AMAZÔNIA: NOVOS CAMINHOS PARA A IGREJA E PARA UMA ECOLOGIA INTEGRAL
Edição nº 07
Boletim do Sínodo
1º/2/2019 Informativo produzido pela Assessoria de Imprensa da REPAM-Brasil e Comissão Episcopal Especial para Amazônia/CEA
NA PERSPECTIVA DO SÍNODO, TEÓLOGOS SE REÚNEM EM BRASÍLIA O encontro de teólogos e teólogas, realizado entre os dias 27 e 30 de janeiro, em Brasília/DF, foi ocasião que favoreceu a reflexão e o embasamento teológico a partir das escutas sinodais realizadas em toda a Amazônia brasileira, no segundo semestre de 2018. Como resultados, elencados em sete pontoschave, ideias para auxiliar os assessores que participarão da construção do instrumento de trabalho do Sínodo para a Amazônia, o Instrumentum Laboris, e a projeção de uma revista da Rede Eclesial Pan-Amazônica/REPAM-Brasil com as reflexões teológicas suscitadas na reunião. “Muitas comunidades de toda a Amazônia se empenharam para fazer a escuta do sínodo e agora a REPAM está tentando articular, num aprofundamento teológico, toda essa contribuição que veio das comunidades, paróquias, dioceses, prelazias”, explica dom Evaristo Spengler, bispo da prelazia de Marajó/PA, que participou do encontro. Outro bispo que esteve presente foi o arcebispo de Porto Velho/RO, dom Roque Paloschi. Pontos de Reflexão Os sete pontos-chave das reflexões dos 18 teólogos e teólogas participantes do encontro estão presentes no Documento Preparatório do Sínodo para a Amazônia. Padre Dário Bossi, um dos assessores da REPAM-Brasil, – que coordenou o encontro ao lado de outra assessora, Moema Miranda – explica que este processo em vista do sínodo tem um método latino-americano, no qual a teologia é um segundo momento do processo de reflexão. “O primeiro é a escuta
humilde das comunidades. Ali, se pergunta quais as intuições do povo”, explica, recordando também o ensinamento do papa Francisco em acolher “o instinto de fé” dos fiéis. A Teologia, neste sentido, pode “consolidar e dar suporte ao que está na vida direta do povo”. Com essa proposta, os padres Peter Hughes e Paulo Suess, designados para participar da reunião pré-sinodal, poderão contar com uma leitura teológica da riqueza do bioma Amazônico, dos saberes e da diversidade dos Povos, suas lutas por uma ecologia integral, seus sonhos e esperanças. Esta contribuição, deve auxiliar na construção do instrumento de trabalho do Sínodo. Outro resultado do encontro é a proposta de uma revista com as reflexões dos teólogos acerca dos assuntos englobados nos sete pontos-chave debatidos na reunião. SETE PONTOS-CHAVE NA LEITURA TEOLÓGICA DAS ESCUTAS 1. Defesa da vida, dos direitos e dos territórios na Amazônia, terra em disputa 2. Participação e protagonismo das mulheres na Igreja 3. Uma Igreja com rosto indígena e ribeirinho 4. Criação de novos ministérios, sua formação e organização 5. Os contextos urbanos na Amazônia: desafios e urgências para uma Igreja em saída 6. Formação teológico-política do clero e dos leigos/as na Amazônia 7. A comunicação desde a Amazônia
AMAZÔNIA: NOVOS CAMINHOS PARA A IGREJA E PARA UMA ECOLOGIA INTEGRAL
Edição nº 07
QUILOMBOLAS DA AMAZÔNIA AFIRMAM: “VIDAS NEGRAS IMPORTAM” A cidade de São Luís/MA recebeu, de 25 a 27 de janeiro, o Seminário de Escuta em preparação ao Sínodo para a Amazônia, promovido pela Rede Eclesial Pan-Amazônica/REPAM-Brasil e pela Pastoral Afro-Brasileira. O encontro, voltado para os povos das comunidades quilombolas do Maranhão, do Pará e do Amapá, resultou, além das reflexões sobre o tema “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”, em uma carta, na qual são apresentadas constatações sobre a realidade negra na região e pedidos de maior atenção, respeito e proteção. Leia na íntegra abaixo:
