Suplemento decoração junho 2012

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REPÓRTER DIÁRIO Ano 7. Nº 8. ABC, sexta-feira, 29 de junho de 2012

Iluminação certa garante harmonia e charme para ambientes internos e externos

Casa de campo continua com traços rústicos, mas ganha itens de sofisticação e conforto

Cozinha fica mais colorida O branco deixou de ser regra na decoração e deu espaço para cores fortes

Confira dicas de como arrumar e manter os armários sempre em ordem

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Sexta-feira, 29 de junho de 2012

Closet integrado organiza com classe Ventilação, iluminação e circulação devem ser observadas no projeto

Rua Álvares de Azevedo, 210 Centro – Santo André Tels.: 4427-7800 / 4436-3965 www.reporterdiario.com.br Jornalistas responsáveis: Airton Resende e Maria do Socorro Diogo Textos: Aline Bosio, Nathália Blanco e Marcelo Melo Diagramação: Flória Napoli - Projeto gráfico: Rubens Justo Fotos: Forlan Magalhães, Nathália Blanco, divulgação e www.houzz.com Comercial: Claudia Plaza e Claudia Polimeni Suporte operacional: Pedro Diogo Administrativo: Rita de Cássia B. da Silva

Tiragem auditada por:

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m closet nada mais é do que um quarto anexado ao dormitório, com a finalidade de organizar os pertences dos moradores. É o sonho de toda mulher. Segundo o arquiteto Artur Gimenes, o público alvo dos closets é bem específico. “Geralmente o espaço está relacionado à mulher e clientes de alto padrão”, diz. Isso quando o ambiente é previsto no projeto e a montagem tem auxílio profissional.

O closet pode estar integrado ao dormitório ou no cômodo de transição, entre o dormitório e banheiro, e o planejamento do espaço depende do volume de coisas para guardar. Mas na maioria das vezes não abrange mais do que o casal como usuário.

Há três tipos de closets. O mais comum, funcional e sofisticado, na opinião do arquiteto, é o integrado. A integração com o dormitório é com portas divisórias ou de passagem que, fechadas, geram isolamento total do cômodo.

O closet fechado é um cômodo como outro qualquer que pode abrigar todos os tipos de móveis. Já o aberto tem capacidade menor e é totalmente integrado ao quarto, com móveis de perfil metálico e peças suspensas (tipo cabides) de maneira modular. “É um modelo mais europeu que chega agora no Brasil, por isso ainda é raro. É mais utilizado por solteiros, com espaço reduzido”, explica Gimenes. Embora o público alvo do open closet seja específico, a Dimare, em Santo André,

aposta na versão menor e totalmente integrada ao ambiente (foto).

Móveis - Quando o quesito é mobiliário, a projetista final da New Móveis Planejados e design de interiores, Aline Canola, com unidades no ABC, explica que módulos editáveis permitem qualquer tamanho de closet, desde profundidade para acomodar bem casacos e ternos até altura para quartos com pés direitos maiores.

Sapateiras, gavetas, cabideiros extensíveis e com leds e portas de vidro ou com espelho são os elementos mais utilizados em termos de closet na New, segundo Aline. “Materiais antirrisco e antiumidade também estão entre as

exigências dos clientes”, conta a projetista Aline Canola.

Para Gimenes, a novidade em termos de mobiliário é a Ilha de Closet, espécie de aparador no centro do closet. “É tipo uma penteadeira centralizada, que pode comportar divisória para joias e itens de maquiagem”, explica o arquiteto.

Improvisação pode resultar em depósito

Por ser o sonho de grande parte das mulheres, não é rara a tentação de transformar aquele pequeno quarto num um closet. Gimenes explica que a improvisação é comum quando o morador não previu o closet no projeto e tem um volume grande de pertences para guardar.

“O closet é consequência de um padrão de casa maior, mas pode dar certo”, comenta. O arquiteto explica que, para improvisar, é preciso observar a ventilação, iluminação e circulação de pessoas no espaço. Outra dica é determinar o volume de coisas a ser armazenado e o tipo de objeto, que pode exigir móveis específicos. “O closet serve para organizar, se não for planejado pode virar depósito”, afirma.

CONTATOS Artur Gimenes afl_gimenes@yahoo.com.br Aline Canola www.newmoveis.com.br

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Sexta-feira, 29 de junho de 2012

Uma mãozinha em casa Especialistas em organização de casa dão dicas de como arrumar e evitar a bagunça diária

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uem nunca se sentiu perdido em meio à própria bagunça? Com a rotina corrida e diversas jornadas por dia, fica difícil separar tempo para colocar a casa em ordem.

