Boletim do Sínodo
Edição nº 09 | 31/5/2019 | Informativo produzido pela Assessoria de Imprensa da REPAM-Brasil e Comissão Episcopal Especial para Amazônia/CEA
DOCUMENTO DE TRABALHO DO SÍNODO É APROVADO Entre os dias 14 e 15 desse mês, membros do Conselho PréSinodal, consultores da Secretaria Geral do Sínodo, especialistas e convidados realizaram reunião para leitura, avaliação e aprovação do Instrumentum Laboris do Sínodo para a Amazônia. O Documento foi aprovado pelo grupo no encontro e servirá de base para as discussões da assembleia que será realizada em outubro, no Vaticano. O texto do Intrumentum foi dividido em três partes que abordam os seguintes temas: Voz da Amazônia, entendida como a escuta dos territórios; Ecologia Integral; e Igreja com rosto Amazônico. A proposta é que o documento fique pronto ainda no mês de junho e seja encaminhado às Conferências Episcopais interessadas e demais organismos das Igreja que terão representantes no Sínodo. De acordo com a doutora Márcia Maria Oliveira, brasileira que faz parte do grupo de especialistas que contribui na elaboração dos materiais do Sínodo, o Instrumento de Trabalho conseguiu
recolher muitas informações daquilo que foram os processos das escutas sinodais em toda a Pan-Amazônia, conseguindo ser fiel ás diversas demandas que foram apresentadas. Segundo a professora, nada do que foi levantado no período das assembleias e escutas territoriais ficará perdido. “É claro que muitas das questões levantadas pelas comunidades, pelas bases, estão todas reunidas em um documento que a REPAM está chamando de ‘Dossiê da Igreja na Pan-Amazônia’. Muitas dessas informações, desses clamores, desses sonhos e esperanças do povo de Deus estarão reunidos para orientar a caminhada da Igreja, os planos pastorais, as possibilidades de planejamento de toda a Igreja na PanAmazônia”, completou Márcia Oliveira. O Documento de Trabalho do Sínodo também será disponibilizado e divulgado para toda a Igreja de forma envolver o maior número de pessoas no processo e discussão desse Sínodo que é para a Amazônia e para toda a Igreja Universal.
AMAZÔNIA: NOVOS CAMINHOS PARA A IGREJA E PARA UMA ECOLOGIA INTEGRAL
Edição nº 09
SÍNODO PARA A AMAZÔNIA CHEGA À FRANÇA
As discussões sobre o Sínodo para a Amazônia ganham destaque na França. Entre os dias 17 e 23 desse mês, encontros, palestras e reuniões foram realizados com diferentes grupos para falar sobre a importância desse grande evento eclesial e seus impactos para a Igreja universal. A religiosa Maria Irene Lopes, assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia e secretaria executiva da REPAM-Brasil, juntamente com Dom Roque Paloschi, arcebispo de Porto Velho/RO e presidente do Conselho Indigenista Missionário/CIMI foram recebidos por diversos órgãos, institutos religiosos e meios de comunicação na França. Depois da reunião do Conselho Pré-Sinodal, os dois seguiram numa agenda de articulações e mobilizações em vista do Sínodo para a Amazônia. “Foram momentos muito fortes que tivemos”, relatou Ir. Irene, ao comentar reuniões realizadas. Ir. Maria Irene e Dom Roque estiveram com as Irmãs de São Carlos, em Lyon. Na oportunidade, conversaram com o grupo sobre o Sínodo e o processo da Igreja na Amazônia e pediram orações pelo bom desenvolvimento da assembleia sinodal. Os porta-vozes do Sínodo da Amazônia na França, visitaram, também, a comunidade de Taizé. Lá rezaram e explanaram sobre o processo Sinodal e sobre a realidade das comunidades tradicionais. “Taizé acolhe o Sínodo rezando e amazonizando os jovens da Europa”, comentou Ir. Irene sobre a passagem pela comunidade ecumênica. Dom Roque e Ir. Irene participam de encontros com jornalistas e de um diálogo com a equipe do CCFD – Terre Solidaire, Secours Catholique – Cáritas França e Pólo América Latina do Serviço Missionário Universal da Igreja sobre a situação dos povos indígenas no Brasil. Os religiosos
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brasileiros estiveram acompanhados do padre Raimundo Vanthuy Neto, da diocese de Roraima e que atualmente reside em Lyon – França. A última atividade dos brasileiros foi um encontro com 70 religiosas, Filhas da Caridade, na comunidade da Capela Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, em Paris, na tarde da última quarta-feira. O local, que é um dos grandes centros de peregrinações da França, costuma receber muitos brasileiros e as religiosas tiveram interesse em saber mais sobre o Sínodo Para a Amazônia.
