Sg série senhor 01 chame me de senhor

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Disp. e Tradução: Rachael Revisora Inicial: Lu Avanço Revisora Final: Nívea Formatação: Rachael Logo/Arte: Dyllan

A noite que Logan James substituiu ao barman de seu clube, ele não tinha ideia de que o amor da sua vida atravessaria a porta, mas no momento em que viu Joey MacIntire, quis o cara para ele. O único problema: como iniciar a alguém tão jovem e obviamente inocente no estilo de vida de Logan D/s1? Logan decidiu tomar seu tempo e esperar para que Joey o conhecesse melhor. Joey MacIntire chegou à cidade para encontrar alguém a quem chamar de seu. Logan James encarna tudo o que Joey pode querer em um homem, mas apesar de tratar ao Joey amavelmente, não parece estar interessado em algo mais que uma amizade. Mesmo assim, Joey tem esperança… E muito tarde na noite, fantasias. Mas depois de um ano esperando que Logan lance mais que um olhar ao passar, Joey finalmente desiste. Decide deixar de perder seu tempo no clube de Logan e tenta em um no novo local da cidade.

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Dominação/submissão 2


Dante’s Dungeon2 é um clube de BDSM e Joey está totalmente despreparado para o que ele vê lá e o que ele descobre sobre si mesmo. Quando Logan descobre as intenções de Joey, decide que já esperou suficiente. É tempo. É tempo para reclamar ao Joey como dele. As coisas se esquentam entre os dois homens e eles se assentam em uma doméstica vida de sorte dentro do D/s, mas há forças externas trabalhando; forças que tentam destruir a recentemente encontrada felicidade de Joey e Logan.

Revisoras Comentam:

Lu Avanço: O livro é BDSM, mas é bem levinho kkkkkk, ele é quente demais, um homem forte, e um garoto que quer ser amado, e ai pega fogo, eu amei o livro e a série eu acho que vai ser lindo. Lu Avanço Nívea: O livro é lindo, tem uma história deliciosa, é um BDSM bem leve. O Joey é um anjo que acha que ninguém gosta dele e o Logan é um amor, mas que com medo de perder o seu amado fez algo muito errado. O casal é muito bem entrosado, uma dinâmica perfeita e as cenas de sexo são quentes. Sim mais uma série da autora que promete. Aguardando ansiosa o próximo. Enquanto isso divirtam-se com esses dois homens lindos.

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Dante’s Dungeon(Calabouço de Dante) é um clube do BDSM. 3


Capítulo Um “Isto é uma porcaria,” pensou Joey. Olhando ao redor do bar. Todos esses lindos homens formando casais e passando um bom momento dançando, falando, inclusive beijando-se. E ele sentado aqui… Sozinho. Mas que diabo? Venho a esse bar por cerca de um ano. Em todo esse tempo não tive propostas sexuais, nem sequer me pediram para dançar. Este é um bar gay, pelo amor de Deus…! Ele era gay e solteiro, “Uma pequena indecente proposta é pedir muito?” Aparentemente sim... Ficou sentado aqui, sozinho de novo, durante as últimas duas horas. Ele iria se aproximar de um dos homens solteiros, se já não soubesse que era uma perda de tempo. OH, ele tinha tentado. Tinha feito proposta a vários meninos, mas foi em vão. Eles sempre diziam que não estavam interessados e se moviam para alguém mais. Nem sequer conseguia que alguém dançasse com ele. Eles sempre diziam que não, e abruptamente se viravam e encontravam outro casal. Era como se se assustassem com ele. Joey tomou um gole de sua bebida, e sentou no bar. Olhou a roupa que usava. Esse seria o problema? Seus jeans azuis desbotados tinham rasgos e partes puídas, mas se viam bem. Tinha visto aqui meninos usando coisas muito piores. Sua camiseta, uma simples camiseta branca de algodão, lhe sentava bem. O suave material se estirava em seu peito o suficiente para mostrar os tensos músculos que tinha trabalhado muito para ter. Joey havia visto muitíssimos meninos vestindo o mesmo e tinha propostas todo o tempo. Então, por que, ele não? O que estava mal com ele que ninguém se interessava? Sacudiu a cabeça, girou-se para o bar, tomou o último gole de sua bebida, deixou o copo e tirou um pouco de dinheiro de sua carteira. Lançou as notas no balcão.

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Despedindo-se do barman, desceu da cadeira alta e se dirigiu à porta da frente. Não tinha sentido seguir aqui esta noite, e possivelmente nenhuma outra. Ficaria sozinho de novo. Possivelmente devo ir ao novo clube, o Dante’s Dungeon, pensou. Estava no lado oposto da cidade. Possivelmente teria mais sorte ali. “Hey, Joey, aonde vai? É muito cedo para que você desista e vá embora, não é assim?” Toby, o segurança lhe perguntou. “OH, hey, Toby. Não, não vou desistir. Pensei em ir ao novo lugar que abriu na cidade.” Encolheu-se de ombros. “Começo a me sentir como se tivesse piolhos ou algo assim. Quanto tempo venho aqui? E ninguém me diz nem a hora. Acredito que possivelmente é hora de me dirigir a pastos mais verdes.” “Joey, deveria reconsiderar isso. O Dungeon é um lugar muito rude, especialmente se não estiver dentro desse estilo de vida. Sabe que é um clube de D/s, verdade?” Joey abriu por um momento os olhos até mais. “Sério?” “Esse lugar é muito duro. Já se criou uma reputação e só está aberto há um mês. Pode terminar machucado. Por que não volta pra dentro?” “Não, muito obrigado, Toby. Aqui não vou encontrar quem me olhe. Tentei. Infernos, não consegui nem sequer que alguém dance comigo. Por alguma razão, as pessoas daqui não me acham atraente.” “Joey, você é ótimo. Todo mundo te ama, é somente...” Sacudindo a cabeça. “Toby, estou cansado de ficar sozinho cada noite. Você tem ao Scout em casa. Eu vou a um apartamento vazio. Pensei que poderia encontrar alguém aqui, mas não pude. Não há razão para que continue aqui.” “Joey...” “É um verdadeiro amigo, Toby, obrigado.” Joey podia ouvir Toby murmurar detrás dele enquanto se dirigia a seu carro. Quase parou e voltou para dentro. Gostava das pessoas daqui. Era um grupo amistoso, embora a nenhum deles lhes parecesse sexualmente atrativo.

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Enquanto as coisas estavam em termos amistosos tudo ia genial. Mas no momento em que algo sexual se formava, eles corriam longe. Dava-se conta que não era exatamente um ímã para o sexo, mas tampouco era um completo idiota. Ele usava seu cabelo cor de areia curto dos lados, um pouco mais comprido atrás e as pontas cuidadosamente levantadas à frente. Usava bastante gel para mantê-lo dessa maneira. Seus olhos azuis profundo eram sua maior vantagem. Sua mãe uma vez lhe disse que eram lindos, e que podia ver sua alma refletida neles. Claro, ela era parcial ao seu favor. Ela o amava. Admitia que não fosse muito alto, somente um metro e setenta e cinco. Mas não era um camarão também. Depois de passar horas fazendo exercício, tinha conseguido definir seu físico e seus músculos estavam esculpidos. Estava especialmente orgulhoso de seu duro e redondo traseiro. Seu amigo e companheiro de quarto, Danny, jurava que podia fazer ricochetear uma moeda no traseiro de Joey. Não, ir ao outro bar era sua melhor opção neste momento. Ele nunca encontrou ao Senhor Correto no Clube Refectory, nem sequer ao Senhor errado. Esperava que suas possibilidades no clube Dante’s Dungeon fossem melhores. Realmente não queria alguém por uma noite; queria encontrar alguém com quem pudesse desenvolver uma relação; mas neste momento estava tão sozinho que tomaria o que pudesse conseguir. “Entre,” respondeu Logan James aos suaves toques em sua porta. Levantou os olhos das faturas e viu seu segurança Toby entrar. “Hey, Toby, o que aconteceu?” “Hey, Chefe, Joey esteve aqui.” “Bem. Então, qual é o problema? Joey sempre está aqui.” Logan levantou uma sobrancelha. Joey era um dos clientes permanentes do clube de Logan nos fins de semana. Por que deveria ser diferente esta noite? “Bom, ele acabou de sair,” disse Toby com evasivas.

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“E? Alguém o incomodou?” Perguntou Logan, ficando de pé. Varreria o chão com qualquer um que se metesse com seu bebê. Todos os clientes regulares do Clube Refectory sabiam que Joey lhe pertencia. Tinha deixado muito claro sua propriedade sobre o garoto. Qualquer que cruzasse com ele, seria mais que seguro que terminaria conhecendo o famoso caráter de Logan. “Foi ao clube do outro lado da cidade, ao Dante’s Dungeon. Acredita que todo mundo aqui o odeia porque ninguém quer sequer dançar com ele. Vai ao Dante’s ver se conhece alguém.” As mãos de Logan se fecharam em um punho enquanto pensava no Joey tratando de estabelecer um encontro no Dante’s Dungeon. “Obrigado, Toby. Eu vou cuidar disso,” Logan respondeu. Ele falou entre dentes, apenas capaz de controlar sua ira. Joey lhe pertencia e seria um maldito se permitisse que alguém tomasse o que era dele. Tomou o telefone. “Uh, chefe? Acredito que possivelmente deveria deixar que Joey saiba por que ninguém lhe pede para sair. Realmente está começando a pensar que há algo errado com ele. Sua auto-estima vai começar a afetá-lo verdadeiramente se não contar logo.” Logan olhou ao Toby brevemente e então assentiu. “Obrigado, Toby, você pode ir.” Toby hesitou, antes de sair fechando a porta detrás dele. Logan marcou o número do telefone do proprietário do Dante’s Dungeon, esperando que Dante atendesse. Felizmente Dante era um velho amigo e em ocasiões amante. “Hey, Dante, é o Logan.” “Logan, velho. Como está meu amigo?” Dante riu. “Estarei muito melhor se puder me fazer um favor.” “Claro, Logan, o que precisa. Somente me diga.”

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“Há um jovem que está indo para o seu clube, seu nome é Joey MacIntire. Mede um e setenta e cinco, pesa setenta e cinco quilos, cabelo loiro areia curto, olhos azuis e um traseiro para morrer. Chegará aí em uns minutos.” “Obrigado pela informação, meu amigo, pode ter certeza que manterei os olhos nele.” Dante riu. “Dante,” Logan grunhiu. “Ele é meu e não está nesse estilo de vida. Mantenha suas mãos fora.” “Bem, infernos sangrentos, Logan. Se ele não esta dentro do D/s, então o que é que faz vindo a meu estabelecimento? Sabe que tipo de lugar é este. O comerão vivo. Então, por que o tirou de seu clube?” Logan sabia exatamente que tipo de clube operava Dante. Isso era o que lhe preocupava. O Clube Refectory era somente um clube gay. O Dante’s Dungeon era um clube sério de D/s. A maior parte das pessoas que cruzavam suas portas usava corrente e couro. “Eu não o mandei ai, imbecil.” Logan pôde ouvir a repentina gargalhada de Dante através do telefone. Se ele pudesse, poria suas mãos ao redor do pescoço dele nesse momento. “Dante,” grunhiu de novo. “Bem, manterei vigiado a seu pequeno pombinho.” “Dante…” Girou os olhos. “Só se assegure de que fique fora dos problemas e vá sozinho para casa.” “Sim, claro, mas acredito que ficara me devendo por isso, Logan.” “Bem, manterei os olhos abertos para você e te enviarei algo especial.” “Temos um trato.” Dante riu antes de dizer adeus e desligar. Logan sacudiu a cabeça enquanto desligava o telefone. Um destes dias Dante ia o empurrar mais à frente e quando isso acontecesse ele… Logan suspirou e se afundou em sua cadeira. Pelos seguintes minutos tratou de concentrar-se nas faturas frente a ele, mas seus pensamentos voltavam ao Joey e ao que Toby

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lhe havia dito a respeito de sua autoestima. Realmente acreditava que não agradava a ninguém no clube OH, Joey ia se zangar muito quando descobrisse que Logan tinha advertido a todo mundo que se afastassem dele. Sem dúvida muita gente se aproximaria dele se Logan não o tivesse reclamado primeiro. Todos os clientes habituais, e seus empregados, sabiam que Joey lhe pertencia. Todos eles se asseguravam de que ninguém cruzasse a linha ao redor do Joey. Logan não se deu conta de que seus esforços tinham feito Joey acreditar que ninguém gostava dele. Não era de admirar que fosse a outro clube. Logan não queria que as coisas fossem tão longe, nem machucar ao Joey. Mas sabia que uma vez que o reclamasse e o levasse a sua vida, as coisas nunca seriam iguais. Queria que ambos tivessem tempo para conhecer-se um ao outro antes que sua relação chegasse a esse ponto. Aparentemente seu grande plano tinha fracassado. Grande momento. Logan sacudiu a cabeça enquanto amontoava as faturas em seu escritório. Não podia trabalhar pensando no Joey. Era melhor deixar o serviço antes que sua mente explodisse. De todos os modos, odiava fazer a papelada necessária de dirigir um clube. Mas amava esse lugar, assim se esforçava em tratar com toda a merda administrativa. O Clube Refectory tinha sido seu bebê durante os últimos dez anos e estava orgulhoso de cada centímetro do lugar. Ele fez uma vida muito boa e desfrutava das regalias que vinha junto. Como encontrar ao Joey. Joey tinha chegado ao clube fazia perto de um ano. Logan estava substituindo a um dos barmans da noite quando viu o lindo homem no momento em que entrou. A juventude de Joey e sua óbvia inexperiência tinham chegado ao Logan como nada tinha feito antes. Ficou fascinado com o primeiro olhar, e obcecado depois da primeira palavra de Joey. Sabia antes que essa noite terminasse que queria que Joey fosse seu exclusivamente.

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Logan só duvidava porque Joey parecia muito inocente. Sabia que Joey não estava dentro do mesmo estilo de vida que tinha sido parte da sua durante muitos anos. Logan gostava de ser o dominante em uma relação. Isso não queria dizer que gostasse do lado escuro do D/s, mas gostava de ser o que decidia. Sabia que Joey poderia ser um perfeito submisso, mas isso era algo que tinha que trabalhar lentamente ou não seria uma real relação D/s. Isso requeria muita confiança, entendimento, e o cuidado que tinha esse tipo de relação que Logan visualizava para ele e para o Joey. E isso tomava tempo, por isso Logan tinha esperado para reclamá-lo. Aparentemente não tinha calculado bem as coisas que tinha planejado. Logan ficou de pé e tirou as chaves de seu bolso. Ficaria louco se não fosse ao Dante’s Dungeon encontrar ao Joey. Ele poderia ceder e era só ir buscá-lo. Saiu, fechando a porta detrás dele, e se dirigiu às escadas, detendo-se brevemente com o barman para lhe dizer que estava saindo. Com um último movimento de sua mão dizendo adeus, dirigiu-se a seu automóvel. Um momento depois dirigia para o outro lado da cidade. Somente esperava chegar ali a tempo para salvar ao Joey de si mesmo.

***** Joey chegou à frente do Dante’s Dungeon, encontrou um lugar onde estacionar e desligou o carro. Tirou a chave e olhou para a entrada do lugar. As pessoas entravam pelas portas duplas do local. Joey respirou fundo. Será que realmente queria fazer isto? Um clube D/s? O que sabia sobre os clubes D/s? Poderia ser considerado um Dom ou um sub? Joey começou a rir. Sabia que poderia se considerar um submisso. Não só por seu tamanho, mas sim gostava dos homens fortes, tipo alfa.

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Que infernos. O que pior poderia acontecer? Voltar para a sua casa só de novo? De qualquer maneira o tinha feito cada noite. Por que esta noite seria diferente? Ao menos lá dentro teria a oportunidade de encontrar alguém. Respirando fundo Joey saiu do carro. Guardou as chaves em seu bolso e se dirigiu às portas da frente. Tirou sua carteira e procurou sua identificação. Eles sempre a pediam. Quando chegou à entrada entregou sua habilitação ao porteiro, esperando que o deixasse entrar. “Tem certeza que é maior de idade?” O segurança perguntou, olhando a identificação e logo ao Joey. Joey logo que conseguiu evitar girar os olhos. “Sim, sou maior de idade.” O segurança olhou a habilitação uma vez mais antes de devolver-lhe. “Bem, pode entrar.” Joey guardou sua identificação na carteira e esta no bolso traseiro de sua calça, então atravessou as portas. Seus olhos aumentaram e ficou com a boca aberta. Não estava seguro do que esperava, mas não era isso. Um mar de couro, correntes e corpos quase nus frente a ele. Alguns homens guiavam a outros com uma corrente atada a um colar com pontas. Outros tinham homens ajoelhados a seus pés. Uns usavam couro, alguns de terno e outros de jeans e camisetas. Aparentemente o Dante’s Dungeon não tinha um código de vestuário padrão. O que lhe surpreendeu mais era que todos tinham uma serena alegria em seus rostos, inclusive os homens ajoelhados. Todos pareciam estar felizes em qualquer que fora seu rol. Joey se encolheu de ombros e se dirigiu ao bar. Encontrando uma cadeira vazia, saudou o barman e pediu um refresco. Queria algo mais forte para ter coragem, mas imaginou que necessitaria todas suas faculdades essa noite. Não se sentiria cômodo ali sem estar sóbrio. Uma vez que deu um gole em seu refresco se virou para ver o salão. Pôde ver vários homens olhando-o, aparentemente classificando-o. Possivelmente tinha feito uma boa

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escolha e essa noite não era uma total perda de tempo, depois de tudo. Realmente não estava muito seguro de que lhe interessasse o estilo de vida que essa gente desfrutava, mas definitivamente faria algo esta noite. “Este assento esta ocupado?” Uma profunda voz perguntou ao lado de Joey. Joey se virou e viu um homem alto de cabelo escuro assinalando a cadeira do lado. Era muito bonito, vestido com terno preto e camisa branca. O botão de acima estava aberto mostrando seu largo e bronzeado peito. Yummy! “Não, não, esta.” Joey respondeu, lhe dando seu mais sexy sorriso. Viu o homem um momento antes de dar-se conta que o tipo apenas o olhou, uma vez que se sentou, seus olhos foram para a pista de dança. Com um suspiro, Joey se virou. OH bom, às vezes se ganha e às vezes se perde. Ele também analisou as pessoas na pista de dança. Tamborilava seu pé com o ritmo da música enquanto via um particularmente quente menino em jeans negros e camisa branca, que estava no lado oposto do salão. Sozinho. OH, que diabos. Por que não? Saltando da cadeira, Joey caminhou entre os bailarinos. Chegou junto ao alto, escuro e formoso homem. “Você se importa se eu me juntar a você?” Perguntou ao homem virando-se para ele. Por favor, por favor, que diga que sim. “Por favor,” disse sorrindo ao Joey. O tipo envolveu seu braço ao redor da cintura do Joey e os dois começaram a mover-se com a música. Sim! Joey tinha acabado de encontrar o ritmo, desfrutando das mãos do homem em seu quadril, seus corpos pressionados juntos, quando outro homem se uniu a eles. Antes que Joey pudesse protestar, o novo homem se moveu entre eles e se inclinou e murmurou ao ouvido de seu parceiro de dança. Joey viu com o coração apertado como o homem lhe dirigia um breve e curioso olhar. Então lhe sorriu e virou sua atenção para o tipo que os tinha interrompido, deixando ao Joey dançando sozinho. Joey olhou ao redor para ver se havia alguém mais com ele que pudesse dançar, mas todo mundo parecia ter parceiro. Todo mundo exceto ele.

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A história de minha vida pensou. Com os ombros caídos, retornou a sua cadeira junto ao bar e se sentou. O homem de antes seguia ali, seu olhar fixo em algum lugar sobre o ombro do Joey. Este soltou um suspiro de frustração. Por que ninguém podia passar mais de cinco minutos com ele? Pela extremidade de seu olho viu outro homem olhando-o. Joey virou a cabeça para ele. Não era tão agradável como o homem sentado a seu lado, mas mesmo assim não estava mau. Nada mal. Deu ao homem um sorriso convidativo, saltando de alegria quando este se levantou e veio ate ele. Sim! Temos um ganhador! “Olá,” disse o homem e se inclinou aproximando-se. “Oi,” respondeu Joey, esperando que não enrolasse a língua. “Esta é sua primeira vez aqui? Acredito que lembraria se te tivesse visto aqui antes.” “Não, esta é minha primeira vez.” Esperava não parecer muito ansioso. Joey viu o olhar do homem brevemente nele. Quando o homem o olhou aos olhos de novo, Joey sabia o que ia dizer. Podia vê-lo em seu rosto e já tinha ouvido antes. “Bom, espero que você se divirta,” o tipo disse, girou-se e se afastou. Um segundo depois se aproximou de alguém mais e os dois começavam a dançar. “Sim, claro,” Joey replicou, virando-se para o bar para dar outro gole em seu refresco. Levantou o copo e o acabou de um gole, então o deixou no bar. Falando com barman pediu uma bebida forte desta vez. Se ia ficar sentado, ao menos poderia acalmar a dor de ser rechaçado por um curto tempo. Somente não podia entender por que. Por todos os lados via casais que se enganchavam, mas ninguém parecia querer a ele. Será que não era atraente? Teria uma tatuagem na testa só visível para os outros que dizia que se mantivessem afastados? Realmente. Que porra é essa?

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Ele tinha pensado em trocar de equipe… Se tivesse estômago para sair com garotas. Mas então, o que conseguiria com isso? Provavelmente seria rechaçado também pelas mulheres. OH, isso era ridículo. Por que se incomodava em ir a um bar quando sabia que não poderia encontrar alguém? Bem, poderia admitir sua derrota e só voltar para casa. Rapidamente acabou sua bebida, tirou seu dinheiro da carteira e o deixou sobre o bar. Girou-se para ir à porta quando se deteve surpreso. Ficou com a boca aberta e seus olhos se abriram mais. Logan James, o proprietário do Clube Refectory, acabava de entrar pela porta do frente. O que ele estava fazendo aqui? E maldição poderia esta noite ficar pior? Ele sentia algo pelo Logan desde a primeira noite que entrou no clube. O homem tirava o fôlego. Media um metro e noventa e dois, com ombros tão largos como um estábulo e poderosos braços que Joey sonhava que o envolviam. Cabelo curto e ondulado, olhos cinza fumaça e sua sempre presente sombra de barba faziam que Logan se visse mais rude. As covinhas em seu rosto quando sorria suavizavam sua expressão e fazia que o coração do Joey se acelerasse quando elas apareciam. Logan James. Totalmente formoso e completamente desinteressado no Joey. Sabendo que ia sofrer, Joey fez vários intentos de aproximar-se de Logan somente para ser rechaçado em cada ocasião. OH, Logan era muito amável. Não tinha rido de suas débeis tentativas de paquera. Mas tinha deixado claro que Joey não tinha oportunidade no inferno de ganhar um tipo como esse. Mas os repetidos rechaços não tinham evitado que Joey desejasse que as coisas fossem diferentes, ou que fantasiasse com o Logan quase cada noite. Ou que fora ao clube cada fim de semana esperando que, de algum modo, Logan trocasse de opinião. Não é estranho que não possa encontrar alguém, pensou, dando a si mesmo uma sacudida mental. Sou patético. Joey se dirigiu rapidamente ao banheiro, esperando evitar ao Logan. Realmente não queria encontrar-lhe agora. Isso poderia ser somente a cereja no bolo. Entrou em um dos cubículos, fechou, e bloqueou a porta, depois baixou a tampa do sanitário e se sentou.

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Ficaria aqui até que Logan se fosse.