Em razão disso, a bagunça parece criar vida própria. É neste sentido que surgiu novo profissional no mercado: o personal organizer, também conhecido como consultor de organização pessoal.

Especialistas no assunto, as consultoras Sara Alves e Ana Afonso dão algumas dicas de como facilitar o dia a dia da residência.

Para Sara, um dos locais mais difíceis de manter arrumado é o guarda-roupa. “As pessoas chegam cansadas ou saem com pressa, desarrumando o que está arrumado para achar alguma coisa”, diz. Neste caso, a dica é facilitar ao máximo o acesso aos objetos mais utilizados. A recomendação é criar padrões, seja com as roupas usadas para o trabalho, separadas por cores ou até mesmo por tecidos, e com as de festa ou para ocasiões especiais, que devem ficar todas juntas, mas em local reservado.

Outro fator determinante é a estação do ano.

Quando o inverno chega, se faz necessário colocar as roupas pesadas no lugar daquelas que estavam mais fáceis no verão. No entanto, em qualquer estação é necessário deixar as portas do guarda-roupa abertas por pelo menos 10 minutos diariamente. “Isso impede

mofo e aquele cheiro forte”, explica Ana. Dividir os itens pelas gavetas também é útil.

Ana indica que a primeira gaveta seja reservada para roupas íntimas, enquanto a segunda para pijamas. “Outras gavetas devem ser para camisetas e blusas. Se houver mais gavetas, podem ser utilizadas para cachecóis e lenços”, completa.

Sapatos - As especialistas alertam ainda que o ideal é que os sapatos não fiquem perto das roupas e que haja sapateira. “Na falta desta é possível coloca os sapatos numa caixa grande, furada, e guardada numa prateleira baixa ou até debaixo da cama, servindo como gaveta”, recomenda Ana. A circulação de ar é importante também para os calçados.

A ordem sugerida para a sapateira é arrumar embaixo chinelos e sapatos simples, no meio, sapatos para trabalhar ou usar todos os dias e em cima sapatos para eventos.

Cozinha pode ganhar mais praticidade

Na cozinha, a organização é essencial. É preciso ter a louça do dia a dia sempre à mão, arrumar um local para louças eventuais e garantir segurança na hora de pegar facas e objetos pontiagudos. “Hoje não se usa mais guardar panelas embaixo da pia”, afirma Sara. A organizer explica que os gavetões grandes e profundos são boas opções para panelas e potes.

As gavetas normais devem ter espaço de vários tamanhos e as facas guardadas num só local, com a parte cortante virada para baixo, ou até mesmo em estojos específicos para as mais afiadas.

CONTATOS Sara Alves tulipaspersonalorganizer.blogspot.com Ana Maria Afonso anaafonsoorganizer.com.br

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Novos revestimentos imitam matérias-primas com perfeição e pesam menos no orçamento

Casa de campo une o rústico ao sofisticado

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e no verão a menina dos olhos é a praia, no inverno a onda são as casas de campo. Neste ambiente o aconchego é a palavra de ordem para quem quer passar uma temporada de frio longe de casa. Para a arquiteta Daniela Marim, as casas de campo devem transmitir frescor, simplicidade e rusticidade. E para quem achava que o padrão rústico de decoração estava ultrapassado, Daniela garante que estes materiais ganham destaque na decoração contemporânea, o que contribui para um toque natural e, ao

mesmo tempo, sofisticado.

A novidade deste ano gira em torno da sustentabilidade. Segundo Daniela, são os revestimentos que simulam diversos tipos de madeiras, pedras, cerâmicas, vinílicos, cimentícios e alumínio. “Eles trazem a textura da matéria-prima, oferecem maior durabilidade, fácil manutenção e limpeza, além de custarem menos”, explica a arquiteta.

Neste sentido, os revestimentos podem ser utilizados em painéis personalizados ou em sacadas, combinados com ladrilhos hidráulicos. “Tecidos com

formas geométricas ou florais também trazem um ar descontraído e aconchegante”, completa Daniela.

O paisagismo é outra forma de reforçar a presença da natureza no ambiente.

Algumas formas se harmonizam melhor com o estilo rústico, como é o caso dos arranjos coloridos e despretensiosos.