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DOM CLÁUDIO HUMMES É NOMEADO RELATOR DO SÍNODO
O presidente da REPAM, Cardeal Claudio Hummes, foi nomeado relator geral para a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Amazônia, que será realizada no Vaticano, em outubro deste ano. A comunicação foi feita no último sábado, durante a 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O tema do sínodo é “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”. O Cardeal recebeu com alegria a nomeação do Papa Francisco e disse estar feliz em poder prestar esse serviço à Igreja num sínodo que poderá ser histórico.
“Agradeço ao Papa a confiança e quero dar o melhor de mim nesse serviço.” Como presidente da REPAM, o Cardeal acompanhou o processo do Sínodo bem de perto, de forma especial as escutas sinodais. Para ele, esse envolvimento é fundamental no serviço da relatoria. “Eu fico muito feliz
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em poder prestar esse serviço porque a gente tem muito amor pela Amazônia e todo esse processo que a gente acompanhou, desde a convocação da parte do papa”, afirmou Dom Cláudio. “Esse trabalho conjunto que nós estamos fazendo nos envolveu muito e nos deu muita alegria, sobretudo em poder escutar a população, em poder ouvir os sonhos da população, especialmente os indígenas. Ouvimos os seus temores do futuro, estão sendo muito ameaçados, ouvimos também pedidos de maior presença da Igreja junto com todas essas populações ameaçadas, o território também, a questão da ecologia”, destacou o Cardeal. É papel do relator geral, segundo o Cardeal Cláudio Hummes, cuidar dos encaminhamentos das discussões realizadas na assembleia sinodal, juntamente com os secretários. Para esse serviço da secretaria foram nomeados o vigário apostólico de Porto Maldonado, no Peru, Dom David Martinez de Aguirre Guinea e o subsecretário da Seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Monsenhor Michael Zcerny.
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REPAM APRESENTA BALANÇO DAS ESCUTAS SINODAIS
Na preparação do Sínodo para a Amazônia, foram realizados vários eventos de escuta dos povos da região para contribuir na elaboração do documento de trabalho da Assembleia Sinodal, marcada para outubro. A Rede Eclesial Pan-Amazônica/REPAM divulgou no último mês de abril um vídeo voltado para as redes sociais que apresenta um balanço das centenas de atividades realizadas que atingiram milhares de pessoas e geraram outra centena de relatórios entregues aos escritórios da REPAM. Desde o segundo semestre de 2018, foram 266 eventos promovidos e apoiados pela REPAM entre assembleias territoriais, fóruns temáticos e rodas de conversas em sete dos nove países da Pan-Amazônia. “Isso nunca aconteceu de forma tão intensa e de forma tão numerosa”, avalia o cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo/ SP e presidente da REPAM. No vídeo, o destaque para as cerca de 87 mil vozes que participaram do processo de escuta sinodal: pessoas de comunidades, paróquias, prelazias e dioceses. Os dados contabilizados pela REPAM em nível pan-amazônico dão conta da participação de 90% do episcopado da região. O Brasil, por sua extensão territorial e por ter a maior parte da Amazônia dentro de suas fronteiras, concentrou a maior parte dos eventos: foram 23 assembleias, sete fóruns e 151 rodas de conversa contabilizadas. Outro destaque é que a REPAM promoveu os 16 fóruns temáticos em nível pan-amazônico, reunindo grupos de povos indígenas e mulheres, por exemplo. No Brasil, por iniciativa de bispos e pastorais, foram realizados encontros específicos para pescadores e para quilombolas.