***** “Onde Joey está? Pensei que estaria aqui agora,” disse Logan enquanto sentava na cadeira ao lado de Dante. “Acaba de entrar no banheiro,” Dante replicou, olhando a bebida em sua mão. “Não me peça para fazer algo como isto de novo, Logan, ou isso poderia afetar nossa amizade.” Logan olhou a Dantes surpreso. Parecia zangado. Realmente zangado. “O que há de errado com você? Somente pedi que mantivesse ao Joey a salvo.” Dante o olhou fixamente. “Você não viu seu rosto cada vez que alguém se afastava ou não queria dançar com ele. Precisa reclamar ao menino ou deixá-lo ir antes que o destrua.” Assentindo, os ombros baixaram ligeiramente. Logan olhou para o banheiro. “Sim, sei. Toby acaba de me dizer o mesmo.” Passou sua mão através de seus negros cachos. “Infernos, Dante, nunca quis que as coisas chegassem tão longe. Somente queria que tivéssemos um pouco de tempo para nos conhecer melhor.” “O tempo terminou, meu amigo. Precisa reclamá-lo antes que o perca. Entretanto, se decidir que não o quer,” Dante disse ficando de pé e aproximando-se do Logan, suas mãos em seus braços, “deixe-me saber. Sabe que há muita gente que se alegraria de tomá-lo; incluindo eu mesmo. Ele tira o fôlego. Encontrei muito difícil manter aos tubarões na baía.” Logan assentiu lutando por conter a ira que lhe surgia depois das palavras de Dante. Possivelmente não havê-lo reclamado de início tinha sido um engano. Certamente se via dessa maneira. “Disse que está no banheiro?” Dante assentiu, assinalando para o corredor que cruzava o salão. “Sim, foi pra lá justo quando chegou. Embora acredite que planejava ir embora.” 15


Logan ficou de pé e estreitou a mão de Dante. “Obrigado, Dante. Eu te pago de volta por isso. Prometo-o.” “Coloca um sorriso no rosto dele. Esse é o único pagamento que necessito Logan.” Logan riu ligeiramente. “Eu vou tentar.”

***** Joey esperou no banheiro vários minutos, tamborilando o pé com impaciência. Passou sua mão ansiosamente por seu rosto. Quanto tempo tinha estado ali? Cinco minutos? Dez? Ele com certeza não poderia ficar sentado aqui todo o dia. Podia ouvir homens depois de homens entrarem e saírem do banheiro. Já tinha ouvido vários comentários a respeito de que esse cubículo tinha estado fechado muito tempo. Se não saía logo, eles iriam cobrar aluguel. Lentamente abriu a porta, espiou e revisou ao redor, o banheiro estava vazio. Com a área livre, cruzou aos lavabos e se jogou água no rosto. Seu reflexo no espelho captou sua atenção. Olhou-se fixamente durante vários segundos. O que viam os outros nele? Sim, era jovem E sim, era inexperiente. Mas como ele iria adquirir experiência se ninguém fazia nada com ele? Sacudindo a cabeça com raiva, Joey girou e saiu do banheiro. Caminhou lentamente pelo corredor, e se deteve para olhou para o bar. Ali estava Logan de pé, junto ao homem que se sentou a seu lado. A cabeça do homem estava perto da do Logan e sua mão no braço deste. Eles se viam bastante cômodos juntos. Eles se viam como um casal. Não admirava que Logan não tivesse estado interessado nele. Tinha um lindo homem a seu lado. Não havia maneira de que Joey pudesse competir contra ele. O homem era um pôster de menino sexy. Fazia que ele se visse como um adolescente antes da puberdade.

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Com passos firmes Joey se dirigiu a seu carro. Tirou a chave abriu a porta e subiu. Colocou a chave no contato e ia pô-lo em marcha quando deixou cair à mão e apoiou a testa no volante. As lágrimas ardiam em seus olhos. Isso não era justo. Sua família não o queria porque era gay. Seus amigos de antes em sua casa não o queriam porque era gay. E como se não fora suficiente, os homens gays tampouco o queriam. Estava pedindo muito? Somente queria uma pessoa que o amasse e o aceitasse como era não como eles queriam que fosse. Somente queria a alguém a quem pudesse chamar de seu, que chegasse a casa a noite, alguém que estivesse feliz de vê-lo. Compartilhava o pequeno apartamento de um quarto com outro homem porque não podia pagar nada mais com seu salário. Seu companheiro de quarto quase nunca estava ali. Saía a trabalhar e chegava em casa, somente para fazer exatamente a mesma coisa ao dia seguinte. Encontrou que sua única distração era ir ao Clube Refectory cada fim de semana. Mas não via motivo de seguir indo ali agora. Ninguém o queria. De fato, ninguém o queria em nenhum lado. Seu pai o tinha deserdado quando ele saiu. Disse-lhe que se fosse e nunca voltasse. Nem sequer lhe permitiu ligar para casa para falar com sua mamãe. Estava morto, no que concernia a seu pai. Seus amigos o tinham tratado como uma rocha ardente. Depois que lhe disseram cada odioso nome no dicionário, golpearam-no e o deixaram sangrando e machucado no chão. E eles eram seus amigos do jardim de infância. Agora isto. Joey tinha muitas esperanças quando se mudou para a grande cidade. Ali havia muita mais gente. Tinha pensado que era seguro que encontraria a alguém. Uma e outra vez se decepcionou. Aparentemente ninguém no planeta o queria. Qual era o caso de sair do armário se não podia encontrar a alguém, a ninguém? Tinha pensado em pagar por sexo. Sorriu apesar das lágrimas. Com minha sorte eles também me diriam que não.

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Uns repentinos toques na janela do carro fizeram que Joey se sobressaltasse e deixasse sair um pequeno grito. Levantou a vista para encontrar ao Logan de pé ao lado do carro, tocando sua janela. OH infernos…! Justo o que necessitava. Girando a cabeça enquanto secava as lágrimas, rezou para que Logan dissesse um rápido olá e se fosse. Voltou à cabeça para o vidro e baixou o vidro. “Logan?” “Joey, o que está fazendo aqui, sentado no carro? “ Joey se encolheu de ombros. “Pensando.” Logan se inclinou e apoiou os braços na moldura da janela. “Está bem?” Perguntoulhe, olhando-o de perto. Joey riu. “Sim, estou bem. Eu sempre estou bem. “ “Tem certeza?” “Sim. Somente vou a casa. Falaremos depois.” Girou a chave no contato, agradecido de que o motor se encontrasse bem. Agora, se pudesse sair de lá antes que ele fosse um completo idiota... “Quanto bebeu Joey? Possivelmente deveria te seguir ate sua casa para me assegurar de que fique bem.” Ele sorriu ante a preocupação que se ouvia na voz de Logan. Se somente fosse o tipo de preocupação que realmente queria. Mas não, Logan só estava sendo amável. Sempre era amável. Isso não significava que quisesse algo mais dele. “Somente tomei uma bebida, Logan. Estou bem.” “Por favor? Isso fará que me sinta melhor.” Joey o olhou fixamente antes de assentir. “Está bem, eu acho.” O sorriso que Logan mostrou fez que Joey sentisse tudo quente em seu interior. O sorriso; e especialmente essas formosas covinhas; isso valia qualquer inconformidade que sentisse a respeito de estar ao redor de Logan ao sentir que estava impondo-se em seu tempo.

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Logan entrou em seu carro e ligou o motor, então seguiu ao Joey. Suas mãos tremiam ligeiramente e seu coração se acelerou. Ele não tinha se sentido tão apreensivo desde que era um adolescente e saiu no seu primeiro encontro. Usou cada grama de seu autocontrole para evitar gritar ao Joey que abrisse a porta e apertá-lo em seus braços quando o encontrou sentado sozinho em seu carro dessa maneira. Ele podia dizer pelos vermelhos olhos do Joey que estava chorando. E Logan sabia que ele era culpado. Realmente tinha enredado as coisas e nem sequer tinha deixado o Joey saber que estava interessado. De fato, tinha-o rechaçado lhe dizendo que queria que fossem amigos e só amigos. Não porque não quisesse mais, porque queria… Muito mais. Mas uma vez que Joey fosse dele, não haveria ninguém mais. Sabia que não poderia resistir a ser dominante e possessivo com ele, e não acreditava que Joey estivesse preparado. Ainda. Mas possivelmente era tempo de deixar que Joey soubesse que estava interessado em algo mais que ser seu amigo. Eles poderiam mover-se lentamente, trabalhando as coisas, darse seu tempo para conhecer um ao outro, possivelmente alguns encontros. Esse ao menos seria um começo.

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Capítulo Dois Joey entrou no estacionamento, estacionou em seu lugar e desligou o carro. Viu que Logan estacionava no lugar de visitantes, desceu de seu carro e caminhou para ele. Merda! O que ele queria? Não poderia tê-lo seguido para a casa e ir-se? Joey saiu do carro justo quando Logan chegou perto. Ele rapidamente fechou e trancou a porta; então olhou ao Logan. Engoliu duro. O homem lhe tirava o fôlego. “Você quer entrar e tomar uma bebida?” Perguntou antes que pudesse evitar. Desejou ter mantido sua grande boca fechada quando Logan sacudiu a cabeça. “Não, claro que não queria. Embora possa trocá-lo por uma xícara de café.” “Sério? Uh, tudo bem.” Joey se virou e caminhou para seu apartamento, com o Logan a sua direita. Café, café, teria ao menos um pouco de café? Deus, havia inclusive recordado arrumar o apartamento antes de sair essa noite? Joey levou sua tremente mão ao seu revolto estômago e lutou contra a onda de náusea. Somente porque Logan tenha aceitado subir não significa que queira algo contigo Joey, recordou-se enquanto pegava a chave de seu apartamento. Entrou e ouviu o Logan fechar a porta detrás dele. “Sinta-se em sua casa. Somente vou fazer um pouco de café,” disse sem virar-se. Ele se dirigiu à cozinha. Procurando nos armários encontrou uma lata de café, então, rapidamente, preparou uma jarra. Agora somente tinha que esperar que filtrasse. Tamborilou seus dedos no balcão enquanto via o escuro líquido cair na jarra. Sacudiu a cabeça. Não podia ficar aí e deixar ao Logan só durante os seguintes dez minutos. Tempo de enfrentar seus medos. Respirando fundo, voltou para a sala. Encontrou ao Logan olhando os livros de sua estante. Logan se virou e lhe deu outro desses devastadores sorriso com covinhas. “Tem uma boa coleção aqui. Você lê por diversão ou conhecimento?” 20


Joey se encolheu de ombros. “Um pouco dos dois, suponho. Embora sempre gostei de ler.” Logan assentiu. “Nada melhor que enroscar-se em um dia de chuva com um bom livro, não é assim?” Joey olhou ao Logan surpreso. “Você gosta de ler? “ “Sim. Eu adoro. Deveria ver minha coleção em casa. Acredito que é três vezes maior que esta,” disse Logan assinalando a pequena estante do Joey. “Você gosta de algum gênero em particular?” Logan gostava de ler? Que maravilha! Possivelmente eles tinham mais em comum do que tinha pensado. “Muito variado, o que seja que pegue para ler me interessa. Tem que vir a minha casa e ver o que tenho. É uma eclética seleção. É bem-vindo a pegar emprestado o que seja que te interesse.” “Isso seria genial, obrigado.” Joey tentou manter sua voz calma, embora queria saltar de alegria. Logan o estava convidando a visitar sua casa. “Então, onde está seu companheiro de quarto esta noite? Danny, não é isso?’’ O rosto do Joey esquentou. Logan sabia o nome de seu companheiro de quarto? “OH, está em uma festa ou algo como isso.” “E você não foi?” Joey se encolheu de ombros. “Uh, não. Fui convidado, mas não é do meu gosto.” Logan o olhou surpreso. “Que tipo de festa é?” Joey podia sentir seu rosto inclusive mais quente. “É na casa de um menino, uma dessas longas festas de fim de semana. É uh! Acredito que é uma festa de BDSM ou algo assim. Palmadas, colares, todo tipo de coisas de Amo/escravo. Parecido ao que acontece no Dante’s Dungeon, suponho.” As sobrancelhas do Logan se elevaram. Joey entendia sua reação. Danny tinha seu grande plano para encontrar a um doce papai dominante. Joey pensava que Danny tinha perdido a cabeça.

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“Você não gosta desse tipo de coisas? Então, por que foi ao Dante’s Dungeon esta noite?” Perguntou Logan, sua voz suave, cautelosa. Joey colocou suas mãos nos bolsos para esconder seu tremor. Essa conversa o fazia sentir-se um pouco incômodo. Gostava dos homens dominantes, mas não estava seguro do resto. “Não sei. Somente pensei em dar uma olhada, suponho,” respondeu honestamente. “Eu nunca tentei nada disso.” “Não rejeite até que tenha provado Joey,” Logan replicou. A curiosidade aflorou no interior do Joey ante o tom de desejo na voz de Logan. Será que Logan estava dentro desse tipo de coisas? Repentinamente a imagem de Logan batendo em seu traseiro encheu sua mente e acelerou seu coração. Possivelmente não deveria descartá-la antes de prová-la. Joey encolheu de ombros para esconder sua excitação e se sentou no sofá. Pegou uma almofada e a colocou sobre seu colo escondendo sua repentina ereção enquanto se virava para ver o rosto de Logan. Viu que ele tirava sua jaqueta e a acomodava na cabeceira antes de sentar-se no lado oposto do sofá. Logan parecia que planejava ficar um tempo. Joey certamente esperava. Embora soubesse que nada poderia desenvolver entre eles, ele ainda gostava de falar com Logan, escutar essa profunda e rica voz. “Como estão às coisas no clube? “ Logan sentou-se e cruzou as pernas. “Nada mal. A papelada está me voltando louco, mas fora isso está tudo bem.” Joey franziu o cenho enquanto considerava essa declaração. “Papelada? Quanta papelada pode estar envolvida em dirigir um clube?” Logan riu. “Muito mais do que pode imaginar. Faturas de estoque, equipamentos, custos operacionais. Realmente começo a odiar as faturas. Deveria ver a pilha que deixei no escritório. Isso poderia assustá-lo e até tirar você de suas meias.” Joey riu, levantando a bainha de seu jeans e mostrando seus tornozelos. “Não uso meias.”

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Logan baixou a vista e logo a subiu à cara, levantando uma sobrancelha. “E você não esta usando meias por que…” Joey se encolheu de ombros envergonhado. “Odeio meias. Fazem que meus pés se sintam estranhos, eu gosto que possam respirar. Inclusive no inverno uso chinelos velhos de dormir para não usar meias.” Logan riu e levantou suas próprias calças para mostrar seus tornozelos nus. “Também odeio meias, embora não pela mesma razão. Somente nunca consigo encontrar um par que combine.” Joey não pôde evitar sorrir. Se ele estivesse com o Logan se asseguraria de que todas as meias estivessem cuidadosamente limpas e em pares, empilhadas em sua gaveta. Quando esse pensamento entrou na cabeça do Joey seu sorriso se perdeu. Em que diabos estava pensando? Nunca estaria com o Logan. Precisava deixar de pensar nessas coisas. “Vou olhar o café,” disse ficando rapidamente de pé e dirigindo-se à cozinha. Precisava pôr algum espaço entre Logan e ele antes de comportar-se como um completo idiota. Joey pegou as xícaras e as deixou no balcão, pegou o açúcar e o leite. Colheres… Necessitava de algumas colheres. Abriu uma gaveta e tirou as colheres as deixando ao lado das xícaras. Como será que Logan tomava seu café, com leite e açúcar? Possivelmente deveria lhe perguntar em lugar de imaginar. Virou-se para ir à sala e topou com Logan, que estava apoiado contra o batente da cozinha. Joey deixou sair um grito de surpresa. “Sinto muito,” balbuciou. “Não te vi.” Fechou os olhos, meio envergonhado de se chocar com o Logan, meio feliz de havê-lo feito. Joey poderia morrer feliz pressionado contra esses duros e esculpidos músculos. Levantou o rosto para Logan. “Sinto muito, ia perguntar se você...” “Perguntar-me o que, Joey?” Logan perguntou depois de um momento, quando Joey não seguiu sua declaração.

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Os olhos do Joey quase se fechavam ante o baixo e grosso tom de voz do Logan. Se ele não o conhecesse bem, pensaria que Logan estava excitado. Mas isso era ridículo. Logan não o desejava… Verdade? “Logan,” murmurou, seu olhar subiu aos lábios de Logan. Essa realmente era uma má ideia. Mas mesmo quando disse a si mesmo que estava cometendo um erro, Joey ficou nas pontas dos pés e depositou um beijo nos lábios de Logan. Passou sua língua sobre os lábios de Logan, lhe rogando para entrar. Suas mãos seguraram forte à camisa do homem enquanto pressionava seu corpo contra o dele. Sabia que Logan podia sentir sua ereção, mas não lhe importou. Não podia evitar. Logan o acendia mais do que o fazia qualquer homem que tivesse conhecido. “Joey.” “Sim?” Joey murmurou contra os lábios de Logan. Sim, sim, sim. Tudo o que quiser. “Joey.” Desta vez a agitada voz de Logan, entrou profundamente no cérebro do Joey. “Joey,” Logan repetiu de novo. Joey levantou a cabeça e olhou ao Logan nos olhos. O que viu aí, fez que desejasse que o chão se abrisse e o tragasse completamente. Os olhos do Logan estavam meio fechados, suas sobrancelhas juntas. Mas tinha os dentes fortemente apertados, o tic em sua bochecha dizia tudo. Ele não queria beijá-lo. Joey rapidamente baixou o olhar e soltou a camisa de Logan. Deu um instável passo para trás e apoiou suas mãos juntas contra seu peito para esconder seu tremor. “Eu sinto muito,” murmurou. Não podia acreditar que tivesse atacado ao Logan dessa maneira. Não tinha direito. Não ficaria surpreso se ele não quisesse nada com ele depois disto. Joey virou o rosto para o balcão, suas costas para o Logan. Não podia lhe olhar nos olhos. Não podia ver o desprezo e mal-estar no rosto de Logan. Fazendo que perdesse a única coisa que lhe tinha ficado; suas fantasias de estar com o Logan, sem importar quão impossível isso pudesse ser.

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“Joey...” “Cometi um engano. Por favor, somente vá embora,” pediu, seus olhos cheios de lágrimas ante a suave voz de Logan. Ele poderia aceitar qualquer coisa de Logan exceto sua piedade.

***** Logan olhava ao Joey em choque. Quando Joey começou a beijá-lo, Logan quase perdeu a cabeça. Joey tinha um sabor tão bom. Queria beijá-lo até que ambos desmaiassem. Mas se ele sucumbia a seu desejo, Logan sabia que não seria capaz de deter-se com um beijo. Ele queria tudo, cada centímetro do corpo do Joey. E isso não ia desaparecer nesse momento. A decisão sobre dar tempo ao Joey para que se conhecessem, estava saindo das suas mãos. Joey seria dele. Mas vê-lo afastar-se, sabendo que acreditava que tinha sido rechaçado, era mais do que Logan podia lidar. Ele está sofrendo. Pensou. E tudo era por sua culpa. Logan chegou atrás de Joey e pressionou seu corpo apertadamente contra o dele. Ele o agarrou por seu cabelo e lhe virou a cabeça, pregando os lábios com os seus. Envolveu sua outra mão ao redor da cintura de Joey e empurrou seu corpo contra o dele. Não só beijou ao Joey. Ele o devorou. Sua língua percorreu toda a extensão dos lábios de Joey, antes de pressionar e exigir entrar, explorando cada centímetro da quente boca de doce sabor. Sentiu que Joey começava a responder lentamente ao princípio, depois foi como se rompesse uma barragem. Joey se abriu, empurrando-se a esse beijo com absoluto abandono. O pênis de Logan se endureceu contra o quadril de Joey enquanto se empurrava. Celestial, pensou. Joey gemia e grunhia enquanto se empurrava contra Logan. Logan sabia que Joey não podia evitar sentir sua ereção pressionando contra ele. Enquanto movia sua mão da cintura à virilha de Joey, perguntava-se se encontraria a mesma dureza no seu jeans. 25


Maldição! Joey estava tão duro que seu zíper ia explodir. Logan o embalou em sua mão e pressionou brandamente ao princípio e depois com maior pressão. Quanto mais duro ele pressionava mais solto parecia estar Joey. Era tão malditamente receptivo. “Logan me deixe gozar,” Joey murmurou contra os lábios de Logan enquanto empurrava seu pênis contra a mão de Logan. Logan não estava certo de que Joey se deu conta que tinha falado em voz alta. Separou seus lábios dos de Joey e os levou a sua orelha. “Como você pergunta quando quer alguma coisa?” Ele exigiu. “Por favor,” Joey murmurou. “Por favor, o que?” “Por favor, Senhor, por favor, me deixe gozar.” Joey pediu. Logan deu um grande sorriso selvagem e desceu o zíper da calça de Joey, tirou seu pênis e envolveu sua mão ao redor do eixo. Seu pequeno homem merecia uma recompensa por pedir tão encantadoramente. “Bom bebê,” disse Logan contra o lateral do pescoço do Joey. “Agora goze para mim, Joey.” Como se fosse sua deixa, Joey lançou a cabeça para trás enquanto se empurrava no forte agarre de Logan. Gritou enquanto gozava, cobrindo a mão de Logan com seu gozo. Logan seguiu acariciando-o até que Joey desmoronou contra ele. Levantou Joey em seus braços e o levou ao quarto. Deixou-o na cama e rapidamente lhe tirou seus sapatos, jeans e finalmente sua camisa. Então fez uma pausa para estudar seu prêmio. Impressionante, pensou. Ombros bem formados, peito forte, abdômen plano. Não era enormemente musculoso, mas estava bem definido. E suas pernas eram tão longas que pareciam seguir para sempre. Logan não podia esperar para senti-las enroladas em sua

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cintura enquanto fodia o apertado traseiro de Joey. Tinha babado sobre ele tempo suficiente para saber que era perfeito. Rapidamente tirou sua roupa, tirou uma camisinha do bolso e subiu à cama entre os pés de Joey. Agarrou seus tornozelos olhando-o ao rosto. Joey simplesmente o olhava fixamente, com esses belos olhos azuis arregalados de surpresa. “Mãos sobre sua cabeça, bebê.” Joey obedeceu tão rapidamente que fez que a cama estremecesse. Logan riu ante sua ansiedade. Aparentemente Joey gostava que lhe dissessem o que fazer. Logan não podia estar mais satisfeito. Segurando os tornozelos de Joey, empurrou-se entre eles, separando suas pernas e abrindo-o com um faminto olhar. Malditamente quente. Estava raspado! Logan se ajoelhou entre as coxas do Joey e acariciou a pele lisa e suave ao redor de seu proeminente pênis. “Raspou-se. Por quê?” Joey gemeu, baixando o olhar enquanto seu rosto ficava tão vermelho como uma beterraba. “Espero uma resposta quando faço uma pergunta, Joey,” Logan adicionou firmemente. Joey gemeu algo que Logan não conseguiu ouvir. “Não pude te ouvir.” “É uma sensação boa quando eu... Quando...” Ele gaguejou. “Quando se masturba?” “Sim,” replicou. “Você se toca frequentemente?” “Sim.” Joey assentiu novamente e virou a cabeça como se lhe envergonhasse admitir que desfrutasse masturbar-se. Logan moveu sua mão e acariciou o duro pau do Joey da base à ponta e outra vez de novo. “Em quem você pensa quando está se tocando?” perguntou tranquilamente.

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Quando Joey não respondeu ele se moveu mais rápido, utilizando a outra mão para massagear seu saco. “Vou parar se não me responde, Joey.” “Não, por favor, não pare,” Joey implorou. “Então me diga em quem você pensa quando está se tocando.” “Em você. Penso em você,” gritou Joey. O olhar de Logan permaneceu fixo no rosto de Joey. Joey pensava nele quando se masturbava? Sabia que Joey o achava atraente, mas mesmo assim… De todas as pessoas no planeta escolheu ao Logan como sua fantasia pessoal. Não pôde evitar sorrir. “Bom bebê. Honestamente acredito que merece uma recompensa,” disse-lhe enquanto baixava sua boca para envolver a cabeça do pênis de Joey. Com um alto grito, Joey levantou os quadris da cama e empurrou seu pênis profundamente na boca de Logan, que quase se afogou. Logan moveu suas mãos para segurar Joey na cama e começou a lamber seu pênis como se fosse um pirulito, de um lado para o outro. Os gemidos e grunhidos de Joey causaram estragos no controle de Logan, fazendo que seu pênis ficasse incrivelmente duro. Precisava reclamá-lo. Agora. Ele nunca duvidou que Joey pudesse ser um parceiro perfeito na cama, a tranquilidade de sua natureza agressiva estava aqui, com ele, era tão correto. Com uma mão acariciou brandamente o enrugado buraco debaixo do saco de Joey. Podia lhe sentir estremecer cada vez que seu dedo o roçava. Rapidamente, lambeu seu dedo e brandamente pressionou o buraco de Joey, um pouco de cada vez, até que esteve dentro até seu nódulo. Joey se agitava, seu corpo tremia. Em qualquer momento gozaria de novo, que era exatamente o que Logan queria. Logan levantou sua boca do pênis de Joey logo que sentiu que começava a pulsar, anunciando o iminente clímax. Com uma mão acariciando-o rapidamente, e com o dedo da outra entrando em seu buraco, Logan via como Joey encontrava sua liberação.

