua língua lambendo, antes de voltar para o clitóris. Ele chupou-a em sua boca e não parou. Sua língua flutuou abaixo, enquanto a atraía para ele, e mil sóis explodiram dentro dela. Não poderia ficar melhor. Ela levantou com o êxtase, então ficou melhor. Sua língua bombeava dura e pesada dentro dela, bombeando para dentro de sua vagina, e ela estava gritando o seu nome, explosões brancas de pura energia quente fluíam através dela, enquanto sentia o derramamento de seus sucos. Alex os degustou e sentiu, consumiu, gemendo e fodendo sua língua dentro dela, mais profundo, mais forte, até que ela caiu em descuidado prazer. E ele ainda estava lambendo, ainda falando com ela, ainda gemendo seu nome. — Eu vou para o inferno. — Ele gemeu, finalmente, levantando a cabeça para beijá-la uma última vez, colocando seus lábios sobre o clitóris tremente antes de puxar a si mesmo. Ele estava arrumando seu jeans. — O que você está fazendo? — Ela franziu a testa. — Você não terminou. Alex teve que sorrir aquele tom exigente. Uma virgem que ela malditamente era, mas não seria por muito tempo. — Eu não vou foder você neste caminhão, querida. Seus lábios se separaram ao afeto, o prazer encheu seu rosto. Ela adorou. E ele amava aquele olhar no rosto dela. — Por que não? — Ela se esticou, arqueou e ele quase a tomou então.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Atrevida. — Sua risada era áspera, tensa. — Sente-se. Você terá sorte se eu conseguir voltar a sua casa antes de estar enterrado dentro de você. — Eu poderia lidar com isso. — Prometeu, com um sorriso, embora se sentasse. Ele segurou seu rosto, porque viu uma ponta de preocupação em seus olhos, um sinal de vulnerabilidade. — Eu quero espaço, bebê. Espaço para tocar você. Para sugar seus doces mamilos, para provar essa bonita buceta novamente. Espaço para ver, enquanto eu a tomo. Eu quero isso, realmente, muito querida. Eu quero ver meu pau esticar, abrir e tomar o que ninguém mais tenha a chance de tocar. Eu não posso fazer isso neste fodido caminhão. Aquele olhar vitrificado de fome e de necessidade encheu seus olhos, e ele quase a tomou assim mesmo. — Eu posso lidar com isso. — Ela sussurrou. — Infernos, vamos esperar que eu possa lidar com isso. — Ele gemeu, deslizando por trás do volante e reajustando seu banco. — Você só pode ser o meu fim. Porque tocar em você Janey é mais quente do que o inferno. Ele arrastou-a para o seu lado e prendeu o cinto de segurança em torno dela, em vez de deixá-la deslizar para o assento do passageiro. Ele a queria contra ele. A queria direto ao seu lado, o aquecendo, perto dele. Ele virou o carro ao redor e voltou para o apartamento, movendo-se um pouco mais rápido do que provavelmente devia. Estava definitivamente ultrapassando o limite de velocidade. Dirigindo com uma mão, ele colocou a outra debaixo da perna de Janey segurando-a perto, enquanto a cabeça dela estava em seu ombro. Foda. Isto era insano, mas não podia deixá-la ir. Ele não tinha feito isso desde que era um adolescente enlouquecido pelos hormônios, sendo mais idiota do que tendo bom senso. E jurou, hoje à noite, ele iria estar em tão má forma quanto tinha estado então. Mais idiota do que bom senso. Porque hoje à noite, ele iria tomá-la. Toda a fodida noite. Porque ele tinha a sensação de que seria necessário o inferno de muito mais tempo do que jamais tinha imaginado para saciar a fome que sentia por ela. Ele estava de repente preocupado se iria alguma vez saciar essa fome.

Capítulo 09

Ela tinha esperado tanto tempo. Às vezes, a necessidade de um toque, no meio da noite, quase a tinha deixado insana nos últimos anos. A necessidade de Alex tinha cavado garras afiadas dentro dela, torcido em seu ventre e deixado-a com dor muitas vezes. Mas à noite. Tinha sido sempre pior à noite, em Somerset ou na escola. Encolhida em sua cama, olhando fixamente para a escuridão, essa necessidade era como uma febre, uma dor que se

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

construía, noite após noite e, até seis meses atrás, a havia deixado soluçando com a necessidade de ser abraçada. Tinha sido sempre algo sobre Alex. Ele era todo sexy, mas seus braços sempre a tinham atraído. Os bíceps poderosos, a força que pareciam infundir neles. Se ela só tivesse esses braços em volta dela, ela às vezes pensava, então poderia dormir em vez de virar noite toda. Ela poderia pensar, em vez de lutar contra o medo. Alex era a personificação da força de Janey. Enquanto dirigia pela cidade, com a cabeça descansando em um desses braços duros, segurando sua mão ao seu lado, ela quase lamentou os quilômetros que o caminhão corria tão depressa. Ela queria estar em casa, porque queria senti-lo sobre ela, dentro dela. Mas não queria perder isso. Esse sentimento de segurança, do poder masculino completo a envolvendo. Acabaria tudo muito cedo de qualquer maneira. A noite teria terminado, e viria o amanhecer, Alex iria escorregar do apartamento, como sempre fazia. Ela colocaria sua máscara de volta e iria enfrentar o mundo novamente. Poderia fazê-lo, sabendo tudo o que não poderia ter? Ela iria, porque tinha que fazer. Mas tinha a sensação de que seria mais difícil. Porque queria se manter no presente, sentindo o agora. O sentimento de que era, simplesmente, Jane. Não a filha do traidor. Não uma responsabilidade que ele tinha de cuidar. Apenas Janey, amante de Alex. — Você está quieta. — Sua voz era uma carícia da meia-noite em toda a sua carne. — Eu estava longe. — Ela sorriu um pouco presunçosa, talvez, porque seu corpo ainda estivesse cantarolando com prazer. — Não muito longe. — Alertou ela. — Quero você quente e pronta para mim, Janey. Confie em mim, querida, uma vez que eu entre em você, não vou parar de foder você por um tempo. Ele a chamou de querida. A chamou de bebê. E disse suavemente. Como se ele falasse sério. Quão imatura era, ela pensou. Ela era pior do que uma adolescente boba, mas o som dos carinhos fazia seu coração apertar com prazer. — Quem disse que você tem que parar? — Ela o viu tomar a rua que levava para o apartamento. — Eu aposto que posso acompanhar. Ela olhou para ele, observando-o apertar o queixo, o olhar de pensativa luxúria que ele atirou pelo canto dos olhos. — Oh, eu não tenho dúvida que você pode manter o ritmo. — Ele prometeu a ela com um sorriso maldoso, enquanto parava em sua garagem. Estacionando, ele deslizou o carro em ponto morto e desligou a ignição. Então, a surpreendeu. Ele não apenas saiu do caminhão. Ele segurou o pescoço dela daquela forma que enviava um formigamento de prazer através dela, a fazia se sentir feminina e sexy e baixou os lábios aos dela. Seu beijo não era duro e profundo. Foi gentil e com fome. Seus lábios trabalharam ao longo dos dela, inclinou sobre eles, enquanto sua língua empurrava para a boca e acariciava contra a dela.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

E, oh Deus, ela estava tão quente que se sentia pressionada. Sentiu a necessidade disparar através de seu sistema como uma droga intravenosa, em linha reta direto para seu coração, em seguida, entre as coxas, enchendo seu sexo com o calor da fusão. — Cristo, você me deixa quente. — Ele rosnou no beijo. — Se eu conseguir subir aquelas escadas sem foder você, vai ser um maldito milagre. Então, ele a surpreendeu novamente. Moveu-se do caminhão, puxou-a através do banco, e levantou-a contra seu peito. — Pernas em torno de mim, — Ele gemeu quando envolveu um braço sob seu traseiro e segurou-a para ele. — Inferno. Se eu não pelo menos, sentir você, não vou fazer isso. Suas pernas se acondicionaram em torno de sua cintura. Seu abdômen duro flexionado entre as coxas quando ele bateu a porta do caminhão fechado e moveu-se para as escadas. — As pessoas vão ver o seu caminhão na parte da manhã. — Lembrou a ele. — Foda-se eles. Uma onda de emoção com as palavras a pegou desprevenida. Ele não estava preocupado que os outros soubessem... — Zeke e seu vice estão pegaram o caminhão depois de qualquer maneira. — Ela caiu. Como um balão esvaziando lentamente, Janey sentiu a alegria que tinha dentro dela recuar. Ela era tão estúpida. Quão insano era deixar-se acreditar em qualquer coisa, além da verdade. Ela enterrou a cabeça contra o seu pescoço, no entanto, seus lábios se movendo sobre a sua carne, até antes que soubesse, Alex empurrou-a contra a lateral do prédio, subindo os degraus, gemendo. Só então ela percebeu que estava mordendo-o. Mordendo seu pescoço, sugando e marcando-o, enquanto a dor aumentou dentro dela como uma grande onda, ameaçando destruíla. Ela marcou-o quando ele segurou seus quadris e empurrou contra ela quase violentamente. A cunha de seu pênis sob o seu jeans era duro e grosso, pressionando-a, enquanto ela gritava contra a pele dura de seu pescoço. Sua mão segurou a cabeça dela para ele. Sua respiração era difícil, rápido, seus quadris se esfregando contra ela, enquanto segurava a ele. Ela não podia deixá-lo ir. Tinha que segurá-lo. Precisava atrair uma parte dele dentro dela, para deixar uma parte de si mesma que jamais poderia ser livrado. — Você está me matando. — Inclinou o pescoço, dando a ela o que ela precisava por longos momentos antes de puxar a cabeça para trás e ameaçar. — Se eu acabar fodendo você sobre essas escadas, eu vou bater em sua bunda por me pressionar tão longe. — Tenha cuidado, Alex. Eu poderia gostar. — Ela olhou para ele ferozmente. — Poderíamos tentar e ver. Ele virou-se, segurando-a contra ele, e subiu as escadas rapidamente. Ele estava com uma feroz ereção. Seu pau era a única coisa que importava neste momento, e estava exigente e desesperado.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Se ele não entrasse dentro dela, poderia acabar gozando em seu jeans, e se isso acontecesse então definitivamente ele ia espancar a ela. Enfiou a chave na fechadura, só apenas para perceber que o gato não estava por perto. Ele devia ter comido antes. Então ele empurrou para o apartamento e veio a uma parada dura. Violenta fúria derramou por ele. Virando, abrigou Janey, ele voltou para fora da porta, batendo-a atrás deles. — Alex? — Havia medo na voz dela, enquanto segurou-a com ele, correu de volta para baixo nos degraus e para o caminhão. — Entre. — Ele empurrou-a de volta para o caminhão quando puxou seu telefone celular do quadril e cavou no banco de trás pela Glock que carregava. Ele conferiu o pente rapidamente antes de colocar de volta no lugar. — Zeke. — Pela segunda vez naquela noite o delegado respondeu à sua chamada. — Vá para o apartamento de Janey. Houve uma invasão e há uma nota sobre a sua mesa da cozinha. Nada foi tocado por nós. Entrei, então saí. — Estou a caminho. — Zeke o informou. — Estou chamando os Mackays, Alex. Desculpa cara, eles vão me matar se eu não fizer. — Inferno. — Jurou. — E eles parecem não conseguir manter suas esposas em casa. É como chamar o esquadrão da comédia. A dura risada de Zeke foi divertida e perigosa ao mesmo tempo. — Estou dirigindo a seu caminho. Permaneça coberto. Você deve ver minhas luzes em segundos. Zeke desconectou quando Alex bateu o telefone fechado e inclinou a cabeça contra a moldura do caminhão. Sentia-se batendo a testa no metal. — Nós estamos com problemas. — Janey suspirou. Alex levantou a cabeça e olhou para ela com ironia. — Eu acabei de deixar um chupão infernal em seu pescoço, Alex. Não há nenhuma maneira de Natches deixar passar. Não há nenhuma maneira de qualquer um não ver. — E ela parecia malditamente contente sobre isso. Ele ainda queimava. Seu pau ainda pulsava com o calor. Inferno, ele deveria ter apenas fodido ela no caminhão. Pelo menos então, quando Natches o matasse, ele mereceria. Ou pelo menos, mereceria mais. Sorrindo, ele arqueou as sobrancelhas e falou lentamente: — Você é a próxima. Mas isso não aliviou o medo de seus olhos, ou a raiva ardendo em seu intestino. Um segundo depois as luzes do carro patrulha do xerife e dois dos melhores homens da cidade, foram para dentro do estacionamento. Zeke e quatro policiais saíram do veículo. Os quatro policiais, com armas em punho, começaram a dar voltas no edifício, enquanto Zeke transferiu-se para ele. — Dawg ligou. Eles deixaram as garotas com Ray. Os meninos estão em posição, no entanto. Nós vamos esperar por eles antes de entrar no apartamento.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Seu alarme não foi disparado. — Alex disse a ele, notando o olhar que Zeke deu a seu pescoço, aumentando ligeiramente seus olhos. — Não comece Zeke. — Porra. Espero que esses meninos não estejam armados. — Zeke sacudiu a cabeça, olhou na cabine do caminhão. Alex sentiu Janey se mover no assento do motorista, ele podia senti-la contra suas costas, espiando por cima do ombro para ver o xerife. — Eu devo ter marcado ele, Zeke. — Havia um sorriso em sua voz, apesar da tensão. Alex podia ouvir o medo em seu tom de voz também. Ela estava tentando cobri-la, empurrar para trás, o que só o irritou mais. Ela não deveria ter que sentir a necessidade de esconder suas emoções, seus medos. Deve estar a salvo e segura. — Sim, senhora, você fez. — Zeke assentiu. — Você acha que eu posso manter Natches o tempo suficiente, antes de atirar nele para procuramos naquele apartamento? A brincadeira era leve, para aliviar a tensão, uma tentativa de acalmar o medo que Alex sabia que Zeke podia ver em seu rosto. — Claro. Natches não é estúpido. Ele só gosta de bancar o estúpido às vezes. Alex virou-se para ela na pista de lágrimas em sua voz. — Hei. Pare de se preocupar. Tudo vai ficar bem. — Claro que vai. — Seu sorriso era muito brilhante, com os olhos muito verdes. — Querida, se você começar a chorar em mim, nós vamos ter problemas. E eu não tenho ninguém para atirar ainda. Seu sorriso tremeu. — Não se preocupe comigo. Chorar não é algo que faço muito bem. Mas ela virou a cabeça, deslizando para trás no banco e voltando para o lado do passageiro. Alex sussurrou uma maldição. — Eu matarei o bastardo, Zeke. O xerife balançou a cabeça. — Não me fale sobre isso, certo? Eu sou aquele com o distintivo. Algumas coisas eu poderia não precisar saber. — Está limpo Xerife. —Um dos oficiais se moveu do prédio. — Temos a frente e a entrada dos fundos garantidos. Estamos prontos para entrar. — Vamos checar primeiro o restaurante. Nossa maneira de trabalhar. — Zeke olhou para o caminhão. — Você tem a chave, Janey? Ela balançou a cabeça. — Eu deixei as chaves lá em cima. Tudo o que eu tenho é a chave da casa. Zeke fez uma careta. — Natches tem as chaves. Ele as carrega com ele o tempo todo. Apenas em caso de necessidade. — Ela disse. — Se ele está a caminho... O som da Harley correndo pelas ruas podia ser ouvido. — Soa como ele. — Ela murmurou.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Janey apertou os punhos, cerrou os dentes e forçou as lágrimas e o medo de volta para o buraco escuro e solitário onde eles não poderiam se alimentar, onde não podiam crescer. Ela podia sentir-se estremecendo por dentro, congelando. Tão frio que, mesmo quando embrulhou o casaco de Alex em torno dela, não conseguia se aquecer. Queria se enrolar em um canto sozinha e gritar. Queria bater. Queria uivar para fora a dor e encontrar algo para desatar o nó de horror crescendo dentro dela. Isto não deveria estar acontecendo. Ela devia ser capaz de viver em paz, agora que Dayle e Nadine estavam mortos. Ela não devia ter medo de novo, não devia temer por aqueles que se importavam com ela. Deveria ter deixado a cidade que amava, para proteger aqueles que significavam mais para ela. Apertou os punhos em seu estômago quando Natches foi para Alex e o xerife. A voz de seu irmão era dura e fria agora. Ele não estava zangado, não estava agindo como o tolo que tinha sido no bar. Ele estava sério como uma rocha e a arma que ela vislumbrou presa no coldre ao seu lado, a assegurou disso. Minutos depois, Dawg e Rowdy estavam juntando-se a conversa, ambos armados também. Eles não estavam brincando. Ainda eram considerados agentes ligados ao Departamento de Segurança Interna, devido à sua participação no inquérito que revelou Dayle Mackay e Nadine Grace como membros de um grupo terrorista doméstico. — Janey, eu vou trancar você no caminhão. — Alex voltou para ela. — Mantenha as portas fechadas, não importa o quê. Você sabe como usar uma arma? Ela balançou a cabeça desanimada. — Eu sei como dar um tiro. Ele estendeu a mão, bateu no porta-luvas e tirou outra, menor e automática. Ele checou o pente, em seguida, enfiou a arma em suas mãos. — Use-a se você tiver querida. Você me entende? Ela balançou a cabeça novamente, então voltou para ele. — Tenha cuidado, Alex. Por favor. — Sempre. — Disse suavemente. Ele moveu-se para trás, bateu o trinco em sua porta, em seguida trancou. Ela assistiu-os, enquanto se moviam para a entrada do escritório. Dois agentes estavam na escada de volta, enquanto o Xerife foi para o restaurante com Natches, Dawg e Rowdy. Estava escuro demais aqui, ela pensou. Sombras demais. Tantos lugares para alguém se esconder. Os policiais foram deixados de fora, prudentes e cautelosos. Suas mãos repousavam sobre as coronhas das suas armas, enquanto eles observavam, em diferentes direções, seus corpos tensos e preparados. Janey queria se enrolar no banco e apenas escapar. Como ela havia fugido no dia que Nadine havia tocado nela. Queria se enterrar em sua própria mente e fingir que nada disso estava acontecendo. Mas Alex e Natches estavam lá dentro. Mais uma vez, alguém estava protegendo-a,

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

eles estavam colocando suas vidas em risco quando ela se sentava, com segurança, ao longo da margem. Enquanto se sentava lá, ouviu um gemido felino angustiado. Os agentes pularam, voltandose para o depósito de lixo que estava ao longo da cerca no lado oposto do caminhão. — Gato Gordo — Ela abriu a porta, enquanto um borrão laranja saltou do chão para o caminhão. Ele estava chorando e miando melancolicamente, enquanto tentava cavar abaixo do casaco de Alex. Janey bateu a porta, e trancou de novo, então envolveu seus braços em volta do gato pesado e acariciou sua pele. — Onde você esteve gato mau? — Ela sussurrou, enquanto ele miava de novo, um som de raiva e medo misturados. — Você está bem? Ela passou as mãos sobre ele, mas não parecia machucado. Ele se amontoou ao lado dela, debaixo do casaco, sua cabeça fora, seus olhos topázio brilhando para ela. — Eu sei, estou atrasada. Desculpe-me. Mamãe má, hein? — Ela acariciou sua cabeça, quase sorrindo zombando de suas próprias palavras. — Está tudo bem. Vou dar-lhe hambúrguer extra essa noite. O que acha disso? Apesar da pequena recompensa, ele deitou sua cabeça em seu colo, mas seu corpo pesado ainda tremia. Gato Gordo não gostava de estranhos em seu território, evidentemente. Enquanto o acariciava, ela assistiu Alex, o Xerife e Natches saírem do escritório e ir até as escadas para o apartamento. Eles falaram brevemente com os dois oficiais. Rowdy e Dawg ainda estavam no restaurante, por algum motivo. Ela olhou para Alex que se moveu atrás do xerife, mas na frente de Natches, para a pequena entrada. A porta se abriu, uma fatia fina de luz vinha de dentro. Isso era o que ela não tinha visto antes. Havia uma luz no interior do apartamento. E Janey teve o cuidado de não deixar nenhuma quando saiu. — Quem estava aqui, Gato Gordo? — Perguntou ao felino em silêncio, ainda acariciando sua pele enquanto lutava contra o pânico que tentava subir dentro dela. Ela estava tremendo tão duro por dentro, como o gato que estava do lado de fora. E estava horrivelmente amedrontada de que sua insistência em permanecer aqui, em Somerset, ia acabar machucando alguém que não fosse ela mesma. Natches ou Alex iriam acabar machucados. Ou ambos. E ela não sabia se podia viver com isso, se acontecesse. Alex empurrou a Glock na parte de trás da calça jeans, apoiou as mãos nos quadris, e olhou ao redor da sala depois que terminou a verificação do apartamento. Natches e Zeke estavam lendo essa carta, mais uma vez. Alex não tinha necessidade de ler novamente. Teve bastante disso quando Zeke desdobrou. A obscenidade que tinha era suficiente para tornar um homem adulto doente. Mais da mesma merda com uma pequena adição sobre a corrupção de homens patrióticos. Dê a ele uma fodida pausa.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Os policiais com Zeke tinham terminado de passar o pó para impressões digitais e Dawg e Rowdy estavam dando ao restaurante uma última verificação antes de recolher Janey e trazê-la para cima. Zeke empurrou a nota em um saco plástico, fechou, colocou data e assinou antes de balançar a cabeça em direção à porta. Natches ficou. Ele se virou, encarou o pescoço de Alex e cruzou os braços sobre o peito. — Não comece Natches. — Alertou ele. — Eu não estou de bom humor agora. — É a minha irmã que você estava agarrando. — Natches acusou. — Sim, e foi a minha irmã que um de vocês estava agarrando ano passado. — Ele retrucou. — Não eu. — Natches argumentou. — Sim, bem, um de vocês é tão ruim quanto os outros. — Alex suspirou em irritação. — Saía fodidamente das minhas costas. Nada que você diga vai mudar uma maldita coisa. — Ela vai tentar partir. — Natches disse a ele cautelosamente. — Eu a conheço. Ela pensa que não, porque eu deixei aquele bastardo mandá-la embora. Mas eu a conheço, Alex. Ela vai tentar partir, pensando que vai nos proteger. — Ela vai mudar de ideia. — Alex atravessou a sala, parando de andar. Ele podia sentir algo o provocando aqui. Como diabos alguém tinha conseguido entrar no apartamento sem ativar o alarme? Não havia portas escondidas. Não havia nenhuma outra forma de entrar. Todas as janelas eram seguras. Ele tinha verificado os armários, verificado as próprias paredes. Nada. — E o que te faz pensar que ela vai mudar de ideia? — Natches replicou. — Esse fodido chupão no pescoço? Alex parou e virou a cabeça devagar. Ele olhou para trás, para Natches, sentindo a coceira sob sua pele, a necessidade de soltar a reprimida violência furiosa nele. — Continue me pressionando. Não houve "ou outra coisa". Ambos conheciam o "ou outra coisa." Eles poderiam brigar, mas não mudaria uma maldita coisa. — Inferno. — Natches murmurou. Eles ouviram Dawg e Rowdy vindo com Janey e aquele gato lamentando. Alex não tinha alimentado o pequeno monstro mais cedo? Janey entrou no apartamento, ignorando a tensão entre seu irmão e Alex, enquanto Gato Gordo saltou para fora de seus braços e correu para sua tigela sumida. — A tigela está sobre o alpendre. — Alex olhou Dawg. Dawg foi para fora, recuperando o prato vazio e colocando-o no chão. Gato Gordo deu um tapinha, garras à mostra. — Pequeno Bastardo. — Dawg rosnou. Então, rosnou para o gato. Janey pegou a tigela e se moveu para a geladeira, onde a encheu com o hambúrguer fresco que mantinha em mão para o gato. Ela permaneceu em silêncio. Alimentou o gato e encheu sua tigela de água antes de girar e mover-se através da cozinha. Ela virou a esquina e se dirigiu para seu quarto.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Janey. — Natches seguiu para o salão. — Nós precisamos falar um minuto. — Eu tenho que trocar de roupa. — Ela balançou a cabeça, mantendo-lhe as costas. — Eu vou estar pronta daqui a pouco. Ela fechou a porta do quarto e encostou as costas contra ela, atraindo um fôlego tremente. Podia sentir os crescentes soluços no peito e ela odiava. Odiava. Ela detestava chorar, odiava o sentimento de impotência que a enchia e odiava tentar se esforçar para bancar a garotinha perfeita e nunca prosperar. Balançando a cabeça, empurrou o casaco de Alex dos ombros e atirouo sobre o fundo de sua cama. Os saltos e meias saíram em seguida. Então a saia e a blusa. Ela só percebeu de longe, que tinha se esquecido de colocar a calcinha novamente. No banheiro, ela tomou banho, limpou a maquiagem do rosto e lavou seu cabelo. Tinha que ir amanhã fazer compras, decidiu. Se ser a boa menina não funcionava, então fodam-se todos eles, ela seria quem queria ser. Estava cansada de se esconder. Doente, até seus dentes de trás, de ser protegida. Se secando, ela voltou para seu quarto, e colocou as calças de algodão com qual costumava dormir. Ela odiava aqueles, também. A camiseta. Amanhã, ela iria comprar camisolas. Camisolas de seda. Sexy. Não importava se alguém mais visse. Ela iria vê-las. Correndo os dedos pelos cabelos, ela deixou o quarto, de preferência esperando que seu apartamento estivesse livre de Mackays. Não estava. Ray e Maria estavam lá também agora com Kelly, Chaya, Crista e um preocupado Faisal. Faisal tinha se mudado para um apartamento na cidade com alguns meninos, que os Mackays tinham debaixo das suas asas ao longo dos anos. Os outros meninos estavam preparando Faisal para a faculdade. O incrivelmente brilhante jovem e enérgico que Natches e Chaya tinham arranjado para trazer do deserto do Iraque não parecia mais feliz do que os Mackays. — Vocês ainda não cansaram de arrastar suas mulheres grávidas para todo lugar por nada? — Ela jogou a Dawg e Natches um olhar enojado. — Você é algo para nós, Janey. — Chaya falou, com a mão repousando sobre o montinho de sua barriga quando ela sentou no colo de Natches em uma das cadeiras da cozinha. — Você é da família. — Crista acabou por ela. Ela também estava grávida, a cerca de um mês na frente de Chaya. — Além disso, não podemos deixar que os meninos tenham toda a diversão. — Kelly, a mulher de Rowdy, sorriu de onde ela se sentou no colo dele. — Caso contrário, eles podem ficar estragados. — Janey engoliu uma réplica. Abrindo a geladeira, retirou o vinho, serviu-se de uma taça, e empurrou a rolha de volta na garrafa. Ela deixou de fora quando ela se virou e enfrentou a multidão. Não estava acostumada a isso. Era demais. E lá estava Alex, sem fazer nada, nenhuma maldita coisa, para esconder aquela mordida no pescoço, encostado na parede e olhando. — Passa das onze. — Disse ela todos eles. — Quase a minha hora de dormir. — Ela deu um falso sorriso brilhante. — Tenho certeza de que é quase a de vocês também. Não queria lidar com horas de aplacar a preocupação e o interesse que viu nos olhos de todos. Ela só queria que eles fossem embora.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Natches e eu vamos ficar a noite toda, Janey. — Chaya decidiu. — Estamos preocupados. Janey inalou, em seguida, levantou o vinho. Tomou um longo gole, olhando para Chaya e Natches sobre a borda do copo. O rosto de seu irmão estava calmo, mas seus olhos, enfurecidos. — Eu pensei que fosse o trabalho de Alex? — Ela olhou para Alex. O meio sorriso zombeteiro de lado nos lábios. — Hoje não. — Natches lhe disse sua voz calma. Janey balançou a cabeça. — Bem, vocês dois podem ficar e eu vou conseguir um quarto de hotel. Não é um problema. Natches baixou a cabeça para trás na cadeira e fechou os olhos, enquanto Chaya bateu no joelho. — Janey, por favor... — Chaya começou a protestar. — É o apartamento dele. Está em seu nome. — Ela deu de ombros. — Não é um problema. Eu também vou postar anúncios esta semana para um gerente para o restaurante. Estou pensando em voltar para a faculdade. Estranhamente, Natches olhou para trás a Alex. Alex endureceu, estreitando seus olhos. — Decisão repentina, não é? — Alex perguntou. — Não realmente. — Janey encolheu os ombros. — Eu preciso de uma pausa... — Mentira. A voz de Alex estava cuidadosamente controlada, seu olhar calmo e duro. Ela bebeu seu vinho novamente, seu olhar travado com o dele. — Vou encontrar outro gerente antes de eu ir, mas eu vou sair dentro de algumas semanas. Ray, Maria, Rowdy, Kelly, Dawg e Crista se levantaram de seus lugares, enquanto a mandíbula de Alex ficava tensa e Faisal olhava os Mackays preocupado. — É tempo para nós irmos embora. — Dawg se esticou e colocou seu braço em volta de sua esposa, antes de se dirigir para a porta. Os outros os seguiram. Chaya e Natches ficaram no lugar. — Venha aqui e nos dê um abraço, Janey. — Dawg ordenou. — Eu também, vou embora. — Faisal assistiu Natches com preocupação. — Mas eu não gosto da ideia de Janey deixar esta cidade, Natches. Janey abraçou Dawg, ao ouvir Natches e Faisal falarem. Ela abraçou Ray e tomou o seu beijo na bochecha e o de Maria. O abraço de Kelly foi apertado e difícil e Rowdy beijou o cabelo dela com um sussurrado "Boa tentativa." Crista sorriu e abraçou-a, então Dawg a envolveu em seus braços, ergueu-a contra ele, e quase fez cair uma lágrima com suas palavras murmuradas: — Não nos deixe. Nós amamos você. — Eu sei Dawg. — Ela sussurrou de volta. — A faculdade chama, no entanto. Ele riu com isso. — Você gostaria. Faisal ficou diante dela, então, seu rosto escuro e brilhantes olhos negros preocupados. — Eu não gostaria de perder a tia que comecei a admirar como admiro você. — Disse a ela. — Você é o inferno de um bom sobrinho, Faisal. — Ela garantiu com um sorriso rápido. — Volte para casa. Tenho certeza que você tem aulas amanhã.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela fechou a porta atrás de si, voltou para o seu vinho. — Eu vou arrumar a mala. — Ela terminou seu vinho. — Vou chamar um táxi do quarto. Chaya levantou do colo de Natches e se enrolou no canto do sofá, enquanto Natches levantou a cabeça e olhou para trás a Janey. — Fugindo de novo? — Cale a boca, Natches. — Alex disse calmamente. — Pegue sua esposa e vá para casa. Natches virou-se e deu-lhe um longo e nivelado olhar. Alex perdeu isso, seu olhar não deixou Janey. — Inferno. — Natches empurrou-se da cadeira e olhou para Chaya. — Você está pronta, querida? — Não realmente. — Disse Chaya calmamente. — Eu não gosto de como vocês dois estão a acusando. Eu acho que vou ficar por aqui e bancar o árbitro. — Obrigada, Chaya. — Janey sorriu firmemente. — Mas eu sei como lutar contra minhas próprias batalhas, quando alguém não está segurando uma arma na cabeça do meu irmão. Natches apertou a referência difícil de não perceber. Sim, Dayle tinha-a feito entender exatamente o que pisar fora da linha significava. — Você deveria ter me dito que ele a estava ameaçando comigo. — Ele rosnou. Ela deu de ombros. — Minha culpa. —Sua culpa? — Ele piscou para ela, a raiva brilhando em seus olhos. — Que diabos está acontecendo com você? — Eu. — Ela olhou de volta para ele, seus lábios firmes, o olhar calmo, enquanto respirava pesadamente. — Estou cansada disto, Natches. Esta não é a minha casa. Não importa o quanto eu queira que seja não vai acontecer. Agora é um tempo maldito de bom para aceitar isso. — Inferno, Natches. — Alex disse lentamente. — Eu finalmente encontrei um Mackay que sabe como desistir. Agora, uma que vai para o livro dos recordes. Parabéns. Seu olhar nunca vacilou no dela. — Parece que sim, não é mesmo? — Ela respondeu friamente. —Você pode partir, também, a propósito. Eu não acho que seus serviços são mais necessários. — Os meus serviços? — Suas sobrancelhas arquearam. — Bem, agora, isso não é muito ruim. Mas podemos discutir esse pequeno particular depois que seu irmão for embora. — Seu olhar mudou-se para Natches então. — Ou não. Tudo de acordo com quão irritado ele quer ficar esta noite, eu acho. Chaya levantou do sofá. — Sim hora, para irmos embora, querido. — Ela pegou a mão de Natches, enquanto ele olhava enfurecido em Alex. — Agora, Natches. — Nós vamos discutir isso. — Avisou a Alex. — Ah, sim! Adicione para o resto dos assuntos que você me avisou que vamos discutir. Eu tenho certeza que vou dar a volta a isso mais tarde.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Janey assistiu, forçando para trás o tremor nas mãos, sentindo estabelecer seu estômago, enquanto seu irmão e sua cunhada partiam. Lentamente. Natches estava com raiva, mas desta vez ele estava controlando a raiva dentro de si. Isso não anunciava nada de bom para ela. Alex não se mexeu de onde se encostou à parede. A cabeça inclinada, seu olhar ficando mais curioso, enquanto a porta fechava e ele estendeu a mão e deslizou a fechadura da casa. — Eu pedi para você sair também. — Disse a ele, mantendo a baixa voz, a tremedeira fora disso. — Você fez. — Ele balançou a cabeça lentamente. — Então por que você ainda está de pé aqui? — Porque meu pau ainda está duro. — Respondeu a ela. — Você fez algumas promessas bastante pesadas hoje à noite, Janey. — Ele se endireitou lentamente. — Vamos ver essas primeiro. Então nós vamos discutir essa loucura que você acabou de jorrar em voltar para a Califórnia. Um arrepio correu de sua espinha quando ele deu um passo em direção a ela. — Eu mudei de ideia sobre as supostas promessas. — Tentou zombar. — Desculpe Alex. Vá encontrar a loirinha, eu tenho certeza que ela vai cuidar desse pau duro por você. Ele sorriu. E aquele sorriso enviou uma reação nervosa através dela, que desta vez, suas mãos tremeram. Sua vagina tremeu. Seu clitóris se tornou tão duro, tão sensível, que ela jurou que a fricção de sua calcinha iria fazê-la gozar, enquanto a reação pulsava em seu ventre. Ele parecia selvagem. Sexy. Perigoso. — Não funciona dessa maneira. — Ele rosnou. — Oh, bebê, nem mesmo em seus sonhos funciona dessa maneira. — Seu braço serpenteou em torno de sua cintura, empurrando-a para si. Sua mão em concha no pescoço, segurando-a no lugar. — Agora eu vou lhe mostrar exatamente como funciona.

Capítulo 10

Alex não podia explicar, nem para si mesmo, porque infernos o pensamento dela partindo correndo, o afetou desse jeito. O deixou louco, o deixou selvagem. O deixou determinado a mostrar a ela exatamente porque ela não iria partir de Somerset, ou dele. Ele a avisou de que estava duro, avisou de que não seria um amante fácil, ainda assim, quando seus lábios desceram aos dela, ele achou a si mesmo recuando, se segurando, mais ávido pelo calor e o prazer sedutor, que a selvagem e dura afronta de pura luxúria. Tinha algo sobre seu pequeno e frágil corpo que o fazia se sentir maior e mais forte do que era. Algo sobre a força da fome dela, que o preenchia com um sentido de consciência, da primitiva possessividade que ele tinha lutado por anos. Janey era diferente. Tinha algo tão especial, tão intrinsecamente único, sobre ela, que ele sabia que ela nunca recuaria ao fundo de suas memórias, como qualquer outra mulher.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Janey iria sempre demandar sua atenção. Sem planejar, sem nem mesmo tentar. Se ela estivesse perto, iria sempre encantar seus sentidos. Um pensamento assustador de um homem que tinha se assegurado que nenhuma mulher prenderia sua alma. Se ele tivesse senso o bastante dentro dele para pensar. O momento em que seus lábios tocaram os dela, não existia pensamento. Não existia nada além de Janey. Os lábios dela abrindo sob os seus, selvagem e faminta enquanto seus braços se curvavam ao redor do pescoço dele, e ela quase escalava seu corpo em uma tentativa de chegar mais perto. Ele prendeu seu pescoço, sentindo a fragilidade sob sua palma. Podia sentir o pulso dela, golpeando do lado de seu pescoço, e embaixo de seus dedos, sentir a tensão crescendo atrás da delgada coluna. A pequena língua tímida dela tocou a dele, então lambeu, chupando a língua dele em sua boca. Ela gemeu, e seus lábios declinaram contra os dela. Ela era tão indomada quanto o vento. Ele tinha sentido nela, percebido nela, mesmo antes de vê-la dançando naquele maldito clube. Antes dele sentir seu corpo mexendo, movendo contra o dele, e ver a excitante alegria que ela achou na dança. Agora, ele mostraria a ela uma dança diferente. — Você pensa que é tão fácil ir embora. —Ele murmurou contra os lábios dela. — Levantar de manhã e ir embora disso. Eu desafio você. Ele aprofundou o beijo, a inclinando na parede, enquanto a levantava, forçando suas pernas a irem ao redor da cintura dele e pressionando seu pênis entre as coxas dela, enquanto a abraçava contra a parede. Uma mão segurou seu pescoço, a outra, o traseiro dela. A ponta de seus dedos acariciava e roçava, enquanto sua língua comandava seus lábios, sua boca. Profundos e travessos beijos. Beijos que queimavam sua alma, mesmo enquanto aqueles desesperados gemidos que ecoavam em sua garganta ficavam mais imperativos. As mãos dela estavam atrás da cabeça dele, tentando segurá-lo a ela. Pequenas unhas afiadas penetravam seu escalpo, adicionando as sensações. Ele podia sentir a dominância, a dura sexualidade subindo dentro dele. Mas não subjugou o beijo. Algo mais, uma pesada veia de gentileza, uma necessidade por carinho, moderado, e ainda o esquentava mais. Deus, ele estava queimando por ela. Suas bolas estavam em fogo, seu pau mais duro do que já tinha estado. Se ele não a levasse para uma cama então, iria acabar fodendo-a contra a parede. Ele se moveu, tropeçou um pouco, tentando beijá-la e levá-los ao quarto dela ao mesmo tempo. Ele não estava prestes a deixá-la ir ainda. De liberar aqueles exuberantes e petulantes lábios que se moviam sob os dele, chupando sua língua e gemia com tão prazer material. Maldita ela. Ela estava torcendo-o em tantas diferentes direções que ele não sabia o que infernos fazer com as emoções que podia sentir se libertando dentro dele. Ele nunca tinha conhecido essa rica e desesperada ternura por qualquer outra mulher. Ternura misturada com uma luxúria tão devastadora que ele se perguntava se iria sobreviver.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Deitando as costas dela em sua larga cama, Alex subiu por cima dela segurando seu quadril a ele enquanto se arrumava contra ela, as duas mãos segurando sua cabeça enquanto movia seus lábios dos dela para a mandíbula e depois seu pescoço. Ele podia sentir a marca que ela deixou nele queimando contra sua pele. A marca dela. Um estigma. Ele nunca permitiu outra mulher marcá-lo. A primal onda de luxúria que ele tinha sentido quando ela fez aquilo, no entanto, quase teve seu pau bombeando sua semente em seus jeans. E criou uma fome. Uma fome para marcá-la efetivamente da mesma forma. Para estigmatizá-la. Para deixar seu selo de propriedade nela. O pescoço dela arqueou, e virou de lado enquanto ele sentia sua respiração vir mais rápida, áspera. Seus lábios deslizaram sobre o pescoço dela, se moveu para a junção entre o pescoço e o ombro, onde ele sabia que era mais sensível. Ele lambeu o lugar, beijou, então abriu seus lábios e chupou a macia pele em sua boca enquanto a mordia. Ela pulou contra ele como se eletrificada. Seus quadris arquearam-se nos dele, esfregando contra seu pênis, se torcendo debaixo dele. Ela era como uma labareda viva em seus braços agora, e ele estava desesperado por mais. Se afastando, ele sentiu seu dente apertar, a vista da marca em seu pálido pescoço. Estava mais profunda, a pequena mordida escura, mais do que ele pretendeu. O violento orgulho macho que surgiu sobre ele o chocou. Ele encarou abaixo ao seu estupefato rosto e se perguntou se foi isso o que ela sentiu quando tinha visto sua marca nele. Essa primal e devastadora necessidade de possuir. Para um homem que tinha ido pela vida jurando nunca possuir nada que pudesse ser tirado dele, era um pensamento assustador. — Eu marquei você de volta. — Sua voz era feroz, triunfante. — Você me marcou há muito tempo e apenas não sabia. Alex sentiu seu abdômen apertar com a declaração. Se possível, ele jurou que seu pau ficou mais grosso. —Você é perigosa, bebê. —Ele sorriu de volta a ela, esperando diminuir a beira da fome quase obsessiva crescendo dentro dele, enquanto se movia e forçava a si mesmo a desabotoar sua camisa, e tirá-la dos ombros, antes de arrancá-la. O que infernos estava errado com ele? Podia estar enterrado dentro dela agora, bombeando naquela apertada, quente e pequena buceta, e estava se segurando em vez disso. Era aquela maldita ternura que não podia deixar de lado. Ele a queria consciente dele, tão pronta para ele que quando a tomasse, a dor seria mínima. O pensamento de machucá-la mandou fragmentos de tensão radiando contra a mente dele. —Eu amo seu corpo. — O suspiro dela foi seguido pelo tentador toque das mãos dela contra seu abdômen flexionado. — Tão forte e duro. Eu queria poder envolver você ao meu redor. Cristo. Os olhos dela. Aqueles olhos verdes claro encaravam a ele, desejosos e preenchidos com algo mais profundo que aquela fome. O fez querer se envolver ao redor dela, de se tornar seu escudo pessoal, seu cobertor, sua fodida vida. Estava perdendo sua mente.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ele a olhou, forçando a si mesmo a ficar parado enquanto ela abria seu cinto. Por um momento, o arrependimento vacilou nos olhos dela enquanto puxava o cinto, e ele sabia o que estava passando na mente dela. Ela pensou que iria partir. Pensou que iria deixá-lo. Oh, pobre e pequena Janey. Ela tinha outra coisa vindo. — Tire sua camiseta fora antes. — Ele parou as mãos dela quando ela iria soltar os jeans dele. —Eu quero ver você tirar. Ela pausou, piscou a ele, e seus olhos escureceram com uma ponta de autoconsciência. Mas ela fez. Ela alcançou a bainha da camiseta e lentamente levantou. Sua suave barriga arredondada foi revelada, seus seios, depois ela estava passando pela cabeça. E Alex estava ainda encarando seus seios. Eram seios perfeitos. Não enormes, apenas certos. Inchados pequenos montes com lindos mamilos como algodão doce que estavam duros, rígidos. — Eu quero chupar seus mamilos até você gozar por isso. — Ele grunhiu, e um rubor desceu sobre os seios dela para o pescoço. Ele não podia puxar seu rosto longe o suficiente para ver seu rosto ruborizado. Ainda. Ele amava os mamilos dela. Ficava com água na boca por prová-los, sugá-los, brincar com a dura e pequena ponta, com a sua língua. — Seus mamilos me fazem suar. — Disse a ela asperamente. — Eu quero tanto chupá-los, que está me queimando vivo. Enquanto a olhava, aqueles duros mamilos pareciam mais vermelhos ainda. Subindo sobre ela, ele lambeu ao primeiro, depois o outro, enquanto tirava suas botas com os pés e as chutava para o lado da cama. Ele agarrou o botão da calça, e baixou o zíper dos seus jeans, enquanto chupava a cada pequena ponta dura. Ela estava ficando selvagem sob ele. Seus braços abraçaram a cabeça dele, tentando empurrar todo seu seio em sua boca. Incrível. Ela o estava deixando louco com o sabor, com cada pequeno gemido que saía de seus lábios. Quando estava nu, ele puxou sua calça de algodão, levando a calcinha junto. Ele a queria pelada, nua. Queria cobri-la, se envolver sobre ela, Deus o ajudasse, ele queria preencher aquela necessidade que ouvia na voz dela por segurança, por proteção. Por prazer. Janey observou o rosto de Alex. Prazer que vinha de maneiras surpreendentes, ela tinha achado. Não apenas o toque das mãos dele, ou sua boca, mas o olhar em seu rosto, o apertado e faminto sorriso que puxou seus lábios. Quando acariciou os ombros dele, seus cílios abaixaram. Suas bochechas se contraíram enquanto ele chupava seus mamilos, mas cada carícia que deu a ele, cada novo toque, trouxe prazer a ele também. Trouxe o prazer dela. Era tão bom. As sensações viajando pelas sensíveis pontas de seus seios para seu ventre eram ferventes. A boca dele cobriu seu mamilo, sua língua raspou até que ela estava se contorcendo debaixo dele, gritando seu nome numa necessidade tão cruel que não pensou que podia aguentar. Ela sentiu como se estivesse queimando. Que o calor no apartamento era muito alto. Que algum termostato interno tinha parado de funcionar.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Foda, seus mamilos são bons, bebê. —Ele falou lentamente, sua voz áspera, sexy, enquanto seus escuros olhos cinza a encaravam. — Duros e doce. Enquanto ele falava, uma mão alisou abaixo sobre o corpo dela, para seu quadril. — Quase tão doce quanto sua buceta estava à noite naquele caminhão. Uma chocante onda de prazer apertou seu ventre, e ele riu com travesso e perigoso intento. — Você está molhada, Janey? Ela estava molhada? — O que você acha? — Ela gritou. — Alex, você está me matando. Ela perdeu o fôlego enquanto um dedo, apenas um, deslizou através de sua fenda, reunindo seus sucos ao redor de seu clitóris. — Ah sim, doce mel. — Ele suspirou. — Você está tão molhada, Janey. — Os dedos dele correram por sua fenda e ele circulou a entrada de sua vagina enquanto seus cílios baixavam sobre seus olhos. — Tão apertada. Seu dedo pressionou para dentro. Janey agarrou seus bíceps, sentiu-os ficar tensos, e sentiu mais de sua essência encontrando a penetração dele. Oh, era tão bom. Muito melhor que seus próprios dedos. A calosa ponta de seu dedo raspou apenas dentro de sua entrada, acariciando seus músculos internos enquanto se apertava ao redor dele. Janey virou sua cabeça, lábios partidos, pressionando aquele pesado músculo no antebraço dele, enquanto ele a acariciava, a esticava. Ela estava apenas meio consciente de morder a dura carne, atraindo-a para sua boca. Oh, ela ia marcar ele de novo. Porque era marcá-lo, ou gritar. Ela gritou de qualquer maneira, segundos depois enquanto ele adicionava um dedo, abrindo-a, pressionando dentro dela e a acariciando a insanidade. — Você está fodidamente apertada, Janey. Você sabe como vai sentir em volta do meu pau? — Sua voz estava dura, agonizante. — Você vai me deixar louco assim que eu entrar em você, bebê. Assim que essa doce buceta estiver me apertando, ondulando ao redor do meu pau como está ao redor dos meus dedos. As coxas dela arquearam enquanto ela tentava dirigir a penetração mais profunda. Ela precisava mais fundo, precisava mais dessa cortante e queimadora sensação. Ela podia sentir a pequena e apertada penetração por todo seu corpo. Cada estimulação de prazer chicoteava sobre suas veias a queimava profundamente e mais quente. — Ah, doce bebê. — A cabeça dele baixou e seus lábios percorrendo seus seios. Ele beijou, lambeu. Sugou aos montes. Duro o suficiente que ela sentiu em seu ventre, gentil o suficiente para não haver dor. Havia apenas Alex a tocando. Tocando, como nunca tinha feito e como ela nunca acreditou que ele fosse. — Janey. — Sua voz engrossou e se tornou mais áspera. — Querida, se eu não foder você, vou gozar em sua cama. — Ele lambeu os mamilos dela de novo e seus dedos pressionaram mais, girando e mandando brilhos de queimante prazer através dela. Então mais um. Mais um. Seus dedos estavam deslizando mais fundo, tomando-a, trabalhando-a por dentro, lentamente, controlados giros de seu pulso. Janey abriu mais suas

