Suplemento de Educação - Outubro de 2011

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Ano 6. Nº 4. ABC, sexta-feira, 28 de outubro de 2011. www.reporterdiario.com.br

Futuro da Educação em debate


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Há mais de 36 anos, com suas duas unidades, em área total superior a 8.000 m2 é referência no ensino andreense, dispondo de excelente infraestrutura: Piscina semi-olímpica aquecida e coberta, quadras poliesportivas cobertas, amplos play-grounds, laboratórios de ciências, de informática, com frota de ônibus própria para o transporte escolar. A Educação Infantil, com moderno BERÇÁRIO, tem ambiente acolhedor e informal, totalmente seguro, e conta com profissionais especializados, objetivando beneficiar os aspectos social, emocional e intelectual da criança, preparando-a para as reais necessidades da vida em sociedade. O Ensino Fundamental e Ensino Médio, objetiva preparar o aluno para a vida, desenvolvendo o senso crítico, a criatividade e a capacidade de transmitir conhecimento. Conta com salas de aulas modernas e infraestrutura para atingir esse objetivo, o que é comprovado pelas excelentes classificações nas provas do ENEM (melhores notas no ABC/Santo André, 2006/2010). Educação Infantil - todas atividades esportivas, inclusas na mensalidade. Fundamental e Médio, “escolinhas” de esporte cobram uma taxa simbólica. Períodos: Manhã, Tarde, Semi e Integral, atendendo desde o BERÇÁRIO (acima de 4 meses) até o 9º. Ano do Ensino Fundamental. BOSQUE FITNESS - Proporciona condições especiais para a frequência de alunos e familiares.

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Editorial

É a vez da Educação! Vários movimentos, debates e palestras nos fazem acreditar que nunca antes na história da Educação brasileira o tema foi tão discutido. O ápice ocorre em meio à tramitação do Plano Nacional de Educação que, com 3 mil emendas, está sob apreciação do Congresso. Já virou proselitismo sublinhar a importância dos investimentos na Educação. Os países desenvolvidos nos deram a lição. Só é possível gabaritar no cenário mundial e tonificar a economia se, independentemente da cor partidária do governo, houver massivos empenhos em Educação. Que o digam a China e Coréia do Sul. No Brasil, infelizmente, ainda existe muita discussão e pouca ação. O incremento na fatia do PIB destinada à Educação, acompanhado da reformulação prevista no PNE, esboçam que vislumbramos nova realidade. Porém, o tema não pode ficar restrito aos olhos dos parlamentares. Do contrário, o sonho de sair algo de bom pode ser em vão. É preciso o envolvimento de todos os brasileiros, principalmente dos profissionais envolvidos direta e indiretamente na Educação, pública ou privada. Nós, do Repórter Diário, temos feito a lição.

Rua Álvares de Azevedo, 210 Centro – Santo André - Tel.: 4427-7800 www.reporterdiario.com.br Jornalista responsável: Airton Resende Edição: Aline Bosio e Maria do Socorro Diogo Reportagem: Aline Bosio, Carolina Neves, Larissa Marçal, Leandro Amaral e Tiago Oliveira Fotos: Marciel Peres e Carolina Neves Comercial: Claudia Plaza Suporte Operacional: Pedro Diogo Administrativo: Rita de Cássia B. da Silva Tiragem auditada por:

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Parceria entre universidades e empresas ainda é devagar A

fraca relação ainda entre universidades e empresas é um dos fatores que emperram o crescimento dos projetos de pesquisa e iniciação científica e ao mesmo tempo a inovação na iniciativa privada. No ABC, mesmo com o avanço nos últimos anos, motivado em parte pela chegada de novas instituições de ensino, a parceria entre as duas partes ainda têm muito espaço para preencher. “Infelizmente o contato entre a pesquisa acadêmica e as empresas não é próximo e isso prejudica a capacidade da indústria inovar, apesar de estarmos na região mais industrializada do País”, lamenta o pró-reitor de Pesquisa da Universidade Federal do ABC, Klaus Capelle. “O Brasil ainda não é considerado país de Primeiro Mundo e uma das condições para sair do atual estágio é um vínculo maior das instituições de ensino com a iniciativa privada”, acredita. A parceria é benéfica para os dois lados. Os estudantes passam a ter a possibilidade de interagir com profissionais da área e também acessar equipamentos antes só conhecidos na teoria. As empresas podem se beneficiar dos projetos de pesquisa e iniciação científica para aplicar o resultado no processo produtivo. Os polos formados em torno de universidades são exemplos de que a forte relação tem tudo para dar certo. É o que acontece nas empresas de base tecnológica de Campinas, formadas ao redor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). “Os temas das pesquisas nascem nas próprias universidades, mas é possível tocar isso em conjunto com a iniciativa privada”, afirma o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da USCS (Universidade São Caetano do Sul), Eduardo Oliva. Para o educador, o mais comum é que os temas sejam continuação de pesquisas já realizadas. “Mas podem nascer também de acordo com a necessidade das empresas”, completa. Para o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Mauro Borges Lemos, a relação entre universidades e empresas tem espaço para crescer. “Se a gente olhar o Brasil até a década de 1990, o divórcio entre as pesquisas das universidades e o esforço de desenvolvimento das empresas era completamente absoluto. Hoje houve um avanço significativo nessa integração no desenvolvimento de tecnologias”, avalia.

