+ atividades Leia o rápido diálogo a seguir, estabelecido entre dois amigos que se encontram casualmente. — Olá! — Oi, tudo bem? — Tudo bem e você? — Mais ou menos... — Por quê? Algum problema? — Vários!
— Xi! Que chato, hein? — Muito... — Bem, até qualquer hora... — Até! — Boa sorte!
1. Agora responda: a) Nesse rápido encontro, houve comunicação entre eles? b) Além dos elementos linguísticos, que outros elementos devem ter entrado nesse momento de comunicação? c) Trata-se de uma conversa. Que tipos de frases predominam? Por quê? d) Leia novamente as frases. O que você observa em relação à forma como estão construídas? e) Que nome se dá a esse tipo de frase? 2. Reescreva o diálogo, utilizando frases verbais, ou seja, orações. 3. Agora compare os dois textos. a) Qual deles é mais espontâneo, mais ágil? b) Qual parece ser o mais formal? c) No segundo caso, também houve comunicação? d) O que leva o falante a escolher uma forma (sem verbo) ou outra (com verbo) para se expressar? Você vai ler agora um trechinho de um romance entre Romeu e Hiromi. Ele, descendente de italianos, loiro, de olhos claros; ela, nissei. Mas, como o amor não tem fronteiras, Romeu tenta aprender algumas palavras em japonês: — O que mais você sabe de japonês? — Deixa ver... Ohayo é bom dia.... O Marcelo sempre cumprimenta o Toshio... — E boa-noite? Indagou ela. — Boa-noite eu não sei. — É konban wa... konban wa... — Konban wa. A garota aplaudiu: — Viu como é fácil? Agora você já sabe dizer bom-dia, boa-tarde, e boa-noite. [...] — Também sei falar “obrigado”, “viva” e “até logo”.... — Então diga. — Arigatô é obrigado... — Certo. E viva? — Banzai!
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— É isso mesmo! — aprovou ela — Banzai! Banzai! Ele esperou que ela se manifestasse e concluiu: — E sayonara... — Não. Não diga essa palavra. É muito forte... Sayonara é adeus... É uma despedida por longo tempo, para sempre... — Nunca mais direi sayonara! — Diga ashitamade. Até logo é ashitamade. GALDINO, Luiz. Romeu e Hiromi. São Paulo: Melhoramentos, 1990. p. 43-4.
4. Você percebeu que o diálogo entre Romeu e Hiromi foi construído com frases nominais e com orações? Nas orações, estão sempre presentes (de maneira explícita ou subentendida) dois termos: o sujeito e o predicado. Escreva os sujeitos destes predicados: a) “— Nunca mais direi sayonara!” b) “— Diga ashitamade.” c) “— Não diga essa palavra. É muito forte…” 5. O predicado representa as informações sobre o sujeito. Nas orações a seguir, indique o predicado, sublinhando-o: a) “— O que mais você sabe de japonês?” b) “— Boa-noite eu não sei.” c) “— Também sei falar ‘obrigado’, ‘viva’ e ‘até logo‘...” d) “Até logo é ashitamade.” 6. Retirando exemplos do texto, escreva sujeitos representados por três classes de palavras diferentes. 7. Na oração “A garota aplaudiu”: a) passe o núcleo do sujeito para o plural, fazendo as adaptações necessárias; b) transforme o sujeito simples em composto; • Escreva sobre o que você observou quanto à concordância do verbo com o sujeito. 8. Escolha um dos pares de palavras indicados entre parênteses para preencher as frases a seguir: a) Bororos, apinajés, apiacás, guaranis e nambiquaras eram * (tribos/tribus) que possuíam * (costumes/custumes) e línguas diferentes. b) Os povos indígenas * (quase/quasi) foram extintos e eram mais de 5 milhões na época do * (descubrimento/descobrimento). c) No século XVII, no Japão, Matsuô Bashô abandonou seu passado de * (samurai/samurae) para se tornar um poeta especializado em * (haicai/ haicae).
© Editora Scipione – Projeto Radix – Gramática 7.º ano – Módulo 1
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