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

coxas, seus pés abraçados na cama enquanto ela tentava empurrar contra cada penetração. Tentando tomar mais do que ele estava dando a ela. — Faça algo. — A cabeça dela bateu na cama. Ela estava queimando, queimando por dentro e por fora. E ele estava também. Os olhos dela abriram para ver o suor correr em um pequeno caminho pelo lado do rosto dele. Seus olhos estavam tão escuros, atordoantes. Sua expressão pesada com luxúria. — Exigente. —Ele grunhiu. — Continue me dando ordens assim Janey e eu vou gozar antes de entrar em você. — Foda-me, Alex. — Ela o encarou de volta, boca aberta, sua respiração dura. Pesada. —Se você está assustado bebê, então deite. Eu vou cavalgar você. Oh Deus, ela realmente não disse isso, disse? Provocar ele assim quando estava morrendo por ele. Ele congelou, seu rosto apertou e as maçãs do rosto se sobressaindo em uma completa liberação primal, primitiva luxúria que encheu sua expressão. As bochechas dele escureceram, seus lábios pareceram mais pesados. — Inferno sim. —Ele subitamente sorriu, e naquele sorriso havia provocação, travessa fome. Ela tentou segurá-lo a ela enquanto ele se afastava. As mãos dela bateram na cama quando ele levantou. — O que? —Ela demandou asperamente. — O que diabos você está fazendo? — Ela se levantou em seus joelhos, lutando para achar o ar para falar, descobrir porque ele se afastou daquele jeito dela. — Camisinha, querida. Eu aposto minha bola esquerda como você não está protegida, está? Janey endureceu e seu coração, subitamente, batendo loucamente e duro, enquanto ele alcançava sua calça e puxava um pacote laminado. Ela levantou sua mão e então baixou, olhando-o com seu coração correndo. A necessidade de fazer isso por ele a estava matando. Ela queria cobri-lo. Queria tocá-lo. — Você pode, sabe. — Ele disse com seu tom ainda provocando, mas ficando mais áspero. O olhar dela pulou para o dele, enquanto ele segurava o pequeno pacote quadrado para ela. — Me deixe pronto para você, querida. Mostre quanto você me quer. Ela sentiu suas mãos tremerem, excitação e medo pulsando através dela. Nunca tinha feito nada como isso, não tinha ideia do que fazer, como tocá-lo. Ela o alcançou e pegou o pequeno pacote metálico, então o abriu cuidadosamente, até que o disco de camisinha estava preso gentilmente entre seus dedos. — Apenas role sobre meu pau, bebê. Ela se moveu mais perto, segurando seu lábio inferior entre os dentes enquanto ela assistia os dedos dele encurvarem ao redor do pesado bastão. E acariciar. Era tão sexy. Ela mal podia respirar. Excitação corria por ela agora. Seus sucos gotejando de sua vagina. Ela o queria dentro dela agora. Queria tudo dele.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela pressionou o enrolado preservativo contra a cabeça do pênis e desenrolou abaixo de seu eixo cuidadosamente, olhando enquanto os dedos dele abaixavam, pegavam suas bolas, e um gemido encheu o quarto. Sua outra mão pegou ao redor do pescoço dela, e levantou seu rosto para um beijo. Seus lábios estavam duros, famintos. Eles devoravam enquanto ela se segurava a ele, sua língua encontrando a dele, duelando, enquanto se elevava contra ele. — Cristo, você deixa um homem maluco. Ele pegou seus quadris levantando-a contra ele enquanto se movia para a cama de novo, se apoiando de costas e arrumando as pernas dela para ficarem ao redor de suas duras e musculosas coxas. Janey o encarou de volta, em surpresa. — O que você está fazendo? — Me tome. — Ele sorriu de volta a ela, a curva de seus lábios apertada, seu olhar tão escuro, tempestuoso. Como se algo duro e escuro que estivesse sendo restringido, se afastasse. Ela podia perceber, mas não podia sentir. Suas mãos eram gentis, firmes e enquanto ele puxava os quadris dela mais para baixo, ela sentiu a larga cabeça de seu pau, empurrando contra a entrada de sua vagina. — Eu quero tanto entrar em você que estou prestes a explodir apenas pensando nisso. — Suas mãos apertaram os quadris dela, depois deslizou para a curva de seu traseiro. — Me tome Janey. Seja selvagem comigo, bebê. Deixe-me ver todo aquele fogo que você tem por dentro. Janey sacudiu sua cabeça. Ela sabia o que ele queira. Ele queria tudo dela. Ela podia sentir. Se desse tudo a ele, então como iria sobreviver depois que ele fosse embora? Alex sempre ia embora, ela sabia disso. Nenhuma mulher o tinha segurado por mais que poucas semanas. Nenhuma mulher nunca iria. Especialmente, nunca a filha de um traidor. — Eu não vou tomar você Janey. — Seus lábios se moveram para tocar a mandíbula dela, seus lábios. — Se você quiser bebê você tem que tomar. Lento e fácil, ou selvagem e quente... Foda. Ela não pôde ficar parada. Janey se pressionou para baixo. Gemeu quando sentiu a grossa cabeça dividi-la e entrar. Abaixou sua testa contra o ombro dele, e se pressionou mais. Ia desmaiar. O sangue latejava através de sua cabeça. O prazer era como uma cascata, de faíscas de calor branco, brilhante. Elétrico, correndo por seu corpo. Ele a esticou até ela jurar que não podia tomar mais. Seguiu as guiadoras mãos dele aos seus quadris, se balançou contra ele, sentiu mais deslizar dentro dela, e estava morrendo por ainda mais. — Alex. —Ela gemeu seu nome. — Janey querida. — Ele estava tenso, seus músculos ondulando com um restrito poder sob ela. — Foda-me querida. Tome tudo o que quiser. Ela rolou sua testa contra o ombro dele, suas coxas flexionando, se movendo em empurrões, indo para baixo, sentindo o calor e a estiração.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Me ajude. — Ela gritou. Se ele apenas fizesse, então ela poderia segurar uma parte dela. Estava certa disso. Apenas o suficiente para seu coração sobreviver. — Me dê o seu selvagem, Janey. — Ele urgiu sua voz apertada agora, rouca. — Dê tudo para mim, amor. Ela balançou sua cabeça. Não podia parar. Um choramingo rasgou de sua garganta enquanto ela se movia nele de novo, subindo e descendo, trabalhando-o dentro dela. Não havia dor, apenas aquele fervente e expansivo prazer. — Ajude-me. —Ela gritou. — Foda-me maldição. Tome-me Janey. — O duro comando na voz dele rasgou sobre ela. Rasgou em dois sua hesitação. Rachou através de seu cérebro, a preencheu com desafio, com provocação. Sua cabeça levantou, os olhos abriram. E, oh Deus, ela deveria tê-los mantido fechados. O rosto dele estava sombrio. Seu toque era leve. Não havia nada pesado, nada rigoroso. Além de seu rosto. A vista de toda aquela luxúria, a pesada e brutal sensualidade sobrevoando nos olhos dele, rasgou através dela. — Todo você? — Ela se moveu contra ele, suas unhas se enterrando nos ombros dele. — Você quer que eu tome tudo de você? — Todo o caminho até minhas fodidas bolas. — Seus músculos estavam tensos com a contenção. Suas mãos caíram para longe dela, subindo para a parte de trás da cabeceira da cama. Seus dedos estavam pálidos por causa da força do aperto que ele tinha na cama. Seus bíceps flexionados, ondulando. Ela queria mordê-lo de novo. — Todo o caminho até suas bolas, Alex? — Ela abraçou suas mãos contra o peito dele, subiu, e deslizou de volta. Lentamente. Muito lentamente. A expressão dele se contorceu. Sua cabeça caiu contra a cama. — Foda, eu vou gozar tão forte que você vai sentir Janey. Você vai-me sentir bombeando naquela maldita camisinha. Ela se pressionou mais abaixo ainda, encarando de volta a ele, tremendo, estremecendo. Era tão bom. Tão fodidamente bom. — Quanto vai doer? — Ela choramingou. — Eu quero tudo de você, Alex. Diga. Quanto vai doer? Ele puxou uma dura e profunda respiração. — Eu tomei conta disso, Janey. Com meus dedos, querida. Nenhuma dor. Nenhuma fodida dor. Eu não posso machucar você querida. Não assim. O coração dela estava quebrando em seu peito. Podia ver a necessidade dentro dele, desesperada, tão masculina, dominante e poderosa. E presa. Segurando para não machucá-la. Naquele momento, ela soube que ele já tinha tudo dela, sem importar as consequências, e não importava que ela não pudesse tê-lo em público, que ele não fosse reinvidicá-la. Por causa disso.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela levantou, deixou sua cabeça cair para trás, e deixou todo seu peso ir à próxima investida abaixo que fez. Ela ouviu a si mesma gritar. Sentiu o agonizante e queimante êxtase que a encheu quando o tomou. Tudo dele. Todo o caminho até suas bolas, enquanto ele gritava seu nome. As mãos dele subiram da cama para seu traseiro. Segurando-o, ele a levantou. — Janey. Foda. Querida. — Me deixe ir. — As unhas dela se enterraram nos pulsos dele. A tinha agora. Aquela fome. Aquela necessidade. Ela era tão poderosa. Era invencível. Ela segurou a mais incrível força que nunca tinha conhecido, profundo dentro dela, por apenas um segundo. E ele a estava segurando de volta. A cabeça dela levantou. — Me deixe ir. — Não tão duro. — Ele cerrou os dentes. — Foda, você é muito pequena para me tomar assim, Janey. Ela se inclinou para frente, mordeu o lábio inferior dele e o encarou. Ela leu coisas. Sabia algumas coisas. Deixou seus músculos apertarem ao redor da pesada coroa que ainda incrustava nela. — Não tire minhas escolhas. — Ela suspirou. — Você disse que eu podia tomar você. Eu preciso de você, Alex. Você inteiro. Desse jeito. Suor gotejava do rosto dela agora, umedecendo seu peito. — Suas mãos vão à cabeceira. — Ela as soltou, pressionou-as de volta. Estava tremendo. Por dentro, tremendo, se apertando nele. — Você está rápida. — Ele ofegou. — Tão fodidamente rápida. Sua vagina inundou ao redor dele. — Talvez eu queira rápido. Ela abaixou a si mesma e começou de novo. Levemente. Uma labareda de fogo. O estiramento completo que não parava, não iria diminuir. Queimava com prazer. Ardia com êxtase. Não podia parar de se mover. O cavalgou duro e rápido, sentindo o prazer crescendo dentro dela. Tomando, sobrepujando a ela. — Deus, sim, foda-me bebê. — Ele estava se esticando embaixo dela agora, seus quadris levantando com ela, empurrando seu pau mais profundo, duro, dentro dela. — Tão doce. Tão malditamente apertada. Tão malditamente apertada que está me matando. Ela não podia respirar, podia sentir as sensações batendo através dela agora. Estava tonta, estupefata. Sua cabeça baixou ao ombro dele e ele perdeu todo o controle. Mordeu e chupou a pele dele, golpeando sua vagina com seu grosso e pulsante pau a penetrando, fodendo dentro dela até que ela gritou. Seu orgasmo estava vivo dentro dela. Enfurecido através dela, arqueando suas costas. Correu sobre ela, apertando forte seus músculos, atando sua vagina ao redor dele, enquanto ela sentia o duro e quente pulsado dele dentro dela.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela estava estremecendo, se contorcendo e retorcendo contra ele e morrendo pelo prazer. E ele estava certo. Ela podia senti-lo gozando. Quentes jatos atrás de jatos como se a preenchesse, a esquentando, afundando dentro dela e explodindo em seu ventre. Era brutal, era aterrorizante e era estimulante. Ela queria de novo. E de novo e de novo. Não queria viver sem ele dentro dela. Não queria existir sem seu beijo, sem sua fome. E quando a cabeça dele levantou com seus lábios cobrindo os dela, sua língua empurrando duramente dentro da boca dela e enquanto ele grunhia seu nome, ela sabia que queria tudo dele também. Não era prazer. Ia além do prazer, além do êxtase. Por um momento, apenas um momento, ela sentiu como se pertencesse a ele.

Capítulo 11

Alex soube o momento que aconteceu. O segundo em que ele sentiu seu esperma disparar da fenda de seu pênis, ele sentiu a camisinha partir. E ele sentiu puro e não dividido prazer. O feroz calor, a onda da liberação de Janey, seu esperma derramando dentro dela, jorrando, quente e profundo no rico e apertado punho que ela tinha nele. Ele nunca tinha tido um preservativo estourado. Sempre tinha estado em guarda para isso, até Janey. Ele não podia voltar, não podia sair. Tudo o que podia fazer era bater seus lábios contra os dela, a segurando para ele e tentando empurrar mais profundo dentro dela. Ela o tomou completamente. Ele podia sentir sua profundeza ultra apertada, da ponta de seu pau até a base. Não havia lugar sobrando para preenchê-la. Mas ele tentou. Tentou ir mais fundo, preenchê-la até seu ventre, enquanto sua semente jorrava de seu pau. Era o mais intenso prazer que um homem podia conhecer. Mais prazer que Alex já imaginou conhecer, e ele sabia, quando se tratava de sexo, ele tinha uma maldita boa imaginação. Ele tinha certeza, certeza das profundezas de sua alma que tinha conhecido todo prazer preenchido pela luxúria, e sensações sensuais para serem achadas. Até isso. A coroa de seu pau descoberta, enterrada dentro dela, sentindo cada desesperada onda da buceta dela, cada pulso de seu gozo e do dela. Sentindo-a. Dentro e fora. E sentindo profundamente em sua alma o conhecimento de que não havia nenhuma chance no inferno de ir embora agora. Ele a segurou em seus braços. Não podia deixá-la ir. Não podia se permitir deixá-la ir. Ele estava enterrado nela, a camisinha expandida da cabeça de seu pau, e ele jurou que podia sentir a batida do coração dela em sua vagina. Pulsando, ondulando ao redor dele. Sentiu claramente em sua alma. Inclinou sua cabeça sobre ela. Tentando cercá-la. Sua doce Janey. Ela amava quando ele a segurava e acariciava suas mãos sobre ela, e ela tentou duramente não fazer. Ele tinha visto em

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

seus olhos, sentido nela. Aquela necessidade de se segurar, de não ser dependente, de não precisar de nada ou ninguém. E agora ela iria ficar presa com ele. Pelo menos, até que ele soubesse se ela estava ou não carregando seu bebê. Ela estava ainda tremendo em seus braços. Ele não podia dizer a ela ainda. Suas pequenas unhas estavam cavando em seus bíceps. Por alguma razão, ele pensou seus braços a excitavam. Ela estava segurando nele e teria aquele olhar distante em seus olhos, massageando o músculo. Ele sabia certo como o inferno que excitava a ele. E quando ela o mordeu... Ele fechou seus olhos e se inclinou contra a cabeceira. Inferno, ele estava duro como pedra de novo. Uma pequena risada passou pelos lábios de Janey. Alex abriu um olho e encarou-a enquanto ela se empurrava contra o peito dele. — Eu senti isso. — Havia a mais leve satisfação curvada nos lábios dela. — Eu estaria preocupado se você não sentisse. — Disse a ela pesadamente. — Venha, você está exausta. Ele a sentiu bocejar, sentiu-a se inclinar contra ele de novo. Inferno, não tinha sido um bom dia para ela. Falaria sobre o preservativo estourado amanhã de manhã. Agora era muito cedo. Ele deslizou da cama enquanto a levantava. Ela se enterrou debaixo das cobertas e pegou o travesseiro que ele tinha estado reclinado antes e se curvou fechando os olhos. Ela não estava correndo para o banheiro ou correndo para tirar o cheiro ou a sensação do sexo deles de seu corpo. Alex sacudiu sua cabeça, desenrolou o preservativo destruído de sua ereção, e caminhou até o banheiro. Ele usou a toalha, e secou antes de desligar a luz e voltar para o quarto. Ele apagou a pequena luz baixa na mesa de cabeceira antes de alcançar os cobertores. — Ligue de novo a luz. — Ela resmungou de debaixo dos cobertores. — Eu não gosto de ficar sozinha no escuro. Ele deslizou na cama e a puxou para seus braços, suas costas contra o peito dele. — Você não está sozinha. Ela congelou, como se não esperasse que ele ficasse. Alex se enrolou ao redor dela. Sua cabeça no braço dele, seu corpo mais largo cobrindo o dela. Sua ereção pressionando contra a fenda de suas nádegas. Poucos segundos depois, ela relaxou contra ele, no entanto, e se pressionou mais a ele. Ele soube o momento que ela dormiu. A consciência a deixou, lentamente. Sua respiração aprofundou, e Alex foi deixado para encarar o escuro, seus braços ao redor dela, se perguntando o que infernos ele iria fazer. Porque segurá-la enquanto ela dormia, pareceu tão natural quanto respirar. Inferno, ele fodeu tudo aqui. Ele deveria ter colocado a ela em controle de natalidade antes das coisas irem tão longe. Deveria ter pensado em perguntar a ela se ela usava controle de natalidade. Mas ele sabia. Uma parte dele já sabia que ela não estava protegida. E maldição, se ele conseguia achar um momento de arrependimento dentro dele.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ele não tinha querido ficar atado a nenhuma mulher, mas era também um homem que entendia sorte e destino. Às vezes merdas aconteciam, mas aconteciam por uma razão. Alisou o cabelo dela para fora de sua testa, seus lábios pressionando contra seu cabelo, enquanto fechava seus olhos contra o que diabos fosse que estava enfurecendo dentro dele. Ele nunca imaginou que seria um pai. Um marido. Jurou que nunca iria acontecer. Havia muitas coisas no mundo que um homem não podia controlar. Um ato de Deus, um homem não tinha a chance de evitar. Ele deixou suas mãos deslizarem sobre os quadris dela, sua palma alisando seu estômago. Ela não tinha nem ao menos se lavado. Talvez ele devesse ter dito a ela. Havia formas de tentar parar uma gravidez. Podia ter tentado com ela. Então por que não fez? Porque ele sabia quando o destino chutava seu traseiro. Em toda sua vida sexual, ele nunca tinha estourado um preservativo. Nenhuma vez. Mas tinha acontecido com Janey. Com essa pequena, ardente, menina mulher, todas as suas ideias sobre seu futuro tinham sido mandadas para o inferno. Ele não tinha uma escolha. Tinha que casar com ela. Ele iria tomar seis meses da reserva ativa de obrigação e então pediria exoneração das Forças Especiais. Ele já teve suficiente de sangue e morte de qualquer forma. Já estava cheio disso. Iria tomar conta de Janey, e do filho deles. Ele era um maldito bom pai. Infernos, ele criou Crista. Ela sobreviveu mesmo se transformando numa tremenda mulher. Ele poderia fazer de novo com seu próprio. Ele era um homem agora, não uma criança. E estava racionalizando algo que tinha um lento e calmo calor crescendo dentro dele. Queria aproximá-la mais, queria se inclinar e beijar seu estômago, sussurrar para a vida que podia estar crescendo ali. Ele estava ficando louco e não estava nem na meia idade ainda. E Natches iria matá-lo. Ele quase sorriu ao pensamento disso. Natches Mackay. Eles o chamaram de O homem de gelo, uma vez. Agora ele era um vulcão ativo pronto para explodir a qualquer momento. Sua esposa e Janey eram onde seu gatilho era puxado. — Humm. — Um pequeno gemido deslizou da mulher que estava segurando contra ele, enquanto ela se movia contra seu corpo de novo. Seu traseiro rebolou contra seu pênis e Alex cerrou seus dentes ao doce prazer que balançou sobre ele. Ele poderia ter isso toda noite. Todo dia. Uma vez que eles pegassem o bastardo que estava atormentando a ela, ele mostraria a sua cidade que não era para mexer com Janey. Ela pagou por ser a filha de Dayle Mackay de maneira que deviam tê-la quebrado anos antes. Deveria ter deixado-a fria, sem coração. Ao invés, o coração da garota que ela tinha sido, estava escondido atrás de uma fachada sem emoção e frios olhos verdes. Uma fachada que estava aos poucos diminuindo ao redor dele. Essa noite, ela ficou furiosa. Bochechas ruborizadas, olhos ardentes. Amanhã, ela provavelmente arranharia como aquele maldito gato dela, uma vez que ela percebesse que ele não a deixaria ir.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Tentar correr para a Califórnia por ele, ela iria? Seu sorriso era menos que distraído. Como inferno. Sua mulher. Sua mão a pressionou mais perto, sentindo a maciez arredondada do estômago dela. E talvez de sua criança também. Ela não iria a lugar nenhum sem ele. — De novo. — Ela resmungou, surpreendendo-o, esfregando seu traseiro contra o pau dele, sua mão cobrindo a dele. — Durma bebê. — Ele beijou a testa dela, depois grunhiu enquanto a perna dela era levantada, colocada ao longo da dele, abrindo a si mesma para ele. — De novo. — Sonolenta, exigente, a fome no tom dela o liberou. Alex se moveu, se mexeu, pegou o eixo de seu pênis em sua mão, e deslizou contra a apertada abertura da buceta molhada dela. Ela não tinha limpado o sexo deles. Isso ainda o impressionava. Seus sucos combinados, aderidos a ela, deslizando contra a cabeça do seu pau enquanto ele tentava se encaixar nela. Um toque. Isso era tudo o que tomava. Ela alcançou entre suas coxas, seus dedos se curvando ao longo de suas bolas, e ele perdeu sua maldita mente. Perdeu. Perdeu dentro da mais apertada vagina que ele já tinha fodido, enquanto estocava metade do tamanho de seu pênis dentro dela. Puxava para fora, empurrava. Ele estava se movendo dentro dela, mais duro do que devia. Ele sabia que estava sendo mais duro do que devia. Mas foda. Cristo, todo-poderoso. Ela era quente como lava. Seu pau estava descoberto. Sem camisinha, e era o mais excitante prazer em sua vida. E ele não podia parar de saborear. — Alex, é tão bom. — A testa dela pressionou em seu braço enquanto sua mão curvava abaixo dele. Havia a ponta de um grito em sua voz, desesperado prazer, crescente necessidade. — Aqui. Vire. — Se sentiu como um animal. Como um bruto. Ele a empurrou sobre seu estômago levantou seu traseiro, e empurrou dentro dela, duro e profundo. — Toque seu clitóris, Janey. Esfregue. Faça melhor. A cabeça dela estava tremendo contra o travesseiro, enquanto ele empurrava dentro dela de novo e parava. Apertada, quente carne ondulava e contraia ao redor dele enquanto, ele a cobria, pairando sobre ela, seus lábios na orelha dela. — Sente tão bem. — Ele beijou a concha da orelha dela. — Deixe seus dedos acariciarem seu clitóris, bebê. Com certeza você se masturba. — Não tinha maneira dela não fazer. — Não com você aqui. — Ela sussurrou escandalizada. — Irá se sentir tão bem. — Ele cantarolou de novo. — Quando você se sente bem, sua buceta fica quente, apertada. Quando seu clitóris explodir, sua pequena e apertada buceta vai me pegar e sugar minha vida fora de mim. Ela gemeu um som de prazer e necessidade. Fazer Janey sair daquela pequena e fria concha dela iria ser o prazer dele. Ele podia fazer isso. Ela amava seu toque. Precisava tanto quanto ele precisava do dela. — Toque você mesma bebê. — Ele pegou sua mão, e empurrou abaixo seu corpo. — Pense sobre mim. Pense no quanto você vai me deixar louco quando sua pequena buceta começar a agitar e tremer ao redor do meu pau. Eu vou ficar louco.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela se moveu e ele sentiu. Os dedos dela estavam em seu clitóris, seus gemidos crescendo embaixo dele, enquanto ele apertava seu quadril com uma mão e estocava contra ela, recuando. Ele acalmou dentro dela de novo, e sentiu a ondulação e o tremor enquanto acariciava dentro dela e ela se acariciava por fora. — Maldição, isso é bom. — Ele disse suavemente na orelha dela. Lambeu o lóbulo, depois mordeu, sentiu-a ofegando por ar. Alex enterrou seus joelhos no colchão e bombeou nela duro então. Rápido, rápidas estocadas antes de parar, acalmar. Ela estava gritando embaixo dele, tremendo tão forte em prazer que o fez se sentir com três metros de altura. E ela ainda estava acariciando seu clitóris, seu dedo brincando sobre ele. Janey estava morrendo por dentro pelo prazer. Ela precisava com um desespero que não podia explicar. Como se enquanto dormia, a fome tivesse crescido, mordendo a ela. — Sente bem, bebê? — A voz de Alex mandava tremores abaixo em suas costas. — Você se sente bem em meu pau. Como fogo vivo. Vamos Janey, me diga que você gosta. — Amo. Amo. — Ela empurrou sua testa no travesseiro e levantou suas nádegas para ele. Ele a esticou encheu-a demais, e ela adorou. — Eu poderia foder assim para sempre. — Ele grunhiu. — Apenas bombeando dentro de você, lento e fácil, bebê. Você sente quão duro está seu pequeno clitóris? Como pulsa? — Sim. Oh, sim. — Estava pulsando. Duro e rápido. Como as batidas do seu coração. — Eu sinto sua buceta pulsando ao redor do meu pau também. Você está chegando perto não está? Quanto mais perto você chega, mais apertada fica. Explícitas, exigentes. As palavras queimaram dentro do cérebro dela, mandando impulsos elétricos de sensação, correndo de seu clitóris, sua vagina. Ele parecia gigante dentro dela. Ele era gigante dentro dela, e ela amava. — Continue acariciando, coração. — Ele cantarolou. — Eu quero sentir você gozar em volta de mim. Ela sabia como fazer isso. Isso tinha salvado sua sanidade. Ela acariciou seu clitóris, sabendo que nunca iria ser o mesmo de novo sem Alex dentro dela. — É bom? — Tão bom Alex. Tão bom. Ele beijou seu pescoço, sua orelha. — Fale-me para foder você de novo, Janey. Você sabe quanto eu amo você falando isso? Esses lindos lábios fazendo biquinho, exigindo que eu foda você. — Foda-me Alex, Foda-me duro. Eu preciso duro. — Porque duro querida? — Um calafrio percorreu sua orelha a voz dele. — Lento e fácil deixa você sentir. Deixa você sentir crescer e apertar dentro de si. E a deixava necessitar. Crescer nas memórias. Iria queimar em seu cérebro e em sua alma. — Vê quão bom lento e fácil pode ser? — Lento e fácil, uma longa estocada dentro dela. Ele diminuiu, deixando-a desesperada, vazia, Ardendo. Depois a preencheu de novo, a abriu, desvendando nervos ultra sensíveis, enquanto seu clitóris apertava com iminente liberação.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Você toma conta desse lindo clitóris, e eu tomo conta dessa doce buceta. Janey lutou por ar. Ela não podia acreditar que já era tão bom assim. Que poderia ficar melhor que a primeira vez. Que nada poderia fazer isso para ela, deixá-la insana, fazendo-a largar suas inibições, seus medos. Mas Alex estava fazendo. Com suas declarações roucas, suas exigências sussurradas. — Oh, você está tão perto. — Ele grunhiu na orelha dela, mordiscou. — Você está ficando mais apertada. — Ele estava se movendo mais rápido. Aquilo era o que ela queria. — Sim, mais rápido. Oh, Alex, eu não posso suportar. — O prazer estava açoitando dentro dela, girando, sugando-a em algum vasto reino de estrelas cadentes cheios de pontos de corrente êxtase. Os dedos dela esfregaram sobre seu clitóris, ao redor. Perto. Tão perto. Alex estava se movendo mais rápido, bombeando dentro dela, empurrando com pesadas, excitantes investidas que a empurravam mais alto. — Eu vou gozar. — As palavras sussurraram dos lábios dela, e ele grunhiu de novo. — Oh Deus, Alex. Eu vou gozar. — Goze para mim, bebê. — Ele a fodeu mais forte, mais rápido. — Goze para mim, Janey, sobre todo meu pau. Deixe essa doce buceta me chupar mais forte. Ela explodiu. Mais pelas palavras dele e as fortes e golpeadas carícias dele dentro dela, do que seus dedos. Mas era um calor branco, brilhante. Ela gritou no travesseiro e sentiu os violentos tremores pularem através de seu corpo, vibrar em seu ventre, e a derrubar, indefesa, num fogo que a consumiu e a largou, a deixou tremendo e convulsionando debaixo dele, enquanto o ouvia grunhir seu nome e endurecer atrás dela. Seu pau pareceu inchar mais, palpitar, e derramar uma labareda de fogo dentro dela, enquanto as sensações balançavam por ela novamente. Estava perdida nisso. Perdida na sensação dele sobre ela, como uma poderosa manta, a cobrindo e estocando nela, enquanto ela lentamente, tão lentamente, era levada por um rio de prazer. Ela caiu debaixo dele. Longos momentos depois, ela o sentiu se mover, deixar a cama. E então um pano morno, correr entre suas coxas. — Não. — Ela murmurou, mais dormindo que acordada. — Eu gosto de você aí. Ele pausou e beijou seu quadril, e ela jurou que o ouviu praguejar. Mas o sono a oprimiu, a arrastou, e a abraçou em felicidade. Ela o sentiu puxá-la para ele de novo, distante, em seu sono, seus braços, um calor vivo, a perna dele sobre as dela, deixando seus pesadelos ao longe. Ela serpenteou na borda da subconsciência, mas o aperto dele nela, a segurou de volta. A palma dele, lisa sobre seu estômago de novo. E ela gostou disso. Um beijo foi pressionado no topo de sua cabeça, e foi à última coisa que ela soube.

Capítulo 12

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Alex não estava na cama quando Janey acordou na manhã seguinte, mas ela não tinha esperado nada menos. Da noite à manhã. Ele não poderia ser visto. Ela se esticou debaixo das cobertas, e um pequeno sorriso curvou seus lábios, apesar da pontada de dor ao pensamento de que ele não podia ser visto com ela. Doía. Apertava por dentro como uma ferida aberta, mas oh, seu corpo tinha o mais prazeroso ardor nele. Ela se sentiu rejuvenescida. Impossivelmente enérgica. Gato Gordo estava no fundo de sua cama, curvado em uma apertada, pequena bola. Ele não devia ter vindo para a cama até Alex sair. Janey amarrou seu roupão ao seu redor, depois deitou atravessada na cama, rastejando até ele, enquanto ele levantava a cabeça e olhava furioso a ela. — Ah, mamãe sente muito, Gato Gordo. — Ela colocou seu queixo nas mãos, centímetros do rosto dele. E sorriu de volta a ele. — Mas mamãe levou uma surra ontem à noite. E muito boa. Certamente você não me inveja apenas um pouquinho por cuidar de mim mesma? Ele piscou seus olhos, cerrando-os — Foi muito bom, Gato Gordo. — Ela suspirou. — Tudo. Eu poderia desmaiar ao pensar isso, você sabe. Ele piscou, e a observou quase curiosamente. Como se realmente desse algo por isso, ela pensou, que era um pensamento feliz. — Eu me pergunto por que você finalmente começou a exigir carinho. — Ela disse suavemente, alcançando-o com um dedo para acariciar o nariz dele. Ele gostava disso. Ser acariciado entre seu nariz e os olhos. Ele ronronava um pouco. — Eu quero me curvar no colo de Alex, e deixar ele me acariciar a noite toda, também, agora. Gato Gordo deu um pequeno gemido felino. Janey deixou uma risada engrossar em sua garganta enquanto o gato se aproximava apenas mais um pouco — Foi quase perfeito. — Ela disse ao gato. — Ele foi bem travesso, Gato Gordo. — Ela arranhou embaixo do queixo do gato enquanto ele escutava. — Eu estava ronronando também. — Ela disse lentamente. — Bem, talvez eu estivesse gritando mais do que ronronando. Ele foi muito bom, sabe. Excelente, Gato Gordo. Quantas virgens você ouviu falar que realmente gozaram na primeira vez? E sem dor. — Ela sorriu. — Ele se assegurou para não doer. Outro grunhido de desgosto saiu do felino. — Agora, nós temos uma pequena negociação aqui. — Ela esfregou atrás da orelha dele. — Eu alimento você com aquela sua comida, e você me escuta falar. Olhe desse jeito, é uma maldita boa troca. Eu escutaria Alex falar, para sempre. — Ela suspirou. — Se ele apenas continuasse me tocando. O gato rolou sobre suas costas. — Papo sentimental significa barriga esfregada, né? — Ela riu, esfregando a barriga dele enquanto ele batia nas mãos dela. — Você é mimado, gato, você sabe disso? Ele miou docemente.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Eu amo você, Gato Gordo. — Ela sussurrou as palavras. — Eu nunca disse a nenhuma alma viva que os amava. Você sabe o que acontece quando você ama, não sabe? Mas ela amava. Ela olhou ao gato, observando aqueles olhos topázio enquanto brincava com ele. Ela amava. Amava seu irmão e seus primos. Amava esse áspero gato velho. E amava Alex. Ela sabia ontem à noite, tomando-o no corpo dela que o amava. — Hora de levantar, garotão. — Ela o levantou da cama, parando enquanto Gato Gordo pulava a seus pés e arqueava antes de esfregar seu rosto contra o dela. Um suave ronrono retumbou no peito dele, e ela queria segurá-lo com ela. Queria pegar aquele pequeno gordo corpo e balançar em seu peito. E não podia nem ao menos explicar o por que. — Seja bom, Gato Gordo. — Ela sussurrou. — Mamãe tem que tomar banho. Ela se moveu da cama para o banheiro, tirando o roupão e fechando a porta atrás de si. Ela não viu a porta do quarto aberta, e Alex agradecia a Deus por isso. O gato se esfregou nele com um grunhido e seguiu para sua tigela de comida enquanto o homem encarava a porta do banheiro fechada, silenciosamente. Deus, ela fez seu peito doer. Fez seu coração sentir como se estivesse quebrando de dentro do seu peito. Ela falou com um fodido gato. Ele apostava cem dólares como ela nunca conversou com outro humano desse jeito em sua vida, e percebeu que queria que ela falasse com ele assim. Teria sido perigoso se ele não tivesse já decidido o curso que estava tomando. Ela iria se apaixonar por ele facilmente, pensou. Ele gostaria de ter o amor de Janey. E se asseguraria que ela nunca sentiria falta do cuidado que precisava. Ou alguém para falar. Para sonhar junto. Ele a preencheu duas vezes ontem à noite. Bombeou sua semente dentro dela até que pensou que estava morrendo por sua liberação. Ele achou seu pequeno calendário essa manhã numa gaveta da cozinha. Pequena coisinha organizada ela era. Ela tinha o primeiro e o último dia do seu mais recente ciclo mensal marcado. Ela estava em seu período mais possível do mês de conceber. Não havia uma chance no inferno que ela não iria. Ele correu sua mão pelo cabelo. Zeke o tinha buscado ao amanhecer como o combinado, e Alex tinha voltado para casa, por seu laptop e mais algumas mudas de roupa. Quando não estava numa missão, ele gostava de se envolver em segurança da internet, localizando e hackeando sites seguros que estava sendo pago para tentar entrar. Era um ótimo trabalho secundário. Ele esteve trabalhando num desses sites novos quando ouviu Janey falando no quarto. Ele não esperava que ela estivesse falando com o maldito gato. E não esperava solidão, a necessidade de compartilhar que ouviu em sua voz. Ela estava dizendo ao gato, segredos que deveria estar dividindo com amigas próximas. Mulheres precisavam dividir essas coisas. Ele sabia disso por criar Crista. Elas precisavam de um ombro para chorar e um ouvido para ouvir. E aquilo era algo que Janey nunca teve. Ele sentou de volta na frente do laptop na mesa da cozinha e virou sua atenção de volta para o site que ele tinha conseguido. Os donos estavam preocupados que muitos programas novos poderiam estar criando algumas vulnerabilidades. Alex não tinha achado nenhuma ainda, mas ele

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

alcançou o terceiro nível na área de segurança sem muitos problemas. Isso não era um bom sinal. Não eram os programas que eram o problema, mais do que a falta de atenção dedicada em manter certas áreas do trabalho deles bloqueadas. Ele estava voltando ao programa quando escutou Janey no quarto de novo, provocando Gato Gordo de novo. Ele se perguntava se aquele sujo, traseiro gordo, felino tinha alguma ideia de quão sortudo era. Bloqueando o laptop e fechando-o, ele olhou enquanto ela rodeava o canto da cozinha e vinha para uma parada mortal. Claros olhos verdes aumentaram enquanto um rosado rubor subia pelo rosto dela. Ela estava usando uma camiseta grande demais e um par de meias. Ele duvidava que ela estivesse usando calcinhas, e o pensamento disso teve seu pau endurecendo de novo. Infelizmente, eles precisavam conversar antes dele tomar conta disso. — O que você ainda está fazendo aqui? — Ela colocou vários cachos atrás de sua orelha enquanto passava pela mesa e olhava a cafeteira meio cheia. — O café ainda está fresco? — O café está fresco. — Alex se inclinou em sua cadeira e a assistiu, escondendo seu sorriso enquanto ela deixava seu olhar lamber sobre ele. — Nós precisamos falar, no entanto. O olhar dela se tornou estilhaçado, enquanto ela dava de ombros e se movia para o café. — Do que nós precisamos falar? Janey não podia imaginar nada da noite passada que eles precisavam discutir. Repetir, talvez, mas não falar. E encontrar ele na cozinha essa manhã a deixou nervosa, especialmente considerando o fato que provavelmente ele a tinha ouvido falar com o gato. A expressão dele era estoica, seus olhos muito atentos. — Quais os seus planos para o dia? — Ele perguntou a ela. Janey deu de ombros. — O restaurante abre as quatro. Nós temos uma lista de reservas cheia. Eu preciso digitar o anúncio para o jornal, ligar para a universidade. Ela fortificou aquela ideia no chuveiro. Tanto quanto amava estar em casa, ao redor de seu irmão, ela estava trazendo muito sofrimento a eles. Retornaria para a Califórnia, e veria se não era mais fácil lá. Talvez alguns anos na estrada, ela arrumaria para arranjar algum lugar que a lembrasse de casa. — Isso não vai funcionar, Janey. — A voz dele endureceu. — Claro que vai. — Ela deixou seu café na mesa e alcançou o armário para o pacote dos grudentos pãezinhos de canela que ela mantinha ali. Puxando, ela encarou ao pacote quase vazio antes de virar seus olhos cerrados para Alex. — Você comeu meus pãezinhos? O sorriso dele não era apologético. — Eu estava com fome. Eu trabalhei um grande apetite ontem à noite. E o rosto dela flamejou de novo. Maldito ele. — E essa é uma das coisas que precisamos conversar. — Ele disse a ela enquanto ela colocava o pacote na mesa e puxava uma cadeira.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Porque dissecar? — Ela resmungou. — Me deixe sozinha. Ele se inclinou para frente, abraçou seus braços na mesa, e a olhou de volta, sua expressão mais dura agora. — O preservativo arrebentou Janey. Ela balançou sua cabeça, sentindo seu cérebro entorpecido. — Você não está falando sério. Ele reclinou de volta na cadeira. — Eu estou falando muito sério. Estourou. Agora nós precisamos lidar com isso. Ela engoliu, apertado. — Foi só uma vez... — Duas. — Arrebentou duas vezes? — Os olhos dela arregalaram enquanto ela lutava para entender o que ele estava falando. Os lábios dele viraram num estranho meio sorriso. — Não. Eu apenas não me incomodei em usar um na segunda vez. Ele levantou sua caneca de café, e tomou como se eles estivessem falando de nada mais importante do que a temperatura. Ela estava em choque. Não havia nenhuma outra explicação para isso. Janey sentiu seus lábios dormentes, mas sentiu uma selvagem e impossível onda de excitação correndo através dela. Ela fez um rápido cálculo mental e sabia, sabia que as chances dela ficar grávida não poderiam ser mais altas do que agora. Ela lambeu seus lábios nervosamente. — Foi minha culpa? Ela tinha rolado a camisinha em sua pesada ereção. Tinha amado fazer isso, mas não era como se tivesse muita experiência nisso. O cenho dele baixou. — Como poderia ter sido sua culpa? — Bem. — Ela engoliu apertado, sentindo o rubor queimando suas bochechas enquanto abaixava seus olhos para o café. — Eu coloquei em você. — Não foi sua culpa. Havia uma veia de diversão na voz dele? Ela não podia levantar seus olhos para ver. Confusão se misturou em sua mente. Ela não tinha esperado isso. Não estava certa do que ele estava querendo dizer, ou o que ela supostamente deveria sentir. Ela tinha a sensação que essa onda de alegria, antecipação, não era. — Não muda nada. — Ela levantou sua xícara de café, e tomou, ignorando o pesado silêncio que encheu o lugar. — Me desculpe, mas eu poderia jurar que você acabou de dizer que não muda nada. — Ele declarou, sua voz caindo, baixando. Janey forçou a si mesma a levantar o olhar, para encontrar o dele, duro. — Isso é exatamente o que eu disse. Se eu estiver grávida, eu lidarei com isso.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— E como exatamente você vai lidar com isso? — Os lábios dele afinaram. — Você não iria considerar se livrar do meu filho iria Janey? Choque correu precipitadamente sobre ela. Ela o encarou de volta por um momento em descrença. Tomou críticos segundos para a acusação queimar no cérebro dela e a descrença queimar junto com a raiva. Fria, insensível zombaria curvou seus lábios. — A sua opinião de mim fede, Alex. — Ela se empurrou da mesa, abandonando seu doce café da manhã, enquanto a raiva ondeava nela. — Não. Para a sua informação, eu nunca consideraria prejudicar nosso filho. A acusação doeu. Cortou através de sua alma com uma ponta áspera e a deixou sangrando, ardendo em dor. Ela tinha esquecido, deixou a si mesma esquecer-se de conter-se com Alex. Ela tinha cometido um lapso ontem à noite. Perceber que estava apaixonada amolecia uma mulher. A fazia fraca. — Bom. Então eu vou falar com Natches hoje à noite. Nós podemos casar na manhã seguinte de obter a licença no cartório. Ele cruzou seus braços sobre o peito e a encarou de volta. Nenhuma de suas emoções aparecia. Ela não tinha ideia, de um jeito ou de outro, o que ele ao menos pensava sobre um filho. Janey olhou a seu café, se perguntando por um insano momento se tinha sido drogado. Ou se Alex tinha perdido sua sempre-apaixonada cabeça. — Não. — Ela finalmente disse cuidadosamente. — Nós não vamos nos casar. Isso estava acontecendo muito rápido. Muitas emoções estavam se amontoando dentro dela agora, correndo sobre seu cérebro, fazendo impossível a ela entender a lógica de tudo. Por um momento, selvagem e impossível, a alegria a encheu. Alex queria casar com ela? Ela poderia mantê-lo para ela. Por quanto tempo? Até ele perceber o custo de casar com ela? Uma mulher que todos no condado queriam condenar como traidora? Quanto tempo levaria para ele odiá-la? — Janey. — Ele veio de sua cadeira, seus dedos pressionados na mesa, tão comandante, tão dominante. Era igualmente sexy e irritante. — Eu não vou permitir meu filho ser criado sem mim. Ponto. Você não quer me testar nisso. — Até nós descobrirmos se tem ou não um filho, o ponto é hipotético. — Ela teve que forçar as palavras a passar por seus lábios. — Até então... — Até então, eu vou estar fodendo você, diariamente. — Ele grunhiu, se movendo ao redor da mesa para puxá-la em seus braços. — E eu acho que estou viciado em sentir sua buceta sem nada, Janey. Não irá haver mais nenhuma camisinha. Quanto tempo você pensa que vai levar para engravidar se já não estiver? — Eu acho que você está louco. — Ela arfou. — Escute a si mesmo, Alex. Isso não vai funcionar. Você sabe que não vai funcionar. — Porque? — Ele a empurrou contra a parede, não de forma indelicada na verdade, o movimento foi malditamente sexy. A deixou molhada. A fez querer enfraquecer, se render para ele aqui e agora. — Me diga por que não vai funcionar, Janey

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Você me ama, Alex? Janey já sabia a resposta, sabia, mas ainda rasgava um buraco em seu coração ver a resposta no rosto dele. — Não acredite em contos de fadas, querida. — Ele suspirou, tocando a bochecha dela com a ponta dos dedos. — Às vezes eu esqueço quão jovem você é. Quão jovem ela era? Como se a idade tivesse algo a ver com amor. Desde quando? Janey se separou dele, quase não segurando a vontade de jogar algo nele. Olhando furiosa para ele, ao invés, enfurecida por dentro, ela o encarou, seus punhos se fechando a seu lado. — Bem então, lembre. — Ela disse ofensivamente. Não ia se importar em nem mesmo tentar esconder a raiva. Dane-se. Ela tinha estado em Somerset seis meses, e se esconder atrás de uma maldita máscara de indiferença não estava enganando ninguém, muito menos Alex. — Lembre quão jovem eu sou Alex. — Disse a ele, zombaria nervosa torcendo seus lábios. — Porque eu não vou casar com um homem que não me ama. Dane-se. Você e essa maldita cidade. Eu mereço mais do que um homem que pensa que amar uma mulher é um conto de fadas, ou uma cidade que pensa que eu sou uma vadia porque eu fiquei com essa nojenta desculpa de pai que eu tive. Você sabe disso? Todos vocês podem ir para o inferno. Os braços dele foram para seu peito enquanto ele a olhava de volta, fria e silenciosamente. Ela reconheceu a postura. Ele realmente achava que mostrar aqueles impressionantes bíceps dele iria mudar alguma coisa na cabeça dela? Do canto de seus olhos, teve uma visão daquela mordida no pescoço dele, e o tremor que se apressou sobre ela, quase escondido, quase enfraqueceu seus joelhos. Ela tinha um em seu pescoço também. No ombro, através do topo de seus seios. Seu estômago. A respiração dela se tornou superficial. Certo. Eles morderam um ao outro como bestas vorazes a noite anterior e arrebentaram uma camisinha. Ela podia lidar com isso. Isso não significava que iria casar com um homem que não a amava. — Você sabe que não vai ser tão simples. — Ele finalmente falou, e quando ele fez, ela desejou que ele mantivesse sua maldita boca fechada. Seu tom era implacável, sua expressão determinada. — Sim, vai ser bem simples. — Ela o informou. — Começando hoje, Alex, minha vida vai ser simplificada exponencialmente. Número um. — Ela levantou um dedo. — Eu não vou mais fingir que sou um maldito robô que não se importa com as pequenas farpas e ataques que vem para mim. Número dois. — Ela levantou o segundo dedo. — Eu não vou deixar ninguém ditar como eu ando, falo, me visto ou atuo. E número três. — Antes dela saber, tinha um dedo enterrado no peito dele e sua voz tinha subido. — Eu não vou casar com nenhum homem que não em ama. — O dedo voltou para o peito dela, e a determinação bateu um duro e furioso golpe ali. — Eu não sou indigna de amor, não importa minha idade, ou quem diabos meus pais biológicos são. Então, enfie sua arrogância e vá direto para o inferno. Ela virou em seus calcanhares e marchou para seu quarto. Tinha trabalho a fazer. Ela desperdiçou muito tempo nos meses passados deixando pessoas, pessoas que ela não conhecia e

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

não importavam nada em sua vida, afetá-la. Ela amava Somerset, mas poderia ir embora. Poderia ir para qualquer lugar que quisesse ir agora, e ali não havia ninguém para impedi-la. Exceto ela própria. Ela bateu a porta, trancou e então se encostou contra ela e lentamente colocou suas mãos sobre sua barriga enquanto seus olhos fechavam. Poderia estar grávida. Aquilo mudava os planos. Até que ela tivesse certeza, Alex estava certo. Ela não podia partir. Mas se estivesse grávida, não havia maneira de poder ficar também. Não poderia deixar seu filho ser submetido ao preconceito e a crueldade que esse condado estava amontoando nela. Especialmente o filho de Alex. Alex era considerado um dos filhos favoritos de Somerset. Um soldado das Forças Especiais que tinha sobrevivido a tremendas guerras. Ele retornava para casa, ferido, se curava e ia lutar de novo. Ele era um herói de sua cidade natal, dormindo com a filha de um traidor. Engraçado, como aquelas mesmas pessoas viam Natches como um herói também. Bem, não engraçado, talvez. Eles tinham olhado de longe todos aqueles anos que sabiam que Natches estava sendo surrado como o inferno em casa. Quando Dayle o tinha renegado, muitos deles viraram as costas a ele também, até a prisão de Dayle. Agora ele era um herói da cidade, também, e eles tinham achado alguém novo para punir. Ela empurrou seus dedos através de seu cabelo e lutou para conter a raiva correndo por ela agora. Raiva não ia ajudar em nada. Orgulho, determinação: — Danem-se todos eles. Ela andou para o armário, puxou as roupas que já tinha escolhido para usar de dia ou essa noite. O restaurante abria as portas as quatro, mas os empregados chegavam horas antes disso. Ela precisava estar lá embaixo, supervisionando tudo dentro de uma hora. Normalmente, ela aproveitava seu café e pãezinhos primeiro. Mas não, essa manhã Alex tinha que jogar essa pequena bomba antes dela conseguir ao menos o primeiro golpe de cafeína em seu sistema. Não tinha dúvidas que foi deliberado. Suas mãos ainda estavam tremendo com raiva, enquanto ela rolava suas meias pretas transparentes por suas pernas e prendia a banda elástica de renda das tiras da cinta liga. Calcinhas negras foram às próximas, a tanga eliminando qualquer pista da linha calcinha embaixo da saia-deseda-na-metade-da-coxa. Da sua penteadeira, ela puxou um dos seus sutiãs favoritos. Um que ela raramente usava fora da casa. O sutiã dava aos seus seios um pouco mais de volume, quando combinado com o suéter de violeta trançado com fios de seda de mangas curtas que ela usava, a fazia se sentir sexy, mais no controle. Ela abotoou os pequenos botões violetas que corriam acima do suéter, fechando o suficiente para que apenas uma pista do decote fosse deixado, e as marcas das mordidas de Alex estavam bem cobertas. Não havia jeito absolutamente de esconder aquela do pescoço completamente. Ela aplicou maquiagem seguindo as instruções sorridentes de Rogue, aplicou a pesada base para cobrir a

