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RENOVA
SOPRAM BONS VENTOS Número 29 - Ano 3 - Julho 2015
Com o projeto Santapape, localizado nos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, Renova expande ainda mais suas fronteiras e fortalece sua presença no Nordeste brasileiro. Pág. 4
COMUNHÃO E COOPERAÇÃO Felipe Ábalos fala de sua vida e de sua crença na comunhão que conecta toda a humanidade: “Não existimos sozinhos”. Pág. 7
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Fala, Galera
Editorial
Olá, galera, como vocês estão? O jornal deste mês está muito bacana e traz como destaque o projeto Santapape, que reforça a estratégia de expansão da Renova para além da Bahia. Continuamos crescendo e conquistando novos territórios. Uma curiosidade é que o nome de batismo do projeto deve-se às iniciais das cidades onde está localizado: Santa Luzia e Pedra Lavrada, no estado da Paraíba, e Parelhas, no Rio Grande do Norte.
1.
Pessoal, adoro participar de tudo que o jornal Renova News propõe e, na matéria das festas juninas, não foi diferente. A princípio ninguém me reconheceu; depois, praticaram um “bullying” danado por eu ter o cabelo claro e pintá-lo de preto. Mas nada que eu não tenha sobrevivido! (rs)
Enviado por Cíntia Ferrari Chicoli, São Paulo.
Trazemos ainda a estrutura da área de Gestão de Processos e Controles Internos (PCI), liderada por Fernando Lopes. Na seção “Você” traçamos o perfil de um colaborador muito querido por nós da redação: Felipe Ábalos, carinhosamente chamado pelos mais íntimos de Fê, Ábalos e até Brigagão. Quem não o conhece tem agora a oportunidade de fazê-lo e quem já o conhece ficará ainda mais fã deste engenheiro com alma de filósofo.
2.
Olá, gostaria de sugerir que o Renova News trouxesse, em uma próxima edição, uma matéria sobre o Plano de Treinamentos de Sistemas.
Enviado por Wilson Martins Júnior, São Paulo.
Resposta da Redação: Cíntia, é assim mesmo, é o “preço” da “fama” (rs). Wilson, vamos levar sua sugestão para o Comitê Editorial. A participação e as contribuições de vocês, leitores, é que torna o Renova News um jornal especial. Obrigado.
Boa leitura! Josy Alves
Na Mídia
Renova “bomba” na imprensa Fantástico Nos meses de junho e julho, a Renova teve especial destaque na mídia nacional. O Programa Fantástico, da Rede Globo, produziu uma matéria sobre os motivos de a conta de luz estar tão alta, abordando e criticando o planejamento e a gestão do sistema elétrico nacional. A reportagem realizada por Sônia Bridi mostrou a situação da usina de gás de Uruguaiana (RS), que foi inaugurada em 2001 e, desde 2008, está com a sua produção parada. Foi mencionado também como um dos motivos para o aumento na conta de energia o descompasso nas obras de transmissão, distribuição e geração. O programa recuperou imagens de uma matéria realizada há dois anos no Alto Sertão I.
Valor Econômico
Melhores & Maiores Fomos listados no conceituado ranking das 1000 Maiores Empresas do Brasil, da Revista Exame, no qual saímos da 92ª para a 82ª posição. Dentro da publicação, o nosso diretor-presidente Mathias Becker comentou sobre os projetos solares da Renova e as expectativas para o leilão de agosto.
O caderno especial do Valor Econômico, Setorial Infraestrutura, produziu uma matéria relacionando os baixos níveis dos reservatórios com a velocidade na diversificação da matriz energética. O nosso diretor de relações com investidores, Pedro Pillegi, participou da pauta e comentou sobre a presença das energias eólica e solar na matriz energética. Na abertura da reportagem, estampava-se uma imensa foto do Alto Sertão. RN
EXPEDIENTE . Renova News é uma publicação interna, com periodicidade mensal, dirigida aos colaboradores da Renova Energia. Diretor vice-presidente Jurídico, Regulação e de Relações Institucionais: Ricardo Assaf. Colaboraram nesta edição: Alexandre Oluchi, analista de Comunicação; Marcio Douglas, gerente de Comunicação Interna e Eventos; Ricardo Romero, gerente de Performance; Sara Machado, assistente administrativo de Comunicação; e Tamara Perazzo, analista de Comunicação. Editora: Josy Alves, gerente de Comunicação Externa e Projetos. Jornalista responsável: Silvio Monteiro, MTb 18.089. Produção Editorial: Vox Comunicação, Vinícius Carvalho. Fotografias: Shutterstock e arquivo Renova. Editoração: Leela Estúdio. Impressão: Alphagraphics Tiragem: 250 exemplares.