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Assim que Joey terminou de gozar, Logan pegou o sedoso líquido branco e o esfregou pelo ofegante buraco de Joey, empurrando-se ao interior. Rasgou o pacote da camisinha com seus dentes e o colocou em seu pênis. Ajoelhado entre as coxas de Joey, levantou sua bunda, acomodando seu pau na apertada e pequena entrada frente a ele. Preparado para reclamar ao Joey, olhou-o fixamente e afogou uma risada. As mãos de Joey se aferravam aos lençóis a cada lado de sua cabeça. Seus olhos fortemente fechados, sua boca aberta e seguiam escapando uma série de gemidos de seus lábios. “Abra seus olhos, bebê. Eu quero ver você quando o possuir.” Joey abriu os olhos e seu olhar se encontrou com o de Logan. “Quer que eu o tome, Joey?” “Sim,” Joey murmurou. A ponta rosada de sua língua lambia seus lábios. “Sim, o que?” “Sim, Senhor, por favor.” “Bom bebê.” Respondeu Logan e lentamente se empurrou ao interior, saboreando a sensação. “Meu Deus, você é tão apertado.” Entrando profundamente até as bolas, Logan lutou por ficar parado enquanto o corpo de Joey se ajustava a ele. Finalmente, ouviu o suspiro de Joey. Inclinando-se levou seu rosto frente a ele, até que seus narizes estavam quase se tocando. Tão perto que Joey não podia esconder-se dele. Todas as coisas que sentia se mostravam em seus olhos. Logan começou a mover seus quadris lentamente, empurrando-se dentro da apertada bunda de Joey, sustentando seu olhar. “Você pertence a mim agora, Joey, não é?” “Sim, Senhor.” Porra, ele aprende rápido. “Ninguém nunca vai sentir essa doce bunda, nem tocará esse formoso corpo, somente eu, correto?” “Sim, Senhor.”

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Movendo-se lentamente, Logan podia sentir formando-se seu orgasmo. Sabia que não ia durar muito. E embora soubesse que Joey já tinha gozado duas vezes, queria que gozasse de novo, que gozasse com ele. “Quero que goze comigo, Joey. Pode gozar de novo para mim?” “Sim, Senhor,” Joey respondeu, sua voz tremente. “Então goze para mim, bebê,” Logan grunhiu enquanto aumentava o ritmo de seus impulsos, sentindo os músculos do interior de Joey apertando-se ao redor dele. Fechou os olhos e gritou enquanto gozava, cobrindo o abdômen com grosso e quente sêmen. “É fodidamente perfeito, bebê,” Logan grunhiu enquanto se empurrava de novo, liberando-se dentro do formoso homem debaixo dele. Com seu peito ofegante, e sua cabeça nublada, Logan parou momentaneamente satisfeito. Incrível, Logan pensou. Inclusive melhor do que tinha sonhado. Joey era perfeito, muito mais do que inclusive tinha esperado. Logan sabia, inclusive enquanto saía do corpo de Joey, que os dias de vagabundear terminaram. Tinha encontrado o que procurava. Logan se levantou e se foi ao banheiro, rapidamente se lavou e voltou com uma toalha quente e úmida para limpar ao Joey. Quando se sentou ao lado da cama riu. Joey estava roncando brandamente. Ele se Inclinou e beijou ao Joey na cabeça antes de esticar os cobertores e cobri-lo. Lançou a toalha na cesta da roupa suja antes de tirar sua roupa. Queria ficar e, dormir com seus braços ao redor dele. Mas infelizmente, tinha um clube que dirigir, e já tinha ficado fora muito tempo. Precisava voltar. Joey sabia onde encontrá-lo. Esperava que quando despertasse fosse ao clube, Logan não podia deixar de sorrir enquanto imaginava a recepção que Joey poderia ter quando os outros soubessem que agora pertencia ao Logan. Ia ser interessante. Não podia esperar. Joey abriu os olhos, inseguro do que esperava ver. Lembrou-se de Logan acompanhando-o a seu apartamento e inclusive o que tinha acontecido depois. Teria ficado?

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Não. Quando Joey rolou, soube que Logan se foi. O outro lado da cama nem sequer foi desarrumado. Obviamente Logan se foi tão logo eles terminaram. Não podia acreditar que ele fez sexo com Logan. Em que infernos estava pensando? Ou não pensando? Joey realmente tinha implorado ao Logan que o fodesse. Claramente tinha perdido a cabeça. Não era de admirar que Logan fosse embora. Provavelmente acredita que sou um completo fracassado. Joey deitou de costas, seus olhos fechados com desgosto. Ele era um fracassado. Depois de ver o homem com quem Logan tinha estado antes, Joey não podia imaginar por que Logan tinha dormido com ele. Por pena? Sou tão patético? Lágrimas derramaram dos olhos de Joey enquanto se dava conta de que nunca veria o rosto de Logan de novo. Sua vida era mais miserável do que tinha sido antes dessa noite. Nunca voltaria ao Clube Refectory. Ao menos antes que Logan transasse com ele, podia fantasiar que algum dia poderia estar com ele. OH infernos, tinha estado com ele. E enquanto o encontro tinha sido tudo o que Joey sempre tinha esperado que pudesse ser ele sabia que sua submissão tinha incomodado ao Logan. Ninguém quer um escravo na cama. Joey não tinha feito nada, somente ficar deitado e permitir que ele o tomasse. Não participou de maneira nenhuma. Levantou-se da cama e foi à ducha. Abriu o registro e se meteu sob o jato de água. Enquanto a água quente caía em sua sensível carne, deixou que seu corpo se deslizasse pela parede e ficasse encolhido no chão, seus braços envolveram suas pernas. Sob o jorro, deixou que as lágrimas caíssem, chorou por todos os desejos e sonhos que tinha tido antes de chegar à cidade e todas as fantasias que ainda não realizou e que nunca se realizariam. Por fim ele chorou pelo Logan, o homem perfeito a seus olhos que nunca poderia ser dele. Era muito submisso, muito patético e agora sabia que amava tanto ao Logan, que não poderia ter qualquer tipo de relação com ninguém mais.

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Capítulo Três Logan olhou para o relógio na parede de novo, perguntando-se onde poderia estar Joey. Tinham passado quase quatro horas desde que deixou ao pequeno homem dormindo. Pensou que Joey viria para cá agora. Possivelmente deveria ter deixado uma nota ou algo. Mas depois do que eles tinham tido juntos essa noite, Logan imaginou que Joey poderia ir ao clube logo que despertasse. O que o estava detendo? “Toby,” Logan gritou quando viu o segurança passar frente à porta. “Sim, chefe? “ “Viu ao Joey voltar esta noite?” “Não. Você esta esperando ele?” Logan assentiu, franzindo o cenho. “Sim, pensei que ele poderia já ter voltado, mas suponho que decidiu ficar em casa. Você pode fechar esta noite? Somente deixe tudo em meu escritório e feche a chave. Revisarei-o amanhã. “ “Claro, chefe. Não há problema.” “Obrigado, Toby devo-te uma,” Logan respondeu enquanto saía pela porta. Com certeza se acumularia a longa lista de gente a quem devia favores esta noite. A esse ritmo terminaria de pagar às pessoas no próximo ano. Mas Joey valia à pena. Joey valia tudo. Logan correu para a porta e entrou no carro. Ele correu pela estrada em direção ao apartamento de Joey. Quanto mais se aproximava mais se preocupava. Ele não deveria ter saído da maneira em que ele foi. Que se foda o clube. Joey era mais importante. Dez minutos depois Logan chegou frente ao apartamento de Joey. Saiu do carro e subiu as escadas. Quando chegou à porta de Joey, tocou brandamente, mas não houve resposta. Tocou um pouco mais forte. Ainda nada. Vá se foder! Logan girou a maçaneta. Fechada. 32


De algum lugar no interior, ele pensou ouvir o som de um soluço. Sem ter tempo para pensar, Logan se apartou e lhe deu um chute na porta, abrindo-a. Entrou, fechou a porta atrás dele sustentando-a com uma cadeira. Rapidamente olhou a cozinha, vazia, então se dirigiu ao quarto. Enquanto abria a porta podia ouvir a água correr. Apressou-se a chegar ao banheiro. Abriu a cortina da ducha. A respiração de Logan ficou presa em sua garganta quando viu o molhado corpo de Joey enrolado no chão da ducha. Alcançou-o rapidamente dando-se conta que a água estava fria e Joey estava congelado. Quanto tempo teria ficado sentado aí? Por que estava sentado aí? O que tinha acontecido ao Joey desde que Logan o tinha deixado satisfeito e dormindo? “Joey? Pode me ouvir, bebê?” Logan perguntou. Fechou o registro e o envolveu em uma quente toalha. Não obteve resposta, Logan o levantou e o levou de volta ao quarto. Brandamente o deixou na cama e pôs os cobertores sobre ele. Que infernos? Logan se perguntou. Os olhos de Joey estavam abertos, mas não parecia estar vendo nada. Será que ele sabia que Logan estava aqui? Joey gemeu e se estremeceu sob a manta. Logan se despiu rapidamente e subiu à cama ao lado dele, aproximando-se e passando suas mãos acima e abaixo do congelado corpo de Joey, tentando esquentá-lo. Logan lutava para evitar o pânico. Nunca tinha visto ninguém na condição de Joey. Não respondia absolutamente a nada. Logan agarrou seu queixo e virou seu rosto até poder olhá-lo nos olhos. Joey nem sequer piscou, seguia com o olhar fixo. “Joey, bebê, por favor, diga alguma coisa, qualquer coisa,” murmurou contra a cabeça de Joey. Joey seguia em silêncio. Logan enterrou seu rosto no cabelo dele. Podia sentir suas lágrimas ardendo em seus olhos. “Joey, por favor, bebê,” murmurou desesperadamente. “Logan?” Joey finalmente murmurou. Logan levantou a cabeça e olhou para ele. Podia ver o choque e a confusão em seus olhos enquanto tentava focar. “Bebê, o que te aconteceu? Aonde você foi?”

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“Ir? Não fui a nenhum lugar. O que você esta falando?” “Eu o encontrei sentado na ducha sob a água gelada, só olhando fixamente ao espaço. Você não disse nada desde que cheguei aqui. O que aconteceu com você?” Joey começou a tremer e seus olhos se arregalaram mais, dominando seu pálido rosto. Empurrou-se longe de Logan, deslizando-se contra a cabeceira da cama tão longe como ele pôde. “Vai, Logan, por favor,” implorou. “Eu prometo que não irei ao clube de novo, nunca mais te incomodarei de novo, nunca direi a ninguém o que aconteceu. Por favor, Logan.” “Joey, do que está falando?” Logan perguntou confuso. “Não vou a nenhum lugar. Disse-lhe isso quando fizemos amor. Você pertence a mim agora. Eu pensei que você tinha entendido.” “Logan, não faça isto, por favor. Eu não posso, eu prometo que não...” “Joey,” Logan começou enquanto se aproximava de Joey. “Não, eu não queria dizer isso. Por favor, Logan, não faça isto,” Joey gritou enquanto tentava se afastar das mãos de Logan. Logan conseguiu segurar o pulso de Joey e sustentá-lo na cama. Joey ficou inclusive mais histérico. Logan sustentou sua cabeça entre as mãos para evitar que se machucasse. Estava totalmente em choque devido à conduta de Joey. Ele estava tão certo de que Joey queria ele. Poderia haver-se equivocado? Teria estado tão aflito com seu desejo pelo Joey que tinha confundido os sinais? “Joey, por favor, me escute,” começou, mas se deteve, não tinha ideia do que ia dizer. O que se Joey realmente não o queria? E se o seu comportamento anterior, o seu domínio, tinha sido demais para ele? “Joey, eu quis dizer isso quando disse que você me pertencia. Eu quero você comigo, só você, durante o tempo que você me quiser. Mas se você realmente não me quer, se isto for muito...”

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Ele viu os olhos de Joey mais abertos, sua boca se abriu e fechou várias vezes como se não pudesse formar as palavras que passavam por seu cérebro. Logan acreditou que havia começado a entender até que viu que as lágrimas alagavam seus olhos e se transbordando. “OH, Joey, não chore, por favor, bebê,” Logan murmurou, enquanto tentava limpar as lágrimas que caíam. “Não-n-n-não... Brinque comigo,” Joey implorou. “Não estou brincando com você, bebê. Eu prometo.” Joey inclinou a cabeça, olhando para Logan. “Você me quer?” “OH, Deus, sim bebê.” Ele riu. “Quis desde o primeiro momento que pus os olhos em você.” “Então por que você... Por que me rechaçou tantas vezes?” Logan baixou a cabeça, envergonhado pelo que tinha feito. Precisava explicar; seus desejos, sua necessidade de dominar, sua incursão dentro do estilo de vida D/s. Mas como fazê-lo sem que se assustasse e se afaste? “Logan?” Logan o soltou e se sentou encostado na cabeceira da cama. “Veem aqui, bebê. Vou tentar te explicar as coisas.” Abriu os braços, indicando ao Joey que se sentasse entre suas pernas. Joey vacilou durante um segundo, então se moveu e se sentou entre as coxas abertas de Logan. Logan imediatamente envolveu seus braços ao redor de seu corpo, colocando-o mais perto. “Lembra quando fizemos amor, Joey?” “S-sim.” “Lembra que te disse que agora me pertencia?” “Sim,” respondeu Joey, parecendo confuso. “Isso quer dizer, Joey. Você é meu agora, bebê, até seu último centímetro.” “Mas… Mas, por que agora? Fiz uma dúzia de tentativas para você. Você sempre me rechaçava. Você acabou de descobrir que me quer?” “Não, nada disso. Eu o quis desde o momento que entrou em meu clube.”

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“Então por que me rechaçou?” Joey gritou. “OH, Joey, isso é tão complicado. Eu...” Joey repentinamente se endireitou e se deslizou fora de Logan. “O que é complicado? Você me quer ou não? E se o que diz é verdade, e me quer, então por que me rechaçou em cada ocasião? É algo que eu fiz? Algo que disse?” “Não, nada disso, eu juro. Eu somente pensei que não estava pronto. Eu só queria te dar mais tempo.” “Mas tempo para que?” Joey elevou a voz. Logan deixou cair à cabeça para trás apoiando-a na cabeceira, fechou os olhos brevemente enquanto respirava fundo e a soltava lentamente. Finalmente, abriu os olhos. Lágrimas brilhavam nos olhos de Joey. Ele olhou apreensivo como se ele ainda esperasse que Logan o rechaçasse em qualquer momento. Com o muito que Logan não queria discutir essa parte de sua vida, sabia que necessitava muito que Joey pudesse entender por que tinha feito o que tinha feito. “Você lembra quando me pediu que te deixasse gozar quando estávamos na cozinha? Lembra-se do que te disse? “ “Sim,” Joey respondeu, com suas sobrancelhas juntas como se tratasse de imaginar o que tinha que ver uma coisa com a outra. “O que eu te disse, Joey?” “Você me perguntou como era para eu pedir algo que eu queria.” “E o que você disse?” Logan pressionou. “Por favor?” “Por favor, o que?” “Por favor, Senhor?” Respondeu Joey, olhando ainda mais confuso. Logan assentiu. “E você lembra o que te perguntei quando fazia amor com você?” “Sim. Você me perguntou se eu queria que você me tomasse.” O rosto de Joey se voltou vermelho e baixou os olhos. “Você se lembra do que disse bebê?”

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“Sim, Senhor?” Respondeu Joey. “Sim. Porra, bebê, você diz tão belamente.” Logan grunhiu, seu pênis se endureceu sob os lençóis. “Não tem ideia do que me faz quando me diz essas lindas palavras.” “Sim, Senhor?” Murmurou Joey. “Porra, sim.” Logan retirou os lençóis e seu pau duro saltou. “Veja o que me faz quando diz isso?” Joey baixou a vista para o pênis de Logan e lambeu os lábios. “Logan?” “Sim? “ “O que você me diria se lhe perguntasse se posso chupar seu pênis, Senhor? Por favor?” Logan grunhiu. Uma expressão de espanto cruzou o rosto de Joey enquanto o pênis do Logan saltou justo ante o seu olhar, fazendo-se maior e mais duro. “Porra.” Logan grunhiu. Ele segurou seu pênis e o acariciou várias vezes, sua outra mão puxando seus mamilos.” De novo bebê, diga isso de novo,” exigiu. “Posso chupar seu pênis, Senhor? Por favor?” Joey murmurou. Logan apoiou a cabeça na cabeceira. Sua mão seguia acariciando seu pênis até que se cobriu de líquido branco e cremoso. Umas puxadas mais e deixou cair sua mão. Satisfeito levantou o olhar para o Joey. “Limpe-me, bebê,” murmurou Logan, sustentando sua respiração enquanto esperava para ver o que faria. Ele poderia ter saltado e dançar um sapateado quando Joey se inclinou e começou a usar sua língua para limpar o pênis de Logan. E maldição, não deixou nenhuma só gota. No momento que Joey terminou o trabalho com sua talentosa língua, Logan estava duro de novo. “Bom bebê,” murmurou e acariciou brandamente com seus dedos o cabelo do Joey. “Meu bebê.” Joey se moveu, apoiando sua cabeça no abdômen de Logan. Tinha uma mão debaixo dele, a outra apoiada na coxa de Logan. O pênis de Logan aninhava na curva do seu pescoço. “Logan?” Disse desenhando pequenos círculos com seus dedos na coxa de Logan.

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“Sim, bebê?” “Não te incomoda que eu seja...” Joey se interrompeu. “Um submisso?” Perguntou Logan. “Sim.” “Não, bebê. Isso realmente funciona a meu favor, até aonde me concerne. Além disso, tem um corpo incrível, que é uma das coisas que mais me atraiu em você em princípio. Você deve te notado que eu sou um pouco... “ “Dominante? Controlador? Enérgico? Autoritário?” “Sim.” Logan riu. “Suponho que pode dizer isso.” “Sim, apenas um pouco.” Joey levantou a cabeça e viu o risonho rosto de Logan. “Então, eu acho que você pode ser considerado um Dom?” “Como você sabe sobre isso?” “Não sou estúpido Logan. Sei algumas coisas.” “O que você sabe, então?” Logan se deslizou contra a cabeceira, arrastando ao Joey com ele. “Bem, eu sei que eu posso ser considerado um sub e você pode ser considerado um Dom.” Ele baixou a cabeça, olhando para suas mãos, obviamente envergonhado. “O que te faz pensar que é um sub?” Logan moveu sua mão e a apoiou no quadril de Joey. Queria lhe dar segurança, lhe deixar saber que podia dizer tudo. Joey se encolheu de ombros. “Eu não sei. Quero dizer, eu vi todos aqueles meninos no Dante’s Dungeon sentados no chão, deixando-se guiar com correias. Por que um Dom quer fazer isso com alguém que se preocupa? Isso simplesmente não parece estar certo.” “Algumas pessoas não veem isso como uma coisa ruim. Eles realmente preferem esse tipo de vida.” “Você?” Joey perguntou olhando ao Logan. “Eu definitivamente prefiro um parceiro submisso. Deixá-lo sentado no chão ou trazê-lo com correias não é para mim. Em minha opinião, isso não é uma verdadeira relação

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de D/s. As coisas que eles fazem no Dante’s Dungeon são muito públicas. Prefiro coisas um pouco mais privadas.” “O que você vê como uma relação D/s então?” Por um momento, Joey não acreditou que Logan iria responder. Possivelmente não deveria perguntar. Possivelmente quando Logan lhe disse que preferia coisas mais privadas, significava muito para ele. “Uma das razões pelas quais não te reclamei desde o começo é porque temia que não gostasse de estar comigo quando descobrisse meus desejos de estar em uma relação D/s. Isso pode ser muito… perturbador… para alguns que não estão dentro deste tipo de estilo de vida.” Logan segurou o rosto de Joey, virando-o para que seus olhos se encontrassem. “Isto não tem nada que ver com que te queira ou não, porque te quero e muito. Embora temesse que não entendesse o que quero.” “Então me explique,” disse Joey. “Como posso te entender se não explicar isso para mim?” “Antes de eu fazer, eu quero que você entenda que isso não importa, não vou desistir de você, agora que te tenho. Se não se sentir cômodo com este estilo de vida, então nos esquecemos disso. Ter você em minha vida é mais importante. Você entendeu?” Joey assentiu, sem palavras. Logan tinha se entregado em uma bandeja de prata. Tudo o que Joey fez foi aceitá-lo, inclusive se ele não queria o tipo de coisas que Logan fazia. “Eu estou na vida do D/s durante muito tempo, Joey. Eu provei as coleiras, correias, palmadas… E todas essas coisas. Ao princípio, era emocionante ter a meu parceiro submisso ao redor mostrá-lo aos outros no clube. Mas depois de um tempo, perdeu o atrativo.” “Por quê?” “Realmente não estou seguro. Suponho que não parecia real para mim. Não preciso guiar a meu parceiro com uma corrente para que saiba que sou seu... seu...” “Amo?” Joey interveio quando Logan parecia incapaz de encontrar a palavra correta.

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“Sim, por falta de um termo melhor. Acredito que uma relação, em geral, deve ser afetuosa, mais íntima. Isso não quer dizer que castigar a meu casal deva ser percebido como uma coisa equivocada. Não é a respeito de ser mais forte ou mais poderoso.” “Então é a respeito do que?” Joey perguntou. “Qualquer relação tem uma dinâmica de dar e receber. Uma pessoa dá e a outra recebe e vice-versa. Também acredito que em qualquer relação um parceiro é mais dominante do que o outro e um é mais submisso.” “Eu ainda não entendo exatamente o que você quer de mim, Logan.” “Então, você não espera que eu caminhe a seu redor com uma coleira ou que sente a seus pés. Então, o que é que quer de mim? Como você vê meu papel como seu submisso?” “Meu submisso.” Logan grunhiu. “Maldição, bebê, sabe como acender meu motor, verdade?” “Estou falando sério, Logan.” “Assim sou eu, Joey. Apenas o pensamento de você ser meu submisso me tem mais duro que uma rocha.” “Logan!” “Ok, ok.” Logan riu do rosto de indignação de Joey. “Mas nada mais de coisas submissas até que esteja pronto para lidar com as consequências.” “Ok.” “Bem. Você já sabe que eu gosto de dirigir o espetáculo. Eu só não acredito que entenda o muito que eu gosto de ser o chefe. Eu gosto de estar no controle de todas as coisas em minha vida, Joey, incluindo meu companheiro.” “Quer que peça permissão para sair?” Joey perguntou. “De certa forma, sim. Eu quero saber onde está em todos os momentos. Se você precisa ir à loja, me liga e me diz isso. Nunca te direi que não, mas não quero perguntar onde está ou me preocupar de que algo te aconteça.” “Bem, eu acho que posso entender isso. O que mais?” “Eu realmente gosto da maneira como você fala comigo,” ele grunhiu.