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

marca antes de usar o creme para fundir com a sua pele. Estava ainda ali, mas não estava brilhando. Inferno, se ela não podia esconder, poderia possuir, a esse ponto, ela disse a si mesma. Mas enquanto ela olhava no espelho e alisava seu cabelo para se curvar ao redor do seu pescoço, ela não poderia achar em si mesma a vergonha disso. Simplesmente consciente. Alex não queria que outros soubessem onde ele estava dormindo a noite, e ela não queria macular a reputação que sabia que ele tinha no condado. Felizmente, o corte e estilo do cabelo dela ajudaram a esconder a marca. Ela sabia que estava ali, e tinha a memória de como foi colocada lá. A marca no pescoço de Alex não podia ser escondida sem uma tonelada de maquiagem, ela pensou, enquanto aplicava o batom e encarava aos seus próprios lábios inchados por beijos. Que diabos ela estava pensando quando fez aquilo? Oh, ela sabia o que estava pensando. Propriedade. Se apenas por poucos dias, quanto tempo tomasse para a marca sumir, qualquer um saberia agora que ele tinha sido reclamado. Não fazia a mínima diferença, porque ninguém saberia quem o reclamou. Mas ela sabia. Sabia, e cada vez que ela pensava, seu estômago apertava na lembrança. Terminando, ela deslizou seus pés nos saltos pretos de sete centímetros e meio, se assegurou que seu cabelo estava curvado ao lado de seu pescoço, então deixou o quarto. Alex ainda estava lá. Ele levantou lentamente da mesa da cozinha, onde estava trabalhando no laptop, e a encarou, sua expressão dura como granito agora, seus olhos duros, distantes. Pobre, pequeno Alex, a estúpida garotinha que ele estava tendo que tomar conta não estava obedecendo nem de perto como ele teria gostado. Ela quase bufou ao pensamento. — Eu tenho vinte minutos para descer. — Disse a ele, se movendo para a jarra de café fresco prestes a terminar de passar. — Posso beber essa xícara de café sem ser perturbada? Ele fechou o laptop lentamente enquanto ela virava com uma xícara de café e levantava-a até seus lábios. A expressão dele era exasperante. Ela nunca tinha visto ele desse jeito. Irritado, obviamente, ela pensou. Isso era uma pena, porque ela estava irritada agora. — É perturbação pedir uma razão lógica porque você não querer casar comigo? — As mãos dele estavam colocadas cuidadosamente na mesa. Largas, calosas, mãos de homem. Sim, ela amava aquelas mãos também. — Eu disse a você por que. Era uma razão completamente lógica. — Ela viveu sem amor por muito tempo em sua vida. Ela queria amor. Precisava. — Eu tomo conta de você, Janey. — Ele suspirou. — Você nunca teria que se preocupar comigo em trair você, ou machucá-la. Ele já tinha a machucado, mais vezes do que podia contar. Esse pequeno fato, que ele foi tão longe para não deixar ninguém saber que ele estava ficando com ela, tinha o poder de rasgar seu coração, se pensasse nisso muito regularmente. E ela pensava muito regularmente.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela o amava. Enquanto o encarava de volta, percebeu, de algumas maneiras, tinha amado Alex por anos. Toda vez que Dayle a tinha permitido ir para casa, ela tinha procurado por ele, perguntado por ele. Tinha estado fascinada com ele. A fascinação não tinha mudado. Ela levantou o café aos seus lábios, esperando que a cafeína clareasse sua cabeça. Apesar dos anos que passou se deixando sozinha, isolada, dando a Dayle ninguém que ele poderia usar para atacá-la, Janey tinha arrumado para reter uns poucos sonhos. E um desses sonhos era amor. — Eu mereço mais do que apenas um homem que cuide de mim. — Ela finalmente disse a ele. — Você pode cuidar de um animal de estimação. Eu quero ser mais do que alguém, Alex. Eu preciso de mais do que isso. Ele passou a mão sobre o rosto e exalou asperamente. — Janey, às vezes, você é tão madura que me assusta, então é em momentos como este que você me faz sentir como um fodido ladrão de berços. — Ele levantou do seu lugar, a frustração cobriu sua face agora, enquanto ela o observava atentamente. — Querida, ouça-me, o que você está procurando não existe, e você vai conseguir apenas um coração quebrado procurando por isso. — O rosto dele endureceu então. — E se você está carregando o meu filho, então o bebê vai sofrer os efeitos, da forma que for que você se machucar. É isso que você quer? — Nós vamos discutir isso, se acontecer. — Sua voz estava absolutamente mais calma do que ela. — Isso vai acontecer. — Seus braços a envolveram, suas mãos batendo contra o balcão ao seu lado. — Querida confie em mim, se isso não aconteceu ontem à noite, então será hoje à noite ou à noite seguinte. Porque, foder você sem camisinha é malditamente bom para desistir. — Eu espero que você recentemente tenha feito exames de sangue. — Ela declarou calmamente. Janey estava tudo menos calma. Ela podia sentir a ponta dos mamilos endurecendo, sua vagina aquecendo. Inferno podia sentir seu ventre tremer em antecipação à vista da cintilação da luxúria em seu olhar e sua apertada e severa expressão. Se ela olhasse, se abaixasse seu olhar para seu jeans, ela sabia o que iria ver. Se lhe desse o menor sinal verde, ele estaria enterrado dentro dela. Tão grosso tão duro. Ele empurraria entre suas coxas, iria esticá-la, queimá-la com prazer. — Olhe para seu rosto, — Disse ele, sua voz áspera agora. — Eu posso ver a necessidade em seus olhos, bebê. Você me quer, mais uma vez. Bombeando dentro de você, enchendo você com meu esperma. Estava quente, não estava, Janey? Tão quente que é viciante. Ah, sim, ela o queria. A falta era como uma febre dentro dela. — Estava quente. — Ela sussurrou de volta, movendo-se para colocar outra xícara ainda inacabada de café no balcão. — Você me quer Janey. Ela virou suas costas para ele, segurando o balcão com desesperados dedos enquanto fechava os olhos e lutava com a necessidade. Não, ela não o queria, ela o amava. Amava-o com uma força que não tinha acreditado em si mesma. Isso era ela o amava até esta manhã. Até que ele tinha oferecido casamento a ela, sem o amor.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

— Querer não é suficiente. — Ela balançou a cabeça, sentindo-o atrás dela, sentindo sua respiração em seu pescoço. — Você me ama, Janey? Ela piscou contra as lágrimas que caíram. Não ia chorar por ele. Voltando-se para ele, levantou a olhar para o dele, forçando a emoção de volta, forçando a dor de volta. Não importava o que sentia, disse a si mesma. Nunca importou. Toda a necessidade no mundo não mudaria isso. — Você não acredita no amor, Alex. Então não importa de uma forma ou de outra, não é?

Capítulo 13

O Café Mackay estava lotado. Ao acrescentar novos chefs, uma equipe de cozinha decente e uma direção séria, o restaurante estava obtendo uma reputação não só pelo fato de que o dirigia a filha do traidor, mas pela comida, o serviço e o fato de que Janey se permitia estar na boca do povo. Durante anos, tinha observado a direção caprichosa de Dayle Mackay no restaurante. Então não era mais que uma fachada, uma maneira de lavar o dinheiro que a tropa filtrava entre suas filas. Agora estava chutando alguns traseiros a sério. As oito dessa noite estavam cheios, as mesas se enchiam logo que eram esvaziadas e limpas. E uma pequena lista esperava a oportunidade de um cancelamento. Janey se mantinha em pé, movendo-se pelo restaurante, acomodando os clientes, contornando as perguntas e comentários. E os comprimentos. Estava acomodando uma mesa de seis quando soube que a noite ia para o inferno. Começou com Natches e Alex aproximando-se da recepção e esperando bastante pacientemente. Natches nunca foi paciente. Levava as proteções de couro para andar de moto e a jaqueta de couro, o cabelo despenteado pelo vento e o rosto áspero pelo frio. Alex vestia jeans e camisa cinza de listras com manga larga que usava essa manhã, botas e uma jaqueta de couro até o quadril que absolutamente não fazia uma maldita coisa para ocultar de Natches o chupão em seu pescoço. —Espero que desfrutem de sua refeição. —Sorriu aos ocupantes da mesa, enquanto se sentavam e aceitavam os menus— Sua garçonete virá agora mesmo. Girou-se, atraindo a atenção da garçonete dessa seção, fazendo um gesto sobre a mesa antes de ir para a área de recepção. Natches tinha esse olhar que advertia todo mundo ao seu redor que não o pressionassem. A expressão de Alex parecia à mesma de quando o deixou essa manhã. Pétrea. Fria. Não estava contente com ela e isso em si já era muito mau. —Não tenho mesas livres, Natches. — disse a seu irmão— Você e Alex terão que comer na cozinha se estiverem com fome.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Sou o dono. Por certo que posso ter uma mesa. — disse arrastando as palavras, atraindo a atenção de todo o mundo o bastante perto para ouvi-lo. Hoyt falou atrás dela. —Senhorita Mackay, temos um cancelamento da mesa quatorze em vinte e cinco minutos. —E temos uma lista de espera. —girou para seu encarregado com um sorriso radiante. — Talvez possa chamar os Daltons e os fazer saber que temos uma mesa se puderem chegar aqui a tempo. Hoyt a olhou sem poder fazer nada antes de jogar um olhar a Natches e Alex. O jovem idolatrava ambos os heróis: Natches e Alex. Os rechaçar romperia seu coração. Ela pôs os olhos em branco. —Bem. Podem esperar a mesa no escritório. —Girou para Natches— Podem esperar no escritório. —Venha conosco. Antes que pudesse evitá-lo, a pegou pelo braço e a estava arrastando, pelo restaurante e pelo curto corredor, ao grande escritório passada a área de serviço. OH, isto não era bom. Natches não a tinha levado arrastada como um cachorrinho desde que tinha cinco anos. Abrindo a porta do escritório, empurrou-a para dentro antes de segui-la. Ao menos a soltou antes de entrar na bem decorada sala com um suspiro enojado. —O bastardo gostava de comodidade, não? —Contemplou o escritório, o conjunto de assentos de pele e a mesa de vidro. A mesa era uma aquisição de Janey. Com marcas e cômoda, chocava com a atual e moderna de vidro que Dayle Mackay tinha antes de sua detenção. —E eu gosto de estar cômoda. —Janey apoiou a mão no quadril, movendo o olhar para onde Alex se apoiava contra a parede, os olhos entrecerrados sobre ela, logo retornou para Natches— Que demônios é isto? Tenho trabalho a fazer se não se importa, e tratar com você de mau humor não contribui para esse trabalho. —Stan Johnson me chamou do jornal faz umas horas. — a informou enquanto tomava assento na bordo da mesa— Diz que pôs um anúncio no jornal. Janey levantou o queixo antes de lançar a Alex um olhar de acusação. —Não supunha que lhe contariam isso. Natches lhe disparou um duro sorriso. —Está mais assustado por mim que de você, irmãzinha. Chiou como um rato. Janey fez uma careta ante a imagem. Em realidade, Johnson provavelmente parecia menos gente e mais esse roedor. —E o que contou este? —Assinalando Alex. —Levam chupões que combinam. — espetou Natches— Você se colocou nisto. Ótimo. Mal tinha conseguido conter-se para levantar a mão para cobrir a marca que todos tinham visto naquela noite. —Nem de brincadeira! —Jogou a Alex um cenho franzido. —Não vamos discutir sobre isto. — disse Natches com frieza— Já me entendi com Alex, não

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

vou seguir com você. Direi o mesmo que a ele. —E isso é? —Sacudiu a cabeça para ele, sentindo a ira começando a espremê-la por dentro. —Quando contratar um novo gerente, este lugar fecha. — disse. — Queimarei o sacana até os alicerces como deveria ter feito há seis meses. Entendeu-me? —Não é o único proprietário, Natches. —Janey pôde observar. Odiava-o. Ela pôde notar a ira começando a formar-se, rompendo o escudo que tinha mantido ao redor— Não entre aqui e pense que pode me dar ordens, porque não brigarei com você. Chamarei sua mulher. Houve uma longa e lenta piscada de indignados olhos verdes. —Não pode me ameaçar contando a Chaya. — grunhiu. —Não é uma ameaça. É uma promessa. —Deu de ombros— Agora preciso voltar para o trabalho. —Janey. —Sua voz a deteve. Era sombria, séria. —O que? —Na verdade não quer me abandonar, não? Ela afastou o olhar, logo soltou o ar com brutalidade. —Não sei Natches. — sussurrou no final, sacudindo a cabeça— Agora mesmo não sei. Sei que quando abrir a sala de banquetes para pôr mais mesas, vou necessitar de mais ajuda. Deixa-se a gerência de lado e me ocupo da papelada e outras áreas do negócio, então terei um pouco de tempo livre. Não penso, além disso, agora mesmo. Não podia, até que soubesse se teria um bebê ou não. —Não vai a nenhuma parte. Você disse. — expôs Alex, ainda observando-a. Natches jogou a Alex um olhar, logo o voltou para ela. Pensativo, quase calculador, seu silêncio respeitoso a pôs nervosa. Natches cruzou o tornozelo sobre o joelho e a observou atentamente. —Tenho trabalho que fazer. —Estamos falando. — a informou Natches com tensão. —Não, não estamos falando. Está tentando me intimidar. Ambos o fazem e eu não tenho a solução. —Rodeou-o, a ira agora pulsando em seu sangue— Por quê? A última coisa que ouvi é que me queria longe dele porque era muito velho para mim. —Assinalou imperiosamente Alex— Assim por que diabos deixa que um maldito chupão decida a oportunidade de ver como me baixa a bola? A dor ressoou através dela. Sentiu-se repreendida, humilhada, como uma menina que tinha transpassado a linha. E teve que fazê-lo diante de seu amante. —Janey, isto não é o que estou fazendo. —Natches ficou rígido quando Alex franziu o cenho para ela. —Isso é o que ambos estão fazendo. — disse chiando— Tratam-me como uma menina que não tem bom senso para levar sua própria vida. Não preciso que me diga onde estar ou como tomar uma decisão, Natches. E por certo que não preciso que me diga como fazê-lo. —girou para Alex, mais zangada com ele talvez do que estava com Natches. Natches era seu irmão. Simplesmente não sabia como agir de outra maneira. Mas ela tinha

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

esperado mais de Alex. Esperado que a deixasse ser uma mulher, sua mulher, embora fosse por um pouquinho. Mas uma a que pelo menos respeitasse. —Janey… — Natches estava levantando da cadeira, esse olhar decidido nos olhos de novo. —Vá para o inferno. — resmungou. — Queima o maldito lugar até os alicerces. Veja se me importa que o faça. Mas agora mesmo tenho trabalho a fazer. E isso não inclui brigar com você. Ele ficou em pé de repente. —O próximo tarado que me agarre pelo braço e arraste a algum lugar vai conseguir que o arranhe. — o advertiu furiosa— Toquem-me, algum dos dois, e juro por Deus, que vou ficar violenta. Teve que lutar contra as lágrimas, o soluço preso na garganta, porque seu irmão estava fazendo a única coisa que podia interpor-se entre eles. Estava tentando controlá-la. Andou a passos longos rapidamente para a porta, consciente que Alex se endireitou, com o corpo tenso. Abriu-a bruscamente, girou para ele, olhou-o, doendo por dentro que queria encontrar um canto para esconder-se mais que enfrentar a todos os que tinham visto Natches arrastando-a como uma menina. —Me deitar com você não me converte em sua marionete. — disse bruscamente. — Nunca pense isso, Alex. E da próxima vez que jogar meu irmão em cima de mim, então nem por decreto se aproximará de mim. Não importa se o exército da Guarda Nacional completo me perseguir. Voltou para o corredor, fechou a porta com um golpe furioso atrás dela, e caminhou rapidamente de volta ao restaurante. Quando a porta se fechou de repente, Alex girou lentamente para Natches. Estava de pé em frente à cadeira, a expressão severa, coberta agora com algo parecido à dor. Não tinha nem ideia do que ia fazer o outro homem. Natches o tinha chamado quando chegava ao restaurante com um breve: —Temos um problema. Se encontre comigo no restaurante. Diabos tinha que ter pedido primeiro explicações. —Deveria chutar seu traseiro, Natches. —grunhiu — Merda. O que tem na cabeça? Pensa mesmo que isto vai conseguir me tirar de sua vida sem lhe fazer mal? Natches passou as mãos cansativamente sobre o cabelo e franziu o cenho a Alex. —Talvez quisesse ver se era capaz de lutar por ela. Simplesmente deixará que se vá, não? Merda, o valentão falso do Alex Jansen. Não precisa de nenhuma mulher. Vai romper seu coração. Alex sacudiu a cabeça. —Se eu romper seu coração sobreviverá. Se você o rompe, deixará uma cicatriz para sempre. É isso o que quer? Alex não sabia se golpeava o outro homem ou sentia lástima por ele. Natches parecia alguém em quem acabava de cair um pedra bruta em cima. Alex entendia a sensação. Janey tinha sido hábil em lhe fazer o mesmo essa manhã. Natches o olhou com desprezo. —Ela não era assim até que apareceu. Estava acostumada a me escutar. —E agora tampouco obedece, é isso, Natches? —perguntou Alex com seu tom austero —

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Tente esta merda de novo, e o enviarei para casa com Chaya com alguns desses fodidos dentes perfeitos a menos. Agora vou tentar jantar. —Alex. Fez uma pausa, antes de girar para o irmão de Janey. Natches era um homem atormentado, e Alex o entendia até certo ponto. A irmã de Alex finalmente estava casada com um Mackay. Mas teve que observar como uma parte dela morria durante anos quando era mais jovem, por causa do mesmo homem com quem casou. Não tinha esquecido o que sentiu. Sacudiu a cabeça. —Eu o levo sério, Natches. Igual levo a sério Janey. Não entrei nisto com intenção de me afastar depois. —A ama? —Natches franziu o cenho, um indício de incredulidade em sua voz. Amor. Filho da puta. Essa palavra estava sendo lançada como um osso para o sabujo favorito. —Tanto como posso amar alguém. — expôs no final cansativamente— Estou comprometido. Isso tem que ser suficiente para você. Ele ia ter que encontrar a maneira de que fosse suficiente para Janey. *** Janey não estava de humor para apaziguar. Era consciente de Hoyt mostrando a Natches e Alex a mesa que lhes tinha sido dada, perto do corredor que ia à área de serviço e depois ao escritório. Como era consciente da garçonete que se apressou a servi-los. A pequena loira era a favorita dos clientes do restaurante. Era faladora, um pouquinho coquete e sempre educada. Esta noite, estava mais que um pouco coquete. Era toda sorrisos e bater de pestanas. Foi o suficiente para ter Janey apertando os dentes de irritação. Não que Natches ou Alex a encorajassem. Alex observava Janey. Natches fulminava com o olhar Alex. E não é que todos estivessem vivendo um maldito bom momento. Sacudindo a cabeça, Janey deixou a recepção a cargo de Hoyt e voltou à cozinha para fiscalizar as coisas. Desmond era uma bênção do céu. Entretanto era nativo de Nova Iorque, tentava prendê-lo quando cheirava um rumor de que estava pensando em tomar o mando de sua própria cozinha, de liderar, por assim dizê-lo. Fez-lhe uma oferta, fez um monte de orações, e prometeu o controle total se prestasse mais atenção à cozinha nacional que a internacional e encontrasse uma maneira de mesclar quando fosse possível. Os pratos que elaborava a deixavam estupefata. Verduras frescas fritas com alho e azeite de oliva em vez do preferido e tradicional no país, que era ferver primeiro. Recém fritas, volta a volta, e servidas com crocante frango frito, pãezinhos e batatas amassadas com um pouco de queijo cheddar e um aplique de creme azedo. Tradicional e único. Estava se convertendo em um dos pratos favoritos preparados ali. Como de costume, a cozinha funcionava como uma máquina bem engraxada. A equipe

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

estava muito assustada pelo baixinho e volátil ítalo-americano para funcionar de outra maneira. —Desmond, é meu anjo. — afirmou Janey, sorrindo quando girou e a fulminou, entretanto seus olhos negros brilharam peraltas enquanto sua mulher, Angelina, punha os olhos em branco. —Janey, seu ego já é suficientemente mau. —Riu Angelina. —E sua comida é perfeita. —Janey lhe soprou um beijo—. Além disso, ambas sabemos que adora seu ego. —Ela meneou as sobrancelhas provocativamente, logo escapou pela porta quando a risonha Angelina lhe jogou um pano. Movendo-se pela sala de jantar, deteve-se em várias mesas, conversou, assegurou-se que tudo estava sem problemas ali, antes de retornar à recepção para substituir Hoyt. —Tudo bem? —perguntou ela enquanto ele se afastava com cuidado do pequeno balcão até a cintura e do tabuleiro eletrônico posto em cima. —Tudo funciona como seda. — assegurou a ela— Natches e o comandante Jansen estão desfrutando de sua comida. Substitui seu serviço por um dos meninos. —Franziu o cenho— Adverti a Tabitha sobre seus flertes, se não se importa. Janey contemplou a sincera e preocupada expressão de Hoyt e teve que morder um protesto. Hoyt pensava que os primos Mackay e Alex eram super-heróis de algum tipo. —Bem. — disse afinal. Ela falaria com Tabitha antes que se fosse. A garota era uma de suas melhores garçonetes, e era sua personalidade simpática e sociável que tinha muitos clientes perguntando por ela. Hoyt assentiu e retornou ao caixa enquanto Janey voltava e tentava não olhar Alex. Obviamente estava desfrutando de seu bife. Sem dúvida por conta da casa e felicitações de Natches. Ela sacudiu a cabeça. Ao menos não tinha que preocupar-se em alimentá-lo mais tarde. Mas isso não resolvia seu problema mais imediato de como exatamente tratar com seu novo amante. Era um problema que a seguiu acossando, especialmente enquanto Alex e Natches pululavam, falando com Hoyt no vestíbulo enquanto Tabitha cobria o caixa. Ficaram muito para seu gosto. Puseram-na nervosa. Graças a Deus que não houve comentários que provocassem a perda do temperamento de Natches. Ou de Alex. Sabia do que Natches era capaz. Romperia ossos. De Alex, não estava segura. Havia vezes que se perguntava se não era o mais perigoso dos dois. Ela sabia que era. Uma vez que se foram, deu um suspiro de alívio. E horas mais tarde, os músculos das panturrilhas doíam por tanta pressão, deu a volta final na fechadura das portas e se dirigiu ao escritório. E com um pouco de sorte a um copo de vinho. Pôde sentir Alex esperando antes que sequer chegasse à porta do escritório. Podia sentir seu corpo, tão cansado como estava, preparado para ele. De pé, fora da porta, pressionou a testa contra a parede, fechou os olhos, e tentou reprimir as necessidades com as quais nunca tinha tido que lutar antes. Sentimentos que nunca tinha antes de conhecê-lo. Agora mesmo, tudo o que queria era aconchegar-se em seus braços, que a abraçasse. Logo que a fodesse até gritar, rogando por mais. E queria sentir como gozava dentro dela outra vez.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Sentir essa inundação quente de posse, inclusive conhecendo o perigo. Amanhã, ia ter que chamar o médico e encarregar-se rápido. Se já não estava grávida, logo estaria. Tinha o pressentimento que os soldadinhos de Alex eram tão eficazes em seu trabalho quanto ele. Pressionou as mãos contra a parede, as palmas planas, dando rédea solta às lágrimas que queriam escapar. Finalmente era livre. Finalmente podia sentir um pouco de segurança, e o que tinha feito? Se permitido querer um homem que não acreditava no amor. Que não acreditava em dar-se a si mesmo, só seu corpo. E Janey não pensava que esse delicioso corpo fosse o suficiente para aliviar a dor formandose em seu interior. Porque ela desejava, ansiava, muito mais dele. E ainda assim estava oferecendo muito mais do que nunca esperou. Um marido, filhos, uma oportunidade de construir a vida com que tinha sonhado… se pudesse ignorar o fato que simplesmente “a cuidava”. Sentiu o suspirou que aliviou seu peito. Sentiu-o perder-se. Sentiu-se perdida. Em meio a um condado que queria fritá-la pelos pecados de seu pai, simplesmente porque não havia ninguém mais a quem atormentar, e os sentimentos que já não podia controlar, Janey se sentia em uma espiral fora de controle. Não era histeria crescendo nela. Não era ira. Era algo mais profundo, mais primitivo, que não podia explicar, não podia descrever, nem a si mesma. Era a necessidade de marcar Alex, de deixar seu rastro nele do mesmo modo que havia feito nela. Uma maldita dentada de amor no pescoço não era o bastante. Ela desejava seu coração. Levantou a cabeça e se separou da parede. Agarrando o trinco da porta, girou-o lentamente, abriu a porta e deu um passo dentro. E ali estava esperando-a. Estirado no sofá, com um braço atrás da cabeça enquanto lia algum tipo de revista de eletrônica. E devia ser uma maldita leitura estimulante, porque estava duro. Janey fechou a porta e se apoiou nela, contemplando a grossa cunha de seu membro sob os jeans enquanto deixava a revista cuidadosamente na mesa sobre o vidro. —O que quer pequena? —Sua voz era um grunhido, um duro e áspero ronco de paixão masculina. O que queria? OH, ela sabia o que queria, e sabia em que ordem queria. Lambeu o lábio inferior. —Quero você. Em minha boca. Ele ficou em pé. —Venha. —Estendeu a mão. Janey negou com a cabeça. —Não quero esperar. Quero aqui. Aqui mesmo. Foi para ela, lentamente, enquanto Janey levantava o olhar para ele. —Quer se pôr travessa, carinho? Ela inclinou os lábios. —Sou uma Mackay, Alex. Não quero me pôr travessa, sou travessa por nascimento. Por

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

genética. Recorda? Não estava falando de suas origens. Seus primos eram considerados três dos homens mais desenfreados do estado de Kentucky até que se apaixonaram. E ela, a única mulher, tinha sido deixada atrás. Obrigada a conter-se. Não de sexo, mas de ser ela mesma. De deixar que esse coração de mulher fosse livre. E com este homem, podia ser livre. Teria que proteger o coração, mas ele tinha seu corpo na palma da mão. E estava decidida a obter no mínimo o mesmo dele. —E como me deseja? —deteve-se na frente dela. Alto, amplo, poderoso. —Em minha boca. Quero te sentir em minha boca, Alex. Quero te saborear. —Queria possuir seu coração, mas serviria por esta noite seu membro— Todo você. —Então o tome, Janey. — ordenou em voz baixa— Se quiser, neném toma-o. Fez uma pausa, logo sussurrou: —Possua-o.

Capítulo 14

Possuí-lo. OH, ela queria possuí-lo, mas tinha muito mais que desejava. —Uma vez tive uma fantasia. — sussurrou ela. Sem dúvida, ele respirava com dificuldade. —Verdade? —Verdade. Lembra a noite que me pilhou entrando furtivamente no bar quando tinha dezoito anos? —Uma das poucas vezes que tinha conseguido atrever-se a escapulir da casa de Dayle Mackay, enquanto ele estava viajando, e divertir-se. Os lábios do Alex se retorceram. —Lembro. —Estava furioso. —Estava tão fodidamente duro que minhas bolas estavam azuis. —parou diante dela, sem tocá-la, só olhando— Queria tanto te foder que não podia respirar. Janey lambeu o lábio, o estômago encolheu ao saber que, mesmo então, a tinha desejado. —Voltei para casa e me toquei. — cochichou ela, colocando os dedos sobre o peito de Alex— Estava tão molhada. Meu clitóris tão duro. —Está me matando. —Imaginei que estava realmente furioso. —continuou — Arrancava o cinturão e me amarrava às mãos nas costas. Dizia que ia me ensinar o que acontecia quando garotas boas iam a lugares maus. —Merda. —Fechou os olhos, a luxúria enchia seus traços. —Uma vez que teve minhas mãos presas as minhas costas, empurrou-me de joelhos. —Ela mal podia falar. A excitação corria por seu corpo, rasgando por sua mente. —Janey. Isto é muito mau. —Inalou com força— Não quer começar joguinhos sexuais

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

comigo, pequena. Sou um fodido mestre. E você é muito condenadamente doce. —Empurrou-me de joelhos e não podia te tocar. — continuou de forma desordenada— Então tirou seu membro dos jeans desabotoados, puxou meu cabelo com a outra mão e me fodeu a boca enquanto sussurrava frases muito travessas. E quando gozou, jogou-me para trás, porque queria olhar como seu sêmen disparava em minha boca. Queria-me ver tomando-o, te aceitando. E eu o desejei — respirou— Ainda o desejo. Tinha sido uma de suas fantasias prediletas durante anos. Alex, seu olhar tormentoso e duro, sua expressão tensa com a fome sexual. Quando arrastou a mão pelo abdômen de Alex, lhe segurou o pulso, atraindo seu olhar ao seu. —Jogar comigo possivelmente não seja uma boa ideia. — advertiu— Especialmente este tipo de jogo, Janey. —Veem jogar comigo, Alex — murmurou, a fome e a necessidade chocavam dentro dela— Permita-me ser sua fantasia, também. Golpeou contra suas vísceras. Enviou um arco através dele, uma onda de calor tão poderosa que Alex se maravilhou de não ter-se deslocado nos jeans nesse segundo. Luxúria. Uma luxúria como nada que tinha conhecido jamais. Uma fome que o tinha golpeado durante anos, resolvida a conquistar. Porque no fundo de sua mente, sempre soube que a teria. E não desejava que essa parte dele mesmo interviesse. Não queria assustá-la. Não queria pedir mais do que a maioria das mulheres queriam dar. E agora corria por seu sistema como um trem sem freios, decidido a tê-la a sua maneira. Olhou-a nos olhos, esticou o corpo, seu membro se esticou até que sentiu que explodiria. Ela queria jogos? O duro fio de uma intensidade sexual tão aguda cortou através de seus sentidos como uma folha. OH, podia dar. Dar-lhe e fazer que amasse se não destruísse ambos primeiro. Antes que ela pudesse responder, a fez girar e a pressionou firmemente contra a porta enquanto a sentia ofegar. —Uma vez que abre a jaula, o animal não volta a entrar. — grunhiu no seu ouvido— Esteja certa, Janey. —Está assustado, Alex? —Moveu o traseiro contra seu membro. —Você deveria estar assustada. —Agarrou seus pulsos em uma mão e afrouxou o cinturão com a outra. Seu membro pulsava agora, podia sentir a pré-ejaculação umedecendo a ponta. O pensamento do que estava a ponto de fazer esticou cada músculo do seu corpo e fez que suas bolas se apertassem com luxúria. Inferno, isto era mais profundo que luxúria. Era um desejo. Um fodido vício. Uma das fantasias mais malditamente selvagens que jamais conheceu. Serpenteou o cinturão ao redor dos pulsos, apertou-o e prendeu. Ela não podia afrouxá-lo a menos que lhe permitisse soltar-se. Estaria refreada, impotente. Podê-la-ia ter de qualquer maneira que desejasse.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Essa coragem Mackay vai te colocar em problemas, doçura. — ele arrastou as palavras, mordiscando sua orelha, enredando os dedos no cabelo e jogando sua cabeça atrás— Não tem a menor ideia do que está pedindo. Ela levantou as pestanas, os brilhantes olhos verdes, tão luminosos que quase pareciam incolores, o olharam enquanto fazia uma careta com os lábios, separava-os e os lambia com a língua. —Não tem a menor ideia de quanto mais desejo. Maldição. Diabos. O rouco som do zíper foi o único som no quarto. Ele não afrouxou os jeans, só o zíper, logo liberou o inchado membro. Seu membro estava violentamente torcido, a coroa tão ferozmente torcida que se sentia machucada. —Vou foder sua garganta. — grunhiu, apertando a mão enquanto a sustentava pelo cabelo, girou-a e a pressionou para que se agachasse. Selvagem, lasciva, ela ficou de joelhos, olhando, os olhos brilhando com um tom verde escuro onde se formavam redemoinhos um verde mais ligeiro em um matiz incrível enquanto as pupilas se dilatavam. Alex sustentou seu membro na mão, pressionando contra o estômago enquanto ela se lambia. Com os olhos entrecerrados, a mandíbula apertada usou o cabo que tinha no cabelo dela para empurrá-la para suas torturadas bolas. —Lambe minhas bolas. As chupe. Com calma, pequena. Quase gritou de prazer quando ela fez isso. O olhando, os olhos sobre ele, a língua formando redemoinhos ao redor da carne apertada antes que atraísse primeiro uma torturada esfera à boca e logo a outra. Ele estava numa cavalgada de prazer tão intensa que não sabia se poderia evitar gozar aqui e agora. Nunca tinha visto nada tão formoso como Janey o acariciando, lambendo e beijando suas torturadas bolas. Mas estava a ponto de ver algo muito mais bonito. Tomou o prazer agonizante tanto como pôde. Sua cabeça caiu atrás, o pescoço se esticou quando sentiu que o suor lhe cobria o rosto. Merda, isto era bom. Tão bom. Muito bom. Jogou-lhe a cabeça atrás. —Abre os lábios. Me dê sua boca, carinho. Ela adorava as expressões de carinho. Ele olhou como dilatavam suas pupilas, como separava os lábios. Uns lábios doces e rosados. Sustentando seu membro, esfregou a cabeça contra eles. Sobre eles, deixando que a língua quente o lambesse. Ela curvou a língua sob o lugar sensível debaixo da ponta, esfregou-o, lambeu-o. —Tão travessa. —Apertou a mandíbula enquanto se retirava— Mas não são esses lábios bonitos o que desejo. Colocou a coroa escura e torcida entre os lábios e pressionou dentro. Lento e pausado. Queria olhar. Queria vê-la chupar seu membro na boca.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Não era só sexual. A intimidade do ato explodiu contra ele. Esta não era uma mulher experimentada que sabia exatamente como trabalhar um homem. Esta era Janey. Ela tinha sido uma virgem para ele. Era inocente, frágil e o voltou louco quando apertou a boca sobre a torcida coroa e sugou com um prazer malvado e sensual. Raios de sensações brilhantes atravessaram pela ponta de seu membro, correram por suas bolas e subiram pela espinha. Ela chupava com puxões famintos e ferozes de sua boca. Tomava profundamente, movia a língua sobre ele. Alex quase podia sentir a parte traseira da boca e quando ela tragou, o suor gotejou pela bochecha. —OH, foi muito má, carinho. — gemeu, apertando a mão no cabelo, empurrando-a atrás, logo adiante, movendo-a sobre seu membro— Esmaga a língua e aspira. —introduziu-se um pouco mais profundo, olhou como os olhos dela se abriam de par em par, umedeciam-se. Mas tomou. Ele recuou, o coração pulsava desenfreadamente, sua respiração tensa e restringida. Diabos, não sabia quanto tempo mais ia durar. —Praticou. — a acusou com um sorriso tenso, afundando-se dentro uma vez mais— Tinha algum brinquedo, pequena? As pupilas de Janey cintilaram outra vez. Janey não teria tomado outro homem assim, não sem se dar toda ela mesma. Não, isto pertencia a ele, só a ele e a qualquer brinquedo com que realizou suas fantasias. —Vamos ver se podemos te dar o que um brinquedo não pode. —Sustentou sua cabeça imóvel— Puxa ar, carinho. —afundou-se, olhou como seus olhos se umedeciam quando a ponta do membro tocou a garganta, logo retrocedeu. —Na próxima vez, aspira e segura. —Tomou a boca outra vez, penetrou e um gemido rasgou o peito quando ela fez o que havia dito. Os olhos de Janey se encheram de lágrimas, mas o rosto ruborizou e logo gemeu em protesto quando ele recuou. Alex teve que sacudir a cabeça para encontrar um último fio de controle. Isto o estava destruindo. Janey de joelhos, as mãos enredadas em seu cabelo enquanto fodia sua garganta. —Vou gozar pequena. — advertiu quando penetrou outra vez e a pressão quase arrebentou suas bolas— Outro empurrão. Quando me jogar para trás, abre os lábios. Deixe-me ver meu sêmen te encher. Era um retorcido. Um fodido louco. Afundou-se outra vez e quando ela tragou, deixou ir. Jogou sua cabeça atrás de modo que acariciasse seu membro e olhou, não pôde evitar o grito estrangulado que saiu da garganta. —Merda sim. Toma-o, Janey. Tudo. —Encheu sua boca, olhou como cada jorro de sua semente enchia a boca enquanto as lágrimas lhe caíam dos olhos. Não eram lágrimas de dor, física ou emocional, mas a vista delas o golpeou no peito. —Agora chupa. Engole-me, pequena. Engole tudo de mim. Empurrou a ponta do membro além dos lábios outra vez e deu um último pulso de liberação enquanto ela engolia, chupava e gemia ao redor da coroa sensível e lhe arrancava outro gemido. Desejava poder conter a necessidade. Ao pô-la de pé sabia que não havia nenhuma possibilidade no inferno. Ainda morria por ela. Morria por mais.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Agarrando-a pela cintura, moveu-a para a cadeira junto deles, empurrou-a de joelhos na almofada do assento e apertou seus ombros para que se inclinasse sobre o respaldo. Agarrando o cinturão ao redor dos pulsos, sustentou-a no lugar enquanto dobrava os joelhos e pressionava a ainda ereta coroa violentamente sensível entre as nuas e empapadas dobras de sua vagina. Um calor intenso aprisionou seu membro. Xarope escorregadio e ardente. Podia ouvi-la gritar, rogando por mais. Mas desejava que isto durasse. Queria sentir cada ondulação de sua vagina enquanto pressionava dentro dela. Senti-la o apertar. —Ah Deus! Janey, pequena. —Flexionou os joelhos, introduziu-se mais e mais profundo, e sentiu que cada célula de seu corpo ardia enquanto se alojava até o punho dentro dela— Doce, doce Janey. Deus, amo isto. Tão apertada. Tão fodidamente quente. Janey vagava em uma neblina de prazer e necessidade. A vagina pulsava, flexionava-se. O clitóris estava torturado. Atrás dela, Alex segurou o cinturão com uma mão enquanto sentia como os dedos da outra escorregavam ao redor do quadril, empurrando entre as coxas. —Pobrezinho deste clitóris. — gemeu em seu ouvido— Pobre vagina doce. O que precisa Janey? Lento e pausado? Ou duro? Rápido? Quer que golpeie dentro de você ou que deslize longo e lento? Ela sacudiu a cabeça. Supunha-se que tinha que decidir? Queria ambos. Queria tudo. A cabeça pendurou sobre o respaldo da cadeira enquanto ofegava, tentando respirar através do prazer. —Precisa de um pouco mais de fogo, carinho? Estava enterrado em toda sua longitude nela. Como podia fazê-la arder mais? A mão esfregou parte de seu traseiro, ela abriu os olhos de par em par. —Sim. OH Deus, Alex. Sim. —Arqueou as costas e um grito estrangulado saiu de sua garganta quando a mão aterrissou em seu traseiro. Outra vez. Ele recuou e a mão aterrissou não muito dura, mas o suficiente duro para que ardesse, o suficiente duro para enviar explosões de brilhante prazer através dela. —Tão fodidamente bonito. —Moveu com cuidado a mão sobre ela, logo a baixou, abrindo mais as coxas. Os dedos rasparam ao redor do clitóris, logo a agarrou pelo quadril e se afundou dentro dela. Como se não pudesse ir o bastante fundo, como se não a pudesse foder o bastante duro. Janey sentiu como seus músculos se fechavam sobre ele involuntariamente, tentando mantê-lo dentro dela, apertando segundos antes que o orgasmo mais incrível rompesse nela. Iluminou sua mente. Enviou fragmentos brilhantes de calor e luz correndo por seu corpo enquanto gritava o nome de Alex, chorava e sentia as lágrimas rodando por seus olhos ante o completa e perfeito brilhantismo de uma liberação que se elevou por cada fragmento de seu ser. Ela pulsava ao redor dele. Ele golpeou profundamente, gritou seu nome e sentiu, jorro atrás de jorro, enchendo-a outra vez, afundando-se dentro dela enquanto a vagina se flexionava e apertava ao seu redor. Ela caiu enfraquecida, ofegando. Sua única ligação a terra era o agarre de Alex no quadril e o calor de seu corpo atrás dela. Porque nada neste mundo, nada mais, importava neste momento,

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

salvo isto. *** Era mais de meia-noite e Natches ainda estava acordado. Passeava pela sala da casa flutuante, sentindo o vento frio de fora, embora soubesse que não tinha penetrado no interior muito mais isolado. Era um frio que não podia se livrar. Vestido com jeans, descalço e uma garrafa long neck de cerveja na mão, caminhou de volta às sombras da porta e se deteve. Tomou outro gole de cerveja, então voltou para a mesa. À foto e a nota. Ela era a puta do diabo e agora está arruinando um bom homem. Sua irmã. Sua responsabilidade. Se ocupe dela como se ocupou de seu bastardo e incestuoso amante. Deus, isto era uma loucura. Olhou fixamente a foto. Tinha sido tirada do segundo andar do edifício do outro lado da rua, em frente ao restaurante. A janela dali dava diretamente para a janela de Janey. Através das cortinas transparentes Natches podia ver as duas formas. Alex e Janey. Alex era muito malditamente grande. Muito fodidamente velho para ela. Passou a mão pelo rosto e deu a volta. Parecia como se Alex estivesse forçando um abraço sobre ela. Natches terminou a cerveja e mal evitou atirá-la contra a parede. —Natches. Girou, olhando como Chaya entrava na sala vindo do dormitório atrás. Ela se balançava com graça maternal e sensual. O montículo duro do ventre sobressaía e ela era a coisa mais formosa que jamais tinha visto em sua condenada vida. Sua Chay. Ela foi para seus braços e ele sustentou a ela e seu filho contra ele, fechando os olhos, rezando a Deus que os pudesse proteger melhor do que protegia sua irmã. —Chamou o Alex? Ela sabia sobre a foto. Estava ali quando o envelope tinha sido entregue por Ray depois que o encontrou no assento dianteiro de sua caminhonete nessa noite quando ia para casa. O nome de Natches estava escrito em letras grandes, obviamente geradas por computador. Ela estava ali quando tirou a foto. —Não lhe faria mal. — disse ele pesadamente— Diga-me outra vez que não é o que parece. —Natches. —Roçou suas costas com as mãos enquanto levantava a cabeça do peito— Conhece Alex. Disse-te isso. —Muitos anos. — admitiu, afastando-se dela— É um bom homem. Um bom soldado. Mas era um amante terno? O tipo de amante que sua irmã precisava? Já era bastante mau que o filho de puta fosse quatorze anos mais velho que ela. —Deve chamá-lo. - disse ela outra vez. Natches assentiu. Sabia que o faria. Alex tinha sido descuidado fechando só as cortinas desse modo com um observador vigiando obviamente a Janey. Se isto tinha acontecido depois que souberam sobre o observador.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Alex tinha vindo a ele com a informação. Zeke tinha contado a Alex. Zeke teria tido uma razão para isso. Teria visto algo, sabia algo. E Janey tinha sido cautelosa, mas tinha sido ideia dela que Alex ficasse. Ou não? Alex era mais que um fodido soldado, trabalhava para o Departamento de Segurança Nacional e era um dos agentes especiais mais manipuladores empregados ali. Merda. Não podia pensar desse modo. —Natches, se Janey estivesse sendo forçada a fazer algo, diria isso. — disse Chaya outra vez. Natches deu de ombros, parecendo estar de acordo com ela. Ele tentou dizer a si mesmo. Diabos, ela tinha dado uma bronca nele e Alex essa noite. Não o faria se estivesse assustada. —Irei falar com eles pela manhã. — disse. —Está preocupado por algo mais que isto. —Ela se moveu para ele outra vez— O que acontece, Natches? Ela via tanto dele. Às vezes o assombrava, o humilhava. Ela era seu segundo fôlego. Diabos, não, era seu primeiro fôlego. Não podia viver sem ela. —A feri ontem à noite. — admitiu finalmente, antes de explicar o que tinha acontecido— Ela não quis falar comigo antes que eu saísse. —OH, Natches. — gemeu Chaya — Não pode jogar com ela. É muito esperta para isso e você segue esquecendo-o por alguma razão. Ele franziu o cenho ante esse tom que o repreendia. —É minha irmã, Chaya. Minha irmã pequena. Tenho que cuidar dela. —É uma adulta, Natches. —Era o mesmo argumento que tinham discutido durante os últimos seis meses— Deixe-a decidir. —Diabos, Chay, fala de partir. —passou os dedos pelo cabelo com rudeza— Estou conhecendo-a. Não quero que parta. Chaya suspirou. —Natches, tem que deixá-la ir finalmente. O que fará se tivermos uma filha? Natches se balançou e tampou a boca dela com a mão, os lábios separados deixando-a muda. Estava pálido, para ser honesto com Deus, branco, ao redor dos olhos, com um olhar doente na cara. —Não o diga. —Vaiou violentamente, os olhos verdes brilhantes, aterrorizados— Não diga a palavra que termina com A, Chay. Tem que me prometer isso. Prometa-me. Só vamos ter meninos. Jure Chay. Ela piscou quando ele levantou a mão o bastante para que falasse. —Jura-o. Agora mesmo. O repreendeu brandamente. —Natches, não posso fazer isso. —Não tente o destino falando disso, então. — grunhiu — Falo sério, Chay. Vamos ter meninos. Só meninos. Compreendo os meninos. Não se sentia tão vulnerável ante o pensamento de um menino para um filho, ela sabia. O

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

pensamento de uma filha ainda tinha o poder de enviar Natches a um estado de pânico. Chaya suspirou. Possivelmente esta noite não era realmente a noite de dizer a seu marido que os exames que o médico havia feito mostravam definitivamente uma menina. Olhou seu rosto outra vez. Não, não era o momento. —Encontrarei com Alex pela manhã quando ele for para sua casa. — disse e assentiu, afastando-se dela— Não esta noite. —Sacudiu a cabeça e gemeu— Inferno não, esta noite não. Juro por Deus, que se tiver que olhar esse chupão em seu pescoço outra vez, vou matá-lo, Chay. —Compreendo Natches. —Manteve sua expressão séria, sombria, enquanto se balançava ao seu redor. — De verdade, carinho, entendo. —Estendeu-lhe a mão— Virá à cama agora? Sinto-me sozinha. O olhar do Natches cintilou, seu corpo se esticou instantaneamente. —Acreditava que estava cansada. —Natches. —Sorriu— Nunca tenho esse cansaço. Ele tomou sua mão e deixou que o guiasse de volta à cama. Fez-lhe amor. Lentamente. E mais tarde, quando ela vagava no sonho, sustentou-a em seus braços, olhando fixamente o teto e a foto cintilou ante seus olhos outra vez. Deus havia algumas coisas que um irmão mais velho não devia saber.