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Balaio de gato
Equipe de PCI: (da esq. para dir.) Rafael, Nilson, Fernando, Evelyn e Renato
Fortalecer processos para crescer Estruturar processos e mensurar seus resultados são ferramentas preponderantes para elevar os padrões de excelência operacional
Uma grande empresa se faz com a soma de excelentes profissionais com produtos e serviços de qualidade. Mas, para que essa operação realmente alcance resultados positivos, diante de um panorama de crescimento, é fundamental que a estratégia da companhia esteja traduzida em processos eficientes e que possa ser mensurada por controles focados em performance, gestão e conformidade. E é exatamente para atender a este contexto que a Renova criou a área de Gestão de Processos e Controles Internos (PCI). Sua missão: apoiar a empresa na busca constante pela excelência operacional, por meio da aplicação das melhores práticas de gestão, desempenho e conformidade das atividades realizadas. Assim, a área atua com foco na eficácia e eficiência das operações, na confiabilidade das demonstrações financeiras, na conformidade com leis e regulamentos e na prevenção e detecção de irregularidades. “Nosso objetivo é dar suporte aos gestores para o desenvolvimento, implantação e manutenção de melhorias de processos, para que consigamos a elevação dos padrões de desempenho operacional”, explica Fernando Lopes, gerente de PCI.
Transparência e parceria Segundo o gerente, a área trabalha no sentido de priorizar e reestruturar os processos diretamente ligados ao cumprimento dos objetivos de negócio da Renova. Com todo o dinamismo exigido pelo ambiente de negócios, a área de PCI sabe que, para cumprir com sua tarefa, precisa ter transparência de
informações em todas as áreas envolvidas. “Para isso, comunicamos, constantemente, para toda a organização e demais stakeholders as expectativas e exigências de controle. É nosso papel atuar como um facilitador nas atividades de aprimoramento do ambiente de processos e controles da companhia”, complementa Fernando. Sabendo que a palavra “controle” normalmente gera resistência, PCI tem uma visão de ser reconhecida pelas demais áreas e colaboradores como uma parceira, capaz de desenvolver soluções factíveis e relevantes para conduzir suas atividades operacionais, por meio da análise profunda e detalhada dos processos de negócios, e criar oportunidades de melhorias. “Como temos relacionamento com todas as áreas, pois os processos internos não estão limitados a determinado departamento ou diretoria, trabalhamos para que nos percebam como apoiadores para a efetiva realização das estratégias e não como um mecanismo de controle puro e simples”, enfatiza o gerente.
Conformidade e excelência Parte integrante da diretoria financeira, a área de Processos e Controles Internos, além da gestão de Fernando, conta com uma equipe multidisciplinar formada pelos colaboradores: Renato, na elevação da eficácia e eficiência das operações; Evelyn, que atua na conformidade regulamentar, irregularidades e gestão de riscos; Nilson, responsável pelas conformidades das demonstrações financeiras e Rafael, que faz a análise de dados e estabelece os indicadores da Companhia. Todas essas atividades visam, lá na ponta, proporcionar à companhia a estruturação dos processos e a elevação dos padrões de excelência operacional, a gestão integrada das atividades e a total aderência às leis, normas e regulamentações. “Dessa forma, esperamos ajudar a Renova no cumprimento de suas estratégias e no alcance de seus objetivos, perenizando a companhia”, diz Fernando. E acrescenta: “Além disso, diminuímos a possibilidade de riscos que impactam diretamente nos objetivos do negócio, protegemos a imagem institucional e aumentamos a nossa competitividade, devido à melhoria da capacidade de inovação em ambientes dinâmicos e incertos”. RN 3
Onde Estamos
A conquista dos ventos Renova finca mais uma bandeira no Nordeste do País
Santa Luzia e Pedra Lavrada, na Paraíba, e Parelhas, no Rio Grande do Norte, são os principais municípios do projeto Santapape, cujo nome foi inspirado exatamente nas iniciais das três cidades. Apesar de iniciado em 2012, o Santapape foi oficialmente criado no ano de 2013, quando de sua emancipação dos projetos Chapecari, Labobo e Facheiro. Aos poucos, foi crescendo e adquirindo identidade e importância na Renova, fruto dos bons ventos que sopram neste projeto.