CARTA DE SÃO LUÍS – GRITO DO POVO NEGRO QUILOMBOLA DA AMAZÔNIA Nós, negros e negras da Pastoral Afro-brasileira, quilombolas e movimento negro dos estados do Amapá, Maranhão e Pará, reunidos no Seminário de Escuta em preparação ao Sínodo para a Amazônia: “Novos Caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral”, realizado nos dias 25 a 27 de janeiro de 2019, em São Luís do Maranhão, manifestamos gratidão à Rede Eclesial PanAmazônica/REPAM-Brasil, aos regionais Nordeste 5 e Norte 2 e à diocese de Brejo pelo empenho na realização deste encontro. Manifestamos nossa indignação diante do modelo de sociedade e do modelo de desenvolvimento adotado pelo Estado brasileiro, capitalista, predatório, e escravagista que: • • • • •
•
Ameaça nossos direitos naturais e civis; Expulsa e expropria a População Quilombola de seu Território de Pertença; Promove a invisibilidade da população quilombola na Amazônia, que é ferida aberta pelo racismo, pelo etnocentrismo e o mercantilismo capitalista; Aumenta estatísticas de violências promovidas por agentes do agronegócio, da mineração, dos madeireiros e demais representantes do capital; Favorece a permanência de altos indicadores negativos que revelam as desvantagens que nossa população acumula em áreas como direito à terra e ao território, à moradia digna, à saúde e saneamento, à inserção no mundo trabalho, à educação, à cultura e a intolerância religiosa; Cria estruturas que promovem a destruição do meio ambiente e dos organismos frutos da luta do Movimento Negro do Brasil, o que aponta para o fortalecimento do racismo, com relevância o racismo institucional.
Diante destas constatações, afirmamos à Sociedade, ao Estado e à Igreja que Vidas Negras Quilombolas importam.
2
Afirmamos que a vida na Amazônia é preciosa aos olhos de Deus e deve ser prioritária na ação estatal e eclesial cristã. Afirmamos que a Amazônia, região geopolítica de grandeza cultural representada na diversidade de seus povos e comunidades, com enorme riqueza natural representada pelos seus recursos biológicos, minerais, hídricos e solos, de encontro das águas, que fortalece e protege a vida nos campos e nas florestas e liga com o Sagrado. Somos guardiãs e guardiões desta Casa Comum. Reconhecemos a presença evangelizadora da Igreja na promoção de Vida para Todos, para o Bem-viver. Mas, junto ao povo negro no Brasil, constatamos relevante omissão ao longo dos séculos, neste sentido postulamos: •
• • •
Uma ação pastoral profética, comprometida com as lutas do povo negro quilombola, para assegurar a sua permanência e o Bem-viver em seus territórios, conforme o Artigo 68 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal Brasileira de 1988; Um olhar respeitoso e comprometido com nossa Ancestralidade e nossas especificidades; Respeito aos protagonismos das mulheres negras e quilombolas nos processos e dinâmicas sociais, políticas, econômicas, ambientais, culturais e religiosas; Uma Igreja com Rosto Amazônico, ministerial, plural, diversa, profética e não clerical.
Por fim, afirmamos uma Amazônia Negra e que vidas negras quilombolas importam. Que Mãe Negra Aparecida nos acompanhe na tarefa de conhecer, respeitar e apoiar a População Negra Quilombola. São Luiz – MA, 27 de janeiro de 2019.
