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Plus 3
Diário do Amazonas Sábado, 25 de abril de 2009
O QUE ACONTECE NA CIDADE
Noite carioca no Café Cancun, hoje
A noite temática do Café Cancun, que atrai os amantes do clima das boates do Rio de Janeiro, ‘Sábado Carioca 40 Graus’, promete aumentar a temperatura da pista na edição desta semana. A partir das 21h, o DJ Cezar Dantas comanda as picapes com o mais atual set de funk, hip hop e dance music. Os artistas de sucesso das rádios e das boates cariocas, como Rihanna, Marcelo D2, Britney Spears, Madonna, Beyoncé, Ne-Yo e muitos outros nomes que estão fazendo a história da música nacional e internacional, estão escalados pelo DJ da boate e restaurante do Millennium Center. Os ingressos para a balada custam R$ 20 (mulheres) e R$ 35 (homens) para a pista. Para o camarote Vip, mulheres pagam R$ 25 e homens R$ 40.
OBRA DE CAMILLE SAINT-SAËNS ABRIU O XIII FESTIVAL DE ÓPERA DO AMAZONAS
CINEMA
Estréia de ‘Sansão e Dalila’ surpreende público no FAO
Festival do Minuto nacional chega a Manaus
Com quase três horas de duração, a ópera do francês Camille Saint-Saëns (1835-1921), montada pela primeira vez em Manaus, teve lotação máxima / Foto: Danilo Mello
Official 80 abre show de Nando Reis
A banda Official 80 abre o show do Nando Reis & Os Infernais, hoje, no Salão Ponta Negra do Tropical Hotel Manaus, zona Oeste da cidade. O encerramento da festa, depois da apresentação de Nando Reis, será com Adriano Arcanjo & Banda da Nasa. O evento está marcado para as 22h. A banda Official 80 revela que o repertório priorizará as músicas mais dançantes. “Nós vamos incluir canções do A-ha, O Rappa, Biquíni Cavadão e Gram, por exemplo”, afirma o guitarrista e empresário do grupo, Alison Pontes. A banda conta, ainda, com os músicos Nelson (voz), Aline Massulo (voz), Jorge Cabocão (baterista), Eloy Kapeny (tecladista) e Frank Bira (contrabaixo).
Abadás começam a ser entregues A entrega dos abadás do Swing Fest 2009 será realizada na Arena Amadeu Teixeira, a partir da próxima terça-feira (28), das 9h às 18h. Marcada para o feriado do Dia do Trabalhador (1º/05), a partir das 19h, a festa traz a swingueira e o pagode de Oz Bambaz e Guig Ghetto e o funk de Mr. Catra. Para esquentar o público, a M1 convidou as bandas locais Vai Garotão, Jr e Banda e Cuka Fresca. O local do evento é o Sambódromo. Quem tem a missão de abrir o Swing Fest 2009 é a banda de pagode Vai Garotão, às 20h. Na seqüência, às 21h45, Cuka Fresca sobe ao palco para continuar a folia. Às 23h45, Guig Ghetto faz todo mundo dançar ao som de diversos sucessos.
A ópera ‘Sansão e Dalila’, que abriu o XIII Festival Amazonas de Ópera (FAO) na última quinta-feira, surpreendeu o público pelo apelo cênico e a interpretação dos artistas.
A estréia a mezzo-soprano Nancy Fabiola-Herrera como a personagem Dalila
C
om quase três horas de duração, a ópera do francês Camille Saint-Saëns (1835-1921), montada pela primeira vez em Manaus, teve lotação máxima no Teatro Amazonas. Divida em três atos, o cenário espelhado, idealizado pelo argentino Leonardo Ceolin, tomou conta do palco de cima a baixo, contando apenas com a parte inferior móvel, que teve os recursos de iluminação, assinada por Caetano Vilela responsáveis por transformar cada cena em um ambiente diferente, sem precisar de tantos acessórios cênicos. O reforço para a concepção contemporânea do diretor Emilio Sagi, foi observada também nos figurinos luxosos, com cortes e cores intensas, como o vermelho, que chegaram a fazer parte do cenário. Além disso, o ar contemporâno é percebido na ousadia da interpretação corporal dos protagonistas e bailarinos nas cenas românticas. Logo no primeiro ato, a montagem contou com o Coral do Amazonas em cena, que teve uma participação intensa durante toda a apresentação.
foi marcada pela expressividade na voz e na atuação.
O reforço para a concepção contemporânea do diretor Emilio Sagi foi observado também nos figurinos / Foto: Danilo Mello
A estréia da mezzo-soprano Nancy Fabiola-Herrera como a personagem Dalila foi marcada pela expressividade na voz e na atuação da artista venezuelana, além da interação
com os cantores Michael Hendrick (que interpretou ‘Sansão’), o barítono Jean-Phillipe Lafont (‘Grão-Sacerdote de Dagon’) e o baixo Jêróme Varnier (UmVelho Hebreu). Eles
foram acompanhados pela boa perfomance da Orquestra Amazonas Filarmônica, sob regência do maestro Luiz Fernando Malheiro, diretor artistico do FAO. No último ato, a cena de dança, coreografada pelo pernambucano Jorge Garcia e protagonizada apenas por bailarinos homens do Corpo de Dança do Amazonas (CDA), deixou a platéia estatelada com a cena que remete a um bacanal. O extremo silêncio do público na cena foi quebrado em seguida, com pouco mais de 15 minutos de aplausos em pé e sem interrupções para os artistas e diretores que subiram ao palco.