Capítulo 15

Na manhã seguinte, Alex contemplava a foto e a nota que Natches atirou sobre a mesa de sua cozinha. —Por que demônios não está no apartamento? —espetou Natches— Quem a vigia está perto, Alex. —Expulsou-me. — murmurou Alex, olhando fixamente a imagem que a câmara de alguém tinha capturado. Janey, aprisionada contra ele, o abraço dominante, aparentemente forçado. Tinha má pinta. Tinha sido muito quente quando ocorreu. —E não está cobrindo seu traseiro? Não nos chamou? —Natches andava zangado pela cozinha— Como sabe que está a salvo? —Chamei reforços e disse a Faisal que desse uma olhada. Esse menino é muito bom na luta, já sabe. —Olhou a carta, com um cenho formando-se na frente— Que merda é isto? —Atirou o papel sobre a mesa— Pensam que de algum jeito está me corrompendo? —Não! Imagine! —Natches fez um gesto de desprezo enquanto lançava um olhar hostil. —E isto estava esperando na caminhonete de Ray a altas horas da noite? —Isso é o que disse. —Natches estava furioso. Um Natches furioso não era uma visão agradável— Quem está vigiando Janey? —Tyrell Grayson e Mark Lessing. E como disse, Faisal está dentro. —Alex olhou a foto de novo— Esta foi tomada do outro lado da rua, não?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Boa hipótese, Sherlock. — grunhiu Natches. Alex apertou os lábios. —Natches, colabora comigo nisto. —Colaborei com você quando equivocadamente pensei que estava mais atento a Janey, que procurando uma maneira de se colocar em sua cama. — grunhiu — Diabos, Alex. Como se sentiria se fossem fotos de Crista? O que faria se tivesse fotos da noite que passou com Dawg quando tinha dezoito anos? Teria ficado tão alegre? Alex apertou a mandíbula. Diabos não. Não teve fotos e não ficou tão alegre. —Há algumas coisas que um irmão não precisa saber, ou ver. Chupões no pescoço de seu amante, um homem muito velho para ela para começar. E fotos dele a maltratando. —Vá se foder. — grunhiu Alex. —Não nesta vida, paquerador. — espetou Natches em resposta. Alex passou a mão pela cabeça. Natches era um dos sacanas mais cabeçudos e difíceis com quem topou. Natches estava irritado. Esta foto era perigosa. —Tenho Tyrell e Mark vigiando o apartamento quando saio, da noite que encontramos a nota na cozinha. Até agora, não aconteceu nada. Ninguém foi muito curioso e ninguém a esteve seguindo. —Onde está agora? —Natches o fulminou com o olhar. —Acabo de falar com ela antes de sua chegada. Chamei-a no celular. Estava a ponto de ir ao escritório para fazer um pouco do trabalho. —Seus homens comprovam o escritório e o restaurante? —A voz do Natches era dura, fria. Alex assentiu ante aquilo. —Têm uma chave do escritório assim como do apartamento. Terminaram as comprovações justo antes que saí. Montaram vigilância nas três entradas e estão custodiando especificamente a Janey. —Trouxe dois de seus homens. — grunhiu Natches— Retorceram-se suas tripas, não? Sim, o fez. Durante dias. —Me mudo com ela esta noite, para sempre. — contou a Natches — Não haverá mais despedidas pela manhã. Instalarei-me ali, para vigiá-la melhor. —Merda. —Natches escorou as mãos no balcão e olhou pela janela da cozinha para o exterior— Diabos, Alex. Supunha-se que agora estaria a salvo. —Estará. —Alex não tinha alternativa — Está a salvo, Natches. E é condenadamente cuidadosa. Janey não é idiota. Preste atenção a algo mais que seu orgulho e verá. Tyrell e Mark se deram conta disso. Mantendo-se fora da vista de Janey, Mark tinha informado que ficava cada vez mais difícil. Janey era perspicaz, e observava às pessoas e os carros. Não era nem um pouco despreocupada com seu amparo. Era algo que Alex também se deu conta. Essa foto era uma anomalia. Normalmente, Janey era muito cuidadosa em fechar as cortinas uma vez que entravam no apartamento. Ele a distraiu nessa noite.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Isto é grave. — disse ao final Natches, com voz cansada, preocupada— Isto é grave, Alex. Quem o esteja fazendo vai a sério. —Já o tínhamos suposto. Esse é o porquê de estarmos vigiando-a muito a sério, Natches. — girou para o outro homem, vendo a tensão em seus ombros— Mas se não se separar de seu traseiro e a deixar viver sua vida, quando isto acabar, vai partir. Natches sabia. Alex sabia que ele sabia. Mas suportou a afirmação. Finalmente, Natches deu de ombros. —Ainda está vivo. —Logo que... — grunhiu Alex enquanto recolhia a foto e a colocava dentro do envelope que Natches tinha entregado— Vou ficar com isto. Comprovar algumas coisas. Natches deu de ombros e girou enquanto Alex recolhia as malas extras que tinha preparado essa manhã. Roupa, umas quantas armas a mais. Preparava-se para mudar-se para o apartamento naquela noite, apesar das objeções de Janey. —Vai mostrar essa foto a ela? —perguntou Natches, assinalando o envelope. —Por que não deveria? Janey merecia saber. Era sua vida, seu amparo. Tinha que saber para ficar em guarda. —Vai contar de onde a obteve? —perguntou Natches. Alex girou o envelope para mostrar seu nome na frente. —O que pensa? —Sacana! —bufou. —Por que não o deu a Janey? —Alex se apoiou na mesa, curioso. Natches era implacável no amparo de sua irmã, mas Alex não tinha visto muita interação entre eles. Natches deu de ombros. —Olhe cara do chupão, manter seu traseiro a salvo é seu trabalho. —Fulminando com o olhar o pescoço de Alex. —Não, também é trabalho dela. — assinalou Alex— Não pode estar em guarda se não souber que demônios está passando. Se souber, então saberá me ajudar a protegê-la. —Merda, não. — resmungou Natches. Malditos Mackay. Não havia nenhum com quem fosse fácil tratar. —O que quer de mim, Natches? —perguntou— Quer que me afaste? Ou que a deixe desprotegida? —O que eu quero não é a questão. —Natches sacudiu a cabeça— É hora de ir. —Por que não tenta falar com sua irmã, Natches? —Perguntou Alex enquanto se dirigia para a porta— É tão difícil? Natches se deteve na porta, olhando o exterior pela janela, tenso. Zangado. —Ela não fala comigo. — disse afinal — Obtenho um sim. Um não. Certo. O que você diga. Obtenho sorrisos educados e respostas evasivas. —girou lentamente— Fala com você? Alex sentiu então. A coisa que não podia encaixar desde que estava com ela, desde que a tocou. —Fala com o gato. — admitiu afinal — Não fala comigo.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Podia ouvir seu balbuciar cada manhã com esse maldito gato, depois da porta fechada do quarto quando a deixava. O aconchegava de noite, alimentava o pequeno bastardo esquentando o bife e o mimava tanto, que na verdade Alex se sentia um pouco ciumento às vezes. Natches fez uma careta. —Bem, caramba. Não me sinto tão irritado agora. Pelo menos não sou o único. O que não fez Alex se sentir melhor. Quando abriu os lábios para devolver uma réplica zombadora, o celular soou. Depois de comprovar o número, respondeu com rapidez. —Está me chamando. — murmurou, afastando-se de Natches— Está tudo bem? Janey nunca o tinha chamado. —Sabe muito de computadores, não? —Havia um ponto de frustração em seu tom. —Um pouco. —Arqueou as sobrancelhas— O que aconteceu? —Meu computador, obviamente. —Suspirou fortemente— Há arquivos desaparecidos, revoltos. Não posso encontrar o sentido de metade do que tem aqui. Pode vir olhá-lo? Preciso localizar o arquivo dos fornecedores e as faturas através de meu programa de contabilidade. Está mutilado, Alex. É grave. —Estarei ai em seguida. — prometeu — Mantém a cadeira quente para mim. Houve um silêncio na linha. —Tem frio? —Havia uma ponta de diversão em seu tom, mas também confusão. —Poderia ser. —Ligarei a calefação. —prometeu— Até logo, Alex. Ela desligou o telefone enquanto ele o afastava e o olhava com o cenho franzido. Caramba, ela nunca tinha conversado ou flertado com ele. Maldita Mackay teimosa. Fulminou com o olhar Natches. —Me deixe adivinhar. Janey? —Natches dirigiu ao telefone um olhar pensativo. —Seu computador se danificou. —Colocou o telefone na capa antes de pegar as malas e se dirigir para a porta— Prometi que daria uma olhada. —Vai manter a cadeira quente? —burlou-se Natches furiosamente— Idiota. —Idiota. —grunhiu Alex em resposta, entretanto não pôde evitar o sorriso que escapava dos lábios— Espero que esse seu filho seja uma menina. Natches se deteve na calçada. Uma parada em seco, enquanto Alex girava para ver suas pálidas feições. —Retira. — parecia respirar com dificuldade. —O que? —A palavra que termina com A. — espetou Natches— Retira Alex. Pequeno sacana, não faça que o mate. Alex riu. —Assustado, Natches? —Tremendo de medo. — sussurrou Natches, movendo-se lentamente de novo, dirigindo-se para a moto— OH Senhor, estou tremendo de medo.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

*** —Juro, Janey, acredito que seu computador foi pirateado ou que alguém conseguiu entrar. —Rogue retrocedeu da mesa, com uma xícara de café na mão, enquanto Janey finalizava a chamada com Alex. Olhou o sistema de segurança ao lado da porta do escritório pensativamente. Sabia que Alex tinha mudado um pouco a segurança, disse que agora seria mais difícil de entrar. Alguém tinha conseguido entrar em seu apartamento com bastante facilidade. Seria igualmente possível que o perseguidor tivesse conseguido entrar no escritório. —Isto está se voltando uma dor de cabeça. —Ela suspirou enquanto Rogue trazia o café para a zona das cadeiras e se estirava na mesma cadeira que Alex a tinha tomado na noite anterior. Alegrou-se de ter pensado em utilizar o limpador no mobiliário de couro. Podia imaginar seu horror se Natches se sentasse nele antes de limpá-lo. OH Senhor. Sua cabeça era uma confusão. Alex a tinha encalacrado muito na noite anterior e ela não se repôs de tudo. —Posso ver que se diverte vivendo junto com o delicioso soldado que está escondendo acima. —Sorriu Rogue, olhando seu pescoço— Fez um bom trabalho cobrindo-o. Quase. Janey apoiou os cotovelos nos joelhos e passou os dedos pelo cabelo, zangada. —Obrigada Rogue. — balbuciou. —Vamos, Janey. É bonito. —riu— Mas ouvi que a sua é ainda melhor. Uma verdadeira marca. Janey gemeu. —Para. Está a caminho daqui. Saberá que estivemos falando dele se continuar assim. —Lê as mentes? —A sobrancelha de Rogue se arqueou. —Provavelmente. —Conteve um calafrio. Na noite passada, por certo que leu a sua. Tomou o que ofereceu e o aumentou até fundir sua mente. Agora aqui estava, um absurdo esbanjamento, sem esperança de reparar o dano antes que ele entrasse pela porta. —Os fofoqueiros estão se voltando loucos minha amiga. — disse Rogue arrastando as palavras— Ninguém imagina ainda quem o fez. Está os matando. —Os fofoqueiros sempre estão se voltando loucos com algo. —Janey sacudiu a cabeça e olhou Rogue. Largas ondas loiro-avermelhadas se agitavam do couro e fluíam por suas costas. Vestida com jeans, botas e uma camiseta de manga larga, parecia um duendezinho selvagem e sem domar. —Sim, mas esta intriga está ficando rara. —Rogue sacudiu a cabeça confusa— Tinha esperado que esse pequeno empregado seu, Hoyt, fosse acusado disso, mas ninguém cochichou seu nome. —Hoyt? —Deu um grito afogado— Hoyt é um amor. Todo mundo o adora. Além disso, é muito jovem para mim. —Tem sua idade, Janey. —riu Rogue— Está muito obcecada com toda essa coisa de homem mais velho.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Não, ela estava obcecada com Alex. Esse era seu problema. Gemeu frustrada. —Deveria ter ficado na Califórnia. —E perder toda esta diversão? —Rogue riu— Em realidade, Janey, isso é muito egoísta de sua parte, querer privacidade e paz acima de nosso entretenimento. Alex deveria te surrar. Avermelhou até as raízes do cabelo enquanto Rogue chiava de regozijo. —OH meu Deus, te surrou? —Não! —Fulminou com o olhar sua amiga— Deixe-me sozinha. É muito má, Rogue. —Mentirosa. —riu Rogue, a diversão faiscando em seus olhos violetas— Surrou-te, não? Essas poucas bofetadas da noite anterior contavam? OH claro que sim, porque queria mais. —Não me surrou. Agora para. Isto é embaraçoso. —Só porque antes nunca teve uma amiga de verdade. —Rogue rechaçou seu comentário enquanto apoiava os pés sobre a envidraçada mesa de café e meneava as sobrancelhas provocativamente— Sabe, deveria me dar todos os detalhes. Desta maneira, poderia parecer aborrecida e pouco interessada quando servisse toda a fofoca boa e suculenta. Posso ser um mistério, e deixar que todo mundo pense que sei absolutamente mais que eles, o que faço. Isto sobe meu prestígio na pequena semi-comunidade em que vivo. A semi-comunidade, como a chamava Rogue, consistia em motoqueiros e inadaptados, criminosos e briguentos. De algum jeito, Rogue conhecia a todos. —Penso que pode ajeitar isso para fazê-los acreditar que sabe inclusive quando não o faz. — assinalou Janey — Não precisa de detalhes. —Mas os detalhes são muito mais divertidos. —Rogue suspirou com força— OH bom, já que se nega a me agradar… Acha que Alex trará esse xerife sexy com ele? —Arqueou as sobrancelhas provocadoramente. —Suponho que trará Natches com ele se esta manhã viu sua moto no caminho da entrada de Alex. —Sim. Vi. Toda essa testosterona em um só lugar. —Rogue fingiu um calafrio de prazer— É suficiente para que uma mulher tenha pensamentos travessos. —Tenta viver com toda essa testosterona. —Suspirou Janey— Mudaria rápido de opinião. —Sem dúvida. —Rogue inclinou a cabeça e escutou enquanto Janey ouvia a profunda vibração de uma Harley parando no estacionamento detrás— Soa como se essa testosterona esteja a ponto de invadir seu escritório. —Brigam. —balbuciou Janey— Estão me deixando louca. —Como dois meninos com um brinquedo. —A risada de Rogue era ligeira e compassiva— Pobre Janey. Todo esse amor e não sabe o que fazer com ele. Janey a brindou com um olhar cortante. Rogue fez uma careta e pôs os olhos em branco. —Sim, isso é toda a minha amargura saindo à luz. Ignore-me. Não era a primeira vez que Rogue fazia um comentário, ou dava essa explicação por isso. Rogue tinha seu “papai”, que enviava presentes, presentes e roupas bonitas. E a abandonou em Somerset para enfrentar o inferno que Nadine Grace tinha construído para ela quando Rogue logo

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

chegou ao povoado, como professora, quem o diria. Lena Rogue Walker tinha chegado ao povoado como uma professora de bacharelado, e em seu primeiro dia de trabalho, Nadine Grace tinha invadido sua classe, junto com o diretor, exigindo saber se Rogue era aparentada com os Walkers que tinham vivido perto do limite do condado. Uma turma de bêbados violentos que fabricavam licor ilegal e que uma vez tinham tentado roubar Johnny Grace. Infelizmente, Rogue era aparentada com eles. Seu pai era um deles, entretanto os tinha abandonado antes do problema com Johnny, e fez uma pequena fortuna com eletrônica e o mercado de valores. O que aconteceu nos meses seguintes se transformou no pesadelo pessoal de Rogue, e ainda tinha o poder de deixá-la tremendo de medo, Janey sabia. Talvez essa fosse a razão pela qual se viram atraídas uma à outra como amigas. Um inferno similar. Visões de pesadelo que nem sempre podiam separar em seus sonhos e não podiam esquecer enquanto estavam acordadas. Pela razão que fosse, tinham sobrevivido e apesar do bordo arisco da outra mulher, Janey estava começando a confiar nela como a única amiga verdadeira que teve. Levantando-se, Janey passou as mãos pelos flancos dos jeans e estirou a rodada camiseta que usava antes de abrir a porta. Nesse momento, Natches e Alex entraram no escritório. Ambos franziam o cenho e nenhum parecia estar de bom humor. —Rogue como sabia que ambas acabariam se conectando? —Natches sorriu quando viu a outra mulher— Veem aqui e nos dê um abraço, doçura. Rogue saltou da cadeira e chiou como uma garotinha. —OH menino, quando as bruxas do povoado ouvirem que me deu um abraço, vão se pôr tão verdes. Quase saltou aos seus braços enquanto ria. Quando a pôs de novo sobre os pés, meneou o dedo. —Sem intrigas. Chaya me chutaria o traseiro. —Adorará cada minuto. —Rogue enrugou o nariz enquanto se afastava e levantou sua bolsa da mesa de café, antes de girar para Alex— Ei! Garanhão, alguém pirateou seu computador ou manualmente introduziu um vírus que a está fodendo. Supera-me. Alex se deteve diante da mesa e girou para Janey, sua expressão tensa e controlada. —Chamou ela primeiro? Janey lhe tirou importância. —De qualquer maneira já vinha aqui esta manhã. O olhar em seus olhos assegurou que não estava agradado por não ter chamado a ele primeiro. —Parece que Rogue manteve a cadeira quente para você, Alex. —Natches lhe deu uma cotovelada com uma risada alegre. —Já saio daqui. —Rogue riu enquanto girava para Janey e sacudia a cabeça com simpatia—

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Boa sorte, companheira. Depois de tudo não acredito que te inveje. A porta se fechou atrás dela enquanto Janey observava Alex e Natches. A tensão se elevava entre os dois homens e tinha o poder de fazer que a parte traseira do seu pescoço formigasse. —O que aconteceu? —perguntou ao seu irmão. Natches passou a mão pela nuca enquanto girava para Alex, fulminando-o com o olhar. Janey sentiu como se sua cabeça tremesse quando Alex olhou seu irmão com frieza. Alex sacudiu a cabeça quando rodeou a mesa, tirou um envelope dobrado do bolso lateral de sua mala, e o estendeu a ela enquanto tirava a jaqueta. Olhando os dois homens com desconfiança, levantou o envelope. —O que é isto? —Alguém deixou para Natches uma foto nossa. — contou tranquilamente — Da noite que subi ao apartamento com você. Tiraram uma foto do lugar vazio no segundo andar do edifício do outro lado da rua. O armazém abandonado do outro lado da rua. Bom, isto não deveria ser muito mau. Uma foto deles. Beijaram-se, mas nada mais. Deu uma olhada no rosto sem expressão de Natches antes de tirar a foto do envelope. Contemplou-a em silêncio. OH, aquilo não tinha boa cara. Seus lábios estiraram diante da visão do abraço que Alex tinha sobre ela. Era dominante, poderoso. Levantou os olhos para ele. —Ainda caminha. Chaya deve ser uma boa influência sobre Natches. Alex grunhiu diante disso. —Lê a carta. Estava tirando a carta. Piscou diante das palavras e logo levantou o olhar para ele e disse com voz lenta: —Sou tão travessa. Deveria ser surrada? Ou assassinada? Natches resmungou uma maldição que quase a fez sorrir, mas o apertado nó de temor crescendo em seu estômago não o permitiu. Lançou os papéis na mesa e passou os dedos pelo cabelo enquanto sentava no sofá e respirava com brutalidade. —Assim, o que fazemos agora? —Voltar para o barco. — soltou Natches. —E pôr em perigo sua mulher e seu filho? —perguntou. Olhou-a sem acreditar. —Me perdoe Janey. O porto esportivo Mackay. Justo no centro do cais Mackay? Não acredito. Ninguém se atreveria a tentar te atacar ali, e apanharíamos a qualquer um que estivesse te vigiando. —Bem, vamos ver. — refletiu ela— Tem o caminho até o trabalho. E a volta. O pior é à volta. Às vezes não deixo o escritório até a uma. Então tem o fato de que tenho que estar aqui cedo para as entregas. Falando disso, espero que tenha um pouco de dinheiro. Espero as verduras frescas do Desmond a qualquer instante e o computador não funciona para imprimir o cheque. —Olhou Alex

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

enquanto a contemplava, com expressão pensativa— Funciona? —Ainda não. —Seu sorriso era duro. Janey olhou o computador e de volta a ele com um suspiro. —Preciso de um pouco de dinheiro, Natches. Tenho várias entregas que chegam esta manhã e nenhuma maneira de pagar. Alex foi para o computador enquanto seu irmão a fulminava. —Me mudar daqui não é uma opção. — disse com firmeza— Já discutimos. Sentou-se na cadeira em frente à dela. Graças a Deus que não foi na que tinha ficado com Alex. —Estou preocupado, irmãzinha. — disse em voz baixa— Isto não é bom. Alguém concentrou sua loucura sobre você e não posso averiguar quem é. —Obviamente é alguém que respeita muito a você e Alex. —Volteou os dedos para a carta que ainda estava sobre a mesa— Necessitam de alguém para odiar pelo que fez Dayle. Não me conhecem. Vocês foram os responsáveis por apanhá-lo. Só precisam desabafar. —Você tem melhor senso. — disse Natches. Alex observou o intercâmbio de perto. Pôde ver os temores de Natches, sua culpa porque Janey estava sendo um alvo. Irmão e irmã, ambos lutavam contra uma barreira que tinha crescido entre eles, uma que Dayle Mackay tinha posto ali. Natches aceitou as surras até os vinte anos para assegurar-se que Dayle nunca abusasse de Janey. E ela sabia. Sua culpa era como um câncer comendo-a por dentro. Natches a tinha cuidado de longe, obrigando que os amigos o ajudassem quando foi para a escola, e em geral voltando-se louco porque Dayle tinha sido hábil em machucála há seis meses. Não foi capaz de protegê-la e sua culpa se acrescentava à barreira. —Sei que tenho que tratar com isto por mim mesma. —Janey sacudiu a cabeça— Se ficar muito mal, então partirei. —E quando o fizer quem quer que seja te seguirá. E não haverá ninguém para protegê-la. — espetou Alex— É o que quer? Pensou na criança que quase apostava que ela levava. Seu bebê. E um caralho que iria. —Tem uma opção melhor? —perguntou Janey, essa maldita máscara fria deslizando no lugar. —Exatamente o que vamos fazer. — grunhiu Alex— Quem é vai cometer um erro. Quando o fizer, estarei aqui. O olhar que o brindou o pôs duro como o inferno. Houve um nu brilho de paixão, de conhecimento. Sabia exatamente o que iam fazer. Foder como loucos se continuavam no ritmo que iam. —Basta! —espetou Natches— Basta de olhares, de acordo? —Natches, parece que tem um problema com que eu tenha uma vida. Ponto. — Surpreendeu-o Janey. A ele e a Alex. Houve um bordo nu de estresse em sua voz, a mais ligeira insinuação de brincadeira enquanto olhava seu irmão. —Tenho mais de dezoito, lembra?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—E ambos lembramos como falhamos em te proteger a seis meses. — disse Alex enquanto reiniciava o computador e contra-atacava o que estava alterando os programas— Não tenho a intenção de deixar que aconteça de novo. Natches franziu o cenho para Alex. —Sim, já disse. — grunhiu, então balbuciando— Entretanto não perguntei sua opinião. Janey entreabriu os olhos entre os dois homens. —Isto é normal? —perguntou no final. —O que? —franziu o cenho Natches. —A maneira como brigam. —Discuto com Dawg constantemente. — contou Alex distraidamente enquanto trabalhava no computador— Crista o deixa sair-se com há sua muito frequentemente. Alguém tem que parálo. O cenho do Natches se intensificou. —De acordo. — disse Janey devagar— Então vou à cozinha dizer a Desmond que os vegetais definitivamente estão a caminho. —levantou-se da cadeira. —Janey, por que não tem efetivo para cobrir as entregas? —perguntou Natches em voz baixa— Tem um salário como encarregada. —Bloqueado no computador. —Disse tirando a importância. —Está mentindo. — expôs Alex, franzindo o cenho ao computador, enquanto ela movia rapidamente a cabeça para fulminá-lo. Conhecia-a muito bem. —Janey. —O tom de Natches era uma advertência— O que acontece? —Tinha faturas para pagar. Paguei-as. —Esta era uma discussão em que não queria entrar. —Seu apartamento está pago. —Natches começou a nomear suas faturas— Não paga carro, dei-te esse carro. A eletricidade, água, etc, estão incluídas no restaurante, assim está coberto. As provisões são sua principal preocupação. —Varreu-a com o olhar— Não é uma comilona precisamente. —Vá ao inferno. —disse indo para a porta. —Quando Alex conseguir arrumar o computador comprovarei seu salário. — disse descuidadamente — Talvez precisemos discutir o que está fazendo. —Espero que tenha uma filha. — balbuciou, abrindo a porta bruscamente e fechando-a com uma pancada atrás dela enquanto saía irada pelo corredor. Natches lançou um olhar de ira à porta, logo girou para Alex quando soltou uma risada. —Acredito que me ama. —Suspirou Natches— Em realidade penso que me ama. Alex se recostou lentamente do computador. —Foi pirateada. Um vírus foi introduzido e toda a sua informação se apagou da superfície. Acredito que posso recuperá-la, mas alguém sabe o que está fazendo. Isto é sério, Natches. Alguém quer destruí-la. Natches olhou Alex e ofegou. —Matá-los-ei. — disse em voz baixa. Ao que Alex replicou:

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Terá que passar na minha frente.

Capítulo 16

—Sabe, no final vai ter que falar com seu irmão. É obvio que Alex a estava esperando quando percorreu penosamente o caminho até a entrada do escritório, depois de se assegurar que todo mundo tinha acabado por essa noite e fechar. Era quase meia-noite. O último turno não tinha diminuído até depois das onze, e o restaurante tinha permanecido concorrido. —Conseguiu arrumar meu computador? —Ignorou o comentário sobre Natches. —Tudo macio como seda. —Retrocedeu do computador— Inclusive trabalhei nos pagamentos que listou para hoje e tenho tudo preparado para executá-lo. Entrei nas faturas, listei as entregas e deveria estar pronta para ir esta noite. —Deixou de lado o monte de papéis que esperavam sua assinatura. —Secretária eficiente, não? —relaxou em uma cadeira, deslizou os sapatos dos pés e estirou os arcos. Estava exausta. Precisava de outro encarregado. Era óbvio que ia ter que abrir uma sala extra se queria incrementar os lucros da popularidade do restaurante. E o jornal se negava a publicar o anúncio sem o visto de Natches. Isso irritava. —Tento agradar. — disse ele arrastando as palavras, apoiado contra a mesa do outro lado do escritório. Um minuto depois, uma fumegante taça de café recém feito estava em seu cotovelo, Janey contemplou o café, logo acima Alex. Antes que pudesse voltar à cabeça, puxou-lhe o pescoço com a mão, e a maneira que o fez era tão dominante e sexy para dizer com palavras. Logo seus lábios roubaram um longo beijo de fusão de línguas que acabou por lhe roubar a mente. Quando ergueu a boca e recuou, com um sorriso confiado no rosto, franziu o cenho. —Detectei um padrão. —Suspirou— Beija-me e me dá café antes de começar a me acossar. —Janey, nunca a persegui. — disse maliciosamente— Simplesmente exponho minhas opiniões. —Bem, esta noite não quero ouvir suas opiniões. —Levantou a taça e bebeu, quase gemendo pelo rico e escuro sabor. Mas ainda assim não era tão bom como seu beijo. Girou para o computador, revisando o programa de contabilidade, comprovando o trabalho que ele havia feito nesse dia. Não é que não confiasse nele. Era uma perfeccionista, admitia. É obvio que estava tudo à perfeição. —Tabitha mencionou que está falando em abrir a sala de banquetes para reservas em poucos dias. — expôs enquanto servia uma taça de café— Não pode levá-lo sozinha. Sério? Quase soprou ante a afirmação.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Não vou suplicar a Natches para que aprove um encarregado geral. — disse com um quê de ira— O jornal nem sequer publicará meu anúncio agora. —Fale com ele, Janey. — expôs de novo— Pensa que vai embora. E que pense isso é sua culpa. —Permanecer aqui talvez não seja uma opção. —Levantou os ombros com descuido— De todo modo, o restaurante tem que permanecer aberto. Para tirar vantagem da popularidade agora mesmo e continuar crescendo no futuro, precisa manter sua reputação diariamente. Um serviço mau ou fechar por um tempo somente destruiriam qualquer ganho futuro. —Tenho o pressentimento de que ambos sabemos que a Natches importa um caralho este restaurante —disse Alex— Perguntei por que a você sim importa. —Lucros. —Tolice. —Seu tom era cortante— Não minta Janey. Eu não gosto. Ela queria saber como sabia que estava mentindo, mas se negou a perguntar. Quase tinha medo de saber. —Sempre adorei o restaurante. — disse afinal, odiando admitir a alguém que algo era importante para ela— Cada vez que vinha aqui podia ver como fazê-lo funcionar. Sabia o que precisava. —Contemplou a tela do computador— E me carcomia por dentro porque não significava nada mais para Dayle que um fim. Por só isso já o odiava. O restaurante se transformou em um símbolo para Janey e sabia. Algo que pudesse perdurar com o cuidado e a equipe adequada. Algo com o qual poder construir a base de sua vida. —Natches sabe como se sente? Girou e o olhou com curiosidade. —Por que se importa? Por que está, de repente, tão malditamente preocupado pela relação com meu irmão? —Porque vai acabar me golpeando de frustração. — grunhiu — Não pode averiguar uma merda de você, ainda assim lhe irritou mais que me deitasse com você, porque pensa que está perdendo a irmã que nunca teve oportunidade de conhecer, antes de ter a oportunidade de conhecê-la. É uma coisa de homens. Olhou-o desconfiada. —Uma coisa de homens? Alex esfregou a mandíbula. —Em realidade odiaria ter que brigar com Natches, Janey. Mas é sua irmã menor. A irmãzinha da qual nunca pôde ser um irmão. Não sabe coisas que irmãos pensam que deveriam saber. Agora está se irritando ainda mais desde que se deitou contigo, porque pensa que vou me interpor entre os dois. —E isto são coisas de homens? —É uma coisa de homens. —Assentiu— Não somos só possessivos com nossas amantes ou esposas, mas também temos este costume com as irmãs menores. É nosso trabalho nos assegurar que não as machuquem. Física ou emocionalmente. —E é consciente de que é uma estupidez total, não?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ele sorriu. —OH sim, sabemos na cabeça. Mas nossos corações são outra história. Aqui é onde está nossa responsabilidade com nossa irmã menor, averiguar o problema e consertá-lo. Janey mordeu o lábio. Forte. Era isso ou dizer exatamente o ridículo que soava toda essa coisa da irmã menor/irmão maior. —Então, o que supõe que eu deva fazer? —perguntou afinal— Perguntar amavelmente que me deixe contratar outro encarregado? Rogar, talvez? —Ou sentar e contar que este restaurante significa mais para você que algum irresponsável biboca da qual possa se afastar. Porque ambos sabemos que você não quer se afastar nem que a matem. Seja muito honesta nisto, Janey. —Me afastaria antes de ver você ou meu irmão feridos, porque alguém quer me machucar. — expôs, contemplando o escritório, pensando nas salas de jantar lá fora— Isto não vale à pena. —Não vai à parte alguma. —Cruzou os braços sobre a branca camisa que usava e a contemplou inexoravelmente— Admita. —Por que me acossa? Vá, Alex! —girou para o computador e o fechou— Tenho papelada a fazer. Foi levantada da cadeira e jogada sobre o ombro de Alex. —O que está fazendo? —chiou, apoiando as mãos sobre o traseiro de Alex e olhando para baixo— Abaixe-me. Sua mão aterrissou no traseiro numa rápida bofetada que a fez abrir os olhos de par em par. —Já terminou por hoje. — disse, indo a passos longos para a porta. Ouviu-o pôr o alarme, logo às luzes se apagaram e o ar frio formou redemoinhos sob sua saia quando se deteve no exterior. —Está louco. —Estrangulou o grito que a acusação deveria ter sido— Louco. Maldito seja Alex, tenho trabalho a fazer. —Sim, tem. —disse arrastando as palavras e subindo as escadas— Tem um monte de trabalho adiante e envolve meu duro membro. Prefiro me ocupar disso em uma cama se não se importa. A excitação não deveria tê-la golpeado por dentro. Não deveria deixar que a carregasse como um saco de batatas porque seu membro estava duro e queria uma cama para foder. Mas o fez. Porque o desejava. Amava-o. Porque queria tantas lembranças quantas pudesse recolher antes que tivesse que obrigar-se a deixá-lo partir. —Lá vamos. —A pôs em pé na frente da porta, logo entrou diante dela para abri-la. Estava tão silencioso como uma tumba. Acendeu a luz da cozinha e entrou, arrastando-a a cozinha e fechando a porta antes de teclar o código no sistema de segurança. Janey ficou no lugar enquanto tirava a pistola do coldre que tinha nas costas e se movia pelo apartamento. Acendeu as luzes enquanto passava por cada sala, no final voltou para a cozinha, seu alto e largo corpo movendo-se com graça masculina e uma força que nunca falhava em lhe acelerar o coração.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Está vazio? —perguntou ela enquanto Alex punha a pistola dentro do coldre. —Vazio. —Jogou-lhe uma olhada— Sabe que essas saias curtas estão me matando. Sabendo o que leva embaixo. Meias fumê e uma cinta-liga negra. Põe-me duro, Janey. —Tudo o deixa duro. —tirou a blusa cinza de seda da cintura da saia e começou a desabotoá-la lentamente. —Tudo em você me põe duro. — esteve de acordo, com a expressão começando a esticar-se enquanto afrouxava as rédeas de sua excitação. —Só eu? —apoiou-se contra a parede, observando-o atentamente, sabendo que estava pressionando e a pressão tinha muitas possibilidades de acabar com um coração quebrado. Ela não podia simplesmente deixar-se levar pelas coisas, não? Não, tinha que ter mais. Tinha que pressionar por um sentimento que sabia que ele não sentia. —Só você. — a surpreendeu com sua resposta— Não desejei outra mulher desde que voltou para casa, Janey. Mas é o bastante? Deixou a blusa sem fechar enquanto movia a mão para o pequeno fechamento e o zíper na lateral da saia. —Me entregará tudo? —perguntou-lhe em voz baixa, prometendo a si mesma que não ia mencionar amor. Apertou os punhos nos flancos. —O que quer? —A coisa que mais deseja me dar. — sussurrou. —Sabe o que é pequena? —Sua voz rouca, baixa— Não sabe o que pode ser tudo de mim. Janey lambeu os lábios enquanto deixava deslizar a saia sobre os quadris e cair aos seus pés. O olhar de Alex cintilou, ficou reluzente, as bochechas se obscureceram enquanto a excitação esticava seus rasgos, fazendo-os mais anguloso, mais selvagens. —Talvez precise saber tudo de você, Alex. Você me toma toda. Entra em mim desprotegido, sabendo o que pode acontecer. Quer mais de mim do que nunca teria tido a oportunidade de exigir. Talvez queira ver o que obtenho no acordo. Como se algo tivesse apertado um interruptor em sua expressão, voltou-se mais decidida, os olhos se escureceram. Os dedos estirados, mas não se aproximou. Não se moveu para ela. Contemplou-a, o olhar explorando seu corpo, esquentando-a, fazendo-a desejar mais do nunca tinha dado. Desejava partes dele que não revelava e as partes que ocultava. Desejava muito mais do que pedia, mas de momento tomaria isto. —Janey, posso ser obsceno. — a advertiu então— Algumas coisas precisam ser discretas. Ela curvou os lábios conhecedores. —Você e os primos Mackay cresceram juntos, não Alex? —Sabe que sim. —Se uniu aos seus jogos? —Jogos que eram tomar juntos às mulheres. Os primos Mackay tinham sido conhecidos por compartilhar suas amantes até que se apaixonaram— Não quero ser compartilhada.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Mataria o homem que tentasse te tocar agora. —moveu-se para ela, uma mão agarrando o pescoço, segurando-a no lugar. Sabia ele como a acendia isso? Voltava-a louca por ele? —Mas o fez. —murmurou— Todas as coisas que eles fizeram. —O que quer Janey? —Sua outra mão apertou seu quadril— Diga-me isso e te darei o que quiser. —A coisa mais selvagem que imaginou me fazer. —Desejava ser selvagem com ele— Isso é o que quero Alex. A coisa sexual mais maliciosa que pensou, se me conseguia em sua cama. O que queria me fazer? Como me faria gritar por você? —Não. —Apertou a mão no pescoço. —O que é? —Girou a cabeça, beijou-lhe o pulso, logo o mordiscou, todo o tempo observando-o, o tentando— O que pode ser mais selvagem, Alex, que me atar às mãos atrás das costas e fazer que te chupe o membro? Aproximou seus quadris. Baixou a cabeça. Os lábios estavam cheios, mais beijáveis, mais atraentes. Queria que a beijasse como estava agora. Notava e sabia, que seria duro, rude. Todo ele. —Enterrar meu membro em seu traseiro seria mais selvagem. —Deslizou a mão no seu cabelo, enredou-a nele— Escutar-te gritar, rogar, porque não sabe se é o prazer mais incrível do mundo ou a maior dor. —Seus lábios tocaram os dela— Sentir que se fode com os dedos enquanto golpeio meu membro dentro de seu traseiro, sabendo que está tão tomada pelo prazer, por meu toque, por suas necessidades, que nada importa exceto notar meu sêmen te banhando ali. Ordenhando minhas bolas e as fazendo suas. OH Deus, supunha-se que tinha que respirar agora? Olhou-o, ofegando, mas ainda sem conseguir suficiente ar. —É enorme. — sussurrou sem fôlego— Não entrará. —É um desafio, carinho? —A provocação masculina, a dominação masculina, pura fome masculina cobriu suas feições— Carinho, não faça desafios como esse aos meninos grandes. Porque confia em mim, o aceitarão. Abriu os lábios para protestar. Não tinha sido um desafio. Era uma afirmação. Mas enquanto se abriam, seus lábios se chocaram com os dele, tomando-os com um beijo profundo empurrando a língua que a pôs nas pontas dos pés, desesperada por ficar mais perto. Janey deslizou as mãos subindo por seus braços, para os poderosos bíceps. Adorava os fortes músculos dali. A maneira que se flexionavam e avultavam com o controle que exercia sobre si mesmo. A maneira que lutava para assegurar-se de não machucá-la. Queria seu controle feito cinza. Igual fazia ao dela. Não podia negar-se a ele. Sabia, cada vez que bombeava seu sêmen dentro dela, que ele queria que levasse sua criança. Isto não era amor. Não podia substituir o amor, então por que a afetava como se fosse? Não podia negar-se a ele. Sofria por senti-lo. Sofria por senti-lo em seu interior, derramando o quente liquido de seu desejo, dando uma parte de si mesmo que nunca tinha entregado a outra mulher. Estava construindo filamentos de seda ao redor de sua alma, e não podia detê-lo. Só conhecia uma maneira de combatê-lo. Construí-los também ao redor dele. E cada vez que Alex se

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

perdia em seu interior, jurava que sentia os filamentos entrelaçando-se ao redor dele. —Não sabe o que está pedindo. —Balançou-a em seus braços. Como se não pesasse nada. Como se fosse delicada, como se gostasse de sustentá-la. —Estou pedindo você. —Lambeu seu pescoço, apanhando um pedacinho de carne entre os dentes, e sugando-a em sua boca brincalhona. Adorava marcá-lo, mas precisava marcá-lo em outras partes, onde não pudessem ser vistas. Onde só eles soubessem que estava ali. Uma marca que sentiria, mas que ninguém poderia adivinhar. Entrou no quarto, fechando a porta atrás deles, porque Gato Gordo estava no apartamento. Evidentemente Alex o tinha deixado entrar e o alimentou. Um segundo depois a deitou na cama, afastando-se dela enquanto se estirava sob seu olhar, sentindo os peitos inchados, os mamilos endurecendo mais enquanto a olhava. —Vamos deixar a cinta-liga e as meias. — disse. Ela dobrou a perna, seguindo um caminho sobre o estômago nu para a cintura baixa de sua calcinha, e observou enquanto ele quase arrancava a camiseta. Sua mão deslizou sob a calcinha enquanto ele tirava o cinturão, meteu os dedos na líquida fenda quente e os retirou. Escorregadios, brilhantes por seus sucos, ela levantou os dedos para os lábios e os lambeu. —Pequena provocadora. — grunhiu, mas sabia que Alex gostava. Adorava. Janey sorriu e passou os dedos pescoço abaixo antes de levantar e deslizar a blusa pelos ombros enquanto ele tirava os jeans. Seu membro estava duro como aço. A grossa crista estava escura, avermelhada pelo sangue, uma pérola de líquido pré-seminal na ponta, fazendo água na boca. Ele girou para a mesinha de noite e Janey observou surpreendida quando tirou um pequeno tubo de gel lubrificante. —Está preparado, não? — perguntou, surpreendida pelo tom rouco, sexual e provocador em sua voz. —Tem outros usos. — assegurou— Entretanto, esta noite, vamos usar um monte. Esperava que a girasse e simplesmente a tomasse. Não esperava que subisse em cima, que seus lábios se inclinassem e seu beijo se voltasse selvagem, primitivo. Esses eram mais que jogos preliminares, era uma marca psicológica, este beijo. Rodeou-lhe o pescoço com os braços quando sentiu baixar as tiras do sutiã sobre os braços. Suas mãos eram tão fortes, tão largas, de compridos dedos e calosas. Mãos masculinas. Mãos de homem. Mãos que sabiam onde e como acariciar. O fechamento frontal do objeto se afrouxou e o tirou. Onde o jogou, não soube e não importava. —Alex. —Sussurrou seu nome quando seus lábios se deslizaram dos dela para o pescoço. Rastelando com os dentes, lambendo com a língua— O que me faz…? —Se arqueou mais perto. —O que quero fazer provavelmente é ilegal em cada estado da união. —Mordeu o ombro, logo lambeu a pequena ferida— Quero cada parte de você, Janey. Soltou o fôlego através de um soluço que queria formar-se em seu peito. Cada parte dela?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Queria também o coração que já lhe pertencia? A alma que se abria para ele? —Maldição, adoro seus mamilos. —Acariciou-os com a língua— Tão duros e doces. —Sugou um em sua boca, lambeu-o com a áspera língua de veludo e a fez enroscar os dedos dos pés enquanto a chupava com acalorada ânsia. Tocou-a, acariciou-a, aproveitou-se dela, como se estivesse faminto por saboreá-la na boca. Arrastou a ponta entre os dentes, acariciou-a com a língua, e juraria que quase goza de excitação. Logo sugou a dura ponta outra vez, enviando labaredas de sensações correndo para sua vagina enquanto os dedos acariciavam suas coxas, abriam-nas, e riscavam a torcida beirada de sua calcinha antes de retirar-se de novo. —É tão bom. — gritou ela— Adoro meus mamilos em sua boca, Alex. Sinto-o diretamente até o clitóris. Sacudiu-se contra ela, grunhiu baixo e profundo antes de tirar as mãos dos seus ombros e as retirar. —Brinca com eles. — ordenou bruscamente— Deixe-me ver como brinca com seus mamilos enquanto lhe como a vagina, Janey. Necessito seu sabor em minha boca. Toda essa doce calda de açúcar, deslizando sobre minha língua. Uma forte convulsão lhe aferrou os músculos, sacudindo-se para ele enquanto o disparo de prazer atravessava seu corpo. Os dedos se transladaram a seus mamilos, agarrando-os, enroscando-os enquanto ele puxava a calcinha sobre as coxas e a descia pelas pernas. Como tinha ameaçado, deixou a cinta-liga e as meias. Os dedos brincavam com as ligas elásticas. Os lábios beijando por cima das cintas com volantes e encaixe. —Em tudo o que posso pensar, sabendo o que leva sob essas saias, é no sexy que está agora. —Empurrou-lhe as pernas abertas, levantou-lhe os joelhos até que as coxas estiveram estendidas bem amplas, a vagina aberta para ele— Em tudo o que posso pensar é em ter meus lábios nesta doce e quente carne. A língua lambeu ao longo da fenda, uma rápida e forte carícia que a fez ofegar e levantar-se para aproximar-se dele. Sentiu os dedos, facilitando o caminho para baixo, estendendo seus sucos da fenda até a diminuta abertura do traseiro. Não empurrou dentro, só o provocou. Pressionou e a fez desejar mais. Nunca se imaginou querendo isto, até agora. Até Alex. Quando as fantasias vagavam pela mente durante o dia, perguntava-se quanto de sua sexualidade ocultava seu amante. —O sabor de sua vagina me volta louco. —A áspera vibração de sua voz contra o clitóris a fez sacudir-se, ofegar. Ela girou seus mamilos, as costas se arquearam, a cabeça pendurando contra o travesseiro. O prazer. Doce, doce céu, tanto prazer. —Vou foder seu traseiro até que grite para mim, Janey. — a advertiu. —Alex. —Já estava preparada para gritar, quando dois dedos pressionaram no interior da vagina, aplicando-se, enroscando-se contra os músculos sensíveis e acariciando-os eroticamente. Gozaria agora. Só um pouco mais. Só a carícia correta.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—OH, isso não é um grito, neném. —O som primitivo de sua voz era uma carícia por si só— Mas vai gritar. Retirou os dedos, tirando os sucos, deixando-os preparar o caminho ao longo da pele de seu traseiro. Levantando uma perna, pressionou seu pé contra seu ombro, e os dedos da outra mão pressionaram a outra entrada. Estava brincando com ela. Brincando com seu corpo. Os lábios sobre o clitóris, lambendo ao redor dele, proporcionando suficiente pressão para voltá-la completamente louca, enquanto dois dedos empurravam dentro de seu sexo outra vez. Estavam dentro dela, retorcendo-se, acariciando um lugar em seu interior tão supersensível que ficou sem respiração. Enquanto respirava entrecortadamente, sentiu um escorregadio e frio dedo deslizar em seu traseiro. Assim fácil. Empurrou contra a diminuta abertura enquanto o fogo ardia nas terminações nervosas. —OH Deus! Alex. Alex. —Ela cantarolava seu nome enquanto tirava o dedo. —Doce e quente. Seu traseiro está tão apertado, Janey. Quando tomar, vai sentir como se cada parte de você estivesse cheia de mim. Quando voltaram os dedos, estavam mais escorregadios, mais frios. A espessa lubrificação era para facilitar a entrada. Logo franziu os lábios sobre o clitóris, e dois dedos da outra mão empurraram dentro da vagina outra vez. Fundo. Ela inalou com brutalidade e o dedo no traseiro se deslizou dentro. Repetiu-o. Movendo-se para trás, lubrificando os dedos, deslizando um dentro dela enquanto empurrava dois profundamente dentro da vagina e atormentava o clitóris com os lábios, a língua. Janey podia sentir a transpiração formando-se agora na pele. As chamas queimando em seu interior, correndo e lambendo seu corpo enquanto ele seguia empurrando-a mais alto, acariciando-a mais profundo. A seguinte vez que penetrou seu traseiro, havia dois dedos. A queimação aumentou, o prazer se voltou cego. Quando moveu três dedos dentro de seu traseiro, ela estava corcoveando contra ele, a cabeça caída, os dedos cravados nas mantas mais que brincando com seus mamilos. A língua era um demônio de prazer enquanto a lambia ao redor do clitóris. Os dedos na vagina eram um suplício, um êxtase. Estava perdida entre tantas sensações: prazer, dor. As sentindo arder em seu interior até que esteve rogando por mais. —Já vai pequena. —Havia algo em sua voz enquanto a soltava— Veem aqui. Gire para mim, amor. Amor. Chamou-a de amor. Não a amava, mas a chamou de amor. A excitação, o prazer, a necessidade, uma paixão selvagem, abrasaram-na. Janey se deixou guiar. Rodou sobre seu estômago, ficou de joelhos para ele, sentindo suas mãos relaxando as bochechas de seu traseiro. —Quase preparada, doce amor. — cantarolou, os dedos pressionando contra sua abertura de novo, lubrificando-a mais— Ah, Janey, vai me matar. Quero tanto te foder. Justo aqui. Janey ficou imóvel. Pôde sentir os sucos de sua vagina facilitando o caminho, e a grossa e torcida ponta do membro de Alex empurrando contra a entrada de seu traseiro.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Devagar e com calma, carinho. —Sussurrou, abrindo as bochechas de seu traseiro— Iremos devagar e com calma. Inspira para mim. Profundo, Janey. Ela inspirou e quase se faz pedacinhos. Sentiu-o empurrar dentro dela, estirando-a, quente e agudo enquanto a malha inviolada começava a arder, terminais nervosos se amotinavam pela sensação. Janey podia sentir o grito formando-se em seus pulmões. —Aspira neném. —Suas mãos lhe acariciaram costas abaixo enquanto permanecia quieto atrás dela— Devagar e profundo. Agora. Janey. Aspirou, arrancando um gemido quando sentiu os grossos e apertados músculos abrindo-se para ele. Alex se deteve. Podia senti-lo atrás dela, respirando com dificuldade. Profundo. Pôde sentir seus músculos contraindo-se, o bordo de seu controle desintegrando-se. —Ah Deus, está tão fodidamente apertada. — respirou com brutalidade— Ordenhando meu membro como o punho mais quente do mundo. —Alex. Alex, o que faço? —Gritou ante a selvagem e continuada fome que abria caminho nela agora— Não posso suportar. Por favor. A mão aterrissou em um flanco do traseiro. Um breve e ligeiro tapinha que se sentiu muito bem. Muito quente. —Inspira. Profundo. Cada vez que inspire, posso ir mais fundo. —Alex ofegou— Respira. Deus, Janey. Tenho que te foder. Respira maldita seja. Ela inspirou, inalou quando queria exaltar em um grito enquanto a ponta de seu membro abria passo no tenso anel de músculos que deveriam lhe ter retido. Logo gritou. Ou tentou gritar. Não podia respirar. Não podia pensar. Estava nela com lentas e acalmadas estocadas que o empurravam mais e mais fundo dentro dela, até que sentiu o golpe de suas bolas contra a vagina. —Safada. — amaldiçoou atrás dela. Sentiu a umidade gotejando por suas costas, sabia que ele estava suando. Ela estava úmida de transpiração. Morrendo por mais. —Toque sua vagina. — ordenou bruscamente, as mãos sujeitas em seus quadris— Se foda com os dedos agora, Janey. Deixe-me te sentir montando seus dedos, porque que me amaldiçoem se aguentar muito mais. Janey estava gritando, rogando. Colocou uma mão entre as pernas e enterrou dois dedos dentro de seu sexo, imediatamente os apertou, esticando-se sobre eles enquanto ele dava um puxão e empurrava mais profundo atrás dela. —Merda. Merda. —Sua voz era áspera— Demônios, Janey. Sentiu como se partia o controle de Alex. Sentiu-o no forte agarre em seus quadris, nos movimentos bruscos dos quadris de Alex. Logo a fodeu. Tomando seu traseiro com profundos e poderosos golpes enquanto seus dedos enchiam a vagina. Pôde sentir cada pulsação, grossas veias, cada poderoso centímetro de carne acariciando-a por dentro. Sentiu-o no ardente estiramento, nos empurrões flagelados. Seu controle tinha desaparecido, e o sentido de realidade de Janey explodiu quando esfregou o clitóris contra sua

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

palma e os dedos acariciaram a vagina para o orgasmo. Estava gritando por ele, sentindo o orgasmo que a atravessava, tremendo através de suas terminações nervosas, mais forte, mais profundo. Sua liberação foi tão potente, tão vibrante que sentiu cada jorro quente de sua semente enchendo seu traseiro. Cada gota de seu sêmen bombeando em seu interior enquanto ela gemia de prazer. Estava gritando, enfraquecida e tremente, estremecendo pelas sequelas de uma liberação tão intensa, tão profunda que não parecia poder colocar seus destroçados sentidos em ordem. Alex ainda a cobria, ainda a enchia. Seu pesado e quente corpo era como uma manta sobre ela, como um escudo entre ela e o mundo, mantendo o prazer dentro dela, mantendo a calidez ao redor dela. E não podia parar de tremer. Não podia parar de apertar-se ao seu redor. A extenuação se apoderou dela, e ainda podia sentir a adrenalina percorrendo-a. —Ah, pequena. Minha Janey. —Sua voz era um ruído baixo e satisfeito em seu ouvido enquanto beijava seu pescoço, girou a bochecha para ele— Meu doce amor. Tão doce. Tão fodidamente bom. Ela ofegou quando se retirou, saindo dela. —Veem aqui, amor. —Puxou-a contra ele, as mãos acariciando as costas para baixo, sobre os braços enquanto a segurava contra o peito—. Aqui, carinho. Só deite aqui. Alex não podia abraçá-la o bastante forte, não podia aproximá-la o suficiente de seu peito. Seu coração palpitava em lentos e fortes batimentos, a liberação que tinha impulsionado no corpo de Janey o tinha tremendo. A força disso, sentindo como se tirasse mais que só sua semente, quase o tinha destruído. Tinha que levantar-se. Tinha que limpá-la, limpar-se, mas não podia soltá-la. Envolveu-se ao seu redor. Tinha que protegê-la, tê-la tão perto dele como pudesse conseguir. E ainda assim pôde sentir a necessidade de mais. Não era sexual. Não era físico. Não tinha sentido. Mas sabia que precisava de mais.