AMAZÔNIA: NOVOS CAMINHOS PARA A IGREJA E PARA UMA ECOLOGIA INTEGRAL
Edição nº 07
COMUNIDADE ACADÊMICA REFLETIU SOBRE O SÍNODO PARA A AMAZÔNIA
Em vista do Sínodo para a Amazônia, foi realizado, em Belém/PA, o Seminário de Escuta das Universidades, nos dias 28 e 29 de janeiro. O encontro ocorreu no campus principal da Universidade Federal do Pará/UFPA, às margens do Rio Guamá, e contou com a presença de diversas personalidades entre bispos, religiosos, professores e pesquisadores. Ao todo, mais de 100 pessoas participaram do evento nos dois dias da programação. A escuta da comunidade acadêmica, que recebeu o nome de “Retratos da Amazônia: o acadêmico e o eclesial em diálogo”, foi fruto de uma parceria entre o regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil/CNBB com a Rede Eclesial Pan-Amazônica/REPAM-Brasil, a arquidiocese de Belém e a UFPA, através da Pró-Reitoria de Extensão. A diocese de Cametá/PA, a prelazia do Marajó/PA, os campi da UFPA de Cametá e Soure e o Núcleo de Altos Estudos Amazônicos/ NAEA apoiaram o evento. A programação iniciada na segunda-feira, 28, contou com mesa de abertura e uma apresentação artística feita por uma universitária que de modo performático recitou a canção ‘Estrela Luminosa’, de Altay Veloso. Participaram da mesa de abertura o reitor da UFPA, professor doutor Emanuel Zagury Tourinho; o bispo de Óbidos/PA e presidente do regional Norte 2 da CNBB, dom Bernardo Johannes Bahlmann; o arcebispo metropolitano de Belém e vice-presidente da CNBB Norte 2, dom Alberto Taveira Corrêa; e o bispo emérito do Xingu e coordenador da REPAM-Brasil, dom Erwin Kraütler.
3
Em mesas temáticas,os palestrantes apresentaram painéis com dados e informações acadêmicas. Entre os temas abordados, estiveram: o direito, o território, a diversidade, identidade e sabedoria dos povos amazônicos; a presença da Igreja na Amazônia; e a espiritualidade dos povos amazônidas. Autoridades civis também estiveram no encontro, entres eles o procurador federal de Justiça, Felício Pontes, que, ao lado de dom Erwin, falou sobre as questões jurídicas e legais dos povos da floresta. De acordo com o dom Bernardo Bahlmann, o encontro favoreceu um diálogo histórico entre as duas instituições. “Igreja e Universidade já possuem ao longo da história diálogos pontuais, mas este evento é um marco histórico na nossa caminhada e acontece num momento bonito, sinodal de nossa Igreja. Não estamos, portanto, no fim da caminhada, estamos escutando a todos no início de um sínodo, isso é importante ressaltarmos”, disse. O pró-reitor de Extensão da UFPA, professor doutor Nelson de Souza Júnior, reafirmou o sucesso do evento e abriu caminhos para mais encontros deste tipo. “Penso que devemos expandir estes momentos, estes encontros, pensar talvez em levar para outras regiões do nosso estado afim de que todos enxerguem conosco, Igreja e Universidade, a riqueza amazônica e os trabalhos desenvolvidos por nós”, afirmou. Com informações do regional Norte 2 da CNBB
AMAZÔNIA: NOVOS CAMINHOS PARA A IGREJA E PARA UMA ECOLOGIA INTEGRAL
Edição nº 07
APÓS JORNADA ECOLÓGICA, JOVENS REALIZAM ESCUTA SINODAL