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O que você tem a dizer em apenas um minuto? Essa é a proposta do Festival Permanente do Minuto, que desde 1991 vem se destacando como o mais antigo e democrático do gênero, sendo considerado o maior festival de vídeo da América Latina. Este ano o Amazonas ganha, pela primeira vez, uma edição própria do evento. Além de concorrer em nível nacional, produtores e cineastas, profissionais e amadores de Manaus poderão concorrer com suas produções à premiação regional. Este ano, 30 cidades brasileiras estão concorrendo. As inscrições dos vídeos serão aceitas entre os meses de abril e julho e poderão ser feitas diretamente pelo site www.festivaldominuto.com.br. O sistema de postagem é semelhante ao do Youtube, onde é preciso criar primeiro um cadastro. Depois de postado, o vídeo passa por uma seleção entre os curadores que integram o projeto. Quesitos como imagens e sons originais são avaliados, já que umas das regras do edital é não veicular material pirata. A expectativa é de que dentro de até dois dias o vídeo seja disponibilizado no site. De 1991 a 2006, os Festival costumava receber cerca de mil vídeos por ano pelo correio. A partir do final de 2007, o Festival se tornou online e passou a receber e exibir vídeos diretamente pela internet. Hoje são cerca de 15 vídeos e aproximadamente mil visitantes únicos ao dia. Mensalmente, haverá uma premiação no valor de R$ 1 mil para o melhor vídeo das 30 cidades. Além disso, a Nokia, patrocinadora do evento, fornecerá um prêmio de R$ 1 mil mais um celular da marca para o melhor vídeo do tema proposto naquele mês. Em agosto, haverá uma cerimônia de premiação para o melhor vídeo do concurso, que receberá R$ 3 mil e para o melhor de cada uma das 30 cidades, que ganharão R$ 500 cada um. Além disso, será produzido um DVD dos melhores vídeos de todas as cidades. Em 2008, os ganhadores foram exibidos em 258 equipamentos de cultura de 115 cidades brasileiras. O Festival possui ainda canais de contato direto com o público para divulgar os temas, sugerir vídeos e dar notícias nas mais importantes redes sociais: Twitter, Orkut, Facebook, Myspace e Multiply.
LITERATURA
Jorge Tufic lança livro na Valer A editora e livraria Valer lança, hoje, o livro ‘Um hóspede chamado Hansen’, do escritor Jorge Tufic. O lançamento acontecerá às 10h, na sede da livraria, na Rua Ramos Ferreira, 1195, Centro de Manaus. Após 53 anos de sua estréia literária com o livro de poesia ‘Varanda de Pássaros’, Jorge Tufic, um dos escritores mais expressivos da literatura amazonense lança sua primeira novela. Durante o lançamento, o autor falará da produção do livro e do
assunto que permeia a obra. ‘Um hóspede chamado Hansen’ divide-se em quatro partes, sendo que nas três primeiras apresenta a novela e, em seguida, dez contos inéditos. O personagem Ronaldo é um desses hipocondríacos que volta e meia encontramos por aí. Ele sai de hospital em hospital para desvendar um mistério: a aparição de manchas luminosas no seu braço. Apesar de toda procura, o leitor terá uma surpresa ao final da descoberta de Ronaldo.
É com esse enredo que o escritor Jorge Tufic constrói a sua novela que faz parte do livro. Outro destaque de ‘Um hóspede chamado Hansen’ são os dez contos que compõem a quarta parte do livro. ‘Pula-Pula’, ‘O sonho de Tibério’, ‘Condenados na Praça’ e ‘As cincos rosas’ trazem textos curtos, que exploram o realismo fantástico do cotidiano. Tanto a novela quanto os contos foram escritos há 23 anos e só agora serão publicados.
História Jorge Tufic, poeta e ensaísta, nasceu no Acre. Descendente de uma família de comerciantes árabes, seu pai desenvolveu suas atividades comerciais nos seringais. Com o declínio da produção de borracha, transferiu-se, no início da década de 40 para Manaus, onde realizou seus primeiros estudos. Exerceu, durante boa parte de sua vida, a atividade de jornalista. Tufic é um dos fundadores do Clube da Madrugada e ocupa a
cadeira nº 18 da Academia Amazonense de Letras. É membro da Casa do Poeta Brasileiro, da Academia Acreana de Letras, da Academia Pré-Andina de Letras e Letras do Nordeste Brasileiro. A partir do início da década de 90, fixou-se em Fortaleza, dedicando-se exclusivamente à literatura. Sua produção literária é uma evidência de sua identificação com o universo regional, seu esforço em criar uma obra identificada com os mitos, anseios e esperanças do homem da Amazônia.