Material Educativo - Táticas de Graffiti e Não Graffiti

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E NÃO GRAFFITI

RENATO REN



Esse zine apresenta a proposta educativa da exposição Táticas de Graffiti e Não Graffiti, do artista Renato Ren. Nas próximas páginas você vai encontrar referências, um bate-papo com o artista e sugestões de atividades que podem nortear o seu trabalho com os alunos antes e depois da visita à exposição.



Relacionada a uma série de trabalhos anteriores, intitulados Aqui Dentro Não é Graffiti (2014) e Não Contém Graffiti (2016), a exposição Táticas de Graffiti e Não Graffiti apresenta o resultado da pesquisa realizada pelo artista Renato Ren ao longo dos últimos nove meses. Numa série de oito ações realizadas no espaço urbano, o artista propõe interseções entre as diversas possibilidades da arte contemporânea e do graffiti, explorando diferentes materiais, suportes e linguagens. No conjunto de obras que compõem essa exposição, Renato apresenta desdobramentos para a prática do graffiti tradicional, ora aliado aos conceitos de uma arte urbana na sua condição marginal, ora levado para dentro da galeria como registro. O artista aposta no graffiti em sua posição essencial, uma arte transgressora, urbana e periférica. Porém, quando situado dentro da galeria, brinca com as possibilidades da escrita e do objeto em seu caráter conceitual. Elabora pinturas e ready-mades¹. Para a realização das obras desta exposição, o artista partiu da invenção de um roteiro contemplativo e imersivo na cidade, ultrapassando os limites de um trajeto cotidiano. Espalhados por boa parte da Grande Vitória, os trabalhos foram realizados em caminhadas ou percursos feitos de bicicleta pelo artista.

¹ Conceito do artista francês Marcel Duchamp apresentado pela primeira vez em 1912. Trata-se da apropriação de um objeto, que deslocado do seu contexto comum, é exibido como objeto de arte. São exemplos os trabalhos Porta-garrafas e a Fonte (o conhecido urinol de louça), todos objetos produzidos industrialmente.


Imagem do acervo do artista.


BATE PAPO COM O ARTISTA E aí, Ren conta pra gente como cido como DJ Malcom, que também escomeçou a sua história com o tava interessado em fazer graffiti. Um dia, nos reunimos na casa do Malgraffiti: Meu primeiro contato com o graffiti se deu através da minha aproximação com a prática do skateboarding. O esporte praticado em espaços públicos, como ruas e praças, tem uma relação quase que direta com o graffiti: ocupam os mesmos lugares e partem das mesmas referências estéticas. Em 1997, quando ainda morava em São Paulo- SP, comecei a andar de skate e conheci meninos que faziam graffitis tradicionais como throw-ups e tags². Eu não sabia exatamente o que era aquilo, mas me interessava e gostava de observar. A partir dessa aproximação, depois de algum tempo, eu e um amigo desenvolvemos uma tag e começamos a escrever os pseudônimos que escolhemos com caneta marcador permanente. Era uma atividade cotidiana. Sempre que íamos andar de skate, tínhamos esta caneta a mão. Nos anos 2000, fui morar com minha família no bairro Industrial, em VianaES. Logo que chegamos conheci uma galera que andava de skate num bairro vizinho, entre eles, o Japão. Além de uma grande afinidade musical, tínhamos o graffiti como interesse em comum. Ficamos amigos. O Japão me apresentou um DJ de rap mais conhe-

com e começamos a planejar a nossa primeira ação. Depois que decidimos o que escrever, fiquei a cargo de desenvolver o esboço da letra. Entramos em acordo e decidimos escrever Hip-Hop³ . Compramos algumas latas de tinta spray e marcamos uma data. Em um domingo no início de 2001, executamos o graffiti coletivo. Durante o processo descobrimos que não era fácil usar uma lata de tinta spray, mas não desistimos. Para um primeiro trabalho, até que não ficou ruim. Além disso, olhar tudo aquilo pronto nos encheu de vontade de produzir mais e mais. Combinamos de realizar outros trampos, mas optamos por usar tinta acrílica PVA, normalmente mais barata. Na época não tínhamos dinheiro para comprar tinta spray. ² Gírias usadas pelos artistas do graffiti para identificar diferentes estilos da escrita. ³ Movimento cultural de rua criado entre as décadas 1970 e 1980, nos guetos de Nova York. Formado por quatro elementos de expressões artísticas: B-Boy e B-Girl (Dança/Break Dance), DJ (Música/RAP), MC (Música/RAP) e Graffiti (Pintura/Arte Visual).