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O Santapape abrange uma vasta área dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, na região do Planalto da Borborema, nas localidades interestaduais do Seridó rio grandense e paraibano e Médio Sertão paraibano. São 21 municípios envolvidos no empreendimento, 120 km de extensão por 40 km de largura no seu ponto mais largo, totalizando 2.100 km² de projeto, com um potencial de instalação para a geração de 1,5 GW em toda a sua extensão.
basicamente, está em desenvolvimento, regularização fundiária e processo para se obter a licença prévia”, conta Fábio Saturnino, gestor do Santapape.
Por ser um projeto bastante extenso do ponto de vista geográfico, o Santapape vem sendo desenvolvido em etapas distintas, dependendo da localização. É o caso do recém renomeado Complexo Eólico Seridó, em fase de obtenção de licença prévia junto aos órgãos ambientais, que abrange os municípios de Parelhas, Equador e Santana do Seridó, todos no Rio Grande do Norte, e que conta com potencial de cerca de 660 MW. “O restante do projeto encontra-se em fases distintas, umas mais adiantadas que outras, mas,
Ele explica que a fase de montagem de área do parque ainda não terminou. “Continuamos arrendando propriedades para formar a área a ser explorada, montando torres de medição de ventos e expandindo o projeto nos locais onde constatamos potencial para instalação de parques, regularizando a documentação das propriedades, georreferenciando terras e trabalhando junto à área de Meio Ambiente para a obtenção da licença de área que está na meta da Renova para este ano de 2015.”
Parte da equipe de Santapape (da esq. para a dir.) - Fileira de trás: Frankiney, Neto, Fabricio, Allef, Paulo, Josival, Ivanildo, João, Jair. Na frente: Rodrigo, Alberto, Raiff, Michel, Bruna, Patricia, Wanessa, Jocineison
Projeto Santapape
Desafios Transformar um projeto dessa natureza e grandeza em realidade é um desafio diário para a equipe do Santapape, formada por Geraldo Moises de Souza, Alamy, Allef, Bruna, Damião, Francisco Neto, Ivanildo, Jair, João, Jocineison, Fabricio, Frankiney, Josival, Paulo, Rayff, Rodrigo, Wanessa, Patricia, Alberto e Michel. Diariamente, esses profissionais se deparam com os mais diversos entraves. “Começando com uma concorrência desleal e predatória que em muitos casos age de má fé com os proprietários de terras, o que macula a imagem de todas as eólicas na região. A isso, soma-se a carência de uma melhor infraestrutura local”, ressalta Fábio.
Rio Grande do Norte Paraíba
Outro problema enfrentado é uma cultura de desconfiança dos proprietários de terras. “Muitos têm dificuldade em entender o negócio de arrendamento e que isto não prejudica suas atividades de pecuária ou de agricultura”, conta.
Expectativas Passando por cima das dificuldades, a equipe do projeto vem trabalhando arduamente para atingir todas as etapas do cronograma estabelecido, que prevê para o próximo mês de dezembro a entrega de 250 MW com licença prévia. Tudo isso faz parte dos 660 MW a serem gerados pelo Complexo Eólico Seridó. “Desses 660 MW tiraremos os mais competitivos 250 MW para leilão e, em 2016, projetaremos outros 600 MW para tirarmos os melhores 300 MW”, finaliza Fábio. RN
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Acontece
GT Meio Ambiente da ABEEólica