Simpósio de pesquisa reunirá 7 instituições

Capelle defende vínculo maior com empresa

Um passo importante na iniciação científica regional será dado dia 10 de novembro, quando sete instituições de ensino da região participam do Simpósio de Pesquisa do Grande ABC, no Centro de Capacitação de Professores (rua Tapajós, 300, bairro Barcelona, São Caetano), a partir das 8h. O encontro científico interdisciplinar vai contar com a participação de universidades e centros universitários, que apresentarão projetos elaborados por alunos. Participam do encontro representantes da Universidade Metodista de São Paulo, Centro Universitário da FEI, Centro Universitário Fundação Santo André, Faculdade de Medicina do ABC, Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia, Universidade Municipal de São Caetano do Sul e Universidade Federal do ABC.


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ABC precisa de 20 mil vagas em creches A

falta de vagas em creches, um dos principais problemas na região, aos poucos é sanada. Dados preliminares do Censo Escolar de Educação Básica 2011, realizado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), vinculado ao Ministério da Educação, apontam que o ABC tem 69,2 mil alunos matriculados na educação infantil municipal e estadual – 23,8 mil em creches e 45,4 mil na pré-escola –, porém o déficit das prefeituras é superior a 20 mil vagas. Em Santo André, cerca de 2 mil crianças de 0 a 3 anos aguardam vaga. Já a fila na faixa de 4 a 5 anos chega a 700. “Devemos zerar a fila de espera de crianças entre 4 e 5 anos até o fim do ano”, diz Cleide Bochixio, secretária de Educação do município. Cleide lembra que quando entrou no governo havia quase 4 mil crianças nesta faixa etária sem vaga. “De 0 a 3 é mais complicado, todo dia nasce criança e criar vagas para elas demanda muito investimento”, explica. Apesar de não garantir que irá conseguir

acabar com o déficit para crianças com até 3 anos de idade, a secretária acredita que até o fim da gestão a situação vai melhorar. “Todas as creches que estamos construindo também atendem crianças nesta faixa etária, então até o final da gestão imagino que teremos este número de vagas criadas, o que não significa que não possa aparecer um público maior que esse e, consequentemente, continuarmos tendo fila de espera”, acrescenta. Cleide afirma que quando assumiu o governo, Santo André tinha 22 creches e que até o final de 2011 terá 30 unidades. “É um trabalho bastante expressivo”, avalia. Em Diadema, o déficit é de 3,2 mil vagas. “Nós fechamos as matrículas no início do ano com 5,3 mil crianças inscritas e temos 3,2 mil em espera”, diz a secretária Lucia Helena Couto, coordenadora do Grupo de Trabalho Educação do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Questionada se a demanda não atendida tem diminuído, Lucia afirma que em 2001 o déficit em Diadema era de 10 mil alunos. Diz

ABC tem 69,2 mil alunos matriculados na educação infantil municipal e estadual que já chegou a ter 13 mil na lista e que, com todos os projetos de atendimento em expansão, hoje está na casa de 3,2 mil. “Para zerar

o número precisamos ter capacidade financeira, o grande problema dos municípios no parte de creche”, lamenta.