Vitória-ES, 2011. Imagem do acervo do artista.

Depois de fazer três graffitis, Malcom sugeriu de conhecermos uns grafiteiros com mais experiência e que pudessem nos dar algumas dicas ou combinar de pintarmos juntos. Ele disse que nos levaria na rádio Universitária FM - UFES, durante a gravação do programa Universo Hip-Hop, e que os artistas Alecs Power e Fred, estariam por lá. Fiquei envergonhado, pois estávamos começando a aprender e os outros caras já mandavam muito bem. Reconhecia seus trabalhos pelas ruas e ficava admirado com o estilo. Fomos até a rádio e nos sentimos muito bem recebidos. Os rapazes ficaram surpresos ao se dar conta de que tinha uma nova galera pintando as ruas. A partir desse primeiro contato, combinamos de pintar juntos e não paramos mais, seguimos em frente e somos amigos até hoje. De 2001 a 2007, fiz muitos graffitis tradicionais, mas sempre gostei de experimentar outras possibilidades e combinar cor e forma, às vezes, tendendo para a abstração. Em determinado momento, comecei a visitar exposições de arte em espaços tradicionais, como os museus e as galerias. Passei a frequen-

tar as aberturas das exposições, parti-cipei de alguns encontros de formação e bate-papos, conheci artistas e vi muitos trabalhos dos quais eu gostei. Fiz algumas viagens para outras cidades, incluindo o Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, o que proporcionou o contato com o trabalho de artistas de rua que também partiam de outras referências. Esse conjunto de possibilidades influenciou para que eu fosse experimentando outras coisas. Em 2008, fiz uma pintura no 9º aniversário da Casa do Hip-Hop em DiademaSP. Considero que esse trabalho foi um marco que delimitou uma transição de estilo. Gradativamente, diminuí minha dedicação ao graffiti tradicional escrito e no espaço urbano, e passei a fazer um trabalho de pintura geométrico partindo de uma pesquisa em figuras e símbolos dos povos antigos, tribos africanas e grafismos indígenas. Influenciado pelo documentário Inside Outside4 e pelo trabalho de um amigo artista, EMOL - que também me apresentou o documentário, resolvi sair do plano bidimensional e passei a experimentar outro tipo de intervenção, des-


sa vez com objetos. Montei um tipo de coisa para instalar nos canteiros das vi-as e praças públicas. Para esses trabalhos, utilizei cabos de vassouras descartadas, papelão e tinta. Sempre procurei partir do material que tinha em mãos, ainda que parecesse precário. Fiz algumas pinturas sobre o papelão, recortei as formas e fixei no cabo de vassoura, para que ficassem semelhantes a tótens. Afiei a ponta como uma estaca e finquei no chão e espalhei as peças por alguns lugares no Centro de Vitória - ES. Entre os anos de 2008 até meados de 2013, participei de vários eventos específicos de graffiti e de algumas expo4 Filme documentário. Andreas Johnsen e Nis Boye Rasmussen. Dinamarca, 2005. 57min.

Serra-ES, 2008. Imagem do acervo do artista.

sições coletivas realizadas em espaços independentes. De lá pra cá, ingressei no curso de Artes Plásticas na UFES (2013-), o que pontuou uma virada no meu trabalho. Desde então, tenho mantido a intenção de aprofundar meus estudos no campo da arte e investir no meu trabalho como artista. De fato, estou muito feliz com a realização dessa exposição. Além de artista, Renato é MC no grupo de RAP Conteúdo Paralelo. Para conhecer um pouco mais sobre o seu trabalho, acesse as redes sociais do artista: www.flickr.com/renatoren www.instagram.com/renato_ren www.facebook.com/RenatoRenRenato


PARA SABER MAIS Alguns pesquisadores apontam as pinturas rupestres como o primeiro exemplo de graffiti na história da humanidade. Ao longo da nossa história e da História da arte, foram inúmeras as vezes e as civilizações em que a pintura mural esteve presente. O graffiti mais próximo do que produzimos hoje apareceria na década de 1960, em meio a uma série de manifestações artísticas contracultura. Naquele contexto, apresentavam um texto simples, curto e político.

