Suplemento decoração julho 2012

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REPÓRTER DIÁRIO Ano 7. Nº 9. ABC, sexta-feira, 20 de julho de 2012

Janelas e claraboias oferecem ventilação e iluminação de forma permanente

Em prol da decoração, porcelanato ganha tecnologia e versões HD, Full HD e 3D

Brinquedoteca em casa Quarto exclusivo para brincadeiras deve incentivar imaginação das crianças

Home office pode ser integrado à sala, mas organização é fundamental

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Sexta-feira, 20 de julho de 2012

Profissão define estilo do home office S

e para algumas pessoas trabalhar em casa é um martírio, para muitas é a solução para adiantar o serviço ou evitar o deslocamento até o trabalho e fugir do congestionamento. Necessidade ou hobby, o estilo do home office deve levar em consideração a característica da profissão e do morador antes de ser aplicado.

Para os mais organizados, que conseguem manter a mesa em ordem e os papéis agrupados, o escritório pode ser montado junto à sala de estar ou até mesmo dentro do quarto.

Já para aqueles que não são tão metódicos, o ideal é que o home office fique em espaço separado do restante da residência, onde seja possível fechar uma porta e ‘esconder’ o que tem do outro lado.

“Outro ponto que deve ser observado na hora de montar um escritório dentro de casa é verificar se a pessoa trabalhará sozinha ou precisará receber visitas constantemente.

Quando isso ocorre, o ideal é ter um espaço reservado apenas para o Rua Álvares de Azevedo, 210 Centro – Santo André Tels.: 4427-7800 / 4436-3965 www.reporterdiario.com.br Jornalistas responsáveis: Airton Resende e Maria do Socorro Diogo Textos: Aline Bosio, Camila da Silva Bezerra, Nathália Blanco e Marcelo Melo Diagramação: Flória Napoli - Projeto gráfico: Rubens Justo Fotos: Forlan Magalhães, Nathália Blanco, divulgação e www.houzz.com Comercial: Claudia Plaza e Claudia Polimeni Suporte operacional: Pedro Diogo Administrativo: Rita de Cássia B. da Silva

Tiragem auditada por:

trabalho, preparado para receber pessoas, como cadeiras extras”, ensina a arquiteta Silvia Dias.

Já Melissa Ferraz aponta a funcionalidade como ponto-chave para qualquer projeto. “O importante é a pessoa se sentir bem para produzir naquele local. Não há regras a serem seguidas. É possível inovar e fazer o que o cliente pede com criatividade”, explica. Fazer uma cama que pode ser reclinada e ‘guardada’ dentro do armário pode ser uma opção. “Não é muito usual porque o colchão normalmente é pesado e acaba fazendo com que o processo de levantar e abaixar a cama todo dia não seja tão prático, mas se o cliente assim quiser, é possível fazer também”, explica a arquiteta Melissa, ao dizer que a criatividade e a necessidade é que ditam o que pode ser feito.

Entre as opções dadas pelas profissionais para ambientes pequenos está o aproveitamento de um canto da sala de estar ou da sala de jantar para adaptar uma bancada com pontos para internet e telefone.

Também é possível utilizar portas deslizantes para separar os ambientes, mas, ao mesmo tempo, ter a opção de deixá-los integrados.

Revestimento - Além das mesas, bancadas, armários e prateleira, comuns e quase indispensáveis nestes escritórios, o revestimento também exige atenção. Silvia explica que se a opção for por piso frio, o ideal é

colocar tapete para melhorar a acústica. “O carpete de nylon também pode ser boa ideia, principalmente para ambientes maiores”, explica. A arquiteta afirma ainda que, mesmo quando o chão for revestido por piso laminado, o uso do tapete também é importante.

Iluminação - A iluminação é outro ponto importante, pois pode influenciar diretamente no rendimento do serviço. “A luz branca é mais indicada para o trabalho, enquanto a amarela é para o descanso. Se o escritório só tiver luz amarela, pode fazer a pessoa forçar muito a vista e se cansar”, explica Silvia. Já Melissa defende a mistura entre os dois tipos. “Dependendo do ambiente que a pessoa deseja, a mistura destes dois tipos de luz fica bem interessante, deixa o local mais agradável”, defende.