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“Tudo isso de, sim Senhor, não Senhor? Sim, imaginei essa parte por mim mesmo.” Joey riu. “Sim, sou um pouco óbvio, Não é assim? Mas você precisa entender que é como um termo carinhoso para mim. Como quando eu te chamo de bebê. Quando você me chama de Senhor, você está me dizendo como se sente comigo.” “Assim, quando você me chama de bebê, você está me dizendo que se preocupa comigo?” “Em cada momento. Eu nunca chamei ninguém antes de meu bebê, só você. Mas é o mesmo para você. Não pode chamar mais ninguém além de mim de Senhor. Isso seria como...” “Ser infiel?” “Sim! Não pôde ter dito melhor. Eu simplesmente não posso acreditar que você entenda isto. Ninguém o faz,” Logan disse surpreso. “Eu ouço às pessoas dizê-lo todo o tempo e não entendem o especial que é isso. Não importa qual é a palavra, mas precisa ser entre o casal.” Joey sorriu, desfrutando da calidez causada pelo elogio de Logan. Também amava o fato de que Logan nunca chamasse a ninguém de bebê. Isso é totalmente meu, pensou. “O que mais?” Joey perguntou faminto por saber mais, desejando agradar. Desejava a aprovação de Logan. “Bom, ter uma relação D/s significa que cada um de nós terá seu papel que interpretar. Seu papel é fazer o que eu digo, quando eu o diga. Se não o fizer será castigado.” “Castigado?” Joey disse com uma aguda voz. “Castigado como?” “Nunca te machucarei nem te envergonharei. Mas se fizer algo errado, eu te repreenderei. Provavelmente nada mais que uma palmada, ou possivelmente não te deixe gozar.” “Você quer me bater?” Joey disse lentamente. “Mas... e se eu gostar disso? Então, como pode ser considerado um castigo?” Estava muito seguro que ao pensar no Logan espancando ele era algo que não trataria de evitar.

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Um amplo sorriso se mostrou no rosto de Logan ante suas palavras. “Não se preocupe bebê, pelo tempo que termine com seu treinamento saberá que estou insatisfeito pelo tom de minha voz e vai querer evitar isso. Podemos deixar as palmadas por outras coisas.” “Meu treinamento?” Perguntou Joey. Que infernos significava isso? “Você certamente não espera saber tudo o que quero e desejo agora. Verdade? Isso tomará seu tempo. Embora uma vez que esteja treinado, antecipar o que quero ou preciso será sua segunda natureza.” “Mesmo assim não entendo exatamente o que quer de mim, Logan.” “Bom, como te disse, seu papel é fazer o que eu diga quando eu o diga, mas isso não é porque eu o quero. É mais porque você deve querer fazer essas coisas por mim.” “Que coisas?” “Cuidar de mim. É seu trabalho cuidar de mim e fazer a minha vida melhor. Quero que você venha morar comigo imediatamente. Não quero dormir sem você em minha cama. Também quero que deixe seu trabalho e comece a me acompanhar ao clube cada noite. Eu não gosto de estar longe de você.” “Quer que eu more com você?” Em todas suas fantasias a respeito de Logan, nunca sonhou que Logan quisesse que vivesse com ele. Renunciar a seu trabalho, não era um grande problema. Odiava-o. Mas, como iria se sustentar? “Logan, se eu renunciar a meu trabalho, como me mantenho? Como pago minhas contas?” “Esse é meu trabalho, bebê. Assim como você cuida de mim, eu cuido de você. Eu te darei tudo o que necessite inclusive sua própria conta no banco assim pode dispor de dinheiro.” “Então, eu serei você... seu... amante?” “Não.” Logan riu. “Você será meu companheiro. Terá seus deveres e eu terei os meus. Isso se nivelará ao final.” “Deveres? Que tipo de deveres?”

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“Para começar você cozinha e eu como. Eu também gostaria que se encarregasse das tarefas domésticas. Quando for ao clube sua única tarefa será me acompanhar. Pode dançar e passear pelo clube, mas você realmente está ali para mim.” Joey riu e Logan levantou uma sobrancelha. “O que?” “Você se lembra de quando falamos da falta de meias? O primeiro pensamento que chegou a minha cabeça foi que se eu estivesse contigo me asseguraria de que suas meias estivessem limpas, dobradas em pares em sua cômoda.” Logan embalou um lado do rosto do Joey. “Veja, isso é exatamente o que estou dizendo. Você deve querer fazer essas coisas que fazem minha vida mais fácil.” Joey sorriu. “Por outro lado,” disse Logan. ”Eu quero cuidar de você. Não quero que tenha que trabalhar se não quiser. Quero dar-lhe tudo o que sempre quis. Quero me assegurar de que esteja a salvo. Quero cuidar de você.” “Então, é assim? Eu cuido de você e você cuida de mim?” “Bom, eu tomarei a decisão final. Se sentir que algo está mau, nós o discutiremos, mas nunca em público. Não me faltará ao respeito, ou me chamará por meu nome, nem sequer me levantará a voz. Haverá momentos quando eu queira te mostrar, mas nunca te humilharei de maneira nenhuma. Também espero que me diga quando algo te fizer sentir incômodo.” “Pode querer me compartilhar?” Joey perguntou nervoso, ao dar-se conta que isso o fazia sentir-se muito incômodo. “Absolutamente não! Você me pertence e só a mim. No minuto em que você se ligar em alguém mais, isto acabou. Não tolero infidelidade,” Logan replicou com veemência, seu rosto sério. “E você? Vai ficar com outros?” Joey perguntou, pensando no homem que estava sentado ao lado de Logan no bar essa noite. “Claro que não. Eu pertenço a você tanto como você me pertence.”

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“E aquele homem no bar, ele estava te tocando? Nem mesmo ele?” Joey perguntou vacilante. “O homem no bar? Refere-se ao Dante?” Logan perguntou, inclinando a cabeça a um lado. “Esse é seu nome?” Imaginou que o tipo se via como um Dante. “É um velho amigo meu. Admito que fomos amantes de vez em quando, mas a última vez foi há mais de um ano. Eu acredito nas relações monogâmicas, Joey. Não quero estar com ninguém, somente contigo. Nem sequer estive com alguém desde que te conheci. Enquanto estejamos juntos, não estarei com ninguém mais.” “Não esteve com ninguém desde a primeira noite que entrei em bar? Logan faz quase um ano,” Joey exclamou, sua boca ficou aberta enquanto olhava assombrado ao Logan. “Acredite, sei exatamente como malditamente longo foi isso. Se algo não tivesse acontecido entre nós esta noite, acredito que teria perdido a cabeça.” Logan grunhiu. “Então, basicamente, você está somente atrás de meu corpo?” Joey lutou por manter seu rosto sério. “Não! nunca poderia... Isso não é o... Não disse isso...” Logan gaguejou. “Era uma brincadeira, Logan.” Joey riu. “OH. Realmente não achou que somente te quero pelo sexo, verdade? Quero-te muito mais do que isso.” “Sim, tenho uma ideia.” Joey se apartou um pouco para olhá-lo ao rosto. “E como se sente a respeito de tudo isto? Sobre tudo isto de D/s te incomoda, nós não temos que fazê-lo, Joey. Eu te quero em minha vida tanto como você queira.” Logan falou com tanta força que Joey só podia olhar para ele maravilhado. Parecia que ele realmente queria dizer o que disse. Mas, o que significava isso para Joey? Ele poderia trocar sua vida inteira para estar ao redor de Logan? Somente arrumar suas coisas, renunciar a seu trabalho e mudar-se? Logan fazia que todas as coisas que falou fossem fáceis, mas uma vez que aceitasse ao Logan não teria como voltar atrás. E se as coisas não funcionavam entre eles?

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“Logan necessito um pouco de tempo para pensar sobre isto,” disse Joey. Não queria machucar os sentimentos de Logan, mas realmente precisava considerar as coisas cuidadosamente antes de fazer sua maior decisão. “Claro. Tome todo o tempo que precise. Eu só espero que me deixe continuar te vendo enquanto pensa. Possivelmente possamos ir jantar ou algo assim. Sem pressões,” Logan lhe assegurou. “Eu gostaria muito disso.”

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Capítulo Quatro Uma semana tinha passado desde que Logan tinha deixado o apartamento de Joey para que pudesse pensar a respeito do que tinham conversado. Logan sabia que ele estava pedindo muito, mas não tinha nenhuma dúvida de que se Joey aceitasse seu pedido eles poderiam construir uma grande vida juntos. Logan tentava ser paciente, mas a espera o estava matando. Joey e ele falavam por telefone cada noite, mas não tinham se visto todos esses dias. Em parte para causa do trabalho, e em parte porque Joey pediu ao Logan que lhe desse um pouco de espaço e tempo para pensar. Logan queria dar ao Joey o tempo que necessitasse para decidir, mas a espera o estava deixando louco. Era mais difícil fazer seu trabalho porque não podia deixar de pensar no Joey. Não queria perdê-lo. Logan começou a pensar que ele tinha pedido muito. Possivelmente deveria manter suas fantasias de D/s para si mesmo? Talvez ele devesse ter pedido em namoro e esquecer-se de todas as coisas de ser dominante. Jogou a caneta na escrivaninha, ficou de pé e caminhou para a janela para ver o céu cheio de estrelas. E se Joey decidia que era muito e que não queria ficar com ele? O que ele faria então? Como poderia renunciar a Joey agora que já tinha saboreado o que poderia ser suas vidas juntos? “Olá, Senhor. Eu trouxe-lhe o jantar.” A cabeça de Logan virou de repente quando ouviu a doce voz de Joey. Sua respiração ficou apanhada na garganta ante a visão frente a ele. Joey estava vestido simplesmente, como sempre… Um par de jeans desbotados, uma camisa de botões azul pálido e sapatos marrons. Estava lindo como sempre.

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Mas o sorriso sexy em seu rosto era o que realmente tirava o fôlego de Logan. Joey trazia uma pequena cesta de piquenique em suas mãos, seus lindos olhos azuis olhando avidamente ao Logan. Ele parecia hesitante, como se estivesse inseguro de ser bem-vindo. “Hey, bebê, senti saudades,” Logan disse enquanto cruzava a sala e chegava frente a Joey. Ele estendeu a mão para passar seus dedos através dos cachos loiros areia de Joey e baixá-los por um lado de seu rosto. O coração de Logan pulsou o dobro quando Joey virou seu rosto para sua palma. Os olhos de Joey se fecharam e brevemente olhou ao Logan de novo. “Também senti saudades, Senhor,” murmurou Joey. Sustentava a cesta em suas mãos quando se afastou e se dirigiu a escrivaninha de Logan. “Trouxe seu jantar.” “OH, sim?” Logan perguntou enquanto seguia ao Joey a escrivaninha. “O que me trouxe?” Joey virou a cabeça e lhe sorriu. “Acredito que você vai gostar.” Logan viu Joey tirar dois pratos, dois copos e dois guardanapos vermelhos e os deixou na escrivaninha. Então tirou vários recipientes de plástico e também os deixou na escrivaninha. Finalmente tirou um par de velas vermelhas e dois candelabros de cristal. Ao ver as velas, Logan levantou uma sobrancelha, riu quando Joey se ruborizou e se encolheu de ombros. Enquanto Joey acomodava o jantar, Logan foi a escrivaninha e tirou uns fósforos e acendeu ambas as velas. Virou-se para ver que Joey olhava ao redor da sala. Logan se sentou atrás da escrivaninha. “O que está errado, bebê?” “Precisamos de outra cadeira. “ “Não, não precisamos. Você pode se sentar no meu colo,” disse Logan enquanto agarrava ao Joey pela cintura e o puxou para ele. “Agora, o que há para jantar?” Logan riu enquanto Joey revirou os olhos. “Frango a Cordon Bleu, pasta com queijo cheddar, e vegetais mistos. De sobremesa temos bolo de chocolate Diabo Negro.” Joey começou a abrir os recipientes e a servir a comida.

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“Mmm chocolate... Minha única fraqueza.” A boca de Logan se encheu de água ao ver as duas grandes fatias de bolo de chocolate que Joey tirou de um recipiente. Viam-se incrivelmente decadentes, não podia esperar para prová-lo. “Pensei que eu era sua única grande fraqueza.” Joey riu. “Não, bebê, você é minha obsessão!” “Sua obsessão? Acredito que posso viver com isso,” disse Joey. Pegou com o garfo um pedaço de frango e o levou aos lábios de Logan. “Maldição bebê, isto está maravilhoso. Onde comprou?” Logan perguntou com a boca cheia do tenro sabor do frango. “Eu fiz”, respondeu Joey, suas bochechas vermelhas. “Realmente você fez? É maravilhoso. O que mais... eu posso esperar, você fez tudo isto? Incluindo o bolo?” Logan perguntou assombrado. Joey assentiu com entusiasmo. “Rápido me dê uma mordida,” Logan exigiu. Joey levantou o garfo cheio de bolo e o sustentou para Logan, vendo como tomava o bocado. Logan fechou os olhos e gemeu com deleite. Logo que Logan abriu os olhos, Joey tinha outro bocado esperando por ele. Não passou muito antes que toda a comida acabasse e Joey embalasse os pratos e recipientes vazios na cesta de piquenique. Ficou de pé, levou a cesta ao lado da porta e voltou a sentar no colo de Logan. “Então, quanto tempo pode ficar bebê?” Perguntou Logan envolvendo seus braços ao redor de Joey. “Bom, Senhor, considerando que não tenho trabalho nem apartamento e que todas as minhas coisas estão em um caminhão de mudança lá em baixo, provavelmente possa ficar o tempo que queira” Joey respondeu olhando Logan entre suas pestanas, esperando sua reação. “Joey, você... você deixou seu trabalho e seu apartamento?”

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“Não é isso o que queria que eu fizesse?” Perguntou, repentinamente apavorado de ter entendido mal ao Logan a semana passada. Ou, pior que Logan tivesse mudado de opinião e já não o quisesse. “Claro que isso é o que quero. Mas, está seguro, Joey? Sei que estou te pedindo muito. Está seguro que é isto o que quer? Se você preferir que levemos as coisas lentamente, eu o entendo.” “Não é... não é o que quero...” Tomado pelo medo de que Logan já não o quisesse, Joey saltou ficando de pé. Ele correu por todo o quarto e pegou a cesta de piquenique. “Desculpe-me, eu pensei que...” “Joey!” Disse Logan muito forte, com tom de mando quando Joey alcançava a maçaneta da porta. “Vem aqui, Joey.” Joey pós a cesta de piquenique no chão e se virou para Logan. Baixou a cabeça, suas mãos em um apertado punho a seu lado quando se deteve frente a ele. “Olhe para mim, Joey.” Joey respirou fundo e levantou a cabeça. A ira na expressão de Logan o impactou. Ele nem sequer podia lembrar ao Logan zangado com ele ou aborrecido. Certamente nunca o ouviu levantar a voz para ele. Que Logan estivesse zangado com ele, não era uma experiência que Joey desfrutasse. Seu estômago se sentia enjoado, como se centenas de mariposas estivessem em uma montanha russa. Quanto mais Logan o olhava, mais nervoso ficava. “Sinto muito, Senhor,” murmurou. “Nunca corra de mim. Se não entender algo. Espero que me pergunte com um tom de respeito em sua voz e eu esclarecerei. Entendeu?” Joey assentiu rapidamente. Logan não o estava jogando à rua? “Também espero que me olhe nos olhos quando me falar, não as minhas pernas, não ao meu peito, somente nos meus olhos. Quando eu estou falando com você, espero a mesma coisa. Vai me olhar nos olhos. Entendeu isso?” Joey assentiu de novo.

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“Não posso ouvi-lo quando assente, Joey.” “Sim, Senhor,” disse-lhe tão claramente como pôde, considerando o nó em sua garganta. “Agora, aprecio muito o fato de que tenha trazido meu jantar. Além do fato de que é um grande cozinheiro. Acredito que pensou em mim o suficiente para me preparar uma deliciosa refeição.” Logan se sentou na cadeira, arrastou ao Joey a seu regaço, sentando-o escarranchado. Embalou seu rosto. “Eu queria que saísse do seu emprego e viesse morar comigo. Sinto se te dei outra impressão. Somente queria me assegurar de que era isto que você queria. Se você quer morar comigo e que nós ignoremos as coisas de D/s, está bem. Como te disse eu vou te levar de qualquer maneira. Se isto faz você se sentir incômodo...” Reunindo toda sua coragem, Joey cobriu os lábios de Logan com seu dedo. “Se eu não quisesse estar aqui, não teria deixado meu trabalho nem deixado meu apartamento. Sei o que quer de mim, Logan, e estou bem com isso. Esperava isso quando vim aqui esta noite, essencialmente com meu chapéu na mão, para te provar que estou preparado para me comprometer com você e o estilo de vida que prefere.” “OH, Deus, bebê, você não sabe o quão feliz que me faz. Antes que chegasse, estava preocupado que tinha pedido muito á você. Nem todo mundo deixa tudo porque eu quero. E não importa o muito que eu quero, não queria te assustar e te afastar.” Joey sacudiu a cabeça. “Isso não vai acontecer. Pensei muito durante a semana sobre o que ambos conversamos o que nós queríamos e acredito que nós queremos... O que eu quero... O que pode me dar. Somente espero poder te dar o que você quer.” “Eu só quero você, Joey.” “Você me tem, Senhor.” Joey viu os olhos cinza fumaça de Logan cheios de desejo. Ele ainda estava surpreso do quanto uma pequena palavra excitava ao Logan. “Bebê,” Logan grunhiu enquanto Joey começava a desabotoar a camisa de Logan, separando o tecido o suficiente para poder lamber seu mamilo. Sorriu ao redor do mamilo de Logan enquanto ouvia seu grunhido, suas mãos se apertaram forte ao cabelo de Joey.

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“Isso é lindo, bebê, mas seria mais lindo se estivesse nu.” Joey levantou a cabeça sorrindo ao Logan. Ficou de pé entre as pernas de Logan. Desabotoou sua camisa, deleitando-se na maneira que Logan o olhava, seu olhar cheio de fome. Joey lançou sua camisa sobre a escrivaninha, então foi ao botão de seus jeans. O olhar de Logan se obscureceu ainda mais quando Joey lentamente o desabotoou. Chutou seus sapatos fora, então baixou o jeans por suas pernas. Nu, voltou ao regaço de Logan, montado escarranchado sobre suas coxas. “Está melhor assim, Senhor?” Logan colocou suas mãos no peito de Joey, então lentamente as desceu por seu corpo. “OH sim, bebê. Está muito melhor,” disse-lhe detendo-se nos mamilos de Joey, brandamente puxou do pequeno e duro botão. “Você já pensou em perfurar estes, bebê?” “Você gostaria?” Joey respirou forte, apanhando seu lábio inferior entre seus dentes para evitar gemer. “Você ficaria realmente lindo com um pequeno anel de ouro justo aqui,” Logan disse enquanto puxava mais forte. “Então eu vou por um,” disse Joey. Logan inclinou a cabeça. “Você faria isto? Você colocaria um piercing porque eu quero?” Joey se encolheu de ombros. “Sim, mas tem que ir comigo.” Seu rosto ficou quente. “Eu não gosto muito da dor.” “Claro que iria contigo, bebê. Quando você gostaria de fazer isto? Amanhã depois do trabalho?” Logan soou como um pequeno menino no Natal, desejando abrir os pressente. Assentindo, Joey beliscou seu próprio mamilo. “Você acha que eu ficaria melhor com um mamilo perfurado ou os dois, Senhor?” “Joey,” Logan grunhiu, empurrando seu duro pênis contra as pernas de Joey. “Você vai causar muitos problemas. Verdade?” Joey sorriu, inclinando-se até que seu nariz quase tocou ao de Logan, seus braços ao redor de seu pescoço. “Eu vou tentar,” murmurou justo antes de beijá-lo. Um momento

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depois estava gemendo enquanto Logan tomava seu traseiro apertando cada globo em suas mãos. “Joey, bebê. Quero-te,” Logan disse levantando a cabeça. Joey sorriu de novo. “Tem algum lubrificante? “ Logan abriu a gaveta e tirou uma grande garrafa de lubrificante. Joey levantou uma sobrancelha ante o tamanho da garrafa e as bochechas do Logan se ruborizaram ligeiramente enquanto a tirava. “Tinha que fazer alguma coisa cada vez que via sua bunda.” Logan riu. “Quer dizer esta bunda?” Joey saiu do colo do Logan, virou-se e inclinou sobre a escrivaninha. Logan inalou e Joey sorriu consigo mesmo. “Porra, bebê, você esta com isso toda a noite?” Logan perguntou tranquilamente. Virou o comprido plugue anal negro agasalhado na bunda de Joey. Joey gritou e apoiou a cabeça na escrivaninha. “Queria estar seguro de estar pronto para você.” Logan grunhiu e gentilmente tirou o plugue da bunda de Joey. Um momento depois, o frio lubrificante descia pela fenda de sua bunda. Logan massageou o interior do buraco de Joey. “Vamos, bebê, senta no meu colo,” disse-lhe. Joey se virou, sorrindo ante o pênis de Logan saltando na virilha coberta com camisinha e lubrificante. Subiu ao colo de Logan, colocou suas mãos em seus ombros enquanto levantava seu corpo. Lentamente se empalou no pau de Logan. “OH, sim, bebê, justo assim.” Logan grunhiu enquanto Joey percorria todo o caminho para baixo. Ele segurou os quadris de Joey e começou a empurrar-se ao interior. “Logan,” Joey murmurou, apoiando sua testa no ombro do Logan. “Eu necessito... Necessito mais. Por favor, Senhor.” As mãos de Joey se afundavam nos ombros de Logan, movendo freneticamente seus quadris contra ele. Pequenos gemidos saíam de seus inchados lábios enquanto se empurrava para baixo ao pênis de Logan então se levantava só para baixar de novo.

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Logan sorriu, levantou o Joey em seus braços e o sustentou. Inclinou-se para frente e deixou ao Joey na escrivaninha. Empurrou suas pernas a seu peito. Se seu bebê necessitava mais, lhe daria mais. Dar-lhe-ia tudo o que tinha. Envolvendo suas mãos fortes ao redor das coxas de Joey, Logan começou a empurrar-se ao interior do apertada buraco de Joey. Seu fôlego saía de seus pulmões em grandes levas. Os músculos internos de Joey se aferravam a ele, sustentando-o, ordenhando seu pênis. Empurrava duro, a pressão de Joey aumentava. Isso era o paraíso. “Por favor, Senhor,” Joey grunhiu enquanto se aferrava aos braços de Logan, “por favor, posso gozar, Senhor?” Logan quase se perdeu justo aí. Não era possível que Joey compreendesse o que fazia quando lhe rogava por sua liberação. Não havia maneira de que ele pudesse entender quão poderoso fazia sentir ao Logan. “Goze para mim, bebê,” grunhiu. Levantou as pernas de Joey até mais, golpeando o doce ponto uma e outra vez. Viu com uma sensação de assombro como a cabeça de Joey se ia para trás e gritava sua liberação, jorros de sêmen branco pérola saíram de seu pênis e pulverizaram em seu peito. O doce aroma da semente de Joey era tudo o que Logan necessitava para empurrarse ao bordo. Segurou as coxas de Joey o suficientemente forte para lhes deixar uma vermelha marca e grunhiu, enchendo ao Joey com sua própria liberação. O corpo de Joey tremia ao redor de seu pau. Suas pernas tremiam com a intensidade de seu orgasmo, Logan envolveu seus braços ao redor de Joey e sentou na cadeira, levando ao Joey com ele. Esfregou suas mãos acima e abaixo da suadas costas de Joey enquanto esperava que a respiração voltasse ao normal. O rosto do Joey enterrado em seu pescoço e suas mãos em seu cabelo. Enquanto seu coração recuperava seu ritmo, Logan resistia a permitir que seu flácido pênis deixasse o agarre pelo Joey. Desejava que houvesse um modo de seguir aí, mas imaginou que poderia ver-se um pouco estranho caminhando ao redor com Joey empalado em seu pênis.