Capítulo 17

O celular de Natches soou despertando-o. Olhou de forma sonolenta ao relógio da cama, logo à janela. Diabos, nem sequer tinha amanhecido. Pegando o dispositivo da mesinha de noite, comprovou primeiro a identificação da pessoa que chamava. Nome desconhecido e número desconhecido? Isso não era possível. Este era um telefone equipado do DSN. Mostrava tudo de quem chamava exceto o que tinha comido por último. Abriu-o. —Sim? Já estava saindo da cama quando a voz estabeleceu conexão.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Tem um email. —Estava distorcida. Conhecia o som de uma voz distorcida eletronicamente. Pôs os jeans pelas pernas, fechou-os, atrasando-se tanto como foi possível. —Está me ouvindo? —O aborrecimento golpeou através da linha. —Quem é? —Permitiu que sua voz soasse sonolenta, adormecida. —Um amigo. — anunciou a voz— Comprova seu email. É importante. —A voz soou fluída— Quis ser agradável a respeito disto, mas tem que ver o que está fazendo. —Havia uma insinuação de lágrimas na voz. Natches se dirigiu ao computador, sentindo que o pelo da nuca se arrepiava enquanto Chaya saía da cama. —Do que está falando? —perguntou a quem chamava. Houve uma inalação cheia de lágrimas. —Vê? —Meu computador demora um minuto para iniciar—indicou. Era mentira. O computador estava ligado, um golpezinho do mouse e o e-mail entrou, completo com o anexo. Abriu-o e sentiu que a cabeça estalava. Atrás dele, Chaya ofegou pela surpresa e não pôde culpá-la. Havia mais de uma imagem, mas a primeira era suficiente. Natches não podia suportar olhar mais. Não podia fazê-lo. A primeira mostrava a curva de um traseiro feminino aberto, rosado e bonito, e cheio com um membro grosso e torcido. Deu a volta, tragando a bílis da garganta. Merda, sabia quem era e podia sentir uma raiva quase mortal construindo-se dentro dele. Eram Alex e Janey. Merda. Merda. Esse era o traseiro de sua irmã. Ia adoecer. Ia matar Alex. Girou para Chaya e articulou, chama Alex. Câmeras no dormitório. Ela assentiu rapidamente e se apressou ao telefone da cama. —Que tipo de e-mail? —Fechou os olhos e lutou por soar adormecido, não exatamente consciente do que acontecia. —Tem um computador ruim. — burlou a voz— Está brincando comigo, Natches? —Havia um fio de dor— Não brinque comigo. —Não estou brincando com você. —Fechou os olhos e lutou por respirar— E-mail. —detevese— Merda. O que é isto? —Olhe o que está fazendo! —A voz estava furiosa agora, cheia de dor— Olhe o que ele está fazendo, Natches. Está se convertendo no que era Johnny. Ela está levando sua virilidade fazendoo fazer isso a ela. Vê? Vê o que ela roga? Como o corrompe? —Como conseguiu estas fotos? —Folheou-as só para identificar as caras de Alex e Janey, nada mais. Essa câmera estava em seu dormitório. Diretamente na frente da cama, no ralo de ventilação da parede. Filho da puta, como tinha entrado esse bastardo no apartamento? —Ele se foi agora. — sussurrou a voz— O vejo deixar o dormitório. Natches girou para Chaya, o temor começava a elevar-se dentro dele. —Agora, vamos nos acalmar. Vamos falar um minuto. —Te dei a oportunidade de se ocupar disto. — o que chamava chiou— Enviei a foto. De

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

como o estava fazendo agir. É uma prostituta. Uma puta. Seu pai a ensinou como ser uma puta e está corrompendo Alex. Você disse. —Vamos falar disto... —O medo se elevava dentro dele. Podia senti-lo, gordurento, debilitador. O bastardo, finalmente, tinha perdido sua fodida mente. *** —Alex, tira Janey do apartamento. O dormitório tem câmeras. Natches tem fotos e está falando por telefone com o perseguidor. Tire ela daí. Alex estava se movendo da mesa enquanto a voz frenética e baixa de Chaya vinha do celular. Movendo-se rapidamente, empurrou a mesa e se apressou ao dormitório. Janey estava brincando com o gato quando ele saiu. O pequeno gordo bastardo estava de costas golpeando seus dedos. Tinha-os deixado em paz, sabendo que o gato ainda não se adaptava bem com sua presença. —Tem mais fotos. Natches te matará. — Chaya vaiava enquanto Alex rodeava o vestíbulo e abria de um puxão a porta de Janey. Esta levantou a cabeça da cama assombrada. —Vamos. —Ele não esperou perguntas. Empurrou o gato quando a pegou pelo braço e a tirou da cama. —Alex... —Se mova! A adrenalina se encrespou por ele quando ouviu o grito de Natches. —Tire-a, tire-a. Empurrou-a pela porta, o gato estava rasgando seu braço quando ouviu que uma janela se rompia. Logo todo o inferno explodiu ao redor deles. Sentiu a força da explosão sacudir o apartamento, enquanto o gato saltava de seu braço com um chiado. Janey gritou quando a jogou no chão. Uma dor ardente e brilhante atravessou seu ombro quando aterrissou em cima dela, arrastando-a sob seu corpo, lutando por mantê-la a salvo enquanto as luzes piscavam, rompiam-se e o apartamento ficava às escuras. Ainda agarrava seu celular na mão. Podia ouvir Natches gritar. O sangue saía a jorros pelo braço, mas Janey estava viva. A janela da sala feita em pedaços. Tinha um segundo. Só um segundo. Tinha-a levantado e empurrado para a porta da cozinha, do outro lado da parede, quando outra explosão sacudiu o apartamento. A metralhadora explodiu pela parede enquanto a protegia com seu próprio corpo, curvando-se ao redor dela quando chiou seu nome. Ele sentiu que algo mais se enterrava no ombro e chiou os dentes contra a dor. Inferno, era o Iraque de novo. As explosões, o som de pregos e vidro explodindo ao seu redor, enquanto as sirenes uivavam de longe. —A salvo. — gritou ao telefone móvel, a voz de Natches chiando ainda ressoava pela

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

conexão— Que caralho está acontecendo? Necessito o exterior assegurado antes que o filho da puta atire algo pela fodida janela da cozinha. Arrastou Janey através do quarto e abriu de um puxão o armário da despensa ao lado do frigorífico, antes de empurrá-la na entrada estreita e agachar-se ao lado dela. Abriu de um puxão a porta do frigorífico, defendendo-os com a barreira metálica mais pesada que a madeira fina da porta do armário da despensa. —Já vamos, já vamos. —Natches gritava pelo telefone— Zeke e a polícia estão a caminho. Chaya o chamou de seu móvel. Merda. Merda. Alex, ela está bem? —Viva. — disse furioso Alex— Consiga-me algum fodido respaldo. Não vou tirá-la sem isso e estamos muito vulneráveis aqui. Estava sangrando como um porco. Alex podia sentir o sangue vertendo dos objetos agudos enterrados no ombro que mantinha com cuidado na forma aconchegada de Janey. —Janey está ferida? —chiava Natches. —Negativo. —Deus, desejava ter uma arma— Natches, veem aqui agora. Houve silêncio. —Está ferido. —A voz de Natches foi mais baixa. O outro homem era um idiota quando queria sê-lo, mas era agudo. —Confirmado. — Alex exalou com rudeza— Veem aqui, cara. Estou desarmado. Todas as armas estão em outras áreas. Estamos protegidos no armário da despensa com nada mais que a porta da geladeira. Ouço sirenes aproximando-se, mas não sabemos quem demônios nem que demônios é. Enquanto falava, a porta traseira se rompeu. Alex se preparou para mais problemas. Desconectou a chamada e esperou. —Comandante. Está aqui dentro? —a voz de Mark Lessing soou do exterior da porta. Permaneceu silencioso, apertando uma mão sobre Janey em advertência. Confiava em seus homens com sua própria vida. Não confiava em ninguém exceto em si mesmo e os primos Mackay com Janey. —Comandante, estou deslizando uma arma. Passará sob a porta da geladeira. —Mark permaneceu no lugar, sua voz militar fria e eficiente— O carregador está cheio. Tyrell e eu temos a porta coberta. Aqui vai. Esperou. Um momento depois a Glock deslizou aos seus pés. Alex a agarrou com cuidado, verificou o carregador. —Pegou o bastardo? —chamou. —Negativo. O perseguimos, mas fugiu. Retornamos em caso que fôssemos necessários aqui. —Os Mackays estão a caminho. — disse Alex— Tyrell, cobre a escada. Não vou me mover até que tenha um amparo claro por todos os lados. As sirenes se aproximavam. Alex podia ouvir Janey atrás dele, sua respiração irregular. Sabia que não estava ferida, tinha-o comprovado quando a sustentou debaixo dele e outra vez quando a jogou no armário. —A primeira explosão atrás nos distraiu comandante. — replicou Mark— Diabos, estivemos

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

fora de ação muito tempo. Mark Lessing e Tyrell Grayson tinham deixado silenciosamente as Forças Especiais quando a informação de que eram amantes se filtrou aos chefes. Tinham estado fora das forças durante vários anos, mas ainda eram tão bons como qualquer homem de sua equipe atual. Quem quer que fez isto era fodidamente bom. —Alex, está sangrando. Posso cheirá-lo. —A voz de Janey era fraca atrás dele— Preciso apertar algo contra a ferida. Diabos. Sua voz era espessa com o temor. Podia sentir sua tensão atrás dele, o temor que se estendia por ela como uma nuvem opressiva. Mas maldição, se ela não ia contê-lo. Não havia pânico, ainda não. Estava tremendo pelo choque, mas aguentava, esperando. —Há fragmentos ainda alojados nas feridas. —Suspeitava que pregos— A ajuda estará aqui logo, pequena. Janey enxugou as lágrimas, mal retendo os soluços. Ela podia senti-los rasgando o peito, mas não podia o distrair, ainda não. O horror a enchia ante o pensamento do sangue que podia cheirar. E podia ver na luz débil da geladeira, a sombra que lhe percorria o flanco. Queria o tocar. OH Deus, precisava o tocar, detê-lo, e não se atrevia a mover-se. Ele já tinha demonstrado que a protegeria até a morte, tomando-a ele mesmo primeiro. Se o distraía e fazia que fosse mais ferido ou pior, morto, não poderia viver com isso. Assim tampou a boca com a mão como tinha aprendido desde menina. As lágrimas caíram, mas manteve os soluços dentro. Manteve o temor e a dor dentro, ocultos onde não poderiam o distrair, não poderiam fazer que o ferissem mais. Costumava fazê-lo quando era pequena. Soluçava por dentro enquanto retinha tudo. Dayle não golpeava Natches tão forte se ela não chorasse. Se ela não parecia se importar. Mas não podia parar as lágrimas agora. Alex sangrava e sangrava muito. Tinha sido ferido tentando protegê-la, como Natches o tinha sido tantas vezes. As razões do por que não importavam. O fato era, que tudo era por sua culpa. —Os Mackays estão chegando, comandante. — chamou Mark Lessing da cozinha— Temos quatro entrando a toda pressa, o xerife e os policiais da cidade atrás deles. Janey podia ouvir o tumulto de fora agora. Pneus chiando, sirenes retumbando. Alex estava inclinado contra o marco da porta, mas sustentava a pistola facilmente e seu corpo estava tenso, em guarda. —Alex, podemos sair agora. — sussurrou ela, tragando as lágrimas que teriam enchido sua voz. —Ainda não. —Sua voz era dura. —Está sangrando sobre mim. — disse ela furiosa— Para de ser tão teimoso. —Sei o que faço Janey. —Sua voz era dura, ameaçadora. Um soluço escapou. Não pode evitá-lo. Não pode retê-lo. —Alex, por favor. — chorou, sua voz rouca com dor— Por favor, Alex, não sangre. Por favor. Alex girou lentamente. A luz débil do refrigerador escureceu o rosto de Janey. As lágrimas fluíam de seus olhos como pequenas correntes. O verde estava mais escuro, cheio de horror e

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

temor. E com dor. Porque ela podia cheirar seu sangue, porque sabia que estava ferido. Não estava soluçando, sua respiração era desigual, forçada, mas não havia soluços. As lágrimas eram mais dilaceradoras pela falta de som. —Veem aqui, pequena. —Orientou seu corpo, ainda defendendo-a, mas deixando que o braço bom se envolvesse ao redor dela e a puxasse contra o peito— Estou bem. —Onde está ela? —O grito furioso do Natches penetrou no quarto escuro— Janey! As portas do armário e a geladeira foram separadas de um puxão enquanto Alex ficava de pé, arrastando Janey com ele. Então uma sombra escura a alcançou. As mãos a agarraram, tentando arrancá-la de Alex. —Não! —Ela não podia ver quem era. Uma parte dela sabia que era Natches, sabia que estava tentando arrastá-la longe de Alex, mas a loucura que crescia em sua mente a bloqueou— Alex! Tentou agarrar-se a ele enquanto lutava contra as mãos que a puxavam, dando chutes, soluçando, tentando soltar-se e permanecer ao lado de Alex. —Maldito seja, Natches, solte-a. — Alex curvou o braço ao redor do peito de Janey e deu um puxão para ele. Natches se congelou, o furioso final da Glock de Alex na cara, os olhos cinza, brutalmente categóricos e duros sobre os seus. —Está em choque. Está aterrorizada. Solte-a, merda. Natches soltou sua irmã com cuidado. Podia ver os rasgos pálidos do outro homem, o sangue que descia pelo braço, o brilho de dor nos olhos de Alex. Mas sustentava Janey como se só pudesse se manter em pé. —Diabos! —Natches retrocedeu, consciente de seus primos, o xerife Mayes e os policiais atrás deles— Zeke, temos que pô-los a salvo. Ele está ferido. —A ambulância está a caminho. —Nenhuma ambulância. — grunhiu Alex, dando um passo fora do armário, consciente de seus próprios pés descalços e dos de Janey. —Mark, você e Tyrell têm suas motos? —Justo aí fora. —Confirmou Mark— Preparadas para rodar. —Natches, você e Dawg vão até minha casa e a assegurem. Rowdy, você vai diante do veículo de Mark, Tyrell te cobrirá as costas. —Maldito seja, Alex. — protestou Natches. —Alex, os paramédicos estarão aqui em minutos e necessitamos suas declarações. — disse furioso Zeke. —Então pode as conseguir em minha casa. — grunhiu, mantendo Janey perto com o braço bom enquanto sentia como o sangue deslizava pelas costas— Dê uma olhada neste fodido apartamento, Zeke. Ela não está segura aqui e alguém está levando isso muito a sério. Minha casa é segura. Natches e Dawg já saíam. Podia ouvir Natches amaldiçoar enquanto desciam correndo as escadas, prometendo o estripar e castrar, mas se foram.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Alex, o ombro está mal. — disse Rowdy tranquilamente, os escuros olhos verdes preocupados— Deixe que Mark ponha um emplastro em minha caminhonete e Tyrell pode nos seguir. Zeke pode esperar o investigador. Depois que terminem com tudo isto, podem ir para a casa. —Por favor. —Janey cochichou a palavra contra seu peito. Ele podia sentir as lágrimas, mais quentes que seu sangue, contra a pele. —Vamos! —Cabeceou antes de girar para Zeke— Cubra-nos até a caminhonete. Traga o investigador quando tiver terminado aqui. A primeira explosão foi no dormitório. A segunda na sala. Teve tempo de correr à frente depois de atirar o primeiro dispositivo. O primeiro aterrissou na cama, adivinho. O segundo aterrissou diante do sofá. Janey se agarrou a Alex enquanto se moviam para a porta. Manteve os braços ao redor dele, aterrorizada que fosse cair sobre ela, que tivesse esperado muito tempo, sangrado muito. Mas não a soltava e não estava débil. Apesar de seus esforços por ajudá-lo, ele virtualmente a levantou sobre seus pés enquanto a apressava escada abaixo. E não a soltou. Nem uma vez seu braço relaxou ao redor dela até que a empurrou à parte traseira da cabine da caminhonete de Rowdy seguido por Mark Lessing e um borrão de pele alaranjada quando Gato Gordo gemeu lastimosamente e se plantou do outro lado de Janey. Mark tinha uma bolsa pesada na mão. Mal a porta se fechou atrás deles Rowdy já saía rapidamente do estacionamento e Mark vertia algo sobre o ombro de Alex. —Filho da puta! —Alex se esticou, cada músculo chiou de dor quando o antisséptico correu pelo ombro. Acendeu-se uma luz. —Estou pondo um pó de coagulação até que estejamos em casa. —O som de um pacote ao rasgar-se fez que o suor gotejasse a torrentes da cabeça— Sabemos quanto você gosta disto, comandante. Sandices. Separou de um puxão o braço de Janey, apertou a parte traseira do assento do condutor e do assento do passageiro. —Depressa! —ladrou. Manteve a cabeça baixa enquanto a agonia acendia cada terminação nervosa que possuía. Um grunhido rompeu por sua garganta e ouviu que Janey afogava um soluço enquanto o gato vaiava. O pó de coagulação era um verdadeiro inferno. Quase rompeu os dentes retendo o grito furioso enquanto a dor acendia uma neblina vermelha em sua mente. —Merda! —gritou— Sua vez está chegando. —Como o inferno. —Grunhiu Mark— Tyrell e eu saímos desta merda por uma razão. Lembra? Lembrava. Odiava-o. Mas lembrava. Respirando com dificuldade, levantou a cabeça e olhou fixamente Janey. Ela estava branca como papel, os olhos dilatados, mas maldição, estava aguentando. O roupão estava atado com

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

força ao seu redor, estava tiritando, mas o olhando com olhos agudos e avaliadores. O cabelo estava desordenado ao redor do rosto, as lágrimas correndo, mas Por Deus, estava viva. Vivia e respirando, uma mão no bíceps curvada contra o assento atrás dela, a outra apertada contra o peito enquanto os lábios tremiam. —Não morra sobre mim. — sussurrou ela e outra lágrima deslizou dos olhos— Por favor, Alex. Ele forçou os lábios a armar um sorriso. —Não pode se desfazer de mim tão facilmente, verdade, Mark? —Diabos não, comandante. — respondeu Mark— É como o fodido Superhomem. Feito de aço. —A voz de Mark estava carregada de sarcasmo. —O ignore. Está ciumento. Só deseja ter todas as minhas cicatrizes. Mark bufou ao lado dele. —Veem aqui, amor. —Envolveu o braço bom ao redor dela, puxando-a perto— Justo aqui. Beijou o cocuruto, atraiu-a mais perto e olhou fixamente à noite enquanto a caminhonete cortava a curta distância entre o restaurante e sua casa. —Te tenho Janey. Não vou deixá-la ir, pequena. Tenho-te justo aqui.

Capítulo 18

Natches e Dawg comprovaram que a casa era segura, enquanto Rowdy se colocava atrás do volante e levava a caminhonete até detê-la na porta traseira. Mark saltou da porta do passageiro, enquanto Alex se recostava, arrastando Janey com ele enquanto esse condenado gato miava lastimosamente. —Aqui, Mark. —Com sua mão boa, levantou o felino surpreendentemente dócil para o outro homem— Há comida para o gato na despensa na cozinha. Nunca nos desfizemos dessa merda depois que o gato de Crista fugiu. Fazia tanto tempo. Demônios podia sentir cada maldito ano de sua vida pesando sobre seus ombros agora mesmo. —Se segure. — ordenou a Janey, levantando um de seus braços ao redor de seu pescoço enquanto a pegava pela cintura com o braço bom. Seu braço esquerdo era virtualmente inútil neste ponto. Suspeitava que tinha um prego nele, embora Mark não houvesse dito nada nesse sentido. Alex podia sentir o fragmento que teria que ser extraído. Bastardo. Podia ter sido a suave carne de Janey a ferida com os afiados projéteis. Se não estivesse ali, essa primeira bomba caseira teria aterrissado em sua cama, levando-a imediatamente. Teve que controlar a fúria ao pensar no que teriam encontrado. Não ficaria nada da mulher que sustentava agora em seus braços. —Não pode me levar, Alex. —Janey tentou virar para trás, tentando evitar que forçasse os

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

duros músculos de suas costas e dos ombros enquanto a levantava. Ele o fez de todas as formas. Seu braço se apertou ao redor de seus quadris, sustentando-a enquanto assentia para Mark. Rowdy se colocou diante deles. Mark, levando o gato, o fez a sua retaguarda enquanto outro homem saía do carro para segui-los. A porta traseira se abriu rapidamente e Alex se apressou ao interior. Ignorou as olhadas espectadoras de Natches e Dawg. —Mark, preciso de você e Tyrell conosco no dormitório. Agora. —Porra. —Natches se moveu atrás deles— Não vai me deixar à margem, Alex. Alex seguiu. Não importava uma merda por agora se Natches estava ali. Janey necessitava algo, alguém a quem apegar-se, mas que Deus ajudasse Natches se sugeria levá-la da casa. —Precisa de seu equipamento, comandante? —perguntou Tyrell, a voz serena enquanto entrava no dormitório. Alex negou com a cabeça enquanto deixava Janey sobre seus pés e percorria com o olhar o outro homem. —Estão em uma missão. Ele tinha deixado ir à equipe quando tinham dado o último disparo na perna no Iraque. As missões estavam se voltando mais longas, o perigo gerava menos adrenalina… e mais aborrecimento. Estava perdendo o rumo e sabia. Enquanto olhava Janey, pensando no bebê que podia levar, soube que não ia haver retorno. —Sente-se! —Mark Lessing, a maleta médica em mão, empurrou Alex na pesada cadeira de cozinha que Tyrell tinha trazido até ali. —Janey, nos faça um pouco de café. — ordenou Alex enquanto sentava escarranchado na cadeira, sabendo o que vinha. —Vamos, irmãzinha. —Natches não estava sendo zombador ou com seu habitual ego arrogante. Seu braço lhe rodeou os ombros. Ela se afastou e devolveu um olhar furioso a todos eles. —Natches pode fazer o café. Alex fechou os olhos enquanto colocava seu braço bom no respaldo da cadeira e a observava. —Não quer ficar aqui — disse, sabendo o que vinha, sabendo que quando Mark começasse a procurar o que estava enterrado em seu ombro ela não ia ser o suficientemente forte para suportá-lo. Ela era uma mulher. A ternura. A doçura. Não tinha nada a fazer aqui. Olhou Natches. —Tire-a fora daqui. —Tenta e mostrarei o tanto que funcionam essas aulas de defesa pessoal às que fui. — advertiu a seu irmão. Não ia a nenhum lugar. Janey se moveu lentamente para seu amante, cravando os olhos nele, sofrendo, enfermo. Podia sentir a dor e o medo dele atravessando-a como uma faca sem afiar, dentada. —Não me faça sair. — murmurou enquanto permanecia de pé em frente a ele— Devo ficar

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

aqui. Seu olhar foi lacônico. Seu olhar de soldado. Duro. A mandíbula como granito. Deslizou os olhos para Natches. —Ficarei — disse Natches quedamente atrás dela— Se ela quiser sair, então a tirarei daqui. O silêncio encheu o dormitório enquanto Mark se situava atrás de Alex. —Vamos ver o que temos aqui — o médico suspirou— Tem uísque, comandante? Vai precisar. —No armário da cozinha. —Indicou com a cabeça para Natches. O outro homem se dirigiu rapidamente ao outro cômodo. —Temos dois pregos de quinze centímetros incrustados aí, quase até o osso, acredito. Temos que tirá-los. Parece como se partes de metal se projetassem da parte carnuda do ombro, profundos, mas finos. Temos espetadas, mas não há rasgos. Há alguns cortes, algumas queimaduras. Primeiro temos que tirar os projéteis e depois seguiremos com o resto. Alex olhou fixamente Janey. Uma lágrima caía de seus olhos. Uma só lágrima enquanto acariciava seu rosto com dedos trementes e Natches voltava para o quarto com um quinto de uísque na mão. Alex o agarrou, o levou aos lábios e tomou o mais possível de repente. Maldição, precisava embebedar-se. Passou seu limite com o licor, consumindo mais líquido antes de dar ao Mark. —Deveria ter ido ao hospital comandante. —estalou Tyrell. —Muita papelada. — respondeu Alex— Não podemos deixar que o atacante saiba que estou débil. Faça Mark. Terminemos com isso. —Alex. — Janey murmurou seu nome enquanto Natches empurrava uma cadeira para ela. Ela se sentou diante de Alex, recostou a cabeça em seu braço bom e o tocou, agarrou-se a ele. Meu Deus, deveria afastá-la à força. Precisava dela fora daqui. A agonia o atravessava enquanto Mark limpava a área com o uísque e começava a trabalhar. Era rápido, eficiente. As lascas e o fragmento foram extraídos em poucos minutos. Os fodidos minutos mais compridos de sua vida. Manteve a cabeça sobre seu braço, grunhiu furioso pela dor, amaldiçoou o bastardo responsável e jurou que ia fritá-lo e alimentar com ele aos cães do refúgio municipal. —Tudo fora. — anunciou Mark— Não precisa dar pontos. Temos feridas limpas. Vou desinfetar, enfaixar muito bem o ombro e te injetar um antibiótico. Vai ter que dormir logo, comandante. Cairá de bunda se não o fizer. —Em seguida. —Alex soube que o sono não demoraria muito a chegar. A ferida e o choque de adrenalina o trariam. Antes que o fizessem, assegurar-se-ia que tudo estava correto para proteger Janey e a si mesmo enquanto dormiam. Janey tragou as lágrimas enquanto ele ficava de pé como se nada estivesse mau, nem uma dor, nenhuma ferida. Como se não tivesse defendido seu corpo com o dele, como se não tivesse importância. —Há café na cozinha se alguém quiser fazer. Janey girou para Natches, encontrando seu melancólico olhar, vendo a preocupação que

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

havia ali. —Me deixem encontrar um pouco de roupa para Janey e iremos com vocês. — anunciou Alex — Fechem a porta atrás de vocês. Natches devolveu o olhar durante uns segundos antes de sair do quarto, seguido de Mark e Tyrell. —Pegue. Ela apanhou a camiseta que lhe lançou quando deu a volta. —Crista deixou alguns moletons aqui, também. —Ele se dirigiu a uma cômoda, procurando até que tirou um par — Ponha estes e esclareçamos o assunto. Ele se dirigiu ao armário e tirou uma camisa. Enquanto Janey se vestia, observou-o por a camisa, abotoá-la e sentar-se depois na cadeira para amarrar o tênis. —Quando sairmos aí fora, vai fingir estar realmente contente. — a advertiu finalmente enquanto se punha de pé. —O que quer dizer? —Janey o observava preocupada agora. —Havia câmaras em seu quarto. Assim é como Natches soube que tinha que chamar. Imagino que obteve algumas imagens de nós realmente bonitas. —A cólera enchia seu tom enquanto Janey devolvia o olhar surpreendida. —Nossas? Quer dizer... —Sua cara flamejou em estado de choque— Antes. —Sem dúvida. — disse ele entre dentes, sua expressão esticando-se com ira— Vai te tirar a força daqui. E digo isso, Janey, tenta partir com ele e haverá um castigo severo. Ela negou com a cabeça antes de olhá-lo. —Acredita que levaria este perigo até Chaya ou Crista e seus bebês? —perguntou incrédula— Acredita que Natches está assim louco, Alex? Ou que estou eu? —Acredito que Natches está aterrorizado por você. —passou a mão pela nuca em frustração— E acredito que começará toda essa discussão interna sobre permitir que alguém saia ferido por sua culpa. Digo isso desde já mesmo, Janey. Sai desta casa e quando a encontrar, surrarei seu traseiro. Seus olhos se abriram. —O que é isto, outra dessas coisas de homens? —discutiu ela— Como está ferido pode começar a me manipular como se fosse um de seus soldados? —Algo assim. —Ele fez uma careta enquanto se movia para ela, atraindo-a de repente contra ele, abraçando-a e baixando o olhar fixamente para ela. E estava duro. Foi o que primeiro notou Janey. O segundo foi que seus olhos brilhavam agora com intensidade quase febril. —É minha Janey. Antes que pudesse discutir, seus lábios estavam nos dela, seu beijo duro, forte, sua língua enchendo sua boca, bombeando dentro enquanto ela cravava as unhas contra o forte algodão de sua camisa onde cobria seus marcados abdominais. —Agora, não discuta comigo ali fora. — mal exalou— No que concerne a você, não tenho tanto controle e estou seguro como o inferno que não raciocino.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Sim. Está louco. — o acusou ela— Evidentemente as lascas enterradas em seu ombro não foram suficientes para que faça uma ideia da problemática que sou. Seus olhos se escureceram, brilhando com cólera. —Seis meses atrás tirei você nos braços da casa de Dayle Mackay e me fiz uma promessa. —Que me salvaria? —burlou-se ela— Como a uma criança. —Isso é o que pensa? —A tensa curva de seus lábios não era absolutamente de diversão— OH não, pequena, não foi isso. Prometi a mim mesmo que ia me pertencer. De uma forma ou de outra. Não importava como. Desta vez não voltei com boas intenções, Janey. Pelo contrário. Quando voltei para casa desta vez, foi com toda a intenção de te colocar em minha cama e te manter aí. Para sempre. Seus olhos se abriram de par em par. —Está mentindo, Alex. —Eu não digo mentiras, Janey. — sua expressão era selvagem, seus olhos tormentosos— E sobre isto, estou malditamente seguro que não minto. Coloque isso na cabeça, pequena. Não vai a nenhum lugar. Uma vez que isto termine, voltarei a tentar te convencer que aqui é onde quer ficar, até então, é onde vai ficar. E ponto. —Tanto se quiser como não? —Ela elevou a voz— Escuta alguma vez a si mesmo, Alex? Não acredita no amor, mas por Deus, pertenço-te. —burlou-se dele furiosa— Não se importa que queira mais que um homem que decida por mim, ou que dita que quer me possuir. Não, isso se supõe que deve ser o suficiente para mim. —Você me ama. — declarou ele. Janey lhe devolveu o olhar fixamente. Essa frase a destruiu. Sentiu a dor atravessar seu coração, atravessar sua mente. Aprofundou-se na parte que sempre lutava por proteger e rasgou uma ferida aberta através de sua alma. Sim, o amava. Amava-o de tal forma que se perguntava se sobreviveria ao que ele estava fazendo. —Isso não quer dizer que não necessite seu amor, Alex. — murmurou ela — Que não precise de um homem que saiba como amar. Você gosta do sexo. Você gosta de ter uma mulher que acredita que pode controlar mediante o sexo. E você gosta de pensar em ser papai. — continuou ela burlando-se dele — Mas não me ama. E eu necessito de amor. —Janey. — sua voz era uma advertência. —Vivi sem amor toda a minha vida. — disse ela asperamente— Toda a minha vida, Alex. Não estou disposta a viver o resto da minha vida me perguntando como teria sido ser amada. Ela sentiu seus lábios tremerem, seus punhos apertarem-se. —Maldito seja! Oxalá vá ao inferno por fazer que me importe. Por me tocar. Por me mostrar tudo o que não posso ter! —Gritava, enfurecida agora— Brinca de ser o soldado duro, severo que tira as lascas do ombro sem um gemido. Mas é um covarde filho da puta. —Já basta, Janey. —Uma merda. —As lágrimas desciam correndo por seu rosto outra vez, os soluços rasgavam seu peito— Não quer me querer. Não pode me querer. Nem sequer pode deixar que outros

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

saibam que está fodendo comigo! Janey se separou dele enquanto essas palavras saíam a fervuras de seus lábios. Tampou a boca com a mão para evitar um soluço. Evitando a dor. —O que acaba de dizer, Janey? —Sua voz era perigosamente suave. Girando para ele, ela se precaveu que o sorriso amargurado que moldava seus lábios era zombador. —Esconde-se durante o dia. —Sua respiração era entrecortada— Quando tenho que sair, meu irmão ou meus primos me seguem, você não pode. Você passeia por meu fodido apartamento. O futuro chefe de polícia não pode ser pilhado fodendo com a filha de um traidor, verdade? —Agora tinha que lutar contra as lágrimas para poder respirar. A dor — Olhe. — lhe respondeu gritando — Quase morre sangrando diante de mim e agora declara que é meu dono como se tivesse me comprado em um leilão público. Não me possui. Ela estava tremendo. Sacudia-se tão forte que sentiu como se fosse sofrer um ataque de nervos. Podia sentir seu coração fazendo-se em pedaços, toda a dor, todos os anos que tinha ficado sozinha, muito assustada para preocupar-se, muito assustada para amar, estavam se rompendo em pedaços. —Não deixei que ninguém soubesse que somos amantes porque não queria que seu perseguidor soubesse que alguém estava planejando o apanhar. — disse ele em voz baixa. Sua expressão era aterradora. Era dura, sem expressão. Seus olhos eram brutais, atravessando-a como uma lança. —Que boa desculpa. — limpou as lágrimas do rosto— Verdadeiramente trabalhada, também. Quase morre! —elevou a voz outra vez. Seu dedo a assinalou. —Discutiremos isto mais tarde. — ofereceu, com voz furiosa— Quando seu irmão não esteja na cozinha nos ouvindo discutir como idiotas. —Não há discussão. — conteve a respiração com outro soluço — Não há discussão, Alex, porque no final, não vai ter nenhuma importância. Não vai me querer. Isso nos deixa em um fodido beco sem saída. —Janey, maldita seja, acredita que não me importa? —Sua voz se elevou agora, os olhos dilatados, a cor escurecida— Acredita que não significa para mim mais que qualquer mulher no mundo além de minha irmã? —Isso não é amor! —Não poderia nem respirar se algo te acontecesse. — respondeu gritando furioso, indo para ela e a puxando com força contra ele— Que porra mais posso te dar, Janey? Maldita seja, não poderia viver em um mundo sem você nele. Ela enterrou a cabeça em seu peito, soluçando. Rompendo-se. Sentindo a angústia de tantos anos emergindo em seu interior. Toda a dolorosa solidão, as noites em que ficava com o olhar fixo na escuridão e não se permitia gritar. —Não é amor. — ela chorou desesperadamente, aferrando-se a ele, querendo se deixar cair no chão para encolher-se enquanto a ira e a dor a rasgavam com furiosas garras— OH Deus, Alex.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Não posso me afastar de você. Não posso me arrancar de você. E vai destruir o que resta da minha alma. Porque precisava ser amada. Uma só vez. Escutar as palavras te amo. Palavras que nem sequer tinha ouvido de seu irmão desde que era um menino. Palavras que nunca tinha escutado de ninguém, nem homem nem mulher. Ela necessitava, não, estava faminta por ser amada, e infelizmente, Janey sabia que nenhum outro homem exceto Alex o faria agora. E Alex não acreditava no amor. —Janey. — seus braços estavam rodeando-a, ambos os braços. Apertava-a contra seu peito, uma mão cobrindo a parte posterior de sua cabeça para pressioná-la contra ele— Carinho. Tem tudo o que sou. — murmurou contra seu cabelo— Tudo, Janey. Nunca te enganaria. Nunca te farei mal. Nada é mais importante que você. Se pudesse te dar mais, fá-lo-ia. Janey negou com a cabeça, afastando-se dele. —Me deixe. —Não posso te deixar. —Cavou um lado do rosto e a levantou, roçando seus lábios— Janey pode fugir de mim, mas nunca te deixarei ir. — seus olhos ficaram fixos nos dela e em seu interior, sentiu essa parte secreta e faminta dela mesma abrir-se de novo, cobiçando qualquer parte dele que pudesse obter. —E eu não tenho mais opção que aceitar. — disse ela apagadamente— Porque tem razão, Alex. Amo-te. Amo-te tanto que não posso suportar o que nos estou fazendo agora. Se pudesse partir dando meia volta e levar o perigo comigo, então o faria. Porque odeio a mim mesma por isso. Odeio-me por estar aqui. E odeio saber que está correndo perigo por mim. — se separou dele, forçando a soltá-la — Mas me seguiria. —Seguiria. — disse quedamente — Até o fim do mundo, Janey, te seguiria. O percorreu com o olhar, secando seu rosto. Odiava chorar. Odiava a sensação de impotência, de desespero, que a enchia. —Sabe amar as crianças, Alex? —murmurou ela depois— Devo supor que não pode amar ninguém? Ou que só não pode amar a mim? Ela tocou o estômago, perguntando-se. Odiando-se porque o amava muito e sabia. Queria-o com toda sua alma. E ele não sabia amar. —Vejo que toca o estômago Janey, —disse ele quedamente— como se já imaginasse nosso bebê aí. Acredita por um momento que você e esse bebê não encheriam meu mundo? —Os bebês precisam ouvir “te amo”. — seu queixo tremeu enquanto tentava não chorar mais— Inclusive de seus pais. Que demônios supunha que tinha que dizer? Alex devolveu o olhar fixamente, sentindo repentinamente um ponto de impotência. Não podia explicar o que sentia por ela, o que sentia ao pensar em ter filhos com ela. Ao ter seus filhos nos braços. Ver os dois com a nova vida que tinham criado. Fechou a garganta ao tentar explicar, tenso com um sentimento que não podia descrever. Assim não era como tinha escutado que se descrevia o amor. Isto não era o que tinha visto que era o amor. Queria protegê-la, mas queria vê-la ser ela mesma. Queria rodeá-la de segurança, e ao

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

mesmo tempo, que prosperassem os brilhos de independência que via nela. —Me ensina a amar, Janey. Ele observou a surpresa que encheu seu rosto, o choque. —Alex, não se ensina ninguém a amar. — disse ela miseravelmente. Não sabia como o sacudia sua pena, como o destruía. Ver seus olhos tão cheios de sombras e dor o enfurecia. —Por que não? —perguntou então— Tem um homem disposto a dar sua vida se com isso te protege de um só arranhão, de uma só lágrima. Se for tão importante, por que não pode me ensinar a amar? A expressão dela se fechou, um brilho de desconcerto encheu seu olhar. —Está louco. — o acusou finalmente, mas não se opôs quando a arrastou de volta aos seus braços e não chorou. Deus, suas lágrimas o destroçavam. Vê-la soluçar, sentir seu rechaço ao consolá-la, ela não tinha nem ideia do que fazia em suas vísceras. Sentia como se o peito e a garganta se fizessem farrapos com a emoção, com a fúria. Queria matar ao ver suas lágrimas, ante o som de seus soluços. Porque Janey simplesmente não chorava. Era mais forte que isso. Engoliu as lágrimas quando estava certo de que deveria ter estado soluçando nas semanas passadas. Mas estava chorando agora, porque ele não sabia como amar. Porque ele não acreditava que o amor que ela procurava existisse em algum lugar. Exceto na alma de uma mulher. Talvez fosse isso. Demônios se sabia. Agora mesmo só queria abraçá-la. Só queria fazer um novelo e dormir com Janey entre seus braços e esquecer o que tinha acontecido nas últimas horas e o terror que o tinha enchido diante do pensamento de que Janey pudesse ser separada dele. —Zeke e o investigador estarão aqui logo. — ele levantou a cabeça, beijou-a nos lábios, sentiu o pequeno estremecimento que a percorreu e apoiou a testa contra a sua— Em seguida terá terminado. Prometo isso. Estará a salvo e deixaremos tudo isto resolvido. Ela assentiu lentamente, mantendo as pestanas fechadas enquanto deixava a cabeça descansar contra seu peito durante um segundo. Só um segundo. Logo ele sentiu sua coluna endireitar-se e se separou dele, levantando os ombros e inalando profundamente. O maldito orgulho teimoso Mackay. Quase sorriu enquanto a observava. Maldição, o levava ao limite. Justo quando esperava algo dela, mostrava uma reserva de força que o assombrava e lhe dava outra coisa. —Sabe Janey, — disse brandamente, esperando até que girou para ele— se o amor do que fala existir, então não será nada menos do que sinto por você. É minha proprietária. Por agora, podemos deixar que seja suficiente? Ela inclinou a cabeça de novo, e por um segundo viu a forma que seus olhos brilhavam com conhecimento, mais parecido com os de seu irmão do que era cômodo para Alex. Logo um pequeno sorriso, que fez que seu membro palpitasse, curvou-lhe os lábios. —Está bem. — disse ela finalmente, um sussurro que o envolveu e aliviou algo que tinha estado tenso em seu interior— Está bem, Alex, podemos deixar que seja suficiente por agora.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Capítulo 19

—Quem quer que fez este bebê sabia que diabos estava fazendo. — Alex examinava o dano no dormitório enquanto Mark, Tyrell e um colaborador detetive da polícia escavavam entre os escombros, procurando desordenadamente as partes da bomba e da granada que continham. —Qualquer um com seis anos de idade pode armar uma destas tirada da internet. — informou o detetive de maneira hostil. —Tirando da internet, qualquer um com seis anos de idade não pode regular um temporizador e não pode atribuir a quantidade de tempo exato que precisa para escapar pela janela. — declarou Mark friamente enquanto usava umas pinças longas para levantar outro pedaço do tapete. — Olhou a parte do dispositivo que estava segurando, rodou-a e analisou por longos momentos— Um temporizador de narizes, comandante. Alex inspirou lentamente, alargando os orifícios do nariz pela fúria. —Assim temos que encontrar um perito em explosivos. Alguém que obviamente é da região. —Há montes de peritos em explosivos ao redor do mundo. — resmungou o detetive— Nem todo mundo com ânsia de matar provém de Somerset. O detetive, Joey Runyon, era um nativo de Somerset. Com um metro e cinquenta e cinco e quarenta e sete anos de idade, era um veterano no corpo. O trabalho mal feito não era um exemplo em seus antecedentes. —Detetive, tem problemas com este trabalho? —Alex se apoiou no marco da porta e o observou com fria curiosidade— Porque maldição, posso me assegurar de que seja redesignado. O Detetive Runyon se ergueu em toda sua estatura, não que servisse de muito. Por mais que um homem jogasse atrás os ombros e levantasse o queixo, um metro e cinquenta e cinco não superavam o metro e oitenta e cinco. Mark se levantou, colocando o pedaço de temporizador no contêiner de plástico raso usado para compilar a granada e os restos da bomba. —Você ainda não é o chefe de polícia. — se burlou Runyon— E depois disto, é bastante duvidoso que o seja. Todo mundo sabe que Jane Mackay não é nada comparada ao irmão. Foi o pequeno mascote de seu papaizinho a cada vez que andou por aqui. Deitando-se com ela não vai ganhar pontos. Não teve que ir por ele. Deu um longo passo, o braço fechando-se de repente, os dedos apertados ao redor do pescoço do outro homem quando o empurrou contra a parede. Os olhos do detetive se sobressaíram e o rosto empalideceu enquanto lutava contra Alex. —Realmente quero matá-lo. — disse Alex brandamente — Se estivéssemos em qualquer outro lugar, cortá-lo-ia em pequenas partes, Runyon, e alimentaria à fauna local. É isso o que quer? —Comandante Jasen, o que lhe disse sobre perseguição aos detetives locais? Filho, é mau para a imagem do Departamento de Segurança Nacional. Sabe. Solte o pequeno peido assim