Imagem retirada do site Memórias da Ditadura, disponível em: http://memoriasdaditadura.org.br/obras/pichacao-abaixo-ditadura-1968/index.html

Nos anos 1980, período em que a cena Hip-Hop começou a aparecer nos EUA, surgiria também uma nova onda de graffitis. Dessa vez, já apresentava um estilo bem definido: textos e assinaturas com grande variação de tipos de caligrafia e cores. Logo após, surgiriam os desenhos em distintas proporções. Muitos desses trabalhos foram feitos

Dondi. Style Wars (1983) Tony Silver and Henry Chalfant Imagem retirada do site Vice, disponível em: https://www.vice. com/en_us/article/7be3g4/komp-brlaintbrdeptbrwhy-i-hate-graffiti

nos vagões dos trens e metrôs que ligavam os bairros periféricos ao centro das cidades. O graffiti se espalhou rapidamente por todo o mundo, incluindo o Brasil. Em 1983, o artista Keith Haring veio ao país para participar da XVII Bienal Internacional de São Paulo. Além de compor o grupo de artistas que integraram a Bienal, Keith Haring deixou uma série de intervenções espalhadas na cidade, o que influenciaria vários artistas brasileiros na época. Em meio a cena mundial, a cidade de São Paulo foi vanguardista e desde cedo apresentou uma série de características específicas que influenciaram toda a cena brasileira. Dentre outras questões, a relação entre a escala da cidade e os lugares escolhidos pelos


Mag Magrela. Imagem retirada do site da artista, disponível em: http://magcrua.blogspot.com.br

artistas. Atualmente, encontramos uma variação incrível de estilos, uso de materiais e técnicas que se desdobraram da escrita tradicional e são amplamente utilizadas pelos artistas. A participação das artistas mulheres é cada vez mais notada nesta cena, sendo muitas delas amplamente reconhecidas pela importância dos seus trabalhos. Pode ser interessante pesquisar um pouco mais. Dentre outros nomes, sugerimos os artistas: »» Internacionais: Banksy, Miss Van, Keith Haring, Seen e Swoon. »» Nacionais: Alex Vallauri, Mag Magrela, Mundano e Zezão. »» Locais: Fredone Fone, Kika Carvalho, Keka e Moska.

Kika Carvalho. Imagem retirada do site da artista, disponível em: http://cargocollective.com/kikacarvalho/Divino

Keith Haring. Imagem retirada do site do artista, disponível em: http://www.haring.com


»» Sticker: Prática de intervenção urbana que utiliza etiquetas adesivas. Podem ser etiquetas impressas ou feitas à mão a partir do emprego de outras técnicas, como stencil ou desenho.

»» Lambe-lambe: Prática de intervenção urbana onde um cartaz ou pôster é colado em espaços públicos. Assim como o sticker, pode ser impresso ou conciliado à outras técnicas como desenho, colagem, stencil... normalmente é colado com cola caseira de polvilho ou uma mistura de cola branca e água.

»» Stencil: Prática de intervenção urbana que utiliza máscaras de molde vazado, preenchidas com tinta spray. Fotografias do acervo do artista. Os trabalhos fazem parte da exposição Táticas de Graffiti e Não Graffiti, Renato Ren.


MÃOS À OBRA!

Sopa de letras No graffiti tradicional, a escrita é um dos princípios básicos da atuação no espaço urbano e faz possível reconhecer a presença do artista na cidade. A escrita varia em diferentes estilos, como: Tag: é a assinatura do artista, com uma escrita rápida, traço fino e com uma única cor. No handstyle, o artista parte da estética simples da tag e elabora uma caligrafia original, repetindo-a para escrever qualquer texto. Isso faz com que o artista seja reconhecido nas ruas.

Block letter: Remetem à estética do lettering5 e do design americano nos anos 1960 e da Pop Art Americana. As letras são nitidamente legíveis, aparecem em blocos e dispostas lado a lado.

Throw-Up: apresentam letras arredondadas com a forma simples e o uso de duas ou três cores.

Wildstyle: parte de uma escrita bem elaborada com aparência agressiva, composta por letras e setas entrelaçadas. Os ângulos são acentuados e pontiagudos, o que sugere movimento. O uso de várias cores e a complexidade da forma dificultam a leitura. tas lado a lado, em cima e embaixo, sem que sobre espaço em branco entre as palavras.