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Logan acariciou um lado do rosto de Joey, levantando a cabeça para poder ver o interior desses formosos olhos azuis. “Eu nunca vou deixar você ir, você sabe disso né, Joey?” Joey assentiu um pequeno sorriso no canto de seus lábios. “Posso parecer submisso, Logan, mas se você me deixar, descobrirá quão pouco submisso posso ser.” Logan levantou uma sobrancelha ante a declaração de Joey. Interiormente estava secretamente saltando de alegria. Por fora, entretanto… “Está sendo desrespeitoso, homenzinho?” Disse Logan seriamente, tratando desesperadamente de esconder seu sorriso. “Não, claro que não, não posso...” “Ssshh, relaxe, bebê, eu só estou brincando contigo,” Logan lhe assegurou quando viu o olhar de preocupação. “Está bem. De fato, eu gosto de ver que pode brigar por mim.” Joey se endireitou e olhou aos olhos de Logan. “Olhe Logan, há algo que preciso dizer e não quero que leve a mal. Não quero ser desrespeitoso nem nada. Somente quero que entenda de onde venho. Eu...” “Somente diga,” disse Logan, repentinamente nervoso. Joey tinha uma estranha expressão como se estivesse preocupado com alguma coisa. “O que acontece, bebê?” perguntou brandamente enquanto esfregava seu polegar sobre a bochecha de Joey. “Sei que ambos estamos de acordo com esta coisa da Dominação/submissão, mas...” “Joey, se não quiser isto, nós podemos...” Joey colocou seu dedo contra os lábios de Logan. “Por favor, me deixe terminar. Sei que ambos estivemos de acordo nisto, e estou bem com isso. De fato prefiro dessa maneira. Não posso pensar em nada que queira mais que te pertencer. Quero estar contigo e tudo o que isso implica. Nem sequer pense o contrário. Não estaria aqui se não fosse dessa forma.” Um nó se formou na garganta de Logan ante as palavras de Joey. Não importava o que os outros pensavam um submisso não pode ser um real submisso a menos que eles

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queiram. Isso somente funciona dessa maneira. Se alguém pensar diferente, eles não sabem o que significa ser um real submisso. “Entretanto, apesar disso, precisa entender que eu vejo isso como uma relação, pura e simples, não importa a dinâmica que seja. Tanto quanto eu possa ser seu, você também é meu. E eu brigo pelo que é meu.” “Joey,” Logan disse meigamente, seu pau mexendo dentro de Joey com a intensidade de suas emoções. Joey o estava reclamando. Logan não podia estar mais emocionado. “Você me pertence agora, Logan James, e não te deixarei ir. Posso ser seu bebê, mas você é meu Senhor. Será melhor que nunca esqueça isso.” “Não o farei, prometo-o, bebê,” disse Logan, antes de tomar os lábios de Joey. Tratou de transmitir sua promessa e emoção pela possessívidade de Joey nesse beijo. Separou os lábios, sorriu ao Joey e deu um tapinha em seu traseiro. “Que tal se vestir e descer para dançar um pouco? Acredito que é tempo de que todo mundo saiba que te reclamei.” “Hum Logan?” Joey andava com rodeios, virou suas mãos juntas. “Com tudo o que eu gostaria de dançar contigo, não acredito que às pessoas lá de baixo gostam de mim. Ninguém fala comigo, nem dançam comigo nem nada. Eles somente me ignoram. Possivelmente podemos ir a outro lugar?” “OH, bebê, sinto muito,” Logan disse aproximando a cabeça de Joey a seu peito. Cheio de remorso beijou ligeiramente o topo de sua cabeça. Joey ia se zangar quando descobrisse o que tinha feito. “Ouça-me, bebê. Todo mundo lá embaixo gosta de você, alguns muito para meu gosto. A razão pela que ninguém dança nem paquera contigo sou eu. Disselhes que me pertencia. Não lamento ter feito isso, mas sinto te haver causado alguma dor. Isso não é o que eu queria que acontecesse.” Joey levantou a cabeça e olhou para Logan, a confusão brilhava em seus olhos. “Não entendo.”

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“Basicamente, adverti a todo mundo que se afastasse de você. Deixei realmente claro o que aconteceria a primeira pessoa que inclusive respirasse em sua direção. Você me pertence e não ia deixar que ninguém te reclamasse antes que eu o fizesse.” As sobrancelhas de Joey se elevaram quase até a linha de seu cabelo. “Você... e no Dante’s Dungeon? Você fez isso também?” Logan assentiu. Estudou a expressão de Joey, tratando de calibrar seus pensamentos, mas Joey tinha um rosto sem emoção. “Depois que Toby me disse aonde iria, liguei para o Dante e lhe pedi que mantivesse um olho em você e que se assegurasse de que não fosse para a casa com alguém.” Enquanto o silêncio se alargava, Logan se preocupava mais. Estava tão concentrado no que poderia estar passando pela mente de Joey que quase saltou fora de sua pele quando Joey repentinamente se inclinou. Joey lhe deu um profundo ardente e emotivo beijo que fez que os dedos dos pés de Logan se curvassem e seu pênis pulsasse. De todas as reações que poderia ter esperado do Joey quando lhe dissesse o que tinha feito essa não era uma delas. Logan grunhiu profundamente enquanto seus olhos se fechavam e se empurrava contra os quadris de Joey, empurrando seu pênis profundamente no interior do apertado canal de Joey. Logan sentiu que as mãos de Joey embalavam os lados de seu rosto. Levantou a cabeça e abriu os olhos. Lágrimas alagavam os olhos de Joey. Ter-lhe-ia causado a seu bebê essa dor? “Bebê,” murmurou brandamente. O coração de Logan cheio de remorso por suas ações. “Eu te amo, Senhor,” Joey murmurou, e nesse momento Logan pôde ver tudo o que Joey sentia, cada profunda emoção. Toda a ternura, amor, e interesse que sentia brilhavam nos olhos azuis cheios de lágrimas. Dominado pelas emoções, Logan envolveu seus braços ao redor de Joey e o atraiu mais perto. Agarrou a bunda de Joey empurrando-o para baixo enquanto empurrava seu pênis para cima, levantando os quadris.

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Estrelas explodiram atrás das pálpebras de Logan. Ele só teve tempo de gritar o nome de Joey antes de gozar dentro dele, estremecendo-se com o efeito do mais turbulento orgasmo que havia experimentado. Mas Joey não se deteve. Movia seus quadris acima e abaixo, seguia montando-o e Logan podia somente ofegar desamparado. Cada simples movimento enviava ondas de choque ao longo de seu sensível pênis e para seu corpo inteiro. Era como ser devorado por um comprido e contínuo orgasmo. Logan olhou para o ainda duro pênis de Joey. Pré-sêmen se filtrava da ponta. Seu pobre bebê precisava gozar. Logan agarrou o pênis e o bombeou com seu punho. “Goze para mim, bebê” ele exigiu. “Mostre-me o muito que me ama.” Seus olhos muito abertos, assombrados quando o pênis de Joey imediatamente descarregou em sua mão, cobrindo-a com sua liberação. Os olhos de Joey nunca o deixaram enquanto gritava “Senhor.” Joey desmoronou contra ele. Logan envolveu uma de suas mãos em seu cabelo e o sustentou mais perto de seu peito. Sua outra mão envolvendo o pênis de Joey, acariciando-o ocasionalmente, esperando até a última gota do que Joey lhe dava. “OH, Joey, você é um bom bebê,” Logan murmurou contra seu cabelo. “Ninguém tinha feito que eu gozasse da forma em que você fez. Sabia que era especial do momento em que te vi.” Joey sorriu contra o pescoço de Logan ante a adulação. Ele estava atordoado de ter admitido seus sentimentos pelo Logan. Não queria dizer nada tão cedo, mas Logan se via tão ansioso. Agora Joey se alegrava de havê-lo feito. Logan tinha chegado tão facilmente. Joey mal havia feito algo. Não houve preliminares, nada porra, nada. Joey somente havia dito ao Logan que o amava e Logan explodiu. Isso elevava sua autoestima. Joey levantou a cabeça para olhar ao Logan com um brincalhão sorriso em seus lábios. “Então, podemos ir dançar agora?”

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Logan riu enquanto levantava os quadris de Joey e o pôs de pé. “Sim, bebê, podemos ir dançar agora, depois de eu devolver isso a sua bunda,” disse enquanto pegava o previamente descartado plugue anal. Limpou-o com toalhas úmidas que tirou de uma gaveta de seu escritório. Joey olhava curioso ao plugue. “Uh...” “Não acreditou que terminei com você por esta noite, verdade?” Logan perguntou. “Estou decidido a ter mais dessa doce bunda logo que cheguemos a casa. Enquanto isso, eu gostaria que isto ficasse aqui.” Joey se encolheu de ombros e se virou ajoelhando-se sobre a mesa, estendeu sua mão entre as pernas para pegar o plugue. Logan lhe deu o plugue e Joey brandamente o empurrou ao interior, foi muito fácil, considerando que apenas a alguns momentos tinha sido preenchido pelo pênis de Logan. Joey estava totalmente estirado nesse momento. Desceu da mesa e pegou as toalhinhas que Logan lhe dava. Rapidamente se limpou e se vestiu. Joey tinha acabava de abotoar sua camisa, quando sentiu a mão de Logan em seu traseiro, empurrando o plugue em seu interior, somente um pouco mais. “Acredito que deveria usar isto mais vezes bebê. Além do fato de que meu pênis fica mais duro ao saber que o plugue está em seu buraco, também significa que posso brincar com você em qualquer momento que queira inclusive no meio da multidão.” Como que para demonstrar exatamente do que estava falando, Logan envolveu seus braços ao redor da cintura do Joey. Suas mãos lentamente se moveram para baixo a agarrar o traseiro de Joey, seus dedos empurraram o plugue, introduzindo-o mais profundo. O fôlego de Joey saiu em um, huff... Os músculos de seu esfíncter se esticaram ao redor do plugue enquanto abria as pernas um pouco. OH maldição, isso se sentia tão bem. Possivelmente deveria usá-lo com mais frequência. “Posso fazer isto no meio da multidão e ninguém saberá, bebê. Eles simplesmente pensarão que estou brincando com seu traseiro quando o fizer,” disse Logan antes de girar ao Joey para que seu traseiro estivesse contra sua virilha.

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“Ou, eu posso fazer isto entre a multidão,” disse, enquanto empurrava seus quadris contra Joey, de novo causando que o plugue se movesse mais profundamente no interior de seu traseiro. “E ninguém saberia o que estou fazendo além de te sustentar.” “Logan.” Joey gemeu enquanto sua cabeça caía para trás contra o peito de Logan. “Claro, que nesta posição, é fácil alcançar seu pênis.” Logan estendeu a mão através do jeans de Joey. “Embora as pessoas provavelmente saibam o que estou fazendo se fizer isto.” “Não me importa.” Joey empurrou seus quadris contra a mão de Logan. “Mas há uma posição mais que eu gostaria de provar enquanto está usando esse lindo e pequeno plugue. E acredito que é minha posição favorita. Você gostaria de saber qual é bebê?” Logan ronronou no ouvido de Joey. “Por favor, Senhor,” Joey implorou. Logan o empurrou sobre a escrivaninha, colocou-o para que sua bunda ficasse fora. “Abre suas pernas, bebê.” Joey rapidamente abriu suas pernas. “OH, tem um lindo traseiro bebê. Sabe qual foi a primeira coisa que notei de você? Essa linda bunda” disse Logan, esfregando com sua mão as duras nádegas. Um momento passou e então a mão de Logan caiu no traseiro de Joey. Joey fechou as mãos em um punho e mordeu um gemido. Querido Deus. Logan o espancou uma e outra vez, e cada vez que sua grande mão golpeava seu traseiro empurrava mais profundamente o plugue dentro de seu buraco. “Você gosta disto, bebê?” Logan murmurou aproximando-se de seu ouvido. “Foda, Senhor, vou gozar,” Joey gritou enquanto suas bolas se apertavam contra seu corpo. “OH, não, não o fará. Ainda não te dei permissão para gozar, Joey,” Logan disse em uma voz firme. “Logan,” Joey implorou enquanto tentava deter seu orgasmo. Balançando-se na beira do orgasmo, tomou várias profundas respirações para evitar que acontecesse.

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Não ajudava que Logan seguia batendo em seu traseiro. “Bom bebê,” Logan o adulou quando ele não gozou, esfregando brandamente seu traseiro. “Sim, acredito que deveria usar esse plugue mais frequentemente, especialmente quando estivermos no trabalho. O que pensa Joey?” Joey assentiu rapidamente. Ele até respirava com dificuldade quando Logan o puxou para ele. Seu pênis pulsava dentro de sua calça. Um toque mais, mais uma surra e não poderia deter seu iminente orgasmo. Infernos era tudo o que podia fazer para não explodir agora. “Aqui, bebê, coloca isso em seu bolso.” Logan lhe deu vários paninhos limpos. Joey pegou e guardou no bolso. Deu ao Logan um olhar questionador. Logan somente riu. “Eventualmente, eu vou deixar você gozar, bebê. Eu só não decidi quando. Assim é melhor que mantenha esses para a ocasião.” Joey assentiu, perguntando-se quanto tempo Logan o faria esperar. O pensamento de descer as escadas em sua condição atual fez que seu coração se acelerasse. Um bom roce do Logan e terminaria. “Logan, realmente, eu realmente estou muito perto.” Logan deu um tapinha em seu braço. “Sei, bebê, mas não se preocupe, não deixarei que passe vergonha de maneira nenhuma. Se te servir de consolo, não estarei longe de você.” Era alguma coisa, mas não muito. Joey alvoroçou seu cabelo só um pouco, logo passou as mãos pela camisa para desenrugá-la. Levantou a vista para ver o olhar faminto de Logan. “O que? “ “É muito lindo, bebê, do jeito que é.” Logan respondeu. O rosto de Joey se esquentou com o elogio de Logan. Baixou a cabeça. “Obrigado, Senhor,” murmurou. “O que eu disse a respeito de que me olha-se nos olhos quando falar comigo, Joey? E que falasse claramente para que eu possa escutar?” Joey rapidamente levantou a cabeça. “Sinto muito.”

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Logan assentiu. “Basta você se lembra no futuro. Agora vamos, temos que dançar,” disse enquanto lhe oferecia a mão. Joey tomou sua mão e o seguiu, quando Logan o guiou fora do quarto ele estava um pouco apreensivo a respeito de descer as escadas. Embora todos fossem basicamente amáveis com ele, ninguém realmente tinha sido amistoso. Poderia as coisas trocar agora que Logan o tinha reclamado? Felizmente tinha ao Logan a seu lado, Joey o seguiu para o andar principal. Podia sentir o olhar dos clientes fixo neles. Logan o guiou à pista, o salão ficou em silêncio. Isso lhe pôs os cabelos em pé. “Todo mundo está nos olhando,” Joey murmurou quando Logan o virou na pista e o tomou dentro de seus fortes braços. “E? Deixa-os olhar, bebê. O que nos importa? Somente apoia sua cabeça em meu peito e fecha os olhos. Só você e eu estamos na pista de dança agora,” disse Logan. Joey riu. Logan tinha razão. O que lhe importava o que todo mundo pensasse? Eram somente os dois agora. Ninguém mais existia no mundo além dos dois. Fechou os olhos e apoiou sua bochecha no peito de Logan, envolvendo seus braços na cintura de Logan. O rápido ritmo trocou a uma lenta canção e Logan o guiou experientemente ao redor da pista de dança. Na realidade, eles não estavam fazendo realmente muito mais que mover-se ao redor sustentando um ao outro. Não havia muita dança envolvida. Para Joey não podia lhe importar menos. Finalmente, alguém estava dançando com ele. Quando a canção terminou e uma mais rápida começou, a pista de dança começou a encher de gente. Joey levantou a vista e viu ao Logan através de suas pestanas, perguntando-se se seguiriam ou sairiam da pista. “Eu te observei muitas vezes fora da pista de dança meneando esse doce traseiro, sei que pode dançar,” disse Logan enquanto colocava suas mãos nos quadris do Joey. “Agora, me mostre o que pode fazer bebê e faça bem.”

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Joey sorriu deslizando suas mãos pelo peito de Logan. Moveu seus quadris ao ritmo da música. Isto, ele podia fazer. Empurrou seus quadris perto de Logan, roçando-o ligeiramente cada vez que se movia. Os olhos de Logan se escureceram e seu duro pênis se pressionou contra o de Joey. “Está brincando com fogo, bebê,” Logan lhe grunhiu. Joey sorriu satisfeito. “Não, estou brincado contigo, Senhor.” “Alguma diferença? Brinca com fogo e vai se queimar.” Joey se inclinou mais perto. “Realmente espero me consumir.” “Joey,” Logan grunhiu. Joey sorriu. Virou-se até que sua bunda se pressionou contra o Logan e seguiu movendo seus quadris para frente e para trás. Levantou seus braços e envolveu suas mãos ao redor do pescoço de Logan. Deixou que sua cabeça se apoiasse no ombro dele. Duros dedos se encaixaram nos quadris de Joey quando Logan o aproximou mais. Joey podia ouvir a forte respiração movendo-se no peito sob sua cabeça. Virou-se e pressionou um beijo contra o peito de Logan. Pela extremidade do olho viu mais gente movendo-se fora da pista de dança, alguns em casal, alguns sozinhos. Alguns sorriam e outros assentiam em sua direção, mas ninguém parecia dar ao Logan e ao Joey maior atenção. Quando a canção finalmente terminou, Joey se virou dentro dos braços de Logan uma vez mais até que sua cabeça se apoiou no peito dele. Logan passou brandamente seus dedos através do cabelo de Joey. “Quer sentar e tomar alguma coisa?” Perguntou Logan. Joey inclinou a cabeça e olhou para Logan. Assentindo. “Sim, Senhor.” Não pôde tirar o sorriso de seu rosto quando Logan grunhiu. Essas pequenas palavras eram como ouro. Tinha que se lembrar de não abusar porque era muito fácil fazê-lo. “Vamos, bebê.” Disse Logan. Pegou a mão de Joey e o levou para uma mesa próxima ao bar. “Eu vou pegar uma bebida fria antes que se acenda.”

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Joey se deslizou no meio círculo dos bancos, movendo-o suficiente para deixar lugar para que Logan se sentasse. No momento que o fez, Joey se voltou a mover até que suas coxas se tocavam e Logan teve que colocar seu braço ao redor de Joey ou o esmagava. Logan falou com o barman, então se sentou no seu lugar. “Está tudo bem?” Perguntou olhando para o Joey. “Estou bem. É somente um pouco estranho estar aqui embaixo com você, mas prefiro estar contigo que sozinho” Joey respondeu. Olhou ao redor aos outros clientes e sorriu. ”Nem sempre era divertido ficar aqui sozinho.” “Ninguém te machucou, verdade?” Joey sacudiu a cabeça. “Não, não realmente. Quero dizer, eles realmente eram amáveis quando cruzavam comigo, mas sempre me faziam sentir como… Não sei como se tivesse algo contagioso ou algo assim. Além de dizer olá, ninguém queria nada comigo.” Logan o puxou mais perto. “Eu sinto muito, Joey. Não foi minha intenção fazer que se sentisse mal. Eu lhe disse lá em cima. Eu somente não queria que fosse a casa com ninguém mais.” “Então, agora o que?” Joey perguntou, endireitando-se um pouco. “O que você quer dizer? “ Joey se encolheu de ombros. “Bom. Obviamente eu vou para casa com você. Não tenho apartamento nem trabalho. Tudo o que tenho está lá fora. O que acontece agora? Ficarei em casa enquanto você trabalha ou deverei trabalhar contigo?” “Bom, ambos supõem. Haverá coisas em casa que terá que fazer.” Logan fez uma pausa e sorriu. “Como fazer mais desse bolo de chocolate que trouxe. Acredito que mencionei que não sei cozinhar absolutamente nada.” Joey riu. “Pode ser que mencionasse isso. “ “Então, depois que termine suas coisas, pode ficar em casa ou vir aqui. Suponho que de alguma maneira faremos que funcione. Embora, realmente eu gostaria que viesse aqui e passasse mais tempo comigo.” “Que tão longe vive?”

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Logan riu. Joey sacudiu a cabeça. “O que é tão engraçado? Logan?” “Sinto muito, bebê, acho que me esqueci de mencionar essa parte. Meu apartamento é do outro lado da rua.” Joey ficou com a boca aberta. “É só cruzar a rua?” “Bom, isso é terrivelmente conveniente, não é mesmo?” Finalmente comentou, rindo. “Hey, eu costumava viver em um estúdio no andar de cima. O apartamento cruzando a rua é muito mais agradável. Também é maior,” Logan adicionou. “E inclusive tem uma banheira realmente grande. Deve ser o suficientemente grande para nos dois.” Joey levantou uma sobrancelha. “Uma banheira? E diz que é o suficientemente grande para ambos?” Logan assentiu quase ansiosamente. Joey golpeou o peito de Logan. “Então, que infernos estamos fazendo aqui?”

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Capítulo Cinco Joey arrumava seu cabelo com seus dedos inclinando sua cabeça de um lado para outro. Ele simplesmente não conseguia obter o que queria hoje. Soltou um alto suspiro. Seu cabelo de qualquer maneira fazia o que queria e aparentemente ele não tinha nada que dizer no assunto. Esperava ver-se especialmente bem hoje. Logan e ele estavam vivendo juntos já fazia um mês e Joey tinha planejado algo especial para celebrar. Até agora, viver com Logan era maravilhoso. A dinâmica de sua relação tinha passado momentos duros no princípio. Joey não estava acostumado a ter que informar alguém. Não podia contar o número de vezes que tinha se esquecido de dizer ao Logan onde ia estar nessa primeira semana. Logan tinha entendido, mas tinha mostrado seu mal-estar muito claramente. Nunca tinha gritado e certamente não tinha sido violento fisicamente. Somente usava uma forte e séria voz e fazia que Joey se sentisse com dez centímetros de altura. Joey logo aprendeu a dizer a Logan onde fosse que ele estivesse indo. Depois de um tempo se acostumou a isso e agora estranha vez o esquecia. Ajudou muito que Logan entendesse que ele estava em treinamento, como Logan chamava. Quando Joey tinha chamado ao Logan cedo hoje e disse que tinha um recado, mas que não podia lhe dizer exatamente aonde ia ir porque era uma surpresa, Logan lhe disse que somente queria que Joey liga-se para ele com regularidade. Essa era uma das coisas que Joey amava do Logan. Ele não era cruel a respeito de ser o dominante em sua relação. Logan só queria saber o que ele estava fazendo. Em lugar de fazer que Joey se sentisse mal, a atitude de Logan o fazia sentir que a alguém importava o que lhe acontecesse.

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Claro, a paciente atitude de Logan, não era a única coisa que Joey amava dele. Sua vida sexual era fenomenal. Logan parecia estar realmente obcecado com Joey e ele não podia queixar-se nem um pouco disso. Não podia ser mais feliz. E incrivelmente, os tempos que eles ficavam abraçados juntos eram inclusive melhor. Logan adorava ficar abraçado no sofá, na cama, na banheira, em qualquer lugar. Estava constantemente alcançando ao Joey e sustentando-o perto. Joey amava cada minuto disso. Agora, se somente pudesse encontrar a maneira de manter o Logan fora do bolo de chocolate antes que estivesse preparado, sua vida seria genial. Logan não tinha brincado quando disse que gostava de chocolate. Joey estava muito seguro que era o segundo lugar na lista de obsessões de Logan. O amor de Logan pelo chocolate fazia a surpresa de Joey perfeita para sua celebração… Pintura corporal comestível. Passou seus dedos por seu cabelo uma última vez, e se dirigiu à cozinha. Precisava preparar o jantar de Logan e levar-lhe Além disso, não tinha visto a Logan todo o dia e estava com saudade. Descendo as escadas e cruzando a rua, maravilhou-se de quão conveniente era viver tão perto do trabalho de Logan. Além do fato de que ele podia visitá-lo e ver Logan quando quisesse, Logan ia a casa para visitá-lo… muito! Joey inclinou a cabeça para o Toby quando entrou no clube. Saudou com um movimento da mão ao Mack, o barman, e uns pares de clientes regulares. Desde que Logan o tinha reclamado, as pessoas pareciam ser de certa maneira mais amistosa. Joey subiu os degraus rapidamente. Tocou à porta de Logan e entrou. “Eu trouxe-lhe algo para comer,” disse enquanto cruzava a sala para a grande escrivaninha de carvalho. “Esta com fome?” Logan se sentou em sua cadeira. Ele passou sua mão através de seu cabelo e grunhiu. Joey levantou uma sobrancelha. Logan parecia um pouco desanimado. Linhas de frustração cruzavam sua testa. As mangas de sua camisa estavam arregaçadas e tinha uma marca de caneta perto de seu lábio inferior.