CONTATOS Melissa Ferraz contato@malufeferraz.com.br Telefone: 4231-2970 Silvia Dias silviadias.arq@terra.com.br Telefone: 4123-5869

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Sexta-feira, 20 de julho de 2012

Materiais tecnológicos que imitam pedras e madeiras estão em alta

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termo alta definição é onipresente nos dias de hoje quando o assunto é imagem. Na decoração, a novidade é que este recurso agora pode ser usado também para deixar a casa mais bonita, com a chegada, no mercado, de diversos porcelanatos em HD, Full HD e 3D. A tecnologia da alta definição tem melhorado a representação de pedras e madeiras, por meio do porcelanato que tem a textura e a impressão destes materiais. “A reprodução está cada vez mais real, com material que você passa a mão e sente a madeira”, afirma a arquiteta Lisandra Maio.

Com a tecnologia em HD, fabricantes hoje reproduzem fielmente o mármore, madeira, pedra, cimento e metal no porcelanato. Merecem destaques as linhas inspiradas no conceito natura. “A tendência é de retomada e valorização dos tons naturais, formas e movimentos da natureza , com suas linhas inspiradas em texturas das fibras de linho ou algodão”, afirma a arquiteta Adriana Schulz, ao destacar a linha inspirada no conceito natura.

A durabilidade é outro ponto a favor do porcelanato, já que entre um porcelanato em HD que imita madeira e revestimento em madeira para áreas externas, a primeira opção é mais econômica, em razão do alto custo de manutenção no caso do piso de madeira.

Especialistas afirmam que o preço do porcelanato em HD varia de acordo com o material, mas é possível encontrar versões a partir de R$ 120 o metro quadrado. Já o revestimento com tecnologia 3D, que dá impressão de que a coloração muda de acordo com a posição do espectador, sai no mercado por pelo menos R$ 300 o metro quadrado. O preço, no entanto, deve cair com a popularização do produto.

Grandes formatos ganham espaço Também se foi o tempo em que para revestir pisos e azulejos reinavam os formatos quadrados e retangulares pequenos. Decoradores e arquitetos apostam casa vez mais em peças que tenham, pelo menos, 60 x 60 cm.

“Revestimentos em grandes formatos,

High definition chegou aos revestimentos além de proporcionar visual alongado, oferecem elegância e leveza ao ambiente, e também facilitam a limpeza. Esses formatos auxiliam na ampliação do espaço, demandam menor manutenção e, consequentemente, menor aplicação de rejunte”, afirma a arquiteta Adriana Schulz.

Lisandra Maio afirma que as peças em grandes formatos também serão sucesso por conta da questão ambiental. “A tendência tem apelo de sustentabilidade, com revestimentos produzidos a partir de materiais recicláveis ou renováveis, e pouca área de rejunte”, comenta.

Atualmente já existem no mercado peças de até 3m x 1m, que revestem a parece inteira e dão toque de elegância à decoração. As especialistas acreditam que não há mais volta para os revestimentos menores, porém o que segura a popularização dos grandes revestimentos é o preço. “Uma peça de 80 x 80 cm custa cerca de R$ 80, enquanto a versão com 1 m2 ultrapassa R$ 120”, diz Lisandra Maio.

No entanto, as arquitetas advertem que a aplicação de revestimentos em grande formato deve ser feita por profissionais.

“O consumidor deve procurar colocadores capacitados, pois para se assentar uma peça de 1 x 1 m, com certeza, não é a mesma coisa que um azulejo de 15 x 15 cm”, diz Lisandra.

CONTATOS Adriana Schulz schulzperez.design@gmail.com Lisandra Maio lisandra@lamarquiteturainteriores.com.br

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Sexta-feira, 20 de julho de 2012

Janela domus retoma claraboia Iluminação e ventilação centrais são soluções interessantes para pequenos terrenos

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om terrenos cada vez mais apertados, os arquitetos precisam buscar soluções que unam sustentabilidade e design contemporâneo para aproveitar ao máximo a iluminação e ventilação naturais. A arquiteta Maria Alice de Melo Aguiar, de São Bernardo, explica que a legislação brasileira determina que uma janela deve estar, pelo menos, distante 1,5 metro do limite da casa vizinha.

“Geralmente este espaço acaba sendo perdido e tomando áreas que poderiam ser utilizadas no interior”, explica a arquiteta.

Neste sentido, ventilação e iluminação podem ser feitas pelo lado interno da casa. É o caso da janela domus, que retoma um conceito muito utilizado na Roma Antiga e em claraboias. Instaladas no teto, algumas proporcionam ventilação e iluminação permanente. “São mais utilizadas em banheiros, lavabos, sótãos e lavanderias, até porque a estética não é apropriada para salas de estar”, explica a arquiteta.