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266 questionários
respondidos em toda a Pan-Amazônia
181 apenas do Brasil
87 mil vozes
participaram do processo de escuta sinodal Foram 266 questionários respondidos, sendo 181 apenas do Brasil. Todo este material foi sistematizado nas primeiras semanas de fevereiro pelas equipes da REPAM com apoio de peritos e membros do Conselho Pré-sinodal. No dia 25 de fevereiro, o material foi entregue à Secretaria do Sínodo pelo presidente da REPAM, cardeal Hummes e o secretário da Rede, Maurício López. É a partir deste material que será elaborado o Documento de Trabalho para o Sínodo. Este texto, também chamado Instrumentum Laboris, estará disponível no mês de junho.
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SÍNODO É DISCUTIDO EM FÓRUM JURÍDICO
A diretora-executiva da Rede Eclesial Pan-Amazônica no Brasil/REPAM-Brasil, irmã Maria Irene Lopes dos Santos, falou, no dia 29 de março, sobre a importância do Sínodo para a Amazônia para a preservação do meio ambiente, ecossistemas e povos da floresta no V Fórum Jurídico promovido pelo Núcleo da Seção Judiciária do Estado do Amazonas da Escola da Magistratura Federal/Esmaf. O tema do evento foi “Gestão sustentável dos Recursos Hídricos e Proteção da Biodiversidade da Amazônia”. Ministros de Tribunais Superiores, desembargadores, juízes federais, procuradores e professores de escolas de aperfeiçoamento do Poder Judiciário fizeram exposições ao lado de especialistas na questão ambiental. O evento tratou da proteção da biodiversidade da Amazônia na visão do Superior Tribunal de Justiça/STJ, dos serviços ambientais da grande floresta como uma nova faceta do Direito Ambiental de alcance existencial, dos aspectos conceituais e ambientais da bacia amazônica, poluição, a importância da água para a manutenção da vida e da relação água, meio ambiente e sociedade no Amazonas. Também foram abordados os desafios socioambientais e desafios na atualidade, o papel das comunidades indígenas e tradicionais na gestão dos recursos hídricos e proteção da biodiversidade. Neste sábado, os participantes do fórum são convidados a visitar unidades de conservação da natureza, comunidades tradicionais indígenas e ecossistemas naturais da Amazônia. O procurador regional Felício Pontes falou na tarde do mesmo dia sobre o choque entre os modelos de desenvolvimento na Amazônia. A coordenação geralcientífica do evento é do desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que presidiu a sessão na qual irmã Irene fez sua exposição sobre o Sínodo para a Amazônia.
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COMUNICADORES DA AMAZÔNIA DEBATEM TEMÁTICA DO SÍNODO
Com o objetivo de formar equipes regionais para capacitação dos comunicadores a Rede Eclesial PanAmazônica/Repam-Brasil realizou, entre os dias 22 e 24 de março, em Brasília, o Encontro de Formação de Comunicadores. Estiveram presentes representantes dos seis regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil/CNBB que estão na Amazônia, os quais abrangem Amazonas e Roraima, Pará e Amapá, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia e Acre. Jornalistas, publicitários e comunicadores por vocação conheceram o plano de comunicação institucional/ organizacional da REPAM-Brasil. O texto foi construído pelo grupo de trabalho de comunicação da rede. Na programação, foram oferecidas formações e palestras voltadas a fortalecer a comunicação popular e alternativa. “Nós conseguimos sintonizar que tipo de comunicação a gente quer fazer na Amazônia, para quem e por quê queremos. E isso é importante, uma comunicação sempre em defesa da vida”, afirmou o jornalista Paulo Henrique Santiago, membro da Pastoral da Juventude da diocese de Rio Branco, no Acre, e do GT de Comunicação da REPAMBrasil. Um dos compromissos do encontro foi programar formações em âmbito regional para outros grupos que atuam nos contextos pastoral e social, dentro da realidade amazônica. Uma das motivações para esta articulação é o Sínodo Especial para a Amazônia. “A partir do encontro temos o norte de como podemos atuar na nossa região, sobretudo nesse pedaço de chão que temos aqui na Amazônia e assim poder divulgar, acompanhar as ações do Sínodo para a Amazônia e aquilo que representa a REPAM para nosso regional Noroeste”, afirmou o radialista de Humaitá, no Amazonas, Antônio da Encarnação.