São Bernardo aposta em sete CEUs

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m São Bernardo, estima-se que 10 mil crianças de 0 a 5 anos estejam fora da escola. “Zerar a fila até o fim de nossa gestão será muito difícil, mas conseguiremos diminuir”, garante a diretora de Ensino Fundamental da Prefeitura, Stella Chicchi. A aposta são os sete CEUs (Centros Educacionais Unificados), que segundo a Administração serão responsáveis por criar cerca de 14 mil vagas. O investimento estimado nas unidades é de R$ 120 milhões divididos entre a Prefeitura e o governo federal. O CEU São Pedro, no antigo Clube da Volks,

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é o maior dos sete que estão a caminho, com quatro blocos educacionais para atender mais de 5,2 mil alunos na faixa de 0 a 10 anos. O investimento é da ordem de R$ 56,7 milhões. A unidade terá bibliotecas para alunos e comunidade, praça-mirante, atelier de ciências e artes, ginásio de ginástica artística para alunos e comunidade e trilha para esportes radicais. Os outros CEUs em construção devem ser entregues até dezembro de 2012 e vão contemplar o Jardim Silvina, Cooperativa e Parque Hawaí, na região do Grande Alvarenga.

Ribeirão Pires quer zerar até 2012

pesar de ser município de menor porte, Ribeirão Pires também tem fila de espera para vagas em creches, com aproximadamente 800 crianças na lista. O compromisso com o Ministério Público, por meio de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), é criar ao menos 400 vagas até dezembro deste ano. “Estamos com duas creches em ampliação, então acredito que vamos entrar em 2012 com a garantia destas vagas. Temos também mais dois

projetos, um para o lado de cima da cidade, onde há grande demanda. Isso deve resolver esta questão”, destaca a secretária de Educação, Rosí Ribeiro. Mauá tem 3.850 crianças de 0 a 3 anos de idade aguardando vagas em creches e 380 de 4 e 5 anos também na lista. Não há fila de espera em São Caetano. Até o fechamento desta edição a Prefeitura de Rio Grande da Serra não havia retornado ao questionamento do Repórter Diário.


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Dicas ajudam a identificar a melhor escola infantil o

s pais marinheiros de primeira viagem que estão à procura de escolas de educação infantil e creches para os filhos devem saber que o estabelecimento precisa oferecer, antes de tudo, sensação de confiança. Os primeiros anos de vida exigem atenção e carinho redobrados para o bom desenvolvimento da criança. Segundo a pedagoga da Fundação Santo André, Ivete Pellegrino Rosa, muito mais do que cuidar, a escola infantil deve ter o compromisso de educar. A segurança e experiência dos profissionais na área são outros itens importantes na opinião de Ivete. “O corpo docente deve estar preparado para lidar com as crianças de maneira cuidadosa e amorosa, para o bom desenvolvimento psicológico da criança”, afirma. A pedagoga diz que a metodologia de ensino deve incluir atividades que envolvam movimento, importantes para a saúde, assim como o momento de descanso, que influencia no crescimento e equilíbrio da criança. “Também é importante ver se a escola possui enfermeira ou agente de saúde com acompanhamento constante”, ensina.

Para a terapeuta infantil Denise Dias, autora do livro Tapa na Bunda – Como impor limites e estabelecer um relacionamento sadio com as crianças em tempos politicamente corretos, o primeiro fator que deve ser observado pelos pais é como o filho será cuidado e, depois, dar atenção às questões pedagógicas. Confira algumas dicas: Higiene - Denise afirma que é importante prestar atenção no cheiro que o ambiente tem. Odor desagradável pode indicar falta de limpeza e proliferação de bactérias. A atenção deve se direcionar, principalmente, para o ambiente do sono. “As crianças devem ter colchonete, lençóis e travesseiros próprios, pois nessa fase são muito sensíveis a doenças”, explica a terapeuta. Alimentação – Visite a cozinha da escola, observe se a geladeira está em pleno funcionamento e pergunte sobre o cardápio. É imprescindível que sejam servidos alimentos variados, ricos em vitaminas e nutrientes, importantes no processo de desenvolvimento da criança. Área de recreação – É fundamental haver espaço aberto para que as crianças

Metodologia de ensino deve envolver diversos aspectos, como movimento e saúde tomarem sol e brincarem. Se for um parquinho, que seja preferencialmente de grama natural. “A sintética e a areia agridem a pele dos pequenos, que é fina”, ensina. Se o local tiver piscina, também se deve observar a altura. Quanto mais rasa, melhor. Depois de matricular - A terapeuta diz

que mesmo depois de matricular o filho é importante ficar atento a detalhes para verificar se a criança é bem tratada. “O bumbum ou genitais sempre assados indica higienização inadequada, roupa muito suja, criança constantemente doente e arranhada ou mordida podem indicar falta de atenção com a criança”, completa.