Nas áreas centrais da casa, o artifício é o átrio, que deve ter no mínimo 6 m². Espécie de vão no centro da casa, cercado por janelas ou portas, o átrio proporciona ventilação natural, vinda do centro do imóvel.

“Geralmente estes espaços são transformados em jardins de inverno”, diz. Para Maria Alice, a iluminação e ventilação zenitais (que vêm do céu) são as melhores em termos ecológicos, econômicos e estéticos.

vitoriano. O estilo de janela forma espécie de anexo ao cômodo, que pode ser preenchido por um espaço para leitura com sofá, por exemplo. “Clientes que utilizam janela em madeira estão em busca de aconchego”, informa Júlia Colognesi, proprietária da loja de mesmo nome.

Para grandes empreendimentos, as esquadrias de alumínio têm o melhor custo benefício, porque exigem pouca manutenção e, se compradas em larga escala, tendem a ter preço menor. Já para locais frios ou com muito barulho, a dica são as esquadrias de PVC, que são acústicas e oferecem boa vedação. São ideais para janelas acústicas, com vidro duplo ou até triplo. No entanto, o material é mais caro.

Já para substituir o insulfilm, que desgasta com rapidez, a sugestão da arquiteta são os vidros acidados. “É uma opção decorativa que segura um pouco a temperatura, mas a luz do sol passa”, diz.

Madeira dá charme e promove aconchego

Nas janelas convencionais, o que muda principalmente são as esquadrias. Maria Alice explica que a madeira ventila naturalmente e troca calor com mais facilidade. “Madeira é o

material mais nobre para janelas, além de deixar o ambiente charmoso e aconchegante, principalmente para residências”, opina. Por outro lado, a janela de madeira exige manutenção anual.

O estilo de janela que combina bem com a madeira é a bay window, que remete ao estilo

CONTATOS Maria Alice de Melo Aguiar Telefone: 4432-1316 www.escalaarquitetura.com.br/site/ Julia Colognesi www.lojasdepisos.com.br

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Sexta-feira, 20 de julho de 2012

Brinquedoteca deve ser lúdica Área de criação deve ter lugar de destaque no quarto das brincadeiras

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uito utilizada em escolas, creches e condomínios, a brinquedoteca ganha cada vez mais espaço nas residências. A proposta inicial é limitar a bagunça das crianças, mas também incentiva a organização ao destinar o ambiente especificamente para as brincadeiras, tarefas escolares, recepção de amigos, e, principalmente, dar espaço à imaginação infantil. “É nesta fase que a criança desenvolve o lado lúdico”, acredita a arquiteta Gisele Pacheco, contrária ao monopólio do videogame e computador. Para Gisele, a brinquedoteca deve conter lousa, mesa com lápis de cor, tintas, papéis e massinha. Cabides com fantasias e materiais para criar cenários também são opções para estimular a imaginação.

Para os aparelhos tecnológicos, Gisele se limita a separar a área de tevê, com um futon para a criança relaxar. “O videogame e computador, assim como brinquedos eletrônicos de hoje em dia, praticamente

brincam sozinhos. A ideia é que a criança se envolva e seja ativo na brincadeira”, diz Gisele. Uma das principais novidades em termos de brinquedoteca é o resgate de brincadeiras antigas, como casa na árvore, amarelinha e pula corda. Brinquedos de chão, como escorregador de plástico, e até uma pequena parede de escalada também são recomendados.

A arquiteta Alessandra Luz também diz que os jogos eletrônicos fazem parte do universo de diversão da criança e, por isso, devem estar presentes na brinquedoteca, desde que numa área específica. “A criança precisa saber a hora de brincar com cada coisa e por isso este ambiente precisa ser setorizado”, defende.

Espaço não precisa ser grande

Para ambientes montados na residência, um quarto de 16 m2 é o suficiente, segundo Gisele. Além da área para criação e a de TV, é preciso ter espaço para jogos e brinquedos. Neste sentido, o mobiliário para organização é indispensável. Prateleiras, caixas organizadoras para brinquedos miúdos e lixeira não podem faltar. Para Alessandra

Luz, a principal diferença entre briquedoteca e quarto da bagunça é a funcionalidade. “A brinquedoteca tem critério espacial e estética”, explica.

O espaço geralmente abrange crianças dos dois a sete anos de idade. “Aos oito anos a criança já tem outra realidade e o foco do espaço não deve ser lúdico”, comenta Gisele. A arquiteta não recomenda fazer adaptação do espaço quando a criança cresce. O ideal é realizar reforma geral, com a transformação da brinquedoteca num espaço bem diferente.