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

posso fritar seu traseiro com os superiores. Isso sempre é muitíssimo mais divertido. Alex apertou os dentes ante o som conhecido da voz. Deveria ter previsto. Por que não o tinha esperado? Timothy Cranston, agente especial a cargo da investigação que tinha sido responsável por desmantelar o roubo e a potencial venda de armas na zona de Somerset dois anos atrás. —Vamos Alex, solta o pescoço do pequeno bastardo. Sabe o quanto desfruto despedaçando carreiras. —Timothy o aplaudiu nos ombros e entrou no cômodo. —Cara, está fodido. — Alex suspirou quando cravou o olhar nas costas do detetive— Eu, simplesmente, teria te matado. O Gnomo Raivoso te fará desejar ter estado morto. Uma e outra vez e uma vez mais. Soltou o detetive. —Detetive Runyon. —Cranston falou cansativamente— Esteve nas forças armadas, não é certo? —Abriu a tampa do pequeno caderno de notas sem o que nunca saía de casa. Runyon massageou o pequeno e fraco pescoço, e olhou furioso a Cranston. —Sim, estive. —Runyon trabalhou com explosivos, comandante Jansen. —Cranston arrastou as palavras, os olhos marrons movendo-se rapidamente para o detetive com malévolo humor. A cara gordinha estava decorada com um sorriso de demônio, os cabelos quase se levantando em pontas. —Então, deveria saber que, qualquer um com seis anos de idade não poderia ter construído esta bomba. — comentou Mark. Cranston se voltou para Mark com o cenho franzido. —Não se supunha que estivesse aqui. Mark riu maliciosamente. —Sou o fantasma de explosivos passados, simplesmente emprestando um pouco de sabedoria aqui e acolá. —Arqueou expressivamente as sobrancelhas loiras. Cranston suspirou e se voltou para Alex. —Esta é a melhor equipe que pode reunir em pouco tempo? Filho, da próxima vez me chame. Enviarei uma equipe. —Agente Especial Cranston. —Agora o detetive falava sem temor, evidentemente conhecia Cranston. Às vezes parecia que todo mundo o fazia. —Não me fale, bastardo. Não existe. — Cranston franziu duramente o cenho com as peludas sobrancelhas arqueadas como pequenos chifres quando se voltou para Alex — Como consegue suportar este idiota? —Cranston, você não tem jurisdição neste caso. —Runyon avançou agressivamente. Alex retrocedeu cautelosamente. Porque Timothy sorria. Um autêntico sorriso cem por cem repleto de diversão enquanto esfregava as mãos. —Então me informe. —Timothy arrastou as palavras, os olhos marrons brilhando com inocente prazer— O desafio. Finalmente Runyon teve o bom senso de tragar nervosamente. —Este não é um caso federal. —Obviamente Runyon estava reprimindo a própria presunção.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Ei, imbecil, houve um atentado à vida de um oficial militar, gente atribuída ao Departamento de Segurança Nacional, isso o faz um caso federal. — grunhiu Timothy aborrecido— Alex, de onde saiu esta pequena merda? Alex se sobressaltou. Raramente tinha visto Timothy tão irritado. Este era Timothy conduzindo uma carga de irritar, e o imbecil do detetive estava a ponto de conseguir a maior parte dela. —Foi o primeiro na cena ontem à noite. —Alex encolheu o ombro bom— Além disso, o chefe e eu somos amigos. Imagino que deve existir algo bom a respeito dele em algum lugar. —Questionaria essa amizade se fosse você. —Timothy se voltou para o detetive— Tire seu traseiro fraco de minha investigação, pequeno idiota incompetente. E rogue a Deus que não possa atribuir esta explosão ao seu pequeno e bicudo nariz e jogá-lo atrás das grades para umas curtas e bonitas férias. Runyon retrocedeu. Alex lançou um olhar compassivo e meneou a cabeça em sinal de advertência. —Vá, Runyon. Verei se o posso apaziguar e salvar seu trabalho. —Alex sorriu maliciosamente— Pelo menos, até que seja seu chefe. Logo falaremos. Runyon saiu irado. Segundos mais tarde a porta principal se fechou de repente enquanto Timothy ria estridentemente. —Esse pequeno idiota. —O agente especial sacudiu a cabeça— Tem problemas. Tê-lo-ei controlado. —Que diabos está fazendo aqui, Timothy? —Alex o observava com curiosidade enquanto o agente especial olhava lentamente ao redor do cômodo. Timothy deu de ombros. —Férias forçosas. Estavam me obrigando a tomar um descanso até que isto chegou através do cabo. Permitiram-me voltar para o trabalho, já que antes me encarreguei da investigação aqui. As sobrancelhas de Alex se arquearam. Timothy não tomava descansos. Sempre estava manipulando, confabulando e apanhando criminosos. Era tudo para que vivia. Morreria no cumprimento do dever, Alex estava convencido disso. Provavelmente de um ataque fulminante. —Não necessito nenhuma ajuda Timothy. — disse Alex com firmeza. A gente tinha que ser firme com Timothy— Tenho tudo coberto. —Simplesmente me assegurarei disso. —Timothy meteu as mãos nos bolsos e se voltou para ele— O relatório diz que esteve vivendo com essa pequena Mackay, a irmã de Natches. Você gosta de viver perigosamente, não é mesmo, moço? Surpreende-me que permita isso. Os lábios de Alex se curvaram enquanto massageava a nuca. —Foi um puxa e estica, me permitindo viver em parte. —É uma boa garota. — assentiu Timothy lentamente— Fiz uma investigação completa sobre ela. É uma maldita vergonha a maneira que Dayle Mackay tentou usar essa menina contra Natches todos estes anos. —Sobreviveu. —Alex teve que combater a fúria que ameaçava retornar. —Sobreviveu simplesmente para voltar para o lar e enfrentar esta merda. —Novamente

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Cranston olhou ao redor do cômodo— Sabe o que, Alex? —O que? —Os olhos de Alex se estreitaram sobre o outro homem. A expressão era dura, o olhar obscurecido com o pesar. —Parece com minha menina. — disse Cranston docemente— Minha pequena Maria. Sabe, estava no Edifício Federal com a mãe quando a bomba terrorista o golpeou. Merda. Não tinha visto a vaga semelhança. —Sim, parece Timothy. — disse com delicadeza. O agente tinha perdido à esposa, à filha, o genro e à nova neta num golpe de terroristas locais. Após isso, Cranston pegava cada missão que pudesse conseguir relacionada com terroristas. Não descansava. Alex sabia que nunca descansaria. —Parece com ela. — repetiu quando se voltou para o dormitório, à expressão retorcendo-se durante o mais leve segundo com fúria e dor — O filho da puta tentou fazê-la explodir em pequenos pedaços, não? —Quase conseguiu. — Alex teve que apertar os dentes contra a fúria. —E quase carrega meu maldito melhor comandante de equipe. — grunhiu Cranston — Onde tem a cabeça? Outro dia obtive informação de que não volta. O que é essa merda? Alex sorriu maliciosamente. —Perna machucada. —esfregou a coxa. —Bastardo mentiroso. —Uma vez mais Timothy ficou olhando atentamente o quarto, a atenção indo da janela à cama. Franziu os lábios quando mediu a distância — Um metro e meio, talvez. —murmurou— O autor. Não é um moço grande. Não precisou de muita força, mas teve que pôr absolutamente tudo nisso. Arrastou um pouco, é certo que o objetivo era uma pequena saída quando entrou pela janela. Alex olhou entre a janela destroçada e a brecha na cama onde explodiu a bomba. —Como sabe? —A localização. —Timothy deu de ombros— Entrou alto, baixou inclinado e perdeu o centro exato. Não era tão forte como pensou. Timothy dava maldito medo. —Penso que tem razão. —Tyrell entrou no quarto quando Alex se voltou para ele — Estava revisando lá fora. Encontrei algumas pisadas no pátio que estavam um pouco longe. O terreno onde ela utiliza aspersores de noite, ainda está úmido. Suspeito que, em um ponto alguém escavou profundo, firmou-se e se jogou. A pegada é pequena, provavelmente medida oito ou nove. Zeke está pegando o molde. —Onde está à moça Mackay? —Ali estava o fio mais nu na voz de Timothy. O pesar mesclado com preocupação e o frio desinteresse que desejava simular. —No restaurante. —Alex fez cara feia — Chaya apareceu, e o último que escutei foi Natches jogando sapos e cobras. Janey simplesmente sorri e faz o que lhe dá vontade. Timothy riu entredentes disso. —É uma boa garota, mas não fez nenhum negócio aqui. É como uma condenada zona de guerra. —Olhou atentamente ao redor— Estou trazendo sua equipe de volta. Neste momento

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

estão em missões de treinamento assim não vai afetar nada importante. Quero suficientes homens para cobrir isto. Vigiaremos bem, traremos umas poucas de nossos agentes femininas de Louisville, e devemos poder apanhá-lo em seguida. —Isto é pessoal, Timothy. — advertiu Alex — O departamento vai te esbofetear por isso. —Diabos, não será a primeira vez. —Timothy riu maliciosamente— E não é pessoal, tentou matar um de meus moços, é merda séria. O Departamento leva a sério. —Timothy se voltou, olhando ao redor do quarto uma vez mais— Encontrou todas as câmaras? —Havia uma em cada cômodo, exceto na cozinha. Não há conduto de ventilação aéreo ali. — disse Alex. Timothy se moveu debaixo do conduto de ventilação, girou, olhou o lado da cama, e inclinou a cabeça antes de mover-se através do apartamento. Alex o seguiu. —Seu relatório dizia que irromperam no apartamento sem sinais de uma fissura no sistema de segurança? —Nenhuma que pudesse encontrar. — concordou Alex. —Hmm. Pensei que era bom com essas coisas. —Muito. —Alex grunhiu enquanto perseguia Timothy através do apartamento. Havia dois dormitórios, dois banheiros, armários em cada um dos cômodos e dos banheiros e um armário no corredor para roupa de cama e toalhas que Janey nunca usava porque não tinha hóspedes que permanecessem toda a noite. Sala de estar, cozinha e despensa. Timothy comprovou tudo, a seguir se voltou e caminhou energicamente de volta ao vestíbulo, arranhando a bochecha grisalha. —O que vê Timothy? —Alex o conhecia. Trabalhava com Timothy há dez anos. Nos últimos anos sua equipe tinha estado sob exclusiva autoridade do DNS e Timothy era o principal agente com quem trabalhava. —Não encaixa. — resmungou Timothy. —O que não encaixa? —Alex rodou o ombro, tentando mitigar a dor nele. Os pregos foram profundos, e sentiu as feridas abrindo-se e sangrando durante toda à tarde. Retornou ao armário no final do vestíbulo, golpeou a parte traseira e franziu o cenho. A parede era sólida. Entrou no dormitório de Janey, olhou ao redor, logo foi ao quarto de hóspedes, olhou ao redor. Alex olhava, mas não podia ver o que era que Timothy estava procurando. —Acredita que há uma entrada do restaurante de baixo? —perguntou Alex. Timothy contou os passos através do dormitório, ao largo do mesmo. Retornou ao dormitório de Janey e entrou no banheiro. O banheiro estava do outro lado do armário. Estava franzindo o cenho quando retornou ao vestíbulo e cravou os olhos no armário uma vez mais. —Diferença de quatro pés. —Como diabos sabe essa merda? —grunhiu Alex— Não vejo nada. Timothy deu de ombros. —Não está treinado para ver do modo que eu estou. Não teve que quebrar paredes e desmontar casas para encontrá-los. A pergunta é, onde está nossa porta?

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Os dormitórios não eram parecidos. A porta do quarto de hóspedes era perto do armário, enquanto a porta do dormitório de Janey estava mais próxima da sala de estar. O banheiro do quarto de hóspedes tinha outra porta ao lado do vestíbulo para o interior, assim como também uma para o interior do quarto de hóspedes. Timothy passou as mãos sobre as paredes, deu leves golpes e esmurrou com os nódulos e escutou. Tudo soava sólido para Alex. Ele e Natches tinham revisado as paredes da mesma maneira pouco depois da intrusão. —O banheiro. —Timothy falou mais para si mesmo— Tem que estar no banheiro. Alex estava completamente desconcertado quando seguiu Timothy de volta ao banheiro de Janey. O outro homem deu leves golpes, escutou, pressionou, e se moveu até que se introduziu a força no estreito espaço entre a parede e a banheira. E ali encontrou. Golpeou brandamente a parede, pressionou para baixo um dos pés da banheira e Alex observou como o extremo da banheira se deslizava para o lado e a entrada no chão se abria sem problemas. —Malditamente engenhoso. —Timothy estava olhando fixamente a estreita escada que descia— Vai para baixo. Pense e me diga onde termina isto? Alex se deslocou para olhar dentro do escuro interior. —Do outro lado do restaurante, longe do escritório. No salão de banquetes. Janey estava desejando abri-lo para mais lugares. —Alguém estava se opondo? —Perguntou Timothy tranquilamente. —Tabitha, uma das jovens garçonetes. Trabalha como anfitriã quando Janey está ocupada com outras coisas. —Ela não. —Timothy negou com a cabeça— Tabitha Cooke é uma menina. Um pouco frívola com baixas qualificações, mas sociável. Não tem inteligência. Alguém mais? Alex negou com a cabeça. Apostou que Timothy tinha memorizado as fichas de cada maldito cidadão do condado na investigação que tinha dirigido dois anos atrás. —Todos os outros parecem excitados com a perspectiva. — disse Alex — Por que não a encontrei? Natches e eu, ambos, examinamos este quarto e o outro dormitório. —Algumas das maneiras em que o fazem lhe assombrariam. —Timothy sacudiu a cabeça com sua incipiente calvície quando recuou e deslizou a banheira de volta ao seu lugar— Há uma alavanca que fecha por cima da base da banheira. —Pressionou-a com o pé— Nada fácil de ativar acidentalmente. Vi algo semelhante em outro lugar. O espaço completo da ducha se deslocou como este. Simplesmente desliza ao redor deixando todo o encanamento intacto. Muito bom. —Alguém teve acesso a ela todo o tempo. —Agora, Alex podia sentir a adrenalina correndo a toda velocidade através dele, a fúria começando a arder na cabeça — Filho da puta, é um milagre que não a matassem enquanto dormia. Timothy deu de ombros, as mangas enrugadas da jaqueta do traje cinza revoando ao seu redor. —Os perseguidores são criaturas estranhas. — disse Timothy — Segundo o relatório que me enviou o xerife, somente começou a incrementar desde que apareceu. As fotos, este ataque. Natches disse ao xerife que o perseguidor estava irritado, chorando, porque você estava, hum,

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

conseguindo um pouco de sexo duro. Ela estava te corrompendo. Voltando-te antinatural. —As sobrancelhas de Timothy se agitaram— De verdade, Alex, sexo anal? Alex se recusou a ruborizar. Maldito seja o diabo! Era o suficientemente mau que Zeke visse aquelas fotos e soubesse o quão condenadamente quente era Janey, que Timothy soubesse era malditamente incômodo. —Timothy, não me faça te assassinar. — Alex sorriu maliciosamente. O agente especial encarregado de voltar louco a Alex sorriu dissimuladamente. —Vamos, vamos ver Natches e Chaya, então. —Timothy enganchou a cintura das calças e se moveu através do banheiro — E no momento vamos manter em segredo esta pequena passagem, pelo menos até que estejamos longe do restaurante. Alex o seguiu, mais ansioso por examinar Janey do que queria. Depois de comunicar a Mark e Tyrell que estavam se dirigindo para o restaurante, ele e Timothy abandonaram o apartamento. Estavam descendo as escadas quando escutaram Janey, obviamente discutindo. —Não me importa se o queima até os alicerces. Enquanto esteja de pé e aberto ao público farei o que quiser, demônios! —Está tentando morrer? —Natches estava inclinado sobre a mesa, às mãos apoiadas sobre a superfície, à tensão enchendo o ar enquanto Janey mantinha idêntica postura, as mãos sobre a mesa, quase nariz a nariz com ele. —Não vou fechar. Se fechar, nunca recuperarei o dinamismo. Não funciona dessa maneira. —Permanece aberta ao público e alguém vai te matar. —A voz de Natches subiu pela raiva enquanto Chaya estava sentada no sofá de couro com as pernas apoiadas sobre a mesa, cravando o olhar no teto quando Alex seguiu Timothy dentro do escritório. Chaya jogou uma olhada a Timothy, baixou as pernas embainhadas em jeans, e cravou o olhar de volta em seu anterior chefe de maneira deprimente. —OH, diabos. — resmungou— O que está fazendo aqui? O olhar de Janey se soltou de uma sacudida do furioso olhar de seu irmão para ver Alex caminhar atrás de um pequeno e rechonchudo homenzinho. Tinha o aspecto do tio favorito de alguém ou avô. A cara era enrugada, havia vestígios de pesar nos olhos, e o debilitado cabelo parecia como se passasse dedos preocupados através dele muito frequentemente. O brilhante sorriso no rosto era forçado, a brincadeira nos olhos era frágil, ocultando coisas, que estava segura, não queria que outros vissem. —Que porra quer? —grunhiu Natches ao homenzinho quando Janey deu a volta na mesa. —Natches! —cravou o olhar nele, consternada— Isso foi grosseiro. O homenzinho riu dissimuladamente. —Sim, Natches, não seja grosseiro. Ao escutá-lo pela primeira vez, o comentário podia parecer sarcástico, mas Janey escutou o afeto subjacente na voz. Sabia, porque tinha ouvido o mesmo tom em sua própria voz. Mantinha os outros desequilibrados, a certa distância. —Chaya, Natches realmente precisa ir para casa para a sesta da tarde. —Janey sorriu forçosamente ao seu irmão— Está ficando resmungão.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

A risada de Chaya granjeou um olhar ameaçador do marido enquanto negava com a cabeça. —Não se preocupe Janey. Realmente, Natches e Timothy não se pegam a golpes, simplesmente ameaçam. Alex foi para Janey, e a surpreendeu quando, com um amplo sorriso, baixou a cabeça e apanhou seus lábios em um rápido beijo. —Timothy, esta é a irmã de Natches, Janey. Janey, conheça o agente especial em investigações do Departamento de Segurança Nacional, Timothy Cranston. —Olá, senhor Cranston. — estreitou a mão sem surpreender-se o mínimo pela firme calidez do apertão de mãos ou pelo pequeno tremor de diversão em seu olhar. —Senhorita Mackay, é um prazer conhecê-la. —Inclinou a cabeça, logo recuou, esfregou as mãos com um ar de regozijo, e olhou Alex e Natches — Vamos nos divertir, meninos. Janey percebeu que nem Alex nem Natches pareciam cômodos com a declaração. Natches arrastou os dedos através do cabelo com frustração antes de girar para Alex. —Não fechará definitivamente o restaurante. — afirmou com raiva quando disparou outro olhar furioso— Sou proprietário da metade. —E prometeu que seria a metade silenciosa. — resmungou ela, movendo-se atrás da mesa novamente— Deixe estar. —O fechamento definitivo do restaurante é o movimento incorreto. —Timothy negou com a cabeça, logo girou para Alex— Também inspecionou nesta sala a existência de câmaras? Alex assentiu com a cabeça. —Encontramos duas nos condutos aéreos de ventilação. Estavam acompanhadas por gravadoras ativadas por voz. Eram simples, não tão profissionais como a bomba, mas efetivas. —Posso dar uma olhada no restaurante? —Timothy girou para Janey. —Não. —Logo Natches se voltou para Janey — Diga que vá para casa. Janey tinha vontade de pôr os olhos em branco quando ficou de pé, agradecida por estar vestindo roupa cômoda em lugar do traje de recepcionista que usualmente usava a essa hora. —Uma excursão rápida. — sorriu ao outro homem — Logo tenho que me vestir. O restaurante abre em menos de três horas e tenho a sensação que vamos estar abarrotados. —Simplesmente manteremos meu status de investigador entre nós se encontrarmos com alguém. — disse Timothy quando estendeu o cotovelo para que ela pegasse — Devo dizer, senhorita Mackay, que acredito que você obteve toda a cortesia e hospitalidade dentro da família. Natches pode ser um pouco resmungão. —Sim, como um menino de cinco anos. —Disparou a Natches outro olhar furioso enquanto se deslocava para a porta — Se tivermos tempo, pararemos na cozinha. Desmond ama dividir amostras do que está preparando para a noite. Possivelmente tenha tempo de preparar um almoço rápido. O sorriso de Timothy era agradecido, o olhar cálido quando aplaudiu sua mão enquanto se moviam para o vestíbulo. —Agradeceria muitíssimo, senhorita Mackay. —Janey. —Gostava deste homenzinho. Tinha um encanto e um halo que imediatamente a

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

tranquilizou. Uma tristeza subjacente e uma calidez que tocava algo em seu interior — Por favor, me chame Janey. Alex os seguiu em silêncio, quase rindo maliciosamente quando Natches e Chaya seguiram seus passos. Natches estava puto. Alex deu uma olhada para trás ao outro homem, para ver o cenho escuro, suspicaz, que apontava sobre as costas de Cranston. Os Mackays bateram cabeça com Timothy muitas vezes para ver o gênio quase puro atrás da maníaca fachada do homem. Alex havia trabalho com ele o suficiente para entendê-lo, respeitá-lo e ser muito cauteloso com isso. —Então, não se usa esta sala? —Timothy passeava ao redor do salão de banquetes depois que Janey o tinha aberto, tão inocentemente, ignorando que tinha sido manipulada— Por que não o está usando? —voltou-se para Janey com olhar curioso. —Porque meu sócio se nega a autorizar um anúncio no jornal para um gerente geral. — Janey cruzou os braços sobre a camisa bordada e olhou furiosamente Natches. Este grunhiu em resposta. Timothy inclinou a cabeça, como um curioso sabujo entusiasmado, e observou a ambos sobriamente. Alex refreou o coice. —Mudará de ideia. — prometeu Timothy com um sorriso quase atordoado— Discutirei o assunto com ele, carinho. —Obrigada. —Janey o obsequiou com um de seus sorrisos doces, perfeitos. O membro de Alex endureceu. Cranston pestanejou, e por um segundo, Alex viu a emoção nos olhos do outro homem. Janey se parecia com a menina que tinha perdido. E Alex teve o incômodo pressentimento de que ela acabava de ganhar uma figura paterna.

Capítulo 20

Janey combinou um par de botas até o joelho de oito centímetros de salto com a saia de couro negra que tinha sido incapaz de por com antecedência, sem meias, e uma blusa de noite violeta brilhante. Debaixo, vestia um sutiã violeta com realce e a tanga do conjunto, e sabia que Alex a tinha visto subir ao andar de cima para trocar-se. Por sorte, a maioria de sua roupa estava intacta, assim como seu precioso sapateiro. Dentro de umas horas o restaurante estaria repleto, com a área de espera completa. Não havia muitas mesas, e Janey via o dinheiro sair pela porta a cada casal que desistia de conseguir um lugar entre as reservas. Estava desesperada. Telefone celular na mão, enviou Tabitha a acomodar o seguinte casal e fez uma chamada desesperada a Rogue. —Se veste e venha. Preciso de uma garçonete.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Carinho, vou vestida de couro. — suspirou Rogue — Posso estar aí em vinte minutos, mas dê por feito. —Venha logo. — pediu ela, depois se voltou para Hoyt e Natches— Abram essa sala de banquetes agora. Hoyt traga as toalhas e o faqueiro de prata e o prepare. Hoyt e Natches intercambiaram olhares alarmados. —Disse agora. — vaiou enquanto pegava os menus — Agora mesmo. —O caixa. —Hoyt parecia frenético. —Timothy. —Janey lançou um olhar esperançado ao agente, que rondava por ali — Pode cuidar de um caixa? —Com os olhos fechados. — sorriu seu sorriso paciente. O mesmo que continuou dirigindo a Natches enquanto se colocava atrás do balcão — Vão meninos. Ela disse o que fazer. — Sua voz se voltou autoritária, no comando. Deus, se não estivesse já apaixonada por Alex, poderia ter-se apaixonado por Timothy. Ou fazer que a adotasse. —Obrigada. —Deu-lhe um beijo rápido em sua áspera bochecha e se voltou para a área de espera — Se tiverem a amabilidade de esperar, — anunciou — estamos abrindo a sala de banquetes. Os assentos estarão disponíveis logo. — Depois se precipitou de volta à cozinha. Depois de uma discussão frenética e acalorada com Desmond, teve-o fazendo uma chamada ao pessoal suplementar para que viesse, seguido de golpes de panelas e maldições italianas. Mas seus olhos brilhavam diante do desafio. —Contratarei minha ajudante amanhã. — anunciou — Estará aqui pela tarde. Sem discussão. —Sem discussão, Desmond. Juro. Janey se precipitou de volta ao salão, pediu perdão ao casal que esperava no balcão de reservas, e os guiou rapidamente a sua mesa. Rogue apareceu, vestida com calças de couro, embora a blusa de seda que os rematava e os saltos de sete centímetros faziam com que parecesse uma deusa, enquanto o cabelo flamejava ao redor. Por sorte, Rogue entendia o computador de reservas, e foi trabalhar enquanto Tabitha, Janey, e as outras garçonetes lutavam com o manejo dos assentos adicionais e os pedidos. Duas garçonetes mais e três ajudantes de garçons foram chamados. Em uma hora, a sala de banquetes estava cheia, e também a área de reserva. Janey estava apurada, estressada, e amando cada minuto disso. Desmond era seu anjo, embora estava amaldiçoando como um marinheiro. Sua esposa e os assistentes do chef estavam trabalhando na cozinha, os fogões adicionais estavam em uso pela primeira vez desde que Janey se encarregou do restaurante. Estava no céu. Inclusive Natches estava limpando mesas, sob o olho de lince de sua esposa, e Timothy Cranston estava trabalhando no caixa com paciente desenvoltura. Eram perto das dez quando Janey teve que começar a dispensar clientes. Suas pernas tremiam pela fadiga, e Rogue e Tabitha se viam formosas, mas estressadas. As reservas finalizavam as dez, possivelmente não poderiam continuar mais depois dessa hora.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Sinto muito. —Negou com a cabeça ao grupo de três homens que acabavam de chegar, vestidos como executivos e obviamente um pouco bêbados para estar em público. —O restaurante está fechado por esta noite. À cabeça do grupo, o homem de mais idade, possivelmente pelos trinta, franziu o cenho, depois a olhou lascivamente. —Isso não é possível. Pode tomar três mais. Atrás dele estavam outros poucos casais. —Sinto senhor. Se quiser fazer uma reserva para amanhã… —Porra. Estou aqui agora. — manteve sua voz baixa, um assobio de advertência que a fez estremecer por sua virulência— Encontre uma mesa. Janey olhou ao redor. Timothy estava sepultado atrás do caixa, e Natches estava recolhendo uma mesa, enquanto Alex rapidamente o ajudava. Hoyt estava do outro lado do salão ajudando a servir uma mesa. Ela não tinha tempo para isto. —Você não quer o tipo de problema que vai começar aqui. — disse calmamente— Acredito que você e seus amigos deveriam ir. Ele se mofou. —Um lixo como você não me diz quando posso ir. Agora me consiga uma mesa. Os outros dois se moveram, bloqueando-a da vista de Timothy. A fofoca era boa para o negócio, mas não uma briga. *** Alex olhou para trás, onde Janey se encontrava de pé na recepção. A princípio parecia como se simplesmente estivesse falando com os executivos que a rodeavam. Mas algo o alertou, algum instinto lhe disse que ela estava assustada. Estava na linha de seus ombros, na tensa postura de sua cabeça, e na indicação de que seu braço estivesse em um ângulo estranho, em frente ao seu corpo. —Problemas. — disse em voz baixa a Natches e abriu caminho para ela. Alex pôde ver Timothy tentando dar uma olhada mais à frente do livro de reservas e ficar inquieto. —Isto é uma ideia realmente má. — ele captou suas palavras quando se aproximou dela. —Você, sacaninha traiçoeira. — espetou o mais velho dos homens, puxando seu pulso e esmagando-o duramente no balcão— Dê-me uma fodida mesa antes que te ensine o que pode fazer um homem de verdade. Uma neblina vermelha de fúria primitiva envolveu Alex. Arrasou sua mente, rompendo décadas de controle. Sabia que Natches tinha escutado, Timothy tinha escutado. Dirigiram-se para o grupo, mas foi Alex quem agarrou o que se atreveu a tocar sua mulher. A mão de Alex apertou sobre o pequeno pulso do idiota, exercendo suficiente pressão de modo que seus dedos imediatamente a soltaram. Alex rodeou com seu braço o pescoço do

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

bastardo e o jogou para trás, sorrindo sobre o ombro diante da cara de surpresa de Janey. —Estarei de volta em um minuto, neném. — espetou furiosamente — Espere-me justo aqui. Natches tinha agarrado o outro homem de maneira parecida, mas Timothy era um brutal sádico filho da puta. O terceiro homem estava arroxeado, ofegando, enquanto Timothy o conduzia através dos impressionados presentes, com os dedos curvados ao redor das bolas do mais alto enquanto o obrigava a caminhar. Janey olhava sem piscar, com os olhos muito abertos. A porta de vidro se fechou e segundos depois, quem estava na sala de espera, se precipitou também para a porta. —Isso foi interessante. —Rogue arrastou as palavras enquanto relaxava atrás dela— Sabe que Natches e Alex deixaram sua mesa sem acabar, verdade? —Poderiam matá-los. —Janey se dirigiu à porta. —OH não, não o faça. —Rogue a agarrou pelo braço enquanto Chaya dava uma olhada do caixa, onde tinha substituído Timothy. —Rogue, Alex os matará. — murmurou — Sei que Natches o fará. —Então enviaremos flores. —Rogue pôs os olhos em branco —Dê um tempo, deixa os homens fazerem suas coisas. Nós faremos as nossas, curaremos suas feridas e diremos o quão heroicos são. Janey girou indignada. —Você está tão louca como eles. Ao que Rogue fez um bonito biquinho. —Agora Janey, não vamos tirar importância do tema da prudência. —Depois sorriu maliciosamente— E eu estou orgulhosa de ser louca, recorda? De fora chegou um alarido, risadas, um grito de alegria. —Maldição. Eu gostaria de ver essa briga. — suspirou Rogue — Vou terminar sua mesa, você fica. —Fulminou Janey com o olhar — Não questione Alex quando está em modo defensivo. — sorriu abertamente — A menos que queira um pequeno corpo a corpo contra a parede antes da cama. Rogue se afastou fazendo gestos a um garçom ajudante e pondo-o a trabalhar. Organizou os ajudantes dos garçons e os garçons como se tivesse nascido para dar ordens. Janey voltou para Chaya, enquanto os clientes se apressavam para fora para ver, depois de pagar suas refeições. —Quieta. — articulou Chaya com um intenso olhar. Quieta? Como se fosse um mascote. Um cão. —Isto não vai ser bom para o negócio, Janey. — falou Hoyt, atrás dela. Girando, olhou o jovem, que não podia esperar levar o restaurante por si mesmo. Hoyt era competente, mas inclusive com eles dois, não podiam manter o restaurante à frente. Ele estava franzindo o cenho, seu olhar desaprovador. Janey compôs um sorriso. —Isso pensei com a bomba de meu apartamento na noite passada. —encolheu-se quando outro grito de alegria chegou do exterior—. Por certo que amanhã estaremos cheios até os

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

batentes. Janey se voltou, afastando-se de Hoyt e esfregando o pulso, depois se encolheu com o som de uma sirene à distância. Deus, justo o que necessitava. Expulsou o fôlego cansadamente. Precisava de mais ajuda, porque seguro como o inferno, amanhã ia estar inclusive mais ocupada. *** Alex se afastou quando o xerife e dois policiais locais chegaram. Os três agora-menosvalentes tontos estavam retorcendo-se no asfalto enquanto Natches, Timothy e ele se apoiavam contra o carro próximo. A multidão que se reuniu para ver uma boa e brutal surra estava murmurando desiludida. Não custou muito jogar os três brandos e pequenos bastardos no chão. Mark e Tyrell estavam dentro vigiando Janey. Eles ficaram em posição enquanto Alex, Natches e Timothy se dirigiam para fora. Quando o carro do xerife e os policiais locais estacionaram junto à calçada, Timothy caminhou para frente, distintivo em mão. —Agente Especial Timothy Cranston. —Sorriu com satisfação para Zeke enquanto o xerife resmungava uma maldição — Algemem e levem isso. Seguirei mais tarde. —Acusação? —Zeke suspirou enquanto os dois oficiais de polícia algemavam os três homens apesar de seus protestos. —Começaremos com pondo em perigo um agente federal e seguiremos daí. —Timothy subiu as calças e sorriu abertamente a Zeke— É um problema? —Provavelmente. — cuspiu Zeke — Cranston, estou farto que tente mandar em meu condado. Timothy desprezou o protesto. —Não se preocupe. Ao chefe de polícia realmente gosta. Posso lidar com ele. Alex olhou o aturdido atacante que se atreveu a machucar o delicado pulso de Janey. Podia sentir seu ombro palpitando, estava sangrando de novo, que se danasse. Seu punho na cara desse pequeno idiota valia à pena. A adrenalina ainda o invadia. Não havia saída para a fúria que palpitava nele, e agora estava se convertendo em algo mais. Outro homem se atreveu a tocar a Janey, a insultá-la. Alex voltou à cabeça e fulminou com o olhar à multidão reunida ao redor. —Natches, — sua voz foi enérgica— o próximo idiota que toque minha mulher não poderá ser encontrado de novo. Natches o olhou com zombadora incredulidade. —Sim, bem, eu poderia te ajudar a esconder o corpo. Zeke esfregou o rosto com a mão em sinal de frustração, enquanto Timothy ria entredentes. Alex contemplou a multidão. Não podia esquecer a acusação de Janey, sua crença de que estava envergonhado dela, envergonhado de sua relação com ela.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

O pensamento impregnou em sua mente. O sangue correu através de suas veias. Deixou que Natches e Timothy lidassem com a cólera de Zeke, crescente conforme podia ver. Abriu caminho a empurrões através da multidão, consciente de vários casais seguindo-o, deixando atrás o frio. Entrou no restaurante, seu olhar encontrando Janey, vendo à preocupação, a inquietação, a aceitação de que ele ia pretender que não estava fazendo outra coisa que defender uma amiga. Que lhe chutassem o traseiro. Caminhou até ela, tirando-a do balcão de reservas, e enquanto curvava os dedos ao redor do pescoço de Janey e esta abria a boca, pressionou seus lábios contra os dela. Sua língua cavou dentro de sua boca, tomando seu grito afogado e enchendo-a com sua luxúria. Ele sentiu as mãos de Janey pressionando contra seus abdominais, seus dedos curvando-se, os lábios suavizando-se. Então, afastou-se. —A próxima vez peça ajuda, maldição. —grunhiu— E o próximo bastardo que tente te maltratar poderia não sobreviver. Ele a moveu, brandamente, de volta ao balcão de reservas, logo se colocou diretamente atrás dela. Que o fodessem. Que se fodessem todos os que queriam mexericar. A merda o bastardo que a vigiava. Ao menos agora sabia que Janey não estava indefesa. E no que se referia a Alex, nunca estaria.

Capítulo 21

—Isso esteve muito mal a tantos níveis. —Janey fechou de repente a porta do escritório depois que Alex entrou atrás dela, justo depois da meia-noite. Não tinha se separado dela. Se Janey ia à cozinha, Alex ia à cozinha. A mão descansando abaixo em suas costas, ou curvada ao redor de seu pescoço. Havia-a tocado tão frequentemente que quando se dirigiam ao escritório, ela era um grande e ardente hormônio, e estava irritada por isso. —O que esteve mal? —Ele arqueou a sobrancelha e cruzou os braços sobre sua camisa branca. Arregaçou-a, mostrando seus musculosos antebraços. Seus bíceps avultavam sob as mangas. Ela simplesmente queria saltar sobre seus ossos agora, mas estava irritadíssima com ele. Furiosa com ele. —Deu uma surra nesses caras. — disse bruscamente — Tudo o que tinha a fazer era tirá-los fora. Não tinha que golpeá-los. —Não estava sozinho. — indicou-o brandamente — Natches e Timothy ajudaram, sabe. Não está gritando com eles. —Natches não escutaria se o fizesse. — arguiu, depois dirigiu um olhar escandalizado — E quer que critique Tim? Caralho Alex, isso é como criticar Papai Noel ou algo assim. É um amor. Alex a olhou horrorizado. —Meu Deus, não ponha o nome de Papai Noel e o de Timothy na mesma frase. Deveria ser

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

ilegal, Janey. —Não seja mau com o Tim, Alex, e isso não vem ao caso. Não tem que sair e brigar. É louco e completamente desnecessário. — replicou furiosamente, passando os dedos pelo cabelo frustrada — Acredita que é a primeira vez que isto acontece? Ela não esperava sua reação. Antes que Janey pudesse responder, ele a tinha contra a parede do escritório, levantando-a, puxando-a para ele. —É a maldita última vez que vai acontecer. — espetou, virtualmente grunhindo na sua cara. —Não preciso que se faça de babá, Alex. — O teria empurrado pelos ombros, mas temia machucar sua ferida. Em troca, tentou empurrar contra o peito, e ele não se moveu. O problema de que Alex não se movesse era que a excitação que estava se construindo todo o dia agora estava piorando. Com o corpo de Alex pressionado contra o seu, a sensação de sua ereção roçando seu ventre, fazia que ardesse por ele. —Que me condenem se for deixar que esses idiota falem dessa maneira. — A cólera impregnava sua voz, sua expressão. Suas mãos a agarraram pelos quadris, não apertando para fazer um hematoma, mas firmes, com o olhar aceso de fúria. —Pelo amor de Deus, Alex. Não será a última tampouco. Não pode dar uma surra em todo mundo. —Me olhe! — Alex baixou a cabeça, sua expressão furiosa enquanto os lábios se retraíam sobre seus dentes — OH neném, só me olhe, merda. Janey abriu os lábios para discutir. Tinha o argumento na ponta da língua, e era um malditamente bom. Algo sobre ele ser o homem. Mas Alex roubou suas palavras. Roubou seus pensamentos. Seus lábios cobriram os dela e roubou seus sentidos em um beijo que chispou até as plantas dos pés. Ela dizia que o possuía, possivelmente possuía sua paixão, seu sentido de responsabilidade. Janey não podia esquecer o fato de que esteve fazendo todo o possível para assegurar-se de que ela concebesse. Como se a ideia de ter um bebê com ela o agradasse. O pensamento longínquo sussurrou em sua cabeça, que ela o faria ser suficiente. Amava-o tanto, doía por ele, necessitando-o. Sem dúvida ficaria com o que tinha dele, o que Alex jurava que era cada parte, ser suficiente. Não podia evitar rodear seu pescoço com os braços, pôr as mãos em seu cabelo. Tentou respirar, mas respirar era uma perda de tempo quando precisava sentir seu beijo, profundo, tão fundo como fosse possível. Os lábios de Alex se inclinaram sobre os seus. Uma mão sujeitou a cabeça no lugar, e a língua afundou em sua boca como uma carícia de quente e escuro veludo. Ele tinha gosto de uísque, pura e escura luxúria masculina. Sustentou-a facilmente, apesar das feridas no ombro, e em segundos nada importava mais a Janey que estar mais perto. Saborear mais de seu beijo e senti-lo em cada célula do corpo. —É minha Janey. — gemeu afastando os lábios dos dela. Dispersos e quentes beijos percorreram seu pescoço. Pequenas dentadas. Era marcada de novo e não se importava, porque tinha a completa intenção de marcá-lo outra vez.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Levantou as pernas, apertando as coxas nos quadris enquanto subia a saia. Uma mão se colocou entre eles, soltando o zíper dos jeans e a dura e torcida longitude de seu membro. —Isto é uma loucura. Está ferido. — ofegou ela. —Então, vá com calma. —Mordiscou-lhe a clavícula enquanto tirava a camisa da saia — Pensa em minhas feridas. Brigar comigo pode me fazer sangrar, Janey. A incredulidade se mesclou com a excitação, a cólera, a luxúria. Ele era escandaloso. Malvado. —Se prepare. —Lambeu a clavícula antes de levantar os olhos para os dela — Vou rasgar essa maldita calcinha. Os olhos de Janey se alargaram ante o som do tecido rasgando-se, então não houve nada entre ela e a longitude grossa e pesada de seu membro. —Ah diabos, sim. — O eixo quente pressionou contra os molhadas dobras enquanto agarrava seu traseiro e a montava contra ele. A ereção de aço coberta de seda se esfregou contra seus clitóris, roubando o fôlego enquanto a cabeça caía contra a parede. Alex nunca tinha visto nada tão formoso. O rosto de Janey estava rosado de prazer, de excitação. Seus olhos verdes estavam obscurecidos, o cabelo negro revoava ao redor de seu rosto em sedosas ondas onde ela o tinha alisado. O deslumbrava. Como uma maldita bruxa. Lançava um feitiço sobre ele do qual não podia escapar, demônios, não queria escapar. —Alex. — Estendeu as mãos sobre seus bíceps e ele juraria que seus mamilos sob a blusa de seda estavam mais duros por isso. Maldição, nunca tinha estado orgulhoso de seu corpo até agora. O enrijecimento dos músculos dele, a dureza deles, Janey adorava. Flexionou os dedos contra a parte superior de seus braços e aumentou a respiração, esquentou o olhar, a vagina mais molhada. —OH Janey, vou foder duro. — Ele olhou seus olhos, viu-os dilatar quando a levantou, apertando com os dedos seu traseiro — Ponha essas bonitas pernas ao redor de meus quadris, neném. Ela sentiu as pernas fecharem-se na parte baixa das costas de Alex enquanto ele a movia, mudando a posição, seu membro pressionando contra a tenra entrada de sua vagina. Seus sucos deslizaram sobre o membro, lubrificando a torcida ponta, enquanto começava a empurrar em seu interior. Doce, um êxtase abrasador começou a envolver-se ao redor da ponta de seu membro. Prazer, sensações tão intensas, tão fodidamente fortes que dificilmente podia as dirigir e que começavam a chispar ao longo de suas terminações nervosas. —Maldição, que doce. — Empurrou mais profundo, sentindo gotejar o suor na testa, nas costas. Ela era como uma supernova, tão quente que queimava de dentro para fora — Doce e estreita. Ah Janey, é como o fodido paraíso. Como possuir fogo. Alex não sabia como ser um poeta, mas maldita seja se este sentimento não merecia uma rima. Queria estar dentro dela eternamente. Pelo resto de sua fodida vida, enterrado justo aqui.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Chiando os dentes, avançou mais fundo, mais profundo. Dobrando os joelhos e sustentandoa rápido, empurrou cada duro e doloroso centímetro de seu membro e suas bolas profundamente dentro dela e soltou um duro e áspero gemido de triunfo quando sentiu a carne esticar-se ao seu redor. A vagina o chupou em lentas e longas contrações da base até a ponta. Apertando-o como um torno enquanto pequenos soluços saíam desgarradamente de sua garganta. Cravou-lhe as unhas na camisa, amassando os bíceps como um gatinho. —Não pare. — A cabeça de Janey rodou contra a parede, os quadris corcovearam, sua vagina o apertou até que pensou que ia se voltar louco do puro prazer de estar dentro dela. Retirando-se, capturou-lhe os lábios com os seus de novo. Seus beijos o inflamaram. Doces, sedosos lábios, a pequena língua curiosa batendo com a sua, lutando pelo domínio. Desafiando-o inclusive nisto. Empurrou mais forte e mais profundo, gemendo ante o destroçado grito de prazer dela. Não tinha que conter-se com Janey, não tinha que obrigar-se a tratá-la como um cristal. Dava-lhe o que tinha e exigia mais em troca. Voltando-se, levou-a até a mesa, afastou os papéis do meio e a tombou de costas. OH, fodidamente perfeito. Estendeu-lhe as coxas, olhando onde a penetrava e se retirou outra vez. O doce xarope se aferrou ao seu membro, brilhante e quente. Empurrou dentro dela outra vez, olhando abrir as aumentadas dobras de carne, olhando o forte batimento de seus clitóris. Fez água na boca. Salivando pelo doce sabor dela, a sensação de seu prazer contra os lábios e língua. Não sabia se tinha força para retirar-se, aliviar o perverso, brutalmente prazenteiro agarre que ela tinha em seu membro. Mas precisava saboreá-la. Janey se sacudiu, levantando-se sobre os cotovelos quando o sentiu liberá-la. Seu membro se deslizou dela, aliviando a queimação do incrível estiramento. Ela o olhou, ofegando quando se ajoelhou em frente à mesa e seus lábios e língua se enterraram no atormentado sexo. —OH Deus, Alex. — lançou um grito enquanto ele a deixava olhar. Levantou o olhar para ela, passando a língua sobre a carne desesperadamente dolorida, circundando seus clitóris, bordeando com fogo antes de pressionar os lábios e sugá-lo brandamente. —Não posso suportar. — gemeu — Necessito-te de novo. Necessito-te me fodendo. —Ainda não. — gemeu ele — Deixe-me te saborear, neném. Deus, é como um vício. É tão malditamente doce que quero te saborear em minha boca eternamente. Cada segundo, Janey. Lambeu com a língua a estreita fenda, bebendo a lambidas, movendo-se para a entrada e inundando-se dentro. Janey gritou seu nome, levantando as pernas até que as ponteiras de suas botas negras descansaram sobre os ombros de Alex, abrindo-a ainda mais. —OH demônios, sim. — Seu sorriso era malvado quando se retirou e dirigiu as mãos ao

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

magro couro de suas botas — Que pernas tão fodidamente sexys. Permanece assim, neném. Justo assim, enquanto como a vagina mais doce do mundo. Agarrou seus tornozelos com as mãos, baixou de novo os lábios e a devorou. Lambendo e chupando até que nada mais importava salvo seus lábios, o prazer, as atormentadoras lambidas de sua língua e a necessidade crescendo por segundos. Janey levantou a blusa sobre os seios, subindo o sutiã sobre os inchados montículos, e escutou o grunhido acalorado de Alex quando começou a puxar os mamilos com os dedos. OH sim, tão bom. Ela estava tão perto. As sensações adicionais dos bicos inchados se acrescentavam ao fogo ardendo em seus clitóris. Arqueou-se, seus sucos derramando, pedindo com cada grito a liberação. Os lábios dele se moveram para o duro e torturado nó de seus clitóris, rodeou-o e o sugou. Raspou com a língua ao seu redor, e Janey sentiu que se voltava do avesso. Apertou os dedos nos mamilos, um gemido se derramou de seus lábios e explodiu em uma chuva de brilhante e ardente luz. Quando explodiu, o prazer o impulsionou também. Alex empurrou dentro dela, um duro e profundo empurrão que aguilhoou seu agarre, apertando a malha de sua vagina e a empurrou ainda mais longe. A parte superior do corpo de Janey se sacudiu quando a segurou pelas pernas por cima de seus braços e agarrou seus quadris, movendo-a bruscamente para frente. Ela ofegou procurando fôlego, abrindo amplamente os olhos, atenuando seu olhar enquanto amassava dentro dela, empurrando-a mais alto, inclusive enquanto o primeiro orgasmo continuava varrendo-a. Só para lançá-la a outro, mais alto, mais forte, mais prometedor. O nome de Alex era uma tentativa de grito sem fôlego quando sentiu os balanceantes, desesperados pulsos da liberação precipitando-se por ela. Foi uma prece, um grito atormentado enquanto voava fora de si, rodeada de êxtase. Podia o sentir, sepultando-se nela uma última vez, sua própria liberação saindo a jorros em seu interior enquanto o grito masculino enchia a sala. —Merda! — Jogou a cabeça para trás, os tendões marcadamente definidos no pescoço — Janey. Ah Deus. Neném. Seus quadris corcovearam e sua semente se derramou dentro dela, desprotegida, fazendo explosão nas profundidades de seu corpo enquanto finalmente paralisava em cima. Janey se encontrou a si mesma paralisada de costas sobre a mesa, seus braços jazendo fracamente dos lados, as pernas continuavam sujeitas na curva dos braços dele enquanto os lábios de Alex se moviam entre seus peitos, sobre a curva. Ele lambia o ainda duro mamilo e ela se sacudiu ante o tortuoso prazer. Cada terminação nervosa de seu corpo estava hipersensível, inclusive respirar era uma agonia de sensação, de prazer. Estava sonolenta, esgotada e pronta para aconchegar-se na cama com ele. Infelizmente, sua cama estava um pouco destroçada. Isso implicava levantar-se, limpar-se e fazer a viagem de volta a casa de Alex. —Não quero me mover. — gemeu quando sentiu que lentamente ele se movia um pouco —

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Não me faça fazê-lo. Alex riu entredentes. Mas não a fez mover-se. Agarrou-a nos braços e a levou ao sofá antes de dirigir-se ao banheiro privado. Ela jazeu ali. Escutando a água correr. Um segundo mais tarde ele estava ajoelhado junto ao sofá, tentando abrir suas pernas para limpá-la com um tecido suave. Arrumou sua roupa, mas sua expressão ainda era sonolenta com a luxúria saciada, seus movimentos lentos e preguiçosos. Tenros. Gentis. —Arruinei sua bonita roupa. — arrastava as palavras e parecia muito orgulhoso de si mesmo quando endireitou o sutiã e a blusa. —A roupa está bem. — Dissimulou um bocejo enquanto se acomodava contra as almofadas do sofá — Esgotou-me, Alex. Ele levantou a mão e tocou o rosto brandamente. —Se não falar com Natches sobre a sugestão de um gerente geral amanhã, então vou fazer por você. —Maldito seja Alex, está se intrometendo em meus assuntos. — pôs o braço sobre os olhos, bloqueando a vista de sua expressão decidida — Deixe-me sozinha. —Isto não vai continuar Janey. Não gostou do ar de ordem em sua voz. Era de procedência militar, sabia. Ele dava ordens como se lhe correspondesse as dar. —Não me diga que não vai continuar Alex. —Moveu o braço e sentou com um cenho, puxando a saia de couro até pô-la em seu lugar. —Não pode levar ambas as salas sem mais pessoal. E não pode sair depois de meia-noite ou mais tarde e continuar tentando conseguir algo de descanso para o dia seguinte. —Estava o fazendo bem até que você acabou em minha cama. — resmungou ela — Me mantém acordada a noite toda. Ele grunhiu diante disso. —Quer que deixe de te foder? Ela apertou os lábios e se recostou de novo contra o sofá, considerando essa opção. Finalmente deu de ombros. —Não quero. Não é que ela tivesse um problema com isso, mas parecia que Alex estava malditamente decidido a ser “papai”, não importava por que. Ela estava tendo muitos problemas tentando entender o porquê, e porquê ela. Qualquer mulher solteira do condado teria aberto as pernas por ele de boa vontade. Não é que Janey não o fizesse de boa vontade. Estava fazendo confusão. Janey se levantou do sofá, sem fazer caso do olhar meditativo de Alex antes de dirigir-se de volta ao banheiro para acabar de limpar-se. É obvio, não tinha calcinhas extras no escritório. Agora estavam na casa de Alex. Ela precisava de um gerente geral. Mas necessitava da aprovação de Natches. Não podia fazê-lo sem sua cooperação. E ele não ia dá-la.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

De acordo, ajudaria se dissesse que não ia embora. Apoiou as mãos no lavabo e olhou seu próprio reflexo. Ao menos era honesta consigo mesma, não partiria. Alex poderia segui-la, e sem dúvida, o perigo poderia segui-la também. Mas duvidava em dizer a Natches que não ia, porque inclusive agora sentia uma reticência em seu irmão. Possivelmente um persistente temor que fosse como Dayle? Às vezes percebia um olhar em seus olhos, como se estivesse avaliando-a, vigiando-a, por algo. E estava aterrorizada que estivesse procurando sinais de que verdadeiramente era a filha que Dayle tinha convencido todo mundo que era. Ou possivelmente estava verdadeiramente preocupado que partisse? Mas isso não tinha sentido, porque de todo modo, ela nunca tinha formado parte de sua vida. Atrás da porta fechada do banheiro, limpou as lágrimas diante do pensamento. Porque se dava conta que tampouco sabia como ser uma irmã. E estar presa nas complexidades de ser a amante de um homem como Alex era mais difícil do que tinha esperado. Ao menos o restaurante prosperava bastante, assim possivelmente um dia poderia pôr outros projetos em marcha. Alguns dias, sonhava com uma multidão no almoço, um “aberto os sete dias da semana” no restaurante. Não era só o dinheiro, era o sonho. A habilidade de fazer todas as coisas em que tinha acreditado uma vez que o restaurante era capaz. De fazê-lo uma próspera e popular empresa. Lavou o rosto e suspirou cansadamente diante do sonho que nunca seria. Tinha o chef. Tinha o pessoal. Estava cheio a cada noite. Podia pedir mais? Podia pedir amor e risadas acima de tudo? Tocou o ventre com a mão. Não se sentia grávida. Não se sentia diferente. Sentia-se como uma amante, não uma mulher segura do amor de seu homem. Estava segura do compromisso de Alex com ela. Sabia que mantinha suas promessas acontecesse o que acontecesse. Mas queria mais dele. Ela o possuía, recordou a si mesma, porque ele tinha tomado a decisão consciente de lhe pertencer e que lhe pertencesse. Mas o amava. Amava-o até que ele enchia partes de si que não sabia que existiam. Partes de si que continuavam sofrendo com dolorosa solidão, não porque estivessem vazias, mas sim porque ainda sentia esse vazio doloroso. Aquela necessidade de não só amar, mas também de ser amada. Estava pedindo muito? Deus. Tinha Alex. Ele se tinha comprometido e Alex nunca rompia as promessas. Entregou-se a ela. Tinha o direito de pedir mais, especialmente à luz do fato de que o amava até que sentia como se seu coração estivesse se rompendo com isso? As perguntas davam voltas em sua mente, uma atrás da outra, sempre o mesmo, até que sentia como se pudesse perder a cabeça se continuasse ali as contemplando mais tempo. Aspirando profundamente, limpou uma última lágrima do rosto, uma gota solitária de umidade que persistia na bochecha. Tinha mais do que alguma vez pensou que teria. Por agora, por esta noite, ia ter que deixar o resto, porque ali não havia respostas, não ainda, e sabia. Ensina-me como amar, Janey. As palavras sussurraram em sua mente. As palavras de Alex. Mordeu o lábio, recordando então justamente quanto se comprometeu com ela. Ensina-me como amar.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ele poderia amá-la? Uma coisa era segura, até que ambos pudessem dormir sem medo das bombas, era uma pergunta que nenhum deles ia ser capaz de responder. Até que Alex estivesse convencido que ela estava segura, não deixaria que sua mente se distraísse de seu amparo para considerar nenhuma emoção que possivelmente sentisse por ela. Isso implicava que o perseguidor tinha que ser identificado e apanhado. Ela teria no final que encará-lo, a quem quer que a quisesse morta. Alguém queria sua morte. Mais ou menos a história de sua vida, decidiu, enquanto abria a porta do banheiro e retornava com Alex. Alguém queria possuir, controlar, ou tomar a vida que tinha previsto para si mesma. Justo como Dayle queria fazer. Seu perseguidor só o tinha substituído.