“Procure trabalhar com plantas dispostas em vasos ou mesmo com um moderno jardim vertical”, recomenda Daniela, quando o assunto é a parte externa da casa.

Mas não adianta caprichar na

decoração e esquecer de aspectos funcionais da casa, como o aquecimento. A opção mais interessante para casas em locais frios é o aquecimento via piso. No processo, a temperatura mais elevada é gerada na região inferior de forma uniforme sobre toda superfície do piso. “Este sistema produz excelente resultado na climatização e manutenção da qualidade do ar, produzindo mínimo movimento por convecção do ar e mínima modificação da umidade relativa”, explica a arquiteta.

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Ofurô no lugar da tradicional piscina

Se o objetivo principal da casa for abrigar os donos durante o mês de julho, é inegável que se houver piscina, esta deverá ser aquecida e, de preferência, coberta.

Para baratear o serviço, que encarece com a manutenção, boa alternativa é o ofurô.

“Os banhos de imersão evoluíram muito, em termas para relaxar e fazer hidroterapia”, observa Daniela, ao explicar que, no mercado, há inúmeras versões para atender desde o gosto do consumidor mais simples até o mais exigente. O ofurô alia as vantagens de uma piscina com as de uma banheira de hidromassagem.

Lareira ecológica é simples e sustentável E se a palavra sustentabilidade está em alta, as lareiras não ficam para trás.

Alimentada por um biofluido especial, as lareiras ecológicas são o que há de mais novo no mercado. “Os aditivos do biofluído produzem uma chama perfeita, amarela e com labaredas definidas”, garante Maria José Czimmernann, proprietária da Bella Telha, em Mauá, ao explicar a diferença entre a chama produzida pelo álcool, que é azul, mais fina e comprida. As lareiras ecológicas podem tanto ser embutidas como portáteis.

Outra novidade são as lareiras elétricas em 3D, que além de aquecer

o ambiente reproduzem as chamas numa tela. “Esta versão pode ser usada também como iluminação e acaba substituindo o abajur”, sugere Maria José.

Já as lareiras a gás, novidade no mercado, chegam com novo design. A ideia é que fiquem com um fio de chama queimando em pedras vulcânicas, tudo em estilo linear. Das três lareiras, esta é a que mais remete à natureza, apesar da necessidade de um ponto de gás na residência. Há ainda a tradicional, à lenha, que também apresenta novidades de design.

CONTATOS Daniela Marim daniela_designer@yahoo.com.br Telefone: 9759-2923 Maria José Czimmernann www.bellatelha.com.br

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Cores fortes e limpeza dão tom na cozinha funcional

uando o assunto é cozinha, sempre haverá algo novo para descobrir. Por ser um cômodo de intensa atividade e abrigar equipamentos específicos, as inovações sempre procuram suprir as necessidades ligadas à funcionalidade para facilitar o trabalho dos usuários. Assim, as últimas novidades chegam na forma de materiais, eletrodomésticos e cores.

Segundo a arquiteta Leticia Prodocimo, o Corian é o que há de mais novo no revestimento de pias e bancadas. Marca registrada da DuPont, com este material a pia pode ser moldada ao gosto do cliente sem emendas, além de o material ser pouco poroso. A ausência de emendas deixa o ambiente mais higiênico, pois não acumular resíduos.

“Também não mancha porque tem baixa porosidade”, explica Letícia. Apesar das vantagens, o material costuma ser mais caro que as pedras convencionais.

A arquiteta aponta que o acabamento em aço inoxidável está em alta entre as cozinhas gourmet. “O aço inoxidável tem as mesmas vantagens do Corian, além de suportar o calor de panelas quentes vindas do fogão”, diz. Para Leticia, é possível quebrar o tom industrial que o aço passa com uma decoração sofisticada.

E por falar em sofisticação, a última aposta da Dimare é nas cores fortes para a cozinha. O gerente da loja, Vidal Lima, explica que o destaque é a ilha com fogão cooktop, que se estende no formato de mesa de quartzo stone amarelo gema. Outras cores que chegam com tudo na cozinha são o laranja e o vermelho. “A grande tendência que observo em cozinhas são os móveis com sistema basculante e os gavetões”, explica o gerente.

Preferência é por equipamentos embutidos É pensando também na limpeza que a arquiteta Letícia tem preferência por eletrodomésticos embutidos, projeto que cresce no mercado. “Geralmente uso uma coluna de equipamentos como geladeira, cooktop, forno elétrico e microondas para ficar tudo perto um do outro, tudo embutido”, explica Letícia. A coluna também facilita a instalação da parte elétrica.