Segurança - A segurança do local gira em torno do mobiliário. “É importante prestar atenção na altura dos moveis, que devem atender à criança”, recomenda Gisele. O ideal é que as quinas sejam arredondadas e o chão emborrachado. A parte elétrica e de fiação também precisa de atenção e a dica é tudo ficar bem escondido. Os vidros e espelhos devem ser evitados e as paredes devem ser pintadas com tintas laváveis e os sofás encapados com materiais de fácil limpeza. “Uma das principais ideias da brinquedoteca é a de liberdade num espaço seguro que estimule todos os sentidos da criança”, ressalta Alessandra Luz.

CONTATOS Gisele Pacheco Telefone: 4121-6690 www.giselepacheco.com.br Alessandra Luz Telefone: 4221-6309 / 4221-5878 www.alessandraluz.com.br

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Sexta-feira, 20 de julho de 2012

Se esse bairro fosse meu...

Baeta Neves

"Temos tudo que precisamos por aqui. Não preciso me deslocar muito", conta Vilson de Carvalho

é o bairro da vez no ABC Próximo ao centro, bairro autossuficiente tem imóveis com preços acessíveis

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nfraestrutura e excelente infraestrutura transformaram o bairro Baeta Neves, em São Bernardo, num dos melhores lugares no ABC para morar. Reduto da classe média, o bairro possui comércio amplo e bem distribuído, além de diversas escolas, espaços esportivos e boa localização. Esse conjunto de fatores tornou o Baeta Neves um dos mais assediados para moradia.

“As pessoas querem morar porque é perto do centro, a distância do Shopping Metrópole é pequena e o bairro tem de tudo”, diz Valéria Regina Correa, diretora comercial da ACIGABC (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do ABC). Segundo Valéria, o preço do imóvel no Baeta Neves é melhor que no Centro, onde o metro quadrado custa 25% mais caro, cerca de R$ 5 mil reais. “É um preço que as pessoas ainda podem pagar”, diz.

Morador do bairro há 20 anos, o cabeleireiro Vilson de Carvalho, 60 anos, conta que a autossuficiência do bairro é um dos pontos mais fortes. “Tudo o que a gente precisa resolver faz

aqui mesmo. Não preciso me deslocar e quando tenho de sair o transporte é bom e vai para todo lugar”, se orgulha.

O comércio, forte na avenida Getúlio Vargas, oferece vasta gama de produtos, como roupas e calçados, além de óticas, farmácias, cabeleireiros, restaurantes e lanchonetes, perfumarias, bazares, padarias, dentistas, academias, mercados e até um supermercado 24 horas. Lotéricas e diversas agências bancárias estão no bairro, cujas ruas trazem nomes de cidades paulistas e personalidades da região.

O bairro possui duas escolas municipais - EMEB Gofredo Teixeira da Silva Telles e EMEB Alfredo Scarpelli -, que atendem crianças de seis a 10 anos, e duas escolas estaduais de ensino fundamental e médio – E.E Dr. José Fornari e E.E Dr. Baeta Neves -, em que adolescentes e jovens concluem o ciclo básico de estudos. Para os maiores, abriga o campus da ETEC Lauro Gomes e da FATEC, e unidade do SENAI. O bairro possui, também, várias escolas de idiomas particulares.

A cultura e o esporte são outra marca forte. Na rua Armando Ítalo Setti, está um point de esportes radicais, o Parque Cidade-Escola Cittá di Maróstica, que abriga a maior pista de skate da América Latina. Na mesma rua, há o Centro Esportivo Geraldo Faria Rodrigues, o Baetão, utilizado para prática de natação e hidroginástica.

Apelidado de Baetinha, o Centro Recreativo Esportivo Cultural Deputado Odemir Furlan oferece outras modalidades esportivas, como ginástica para adultos, terceira idade, aulas de educação física para crianças de 7 a 10 anos, basquete, voleibol e futsal. O centro esportivo está localizado na avenida Getúlio Vargas com a rua Bauru, que abriga a Biblioteca Manuel Bandeira.

O bairro possui até teatro, o Abílio Pereira de Almeida. Em reforma, o espaço é utilizado no momento apenas para apresentações de grupos de formação de dança e teatro. Bem perto está um dos cartões do bairro, a Paróquia São José, construída pelos primeiros moradores e inspirada na Catedral de São Pedro, em Roma,

"É um bom bairro para morar e trabalhar", diz João Pedro Casemiro Lira com seu altar no centro da igreja.