A Gerência de Regulação Ambiental promoveu, no final de junho, em Salvador, um encontro com os representantes do setor eólico, a fim de se discutir o Planejamento Estratégico do GT Meio Ambiente da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica). Ney Maron, VP de Meio Ambiente e Sustentabilidade, deu as boas-vindas aos convidados, manifestando a satisfação da Renova em receber os membros da ABEEólica para debater sobre as implicações das normas federais e estaduais no processo de licenciamento ambiental para a implantação de empreendimentos eólicos no Brasil. O evento contou com a participação da Dra. Maria Carolina Santos, do Laboratório de Gás e Energia/Divisão Energia do Instituto Nacional de Tecnologia – INT, órgão integrante do Ministério da Ciência e Inovação, que apresentou os resultados parciais da pesquisa realizada pelo INT sobre Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL aplicável aos empreendimentos eólicos. “A Renova, aliás, foi uma das empresas apontadas pelo INT como referência no setor de geração de energia eólica, especialmente no desenvolvimento de ações de cunho socioambiental”, conta Ana Paula Assis, gerente de Regulação Ambiental. Ana Paula destaca que a Renova vem atuando proativamente no apoio à ABEEólica em todas as ações relacionadas com a edição de normas que impliquem direta e indiretamente no processo de licenciamento ambiental, nos diversos níveis da federação. RN
Renova prestigia posse de novo presidente da Chesf O engenheiro José Carlos de Miranda Farias assumiu, no último dia 3 de julho, a presidência da Chesf. Talita Porto, Carlos Waack, Odon Souza Filho, Ney Maron e Josy Alves representaram a Renova na cerimônia de posse do novo presidente. O evento, realizado em Recife, contou com a participação do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, e do presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, além do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. Com a posse de Miranda, Antônio Varejão de Godoy assume como diretor de Engenharia e Construção e José Ailton de Lima torna-se diretor de Operação. Permanecem como diretores Helder Falcão (diretoria Administrativa) e José Pedro de Alcântara (diretoria Econômico-Financeira). RN
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Prêmio Benchmarking Brasil A Renova foi premiada pelo Benchmarking Brasil – um dos selos de sustentabilidade mais respeitados do País, já em sua 13ª edição – com o case Museu do Alto Sertão da Bahia. A Renova saiu da 32ª posição no ano passado para a 16ª colocação no Ranking Benchmarking Brasil 2015 - Os Legítimos da Sustentabilidade. O Museu do Alto Sertão da Bahia nasceu pela necessidade de salvaguardar sítios e achados arqueológicos nas áreas onde são implantados nossos parques eólicos. Até o momento já foram identificados e catalogados 178 sítios e mais de 30 mil peças de valor arqueológico, algumas datadas de mais de 6 mil anos. RN
Você
Felipe André Brigagão Ábalos, analista de Novos Negócios, vive guiado por aquilo em que mais acredita: a cooperação entre as pessoas e o compartilhamento de experiências
A teoria na prática “Respeito. Cortesia. Compartilhamento. Comunidade. Generosidade. Confiança. Desprendimento. Uma palavra pode ter muitos significados. Tudo isso é o espírito de Ubuntu. Ubuntu não significa que as pessoas não devam cuidar de si próprias. A questão é: você vai fazer isso de maneira a desenvolver a sua comunidade, permitindo que ela melhore?” – Nelson Mandela. Foi lendo a história do líder sul-africano, Nelson Mandela, que o analista de Novos Negócios, Felipe André Brigagão Ábalos, teve contato com a filosofia africana Ubuntu. Com vários significados, mas tendo como ponto central a crença na comunhão que conecta toda a humanidade: “sou o que sou graças ao que somos todos nós”, o pensamento tocou o engenheiro civil que sempre viveu baseando as suas ações nestes preceitos, mesmo antes de conhecer a filosofia. Trabalhando na Renova desde o segundo semestre de 2012, Felipe é um cara simpático, detalhista e que gosta do contato com as pessoas e da troca constante de experiências. E é exatamente isso que o motiva no seu trabalho na empresa. “Admiro muitas pessoas na Renova,
seja pelo jeito que têm de trabalhar, seja pela forma de ser. Tenho pra mim que é muito importante trabalhar junto com os demais, pois sempre se aprende algo nessas interfaces”, comenta.