O cooktop está em alta. Para quem não conhece, é como se fosse um fogão sem o forno, no qual somente a parte de cima costuma ser embutida na bancada. Outra novidade é a gaveta aquecida. Comum em restaurantes, funciona como um mini forno que serve para manter quente uma pequena quantidade de comida.

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Lixo não deve ficar em cima da pia Para acabar com o costume de deixar uma pequena lixeira em cima da pia, hábito que coloca em risco a higiene local, Leticia Prodocimo explica que uma das soluções é embutir este item na parte de baixo da pia, como um gavetão. “O ideal é que a lixeira nunca fique em cima da pia, pois há contato muito próximo dos alimentos”, recomenda.

Em termos de equipamento, as novidades também apontam na direção da sustentabilidade. Letícia afirma que toda cozinha de alto padrão que se preze precisa ter um compactador para lixo reciclável e triturador para lixo orgânico instalado no ralo da pia.

CONTATOS Letícia Prodocimo www.lpaarquitetura.com.br leticia@lpaarquitetura.com.br Telefone: 7824-0606 Vidal Lima www.dimare.com.br

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Ações fomentam decoração no ABC

Polo Design Show foca tecnologia e sustentabilidade

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terceira edição da Mostra Design de Interiores Polo Design Show, agendada para 18 de setembro a 21 de outubro, no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo, vem sob o signo da sustentabilidade e automação. Cinquenta profissionais ligados ao Polo Design Center apresentarão espaços e soluções para residências e empresas, que valorizam o bemestar e oferecem praticidade ao usuário sempre comprometido com o meio ambiente.

Como é tradição, cada arquiteto assinará um ambiente na mostra. “Esta é a melhor maneira de mostrar os produtos disponíveis nas lojas e os serviços oferecidos pelos profissionais”, comenta João Carlos Mazza, presidente do Polo

Design Center, que investirá cerca de R$ 5 milhões na exposição, mesmo montande aplicado na última edição, realizada em 2010.

O diretor de Marketing do Polo, Alan Mazzonetto, salienta ainda que a sustentabilidade estará presente na maioria dos projetos. “Este é um tema que está em alta, então não tem como ignorá-lo, assim como os recursos de automação, que estarão presentes em muitos ambientes”, diz. A mostra é oportunidade para quem busca novidades. “As últimas tendências apresentadas nas feiras de Milão também estarão representadas”, adianta o diretor. A expectativa é atrair 35 mil visitantes, 10 mil a mais que na edição passada.

Fundado em 2000 com o objetivo de promover e valorizar o mercado de decoração do ABC, o Polo Design Center reúne atualmente 1,6 mil profissionais da área e 64 lojas especializadas em itens e serviços do setor. O grupo cresceu 12% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, e tem como carro-chefe de atividades o Polo Design Show, marcado para setembro e considerado o principal evento do setor na região.

João Carlos Mazza conta que antes da criação do Polo, lojistas da região perdiam espaço para São Paulo quando o assunto era decoração. Os arquitetos e designers que precisavam adquirir materiais e equipamentos eram atraídos pela melhor oferta de produtos e serviços na Capital.

Para tentar frear a evasão, 24 lojistas do segmento passaram a atribuir pontos para os profissionais na medida que estes compravam nas lojas do grupo. Com 250 profissionais cadastrados, nascia ali o Polo Design Center. Até hoje os pontos são trocados por prêmios como participação

nas principais feiras e congressos de decoração do mundo. “É uma ferramenta de desenvolvimento profissional que, quando o arquiteto ou designer está melhor preparado, passa a exigir mais das lojas, o que faz com que elas cresçam e se preocupem em estar sempre com bons produtos e serviços”, destaca.

A receita deu certo. “Temos mais 30 lojas pleiteando a entrada”, comemora Mazza, ao ressaltar que antes do cadastramento de uma loja é feita uma série de análises.

Entre os procedimentos aplicados está uma pesquisa para levantar quais as áreas que ainda precisam de mais fornecedores, verificação se as lojas estão instaladas no ABC e se as interessadas atendem ao perfil dos profissionais do Polo. Não ter reclamação no Procon ou em sites especializados em reclamações e contar com um nível de excelência de atendimento também são alguns dos requisitos necessários. “Com tanta exigência, é o cliente final quem sai beneficiado com segurança e qualidade”, diz o presidente do Polo, sediado em Santo André.