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Sucesso do Plano Nacional de Educação depende de maior repasse de verba O

aumento do repasse de recursos do governo federal à educação está no centro das discussões em torno do PNE (Plano Nacional de Educação), que está em análise no Congresso Nacional. O texto traça metas e diretrizes para os próximos 10 anos com o objetivo de melhorar a qualidade da educação no Brasil. Entregue em dezembro de 2010 ao Legislativo, o projeto de lei ainda está em debate pelos parlamentares. Projeto semelhante foi aprovado em 2001, também com objetivos e metas estabelecidos para a década seguinte. O balanço, porém, mostra que os avanços não aconteceram conforme o esperado. Uma das metas era erradicar o analfabetismo do Brasil até 2010. A parcela de analfabetos no País diminuiu nos últimos anos, mas ainda atinge cerca de 10% da população. Outro objetivo era garantir o acesso à EJA (Educação de Jovens e Adultos) para pelo menos metade dos

brasileiros que não terminaram o ensino fundamental. Entretanto, os avanços alcançados foram suficientes para incluir pouco mais de 30% da faixa de população. A falta de recursos é apontada como principal motivo pelo fracasso do primeiro PNE. “O Plano era bom, mas enfrentou problemas, um deles o veto do então presidente Fernando Henrique Cardoso ao aumento do repasse, de 5,1% para 7% do PIB (Produto Interno Bruto destinado à Educação”, avalia Cleuza Repulho, secretária de Educação de São Bernardo e presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, a Undime. O percentual de repasse foi apenas um dos pontos do PNE vetados à época. O texto original previa, ainda, a ampliação do programa Renda Mínima – embrião do Bolsa Família –, expansão do programa de crédito educativo e a criação do Fundo de Manutenção e

Cleuza Repulho, de S.Bernardo, defende aumento progressivo

Cesar Callegari, do Conselho de Educação, sugere 7% do PIB Desenvolvimento da Educação Superior. O novo PNE prevê que o repasse direcionado ao setor passe para, no mínimo, 7% do PIB. “A grande novidade é que este estipula um aumento do percentual do PIB que será

destinado ao setor educacional. Apesar de muitos defenderem que 10% do Produto Interno Bruto seja reservado para Educação, creio que este não seja um valor muito viável. 7% é mais dentro da nossa atual realidade. Significa um aumento de 40% em relação ao que temos atualmente”, acredita Cesar Callegari, diretor do SESI e membro do Conselho Nacional de Educação. Parte dos especialistas considera a mudança como insuficiente para dar conta dos investimentos necessários no setor. “O PNE prevê que a partir de 2016 os alunos ficarão na escola dos quatro aos 17 anos. A mudança vai exigir investimentos em infraestrutura, expansão da rede e salário dos professores. Há a necessidade de aumento de recursos”, defende a secretária de Educação de São Bernardo. “Acredito que 10% seria o ideal, mas isso deve ser implantado de forma gradual”, completa Cleuza.


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ABC pode ganhar projeto regional

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ABC de forma diferente. Por meio do Plano Nacional de Educação Consórcio Intermunicipal, que já tem pode ganhar versão adaptada experiência em debates com as sete cidapara as realidades do ABC. Educadores des, é possível desenvolver texto regional defendem que as metas e objetivos traçacom metas e desafios, que vão além do que dos no PNE precisam passar por adequadiz o PNE. Isso é importante, porque a ção, já que a Educação nas sete cidades região já atingiu muitas das exige desafios diferentes e mais ousados em compara- ''O desafio é fazer metas propostas pelo Plano, então seria necessário adeção com o restante do País. um trabalho quar estes pontos e até mesmo “O Plano Regional é uma ampliar algumas metas”, acreboa saída para nossos proarticulado dita. blemas”, acredita Lucia pensando a região Entre as ideias de Helena Couto, secretária de Educação de Diadema e de forma diferente, Callegari também está o coordenadora do Grupo de com metas próprias" aumento do percentual mínimo de investimento dos Trabalho Educação no orçamentos municipais desConsórcio Intermunicipal tinados para a Educação. “Se hoje e lei do Grande ABC. Mas Cleide Bauab Eid obriga que o mínimo seja 25%, por que Bochixio, secretária de Educação de não ampliar isso para 26% ou até mesmo Santo André, faz ressalva. “Assim como o 27%? Com certeza a região se destacaria Plano Nacional, o regional só dará certo muito no cenário nacional com este tipo se não for burocrático”, diz. de mudança”, completa o sociólogo, O sociólogo Cesar Callegari é um dos também diretor do SESI e membro do entusiastas da ideia. “O grande desafio é Conselho Nacional de Educação. fazer um trabalho articulado pensando o