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LANÇADO LIVRO SOBRE O SÍNODO PARA A AMAZÔNIA
A editora Paulus disponibilizou, no início do mês de março, o livro “O Sínodo para a Amazônia”. A obra é de autoria do arcebispo emérito de São Paulo/SP e presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica/REPAM, cardeal Cláudio Hummes. “Este livro surgiu da vontade de querer divulgar ao máximo esse sínodo e expor o processo sinodal e sua temática”, afirmou dom Cláudio. Dentro da coleção Comunidade e Missão, que conta com outros dois títulos do cardeal (Ano santo da misericórdia e Grandes metas do papa Francisco), o livro apresenta detalhes da preparação do Sínodo para a Amazônia narrados pelo presidente da REPAM. Um desses momentos abre a publicação, quando é contada a circunstância do anúncio, em 15 de outubro de 2017:
“O Papa Francisco havia terminado a solene missa de canonização dos protomártires brasileiros de Cunhaú e Uruaçu, bem como de dois adolescentes indígenas mexicanos mártires. Eu tive a graça de estar ali na praça, concelebrando a missa. Na noite anterior, o Papa me havia dito: ‘Amanhã vou anunciar o Sínodo Especial para a Amazônia’.”
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Dom Cláudio segue com as narrativas, apresentando as temáticas e as grandes realidades que já foram e que ainda devem ser tocadas nas reflexões sinodais. Tudo isso com uma vasta riqueza de referências históricas e, principalmente, do Magistério da Igreja, como documentos eclesiais e pronunciamentos dos papas como Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI e, de modo muito especial, Francisco.
“Com certeza, esse evento eclesial iluminará não apenas a Igreja da Amazônia com seus povos, mas também toda a Igreja universal.” O livro aborda o anúncio, o percurso sinodal, a crise climática e ecológica com suas respectivas causas, os povos indígenas da Amazônia, as cidades amazônicas, a importância da encíclica Laudato Si’ para o sínodo, a ecologia integral e a conversão ecológica, os pedidos de uma Igreja inculturada, indígena e com rosto amazônico, o testemunho profético presente na região, os desafios para a Igreja, os novos modelos de desenvolvimento, o direito universal à água, a REPAM e a presença de Maria na devoção do povo amazônico. O livro está disponível na loja online da Paulus Editora.