Capítulo 22

Três noites mais tarde, Hoyt se derrubou sobre o tamborete atrás da caixa registradora e Rogue levantou os pés cansados sobre o pequeno sofá almofadado na sala de espera e reclinou a cabeça sobre o respaldo acolchoado. Timothy estava ajeitado em uma cadeira, entretanto, seu olhar era vivaz, e cheia de regozijo. Natches estava mal-humorado, mas parecia de mais bom humor depois que Chaya chegou com Ray. Maria, a esposa de Ray tinha ajudado com as mesas de espera durante duas noites, estava ao lado dele em um banco comprido, enquanto Desmond e o resto do pessoal estavam descansando em qualquer lugar que pudessem antes de retornar para casa. —Eu diria que foram quatro noites muito produtivas. —Timothy esfregou as mãos com evidente regozijo— Tenho que dizer, Janey, que estas são as melhores férias que jamais tive. Diante do pessoal, Alex já tinha advertido que ninguém deveria saber que Timothy formava parte do DSN ou uma parte da investigação. Mark e Tyrell estavam ali, reclinando-se em um canto atrás, supostamente só amigos que Alex tinha recolhido para retirar os pratos das mesas. Era quase cômico observar a luxúria das mulheres atrás dos duros abdominais e dos corpos apertados dos novos garçons. A menos que estivessem olhando Alex. Janey tinha tido problemas com isso. —Estou exausta. — Janey acomodou os braços sobre o balcão de reservas e apoiou a cabeça sobre eles — OH Deus. Só desejo dormir. —Terminei a papelada mais cedo. — disse Rogue e bocejou — Realmente, Janey, precisa se organizar. Uma vez que os tive no monte correto, foi rápido. —Está contratada. — murmurou Janey entre os braços. A risada de Rogue foi divertida, mas Janey não estava brincando. Em quatro dias, Rogue tinha conseguido fazer o impossível. Tinha organizado a papelada. Janey levantou a cabeça e olhou sua amiga em silêncio.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Rogue pôs os olhos em branco, logo olhou ao redor da sala. —Quem me leva de volta ao bar? Janey enviou esta tarde o feto de xerife em minha busca. —Só porque jurou que sua moto estava quebrada. — a acusou Janey. Rogue cascateou os cachos vermelhos dourados e a obsequiou com uma inocente expressão. —Carinho, é sábado de noite. Supunha que teria diversão esta noite, recorda? —Teve. Três homens beliscaram seu traseiro, alguém te deu uma gorjeta de cinquenta dólares, e conseguiu não fraturar as pernas nesses saltos. Timothy sorriu com sonora diversão. —Se não se divertiu, — concluiu Janey — eu me diverti te observando. —Deus me salve. — murmurou Natches quando a risada de Rogue soou através da sala de espera e ela estirou as pernas antes de tirar o telefone. —Olhe isto. — arrastou as palavras antes de fazer a chamada— Zeke? Sou eu, Rogue. — sua voz se voltou pesada, cansada, lânguida — Os táxis estão todos ocupados e estou muito cansada. Por favor, me busque. — esperou, e Janey observou como a expressão brilhava com algo não tão inocente — Tenho que ir à parte detrás? — esperou, a seguir falou arrastando as palavras — Usará as algemas? Pura risada malvada saia de seus lábios quando fechou o telefone. —Estará aqui em dez minutos. —Vai usar as algemas? —perguntou Timothy com um pouco mais da devida curiosidade. Rogue fez uma careta. —Disse que só se infringir a lei. Como se quisesse ser apanhada o fazendo. — piscou o olho para Timothy antes de levantar-se e deslocar-se para a porta — Boa noite, que durmam com os anjinhos, gente. —Fala a sério de contratá-la? — perguntou Hoyt quando a porta se fechou atrás da figura de Rogue vestida de couro. —Se aceitasse o trabalho. — olhou ao redor o pessoal ainda vadiando — Alguma objeção? —É divertida. — Tiffany, a garçonete, deu de ombros quando se moveu ao assento de Rogue. —É inteligente. — declarou Desmond — Nosso novo assistente de chef chega à segundafeira, isso me dará tempo para prepará-lo para a agitação que deve começar a partir da quartafeira. A esposa é uma excelente garçonete, também. Abrir o novo salão de banquetes não deveria ser nenhum problema. —Não acredito que estamos preparados para isso. — replicou Hoyt — Estamos indo muito rápido, Janey. Esta semana, o salão de banquetes, ainda não estava arrumado adequadamente. A fama que estamos construindo vai sofrer. —Ridículo. — respondeu abruptamente Desmond — A qualidade não sofreu, nem a atenção ao cliente, nem a comida. Asseguramo-nos disso. E os lucros certamente aumentaram de maneira espetacular. — se voltou para Janey — Administrei cozinhas por anos, nossa produção foi excepcional como foi nossa qualidade.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—E nossos lucros. — assentiu Janey — Fizemos mais negócios nas últimas quatro noites, que o que fizemos em um mês. E estou de acordo com a qualidade. —Não podemos sustentá-lo. — argumentou Hoyt de novo. A expressão enrugando-se com a preocupação e um indício de raiva — Janey, este restaurante não só reflete seu nome, mas também o de seu irmão. Deveria recordá-lo. Quando não puder sustentá-lo, o bom nome do restaurante irá ao diabo também. Tal como o fez antes. Janey endureceu ante a referência a Dayle Mackay. —Sou consciente do que pode acontecer se não nos preparamos de maneira apropriada. — afirmou serenamente — Penso que estamos capacitados para dirigir os novos clientes. Na segunda-feira vamos ter uma garçonete a mais com o chef adicional do Desmond. A irmã de Tiffany aceitou o posto de garçonete até que possamos encontrar mais pessoal, e Rogue nos cobrirá ao menos até que possamos encontrar um gerente geral, se não aceitar o trabalho. —Não necessitamos um gerente geral, inclusive Natches está de acordo com isso. — Hoyt olhou Natches para que o apoiasse. —Não foi isso o que eu disse Hoyt. — Natches franziu o cenho — Disse que não vamos contratar um se isso significar que Janey tentará partir. —Partir? — a cabeça de Hoyt se voltou com uma sacudida, estreitou o olhar — Não mencionou isso. —Não vou partir. — sussurrou, bem consciente de Alex observando-a silenciosamente — Se partisse, Natches incendiaria este lugar. —Fá-lo-ia. — conveio com um sorriso zombador— E ambos sabemos quanto me romperia o coração. A voz era sincera. O olhar nos olhos não. Nada adoraria mais que incendiar o lugar até os alicerces, e Janey sabia. Olhou ao redor da sala de espera, aos curiosos olhares observando-os. —Ela não vai a nenhuma parte. — afirmou Alex antes que pudesse falar — Exceto para casa dormir. Fechei o escritório, tudo está pronto para ir assim que você quiser. A cozinha estava fechada, tudo acondicionado. Tudo o que tinham a fazer era sair pela porta principal. —Ainda penso que isto é um engano. — declarou Hoyt quando se moveu detrás da caixa registradora — Não estamos preparados para esta mudança, e Janey não tem experiência para o trabalho. Sim, tinha estado escutando esse seu argumento durante meses. —Tem a experiência, mas tem a resistência? —Tiffany se empurrou para ficar de pé — Deus, estou exausta. —Tem guelra para fazê-lo. — replicou Desmond, enlaçando o braço sobre os ombros de sua esposa — O fará. Janey sorriu ante a afirmação. —Temos um dia livre. Portanto, vejamos o que podemos fazer com nosso tempo para descansar e nos preparar para a semana próxima. Antes da abertura nos encontraremos por

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

qualquer ideia ou objeções. —Para que? Não as escutas. —Hoyt fez uma careta. —Ela escuta quando está de acordo com ela. — bufou Natches. Isto deveria aproximá-lo o suficiente. —Sempre discorda comigo. — respondeu quando Alex a ajudou com a jaqueta de couro. —E nunca escuta. — Natches a olhou furioso quando Chaya soltou uma risada baixa, divertida. —Pobrezinho. — sussurrou a esposa — Vamos para casa, querido. Escutarei toda a noite se desejar. —De verdade? — a expressão de Natches se animou — Interessante. A risada ecoou ao redor de Janey quando todo mundo desfilou para a saída e ela e Alex colocaram os alarmes e fecharam as portas. Então, Janey tocou o vidro da porta e cravou o olhar no escurecido restaurante. O coração de Alex se encolheu ante a melancolia de sua expressão. Ela tinha sonhos. Ouviuos na voz, viu-os nos olhos. Sonhos de um futuro aqui, sonhos com ele. Sabia que tinha esses sonhos porque os viu em seus olhos quando se voltou e apoiou essa pequena mão sobre o braço. Entretanto, ao levá-la para a caminhonete, Alex pôde notar os finos cabelos da nuca levantando-se em sinal de advertência. Havia sentido nas últimas duas noites, o olhar maligno apontado exatamente sobre Janey, a ameaça de violência formando redemoinho no ar ao seu redor. Estavam fazendo um jogo de espera. Podia sentir Mark e Tyrell cobrindo suas costas, enquanto Alex a mantinha perto, agasalhada em seu corpo, os veículos e sombras os rodeando. O que faria se a perdesse? Não estava mentindo quando disse que deixaria de existir. Quando a feriram, voltou para casa com um pensamento em mente. Janey. Tocá-la, tê-la, aliviar a fome implacável que teve dela durante tanto tempo. Não tinha retornado com a melhor das intenções. Porque seduzi-la tinha sido o plano, não encontrar-se ligado a ela por emoções que não podia explicar, justificar ou entender. Quando chegaram à caminhonete, Mark e Tyrell se adiantaram enquanto Timothy se movia cuidadosamente atrás de Janey. O homem mais velho era mais suave na cercania de Janey. Diabos, toda essa coisa de filha. Nos últimos dias tinha trabalhado no restaurante como um profissional. E se Alex não estava equivocado, tinha desfrutado. —Espaçoso. — sussurrou Mark depois que ele e Tyrell revisaram o veículo atrás de artefatos explosivos. —Alex, isto é ridículo. — resmungou Janey — Todos estão pondo suas vidas em perigo. Estava aterrorizada. Escondia bem o temor até que saía do restaurante a cada noite, mas até que estavam a salvo atrás das portas fechadas da casa, tremia pelo terror que alguém fosse ferido por causa dela. O medo não era tanto por ela como pelos outros. —É nosso trabalho. — Timothy ganhou em responder — E confia em mim, cada vez que ganhamos, cada menino, cada marido, cada filha ou cada irmã que salvamos faz que tudo valha à

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

pena. —E não permito que ninguém tome o que é meu. — disse brandamente Alex quando a colocou dentro da caminhonete e a observou deslizar para o assento do meio. Sentava-se junto dele, nunca deslizava ao outro assento. Gostava disso. Gostava da forma que podia enroscar a mão ao redor da perna, por cima do joelho, e poder tocar a pele quente enquanto dirigia. Gostava de tê-la perto dele, tocá-la, saber que estava a salvo. À medida que se afastavam do restaurante, sentiu aumentar a tensão no pescoço. Quanto mais se aproximavam da casa, mais podia sentir o perigo aproximando-se. Uma vez que estivessem na casa, se acalmaria. Quem quer que fosse o perseguidor, ainda não tinha imaginado um modo de transpor a segurança de Alex. Era impossível lançar uma bomba artesanal além do ferro forjado que bloqueava as janelas. O dormitório tinha portinhas de aço no interior que protegiam ainda mais o cômodo. Tinham sido instalados imediatamente após ter trazido Janey para a casa. As persianas escuras e as cortinas pesadas protegiam mais ainda as outras salas. Janelas e portas eram fechadas, e fora, Mark e Tyrell se alternavam para dormir na caminhonete e vigiar a casa. Entretanto, o jogo de espera estava acabando. Alex podia sentir. —Algo está mal. — sussurrou Janey — Posso sentir. Cravou o olhar fora da janela da caminhonete, as mãos apertadas fortemente no colo, quando giraram numa rua lateral e se dirigiram para casa. Alex nunca tomava o mesmo caminho, nunca permitia a ninguém saber por aonde iam. —Estamos bem. — prometeu. Verificou o espelho retrovisor. Mark e Tyrell estavam justo atrás deles. Não havia outros veículos seguindo-os e nenhum adiante deles. —Isto é de louco. — a voz era densa, preocupada — Estava habituada a ficar assim, antes de me mudar para cá. Sempre sabia quando Dayle ia aparecer, quando ia tentar me pressionar para me casar com um de seus cupinchas. — disse com desprezo a última palavra — Sempre soube quando ia encontrar uma maneira de machucar a mim ou Natches. —Dayle está morto, Janey. Vi o corpo quando Natches esteve ali. Foi-se. Tragou apertadamente. —Mas deixou algo. — murmurou — Alguém que o odiava o bastante, que pensa que me castigando se vingará dele. Ele exalou grosseiramente, comprovou os espelhos, observou a rua cuidadosamente enquanto se aproximavam da casa. —Alguém louco. — disse — E ninguém vai te machucar. Girou em outra rua lateral. Não tinha sentido. Ninguém os seguia, mas podia sentir a mira sobre a caminhonete, sentir o perigo rodando ao redor deles como uma onda escura, gordurenta. Olhou pelo para-brisa. Não havia lugar de onde poderia, razoavelmente, vir um tiro, não com o escudo dos edifícios e das árvores. Dobrou por outra rua, vindo por outro ângulo para a rua onde se encontrava a casa. Quanto

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

mais se aproximavam, mais densa era a sensação de perigo. Entrou em um beco, deteve a caminhonete, e apagou as luzes. Mark e Tyrell se moveram atrás dele. —Fique aqui. — abriu o porta-luvas e tirou a arma de reserva. Comprovou o carregador, retirou a trava e a deu — Sabe o que fazer? Janey, assentiu, cravando o olhar nele com olhos grandes, cheios de temor. —Boa garota. Só vou falar com Mark e Tyrell. Vou e volto. Umedeceu os lábios nervosamente, mas assentiu com a cabeça. —Se mantenha segura para mim, neném. — rodeou a bochecha com a mão, dobrou a cabeça e a beijou rapidamente antes de sair da caminhonete. As luzes do teto estavam desconectadas, não havia nem sequer uma luz tênue quando saiu da caminhonete. —Me perguntava se estava sentindo. — Mark estava armado. Levava o rifle automático perto da perna, entre seu corpo e a caminhonete — Quanto mais nos aproximamos, mais denso fica. —A pergunta é com quantos estamos lidando? —murmurou Alex. —Não pode ser mais de um. — Tyrell esfregou a mandíbula — Tudo indica que o que temos é um único perseguidor. Entretanto, quem quer que seja tem em marcha um pouco de merda a sério. Estive sentindo isto desde que deixamos o restaurante. De algum jeito, nos seguiram. Quando começou a atravessar a cidade e tomar outros caminhos, afrouxou. Mas quanto mais nos aproximamos da casa, mais fico nervoso. Alex assentiu com a cabeça e deu uma olhada ao redor do beco. Instinto o chamavam. Um sexto sentido para o perigo que não tinha significado para ninguém, exceto para aqueles que tinham conseguido sobreviver devido a isso. Estavam protegidos pela garagem de um lado e uma fileira de pinheiros que bordeava um pátio ao passar o beco. Era uma rua curta, estreita e protegida de todos os lados. A casa de Alex estava na rua seguinte. Não havia muitas coberturas adiante, nem tampouco muitos lugares para se esconder, a menos que alguém estivesse espreitando das árvores vizinhas ou do pátio. —Poderíamos chamar os Mackays. — sugeriu Tyrell — Faça-os vir em silêncio. Alex sacudiu a cabeça. —Se não aparecermos logo, o perseguidor poderia assustar-se e fugir. Estava destroçado espiritualmente. Pegar o perseguidor enquanto tivessem a oportunidade era imperativo. Estava esperando-os na casa. Deslizar até ele seria fácil, pensou Alex. Conhecia este lugar como a palma da mão. Era território familiar, conhecia as sombras e como se deslocar dentro delas. —Outras opções? — perguntou Mark. —Enviar Janey ao porto esportivo e continuar a pé. — murmurou Alex. —Pensa que irá? —perguntou Mark. Alex suspirou. —Não. — olhou para trás dentro da caminhonete e encontrou o olhar preocupado, ansioso de Janey. Não gostava de ficar fora dessa conversa.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Fique com ela e investigaremos. — sugeriu Mark. Alex sacudiu a cabeça e olhou atentamente ao redor do beco mais uma vez. Era o melhor rastreador ali, e isso deixava poucas opções. Tinham a possibilidade de pegar o perseguidor aqui e agora, ou poderiam esperar e permitir que o bastardo os surpreendesse outro dia. Mas tinha Janey com ele. —Mark, ainda tem os aparelhos de comunicação de reserva que roubou do quartel? Mark o olhou sem compreender, continuando, fez uma careta. —Merda, como sabia que os tinha? —Estão na caminhonete? —Em minha bolsa de viagem. — suspirou — Assento traseiro da caminhonete. —Traga-os. Mark deu a volta na caminhonete e abriu a porta traseira da cabine dupla quando se voltou para Tyrell. —Você e eu vamos explorar um pouco. Deixaremos Mark aqui com Janey. É bom pressentindo problemas. Se o perseguidor voltar sobre seus passos, ele pode tirá-la. Tyrell assentiu. —Entretanto, precisamos trazê-la para nossa caminhonete. Aqui está entupido. Alex abriu a porta silenciosamente e com um gesto indicou a Janey que saísse. Quando atravessou o assento, levantou-a e a levou até a outra caminhonete. —Não me deixe aqui, Alex. Por favor. — sussurrou quando Mark abriu bruscamente a porta e ele a deslizou dentro. Ele e Tyrell tomaram dois dos aparelhos de comunicação e os colocaram em seu lugar, sobre as orelhas e os lados do pescoço. Provaram a recepção entre os três e assentiram com a cabeça rapidamente. —Alex, por favor. — sussurrou Janey de novo. Voltou-se para ela, tocou sua bochecha e cravou o olhar nos preocupados olhos. —Fique aqui, Janey. Estará a salvo com Mark. Prometo isso. Fechou os olhos quando um gesto cheio de dor lhe retorceu o rosto. —Te amo. — sussurrou quando abriu os olhos, as palavras suaves, ferozes golpeando dentro de sua alma — Ouve-me, Alex Jansen? Amo-te. Não se deixe ferir de novo. Deus, enchia-lhe a alma. Como diabos supunha dirigir este tipo de emoção? —Sou seu. — sussurrou — Sempre voltarei para você. Logo se afastou dela. Teve que fazê-lo, ou nunca seria capaz de deixá-la ali. —A mantenha segura. E chama os Mackays. Estaremos de volta dentro de vinte minutos. — disse a Mark — Quero esse bastardo esta noite. Tinha mais experiência. Como Mark havia dito antes, ele e Tyrell estavam fora do jogo por um tempo. Não tinham os reflexos ou o sentido de consciência predadora que Alex ainda possuía. Mark a protegeria com sua vida, Alex não tinha nenhuma dúvida disso. Mas Tyrell sempre tinha sido um caçador natural, enquanto que os instintos de Mark estavam mais afinados. Podia pressentir o que vinha, mas não era tão bom em precisar a direção do que vinha.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Alex ficaria muitíssimo mais crédulo com um Mackay aqui. Natches estaria bem. Não gostava de confiá-la a qualquer outro. Mas o perseguidor não podia saber onde estavam. Quem quer que fosse estava observando a casa, não as caminhonetes. As luzes do teto das caminhonetes tinham sido desconectadas semanas atrás, assim que ninguém podia ter detectado sua presença. Estaria a salvo aqui. —Tome cuidado. — Mark assentiu com a cabeça a Alex antes de voltar-se para seu amante. Seus lábios se levantaram em um sorriso conhecedor quando Tyrell, tão largo, tão alto, e tão forte como o outro homem, levantou o punho. Mark e Tyrell tocaram punhos, mas o gesto foi estranhamente íntimo apesar de que era a mesma ação usada frequentemente pelos soldados no campo. Este tinha uma modalidade mais terna nele. Macho a macho, amante a amante, os sorrisos um vínculo que ia mais profundo que alguns beijos homem/mulher que Alex tinha visto. Deixava-o estupefato cada vez que o via. Até que anos atrás, Tyrell e Mark tinham vindo a ele e revelaram que eram amantes, nunca o tinha imaginado. —As armas. — Mark se separou de Tyrell e passou ao assento traseiro. Retornou com facas, pistolas, carregadores de munições, e armas de reserva para os tornozelos. Alex e Tyrell se armaram antes que Alex se inundasse na porta, puxasse Janey para ele e a beijasse. Um beijo de língua profundo apesar de seu gemido, de sua tentativa por aferrar-se a ele. Afastando-se bruscamente dela, pressionou os dedos nos lábios. —Vinte minutos. — sussurrou — Faça o que Mark disser, Janey. Mantenha-se a salvo para mim. Assentiu com a cabeça. *** Janey podia sentir o medo a sacudindo de dentro para fora. Moveu-se através do console para o assento de passageiro quando Mark entrou no veículo e fechou a porta brandamente atrás dele. A escuridão os rodeou. Janey tinha perdido de vista Alex afastando-se da caminhonete em questão de segundos. Mark abriu o móvel e teclou a marcação rápida. —Natches. O beco do outro lado da casa de Alex. Vêm em silêncio, luzes apagadas. Temos o perseguidor no lugar e Alex e Tyrell estão avançando. — ficou em silêncio durante uns segundos — Confirmado. Tenho-a comigo e necessitamos respaldo. — fechou o telefone e se voltou com um sorriso zombador para ela — A cavalaria está a caminho. —Alex deveria ter esperado. — disse com preocupação, lutando contra o medo e as lágrimas que escapavam. —Ele e Tyrell são os melhores nisto. — prometeu Mark, mostrando um sorriso — Estarão de volta em vinte minutos, o perseguidor sangrando e gemendo de dor, e absolutamente tudo voltará à normalidade para todos nós.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Pegou a pistola que Alex tinha dado, olhando ao redor com medo. Estava muito escuro. Havia muitas sombras. E Alex não estava com ela. Estava ali fora, em perigo. Mark tentou tranquiliza-la de novo. —O comandante sempre sabe o que estava fazendo. Confie nele. —Confio nele. — confiava nele com sua vida, mas não estava aqui e não podia vê-lo. Deu a volta e estava olhando através do vidro do passageiro, explorando a escuridão com o olhar, quando ouviu o para-brisa se fazer em pedaços.

Capítulo 23

Janey sentiu a espetada de algo no ombro quando se voltou para Mark. A cabeça dele tinha golpeado para trás, os olhos aumentados com a comoção, um dardo sepultado no pescoço. Janey esticou a mão, engatinhando no lado do assento para tirá-lo com um puxão. —Mark. OH Deus. Mark. Ele se esforçava para pôr em marcha a caminhonete, o motor arrancando quando Janey sentiu os enjoos a açoitando. Caiu a arma da mão e o terror a arrasou quando escutou a maçaneta da caminhonete abrir. Apalpou o ombro e arrancou um dardo encravado ali. —Venham. — a voz de Mark era rouca enquanto lutava por tirar o pequeno dispositivo negro de comunicações do pescoço. Empurrou-o para ela — Alex. Corre. Corre. Janey lutava contra a escuridão tentando arrastá-la. Chegando até a forma agora imóvel de Mark, lutou para fechar de novo a caminhonete. Palpitava seu ombro. Sentia-se como se estivesse movendo-se através da água, a vista turva e a língua espessa quando o ar frio formou redemoinhos no veículo. —Se move cadela! —duras mãos agarraram seu cabelo, puxando para trás, arrastando-a pelo assento e através da porta até que desabou no chão. Alex viria. Sabia que viria. Correria. Só tinha que ganhar tempo. —Se levante ou mato essa joaninha na caminhonete. Fodido gay. Não merece viver. A pressão no couro cabeludo era angustiante. Janey gritou de dor, esforçando-se para ficar em pé e lutando para segurar o fino dispositivo de comunicações que Mark tinha empurrado para ela. Tremiam suas mãos, uma sensação de vertigem golpeando através dela quando baixou a cabeça para ocultar os esforços em colocar o dispositivo na cintura do jeans, por baixo da camisa. —Deus, isto foi quase muito fácil. — a voz, camuflada de certa forma, desfrutava — Soube por onde entrariam. Soube onde estacionariam. Fui mais inteligente. Fui melhor. Janey lutou contra o agarre quando foi arrastada através de um pátio. Estava escuro, era tarde, e por alguma estúpida razão ninguém nesta rua tinha um cão em seu pátio traseiro, e agora, que estúpido isso era? Podia sentir o fio da risada histérica borbulhando na garganta.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Não se preocupe cadela. Ele vem direto para minhas mãos. — a voz era familiar, mas não a podia identificar. Sacudiu a cabeça, rezando por ter ativado o botão correto no dispositivo de comunicações de Mark e que Alex fosse capaz de rastreá-la. Se não a rastreasse, estava morta. Diabos, provavelmente estava morta de qualquer maneira. —Se não andar, simplesmente vou te matar e acabar de uma vez. — estalou a voz — E o faria, exceto que esse meu pirralho, diminuto e débil, precisa entender o engano. Estúpido, pequeno filho da puta. É tão fodidamente débil. Sempre discutindo sobre o que quero fazer. Augusta Napier. A mãe de Hoyt. Janey podia sentir o corpo tentando apagar, a mente tentando lutar para escapar da realidade do conhecimento. Augusta era uma amiga dos Mackays. Sabia que a mulher estava doente. Hoyt havia dito que estava doente, todo mundo sabia que estava lutando contra o câncer. Como tinha encontrado força para fazer isto? —Quase chegamos fulaninha. — Augusta a empurrou através de um pátio escuro e protegido por árvores — Seu amante não tinha ideia de tão perto que estava, não? E fui mais ardilosa que ele. Às vezes é muito fácil enganar um homem. Realmente Janey não podia pôr em funcionamento seus sentidos. Tropeçou ante o som de uma porta pesada subindo, continuando, estava desabando, caindo. Golpeou contra as escadas e as desceu rolando, sentindo a dolorosa dentada de cada golpe da madeira contra o corpo. Continuando, a porta estava se fechando. Uma porta de porão. Muitas casas neste lado da cidade eram velhas, as portas dos porões construídas em um ângulo externo da casa e desembocando em porões ou refúgios para tormentas. Sob a bochecha estava o cimento frio. O aroma insalubre, úmido, mofado do ar obstruiu suas fossas nasais e a teve asfixiando-se, lutando para respirar. —Vamos. — foi recolhida e jogada em cima de um sofá — Precisa recuperar um pouco de peso, moça. Está muito fraca. — então riu maliciosamente — OH bom, muito tarde para recuperar um pouco de peso. Esta noite é a última noite do resto de sua vida. Agora o bordo eletrônico na voz tinha desaparecido. —Augusta, por que? — gemeu dolorosamente — Onde está Hoyt? —Hoyt! —Augusta gritou seu nome enquanto Janey levantava a cabeça, girando o corpo o suficiente para permitir que o enlace funcionasse, para que Alex soubesse onde estava. Outra porta se abriu. —Mãe, o que está fazendo no porão? É hora da medicação. Uma luz se acendeu, quase a cegando quando Janey se sacudiu automaticamente em resposta, e atirou a beira da jaqueta sobre o dispositivo de comunicações. Deus, queria Alex. Estava aterrorizada. Olhando de esguelha, lutando contra a droga paralisante que obviamente estava naquele dardo no ombro, Janey rastreou à outra mulher no porão enquanto Hoyt avançava lentamente descendo as escadas. Augusta não era muito velha. Quarenta e cinco ou quarenta e sete anos, Janey esqueceu

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

quantos. Uma mulher alta, fraca com maçãs do rosto afiados e apagados olhos marrom avelã. Tinha sido bonita uma vez, antes da morte do marido no Iraque vários anos atrás. Janey tinha escutado que Augusta se tornou um pouco louca pelas notícias da morte. Evidentemente não estava só um pouco louca. —OH, mãe! O que fez? — Havia resignação na voz de Hoyt agora, quando entrou no porão. Janey se precaveu que não chegava ali rapidamente. Nem no trabalho, nem aqui. Avançou lentamente para o sofá, e se inclinou ao lado dela, afastando o cabelo do rosto e examinando as pupilas. —Drogou-a? — acusou. —O rifle de dardos de seu pai. — Augusta deu de ombros sob a pesada jaqueta de homem que usava — Sempre me disse que nunca saberia quando ia precisar usá-lo. Suponho que tinha razão. — A risada era maligna, ligeiramente enlouquecida. —Hoyt, me ajude. — sussurrou desesperadamente Janey — É amigo de Alex. De Natches. —Deixa de tentar usar suas artimanhas com ele, cadela. — ladrou Augusta — Confie em mim, Hoyt não vai te escutar, verdade, Hoyt? Levantou a cabeça e mal inspirou. A pena e a desinteressada dor se mesclaram na expressão quando ficou de pé. Ainda usava as calças e a camisa que tinha no trabalho. Os sapatos negros de couro estavam poeirentos e raiados. —Durante quanto tempo não tomou a medicação, mãe? —perguntou. —Fala como seu pai. — o afeto e a diversão encheram a voz de Augusta — Não preciso de medicação, Hoyt. Simplesmente a necessito morta. Isso é tudo. Mate-a e tudo estará bem outra vez. —Realmente quer machucar Alex assim, mãe? Você disse. Ele se preocupa com ela. Augusta se deteve, o olhar movendo-se rapidamente sobre Janey. —Ajudei Alex a criar Crista. — sorriu carinhosamente — Esses seus estúpidos pais não estavam nunca ali para ajudá-lo ou para ajudá-lo com Crista. Tinha que vigiá-la se tinha algo a fazer de noite. Alex é um bom moço. — franziu o cenho — Muito bom para gente como você. —Alex a ama. — indicou Hoyt — Deveria vê-los juntos, mãe. Penso que estamos equivocados a respeito dela. — houve um indício de sofrimento na expressão quando se afastou dela — E Natches é seu irmão. A ama como um irmão. Ela não age como Dayle. —Não podemos correr o risco. — Augusta tirou a jaqueta com um encolhimento de ombros, revelando uma camisa de flanela de homem e calças jeans. Usava botas militares e tinha uma pistola embainhada do lado — Além disso, não acessei nada. —Não tomou os remédios. —Hoyt, me deixe em paz com os remédios. — soltou, afastando para trás o cabelo castanho — Já disse, não podemos permitir que infecte as vidas daqueles que nos importam. Alex é quase um irmão para mim. Ainda não me visitou por culpa dela. — um dedo magro apontou Janey — E a intriga já está voando. Nunca se converterá em chefe de polícia com esta cadela no braço, e sabe. Janey observou Hoyt. Manteve os olhos sobre seu rosto, implorando. Via-se mais cordato

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

que sua mãe, mas se via resignado. Como se soubesse que não poderia manter Janey com vida. —OH, mãe. — Hoyt rastelou os dedos através do cabelo quando sentou em uma cadeira de cozinha abandonada e deu uma olhada em Janey. O olhar se moveu rapidamente à cintura e o sofrimento se refletiu na cara. Viu o dispositivo de comunicações. Soube que o viu. Tinha o coração na garganta quando sacudiu a cabeça com tristeza. —Hoyt, sabe o que vai acontecer. O discutimos. Augusta tinha a intenção de matá-la e Janey sabia. Podia sentir o estômago tendo cãibras com o medo. Temor por Alex, porque sabia que a estava procurando. Temor pela criança que poderia estar levando, porque se morresse, também o faria o bebê que Alex desejava com tanto desespero. Tão desesperadamente para comprometer-se com ela. —Prometeu que o abandonaria. — suspirou Hoyt com cansaço — Depois que quase a apanharam jogando aquelas bombas na casa, jurou que abandonaria. —Não posso abandonar. — gritou com raiva, a cara enrugada retorcendo-se pela fúria — Esperei em sua casa com a pistola tranquilizadora. Não ia o machucar. Ele ficaria dormindo enquanto ela morria. Mas teve que tentar me enganar. Ele e essas bichas com quem está trabalhando. Viu as fotos, Hoyt. Está fazendo como esses dois homens. Fodendo seu traseiro como uma bicha. Está perdendo a virilidade. Agora, Augusta ia e vinha pelo porão. Tentou colocar bruscamente os fios caídos de cabelo castanho dentro do passador no alto da cabeça, mas continuaram se soltando. O rosto estava avermelhado com a fúria. Os olhos cor avelã estavam vazios, sem vida. A fúria era mais uma exibição para Hoyt. A mulher na frente deles era fria. Dura. —Não é nem de longe como seu pai, Hoyt. — burlou Augusta a seguir — Quando Jimmy e eu estivemos no exército, era o homem mais forte de seu grupo. Ensinou-me tudo o que sabia e tentou te ensinar. Tentei te ensinar. O que aconteceu? Hoyt sacudiu a cabeça. —Não sou um assassino, mãe. —Seu pai não era um assassino, era um patriota. — gritou. Hoyt ficou olhando ao redor do porão, a expressão tão cheia de dor que Janey sentiu as lágrimas lhe encherem os olhos. Sempre tinha gostado de Hoyt. Era um trabalhador incansável, tranquilo. Mas nunca tinha parecido louco, nunca tinha parecido retorcido. —A mãe esteve no exército por um tempo. — disse em voz baixa — Ela e papai trabalharam juntos algumas vezes. Eram uma equipe do caralho. O orgulho transfigurou o rosto de Augusta. —Jimmy era tão forte, não é, Hoyt? Hoyt assentiu. —Sim, mãe, papai era muito forte. —Até que morreu. — a cara desencaixada pela dor, os olhos cor avelã iluminados pela

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

emoção, pelo pesar — Tiraram-nos isso no Iraque. Cadelas como ela! —apontou um dedo afiado, magro na direção de Janey — Putas traiçoeiras. Hoyt voltou a olhar Janey. —Fizeram-na ver como papai estava tendo uma aventura. — o amargo conhecimento cintilava nos olhos — O encontraram em uma cama num barracão pequeno e asqueroso com uma jovem meio oriental. Ambos estavam mortos. Janey tragou a bílis da garganta. —Puta traiçoeira! Putinha de cabelo negro. Seu pai não a teria tocado, Hoyt. Essa pequena vagabunda o levou ali enganado e ele a matou por isso. — Augusta deu meia volta para Janey — E seu pai a incitou a isso. Igual o teu te mandou destruir Alex e Natches. Janey negou com a cabeça. Tudo estava distante, ambíguo. O que fosse que estivesse naquele dardo, não o tinha tirado o suficientemente rápido. Estava distorcendo a realidade, voltando-a débil. —Fiz… — tragou contra a viscosidade da garganta — Tentei proteger Natches. Fiz o que Dayle me disse para protegê-lo. —É uma mentirosa! — explodiu Augusta. Hoyt respirou profundamente e ficou de pé. —Vou procurar seu remédio, mãe. —Hoyt, não me traia. — Augusta deslizou a arma do lado e apontou para seu filho — Já disse, filho, vai ter que escolher um lado. Agora é o momento de escolher. —É seu filho. — sussurrou entre lágrimas Janey — É seu único filho. A outra mulher se voltou para ela, com os olhos ardendo agora, a fúria os enchendo. —Acredita que não sei, pequena prostituta? Mas todo homem tem que escolher um lado. Seu pai te disse. Sei que o fez. Hoyt abaixou a cabeça e Janey viu o sofrimento, o conhecimento em seu rosto. Sua mãe estava louca. Tão louca como estava Dayle Mackay. —Mãe. — Hoyt deu um passo para ela — Veem comigo lá em cima. Conseguiremos seu remédio e falaremos disto. Disse que era mais fácil falar quando o toma. Primeiro discutiremos como fazer isto. Por um momento o rosto de Augusta se transformou. Via-se mais jovem, quase vibrante com o amor por seu filho. —Foi uma decepção para seu pai. — sussurrou — Mas sempre te amei, não, Hoyt? Sempre te apoiei. —Sim, o fez. — Hoyt pestanejou afastando a dor. —Inclusive quando me golpeava por isso, eu te defendia, não, Hoyt? Assentiu lentamente. —Foi, mãe. Levantou a pistola. —Nunca me dava conta que tinha razão. — disse então com desprezo — É patético. — e apertou o gatilho.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Janey gritou e se lançou do sofá. Tropeçando, equilibrou-se sobre Augusta quando a pistola descarregou e Hoyt desabou para trás. —Cadela! — Augusta deu um giro quando Janey engatinhou para segurar o braço armado. —Mãe, pare! — a voz de Hoyt era débil. Pelo menos estava vivo. Janey agarrou o braço de Augusta lutando para mantê-lo fora da linha de fogo na direção de Hoyt, ou dela. Augusta não era tão forte como parecia. Entretanto, estava zangada, e Janey estava drogada. Chorava e lutava por respirar quando foi sacudida com força para trás e novamente escutou a descarga de uma arma. Observou a escuridão, o pequeno e limpo buraco no meio da cabeça de Augusta enquanto voava para as estantes atrás dela, logo lentamente deslizou para o chão, deixando um rastro de sangue na madeira. —Janey. Neném. OH Deus. Sinto muito. — Alex a estava segurando, inclinando-a sobre o peito, uma ampla mão pressionando a parte posterior da cabeça — Vim tão rápido como pude, neném. Diabos. Sinto muito. Janey sinto muitíssimo. Agarrou-se a ele, sentindo a debilidade contra a que estava lutando precipitar-se através dela agora. —Acredito que vou desmaiar. — murmurou. Primeiro sentiu que falhavam as pernas. Os braços. Caiu bruscamente contra ele, a escuridão fechando-se ao seu redor enquanto o ouvia amaldiçoar. *** —Ela está bem. — Mark ainda estava atordoado quando examinou Janey depois que Alex a deitasse de novo no sofá. A adrenalina que tinha conseguido injetar-se depois que Janey fosse arrastada à força o tinha mantido consciente, mas débil. Tinha conseguido pegar outro dispositivo de comunicações da bolsa e seguir o agressor de Janey a pé enquanto guiava Tyrell e Alex. Tinha sido golpeado com o primeiro dardo, um momento mais tarde o segundo tinha perfurado a lateral do ombro de Janey. Mark a tinha visto tirar de um puxão o dardo do braço, depois de arrancar o de seu pescoço. Poderia havê-lo matado. Tinha salvo Mark e se salvou. E Alex não estava ali quando o necessitou. Nunca esqueceria. Fora da casa, ouviram o chiado de pneus, as portadas, uma sirene explodindo através da noite. Diabos, isto estava ocorrendo muito frequentemente em Somerset. Fodidos perseguidores, terroristas locais e loucos cidadãos. —Merda. — Alex olhou para onde Tyrell estava examinando Hoyt. Augusta tinha disparado em seu filho no peito, embora não diretamente no coração. Alex esperava que uma dessas sirenes fosse uma ambulância. —Tentei detê-la. — o soluço apagado de Hoyt era doloroso de escutar — Ficou louca quando papai morreu. Enquanto estava medicada… — tossiu. O som não era agradável — Enquanto permanecia medicada, estava bem.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—Descansa, filho. — disse amavelmente Tyrell — A ajuda está chegando. —Eu falei das escadas no salão de banquetes do restaurante. — respirou com dificuldade — Então começou a entrar ali às escondidas quando ninguém via. Quando utilizou os explosivos, soube. Não a pude deter. Deveria ter dito algo. —Hoyt, aguenta. — grunhiu Tyrell — Tem que aguentar por nós, filho. Precisamos saber o que aconteceu. —Nada pode ajudar. O diário. Meu diário tem tudo. — sussurrou Hoyt e tossiu uma vez mais. O ruído na respiração fez Alex amaldiçoar. Deslocou-se para onde Tyrell tentava estabilizálo, e observou quando Hoyt cravou o olhar nele. —Sinto. — murmurou. Um segundo depois, Hoyt Napier tomou o último fôlego. O rosto do jovem perdeu a expressão sombria, preocupada. Encheu-se com uma sensação de paz enquanto Alex se agachava ao seu lado e olhava Tyrell. O rosto do outro homem estava tenso, enrugado. —Esta é a razão pela qual quis sair. — murmurou pesadamente Tyrell — Moços morrendo em meus braços. Fodidos perseguidores enchendo o maldito mundo. — a ira o distorceu. — Esta voz é a razão pela qual nos retiramos, Alex. Alex agarrou o ombro do outro homem antes de levantar-se e deixar espaço a Mark. Os outros dois homens não se tocaram. Não se abraçaram ou derramaram lágrimas. Mas o vínculo entre eles era tão condenadamente forte que quase humilhava. E por um segundo, apenas um segundo, Tyrell deixou a cabeça descansar contra o duro ombro de Mark enquanto cravavam o olhar em Hoyt. Quando as vozes aumentaram e o chiado da porta do porão se ouviu, se endireitaram e ficaram de pé, ocultando as armas da vista. Os oficiais da polícia estatal foram os primeiros a entrar correndo no porão, seguidos por um Timothy desolado. Atrás dele estavam os Mackays e o xerife. Timothy se deslocou diretamente para Janey e cravou o olhar nela, a expressão contraída com preocupação, os olhos crispados quando afinou os lábios e uma sensação de medo o encheu. Alex nunca tinha visto Timothy assustado. —Janey! — Natches estava abrindo caminho a empurrões, a expressão atormentada, os olhos verdes obscurecidos com fúria e preocupação enquanto Dawg, Rowdy e Ray seguiam atrás. Alex a levantou do sofá. —Está drogada. — disse, se recusando a dá-la a Natches quando tentou tomá-la do aperto de Alex — Está lá fora a ambulância? —Por aqui, comandante. — o primeiro oficial agitou as mãos para as portas do porão — O agente Cranston nos pôs a par no caminho. Temos uma ambulância esperando na rua. Uma ambulância, mais vários carros de polícia, e cada maldito cidadão de pelo menos quatro quadras da cidade, lotavam agora a área. Enquanto transportava Janey para a ambulância que esperava, se perguntava se havia alguma maldita maneira de convencê-la a fechar esse condenado restaurante tempo suficiente

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

para que pusesse em ordem a cabeça. Quase a tinha perdido. O caos se abriu na sua mente quando a escutou sendo levada e se precaveu que não estava o suficientemente perto para protegê-la, que não poderia ser capaz de chegar a ela a tempo. O dispositivo de comunicações que levava com ela, tinha sido irregular, com interferências, tornando difícil determinar onde estava. Entretanto, ela tinha conservado a cabeça, tinha usado o dispositivo da melhor maneira que sabia. Teria que a ensinar a maneira correta. Quando os paramédicos se puseram de lado para lhe permitir colocá-la sobre a maca, detalhou as lesões possíveis e entregou o dardo que antes tinha recolhido do assento na caminhonete. Tocou-lhe o cabelo, beijou-a na testa, logo pousou a cabeça ao lado da dela enquanto lutava contra o medo que o rasgava, inclusive agora. Prometeu mantê-la a salvo. Jurou. E, entretanto, quase tinha morrido. Quase tinha permitido que a separassem dele porque não tinha ficado com ela. Porque tinha permitido que alguém mais a cuidasse. —Não foi sua culpa. — grunhiu Natches atrás dele. Alex levantou a cabeça quando uma intravenosa estava sendo conectada ao braço de Janey e os médicos a preparavam para seu transporte ao hospital. —Abandonei-a. — murmurou Alex, negando com a cabeça. —Com um soldado malditamente capaz. — replicou Natches, o cabelo desordenado, os olhos ainda selvagens — Está viva, maldição. E quando despertar, não vai precisar de um amante carregado de culpa. E para ela será muitíssimo melhor ter um noivo, não certo filho da puta preparado para lhe dar as costas. Alex franziu os lábios e negou com a cabeça lentamente. —Nem em um milhão de anos, Natches. Nem um milhão de anos, ou um milhão de perseguidores. É minha. Os olhos do Natches se estreitaram sobre ele. —A ama? —Me pertence. Natches sorriu. —Te sugiro dizer a parte do amor. Essas são as únicas palavras que as mulheres entendem, sabe. Alex sacudiu a cabeça. —Sabe. É mais profundo. Natches soprou. —Idiota. Diga logo. - suspirou e estendeu a mão para tocar a mão inerte de Janey — Diga-lhe homem. Porque acredito que é algo que ambos esquecemos-nos de fazer. Ensina-me como amar, Janey. Tinha pedido uma vez, e não se deu conta como ambos tinham interpretado mal o que sentia por ela. Era mais profundo que algo que Alex alguma vez tivesse imaginado ser o amor. Chamar de amor parecia quase corriqueiro, algo assim como dizer que simplesmente desfrutava sendo um

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ranger quando o tinha sido sua vida durante muito tempo. Até Janey. Agora Janey era sua vida, e a dedicação a ela ia muito além da dedicação que tinha dado a sua unidade, a sua carreira, ou inclusive a sua vida. Ia mais à frente do amor. Mas se necessitava as palavras, assegurar-se-ia que as tivesse.