Algumas metas do Plano Nacional de Educação a Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender 50% da população de até 3 anos. a Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica. a Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda população de 6 a 14 anos. a Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. a Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta. a Formar 50% dos professores da educação básica em pós-graduação lato e stricto sensu e garantir a todos formação continuada em sua área de atuação. Fonte: Ministério da Educação

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Formação continuada do professor avança S

e a educação é considerada a base de tudo, o professor é o principal ator, pois trabalha diretamente no aprendizado do aluno. Mas para isso, além de receber estímulos, como salário adequado – reivindicação número um da categoria – e plano de carreira, os ‘mestres’ precisam estar sempre atualizados e fazer constantes especializações. São Caetano, conhecida nacionalmente pelas boas notas nas avaliações de ensino, investe na formação contínua do professor. “Temos atividades todos os dias direcionadas à categoria, com diversas opções de cursos e oficinas”, conta Adriana Martins, coordenadora do Ensino Fundamental da rede. Apesar da participação não ser obrigatória, Adriana afirma que 90% dos profissionais participam das atividades, todas gratuitas. “O município é muito exigente quanto à qualidade do ensino e, consequentemente, com a formação do professor”, completa. Desde 2009, Santo André oferece cursos aos servidores do setor na Fundação Santo André e na Universidade de São Paulo,

O destaque em Ribeirão Pires, com 864 professores na rede, é o PEC Universitário, programa especial de formação universitária para professores de educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Nele, educadores participam de cursos de diferentes eixos elaborados pela PUC-SP e que abrangem diversas áreas do conhecimento. Há ainda a Plataforma Freire, dedicada aos professores em exercício que não possuem formação determinada pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).

Investimento na qualificação do educador garante ensino de qualidade além de palestras em parceria com faculdades. Para a secretária de Educação de Santo André, Cleide Bochixio, a participação dos profissionais na elaboração do currículo escolar adotado na rede municipal é outra ação que valoriza a categoria. “Há um portal em que os professores

debatem o currículo com especialistas”, diz. A discussão ocorre desde 2010 e a expectativa é terminar o processo em 2012, quando sairá o novo currículo de Santo André. Cleide Bochixio acredita que tudo isso é necessário para ampliar o conhecimento dos 2.050 professores da rede.

Plano de Carreira A secretária de Diadema, Lucia Helena Couto, aposta no Plano de Carreira como principal forma de estimular o professor e, consequentemente, garantir a qualidade do ensino na cidade. Diadema começou a desenhar o Plano de Carreira no início de 2009 e reorganiza todas as jornadas de trabalho dos professores, que passaram a ter carga e tempo maior de planejamento das aulas. “Estamos discutindo todo Plano de Carreira, que deve ser enviado à Câmara até fim do ano”, explica.


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Faculdades da região inscrevem para vestibulares UFABC - O ingresso na UFABC (Universi dade Federal do ABC) é feito via Enem, por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). As inscrições do Sisu têm data de abertura prevista para a primeira quinzena de janeiro de 2012 e serão feitas somente através do site oficial: http://sisu.mec.gov.br/. Unifesp - As inscrições para os cursos e provas que utilizarão o Sistema Misto de Seleção do Vestibular Unifesp serão realizadas até esta sexta-feira (28). As inscrições podem ser feitas pelo site vestibular.unifesp. br/ e taxa é de R$ 80. FEI - O Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) está com inscrições abertas até o dia 30 de novembro. As provas estão agendadas para os dias 3 e 4 de dezembro. A taxa de inscrição é de R$ 50 (pela Internet) ou R$ 60 (nas secretarias dos campi). Informações pelo site www.fei.edu.br. Metodista - A Universidade Metodista de São Paulo recebe inscrições até 1º de dezembro. Taxas de inscrição: R$ 70 para prova

Diversas universidades da região estão com inscrições abertas para o processo seletivo do primeiro semestre de 2012. Confira abaixo datas de provas, taxas e prazos de inscrição. tradicional, R$ 50 para prova digital (ambos com opção de utilizar a nota do Enem) e R$ 30 para utilização apenas do resultado do Enem. Informações pelo site www.metodista.br/vestibular. Direito São Bernardo - A Faculdade de Direito de São Bernardo inscreve até 10 de novembro. Os candidatos devem efetuar o cadastro no site da PUC (www.vestibular. pucsp.br). A taxa de inscrição é R$ 120. A prova está agendada para 20 de novembro. Termomecânica - As inscrições para o processo seletivo de 2012 podem ser realizadas até 18 de novembro, no site da Vunesp. A prova será realizada no dia 11 de dezembro. A taxa de inscrição é de R$ 15. USCS - A USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) inscreve até 7 de dezembro pela Internet (www.uscs.edu.br) e 8 de dezembro no campus I (avenida