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PAPO EM REDE DEBATE TEMÁTICA DO SÍNODO
A 3ª edição do Papo em Rede ocorreu no dia 22 de março de 2019, no Centro Cultural Missionário, em Brasília/ DF. Na oportunidade, comunicadores e comunicadoras da Amazônia puderam abordar os dois núcleos da temática sinodal - os novos caminhos para a Igreja e os novos caminhos para uma ecologia integral – a partir do que vivem em suas realidades. Foram os expositores na roda de conversas a comunicadora Sidete Strappazzon, que é gerente administrativa da Fundação Rádio e TV Educativa de Juína/ MT, e o jornalista Paulo Henrique Santiago, membro do GT de Comunicação da REPAM-Brasil e do grupo Teias da Comunicação da Pastoral da Juventude Nacional. Sidete abordou a violência no campo, em Mato Grosso, que tem várias vertentes, como a violência contra a mulher, os trabalhadores rurais e contra os povos indígenas, cujos territórios são cercados por grandes fazendas. “Trazendo o olhar para o campo, o primeiro destaque é para a violência contra a mulher. Na cidade, há a facilidade de denúncia, seja por aquela que foi violentada, quanto por aqueles que presenciaram tal situação. Porém no campo, muitas são silenciadas e até mesmo tem escondidas as marcas para que não haja a denúncia de fato”, revelou SIdete. “O padrão de violência contra os trabalhadores rurais, que se mantém até os dias atuais, é revelador de como a questão agrária nunca esteve perto de uma solução”, continuou. Segundo Sidete, é um padrão que se repete ao longo da história, “assegurando o pacto entre capital/estado e latifúndio, combinando várias formas de repressão contra
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os trabalhadores que estão em luta por Reforma Agrária, pelo direito de reconhecimento de territórios, para manter suas formas tradicionais de reprodução social, para resistir à migração forçada ou simplesmente por serem ‘pessoas do lugar’”. “Esperamos que o Sínodo desperte em toda a igreja o olhar piedoso a todos estes povos que sofrem o que relatamos”, disse Sidete. Paulo Santiago relacionou a comunicação na Amazônia a Igreja e a Ecologia Integral. “O modelo de comunicação vigente na Amazônia não permite que seus moradores consumam informações e notícias de seu interesse, mas sejam replicadores de pautas que interessam às empresas e às comunidades de fora da região”, analisou o jornalista. Paulo enxerga o Sínodo para a Amazônia como “o grande momento para a Igreja refletir sobre sua colaboração na defesa dos povos da cidade e da floresta. Será um marco para a Igreja Católica Apostólica Romana, para além do Vaticano e da própria Amazônia”. Nesta terceira edição do Papo em Rede estiveram presentes os participantes do Seminário Nacional de Fé e Política do CEFEP e os comunicadores da Amazônia que estavam em Brasília para o encontro promovido pela REPAM-Brasil. Foram muitas falas, nas quais, haviam uma relatos de histórias de violência, desrespeito com os povos, mas também, muita esperança com a convocação e realização do Sínodo para a Amazônia.
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SÍNODO EM AÇÃO ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB
A Amazônia foi pauta da 57ª Assembleia Geral da CNBB, com destaque especial para o Sínodo. A REPAM-Brasil apresentou aos bispos o resultado da sistematização das escutas dos Povos da Amazônia no processo sinodal.
ENCONTRO DOS BISPOS DA AMAZÔNIA
Bispos da Amazônia brasileira estiveram reunidos na noite de ontem, durante a 57 AGCNBB em Aparecida/SP, para conversar sobre o Sínodo. Presidida pelo Cardeal Claudio Hummes, a reunião teve como resultado o agendamento de um próximo encontro do episcopado entre os dias 27 e 30 de agosto, em Belém/PA, para estudo do documento de trabalho do Sínodo para a Amazônia.
REDE AMERÍNDIA
A Rede Ameríndia Continental se dispôs a refletir sobre a temática do Sínodo para a Amazônia. Em abril, estiveram com REPAM, em Bogotá, na Colômbia, para dar passos em vista do Sínodo para a Amazônia.
SEMINÁRIO INTERNACIONAL
A REPAM-Brasil participou, em Buenos Aires, do Seminário Internacional “Do Direito à água ao direito ao futuro: governança e inovação para o desenvolvimento sustentável”. O Cardeal Cláudio Hummes, presidente da REPAM, esteve na mesa de abertura. Dom Roque Paloschi e Ir. Maria Irene Lopes, coordenaram um workshop sobre o Sínodo para a Amazônia no evento.
Créditos de fotos e imagens Arquivo REPAM-Brasil CNBB
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