Projeto social revitaliza entidades assistenciais O Polo Designer Center não está atento apenas ao fomento do setor. Integrantes do grupo utilizam a decoração para realizar trabalho social.

Desde 2001, espaços de entidades assistenciais são revitalizados gratuitamente para oferecer segurança e conforto aos assistidos. Neste ano, a oitava edição do projeto restaurou a Casa Matheus, em Mauá, que atende 250 crianças e adolescentes de 7 a 14 anos.

Cerca de R$ 80 mil foram aplicados na casa, que recebeu melhorias na fachada, teve as salas de atividades sociais reformadas e sanitários adequados às normas de acessibilidade. A sala

de música recebeu tratamento acústico e a cobertura novas telhas. Dez profissionais se envolveram voluntariamente no projeto, além dos patrocinadores.

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Iluminação dita a função do ambiente A

ssim como os móveis, as cores das paredes e os elementos da decoração são essenciais para a harmonia do ambiente, a iluminação ajuda a garantir o clima desejado. Ajuda a deixar a sala mais aconchegante, chamar atenção para um objeto ou móvel e facilitar na hora de fazer a maquiagem ou do preparo da refição.

O arquiteto Arnaldo Muzio Júnior prefere unir a praticidade com economia, sem deixar de lado a sofisticação. Para isso, o profissional defende que haja planejamento, antes mesmo de a residência ser construída.

“Para se ter um bom projeto de iluminação, é necessário planejar cada ambiente. Se possível, isso deve ser feito ainda no projeto arquitetônico ou antes da colocação de gesso, pois será possível explorar mais as possibilidades”, conta.

O planejamento durante a concepção do projeto é fundamental, principalmente, para quem deseja usar e abusar da iluminação natural, porque implica em modificações nas paredes, telhados e até mesmo na estrutura do imóvel.

Assim, para quem já tem uma casa e quer deixar o home theater com jeito de cinema, o indicado é investir na luz indireta. “Ajuda a não ofuscar o telão ou a TV. Nestes casos, as opções podem ser de luzes embutidas ou arandelas”, conta Muzio Júnior.

Na cozinha ou banheiro, a regra é o contrário do home theater: iluminação direta para ajudar na higiene. Em ambos ambientes deve haver luz sobre a pia. “Isso facilita na preparação das refeições ou na

hora de fazer a maquiagem ou mesmo se barbear”, conta.

Para quem pensa em iluminação dentro dos armários, o arquiteto recomenda planejar a manutenção das lâmpadas. “Dependendo de como elas forem instaladas, pode significar um bom trabalho no caso da substituição”, reforça. O especialista também contesta iluminação atrás dos espelhos. “A sua única função é decorativa. É importante pensar bem antes de optar pelo recurso, pois pode contribuir para atrair insetos”, avisa.

Para quem gosta de jardins, uma boa iluminação pode garantir vida ao espaço também à noite. Luz de tom verde pode ser uma boa pedida. Há ainda opções de luzes nos degraus das escadas e até mesmo na parte de baixo das paredes dos corredores.

Saiba como escolher a melhor iluminação

Luninárias, embutidos, plafons, arandelas, abajours, lustres e spots. São muitos os tipos de dispositivos de iluminação disponíveis no mercado.

Assim como as opções, as dúvidas sobre a escolha dos elementos e a localização também são muitas. Catarina Pawlowski diretora da Lustres Iriê, em Santo André, explica que cada item de iluminação proporciona um clima diferenciado caso utilizado da maneira correta.

“Numa casa onde a situação não permite rebaixamento de gesso, os embutidos são

descartados. Plafons podem ser alocados em gesso ou laje. Luminárias com lâmpadas tubulares já não são uma boa escolha para residências, mas para ambientes de escritório ainda oferecem boa opção”, diz.

Segundo a especialista, as arandelas podem ser utilizadas para criar efeitos na parte baixa da casa. “Se colocadas na parte interna, podem valorizar o papel de parede ou quadro”, diz. Abajures são coadjuvantes de uma sala bem montada, enquanto os lustres pendentes dão toque especial à mesa de jantar. Os modelos

embutidos auxiliam o destaque de partes pontuais da casa.

Para não errar na quantidade de pontos de luz – nem para mais nem para menos –, Catarina ensina que o mais comum é respeitar a distância de 10 cm a 20 cm da parede e que tenha espaçamento entre 50 cm e 150 cm entre cada spot. “Depende muito da proposta que o cliente procura.