Duas atividades mobilizaram adolescentes e jovens neste início de ano, em Viseu/PA, na diocese de Bragança/PA. Entre os dias 4 e 6 de janeiro, o Grupo de Animação Missionária (GAM) visitou 19 comunidades para levar a proposta da Rede Eclesial Pan-Amazônica/ REPAM-Brasil de cuidado da casa comum e convidar para uma roda de conversas sobre o Sínodo para a Amazônia, marcada para o dia 18 de janeiro. Os jovens da paróquia Nossa Senhora de Nazaré responderam ao convite e participaram da atividade. O trabalho missionário do GAM, com participação de membros do comitê local da REPAM-Brasil, começou cedo. Às 7h, vários jovens em suas bicicletas deram a largada da trilha ecológica marcada pelo desejo de união da Igreja com as comunidades, “para que seja trabalhado a conscientização em preservarmos a nossa casa comum (Amazônia)”, como ressaltou o jovem do comitê da REPAM-Brasil Mailson da Nóbrega. “Precisamos agir enquanto há tempo, cuidar do meio em que vivemos, fazendo um esforço para deixar que as gerações futuras vejam a beleza simples da natureza, que é importante e faz toda a diferença em nossas vidas”. E esta foi a mensagem levada a 19 comunidades da região: Vila da Chapada, Vila do Mucambo, Molha Pé, Vila do Toledo, Vila do Limondeua, Fazenda Real, Santa Rosa, Vila do Bacuri, Vila do Biteua, Pombal, Cedral, Vila do Piquiateua, Cajueiro, Caranã, Tamixila, Levada, Maratauna, Mirim e João Grande. “Foi uma experiência que fez aflorar a vontade de mudar, ficamos contentes em passar e receber informações. Ideias e lamentações foram postas, onde as pessoas se entristeceram em contar que querem fazer a diferença, mas não tem apoio da comunidade”, conta Mailson.
4
Ao ouvir os relatos, o grupo incentivou o desejo de mudança no coração de seus pares, conclamando a todos a não esperarem por outros para promover ações sustentáveis e de cuidado com a vida no planeta, como recolhimento de lixo do chão e reciclagem. Roda de Conversas No dia 18, os jovens reuniram-se no salão da paróquia Nossa Senhora de Nazaré. O ambiente foi decorado com frutas e legumes da região e materiais que foram coletados na pedalada missionária da trilha ecológica, realizada semanas antes. Na ocasião, os participantes do encontro assistiram a um vídeo sobre a REPAM e refletiram sobre o Sínodo para a Amazônia. Os jovens foram divididos em quatro grupos para debaterem cada um uma pergunta relacionada ao documento preparatório. O grupo debateu duas perguntas ainda pela manhã e as outras na parte da tarde. Antes do intervalo, a presença do padre Rômulo, que deu a bênção aos presentes. Ao final dos debates, na parte da tarde, os jovens dirigiram-se ao mirante na beira-mar da cidade e concluíram o encontro com agradecimentos e momento de mística.
AMAZÔNIA: NOVOS CAMINHOS PARA A IGREJA E PARA UMA ECOLOGIA INTEGRAL
Edição nº 07
SÍNODO EM AÇÃO O papa Francisco recordou a Assembleia Sinodal sobre a PanAmazônia em seu discurso ao Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé, no dia 7 de janeiro. Primeiramente, ele exortou dizendo que “a Terra é de todos e as consequências da sua exploração recaem sobre toda a população mundial, com efeitos mais dramáticos em algumas regiões. Entre essas, a Amazônia”. Na sequência, referindo-se ao Sínodo, explicou que, “apesar de tratar principalmente dos caminhos da evangelização para o povo de Deus, não deixará também de enfrentar as problemáticas ambientais em estreita relação com as consequências sociais”.
Já o prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, cardeal Fernando Filoni, recordou que os povos indígenas “são o coração da Igreja”. E também falou da coincidência do Sínodo com o mês missionário extraordinário. Para ele, a ocorrência dos dois eventos no mesmo mês, “nos permite refletir também sobre o melhor modo de anunciar e levar o Evangelho para estes povos”. E continua: “A dignidade do homem está ligada ao mistério de Cristo e nós acreditamos que o anúncio do Evangelho também poderá ajudar estas pessoas e o próprio meio-ambiente a um resgate espiritual, moral e também material”.