O comerciante João Pedro Casemiro Lira, de 56 anos, vê na localização uma das grandes vantagens do Baeta Neves. “Estou no Baeta desde 1985 e é um bairro bom para morar e trabalhar, por conta do fácil acesso para o centro de Santo André e de São Bernardo”, afirma Situado na divisa com a região central de São Bernardo, os moradores aproveitam a proximidade para usar o transporte público que liga São Bernardo a diversos pontos de São Paulo e do ABC. Além de contar com quatro linhas municipais e duas intermunicipais, o bairro é servido, ainda, pela linha de trólebus.

Cheia de curiosidades, a sua história data do final do século 19, quando o dr. Luiz Felipe Baeta Neves instalou, nas proximidades do cruzamento do córrego Taioca com a estrada de Santo André (av.

Pereira Barreto), uma cerâmica. Quem tiver interesse em saber mais deve consultar o portal da Prefeitura - http://www.saobernardo.sp.gov.br – ou ir a uma biblioteca da cidade.

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Objetos de desejo Prato para sobremesa em porcelana da Camicado R$ 15,90

Kit copo aperitivo em cerâmica da Tok&Stok R$ 55 Saladeira com talher da Camicado R$ 359

Porta ovo com saleiro da Tok&Stok R$ 16.50

Conjunto para Ovo Quente da Wac Wac R$ 49,20

Bule de café 1000ml da Tok&Stok R$ 59.90

Prato em porcelana da Camicado R$15,90

Caneca 130ml da Tok&Stok R$ 9.90

Rechaud oval 28 cm da Preçolândia R$59,90

Conjunto para Sushi da Wac Wac R$ 75.90 Caneca com protetor de mãos da Wac Wac R$ 52 (cada)

Kit lanche roseiral da Tok&Stok R$ 69.90

Xícara para café com design de Alexandre Herchcovitch da Tok&Stok R$ 14.50

Jogo de loucas com 20 peças da Tok&Stok R$ 69.90 Bule com xícara e pires em porcelana da Comodoro R$ 48

Conjunto com quatro canecas da Tok&Stok RS 39.90 Tigela em porcelana da Tok&Stok R$ 17

Canecas listradas 2 peças da Preçolândia R$ 34,80

Xícara quartier Black Oxford da Camicado R$19,90

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Sexta-feira, 20 de julho de 2012

Na hora da reforma, planejar é preciso A

ssim como a construção, a reforma da casa também exige planejamento para evitar muitos incômodos. Além de problemas estruturais que podem ser evitados com projetos feitos com antecedência, a antecipação das intervenções que serão realizadas também colabora para a otimização dos recursos disponíveis para as obras e para a contratação de mão de obra qualificada.

“O planejamento evita um gasto maior, pois há tempo útil para realizar uma planilha de custos que caiba dentro do orçamento destinado à obra, para comparar preços dos materiais que serão utilizados e pesquisar o histórico dos pedreiros”, afirma a arquiteta Natalia Pin. “A maior parte dos problemas acontece durante os trabalhos, não há como prever que um cano esteja danificado, por exemplo. Mas, cuidados podem ser tomados para que isso não aconteça durante os trabalhos, com a análise do espaço disponível e dos materiais mais adequados”, completa.

De acordo com Natalia, a contratação de profissionais que possam organizar e coordenar a reforma, como engenheiros e arquitetos, também é benéfica para o andamento das intervenções. “Além de um projeto feito por um especialista, o contratante também evita problemas

com os pedreiros, pois normalmente eles também são indicados pelo arquiteto”, Para a também arquiteta Renata Giannelli Bertoni, a contratação de equipes chefiadas por estes especialistas cresceu consideravelmente nos últimos anos.

Mudança que, em sua percepção, é causada pelo custo-benefício trazido pela aposta. “A contratação de um arquiteto não sai tão cara quanto às pessoas imaginam e previne problemas que podem tornar as obras ainda mais caras. Desde 2007, a procura cresceu cerca de 70%”, afirma, ao avaliar que a atuação de um profissional sai em torno de R$30 a R$70 por metro quadrado. “Além de todo o projeto ser feito por um perito, o contratante também evita problemas com os pedreiros, pois normalmente eles também são indicados pelo arquiteto”.

Renata também atribui a busca pela ampliação do espaço como um dos fatores que mais incentivam as pessoas a procurar o planejamento de suas reformas. “A maior parte dos apartamentos de hoje não possui uma área muito grande e isso faz com que as pessoas busquem aproveitar melhor seu espaço. O trabalho de um arquiteto envolve diretamente esta questão”, define.