Se quer lavar a parede de luz, obviamente o espaçamento será pequeno, menor até que os 50 cm”, ensina.

CONTATOS Lustres Iriê www.lustresirie.com.br Arnaldo Muzio Júnior Telefone: 4368-6600

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Compra do imóvel na planta requer transparência para ter final feliz

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om o boom imobiliário, presente desde 2007, a transparência entre o consumidor e a construtora ou mesmo incorporadora do imóvel ficou mais importante para que a relação entre as duas partes tenha final feliz e não alimente as estatísticas. Segundo o Procon, o volume de queixas de compradores saltou passou de 1.722 em 2008 para 4.357 em 2011, aumento de 153% e que ainda continua. Nos primeiro trimestre deste ano, as reclamações aumentaram 30%, em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais motivos são com relação ao atraso na entrega dos imóveis e à cobrança de taxas e valores considerados indevidos.

“Os atrasos realmente são as queixas mais frequentes entre os novos compradores. Além disso, muitos possuem dúvidas em relação à planta do imóvel e aos juros que são praticados,

o que muitas vezes não é devidamente explicado pelo corretor que efetua a venda”, afirma Edila Moquidace, assessora técnica do Procon.

A profissional ressalta que toda precaução é pouca para evitar problemas futuros junto às construtoras.

Entre as principais medidas listadas pela assessora estão a leitura minuciosa do contrato, com a comparação de taxas e periodicidade dos reajustes, o estudo completo da planta, observando fatores como a incidência da luz do sol e materiais que serão utilizados, e, principalmente, o levantamento do histórico da construtora e do empreendimento.

“Uma dica importante é guardar tudo, desde os panfletos de propaganda até os informativos da evolução das obras”, orienta.

Para a assessora, estes cuidados fazem com que reclamações recorrentes, como o número exato das vagas de garagem, numeração do apartamento em aquisição e penalidades em eventuais atrasos

de pagamento das parcelas sejam resolvidas sem a necessidade de procedimentos mais complexos, como processos judiciais.

“O consumidor também pode pesquisar se a incorporação está aprovada pela Prefeitura e autorizada pelo cartório de registro de imóveis responsável pela região. Quanto ao histórico da construtora, é possível buscar informações com outros compradores e consultar os órgãos de defesa do consumidor sobre reclamações feitas anteriormente”, diz a assessora do Procon, ao lembrar que as redes sociais colaboram muito para a troca de informações entre quem negocia e quem já fez negócio com determinada construtora. “Trocar informações é fundamental para saber como se prevenir”, finaliza.

Treinamento - Para os empresários do setor, o treinamento dos corretores é fundamental para

a boa relação com os clientes.

“Oferecemos a capacitação necessária para que tudo fique bem claro para o corretor e para que ele não repasse nenhum informação contraditória aos compradores”, afirma Roberta Bigucci, diretora administrativa da MBigucci. “O atraso, por exemplo, pode ocorrer em caso de fortes chuvas e ser tolerado por até 180 dias, mas nem sempre isso é repassado. O contato constante e o aviso prévio desta situação são fundamentais neste caso”, exemplifica.

Para Aparecido Viana, presidente da Viana Negócios Imobiliários, muitas das reclamações feitas pelos consumidores poderiam ser evitadas se a explicação correta fosse feita no ato da venda. “O apartamento não é um objeto, é um plano de vida. Mesmo que a informação não agrade, o consumidor deve ter acesso a tudo de maneira muito clara”, ressalta.

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Objetos de desejo

Arandela Philips da Lustres Iriê R$ 1.423,30

Cuba de apoio em resina da Primeira Linha Banheiros R$ 778

Arandela para maquiagem da Lustres Iriê RS 170

Arandela da Lustres Iriê R$ 140

Lixeira para menino da Primeira Linha Banheiros R$ 344 Arandela da Lustres Iriê R$ 150

Chuveiro Hansgrohe da Mazzonetto R$ 4.999

Porta toalha de bancada da Mazzonetto R$ 511

Arandela da Lustres Iriê R$ 316

Conjunto da Primeira Linha Banheiros R$ 698 (4 peças)

Conjunto preto com broche de cristal da Primeira Linha Banheiros R$ 848 (4 peças)

Conjunto para meninas da Primeira Linha Banheiros R$ 727 (5 peças)

Quadro da Primeira Linha Banheiros R$ 195

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