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“Algo errado, carinho?” Logan sacudiu a cabeça, então a deixou cair na mesa. “Eu odeio a papelada.” “Quer que eu vá embora?” Joey perguntou vacilante. “Deus não!” Exclamou Logan, levantando a cabeça e passando seus braços ao redor da cintura do Joey, colocando-o entre suas fortes coxas. “É o único que me mantém são agora.” Joey riu e apertou os ombros de Logan. “Precisa aliviar um pouco de tensão?” A cabeça de Logan se pressionou contra o abdômen de Joey. Ele grunhiu. “Trouxe-me o jantar. Não tem que...” Joey emoldurou o rosto de Logan entre suas mãos e empurrou a cabeça para trás. Olhando diretamente aos profundos olhos cinza de Logan, Joey sorriu. “Isso não foi o que perguntei. Necessita que alivie um pouco da sua tensão, Senhor?” “Porra, Joey!” Logan grunhiu. Fechando os olhos. “Nunca deveria te haver dito o que essa palavra me faz.” Joey riu. Logan abriu os olhos e o olhou. “Acredito que usa essa palavra um pouco demais.” Joey se inclinou e passou sua mão sobre a ereção de Logan e pressionou. “Eu gosto da resposta que obtenho de você. Acredito que isso é quente.” Joey ficou de joelhos e baixou o zíper da calça de Logan. “Acredito que isto é quente.” Joey apartou a calça de Logan, olhando com grande deleite o duro pênis saltar. Inclinou-se e lambeu as pequenas gotas de pré-sêmen que se pulverizavam pela grande e púrpura cabeça do pênis. Logan grunhiu, seu pênis se moveu. Joey sorriu. “Yum!” Inclinou-se e passou sua língua pela coroa e a ponta. Afundou-se mais no chão. Queria estar no ângulo certo para poder ver a Logan. Durante o último mês, Joey tinha aprendido o muito que ao Logan gostava de vê-lo. Gostava de ver o Joey quando o chupava. Gostava de ver Joey estirar-se e preparar-se.

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Gostava de vê-lo masturbar-se. Logan parecia que gostava de ver Joey fazendo qualquer coisa. E muito. E Joey amava a atenção. “Foda bebê, isso é tão lindo,” disse Logan enquanto Joey passava sua língua sobre as grosas veias a um lado do pênis de Logan. Pela extremidade do olho, Joey podia ver as mãos de Logan sustentando o braço da cadeira. Os nódulos de Logan quase brancos. “Você gosta disto?” Perguntou Joey. “Então vai amar isto.” Joey engoliu o pênis de Logan, até seu nariz se pressionar contra a virilha de Logan. Esticou seus lábios e começou a mover sua cabeça de cima para baixo. “Joey, bebê, não sabe como isso é bom,” Logan grunhiu. “Sua boca é perfeita.” Joey sorriu ao redor de Logan enquanto seguia movendo a cabeça. Queria que Logan esquecesse a papelada que o estava deixando louco, pelo menos durante alguns minutos. Usando sua língua, lábios e boca, Joey estava levando Logan à loucura. “Vou gozar bebê,” Logan entrelaçou suas mãos no cabelo de Joey. Aumentou seus esforços até que o corpo de Logan repentinamente se esticou. O pênis em sua boca estava tão duro como uma rocha, pulverizando sua quente semente dentro da boca de Joey. Joey engoliu tão rápido como pôde, lambendo-o e acariciando-o com sua língua. Inclusive quando Logan tinha terminado, Joey se recusava a liberar o pênis de sua boca. Seguiu amando ao Logan. “Joey! Alguém esta vindo,” Logan gritou. “Precisa sair de debaixo da mesa.” Joey sacudiu a cabeça. Não queria soltar seu brinquedo. Ele voltou para debaixo da escrivaninha de Logan. Segurando na cadeira de Logan, arrastou-a até que ele ficou escondido no meio dos joelhos de Logan e da escrivaninha. “Joey!” Logan murmurou mais forte. “Sai rápido daí debaixo.” Joey sacudiu a cabeça de novo, puxando o pênis de Logan. Sorriu quando Logan grunhiu. Algumas vezes um submisso tinha que comportar-se mau. Obviamente essa era uma delas. Joey sabia que ia estar em problemas por desobedecer, mas nesse momento não lhe importava.

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“Logan?” Joey congelou quando ouviu a estranha voz que chamava. OH, merda! Possivelmente deveria sair de debaixo da escrivaninha. Achou que era um dos empregados de Logan, não um completo estranho. Logan ia se zangar. “Dante, como está?” Logan saudou. “Ei, pode fechar a porta por favor? Os olhos de Joey se abriram mais quando ouviu a porta fechar-se. Sabendo que estava em uma profunda merda, Joey tirou o pênis de Logan de sua boca e apoiou a cabeça nas coxas de Logan. Moveu sua mão para acariciar brandamente a perna de Logan em um esforço para mostrar seu arrependimento. Uma mão súbita agarrou o cabelo de Joey. Seu rosto se pressionou contra o pênis de Logan de novo. Joey riu em silêncio enquanto abria a boca e tomava o pênis de Logan de novo em sua boca. Mas então duvidou inseguro de como proceder. Deveria chupar ao Logan, aqui e agora, com outro homem no escritório? Quando Logan puxou seu cabelo, Joey tinha sua resposta. Começou a usar sua língua para acariciar Logan. Sua recompensa foi uma suave carícia da mão de Logan em seu cabelo. Obviamente Logan queria que continuasse. “O que te traz por aqui, amigo?” Perguntou Logan. Joey sorriu. A voz de Logan não era mais tão firme do que deveria ser. “Já passou mais de um mês, Logan. Continuo esperando o pequeno presente que disse que iria me enviar a meu lugar,” Dante respondeu. “OH maldição, Dante. Sinto muito, esqueci.” “Esqueceu? Estive esperando todo este tempo e você o esqueceu? Que tipo de amigo você é.” Logan riu. “Eu tive minhas mãos ocupadas. “ “Ocupadas?” Joey podia ouvir a curiosidade na voz de Dante. Virou seus olhos. “Joey,” disse Logan, como se isso explicasse tudo.

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“Ah, seu pequeno pombinho saiu à luz, não é assim?” Dante riu. “E como vai o treinamento?” “Não tão bem,” respondeu Logan. “Sério? Acreditava que poderia treinar qualquer um.” “Joey usualmente é muito obediente. Trata de ser bom bebê. Somente que em algumas ocasiões se confunde sobre quem é o chefe. Não é assim, Joey?” Logan perguntou. O olhar do Joey se encontrou com o de Logan enquanto o pênis saía repentinamente de sua boca e Logan deslizava a cadeira para trás e o olhava fixamente. Joey engoliu em seco. OH, merda! Estava em apuros. Joey tentou sair desta. Sorriu ao Logan e se encolheu de ombros. Seus olhos bem abertos quando outra cabeça apareceu pela borda do escritório e um par de olhos esmeraldas o olhava fixamente. “Olá, Joey. Esta tendo um bom momento aí em baixo?” Perguntou Dante. “Eu estava…” Joey murmurou. Dante virou a cabeça e viu o pênis de Logan. “Acredito que você estava.” Dante riu. Levantou a vista para o Logan. “É bom?” Logan riu. Joey sentia seu rosto arder enquanto Logan lhe sorria. “É muito bom.” “Você o compartilha?” Perguntou Dante. Joey viu a cabeça de Dante desaparecer da beirada do escritório. Deixou sair uma respiração de alívio. Logan sacudiu a cabeça. “Não, prometi ao Joey não compartilhá-lo. Além disso, se você o tivesse não seria capaz de renunciar a ele e então teria que te matar.” “Que bom, não é?” Dante riu. “Como ele recebe a disciplina?” Joey não estava seguro como se sentia a respeito de que Logan e Dante falassem dele como se não estivesse aqui. Desconcertado. Certamente. Queria dizer alguma coisa, mas já estava em suficientes problemas como estava. Somente tinha que falar com o Logan disso depois.

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“Bem,” Logan colocou seu pênis de volta dentro de sua calça e subiu o zíper. “Nós aprendemos que as palmadas não funcionam. Isso somente o acende mais. Usualmente, só não o deixo gozar por um tempo.” “Não me diga?” Perguntou Dante. Ao Joey não gostava desse tom de voz. Parecia muito interessado. “Posso ver?” “Dante...” Logan começou. “Você me deve isso, Logan.” “Não a custa do Joey, não o farei,” Logan disse secamente. As sobrancelhas de Joey se elevaram. Logan o estava defendendo. Que maravilhoso era isso. Logan tinha prometido que nunca o humilharia nem o compartilharia e aqui estava evitando que alguma dessas coisas acontecesse, inclusive com seu bom amigo… Ou examante. Joey puxou a perna de Logan para chamar sua atenção. Quando se encontrou com o olhar de Logan, Joey deu de ombros. As sobrancelhas de Logan se elevaram. Obviamente a indiferença de Joey a respeito da situação o surpreendeu. Joey sorriu. “Bem, ele foi muito mau,” disse Logan. Seus lábios tensos como se tratasse de esconder um sorriso. “E me desobedeceu justo agora em meu rosto. Possivelmente um pequeno castigo esteja indicado.” “Sério?” Dante perguntou. Joey podia ouvir a emoção na voz de Dante. Isso combinava com a emoção na expressão de Logan. Joey se perguntava que tipo de castigo lhe poderia aplicar Logan. Logan era usualmente muito bom ao disciplinar ao Joey. “Vem aqui, Joey.” A voz de Logan era séria, justo o tom que reservava para quando Joey fazia algo errado. Isso foi suficiente para que Joey saísse de debaixo da escrivaninha. “Joey, você se incomoda se Dante permanecer no quarto enquanto aplico seu castigo?” Logan perguntou olhando fixamente aos olhos de Joey, fazendo que Joey o amasse inclusive mais. Joey sacudiu a cabeça.

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“Você deve ser castigado até que eu sinta que aprendeu a lição. Você se lembra disso?” Perguntou Logan. “Sim, Senhor,” respondeu. Mantendo seu olhar fixo no de Logan, vendo a excitação no olhar de Logan e a luxúria brilhar neles ante a ideia de castigar ao Joey na frente de alguém mais. “Então tire a roupa, dobre elas e quero você sobre meu colo,” disse Logan. “Acredito que começaremos com umas palmadas.” A mão de Joey tremia quando desabotoou sua calça e as tirava. Dobrou e deixou sobre a escrivaninha de Logan. Deixou que sua mão roçasse a de Logan lhe dando um pequeno apertão enquanto se acomodava sobre o colo de Logan. “OH, ele está usando um plugue,” Dante comentou. “Muito lindo, meu amigo.” “Joey frequentemente usa um plugue quando me traz o jantar. Tem uma magnífica bunda, Dante. Você pode fazer que uma moeda saltasse em seu maldito traseiro,” comentou Logan. Joey mordeu a língua para evitar rir ao se lembrar de que seu amigo Danny dizia o mesmo. Um momento depois, Joey gritou quando a mão de Logan golpeou uma de suas nádegas. Logan nem sequer retirou o plugue. Joey inalou profundamente. Usualmente quando Logan o castigava dessa maneira se movia a outra coisa, e nunca deixava ao Joey gozar até que estava perto de perder a cabeça de necessidade. Se ele tinha sido realmente mau, Logan deixava o plugue dentro. O movimento do plugue em sua bunda enquanto Logan o espalmava levava ao Joey à loucura e Logan sabia. “Tratei de espancá-lo no princípio,” disse Logan enquanto seguia aplaudindo o traseiro de Joey uma e outra vez. “Somente que isso não funcionou, Dante. Excitava-o mais que qualquer outra coisa. Mas é um grande começo para o resto de seu castigo.” Joey se moveu. Seu pênis se pôs rapidamente duro. O suave material da calça de Logan causava fricção cada vez que o pênis de Joey se esfregava contra isso. Era um tipo de prazerosa tortura.

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Logan deixou de bater no traseiro de Joey e moveu o plugue ao redor. Joey gemeu. Seu pênis se pressionava contra as pernas de Logan, gotejando neles. Sabia que Logan podia sentir isso. “Ele marca admiravelmente, Logan.” “Sim, ele faz,” disse Logan. “De uma linda cor vermelha.” Não tão vermelho como meu rosto, pensou Joey. “Você está bem, bebê,” Logan disse. Suas grandes mãos acariciando o quente traseiro do Joey. “Sente-se. Quero que seu rosto esteja de frente para o Dante e se sente escarranchado em meu colo.” Joey se sentou de frente para o Dante. Não se surpreendeu ao ver o rosto de luxúria de Dante. Joey tinha ouvido em sua voz. Tinha que admitir que o acendesse que um lindo homem o visse. “Abra suas pernas sobre as minhas, Joey.” Joey abriu suas pernas até que penduravam para fora das de Logan. A ereção de Logan se pressionava contra a ponta de seu plugue anal. A pressão empurrou o plugue mais à frente golpeando a próstata de Joey. “Inclina suas costas contra mim e feche os olhos, bebê,” Logan ordenou. “E quero suas mãos ao redor de meu pescoço.” Joey lhe deu um último olhar ao lindo homem do outro lado da mesa, então apoiou suas costas contra o peito de Logan e fechou os olhos. Levantou os braços e rodeou o pescoço de Logan. Longos dedos envolveram o pênis de Joey. “Não goze, Joey, entendeu?” Disse Logan brandamente. “Sim, Senhor,” Joey gemeu enquanto Logan o acariciava. Seu coração pulsava rapidamente. O ar entrava e saía de seus pulmões rapidamente. Passou sua língua pelos secos lábios umedecendo-os, então sorriu quando ouviu um gemido do outro lado da mesa. Logan seguiu manipulando o pênis de Joey, levando-o apenas a borda, então o deixava. Um polegar se movia por sua ponta pressionando a pequena ranhura. Outro dedo se moveu acariciando o apertado saco de Joey. Joey gemeu. “Isso é tão quente!” Exclamou Dante.

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Joey abriu os olhos só o suficiente para ver através de suas pestanas. Dante estava sentado em uma das grandes cadeiras do outro lado da escrivaninha. Tinha a calça desabotoada e seu pênis em sua mão, acariciando-se enquanto olhava ao Logan disciplinar ao Joey. A vista elevou a excitação de Joey vários pontos. Um formigamento na base de sua espinha assinalou a iminência de seu orgasmo. Joey tratou de sustentá-lo. Não queria decepcionar ao Logan, especialmente com seu amigo olhando. Joey puxou o cabelo de Logan. Inclinou a cabeça para que Logan pudesse ver o desespero em seu rosto. Em lugar de lhe permitir o alívio necessário, Logan se inclinou e reclamou os lábios de Joey. Joey se aferrou ao pescoço de Logan. Não acreditava que pudesse aguentar outro minuto sem derramar-se. O formigamento em sua coluna se irradiava, expandindo o prazer até a última terminação nervosa. “Senhhhorrrr,” Joey implorou. Ele puxou o tecido da camisa de Logan. Ele empurrou seu pau dentro da mão de Logan. Não podia deter-se. Tinha que gozar. Logan repentinamente o levantou e o inclinou contra a mesa. Joey gritou surpreso e mal teve tempo para apoiar-se contra a mesa antes que Logan retirasse o plugue e o substituísse por seu pênis. “Oohh,” Joey gemia enquanto Logan se empurrava em seu interior. Duras mãos se aferravam aos quadris de Joey mantendo-o em seu lugar. Logan se empurrava dentro de seu apertado canal uma e outra vez. Joey se aferrava a beira da mesa para manter o ritmo. Sabia que não ia durar. Logan estava muito excitado. Joey podia dizer pela ferocidade de seus impulsos. Eram rápidos, descoordenados e profundos; e salpicados por grunhidos de prazer que saíam da garganta de Logan. “Se acaricie bebê, mas não goze até que eu te dê permissão,” disse Logan. Joey agradecido soltou a beirada da mesa e segurou seu pênis acariciando-se com o ritmo dos

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empurrões de Logan. Sentia-se tão perto que apertou a base de seu pênis para evitar explodir. Ouvindo um profundo grunhido frente a ele, Joey abriu os olhos e viu Dante olhando-os fixamente. Dante furiosamente acariciava seu pênis e sua respiração era rápida e com curtos ofegos. Joey apanhou o olhar de Dante e lhe deu uma piscada. A pequena ação pareceu enviar a Dante ao bordo. Grunhiu e lançou a cabeça para trás contra o respaldo da cadeira enquanto uma grande quantidade de sêmen se disparava de seu pênis sobre sua mão e seu colo. “Perto, bebê, estou tão perto,” disse Logan. Joey também estava. Tudo o que precisava eram duas palavras de Logan e poderia explodir só duas pequenas palavras. Necessitava a permissão de Logan. Tratou de lembrar como se sentia quando o pênis de Logan explodia em seu interior. Joey gritou quando Logan esvaziou sua carga. Rezava, pedindo em silêncio, suplicando que Logan lhe permitisse gozar. Não queria decepcioná-lo. “Goze bebê,” Logan grunhiu enquanto seguia empurrando seu pênis no interior de Joey. “Senhor,” Joey gritou quando finalmente se permitiu gozar. Rapidamente jorros de semente brancos pérola se dispararam de seu pênis pulverizando-se pelo chão. Gemeu paralisando sobre a mesa, sua mão caiu de seu esgotado pênis. Sentiu ao Logan estremecer-se contra ele quando cuidadosamente saiu. Um momento depois ouviu a porta do banheiro e a água correr. Logan retornou com uma toalha quente, limpou-o. Uma pequena palmada em seu traseiro lhe disse que Logan tinha terminado. “Vista-se, bebê,” indicou Logan. Joey se levantou da mesa e pegou sua roupa. Pôde ver pela extremidade do olho ao Dante. Ele estava guardando seu pênis dentro de sua calça e subia o zíper. Estranho, pensou, vendo as bochechas vermelha brilhante do outro homem. Ele parece envergonhado.

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Mas por que Dante se envergonhou? Não foi ele que levou umas palmadas na bunda, nem o masturbaram, nem o foderam contra a mesa; tudo isso frente a um público. Claro, Joey não estava envergonhado, mas se perguntava se deveria. Virou seu olhar para o Logan, tratando de avaliar a reação ante sua situação. Joey estava surpreso pelo profundo sorriso de Logan. Acariciou a bochecha de Joey. Logan se inclinou, deu-lhe um pequeno beijo, então levantou sua cabeça e lhe sorriu. “Fez-o bem, bebê. Estou muito orgulhoso.” Joey resplandecia, “Então, não deveria estar envergonhado de ter sexo frente a seu amigo?” Murmurou. Logan franziu o cenho confundido. “Não, por que deveria estar envergonhado? Fez exatamente o que te disse que fizesse.” “Bem,” Joey disse, assinalando para Dante, “ele parece envergonhado.” Logan se virou. “Está envergonhado, Dante?” “Não,” respondeu. “Exatamente não poderia dizer que estou envergonhado, mas bem invejoso. Tem um bom menino aí, Logan. Eu sinto falta de ter a alguém assim. Segureo. Os realmente bons são poucos e distantes entre nós.” Logan sorriu. Envolveu seus braços ao redor de Joey e o aproximou. “Sei. É minha intenção segurá-lo muito forte.” “Faça isso.” Dante riu. “E não esqueça de me enviar algum pequeno ao meu caminho. Possivelmente há outro bebê ai fora esperando que seu Senhor chegue e o reclame.” “Impossível,” disse Logan. “Não há outro bebê ai fora igual a meu Joey. Eles quebraram o molde quando o fizeram.” As palavras de Logan deram uma ideia ao Joey. “Uh, possivelmente não.” Ele riu. “Alguma vez te falei do meu amigo Danny?”

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Capítulo Seis Ás mãos de Joey tremiam da emoção. Vagava ao redor do apartamento, arrumando e voltando a arrumar as almofadas no sofá, acendendo as velas, ajustando a toalha. Danny viria jantar. Dante também viria. Joey queria que tudo estivesse perfeito quando os apresentasse. Não estava seguro de como Danny poderia reagir ao estilo de vida de Dante, mas Danny tinha os mesmos desejos que Joey, possivelmente inclusive mais. Joey estava muito seguro de que Danny iria gostar muito do Dante. E estava seguro que Dante poderia gostar de Danny. “Bebê, quantas vezes vai limpar essa maldita mesa,” Logan disse enquanto entrava na sala. “Vai terminar tirando a pintura.” Joey virou os olhos. Logan envolveu seus braços ao redor de Joey e ele suspirou. Apoiou seu corpo contra o de Logan, inclinando a cabeça para um rápido beijo. “Somente quero que as coisas estejam perfeitas,” disse um momento depois. “É a primeira vez desde que me mudei que teremos convidados para jantar.” “Joey, tudo está bem. Além disso, uma vez que Dante conheça o Danny não acredito que se importe como se veja o apartamento.” Logan riu. “Acredito que vai estar muito ocupado vendo cada movimento do Danny. É uma coisinha linda.” “Hey! Não pense no Danny em termos sexuais,” disse-lhe girando-se nos braços de Logan. “Sou o único de quem pode pensar dessa forma. “ “Não se preocupe, bebê. Danny não me interessa no mais mínimo.” Logan baixou a cabeça e esfregou seu nariz contra a de Joey. “Só tenho olhos para você.” “É o melhor.” Joey riu. “Porque se não o fizer, teria...” O som da campainha interrompeu o resto das palavras de Joey. Joey deixou sua cabeça cair contra o peito de Logan. Ele respirou fundo, amava o perfume que girava ao redor dele… Homem, sabonete e desejo. Yum! 77


A campainha tocou de novo. Joey liberou a Logan com um grunhido e foi abrir. Abriu a porta, sorrindo quando viu Dante parado ali. “Hey, Dante, entra.” “Olá, Joey. Espero não ter chegado muito cedo,” disse Dante. Entrando no apartamento e dando sua jaqueta ao Joey. “OH, não, Danny inclusive ainda não chegou,” respondeu Joey. Fechou a porta e pendurou a jaqueta de Dante no armário. “O mais provável é que chegue tarde. Não acredito que Danny chegue no horário em nenhum lugar.” “Isso não é um incentivo, Joey,” Dante advertiu. “Chegar sempre tarde, é somente falta de educação.” “Então? Se o seu relacionamento com o Danny vai do jeito que eu acredito que pode, tenho certeza que poderá treiná-lo para que não o faça.” Dante levantou uma sobrancelha. Joey lhe deu um nervoso olhar, mas se forçou a manter a calma. A única pessoa a quem tinha que responder era ao Logan. Dante não era seu dono. Encolheu-se de ombros. “Posso te oferecer algo de beber?” Dante sorriu. “Sim. Um chá seria maravilhoso, Joey.” “Chá?” Joey perguntou surpreso. “A sério?” Dante bebendo chá? Joey poderia imaginá-lo bebendo whisky. “Não bebo álcool. A pessoa tende a perder o controle quando o álcool está envolvido.” “OH,” replicou Joey. “Suponho que isso tem sentido. Bem, então chá. Algum sabor em particular?” “Earl Grei. Se tiver, por favor.” Joey assentiu e foi à cozinha. Dante era tão cortês. Com certeza que isso ia se chocar contra Danny. OH, Danny poderia ser cortês quando era necessário, mas usualmente só deixava que por sua boca saísse tudo o que passava por sua cabeça. E isso poderia se chocar contra Dante.