Capítulo 24

Janey odiava os hospitais e ninguém a deixava sair. Ficou ali aguentando até que identificaram os efeitos da droga no tranquilizante e como estava dirigindo seu corpo. Quase tinha morrido pelas drogas que Dayle lhe tinha subministrado seis meses atrás, ninguém queria correr riscos agora. E ninguém a deixava em paz. Todo o clã Mackay estava ali, embora não em seu quarto, estavam lá fora. Entravam por turnos, vigiando-a cuidadosamente e a irritando. Seguiu toda a noite, até que na manhã seguinte queria gritar de frustração. Graças a Deus chegou Timothy Cranston, expulsou todos e dirigiu a Alex um duro olhar quando quase se negou. Janey ficou surpreendida ao vê-lo sair. —É um maldito bom homem. — Timothy passou as mãos pelo escasso cabelo enquanto sentava na cadeira ao lado da cama e a observava com seus agudos olhos. —Certamente é. Janey observava Timothy. Havia tanto dor no interior do outro homem que seu coração sofria por ele. —Tive uma filha uma vez. — disse finalmente — Uma família. Ela sentiu as lágrimas alagando os olhos e as conteve piscando. —Uma netinha. — Sorriu tristemente, logo baixou a cabeça até que roçou o peito e inspirou com força — As perdi em um atentado terrorista. Meu genro, minha filha, minha neta e minha esposa. Supunha-se que eu estaria ali, mas estava à espera de uma missão e não pude ir. —E morreram. — sussurrou ela. Ele assentiu. —Sim. Morreram. — Levantou a cabeça de novo — Se parece muito com minha menina. — disse ele então — Minha pequena Maria. A primeira vez que te vi, soube que seu coração era doce e amável. E estava certo. Janey o observou em silêncio. —Não tenho família. — Disse então Timothy. Janey estendeu a mão e agarrou a sua que jazia ao lado da cama. —Está enganado. Ele levantou a cabeça. —Natches não briga com quem não lhe importa. — disse ela brandamente — Dawg põe apelidos em todos os que ama. E bom, Rowdy, simplesmente não dirigiria a palavra a você se não

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

gostasse. E você Timothy, lembra-me tudo o que alguma vez esperei com ilusão em um pai. —Não sou o bom homem que quer ver. — Timothy fez uma careta — Cada um dos meninos aí fora podem dizer isso. —Alex diz que é um gênio. — disse ela — E ouvi sem querer Natches e Dawg falando de você depois que partiu pelo Natal. Natches estava desiludido que não ficasse para jantar. Houve um brilho de algo em seus olhos, uma emoção, quase uma fome que o encheu. A necessidade de uma família. A família que tinha perdido se foi e ele sabia, mas Janey viu dentro dele a necessidade de que algo a substituísse. —Fique por uma temporada. — apertou seus dedos — Não saia fugindo de nós, Timothy. Sentimos sua falta. Ele suspirou de novo. —Sim, bom, o DSN me suspendeu outra vez. — sorriu abertamente, como um menino pego numa travessura — Não gostam de meus métodos. Ela sorriu abertamente diante disso. —Então estão loucos. — decidiu ela — Mas é melhor para nós. Ele se arranhou a bochecha. —Alex quer ser chefe de polícia. Ela assentiu. —Conseguirá isso também. —Bom, é obvio que conseguirá. — O amplo sorriso de Timothy se alargou — Quanto aposta que, entretanto, posso ganhar a seguinte eleição à prefeitura? Janey devolveu o olhar em estado de choque, logo com diversão. —Não se atreverá. Morreria. —Sei como dar ordens. — riu Timothy com satisfação — Confia em mim, Janey, não me aborrecerei no trabalho. Ele ficou de pé e sua expressão se voltou séria outra vez enquanto estendia a mão e acariciava seu cabelo. —É muito velha para adotar você. — ele suspirou — Lástima. Teria desfrutado apontando uma escopeta a Alex. Janey sacudiu a cabeça antes de aplaudir sua mão e devolver o olhar com agradecimento. —É um bom homem, Timothy. Deu de ombros, seu enrugado traje amontoando-se ao redor do pescoço. —Melhor ir. Alex está ficando nervoso. —Timothy. — o deteve enquanto ele girava. —Sim? —Faz parte da minha família. — disse ela então — Vamos admitir que esses meninos Mackay são pouco amigáveis, mas tenho a sensação que desfrutará formando parte deles. Sua careta foi desgostosa. Ele finalmente grunhiu. —Foi à única razão pela que não encerrei seus traseiros em uma cela no ano passado. São bons meninos. Malditos bons meninos.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—E o veremos logo? — Perguntou ela, procurando uma promessa. Tinha a necessidade de promessas agora mesmo. Não queria perder ninguém mais por quem sentisse afeto. —Sim. — ele assentiu lentamente — Sim, Janey. Verá-me mais frequentemente do que Alex gostaria. Com um último sorriso, saiu do quarto. O silêncio a rodeou pela primeira vez em muito tempo, e antes que se desse conta, seus olhos se fecharam e o sono a tinha alcançado. Nem primos chorões, nem irmão preocupado, nem cunhada revoando ansiosamente. Sentia falta de Alex, mas sabia que estava por perto. Podia sentir. Deixou que sua cabeça se enterrasse mais profundamente no travesseiro e que o sono se apoderasse dela. Sentiu um beijo na testa e quase sorriu. Escutou o suave sussurro da voz de seu amante e quase despertou. Mas estava tão tranquila aqui, em paz e cálida. E deixou que a calidez a cobrisse. Só durante um pouquinho.

Capítulo 25

Os diários de Hoyt, e havia muitos, davam detalhes de um moço que tinha crescido para converter-se em um jovem consciente que tinha decepcionado o pai, que esperava que fosse mais alto, mais largo e mais forte. Tinha uma mãe que o tinha amado com uma intensidade quase fanática, e era consciente, desde menino, que havia algo que não estava de tudo bem com respeito aos pais que amava. Os últimos seis meses, os diários também estavam cheios de medo. Tentativas de assegurarse que sua mãe tomasse suas pílulas, ainda escondendo-as na comida, ou misturando com o café. Mas nada conseguiu deter a loucura de Augusta Napier. Tampouco ajudava o fato que Nadine Grace e Dayle Mackay sempre terem sido seus inimigos. Durante anos tinha odiado Natches, e só depois que correu o rumor que tinha sido ele quem revelou que seu pai era um traidor, Augusta decidiu que era merecedor de seu amor. Tinha decidido que ele e Alex eram como seu marido. Fortes e valentes. O homem que tinha sido Jimmy Napier era mediano. Um soldado que tinha pego cada viagem que pôde para escapar de sua esposa. Um homem que se dizia tinha uma amante em cada lugar a que era atribuído. Sua última amante, a filha de um terrorista, tinha sido sua queda. Literalmente ele tinha morrido em seus braços. Tinha sido um bom soldado, leal, mas nunca tinha progredido porque não tinha o impulso nem a força para ascender. Ou a confiança. Não era conhecido por manter sua palavra. Jimmy Napier não tinha quebrado promessas só a sua mulher e filho. Era uma história triste. Três dias depois, Janey estava de pé ao lado do caixão de Hoyt antes que fosse baixado à ferida escura feita na terra para contê-lo. Não se incomodou em enxugar as lágrimas, porque se perguntava se alguém tinha chorado pelo Hoyt alguma vez.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Colocou uma rosa em seu caixão, tocou a tampa de metal, e sussurrou um último adeus. O jovem que a tinha apoiado desde o primeiro dia no restaurante, que tinha dado sua vida para salvar a de sua própria mãe, não teve a oportunidade de realizar os sonhos que tinha escrito nesses diários. Nem teve a oportunidade de fazer realidade à visão que tinha compartilhado com ela para o restaurante. Tinha a garganta espessa pelas lágrimas quando Alex a atraiu contra ele, seus braços apertando-a, seu calor filtrando-se entre as capas de roupa que a protegiam da áspera mordida do matutino ar de fevereiro. Não havia nem sequer uma insinuação de primavera. Hoyt tinha sido enterrado em um dos dias mais frios de fevereiro que se via em décadas. E isso de algum jeito não parecia justo. Devia haver uma insinuação de calidez, de algum modo, um pingo de novidade no ar. Algo que desse esperança de que Hoyt soubesse que tinha sido querido pelos que o rodeavam. Tragando apertadamente, deixou que Alex a guiasse do cemitério até a caminhonete. E dali, até a casa dele. A família Mackay se reuniu ao redor dela durante três dias. Todos eles. Seu irmão e sua mulher, os primos e suas esposas, e o tio Ray e Maria. Mas agora estavam sozinhos quando Alex estacionou na entrada. Alex esteve calado nos últimos dias. Muito. Quase podia senti-lo se afastando dela, e isso a sacudia até a alma. Agora que estava segura, quanto dele ainda possuía agora que não havia perigo que ninguém a matasse, ou a seu possível filho? Abriu a porta da cozinha e entrou, ainda cauteloso, antes de deixá-la entrar na casa pouco iluminada. Fora estava muito nublado, prognosticava neve, talvez também tempestade. Estava brutalmente frio, mas dentro, o calor parecia atravessá-la. Gostava da casa de Alex. Lamentaria deixá-la. —O pessoal da obra disse que o apartamento ficará pronto em um par de semanas. Ela deu de ombros para tirar a jaqueta e a pendurou junto com a bolsa em um dos cabides junto à porta. —Verdade? — disse arrastando as palavras. Sua voz era fria, distante — Trabalham rápido. Ela assentiu lentamente. —Sim. Natches aceitou imediatamente. Surpreendeu-me. —Falou com ele sobre um gerente? — perguntou. Ela deu de ombros. Ainda não tinha feito. Talvez tivesse medo de fazê-lo. —Por que não fez Janey? Ela o olhou, sentindo-se insegura e um pouco perdida. —Talvez, — sussurrou — enquanto ele não aceite, signifique que me quer por perto. Ela havia feito um monte de busca dentro de sua alma depois que Zeke lhe permitiu ver os diários de Hoyt. A fez pensar em seus próprios sonhos, em suas próprias necessidades que tinha escondido por anos, inclusive de si mesma. Especialmente nas últimas semanas com Alex. Tinha escondido de si mesma o conhecimento do que lhe faria perdê-lo. Amava-o além da razão e sabia. Amava-o suficiente para saber que nunca o deixaria ir de

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

tudo. Alex suspirou pesadamente. —Janey, fez tudo o que pôde para te proteger a maior parte de sua vida. O que te faz pensar que Natches não te quer aqui? Que alguma vez te quis fora de sua vida? —Não me conhece. — Olhou-o com cautela — E esse é meu engano. Algumas vezes temo que me olhe e veja Dayle. Ou nossa mãe. E tenho medo por dentro de que direi algo ou farei algo e o veja. Ou que recorde as surras que recebeu por mim. — Sacudiu a cabeça enquanto ia para a mesa, olhando para a madeira escura com um cenho franzido — Joguei em ser a princesa de papai, e odiei Dayle e a mim mesma por isso. —Por que o fez? — Ele não se aproximou, permaneceu distante e isso doeu. —Porque sabia que o golpearia. Estava esperando uma razão. Ele sabia que Natches viria correndo. E sabia que teria a desculpa que precisava, possivelmente para matá-lo. Janey sacudiu de novo a cabeça, lutando com as lágrimas. Tinha lutado muito contra elas nos últimos dias. —Então também estava o protegendo, Janey. — disse em voz baixa. Então foi até ela e a abraçou. —Pequena, é uma mulher. Uma coisinha diminuta e frágil. Pensou que devia usar seus punhos como Natches? Ela assentiu contra o peito de Alex, enquanto os dedos se apertavam na jaqueta de seu traje quando a respiração ficou difícil. —Deveria ter lutado. Deveria ter encontrado uma forma de me proteger. Não deveria ter dependido de Natches. Alex deveria ter sido mais forte. —Devia ser da maneira que é. — sussurrou — A mulher que se lançou do sofá para atacar a uma mulher demente com uma arma, antes que pudesse disparar em seu filho. Porque sabia que ia ser a próxima. A mulher que arrancou um dardo do pescoço de Mark antes que pudesse matálo, e ainda conseguiu, apesar do tranquilizante em seu sistema, pegar um aparelho de comunicação e escondê-lo em si mesma para que pudesse ser encontrada. Nada do que fez foi desprezível a meus olhos. Ou aos de Natches. —Hoyt está morto por minha culpa. — Seu estômago teve cãibras com esse conhecimento — Vi os diários. Seus sonhos. Nunca os conhecerá. —Ah, Janey. — As mãos dele se curvaram ao redor de seu pescoço, tão fortes, seus dedos contra sua pele, curvando-se de um lado do pescoço até a nuca, a fazendo se sentir feminina, protegida — Hoyt não te culpou. Leu o último? Como fala de quão duro trabalha e dos sonhos que sabe que tem? Como queria que tivesse êxito? Coração, Hoyt não te culparia. —Talvez eu mesma me culpe. — Piscou para conter as lágrimas. —O fará. — Assentiu, surpreendendo-a. — Da mesma maneira que me culpo porque Augusta Napier foi capaz de chegar até você. —Não… Colocou um dedo sobre os lábios. —Te deixei na caminhonete, sem mim. Janey, essa noite não confiei em meus próprios

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

instintos. A única coisa que pensei foi em apanhar a pessoa que tentava te machucar, e detê-la. Se quer culpar alguém pela morte de Hoyt, então me culpe. —Não me deixa ser responsável por nada. — separou-se dele, zangada de repente — É como Natches. Fabrica desculpas para mim. Me mima e cuida e às vezes quero gritar por isso. —OH, te culpo de muitas coisas. — grunhiu. Ela virou para ele, seus olhos de repente entrecerrando-se. —Do que? —De meu membro duro. Do fato que levo três dias sem foder porque sua família se apinhou em minha casa como uma fodida invasão Mackay. OH sim, Janey, há alguma culpa que jaz diretamente em seus formosos ombros. Mas Hoyt não é parte dela. A respiração dela entupiu na garganta durante longos momentos antes que tragasse passando suas próprias necessidades e medos. —Não agiu como se me desejasse. Ele a olhou incredulamente. —Tinha toda a sua família aqui, Janey, e Timothy me olhando como se tivesse te adotado. Diabos. Tem alguma ideia de quantas vezes foi mencionada nossa diferença de idade e que era melhor que ninguém escutasse sons de nosso dormitório? Ela fez uma careta com os lábios. —Sons, é? —Janey, sons. E, neném, quando te toco, eu quero sim escutar seus sons. —Então posso assumir a culpa de seu pau duro, mas não por minha própria debilidade? — disse rudemente. —Deus, não diga a palavra pau a menos que esteja tentando te colocar em minhas calças. — suspirou — Me põe ainda mais duro. — Agarrou seus braços, deslizando as mãos pelos cotovelos e logo voltando para os ombros — E neném, é frágil, não débil. Nem indigna. E é humana. Hoyt sabia o que sua mãe era e não advertiu ninguém. Podia ter feito. Devia fazer. E não fez. Isso não é sua culpa. Escapou uma lágrima. —Ele a amava. —Sim, a amava. — sussurrou Alex — Mas não importa o muito que me ame, mas nunca se poria de lado e me permitiria fazer algo com o que não está de acordo, verdade? Franziu o cenho. —É arrogante, não mau. —Golpeei esses bêbados por te insultar. — Seu sorriso foi lento e travesso — E nem sequer beijou meus nódulos arranhados. Ela o olhou com o cenho franzido. —Devia ter golpeado seus ouvidos. Estavam bêbados. —Vão pensar antes de insultar outra mulher enquanto estejam bêbados. — discutiu — Mas me deixou saber exatamente o muito que te desgostou, verdade neném? —Não me escutou. — disse fazendo uma careta.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—É obvio que sim. — disse ele arrastando as palavras — Na próxima vez, serei agradável e só golpearei as cabeças entre eles. Serei amável e bom. Janey teve que conter o sorriso enquanto sentia as mãos dele deslizando por seu vestido, subindo-o devagar. —Alex, está tentando me despir? Ele fez um ruído de exasperação. —Realmente eu gostaria de ver o que está usando debaixo do vestido, Janey. E disse a palavra membro. Deve-me isso. Devia. Ela levantou a cabeça enquanto ele baixava a sua, separando os lábios, e tomando seu beijo, ainda quando ele tomava o dela. Lábios e línguas se tocavam, jogavam juntas, acariciando-se, e avivaram as chamas que se formavam nesse momento dentro deles. Ela tinha o desejo dele. Talvez sua distância fosse porque esteve rodeada de sua família. E Natches tinha grunhido muito. Timothy a tinha mimado e tinha fulminado Alex com o olhar várias vezes. Tinha que acreditar que podia fazer que funcionasse. Tinha que acreditar que a amava, e não só imaginar. —Diga de novo. — grunhiu ele contra seus lábios. —Dizer o que? — Estava sem fôlego, aturdida pela necessidade de mais de seus beijos, mais de seu toque. —A palavra. — Os lábios dele vagaram por sua mandíbula — Fala sobre meu pau. Deus Janey, me põe quente quando fala sujo. —É tão travesso. — disse em uma risada sem fôlego. —Sim, e assim são minhas intenções com respeito a você. — Mordiscou sua orelha — Vamos, me fale sujo. Me deixe escutar isso, assim posso lutar para não gozar em minhas calças. Adoro quando me faz estar pronto para gozar em minhas calças. Ela inclinou a cabeça para trás. —Quero chupar seu pau duro. — sussurrou — Todo, até chegar à minha garganta. —Merda! —A voz dele ficou áspera. —Também quero fazer isso. — Empurrou a jaqueta dele, arrastando-a por seus ombros poderosos para tocá-lo e senti-lo — Quero te foder, Alex. Quero te montar como meu próprio garanhão selvagem. Te sentir duro e grosso dentro de mim golpeando em meu interior. —Diabos. Levantou-a e a carregou através do curto corredor até seu dormitório. Quando a liberou, ele estava rasgando a roupa, suas bochechas estavam ruborizadas e seus olhos relampejando. —Tire a roupa. Ele arrancou a camisa e puxou seu cinturão enquanto ela estirava um braço para as costas e baixava o zíper do vestido. —Posso chupar seu pau duro, Alex? — sussurrou. —Deus, pode chupar o que quiser. — A fome em seu rosto era mais brilhante e mais forte

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

do nunca tinha visto. Como se algo tivesse despido a última capa entre homem e luxúria. Deixou cair o vestido aos seus pés, ficando apenas com um sutiã negro, uma tanga e umas meias negras que usava com seus sapatos de salto. —OH, doce misericórdia. — tirou de um chute os sapatos e empurrou as calças e boxers pelas musculosas pernas — Vêm aqui, neném. Me chupe o pau. Me mostre quanto o deseja. Moveu-se até ele devagar, observando como apertava as mãos dos lados. Tinha uma expressão tensa, suas maçãs do rosto agudamente marcadas e ruborizadas. —Adoro chupar seu pau. — sussurrou, amando a liberdade de ser travessa com ele, de amálo como precisava. As mãos se esmagaram contra o peito dele, alisando os tensos abdominais enquanto ficava de joelhos e deixava que suas mãos prendessem a haste grossa e vibrante. Alex a observava, algo perplexo e tão fodidamente quente pela vista que tudo o que pôde fazer foi conter o sêmen que ameaçava sair a jorros da ponta de seu pau. Formaram-se pequenas gotas de sêmen apesar do feroz controle que tinha sobre si mesmo. Ela lambeu essas gotas e murmurou sua apreciação com um pequeno gemido. Abriu os lábios, separou-os e encerrou a crista torcida e escuramente ruborizada, e afundou sua boca nela. A cabeça de Alex caiu para trás enquanto um grunhido rompia de sua garganta. A boca era como veludo e seda quente, sua língua raspando sobre a ponta ultrassensível, curvando-se nela, lambendo e provando enquanto chupava a carne torcida. Os dedos de uma das mãos se moveram entre suas coxas e cavaram suas bolas, sua palma girando contra elas de uma maneira que, merda, fez que os dedos de seus pés se curvassem no maldito tapete de tão bom que era. Quase gritou de prazer. Poderia fazê-lo se tivesse deixado suficiente fôlego para isso. Em vez disso, ela parecia chupar o ar dos pulmões com a mesma intensidade faminta que chupava o controle de sua mente e o sêmen de suas bolas. Não podia tocá-la. Teve que obrigar-se a não fazê-lo. Nem seu cabelo, nem seu rosto. Suas mãos pareciam punhos, tensas e apertadas como nós, enquanto lutava contra a urgência de tocar. Se a tocasse, ia se perder. Tê-la-ia de costas, com ele enterrado dentro dela e bombeando sua liberação nas profundidades quentes e líquidas de seu corpo. Adorava-a. Adorava seus lábios, sua língua, seus pequenos gemidos, suas mãos sedosas e a fome que queimava em seus olhos. Mas enquanto a observava, sabia que adorava seu espírito, seu fogo e à mulher que temia tanto perder aquilo que amava. Viu-o em seus olhos. Escutou-o antes em sua voz. E ainda não imaginava como convencer a ela que nada no mundo ou à frente podia significar mais para ele que Janey. —Doce Janey. — grunhiu olhando para baixo, observando como o consumia, roubando sua alma às vezes com uma suave lambida ou com um arrasto profundo de seus lábios. Tinha roubado sua alma tão facilmente como tinha roubado seu controle. Podia controlar-se só por um momento. Seus quadris estavam se movendo contra os lábios, seus olhos a observavam enquanto o fodia com a boca, observando a umidade bem molhada brilhando em seu pau quando puxava para trás, observando como os lábios tomavam enquanto enterrava a cabeça de sua ereção entre eles outra vez.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Abriu os dedos, e então os encerrou no cabelo dela. Sentia como os braços se avultavam enquanto se continha, sentia flexionar seus abdominais, e apertar mais suas bolas. —Janey, vou gozar. — grunhiu — Ah, diabos. Basta. Retrocedeu, sustentando a cabeça dela enquanto a obrigava a liberar a crista torcida de seu pau. Maldição, necessitava fodê-la. Precisava enterrar-se em seu interior. A pôs de pé antes de levantá-la e carregá-la até a cama. Pô-la de costas e desabotoou o sutiã antes de o tirar. Estava o tirando pelos ombros quando a visão de seus mamilos tensos e duros se converteu em mais do que pôde resistir. Janey se arqueou, gritando seu nome quando os lábios cobriram um mamilo duro e sensível, devorando as quentes profundidades de sua boca. Chupou-a com puxões famintos, enviando prazer disparado da ponta tensa até as necessitadas profundidades de sua vagina. Se contorcionou contra a cama abaixo, suas pernas separando-se enquanto a coxa de Alex empurrava entre elas. O músculo duro amassou contra seus clitóris, e pôde sentir a tensão, as eróticas chamas de prazer começando a queimar. As sensações correram de seus mamilos até seu útero, curvaram-se ao redor de seus clitóris e golpearam dentro de seu sexo. Podia sentir a necessidade construindo-se apertada. O desesperado agradar que sabia que só podia crescer, ficar mais profundo, mais quente, até que a enchesse, até que ele disparasse o êxtase explosivo que ela sabia que só podia sentir em seus braços. —Adoro o sabor de seus mamilos. — grunhiu enquanto se movia de um ao outro — Tão tensos e sensíveis. — Os dentes rasparam um, sua língua lambeu, e um raio golpeou com uma sensação candente que açoitou através de seu corpo. Podia sentir a transpiração reunindo-se em sua pele. A necessidade rasgando através dela. Tinha que o ter, logo. A não ser... OH Deus, não podia suportar não o ter. Sua cabeça se retorceu na cama quando os lábios se separaram de seus mamilos. Beijou o lado de baixo do seio, chupou um pouco a carne dentro de sua boca, e soube que a tinha marcado de novo. Soube e adorou. Então os lábios desceram. Sua língua lambeu embaixo, seus lábios beijaram, suas mãos separaram mais as coxas e sua cabeça foi entre elas e lambeu a vagina. Uma lambida longa e lenta através da saturada fenda. Quando alcançou o clitóris, lambeu ao redor. Nunca com pressão suficiente. Soprou um fôlego quente sobre o clitóris, beijou-o e ela quase explodiu em um milhão de fragmentos. Sua risada era malvada. —Vai me provocar. — ofegou ela. —Vou te adorar. — disse arrastando as palavras — Me empapar de cada sabor e tocar em minha alma, Janey. Chupou e lambeu. Beijou-a e a teve gritando seu nome. —OH sim, ah neném, adoro seus sons. Seus gritos e soluços. Cravou a língua dentro de seu sexo apertado e ela quase se desfez ali e nesse momento. Podia sentir a tensão formando-se em seu útero e em seus clitóris. O prazer era tão intenso e

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

brilhante que era quase doloroso, e queria mais. Morria por mais. Agarrou sua cabeça, seus dedos cravando-se no couro cabeludo enquanto se arqueava para seus lábios. Sua cabeça se retorceu. Suas pernas se esticaram ao redor de sua cabeça. Grunhindo, ele se moveu para seus clitóris, lambendo-o ao redor, beijando-o e logo chupando-o em sua boca, enquanto a língua se movia quente e rápida, sobre o tenro broto e a deixava gritando através de seu orgasmo. —Agora me monte. — Empurrou-a sobre ele antes que as últimas ondas de prazer terminassem de atravessá-la. Ainda usava os sapatos e as meias. Não tinha ideia do que tinha acontecido com sua calcinha ou quando a tinha rasgado. Estava segura que a tinha rasgado. Parecia que realmente desfrutava rasgando suas calcinhas, e a encantava. —Deus, quase gozo quando ameaçou me montar como seu próprio garanhão pessoal. — grunhiu quando se sentou escarranchada em seus quadris — Faça neném. Me monte direto ao paraíso. Ela segurou a base de seu pau e deslizou com facilidade sobre ele, pressionando-o contra ela, com os olhos fechados e a cabeça caída para trás enquanto o sentia expandindo-a, enchendoa. Estava escorregadia e molhada, ele estava duro e grosso. Como ferro candente e coberto de seda empalando-a, golpeando as terminações nervosas escondidas e enviando agudas e intensas chamas de sensações correndo até seu útero. Tomou-o com uma longa carícia, deslizando até que a encheu completamente, cravando-se tão profundo que não havia nem princípio nem fim de nenhum deles. —OH sim, carinho. — Os lábios dele se abriram em um grunhido de prazer enquanto seu olhar se entrecerrava — Agora me monte. — Suas mãos apertaram seus quadris — Maldição, fica formosa assim. Ela seguiu seu comando, levantando-se e caindo, esfregando-se contra ele e gritando seu nome enquanto o prazer começava a elevar-se de novo, o calor surgindo através dela. Era prazer e dor. Era agonia e êxtase. Era como pertencer. Como descobrir finalmente o único lugar no mundo onde podia encontrar essa felicidade elusiva que nunca parecia o suficientemente real. Até Alex. Até que a tocou e a sustentou. Até que o deixou possuí-la. Podia o ensinar a amá-la. No final. Por agora tinha isto. Tomando-o como ele a tomava, amando-o. Montando-o, subindo e descendo na rígida longitude de seu pau, até que ambos gritaram com a liberação que os percorreu. Ela se apertou nele até que seus músculos pareceram travar-se. Dentro dela, seu pau inchou mais grosso, vibrou mais duro, e os jorros quentes e ásperos de sua liberação a empurraram ainda mais alto em seu próprio clímax. O suor os cobriu, fazendo escorregadios seus corpos enquanto relaxava contra ele. Era uma maldita boa coisa que respirar fosse algo natural, porque Janey não estava certa que pudesse encontrar a força para arrastar o ar se não fosse.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

—OH homem, isso foi fodidamente quente. — suspirou asperamente ele — Quero fazer de novo. Os músculos dela estavam tremendo. Ele estava virtualmente estendido sobre a cama debaixo dela. Mal pôde conter a risada. —Agora mesmo? Ele grunhiu: —Talvez em alguns minutos. —Minutos? Ela ainda não podia se mover. Estava tão frouxa, tão débil, que só podia jazer contra ele. Ele ainda estava enterrado dentro dela, ainda duro, mas sem a fortaleza do aço de um momento atrás. —De acordo, talvez algumas dezenas de minutos. Tentou rir enquanto ela grunhia e se levantava de cima dele, parando do seu lado na cama. —Talvez primeiro te deixe tirar uma soneca. — girou de lado e envolveu seus braços ao redor dela — Durante um pouquinho. Janey sorriu e o beijou no peito, sentindo-o relaxar contra ela. Ele não tinha dormido bem enquanto os Mackay tinham invadido seu lar. Se aconchegou perto e deixou que seus olhos se fechassem. Só por um momento, disse, uma soneca. Mas a soneca se voltou mais profunda e forte. Em seus braços, segura, permitiu-se relaxar, e despertou depois de horas. O dia rendeu a noite e não parecia obter a comodidade de novo. Separando-se de um Alex ainda adormecido, obrigou-se a sair da cama, estirando-se, tentando aliviar a tensão dolorosa que talvez a posição que tinham usado tinha posto em seus quadris. Sorrindo ante o pensamento, foi até o banheiro. Precisava de uma ducha, e talvez depois fazer o jantar. Estava com fome. Realmente não tinha estado há dias. Molhou uma toalha, limpou-se entre as coxas, e quando a tirou, paralisou ante a pequena mancha que tingia o pano. A agonia correu através dela, apertou seu peito e seu estômago. Queimou através dela com uma chama de dor tão aguda, tão intensa, que se perguntou se poderia sobreviver. Deixou cair o pano e deslizou lentamente até o piso, com sua cabeça nos joelhos enquanto lutava para não uivar pela ferocidade da raiva e dor que a rasgava. Entre um minuto e outro, o destino a tinha destruído, e não sabia se podia sobreviver a isso. *** A princípio, Alex não estava seguro do que o despertou. Mas seus olhos se abriram de repente e suas mãos foram automaticamente até onde se supunha que devia estar Janey. Não estava na cama ao lado dele, mas podia escutá-la. Algo que nunca tinha escutado dela: dilaceradores soluços apagados.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

O coração foi à garganta enquanto saltava da cama. Não se incomodou em por calças, mas só em mover-se rapidamente até o banheiro, onde a encontrou, agachada no canto onde a banheira e a parede se juntavam, com a cabeça enterrada entre os braços, e seus joelhos empurrando seus seios. Ao lado jazia um pano, com uma leve insinuação de seu ciclo feminino tingindo-o. Alex sabia que começaria. O anterior sabor doce e tentador dela tinha sido mais terroso, o doce xarope um pouco mais doce. Soube pela mudança em seus mamilos, pelo apertão mais tenso de seu corpo. —Janey. — ajoelhou-se ao seu lado, fazendo correr as mãos por seu corpo, assegurando-se que não estava ferida — Coração. Fale. Me diga o que está mau. Está ferida? Ela sacudiu a cabeça, mas os soluços rompiam o coração. Estavam ferindo a alma. —Pequena. Veem aqui. Tem que falar. — Ele a levantou, apesar da rigidez que tinha e a carregou até o dormitório, onde sentou na cama, sustentando-a perto. —Janey, não parece você. — sussurrou — Por que está chorando, querida? Está me rompendo o coração. Ela chorou com mais força. Os soluços eram dilaceradores, rasgavam dela, apesar de suas tentativas por contê-los, e Alex nunca se sentiu tão indefeso em sua vida. Procurou freneticamente em sua mente. A tinha machucado durante o sexo? Feito ou dito algo que ferisse seus sentimentos? Estavam suas emoções simplesmente todas revoltas? Sabia que isso acontecia nesse período do mês, mas nunca tinha esperado que fosse assim com Janey. Não era que importasse, mas tinha que piscar para não chorar ante o som de seus soluços, e os homens de verdade não choravam assim. —Sinto muito. — girou, curvando-se contra ele como um gatinho assustado, com os braços apertando-se ao redor de seu pescoço, seu corpo tremendo enquanto os soluços se voltavam mais fortes — Sinto tanto. —Deus Janey, por que? — Sustentou-a o mais forte que se atreveu, e ainda assim tinha a sensação que ela precisava de mais — Coração. Por que tem que pedir perdão? —Não estou. — Outro tremor e soluço — Alex, não estou grávida. Não vou ter seu bebê. — E as lágrimas fluíram quentes e cheias de dor contra seu peito — Sinto. Falhei. Falhei. Alex franziu o cenho. Agarrou-lhe o queixo e levantou seu rosto, seu peito apertando diante da agonia de seus olhos verdes, e então soube. Soube por que estava chorando, estava tão cheia de dor que finalmente e verdadeiramente Janey tinha chorado. —Janey, pensa que um bebê é tudo o que quero de você? — perguntou com voz rouca. Deus querido, como tinha permitido que ela acreditasse em algo assim? Quando não respondeu, sua voz endureceu: —Isso é tudo o que pensa que preciso: uma fodida égua de cria? Estava perto de zangar-se com ela. Ainda caíam lágrimas, e seus formosos olhos estavam destroçados. Porque pensava que isso era tudo o que queria dela. —Tínhamos um trato. — Sua respiração ficou difícil — Queria um bebê.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Apoiou suas costas cuidadosamente contra a cama e levantou. Levou um tempo para por jeans, mantendo-se de costas enquanto a escutava respirar de novo com um soluço. —Te amo. — Disse as palavras lentamente, se mantendo de costas, porque sabia que o que sentia era muito mais que isso. Mas Natches havia dito que às vezes precisavam das palavras. E ele as deu. —Mentiroso. Alex se voltou a tempo de vê-la pegar um copo que tinha posto ali mais cedo e atirar. Se não se agachasse, provavelmente o teria acertado. Mas já não estava chorando. —Janey, não minto. — lançou — E a próxima vez que me atire algo, vou te surrar. —Suas palmadas fazem com que eu goze. — burlou — Que risada. Só me deixe pôr os sapatos para poder tremer neles. Ele pôs as mãos nos quadris, olhando-a enquanto saía da cama. Janey lançou um olhar furioso. Não se incomodou em vestir-se. Um segundo depois, um fino e pequeno dedo estava golpeando seu peito. —Ficou comigo porque pensava que estava grávida. — acusou — Deu a si mesmo, comprometeu-se comigo da mesma maneira que se comprometeu todos estes anos com o exército. Alex piscou de novo para ela. —Janey, deixei o exército. Não poderia te deixar. Os olhos dela flamejaram com um fogo verde. O verde claro se escureceu, e faiscou pela raiva. —Alex, não estou grávida. Não tem que me deixar te possuir mais e você não tem que me mentir. —Me acuse de mentir de novo e te prometo que as palmadas não lhe farão gozar, neném. — advertiu em voz baixa — Disse que te amo. Não fiquei com você como chamou porque achasse que estava grávida. —E então por que mais? — Enviou um olhar mordaz — A filha de um traidor, lembra Alex? A perfeita menina do papai que sorria docemente para o que papai dissesse. Por que infernos acredita que Augusta Napier pensava que estava te corrompendo? —E eu que sei. — Passou os dedos pelo cabelo com brutalidade — Porque honestamente, estava pensando que eu corrompia você, enquanto tinha meu pau gozando em seu traseiro. Ela paralisou. Entrecerrou os olhos. —Não se faça de sabichão, Alex. —Sabe o que? — Ele cruzou os braços sobre o peito — Tem razão. —Sim, quase sempre tenho. — burlou — No que tenho razão desta vez? —Não te amo. Ela paralisou e voltou a olhá-lo. —Amor é só uma pálida fodida palavra para o que sinto. Observei morrer o amor. Observei casais distanciando-se e o amor se desvanecer como uma lembrança. — Sacudiu a cabeça —

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Janey, não te amo. Quando disse que te pertenço, quis dizer que te pertenço. Coração. Alma. Meus sonhos e esperanças. Minha vida. Porque morreria por você. Que demônios mais posso te dar? Janey voltou a olhar. Quando disse que a amava, deu-se conta da mentira pelo que era. Não tinha havido sentimento, nem força nas palavras. E agora sim havia. Havia uma intensidade em sua voz que sempre tinha associado com Alex e emoção. As emoções dele. Sua voz era mais profunda, voltava-se mais áspera, quando deixava que suas emoções deslizassem livres. —Filha da puta, sou quatorze anos mais velho que você. — suspirou — De alguma forma agora vemos as coisas diferentes. —Me fale outra vez sua idade e te darei uns tapas. — disse ferozmente — A idade não tem nada a ver com isto. Agora podia sentir algo construindo-se dentro dela, brilhando de seu interior, tomando posse e a esquentando, enfraquecendo lugares que não tinha imaginado que alguma vez tivesse. —Eu... — Tragou tensamente — Realmente te tenho? Tudo? —Janey, coração. — grunhiu, movendo-se para ela, lhe emoldurando o rosto com as mãos e olhando para baixo, para ela. Agora sua expressão estava cheia de emoção. Seus olhos exasperados com isso — Poderia dizer que te amo até que o inferno se congelasse, e nunca o diria o suficiente para me fazer sentir como se dissesse o que sinto por você. Sou um solitário, neném. Sempre fui, até você. Nunca ninguém teve nenhuma parte de mim, até você. Janey vivo por você. Ele vivia por ela. Amava-a além de amá-la. E pertencia a ela. As lágrimas caíram novamente. Livremente. Nunca se tinha permitido chorar nem quando menina nem adulta. Mas Alex a deixou chorar. Tinha-lhe secado as lágrimas no funeral. Sustentava-a quando precisava. Deixava-a ser livre, mas sabia que seus braços sempre estavam ali, preparados para abraçá-la. —Vivo por você. — sussurrou Janey, com essas lágrimas agora caindo pelas mãos dele — Alex, te amo tanto que me come viva porque estive tão assustada. Assustada de te perder. Ou de não te ter nunca mais em minha cama, ou não ter seu toque. Ele a arrastou para si. Justo ali, contra seu peito de pelos ásperos, sua grande mão cobrindo a nuca, fazendo-a se sentir protegida, forte, e sim, sentindo também que pertencia. —Janey, respiro por você. — sussurrou as palavras contra a testa, e logo empurrou sua cabeça para trás com os dedos e respirou contra seus lábios — Te pertenço. Seus lábios cobriram os dela, gentis, tenros, com fome e possessividade, com todas as emoções que sempre sonhou, e de repente redemoinharam entre eles. Podiam ter um bebê mais tarde. Por agora, tinha Alex. E o ter era tudo o que sua alma tinha perdido a esperança de nem sequer conhecer. —Também te pertenço. — sussurrou ela, olhando-o — Tudo o que sou, Alex. Sou tua há muito tempo. Os polegares dele passaram brandamente por suas bochechas, secando as últimas lágrimas. —Agora vai falar com Natches? — Perguntou ele, com uma insinuação de sorriso em seus lábios — Porque Janey, ambos sabemos que não se afastará do meu lado. —Nunca. — prometeu ela — OH, Alex. Nunca deixarei seu lado.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Epílogo

Quatro dias depois Janey esperava nervosa no escritório quando ouviu Natches parar no estacionamento de trás. Alex estava acima, fiscalizando o reparo do apartamento, suspeitava que em realidade estava ajudando. Tinha descido antes com um aspecto todo sexy e suado, e não foi capaz de aproveitarse dele. Maldito seja! Odiava seu ciclo mensal. Sem dúvida faria algo com isso. Mas por agora, tinha que ver-se com seu irmão. Um irmão teimoso, possessivo e às vezes muito dominante. E um ao que amava. Um forte golpe soou na porta antes que se abrisse e ele entrasse no escritório vestido com suas calças de motoqueiro e tirando as luvas negras. Na verdade era muito bonito para seu próprio bem. Incrivelmente encantador. —O que é tão importante que tivesse que mandar por e-mail essa pequena ordem? — Franziu o cenho a Janey enquanto se jogava na cadeira em frente à mesa. Janey se recostou em sua cadeira. —Te amo, Natches. — disse baixinho. Olhou-a uns longos instantes. Agora podia ver as emoções em seus olhos, onde no passado nunca tinha sido capaz de ver. —Sim. — Assentiu — Eu também te amo, Janey. — Esfregou a bochecha com a mão — Onde está Alex? Como ela, o sentimento ainda tinha a capacidade de pô-lo ligeiramente nervoso. Tinham crescido ocultando tudo, às vezes isso não era tão fácil. —Você e eu temos que estabelecer umas regras básicas. Não precisamos de Alex para isso. —inclinou-se para frente, pegou o acordo legal que tinha redigido, e o empurrou para ele — Assine-o. Ele olhou os papéis, logo ela. —A coisa do “te amo” era para me enrolar? — Disse arqueando os lábios. —Não. — Negou com a cabeça — Era uma promessa, Natches. Somos família. É toda a família que tenho, e não quero te perder. Mas não vou dar mais cabeçadas com você por este restaurante. E não vou estar te pedindo permissão para tudo que preciso. Alex é minha alma, e o quero mais do que nunca pensei que amasse a ninguém fora você. Mas este restaurante sempre foi meu sonho. Não o nosso. O meu. E não quero sua parte, mas terei o controle. Natches olhou sobriamente ao redor do escritório antes de encontrar com seus olhos de novo. —Odeio este fodido lugar. — disse no final — Roguei para que você o odiasse.

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Ela suspirou diante disso. —Já não é o lugar de Dayle, Natches. É o meu. No que a mim concerne, Ray sempre foi o pai que deveríamos ter tido. Ele é um Mackay, e leva o nome com orgulho. Não farei nada menos. Natches golpeou as luvas contra as mãos e olhou fixamente os papéis. —Queima o lugar. — sussurrou — Começa de novo. —Por que? Elevou o olhar para ela, os olhos duros cheios de tristeza. —Nenhum de nós teria que recordar se isto desaparecesse. Ela sacudiu a cabeça. —Fez-nos ser como somos. E Natches, somos muito boa gente. — Sorriu através das lágrimas — Somos boa gente. Chaya e Alex não nos amariam se não fôssemos. E de outra maneira não teríamos sobrevivido. Natches suspirou com força. —Teimosa. — resmungou. —Um traço que compartilhamos. — Empurrou os papéis para ele — Me dê o controle, Natches. Mostraremos a Dayle o que perdeu. O Mackay’s será o melhor restaurante do estado, e um dia, ninguém nem sequer recordará quem era ele. Atirou os papéis para ele e os assinou, logo os empurrou e se levantou. —Prometi a Alex que o ajudaria lá em cima. — disse — Dawg e Rowdy também estarão aqui em um minuto para ajudar. Janey olhou fixamente os papéis, logo Natches. —Não os leu. Deveria. Ele deu de ombros. —Só dizem que você tem o controle, não? Ela assentiu lentamente. —Confio em você, Janey. — Natches a olhou, e essa confiança se achava em sua expressão, em seus olhos — Sempre confiei em você. —Sempre? — sussurrou. — Inclusive quando Dayle lhe deu uma surra de morte porque ela havia feito algo mal? Rodeou a mesa, inclinando-se até que esteve agachado ao lado de sua cadeira. —Sempre. Inclusive quando era uma pirralha de cabelo negro, chorona e com a cara vermelha, enchendo o saco de todo mundo. Quando era uma menina que se acabava por se dar conta que tipo de monstro nos engendrou, e uma jovenzinha tentando ser tão boa porque assim Dayle não explodiria. Janey. Sempre te amei. Sempre foi minha irmã. E sempre esteve aqui. Natches levantou a mão e a pôs no peito. Sobre o coração. Ela pôs a mão em cima. —Sempre te amei, Natches. Ele assentiu e levantou. —Entretanto lhe devo isso. — prometeu. —Por que? — Janey o olhou perplexa. —Por esperar que tenha uma filha. — Seu sorriso era arrependido, mas cheio de risada —

2


Tiamat World

Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Chaya segue lançando pistas. É certo que acabarei com uma diabinha morena de olhos verdes sem ter nenhuma esperança de seguir seu ritmo. —Só seria muito afortunado. — Riu ela. Diante disso, sorriu, logo assentiu. —Sim. Seria muito afortunado. Mas ela talvez mude de opinião quando espantar todos os meninos. —Te adorará. Será um bom pai, Natches. —Tem razão, serei. — Assentiu, a determinação agora cobrindo seu rosto — Agora, seja boa. Faça muito dinheiro para nós ou queimarei o lugar. Mas sorria enquanto saía pela porta. E Janey suspirou profundamente. Doía-lhe dos pés à cabeça, odiava seu ciclo, mas Alex tinha prometido uma massagem nas costas. Pôs os papéis de lado. Não os necessitava. O advogado não os necessitava. Era o gesto que importava, porque ela e Natches, ambos, sabiam que os papéis não eram legais. Não de verdade. Porque Janey não os tinha assinado. Que fossem à merda. Meteu-os no triturador e ouviu como se esmiuçavam. Diabos, gostava das brigas com seu irmão, igual desfrutava com as confrontações com seu amante. Falando de seu amante… Saiu do escritório entrando na sala de jantar, onde Rogue estava dirigindo a equipe como um general, vestida em couro, longos cachos acobreados e dourados derramando por suas costas. —Faisal é condenadamente bom para ficar escondido na cozinha. — Rogue estava discutindo com o filho adotivo de Natches — Preciso de seu traseiro fora, me ajudando a fiscalizar tudo se vamos levar a cabo os menus quatro dias na semana. Faisal cruzou os braços sobre o peito, com um cenho no rosto, e por um momento, só por um momento, Janey pôde ver a incrível influência que seu irmão tinha sobre o jovem. —É uma déspota. — a acusou Faisal, o negro olhar indo para a expressão dela com um quê de aborrecimento — Dá ordens. Ordens. Ordens. Eu não gosto de suas ordens, Rogue. Não pede. —Mas, carinho, se pedir, me diz não. — disse ela arrastando as palavras antes que sua expressão se voltasse firme — Assim lhe digo isso. É oficialmente meu assistente. Se acostume a isso. Faisal girou para Janey furioso, os olhos negros soltando faíscas. —Tem que fazer algo com ela. Eu gosto da cozinha. —Odeia a cozinha. — espetou Rogue enquanto girava para Janey — Diga que odeia a cozinha, Janey. —Eu já ia. — Riu Janey — Podem lutar com isto sozinhos. Os olhos de Rogue se estreitaram enquanto torcia os lábios. —Vá. — Rogue fez um gesto com a mão — Estaremos bem. E estariam. Sorriu. Sim, as coisas funcionavam bem. E Alex tinha prometido uma massagem nas costas. Já tinham roubado bastante tempo os carpinteiros e Cranston. E seu sorriso se fez mais brilhante. Bastante tempo para tocar, saborear e conseguir essa massagem nas costas. Logo poderia ir brincar de macho suarento com Natches e seus primos.

2


Nauti Intentions Nauti Boys 04 Lora Leigh

Tiamat World

Primeiro, tinha que ocupar-se dos assuntos de sua noiva. O diamante em seu dedo piscou. A promessa que havia feito enchia seu coração. Sim, lhe pertencia. E ela a ele. E o que era mais, deu-se conta quando saiu do escritório, ela o merecia. Alto, orgulhoso e dominante. Ela merecia cada centímetro dele. Entrando no apartamento apanhou seu olhar. Ele a olhou, seu sorriso lento, conhecedor. Olhou ao redor. Todo mundo estava trabalhando, grunhindo, rindo, e escapou às escondidas deles. Escapuliram do apartamento para a caminhonete e de volta ao seu lar. E passaram horas tocando-se, amando-se. Não tinham que fazer mais. Não era sexo, ou as muito travessas intenções com as que tinham começado sua relação, como ela já sabia. Alex tocou seu rosto, os lábios. Abraçou-a e esfregou suas costas, os ombros. Ela sugou sua liberação e sentiu seu próprio prazer explodir dentro dela pela excitação. Era por isso. Formavam um parte do outro. Coração, corpo e alma. E saber explorar a delicadeza que Janey precisava e o suave beijo que pousou em seus lábios enquanto a abraçava. O amor não podia descrevê-lo, mas se aproximava. Eles se amavam além do amor. Fim

Comunidade: http://www.orkut.com.br/Community?cmm=94493443&mt=7 Grupo: http://groups.google.com.br/group/tiamat-world?hl=pt-BR Blog: http://tiamatworld.blogspot.com/

2


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.