Os festejos de São Sebastião, neste mês de janeiro, em Manaus, foram dedicados ao Sínodo para a Amazônia. Na paróquia cujo mártir é o padroeiro, o pároco, frei Paulo Xavier Ribeiro, quis ressaltar a relação entre o Sínodo e a religiosidade popular na Amazônia. “É uma alegria confirmar o compromisso da ecologia integral na vida das pessoas: recuperar a religiosidade popular, o sentido da espiritualidade e a vivência das famílias”, afirmou.
Um passo importante na caminhada sinodal, mesmo não estando entre os eventos oficiais, foi o Encontro Mundial da Juventude Indígena, que antecedeu a Jornada Mundial da Juventude, no Panamá. Na ocasião, jovens representantes de povos originários de todo o mundo, com boa representação da Pan-Amazônia, estiveram presentes para responder ao apelo do papa por uma Igreja com rosto indígena. Na carta final, pediram à Igreja “os espaços apropriados para viver nossas espiritualidades, a partir de nossas cosmovisões, heranças de nossas avós e avôs, e o respeito às teologias particulares de nossos povos, frutos da síntese entre nossa fé ancestral e a plenitude de nossa esperança na pessoa de Jesus Cristo”.
5
AMAZÔNIA: NOVOS CAMINHOS PARA A IGREJA E PARA UMA ECOLOGIA INTEGRAL
Edição nº 07
Dom Neri Tondello, bispo de Juína/MT e presidente do regional Oeste 2 da CNBB, concedeu entrevista ao padre Luís Miguel Modino. Ele abordou o processo do Sínodo para a Amazônia, destacando a necessidade de escutar os povos indígenas, o trabalho da REPAM, que tem um projeto “muito claro, e ela vem firme e vem condicionando a nossa criatividade, o nosso trabalho de conjunto, olhando para a Pan-Amazônia dentro do espírito da sinodalidade”. O prelado, que faz parte do Conselho Pré-sinodal, também abordou a questão da presença feminina na Igreja, afirmando que é necessário “pedir perdão às mulheres”, no sentido de propor reconhecimento com “mais força, que ela pode ser diaconisa no andar do diálogo, da conversa”. O missionário italiano padre João Mometti, no Brasil desde 1956, se reuniu com o papa Francisco na primeira quinzena de janeiro para apresentar ideias que, segundo ele, “não podem faltar nas discussões do próximo Sínodo dos Bispos”. Para ele, discutir agora a Amazônia é fundamental, “porque ela tem a possibilidade de salvar o mundo da fome”. Padre João é o idealizador do projeto Novo Moisés, de produção de alimentos na Amazônia sem necessidade de desmatamento. Hoje 2.500 famílias se beneficiam da ação. Assim como o Novo Moisés, padre João Mometti afirma que existem centenas de outros projetos de preservação e de assistência aos povos da floresta, com quase todas as dioceses da Amazônia contando com ao menos um. No dia 21 de janeiro, foi realizada a Jornada Pedagógica, no Colégio Preciosíssimo Sangue, em Manaus/AM. Educadores/ as e funcionários/as celebraram e aprofundaram temas da Ecologia Integral, na preparação ao Sínodo para a Amazônia com o apoio de integrantes do comitê local da REPAM-Brasil.
SÍNODO NA PAN-AMAZÔNIA Nos dias 19 e 20 de janeiro, na cidade de Coca, estiveram reunidos os delegados e delegadas do vicariato de Aguarico, no Equador, para a escuta sinodal. Participaram cerca de 80 pessoas com representações dos povos Huaorani, Shuar e Kichwa, além de pessoas das realidades camponesas e urbana. A uma só voz se escuta: “Não à guerra entre os povos! Não à derrubada de nossas florestas! Não ao progresso com destruição! Sim à vida na Amazônia!
As sete linhas sociais do Vicariato de Sucumbios, no Equador, prepararam atividades para o ano sinodal. Devem ser realizados fóruns institucionais, caminhadas e iniciativas no rádio.
Participe do nosso Boletim! Envie notícias para o e-mail: comunicacao@repam.org.br ou pelo Whatsapp: 61-98595.5278 Essa publicação tem o apoio de Fastenopfer.