Quando vários artistas ocupam uma mesma parede e compõem um painel coletivo a partir da escrita, chamamos esse espaço de “sopa de letras”. Nesse caso, as palavras devem estar dispos Arte de desenhar letras com formas variadas na composição de cartazes, propagandas, criação de logotipos, etc.. 5


Para crianças a partir de 6 anos MATERIAIS NECESSÁRIOS: Papel A4. Materiais para escrever, desenhar e colorir: lápis de cor, canetinhas hidrocor, giz de cera, tinta guache e pincéis. Papel Kraft ou cenário. PASSO A PASSO: a. Propor aos alunos que elaborem apelidos e desenhem as palavras a partir dos estilos do graffiti. Sugerimos que sejam feitos rascunhos em papel sulfite A4, experimentando os diferentes estilos descritos acima. b. A partir dos esboços, direcione os alunos para desenhar os apelidos e compor um grande painel coletivo em

papel kraft ou cenário. Importante ressaltar que ninguém deve “atropelar” o trabalho do colega. O termo, muito usado na cena, é o ato de desenhar sobre o que foi feito por outro. c. Depois de pronto, colocar o painel em exposição.

Imagem retirada do site Jacktwo, disponível em: http://www.jacktwo.com/zn-lovers-sopa-de-letras/sopa-de-letras-zn-lovers-8/

Produção em série O stencil parte da utilização de um molde vazado que permite transferir a figura ou texto recortado para uma superfície qualquer. Pode ser feito com plástico, papel cartão, papelão ou qualquer outro material rígido, com tinta spray ou tinta líquida com o auxílio de um rolinho. Como um desdobramento da serigrafia, o stencil é amplamente utilizado no graffiti por sua aplicação rápida e possibilidade de reprodução. Atualmente o artista mais reconhecido na prática do stencil é o Banksy. Para crianças a partir de 12 anos MATERIAIS NECESSÁRIOS: Papel cartão - 1 folha pode ser dividida em 4 partes iguais e compartilhada por 4 alunos. Tesoura ou estilete. Tinta guache e rolinho ou tinta spray. Papel ofício A4. Fita adesiva. Imagem retirada do site do artista, disponível em: http://banksy.co.uk/out.asp


Forrar as mesas com jornal. *No caso da utilização do estilete e tinta spray, sugerimos que a atividade seja realizada na presença de um adulto. PASSO A PASSO: a. Proponha aos alunos que escolham um desenho ou texto para fazer. Feito isso, peça que desenhem um esboço a lápis no papel cartão e depois, contornem com canetinha hidrocor para evidenciar os traços. b. Com ajuda da tesoura ou estilete, recortem o espaço interior do desenho e das letras criando uma espécie de silhueta da forma. Caso aconteça de alguma parte se soltar, oriente os alunos para que façam pequenas pontes de fita adesiva ou retalhos bem pequenos de papel. c. Para pintar, deve-se apoiar o molde sobre a superfície escolhida e aplicar a tinta com o rolinho ou spray. É importante que o molde não se mova durante o processo. Para isso, oriente os alunos a fixarem as beiradinhas do papel com fita adesiva. d. Peça que aguardem alguns minutos para que a tinta não escorra ou borre. Depois de seco, separe as partes e repita a operação com outras cores ou sobre novos suportes. É muito comum que as crianças optem por personagens de desenhos em quadrinhos, animações e marcas conhecidas. Incentive-os para que sejam criativos. É importante escolher desenhos com áreas internas amplas, com pou-

cos detalhes e letras com formas mais robustas. Uma dica legal é propor a sobreposição de diferentes moldes compondo áreas de cor, sendo que cada molde comporta uma única cor por vez. Outra opção, é explorar a técnica aplicada sobre diferentes suportes, como camisetas de algodão, caixinhas de madeira, etc. Nesses casos, é importante estar atento à adequação do tipo de tinta específica para cada suporte.


Graffiti e outras intervenções urbanas As discussões sobre o graffiti esbarram nas questões legais sobre a utilização do espaço público. Do mesmo modo, muitas das vezes questionam o circuito das artes e o acesso às galerias e instituições de arte, incluindo a fruição dos trabalhos artísticos. Nesse sentido, é importante propor uma reflexão elucidativa sobre o tema, comparando diferentes pontos de vista. A internet está repleta de vídeos independentes, filmes e documentários sobre graffiti. Ampliar as referências é interessante para os alunos conheçam outros artistas e a cena 6underground em outras cidades. Filmes disponíveis na Internet: Style Wars. Direção: Tonny Silver,1983. Pixo. Direção: João Wainer e Roberto T. Oliveira, 2009. A Febre. Direção: João Oliveira, 2016. Saving Banksy. Direção: Colin M. Day, 2017.