Goiás, 3400, bairro Barcelona) e no campus II (rua Santo Antônio, 50, Centro). A taxa é de R$ 40. A prova será dia 10 de dezembro. Fama - Na Fama (Faculdade de Mauá), as inscrições vão até esta sexta-feira (28) e só podem ser feitas pessoalmente (rua Vitorino Dell Antônia, 349, vila Noêmia). A taxa é de R$ 20. A prova está marcada para o dia 30 de outubro. Informações pelo telefone 4512-6100. Anhanguera - O processo seletivo da Anhanguera Educacional tem inscrições abertas até o dia 28 de outubro pelo site e 29 de outubro nas dependências das unidades. A taxa de inscrição é de R$ 25 e a prova está marcada para 30 de outubro. Informações pelo site www.vestibulares.br. FMABC - A FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) recebe inscrições até 18 de novembro para 610 vagas. As inscrições

pela Internet (www.fmabc.br) irão até 16 de novembro, com exame agendado para dia 20. Para Medicina, que oferece 100 vagas período integral, as adesões vão de 31 de outubro a 28 de novembro, com exame dia 4 de dezembro. Neste caso, as inscrições ocorrem pelo site www.vestibular.pucsp.br. A taxa de inscrição varia de R$ 30 a R$ 60. Fundação Santo André - As inscrições vão até 18 de novembro. Os candidatos podem se inscrever no campus ou pela Internet até o dia 16 de novembro, às 16h. A data da prova está agendada para 20 de novembro. O valor da inscrição varia de R$ 30 a R$ 60. Mais informações no site www.fsa.br. Fainc - A Fainc (Faculdades Integradas Coração de Jesus), de Santo André, recebe inscrições até 26 de novembro na secretaria (rua Siqueira Campos, 483, Centro), de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h30 e das 18h30 às 20h. A taxa é de R$ 20. A prova está marcada para o dia 27 de novembro. Mais informações pelo telefone 4433-7477.


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Qual o melhor curso para o aluno?

scolher um curso de especialização nem sempre é fácil, seja técnico ou pós-graduação. Especialistas dizem que cada tipo de curso é indicado para um perfil específico de aluno e que é importante não perder tempo e logo dar início à expansão da carreira. Para Benjamin Ribeiro da Silva, presidente da Sieesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo), a maioria dos alunos que saem do ensino médio não está preparada para o mercado de trabalho. “A escola está preocupada em preparar o aluno para ingressar na faculdade, e não em auxiliá-lo na conquista do emprego”, afirma Silva. Para reverter a situação, o professor explica que o curso técnico é ideal para os jovens que desejam ingressar de forma rápida no mercado de trabalho e que já sabem em qual área querem se especializar. Já para quem saiu da faculdade, a pósgraduação é importante ferramenta de especialização na carreira escolhida. Enquanto alguns educadores defendem

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o ingresso rápido na especialização, outros recomendam esperar. “O melhor é que o aluno ingresse na pós-graduação dois anos depois de formado, pois conhecerá melhor a área de atuação”, conta Dalton Maiuri, coordenador do Iecat (Instituto de Especialização de Ciências Administrativas e Tecnológicas), do Centro Universitário da FEI.

Novos tempos “O mercado exige reciclagem e especialização rápida, por isso este conceito de esperar alguns anos têm mudado”, explica Flávio Colasso, consultor educacional da Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo). “Para quem deseja seguir carreira acadêmica, não tem porque ir para o mercado de trabalho e depois realizar a pósgraduação stricto sensu, isso é uma perda de tempo”, defende Maria Aparecida Pinhal, coordenadora de pósgraduação stricto sensu da Faculdade de Medicina do ABC.

Período para início da pós-graduação ainda gera dúvidas entre os graduados Os cursos de pós-graduação são divididos em dois gêneros, um deles o lato sensu, que consiste em cursos de especialização com duração mínima de 360 horas e inclui o MBA

(Master Business Administration) e certificado. Já o stricto sensu abrange o mestrado e o doutorado. O aluno tem de defender tese ou dissertação para obter diploma.


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