Experiências no Brasil e fora Antes de trabalhar na Renova, Felipe passou por uma das mais importantes experiências em sua vida, quando resolveu, no último ano da faculdade, trancar a matrícula, se desprender e se aventurar a morar fora do País. “Tranquei a faculdade e fui morar na Irlanda, em Dublin. Foi uma das melhores decisões que tomei. Fiz um curso de seis meses na universidade de Dublin e trabalhei em uma loja como vendedor de roupas. Ao todo foram oito meses morando fora. Ao voltar, fiz o último ano do curso e me formei.” Na Renova, Felipe sempre trabalhou na área de Novos Negócios, onde ingressou ainda como estagiário. Para ele, o principal marco de seus anos na empresa até o momento foi a oportunidade de participar do primeiro leilão de energia solar, o LER2014. “Foi uma experiência única”, descreve. A viagem para China
Os amigos que fez na Irlanda
Los hermanos Filho de pai argentino e muito apegado à família, Felipe tem dois irmãos gêmeos um pouco mais velhos dos quais é bastante próximo, e curte cultivar as raízes “hermanas” da família. “Gosto muito da Argentina e das argentinas”, brinca. No seu pouco tempo livre, gosta de jogar futebol, andar de skate e correr, além de se interessar por teatro e cinema, tendo, inclusive, já se aventurado em cursos de ator. “É bastante desafiador.” A literatura é outro prazer do engenheiro, que arrisca duas dicas para os colegas: O Físico, de Noah Gordon – “este livro é demais e conta um pouco das culturas judaica e árabe“ – e O Amor nos tempos do cólera, de Gabriel Garcia Marquez – “surpreendente”, define. Com gostos na culinária que vão do estrogonofe à pizza, Felipe quer ter a oportunidade de fazer uma longa viagem e conhecer mais culturas diferentes para vivenciar ainda mais na prática aquilo que tanto admira na teoria. “Nós não existimos sozinhos, e as coisas só fazem sentido se pensadas em conjunto, harmonicamente”, conclui. RN 7
Aborígene
Corra, Abô, corra! O que a pessoa não faz pra agradar o chefe? Há poucos meses, mudei de chefia. Troquei uma chefa de refeições desregradas para um chefe que não ingere comida, mas carboidratos, proteínas, shakes e castanhas de todos os tipos, tendo por único devaneio gastronômico a danada da “pasta de amendoim”. Até aí, ok... se as nossas reuniões não acontecessem em restaurantes naturebas (ainda bem que proteína é igual à carne, senão eu estava lascado!) ou em eventos esportivos. E como diz meu pai, “passarinho que acompanha morcego dorme de cabeça para baixo”. E eu acrescento: evento esportivo é melhor do que comer folha com ricota (urgh!).
Galera animada!: (da esq. para dir.) Fernando Lopes, Gileno Pereira da Silva, Wellington Mendes, Marcio Douglas, Pedro Mateus, Roger Delavi. Na frente: Luciana Barros, Tathiana Zago, Flávia Carvalho e Karina Maffei
Então, um dos desafios da nova gestão é incentivar a prática de esportes na Renova. Começamos apoiando uma corrida aqui em São Paulo, saímos procurando atletas escondidos atrás das baias, juntamos um pequeno time, mas bem empolgado: Karina Maffei com o boné da brigada liderava o time composto pelo Roger Delavi, que queria usar o drone para atrapalhar os concorrentes da prova; o Fernando Lopes que correu o tempo inteiro sem que o cabelo se movesse (acho que aquilo é laquê!); a Flávia – tenho certeza de que fez algum trambique, pois ela não pode ser tão saudável assim – fez a prova em uma hora (isso não é coisa de Deus); a Thati Zago levou o marido para carregá-la no colo (recém-casado faz isso mesmo); Pedro Mateus levou muita vantagem, pois colocou o chip no nariz e, assim, ganhou uns minutos de vantagem, sem contar que derrubou alguns competidores que estavam perto dele e que desmaiaram sem ar! Ele só perdeu para os quenianos, Wellington e Gileno, que fizeram a prova em 10 minutos. Essa foi a galera que correu os dez quilômetros. E eu? Claro que fiz o circuito menor e arrastei comigo minha parceira de longa data, Lu Barros, e o Ricardo Romero, que eu só vi na largada e quando estávamos chegando aos primeiros dois quilômetros da corrida, pois ele passou do outro lado da rua, já perto da chegada (me deu um ódio!!!). Mas correr do lado da Lu foi muito bom, embora tenha havido alguns momentos tensos, quando os cadeirantes, a turma da terceira idade (um grupo que estava comemorando aniversário de 90 anos de duas amigas) e a galera acima do peso (tipo mais pesado que eu) estavam nos ultrapassando. Nessas horas, eu dizia: “Corre, Lu!”. O importante é que completamos a prova em uma hora, e o desfibrilador só foi usado em mim, e apenas duas vezes. O balanço final da prova é que fomos todos vitoriosos por participarmos de uma corrida às 5 horas da manhã, num frio de lascar, mas com um ânimo digno de Guarajuba. RN
As Seletas
* Trechos da canção “Senhas”, de Adriana Calcanhoto.
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