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Joey não podia esperar a vê-los juntos. Os foguetes seriam dignos de ver-se. Joey conhecia Danny o tempo suficiente para saber que tipo de homem encontrava atrativo. Dante era tudo o que Danny desejava. Dante parecia querer a alguém somente para ele. Joey cruzou seu dedo esperançoso. Um momento depois, retornou à sala e colocou uma pequena bandeja frente ao Dante. “Não sabia se queria açúcar ou mel, assim trouxe ambos,” explicou-lhe, assinalando a bandeja. “Qualquer um dos dois estaria bem, Joey. Obrigado!” Tão malditamente cortês! Joey riu e se sentou no chão entre as pernas de Logan. Rapidamente tinha aprendido que esse era seu lugar favorito para sentar-se. Bom, sentar-se no colo nu de Logan era seu favorito. Este era seu segundo favorito. As pernas de Logan o rodeavam a cada lado. Os dedos de Logan brandamente acariciavam o cabelo de Joey. Joey se recostou, desfrutando da sensação do pênis de Logan pressionando-se entre suas omoplatas. Ah, o céu. Nas noites quando se aconchegavam dessa forma, Joey frequentemente se virava e amava ao Logan com sua boca. Sentia um pouco de arrependimento por não poder fazer isso neste momento. Possivelmente depois essa noite, depois que as visitas se fossem. “Estou impressionado com seu treinamento, Logan. Joey nem sequer duvidou em sentar-se a seus pés.” Joey sentiu uma pequena carícia em um lado de seu rosto. “O treinamento não tem nada que ver com isto, Dante. Joey tem permissão para se sentar onde quiser. Ele escolheu sentar-se aqui.” “Isso é verdade, Joey?” Dante lhe perguntou. Assentiu. “Eu gosto de ficar aqui.” “Posso perguntar por quê?”

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“Eu não sei exatamente. Eu gosto de me sentar o mais perto de Logan que possa sem estar em cima dele. Desta maneira me rodeia totalmente.” Dante sorriu. “Boa resposta.” “Sim, estou de acordo.” Disse Logan. “O recompensarei mais tarde.” Joey resplandeceu. Estava muito a favor das recompensas. Logan estava acostumado a recompensar Joey quando fazia algo muito bom, mas que muito bem. Essas recompensas vinham em muitas e diferentes formas. Algumas vezes Logan espalmava o traseiro de Joey. Outras vezes deixava que Joey escolhesse seu brinquedo favorito e o torturava com isso. Mesmo assim, a recompensa favorita de Joey era quando Logan deixava que Joey o fodesse. Joey tinha que ser excepcionalmente bom para ganhar essa recompensa em particular. Com a pintura corporal de chocolate ganhou duas noites fodendo ao Logan. Joey sorriu maliciosamente. Recentemente tinha encontrado uma barra de sabonete de chocolate. “Conte-me mais coisas sobre o Daniel,” disse Dante. “Eu somente o vi em um par de ocasiões,” Logan respondeu, “mas foi o companheiro de quarto do Joey até que se mudou para cá. Se quer saber mais a respeito dele, deve perguntar ao Joey.” “Joey?” “O que você quer saber?” Perguntou-lhe. “Daniel tem seus interesses exclusivos?” Joey juntou as sobrancelhas, confundido. “Huh?” “Acredito que Dante quer saber se Danny pode desfrutar sentando-se aos seus pés tanto como você desfruta sentando-se nos meus,” Logan interveio. “OH,” Joey disse, assentindo. “Sim, muito mais. Quero dizer, Danny está um pouco mais dentro… um… bom… ele…,” Joey gaguejava. “Acredito que o que Joey está tentando dizer é que Danny está um pouco mais dentro deste estilo de vida do que ele está,” disse Logan. “Do que entendi do Joey, Danny prefere o estilo de vida D/s e tudo o que implica.”

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Joey assentiu. Sim, Danny preferia as coisas mais intensas do que Joey. Joey amava sua vida com o Logan. Amava ser amado e cuidado pelo Logan. Mas não estava interessado em ser amarrado a uma parede ou caminhar com uma correia. Pelo menos, ainda não. “Diga.” Dante riu, mas Joey podia ouvir o interesse em sua voz. “Danny é…” Joey começou. A campainha tocou. “Aparentemente aqui está.” Logan riu. Ele deu um tapinha no ombro do Joey. “Vá abrir a porta, bebê, e deixa seu amigo entrar.” Joey ficou de pé e foi abrir a porta, o sorriso caiu de seus lábios quando viu Danny. Seu amigo não parecia feliz de estar aqui. De fato se via frenético. Seu cabelo parecia uma confusão e seu rosto estava pálido. “Danny? O que aconteceu?” Joey perguntou, guiando ao Danny para dentro. “OH, carinho, sinto-o tanto,” Danny disse rapidamente, tomando a mão do Joey. “Seu pai está na cidade. Veio ao apartamento. Disse-lhe que não sabia onde estava, mas acredito que me seguiu.” “Meu pai?” Joey perguntou. Que infernos seu pai queria? Tinha-o deserdado fazia quase dois anos. Joey não tinha ouvido nenhuma palavra desde que sua família o jogou de sua casa. “OH, Joey,” disse Danny. “Eu sinto tanto.” “Joey?” Joey se virou para ver Logan parado ao lado dele. Somente piscou confuso. “Bebê? Você esta bem?” Logan perguntou. Envolveu seus braços a seu redor, pondoo mais perto de seu peito. “O que aconteceu, Joey?” “Seu pai está na cidade, Logan,” Danny explicou. “E?” Danny sacudiu sua cabeça. “Se seu pai esta na cidade, isso é ruim.” Logan pegou o queixo de Joey e levantou seu rosto.

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“Joey, você não tem que ver seu pai se não quiser. É sua escolha, mas não permitirei que te machuque.” “Não sei por que quer me ver depois de todo este tempo. Odiava-me e tudo a respeito de mim,” Joey disse tranqüilamente. “Todos eles o fazem.” “Quem se preocupa com eles, Joey?” Danny perguntou, aplaudindo o braço de Joey. “Nós te amamos e isso é tudo que importa.” “Uma observação, muito astuta, Daniel” Dante disse enquanto se aproximava e oferecia a mão ao Danny. “Dante Frederic Antonio Lucien Giovanni, a seu serviço. É um prazer te conhecer.” Joey levantou a cabeça do peito de Logan para olhar ao Dante em choque. Dante Frederic Antonio Lucien Giovanni? Essa é uma frase bastante complicada. Joey nem sequer sabia que Dante era italiano. “Eu… Uh… Danny, por favor,” Danny respondeu, estreitando a mão de Dante. “Deus, é quente! Você tem um namorado porque tenho que te dizer que estou interessado se estiver solteiro.” Joey virou os olhos quando o rosto de Dante ficou vermelho. Aqui vamos nós, pensou. Logan cobriu sua boca para evitar rir quando Danny fez outro comentário desconjurado a respeito da sexy aparência de Dante. Um olhar ao rosto de Dante e Logan sabia que seu amigo não tinha nem ideia de como tratar com Danny. As brincadeiras seguiram durante duas horas, desde que Dante se apresentou ao Danny. Dante seguia tratando de manter uma conversa cortês com o Danny e Danny seguia colocando a pata cada vez que falava. Isso era maravilhoso de ver. Logan se sentia muito seguro de que Danny iria para a casa com Dante essa noite. Dante não podia afastar seus olhos de Danny, justo como Logan havia predito. Desejava poder ser uma mosca na parede quando Dante e Danny finalmente começassem a serem íntimos. Seguro que isso seria interessante. “Você não concorda, Logan?”

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“Huh?” Logan perguntou quando se deu conta que Dante havia dito algo. “Eu sinto muito. Não ouvi o que dizia.” “Eu estava dizendo ao Daniel aqui que a obediência é o centro de qualquer boa relação. Se Joey tiver o conceito de obediência, todo o resto pode adquirir-se com o treinamento. Você está de acordo?” Dante lhe perguntou. Logan pensou nisso, então sacudiu a cabeça. “Não, o amor e a confiança devem ser o conceito central. A obediência pode ser boa, mas se Joey não me amasse ou confiasse em mim, nunca seria capaz de realmente submeterse a mim. A obediência é um subproduto.” “Meu engano,” disse Dante, inclinando a cabeça para o Logan. “Uma relação bemsucedida deve estar fundada no amor e a confiança, assumi que era um ponto que estava dado.” “Bem, assumindo que o amor e a confiança estão de mãos dadas, então sim, a obediência é o seguinte valor,” disse Logan. “Entretanto, a desobediência é um valor em si mesmo, sei que é consciente disso.” O olhar de Dante se desviou ao Joey. Ele sorriu. “Sim, em certos casos, a desobediência é também um valor.” Danny tomou uma respiração e Logan se virou lhe dando um inquisitivo olhar. “Vocês meninos estão se divertindo,” Danny acusou. “Não, Joey e eu nos divertimos. Dante simplesmente observou quando Joey foi castigado por desobediência.” O rosto de Danny se voltou vermelho e sorriu. “Se for desobediente, Logan poderia ver?” Danny perguntou a Dante. “Você vai ser desobediente, Daniel?” Perguntou Dante. Olhando fixamente ao Daniel, seus olhos brilhavam. “Poderia ser, mas teria que me prometer me castigar por isso.”

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Logan riu do quente olhar de Dante. Jurava que podia ver sair vapor dos ouvidos de Dante. Conhecendo Dante, sabia que estava tão excitado que haveria um vulto em sua nova calça de cor preta. “Ok, suficiente.” Logan ria. “Uma insinuação mais e vou procurar uma folha de papel e lhes dar um mapa a vocês dois. É óbvio que se querem um ao outro. Somente precisam deixar as evasivas e ir para isso.” Dante se via indignado. Danny se via intrigado. Joey somente ria tranqüilamente. Logan aplaudiu o ombro de Joey, então moveu sua perna assim ele podia levantar-se. Sacudiu a cabeça, olhando diretamente a Dante e Danny. “Danny, se Dante quer te levar a sua casa e te treinar você estaria disposto a ser seu submisso, incluindo ser disciplinado quando fizer algo errado e recompensado quando o fizer bem? O que lhe diria?” “Infernos, sim!” Danny disse forte. “Daniel!” Dante exclamou. “Amaldiçoar é sinal de uma mente preguiçosa. Pode retirar essa palavra de seu vocabulário imediatamente. “ “Ou o que?” Danny desafiou enquanto se deslizava de sua cadeira e ficava de joelhos aos pés de Dante. Logan afogou uma risada quando Dante simplesmente levantou uma sobrancelha para ele. Podia ver a explosão que se estava formando. Dante não ia permitir que desafiassem sua autoridade, isso era exatamente o que Danny estava fazendo. “Logan se incomodaria se utilizar seu quarto extra?” Dante perguntou ficando de pé. Seu olhar nunca deixou o ansioso rosto de Danny. “Acredito que este jovenzinho requer uma apropriada instrução de respeito.” Esta vez Logan riu. “Tudo bem, fique a vontade. Há alguns brinquedos na cômoda; Tenho certeza que pode encontrar alguns úteis.” “Vamos, Daniel,” disse Dante, caminhando para o quarto extra.

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Danny se virou e sorriu ao Joey e Logan. “Funciona todo o tempo.” Riu, então ansiosamente saltou ficando de pé e seguiu ao Dante para o vestíbulo. Logan olhou para o Joey para ver se sorria. “Você está bem com isto, bebê?” Joey se virou para olhar ao Logan. Assentindo “Sim. Se Dante é um pouco parecido com você tratará corretamente ao Danny e não tenho dúvidas de que Danny o tratará corretamente.” “Sabe que Dante é mais dominante do que eu sou, verdade?” Logan perguntou. “É isso possível?” Joey riu. “Contrário à crença popular, assim é.” Logan tomou a mão de Joey e o puxou para que ficasse de pé. “Agora, está certo de que está bem com que Dante e Danny fiquem juntos?” “Sim, por quê? Tem um problema com isso?” Perguntou Joey. “Não, nada disso.” “Pensei, que possivelmente com seu, uh… relacionamento passado… com Dante poderia ser difícil vê-lo com alguém mais.” Logan ouviu a insegurança na voz de Joey. Embalou o rosto de Joey em suas mãos e se inclinou para lhe dar um suave beijo. Tratou de colocar todo o cuidado e carinho nesse beijo, queria assegurar ao Joey que era o único homem para ele. Levantando a cabeça, Logan sorriu. “Nunca quis ao Dante da maneira em que quero você, bebê. Nós somente somos amigos e ocasionalmente tivemos sexo. Nem sequer tivemos um encontro.” “Nenhuma vez?” Logan sacudiu a cabeça. “Nós cuidamos um do outro, mas isso somente porque somos amigos há muito tempo. Nunca houve nada entre nós, somente uma amizade. O sexo é um bônus extra. Agora que tenho você, não preciso do Dante, por isso ele e eu somos amigos de novo.” “E se você mudar de opinião?”

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“Isso não vai acontecer, bebê.” Logan sorriu. “Você é tudo para mim. O que poderia necessitar de alguém mais quando você me dá tudo o que necessito no mundo?” “Tudo?” Joey perguntou. “Tudo, bebê.” “Então por que não me ama?” Joey murmurou. Logan ficou com a boca aberta. Olhou para Joey aturdido e assombrado. Finalmente quando se recuperou do choque inicial, disse-lhe, “Joey, eu te amo. O que te faz pensar o contrário?” O olhar de Joey se foi ao chão e se encolheu de ombros. “Nunca disse nada.” “Joey, te digo que te amo cada vez que te chamo bebê, cada vez que faço amor contigo. Inferno, digo-te que te amo cada vez que te disciplino.” “Ama-me?” Joey murmurou olhando ao Logan. “Desde quando está preocupado com isso?” Perguntou Logan. Acreditava que mostrava constantemente seu amor ao Joey. Agora se dava conta que estava equivocado. Como Joey não sabia que ele o amava? “Nunca disse nada,” Joey respondeu, “nem sequer depois que eu dizia.” “Acreditei que você entendia. Por que você acredita que quero que more comigo e esteja comigo? Quando te disse que era meu, era isso que eu queria dizer Joey.” Logan podia ver as dúvidas até brilhar nos olhos de Joey. Sabia que era sua culpa. Deveria haver-se assegurado que Joey soubesse exatamente como se sentia desde o começo. O coração de Logan doía ao saber que Joey tinha estado preocupado todo este tempo. “Escute-me, Joseph MacIntire,” Logan disse firmemente, usando sua voz de Senhor. “Você me pertence e eu pertenço a você. Isto não é: você e eu. Isto é um nós.” “Logan...” “Não o compreende, bebê? Eu posso ser o dominante em nossa relação e você meu bebê, mas todas as coisas que eu tenho incluindo meu coração, tudo o que sou te pertence. Você é meu proprietário, bebê.” “Senhor,” Joey murmurou, seus olhos cheios de lágrimas. “Te amo, Senhor.”

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Logan envolveu seus braços ao redor de Joey e o aproximou de seu peito. “Também te amo, bebê. Sempre o amarei.” “Senhor,” disse Joey, pressionando seu corpo contra o de Logan. Logan podia sentir o duro pênis de Joey pressionando-se contra seu abdômen. Logan grunhiu. “Nunca devia te haver dito sobre essa maldita palavra.” Joey inclinou a cabeça e o olhou. “Quer que eu não diga mais?” “Infernos, não!”

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Capítulo Sete Joey cantarolava brandamente enquanto preparava o café da manhã de Logan. Com um pouco de sorte, terminaria antes que Logan despertasse. Queria surpreendê-lo com o café da manhã na cama antes que seus hóspedes despertassem. Eles não tinham visto Dante ou ao Danny o resto da noite, mas certamente os tinham ouvido. Joey estava seguro de que Danny não poderia sentar-se comodamente em um tempo. E ele não acreditava que Danny pudesse queixar-se. Escutar ao Dante e ao Danny através da parede do quarto tinha sido tão excitante como o inferno. O som dos homens na intimidade, havia definitivamente agregado algo na noite de amor de Joey e Logan. Logan tinha estado excepcionalmente vigoroso. Joey acreditava que Logan tinha algo de exibicionista e voyeurista nele. Se ele considerava a vez em que Dante os tinha visto, além de ontem à noite, em ambas as ocasiões Logan quase tinha perdido o controle, tão apaixonadamente agressivo, isso, bem, fazia ao Joey perguntar-se se precisava reconsiderar ser o bebê público de Logan. Somente poderia imaginar quão excitado Logan poderia ficar se eles fossem juntos a Dante’s Dungeon. Poderia usar uma coleira e possivelmente uma corrente e sentar-se aos pés de Logan. Estava muito seguro que Logan apreciaria muito. Riu. Sim, parecia um pouco estranho que isso fora agora a base de sua vida. Joey terminou de colocar a fruta em um prato e deixou o prato em uma bandeja. Levantou a bandeja, dirigiu-se para o quarto. Ouviu a campainha da porta antes que chegasse ao corredor. Joey olhou para a comida e então a porta. Deixou a bandeja no balcão e foi abrir a porta. Todo o ar dos pulmões de Joey saiu em um profundo ofego, quando viu seu pai parado na porta. “Joseph.” “Pai,” disse Joey. 88


“Você vai me deixar entrar?” Seu pai perguntou apontando à porta que Joey segurava com um forte agarre. Joey se apartou. “Por favor, entra.” “Bom, ao menos não perdeu sua educação, inclusive se perdeu sua cabeça.” Joey tranquilamente grunhiu. Parecia que seu pai ainda tinha sentimentos ruins em relação a ele. Então, por que infernos estava aqui? Jerald MacIntire tinha deixado seus sentimentos sobre ter um filho gay mais que claro antes de deserdá-lo e jogá-lo na rua, há quase dois anos. “Por que você está aqui, pai?” Jerald se virou revisando a sala para olhar para seu filho. “Já se passaram dois anos, Joseph. Acredito que é tempo suficiente para brincar e para que conseguisse tirar isso fora de seu sistema. É tempo de voltar para casa e retomar suas responsabilidades.” “Tirar de meu sistema?” Perguntou Joey. “Isso… Essa coisa,” Jerald disse, acenando com a mão no ar. “Essa coisa com outros homens. É hora que pare com isso, Joseph.” “Essa coisa com outros homens?” Joey zombou. “Quer dizer ser gay?” “Você não é gay, Joseph. Você está confuso. Se somente voltar para casa aonde você pertence estou seguro de que poderá ver as coisas corretamente.” “Eu não sou gay?” Joey riu amargamente. “Bom, considerando que tinha o pênis de meu namorado em meu cu ontem à noite, diria que está errado.” O dorso da mão de Jerald golpeou tão duro o rosto de Joey que lhe zumbiram os ouvidos. “Nem sequer quero te ouvir falar dessa forma de novo. Agora, pegue suas coisas, Joseph. Você esta voltando para casa comigo e vai esquecer toda esta insensatez.” Joey embalou sua bochecha com sua mão. Pressionou a ponta de seus dedos contra seu lábio cortado. Ele olhou para sua mão fazendo careta quando viu sangue que se derramava por sua pele, antes de olhar de novo para o seu pai. “Você pode ir se foder!” “Joey!”

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Joey se virou para ver Logan parado na porta do quarto vestindo somente um par de calça de seda negra. Seus braços cruzados sobre seu peito, seu cenho franzido. Ele não parecia feliz. “Você não vai falar com um convidado em nossa casa dessa forma,” disse Logan. “Ele não é um hóspede, Logan, é meu pai.” Logan caminhou ate ficar ao lado de Joey. Ofereceu a mão ao Jerald. “Senhor MacIntire, meu nome é Logan James. Sou o parceiro de Joey.” “Parceiro? De negócios?” Jerald perguntou, com expressão confusa. “De certa maneira somos parceiros, sim.” “Parceiros no que? Joey não tem habilidades nem para atender um chiqueiro,” Jerald estabeleceu, fazendo que Joey se sentisse com dez centímetros de altura. Seu pai era bom nisso. Gostava de fazer que as pessoas se sentissem inferiores. “Pelo contrário, Joey e eu somos proprietários do Clube Refectory e também temos várias propriedades no estado, incluindo este apartamento,” Logan disse, deixando cair a mão a seu lado, quando Jerald não a estreitou. “Também somos companheiros a nível pessoal.” “ Companheiros? Você é seu… seu…” O rosto de Jerald se enrugou como se tivesse chupado um limão. “Sim. Pai, Logan é meu namorado. Você se lembra do pênis que te disse que estava em meu cu ontem à noite? Pertence a ele,” disse-lhe Joey. Viu que a cor drenava do rosto de seu pai, sentindo-se muito satisfeito. “Joey, não há necessidade de ser rude,” disse Logan firmemente. Joey virou seu rosto para Logan, sua mão em seu quadril preparado para discutir. Não era frequentemente que Logan e ele discutiam, mas Logan sempre dizia que se ele sentia fortemente algo podia dizê-lo e sentia fortemente que seu pai era um imbecil. “Joey, o que aconteceu a seu rosto?” Logan brandamente acariciou a bochecha de Joey. “Ele fez isso,” disse Joey, assinalando a seu pai.

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Logan se virou para encarar Jerald. “Você bateu no meu bebê?” Logan grunhiu. “Ninguém bate no Joey, nunca.” “Joseph é meu filho. Posso fazer o que quiser com ele.” “Não, você não pode,” Logan disse. “Dante, eu poderia usar a sua ajuda.” Joey viu surpreso como um insone Dante saía do quarto de convidados um momento depois. Vestido somente com sua calça, seu peito nu. Danny estava a sua direita, envolto em um roupão de banho. “Qual é o problema, Logan?” Perguntou Dante. “Este é o pai de Joey, Jerald MacIntire,” disse Logan, assinalando ao homem parado frente a ele. “Ele acaba de agredir ao Joey. Você seria amável de se certificar que ele não se vá enquanto chamo à polícia?” “Será um prazer.” Joey viu seu pai murmurando com indignação enquanto Dante se colocava frente à porta. Cruzava seus braços sobre seu peito e se recostou, como se não planejasse ir a nenhum lado logo. “Joey vá pegar a câmera digital no meu escritório,” Logan indicou enquanto pegava o telefone. Joey, ainda estava um pouco confuso pelo repentino giro dos acontecimentos, apressou-se a ir ao escritório de Logan e pegar a câmera. Retornou ao vestíbulo um momento depois e esperou enquanto Logan falava no telefone. “Sim, isso é correto, Oficial. Meu parceiro foi atacado em nossa casa por seu pai. Não, isso qualifica como crime de ódio. Meu parceiro e eu somos gays, Oficial. Obrigado, vamos esperá-lo,” Logan disse e desligou o telefone. Pegou a câmera de Joey e a ligou. “Espera aí, bebê,” Logan disse. Tirando um par de fotografias do rosto de Joey, inclinou seu queixo de maneira que as fotografias se vissem de um ângulo diferente. Então se virou e tirou algumas fotografias de Jerald antes de deixar a câmera na mesa da entrada. “Não pode fazer isto,” Jerald disse forte. “Não ataquei ao Joseph.”

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“Você o atacou. Tenho a prova aqui. E estou seguro que a polícia estará muito interessada em ver essas fotografias,” disse Logan assinalando a câmera. “Ninguém vai acreditar em você.” “Você não é daqui, verdade?” Dante ria. Jerald se virou rapidamente para olhar Dante. “Não, claro que não, mas de qualquer maneira o que tem isso a ver?” “Aqui na cidade, os crimes de ódio são contra a lei.” Assinalou com a cabeça o hematoma e o sangue no rosto de Joey. “Irá para a cadeia por isso.” “Isso é um disparate,” disse Jerald. Virou-se a olhar ao Joey. “Joseph, vou para casa. Se souber o que é bom para você, você também virá para casa.” “Não irá a nenhum lugar, senhor MacIntire. A polícia já está vindo e eles querem falar com você,” disse Logan. Joey seguia em silêncio, vendo a troca com grande quantidade de assombro e estupor. Não podia acreditar que Logan realmente tivesse denunciado seu pai à polícia. Ninguém nunca enfrentou a seu pai. Ninguém. “Logan?” Joey murmurou. “Sim, bebê?” disse Logan. Como se entendesse exatamente o que Joey necessitava, envolveu seus braços ao redor dele e o aproximou. “Quer deixá-lo ir?” Logan murmurou contra o cabelo de Joey. Joey sacudiu a cabeça. Não, ele queria que seu pai pagasse pelo que lhe tinha feito. “Ele tentava me forçar a ir para casa, Logan. Diz que tenho que renunciar a todas estas tolices e ir para casa me encarregar de minhas responsabilidades.” Levantou a cabeça. “Não quero voltar, Logan. Esta é minha casa agora, aqui contigo e com Dante e o Danny e Toby e Mack e...” “Ssshh,” Logan disse pressionando o rosto do Joey contra seu peito. “Não tem que ir a nenhum lugar se não quiser. É um adulto agora, Você se lembra disso. Seu pai não pode fazer que faça nada que não queira.”