Oposto ao que é considerado convencional, reúne conceitos, projetos, opiniões e ideais contrários as informações veiculadas pelas mídias de massa e pela cultura pop. Em sua essência, possui caráter subversivo, marginal, contra o imperialismo e a cultura dominante. 6

Para adolescentes a partir de 14 anos Essa atividade está dividida em três etapas: pesquisa, vídeo documentário e exibição dos filmes acompanhada de bate-papo. 1. Pesquisa: MATERIAL NECESSÁRIO: Internet. Bloco de notas. PASSO A PASSO: Propor uma pesquisa, realizada em grupos, abordando as seguintes questões: > Quando o graffiti passou a ser considerado uma linguagem artística?

> Quais são as outras possibilidades atuais de intervenção urbana além do graffiti? > Como esses trabalhos interferem na relação das pessoas com os bairros onde vivem? 2. Vídeo Documentário: MATERIAL NECESSÁRIO: Celular ou câmera de vídeo. Internet. PASSO A PASSO Direcione os alunos para a gravação de entrevistas e a edição de um vídeo documentário: a. Gravar entrevistas com familiares,


amigos, vizinhos e proprietários de imóveis que tiveram seus muros desenhados ou com um artista que atue como grafiteiro. b. Fazer fotografias de exemplos de graffiti e outras manifestações de arte urbana existentes no bairro. c. Editar o vídeo e disponibilizar no YouTube. Pode ser interessante delimitar o tempo máximo dos vídeos. Sugerimos que os professores criem um canal único para reunir todos os trabalhos realizados na escola. d. Com o Facebook, fica fácil encontrar artistas locais e propor a entrevista. Muitos artistas são solícitos e podem se interessar em divulgar o próprio

trabalho. Caso não seja possível, os alunos podem utilizar recortes de filmes, documentários e reportagens que abordem o tema e estejam disponíveis na internet. 3. Exibição dos filmes e bate-papo MATERIAL NECESSÁRIO: - Data-show - Internet. PASSO A PASSO: Na data de entrega dos trabalhos, proponha uma roda de conversa após a exibição dos filmes produzidos pelos alunos. Expor o resultado das pesquisas realizadas pode gerar um debate muito interessante sobre o tema.

Se essa rua fosse minha Além das possíveis variações do graffiti, existe uma série infinita de possibilidades para propor intervenções urbanas. Na arte contemporânea, temos uma série de artistas que trabalham nesse seguimento e ocupam as ruas com pinturas, instalação de objetos, performances, projeções de vídeos, intervenções sonoras, etc. Pesquise mais sobre o assunto! Sugerimos o site: www.intervencaourbana.org Para adolescentes a partir de 14 anos MATERIAIS NECESSÁRIOS: Um suporte rígido - pode ser uma placa de papelão ou isopor. Caixinhas de papel descartadas - tipo remédios, creme dental, etc. Tinta guache de cores variadas e pincel. Outros materiais que possam compor o trabalho. PASSO A PASSO a. Dividir e organizar os alunos em gru-

pos. b. Sugerir que escolham um lugar do bairro, da cidade ou do estado onde moram para reproduzir em uma maquete. c. Durante a confecção da maquete, os alunos devem elaborar um projeto de intervenção urbana e inserir a proposta de trabalho artístico na maquete. d. Na data da entrega, os alunos devem apresentar os trabalhos e comentar as motivações que os levaram a propor tal obra e a escolher determinado lugar.


GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Governador do Estado do Espírito Santo Paulo César Hartung Vice-governador do Estado do Espírito Santo César Colnago Secretário de Estado da Cultura João Gualberto Vasconcellos Subsecretário de Estado da Cultura Robson Leite Nascimento Subsecretário de Estado de Gestão Administrativa Ricardo Savacini Pandolfi GALERIA HOMERO MASSENA Coordenadora de Artes Visuais Kyria Oliveira Mediação Gabriela Vieira Rômulo Rodrigues Alcântara Janaina Torres Machado da Silva Funcionários Rafane Fernanda de Andrade Tânia Maria de Jesus Costa Bianca Alves Balbino Santos Evani Rezende da Silva TÁTICAS DE GRAFFITI E NÃO GRAFFITI Artista Renato Ren Curadoria Clara Sampaio Projeto Educativo Kamilla Albani Projeto Gráfico Explano



Material educativo da exposição Táticas de Graffiti e Não Graffiti. Projeto contemplado pelo edital 015/2016 SECULT-ES.

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