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“Agora, escuta,” Jerald gritou. “Não sei quem diabos você acredita que é, mas Joseph voltara para casa comigo. Lá é onde pertence. Tem responsabilidades em casa que precisa atender e você...” “O que responsabilidades?” Joey perguntou movendo-se para olhar seu pai. “Bom, er... Bom, deve dar netos a sua mãe,” disse Jerald. “Sou o mais novo dos cinco filhos. A última vez que contei, três de seus filhos estavam casados e com filhos. Já tem sete netos. Por que necessitam um meu?” “Porque é o que sua mãe quer, Joseph.” “Então ela tem má sorte.” Joey riu. “A menos que no Logan repentinamente cresça um útero, não vou ter nenhum filho.” “Isso é asqueroso, Joseph.” Ele disse com tanto sarcasmo, que Joey sentiu como se lhe tivesse arrancado a língua. “Sem mencionar o doloroso que parece.” Logan riu. Colocou suas mãos nos ombros de Joey apertando brandamente. “Não se preocupe, senhor MacIntire, se Joey e eu decidirmos ter filhos, você será o primeiro em saber.” “Não pode… não pode ter filhos com ele.” Jerald grunhiu. “Por que não?” Joey perguntou. “As pessoas têm filhos todo o tempo. Além disso, não é isso o que diz que quer? Um neto?” “Não com ele.” Jerald assinalou ao Logan. “O que? Tem a alguém mais em mente?” Joey perguntou, realmente não esperava uma resposta. Estava impactado quando recebeu uma. “De fato a tenho. Susan Davis é a filha de Charles Davis, é o gerente geral da Davis Real Estate. Charles e eu temos feito negócios juntos há vários anos e outro dia mencionou o muito que sua filha gosta de você.” Jerald olhou ao Joey de cima abaixo, seus lábios se curvaram com um gesto de desgosto. “Embora não é o que eu queria oferecer, é o que tenho. Já fiz todos os acertos. Susan está esperando sua ligação esta noite.” “Você perdeu a cabeça,” Joey murmurou.

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“Não, Joseph. Casando-se com a Susan, você unirá as famílias Davis e MacIntire. Charles me assegurou que uma vez que sua filha se case com você a Construtora MacIntire receberá a maior parte de seus contratos de construção.” Os olhos de Joey se abriram mais com o entendimento. “Você esta tentando me vender por um contrato comercial. Realmente perdeu a cabeça.” Sacudiu a cabeça. “Eu não a amo. Infernos, nem sequer a conheço. Por que aceitaria me casar com ela?” “Não seja tão dramático, Joseph.” “Não sou dramático. Sou realista. Eu poderia me importar menos com a Construtora MacIntire, Davis Real Estate, ou qualquer que seja o plano que está tramando,” Joey gritou. “Não vou me casar com uma mulher que não conheço e não voltarei para a casa contigo.” “Joseph Sean MacIntire,” Jerald disse enquanto apontava para ele, “você fará exatamente como te digo ou nunca será parte desta família de novo.” Como se isso fosse uma ameaça, Joey pensou enquanto revirava os olhos. “Já vivi aí e tenho os hematomas para prová-lo.” No momento que Logan se adiantou, Joey desejou poder retirar suas palavras. Provavelmente não deveria dizer isso. Logan tendia a zangar-se se pensava que alguém tinha machucado ao Joey, inclusive se isso tinha acontecido no passado. “Golpeou ao Joey antes?” Logan grunhiu. A julgar pela expressão no rosto de Jerald, Joey podia ver exatamente o que seu pai pensava. Estava zangado de que alguém se atrevesse a questionar algo que tivesse feito, especialmente de alguém que sentia ser indigno dele, como um homem gay. “Não vejo que seja seu assunto como disciplino o meu filho.” As mãos de Logan se fecharam em um punho. Uh OH, aqui vamos nós, Joey pensou. Logan deu um passo ameaçador para Jerald. Jerald deu um passo para trás. Joey saltou entre eles. Teria que detê-los antes que Logan fizesse algo de que se arrependesse depois. “Logan, por favor. Como você disse essa não é a maneira de lidar com ele. A violência não se justifica, essa não é a resposta.” Joey colocou suas mãos no peito de Logan e

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o empurrou para trás. “Por favor, deixa que a polícia lide com isto. Não quero que vá preso por culpa de meu pai.” “Bem,” Jerald se intrometeu, “Aí é exatamente aonde irá se não o deixa Joseph, e volta para casa onde pertence.” Joey se virou, olhou fixamente a seu pai. “Sob que acusação? Foder a seu filho não é ilegal, não importa o muito que o deseje.” “Tente, sequestro, lavagem cerebral, coerção, e abuso sexual para começar,” Jerald replicou. Joey piscou. “O que? “ “Bom, é óbvio para mim o que ele fez com você, Joseph. Nunca teria falado comigo dessa maneira antes de se encontrar com ele.” Jerald se atreveu a olhar do Joey ao Logan, e de novo ao Joey. “Ninguém sabe o que te fez desde que te tem aqui.” “Ele nunca me segurou em qualquer lugar. Eu quero viver com ele.” “Ele perverteu sua mente, isto é o que ele fez,” Jerald disse como se Joey não houvesse dito uma palavra. Moveu sua mão para o Logan. “Ouvi a respeito de homens como ele. Eles encontram a jovens inocentes e lavam o cérebro e então os utilizam como seus pequenos escravos sexuais. Isso é o que são esses círculos de sexo, sabe. Provavelmente já vendeu seu corpo.” Jerald olhou para seu filho. “É isso, Joseph? É sua putinha agora? Vende seu corpo por dinheiro? Está metido em drogas?” A mente de Joey estava sobrecarregada pela incredulidade e o choque. Essa era a desculpa que iria dar-se mais tarde por sua conduta. Suas mãos se fecharam em um punho e saltou para seu pai, gritando toda a ira que tinha acumulado em vinte e quatro anos. “OH, não, você não o fará,” Logan gritou, agarrando ao Joey pela cintura e puxando ele para trás. “Se eu não posso golpeá-lo, você também não pode.” Joey tentou alcançar seu pai, mas Logan o segurou firme. Justo quando Joey se virou para discutir com o Logan a respeito disso, Jerald o golpeou justo no rosto. Joey ouviu o inconfundível som de ossos quebrando.

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Seu corpo desabou pela dor que irradiava através de seu rosto. Fechou os olhos para afastar-se dos pontos negros frente a eles, inclinou a cabeça contra a borda do sofá. Ouvia ao Logan gritar, mas o som parecia vir de uma grande distancia. Um momento depois se ouviu um estrondoso crash e várias vozes mais gritando. Joey ignorou tudo isso, mas não lhe importava o que acontecesse a seu pai. A palpitante agonia que percorria sua cabeça lhe dizia que provavelmente algo tinha quebrado. Somente queria que tudo se afastasse, o ruído, os gritos, a dor. Então repentinamente, o quarto ficou em silêncio. Joey abriu os olhos e olhou ao redor. Ele ficou chocado com o que viu. Dante e dois policiais uniformizados detinham a Logan. Suas mãos estavam cerradas, seus dentes apertados, enquanto rosnava para seu pai. Joey instintivamente sabia que se Logan estivesse livre seu pai estaria morto. Jerald, por outro lado, estava algemado e estavam lendo seus direitos. Seguia gritando coisas a torto e direito a respeito de que Logan tinha prostituído a seu filho, que Logan vendia ao Joey por drogas, que Joey nem sequer era gay. Um oficial da polícia assentia e tomava nota de tudo o que dizia. “Joey?” Joey conseguiu olhar ao Danny ajoelhado a seu lado. Ele tentou sorrir, gemendo quando a dor disparou por seu rosto. Sentia como se alguém tivesse encaixado um prego de ferrovia em sua bochecha. Seu estômago se enjoou. “Você está bem, Joey?” Joey tentou falar, mas a dor disparou de seu rosto e fechou a boca. Sacudiu a cabeça e estrelas apareceram detrás de seus olhos. Por um momento temeu desmaiar, aferrou-se à perna do Danny. “Logan? Acredito que Joey precisa ir ao hospital,” Danny gritou. “Joey?” Disse Logan, sua voz cheia de preocupação. Joey levantou sua mão, esperando que Logan a sustentasse, não podia falar.

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“Maldição, me solte,” Logan gritou enquanto lutava por liberar-se de Dante e dos dois oficiais. “Joey precisa de mim.” “Você vai se comportar?” Perguntou Dante. “Dante, meu bebê precisa de mim.” Um momento depois, Logan se ajoelhou ao lado de Joey e pegava sua mão. “Hey, bebê, como você está?” Perguntou Logan. “Parece que tem um grande olho arroxeado aqui. Dói em algum outro lugar além do rosto?” Joey lenta e cuidadosamente sacudiu a cabeça. Apertou a mão de Logan, então a levou a seus lábios, não podia beijá-la, mas podia pressionar os lábios contra a palma do Logan. “Amo-te, bebê,” disse Logan. “Os paramédicos estão a caminho. Vamos levá-lo ao hospital e estará como novo rapidinho. Depois que esteja melhor, possivelmente visitemos Dante e Danny no Dante’s Dungeon. Você gostaria disso?” Joey apertou a mão de Logan. Esperava que Logan soubesse que ele estava dizendo sim. Sorrir não era uma opção. Isso doía muito. “Somente fecha os olhos, bebê. Os paramédicos estarão aqui logo.” Joey apertou a mão de Logan de novo e deixou que seus olhos se fechassem. Sabia que Logan cuidaria dele, mantê-lo-ia seguro, inclusive de seu pai. Logan embalou a mão de Joey entre as suas enquanto observava como fechava os olhos. Não podia acreditar na quantidade de machucado no rosto de Joey. Algo tinha quebrado. Os olhos de Joey estavam completamente fechados pelo inchaço e sangue saía de seu lábio. Nunca tinha estado tão agradecido de ver alguém como quando viu os paramédicos chegarem e apressar-se a cuidar de Joey. Logan saiu do caminho, mas se recusou a soltar a mão de Joey. Necessitava desta conexão, a linha vital com seu bebê. “Ele vai ficar bem?” Logan perguntou a um dos paramédicos.

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“É muito cedo para dizê-lo, senhor, mas acredito que ficara bem. Precisamos levá-lo ao hospital para fazer algumas radiografias. Pode ter quebrado alguma coisa. O medico será capaz de lhe dizer mais depois que o examinar.” “Senhor” o outro paramédico falou enquanto empurrava a maca ao lado de Joey. “Precisamos que solte sua mão para poder transportá-lo.” Logan relutantemente soltou a mão e viu como o subiam à maca. Apartou-se e viu que empurravam a maca. “Posso ir com ele?” Perguntou Logan, odiando afastar-se dele inclusive por um momento. “Precisamos lhe fazer algumas pergunta primeiro, senhor James,” um dos oficiais declarou. “Então poderá ir para o hospital com seu companheiro. Serei feliz de lhe levar lá.” Logan sacudiu a cabeça. “Não, posso dirigir ou Dante me levará.” Viu a maca sair do apartamento, então se virou para o oficial. “Podemos nos apressar com isso? Não quero deixá-lo sozinho por muito tempo.” “Pode nos dizer o que aconteceu?” Perguntou o oficial. “Eu ainda não tenho certeza de tudo. O pai de Joey estava exigindo ao Joey que voltasse para sua casa e se casasse com a filha de seu sócio de negócios ou algo assim. Começou a acusar ao Joey de que lhe lavaram o cérebro, de que estava metido em drogas e vendendo-se.” O oficial de polícia assentiu, tomando notas, aparentemente tentava ter todos os detalhes. “Alguma dessas acusações está fundamentada?” “Deus, não. O pai de Joey odeia o fato de que Joey seja gay. Parece que acredita que eu o corrompi e o forcei a entrar em uma vida de vício a drogas e escravidão sexual. Inclusive me acusou de sequestrar ao Joey.” O oficial só levantou uma sobrancelha. “Posso lhe assegurar, oficial, que Joey está aqui por sua própria e livre vontade. Nós estamos vivendo juntos há um par de meses. Esse homem só passou do limite.”

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O oficial de polícia fez umas notas mais, então fechou a caderneta. “Muito bem, senhor James, falaremos com seu companheiro no hospital e retornaremos com você. Se tiver mais problemas com o senhor MacIntire, ou alguma pergunta, por favor, nos chame.” Logan pegou o cartão que o oficial lhe oferecia e a colocou no interior do bolso da calça de seu pijama. Realmente lhe importava pouco tudo isso agora. Somente queria vestir-se e ir ao hospital o mais rápido possível. Ele olhou sobre seu ombro ao Jerald, os policiais o guiavam para fora do apartamento. Se tivesse tido dez segundos antes que a polícia chegasse, teria convertido ao homem em uma massa sanguinolenta. Mas não conseguiu lhe dar nem um só golpe. No momento em que Jerald tinha golpeado ao Joey, Logan tinha avançado para ele. A única coisa que salvou ao Jerald foi que Dante se interpôs entre eles. Isso não teria detido ao Logan exceto o fato da polícia chegar nesse momento. Logan tinha sido detido enquanto Dante explicava a situação aos policiais. Não foi até que Danny havia dito algo a respeito de que Joey necessitava ajuda que a razão retornou ao Logan e se deu conta que Joey estava seriamente machucado. Sentiu-se um total imbecil por não averiguar ao Joey desde o começo. Joey devia ser sua prioridade, não atacar ao pai dele. Não é que o homem não merecesse isso. Tinha atacado ao Joey. Até onde concernia ao Logan, o homem poderia apodrecer na cadeia pelo resto de sua vida. Logan seria feliz de ajudar nisso tanto como pudesse. Embora primeiro tivesse que trazer ao Joey a salvo para casa que é onde pertencia. Sim Joey era realmente afortunado, Logan poderia deixá-lo fora de sua vista em digamos dez ou vinte anos.

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Capítulo Oito “Tem certeza que está tudo bem?” Joey virou os olhos. “Sim, Logan, estou bem.” Se Logan perguntava isso uma vez mais, Joey gritaria. Depois de quatro dias no hospital, tinha voltado para casa com a maçã do rosto fraturada e numerosos hematomas. Mas isso tinha sido há mais de um mês. “Joey…” “Logan, estou bem, juro.” Joey se virou e levantou o rosto para que Logan o visse. “Veja, não está inchado nem nada, nem sequer necessitei tomar remédio para a dor em uma semana.” Logan esfregou com sua mão a bochecha oposta à lesão de Joey. “Sinto muito, bebê, somente me preocupa.” “Eu sei, e eu aprecio isso, eu faço. Mas se me pergunta uma vez mais se estou bem, eu vou pegar a paleta3 e usá-la em você.” “Ok, ok.” Logan riu. “Não perguntarei mais se esta bem.” “Eu prometo, se eu sentir a menor pontada de dor, você será o primeiro em saber.” Joey se aconchegou com o Logan. “Agora, não deveríamos estar nos preparando para ir ao clube de Dante? É minha primeira noite real fora desde que cheguei a casa e quero um pouco de diversão.” “Okay, bebê, tem que trocar de roupa, deixei a roupa na cama,” Logan disse enquanto afastava o cabelo do rosto de Joey. “Tenho algumas coisas para arrumar aqui.” “Sério?” Joey sorriu. “Como o que?” “Se te disser o que, não seria uma surpresa.” Logan riu. Virou ao Joey em seus braços e o empurrou para o quarto, aplaudindo seu traseiro enquanto se afastava.

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Paleta 100


”Agora vá, antes que eu use a paleta contigo por desobediência.” “Promessas, promessas.” Joey riu se esquivando de forma brincalhona de Logan, correu para o quarto. Justo como havia dito Logan, sua roupa estava esperando-o na cama. Levantou a calça e acariciou com seus dedos o suave couro negro. Muito lindo. Sob a calça, estava a camisa dobrada. Joey deixou a calça de um lado e levantou a camisa. “Wow,” disse olhando para o brilhante tecido negro. Podia ver através dela. Joey riu. A roupa era basicamente perfeita. Deixou a camisa na cama e tirou o roupão de banho deixando-o cair ao chão. Levou apenas um momento para vestir-se apesar de que a ajustada calça de couro foi um pouco difícil de subir. Parado na frente do espelho de corpo inteiro, Joey se revisou. Não se via nada mal, disse-se a si mesmo. A calça de couro negra moldava seu traseiro como uma segunda pele. Assombrosamente, também faziam que suas pernas se vissem mais longas. A brilhante camisa negra era o suficientemente escura para que o espectador imaginasse o que estava por baixo ao mesmo tempo em que lhe dava uma pequena amostra do corpo que escondia. Joey apenas vislumbrava os anéis de seus mamilos através do tecido. “Hey, Logan,” disse Joey caminhando para a sala, “que sapatos eu deveria usar com é...” Joey se deteve em seco. Logan estava de pé na entrada do apartamento, falando com o policial e encarregado do caso contra Jerald. “O detetive Rodríguez quer ter umas palavras conosco, Joey,” disse Logan. Joey sentiu um calafrio percorrer suas costas. Exceto quando a polícia o tinha interrogado no hospital e quando ele tinha ido à delegacia assinar a declaração contra seu pai, não tinha sabido nada mais deles. Tinha empurrado todo isso ao fundo de sua mente, preferia não pensar nisso. Somente queria que tudo terminasse e não ter que tratar com nada disso. Clássico impedimento, sim, mas ao Joey não importava. Até onde a ele concernia, seu pai era um monstro e Joey poderia se sentir um homem afortunado se nunca o visse de novo. Sentia saudades do resto da família, mas eles não tinham tentado entrar em contato com ele

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desde que tinha deixado sua casa. Imaginava que eles pensavam da mesma forma que seu pai. “No que podemos lhe ajudar detetive?” Joey perguntou enquanto se sentava no braço do sofá. Viu o Logan assinalar ao detetive que entrasse, então fechou a porta. Logan imediatamente se sentou no sofá ao lado de Joey, envolvendo seu braço em sua cintura. “Queria lhes dar uma rápida informação de como vai a investigação e lhes fazer algumas perguntas.” O detetive Rodríguez disse sentando-se frente a eles. “Tudo bem.” “Inicialmente quando prendemos a seu pai foi por assalto, como sabe. Entretanto, algumas novas evidências saíram à luz.” “Uma nova evidência?” Perguntou Joey, totalmente confuso. “Que nova evidência?” “Você já ouviu falar de um homem chamado Edward Valdez?” Joey sacudiu a cabeça. “Não, nunca. É um contato de negócios de meu pai?” “Sim, de certa forma. Edward Valdez é um conhecido apostador. Seu pai lhe deve perto de meio milhão de dólares por dívidas de jogo,” o detetive assegurou. “O que?” Joey não sabia que seu pai jogava. “Ele nem sequer jogava pôquer com seus amigos. Cuidava muito de seus centavos para jogar com seu dinheiro dessa maneira.” “O que isso tem que ver com o caso de Jerald pelo ataque ao Joey?” Perguntou Logan. Joey olhava para o detetive intrigado, perguntando-se o mesmo. “O senhor MacIntire esteve desfalcando à construtora MacIntire para pagar ao senhor Valdez. Segundo o que os investigadores puderam juntar, a companhia está a ponto de quebrar por isso. Não há suficiente dinheiro para pagar aos trabalhadores.” Joey ficou com a boca aberta em estado de choque. “Meu pai está quebrado?” O detetive assentiu. “Acreditam que o senhor MacIntire viu seu matrimônio com a senhorita Davis como sua última oportunidade de recuperar as perdas e pagar ao senhor Valdez. Charles Davis lhe

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prometeu vários contratos lucrativos se Joey se casasse com sua filha. Isso poderia salvar à companhia e recuperaria todo o dinheiro que tinha desfalcado.” “Meu Deus, realmente ele queria me vender,” Joey murmurou apesar de seu choque. Logan apertou sua coxa e Joey segurou a mão de Logan como se fosse sua linha de vida. Ele sabia que seu pai nunca gostou dele, mas realmente nunca pensou que seu pai o odiasse. “Nós temos várias pistas para investigar, mas por agora seu pai enfrenta acusações por desfalque, agressão e apostas ilegais. O promotor vai entrar em contato com você logo para discutir sobre sua declaração.” “Será que ele vai sair da cadeia?” O detetive sacudiu a cabeça. “Não durante um longo tempo. O juiz lhe negou a liberdade sob fiança. Ficara atrás das grades até o julgamento. Depois disso, enfrentará ao menos quinze anos atrás das grades.” “Com todas essas coisas, por que necessitam da minha declaração?” Perguntou Joey. “Senhor MacIntire, seu pai...” “Por favor, me chame de Joey. Senhor MacIntire é meu pai.” “Joey,” o detetive disse sorrindo. “Seu pai te atacou. Pelo que eu entendo essa tampouco foi a primeira vez. Ele necessita que o detenham antes que machuque a alguém mais. Necessitamos de sua declaração para obtê-lo.” “Então. O que acontecerá agora, detetive?” Logan perguntou. “Terminaremos nossa investigação e nos asseguraremos de que Jerald MacIntire não veja a luz do dia por tantos anos como nos permita o juiz.”

***** “Você ainda quer ir ao Dantes?” Logan perguntou enquanto fechava a porta atrás do detetive.

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Joey respirou fundo e a deixou sair lentamente. Assentiu. “Sim, ainda quero ir. Não vou deixar que Jerald MacIntire controle minha vida mais do que já o tem feito.” Logan cruzou o quarto e tomou Joey entre seus braços. Abraçou-o forte contra seu peito e depositou um pequeno beijo no topo de sua cabeça. “Vamos passar um momento realmente bom, bebê.” Joey sorriu contra a camisa de Logan. “Eu sei que nos vamos, Senhor.” Joey inclinou a cabeça e olhou para os profundos olhos cinza de Logan. “É do tipo exibicionista. Está desejando me mostrar, não é assim?” Logan sorriu. “Tenho algo que adicionar a seu vestuário.” “OH?” Joey observava intrigado como Logan ia ao aparador e abria uma gaveta. Tirou um pequeno saco negro. Virando para o Joey, Logan abriu o saco negro e tirou uma caixa de joia do saco. “Comprei isto para você uma semana depois de te conhecer. Eu queria colocá-lo em você a cada segundo desde então. Eu só precisava esperar o momento certo para lhe dar isso.” disse Logan enquanto levava a caixa negra frente ao Joey. Logan a abriu a sustentando na frente a ele. O fôlego de Joey ficou apanhado em sua garganta. No interior havia um colar de ouro. As correntes eram tão delicadas que Joey temia rompê-la se a tocava. Tinha dois pequenos corações de ouro entrelaçados juntos no meio dos elos da corrente. “Logan,” Joey murmurou assombrado. Nunca tinha visto nada tão lindo. “Quer usar isto, bebê?” Perguntou Logan. Ante o vacilante tom da voz de Logan, Joey levantou o olhar, surpreso de ver insegurança na expressão de Logan. Parecia estar preocupado de que Joey dissesse não. Como se isso pudesse acontecer. Joey sorriu. Virou-se dando as costas ao Logan. “Coloque-o em mim, por favor?” “Joey, você sabe o que significa se eu colocar isso em você, certo?” Joey assentiu. “Significa que te pertenço. Que me ama tanto como eu te amo e que nunca me deixará ir. Isso é o que significa Logan.”

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Joey estremeceu enquanto Logan colocava o colar ao redor de seu pescoço. Sentiu que Logan depositava um pequeno beijo em seu pescoço. Então Logan aplaudiu seu traseiro e Joey deixou sair um grito. “Chame-me de Senhor,” disse Logan. Joey estava muito feliz em agradá-lo.

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